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Prova CESPE - 2009 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Bolsa-prêmio de vocação para a Diplomacia - Objetiva


ID
284173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca das características econômicas e sociais da América
Portuguesa Colonial, julgue os seguintes itens.

Nos séculos XVI e XVII, a América Portuguesa era escravocrata, rural e patriarcal.

Alternativas
Comentários
  • São características da sociedade açucareira:

    Ruralismo: a vida da sociedade desenvolveu-se no ambiente rural do engenho. Portanto, o campo era o centro dinâmico da sociedade.

    Patriarcalismo: o senhor de engenho é o patriarca (chefe masculino) todo-poderoso da sociedade. Concentra em suas mãos o poder econômico, político e ideológico (isto é, de formação das idéias dominantes).

    Estratificação social: a mudança social de uma classe para outra praticamente não existe. Quer dizer, ninguém subia ou descia de sua posição social de origem. O escravo, por exemplo, não poderia passar à condição de senhor. Nem o senhor podia descer de sua posição. Também os membros das camadas intermediárias (padres, feitores, agregados) permaneciam em posições sociais estáticas (imóveis).

    O Brasil hoje é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, seguido pela Índia e pôr Cuba.

  • Patriarca também é:

    1. Prelado de certas arquidioceses.
    2. Chefe da Igreja grega.
    3. Fig. Ancião respeitável.
    4. Ant. Indivíduo tronco de família importante.
  • Mais ou menos patriarcal... Mas a gente tem que ter a sensibilidade pra perceber quando a banca está sendo mais superficial e aceitar certas inadequações.

  • foram caracteristicas da sociedade acucareira

    o ruralismo, o patriarcalismo e a estratificaçao social.


ID
284176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca das características econômicas e sociais da América
Portuguesa Colonial, julgue os seguintes itens.

No período da economia açucareira, os portugueses lucravam na produção do açúcar, no seu refino e em sua distribuição na Europa.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA.
    Percebendo as características do solo brasileiro e a demanda do mercado europeu, Portugal decidiu explorar a cana-de-açúcar no Brasil. Antes disso, os lusitanos já tinham aprimorado algumas técnicas de produção criando algumas plantações de cana-de-açúcar nas ilhas de Cabo Verde e da Madeira. No Brasil, a plantação foi viabilizada por meio de três elementos fundamentais: o trabalho escravo, a monocultura e a grandes propriedades.

    O grande número de terras férteis e a necessidade do rápido retorno financeiro possibilitaram a formação de grandes unidades de produção. Além disso, a produção ficou focalizada na produção de um único gênero agrícola trazendo pouca dinamicidade à economia no interior da colônia. No que tange à mão-de-obra, os portugueses não conseguiram submeter as populações indígenas ao sistemático e rigoroso ritmo de trabalho exigido nas plantações de açúcar. Além disso, a Igreja tinha interesse em manter essa população livre para garantir a expansão da fé católica.

    Essa questão da mão-de-obra acabou sendo resolvida com a prática do tráfico negreiro. Desde os primeiros anos da expansão marítima portuguesa, os lusitanos começaram a obter escravos para uso doméstico em Portugal, e no trabalho desenvolvido nas Ilhas do Atlântico. Além de possuir essa via de acesso já estabelecida, a exploração do tráfico negreiro na Costa Africana aparecia como uma outra fonte de renda para a metrópole.

    Além do espaço dedicado à colheita, a exploração açucareira exigia a instalação de uma fábrica onde o sumo da cana passaria por diferentes processos. Essa fábrica, chamada de engenho, contava com um conjunto de diferentes instalações. A moenda era o local onde era extraído o caldo da cana. Depois disso, esse caldo passava por dois processos de purificação: um primeiro na caldeira e o segundo na casa de purgar. Auxiliando a montagem da unidade produtiva ainda havia a senzala (local de morada dos escravos), a casa grande (habitação do proprietário), as estrebarias e oficinas.

    Do processo de produção eram produzidos diferentes tipos de açúcar: o açúcar macho (de coloração branca e pronto para consumo) e o açúcar mascavo (grosso e de coloração escura). Depois disso, o açúcar era encaixotado e enviado diretamente para Lisboa. Os holandeses participavam como parceiros, realizando a distribuição do produto no interior do mercado europeu. Muitas vezes, esses mesmos holandeses financiavam a produção açucareira do Brasil.

    Ao longo dos anos, o açúcar se tornou um dos principais componentes da economia colonial. Mesmo passando por diversos períodos de crise, que atingiram principalmente a região nordeste, o açúcar ainda tinha expressiva participação na economia colonial. Além disso, o seu modelo de exploração agrícola fundou uma forma de uso da terra e relações de trabalho que permeou toda a história econômica brasileira.
  • Resumidamente:

    A distribuição na Europa era realizada principalmente pelos Holandeses.
  • Inclusive, dá pra parar de ler a assertiva antes mesmo da parte concernente à "distribuição do açúca"r, pois o refino também não era feito na colônia. Ou seja, não acarretava em lucro para os portugueses. Ver com atenção trecho negritado pelo colega acima - o açúcar era empacotado para ser vendido...
  • Os holandeses foram responsáveis pelo financiamento para a montagem dos engenhos do período colonial, também eram responsáveis pelo transporte do açúcar para a Europa, refino e distribuição.
  • Não houve refinarias nem em Portugal nem no Brasil. Além disso, a distribuição era feita principalmente por Holandeses.
  • Resumindo:

    Os portugueses emprestaram dinheiro dos holandeses para a construção dos engenhos, e em contra partida, os portugueses concederam (contrariadamente) a estes o monopólio do refino e comercialização do açucar para europa.
  • Errado. Pois o açucar saia do país escuro e em forma de pão!

  • ERRADO.

    Durante todo período colonial não havia refinarias de açúcar nem na colônia brasileira nem em Portugal. Tanto que o açúcar produzido no Brasil era conhecido como açúcar barreado pela utilização do barro na produção dos engenhos.

    Além disso, sobretudo antes das União Ibérica, o maior distribuidor europeu do açúcar brasileiro foram os Holandeses.

    Fontes: Boris Fausto, História do Brasil. Celso Furtado, Formação econômica do Brasil.

  • A distribuição pelos Holandeses

  • Durante todo período colonial não havia refinarias de açúcar nem na colônia brasileira nem em Portugal. Tanto que o açúcar produzido no Brasil era conhecido como açúcar barreado pela utilização do barro na produção dos engenhos.

    As refinarias de açúcar começaram na holanda.

  • Tanto a distribuição quanto o refino era encargo dos holandeses. Vale lembrar que um dos motivos da ocupação Holandesa em Pernambuco foi o fim desse trato que portugueses tinham com eles, já que a Espanha era "inimiga" da Holanda.
  • Gabarito errado! a distribuição era feita pelos holandeses.

    Tentando inicialmente ocupar a Bahia e depois se fixando na região de Pernambuco, a Holanda passou a controlar diretamente a empresa açucareira no Brasil entre os séculos XVI e XVII. Os holandeses desempenharam o papel de financiadores e intermediários na empresa açucareira lusitana.

  • A distribuição pelos Holandeses

    PMAL 2021


ID
284179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca das características econômicas e sociais da América
Portuguesa Colonial, julgue os seguintes itens.

Na atividade açucareira, havia maior diversidade ocupacional (administradores, artistas, artesãos etc.) do que na economia de mineração, que era voltada para a extração de ouro.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA
    Ao contrário da empresa açucareira, na mineiração estava toda a máquina burocrática de Portugal para controle de qualidade (no sentido de assegurar arrecadação) e principalmente acerca de subtração de produtos das minas. Logo houve demanda de um contigente variado de colaboradores como também vários profissionais para servir o empreendimento.
  • Na verdade, é o contrário do que a questão sugere.
    As regiões de mineração se caracterizavam por uma sociedade menos fechada, menos aristocrática e predominantemente urbana. Havia possibilidade de ascensão social para pessoas livres, e de alforria para escravos. Era uma sociedade cheia de contrastes sociais e, por ter ênfase urbana, apresentava grande diversidade ocupacional.
    Na atividade açucareira, a sociedade era majoritariamente agrária, patriarcal, aristocrática, praticamente sem mobilidade social, conservadora e "bipolar": dividida entre senhores (dominantes) e escravos (dominados).
  • a sociedade aurífera, de fato, nota-se uma classe média onde havia muita desigualdade no auge do ouro (1733-1748),a qual apenas grandes mineradores exploravam o ouro das minas

  • Na verdade, é o contrário.

    As regiões de mineração abrigavam uma sociedade mais aberta, dinâmica e menos aristocrática. Além disso, era predominantemente urbana.

    A sociedade açucareira, por outro lado, tinha uma sociedade majoritariamente agrária, patriarcal e aristocrática. A sociedade açucareira dividia-se basicamente em senhores de engenho e escravos.

    Resposta: Errado

  • Questão errada! minha contribuição:

    A Sociedade Mineradora. Desta estrutura social diferenciada faziam parte os setores mais ricos da população - chamados "grandes" da sociedade - mineradores, fazendeiros, comerciantes e altos funcionários, encarregados da administração das Minas e indicados diretamente pela Metrópole.

  • GABARITO: ERRADO

    A sociedade mineradora foi mais diversificada do que a açucareira, como por exemplo o surgimento de novas profissões e a chamada "classe média urbana", além de ser mais urbanizada do que a sociedade açucareira (predominantemente rural). Além disso, a mineradora contribuiu para a formação de diversos núcleos urbanos na região de MG, vale ressaltar ainda a importância do mercado interno na sustentação da sociedade mineradora.

  • Errado.

    A sociedade açucareira dividia-se, praticamente, em senhores de engenhos e escravos.


ID
284182
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca das características econômicas e sociais da América
Portuguesa Colonial, julgue os seguintes itens.

Os paulistas descobriram as minas de ouro e foram os primeiros a explorá-las.

Alternativas
Comentários
  • Questão CERTA.

    A Guerra dos Emboabas foi um confronto travado de 1707 a 1709, pelo direito de exploração das recém descobertas jazidas de ouro, na região das Minas Gerais, no Brasil. O conflito contrapunha, de um lado, os desbravadores vicentinos, que haviam descoberto a região das minas e que por esta razão reclamavam à exclusividade de explorá-las; e de outro lado um grupo heterogêneo composto de portugueses e imigrantes das demais partes do Brasil – pejorativamente apelidados de “emboabas” pelos vicentinos –, todos atraídos à região pela febre do ouro.

    Pelo fato de terem sido os primeiros a descobrir, os paulistas queriam ter mais direitos e benefícios sobre o ouro que haviam encontrado, uma vez que este, estava nas terras em que viviam.

    Entretanto, os forasteiros pensavam e agiam diferentemente; estes, por sua vez, eram os chamados emboabas. Os emboabas formaram suas próprias comunidades, dentro da região que já era habitada pelos paulistas; neste mesmo local, eles permaneciam constantemente vigiando todos os passos dos paulistas. Os paulistas eram chefiados pelo bandeirante Manuel de Borba Gato; já o líder dos emboabas era o português Manuel Nunes Viana.

    Dentro desta rivalidade ocorreram muitas situações que abalaram consideravelmente as relações entre os dois grupos. Os emboabas limitaram os paulistas na região do Rio das Mortes e seu o líder foi proclamado "governador". A situação dos paulistas piorou ainda mais quando estes foram atacados em Sabará.Após seu sucesso no ataque contra os paulistas, Nunes Viana foi tido como o "supremo ditador das Minas Gerais", contudo, este, por ordem do governador do Rio de Janeiro, teve que se retirar para o rio São Francisco.

    Inconformados com o tratamento que haviam recebido do grupo liderado por Nunes Viana, os paulistas, desta vez sob liderança de Amador Bueno da Veiga, formaram um exército que tinha como objetivo vingar o massacre de Capão da Traição. Esta nova batalha durou uma semana. Após este confronto, foi criada a nova capitania de São Paulo, e, com sua criação, a paz finalmente prevaleceu.
     

    Derrota dos paulistas

    O confronto terminou por volta de 1709, graças à intervenção do governador do Rio de Janeiro, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho. Sem os privilégios desejados e sem forças para guerrear, os paulistas retiraram-se da região. Muitos deles foram para o oeste, onde mais tarde descobriram novas jazidas de ouro, nos atuais estados do Mato Grosso e Goiás.

     

  • CORRETO.

    4 pontos importantes
    1-- Primeiro local de descobrimento de ouro foi em SP, era o ouro de lavagem (de rios e riachos) - 1540. Em 1590 foi encontrado nas Serras de SP. 2-- Ouro encontrado em abundância em 1693 em MG. 3-- Ato Régio, de 1694, que garante a posse do Ouro e Prata de quem descobrisse. Quem encontrou primeiro foram os paulistas. 4-- Disso resultou a Guerra dos Emboabas entre os mineiros e paulistas em 1708.
  • Vou confessar, essa questão foi tão simples e objetiva que fiquei um pouco desconfado e em dúvida. kkkkk

  • Questão correta!

    Os bandeirantes Paulistas descobriram ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso o Que atraiu para o interior um grande número de portugueses a cidades do interior começaram a aumentar de tamanho e muitas vezes apareceram ao redor delas produzindo alimentos para abastecê-las.

  • As expedições que partiam de São Paulo podiam reunir centenas de homens, entre brancos, mamelucos e indígenas aculturados, que conheciam melhor a região, as trilhas e também raízes, frutas, peixes e animais para a alimentação. As jazidas de ouro foram descobertas em áreas situadas nos limites da Capitania de São Paulo, por isso os paulistas se sentiram com direito ao ouro, opondo-se à presença de portugueses e colonos vindos de outras capitanias. O que resultou na chamada Guerra dos Emboabas. 

  • Guerra dos Emboabas foi o primeiro conflito ocorrido na região das minas e envolveu bandeirantes, os primeiros que encontraram o metal precioso, e os estrangeiros, pessoas vindas de outras partes do Brasil e de Portugal.

    Sob a liderança de Manuel de Borba Gato, guarda-mor das minas e líder dos paulistas, os desbravadores reclamavam o direito exclusivo de exploração das jazidas de ouro na região das minas.


ID
284191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos à vida política do Império do
Brasil.

A primeira Constituição Brasileira foi imposta por D. Pedro I, fato que contribuiu para desencadear a revolta da Confederação do Equador.

Alternativas
Comentários
  • Correta.

    Além disso, a Confederação era emanpacionista e pretendia ter uma Constituição similar ao da Colômbia. 
  • CORRETO

    Sobretudo o poder dado ao Imperador de nomear livremente os presidentes da Província, interferindo diretamente na autonomia política dessas localidades.

  • Certo. Foi outorgada, ou seja, imposta, e a confederação foi uma reação direta contra aquela cf.

  • 1ª Constituição brasileira : (1824) Outorgada por D. Pedro I

     

    Características :

     

    - Concentrava poderes nas mãos do imperador (Poder moderador) 

     - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda (CENSITÁRIO)  

    - Excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.

     - Igreja subordinada ao Estado ( PADROADO ) 

     - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia.

    - Estado Unitário, monárquico e hereditário 

  • Primeira constituição brasileira que foi, por sinal, outorgada: 1824

    Confederação do Equador: 1824

  • Confederação do Equador: Contra a centralização do poder de D. Pedro I

    GAB C

  • CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR > LOCAL :PERNAMBUCO 1824.

    SEMPRE PERNAMBUCO REVOLTADO COM AQUELA ÉPOCA.

    GAB: C


ID
284194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos à vida política do Império do
Brasil.

Nas lutas políticas do período regencial, o cerne do debate foram os temas da centralização ou descentralização política, do grau de autonomia das províncias e da organização das Forças Armadas.

Alternativas
Comentários
  • Correto!

    No périodo regencial, houveram várias batalhas da população e até mesmo de militares contra o governo, que pouco ou nada fazia por eles.

    Neste período ocorreram as principais guerras:

    Cabanagem (1835 - 1840) no Pará - o povo se revoltou contra o presidente da província, unindo-se aos fazendeiros e comerciantes, porém, estes queriam apenas participar da administração local, já o povo, vivia na miséria em pobres cabanas construidas às margens dos rios - por isso receberam o nome de cabanos.

    Sabinada (1837 - 1838) na Bahia - foi uma revolta militar apoiada pelas camadas médias da população, onde os militares se revoltaram contra o governo devido ao baixo salário, e também por querer enviá-los para até o sul do país, onde acontecia a Guerra dos Farrapos.

    Balaiada (1838 - 1841) no Maranhão - Neste conflito, três classes sociais (os vaqueiros, os fazedores de balaio - que originou o nome da revolução - e os escravos, se revoltaram contra as explorações dos proprietários rurais e pelos comerciantes, que controlavam o governo local.

    Guerra dos Farrapos (1835 - 1845) no Rio Grande do Sul - os farroupilhas ou revoltosos, queriam reformas economicas, poltícias e sociais para as províncias do Estado, já que estes eram muito prejudicados no comércio local, devido as políticas impostas pelo governo. Estes liderados pelo comandante Bento Gonçalves, conseguiram tomar o poder, e avançar para Santa Catarina, onde foram ajudados pelo italiano Giuseppe Garibaldi e sua esposa Anita Garibaldi, a tomar o poder local.
  • Certo

     

     

     

    O período regencial foi um dos mais agitados na história política do país e também um dos mais importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de autonomia das províncias da organização das Forças Armadas.

     

     

    (FAUSTO, Boris. História do Brasil, 2ª ed. São Paulo: EDUSP, 1995. p. 161)


ID
284197
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os seguintes itens, relativos à vida política do Império do
Brasil.

O parlamentarismo foi introduzido pela Constituição Liberal de 1847, que criou o cargo de presidente do conselho de ministros (equivalente a primeiro ministro), o qual seria indicado pelo imperador.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA
    Não houve Constituição em 1847. A antecessora foi em 1824 e a sucessora em 1889. O resto está correto.
  • Como complemento, não houve constituição como mencionou o colega acima. A despeito de ter ocorrido durante gabinete Liberal (1847 - Visconde de Caravelas) o que se sucedeu foi a promulgação de um decreto por D Pedro II, conforme trecho abaixo:

    Decreto Nº 523, de 20 de julho de 1847 Cria um Presidente de Conselho de Ministros

    Tomando em consideração a conveniência de dar ao Ministério uma organização mais adaptada às condições do sistema representativo; hei por bem criar um Presidente do Conselho dos Ministros; cumprindo ao dito Conselho organizar o seu regulamento, que será submetido à
    minha imperial aprovação.

    Francisco de Paula Sousa e Melo, do meu Conselho de Estado, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império, o tenha assim entendido e faça executar.

    Palácio do Rio de Janeiro, em 20 de julho de 1847, 26º da Independência e do Império.

    Com a rubrica de Sua Majestade o Imperador.

    assinado: Francisco de Paula Sousa e Melo.

  • Leonardo, a sucessora foi 1891, e não 1889.

  • Gab: Errado

    O parlamentarismo foi introduzido pela Constituição Liberal de 1847, que criou o cargo de presidente do conselho de ministros (equivalente a primeiro ministro), o qual seria indicado pelo imperador.

     

    Obs: foi pela promulgação de um decreto por D Pedro II em 1847.

  • Uma breve história das Constituições do Brasil

    1ª - Constituição de 1824 (Brasil Império) ...

    2ª - Constituição de 1891 (Brasil República) ...

    3ª - Constituição de 1934 (Segunda República) ...

    4ª - Constituição de 1937 (Estado Novo) ...

    5ª - Constituição de 1946. ( Eurico Gaspar Dutra)

    6ª - Constituição de 1967 (Regime Militar)

    7ª - Constituição de 1988 (cidadã)


ID
284200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a aspectos socioeconômicos
do Império do Brasil.

A chamada Lei Eusébio de Queirós, de 1850, proibia o tráfico negreiro apenas formalmente, pois se manteve inalterada a entrada de africanos no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    A Lei Eusébio de Queiróz é justamente para a proibição do tráfico de escravos inter-atlântico que naturalmente não foi absoluta mas teve grande efeito.
  • Nenhuma lei proíbe alguma situação apenas formalmente. Se seus efeitos ficam apenas na formalidade e na teoria, aí é outra estória, a exemplo da Lei Eusébio de Queirós.
  • Um exemplo prático de que a proibição acarretou alterações na entrada de escravos foi a disponibilidade de capitais que alavancou a 3a fase do 1o período da evolução industrial brasileira, além da entrada de imigrantes como primeira mão-de-obra assalariada do Brasil.
  • Em resumo: A lei Eusébio de Queiroz não acabou totalmente com o tráfico de escravos, mas diminuiu significativamente.
  • Essa quetão está correta, pois a lei mencionada só veio reforçar a que já existia, desde 1831, mas que não era cumprida. 
  • "...se manteve inalterada..." acredito que tenha extrapolado.

  • Não, essa lei funcionou de fé e fato, diferente da lei Jeijó,da qual a questão se refere e do ano de 1830.


ID
284203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos a aspectos socioeconômicos
do Império do Brasil.

As economias cafeeiras do Vale do Paraíba e do Oeste Paulista tinham em comum o dinamismo capitalista caracterizado pela introdução da mão de obra assalariada, mas se diferenciavam quanto ao destino da produção: a do vale era principalmente para o mercado interno, e a do Oeste Paulista, basicamente para exportação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Ambas voltadas para o Mercado Externo.

  • ERRADA!

    O café foi introduzido no Brasil em 1727 por Frnacisco Palheta. Nessa época um produto de pouco valor. Favorecidas pelas questoes geograficas do Sudeste do Brasil a lavouras desenvolveram-se. O café prosperou no vale do Rio Paraíba, mas o trabalho de erosão da terra foi rápido levando o solo a esgotar-se. Depois avancou para o oeste paulista em direção a ribeirao preto. No oeste paulista o trabalho escravo passou a ser assalariado com mao de obra do imigrante europeu, dando inicio ao sistema de parceria.
  • ERRADA

    Pois, como afirma a questão no Oeste Paulista de fato foi introduzido a mão de obra assalariada.
    Porém o mesmo não ocorreu nas regiões Flumineses e do Vale do Paraíba.



    ''Penso, logo existo''.

    bons estudos...
  • Errada

    Ao contrário

    - Vale do Paraíba (mais antiga) -> mão de obra escrava // Oeste Paulista (relativamente mais nova) -> trabalhadores assalariados

    - Ambas estavam voltadas para o mercado externo (como pontuado pelo Leonardo)

     

    obs.: essa generalização serve apenas para ilustrar, ambas tiveram, em alguma medida, tanto mão de obra escrava como assalariada, mas no Vale do Paraíba, por ter começado antes, o uso da mão de obra escrava estava mais enraizado.


ID
284206
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quanto ao processo político brasileiro no século XX, julgue os
itens subsequentes.

Durante a Primeira República, os estados tinham ampla autonomia política e financeira.

Alternativas
Comentários
  • Correto, A constituição de 1891 era descentralizadora. 

    Foi centralizadora no quesito das Forças Armadas.
  • Dentre as primeiras providëncias tomadas pelo governo provisório encontra-se a adoção da forma federativa de estado onde as províncias passam a se constituir estados, ganhando autonomia administrativa em relação ao goveno federal.
  • Os estados tinham autonomia inclusive de contratar empréstimos com paises do exterior, sem precisar da aprovação do governo federal. CERTO!

  • De acordo com a Constituição de 1891, os Estados podiam contrair empréstimos no exterior e organizar forças militares - as forças públicas estaduais, além de organizar a própria justiça.

  • Dentre as primeiras providëncias tomadas pelo governo provisório encontra-se a adoção da forma federativa de estado onde as províncias passam a se constituir estados, ganhando autonomia administrativa em relação ao goveno federal.

  • PERGUNTA:

    A Constituição de 1891 não previa um Regime autoritarista, prezando pela redução da autonomia dos Estados visando uma possível fragmentação territorial ?


ID
284209
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quanto ao processo político brasileiro no século XX, julgue os
itens subsequentes.

A Revolução de 1930 colocou no poder Getúlio Vargas, que nele permaneceu como ditador por quinze anos, no chamado Estado Novo. Deposto em 1945, Vargas voltou à presidência pelo voto popular em 1950, mas suicidou-se em 1954, antes de concluir o mandato.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    O ESTADO NOVO só ocorreu a partir de 1937, ano que ocorreu a Constituição Polaca (baseada na da Polônia).
  • Questão ERRADA, vejamos:

    Getúlio Vargas entrou no poder em 1930, mas não como ditador, pois não deu nenhum tipo de golpe.
    A ditadura de Vargas começou no ano de 1937 a 1945, um período de 8 anos, logo após a imprensa da época divulgar o PLANO COHEN.

    Obrigado,
    Pedro.
  • Primeiramente, ao contrario do que o amigo acime disse, houve golpe sim Sr. (rs). Vargas não ganhou as eleições de 1930, porém como não aceitou o resultado promoveu a "REVOLUÇÃO" de 1930, OKA?!
    Segundo, a era vargas de 1930 a 1945 é dividida em 3 partes:
    1) Governo Provisorio (1930-1934): apos o golpe, Vargas (que perdeu as eleições) governa até 1934 em um governo provisório (nao é ditadura ainda);
    2) Governo Constitucional (1934-1937): aqui sim, Vargas foi eleito (indiretamente pela assembleia constituinte) e inicia um governo com base na constituição de 1934;
    3) Governo Ditatorial ou Estado Novo (1937-1945): Vargas, vendo que não teria possibilidade de ser reeleito resolve ficar no poder pela força, originando a epoca da ditatura Vargas. (perceba, que foram 8 anos de ditatura);

    A Revolução de 1930 colocou no poder Getúlio Vargas, que nele permaneceu como ditador por quinze anos, no chamado Estado Novo. Deposto em 1945, Vargas voltou à presidência pelo voto popular em 1950, mas suicidou-se em 1954, antes de concluir o mandato.
    Ou seja, Vargas ficou no poder por 15 anos? Sim, porém não foram 15 anos de ditadura, OKA!!!???
    Bons estudos!!!
  • Vargas passou 15 anos (1930 a 1945) num periodo que ficou conhecido como era vargas. O estado novo só teve inicio em 1937 apos a outroga de constituição polaca. 

  • GABARITO: ERRADO.

     

    O périodo getulista foi dividido em três grandes fases:

     

    Governo Provisório - de 1930 a 1934.

    Governo  Constitucional - de 1934 a 1937.

    Governo Ditatorial - de 1937 a 1945.

  • COMPLEMENTANDO

     

    Vargas não foi deposto, e sim renunciou.

  • 1930 - 1934 = GOVERNO PROVISÓRIO (SEM CONGRESSO -> VARGAS CRIAVA POR DECRETO-LEI).

    1934 - 1937 = GOVERNO CONSTITUCIONAL (MAIORES DAVANÇOS SOCIAIS E "DEMOCRÁTICOS").

    1937 - 1945 = ESTADO NOVO (MAIOR INTERVENCIONISMO DO ESTADO).

  • Ele não foi deposto!!

  • para evitar derramamento de sangue, Gaspar Dutra propôs a Vargas que assinasse de maneira oficial um documento de renúncia. Assim, o presidente deposto conseguiu deixar o cargo sem punição e retornou a sua cidade natal, São Borja.

  • pelo amor de Deus, o cara faz o que faz, censura tudo e todos, toma o poder através de um golpe, mata seus opositores. e ainda vem dizer que não foi 15 anos de ditadura. ta de Sacanagem !!
  • Vasgas não foi deposto

  • Boris Fausto...........forçado a renunciar=deposição..............questão bastante polêmica.


ID
284212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quanto ao processo político brasileiro no século XX, julgue os
itens subsequentes.

Uma das causas do golpe militar de 1964 foi a tentativa do presidente João Goulart de implementar o Programa de Reformas de Base de caráter socialista, que propunha a coletivização das terras.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO - Jango não realizou isso e até certo ponto não era socialista também. 

    Os principais fatos que estimularam o Golpe Militar e a Intervenção Norte Americana

    1. Restabelecimento das relações diplomáticas com a URSS em 1961

    2. Contrário a linha do EUA para CUBA, na Conferência Pan Americana em Punta Del Este (Santigado Dantas).

    3. Lei da Remessas de Lucros. Limitação de envio dos lucros das empresas estrangeiras ao Brasil.

    4. Oposição do Brasil para invasão dos EUA em Cuba no episódio da Crise dos Mísseis.

    5. Proposição das Leis das Terras  - que dá direitos trabalhistas ao assalariado rural. (Não havia nada sobre coletivização).

    6. Nacionalização das refinarias de petróleo.
  • Acredito que o que esteja errado nesta questão é dizer que as reformas tinham caráter socialista. Tinham um caráter mais social sim, mas não socialista.
  • Questão errada.
    Na verdade, as reformas de base - medidas econômicas e sociais - era de caráter nacionalista. Um projeto nacional-reformista. Em praça pública em 1964 Jango prometeu levar ao Congresso projetos de rformas de base, em uma dessas promessas Jango anunciou a desapropriação de terras que estavam cercadas por rodovias e ferrovias nacionais.
  • Um dos erros está em afirmar que a reforma em questão previa a coletivização das terras (na verdade previa a desapropriação de terras que se encontravam em certas condições)
  • Errado.

    Embora o Programa de Reformas de Base faça parte do receituário econômico adotado por João Goulart, o que não agradava as alas liberais-conservadoras, não se entabulou processo de coletivização das terras. A reforma agrária de João Goulart buscou promover a redistribuição das terras, nas bases da propriedade privada, e não a coletivização agrária, conforme se acusou Goulart no âmbito das Forças Armadas.
     

    [7000 questões comentadas CESPE]

  • Errado. As reformas de base não eram declaradamente de cunho socialista, nem a reforma agrária, projeto de interesse do governo JG, previa uma coletivização das terras, mas sim assegurar a função social da propriedade. O encaminhamento dessa questão por meio de decretos públicos foi uma das causas que precipitaram o golpe. 

     

    Diante das resistências, o governo passou a pressionar o Congresso de modo firme, juntamente com os movimentos sociais, que demandavam reforma agrária "na lei ou na marra". Foi nesse jogo de pressões que João Goulart anunciou, em 13 de março de 1964, no Comício das Reformas, realizado no Rio de Janeiro, a desapropriação de terras localizadas às margens de rodovias, ferrovias e obras públicas. Ao invés de resultarem na aprovação da reforma, contudo, os atos do governo aprofundaram a ruptura com grupos de centro que lhe davam suporte, como o Partido Social Democrático (PSD), abrindo caminho para o golpe de1964.

     

    http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NaPresidenciaRepublica/A_questao_agraria_no_governo_Jango


ID
284224
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito do processo político
brasileiro a partir de 1964.

O regime militar foi fascista, pois mobilizou e organizou as massas em seu apoio e construiu um partido político, a ARENA.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Fasciscmo é também, Nacionalista.  A ditadura foi em grande parte liberal no sentido econômico que deixou-se permear pela forte influência estrangeira (EUA).
  • Complementando....
     A Aliança Nacional Renovadora (ARENA) foi o partido da situação, ou seja, integrou politicos que apoiavam o governo e o regime ditatorial.
    O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) foi o partido que atuou como oposição consentida.
    A adoção do bipartidarismo foi mais um artificio da ditadura militar brasileira a fim de dotar feições democráticas o regime autoritário vigente.

  • um exemplo de ditatorial facista foi o governo vargas
  • Acho que a questão está errada porque afirma que a ditadura "mobilizou as massas"

  • O regime militar foi autoritário, por permitir algumas liberdades privadas.

  • Ygor Silva, acho que você quis dizer que embora autoritário, o governo permitia algumas liberdades civis. 

  • A assertiva em questão está errada por * motivos:

    1) Em regimes fascistas temos a adoção do "partido único" (o que não ocorre no caso do Brasil, que conta com o MDB como oposição, ainda que "oposição consentida" e, no caso de Vargas, há a EXTINÇÃO de TODOS os partidos políticos, ou seja, não há "partido único")

    2) Regimes fascistas contam com apoio das massas para sua implementação, ou seja, eles buscam se legitimar mediante o apoio das massas em detrimento de uma minoria ( o que não ocorre no Brasil, na qual a ditadura é um instrumento de repressão ALTAMENTE impopular, com atos como o AI-5)

    3) O regime ditatorial brasileiro tem ASPECTOS fascistas (como culto à personalidade e o nacionalismo), mas que não chegam a se comparar a uma ditadura (cujo nacionalismo, por exemplo, chega a assumir posições chauvinistas)

    etc

  • Nenhum dos regimes (Ditadura Militar ou Vargas) podem ser considerados, tecnicamente, fascistas - pois lhes falta a pretensão de expansão territorial e o unipartidarismo.

  • A política externa do regime militar não foi nada fascista, em momentos pontuais até extrapolou no alinhamento aos EUA.

    Mas o que é mais impactante é ver candidatos apoiando esse tipo de regime, o que deixa claro que mesmo estudando há gente que ou não compreende ou não tem caráter mesmo...

  • pensou em fascismo pensou em líder carismático, algo de que a ditadura carecia

  • "O regime teve características autoritárias, distinguindo-se, porém, do fascismo. Não se realizaram esforços para organizar as massas em apoio ao governo; não se tentou construir um partido único acima do Estado nem uma ideologia capaz de ganhar os setores letrados. Pelo contrário, a ideologia de esquerda continuou a ser dominante nas universidades e nos meios culturais em geral." (FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2015, p. 284.)

  • Regime ditatorial fascista foi o de Getúlio Vargas, não o dos militares. Também não houve organização das massas em seu apoio.

    Gabarito: Errado

  • Regime ditatorial fascista foi o de Getúlio Vargas, não o dos militares. Também não houve organização das massas em seu apoio.

    Gabarito: Errado

    Danuzio Neto | Direção Concursos

  • comentário mais antigo que já vi puts !

  • Regime ditatorial fascista foi o de Getúlio Vargas, não o dos militares. Também não houve organização das massas em seu apoio.

    Gabarito: Errado


ID
284227
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito do processo político
brasileiro a partir de 1964.

A Constituição Federal de 1988 garantiu a extensão de direitos sociais e políticos aos cidadãos em geral e às chamadas minorias.

Alternativas
Comentários
  • São consideradas minorias sociais aqueles conjuntos de indivíduos que histórica e socialmente sofreram notória discriminação. Como exemplo podemos citar as vítimas de racismo, homofobia, xenofobia, etnocentrismo, intolerância religiosa e preconceito com deficientes.
  • Não compreendi o final: "as chamadas minorias". Os mais beneficiados com a Constituição de 88 foram a grande maioria da população, tanto que perdura até hoje.



  • "Constituição Cidadã"

  • Na teoria a Constituição de 88 garante tantos direitos que o Brasil parece um paraíso. Na prática prática é bem diferente. Qualquer um com um mínimo de sensatez sabe que implementar todos esses direitos é inviável. Constituição de 88 é um grande câncer para o Brasil.

  • A Constituição Cidadã teve origem em um processo de transição pacífica do antigo regime militar para o novo regime democrático. Reforçando o caráter democrático da nova Constituição, foi realizado plebiscito em que o povo brasileiro pôde escolher a forma de governo a ser adotada: República ou Monarquia.

    O seu processo de discussão contou com a maior participação popular então vista em torno de um texto constitucional, agregando inúmeros setores da sociedade e explicitando a preocupação do Estado brasileiro com os direitos Humanos e do cidadão. Desta forma, a nova Carta conseguiu garantir a extensão de direitos sociais e políticos aos cidadãos em geral e às chamadas minorias.

    Resposta: Certo

  • A Constituição Cidadã teve origem em um processo de transição pacífica do antigo regime militar para o novo regime democrático. Reforçando o caráter democrático da nova Constituição, foi realizado plebiscito em que o povo brasileiro pôde escolher a forma de governo a ser adotada: República ou Monarquia.

    O seu processo de discussão contou com a maior participação popular então vista em torno de um texto constitucional, agregando inúmeros setores da sociedade e explicitando a preocupação do Estado brasileiro com os direitos Humanos e do cidadão. Desta forma, a nova Carta conseguiu garantir a extensão de direitos sociais e políticos aos cidadãos em geral e às chamadas minorias.

    Resposta: Certo

    Danuzio Neto | Direção Concursos

  • Na teoria Garantiu, na prática nunca existiu

ID
284230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito do processo político
brasileiro a partir de 1964.

As primeiras eleições diretas para presidente da República, em 1989, foram feitas em meio à crise econômico-financeira, e, no segundo turno, enfrentaram-se Fernando Collor de Mello e Luíz Inácio Lula da Silva.

Alternativas
Comentários
  • As eleições de 1989 foram as primeiras desde 1960 em que os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram seu presidente da república. Por serem relativamente novos, os partidos políticos estavam pouco mobilizados e vinte e duas candidaturas à presidência foram lançadas. Essa quantidade expressiva de candidatos mantém o recorde de eleição presidencial com mais candidatos. Foi também a primeira eleição na qual uma mulher disputou o posto mais elevado da República – Lívia Maria do Partido Nacionalista (PN). Como nenhum candidato obteve a maioria absoluta dos votos válidos, isto é, excluídos os brancos e nulos, a eleição foi realizada em dois turnos, conforme a então nova lei previa. O primeiro foi realizado em 15 de novembro de 1989, data que marcava o centésimo aniversário da proclamação da República, e o segundo em 17 de dezembro do mesmo ano. Foram para o segundo turno os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, e Fernando Collor de Mello, da coligação encabeçada pelo hoje extinto Partido da Reconstrução Nacional.
  • 1989: Collor (53%) x Lula (47%). No primeiro turno, participaram também Brizola (PDT), Mário Covas (PSDB) e Maluf.

    1994: FHC vence no 1º turno (PSDB-PFL). Participaram Lula (com Mercadante) e Brizola (com Darcy Ribeiro).

    1998: FHC vence de novo no 1º turno (PSDB-PFL). Lula saiu com Brizola (PDT) para vice, e Ciro Gomes com Roberto Freire pelo PPS.

    2002 e 2006: 2º turnos, Lula vence Serra (2002) e Alckmin (2006). Ambos com mais de 60%.

    2010 e 2014: 2º turnos, Dilma vence Serra (2010) e Aécio Neves (2014), com 56% e depois 51%.


ID
284233
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O bom relacionamento com os países sul-americanos representa
dimensão prioritária da política externa brasileira, que tem o
MERCOSUL, desde os anos 90 do século XX, como um
instrumento privilegiado para a integração regional. Contudo, ao
longo da presente década, novas iniciativas de alcance regional
despontaram, alterando o panorama da política de integração na
América do Sul. A respeito desse assunto, julgue os itens
seguintes.

Os recorrentes conflitos comerciais com a Argentina e as divergências com o Paraguai e o Uruguai, relacionadas ao tratamento das assimetrias econômicas, resultaram em importante inflexão na política brasileira para a América do Sul, que deixou de privilegiar o MERCOSUL como núcleo articulador da integração regional em favor da Iniciativa de Integração da Infraestrutura da América do Sul, da Comunidade Sul-Americana de Nações e, mais recentemente, da UNASUL.

Alternativas
Comentários
  • De fato, o Brasil prioriza os países sulamericanos. Contudo, o faz baseado na complementariedade de acordo com a teoria dos círculos concêntricos, cujo núcleo e eixo prioritário é o MERCOSUL, seguido pela UNASUL e por fim CELAC.
  • QUESTÂO ERRADA. 

    Faço um Adendo ao comentário do colega PZS. 

    O Marechal Humberto Castello Branco, eleito pelo Congresso Nacional em Abril de 64, propõs aos formandos do Instituto Rio Branco a chamada teoria dos círculos concêntricos e diz que os interesses do Brasil estarão subordinados a uma ótica geográfica. Interessa para o novo governo, portanto, priorizar suas relações hemisféricas, ajudando os países da região a manter afastado o fantasma do comunismo. Seria esse, então, o primeiro círculo concêntrico, o das relações com a América Latina. 

    Embora atribuído pelo Estado de São Paulo ao Chanceler Vasco Leitão da Cunha (Cunha, 1994: 271), a teoria dos círculos concêntricos têm forte inspiração geopolítica. A ESG (Escola Superior de Guerra) advogava a importância do estudo geográfico para a atuação externa do país desde os anos 1950. De fato, uma série de ensaios e estudos sobre a matéria são reunidos no livro Geopolítica do Brasil lançado no mesmo ano. Seu autor era Golbery do Couto e Silva. Em obra mais recente acerca da matéria, o autor define como três os espaços de atuação brasileira, chamando-os de “império brasileiro”, “moldura continental” e “mundo além-mar” (Couto e Silva, 1981: 108). O “império brasileiro” corresponde a linha de ação do Brasil com seus vizinhos sul-americanos, o segundo espaço importante, “a moldura continental” expande a ação brasileira ao continente americano, coincidindo com o segundo círculo concêntrico. A terceira área coincide com o círculo concêntrico do mundo além do continente, ou “alémmar”, nas palavras de Golbery.

     


ID
284236
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

O bom relacionamento com os países sul-americanos representa
dimensão prioritária da política externa brasileira, que tem o
MERCOSUL, desde os anos 90 do século XX, como um
instrumento privilegiado para a integração regional. Contudo, ao
longo da presente década, novas iniciativas de alcance regional
despontaram, alterando o panorama da política de integração na
América do Sul. A respeito desse assunto, julgue os itens
seguintes.

Nos últimos anos, o MERCOSUL ficou relegado a uma posição secundária no contexto da política regional brasileira, preservando importância apenas na esfera comercial, visto que questões políticas e de segurança regional e outras áreas de cooperação passaram a ser tratadas no contexto da UNASUL.

Alternativas
Comentários
  • Há dois erros na minha opinião. O primeiro é afirmar que o Mercosul é secundário para o Brasil. O Mercosul e a UNASUL não estão em relação de oposição, mas de complementaridade em relação à política brasileira voltada à América do Sul. É preciso lembrar que o Mercosul é caracterizado por se enquadrar no chamado regionalismo aberto. Segundo, o Mercosul não se restringe à temática econômica, englobando aspectos culturais, sociais, jurídicos e políticos (exemplo do Protocolo de Ushuaia e a recente questão paraguaia).

ID
284239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O bom relacionamento com os países sul-americanos representa
dimensão prioritária da política externa brasileira, que tem o
MERCOSUL, desde os anos 90 do século XX, como um
instrumento privilegiado para a integração regional. Contudo, ao
longo da presente década, novas iniciativas de alcance regional
despontaram, alterando o panorama da política de integração na
América do Sul. A respeito desse assunto, julgue os itens
seguintes.

O MERCOSUL diferencia-se da UNASUL, como iniciativa de integração, porque seu objetivo último é a constituição de um mercado comum entre seus membros, por compreender uma rede de acordos comerciais de alcance extrarregional, e também por sua agenda no campo não econômico, que inclui as áreas de educação, cultura, justiça, meio ambiente e previdência social, razões pelas quais a consolidação e o aprofundamento do bloco constituem objetivo prioritário da política regional brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Entendo que esta questão está incorreta, tendo em vista que a UNASUL também engloba tais objetivos, e pretende abarcar o MERCOSUL e a CAN.

    Desta forma, o que diferenciaria os dois blocos é que a UNASUL seria mais abrangente do que o MERCOSUL...

    "O projeto Unasul foi discutido pela primeira vez no ano de 2004, em Cuzco, no Peru. Só o texto do Tratado Constitutivo foi negociado por 16 meses e, queimando etapas, construiu um bloco em quatro anos, enquanto a União Européia levou 50. Além do funcionamento burocrático, o Tratado define metas de cooperação econômica e comercial, cadeias de produção, pesquisa e inovação, promoção da diversidade cultural, intercâmbio de informações e defesa e segurança pública."

    Fonte: http://vestibular.brasilescola.com/blog/o-que-muda-com-unasul.htm 
  • O MERCOSUL constitui uma zona de livre comércio e uma união aduaneira em fase de consolidação, com matizes de mercado comum. Além disso, caracteriza-se pelo regionalismo aberto, o que significa dizer que não somente visa aumentar o comércio intrazona, mas também estimular o intercâmbio comercial com terceiros países. A sua agenda no campo não econômico engloba o FOCEM, cujo desiderato é reduzir as assimetrias existentes entre os sócios; a Comissão de Coordenação de Ministros de Assuntos Sociais do Mercosul (CCMAS) e o Instituto Social do Mercosul (ISM), com vistas a definir políticas sociais comuns do bloco. Está em fase de desenvolvimento o PLano Estratégido de Ação Social (PEAS), que visa a construir um conjunto de metas na área social.
  • A União Sul-Americana de Nações (UNASUL) teve origem em 2004, com a criação da Comunidade Sul-americana de Nações, na III Reunião de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul, realizada em Cuzco, Peru, e em 2007, durante a I Cúpula Energética Sul-americana (Isla Margarita, Venezuela), decidiu-se adotar o nome União de Nações Sul-Americanas. O art. 2º do tratado constitutivo da UNASUL afirma que a organização tem como objetivo construir, de maneira participativa e  consensuada,  um  espaço de integração e união no âmbito cultural, social, econômico e político entre seus povos, priorizando o diálogo político, as políticas sociais, a educação, a energia, a infra-estrutura, o financiamento e o meio ambiente, entre outros, com vistas a eliminar a desigualdade socioeconômica, alcançar a inclusão social e a participação cidadã, fortalecer a democracia e reduzir as assimetrias no marco do fortalecimento da soberania e independência dos Estados. Já o Mercosul, criado pelo Tratado de Assunção (1991), objetiva, segundo o Ministério de Relações Exteriores, a integração dos Estados Partes por meio da livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), da adoção de uma política comercial comum, da coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas pertinentes. O Protocolo de Ouro Preto, de 1994, determinou a estrutura institucional do MERCOSUL e lhe conferiu personalidade jurídica internacional. Finalmente,cumpre salientar que o bloco é marcado pelo chamado regionalismo aberto, pois visa não só ao aumento do comércio intrabloco, mas também o estímulo às trocas com terceiros países. 
  • A Laura tem razão quando diz que a UNASUL compreende as iniciativas de educação, cultura e justiça, por exemplo. Mas a questão proposta é de 2009. Os Conselhos Setoriais de Educação, Cultura e o de Justiça (Conselho de Segurança Cidadã, Justiça e Crime Organizado), são constituídos em 2012, na Conferência de Lima. 

    Podemos considerar a Conferência de Lima um marco de expansão do escopo de atividades da UNASUL. Nela também foram criados o Conselho Eleitoral e o Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação.
    Hoje, consideraria errada a questão. Em 2009, porém, estava correta. 
  • Questão de política internacional desatualizada pode ser perigosa, cuidado pessoal.

ID
284242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O bom relacionamento com os países sul-americanos representa
dimensão prioritária da política externa brasileira, que tem o
MERCOSUL, desde os anos 90 do século XX, como um
instrumento privilegiado para a integração regional. Contudo, ao
longo da presente década, novas iniciativas de alcance regional
despontaram, alterando o panorama da política de integração na
América do Sul. A respeito desse assunto, julgue os itens
seguintes.

Iniciativas como o Fundo de Convergência Estrutural do MERCOSUL e o Parlamento do MERCOSUL sinalizam a disposição do governo brasileiro de aprofundar o processo de integração no plano sub-regional de modo concomitante à construção de um arcabouço institucional genuinamente sul-americano representado pela UNASUL.

Alternativas
Comentários
  • MERCOSUL E UNASUL são eixos complementares de atuação da política externa brasileira.
  • Com a retirada do Brasil da UNASUL, a questão resta desatualizada. Ainda que persista os propósitos integracionistas seminais, após a saída do Brasil (e de vários outros países) do bloco e a criação do Prosul, tal objetivo já não é genuinamente representado pela Unasul,


ID
284245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A crise financeira internacional desencadeada em setembro de
2008 trouxe, em seu bojo, o questionamento do papel dos
organismos tradicionais que regem as relações econômicas
internacionais e suscitou discussão acerca da necessidade de
novas estruturas de governança econômica global. A partir dessa
informação, julgue os próximos itens.

Para o Brasil, é prioritário integrar os principais fóruns que tratam dos grandes temas econômicos globais, sendo considerados objetivos estratégicos da política exterior brasileira o ingresso do país na OCDE e o aprofundamento de sua participação no G-8, ao lado da China, da Índia, do México e da África do Sul.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, o Brasil já recebeu convite para ingressar na OCDE, não o aceitou, entretanto, e nem, ao menos, tem objetivo de ingresso na Organização. Quanto ao G8, atualmente, ocorre a gradativa supressão do bloco pelo G20 ao tratar de assuntos financeiros. O Brasil faz parte deste bloco, que contempla outros emergentes com a China, o México e a África do Sul.
  • Gabarito: Errada.

    Esta questão pode ser considerada desatualizada, pois a denominação G8 mudou para G7 com a saída da Rússia, em 2014, devida à crise com a Ucrânia e à anexação da Crimeia. Ainda assim, estaria errada porque China, Índia, México e África do Sul não compõem o grupo (ver adiante). Quanto à OCDE, em maio de 2017, o governo brasileiro formalizou a solicitação de entrada na organização. Seguem algumas informações sobre os dois fóruns mencionados na questão, para complementação dos estudos:

    "A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (sediada em Paris) é uma organização internacional de 35 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de mercado, que procura fornecer uma plataforma para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais. A maioria dos membros da OCDE é composta por economias com elevados PIB per capita e Índice de Desenvolvimento Humano e são considerados países desenvolvidos.

    Teve origem em 1948 como a Organização para a Cooperação Econômica (OECE), para ajudar a gerir o Plano Marshall para a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, a sua filiação foi estendida a estados não-europeus. Em 1961, a Convenção sobre a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico reformou a OECE e deu lugar à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico." (Fonte: Wikipédia, com alterações)

    "O G-8 (Grupo dos 8) é um grupo internacional formado pelos sete países mais desenvolvidos e industrializados do mundo, com a participação adicional da Rússia. A União Europeia também é representada nos encontros anuais do grupo. O embrião do G8 foi criado em 1975. As reuniões do G-8 visam encontros sem burocratização, num caráter mais informal. Desta forma, não há regulamento interno. A organização dos encontros é de responsabilidade do país membro que está sediando. A última reunião do G-8 (agora G7, pois a Rússia foi excluída) ocorreu na Itália, em maio de 2017. Os principais temas da reunião foram: A Guerra na Síria, as ameaças da Coreia do Norte e a derrota do Estado Islâmico no Iraque.

    Países membros 

    - Estados Unidos

    - Japão

    - Alemanha

    - Reino Unido

    - França

    - Itália

    - Canadá

    Principais objetivos do G-8 (agora G7)

    - Discutir as mudanças econômicas e democráticas que ocorrem no mundo;

    - Debater as questões climáticas, principalmente o aquecimento global;

    - Possibilitar a criação de regras comerciais internacionais, possibilitando maior integração econômica mundial;

    - Analisar e propor soluções para os grandes problemas sociais mundiais;

    - Discutir problemas relacionados a segurança internacional, conflitos e também questões militares." (Fonte: https://www.suapesquisa.com/economia/g-8.htm)

  • No governo Temer, houve uma guinada quanto ao ingresso na OCDE, pois o Brasil pediu formalmente para ingressar em tal organização.

  • Questão desatualizada. Hoje em dia o Brasil tem o objetivo de integrar a OCDE, como podemos observar no próprio site do Itamaraty. Já existe uma cooperação do Brasil com essa organização desde 1990, e nos últimos anos a OCDE decidiu estreitar relações com 5 países emergentes selecionados: Índia, Brasil, África do Sul, China e Indonésia (os "key partners"). O governo brasileiro já integra 36 instâncias da OCDE, ora como associado, ora participante, ora convidado.
    Porém, desde setembro de 2017 a OCDE tem negado os pleitos do Brasil de tornar-se membro pleno.

  • Leandro Lima,

     

    mesmo que a questão estivesse desatualizada em relação a OCDE, não haveria como o Brasil aprofundar sua participação em um grupo do qual ele nem participa (G8). Ainda mais participar ao lado de outros países que também não fazem parte. O fato do G20 ganhar importância não significa de nenhuma forma que os países participam do G8.

     

    Ou seja, a afirmativa continuaria ERRADA mesmo que parte nela não esteja mais tão errada.

     

    Bons estudos!

  • DESATUALIZADA


ID
284248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A crise financeira internacional desencadeada em setembro de
2008 trouxe, em seu bojo, o questionamento do papel dos
organismos tradicionais que regem as relações econômicas
internacionais e suscitou discussão acerca da necessidade de
novas estruturas de governança econômica global. A partir dessa
informação, julgue os próximos itens.

A crise econômica gerou para o Brasil a necessidade de propugnar nova arquitetura institucional para o tratamento das questões financeiras globais, em que se privilegie o G-20, que, no entendimento do governo brasileiro, melhor expressa a atual configuração da economia mundial e a importância dos países emergentes.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A diplomacia brasileira, junto com outros países em desenvolvimento, defendia que o G20 fosse mais efetivo, sendo órgão mais representativo e legítimo para tratar de temas econômicos globais. Já era uma reivindicação da França e da Grã-Bretanha, antes da eclosão da crise econômica global em 2008, a participação nas reuniões do G8 do grupo conhecido como G5 (Brasil,China, Índia, México e África do Sul). Em novembro de 2008, no auge da crise financeira, foi realizada em Washington a primeira cúpula dos Presidentes e Primeiros-Ministros dos países do G20. Em 2 de abril de 2009, em Londres, realizou-se a segunda reunião. A terceira reunião foi realizada em novembro em Pittsburgh. A quarta no Canadá, em junho de 2010, e em Seul, em novembro de 2010. O último encontro ocorreu na França, em Cannes, em novembro de 2011. Durante a cúpula de Pittsburgh foi decidido que o G20 substituiria o G8 como principal fórum de cooperação econômica internacional.

    Fonte : 7000 questões do cespe


ID
284251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A crise financeira internacional desencadeada em setembro de
2008 trouxe, em seu bojo, o questionamento do papel dos
organismos tradicionais que regem as relações econômicas
internacionais e suscitou discussão acerca da necessidade de
novas estruturas de governança econômica global. A partir dessa
informação, julgue os próximos itens.

A crítica brasileira à atuação dos organismos criados em razão da conferência de Bretton Woods, em particular o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, no contexto de crises econômicas e das ingerências consideradas nocivas na condução de políticas macroeconômicas, fundamenta a posição favorável do Brasil à criação de mecanismos alternativos de governança econômica global, como o BRIC.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O BRIC+S (atualmente com South Africa) não é um mecanismo  de governança econômica global e não há pespectiva plausível atual para isto. O BRICS são países que tendem a atuar de forma cooperativa em temas políticos e comerciais.
  • Quando eu cliquei no "certo" eu lembrei que a questão era de 2009 e o banco dos BRICS ainda não existia, chateada haha

  • Pessoal, a assertiva está errado por que? Se for pela falta de um Banco a época da aplicação desta prova, hoje a assertiva estaria correta se consideramos que o Banco dos BRICS já foi criado?


ID
284254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A oferta de cooperação internacional desponta, no presente, como
importante vertente da política externa brasileira. Considerando
as prioridades, os objetivos e as ações da cooperação
internacional brasileira, julgue os itens que se seguem.

Desde a criação da Agência Brasileira de Cooperação, o Brasil vem consolidando gradualmente sua posição de ofertante de cooperação e reduzindo, concomitantemente, sua condição de país receptador da cooperação internacional.

Alternativas
Comentários
  • A cooperação técnica no Brasil é desenvolvida segundo duas vertentes: a cooperação horizontal, que se refere aquela implementada pelo Brasil em outros países em desenvolvimento; e a cooperação recebida do exterior, que busca a internalização de conhecimentos técnicos disponibilizados por organismos internacionais e por países mais desenvolvidos.

    Percebemos o aumento gradual da cooperação horizontal sobretudo  nos países do continente africano e asiático.
  • Mas o Brasil vem deixando de receber ajuda na forma de cooperação internacional?
  • O Brasil está ofertando mais do que recebendo cooperações, porém, isto não significa que ele não esteja recebendo tais cooperações.

    Marque como errado e me dei mau!

    Sinceramente, não consegui entender ao propósito do CESPE quanto a esta questão.
  • Cooperação do exterior para o Brasil

    Nas últimas três décadas, a cooperação em benefício do Brasil, através dos cerca de 4.000 projetos e atividades executados, mobilizou aproximadamente US$ 6 bilhões de recursos nacionais e US$ 1.5 bilhão de recursos estrangeiros. Hoje em dia, as iniciativas priorizam a agenda do desenvolvimento sustentável, desenvolvimento social, promoção de direitos e modernização da gestão pública.

    Cooperação do Brasil para o exterior

    Como resultado, foram realizados até o momento mais de 3.000 projetos de cooperação do Brasil para o exterior, através de parcerias com outros países e com organismos internacionais, em 108 países da África, América Latina, Ásia e Oceania, abrangendo temas centrais para o desenvolvimento.

    Neste momento, entre cooperação recebida e cooperação prestada, existem cerca de 620 projetos em execução, nas áreas de saúde, educação, agricultura, desenvolvimento social, meio ambiente, trabalho e emprego, administração pública e segurança pública.

     

    Fonte: Itamaraty

  • Certo.

    A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) foi fundada em setembro de 1987, por meio do Decreto Nº 94.973, como parte integrante da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), vinculada ao Ministério das relações Exteriores (MRE). Atualmente, conforme estabelecido no Regimento Interno do Ministério das Relações Exteriores,compete à Agência Brasileira de Cooperação planejar, coordenar,negociar, aprovar, executar, acompanhar e avaliar programas, projetos e atividades de cooperação para o desenvolvimento em todas as áreas do conhecimento, recebida de outros países e organismos internacionais. Além disso, ela trata das relações entre o Brasil e os países em desenvolvimento, incluindo ações no campo da capacitação para a gestão da cooperação técnica e disseminação de informações. A ABC atua, no âmbito do MRE, vinculada à Subsecretaria-Geral de Cooperação e de Promoção Comercial. Como afirma o item, a criação da ABC ocorreu em um momento de grandes mudanças nos fluxos de cooperação internacional para o desenvolvimento, no qual o Brasil reduziu seu papel de receptor para grande ofertante de cooperação internacional.Vale destacar que a ABC, diferentemente de outras organizações de cooperação, coordena tanto a cooperação recebida de países desenvolvidos,quanto a cooperação ofertada a países em desenvolvimento.

    fonte : 7000 questões do cespe


ID
284257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A oferta de cooperação internacional desponta, no presente, como
importante vertente da política externa brasileira. Considerando
as prioridades, os objetivos e as ações da cooperação
internacional brasileira, julgue os itens que se seguem.

A América do Sul e os países lusófonos do continente africano são as regiões prioritárias para a política brasileira de cooperação internacional, estando as ações brasileiras concentradas nas áreas de ensino profissional, agricultura e saúde, em especial o combate à AIDS.

Alternativas
Comentários
  • Em se tratando de Oferta de cooperação os mencionados países são mesmo prioridades para o Brasil


ID
284260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A oferta de cooperação internacional desponta, no presente, como
importante vertente da política externa brasileira. Considerando
as prioridades, os objetivos e as ações da cooperação
internacional brasileira, julgue os itens que se seguem.

Considerando sua crescente projeção no contexto internacional, cujo propósito é melhorar os níveis de cooperação com os principais países ofertantes, o Brasil tem aproximado sua política de cooperação aos parâmetros e às diretivas emanadas de instâncias internacionais, como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a OCDE.

Alternativas
Comentários
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Coopera%C3%A7%C3%A3o_e_Desenvolvimento_Econ%C3%B3mico
  • O BR não faz parte da OCDE, mas participa de praticamente todos os programas da mesma. COmo isto não é cooperar?
    ???

  • Creio que o erro esteja em " cujo propósito é melhorar os níveis de cooperação com os principais países ofertantes" e não na menção à OECD.

  • Alguém saberia dizer, ao certo, qual seria o erro da questão? 

    Também estou na dúvida. Já procurei em tudo que é canto a resposta e não encontro! 

  • A Dezembro de 2012, a OCDE tem 25 estados não-membros com o estatuto de observadores ou participantes de pleno direito nas suas Comissões. Cerca de 50 não-membros participam nos grupos de trabalho, regimes ou programas. A OCDE mantém um dialogo político com o propósito de partilhar as opiniões sobre quais são as melhores práticas a seguir. Entretanto, em 16 de Maio de 2007, o Conselho Ministerial da OCDE decidiu iniciar negociações de adesão do Chile, Estónia, Israel, Rússia e Eslovénia. Nesse mesmo conselho, decidiu-se reforçar a cooperação com o Brasil, a China, a Índia, a Indonésia e a África do Sul.

    FINALMENTE, em 30 de Maio de 2017, o governo do Brasil formalizou a solicitação de entrada na organização. No entanto, o BRASIL ainda não é oficialmente membro da OCDE, pelo menos até a data de hoje, quando escrevo nesse comentário, sexta-feira de carnaval de 2018.

  • Gente, temos que pensar no ano que a questão foi feita, porque houve uma mudança por parte do Brasil com relação a OCDE.

     

    Durante o governo Lula, o Brasil não priorizava a OCDE, pois alegava que isso o afastaria da posição de lider dos países em desenvolvimento. 

    Hoje, temos uma posição diferente. Queremos ser membros da Organização e, com isso,  afastar a ideia de emergente.

     

    ''o Brasil tem aproximado sua política de cooperação aos parâmetros e às diretivas emanadas de instâncias internacionais''

    Erro: colocar a OCDE como uma dessas instâncias. O Brasil não aproximava sua política aos parâmetros da OCDE em 2009, hoje, essa questão estaria certa. 

     

    Espero ter ajudado

  • Questão desatualizada


ID
284275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Na presente década, o enfrentamento ao terrorismo internacional
tornou-se preocupação de segurança na agenda global,
impulsionado, em grande medida, pelos atentados de 11/9/2001
e pelas pressões norte-americanas por um firme engajamento da
comunidade internacional em tal sentido. Com relação a esse
assunto, julgue os itens seguintes.

A recusa brasileira em assumir o terrorismo como ameaça prioritária à segurança nacional reflete a preocupação do país de contrapor-se às propostas e ações unilaterais norte-americanas nesse campo e de valorizar a cooperação multilateral no plano global e no regional.

Alternativas
Comentários
  • O Brasil é um país engajado no regime antiterrorista. Ratificou as principais conveções sobre o tema e colabora ativamente em vários cenários: na ONU, na OEA e no Mercosul.

    A Constituição Federal de 1988 tem como um de seus princípios, nas relações internacionais, o repúdio ao terrorismo.
  • Tudo bem que o Brasil repudia o terrorismo, porém, ele não é e nem nunca foi questão prioritária quanto a segurança nacional.

    Para mim, o erro da questão está na parte que fala que o país se contrapõe as propostas e ações unilaterais norte-americanas nesse campo, já que a uma das principais vertentes do Brasil é a não intervenção.

    Errei de bobeira, pois nunca o nosso país será capaz de falar não ao Tio Sam, mesmo agora com a questão de espionagem.
  • Aos não assinantes,

    GABARITO: ERRADO

     

    Ademilson,

     

    mas o Brasil se posicionou contra a invasão do Iraque que foi uma ação unilateral dos EUA sem a aprovação do conselho de segurança. Tudo bem que a justificativa ali eram as armas nucleares, mas a ação em si fez parte da guerra ao terror da doutrina Bush.

     

    O grande erro da questão é dizer que "A recusa brasileira em assumir o terrorismo como ameaça" é para "contrapor-se às propostas e ações unilaterais norte-americanas". O Brasil até poderia não considerar o terrorismo uma ameaça, não é o caso mas poderia baseado no fato de que nunca teve um atentado terrorista importante em seu território. Mas se recusar a assumir o terrorismo como ameaça para se contrapor aos EUA seria uma birra de criança e não política externa e de segurança. Considerar isso como correto numa prova para Diplomatas iria contra o próprio trabalho que eles realizam!

     

    Bons estudos!

  • Atualizando: "O Brasil tem posição assumida desde antes de 2001 de condenar o terrorismo, sendo signatário de convenções contra o terrorismo. Nos documentos de política e estratégia de defesa nacional, o terrorismo não foi classificado como uma ameaça vital posto que não o é de fato no caso brasileiro. Por outro lado, a Política Nacional de Inteligência (2017) se refere explicitamente ao terrorismo como uma das principais ameaças à segurança do Brasil, juntamente com espionagem, sabotagem, ataques cibernéticos, corrupção, crime organizado e armas de destruição em massa. A Estratégia de Inteligência Nacional (2018) reitera a preocupação da PNI, colocando o terrorismo como tema prioritário para o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN)". Fonte: artigo do Cepik para o Clipping CACD (elaborado para o concurso da ABIN de 2018)

  • Errado.

    O item está incorreto porque não houve recusa brasileira em assumir o terrorismo como ameaça prioritária à segurança nacional. Depois dos atentados do 11 de setembro em 2001, nos Estados Unidos, o terrorismo tornou-se o principal tema de agenda na área de segurança internacional nos fóruns multilaterais. A Resolução 1373 do Conselho de Segurança em 2001 foi uma das mais importantes resoluções sobre o terrorismo e criou o Comitê Antiterrorista (CAT), que determina a entrega por parte dos Estados partes de relatórios anuais relacionados à temática do terrorismo e buscando um sistema de cooperação mundial sobre o tema, com o estabelecimento de mecanismos de combate ao terrorismo e compartilhamento de informações. Ao contrário do que afirma o item, o Brasil, tanto na resolução, quanto na atuação no CAT, mostrou solidariedade com a temática e ativa participação. O Brasil é parte de 12 Convenções da ONU que tratam sobre o tema de terrorismo e de 3 da Organização de Estados Americanos. Além disso, o Brasil apresentou todos os relatórios ao CAT, sendo um dos poucos Estados a

    estar totalmente em dia com o Comitê. A atuação brasileira, no entanto,

    acompanha a ressalva do apoio brasileiro da defesa do combate ao terrorismo pela via multilateral e de acordos com os princípios do direito internacional. O Brasil afirma que a matriz do terrorismo está relacionada à questão social, isto é, o subdesenvolvimento gera terrorismo (e outros problemas), o que leva o Brasil a reconhecer apenas um grupo terrorista, a Al-Qaeda. Além disso, o país critica a forma unilateral como a questão é, às vezes, tratada, privilegiando fóruns multilaterais para tratar o tema. Vale ressaltar que a postura do Brasil com relação ao terrorismo pode ser verificada na Constituição de 1988: o art.4, VIII, afirma o repúdio ao terrorismo como um dos princípios chaves das relações internacionais brasileiras, e o art.5, XLIII, considera o terrorismo como crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    fonte : 7000 questões do cespe

  • O Brasil assume o terrorismo como ameaça prioritária à segurança nacional, entretanto, isso não significa que o país apoie ações unilaterais norte-americanas nesse campo. A política externa brasileira valoriza a cooperação multilateral no plano global e no regional.


ID
284278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Na presente década, o enfrentamento ao terrorismo internacional
tornou-se preocupação de segurança na agenda global,
impulsionado, em grande medida, pelos atentados de 11/9/2001
e pelas pressões norte-americanas por um firme engajamento da
comunidade internacional em tal sentido. Com relação a esse
assunto, julgue os itens seguintes.

Ao ratificar a Convenção Interamericana de Combate ao Terrorismo firmada no âmbito da Organização dos Estados Americanos, o Brasil, de maneira pragmática, optou por concentrar regionalmente seus esforços de cooperação na luta contra o terrorismo, por não se considerar alvo ou palco privilegiado do terrorismo internacional.

Alternativas
Comentários
  • Exatamente o contrário: a ideia postulada é de combate ao terrorismo em forma de cooperação entre Estados - e não em concentração regional, conforme proposto pela assertiva.
    O Brasil ratificou essa Convenção supra citada (em 2005), tendo como base o princípio de segurança coletiva na América, consagrado na Declaração sobre Segurança das Américas (de 2003).
    E um dos princípios dessa Carta é:

    4. Afirmamos que nossa cooperação para enfrentar as ameaças tradicionais e as novas ameaças, preocupações e outros desafios à segurança também se fundamenta em valores compartilhados e enfoques comuns reconhecidos no âmbito hemisférico.
  • Terrorismo é uma procupação brasileira.

  • Errada - Há dispositivo constitucional que trata da questão do terrorismo, como não seria uma preocupação do país?

  • Errado.

    O item está incorreto porque o Brasil não optou por concentrar regionalmente seus esforços ao combate do terrorismo internacional, ao contrário, a atuação brasileira a nível global no combate ao terrorismo é destaque na ONU. Vale ressaltar que o Brasil, em 2004, ratificou a Convenção Interamericana contra o Terrorismo, adotada em 2002 pela OEA. Além disso, o Brasil foi responsável pela iniciativa de invocar o TIAR no pós 11/9 para a rediscussão do sistema interamericano de segurança e pelo lançamento da resolução “Ameaça Terrorista nas Américas”. A resolução, no âmbito do órgão de consulta do TIAR, considerou os atentados aos Estados Unidos um ataque aos países americanos e determinou a assistência de todos para enfrentar o terrorismo. Nota-se o interesse brasileiro, a partir desta iniciativa, em relacionar a reação aos ataques do 11/9 a uma lógica jurídica e multilateral.

    fonte : 7000 questões do cespe

  • Destaque para o foro de cooperação para combate ao terrorismo na tríplice fronteira (Mecanismo 3 + 1), entre Brasil, Argentina, Paraguai + EUA, criado em 2002. Em junho de 2019, o grupo foi "reeditado", com o lançamento de um grupo de coordenação antiterrorista para vigiar a Tríplice Fronteira entre os três países latino-americanos.

    Sabe-se que a Tríplice Fronteira é uma região turbulenta onde, de acordo com diversos serviços de espionagem, a organização libanesa Hezbollah arrecada fundos para suas atividades no continente. 

  • A alternativa está errada principalmente porque o Brasil defende o combate ao terrorismo como problema mundial, sendo signatário de convenções internacionais não apenas em nível regional (na questão, "regional" refere-se ao sistema americano de concertação e cooperação (americano = das Américas) ou, se preferir, ao sistema hemisférico (também aqui quer-se dizer o conjunto das Américas)). Exemplos de acordos multilaterais assinados e ratificados pelo Brasil que vão além da região: (no âmbito da ONU), (tb no âmbito da ONU).


ID
284281
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Na presente década, o enfrentamento ao terrorismo internacional
tornou-se preocupação de segurança na agenda global,
impulsionado, em grande medida, pelos atentados de 11/9/2001
e pelas pressões norte-americanas por um firme engajamento da
comunidade internacional em tal sentido. Com relação a esse
assunto, julgue os itens seguintes.

O Brasil acompanha a tendência contemporânea de privilegiar a repressão à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo como dimensão importante da cooperação internacional para o enfrentamento ao terrorismo, participando na condição de membro do Grupo de Ação Financeira e do Grupo de Ação Financeira da América do Sul.

Alternativas
Comentários
  • Criado em 2000, o Grupo de Ação Financeira da América do Sul contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFISUD) é um órgão regional no estilo do GAFI/FATF que atua na América do Sul. É composto por 10 países-membros, 5 países-associados e diversas organizações observadoras. Seu propósito é estimular seus membros a combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo na região, por meio do compromisso de melhorar permanentemente as políticas nacionais e os mecanismos de cooperação internacional dos países da América do Sul.

    Mais informações: https://www.coaf.fazenda.gov.br/
  • Cabe lembrar que o GAFISUD (2000-06) virou GAFILAT (2006-).


    O Grupo de Ação Financeira da América Latina (GAFILAT) é um órgão regional no estilo do GAFI/FATF que atua na América Latina. Criado em 2000 com a denominação Grupo de Ação Financeira da América do Sul contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFISUD), é composto por 16 países-membros, 6 países-associados e diversas organizações observadoras. Seu propósito é estimular seus membros a combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo na região, por meio do compromisso de melhorar permanentemente as políticas nacionais e os mecanismos de cooperação internacional dos países da América Latina.


    http://www.gafilat.org/


  • Gabarito: CERTO.

    Ainda que não seja alvo preferencial de atentados terroristas, o Brasil é engajado no combate ao terrorismo. Dando apoio ao combate ao terror, embora seja crítico à “Guerra ao Terror”.
    O Grupo de Ação Financeira da América Latina (GAFILAT) é uma organização intergovernamental de base regional que reúne 16 países da América do Sul, América Central e América do Norte para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo através do compromisso para a melhora contínua das políticas nacionais contra esses crimes e o aprimoramento dos diferentes mecanismos de cooperação entre os países membros. Foi criado formalmente em 8 de dezembro de 2000, mediante a firma do Memorando de Entendimento constitutivo do grupo pelos representantes dos governos de nove países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Posteriormente, se incorporaram como membros plenos México (2006), Costa Rica, Panamá (2010), Cuba (2012), Guatemala, Honduras e Nicarágua (2013). 
    Fonte: http://www.gafilat.org/content/quienes/&lang=pt

  • Certo.

    O item está correto já que o Brasil vê o combate à lavagem de dinheiro internacional como meio de ação contra o terrorismo. Nesse sentido, o Brasil participa de duas organizações intergovernamentais: o Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI/FATF) e o Grupo de Ação Financeira da América do Sul contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFISUD). O GAFI/FATF foi criado em 1989 e é uma organização intergovernamental cujo propósito é desenvolver e promover políticas nacionais e internacionais de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. O objetivo da organização é elaborar políticas visando a gerar a vontade política necessária para realizar reformas legislativas e regulatórias nessas áreas. Já o GAFISUD é um órgão regional no estilo do GAFI/FATF que atua na América do Sul. É composto por 10 países-membros, 5 países-associados e diversas

    organizações observadoras. Seu propósito é estimular seus membros a combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo na região, por meio do compromisso de melhorar permanentemente as políticas nacionais e os mecanismos de cooperação internacional dos países da América do Sul. O Brasil é membros de ambos os grupos.

    fonte : 7000 questões do cespe

  • Art. 61. As instituições devem instituir mecanismos de acompanhamento e de controle de modo a assegurar a implementação e a adequação da política, dos procedimentos e dos controles internos de que trata esta Circular, incluindo:

    I - a definição de processos, testes e trilhas de auditoria;

    II - a definição de métricas e indicadores adequados; e

    III - a identificação e a correção de eventuais deficiências.

    Parágrafo único. Os mecanismos devem ser submetidos a testes periódicos pela auditoria interna, quando aplicáveis, compatíveis com os controles internos da instituição.


ID
284284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Em dezembro de 2009, ocorre a Conferência das Nações Unidas
acerca das mudanças climáticas — Conferência de Copenhague
ou COP-15 —, na qual devem ser lançadas as bases de um regime
internacional para o tema. Considerando as posições brasileiras
a respeito das mudanças climáticas, julgue os itens que se
seguem.

As recentes descobertas de jazidas de petróleo na camada pré-sal, na costa brasileira, ao mesmo tempo em que atenuaram a ênfase da diplomacia brasileira nos biocombustíveis, aproximaram o Brasil das posições dos países europeus e dos Estados Unidos da América com relação às metas de redução das emissões de CO2 e de outros gases causadores do efeito estufa.

Alternativas
Comentários
  • A descoberta do petróleo no pré-sal  aproximaram o Brasil das posições dos países europeus e dos Estados Unidos da América com relação às metas de redução das emissões de CO2 e de outros gases causadores do efeito estufa??? 

    nada a  ver!
  • ERRADO.

     

    Primeiramente, as recentes descobertas de jazidas de petróleo na camada pré-sal não atenuaram a ênfase da política externa brasileira em relação aos biocombustíveis, visto como tema prioritário. Sobre os biocombustíveis, a preocupação brasileira é relacionar os biocombustíveis com o desenvolvimento sustentável, conforme seus três pilares (econômico, ambiental e social). O objetivo brasileiro é o reconhecimento do etanol como commodity energética. Além disso, outro erro é afirmar que o Brasil se aproximou das posições dos países europeus e dos Estados Unidos da América em relação às metas de redução de emissões. O Brasil, desde a 15ª Conferência das Partes, a COP-15, que se realizou em Copenhague, em dezembro de 2009, atua em convergência com o BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China) em relação à temática das mudanças climáticas. O BASIC defende, principalmente, princípios da equidade e das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, em relação à temática das mudanças climáticas. Sobre o Protocolo de Quioto, o grupo defende que cortes significativos de emissões de gases de efeito estufa sejam feitos por países desenvolvidos, e que sejam comensuráveis com as recomendações do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) e com o objetivo de restringir o aumento de temperatura em no máximo 2ºC, o que foi reconhecido durante a COP-16 de 2010 em Cancun, México.

     

     

    "Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."


ID
284287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Em dezembro de 2009, ocorre a Conferência das Nações Unidas
acerca das mudanças climáticas — Conferência de Copenhague
ou COP-15 —, na qual devem ser lançadas as bases de um regime
internacional para o tema. Considerando as posições brasileiras
a respeito das mudanças climáticas, julgue os itens que se
seguem.

O país endossa, desde o Protocolo de Quioto, o princípio de responsabilidade comum entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento no combate ao aquecimento global, razão pela qual defende o estabelecimento de metas universais de redução de emissões de CO2 e de outros gases causadores do efeito estufa, como base de um regime internacional para o tema.

Alternativas
Comentários
  • . Considerando as posições brasileiras a respeito das mudanças climáticas, julgue os itens que se seguem.

    O país endossa, desde o Protocolo de Quioto, o princípio de responsabilidade comum entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento no combate ao aquecimento global, razão pela qual defende o estabelecimento de metas universais de redução de emissões de CO2 e de outros gases causadores do efeito estufa, como base de um regime internacional para o tema.

    Comentário:

    responsabilidade comum   = não se trata de responsabilidade comum apenas, e sim responsabilidade comum, porém, diferenciada, entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento.


    Pesquisas: 

    O conceito básico acertado para Kyoto é o da “responsabilidade comum, porém diferenciada” – o que significa que todos os países têm responsabilidade no combate ao aquecimento global, porém aqueles que mais contribuíram historicamente para o acúmulo de gases na atmosfera (ou seja, os países industrializados) têm obrigação maior de reduzir suas emissões.

    O tratado de Quito propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).

    As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.



  • A responsabilidade de limitação/redução está entre os países desenvolvidos e países em transição.

    Países em desenvolvimento participam de forma solidária, sem meta de redução (ex. Brasil).


ID
284290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

Em dezembro de 2009, ocorre a Conferência das Nações Unidas
acerca das mudanças climáticas — Conferência de Copenhague
ou COP-15 —, na qual devem ser lançadas as bases de um regime
internacional para o tema. Considerando as posições brasileiras
a respeito das mudanças climáticas, julgue os itens que se
seguem.

Com base no princípio de responsabilidade comum mas diferenciada, o Brasil propugna aliar medidas de redução do desmatamento aos compromissos de redução da emissão de gases poluentes e causadores do efeito estufa e, ao mesmo tempo, defende que os países desenvolvidos também assumam compromissos nesse mesmo sentido e que sejam condizentes com seus respectivos níveis de emissão.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    Afirmativa autoexplicativa.

  • CERTO.

     

    O Brasil adota o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, tanto para a redução do desmatamento quanto em relação aos compromissos de redução da emissão de gases poluentes e causadores do efeito estufa. O Brasil, nesse sentido, vem promovendo, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o estabelecimento de um sistema de incentivos financeiros para países que reduzam emissões de gases de efeito estufa oriundos do desmatamento. Além disso, defende que os países desenvolvidos também assumam compromissos nesse mesmo sentido e que sejam condizentes com seus respectivos níveis de emissão de gases de efeito estufa.

     

     

    "Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."