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Prova COMPERVE - 2016 - Prefeitura de Ceará-Mirim - RN - Agente Administrativo


ID
2067073
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

É propósito comunicativo principal do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Opção A - Gabarito.

     

    Opção B - Exatamente o contrário da visão do autor. 5º parágrafo: "Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes." 7º parágrafo: "A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço."

     

    Opção C - Ele descreve impactos negativos (segue exeplos acima); mas, da mesma forma, descreve impactos positivos, sendo assim não podemos afirmar que, "descrever impactos negativos", seja o propósito PRINCIPAL.

     

    Opção D - Pelo contrário, várias visões otimistas são dele mesmo.

     

  • GABARITO A: 

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    O parágrafo 2º em especial faz a exposição  de que  as carreiras profissionais foram imapctadas pelas novas tecnologias, fazendo a pergunta se é para melhor ou pior, logo após respondendo que há controvérsias e utilizando os restantes dos parágrafos para mostrar os pontos negativos e positivos.. Apesar de estar na cara que a correta é a letra A, é sempre bom fazer as exclusões das demais.. 

     b) defender ponto de vista contrário à influência da tecnologia nas carreiras profissionais. (errada)

     c) descrever impactos negativos da tecnologia na estruturação das carreiras profissionais.(errada)

     d) criticar várias visões otimistas acerca da influência da tecnologia nas carreiras profissionais. (errada)

  • a)

    explicar aspectos da influência da tecnologia nas transformações de carreiras profissionais.


ID
2067076
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

No texto, o percurso do desenvolvimento progressivo do tema está coerentemente sintetizado na ordenação seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Faz introdução e em seguida lança argumentos para enfatizar sua tese.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

  • A partir do 4º parágrafo, já podemos perceber e eliminar as letras A e B. A partir do 11º parágrafo e finalmente com a leitura da conclusão, temos certeza que a resposta só pode ser a letra D.

     

  • A COMPERVE vence os candidatos pelo cansaço. Suas provas de Português nem são tão difíceis, mas colocam textos enormes e pedem detalhes muito específicos nas questões que os seguem 

  • Essa questão me lembra o "jogo dos 7 erros".

    Realmente, é como o colega Guilherme falou, a COMPERVE vence os candidatos pelo cansaço mesmo.

  • apresentação do problema; apoio em voz autorizada para legitimar visão anteriormente exposta; exemplificação, com algumas carreiras profissionais, para ratificar um dos posicionamentos evidenciados no texto; ponderação acerca dos impactos da tecnologia no mercado de trabalho; e conclusão ratificadora da natureza controversa do problema.

     

    Q689027 (Outra questão dessa mesma prova em referência ao mesmo texto)  - No quinto parágrafo, as citações do discurso alheio apresentam -se sob forma

     a) direta e refutam a visão dos arautos do fim do mundo.

     b) direta e ratificam a visão dos arautos do fim do mundo.

     c) indireta e refutam a visão dos profetas do admirável mundo novo.

     d) indireta e ratificam a visão dos profetas do admirável mundo novo.

     

    A associação de "apoio em voz autorizada para legitimar visão anteriormente exposta"  com "ratificam a visão dos profetas do admirável mundo novo" toranria mais fácil a compreensão da correção dessa parte destacada.

  • Diferença entre ratificar e retificar:

    RATIFICAR- confirmar, validar algo.

    Ex: Ratifico o pedido.

    RETIFICAR- corrigir.

    Ex: Retificaremos os erros das provas.


ID
2067079
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Os parágrafos 8º e 13º apresentam ideias centrais

Alternativas
Comentários
  • Marquei letra C e discordo do gabarito ( a alternativa correta é a d)

    1- A ideia central do 8º parágrafo é que a venda de livros aumentou com o o advento da tecnologia. Isso está explícito no segundo período do parágrafo:"A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books"

    2- A ideia central do 13º parágrafo é que a tecnologia atua para o bem e para o mal. como? "cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais". Também no segundo período!

    Poucas vezes discordo do gabarito, mas essa foi uma delas :Ç

  • Não entendi por que é a letra D.

     

  • 13° - Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

     

    No primeiro período período o autor pondera sobre oq foi dito anteriormente, mas somente no segundo período é que ele trás a ideia central do texto: de que o novo contexto no qual estamos inseridos proporcionaram novas configurações nas relações de trabalho.

     

    Desse modo, discordo do gabarito. Peçam o comentário dos professores, assim podemos sanar nossas dúvidas.

     

    Marquei letra C

  • Alguém entendeu alguma coisa?

  • Não consegui entender essa questão. Alguém com uma luz? 

  • Errei feio, viajei. Mas a questão é bisonha, pois depois de ver a explicação dos colegas,também só consigo ver como possível a alternativa C). Ver que essa questão era de uma prova pra agente administrativo com salário de 880 reais me faz pensar o que a COMPERVE não vai fazer esse ano nas provas de nível médio e superior...

  • Essa questão e a Q689023 merecem ser indicadas para comentário. 

    O gabarito foi absurdo. 

     

  • É a letra c. :(

  • GABARITO: D

  • Vamos pedir comentários do professor. também discordo que seja D.

  • 1º- No 8º parágrafo, a ideia central é dar outro exemplo do tema (benefícios e os malefícios da tecnologia em relação as profissões e mercado) com a comparação de igualdade para as situações da indústria editorial e da indústria fonográfica. Está explícito no primeiro período.

    2º- No 13º parágrafo, logo de cara, retorna-se, com o primeiro período explicitando novamente, o tema do texto. "Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal."

    Letra D. 

  • d)

    explícitas, correspondentes, em cada um, ao primeiro período.

  • o que tem a ver  isso :   O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. COM ISSO   A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books.

    NÃO HÁ CORRESPONDÊ NCIA  nesses dois períodos , por isso é a letra D

  • Também indiquei essa questão para comentário. Tinha marcado letra C com toda convicção. 

  •    " Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal." Eu marquei C, mas agora faço o seguinte questionamento: como é que o primeiro período do 13º parágrafo pode ser considerado explícito? oO 

     

    Ora, na minha visão, ser explícito é algo que por si só já é compreensível de plano. Esse "fenômeno" de explícito não tem nada, pois ele remete a algo que se não tiver lido anteriormetne, não tem como saber. Enfim, só os professores e mestres da lingua portuguesa para explicarem isso. Quem sou eu para questionar ne. =/ 

  • Indiquei para comentário.

  • GAME OVER

  • TRATA-SE DE TÓPICO FRASAL:

    GERALMENTE ESTÃO DESTACADOS NOS PRIMEIROS PERIODOS.

     "A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias." - 8  PARAGRAFO

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas. 13 PARAGRAFO

    GABARITO: 

    d) explícitas, correspondentes, em cada um, ao primeiro período.

  • https://www.youtube.com/watch?v=idJ8n4eh8GE

    explica direitinho a questão.

  • Tudo no primeiro período, mas está implicito não??

  • GAB LETRA D

    Primeiro deve-se identificar o Tópico Frasal (idéia central do paragrafo) e então verificar se a ideia escrita em todo o restante está concordando de forma explicita ou implicita.

    O video do colega Ronesio Rodrigues logo abaixo explica muito bem.


ID
2067082
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

No texto, a linguagem apresenta marcas

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C

    Como se observa pela linguagem apresentada no decorrer do texto, trata-se de uma produção, predominantemente, forma/culta/do português padrão; sem especificidades (jargões) e, pela estrutura apresentada, trata-se de uma produção de circulação ampla. (IAP)

  • -
    juro que não entendi o erro da assertiva A.
    Preciso de um dicionário [ socoooorrro]

    eu einh 

    arautos ( antes de ler esse texto nunca tinha ouvido essa palavra) ¬¬
    e-books ( será que TODO MUNDO sabe o que é isso!?)
    jingles ( será que TODO MUNDO sabe o que é isso!?)
    profeta ( será que TODO MUNDO sabe o que é isso!?)
    factível ( será que TODO MUNDO sabe o que é isso!?)
    portfólio ( nem sabia o que era isso, embora ja tivesse ouvido falar)

  •  c)

    do português escrito padrão, sem uso de jargão profissional, o que caracteriza um gênero discursivo de circulação ampla.

  • Fernandinha,

     

    O erro da A está em afirmar que tem jargões profissionais.

    Jargões são termos técnicos específicos de uma profissão.

  • Vejam só: 

    Não há jargão profissional (linguagem técnica de um ramo profissional)

    Mas também não há predominância de expressões próprias da linguagem oral, até porque houve o emprego de termos mais usais na linguagem escrita a exemplo de "arautos", "factível". É tanto que o autor do texto fez questão de indicar o significado de tais palavras. 

     

     c) do português escrito padrão, sem uso de jargão profissional, o que caracteriza um gênero discursivo de circulação ampla. CORRETA

     

    O só fato de não se valer de expressões destinadas a determinado ramo profissional implica denotar a circulação ampla. 

  • Oral é oralidade, informalidade, coloquialismo !

  • Em nenhum momento se mencionou jargões profissionais, se falou em geral de áreas amplas no mercado de trabalho que de certa forma foram afetadas pela tecnologia. Por isso que é de ampla circulação; serve para todas as áreas de trabalho.
    Resposta certa: C


ID
2067085
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Considere o trecho:

Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

A expressão em destaque refere-se aos que

Alternativas
Comentários
  •  Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. 1° grupo

    Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes. último grupo

     a) têm uma visão positiva sobre a influência das novas tecnologias no mercado de trabalho.

  • Gabarito: Letra A. 

     

    A questão tinha uma pegadinha para os mais afoitos. 

    Como a expressão "no último grupo" estava localizada no segundo período do 4.º parágrafo, podíamos entender que "o útlimo grupo" se referia a palavra inovação, que é um dos temas de especialidade de Steve Johnson. Porém, como muito bem explicado por Vanessa, a expressão em destaque fazia menção aos que têm visão positiva sobre a influência das tecnologias no mercado de trabalho.

    É interessante mencionar que a leitura completa do posicionamento de Steve Johnson contida no texto dá a entender que a alternativa correta é mesmo a letra "a". 

  • Com questões tão simplórias como estas, prevejo que o ponto de corte para a notado MPRN será altíssima.

  •  a)

    têm uma visão positiva sobre a influência das novas tecnologias no mercado de trabalho.

  • achei que tinha relação com inovação, pois antecede ultimo grupo. 

  • "...mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes."

     

     

  • Vanessa, parabéns pela explicação. Pablo Paula, só o dia da prova dirá alguma coisa. 

  • TIPO FCC KKK


ID
2067088
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

No quinto parágrafo, as citações do discurso alheio apresentam -se sob forma

Alternativas
Comentários
  • Citação Direta é a cópia fiel de um texto, seguindo exatamente o original, inclusive as palavras que estiverem grifadas ou em negrito, vindo com a seguinte observação: “grifo do autor”.

    A citação indireta ocorre quando você faz um trabalho e no final sua conclusão fica bem parecida com a de outro autor, só que mesmo assim você não quer fazer uma “cópia” das palavras do outro autor, quer utilizar suas próprias palavras, então é feita uma citação indireta, pois a citação será “baseada” em outro texto.

    letra D

     

  • Dicionário Online de Português:

     

    Significado de Refutar"Dizer o oposto; dizer o contrário de; negar: o réu refutou os indícios do crime.Que não se pode aprovar ou aceitar; rejeitar: refutou o pedido de casamento.Argumentar através de alegações, justificativas, sinais e/ou gestos; contestar: refutou os argumentos mentirosos".

     

    Significado de Ratificar - "Confirmar um ato ou compromisso; validar: a testemunha será ouvida para ratificar as acusações; o juiz ratificou sua decisão à Corte".

  • Gab. D

    Conforme os colegas, i pereira e Moisés Benevides, que já simplificaram os termos da questão, abaixo seguem apenas as referências do texto, que confirmam o gabarito D.

    Opção D = indireta e ratificam a visão dos profetas do admirável mundo novo.

    Indireta ->  "Argumenta que o apocalipse anunciado..." O próprio Steve Johnson argumenta, mas veja que o autor não utiliza a "cópia" fiel das suas palavras. VEJA TAMBÉM NO TRECHO: "mas, segundo ele, a produção cultural" O autor mais uma vez utilizou a ideia de Johnson, mas não o fez utilizando fielmente suas palavras. 

    Ratifica a visão dos profetas... -> No 3º parágrafo diz, "Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes

    E no 5º parágrafo é ratificado (confirmado), "segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes."

    Espero ter ajudado. Incluisve, errei a questão por achar que era citação direta :(

     

  • Creio que o importante para resolver esta questão é saber:

     

    1-  Direta: É a transcrição original do que foi falado. 

         Indireta: o autor usa suas próprias palavras para descrever o que o outro disse;

     

    2- Ratificar: Confirmar, concordar com o que foi citado;

     Refutar: Dizer o oposto, contrário do que foi dito;

     

    Resposta: "D"

    "[ Steve Johnson] Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

  •  d)

    indireta e ratificam a visão dos profetas do admirável mundo novo.

  • ASSERTIVA D

    TIPOS DE DISCURSO:

       Direta: É a transcrição original do que foi falado.

       Indireta: o autor usa suas próprias palavras para descrever o que o outro disse.

    SIGNIFICADO DAS PALAVRAS:

    Ratificar: Confirmar, aprovar, validar, concordar com o que foi citado;

     Refutar: Dizer o oposto, contrário do que foi dito, é constestar, negar, contopor, rejeitar.

    "[ Steve Johnson] Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

     

     

     


ID
2067091
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Os trechos reproduzidos a seguir servirão de base para a questão.

Trecho I

Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

Trecho II

Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

No Trecho I, ao denominar os grupos que representam visões sobre os impactos da tecnologia nas profissões, o autor vale-se de expressões de valor

Alternativas
Comentários
  • Conotativa por causa da palavra turbinam? e;

     

    Substantivo porque existe o artigo "Os" antes de profetas?

     

    Isso?

  • Expressões de valor Substantivo, pois o "que" é conjunção integrante e introduz oração substantiva.

    E linguagem conotativa - de sentido figurado: "... turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado ..."

  • Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregadadenotativamente.

    Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregadaconotativamente. Este recurso é muito explorado na Literatura.

    A linguagem conotativa não é exclusiva da literatura, ela é empregada em letras de música, anúncios publicitários, conversas do dia a dia, etc.

  • Observem o artigo definido "os" determinando o substantivo. Atente que o substantivo sempre vem com alguns determinantes antes dele: artigos, adjetivos ou locuções adjetivas, pronomes, numeral. Quanto à linguagem é conotativa.

  • Substantivos :

    1 - Os Arautos

    2 - Os Profetas

    restante Conotativo

  • Arautos e profetas são substântivos por que dão nome à seres de existência real ou inventada. Por essa mesma característica são substântivos concretos. O caráter conotativo da linguagem empregada fica claro ao, interpretando o contexto, apercebermo-nos de que o autor usa os substântivos "arautos" e "profetas" para impingir qualidades que não estão expressas num sentido denotativo. Qual sejam essas qualidades? O pessimismo dos anunciadores do fim do mundo, e o otimismo dos profetas que admiram as novas tendências.

  • Letra B.  Parece ser adjetivos no sentido conotativo.

    precariedade galopante

    Os profetas do admirável mundo novo advogam

    novas tecnologias turbinam a criatividade

  • Fiquei confusa quanto ao substantivo ou adjetivo. Entretanto, a questão solicita "denominar o grupo". O que dá nome à coisa é o substantivo.

  • Pra ajudar:

    Denotativo---Dicionário

  •  b)

    substantivo e marcadas pela linguagem conotativa.

  • a questão solicita "denominar o grupo". O que dá nome à coisa é o substantivo

    SENTIDO CONOTATIVO = FIGURADO, METAFÓRICO, 

    SUBSTANTIVADA = NOMINALIZADA = SEM VERBO

    ENUNCIADO IMPARCIAL = SEM ADJETIVOS, ADVÉRBIOS, CONOTAÇÕES, METÁFORAS

  • "turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes."

     

    ANÁLISE:

     

    A criatividade, As portas, O mercado, As mentes = Substantivos

     

    "Turbinar a criatividade", como se pudessemos colocar turbinas de avião ou carro nela e "Escancarar as portas do mercado", como se o mercado global tivesse "portas" concretamente falando, estão recheados de linguagem conotativa, ou seja, linguagem figurada.

     

    A boa é a letra B

     

    Forte abraço!!!

     


ID
2067094
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Os trechos reproduzidos a seguir servirão de base para a questão.

Trecho I

Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

Trecho II

Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

No Trecho I, as formas verbais expressam

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

     

  • Obrigado Moisés, não sabia que o gabarito era "a". Continue assim que você vai longe!!

  • Fabrício Acunha, de acordo com seu comentário, a opção "C" seria o gabarito.

  • Indiquem para comentário

  • Resposta: A.

    A resposta da questão estava nas palavras-chaves: SIMULTANEIDADE (ao mesmo tempo) e SUCESSIVAS (sequência). Aí ficou fácil! A principal diferença entre o texto descritivo e o narrativo é o TEMPO. Uma dica? Olhe para os verbos! Nunca esqueça disso! Na descrição, o tempo é como a Poupança Bamerindos. "O tempo passa, o tempo voa e a Poupança Bamerindos continua numa boa... na descrição, o tempo é estático ou não muda. Fica "paradão". Já na narração, o tempo (psicológico ou cronológico) pode ser alterado. Olhe os VERBOS:

    Trecho I - Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes. Ações simultâneas, sem alteração temporal. DESCRIÇÃO

    Trecho II - Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo. Ações SUCESSIVAS. NARRAÇÃO.

  • a)

    simultaneidade de ações, caracterizando uma sequência descritiva; e, no Trecho II, as formas verbais expressam ações sucessivas, caracterizando uma sequência narrativa.

  • ¬¬

    Se não dissessem o gabarito, eu não teria como saber! :O

  • Seq. NARRATIVA: interação - causa+efeito - eventos acontecendo em sucessão. 

    Seq. DESCRITIVA: não interação - justaposição - sem sequência temporal.   

  • Banca do capeta ....

  • A. 

    Ao amanhecer eu vencerei!

    COMPERVE 

  • DESCREVE COMO AS COISAS ACONTECEM EM SEQUÊNCIA, SIMULTANEAMENTE

     

    AÇÕES SUSCESSIVAS, CARACTERIZANDO UMA SEQUÊNCIA NARRATIVA

  • sequencia descritiva: verbos no presente e preterito imperfeito do indicativo;

    sequencia narrativa: verbos no preterito perfeito.

  • Dentre as questões que já vi, descrevendo diferenças da temporalidade da NARRAÇÃO e da DESCRIÇÃO essa foi a melhor!!

  • Mas "permite" que seja gratuito..

  • Dica: nunca tente responder a questão logo de cara por achar que a semântica quer dizer X ou Y. Sempre no fundo, se decorar bizus gramaticais, você consegue enxergar a análise semântica que a banca quer.

    Como fiz a questão:

    1- analisei o tempo verbal.

    No trecho II, os verbos se encontram no PRETÉRITO PERFEITO, e, quando temos verbos dessa natureza, existe um forte indício da narrativa de algo. Depois dessa análise fica mais claro que as ações vão ocorrendo sucessivas as outras.

    2- No trecho I, podemos perceber a presença de elementos como: precariedade galopante, turbinam a criatividade, escancaram as portas, mentes mais brilhantes.. Todos esses elementos procuram aprofundam/especificam as características de algo, o que se trata da natureza do texto descritivo. PS: os verbos do texto descritivos, muitas vezes, aparecem no PRETÉRITO IMPERFEITO, mas não foi o caso da questão.


ID
2067097
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Considere o trecho:

Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

As palavras em destaque

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

     

    As palavras grifadas "MAS" e "PORÉM", estabelecem ligação semânticas idênticas pois, se tratam de CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS. As orações são conectadas pelas palavras expressando ideia de CONTRASTE.

    Exemplos: MAS, PORÉM, contudo, todavia, ENTRETANTO, no entanto, não obstante.

     

     

  • No texto, "MAS" e "PORÉM" são conjuções adversativas. Nesse caso, já podemos descartar as letras C e D. O erro na assertiva B é que as palavras em destaque relacionam ORAÇÕES e NÃO PERÍODOS.

     

    Gab. A

  • tomei no >o< nessa questão....

  • Queria saber qual a diferença entre período e oração nessa questão.

  • O fim do período se dá com a utilização de ( ponto final ), como na questão só há uma ( vírgula ), então só separa oração!

  • Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

    Período Simples: é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.

    Exemplos:

    O amor é eterno.
    As plantas necessitam de cuidados especiais.
    Quero aquelas rosas.
    O tempo é o melhor remédio.

    Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.

    Exemplos:

    Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
    Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
    Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
    Chegueijantei e fui dormir.

    Oração

    Uma frase verbal  pode ser também uma oração. Para isso é necessário:

    - que o enunciado tenha sentido completo;

    - que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).

    Por Exemplo:

    Camila terminou a leitura do livro.

      Obs.:  Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática.

    Período Composto: é aquele constituído por duas ou mais orações.

    Exemplos:

    Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
    Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
    Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
    Chegueijantei e fui dormir.

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint3.php

  • As questões tem um conteudo bem simples, mas a maneira de abordar confundi tanto. Errei a questão. Quando se falou de semelhantes, veio a cabeça errado, pois como sao conjunções adversativas, elas ligam orações distintas, ideias opostas... foi o que entendi da primeira vez que respondi. Quando vi que estava errado, fui lendo os comentários e depois li novamente a questão e vi que a semelhança era das conjunções e não das orações. Enfim, são questões tão bestas, mas que tem detalhes tão incomum que acaba passando despercebido.

  • Sinceramente, acertei a questão, mas se formos pensar na acepção ampla para a expressão "período", poderíamos entender que as conjunções destacadas estabeleceram inter-relação entre períodos simples. Por que não? 

  • a)

    inter-relacionam orações, estabelecem relações semânticas semelhantes e podem ser substituídas, preservando-se o sentido, em ambos os casos, por “entretanto”.

  • Conjunções coordenativas adversativas: Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, só que, senão (= mas sim), agora, antes, ainda assim.

     

    "inter-relacionam orações, estabelecem relações semânticas semelhantes e podem ser substituídas, preservando-se o sentido, em ambos os casos, por “entretanto”."

     

     

    Gabarito letra A

     

    Bons estudos!

  • -
    entretanto = no entanto

  •  

    Existem dois períodos: 

    1º: Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal.

    2º: O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

     

    Agora vamos as orações:

     

    Período 1

    1ª oração: Não há novidade,

    Oração com sentido completo, ou seja, não necessita de nenhum complemento para completar seu sentido.  Oração sem sujeito, pois haver no sentido de existir é um verbo impessoal, ou seja, não tem sujeito, permanecendo na 3ª pessoa do singular.

     

    2ª oração: mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal.

    Oração com sentido completo, sem sujeito, conectada à 1ª oração pela conjunção coordenativa adversativa "mas", o que a torna uma Oração Coordenada Adversativa.

     

    Periodo 2

    3ª oração: O novo contexto (Sujeito) cria (VTD) novas oportunidades (OD), 

    Oração com sentido completo. Com Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Objeto Direto.

     

    4ª oração: porém demanda mudanças

    Oração com sentido completo. Sujeito: O novo contexto.

    Pode ser lida como: O novo contexto (Sujeito) demanda (VTD) mudanças que... (OD)

    Está conectada à 3ª oração por uma Conjunção Coordenativa Adversativa, o que a torna uma  Oração Coordenada Adversativa.

     

     5ª oração: que comumente se situam além da capacidade dos profissionais

    que = Pronome relativo, que retoma o termo mudanças. Pode ser substituido por as quais. Introduz uma Oração subordinada Adjetiva.

     

    Essa oração não possui sentido completo se lida separadamente, está exercendo função de adjunto adnominal do antecedente, ou seja, da palavra mudanças. A conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica (mudanças) é feita pelo pronome relativo que.

    Essa é uma  oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado no presente do subjuntivo (situem).

    *** Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas.

     

    Sendo assim, "mas" e "porém"  inter-relacionam orações, estabelecem relações semânticas semelhantes (de adversidade) e podem ser substituídas, preservando-se o sentido, em ambos os casos, por “entretanto”.

    Conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, não obstante...


ID
2067100
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Leia os trechos reproduzidos a seguir.

Trecho I

Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

Trecho II

Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira.

Considerando-se as relações sintático-semânticas da língua portuguesa,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    I - a vírgula não poderia ir após advogam, pois estaria separando o verbo do objeto.

    II - A vírgula ao ser inserida modificaria o sentido, passando de uma OSA restritiva para uma explicativa.

  • NESTE CASO SERA OSA EXPLICATIVA (USA PONTUAÇÃO)- COM COLOCAÇÃO DA VIRGULA NA FRASE, GENERALIZA, ASSIM TODOS OS PROFISSIONAIS SE ADAPTAM AO PORTIFOLIO.

  • Do jeito que está, sem vírgula, o "que" é pronome relativo introduzindo oração adjetiva restritiva. Colocado-se vírgula antes dele, muda a semântica e a sintaxe do período composto:  o "que" passa a ser conjunção integrante e a oração subordinada classificar-se-ia como Apositiva (explicativa). Letra C.

  • c)

    é possível, no Trecho II, a colocação de uma vírgula antes da palavra “que”, mas isso alterará a informação veiculada.

  •  

    Gab. C

     

    O primeiro "que" é uma conjunção integrante, que introduz uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA. Nesse caso, não se pode incluir vírgula antes da conjunção, pois não se separa o verbo de seu complemento. Além disso, não haveria a possibilidade de se colocar vírgula após a conjunção, porque não se separa a conjunção integrante do restante dos termos da oração. Para se identificar a oração subordinada substantiva objetiva direta, basta fazer seguinte pergunta depois do verbo: Advogam o quê? que as novas... (dica: basta trocar toda a oração objetiva direta por "isso").

     

    O segundo "que" é um pronome relativo, que introduz uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA ADJETIVA RESTRITIVA. Logo, é possível a colocação de vírgula antes do pronome, mas isso mudará o sentido (semântica) do texto, de modo que mudará a informação. 

  • Quem cai aleatoriamente nessa questão, não dá pra responder se não soube quais as funções do "que" e algo sobre orações.


ID
2067103
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Leia o período reproduzido a seguir.

O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

Em relação às três orações que compõem esse período,

Alternativas
Comentários
  • 1ª e 2ª coordenação adversativa

    3ª subordinada adjetiva

    LETRA D

  • A conjunção PORÉM é coordenada adversativa e a particula QUE sempre inicia as orações subordinadas, nesse caso o QUE está como pronome relativo, pois tranquilamente pode ser substituido por PELAs QUAIS( que retoma a palavra mudanças). 

  • Resposta letra D

    Eu fiz da seguinte forma:

    Observei que a primeira oracao é independente, ou seja, tem sentido totalmente completo, assim eliminei as letras s e c; com isso, ví que a terceira tinha dependência, isto é, não fazia um bom sentido sozinha, logo concluí letra D.

  • Letra D.

     

    O novo contexto cria novas oportunidades, - 1ª oração=verbo

    porém demanda mudanças - 2ª oração=verbo

    que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. - 3ª oração= verbo

     

    "O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças..." - As 2 primeiras orações são coordenadas devido a conjunção adversativa "porém".

    "...que comumente se situam além da capacidade dos profissionais." - A 3ª é subordinada da 2ª, pois o pronome relativo "que" se refere à "mudanças".

  • COORDENATIVAS

    -Aditivas

    -Adversativas

    -Alternativas

    -Conclusivas

    -Explicativas

     

    SUBORDINATIVAS

    -Causais

    -Comparativas

    -Condicionais

    -Conformativas

    -Consecutivas

    -Concessivas

    -Integrantes( Que, se)

    -Finais

    -Proporcionais

    -Temporais

  • Gabarito D

     

    A 1º oração (O novo contexto cria novas oportunidades,)=  oração coordenada assindética.

     

    A 2º oração  (porém demanda mundanças)= oração coordenada sindética adversativa - Por causa da conjunção adversativa PORÉM.

     

    A 3º oração (que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.) em relação a 2º oração (porém demanda mundanças)= oração subordinada adjetiva restritiva.

     

    E​ a 2º oração  (porém demanda mundanças) em relação a 3º oração (que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.)= oração principal.

     

  •  

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

          

    1° e 2° oração = Orações coordenadas adversativas ( conjunção "porém")

     

    3° oração = Oração subordinada adjetiva restritiva em relação a 2° oração (introduzida por pronome relativo "que")  

  • ''RAFAEL SALLES'' acredito que você tenha se equivocado... Veja o Comentário do ''VALTER CRUZ''

    AOS DEMAIS RECOMENDO OLHAR OUTROS COMENTÁRIOS PARA COMPARAR OPINIÕES E PESQUISAR EM MATERIAL CONFIÁVEL.

     

    Gabarito D

     

    A 1º oração (O novo contexto cria novas oportunidades,)=  oração coordenada assindética. E NÃO COORDENADA SINDÉTICA.

     

    A 2º oração  (porém demanda mundanças)= oração coordenada sindética adversativa - Por causa da conjunção adversativa PORÉM.

     

    A 3º oração (que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.) em relação a 2º oração (porém demanda mundanças)= oração subordinada adjetiva restritiva.

     

    E​ a 2º oração  (porém demanda mundanças) em relação a 3º oração (que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.)= oração principal.

  • Gab. D

     

    O novo contexto CRIA novas oportunidades (OR. 1) / porém DEMANDA mudanças (OR. 2) / que comumente SE SITUAM além da capacidade dos profissionais (OR. 3).

     

     

    O novo contexto CRIA novas oportunidades (OR. COORD. ASSINDÉTICA), PORÉM (síndeto/conectivo) DEMANDA mudanças (OR. COORD. SINDÉTICA ADVERSATIVA)

     

     

    ...PORÉM (síndeto/conectivo) DEMANDA MUDANÇAS QUE (pron. relat. -> introduz OR. SUBORD. SUBST. ADJ. RESTR.) comumente SE SITUAM além da capacidade dos profissionais (ORAÇÃO 3)

     

     

    BONS ESTUDOS!

  • 1ª oração: O novo contexto (Sujeito) cria (VTD) novas oportunidades (OD), 

    Oração com sentido completo. Oração Coordenada Assindética.

     Com Sujeito + Verbo Transitivo Direto + Objeto Direto.

     

    2ª oraçãoporém demanda mudanças

    Oração com sentido completo. Sujeito: O novo contexto.

    Pode ser lida como: O novo contexto (Sujeito) demanda (VTD) mudanças que... (OD)

    Está conectada à 1ª oração por uma Conjunção Coordenativa  Adversativa, o que a torna uma  Oração Coordenada Sindética Adversativa.

     

     3ª oração: que comumente se situam além da capacidade dos profissionais

    que = Pronome relativo, que retoma o termo mudanças. Pode ser substituido por as quais. Introduz uma Oração subordinada Adjetiva Restritiva.

     

    Essa oração não possui sentido completo se lida separadamente, está exercendo função de adjunto adnominal do antecedente, ou seja, da palavra mudanças. A conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal (2ª oração) que ela modifica (mudanças) é feita pelo pronome relativo que.

    Essa é também uma  oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo "que" e apresenta verbo conjugado no presente do subjuntivo (situem).

    *** Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas.

     

    Portanto, a primeira oração  e a segunda mantêm, entre si, uma relação de coordenação; e a terceira subordina-se à segunda.

  • Quando tem 3 orações assim eu sempre confudo!!!

    como descobrir se elas são coordenadas? para mim a letra A fez sentido.

  • GABARITO LETRA D.

     

    ANA CAROLINA, A LETRA A ESTÁ ERRADA, POIS A RELAÇÃO É DE COORDENAÇÃO. A CONJUNÇÃO( PORÉM) TEM VALOR ADVERSATIVO.

    DEMAIS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS> MAS, NO ENTANTO, ENTRETANTO, CONTUDO, TODAVIA, E...

     

    OBS: PARA SABER QUANDO A ORAÇÃO É COORDENADA VOCÊ TERÁ QUE APRENDER E DIFERENCIAR AS CONJUNÇÕES COORDENADAS DAS SUBORDINADAS ADVERBIAIS, QUE NO CASO SÃO MUITAS, MAS COM O TREINO VOCÊ IRÁ AMAR RESOLVER QUESTÕES ASSIM.

    O PROFESSOR ELIAS SANTANA DO GRANCURSOS DISPONIBILIZOU EM SEU BLOG UMA TABELA COM TODAS AS CONJUNÇÕES.

  • Gabarito: D

    Questões assim são chatinhas... Tenho dificuldades...

    Pra quem tem dificuldades também, segue o link com alguns conectivos (os mais cobrados em prova) que ajudará na hora de resolver questões de Orações coordenadas e Orações subordinadas.

    https://www.dropbox.com/s/7zabu7qmi78p5xe/CONECTIVOS%202.0.pdf?dl=0

     

     

  • O novo contexto (SUJEITO)  cria (VTD) novas oportunidades (OBJETO DIRETO), porém demanda mudanças (SUJETO DE SITUAR)/ (ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA) que comumente se situam (VTI) além da capacidade dos profissionais.

    Portanto, a 1 e a 2 têm relação de coordenação pq são ligadas pela conjunção PORÉM.

    A 3 terceira é oração subordinada da 1.

    Gabarito: D

     

    Bons estudos!

  • Acho que decorar conjunções não é o caminho... é a prática que fará você acertar, até porque é necessário deixar espaço no seu HD p/ suas específicas!

  • Em 01/09/2018, às 22:16:14, você respondeu a opção D. Certa!

    Em 15/05/2018, às 06:13:53, você respondeu a opção D. Certa!

  • O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais.

  • a primeira e a segunda mantêm, entre si, uma relação de coordenação; e a terceira subordina-se à segunda

  • O novo contexto cria novas oportunidades (ORAÇÃO PRINCIPAL/ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA), porém demanda mudanças (ORAÇÃO COORD SINDÉTICA ADVERSATIVA)

    que comumente se situam além da capacidade dos profissionais (ORAÇÃO SUB ADJETIVA RESTRITIVA - FUNÇÃO: ADJ ADNOMINAL).

  • O texto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que se situam além da capacidades dos profissionais.

    Primeira (cria): oração principal;

    Segunda ( demanda): oração coordenada sindética adversativa (em ralação à primeira);

    Terceira (situam): oração subordinada adjetiva restritiva (em relação à segunda).

    Gabarito E


ID
2067106
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Considere o trecho:

Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno [...]

Flexionando-se os verbos no pretérito perfeito e flexionando-se todos os substantivos no plural, a reescrita do trecho, conforme o português padrão, é:

Alternativas
Comentários
  • Verbo haver no sentido de existir é impessoal e não concorda, permanecendo no singular, por não haver sujeito.

    GAB. 

    d) Não houve novidades, mas houve intensificações e acelerações dos fenômenos.

     

  • o verbo haver no sentido de existir,ocorrer e acontecer fica no singular

  • a) Não haveriam novidades, mas haveriam intensificações e acelerações dos fenômenos.   (ERRADO)  OBS.  Verbo haver no sentido de Existir, ocorrer e acontecer não tem sujeito, logo é impessoal e fica no singular.

     

    b) Não houveram novidades, mas houveram intensificações e acelerações dos fenômenos.  (ERRADO)  OBS.   Verbo haver no sentido de Existir, ocorrer e acontecer não tem sujeito, logo é impessoal e fica no singular.

     

    c) Não haveria novidades, mas haveria intensificações e acelerações dos fenômenos.  (ERRADO)  OBS.  Verbo haver estar no futuro.

     

    d) Não houve novidades, mas houve intensificações e acelerações dos fenômenos.   (CORRETO)

  • Verbo haver no sentido de existir é impessoal e por isso não vai para o plural. Além disso, "Haveria" é futuro do pretérito.

  • Verbo no sentido de EXISTIR não varia!

    Verbo no sentido de EXISTIR não varia!

    Verbo no sentido de EXISTIR não varia!

    Verbo no sentido de EXISTIR não varia!

     

     

  • Pretérito perfeito= a um fato passado concluido, ex: leu, houve 

  • só eu mesmo pra errar uma questão dessa

  •  

    Há com sentido de exitir = não varia em número = é oração SEM SUJEITO!  Existir, em regra, é verbo intrasitivo e tem SUJEITO! 

     

    EXPANSIÓN EN EL CONTENIDO!

    3º PESSOA!

    Pretérito perfeito: Houve

    Pretérito Imperfeito: Havia 

    Pretérito mais que Perfeito: Houvera

    Presente: Há

    Futuro do Presente: Haverá

    Futuro do Pretério: Haveria

    Subjuntivo Presente: Que ele haja

    Subjuntivo Pretérito: Se ela houvesse

    Subjuntivo Futuro: Quando ela houver (NÃO CONFUNDA ISSO COM INFINITIVO!! PEGADINHA MASTER DE PRÉCLISE E ÊNCLISE)

    -

    AUDITORDOTRABALHO!

     

  • GABARITO: D

  • d)

    Não houve novidades, mas houve intensificações e acelerações dos fenômenos.

  • O verbo no pretérito perfeito expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

    O verbo haver no sentido de existir é impessoal e, portanto, não vai para o plural.

    Assim,

    Gabarito: Letra D

  • A Banca só quer saber se o verbo HAVER varia quando se refere a tempo decorrido. Não varia. 

  •  VERBO INTRANSITIVO. BIZU!

    rumo a aprovação !

  • Verbo HAVERzão é perigoso!

  • Verbo "haver" com sentido de existir é impessoal e não se flexiona para concordar.

  • Olha a dica:

    Verbo HAVER(no sentido de existir) e verbo FAZER (no sentido de tempo transcorrido, temperatura e fenômemo da natureza) = ficam na 3ªpessoa do singular (Há/Houve - Faz/Fez).

    ;)

  • Verbo haver sempre dispara o coração! kkkkk 

  • Porra! Eu não acredito que errei essa questão.
  • GABARITO (D)

    Verbo HAVER (no sentido de EXISTIR e OCORRER)

    não flexiona em número ou gênero.


ID
2067109
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Considere o período a seguir:

A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais.

A palavra em destaque expressa o sentido de que

Alternativas
Comentários
  • analogia

    substantivo feminino

    1. relação de semelhança entre coisas ou fatos distintos.

  • GABARITO: B

  •  b)

    a indústria editorial e as indústrias musicais passam por situações análogas.

  • a) singulares: único de sua espécie; distinto; ímpar.

    b) análogas: que contém analogia. Aquilo que se identifica com algo, que se assemelha.

    c) peculiares: característico, especial, algo que é próprio de uma pessoa ou coisa.

    d) díspares: característica daquilo que é diferente e que não possui par.

     

    Portanto, letra B

  • Com essa banca, podem jogar fora qualquer gramática da estante. Até agora, não vi uma questão puramente gramatical. Interpretação de texto que não acaba mais. Sinceramente, não sei porque essa banca ainda coloca um monte de assunto de português no edital...

  • b)

    a indústria editorial e as indústrias musicais passam por situações análogas.

  • Questão simples:

    "A história da indústria editorial apresenta similaridades com a (história) das indústrias musicais."

    Veja de o termo história sofreu zeugma*, ou seja, foi omitido para evitar repeição de um termo já mencionado. A partir desse ponto, fica fácil perceber que o trecho se refere a similaridades na história de cada indústria.

    http://www.infoescola.com/linguistica/zeugma/

  • A COMPERVE ou mata você com um período composto bizarro com variação de sentido nas conjunções ou bota essas coisas óbvias. É uma relação de amor e desespero.

  • Questão mal feita da po#$%.. a pessoa marca a menos errada. desde de quando similaridades(coisas em comum) significa análogo?? wtf


ID
2067112
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Considere o parágrafo reproduzido a seguir.

Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

A grafia da forma verbal em destaque indica flexão

Alternativas
Comentários
  • Verbo MANTER: Empregado na 3 Pessoa do plural. Concordando com o sujeito da oração MÚSICOS.
  • "Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E (eles) mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto."

     

    mantêm = verbo manter na 3ª pessoa do plural

    Sujeito em Elipse = (eles) , porém sabe-se que "eles" se refere ao sujeito "musicos".

  • Ele Mantém

    Eles mantêm

     

    Ele detém 

    Eles Detêm     OBS. O que muda é somente o acento nesse caso.

     

    Gabarito:D

  • Mantêm está se referindo aos músicos

    ELES MANTÊM

    Na 3 Pessoa do plural

  •  d)

    no plural, justificada pela flexão do sujeito ao qual se refere.

  • É SÓ FAZER A PERGUNTA AO VERBO. QUEM MANTÊM. SUJEITO OS MÚSICOS. GAB. (D)

  • Letra D

    Típica questão para enganar candidatos desatenciosos, pois colocam muitas palavras depois do sujeito, sendo que este está logo no começo do primeiro período: "Músicos". 

    Quem é que mantêm a possibilidade de... ? Músicos. E como o sujeito está no plural o verbo troca de acento, do agudo para o circunflexo.


ID
2067115
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

O futuro do trabalho

Thomaz Wood Jr.

    Quando se observam carreiras e profissões, tem-se a sensação de que tudo que era sólido agora se desmancha no ar. O mago, ou vilão transformador, costuma ser a tecnologia, força capaz de abalar indústrias e desestruturar trajetórias.

    O impacto é especialmente visível nas carreiras das indústrias criativas e da mídia. Nos últimos 20 anos, as indústrias musicais, as editoras de livros, as revistas e os jornais foram impactados pelas novas tecnologias da informação e de comunicação. Mudaram as formas de produzir e de trabalhar. Para melhor ou para pior? Há controvérsias.

    Os arautos do fim do mundo denunciam a precariedade galopante das novas relações de trabalho. Os profetas do admirável mundo novo advogam que as novas tecnologias turbinam a criatividade e escancaram as portas do mercado para as mentes mais brilhantes.

    Steve Johnson é um escritor norte-americano dedicado a temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação. Situa sua pena no último grupo. Em um longo texto publicado no jornal The New York Times, em agosto de 2015, Johnson escreve sobre a emergência da economia digital e suas consequências sobre a cultura, as indústrias criativas e seus profissionais.

    Argumenta que o apocalipse anunciado algumas décadas atrás não se materializou. Muitas empresas e empregos desapareceram, mas, segundo ele, a produção cultural está em alta e os profissionais do campo têm, hoje, mais oportunidades de trabalho do que antes.

    Nas indústrias musicais, a tecnologia barateou a produção e transformou a distribuição. As gravadoras e as lojas de discos deixaram o palco. Empregos foram perdidos, mas não necessariamente aqueles dos artistas. Os músicos deixaram de ganhar dinheiro com discos e voltaram seu foco para as apresentações ao vivo.

    A queda de renda de uma atividade foi compensada pelo aumento de renda na outra. Além disso, a redução dos custos de produção e distribuição permitiu aos músicos gravar e disponibilizar suas obras com facilidade e baixo preço.

    A história da indústria editorial apresenta similaridades com a das indústrias musicais. A venda de livros impressos continuou a aumentar, mesmo depois da introdução dos e-books. Além disso, os livros impressos seguem sustentando uma fatia substancial do mercado. Novos autores e obras surgem todos os dias.

    Para os artistas, o novo mundo do trabalho traz oportunidades e desafios. Favorece os profissionais que conseguem se adaptar a um portfólio amplo de atividades, em lugar de buscar especialização em um único caminho de carreira. De fato, as possibilidades de inserção comercial se multiplicaram.

    Músicos podem hoje compor jingles para publicidade, trilhas para cinema, tevê, teatro, videogames e uma infinidade de aplicativos para smartphones e tablets. Podem dar cursos presenciais, em escolas, e virtuais, por meio do YouTube. E mantêm a possibilidade de se apresentar em casas noturnas, teatros e salas de concerto.

    As inúmeras opções abertas pelas novas tecnologias e seus desdobramentos no mercado de trabalho tornaram a carreira musical, como outras do setor artístico, mais factível. No entanto, sobreviver nesse novo mundo exige novas competências, relacionadas à gestão da própria carreira, como se esta fosse um negócio. E todo esse mar de oportunidades não significa que pagar as contas ficou mais fácil. O jogo continua desigual, com uma base numerosa e mal remunerada e um topo restrito e milionário.

    A tendência da chamada “carreira portfólio”, na qual o profissional é empreendedor de si mesmo e gerencia diferentes atividades e projetos, não é nova ou exclusiva das indústrias criativas. Muito antes da internet, músicos e outros artistas dividiam seu tempo entre diferentes atividades. Médicos e consultores há anos administram múltiplas frentes de trabalho.

    Não há novidade, mas há intensificação e aceleração do fenômeno, para o bem e para o mal. O novo contexto cria novas oportunidades, porém demanda mudanças que comumente se situam além da capacidade dos profissionais. Com isso, gera ansiedade e frustração, criando com frequência dramas pessoais de difícil superação e que tendem a s e multiplicar, à medida que outras indústrias e profissões são afetadas.

Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2016. 

Glossário

  • Arautos: aqueles que proclamam ou anunciam algo.
  • Factível: o que pode acontecer ou ser feito, realizável.

Todas as palavras são acentuadas graficamente pela mesma orientação normativa em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C - ambas proparoxítonas

  • Todas proparoxítonas - C

  • Se tem uma regra que não comporta exceção na Língua Portuguesa é: todas as palavras proparoxítonas serão acentuadas. Portanto, a resposta correta é a alternativa C.

  • mé-di-cos/ar-tís-ti-co/músicos ( Acentuam-se todas as proparoxítonas)

  •  a) “admirável”, “único” e “últimos” = paroxítona / proparoxítona/ proparoxítona

     b) “inúmeras”, “fenômeno” e “difícil” = proparoxítona / proparoxítona / paroxítona

     c) “médicos”, “artístico” e “músicos”. proparoxítona / proparoxítona / proparoxítona

     d) “sólido”, “factível” e “indústrias” = proparoxítona / paroxítona / proparoxítona

    *Regra das paroxítonas: Acentua as paroxítonas terminadas em L.

    *Regra das proparoxítonas: Acentua todas as proparoxítonas

  • A) Paroxítona terminada em "L" / Proparoxítona / Proparoxítona

    B) Proparoxítona / Proparoxítona / Paroxítona terminada em "L"

    C) Proparoxítona / Proparoxítona / Proparoxítona

    D) Proparoxítona / Paroxítona terminada e "L" / Proparoxítona

  •  c)

    mé-di-cos, ar-tís-ti-co e mú-si-cos.

    Palavras acentuadas na antepenúltima sílaba.

  • Neste tipo de questão, identificar as palavras oxitonas, paroxitonas e proparoxitonas já mata.

  • É só fazer a divisão silábica já mata a questão.

  • GABARITO: LETRA C

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas

    Todas são acentuadas.Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    médicos/artístico/músicos

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA


ID
2067118
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa mora no 1º andar de um prédio de 27 andares. Ela gasta 2 minutos para ir do seu apartamento ao apartamento de um amigo, no 9º andar.

Admitindo que ela mantenha sua velocidade, o tempo que ela levará para ir do seu apartamento até o 27º andar será de

Alternativas
Comentários
  • A questão diz que a pesso vai do 1º ao 9º andar em 2 minutos, ou seja, percorre 8 andares em 120 segundos.

     

    Logo

     

    120/8 = 15 -> Leva 15 segundos por andar

     

    Do 1º ao 27º andar são 26 lances de escada, então: 

    15 * 26 = 390

    390/60 = 6,5

     

    Logo, ele leva 6 minutos e 30 segundos.

     

    GABARITO A

  • ótima questão!

  • Dá pra resolver com regra de três simples:

    min.        andares

    2   ---      8

    x  ---      26

    multiplica cruzado fica 8x = 52, divide 52/8

    fica x = 6, 5

    transformando: 6 minutos e 30 segundos

  • Puuuuuuts, esqueci de diminuir. 


ID
2067121
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A idade média de uma classe com 20 alunos é 16 anos se contarmos com o professor. Sem considerar o professor, a idade média da classe cai para 15 anos.
Nesse caso, a idade do professor é

Alternativas
Comentários
  • Questão tem uma pegadinha bem chata.

     

    Diz: A idade média da turma de 20 alunos é de 16 anos, contando com o professor. Ou seja, temos 21 pessoas.

    21 * 16 = 336

     

    Tirando o professor, a média cai para 15, então:

    15*20 = 300

     

    Então, 336 - 300 = 36

     

    36 anos é a idade do professor.

     

    GABARITO B

     

     

  • como meu amigo falou. é verdade.

    x1+x2+x3...+xprofesor/21=16    alunos mais prof=336

    x1+x2+x3....-xprofessor/20=15   alunos menos prof= 300

    alunos mais professor - alunos menos professor = 36.

     

    espero ter ajudado!

  • x = total das idades dos alunos

    y = idade do professor

     

    A idade média de uma classe com 20 alunos é 16 anos se contarmos com o professor. 

     x + y = 16

    20 + 1

    x + y = 16

      21

    Sem considerar o professor, a idade média da classe cai para 15 anos.

       x  = 15

      20

    x = 20 x 15

    x = 300

     

    Substituíndo X:

    x + y = 16

      21

    300 + y = 336

    y = 36

  • Média = Soma das idades ÷ Quantidade de pessoas

     

    16 = S/21 》 S = 16 . 21 》 S = 336

    15 = S/20 》 S = 15 . 20 》 S = 300

     

    336 - 300 = 36

     

  • A banca foi boazinha de não colocar 35 como opção.

  • Média aritmética = x1 + x2 + xn.../n

     

    Então, 20(alunos) + 1(professor) * 16 (média) = 336 (soma das idades).

    336 (soma) - x (idade do professor) / 20 (número de alunos, retirando o professor) = 15 (média após as deduções).

    ----> 336 - x/20 = 15

    Fazendo o cruz credo, temos:

    300 = 336 - x

    x = 336 - 300 = 36 anos, B.


ID
2067124
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma mãe resolve fazer uma poupança para seu filho e decide depositar R$ 200,00, a cada mês, com rendimentos pré-fixados de 1% ao mês, de juros compostos.
Sabendo que nunca fez retiradas, ao final do terceiro mês, antes de fazer o novo depósito, solicita um extrato. O saldo na conta deverá ser de

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente, o saldo da conta equivale ao valor do primeiro depósito:

     

    Saldo:  R$ 200,00

     


    Ao final do primeiro mês, o saldo é de R$ 202.00, correspondente ao primeiro depósito de R$ 200,00, + juros de 1% de R$ 200,00:

     

    200 + 0.01 * 200 = 202

    Saldo: R$ 202,00

     

    No início do segundo mês, há novo deposito de R$ 200,00:

     

    202 + 200 = 402,00

    Saldo: R$ 402,00

     

    Ao final do segundo mês, contabilizamos o montante acrescido do rendimento dos juros:

     

    402 + 0,01 * 402 = 406,02

    Saldo: R$ 406,02

     

    No ínicio do terceiro mês, há mais um deposito de R$ 200,00:

     

    406,02 + 200 = 606,02

    Saldo: R$ 606,02

     

    Ao final do terceiro mês, antes de realizar novo depósito, são contabilizados os rendimentos do terceiro mês:

     

    606,02 + 0,01 * 606,02 = 612,0802

    Saldo: R$ 612,08 (valor arredondado de 612,0802)

     

    Resposta: Letra C, R$ 612,08

  • C = 200
    i = 1% am = 1/100 am = 0,01 am
    n = 3 meses

    S = c.[(1 + i)^(n+1) - 1]/i - 1

    S = 200[(1 + 0,01)^4 - 1]/0,01 - 1

    S = 200(1,01^4 - 1)/0,01 - 1

    S = 200(1,040604 - 1)/0,01 - 1

    S =  200[(0,040604)/0,01 - 1]

    S = 200[3,0604]

    S = 612,08

  • Essa conta só exige atenção.

  • pra mim , mal formulada, pq se cada mês depósito foi 200, e o 3° mês não foi depositado , então deveria ser 400 reais mais os juros acrescido. Ou era pra dizer q abriu poupança de 200 e cada mês depositava mesmo valor, aí sim !


ID
2067130
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa seleciona, todos os anos, os 25 melhores funcionários, distribuindo prêmios entre eles. O melhor prêmio é uma viagem para conhecer a maior fábrica da empresa e os pontos turísticos da região onde ela está instalada. Esse prêmio é definido através de sorteios individuais e contempla duas pessoas. Entre os 25 melhores funcionários do último ano havia um casal.
A probabilidade do casal ser sorteado, sabendo-se que, no primeiro sorteio, o marido foi sorteado é de

Alternativas
Comentários
  • A probabilidade de uma primeira pessoa ser sorteada é de 1/25.

     

    Tendo sido sorteado no primeiro sorteio, excluiremos o marido do total de concorrentes ao prêmio no segundo sorteio, resultando em 24. Assim, a probabilidade de que a mulher seja sorteada é de 1/24.

  • Sabendo-se que são 25 funcionários e que desses 25, 1 (o marido) foi sorteado no primeiro sorteio, não podendo mais ser sorteado no segundo sorteio, a probabilidade da esposa ser sorteada é de 1/24 funcionários.

  • Atençao: sorteios individuais

  • Sabendo-se que o marido foi sorteado no primeiro sorteio, logo ele não participará do segundo que fica 1/1

    Então temos que descobrir qual a probabilidade da mulher ser sorteada no segundo que fica 1/24 ( agora temos 24 pessoas já que o marido já foi sorteado).

    1/1 x 1/24 = 1/24

    Gabarito D

  • Gabarito letra D


    Você tem 25 pessoas e quer sortear um casal, ou seja 2/25 (probabilidade é o que vc quer dividido pelo total de possibilidades) .

    A questão diz quer saber a probabilidade do casal ser sorteado, sabendo-se que, no primeiro sorteio, o marido foi sorteado . ou seja:


    1º sorteio era 2/25 (como o marido já foi sorteado, para escolher a mulher sobra 1/24)



  • Mas quem disse que ele não pode ser sorteado novamente??? Isso me deixou intrigado. O enunciado não fala que ele não pode participar do sorteio de novo.


ID
2067133
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante comprou um lote de caixinhas de suco no atacado, com o propósito de revender o produto no varejo, em embalagens menores contendo o mesmo número de caixinhas. Ao tentar fazer embalagens com duas caixinhas, sobrava uma. O mesmo ocorreu quando tentou fazer embalagens com três, quatro e cinco caixinhas do produto.
Sabendo que no total, a quantidade de caixinhas era maior que 100 e menor que 160, a quantidade exata do lote era de

Alternativas
Comentários
  • Podemos dividir cada uma das opções que forem maiores que 100 e menores que 160 por 2, 3, 4, e 5 para achar a opção em que todas as divisões apresentam resto igual a 1.


    Opção a) 151:

     

    100 < 151 < 160


    151 / 2 = 75; resto = 1
    151 / 3 = 50; resto = 1
    151 / 4 = 37; resto = 3
    151 / 5 = 30; resto = 1

     

    Opção b) 121:

     

    100 < 121 < 160

     


    121 / 2 = 60; resto = 1
    121 / 3 = 40; resto = 1
    121 / 4 = 30; resto = 1
    121 / 5 = 24; resto = 1

     


    Opção c) 147:

     

    100 < 147 < 160


    147 / 2 = 73; resto = 1
    147 / 3 = 49; resto = 0
    147 / 4 = 36; resto = 3
    147 / 5 = 29; resto = 2

     


    Opção d) 127:

     

    100 < 127 < 160


    127 / 2 = 63; resto = 1
    127 / 3 = 42; resto = 1
    127 / 4 = 31; resto = 3
    127 / 5 = 25; resto = 2


    A única opção em que todos as divisões deixam resto 1 é a opção b, 121.

    Observação: Todos os números ímpares divididos por 2 deixam resto 1. Assim sendo, poderiamos ter descartado imediatamente qualquer número par que aparecesse entre as opções.

  • MDC (2,3,4,50 = 2.3.4.5 = 120 

    120 + 1(resto) = 121


ID
2067136
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um monumento de uma praça, em formato de pirâmide de base triangular, teve um de seus cantos quebrado. O monumento foi, então, reformado, retirando-se de cada um dos seus cantos uma pequena pirâmide, transformando-o em um novo poliedro.
A quantidade de vértices, arestas e faces do novo poliedro é, respectivamente :

Alternativas
Comentários
  • Vértices, temos 3 * 4 = 12

    Arestas, temos 3 * 4 + 6 = 12 + 6 = 18

    Faces, temos 4 + 4 = 8

  • Uma figura que ajuda a resolver o problema:

     

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000002271/0000027013.jpg

  • https://www.youtube.com/watch?v=QxFkUzEhYWU

  • Questão mal especificada... Temos que as novas pirâmides que foram formadas, caracterizam-se como triângulares, também... Dessa forma, matamos a questão. Vejamos:


    A pirâmide triângular em questão que fora quebrada, é um tetraedro regular. Este, possui 6 arestas, tirando as da base, contamos 3 arestas. Como a questão diz que fora formadas 3 novas pirâmides ( também triângulares ), realizaremos o cálculo de arestas, através da própria pirâmide do início. Como o número de arestas dela é 3 ( tirando as arestas da base ), multiplicaremos esse valor por 3 ( 3 pirâmides formadas ), aí, obteremos o valor de arestas total das novas pirâmides, que serão 3.3=9. Como a pirâmide em questão é um poliedro notável ( tetraedro regular ) sabemos de antemão que o número de vértices é igual a 4... ( caso você não lembre, chegamos nesse resultado através da relação de Euler ) Sabendo que o número de vértices de uma pirâmide triângular ( tetraedro regular ) é igual a 4, multiplicaremos este valor pelo número de pirâmides triângulares novas que foram formadas. 4.3=12. Calculamos, até aqui, o número de Arestas e Vértices da pirâmide. Para o cálculo das faces, usaremos a relação de Euler >> V + F = A + 2 >> 12 + F = 18 + 2 >> F = 8

    Caso tenha ficado dúvidas no cálculo das faces, basta apenas multiplicar o número de faces do poliedro original ( tetraedro regular ) por 3 >> 3.4=12, cujo valor 3 é o número de novas pirâmides e subtrair 4 desse valor, que corresponde ao total de faces das bases das pirâmides ( que, não estão sendo contadas). Espero que texto tenha ficado claro, e tenham compreendido. Um Abraço (:

  • https://pt-static.z-dn.net/files/d9b/85499d0a3eb2aba581960323c8c8ddca.png

    Pela Figura melhora a visualização

    Vértices, temos 3 * 4 = 12

    Arestas, temos 3 * 4 + 6 = 12 + 6 = 18

    Faces, temos 4 + 4 = 8


ID
2067139
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determinado produto é vendido em uma embalagem cônica, preenchendo todo o seu volume. O fabricante resolve diminuir o raio e a altura do cone em ¼ para baixar o preço do produto e tentar vender mais.
Admitindo que o custo da nova embalagem foi proporcional à redução de seu volume e que o produto era vendido a R$ 32,00, o novo preço do produto será de

Alternativas
Comentários
  • A fórmula para calcular o volume do cone é:

    V = 1/3 π.r2. h

    32 = 1/3 π.r2. h     e   X = 1/3 π.(3r/4)2. 3h/4 ==>  X * (1/3 π.r2. h) = 32 * (1/3 π.(3r/4)2. 3h/4) ==>  

    X = 32 * (1/3 π.(3r/4)2. 3h/4) / (1/3 π.r2. h) ==> X = 32 * 9/16 * 3/4) ==> X = (32 * 9 * 3)/ 64==> X = 864 / 64 ==> 

    X = R$ 13,50

  • https://www.youtube.com/watch?v=QxFkUzEhYWU

  • Considere valores hipotéticos para a solução.

    Ex.: V = (pi . r² . h) / 3

    V = (pi . 8² . 40) / 3

    V = (2560pi) / 3

    Diminuindo 1/4 da altura e raio:

    V = [pi . (8 . 3/4)² . (40 . 3/4)] / 3

    V = [pi . 6² . 30] / 3

    V = [1080pi] / 3

    Desconsiderando o valor de pi e a divisão por 3, calcule a proporção entre o segundo e o primeiro volume:

    1080/2560 = 0,4218 (ou 42,18%)

    Aplicando nos valores apresentados na questão:

    R$ 32,00 . 0,4218 (42,18%) = R$ 13,49

  • Acho que aliando geometria espacial com porcentagem resolve mais rápido.

    Primeiro, deve-se encontrar o volume do cone após a redução de 1/4 da sua altura (h) e do seu raio (r):

    V = (1/3) * pi * r^2 * h

    V = (1/3) * pi * [(3*r)/4]^2 * (3*h/4)

    V = (1/3) * pi * [(9 * r^2)/16] * (3*h/4), após as simplificações, temos:

    V = (9/64) * pi * r^2 * h

    Vamos agora calcular a porcentagem da redução do volume do cone:

    (1/3) * área da base * altura -> 100% do volume do cone

    (9/64) * área da base * altura -> X %

    X = (3 * 100 * 9) / 64 ~= 42,2 % do volume do cone.

    Como o custo da nova embalagem foi proporcional à redução de seu volume e que o produto era vendido a R$ 32,00, o novo preço do produto será de:

    RS 32,00 * 0,422 = R$ 13,50

    Gab.: A

  • Vcone inicial = 1/3 pi * r² * h

    Vcone final = 1/3 pi * (3r/4)² * 3/4h

    Vcone final = 1/3 pi * 9r²/16 * 3/4h

    Vcone final = 1/3 pi * 9r²/16 * 3/4h

    A ordem dos fatores não altera o produto.

    Reorganizando a equação:

    Vcone final = 9/16 * 3/4 * 1/3 pi * r² * h

    Vcone final = 27/64 * (1/3 pi * r² * h)

    Vcone final = 27/64 * Vcone inicial

    Logo,

    Preço do Cone final = 27/64 do Preço do cone inicial

    Preço do Cone final = (27*32)/64 = 864/64 = 13,50 (R$)

  • Atribuindo valores:

    Situação 1= Raio :4 / Diametro: 8 / altura =12

    Volume = PI x 4² x 12 /3 = 64PI

    (-1/4 no raio e na altura)

    Situação 2 = Raio 3 / Diametro : 6 / Altura = 9

    Volume: PI x 3² X 9 /3

    V= 81 PI/3

    V= 27PI

    64 ----- 32 reais

    27 ------ X

    X= 13,50 ( Gabarito A)


ID
2067151
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usa-se o recurso de compressão para se representar uma informação com menos bits. São extensões de arquivos compactados:

Alternativas
Comentários
  • c) CORRETA

     .zip > É um formato de compactação de arquivos muito difundido pela Internet. Atualmente, o formato já tem compatibilidade nativa com vários sistemas operacionais, como o Windows da Microsoft.

    .gz > É uma extensão de arquivo comprimido. Significa "GNU Zip", em homenagem ao sistema operacional GNU. Foi adotado pelo projeto GNU, e é um formato de compressão popular na Internet.

  •  c)

    .zip e .gz

  • Gabarito C

     

    São extensões de arquivos compactados, entre outros:

     

    WIN ZIP;

    WIN RAR;

    ARJ;

    LHA;

    TAR;

    GZ;

    7z;

    Bzip2.

    ...

     

    HEY HO LET'S GO!

     

  •  c)

    .zip e .gz

    São extensões de arquivos compactados.

  • ZIP e GZ são formatos de arquivos compactados.

    TAR e LZW também pode ser usado com compactação. (esse LZW só conheci pesquisando, rs)

    TXT e DOC são documentos, e DLL é extensão de biblioteca do Windows.

    7ZP não existe, a que existe é 7Z, arquivo compactado 7ZIP.

    Resposta certa, alternativa c).


ID
2067154
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word 2013, em Português rodando no Windows 10, caso seja necessário utilizar o teclado para alinhar o texto de um parágrafo a esquerda e aumentar a fonte em um ponto, deve-se utilizar, respectivamente, os atalhos

Alternativas
Comentários
  •  b)

    Ctrl + Q      Alinha à esQuerda

    Ctrl + ]        Aumenta fonte

  • Diminuir o tamanho da fonte em 1 ponto           Ctrl + [

    Aumentar o tamanho da fonte em 1 ponto        Ctrl + ]  

     

     

  • É só fazer uma relação com

                                                > = aumentar            < = diminuir

     

    observem as semelhanças no formato.

    - E se observarem no teclado a letra ''Q'' é 1ª à esquerda, ajudando a lembrar que:  PRA ALINHAR À ESQ = CTRL+Q

     

    - lembrem da seq. QWERT  ( esquerda) --- '' E '' =  centralizar

                                    ASDFG   ( direita)

     

    - decorei assim

  • Nâo entendi gente,no meu word do oficce 2013 quando eu digito "ctrl mais q" não acontece nada com o texto,so quando eu coloco ctrl "mais g" que alinha a direite alguém poderia explicar isso?

  • Gab:B

     

  • questão chatinha

  • B) Ctrl + Q: alinha à esquerda; Ctrl + ]: aumenta fonte em 1 pt.

    Complemento:

    Ctrl + E: centraliza ou justifica o texto;

    Ctrl + G: alinha à direita (lembre que o "G" é arredondado parecendo um "D" de "direita" rsrsrs)

    Ctrl + [: diminui fonte em 1 pt.

    ATENÇÂO:

    Ctrl + SHIFT + >: aumenta a fonte de acordo com o padrão do word, como se você selecionasse aquelas opções na caixa "tamanho da fonte" (Ex: 10, 11, 12, 14, 18...). Percebam a semelhança entre ">" e "]".

    Ctrl + SHIFT + <: diminui a fonte de acordo com o padrão do word, como se você selecionasse aquelas opções na caixa "tamanho da fonte" (Ex: 18, 14, 12, 11, 10...). Percebam a semelhança entre "<" e "[".

     

    ;)

  • Basta lembrar:

    ctrl + Q (esQuerda) 

    ctrl + ] (maior que)

    ctrl + [ (menor que)

  • Fiz a seguinte dedução e deu certo:

    Q - fica à esquerda do teclado

    G - por sua vez, fica à direita do teclado

     

    Quanto ao colchete pensei da mesma forma que os colegas:

    ] = > (maior)

    [ = < (menor)

  • Acertei no uni, duni, tê...rsrs.

    Pena que na prova isso qse nunca funciona!...rs

  • Tem Que Colocar ] Aumenta entre as Palavras que se quer Aumentar.

    Por Exemplo:         A]umenta  ; e Depois Teclar a Combinação:  "CTROL+]"  Então as Letras da Palavra vão Aumentar ou Diminuir dependendo do Sinal que for  Usado   ] Aumenta   ou    [ Diminui .

    Ctrl + Q      Alinha à esQuerda.  Como Expresso na Questão. E é isso aí Pessoal que DEUS Abençoe a vocês,pois quem Estuda um dia conseguirar os seu Objetivo de Passar e um Concurso ou até mesmo em Vários porque para DEUS nada é Impossivel.Continuem Estudando!   

  • Luciano, aperte a tecla "CTRL", mantenha pressionada, e em seguida  aperte a tecla "Q", dai você irá verificar que o texto foi alinhado à esquerda. Não é necessário apertar "+", se essa for sua dúvida.

    Um esquema besta, mas que funcionou para mim: Notem que no teclado as teclas "Q", "E", "G" e "J" estão sequência justamente da ESQUERDA PARA A DIREITA, logo:

    Q => ESQUERDA

    E => CENTRO

    G => DIREITA

    J => COMO SÓ SOBROU O "Alinhamento JUSTIFICADO" SERÁ O J...

  • Macete:  Quando - alinhamaneto à esquerda
                  Entrar - alinhamento no centro
                  Grita - alinhamento à direita
                  Jacaré - alinhamento justificado

     

    Dica que vi por aqui no QC

     

  • Fé em tudo.

    Porque o homem viverá pela fé.

    Macete:

    CRTL+]  lembra > lembra 7 aumenta 

    CTRL+[  lembra < lembra 4 diminue

    Para aqueles quem LEMBRAM do macete de matemática dos sinais <   > SÓ ASSOCIAR COM O SINAL TAMBÉM [   ]

     

    #matematicaeinformaticajuntas

     

     

  • Questão legal!

  • Macete:  Queijo - alinhamaneto à esquerda
                  E - alinhamento no centro
                  Goiaba - alinhamento à direita
                  Junto - alinhamento justificado

    kk nunca mais errei!

    Dica do professor Delgado

     

  • Para não esquecer mais:

                 Quico       Está       Gordo,     Justifica.
      Ctrl  +   ←Q       -  E -         G →           J

    Ctrl + Q = Esquerda

    Ctrl + E = Centralizado

    Ctrl + G = Direita

    Ctrl + J = Justificado

  • ALINHAR A ESQUERDA = CTRL + Q     (esQuerda)

    ALINHAR A DIREITA = CTRL + G  (lembre-se de quem tem a lingua presa e diz Gireita)

     

    Peguei essa dica do professor Rodrigo Schaeffer - Curso Veon AprovaLogo (tem videos gratuitos no Youtube)

  • NO WORD:

    Alinhar à esquerda / Centralizar / Alinhar à direita / Justificar

    Q / E / G / J

    Como falaram anteriormente, a ordem segue a mesma lógica do teclado (ordem da esquerda para a direita).

     

    NO WRITER:

    Alinhar à esquerda / Centralizar horizontalmente / Alinhar à direita / Justificado

    L / E / R / J

    L de left, R de right. 

     

    Nas questões de Writer, lembrar de buscar sempre uma possível tradução para os comandos. Muitas vezes dá certo.

     

    Quanto ao aumentar, diminuir: funciona tanto no Word, quanto no Writer:

    diminui [ ] aumenta

  • GABARITO B

     

     

    QUICO ESTÁ GORDO, JUSTIFICA?

     

    Ctrl + Q = Alinhar à Esquerda

    Ctrl + E = Centralizar

    Ctrl + G = Alinhar à Direita

    Ctrl + J = Justificar

     

     

    Bons estudos

  • WORD 2013 - Guia Arquivo >Informações >Inspecionar documento ( Verifica propriedades ocultas ou informações pessoais)

  • Alinhar à esquerda = CTRL + Q

    Alinhar à direita = CTRL + E

    CENTRALIZAR PARAGRAFO = CTRL + E

    JUSTIFICAR = CTRL + J

  • Errei por um colchete.


ID
2067157
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Combinações de teclas são utilizadas como atalhos para se realizar funções de forma mais direta. A combinação de teclas Ctrl + Y, no Microsoft Word 2010 em Português, rodando no Windows 7, permite

Alternativas
Comentários
  • c)

    Ctrl Z   Desfazer

    Ctrl Y    Refazer

  • não acontece nada quando aperto CTRL+Y POR QUÊ??????????????????????????????????

  • Amigo concurseiro LV essas funcões que você colocou ai elas acontecem no write

    acho que trocaram a palavra write pela word, pois essa função CTRL+Y no write tem a função de desfazer/repetir = a função do CTRL+R OU F4 no word.

    ERREI A QUESTÃO

    A - CTRL + L

    B - CTRL + R

    C - F4

    D - NÃO SABIA POR ISSO FUI NESSA OPÇÃO, E ERREI

  • http://prntscr.com/deuj3k

     

  • no meu Ctrl+Y aconteceu nada

  • Tb não aconteceu nada no meu!!! 

  • Não é a combinação das teclas CTRL + Y, e sim CTRL + R.

  • Comando do Write e nao do Word. Uma zona isso.

  • Um tanto estranho esse atalho!!

  • No meu não aconteceu nada... Porém, no próprio site da microsoft fala que este atalho CTRL+Y refaz uma ação... Mas tem um detalhe extra:

     

    "Este artigo mostra todos os atalhos de teclado do Microsoft Word, referentes ao layout de teclado norte-americano. As teclas de outros layouts podem não corresponder exatamente às desse teclado." 

     

    Talvez seja por isso que não conseguimos utlizar o atalho, pois o padrão do teclado brasileiro é o ABNT2...

     

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Atalhos-de-teclado-do-Microsoft-Word-no-Windows-95ef89dd-7142-4b50-afb2-f762f663ceb2#OfficeVersion=2010,_2007

     

  • Não tem nada de estranho com a questão. Como bem disse o colega Lucas Alves, o próprio site da microsoft informa que CTRL + Y é atalho pra refazer.

    No meu word (que é 2007) essa tecla de atalho funciona perfeitamente bem 

  • Atalhos usados com frequência

    Esta tabela mostra os atalhos frequentemente usados no Microsoft Word.

    Para

    Pressione

    Vá para "Diga-me o que você deseja fazer" Alt+Q

    Abrir Ctrl+O

    Salvar Ctrl+S

    Fechar Ctrl+W

    Recortar Ctrl+X

    Copiar Ctrl+C

    Colar Ctrl+V

    Selecionar tudo Ctrl+T

    Negrito Ctrl+N

    Itálico Ctrl+I

    Sublinhado Ctrl+U

    Diminuir o tamanho da fonte em 1 ponto Ctrl+[

    Aumentar o tamanho da fonte em 1 ponto Ctrl+]

    Centralizar texto Ctrl+E

    Alinhar texto à esquerda Ctrl+L

    Alinhar texto à direita Ctrl+R

    Cancelar Esc

    Desfazer  Ctrl+Z

    Refazer Ctrl+Y

    Zoom Alt+W, Q e pressionar Tab na caixa de diálogo Zoom até o valor desejado.

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Atalhos-de-teclado-do-Microsoft-Word-no-Windows-95ef89dd-7142-4b50-afb2-f762f663ceb2

  • e mais atalho na veia

  • No meu funciona muito bem esse atalho..

    e diga-se de passagem otimo atalho ..

     

    Said Concurseiro .. Os comandos que vc colocou nem todos estão corretos, pelo menos não funciona no meu 

  • Detalhe engraçado é que no MS Word, o atalho para REFAZER é Ctrl + R (padrão brasileiro), mas no MS Excel o atalho realmente é Ctrl + Y. Nesse caso, ainda que não funcione no padrão brasileiro para todas as suítes do office, o atalho "Ctrl + Y", de fato, refaz a ação. Gabarito: C.

  •  c)

    refazer ou repetir uma ação.

  • Na verdade refere-se ao comando CTRL + R

  • Não tem nada de estranho na questão.
    Apenas se liguem a versão que vocês utilizam.
    Na versão 2016 é CRTL + R (no word) e CRTL + Y (no excel).

    Na versão do word 2010 é CRTL + Y.

  • depende do windows no meu windows 10 , crtl+Y simplesmente nao faz nd rsrs

  • Engraçado que ontem eu vi exatamente isso, e no Word 2010, tanto refazer quanto repetir mostraram CTRL + R como atalho.  

  • Pessoal, atenção ao que diz o enunciado da questão: A combinação de teclas Ctrl + Y, no Microsoft Word 2010 em Português, rodando no Windows 7. O gabarito é a letra "c", pois permite refazer ou repetir uma ação. 

    Se você estiver com outra versão do Windows ou do Office Word as teclas de atalho podem divergir!

  • Meu professor de informática disse que essa questão é passiva de cancelamento.

  • Passível de anulação mesmo.O certo é CTRL+R no Word 10.

  • CTRL + Y ou CTRL + R = refazer

    CTRL + Z = desfazer

    CTRL + X = cortar

    CTRL + C = copiar

    CTRL + V = colar

    CTRL + T = selecionar tudo

  • Obs:  No word 2013 o atalho é  CTRL+R

  • fiz na pratica e nao acontece é nada

    tem que ser ctrl + r


ID
2067160
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O aplicativo Mozilla Thunderbird permite que possamos ter acesso a contas de e-mail em um aplicativo desktop, oferecendo diversos recursos para organizar e escrever e -mails. Quando um usuário configura uma conta de e-mail que usa o protocolo IMAP, ele precisa configurar o protocolo para envio de mensagens chamado de

Alternativas
Comentários
  • Protocolo de envio de mensagens: SMTP

  • Enviar = send, em inglês, eu gravo assim e ajuda.

    Simple Mail Transfer Protocol (abreviado SMTP. Traduzido do inglês, significa "Protocolo de transferência de correio simples")

  • SMTP: "Sua Mensagem Tá Partindo"

  • O sistema de e-mail consiste no trabalho de dois servidores diferentes. Um é chamado de servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol – protocolo de transferência de correio simples). O outro pode ser tanto um servidor POP (Post Office Protocol) quanto um servidor IMAP (Internet Message Access Protocol). IMAP e POP são protocolos padrão da Internet para recebimento de e-mail, que baixa as mensagens do servidor para a sua máquina, smartphone ou tablet. SMTP é o protocolo para envio de e-mail.

     

    [ Fonte: https://www.kinghost.com.br/blog/2013/12/o-que-e-smtp-imap-e-pop-3-e-qual-a-diferenca/ ]

  • smtp envio

    pop e imap recebimento

  • SMTP = SUA MENSAGEM TÁ PARTINDO

  • Lembrando a sigla em inglês dá pra matar a questão.

    SMTP - Simple Mail Transfer Protocol

  • SMTP: "Sua Mensagem Tá Partindo"  KKKKKKKKKKKKK AMEI

  • SMTP - Simple Mail Transfer Protocol / Sua Mensagem Tá Partindo >> para ENVIAR.

    POP ou IMAP >> para RECEBER.

    É importante saber não só a diferença entre os dois,mas também diferenciar do WEBMAIL.

    Bons Estudos!

  • SMTP – é responsável por levar (enviar) as mensagens da máquina do usuário para o servidor de email.

    POP/IMAP – são responsáveis por trazer (descarregar) as mensagens do servidor de email para a máquina do usuário. O POP traz a mensagem fisicamente, retirando-a do servidor de email e realizando a leitura na máquina do usuário. É usado, por padrão, pelo cliente de email (outlook, por exemplo). O IMAP traz apenas uma cópia da mensagem, mas a leitura é realizada no servidor. É usado, por padrão, pelo webmail. O POP PODE ser configurado para guardar uma cópia da mensagem, mas não faz isso por padrão.

  • GABARITO: C 

     

    Simple Mail Transfer Protocol (abreviado SMTP. Traduzido do inglês, significa "Protocolo de transferência de correio simples") é o protocolo padrão para envio de e-mails através da Internet. Ele foi padronizado pela RFC 821.


    É um protocolo relativamente simples, baseado em texto simples, onde um ou vários destinatários de uma mensagem são especificados (e, na maioria dos casos, validados) sendo, depois, a mensagem transferida. Para testar um servidor SMTP, com relativa facilidade, pode-se utilizar o protocolo Telnet.


    Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.

    Mateus 12:1

  • SMTP - SUA MENSAGEM TA PARTINDO

  • PROTOCOLO SMTP - SIMPLE MAIL TRANSFER PROTOCOL
    -> Protocolo responsável pelo envio de uma mensagem de correio eletrônico até o servidor do destinatário.

    PROTOCOLO IMAP
    -> Protocolo responsável pelo RECEBIMENTO DE MENSAGENS de correio eletrônico na máquina do destinatário;
    -> Este protocolo permite que um ou mais usuários seja cadastrado para acesso à conta. O sistema permite que as ações sejam vinculadas especificamente ao usuário que as executou.
    -> Por padrão as mensagens SERÃO MANTIDAS no servidor quando recebidas pelo destinatário;
    -> Permite a inscrição de múltiplos usuários em uma caixa postal, sendo possível realizar o compartilhamento desta caixa postal.

    GABARITO -> [D]

  • Simple Mail Transfer Protocol (abreviado SMTP. Traduzido do inglês, significa "Protocolo de transferência de correio simples") é o protocolo padrão para envio de e-mails através da Internet. Ele foi padronizado pela RFC 821.


    É um protocolo relativamente simples, baseado em texto simples, onde um ou vários destinatários de uma mensagem são especificados (e, na maioria dos casos, validados) sendo, depois, a mensagem transferida. Para testar um servidor SMTP, com relativa facilidade, pode-se utilizar o protocolo Telnet.

     

    SMTP: "Sua Mensagem Tá Partindo"

     

    ;-)

  • IMAP

     

    IMAP permite que você acesse seu email onde quer que esteja, de qualquer dispositivo. Ao ler uma mensagem de email usando o IMAP, não são realmente baixando ou armazená-lo em seu computador; em vez disso, você está lendo-lo do serviço de email. Como resultado, você pode verificar seu email de dispositivos diferentes, em qualquer lugar do mundo: seu telefone, um computador, o computador de um amigo.

     

    IMAP baixa apenas uma mensagem quando você clicar nele e anexos não são baixados automaticamente. Dessa maneira você for capaz de verificar suas mensagens muito mais rapidamente que POP.

     

    POP

     

    POP works contatar seu serviço de email e baixando todas as suas mensagens novas dela. Depois que eles serão baixados no seu PC ou Mac, eles são excluídos o serviço de email. Isso significa que após o email é transferido, ele só pode ser acessado usando o mesmo computador. Se você tentar acessar seu email em um dispositivo diferente, as mensagens que foram baixadas anteriormente não estarão disponíveis para você.

     

    Email enviado é armazenado localmente em seu PC ou Mac, não no servidor de email.

     

    Muitas dar de provedores de serviços de Internet (ISPs) email contas que usam POP.

  • SMTP protocolo de envio de mensagens..

  • Ae, galera! Se liguem ae nesse mnemônico. Aposto que vocês, assim como eu, nunca mais irão esquecer-lo!

    SMTP - SEMPRE MANDA TUAS PORRAS


ID
2067172
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As redes de computadores podem ser classificadas segundo diversos critérios. São classificações válidas, segundo a Extensão Geográfica e segundo a Topologia, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Segundo a extensão geográfica: 

    PAN - rede pessoal - ex: um computador e um smartphone conectados via bluetouth (Personal Area Network)

    LAN - rede local - ex: prédio, empresa, residência (Local Area Network)

    MAN - rede metropolitana, tamanho de uma cidade (Metropolitan Area Network)

    WAN - rede mundial (Wide Area Network)

     

    Quanto a topologia: 

    - Barra

    - Anel 

    - Estrela

    - Árvore

    - Full Mashed

     

    _________________________

    Gabarito letra B

  • Por critério de eliminação, as letras D e E ja seriam automaticamente descartadas, pois DSL e Arvore não fazem parte da classificação conforme a extensão geográfica. Logo, restariam as letras A e B: LAN- que é uma extensão de rede local, um macete é associa-la com Lan House; e WAN- que é uma rede sem limitação geográfica, ambas são classificação de rede quanto à extensão geográfica. Por fim, a resposta correta é a Letra B, porque ESTRELA é uma classificação topológica da rede, ao contrário de ETHERNET que é um tipo de classificação quanto à arquitetura.

  • GABARITO - B

    Corroborando..

    TANTiny area neetwork; área de cobertura minúscula;

    PANPersonal area network- no raio pessoal (como o bluethooth)

    LANLocal area network - Rede local de computadores;

    CANCampus area network; na área de faculdades ou empresas;

    MANMetropolitan area network- cobre a região de uma cidade;

    WANWide area network- entre cidades ou países;

    GANGlobal area network; entre países;

    IANInterplanetary area network; comunicação de rede entre planeta

    Créditos: Patlick

    Bons estudos!

  • DSL é formato de comunicação.

  • Essa tipologia nunca tinha visto. Prazer Raila


ID
2067175
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No mundo globalizado, com uma grande quantidade de informações disponível, para realizar pesquisas nas ferramentas de busca, é necessário o uso de termos adequados ou combinações deles a fim de encontrar o resultado procurado. Por exemplo, ao utilizar, no buscador do Google, o termo carro filetype:PDF, encontram-se, prioritariamente,

Alternativas
Comentários
  • filetype:formato do arquivo

     

    Esse comando procura nas páginas o arquivo especificado. Neste caso está sendo procurado nas páginas um arquivo .PDF que contenha o assunto CARROS.

     

  • Se pensarmos que type é tipo, em inglês, podemos entender que a questão pede: carro no "tipo de arquivo": pdf

    Gabarito A

  • Curte aqui quem não sabia, foi lá no Google e testou.

     

    Sobre a questão: Eu não sabia, mas pelo enunciado trazer a expressão "Filetype", logo deduzi que fosse a A.

  • Procura por conte˙do em um formato especÌfico. Por exemplo, para encontrar apresentaÁıes sobre As ForÁar Armadas, procure por ForÁas Armadas filetype:pptx

     

    victor dalton

  • LETRA A

    ______

             >> Sitios de busca

    Técnicas de pesquisa comuns

    Pesquisar em redes sociais

    Coloque @ antes de uma palavra para pesquisar em redes sociais. Por exemplo: @twitter.

    _____________

    Pesquisar um preço

    Coloque $ antes de um número. Por exemplo: câmera $400.

     

    __________

    Pesquisar hashtags

    Coloque # antes de uma palavra. Por exemplo: #desafiodogelo

     

    ____________

    Excluir palavras da pesquisa

    Coloque - antes de uma palavra que você queira deixar de fora. Por exemplo, velocidade do jaguar -carro

     

    _________

    Pesquisar uma correspondência exata

    Coloque uma palavra ou frase entre aspas. Por exemplo, "prédio mais alto do mundo".

     

    ________

    Pesquisar caracteres curinga ou palavras desconhecidas

    Coloque um * na palavra ou frase onde você deseja deixar um marcador. Por exemplo, "maior * do mundo".

     

    ________

    Pesquisar dentro de um intervalo de números

    Coloque .. entre dois números. Por exemplo, câmera $50..$100.

    ________

    Combinar pesquisas

    Coloque "OR" entre cada consulta de pesquisa. Por exemplo, maratona OR corrida.

    _______

    Pesquisar um site específico

    Coloque "site:" antes de um site ou domínio. Por exemplo, site:youtube.com ou site:.gov.

    _______

    Pesquisar sites relacionados

    Coloque "related:" antes de um endereço da Web que você já conhece. Por exemplo, related:time.com.

    ________

     

    Ver detalhes sobre um site

    Coloque "info:" antes do endereço do site.

    _______

    Ver a versão em cache do Google de um site

    Coloque "cache:" antes do endereço do site.

    _______

    >> Para pesquisar por "cor" basta ir no site do google (www.google.com.br)  -> Imagens -> Ferramentas e lá aparecerão as opções: Tamanho, COR, Direitos de uso, tipo, tempo e mais ferramentas como todos resultados e tamanho

    __________

    QUESTÕES >> Q954459 Q954409 Q954408

  • Gabarito A.

  • Gab. A

    Filetype: Refina a busca por tipo de arquivo.