Os profissionais diretamente responsáveis pela gerência de crise, e m determinada organização
policial, deverão nesta fase de pré-confrontaçã o proc urar novos equi pamentos e materiais que
possam a uxiliá -los na redução de t empo para re solução da crise e, até mesmo, que possam
fundamentá-los no processo de tomada de decisão com escopo de observar os princípios do
uso progressivo da força.
Seleção de efetivo
Monteiro (1994) de fine que as organizações policiais costumam responder mediante duas
abordagens básicas de gerenciamento:
Abordagem ad hoc ou casuística
A aborda gem ad hoc ou casuística consiste em reagir aos eventos c rític os mediante um a
mobilização de caso a ca so, enquanto que a aborda gem permanente ou de comissão adot a a
praxe de mante r um grupo de pessoas previament e designado, o qual é acionado tão logo se
verifique uma crise. Nesta abordagem corre -se o risco de haver proble mas de ent rosamento e
eficiência, da nã o l ocalização de autoridade s, bem como da falta de e stabelecimento de uma
unidade de comando.
Abordagem permanente ou de comissão
Na aborda gem permanente, além de possibilitar o entrosamento entre os participantes,
mostra-se eficie nte na definição do pa pel de cada um dos componen tes do grupo de
gerenciamento. Nessa a bordagem é que se torna nece ssária a sele ção criteri osa do efetivo
policial, da definição de quais a utoridades públicas deverão operar, em c onjunto, com o órgão
policial, bem como os seus papéis. Sendo assim, recome nda -se que todas as i nstituiç ões
policiais disponham de uma e ntidade ou grupo colegiado designado para uma resposta a
crises, o qua l será acionado tão logo ocorra um evento crí tico, como também tenham uma
unidade com policiais especialmente t reinados para res ponder a crises (MONTEIRO, 1994).
São exemplos desses grupos o GATE -P MESP, BOE-BMRS, BOPE-PMDF, BOPE-PMERJ,
BMEPMES, GATE -PMMG, COT-DPF
https://www.passeidireto.com/arquivo/20375992/gerenciamento-de-crises