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Prova CÁSPER LÍBERO - 2016 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular


ID
4117468
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questao:


Os adolescentes e a filosofia

Vladimir Safatle


    Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.

    De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.

    De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.

    A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.

    Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.

    Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.

    Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.

    Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html

Pode-se afirmar que no texto o autor defende a ideia de que:

Alternativas

ID
4117471
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questao:


Os adolescentes e a filosofia

Vladimir Safatle


    Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.

    De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.

    De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.

    A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.

    Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.

    Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.

    Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.

    Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html

Ao propor um contato mais profundo dos adolescentes com a filosofia, o autor parte do pressuposto de que:

Alternativas

ID
4117474
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questao:


Os adolescentes e a filosofia

Vladimir Safatle


    Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.

    De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.

    De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.

    A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.

    Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.

    Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.

    Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.

    Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html

Segundo o texto, o problema do ensino de filosofia baseado na adoção de manuais de história da filosofia reside no fato de que:

Alternativas
Comentários
  • Relevantes, sim

  • Relevantes, sim

  • Relevantes, sim

  • Relevantes, sim

  • Relevantes, sim


ID
4117477
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questao:


Os adolescentes e a filosofia

Vladimir Safatle


    Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.

    De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.

    De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.

    A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.

    Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.

    Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.

    Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.

    Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html

Assinale a alternativa que completa, de acordo, com a norma-padrão, as lacunas do período organizado a partir do texto: Se os cursos de filosofia se voltassem ______ interpretação sistematizada dos textos filosóficos, os alunos não ______ da capacidade de raciocinar com lógica; exercício inviável, sem que se ______ os textos canônicos da filosofia.

Alternativas
Comentários
  • "À" => QUANDO O SENTIDO É DE "PARA A".

    EX: "Se os cursos de filosofia se voltassem PARA A interpretação sistematizada dos textos filosóficos"

    "SE PRIVARIAM" => PALAVRAS NEGATIVAS ATRAEM O PRONOME PARA ANTES DO VERBO - PRÓCLISE.

    EX: os alunos não SE PRIVARIAM da capacidade de raciocinar

    "LEIAM" => O VERBO PRECISA CONCORDAR COM "os textos canônicos da filosofia."


ID
4117480
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questao:


Os adolescentes e a filosofia

Vladimir Safatle


    Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.

    De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.

    De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.

    A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.

    Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.

    Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.

    Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.

    Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html

Assinale a opção que identifica corretamente a classe de palavras a que corresponde a partícula “se” em: Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias.

Alternativas

ID
4117483
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questao:


Os adolescentes e a filosofia

Vladimir Safatle


    Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.

    De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.

    De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.

    A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.

    Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.

    Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.

    Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.

    Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html

Assinale a opção que identifica corretamente um sinônimo para o vocábulo “gênese” em: “Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida”.

Alternativas

ID
4117486
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117489
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

Alternativas

ID
4117492
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre Sagarana, de João Guimarães Rosa, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117495
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de Sagarana, de João Guimarães Rosa.

Alternativas

ID
4117498
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que identifica corretamente o tema que confere unidade às narrativas de Contos novos, de Mario de Andrade:

Alternativas
Comentários
  • Para você digo somente 2 palavras " Para Béns ".


ID
4117501
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre Contos novos, de Mario de Andrade, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4117504
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que apresenta corretamente a expressão que, em Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, diz respeito às origens do protagonista:

Alternativas

ID
4117507
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117510
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que identifica corretamente os três adjetivos que vêm marcando a leitura e a fortuna crítica de Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, desde sua publicação original em 1951:

Alternativas

ID
4117513
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Assinale a opção que identifica corretamente as duas obras da tradição literária às quais o poema “A máquina do mundo”, que integra Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, faz alusão:

Alternativas

ID
4117516
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre o foco narrativo de Mayombe, de Pepetela, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117519
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre Mayombe, de Pepetela, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4117522
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Que horas ela volta? foi a pergunta feita à empregada doméstica Val pelo filho dos patrões, Fabinho, na primeira sequência do filme homônimo. A mãe que trabalha fora deixa o filho pequeno aos cuidados de outra mãe, que, para assumir esse lugar, não cuida dos próprios filhos. Esse aspecto resume a perversidade dos laços entre patrões e domésticas no Brasil.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/09/1683170-a-indulgencia-do-filme-que-horas-ela-volta-de-anna-muylaert.shtml | Publicado: 20-09-2015 | Acesso: 25/09/2016


As relações sociais de trabalho, que envolvem trabalhadores domésticos, são focadas no filme Que horas ela volta, da cineasta Anna Muylaert. Acerca desse tema, o PEC das Domésticas, como ficou conhecida a legislação sancionada pela então Presidenta Dilma, em 2015, :

Alternativas

ID
4117528
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No início dos anos 90, em uma polêmica com a filósofa Marilena Chauí, que criticara o mito da objetividade na imprensa – resultado, segundo ela, de uma concepção positivista de ciência, que oculta o fato de que todo o conhecimento é representação e, como tal, intermediado pelo subjetivo –, Paulo Francis (jornalista) disparou, com sua franqueza habitual, na coluna Diário da Corte: “Se Marilena quer aprender sobre malandragem em imprensa, deve se concentrar em dois tópicos,: omissão e manipulação de ênfases. Mas duvido que isso sequer conste do currículo das nossas escolas de jornalismo” (O Estado de S. Paulo, 25/07/1993).

Fonte: MARSIGLIA, Ivan. Revista GGN. Luís Nassif Online. http://jornalggn.com.br/noticia/o-mito-da- -objetividade-na-imprensa-por-ivan-marsiglia | Publicado: 07/09/2016 | Acesso: 28/09/2016



A polêmica entre a filósofa Marilena Chauí e o jornalista Paulo Francis explicita que:

Alternativas

ID
4117531
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O vírus da zika tem sido associado a casos de microcefalia, má-formação fetal semelhante à anencefalia, mas menos grave. Em um parecer encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a possibilidade de aborto para mulheres infectadas com o vírus da zika. Por outro lado, uma pesquisa Datafolha realizada em fevereiro aponta que a maioria da população (58%) considera que as mulheres infectadas pelo vírus da zika não deveriam ter direito de abortar. Mesmo no caso de microcefalia, 51% rejeitam a possibilidade de aborto legal.

Fonte: Folha de SP. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/09/1811136-procurador-geral-defende-legalidade-de-aborto-em-gravidas-com-zika.shtml | Publicado: 07/09/2016 | Acesso: 28/09/2016 Adaptado.


Os dados da pesquisa e o parecer do procurador da República demonstram que a contaminação pelo virus da zika é um problema:

Alternativas

ID
4117534
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As denúncias de corrupção, associadas ao desgaste do então presidente, devido à implementação de planos de estabilização da economia, levaram mais tarde à mobilização popular e à aprovação do pedido de impeachment. Os planos econômicos, chamados de Collor I e Collor II, visavam, basicamente, controlar a inflação. No primeiro momento, os planos surtiram efeito, mas o confisco do dinheiro depositado nos bancos e a volta da inflação estimulavam o descontentamento do povo com o presidente.

Fonte: EBC http://www.ebc.com.br/2012/09/ha-20-anos-fernando-collor-de-mello-foi-o-primeiro-presidente-do-brasil-a-sofrer-processo-de | Publicado: 29/09/2012 | Acesso: 28/09/2016 | Adaptado


O texto faz alusão ao contexto socioeconômico que levou o então Presidente Fernando Collor de Melo ao impeachment. O contexto descrito no texto é marcado pela:

Alternativas

ID
4117537
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Zé da Luz foi um poeta nordestino, nascido em 1904 em Itabaiana, agreste da Paraíba. Seus poemas estão na boca do povo e falam a respeito da sociedade do sertão:


O qui é Brasí caboco?
É um Brasi diferente do Brasí das capitá.
É um Brasi brasilêro, sem mistura de instrangero, um Brasi nacioná!
Brasi caboco num come assentado nos banquete,
misturado cum os home de casaca e anelão...
Brasi caboco só come o bode seco, o feijão,
e as veiz uma panelada, um pirão de carne verde, nos dias da inleição
quando vai servi de iscada
prus home de posição.

Fonte: Academia Brasileira de Literatura de Cordel http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/ cordeldavez014.htm | Acesso: 28/09/2016


Por meio dos versos de Zé da Luz, podem-se identificar estruturas sociais próprias do sertão nordestino, típicas na transição do século XIX para o XX, denominadas de:

Alternativas

ID
4117540
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O historiador Jorge Ferreira costuma lembrar a perplexidade da oposição a Getúlio diante das manifestações de afeto popular após o período ditatorial. O atendimento pontual de necessidades populares, aliado ao discurso dos “ricos contra os pobres”, dos “grandes contra os pequenos” - que vitimiza e heroiciza ao mesmo tempo -, poderia se colar a uma estrutura política, econômica e social bastante impopular e até autoritária. A política, nesse caso, se vincularia mais ao discurso do que à prática, mas dependeria inevitavelmente da capacidade de decodificação das demandas populares em cada momento.
Fonte: DAHÁS, Nashla. A força das circunstâncias. Revista de História. Adaptado http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/a-forca-das-circunstancias | Publicado: 23/10/2010 | Acesso: 28/09/2016


O texto descreve a imagem de Getúlio Vargas ao final do Estado Novo. A caracterização política contida no texto é identificada como:

Alternativas

ID
4117543
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Europa enfrenta atualmente uma grave crise de refugiados e migrantes. Desde o início de 2015, mais de 300 mil pessoas tentaram chegar ao continente por meio de travessias perigosas no Mediterrâneo. Segundo cálculo da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado em julho, cerca de 62% dos que tentam chegar à Europa são considerados refugiados, ou seja, têm chances de receber asilo por fugir de perseguição, conflito ou guerra. Os demais são classificados como migrantes, o que significa que viajam em busca de melhores condições e não correm risco de vida em seu país de origem.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/asmais/2015/09/1676793-saiba-quais-sao-os-conflitos-que-alimentam-a-crise-de-refugiados-na-europa.shtml | Publicado: 09/10/2016 | Acesso: 09/10/2016 | Adaptado


Diversos conflitos, na atualidade, alimentam o quadro social e político descrito no texto. Partindo da diferenciação, abordada no texto, entre refugiado e migrante, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
4117546
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, foi o escolhido para receber o Prêmio Nobel da Paz de 2016 por seus esforços no processo de paz com a guerrilha FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O Comitê Norueguês do Nobel destacou que Santos demonstrou a “fortaleza” necessária para levar adiante o processo com a guerrilha após mais de meio século de guerra civil.
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/07/internacional/1475837870_926134.html | Publicado: 07/10-/016 | Acesso: 09/10/2016


Sobre o processo, coordenado pelo presidente Juan Manuel Santos, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4117549
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em junho, os britânicos foram às urnas para votar se gostariam ou não de deixar a União Europeia, no que ficou conhecido como o Brexit – palavra criada pela fusão de Britain e exit. Em uma decisão inesperada, a maioria optou pelo “sim”. Defensor da permanência na UE, o então premiê David Cameron renunciou ao cargo, alegando ser incapaz de conduzir o país nessa nova fase.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/ Adaptado, Publicado 07- 10-2016 Acesso 09-10-2016


O Brexit abre um precedente dentro da União Europeia e aumenta a pressão nacionalista no bloco. Uma das consequências geradas por essa decisão política é:

Alternativas
Comentários
  • b) "... não afetando aspectos comerciais." Não há como pensar que a saída de um gigante como o Reino Unido não fará diferença nas questões COMERCIAIS de um bloco COMERCIAL.

    c) Alternativa incoerente. Se antes não havia essa facilitação, com a saída do Reino Unido, tornar-se-á mais difícil a dinâmica populacional, principalmente no que tange às questões laborais.

    d) Taxar que o sentimento nacionalista inglês vai ser respeitado não é um modo correto de pensar. A saída se deu, como no texto, pelo voto da população do Reino Unido, não de todos os países do bloco.

    e) Ao contrário do que o exposto cita, a dinâmica migratória tende a ser mais restrita, reduzida e dificultada, não só pelo caráter xenofóbico de parcela da população britânica, como também pelos empecilhos trazidos nas questões de residir no solo inglês.

    a) Correta. Por eliminação, mas também pelo fato de estarmos diante de um quase empate entre o "sim" e "não" dessa votação, demonstrando que uma significativa parcela da população não desejava essa saída.

    EsPCEx 2022


ID
4117552
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que cerca de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável e pelo menos 2 bilhões não conseguem água adequada para beber, lavar-se e comer. Viver com escassez de água é uma condição associada a milhões de mortes ao ano causadas por doença, má nutrição, fome crônica. Cerca de dois terços das pessoas que não dispõem de água para suas necessidades básicas vivem com menos de US$ 2 por dia.
Fonte: http://www.revistaplaneta.com.br/agua-doce-o-ouro-do-seculo-21/ | Publicado: 01/03/2019 | Acesso 09/10/2016 | Adaptado.


Segundo o texto, existe uma correlação entre o acesso à agua potável e:

Alternativas

ID
4117558
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O excerto, a seguir, é um trecho do bate-papo ocorrido depois da mostra do filme: #DI#: O homem que arranhou o céu:

Não existe Picasso e Monet nas ruas, muito menos na sua sala, porque eles não representam a população comum. Já o pixo está presente na vida da cidade e formou uma geração que passou muito veneno na rua, vivendo o risco, criando letreiro reto e fazendo questionamento político… Isso é pichação paulista. O que o faz ser arte não são as caligrafias apenas e sim a história de mais de 30 anos de uma cultura que se desenvolveu ao redor de uma expressão.
Fonte: http://vaidape.com.br/2016/09/di-o-homem-que-arranhou-o-ceu/ Publicado: 08/09/2016 | Acesso: 09/10/2016


A forma de expressão abordada no texto é, segundo a revista Vaidapé, parte integrante das manifestações culturais contemporâneas. Na perspectiva do texto, o “pixo” pode ser entendido como forma de:

Alternativas

ID
4117561
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O filme Notícias de uma guerra particular mostra o cenário de favela como uma fratura social, onde todos os personagens – mesmo com ocupações diferentes – são iguais e submetidos à rotina do tráfico de drogas. O destaque do filme de João Moreira Salles são os personagens: policiais, favelados e traficantes.
Fonte: http://sofalado.blogspot.com.br/2012/10/analise-do-filme-noticias-de-uma-guerra.html Acesso: 09/10/2016 | Adaptado.


O contexto do filme de João Moreira Salles evidencia a:

Alternativas

ID
4117564
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A história da Rhodia, na Baixada Santista, registra pelo menos dois grandes casos de contaminação. Em meados da década de 70, trabalhadores da unidade que produzia um composto conhecido como pentaclorofenato de sódio, ou “pó da China”, começaram a apresentar tumores no corpo. A planta industrial acabou sendo fechada. Já na década de 90, em outra unidade da empresa, que produzia o HCB, todos os funcionários apresentaram algum grau de contaminação.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/513415-fabrica-desativada-contamina-funcionarios | Publicado: 11/09/2012 | Acesso: 09/10/2016


O Caso Rhodia, como ficou conhecido o processo de contaminação humana e ambiental, que levou ao fechamento da planta industrial da multinacional francesa em Cubatão, evidencia que:

Alternativas

ID
4117570
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em um Estado absolutista, o crime maior é o de infidelidade, é a inconfidência, o crime de lesa-majestade. A vontade do soberano é um princípio que, por si, justifica as medidas tomadas pelos agentes do Estado. Foi na França que o absolutismo atingiu o seu máximo desenvolvimento na Idade Moderna. Luís XIV, apelidado de Rei Sol, foi o monarca que melhor encarnou a figura de um rei absoluto.

Fonte: ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado absolutista. São Paulo. Brasiliense, 1985. p. 18.


A respeito da forma de governo descrita no texto, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4117576
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Lei Áurea trouxe implícita a igualdade jurídica do negro liberto, coisa que não ficou muito clara na Constituição de 1891, que condicionou a cidadania ao ter propriedade e ao ser alfabetizado, não ser mendigo, não ser mulher... No dia 13 de maio de 1888, não libertamos ninguém, pois quem não é igual não pode ser livre. Continuamos todos escravos da escravidão que não acaba, da moral retorcida que nos legou, da consciência cindida que nos faz crer que somos uma coisa, sendo outra. A igualdade do 13 de Maio era, portanto, uma igualdade relativa.
Fonte: MARTINS, José de Souza http://www.estadao.com.br/noticias/geral,eu-nao-meu-senhor,1128202 Publicado: 08/02/2014 | Acesso: 11/10/2016 | Adaptado.


O autor do texto, um sociólogo brasileiro, explicita a fragilidade da Lei Áurea. Historicamente, a situação descrita por ele, no texto, se justifica pela:

Alternativas

ID
4117579
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em primeiro lugar, do meu ponto de vista, o golpe de estado no Brasil não foi somente militar, mas também civil. Os militares sempre contaram com o apoio de setores conservadores, de segmentos da direita e da grande imprensa, que festejam o 31 de março como a data da “gloriosa revolução”. Hoje, fazem de tudo para tentar apagar esse passado e esquecer esse período sombrio da história política brasileira em nome, segundo eles próprios, da harmonia nacional.
Fonte: FOUCHER, Marilza de Melo. Adaptado. http://www.correiodobrasil.com.br/analise-a-ditadura- -no-brasil-como-ela-se-impos/ | Publicado: 08/12/2013 | Acesso: 11/10/2016.


Na perspectiva da autora, a ditadura militar brasileira:

Alternativas

ID
4117582
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 5 novembro de 2015, ocorreu o pior acidente da mineração brasileira no município de Mariana, em Minas Gerais. A tragédia ocorreu após o rompimento de uma barragem (Fundão) da mineradora Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton. O rompimento da barragem provocou uma enxurrada de lama, que devastou o distrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição, à medida que avançava pelo Rio Doce. Os impactos ambientais são incalculáveis e, provavelmente, irreversíveis.

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/ acidente-mariana-mg-seus-impactos-ambientais.htm | Acesso 12-10-2016


O texto denuncia a gravidade do acidente ambiental ocorrido em Mariana. Pode ser considerado parte integrante desse contexto:

Alternativas
Comentários
  • um verdadeiro bando de genocidas !


ID
4117588
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the following interview to answer question.


ISSIE LAPOWSKY SCIENCE 05.24.16 6:50 AM


10 YEARS AFTER AN INCONVENIENT TRUTH,

AL GORE MAY ACTUALLY BE WINNING



    AL GORE SNEEZES a hefty achoo. “Excuse me,” the former vice president says, dabbing a tissue at his nose before offering up an explanation. “Spring.”

    Outside Gore’s New York City office, spring has certainly sprung—early too. This March was the hottest one ever, beating the prior record set in March 2015. The same goes for February and January of this year, and, oh, the eight consecutive months before. Gore knows these statistics by heart. The fact that you might know them too is likely because of him. These kinds of numbers— and the scary story they tell about the future of Earth—have been Gore’s chief motivation since he failed to win the presidency in 2000. Gore emerged from that weird, disputed election armed with what is now possibly the most famous slide¬show in human history. He has traveled the world delivering that deck to hundreds of people at a time, showing in irrefutable detail just how mind-bogglingly badly we have treated our planet and what we might be able to do about it.

    Ten years ago, the slide¬show became An Inconvenient Truth, the documentary that spread those ideas to millions. Gore says he still tinkers with the slide¬show every day, because, well, the numbers keep changing. Not always for the better. Yet this year Gore and his fellow activists have a rare reason to celebrate. In April, 175 world leaders gathered at the United Nations to sign the Paris Agreement, a global pact that aims to keep global temperatures from rising more than 2 degrees Celsius above preindustrial levels. Now, a decade after his movie sounded the alarm about climate change and 16 years after he ran for president, it looks like Al Gore might finally be … winning?


    WIRED: Why did you want to make An Inconvenient Truth?

    GORE: I have to admit to you that initially I did not want to do a documentary.


    What? Why not?

   It’s a dumb reason. I didn’t think a slide¬show could translate into a movie. (…) Participant Media and Davis Guggenheim had to convince me it was a good idea, and I’m so glad they found ways to reveal to me the depths of my ignorance about moviemaking. It’s a message that has to be heard. Sorry to risk sounding grandiose, but the future of human civilization is at stake.


    The Paris Agreement must feel like a big point of progress.

    It really does. Sometimes in sports you can sense a palpable shift in the momentum of the contest. A team will be behind on the scoreboard, but the shift in momentum is so obvious and dramatic that you just have the feeling they’re going to win. That’s where we are in solving the climate crisis. We’re still behind on the scoreboard, but the momentum has shifted. We are winning.

    When renewable electricity becomes cheaper than electricity that comes from burning coal or gas, then that changes everything. The marketplace makes it the default option, and you get what you saw in the world in 2015—90 percent of the new electricity generated in the world last year was from renewables. That is an astonishing change. The Paris Agreement exceeded the upper range of my expectations. Does it go far enough? No, of course not. Can it be improved? Yes, it’s designed to be constantly improved, and that’s what I’m focused on now.


    You’ve been at this a long time. Was it lonely fighting for this stuff in government in the 1980s and 1990s?

    It was certainly a different time and a different environment. But I don’t ever remember feeling lonely, because I was always focused on reaching more and more people. Building a global grassroots movement is really the only way to solve this, because so many political systems have been captured by legacy industries. And that influence over policymaking has to be counterbalanced by a grassroots awareness.


    It’s sometimes tough for people to get climate change because they’re not seeing its effects every day—or at least they don’t realize they are. What have you seen that has stuck with you?

    In March, I went to Tacloban in the Philippines and talked with survivors there who endured the ravages of Super Typhoon Haiyan. When you see how their lives were utterly transformed and feel the painful losses they suffered, it certainly will stick with you. I conducted a training in Miami last fall during one of the highest high tides and saw fish from the ocean swimming in the streets in Miami Beach and Fort Lauderdale on a sunny day.


    You talk a lot about “winning” the fight against climate change. How do you define a win?

   Winning means avoiding catastrophic consequences that could utterly disrupt the future of human civilization. It means bending the curves downward so that the global warming pollution stops accumulating in the atmosphere and begins to reduce in volume. It means creating tens of millions of new jobs to retrofit buildings, to transform energy systems and install advanced batteries, to transform agriculture and forestry, and to make the solutions to the climate crisis the central organizing principle of our civilization.

Source: https://www.wired.com/2016/05/wired-al-gore-climate-change/ Access October 16, 2016. Adapted.

What is ‘Al Gore may actually be winning’ in the title?

Alternativas

ID
4117591
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the following interview to answer question.


ISSIE LAPOWSKY SCIENCE 05.24.16 6:50 AM


10 YEARS AFTER AN INCONVENIENT TRUTH,

AL GORE MAY ACTUALLY BE WINNING



    AL GORE SNEEZES a hefty achoo. “Excuse me,” the former vice president says, dabbing a tissue at his nose before offering up an explanation. “Spring.”

    Outside Gore’s New York City office, spring has certainly sprung—early too. This March was the hottest one ever, beating the prior record set in March 2015. The same goes for February and January of this year, and, oh, the eight consecutive months before. Gore knows these statistics by heart. The fact that you might know them too is likely because of him. These kinds of numbers— and the scary story they tell about the future of Earth—have been Gore’s chief motivation since he failed to win the presidency in 2000. Gore emerged from that weird, disputed election armed with what is now possibly the most famous slide¬show in human history. He has traveled the world delivering that deck to hundreds of people at a time, showing in irrefutable detail just how mind-bogglingly badly we have treated our planet and what we might be able to do about it.

    Ten years ago, the slide¬show became An Inconvenient Truth, the documentary that spread those ideas to millions. Gore says he still tinkers with the slide¬show every day, because, well, the numbers keep changing. Not always for the better. Yet this year Gore and his fellow activists have a rare reason to celebrate. In April, 175 world leaders gathered at the United Nations to sign the Paris Agreement, a global pact that aims to keep global temperatures from rising more than 2 degrees Celsius above preindustrial levels. Now, a decade after his movie sounded the alarm about climate change and 16 years after he ran for president, it looks like Al Gore might finally be … winning?


    WIRED: Why did you want to make An Inconvenient Truth?

    GORE: I have to admit to you that initially I did not want to do a documentary.


    What? Why not?

   It’s a dumb reason. I didn’t think a slide¬show could translate into a movie. (…) Participant Media and Davis Guggenheim had to convince me it was a good idea, and I’m so glad they found ways to reveal to me the depths of my ignorance about moviemaking. It’s a message that has to be heard. Sorry to risk sounding grandiose, but the future of human civilization is at stake.


    The Paris Agreement must feel like a big point of progress.

    It really does. Sometimes in sports you can sense a palpable shift in the momentum of the contest. A team will be behind on the scoreboard, but the shift in momentum is so obvious and dramatic that you just have the feeling they’re going to win. That’s where we are in solving the climate crisis. We’re still behind on the scoreboard, but the momentum has shifted. We are winning.

    When renewable electricity becomes cheaper than electricity that comes from burning coal or gas, then that changes everything. The marketplace makes it the default option, and you get what you saw in the world in 2015—90 percent of the new electricity generated in the world last year was from renewables. That is an astonishing change. The Paris Agreement exceeded the upper range of my expectations. Does it go far enough? No, of course not. Can it be improved? Yes, it’s designed to be constantly improved, and that’s what I’m focused on now.


    You’ve been at this a long time. Was it lonely fighting for this stuff in government in the 1980s and 1990s?

    It was certainly a different time and a different environment. But I don’t ever remember feeling lonely, because I was always focused on reaching more and more people. Building a global grassroots movement is really the only way to solve this, because so many political systems have been captured by legacy industries. And that influence over policymaking has to be counterbalanced by a grassroots awareness.


    It’s sometimes tough for people to get climate change because they’re not seeing its effects every day—or at least they don’t realize they are. What have you seen that has stuck with you?

    In March, I went to Tacloban in the Philippines and talked with survivors there who endured the ravages of Super Typhoon Haiyan. When you see how their lives were utterly transformed and feel the painful losses they suffered, it certainly will stick with you. I conducted a training in Miami last fall during one of the highest high tides and saw fish from the ocean swimming in the streets in Miami Beach and Fort Lauderdale on a sunny day.


    You talk a lot about “winning” the fight against climate change. How do you define a win?

   Winning means avoiding catastrophic consequences that could utterly disrupt the future of human civilization. It means bending the curves downward so that the global warming pollution stops accumulating in the atmosphere and begins to reduce in volume. It means creating tens of millions of new jobs to retrofit buildings, to transform energy systems and install advanced batteries, to transform agriculture and forestry, and to make the solutions to the climate crisis the central organizing principle of our civilization.

Source: https://www.wired.com/2016/05/wired-al-gore-climate-change/ Access October 16, 2016. Adapted.

‘I did not want to make a documentary’, said Al Gore, referring to:

Alternativas

ID
4117594
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the following interview to answer question.


ISSIE LAPOWSKY SCIENCE 05.24.16 6:50 AM


10 YEARS AFTER AN INCONVENIENT TRUTH,

AL GORE MAY ACTUALLY BE WINNING



    AL GORE SNEEZES a hefty achoo. “Excuse me,” the former vice president says, dabbing a tissue at his nose before offering up an explanation. “Spring.”

    Outside Gore’s New York City office, spring has certainly sprung—early too. This March was the hottest one ever, beating the prior record set in March 2015. The same goes for February and January of this year, and, oh, the eight consecutive months before. Gore knows these statistics by heart. The fact that you might know them too is likely because of him. These kinds of numbers— and the scary story they tell about the future of Earth—have been Gore’s chief motivation since he failed to win the presidency in 2000. Gore emerged from that weird, disputed election armed with what is now possibly the most famous slide¬show in human history. He has traveled the world delivering that deck to hundreds of people at a time, showing in irrefutable detail just how mind-bogglingly badly we have treated our planet and what we might be able to do about it.

    Ten years ago, the slide¬show became An Inconvenient Truth, the documentary that spread those ideas to millions. Gore says he still tinkers with the slide¬show every day, because, well, the numbers keep changing. Not always for the better. Yet this year Gore and his fellow activists have a rare reason to celebrate. In April, 175 world leaders gathered at the United Nations to sign the Paris Agreement, a global pact that aims to keep global temperatures from rising more than 2 degrees Celsius above preindustrial levels. Now, a decade after his movie sounded the alarm about climate change and 16 years after he ran for president, it looks like Al Gore might finally be … winning?


    WIRED: Why did you want to make An Inconvenient Truth?

    GORE: I have to admit to you that initially I did not want to do a documentary.


    What? Why not?

   It’s a dumb reason. I didn’t think a slide¬show could translate into a movie. (…) Participant Media and Davis Guggenheim had to convince me it was a good idea, and I’m so glad they found ways to reveal to me the depths of my ignorance about moviemaking. It’s a message that has to be heard. Sorry to risk sounding grandiose, but the future of human civilization is at stake.


    The Paris Agreement must feel like a big point of progress.

    It really does. Sometimes in sports you can sense a palpable shift in the momentum of the contest. A team will be behind on the scoreboard, but the shift in momentum is so obvious and dramatic that you just have the feeling they’re going to win. That’s where we are in solving the climate crisis. We’re still behind on the scoreboard, but the momentum has shifted. We are winning.

    When renewable electricity becomes cheaper than electricity that comes from burning coal or gas, then that changes everything. The marketplace makes it the default option, and you get what you saw in the world in 2015—90 percent of the new electricity generated in the world last year was from renewables. That is an astonishing change. The Paris Agreement exceeded the upper range of my expectations. Does it go far enough? No, of course not. Can it be improved? Yes, it’s designed to be constantly improved, and that’s what I’m focused on now.


    You’ve been at this a long time. Was it lonely fighting for this stuff in government in the 1980s and 1990s?

    It was certainly a different time and a different environment. But I don’t ever remember feeling lonely, because I was always focused on reaching more and more people. Building a global grassroots movement is really the only way to solve this, because so many political systems have been captured by legacy industries. And that influence over policymaking has to be counterbalanced by a grassroots awareness.


    It’s sometimes tough for people to get climate change because they’re not seeing its effects every day—or at least they don’t realize they are. What have you seen that has stuck with you?

    In March, I went to Tacloban in the Philippines and talked with survivors there who endured the ravages of Super Typhoon Haiyan. When you see how their lives were utterly transformed and feel the painful losses they suffered, it certainly will stick with you. I conducted a training in Miami last fall during one of the highest high tides and saw fish from the ocean swimming in the streets in Miami Beach and Fort Lauderdale on a sunny day.


    You talk a lot about “winning” the fight against climate change. How do you define a win?

   Winning means avoiding catastrophic consequences that could utterly disrupt the future of human civilization. It means bending the curves downward so that the global warming pollution stops accumulating in the atmosphere and begins to reduce in volume. It means creating tens of millions of new jobs to retrofit buildings, to transform energy systems and install advanced batteries, to transform agriculture and forestry, and to make the solutions to the climate crisis the central organizing principle of our civilization.

Source: https://www.wired.com/2016/05/wired-al-gore-climate-change/ Access October 16, 2016. Adapted.

Building a global grassroots movement was:

Alternativas

ID
4117606
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dentre os grandes astros que vieram competir nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o jamaicano Usain Bolt foi o segundo atleta mais comentado nas redes sociais, perdendo apenas para o nosso craque Neymar, segundo site da BBC. Dono de 1,95m de altura, o velocista é o mais alto ganhador dos 100m rasos. Segundo http://esporte.band.uol.com.br/ “Em geral, os atletas de velocidade são mais baixos, o que os ajuda na largada. No entanto, apesar de Bolt não ser um especialista na saída, ele tira vantagem de sua altura em outros aspectos:

• Número de passos: em geral, Bolt precisa de 41 passos para completar os 100m, enquanto a média de um atleta de alto nível é 45.
• Alta velocidade: a altura de Bolt permite que ele se mantenha em alta velocidade por mais tempo e que desacelere mais devagar que seus adversários.”
http://www.bbc.com/portuguese/brasil/2016/04/160427_rio_100dias_graficos_cc


Dentre os dados fornecidos pelo texto acima, podemos dizer que que o comprimento da passada de Bolt:


Alternativas

ID
4117612
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Segundo reportagem publicada no site UOL, o número de visualizações de vídeos de David Bowie no Youtube aumentou 1800% no domingo 10 de janeiro, após a divulgação da notícia de sua morte. No dia 11 de janeiro, os vídeos de Bowie também foram os mais assistidos e os vídeos de Justin Bieber ficaram em segundo lugar com 25% menos views que os do cantor britânico.

Fonte: http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2016/01/14/visualizacoes-de-videos-de-david- -bowie-aumentam-1800-apos-a-sua-morte.htm Acesso 28-10-2016



Nas alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta um número seguido de outro número 25% menor

Alternativas

ID
4117615
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em junho deste ano, os britânicos aprovaram em um referendo a proposta de sair da União Europeia (Brexit). O Reino Unido faz parte da União Europeia, mas não aderiu à União Econômica e Monetária (UEM), por essa razão, jamais adotou o euro e manteve a libra esterlina como sua moeda oficial. Supondo que 1 euro seja equivalente a 0,90 libras e que 1 libra possa valer 4,10 reais, com o montante de R$ 41,00 compramos:

Alternativas
Comentários
  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à divisão, à multiplicação e à regra de 3 (três) dos números.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) Em junho deste ano, os britânicos aprovaram em um referendo a proposta de sair da União Europeia (Brexit). O Reino Unido faz parte da União Europeia, mas não aderiu à União Econômica e Monetária (UEM), por essa razão, jamais adotou o euro e manteve a libra esterlina como sua moeda oficial.

    2) Deve-se considerar que 1 euro é equivalente a 0,90 libras e que 1 libra corresponde a 4,10 reais.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber o que é possível comprar com R$ 41,00 (quarenta e um reais).

    Resolvendo a questão

    Primeiramente, deve-se converter R$ 41,00 para libras. Para se fazer isso, sabendo que 1 libra corresponde a R$ 4,10, deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

    1 libra -------- R$ 4,10

    x libras ------ R$ 41,00

    Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

    4,10 * x = 41 * 1

    4,10x = 41

    x = 41/4,10

    x = 10 libras.

    Logo, com R$ 41,00, é possível comprar 10 libras.

    Nesse sentido, deve-se converter R$ 41,00 para euros. Para se fazer isso, sabendo que 1 euro é equivalente a 0,90 libras e que R$ 41,00 corresponde a 10 libras, deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

    1 euro -------- 0,90 libras

    y libras --------- 10 libras

    Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

    0,90 * y = 10 * 1

    0,90y = 10

    y = 10/0,90

    y = 11,11 euros (aproximadamente).

    Logo, com R$ 41,00, é possível comprar, aproximadamente, 11,11 euros.

    Assim, dentre as alternativas, apenas o constante na alternativa “c” (10 libras) corresponde a uma quantia possível de ser comprada com R$ 41,00.

    Gabarito: letra "c".