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Prova AOCP - 2013 - Prefeitura de Paranavaí - PR - Nutricionista


ID
1513609
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

De acordo com o texto, podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

     

    O trecho que confirma a resposta no texto está no parágrafo 12:

     

    d) para manter as relações, a receita é a tolerância, os hábitos irritantes, embora incomodem, precisam ser tolerados para conviver bem com o outro que tem muitas outras qualidades.

     

    A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades


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  • A AMANDA BRUNA RESPONDE A SUA DUVIDA

    O cerne da questão cinge-se à diferenciação entre a responsabilidade civil contratual e extracontratual pois:

    Responsabilidade civil contratual advém do inadimplemento da obrigação.

    Responsabilidade civil extracontratual provém do ato ilícito.

    Com, in casu, a questão revela uma relação contratual, não há que se falar em ato ilícito.

    Gostei

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  • A AMANDA BRUNA RESPONDE A SUA DUVIDA

    O cerne da questão cinge-se à diferenciação entre a responsabilidade civil contratual e extracontratual pois:

    Responsabilidade civil contratual advém do inadimplemento da obrigação.

    Responsabilidade civil extracontratual provém do ato ilícito.

    Com, in casu, a questão revela uma relação contratual, não há que se falar em ato ilícito.

    Gostei

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  • A AMANDA BRUNA RESPONDE A SUA DUVIDA

    O cerne da questão cinge-se à diferenciação entre a responsabilidade civil contratual e extracontratual pois:

    Responsabilidade civil contratual advém do inadimplemento da obrigação.

    Responsabilidade civil extracontratual provém do ato ilícito.

    Com, in casu, a questão revela uma relação contratual, não há que se falar em ato ilícito.

    Gostei

    (14)

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ID
1513612
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

Em “Há quem se dedique a tentar entendê-los.”(4.§), o termo destacado refere-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

     

     

    3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.


    4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los (o grupo majoritário dos apaixonados intolerantes).


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ID
1513615
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

“Deve haver alguma explicação para isso.” (8.§) A expressão destacada, no fragmento, retoma

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

     

    O texto traz exemplos de situações que deixam de ser condiredas qualidades e passam a se tornar defeitos.

     

     

    7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."


    8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso


    instagram: concursos_em_mapas_mentais


ID
1513618
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

Em “Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia?", a expressão em destaque NÃO pode ser substituída por

Alternativas
Comentários
  • C -  Categórica...

  • Gabarito: Letra C

     

    Todas as outras alternativas são sinônimos para dúbia (incerta, ambígua, duvidosa e imprecisa)


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  • Significado de Categórico

     

    Adjetivo

    Indiscutível; que não aceita dúvidas; que não se consegue discutir.Taxativo; que restringe; que não admite resposta: chefe categórico.Definido; cujos limites foram demarcados, delimitados: projeto categórico.Relacionado com categoria, com a classe de pessoas ou coisas que são abrangidas ou citadas por um conceito: procedimento de teor categórico.


ID
1513621
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

Assinale a alternativa correta quanto à acentuação das palavras.

Alternativas
Comentários
  • Paroxítona, vc quis dizer né...rsrs 

  • Paroxítona terminada em ditongo crescente/  MI-NO-RI-TÁ-RIO

  • A regra diz que as paroxítonas terminadas em A, E, O, EM não são acentuadas. Por que nessa quesfão teve o acento??  

  • Paroxitona terminada em ditongo oral crescente( semivogal "i" + a vogal "a"

  • Assinale a alternativa correta quanto à acentuação das palavras.

     a) Minoritário CERTA mi-no-ri-tá-rio. Paroxítona terminada em ditongo decrescente. 

    paroxítonas são acentuadas terminadas em:             N. I.R. IS                                                                                                                                                                                                            L. UM. Uns.X.US                                                                                                                                                                                                DIT. Â(s), ÃO(s), PS. On, ons.

     

    b) Benefíciar ERRADA be-ne-fi-ci-ar Oxítona.  

    Oxítonas são acentuadas as oxítonas terminadas em:  “a (as)  e (es) o (os) em ens ”.                                                                   

     

    c) Dependênte ERRADA De-pen-den-te. Paroxítona

    paroxítonas são acentuadas terminadas em:             N. I.R. IS                                                                                                                                                                                                            L. UM. Uns.X.US                                                                                                                                                                                                DIT. Â(s), ÃO(s), PS. On, ons.

     

     d) Tolerânte ERRADA. to-le-ran-te. Paroxítona

    paroxítonas são acentuadas terminadas em:             N. I.R. IS                                                                                                                                                                                                            L. UM. Uns.X.US                                                                                                                                                                                                DIT. Â(s), ÃO(s), PS. On, ons.

     

     e) Fenomenál ERRADA. fe-no-me-nal Oxítona

    Oxítonas são acentuadas as oxítonas terminadas em:  “a (as)  e (es) o (os) em ens ”.

  • Tarcio nesse caso minoritário é uma paroxítona terminada em ditongo crescente e por isso deve ser acentuada

  • SÉRIO, QUE CAI QUESTÕES COMO ESSA EM CONCURSO?


ID
1513624
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

“Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo...”
A oração acima expressa circunstância

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal,

    GABARITO LETRA E: CONJUNÇÃO TEMPORAL

    EXEMPLOS DE CONJUNÇÕES TEMPORAIS QUE PODEM SUBSTITUIR: 

    QUANDO, LOGO QUE, DESDE QUE, SEMPRE QUE, MAL (= LOGO QUE), ASSIM QUE, ANTES QUE, DEPOIS QUE, ATÉ QUE, AGORA QUE, APENAS, TODA VEZ QUE, CADA VEZ QUE, ENQUANTO, TANTO QUE, AO  (C/ INFINITIVO)

    Então temos:

    “Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo...” 
    A oração acima expressa circunstância

    “Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, QUANDO FIRMAMOS uma parceria, compramos um pacote completo...” 
    A oração acima expressa circunstância

    Bons estudos :)



  • DICA!

    Faz a pergunta QUANDO? Deu certo! TEMPORAL... Use com ponderação. 

  • "ao firmar uma parceria" poderia ser substituída perfeitamente, sem prejuízo semântico, por "no momento em que se firma uma parceria". Ou seja, o "momento" por si, já traz uma ideia de tempo.

  • "ao firmar uma parceria" --> Oração Subordinada Adverbial temporal reduzida de infinitivo.

     

    DICA: Sempre que uma oração reduzida começar com "ao", sempre será temporal.

  • GABARITO: E


    "ao" associado ao verbo no infinitivo do verbo (firmar) estabelece relação de tempo.

     

    Trata-se de uma oração reduzida que, ao se desenvolver, seria iniciada por conectivo temporal, como a conjunção "quando".

  • AO + infinitivo = Tempo

    PARA + infinitivo = Finalidade

    POR + infinitivo = Causa

  • ao + infinitivo = tempo

    a + infinitivo = condição

    por + infinitivo = causa

    para + infinitivo = finalidade

    apesar de + infiniitivo = concessão


ID
1513627
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

Em “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador...”, a oração destacada

Alternativas
Comentários
  • DICA --- Orações adjetivas são sempre iniciadas por pronomes relativos, na maioria

    dos casos quando são isoladas por vírgulas são classificadas como Oração adj. explicativa.

    Podemos observar "chamar a minha atenção" restringe e particulariza  "primeira coisa".





  • d)é uma oração subordinada adjetiva restritiva, com valor de adjunto adnominal.

    Não é qualquer a primeira coisa que estamos discutindo; é a primeira coisa que chamou minha atenção .

  • d)

    é uma oração subordinada adjetiva restritiva, com valor de adjunto adnominal.

  • Um adendo no comentário do Isaac Coelho:

    Ao ler a oração e seu antencedente, a ideia por si traz um sentido de restrição, veja:

    "A primeira coisa..." Ou seja, não se trata de qualquer coisa;

    Orações subordinadas adjetivas restritivas, de fato virão sem as pontuações que exigem a explicativa (vírgulas, travessões, parênteses), porém há de observar a semântica, o contexto, para concluir a que se refere.

    No mais, sigam a explicação dele.

     

  • GABARITO: D


    A oração é iniciada pelo pronome relativo "que", o qual introduz oração subordinada adjetiva.

     

    Como se apresenta sem pontuação, restritiva.

     

    A oração adjetiva, por exercer a funçao adjetiva, estabelece função sintática de adjunto adnominal.

  • “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador...

    Na frase, o "que" exerce a função de pronome relativo, logo, trata-se de uma oração subordinada adjetiva.

    Como o trecho sublinhado não está entre parenteses, não é explicativa, e sim, restritiva.

  • QUE = o qual / os quais - Oração subordinada adjetiva

    Com virgula - Explicativa (generaliza)

    Sem virgula - Restritiva (restringe)


ID
1513630
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

Assinale a alternativa em que o termo destacado é um pronome relativo

Alternativas
Comentários
  • e so substituir por "o qual"

  • Gabarito: Letra C

     

    Resumo sobre as principais funções do que:

     

     

    Conjunção Integrante

    * Pode ser substituído por ISSO

    * "Perto" de VERBOS

    * Iniciam oração subordinada subjetiva, objetiva, predicativa, apositiva, apositiva.

     

    Pronome Relativo

    * Pode ser substituído por O QUAL e suas variantes (A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS)

    * Antecedido de NOMES

    * Iniciam oração subordinada subjetiva adjetiva restriviva (SEM VÍRGULAS) ou explicativa (COM VÍRGULAS)

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  • Gabarito Letra C

     

    Assinale a alternativa em que o termo destacado é um pronome relativo

     a) “...pode significar que não precisa da mulher...”ERRADA OSSS

     b) “...entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo...”ERRADA

     c) “...para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.”CERTA OSA restritiva 

     d) “Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades...”ERRADA OSSOD

     e) “Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade...”ERRADA OSSOD

     

    I) OSSS= Oração subordinada substantiva subjetiva.                                                                                                                              II) OSA= Oração subordinada Adjetiva restritiva.                                                                                                                                   III) OSSOD= Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta. 

  • Todo pronome relativo, vem depois de um substantivo!!! letra "C"

  • pronome realitivo é anaforico vem após um subistantivo

  • Dica: Pronome relativo NUNCA vem depois de um verbo. 

  • a) “...pode significar [ISSO] que não precisa da mulher...” CONJUNÇÃO INTEGRANTE

     b) “...entender [ISSO] que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo...” CONJUNÇÃO INTEGRANTE

     c) “...para tentar entender o fenômeno [O QUAL] que ela chama de atrações fatais.” PRONOME RELATIVO - GABARITO!

     d) “Diane pediu [ISSO] que a mulher se lembrasse das qualidades...” CONJUNÇÃO INTEGRANTE

     e)“Ela observou [ISSO] que quanto mais acentuada é a qualidade...” CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • conjunção integrante vem apos o verbo
  • "o qual" e o "isso" salvando vidas rs


ID
1513633
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

Assinale a alternativa INCORRETA quanto à informação entre parênteses para as expressões em destaque.

Alternativas
Comentários
  • Somente indica uma ação restritiva!
  • Exclusão: apenas, exceto, menos, salvo, só, somente, senão.

    Restrição: apenas, só, somente, unicamente.

    Nesse contexto, vejo como restritiva. 


ID
1513636
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Amores imperfeitos
                A pessoa que você mais gosta é cheia de defeitos?
                                         Existe uma explicação


                                                                                                                        Cristiane Segatto

1.§ Quantos dos seus amigos descrevem o parceiro (ou parceira) de uma forma estranhamente dúbia? A pessoa é o amor da vida dele e, ao mesmo, o ser que mais o incomoda. É uma reclamação tão corriqueira que começo a achar que estranha é a minoria que parece satisfeita com o que tem em casa.

2.§ Tolerar os defeitos do companheiro e entender que, ao firmar uma parceria, compramos um pacote completo (com tudo o que há de agradável e desagradável) parece, cada vez mais, uma esquisita característica de uma subespécie em extinção.

3.§ O grupo majoritário parece ser o dos apaixonados intolerantes.

4.§ Há quem se dedique a tentar entendê-los. Li nesta semana uma reportagem interessante sobre isso. Foi publicada na revista Scientific American Mind. É baseada no livro Annoying: The Science of What Bugs Us (algo como Irritante: a ciência do que nos incomoda), dos jornalistas Joe Palca e Flora Lichtman.

5.§ Uma das pesquisadoras citadas é a socióloga Diane Felmlee, da Universidade da Califórnia. Ela conta a história de uma amiga que vivia reclamando que o marido trabalhava demais. Diane pediu que a mulher se lembrasse das qualidades que enxergava nele quando o conheceu na universidade. A resposta foi sensacional: “A primeira coisa que chamou minha atenção foi o fato de que ele era incrivelmente trabalhador. Logo percebi que se tornaria um dos melhores alunos da classe"

6.§ Não é curioso? Por alguma razão, uma característica que é vista como uma qualidade no início do relacionamento se torna, com o passar do tempo, um defeito. Exemplos disso estão por toda parte. No início do namoro, o cara parece muito atraente porque é desencanado, tranquilão. Não perde a chance de passar o dia de bermuda e chinelo, ouvindo música e bebendo com a namorada e os amigos. Quatro anos depois passa a ser visto pela amada como um sujeito preguiçoso, acomodado, que não tem objetivos claros na vida e veio ao mundo a passeio.

7.§ Em outra ocasião, a socióloga Diane perguntou a um garoto por que ele gostava da última namorada. A resposta foi uma lista de várias partes do corpo da moça - incluindo as mais íntimas. Quando a professora perguntou por que o relacionamento havia acabado, a justificativa foi: “Era uma relação baseada somente no desejo. Não havia amor suficiente."

8.§ Uma aluna disse que se sentiu atraída pelo ex porque ele tinha um incrível senso de humor. Algum tempo depois, passou a reclamar que “ele não levava nada a sério". Nesse caso, também, o que era qualidade virou defeito. Deve haver alguma explicação para isso. Nas últimas décadas, Diane vem realizando estudos com casais para tentar entender o fenômeno que ela chama de atrações fatais.

9.§ Ela observou que quanto mais acentuada é a qualidade reconhecida pelo parceiro no início da relação, mais incômoda ela se torna ao longo dos anos. Até virar um traço insuportável.

10.§ Diane acredita que a explicação está relacionada à teoria da troca social. Essa teoria parte do pressuposto de que as relações humanas são baseadas na escolha racional e na análise de custo-benefício. Se os custos de um dos parceiros superam seus benefícios, a outra parte pode vir a abandonar a relação, especialmente se houver boas alternativas disponíveis. “Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles, principalmente numa relação".

11.§ Um exemplo é a independência. Ela pode ser muito valorizada numa relação. Um marido independente é capaz de cuidar de si próprio. Mas se ele for independente demais, pode significar que não precisa da mulher. Isso acarreta custos para a relação.

12.§ A receita para evitar que as relações naufraguem é a boa e (cada vez mais) escassa tolerância. É preciso aprender a relativizar os hábitos irritantes para continuar convivendo com uma pessoa que tem muitas outras qualidades.

13.§ Ninguém é totalmente desprovido de qualidades e defeitos. Temos os nossos, aprendemos com eles e com os deles. Além de tolerância, precisamos exercitar a capacidade de apoiar o parceiro quando as coisas vão mal e de celebrar quando ele tem alguma razão para isso. Inventar programas novos e interessantes (zelar para que isso aconteça com frequência) pode realçar as qualidades de quem você gosta e amenizar as características e manias irritantes. Irritante por irritante somos todos. Mas também podemos ser incrivelmente interessantes.

                                               Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/ cristiane-                                                               segatto/noticia/2012/01/amores-imperfeitos.html em 01/12/2012

“Traços extremos trazem recompensas, mas também têm custos associados a eles...”A relação estabelecida entre as orações do período apresentado é de

Alternativas

ID
1513639
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o Sistema Operacional Linux – assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D. A partição SWAP é usada como memória virtual, em apoio à memória RAM. Usar uma partição separada é mais eficiente que usar um arquivo de troca na mesma partição (pagefile.sys), como é no Windows.

    A letra A está errada, porque Windows é um sistema operacional da Microsoft. Fedora, Suse, Ubuntu e RedHat são distribuições de Linux.
    As letras B e C estão trocadas. "ls" é para listar... "vi" é para visualizar (e editar também)...
    A letra E está errada, porque o Linux é um software gratuito.
  • Swap é uma extensão da ram

  • GABARITO: D 


    Comentário do professor Fernando Nishimura: 


    Letra D. A partição SWAP é usada como memória virtual, em apoio à memória RAM. Usar uma partição separada é mais eficiente que usar um arquivo de troca na mesma partição (pagefile.sys), como é no Windows.

     

    A letra A está errada, porque Windows é um sistema operacional da Microsoft. Fedora, Suse, Ubuntu e RedHat são distribuições de Linux.


    As letras B e C estão trocadas. "ls" é para listar... "vi" é para visualizar (e editar também)...


    A letra E está errada, porque o Linux é um software gratuito.


    Se te elevares como águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derrubarei, diz o Senhor.

    Obadias 1:4

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    Letra D. A partição SWAP é usada como memória virtual, em apoio à memória RAM. Usar uma partição separada é mais eficiente que usar um arquivo de troca na mesma partição (pagefile.sys), como é no Windows.

     

    A letra A está errada, porque Windows é um sistema operacional da Microsoft. Fedora, Suse, Ubuntu e RedHat são distribuições de Linux.

     

    As letras B e C estão trocadas. "ls" é para listar... "vi" é para visualizar (e editar também)...

     

    A letra E está errada, porque o Linux é um software gratuito.

     

    RESPOSTA CORRETA: ITEM D

  • A) Windows é uma distribuição do Sistema Operacional Linux (microsoft)

    B) No Linux o comando “Is” inicia o editor de texto (listar diretórios)

    C) No Linux o comando “vi” permite listar os arquivos e diretórios do... (abri o edit. de textos padrão)

    D) No Linux, a partição swap é uma extensão da sua memória RAM (Gabarito)

    E) O Linux é um software pago, desenvolvido... (software livre)

  • Sobre o comando vi: editor de texto em tela cheia.

    GABARITO: D

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR

    Letra D. A partição SWAP é usada como memória virtual, em apoio à memória RAM. Usar uma partição separada é mais eficiente que usar um arquivo de troca na mesma partição (pagefile.sys), como é no Windows.A letra A está errada, porque Windows é um sistema operacional da Microsoft. Fedora, Suse, Ubuntu e RedHat são distribuições de Linux.

    As letras B e C estão trocadas. "ls" é para listar... "vi" é para visualizar (e editar também)...

    A letra E está errada, porque o Linux é um software gratuito.


ID
1513645
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Processador de Texto Microsoft Word 2010, (instalação padrão Português- Brasil) à opção de traduzir palavras ou parágrafos em um idioma diferente usando dicionários bilíngues ou tradução automática, encontra-se na guia

Alternativas
Comentários
  • Letra B


    Arquivo    
    Comandos para o documento atual. Salvar, salvar como, imprimir, Salvar e enviar.

    Página Inicial    
    Tarefas iniciais. O início do documento, acesso à Área de Transferência, formatação de fontes, parágrafos. Formatação do conteúdo da página.

    Inserir    
    Tarefas secundárias. Adicionar um objeto que ainda não existe no documento. Tabela, Ilustrações, Instantâneos.

    Design (novidade do Word 2013 e superiores)
    Reúne formatação da página e plano de fundo.

    Layout (antes era Layout da Página)
    Configuração da página. Formatação global do documento, formatação da página.

    Referências    
    Índices e acessórios. Notas de rodapé, notas de fim, índices, sumários, etc.

    Correspondências    
    Mala direta. Cartas, envelopes, etiquetas, e-mails e diretório de contatos.

    Revisão    
    Correção do documento. Ele está ficando pronto... Ortografia e gramática, idioma, controle de alterações, comentários, comparar, proteger, etc.

    Exibir    (antes era Exibição)
    Visualização. Podemos ver o resultado de nosso trabalho. Será que ficou bom?
     

  • Mais um perfeito comentário, grande Fernando!

     

  • GABARITO: B 


    Veja comentário do professor Fernando Nishimura: 



     

    Arquivo    

    Comandos para o documento atual. Salvar, salvar como, imprimir, Salvar e enviar.


    Página Inicial    

    Tarefas iniciais. O início do documento, acesso à Área de Transferência, formatação de fontes, parágrafos. Formatação do conteúdo da página.


    Inserir    

    Tarefas secundárias. Adicionar um objeto que ainda não existe no documento. Tabela, Ilustrações, Instantâneos.


    Design (novidade do Word 2013 e superiores)

    Reúne formatação da página e plano de fundo.


    Layout (antes era Layout da Página)

    Configuração da página. Formatação global do documento, formatação da página.


    Referências    

    Índices e acessórios. Notas de rodapé, notas de fim, índices, sumários, etc.


    Correspondências    

    Mala direta. Cartas, envelopes, etiquetas, e-mails e diretório de contatos.


    Revisão    

    Correção do documento. Ele está ficando pronto... Ortografia e gramática, idioma, controle de alterações, comentários, comparar, proteger, etc.


    Exibir    (antes era Exibição)

    Visualização. Podemos ver o resultado de nosso trabalho. Será que ficou bom?




    Se viessem a ti ladrões, ou assaltantes de noite (como estás destruído! ), não furtariam o que lhes bastasse? Se a ti viessem os vindimadores, não  deixariam algumas uvas?

    Obadias 1:5

  • A guia Revisão contém o grupo de comandos Idioma, que permite realizar traduções, bem como configurar os idiomas de revisão de texto.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • TRADUZ, PORÉM APENAS COM ACESSO A INTERNET.


ID
1513648
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a conceitos de Internet assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C apresenta o conceito de Upload. 

  • Download é a saída de arquivos do seu computador para a internet. Os provedores gratuitos de download variam bastante na sua política, capacidades e prazo de validade das transferências.   OBS. Esse conceito é do Upload, pois o Download traz informações para o computador,  logo o Upload envia para a internet.

     

    Gabarito. C

  • c)

    Download é a saída de arquivos do seu computador para a internet. Os provedores gratuitos de download variam bastante na sua política, capacidades e prazo de validade das transferências

  • Resposta letra C, essa é a definição de Upload e nao de Download. O upload é o envio de dados do cliente ao servidor, já o download é o recebimento de dados do servidor. Bons estudos, Guerreiros
  • o HTTp permite transmissão de texto, fotos e gráficos?? Eu achava q era só de texto.

  • Conceito de Upload.

  • Sobre o protocolo HTTP, Luu, ele permite não somente a transferência de textos, mas também conteúdos multimídia. É notório que a utilização desse protocolo, ao longo do tempo, tem evoluído bastante. Basta lembramos aqueles sites antigos: eram feitos de páginas bem simples, puro HTML básico. Mas hoje já existem inúmeros sites baseados em HTML, que, através do HTTP, transmitem diversos formatos de conteúdo para o usuário.

  • os cookies armazenam as preferências do usuário? é isso mesmo?

  • DOWNLOAD - BAIXA

    UPLOAD - ENVIA


ID
1513651
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atalhos são opções que facilitam a vida do usuário com o uso do computador. Considerando o Sistema Operacional Windows 7 Professional, (instalação padrão Português - Brasil) assinale a alternativa INCORRETA.
Obs.: o caractere “+” serve apenas para interpretação.

Alternativas
Comentários
  • Eu já tava ficando revoltado porque não vi o ''INCORRETA'' kkkkk

  • Windows + F :  Abre a janela de pesquisa

  • Windows Seven

    Windows + Cima - Maximiza a janela atual;
    Windows + Esquerda – Faz com que a janela atual vá para a esquerda da tela cobrindo metade da “Área de trabalho”, repetir o atalho fará a janela ir para a direita da tela, repetir pela terceira vez faz com que a janela volte para a posição original;
    Windows + Direita – Faz o mesmo que o comando anterior, porém começando pela direita;
    Windows + Baixo – Minimiza a janela. Restaura para o tamanho normal e posiciona na tela se a janela estiver maximizada;
    Windows + P – Abre o menu de projeção (seleção de projetores/”data show”);
    Windows + Home - Minimiza todas as janelas, menos a atual;
    Windows + Barra de espaços – Todas as janelas tornam-se transparentes para você poder visualizar a “Área de trabalho”;
    Windows + “+” (Mais) – Aumenta o zoom (aproxima-se) da tela;
    Windows + “-” (Menos) – Diminui o zoom (afasta-se) da tela;
    Windows + Shift + Esquerda - Joga a janela atual para o monitor da esquerda (no caso de você usar dois monitores para o mesmo computador;
    Windows + Shift + Direita - Faz contrário do atalho anterior (joga para a direita);
    Alt + P – Mostra ou esconde a janela de pré-visualização;
    Ctrl + Shift + Esc – Abre o Gerenciador de Tarefas do Windows (não mostrando outras opções, como Ctrl + Alt + Del);
    Alt Gr + Tab – Alterna as janelas abertas de forma que suas miniaturas fiquem na tela sem a necessidade de continuar pressionando a tecla (funciona como Ctrl + Alt);
    F2 – Renomeia o arquivo selecionado;
    Ctrl + L – Seleciona a barra de endereço no navegador.

  • Windows+P : PROJETORES

  • os comandos do windows n tem fim. Acho errado o fato da banca se ocupar em criar questões desse tipo, tem que ter um livro pra aprender todos os atalhos do windows pois, esse atalho alt+esc não foi encontrado nem no site da microsoft. 

  • WINKEY + F

    WINKEY + F

    WINKEY + F

  • WIN + P = CONECTA PROJETOR


ID
1513654
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os governos ditatoriais são conhecidos por criarem acontecimentos e comprovarem fatos inexistentes para enaltecerem seu governo e manter a população sobre controle. Recentemente, a Coreia do Norte comprovou para seu povo a existência de um animal mitológico até então inexistente. Assinale a alternativa que apresenta esse animal;

Alternativas
Comentários
  • https://veja.abril.com.br/mundo/novo-disparate-da-coreia-do-norte-unicornios-existem/


ID
1513657
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre os dados gerais do município de Paranavaí, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1513660
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O primeiro núcleo de colonização da atual Paranavaí surgiu na antiga Fazenda Montoya, que emprestou seu nome ao povoado. Sobre os demais fatos históricos de Paranavaí, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Fazenda Velha Brasileira

    A partir de 1930, o povoamento deslocou-se rapidamente para a "Fazenda Velha Brasileira" (atual zona urbana de Paranavaí), em cujas terras virgens e férteis foi plantado nada menos que um milhão de pés de café. A inesgotável exuberância da terra da "Fazenda Velha Brasileira" atraiu, em curto lapso de tempo, pessoas de todos os quadrantes do país, que vieram, de uma ou outra forma, contribuir para o progresso e desenvolvimento da cidade nascente. A "Fazenda Velha Brasileira" - surgindo sob inspiração de Dr. Lindolfo Collor, um dos líderes da Revolução de 1930 e autor da legislação trabalhista brasileira - veio a pertencer-lhe. Posteriormente foi transferida à "Companhia Braviaco".

    Fonte: Wikipedia


ID
1513663
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Fundada em 1951, a uma altitude de 503 metros, Paranavaí é um município de 1.202,4 km² de área, e conta com uma densidade demográfica de 67,88 h/km2 segundo o Censo IBGE 2010. Sobre os demais aspectos geográficos de Paranavaí, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABA. A


ID
1513666
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Paranavaí é o polo para atendimento médico dos municípios do noroeste do Paraná. Sobre a saúde na cidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
1513669
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

São processos tecnológicos aos quais os alimentos são submetidos e que interferem nos valores nutricionais dos mesmos, EXCETO

Alternativas

ID
1513672
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma das funções dos nutrientes no organismo.

Alternativas

ID
1513675
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Qual das alternativas representa o valor do metabolismo basal em relação à demanda energética total?

Alternativas
Comentários
  • d) 60-75%

     

  • A Taxa Metabólica Basal (TMB) corresponde a cerca de 60 a 75% do gasto energético diário e refere-se a quantidade mínima de energia dispendida para manter os processos vitais do organismo como respiração, circulação, metabolismo celular, atividade glandular e conservação da temperatura óssea.

     

    Fonte: Nutrição no Adulto - Lilian Cuppari (2019)

  • Em relação ao GET:

    GEB_ 60 -75%

    AF_ 15 - 30%

    ETA_ 15 - 30%

    Termogênse Facultativa_ < 10 - 15%

    Em relação ao GER; o GEB maior que 10 - 20% em relação a ele.


ID
1513678
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um micronutriente encontrado em alimentos como: vegetais de cor verde-escura, banana, feijões, ervilha in natura, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja que exerce efeito anti-hipertensivo e possui ação protetora contra doenças cardiovasculares.

Alternativas
Comentários
  • Potássio


ID
1513681
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação às recomendações nutricionais para osteoporose, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • E) O ferro e o cálcio competem pela absorção no organismo.


ID
1513684
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma das características da dieta nas Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)

Alternativas
Comentários
  • Letra C - CORRETA

     

    Deve ser hipercalórica levando em conta o hipermetabolismo das DII.

     

    Caruso, L. Distúrbios do trato digestório. In: Nutrição clínica no adulto. Manole, 2ª ed, p. 228-236, 2005. 

  • A utilização de fórmulas elementares não mostrou eficácia superior às poliméricas, por isso não há recomendação para seu uso. Então, atualmente, a alternativa b também estaria errada.


ID
1513687
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. A digestão inicialmente prepara o alimento para o uso do corpo. Dois tipos básicos de ação estão envolvidos ______________ e ______________. O alimento está preparado para a digestão química pela mistura inicial com _____________, o que acontece através de um número de processos ____________. Essas ações agem simultaneamente para movimentar a massa alimentar ao longo do trato alimentar para uma melhor taxa de digestão e absorção dos nutrientes.

Alternativas

ID
1513690
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação à manipulação e processamento dos alimentos, procedimentos que favorecem às toxinfecções, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • b)

    Micro-organismos presentes em alimentos crus podem disseminar-se para outros produtos durante a fase de preparação

  • Na minha concepção, a única alternativa de fato errada é a letra B, afinal o processo de resfriamento costuma preservar o alimento. Todavia,o enunciado pede "em relação à manipulação e processamento dos alimentos", logos as alternativas A, D e E são excluídas porque não tratam dessa etapa.


ID
1513693
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. Em alimentos vegetais frescos, o único indicador válido de contaminação fecal é a ____________________________, uma vez que os demais indicadores de contaminação fecal são encontrados naturalmente nesse tipo de alimento. Em alimentos frescos de origem animal, a ocorrência de números elevados de _____________________ pode indicar manipulação sem cuidados de higiene e/ou armazenamento inadequado.

Alternativas
Comentários
  • A E. coli é o principal microrganismo indicador detectado em água, já em relação aos alimentos de origem animais, além da E. coli todas as bactérias da família Enterobacteriaceae, por isso a letra A é a correta.


ID
1513696
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação aos vários agentes causadores de doenças no homem que podem ser transmitidos pelos alimentos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • e)

    Bactérias gênero Rhizobium (raízes de leguminosas como: o feijão, a soja e a lentilha)


ID
1513699
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Conteúdo Energético dos Diferentes Tipos de Alimentos. A quantidade de energia liberada para o corpo por oxidação de 1 g de Carboidrato, Gordura e Proteína, respectivamente, são

Alternativas
Comentários
  • CHO 4

    PTN 4

    LIP 9

  • Álcool 7


ID
1513702
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Falta de vitamina C, que produz a perda da integridade de muitos dos tecidos do corpo e o quadro resultante, caracterizado de modo especial, pelo sangramento das gengivas, manchas hemorrágicas por baixo da pele e muitas anormalidades internas, constitui a doença chamada de

Alternativas
Comentários
  • Escorbuto (Letra C)

  • Beribéri - B1

    pelagra - B3

    anemia perniciosa - B12

    raquitismo - D


ID
1513705
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Quais os requisitos diários de minerais como o Sódio, o Cloro e o Ferro, para adultos saudáveis?

Alternativas
Comentários
  • Na = 1,500mg AI ou 2000mg ou até 2400mg MS

    Cl= 2.300mg AI

    RDA do Fe = varia entre homens e mulheres adulto 8mg H (19-70) 15mg M adolescentes e 18mg M (19-50) e a inda tem grávidas 27mg e lactação 9mg

  • Na 1,0 g / Cl 2,5 g / Fe 12,0 g

  • E 10mg lactantes menores que 18 anos.


ID
1513708
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma das características das dietas industrializadas utilizadas na Terapia Nutricional Ambulatorial.

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Aditivos e óleos são características de dietas artesanais.

ID
1513711
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

O atendimento em nutrição clínica a pacientes ambulatoriais divide-se em consulta inicial e consultas subsequentes (controle). Em relação às etapas da consulta inicial, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • b) Avaliação da adesão.


ID
1513714
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Como é calculado o GET (Gasto Energético Total), no caso de atividade física sem trabalho muscular?

Alternativas

ID
1513717
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação ao Organograma de uma UAN (Unidade de Alimentação e Nutrição), assinale a alternativa que possui a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • letra B. Gerente de Relações Industriais / Nutricionista / Chefe de Cozinha / Estoquista.


ID
1513720
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação às Condições Higiênico-Sanitárias dos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos (Portaria nº 326/97 ANVISA), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • C- Banheiros e cia nao devem ter comunicação direta com a área de preparo.

  • GAB c

    5.3.8Nos locais de manipulação de alimentos, todas as estruturas e acessórios elevados devem ser instaladosde maneira a evitar a contaminação direta ou indireta dos alimentos, da matéria-prima e do material de embalagem, por gotejamento ou condensação e que não dificultem as operações de limpeza. 

    5.3.9Os refeitórios, lavabos, vestiários e banheiro de limpeza do pessoal auxiliar do estabelecimento devemestar completamente separados dos locais de manipulação de alimentos e não devem ter acesso direto e nem comunicação com estes locais. 

    5.3.10Os insumos, matérias-primas e produtos terminados devem estar localizados sobre estrados e separadosdas paredes para permitir a correta higienização do local. 

    5.3.11Deve-se evitar a utilização de materiais que não possam ser higienizados ou desinfetados adequadamente, por exemplo, a madeira, a menos que a tecnologia utilizada faça seu uso imprescindível e que seu controle demonstre que não se constitui uma fonte de contaminação. 

    5.3.4 Os edifícios e instalações devem impedir a entrada e o alojamento de insetos, roedores e ou pragas etambém a entrada de contaminantes do meio, tais como: fumaça, pó, vapor, e outro


ID
1513723
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição

Os alimentos funcionais ou nutracêuticos são aqueles que contêm substâncias ativas capazes de fortalecer o organismo, prevenindo e combatendo doenças. Quais dos seguintes alimentos agem no organismo reduzindo risco de câncer gástrico, reduzem colesterol, atuam na prevenção de doenças cardiovasculares, pressão arterial e melhoram o sistema imunológico?

Alternativas

ID
1513726
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Paranavaí - PR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Em relação aos 7 Princípios do Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), especificamente ao de Estabelecimento das ações corretivas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Principio 1 - Análise de Perigos

    Princípio 2 - Identificação

    Princípio 3 - Limites Críticos 

    Princípio 4 - Monitorização 

    Princípio 5 - Ações Corretivas

    Princípio 6 - Verificação 

    Princípio 7 - Registros