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Prova COMPERVE - 2016 - UFRN - Analista de Tecnologia da Informação


ID
4128970
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Em sua centralidade, o texto objetiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    "Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira(...)"


ID
4128973
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Em relação ao tema tratado no texto, o título

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

  • Sintetizar é o mesmo que resumir, e, na minha opinião, o autor o fez, mas sem expôr nenhuma explicação sobre o tema. Gab D

    OBS: A questão era meio forçada mesmo, pelo menos foi o que achei.


ID
4128976
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Em acordo com o gênero discursivo, a linguagem do texto tende à

Alternativas
Comentários
  • É um texto explicativo e voltado a informar sobre uma pesquisa científica, não poderia, nesse sentido, ter em sua predominância, a conotação, nem a variedade informal da língua, pois se o principal intuito é informar, preza-se pela maneira mais objetiva de fazê-lo. Gab C.


ID
4128979
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

No último parágrafo, o discurso alheio apresenta-se sob forma de

Alternativas
Comentários
  • Mas cadê o verbo "dizer"??

    O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

  • Mas cadê o verbo dizer.?
  • As alternativas colocam "de verbo de dizer" e não verbo dizer diretamente, entendi que houve uma sutileza aí no sentido. Que seria um verbo equivalente, como é utilizado no texto o verbo "sugerir", entendi que houve a utilização de um verbo que indica a fala de outra pessoa, seguida da citação indireta do David Smith. Inclusive o uso da preposição "de" antes de "verbo" nas alternativas dá uma ideia de generalidade a ele. Viajei? Não sei, mas acertei. Gabarito: Letra C
  • O verbo dissendi, ou de dizer são aqueles: falou, sugeriu, perguntou, respondeu. Que indica que alguém falou aquilo. Geralmente aparece em citações direta ou indireta, dependendo de como a fala do autor está retratada.

    Ele falou que ama Mariana (indireta),

    Ele falou: - Eu te amo, Mariana. (direta)

  • Verbo de dizer não é o mesmo que o verbo dizer. O primeiro é mais amplo e inclui palavras que vão dar início à fala de alguém, pode ser FALAR, PERGUNTAR, RESPONDER, SUGERIR, GRITAR entre outros.

  • Acredito que eles coloquem "Verbo de dizer" justamente para confundir o candidato, pois "verbo de dizer" seria a tradução de Dicendi, palavra que nomeia esses verbos (chegou, falou, suplicou...). Acho que gravando dessa forma fica mais díficil se confundir quando a banca por dessa forma.


ID
4128982
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o parágrafo:


Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho, que já haviam visto anteriormente. Quando os sujeitos mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade.


A ideia principal do parágrafo encontra-se explicitada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A ideia principal do parágrafo encontra-se explicitada:

    Portanto (conclusivo), mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade.


ID
4128985
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o período:

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que (1°) comunica, aos outros, informações falsas ou que (2°) serve para ocultar informações verdadeiras.


Os elementos coesivos em destaque retomam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • A partícula "que" exerce papel coesivo quando desempenha a função de pronome relativo. Nesse sentido, pode-se firmar este ponto:

    → Só terá função sintática quando for pronome relativo. Como é da natureza intrínseca do pronome, resgata termos anteriormente expressos. Nesses casos, poderá desempenhar as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, agente da passiva, complemento nominal, predicativo e adjunto adverbial.

    Inspecionemos o fragmento a seguir:

    "Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que (1°) comunica, aos outros, informações falsas ou que (2°) serve para ocultar informações verdadeiras."

    Note que a partícula em destaque acima, nas duas ocorrências, só pode retomar o núcleo "comportamento", uma vez que os verbos "comunica" e "serve" estão no singular.

    Letra B

  • Percebi que se tratava de "comportamento" em amos os casos porque as formas verbais que concordam com o pronome está no singular. Não havia como concordar com "quaisquer".


ID
4128988
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o trecho:

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo (1ª). Talvez essa seja uma razão, pela qual evoluiu o enigmático (2ª) autoengano, pois quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais.


No contexto em que surgem, as palavras destacadas classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da B ser o gabarito

  • Significado de Chamariz

    -Ave que o caçador apresenta por negaça para atrair outras à armadilha.

    -Instrumento que imita o som de uma ave; reclamo.

    -[Figurado] O que atrai ou chama; isca: a mulher era o chamariz para o assalto.

    Chamariz é sinônimo de: engodo, isca

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Hermética é o feminino de hermético. O mesmo que: selada, enigmática.

    -Inteiramente tapado, de maneira a impedir a passagem de ar; selado ou lacrado.

    -[Por Extensão] De difícil compreensão; que tende a ser obscuro ou pouco claro; enigmático: texto hermético.

    -Que se pode referir à alquimia ou ao Deus grego Hermes.

    Hermética é sinônimo de: selada,enigmática

    Hermética é antônimo de: clara

    Por min o gabarito é Letra B

  • Engodo possui 2 significados.

    1) Isca para atrair animais, aves ou peixes.

    2) Qualquer artifício para atrair a atenção da outra, com o objetivo de enganá-la, ludibriá-la ou a induzir ao erro.

    Não adianta sabermos apenas o significado das palavras, precisamos também analisar o contexto.

    O primeiro significado não se encaixa na abordagem do texto.

    Temos engodo (substantivo) e enigmático (adjetivo) dando uma característica ao autoengano.

  •  engodo (1ª). Talvez essa seja uma razão, pela qual evoluiu o enigmático (2ª) autoengano....

    o engodo - substantivo

    O autoengano ( tão ) enigmático ( adjetivo )


ID
4128991
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o trecho:

Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior.


Preservando-se o sentido, atentando-se para a norma-padrão e mantendo-se a expressão destacada no singular, devem ser realizadas as seguintes alterações:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior.

    Como passamos o sujeito ''os sujeitos'' para o singular, então os verbos devem ficar no singular, concordando com o sujeito singular, ficando:

    Nessa investigação, o sujeito era instruído a mentir quando se deparava com uma carta de baralho que já havia visto anteriormente. Quando mentia, negando que tinha visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior.

  • Assertiva B

    Nessa investigação, o sujeito era instruído a mentir quando se deparava com uma carta de baralho, que já havia visto anteriormente. Quando mentia, negando que tinha visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré -frontal e do giro do cíngulo anterior.


ID
4128994
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o período:

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas (1º), nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos (2º).


No período, os trechos em destaque desempenham função de

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    1º Como revelaram as pesquisas - Trás a ideia de conformidade: Ex: Conforme as pesquisas, Segundo as pesquisas.

    2º Nas quais - Refere-se ao sujeito as pesquisas - Ex: As pesquisas nas quais os participantes..

  • Em palavras alternativas, deve-se reconhecer em que tipo de oração se classificam os termos sublinhados. Identificando-o, responde-se à questão. Para melhor entendimento, leiamos atentamente o excerto abaixo:

    "Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas (1º), nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos (2º)."

    1ª oração → Classifica-se em oração subordinada adverbial conformativa, ou seja, tem valor de advérbio.

    2ª oração → Classifica-se em oração subordinada adjetiva explicativa, ou seja, tem valor de adjetivo.

    Letra B

  • Tive problemas com esta questão, ela pede análise morfologia em orações.

  • *Nas quais , no qual...* é um pronome relativo pode

    Introduzir oração subordinada adjetiva

    Letra B


ID
4128997
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o trecho:

Mentir, portanto, (1°) requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, (2°) consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois, (3º) quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, (4°) esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais.


No que se refere às vírgulas que sinalizam os elementos linguísticos em destaque, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Os sinais de pontuação desempenham portentoso papel na frase, tendo em vista que facilitam a compreensão do discurso escrito, além de contribuir significativamente para a clareza do texto. Há uma miríade deles, dentre os quais se destacam: vírgula, pontos de exclamação e interrogação, dois-pontos, ponto e vírgula, aspas, travessão e parêntesis.

    Nesta questão, faz-se necessário inspecionar o uso de vírgulas no excerto a seguir:

    "Mentir, portanto, (1°) requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, (2°) consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois, (3º) quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, (4°) esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais."

    1º caso → isolam termo de valor conclusivo.

    2º caso → isolam termo de valor conclusivo.

    3º caso → a primeira vírgula foi usada para separar uma oração coordenada sindética explicativa; a segunda, uma oração subordinada adverbial temporal, que está deslocada.

    4º caso → isolam termo de valor conclusivo.

    Letra C

  • Gabarito C:

    no terceiro caso, POIS quer introduzir a causa/explicação, porém precisa lidar com uma oração temporal que vem primeiro, então fica "preso" entre vírvulas ( ,POIS, ), a primeira delimitado a oração anterior , e a segunda isolando a oração adverbial temporal que segue, essa segunda vírgula em par com a que finaliza a oração temporal. Muito lógico.

    Letra D não é correto porque o PORTANTO só está deslocado, não trabalho com limites de orações;

    Letra B não é correto porque já vimos que C e D fazem coisas diferentes, e esta afirmativa diz que todas fazem a mesma coisa;

    Letra A não pode porque as vírgulas 2 e 4 se justificam pela mesma razão.


ID
4129000
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O plano de seguridade social do servidor público federal, previsto na Lei nº 8.112/90, estabelece um rol de benefícios, dentre os quais, o salário-família. De acordo com essa lei,

Alternativas
Comentários
  • Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    Parágrafo único.  Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

    I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

    II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo;

    III - a mãe e o pai sem economia própria.

    Art. 198.  Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo.

    Art. 199.  Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

    Parágrafo único.  Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

    Art. 200.  O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.

    Art. 201.  O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família.

  • Mas pra ganhar o salário-família tem que ter salário bem baixo. Então quase ninguém ou ninguém ganha isso no gov federal. Eu sou do MS.

  • Mas pra ganhar o salário-família tem que ter salário bem baixo. Então quase ninguém ou ninguém ganha isso no gov federal. Eu sou do MS.

  • Art. 200.  O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.

  • A questão exige o conhecimento do salário-família para o servidor público federal, previsto na lei nº 8.112/90.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. A lei nada dispõe sobre a incompatibilidade entre o recebimento do salário família e do auxílio reclusão. Veja:

    Art. 197 lei nº 8.112/90: o salário família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. Se houver o afastamento do cargo sem remuneração, não haverá a suspensão do pagamento do salário família,

    Art. 201 lei nº 8.112/90: o afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário família.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. A idade limite para o dependente é 21 anos, e não 24.

    Art. 197, parágrafo único, II, lei nº 8.112/90: consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário família: o menor de 21 anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo.

    ALTERNATIVA D: CORRETA. Art. 200 lei nº 8.112/90: o salário família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.

    GABARITO: D

  • GABARITO: LETRA D

    Salário família não incide tributo.

  • "Há ainda dois aspectos concernentes ao salário-família que não podem jamais ser ignorados: O primeiro é que que o salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social .Em segundo lugar, não se pode esquecer que tal benefício é de importância tão grande dentro da Seguridade Social do servidor público, que o afastamento do cargo efetivo, ainda que sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família."

    https://www.megajuridico.com/seguridade-social-dos-servidores-publicos-luz-da-lei-8-1121990/#:~:text=O%20sal%C3%A1rio%20fam%C3%ADlia%20%C3%A9%20regulado,de%20percep%C3%A7%C3%A3o%20do%20sal%C3%A1rio%2Dfam%C3%ADlia.

  • Eis os comentários sobre cada opção, detalhadamente:

    a) Errado:

    Cuida-se de opção que destoa do teor do art. 197 da Lei 8.112/90, que assim estabelce:

    "Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico."

    b) Errado:

    Novamente, a Banca propõe afirmativa em franca divergência com a norma de regência da matéria, qual seja, o art. 201 da Lei 8.112/90, em vista do qual percebe-se inexistir a alegada suspensão de pagamento do salário família. Confira-se:

    "Art. 201.  O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família."

    c) Errado:

    Em rigor, a idade limite prevista em lei, para se perceber o benefício aqui mencionado, é de 21 anos, e não de 24 anos, conforme sustentado pela Banca, incorretamente. A propósito, o art. 197, parágrafo único, II, da Lei 8.112/90:

    "Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    Parágrafo único.  Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

    (...)

    II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo;"

    d) Certo:

    Por fim, trata-se aqui de afirmativa em perfeita conformidade com o teor do art. 200 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 200.  O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social."


    Gabarito do professor: D


ID
4129003
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.112/90, a licença à gestante será concedida sem prejuízo da remuneração. De acordo com essa lei, no caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a um repouso remunerado de

Alternativas
Comentários
  • A questão cobrou conhecimento sobre os prazos relacionados à licença da gestante de acordo com o disposto na lei nº 8.112/90.

    "Art. 207.  Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.           

    § 4  No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado."

    Portanto, no caso especificado no enunciado da questão, o repouso remunerado será de 30 dias.

    GABARITO: LETRA "B".

  • O exame da presente questão deve ser efetivada tendo apoio no art. 207, §4º, da Lei 8.112/90, que abaixo transcrevo:

    "Art. 207 (...)
    § 4o  No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado."

    Assim sendo, sem maiores delongas, conclui-se que a única opção correta encontra-se na letra B, por expressa imposição legal.


    Gabarito do professor: B


ID
4129006
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), é beneficiário da pensão o

Alternativas
Comentários
  • A questão abordou o tema "Pensão" de acordo com o disposto na lei dos servidores públicos federais (Lei nº 8.112/90).

    Art. 217.  São beneficiários das pensões: 

    I - o cônjuge;  

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;    

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;      

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:       

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;       b) seja inválido;  d) tenha deficiência intelectual ou mental;            

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e       

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV.        

    § 1  A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI.     

    § 2  A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui o beneficiário referido no inciso VI.   

    § 3  O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento. 

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    A) INCORRETA. "pai, independentemente de comprovação de dependência econômica do servidor."

    Pai (e mãe) tem direito a pensão se comprovarem a dependência econômica em relação ao servidor ( Art. 217, V)

    B) INCORRETA. "menor sob guarda do servidor, até vinte e quatro anos de idade". 

    O menor tutelado é equiparado a filho (tem que ser menor de 21 anos).

    C) INCORRETA. "irmão órfão, independentemente de idade."

    O irmão tem que comprovar a dependência + atender os requisitos do inciso IV (sobre filho), ou seja, se ele não for inválido ou deficiente, deve ser menor de 21 anos.

    D) CORRETA. "filho de qualquer condição, que seja menor de vinte e um anos de idade."

    Nos exatos termos do inciso IV, alínea "a" do art. 217.

    GABARITO: LETRA "D".

     

  • Gabarito:"D"

    Lei 8.112/90, art. 217. São beneficiários das pensões: IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:    

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • Trata-se de questão a ser solucionada com base na norma do art. 217 da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 217.  São beneficiários das pensões: 

    I - o cônjuge;  

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;   

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:  

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;

    b) seja inválido;   

    c)        (Vide Lei nº 13.135, de 2015)  (Vigência)

    d) tenha deficiência intelectual ou mental;  

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e     

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV."

    Com fulcro neste rol, analisemos as opções propostas pela Banca:

    a) Errado:

    A teor da regra do inciso V, o pai e a mãe somente podem ser beneficiários acaso demonstrem dependência econômica para com o servidor. Logo, incorreto este item, ao sustentar justamente o contrário.

    b) Errado:

    Em relação ao menor sob guarda, aplica-se o teor do §3º deste mesmo dispositivo legal, que assim enuncia:

    "§ 3o  O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento. "

    Ora, se é equiparado ao filho, e se em relação aos filhos a pensão somente é devida até os 21 anos, conforme inciso IV, "a", está errado sustentar o limite etário até 24 anos, no caso de menor sob guarda.

    c) Errado:

    De acordo com o inciso VI, o irmão deve comprovar dependência econômica em relação ao servidor e atender a um dos requisitos previstos no inciso IV, quais sejam, ter idade até 21 anos, ser inválido ou apresentar deficiência mental ou intelectual. Assim sendo, está errado aduzir que possa ser beneficiário, independentemente de idade, apenas por ser órfão.

    d) Certo:

    Por fim, cuida-se de assertiva condizente com o inciso IV, "a", acima transcrito, de maneira que inexistem equívocos neste item.


    Gabarito do professor: D


ID
4129009
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das normas dispostas na Lei nº 8.112/90, o auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido, na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou do provento. Segundo a citada lei, esse benefício será pago por meio de procedimento sumaríssimo, no prazo de

Alternativas
Comentários
  • Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.  § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.  § 2o (VETADO).  § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral. 
  • Gabarito:"B"

    Lei 8.112/90, art. 226, § 3º. O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral. 

  • Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento. 

    § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração. 

    § 2o (VETADO). 

    § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral. 

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 226 da lei nº 8.112/90, que versa sobre o auxílio funeral devido à família do servidor público falecido na atividade ou aposentado. Em relação ao valor, saliento que equivale a um mês de remuneração ou provento do servidor.

    O ponto central da questão busca saber o prazo máximo que esse valor deverá ser pago para a família. Veja o que dispõe  art. 226, §3º:

    Art. 226, §3º, lei nº 8.112/90: o auxílio será pago no prazo de 48 horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

    Dessa forma, a única alternativa que se encaixa no texto legal é a letra B: 48 horas.

    GABARITO: B

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • GABARITO: LETRA B

    Do Auxílio-Funeral

    Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

    § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.

    § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Lei 8.112/90:

    Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

    § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.

    § 2o (VETADO).

    § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

  • Cuida-se de questão que se limitou a exigir conhecimentos acerca do prazo dentro do qual o auxílio funeral deve ser pago à família do servidor falecido.

    Assim, deve-se aplicar a norma do art. 226, §3º, da Lei 8.112/90, que a seguir colaciono:

    "Art. 226 (...)
    § 3o  O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral."

    Do exposto, resta evidente que a única alternativa correta encontra-se na letra B.


    Gabarito do professor: B


ID
4129012
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no que expressamente dispõe o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), analise as afirmativas a seguir.

I A autoridade julgadora proferirá a sua decisão no prazo de vinte dias, contados do recebimento do processo administrativo disciplinar.

II Da revisão do processo administrativo disciplinar não poderá resultar agravamento de penalidade.

III O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão composta de quatro servidores estáveis.

IV Os autos da sindicância não podem integrar o processo disciplinar como peça informativa da instrução.


Nos termos da mencionada lei, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento da lei nº 8.112/90, que regulamenta o regime jurídico único dos servidores públicos federais.

    Vamos aos itens:

    ITEM I: CORRETO. É a redação literal do art. 167. Veja:

    Art. 167 lei nº 8.112/90: no prazo de 20 dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

    ITEM II: CORRETO. É a redação literal do parágrafo único do art. 182. Veja:

    Art. 182, parágrafo único, lei nº 8.112/90: da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

    Atenção: não confunda a revisão com o recurso:

    • Revisão: não pode piorar a situação do servidor

    • Recurso: pode piorar a situação do servidor

    ITEM III: INCORRETO. A comissão que conduz o processo administrativo disciplinar deve ser composta por 3 servidores estáveis, e não por 4.

    Art. 149 lei nº 8.112/90: o processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no §3º do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

    ITEM IV: INCORRETO. É justamente o contrário: os autos da sindicância devem integrar o processo disciplinar.

    Art. 154 lei nº 8.112/90: os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

    GABARITO: C (I e II corretos)

  • Ressaltando aos colegas que existe PAD ordinário da Lei 8.112 e PAD Sumário na Lei nº 9.527/1997. Este é para situações específicas e os prazos mudam. Estou alertando pois perdi questões antes de me atentar para as diferenças, logo, é preciso a leitura.

  • Gabarito:"C"

    I) Lei 8.112/90, art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

    II) Lei 8.112/90, art. 182. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

  • revisÃO nÃO piora a situaçÃO.

    decora e acerta. depois que passar nao vai mais precisar disso.

  • Examinemos cada afirmativa, separadamente:

    I- Certo:

    Cuida-se de proposição em sintonia com o teor do art. 167 da Lei 8.112/90, que a seguir transcrevo:

    "Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão."

    II- Certo:

    Esta assertiva encontra apoio expresso na regra do art. 182, parágrafo único, da Lei 8.112/90:

    "Art. 182 (...)
    Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

    III- Errado:

    Em rigor, o processo disciplinar deve ser conduzido por comissão composta por 3 servidores estáveis, na forma do art. 149 da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo:

    "Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado."  

    IV- Errado:

    Por fim, cuida-se aqui de afirmativa em frontal divergência à norma do art. 154 da Lei 8.112/90, em vista da qual extrai-se que os autos da sindicância devem, sim, integrar o processo administrativo disciplinar. É ler:

    "Art. 154.  Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução."

    Do exposto, apenas as assertivas I e II estão corretas.


    Gabarito do professor: C


ID
4129015
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo preceitua a Lei nº 8.112/90, o processo administrativo disciplinar instaurado para fins de apuração e regularização de situação de acúmulo ilegal de cargos, empregos ou funções segue o procedimento sumário. Nos termos dispostos nessa lei, o prazo para a conclusão desse processo não excederá

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    P.A.D SUMÁRIO:

    30 (prazo) + 15 (prorrogação) + 5 (para julgamento)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Conforme o § 7º, do artigo 133, da citada lei, "o prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, percebe-se que somente a alternativa "c" está em consonância com o dispositivo acima.

    Gabarito: letra "c".

  • Gabarito C

    Art. 132, XII c/c art. 133, §7° da lei 8112/90.


ID
4129018
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições previstas na Lei nº 8.112/90, analise as afirmativas a seguir.


I Será concedido auxílio-moradia ao servidor, mesmo que o seu cônjuge ou companheiro ocupe imóvel funcional.

II O valor do auxílio-moradia não poderá superar vinte por cento da remuneração de Ministro de Estado.

III O servidor não fará jus a diárias quando o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo.

IV O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de cinco dias.


De acordo com o disposto na referida lei, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  •   Art. 58.  O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.                       

     § 1  A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.              

           § 2  Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.

           § 3  Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.                  

           Art. 59.  O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

           Parágrafo único.  Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

  • DIARIA5------ 5 DIAS

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois dispõem os incisos I e II, do artigo 60-B, da citada lei, o seguinte:

    Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

    I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;

    II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;"

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o § 1º, do artigo 60-D, da citada lei, "o valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro de Estado."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o § 2º, do artigo 58, da citada lei, "nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias."

    Item IV) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 59, da citada lei, "o servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias."

    Gabarito: letra "c".


ID
4129021
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz dos preceitos previstos na Lei nº 8.112, a gratificação natalina deve ser paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano. Nos termos dessa lei, será considerada como mês integral a fração igual ou superior a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Da Gratificação Natalina

    Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA A

    Da Gratificação Natalina

    Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõem os artigos 63 a 66, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

    Art. 65. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.

    Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a", visto que somente esta se encontra de acordo com os dispositivos acima.

    Gabarito: letra "a".

  • Será considerado como mês integral:

    Férias: 14 dias ou +

    Gratificação natalina: 15 dias ou +


ID
4129024
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/90 prevê a concessão de licença por motivo de afastamento do cônjuge. Nos termos da referida lei, essa licença é deferida por prazo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

    Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    Bons estudos!

  • Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.     

      

     § 1  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

           

    § 2  No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo. 

  • O amor NÃO TEM PRAZO!!

    O amor NÃO TEM PREÇO!!

  • GABARITO: LETRA C

    Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

    Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 e os dispositivos constitucionais relacionados aos servidores públicos.

    Dispõe o artigo 84, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    § 2º No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa a qual se encontra em consonância com os dispositivos acima é a letra "c".

    Gabarito: letra "c".


ID
4129027
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as normas do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), o concurso público terá validade de até

Alternativas
Comentários
  • A questão cobrou conhecimento sobre a validade do concurso público, de acordo com o que dispõe a lei 8.112/90.

    Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2  Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    A) INCORRETA. três anos, não podendo ser prorrogado.

    ➡ Esse prazo não condiz com a lei.

    B) CORRETA. dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.

    ➡ O prazo da assertiva está de acordo com o que prevê a lei nº 8.112/90, art. 12.

    C) INCORRETA. três anos, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.

    ➡ Esse prazo não condiz com a lei.

    D) INCORRETA. dois anos, não podendo ser prorrogado.

    ➡ Há sim a possibilidade de prorrogação.

    GABARITO: LETRA "B".

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • Considerando que a presente questão estabeleceu a premissa de que deveria ser respondida com base na Lei 8.112/90, aplica-se ao caso a norma de seu art. 12, abaixo transcrito:

    "Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período."

    Da leitura deste dispositivo legal, em cotejo com as opções fornecidas pela Banca, fica claro que a única correta corresponde à letra B.



    Gabarito do professor: B

  • GABARITO: LETRA B

    Do Concurso Público

    Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
4140964
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Para a realização de operações lógicas e aritméticas, o computador faz uso de uma unidade central de processamento, do inglês, central processing unit (CPU), e de uma memória principal.

Tomando como base a arquitetura básica de um computador, considere as seguintes afirmativas: 

I   os dados e instruções a serem processados pela CPU precisam estar na memória.
II  o barramento: universal serial bus é um barramento interno para comunicação entre a CPU e a memória principal.
III certos dispositivos de hardware acessam a memória principal para leitura e escrita, independentemente da CPU.
IV da memória, os dados são transferidos para a CPU através de fios paralelos de comunicação, chamados de registradores de dados. 

Em relação ao exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Para quem ficou em duvida sobre o item 3, aqui está uma explicação tirada do Wikipédia

    O termo DMA é um acrónimo para a expressão em inglês Direct memory access. O DMA permite que certos dispositivos de hardware num computador acessem a memória do sistema para leitura e escrita independentemente da CPU. Muitos sistemas utilizam DMA, incluindo controladores de disco, placas gráficas, de rede ou de som.

  • I - Ok, eles são levados da memória para as caches e depois para os registradores

    II - USB é um barramento externo. Entre a memória e cpu existem o FSB e o Memory Bus

    III - Ok, através do DMA

    IV - Esses fios são chamados de barramento, não registradores


ID
4140967
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Um usuário do sistema operacional Linux alterou as permissões de um certo arquivo por meio do comando: "chmod 640 arquivo.txt". Dessa forma, as permissões resultantes são:

Alternativas
Comentários
  • RWX

    Read (leitura) 4

    Writer (gravação) 2

    X (Execução) 1

    640

    Usuário = 6, leitura e gravação

    Grupo = 4, Leitura.

    Outros = 0, sem permissões.


ID
4140973
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O comando Linux que fornece um sumário rápido de cada utilizador ativo no sistema é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • w: Mostra-nos quem está no sistema ou que comando cada job está a executar

  • w - mostra quem está conectado e o que está fazendo.

    fonte: manual linux ($ man w)

  • Poderiam ser respostas para esse enunciado: w, who, users


ID
4140976
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Sobre topologia de redes de computadores, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A. Topologia Física

    B. Topologia Híbrida

    C. Correto

    D. Estrela

  • "na topologia em barramento, toda informação enviada passa por todas as estações conectadas e pode ocasionar lentidão em situações de alta demanda de tráfego." . Achei a redação meio confusa, a informação passa pelo barramento e não obrigatoriamente por todas as estações, as estações apenas conseguem enxergar a informação, mas só será recebida para a estação destino.


ID
4140979
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Analise o trecho de código em Perl a seguir.


#!/usr/bin/perl

$aux = 1;

@array =

("10","2202","366","55");

$var = "";

if ($array[0] ne "10"){

$var .= "1";

} else {

$var .= "0";

$aux++;

}

if ($array[$#array-1] eq "366"){

$var .= "0";

} else {

$var .= "1";

$aux++;

}

if ($array[$aux] =~ /20/){

$var .= "0";

} else {

$var .= "1";

}

print "$var\n";


Após a execução do código, o valor da variável $var impresso na tela será:

Alternativas
Comentários
  • "ne": Diferença de strings - ex.: "João" ne "Joana" = 'True'

    "~" : Concatenação de strings - ex.: 9 ~ 7 = "97" ou "Oi " ~ "pessoal" = "Oi pessoal"

    "eq": Igualdade de strings - ex.: "João" eq "João" = True

  • "eq": equal

    "ne": not equal

    ".": Concatenação

    "=~": faz uma busca de acordo com um padrão

    "$#lista": último índice do array "lista"


ID
4140982
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Observe o código em Python a seguir.


#!/usr/bin/python


seq = 'AUUCCUUCTGG'


seq = seq.replace('A','G')

seq = seq.replace('U','T')


G = seq.count('G')

C = seq.count('C')

T = seq.count('T')


print G, C, T


Após a execução do código, o resultado impresso na tela será

Alternativas
Comentários
  • só teriam virgulas se fosse algo tipo

    print(G,',',C,',',T)

  • Questão era para ser anulada, pois falta os parênteses no print, do jeito que tá, da erro de sintaxe. Como deveria ser: print(G,C,T)

  • Eu coloquei a função no console e deu erro. Tive que colocar parenteses no "print G,C,T" .

    Para quem quiser brincar: https://repl.it/languages/python3


ID
4140985
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Observe o código em Ruby a seguir.


#!/usr/bin/ruby


b = 11 / 2

a = 0

while a < b

a = a + ( b / 2.0 )

end


print a, "\n"


Após a execução do código, o valor da variável “a” impresso na tela será

Alternativas
Comentários
  • No Ruby a tipagem é dinâmica, então uma operação entre inteiros resulta um inteiro. Assim b = 11 / 2 = 5

    Na primeira iteração do while a = a + (b / 2.0) = 0 + (5 / 2.0) = 2.5

    Na segunda iteração a = a + (b / 2.0) = 2.5 + (5 / 2.0) = 5.0

    Então a < b é falso, resultando em a = 5.0, alternativa (c).

  • Python: 11/2 = 5.5

    PHP: 11/2 = 5.5

    Javascript: 11/2 = 5.5

    Ruby: 11/2 = 5

     

    ¯\_(ツ)_/¯


ID
4140988
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Observe o código em R a seguir.


x <- c(5:10, 5)

y = c( 5**3, 125^(1/3), 9 %% 2 )

z = sum(x,y)


Após a execução do código, o valor da variável “z” será

Alternativas

ID
4140991
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Observe o código em Matlab a seguir.


v = 0:.1:2;

x = ones(size(v));

for i = 1:length(v)

if v(i) > 1

x(i) += v(i);

end

end


disp(x(i))



Após a execução do código, o valor da variável “x” impresso na tela será

Alternativas

ID
4140997
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A respeito da arquitetura de aplicação e desenvolvimento web, considere as seguintes afirmativas:

I Servlet é um objeto PHP que recebe requisições do servidor WEB e dá como resposta, por exemplo, uma página HTML gerada dinamicamente.
II PHP, Java e JavaScript são linguagens de programação que permitem ao programador desenvolver funcionalidades dinâmicas de páginas Web.
III Apache, Tomcat, JBoss, IIS e Nginx são linguagens de programação utilizadas no desenvolvimento de páginas web dinâmicas.
IV JavaServer Pages (JSP) é uma tecnologia que faz uso da linguagem de programação Java no desenvolvimento de páginas web baseadas em HTML, XML e outros tipos de documentos, gerando-os dinamicamente.

Em relação ao exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - Servlet permite consegue gerar páginas dinâmicas para a camada de apresentação de aplicações web. O principal objetivo é receber chamadas HTTP, sendo processada e devolvida uma resposta para o cliente (fonte: Dvmedia);

    II - Certo;

    III - Apreciaria que algum colega comentasse essa, pois eu não sei explicar muito bem;

    IV - Certo.

    Gabarito: II e IV - letra B

  • Sobre a III.

    Nginx, Apache, IIS são Servidores Web. 

    JBOSS (WildFly) é um Servidor de Aplicação.

    O Tomcat dependendo da banca pode ser chamado de Servidor de Aplicação, Servidor Web ou Conteiner de Servlet. A verdade é que ele é os 3


ID
4141000
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A formatação JSON (JavaScript Object Notation) é

Alternativas

ID
4141003
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Sobre a linguagem de programação PHP e seus operadores de comparação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • <> diferente;

    !== Retorna verdadeiro se diferente;

    === Retorna verdadeiro se o tipo e o conteúdo forem iguais (gabarito).


ID
4141006
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

A respeito do funcionamento de uma aplicação web, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) PHP é back-end, JSON é para intercâmbio de dados

    b) CSS e HTML são front, XML é para intercâmbio de dados

    c) XML não é um protocolo, é uma linguagem de marcação. Protocolo é o SOAP

    d) SOAP geralmente é usado com o HTTP, mas também pode usar SMTP, TCP, UDP...


ID
4141009
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

O problema da ordenação consiste em rearranjar um vetor v[0..n-1] em ordem crescente, ou seja, permutar os elementos do vetor de modo que tenhamos v[0] ≤ v[1] ≤ . . . ≤ v[n-1]. Em relação aos algoritmos de ordenação, é correto afirmar que os algoritmos

Alternativas
Comentários
  • Os algoritmos menos complexos têm complexidade O(n log n) no pior caso, então dá para eliminar A e C.

    Pra ir além disso, tem que chutar ou decorar a tabela. Gab B

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
4141012
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Tipo Abstrato de Dado (TAD) é uma especificação de um conjunto de dados e operações que podem ser executadas sobre esses dados. Uma fila de prioridades é um tipo abstrato de dado que permite executar, entre outras, as seguintes operações sobre um conjunto:

- inserção: inserir um novo número em um conjunto;
- seleção: encontrar um elemento máximo (ou mínimo) de um conjunto;
- remoção: extrair um elemento máximo (ou mínimo) de conjunto.

Uma maneira eficiente de implementar uma fila de prioridades, obtendo tempo proporcional a O(1) na seleção e O(log2 n) na inserção e remoção é através da TAD

Alternativas
Comentários
  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
4141015
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Analise os dois algoritmos a seguir:


Algoritmo1: Algoritmo2:


função algo(n) função algo(n)

se n < 2 então i <- 1

retorne n j <- 0

caso contrário para k de 1 até n faça

retorne algo(n - 1) + algo(n - 2) x <- i + j

i <- j

j <- x

retorne j


Em relação aos algoritmos expostos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Questão sem formatação alguma, como de costume o site se preocupa em quantidade, mas não em qualidade, só é possível entender algo e responder indo direto para o arquivo da prova.

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
4141021
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Tomando como base as propriedades de transitividade e simetria de transposição da notação assintótica, considere as seguintes afirmativas:

I f(n) = Θ(g(n)) e g(n) = Θ(b(n)), logo f(n) = Θ(b(n))
II f(n) = O(g(n)) se e somente se g(n) = Ω(f(n))
III f(n) = O(g(n)) se e somente se g(n) = O(f(n))
IV f(n) = O(g(n)) e g(n) = O(b(n)), logo f(n) = Ω(b(n))

Em relação ao exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
4141024
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O comando na linguagem SQL que permite a remoção de uma tabela Y de um banco de dados é

Alternativas
Comentários
  • O comando DROP TABLE  remove todos os índices, regras, gatilhos e restrições existentes na tabela de destino.

    Gabarito: A

  • o Delete table não tem a mesma função?


ID
4141033
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

São funções de agregação do Sistema Gerenciado de Banco de Dados PostgresSQL:

Alternativas

ID
4141036
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na linguagem SQL, o operador lógico LIKE é usado

Alternativas
Comentários
  • Operador like é a operação mais usada em String, pesquisando por um padrão especificado em uma coluna.

    Dois padrões que utilizam os padrões usando dois caracteres especiais:

    % corresponde a qualquer substring

    _ corresponde a qualquer caractere

    Gabarito B

    Fonte Silberschatz 5 ed sistemas de BD


ID
4141039
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O reverso complementar da sequência de DNA “GATCATTAACC” é obtida por meio dos comandos de Linux:

Alternativas
Comentários
  • Aquelas questãozinha marcada que a comperve é famosa por fazer

    Imagina você ta la fazendo sua prova pra analista e puff, questão de biologia pra você fazer ai

    Nem foi o avaliador querendo dar cola pro amiguinho passar não, imagina

    só por curiosidade A -> T, C -> G (e virse versa) em DNA, ele pediu o reverso então é só botar um rev no final. Dai TR = translate, ACGT -> TGCA (todo A vira T, todo T vira A, todo C vira G e todo G vira C)

  • Corrigindo o colega abaixo, não houve avaliador querendo "dar cola pro amiguinho" explico o pq:

    Exceto o gabarito, as demais alternativas apresentaram erros notáveis! FRISANDO ERROS NOTÁVEIS NOS COMANDOS LINUX, não vou citar a cadeira de DNA

    A) GABARITO DA QUESTÃO

    B) echo "GATCATTAACC" | sed 'ACGT' 'TGCA' | rev

    Incorreta. até poderíamos usar o comando sed para tal função, mas a sintaxe deveria ser: sed 's/ACGT/TGCA/'. Portanto a sintaxe está incorreta, por isso o comando não executaria;

    .

    C) echo "GATCATTAACC" | tr 'TGCA' 'ACGT' | comm

    Incorreta, até onde eu sei não existe o comando comm

    D) echo "GATCATTAACC" | sed 'TGCA' 'ACGT' | comm

    Incorreta, além do erro da alternativa C, o comando sed está com a sintaxe incorreta;


ID
4141042
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Nucleotídeos são monômeros que compõe a macromolécula de DNA, e são representados pelas letras: A, C, G e T denominados, respectivamente, Adenina, Citosina, Guanina e Timina. Essas bases nitrogenadas fazem parte de duas classes, denominadas púricas e pirimídicas, e essa classificação é dada devido à estrutura molecular das bases nitrogenadas. Com base no exposto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Para não esquecer. faça a pergunta o que é pura: Água = Adenina e Guanina. Purina

    já o que sobra é pirimídicas como Citosina , timina , uracila (Rna)


ID
4141045
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Algoritmo guloso é uma técnica para resolver problemas de otimização. Um algoritmo que usa essa estratégia faz sempre escolhas que, naquela interação, parecem excelentes. Isso pode levar a uma solução ótima, ou não, mas certamente satisfatória. A respeito dos algoritmos gulosos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
4141048
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

São programas de bioinformática usados para alinhamento de sequências curtas de nucleotídeos, provenientes de sequenciadores de segunda geração:

Alternativas
Comentários
  • Alinhadores curtos são capazes de alinhar leituras contínuas. São: Bfast, BioScope, Bowtie, BWA, MAQ, Mosaik, SSAHA2, SOAP2,CLC bio...

    Alinhadores longos: BLAT, SSAHA2, BWA-SW, gsMapper

    Gabarito: D


ID
4141051
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito do alinhamento múltiplo de sequências, é correto afirmar:

Alternativas