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Prova COMPERVE - 2016 - UFRN - Médico - Clínica Médica


ID
4128970
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Em sua centralidade, o texto objetiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    "Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira(...)"


ID
4128973
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Em relação ao tema tratado no texto, o título

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

  • Sintetizar é o mesmo que resumir, e, na minha opinião, o autor o fez, mas sem expôr nenhuma explicação sobre o tema. Gab D

    OBS: A questão era meio forçada mesmo, pelo menos foi o que achei.


ID
4128976
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Em acordo com o gênero discursivo, a linguagem do texto tende à

Alternativas
Comentários
  • É um texto explicativo e voltado a informar sobre uma pesquisa científica, não poderia, nesse sentido, ter em sua predominância, a conotação, nem a variedade informal da língua, pois se o principal intuito é informar, preza-se pela maneira mais objetiva de fazê-lo. Gab C.


ID
4128979
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

No último parágrafo, o discurso alheio apresenta-se sob forma de

Alternativas
Comentários
  • Mas cadê o verbo "dizer"??

    O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

  • Mas cadê o verbo dizer.?
  • As alternativas colocam "de verbo de dizer" e não verbo dizer diretamente, entendi que houve uma sutileza aí no sentido. Que seria um verbo equivalente, como é utilizado no texto o verbo "sugerir", entendi que houve a utilização de um verbo que indica a fala de outra pessoa, seguida da citação indireta do David Smith. Inclusive o uso da preposição "de" antes de "verbo" nas alternativas dá uma ideia de generalidade a ele. Viajei? Não sei, mas acertei. Gabarito: Letra C
  • O verbo dissendi, ou de dizer são aqueles: falou, sugeriu, perguntou, respondeu. Que indica que alguém falou aquilo. Geralmente aparece em citações direta ou indireta, dependendo de como a fala do autor está retratada.

    Ele falou que ama Mariana (indireta),

    Ele falou: - Eu te amo, Mariana. (direta)

  • Verbo de dizer não é o mesmo que o verbo dizer. O primeiro é mais amplo e inclui palavras que vão dar início à fala de alguém, pode ser FALAR, PERGUNTAR, RESPONDER, SUGERIR, GRITAR entre outros.

  • Acredito que eles coloquem "Verbo de dizer" justamente para confundir o candidato, pois "verbo de dizer" seria a tradução de Dicendi, palavra que nomeia esses verbos (chegou, falou, suplicou...). Acho que gravando dessa forma fica mais díficil se confundir quando a banca por dessa forma.


ID
4128982
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o parágrafo:


Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho, que já haviam visto anteriormente. Quando os sujeitos mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade.


A ideia principal do parágrafo encontra-se explicitada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A ideia principal do parágrafo encontra-se explicitada:

    Portanto (conclusivo), mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade.


ID
4128985
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o período:

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que (1°) comunica, aos outros, informações falsas ou que (2°) serve para ocultar informações verdadeiras.


Os elementos coesivos em destaque retomam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • A partícula "que" exerce papel coesivo quando desempenha a função de pronome relativo. Nesse sentido, pode-se firmar este ponto:

    → Só terá função sintática quando for pronome relativo. Como é da natureza intrínseca do pronome, resgata termos anteriormente expressos. Nesses casos, poderá desempenhar as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, agente da passiva, complemento nominal, predicativo e adjunto adverbial.

    Inspecionemos o fragmento a seguir:

    "Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que (1°) comunica, aos outros, informações falsas ou que (2°) serve para ocultar informações verdadeiras."

    Note que a partícula em destaque acima, nas duas ocorrências, só pode retomar o núcleo "comportamento", uma vez que os verbos "comunica" e "serve" estão no singular.

    Letra B

  • Percebi que se tratava de "comportamento" em amos os casos porque as formas verbais que concordam com o pronome está no singular. Não havia como concordar com "quaisquer".


ID
4128988
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o trecho:

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo (1ª). Talvez essa seja uma razão, pela qual evoluiu o enigmático (2ª) autoengano, pois quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais.


No contexto em que surgem, as palavras destacadas classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da B ser o gabarito

  • Significado de Chamariz

    -Ave que o caçador apresenta por negaça para atrair outras à armadilha.

    -Instrumento que imita o som de uma ave; reclamo.

    -[Figurado] O que atrai ou chama; isca: a mulher era o chamariz para o assalto.

    Chamariz é sinônimo de: engodo, isca

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Hermética é o feminino de hermético. O mesmo que: selada, enigmática.

    -Inteiramente tapado, de maneira a impedir a passagem de ar; selado ou lacrado.

    -[Por Extensão] De difícil compreensão; que tende a ser obscuro ou pouco claro; enigmático: texto hermético.

    -Que se pode referir à alquimia ou ao Deus grego Hermes.

    Hermética é sinônimo de: selada,enigmática

    Hermética é antônimo de: clara

    Por min o gabarito é Letra B

  • Engodo possui 2 significados.

    1) Isca para atrair animais, aves ou peixes.

    2) Qualquer artifício para atrair a atenção da outra, com o objetivo de enganá-la, ludibriá-la ou a induzir ao erro.

    Não adianta sabermos apenas o significado das palavras, precisamos também analisar o contexto.

    O primeiro significado não se encaixa na abordagem do texto.

    Temos engodo (substantivo) e enigmático (adjetivo) dando uma característica ao autoengano.

  •  engodo (1ª). Talvez essa seja uma razão, pela qual evoluiu o enigmático (2ª) autoengano....

    o engodo - substantivo

    O autoengano ( tão ) enigmático ( adjetivo )


ID
4128991
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o trecho:

Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior.


Preservando-se o sentido, atentando-se para a norma-padrão e mantendo-se a expressão destacada no singular, devem ser realizadas as seguintes alterações:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior.

    Como passamos o sujeito ''os sujeitos'' para o singular, então os verbos devem ficar no singular, concordando com o sujeito singular, ficando:

    Nessa investigação, o sujeito era instruído a mentir quando se deparava com uma carta de baralho que já havia visto anteriormente. Quando mentia, negando que tinha visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior.

  • Assertiva B

    Nessa investigação, o sujeito era instruído a mentir quando se deparava com uma carta de baralho, que já havia visto anteriormente. Quando mentia, negando que tinha visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré -frontal e do giro do cíngulo anterior.


ID
4128994
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o período:

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas (1º), nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos (2º).


No período, os trechos em destaque desempenham função de

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    1º Como revelaram as pesquisas - Trás a ideia de conformidade: Ex: Conforme as pesquisas, Segundo as pesquisas.

    2º Nas quais - Refere-se ao sujeito as pesquisas - Ex: As pesquisas nas quais os participantes..

  • Em palavras alternativas, deve-se reconhecer em que tipo de oração se classificam os termos sublinhados. Identificando-o, responde-se à questão. Para melhor entendimento, leiamos atentamente o excerto abaixo:

    "Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas (1º), nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos (2º)."

    1ª oração → Classifica-se em oração subordinada adverbial conformativa, ou seja, tem valor de advérbio.

    2ª oração → Classifica-se em oração subordinada adjetiva explicativa, ou seja, tem valor de adjetivo.

    Letra B

  • Tive problemas com esta questão, ela pede análise morfologia em orações.

  • *Nas quais , no qual...* é um pronome relativo pode

    Introduzir oração subordinada adjetiva

    Letra B


ID
4128997
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto reproduzido abaixo.


Sutilezas da mentira

Marco Callegaro 

A mentira, ou o comportamento de enganar os outros, é um padrão de comportamento que está, amplamente, difundido na natureza. Animais e até plantas se disfarçam para evitar predadores, ou para enganar as presas. Em humanos, além da mentira para enganar os outros, existem variadas formas de autoengano, um tipo de mentira em que a pessoa engana a si mesma, declarando não ter conhecimento de uma informação, embora o seu comportamento revele o contrário. Ou seja, humanos mentem para os outros, mas, também, mentem para si mesmos.

Mentir é um comportamento muito mais corriqueiro do que imaginamos, como revelaram pesquisas, nas quais os participantes eram observados durante conversas e mentiam, pelo menos, uma vez a cada oito minutos. A maioria das mentiras não era grave. Em geral, refletia desculpas para comportamentos socialmente censurados. Um exemplo de mentira detectado nessas pesquisas foi justificar um atraso por ter enfrentado um forte engarrafamento no trânsito, mesmo que o sujeito não tenha, na realidade, se empenhado para ser pontual. 

Podemos definir mentira como quaisquer formas de comportamento que comunica, aos outros, informações falsas ou que serve para ocultar informações verdadeiras. Nesse sentido, mentir pode ser um ato consciente ou não, pode ser verbalizado ou transmitido pela linguagem corporal e pode envolver tanto a afirmação da informação falsa, como a negação ou a omissão da informação verdadeira.

O comportamento de mentir evoluiu em função das vantagens de sobrevivência e reprodução, que nossos antepassados obtiveram ao enganar os outros. Mentir também é um comportamento adaptativo em ambientes atuais e acaba sendo um componente central de nossas interações sociais, em certa medida. Despistar as intenções, esconder certas informações ou persuadir fazem parte do jogo social de pessoas saudáveis, embora, claro, os psicopatas usem muito mais esses recursos para manipular, de forma maquiavélica e sem consideração pelos outros.

Um estudo em Neurociências, utilizando ressonância magnética funcional, procurou mapear os circuitos neurais envolvidos na mentira. Nessa investigação, os sujeitos eram instruídos a mentir quando se deparavam com uma carta de baralho que já haviam visto anteriormente. Quando mentiam, negando que tinham visto a carta, aumentava a atividade dos neurônios das regiões do córtex pré-frontal e do giro do cíngulo anterior. O córtex pré-frontal está associado à capacidade de inibição, e o giro do cíngulo anterior, ao direcionamento da atenção e controle dos impulsos, que são faculdades necessárias para que o cérebro possa impedir o surgimento da verdade. Portanto, mentir requer mais processamento e esforço do cérebro do que falar a verdade. 

Outros pesquisadores mediram o tempo de reação dos sujeitos, quando se perguntava a eles se conheciam certos fatos. Os sujeitos deveriam apertar um botão para responder a uma pergunta. A descoberta interessante desse estudo foi que a demora para apertar o botão, respondendo à pergunta, era de meio segundo para a resposta sincera, enquanto as respostas mentirosas requeriam maior processamento, levando o dobro do tempo, mais de um segundo. A resposta continuava mais lenta, mesmo quando os sujeitos eram instruídos e treinados a apertar o botão o mais rapidamente possível.

Mentir, portanto, requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois , quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais. Nesse sentido, mentir para si mesmo pode ser uma estratégia que evoluiu para enganar melhor os outros na complexa sociedade dos primatas com maior cérebro e maior tamanho de grupo social de todos, os seres humanos. O filósofo David Smith chegou a sugerir que seria mais correto intitular nossa espécie não como Homo Sapiens (homem sábio), mas, sim, como Homo Fallax, homem mentiroso.

Disponível em: <http://psiquecienciaevida.uol.com.br>. Acesso em: 10 jul. 2016. [Adaptado]

Considere o trecho:

Mentir, portanto, (1°) requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, (2°) consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois, (3º) quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, (4°) esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais.


No que se refere às vírgulas que sinalizam os elementos linguísticos em destaque, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Os sinais de pontuação desempenham portentoso papel na frase, tendo em vista que facilitam a compreensão do discurso escrito, além de contribuir significativamente para a clareza do texto. Há uma miríade deles, dentre os quais se destacam: vírgula, pontos de exclamação e interrogação, dois-pontos, ponto e vírgula, aspas, travessão e parêntesis.

    Nesta questão, faz-se necessário inspecionar o uso de vírgulas no excerto a seguir:

    "Mentir, portanto, (1°) requer mais processamento do que falar a verdade e, dessa forma, (2°) consome mais tempo, um elemento que pode dar pistas para detectar o engodo. Talvez essa seja uma razão pela qual evoluiu o enigmático autoengano, pois, (3º) quando uma pessoa esconde a verdade de si mesma, não dá sinais de mentira e, assim, (4°) esta não é detectada pelas pistas verbais ou não verbais."

    1º caso → isolam termo de valor conclusivo.

    2º caso → isolam termo de valor conclusivo.

    3º caso → a primeira vírgula foi usada para separar uma oração coordenada sindética explicativa; a segunda, uma oração subordinada adverbial temporal, que está deslocada.

    4º caso → isolam termo de valor conclusivo.

    Letra C

  • Gabarito C:

    no terceiro caso, POIS quer introduzir a causa/explicação, porém precisa lidar com uma oração temporal que vem primeiro, então fica "preso" entre vírvulas ( ,POIS, ), a primeira delimitado a oração anterior , e a segunda isolando a oração adverbial temporal que segue, essa segunda vírgula em par com a que finaliza a oração temporal. Muito lógico.

    Letra D não é correto porque o PORTANTO só está deslocado, não trabalho com limites de orações;

    Letra B não é correto porque já vimos que C e D fazem coisas diferentes, e esta afirmativa diz que todas fazem a mesma coisa;

    Letra A não pode porque as vírgulas 2 e 4 se justificam pela mesma razão.


ID
4129000
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O plano de seguridade social do servidor público federal, previsto na Lei nº 8.112/90, estabelece um rol de benefícios, dentre os quais, o salário-família. De acordo com essa lei,

Alternativas
Comentários
  • Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    Parágrafo único.  Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

    I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

    II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo;

    III - a mãe e o pai sem economia própria.

    Art. 198.  Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo.

    Art. 199.  Quando o pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

    Parágrafo único.  Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

    Art. 200.  O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.

    Art. 201.  O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família.

  • Mas pra ganhar o salário-família tem que ter salário bem baixo. Então quase ninguém ou ninguém ganha isso no gov federal. Eu sou do MS.

  • Mas pra ganhar o salário-família tem que ter salário bem baixo. Então quase ninguém ou ninguém ganha isso no gov federal. Eu sou do MS.

  • Art. 200.  O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.

  • A questão exige o conhecimento do salário-família para o servidor público federal, previsto na lei nº 8.112/90.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. A lei nada dispõe sobre a incompatibilidade entre o recebimento do salário família e do auxílio reclusão. Veja:

    Art. 197 lei nº 8.112/90: o salário família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. Se houver o afastamento do cargo sem remuneração, não haverá a suspensão do pagamento do salário família,

    Art. 201 lei nº 8.112/90: o afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário família.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. A idade limite para o dependente é 21 anos, e não 24.

    Art. 197, parágrafo único, II, lei nº 8.112/90: consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário família: o menor de 21 anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo.

    ALTERNATIVA D: CORRETA. Art. 200 lei nº 8.112/90: o salário família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.

    GABARITO: D

  • GABARITO: LETRA D

    Salário família não incide tributo.

  • "Há ainda dois aspectos concernentes ao salário-família que não podem jamais ser ignorados: O primeiro é que que o salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social .Em segundo lugar, não se pode esquecer que tal benefício é de importância tão grande dentro da Seguridade Social do servidor público, que o afastamento do cargo efetivo, ainda que sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família."

    https://www.megajuridico.com/seguridade-social-dos-servidores-publicos-luz-da-lei-8-1121990/#:~:text=O%20sal%C3%A1rio%20fam%C3%ADlia%20%C3%A9%20regulado,de%20percep%C3%A7%C3%A3o%20do%20sal%C3%A1rio%2Dfam%C3%ADlia.

  • Eis os comentários sobre cada opção, detalhadamente:

    a) Errado:

    Cuida-se de opção que destoa do teor do art. 197 da Lei 8.112/90, que assim estabelce:

    "Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico."

    b) Errado:

    Novamente, a Banca propõe afirmativa em franca divergência com a norma de regência da matéria, qual seja, o art. 201 da Lei 8.112/90, em vista do qual percebe-se inexistir a alegada suspensão de pagamento do salário família. Confira-se:

    "Art. 201.  O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão do pagamento do salário-família."

    c) Errado:

    Em rigor, a idade limite prevista em lei, para se perceber o benefício aqui mencionado, é de 21 anos, e não de 24 anos, conforme sustentado pela Banca, incorretamente. A propósito, o art. 197, parágrafo único, II, da Lei 8.112/90:

    "Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

    Parágrafo único.  Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:

    (...)

    II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e às expensas do servidor, ou do inativo;"

    d) Certo:

    Por fim, trata-se aqui de afirmativa em perfeita conformidade com o teor do art. 200 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 200.  O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social."


    Gabarito do professor: D


ID
4129003
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.112/90, a licença à gestante será concedida sem prejuízo da remuneração. De acordo com essa lei, no caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a um repouso remunerado de

Alternativas
Comentários
  • A questão cobrou conhecimento sobre os prazos relacionados à licença da gestante de acordo com o disposto na lei nº 8.112/90.

    "Art. 207.  Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.           

    § 4  No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado."

    Portanto, no caso especificado no enunciado da questão, o repouso remunerado será de 30 dias.

    GABARITO: LETRA "B".

  • O exame da presente questão deve ser efetivada tendo apoio no art. 207, §4º, da Lei 8.112/90, que abaixo transcrevo:

    "Art. 207 (...)
    § 4o  No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado."

    Assim sendo, sem maiores delongas, conclui-se que a única opção correta encontra-se na letra B, por expressa imposição legal.


    Gabarito do professor: B


ID
4129006
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), é beneficiário da pensão o

Alternativas
Comentários
  • A questão abordou o tema "Pensão" de acordo com o disposto na lei dos servidores públicos federais (Lei nº 8.112/90).

    Art. 217.  São beneficiários das pensões: 

    I - o cônjuge;  

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;    

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;      

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:       

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;       b) seja inválido;  d) tenha deficiência intelectual ou mental;            

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e       

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV.        

    § 1  A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caput exclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI.     

    § 2  A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui o beneficiário referido no inciso VI.   

    § 3  O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento. 

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    A) INCORRETA. "pai, independentemente de comprovação de dependência econômica do servidor."

    Pai (e mãe) tem direito a pensão se comprovarem a dependência econômica em relação ao servidor ( Art. 217, V)

    B) INCORRETA. "menor sob guarda do servidor, até vinte e quatro anos de idade". 

    O menor tutelado é equiparado a filho (tem que ser menor de 21 anos).

    C) INCORRETA. "irmão órfão, independentemente de idade."

    O irmão tem que comprovar a dependência + atender os requisitos do inciso IV (sobre filho), ou seja, se ele não for inválido ou deficiente, deve ser menor de 21 anos.

    D) CORRETA. "filho de qualquer condição, que seja menor de vinte e um anos de idade."

    Nos exatos termos do inciso IV, alínea "a" do art. 217.

    GABARITO: LETRA "D".

     

  • Gabarito:"D"

    Lei 8.112/90, art. 217. São beneficiários das pensões: IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:    

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • Trata-se de questão a ser solucionada com base na norma do art. 217 da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 217.  São beneficiários das pensões: 

    I - o cônjuge;  

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;

    III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar;   

    IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:  

    a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;

    b) seja inválido;   

    c)        (Vide Lei nº 13.135, de 2015)  (Vigência)

    d) tenha deficiência intelectual ou mental;  

    V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e     

    VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV."

    Com fulcro neste rol, analisemos as opções propostas pela Banca:

    a) Errado:

    A teor da regra do inciso V, o pai e a mãe somente podem ser beneficiários acaso demonstrem dependência econômica para com o servidor. Logo, incorreto este item, ao sustentar justamente o contrário.

    b) Errado:

    Em relação ao menor sob guarda, aplica-se o teor do §3º deste mesmo dispositivo legal, que assim enuncia:

    "§ 3o  O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidor e desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida em regulamento. "

    Ora, se é equiparado ao filho, e se em relação aos filhos a pensão somente é devida até os 21 anos, conforme inciso IV, "a", está errado sustentar o limite etário até 24 anos, no caso de menor sob guarda.

    c) Errado:

    De acordo com o inciso VI, o irmão deve comprovar dependência econômica em relação ao servidor e atender a um dos requisitos previstos no inciso IV, quais sejam, ter idade até 21 anos, ser inválido ou apresentar deficiência mental ou intelectual. Assim sendo, está errado aduzir que possa ser beneficiário, independentemente de idade, apenas por ser órfão.

    d) Certo:

    Por fim, cuida-se de assertiva condizente com o inciso IV, "a", acima transcrito, de maneira que inexistem equívocos neste item.


    Gabarito do professor: D


ID
4129009
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das normas dispostas na Lei nº 8.112/90, o auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido, na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou do provento. Segundo a citada lei, esse benefício será pago por meio de procedimento sumaríssimo, no prazo de

Alternativas
Comentários
  • Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.  § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.  § 2o (VETADO).  § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral. 
  • Gabarito:"B"

    Lei 8.112/90, art. 226, § 3º. O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral. 

  • Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento. 

    § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração. 

    § 2o (VETADO). 

    § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral. 

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 226 da lei nº 8.112/90, que versa sobre o auxílio funeral devido à família do servidor público falecido na atividade ou aposentado. Em relação ao valor, saliento que equivale a um mês de remuneração ou provento do servidor.

    O ponto central da questão busca saber o prazo máximo que esse valor deverá ser pago para a família. Veja o que dispõe  art. 226, §3º:

    Art. 226, §3º, lei nº 8.112/90: o auxílio será pago no prazo de 48 horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

    Dessa forma, a única alternativa que se encaixa no texto legal é a letra B: 48 horas.

    GABARITO: B

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • GABARITO: LETRA B

    Do Auxílio-Funeral

    Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

    § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.

    § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Lei 8.112/90:

    Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

    § 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em razão do cargo de maior remuneração.

    § 2o (VETADO).

    § 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

  • Cuida-se de questão que se limitou a exigir conhecimentos acerca do prazo dentro do qual o auxílio funeral deve ser pago à família do servidor falecido.

    Assim, deve-se aplicar a norma do art. 226, §3º, da Lei 8.112/90, que a seguir colaciono:

    "Art. 226 (...)
    § 3o  O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral."

    Do exposto, resta evidente que a única alternativa correta encontra-se na letra B.


    Gabarito do professor: B


ID
4129012
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base no que expressamente dispõe o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), analise as afirmativas a seguir.

I A autoridade julgadora proferirá a sua decisão no prazo de vinte dias, contados do recebimento do processo administrativo disciplinar.

II Da revisão do processo administrativo disciplinar não poderá resultar agravamento de penalidade.

III O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão composta de quatro servidores estáveis.

IV Os autos da sindicância não podem integrar o processo disciplinar como peça informativa da instrução.


Nos termos da mencionada lei, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento da lei nº 8.112/90, que regulamenta o regime jurídico único dos servidores públicos federais.

    Vamos aos itens:

    ITEM I: CORRETO. É a redação literal do art. 167. Veja:

    Art. 167 lei nº 8.112/90: no prazo de 20 dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

    ITEM II: CORRETO. É a redação literal do parágrafo único do art. 182. Veja:

    Art. 182, parágrafo único, lei nº 8.112/90: da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

    Atenção: não confunda a revisão com o recurso:

    • Revisão: não pode piorar a situação do servidor

    • Recurso: pode piorar a situação do servidor

    ITEM III: INCORRETO. A comissão que conduz o processo administrativo disciplinar deve ser composta por 3 servidores estáveis, e não por 4.

    Art. 149 lei nº 8.112/90: o processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no §3º do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

    ITEM IV: INCORRETO. É justamente o contrário: os autos da sindicância devem integrar o processo disciplinar.

    Art. 154 lei nº 8.112/90: os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

    GABARITO: C (I e II corretos)

  • Ressaltando aos colegas que existe PAD ordinário da Lei 8.112 e PAD Sumário na Lei nº 9.527/1997. Este é para situações específicas e os prazos mudam. Estou alertando pois perdi questões antes de me atentar para as diferenças, logo, é preciso a leitura.

  • Gabarito:"C"

    I) Lei 8.112/90, art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

    II) Lei 8.112/90, art. 182. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração. Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

  • revisÃO nÃO piora a situaçÃO.

    decora e acerta. depois que passar nao vai mais precisar disso.

  • Examinemos cada afirmativa, separadamente:

    I- Certo:

    Cuida-se de proposição em sintonia com o teor do art. 167 da Lei 8.112/90, que a seguir transcrevo:

    "Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão."

    II- Certo:

    Esta assertiva encontra apoio expresso na regra do art. 182, parágrafo único, da Lei 8.112/90:

    "Art. 182 (...)
    Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

    III- Errado:

    Em rigor, o processo disciplinar deve ser conduzido por comissão composta por 3 servidores estáveis, na forma do art. 149 da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo:

    "Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado."  

    IV- Errado:

    Por fim, cuida-se aqui de afirmativa em frontal divergência à norma do art. 154 da Lei 8.112/90, em vista da qual extrai-se que os autos da sindicância devem, sim, integrar o processo administrativo disciplinar. É ler:

    "Art. 154.  Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução."

    Do exposto, apenas as assertivas I e II estão corretas.


    Gabarito do professor: C


ID
4129015
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo preceitua a Lei nº 8.112/90, o processo administrativo disciplinar instaurado para fins de apuração e regularização de situação de acúmulo ilegal de cargos, empregos ou funções segue o procedimento sumário. Nos termos dispostos nessa lei, o prazo para a conclusão desse processo não excederá

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    P.A.D SUMÁRIO:

    30 (prazo) + 15 (prorrogação) + 5 (para julgamento)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Conforme o § 7º, do artigo 133, da citada lei, "o prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até quinze dias, quando as circunstâncias o exigirem."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, percebe-se que somente a alternativa "c" está em consonância com o dispositivo acima.

    Gabarito: letra "c".

  • Gabarito C

    Art. 132, XII c/c art. 133, §7° da lei 8112/90.


ID
4129018
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as disposições previstas na Lei nº 8.112/90, analise as afirmativas a seguir.


I Será concedido auxílio-moradia ao servidor, mesmo que o seu cônjuge ou companheiro ocupe imóvel funcional.

II O valor do auxílio-moradia não poderá superar vinte por cento da remuneração de Ministro de Estado.

III O servidor não fará jus a diárias quando o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo.

IV O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de cinco dias.


De acordo com o disposto na referida lei, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  •   Art. 58.  O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.                       

     § 1  A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.              

           § 2  Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.

           § 3  Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.                  

           Art. 59.  O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

           Parágrafo único.  Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

  • DIARIA5------ 5 DIAS

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois dispõem os incisos I e II, do artigo 60-B, da citada lei, o seguinte:

    Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

    I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;

    II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;"

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o § 1º, do artigo 60-D, da citada lei, "o valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro de Estado."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o § 2º, do artigo 58, da citada lei, "nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias."

    Item IV) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 59, da citada lei, "o servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias."

    Gabarito: letra "c".


ID
4129021
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz dos preceitos previstos na Lei nº 8.112, a gratificação natalina deve ser paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano. Nos termos dessa lei, será considerada como mês integral a fração igual ou superior a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Da Gratificação Natalina

    Art. 63.  A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA A

    Da Gratificação Natalina

    Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõem os artigos 63 a 66, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

    Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral.

    Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano.

    Art. 65. O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.

    Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem pecuniária."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a", visto que somente esta se encontra de acordo com os dispositivos acima.

    Gabarito: letra "a".

  • Será considerado como mês integral:

    Férias: 14 dias ou +

    Gratificação natalina: 15 dias ou +


ID
4129024
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/90 prevê a concessão de licença por motivo de afastamento do cônjuge. Nos termos da referida lei, essa licença é deferida por prazo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

    Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    Bons estudos!

  • Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.     

      

     § 1  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

           

    § 2  No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo. 

  • O amor NÃO TEM PRAZO!!

    O amor NÃO TEM PREÇO!!

  • GABARITO: LETRA C

    Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

    Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 e os dispositivos constitucionais relacionados aos servidores públicos.

    Dispõe o artigo 84, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

    § 1º A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

    § 2º No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa a qual se encontra em consonância com os dispositivos acima é a letra "c".

    Gabarito: letra "c".


ID
4129027
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as normas do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), o concurso público terá validade de até

Alternativas
Comentários
  • A questão cobrou conhecimento sobre a validade do concurso público, de acordo com o que dispõe a lei 8.112/90.

    Art. 12.  O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1  O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2  Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS:

    A) INCORRETA. três anos, não podendo ser prorrogado.

    ➡ Esse prazo não condiz com a lei.

    B) CORRETA. dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.

    ➡ O prazo da assertiva está de acordo com o que prevê a lei nº 8.112/90, art. 12.

    C) INCORRETA. três anos, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período.

    ➡ Esse prazo não condiz com a lei.

    D) INCORRETA. dois anos, não podendo ser prorrogado.

    ➡ Há sim a possibilidade de prorrogação.

    GABARITO: LETRA "B".

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • Considerando que a presente questão estabeleceu a premissa de que deveria ser respondida com base na Lei 8.112/90, aplica-se ao caso a norma de seu art. 12, abaixo transcrito:

    "Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período."

    Da leitura deste dispositivo legal, em cotejo com as opções fornecidas pela Banca, fica claro que a única correta corresponde à letra B.



    Gabarito do professor: B

  • GABARITO: LETRA B

    Do Concurso Público

    Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
4129030
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 62 anos, obeso, sedentário, diabético, tabagista e hipertenso vai ao médico levar seus exames de rotina. Colesterol total 224 mg/dl, HDL-c 28 mg/dl, triglicerídeos 320 mg/dl, glicemia de jejum 116 mg/dl e Hb glicada A1c 6,9%. O paciente faz us o de enalapril 10 mg 2x/dia, metformina 850 mg 2x/dia e sinvastatina 40 mg à noite. Ao exame, sua pressão arterial estava 120 x 70 mmHg. Sua esposa diz que há boa adesão às medicações. Em relação ao tratamento desse paciente, além de uma mudança importante dos hábitos de vida e da perda de peso, a conduta mais adequada é:

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ID
4129033
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher de 52 anos, diabética, é levada pelo esposo ao hospital por apresentar febre alta, sonolência e confusão mental, que iniciaram doze horas antes. A paciente apresentava uma lesão hiperemiada e edematosa na perna direita, que vinha tratando há uma semana com pomada cicatrizante. Ao exame, apresentava PA 85 x 42 mmHg, FC 115 bpm, FR 24 ipm, pele fria e pegajosa, sonolenta e desorientada. Foi colhida gasometria arterial que mostrava: pH 7,15 pO2 82, pCO2 24, bic 12 , SATO2 91% e BE -12, com glicemia capilar 211 mg/dl. Após oferecer oxigênio e garantir acesso venoso adequado, a melhor conduta para essa paciente é:

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ID
4129036
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher de 54 anos, paraplégica há três anos após acidente automobilístico, vai ao médico por evoluir com infecções urinárias recorrentes. A paciente faz uso de cateterização urinária intermitente por bexiga neurogênica. O resultado das duas últimas uroculturas mostraram Proteus sp, e o de uma uro-tomografia recente mostrou um cálculo de 2,3 cm na pelve renal esquerda. Em relação à nefrolitíase dessa paciente, é mais provável que esse cálculo seja formado predominantemente por

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ID
4129039
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher de 59 anos sofreu uma fratura no pé esquerdo após ser atropelada por um ciclista e foi tratada com imobilização por gesso há uma semana. Passou, então, a evoluir com dor no peito direito ventilatório-dependente e dispneia aos pequenos esforços, procurando então o serviço médico. Apresentava no pronto-socorro: PA 130x70 mmHg, FC 98 bpm, FR 24 ipm e SatO2 90% em ar ambiente, com ausculta pulmonar normal. Em relação a essa paciente, a melhor conduta é:

Alternativas

ID
4129042
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 68 anos é levado ao pronto-socorro após sofrer síncope presenciada, ficando sem pulso palpável, sem parar de respirar e retornando o pulso aproximadamente após 30 segundos com recuperação do nível de consciência. Ao exame, apresentava-se um pouco letárgico, mas lembrava do incidente, estava normotenso e seu ECG mostrava FC 34 bpm, complexo QRS alargado e dissociação átrio-ventricular. O diagnóstico e a melhor abordagem para esse paciente são, respectivamente:

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ID
4129045
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher de 34 anos, asmática, é levada ao pronto-socorro por apresentar broncospasmo que não melhorou após uso de fenoterol inalável em casa. A paciente não conseguia falar ou deitar, estava confusa, com pressão arterial de 83 x 58 mmHg, FC 64 bpm, FR 30 com respiração parodoxal, Sat02 84% e com ausculta respiratória sem sibilos. Em relação a essa paciente, a melhor conduta é:

Alternativas

ID
4129048
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 25 anos vai ao médico referindo fadiga progressiva há duas semanas e pele descorada. Relatou um episódio isolado de hematúria que cedeu espontaneamente. Levava consigo o resultado de exames do mesmo dia que mostravam: Hb 7,2 VCM 102 reticulócitos 8,5%, leucócitos 2400 com 50% de neutrófilos, 125.000 plaquetas, DHL 3566 (normal at é 400) e teste de hemólise com sacarose positivo. Em relação a esse paciente, uma complicação frequente e bastante temida é

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ID
4129051
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 78 anos, hipertenso, diabético e dislipidêmico é internado para investigar um quadro de confusão mental de início há dois dias. O paciente fazia uso de enalapril 10 mg 2x/dia, hidroclorotiazida 25 mg/dia, metformina 500 mg 2x/dia, glimepirida 2 mg 2x/dia e rosuvastatina 40 mg/dia. Apresentava desidratação e sonolência leve. Seus exames laboratoriais de admissão mostravam: sódio 118 mEq/l, potássio 3,4 mEq/l, glicemia 215 mg/dl e sódio urinário 32 mEq/l (normal até 20 mEq/l). Em relação ao caso, provavelmente a hiponatremia desse paciente deve-se

Alternativas

ID
4129054
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma jovem de 18 anos vai ao médico referindo dor no ouvido direito, febre baixa e perda de audição com sensação de ouvido tampado há dois dias. Relatou ainda coriza amarelada e prurido nasal que antecederam a otalgia em três dias. À otoscopia, foi visualizada uma membrana timpânica abaulada e levemente hiperemiada, sem perfurações. O principal agente causador desse quadro e o tratamento adequado para essa paciente, são, respectivamente:

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ID
4129057
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

As manobras de suporte básico de vida, quando realizadas de forma correta, podem ser decisivas na reanimação cardiopulmonar e na manutenção da perfusão cerebral após uma parada cardiorrespiratória (PCR). Em relação à ressuscitação cardiopulmonar, é correto afirmar

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Comentários
  • Na letra B o erro é que a mais comum é a fibrilação ventricular. Na C, monofásico é 360J e bifásico de 150 a 200J. Na D, são 10 ventilações por minuto.


ID
4129060
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher de 65 anos, hipertensa e diabética, vai ao médico para uma consulta de rotina. A paciente vem apresentando piora progressiva da função renal nos últimos três anos. Ela faz uso de insulina NPH 40 ui/dia e anlodipina 10 mg/d. Seu clerance de creatinina atual está em 22 ml/min. A paciente fez um ecocardiograma recente que mostrou um septo interventricular de 14 mm e uma fração de ejeção de 29%. Na consulta, sua PA estava 170x80 mmHg , com discretos estertores crepitantes em bases. Em relação a esse caso ,

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ID
4129063
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher de 43 anos vai ao médico referindo fadiga progressiva há um mês. Referia também discreto ganho de peso e constipação intestinal nesse período. Ao exame físico, apresentava pele seca e tireóide sem nódulos palpáveis. Foram então realizados exames que mostraram: TSH 18 mU/l (ref 0,5 a 5,0 um/l), T4 livre 0,06 mU/l (ref 0,5 a 1,5 mU/l), anticorpo anti-tireoperoxidase 1561,8 U/ml (normal até 20 U/ml) e TRAB indectável. A ultrassonografia da tiroide mostrava uma glândula com processo inflamatório difuso, heterogêneo e levemente aumentada de tamanho. O diagnóstico mais provável para esse caso é

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ID
4129066
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma mulher de 56 anos vai ao médico apresentando equimoses esparsas pelo corpo e discreto sangramento gengival quando escova os dentes. Após realização de exames hematológicos, foi constatada plaquetopenia crônica auto-imune (plaquetas 49.000 mil/mm3). Na investigação de causas secundárias para esse distúrbio, é fundamental a solicitação de

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ID
4129069
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 68 anos, hipertenso e dislipidêmico, refere dispneia progressiva aos esforços , de início há seis meses. Nas duas últimas semanas, apresentou também dor no peito e um episódio de síncope que o fez procurar assistência médica. Realizou ecocardiograma que constatou estenose aórtica calcificada com orifício valvar de 0,76 cm 2 , associada à hipertrofia ventricular esquerda com FE de 45%. A melhor opção de tratamento para esse paciente é

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ID
4129072
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 32 anos evolui com dispneia progressiva, tosse crônica produtiva e episódios recorrentes de broncospasmo há seis meses. Durante a investigação causal, realizou espirometria compatível com distúrbio ventilatório obstrutivo moderado, não responsivo aos broncodilatadores. O paciente negava exposição a fumaças tóxicas e havia fumado de forma recreativa durante dois anos na adolescência. Em relação a esse caso, provavelmente esse paciente é portador de

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ID
4129075
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Mulher, 46 anos , procura atendimento médico por astenia , queimação ocular durante leitura e lesões aftosas recorrentes na boca. Ao exame físico, observou-se aumento das parótidas. Em relação a essa patologia, é correto afirmar:

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ID
4129078
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente jovem, sexo masculino, é encaminhado pelo oftalmologista, para avaliação clínica, após quadro de uveite anterior aguda bilateral. Apresenta lombalgia com rigidez matinal e oligoartrite em membros. Em relação ao quadro clínico e ao tratamento dessa patologia, é correto afirmar:

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ID
4129081
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente idosa, com diabetes mellitus, em tratamento com uso de glimepirida e metformina, vem evoluindo com alteração do sono, anedonia e dor em queimação nas pernas, com diminuição de suas atividades instrumentais habituais . O medicamento adequado para tratar os sintomas físicos dessa paciente é

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ID
4129084
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente idosa é conduzida pela filha ao consultório, pois a mãe vem diminuindo suas atividades habituais e se perde ao sair de casa sozinha. A paciente afirma que uma senhora vem ao portão da sua casa há 2 meses, mais de uma vez ao dia, chamá-la para ir até a igreja, porém, sua filha nunca percebeu nada. Ao exame físico, chamava a atenção a rigidez muscular e a lentidão de movimentos e apresentava linguagem adequada. Após introdução de risperidona, caiu da própria altura e evoluiu com instabilidade postural, e o uso de levodopa não melhorou o quadro motor. A hipótese diagnóstica mais provável é

Alternativas

ID
4129087
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Mulher de 60 anos, previamente hígida, procura consultório com quadro de fadiga, hiporexia e perda de peso associado à cefaleia frontal que piora com a mastigação. Ao exame físico , apresenta dor a palpação da artéria temporal superficial. Em relação a essa patologia , é correto afirmar:

Alternativas

ID
4129090
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Homem, 32 anos, apresenta quadro de perda de consciência e de tônus motor, seguido de movimentos clônicos dos músculos de forma generalizada, com mais de 3 episódios ao dia . Iniciou tratamento com lamotrigina, com melhora parcial dos sintomas. A monoterapia mais adequada para esse paciente é

Alternativas

ID
4129093
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Durante atendimento no consultório, a enfermeira pede ajuda ao médico, pois um homem de 56 anos apresentou síncope na sala de espera. Ao exame físico, paciente estava sonolento, com paresia de hemicorpo esquerdo, desvio conjugado do olhar para direita e fala empastada, pulso irregular e cheio, 120 bpm, pa : 200 x 120 mmhg e pulmões limpos. Foi acionado o serviço móvel de urgência. Para esse paciente, a medida inicial prioritária é

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ID
4129096
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

No ambulatório, comparece paciente em tratamento de tuberculose pulmonar, em uso de esquema RHZE há 2 meses . Familiar relata alteração de comportamento e 03 episódios de crise convulsiva tônico–clônica generalizada na última semana. Em relação ao manejo desta complicação clínica, a droga que deve ser suspensa no esquema de tratamento é

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ID
4129099
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente, 32 anos, HIV positiva, procura ambulatório com ulceração dolorosa em área genital , de cor avermelhada e com fundo purulento, que surgiu 5 dias após relação sexual sem preservativo . Em relação ao tratamento dessa paciente, é correto indicar

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ID
4129102
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Homem, 37 anos, procura atendimento ambulatorial com febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, cefaleia, dor muscular e fadiga intensa há 5 dias, sendo feita orientação médica de anti-térmico, hidratação oral e repouso . Em relação a essa patologia, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4129105
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente do sexo masculino, 38 anos, apresenta há 7 dias febre alta, erupção avermelhada e pruriginosa pelo corpo, dor e inchaço nas articulações das mãos. Ao exame físico, os pés apresentam lesões vesico-bolhosas, sendo feita orientação médica de analgésicos, repouso e compressa gelada de camomila nessas lesões. Em relação a essa patologia é correto afirmar:

Alternativas

ID
4129108
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Homem, 68 anos, hipertenso e diabético, com quadro de hematêmese volumosa há 4 horas, apresenta-se ansioso e sudorético, pulso rítmico 120 bpm e pressão arterial 80/40 mmhg, pulmões limpos e abdômen flácido sem megalias. Admitido na sala de emergência para tratamento adequado, foram feitas expansão volêmica, reserva de hemocomponentes e coleta de exames. Em relação à etiologia e tratamento das hemorragias digestivas altas , é correto afirmar:

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ID
4129111
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Mulher, 47 anos, há 6 meses apresenta quadro de diarreia crônica, dor abdominal, febre baixa e perda de peso. Sorologia para retrovírus negativa e VHS (velocidade de hemossedimentação) acima de 60 mm, sendo diagnosticada doença inflamatória intestinal. Em relação a essa patologia, é correto afirmar:

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ID
4129114
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente obeso, 45 anos, procura atendimento por lesões maculosas de cor acastanhada e descamativas em região axilar e virilha. Exame com a lâmpada de wood revela um brilho característico de cor vermelho coral . Em relação a essa doença e ao seu tratamento, é correto afirmar: 

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ID
4129117
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O quadro clínico caracteriza-se por lesões máculo-papulares não descamativas, que se iniciam na face, migrando para tronco, braços e pernas além de linfadenomegalia retroauricular e suboccipital, febre baixa, cefaleia e vermelhidão nos olhos. Trata -se do quadro de

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