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Prova CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Juatuba - MG - Professor de Português


ID
1542622
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

O “apetite social", segundo o texto, 

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada...

    Questão: 01

    Recurso

    Procedente.

    Questão Anulada

    .

    Nenhuma das alternativas corresponde, de fato, ao sentido do texto, pois somente alguns homens ricos possuem “apetite social” na visão do autor.

    Fonte: O próprio texto.


    https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/416/89_28012015210022.pdf


  • Não consegui responder. Não achei nenhuma questão adequada.... Sem contexto.

  • Anulada por justiça.  Realmente não está no contexto .


ID
1542625
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida. Vejam que país, que tempo, que situação!”
(1º§) O emprego da exclamação, no excerto anterior, tem o sentido de

Alternativas
Comentários
  • NOSSAAAAAAAAAAAAA  =O =O , VEJAM QUE PAÍS , QUE TEMPO , QUE SITUAÇÃAAO !!!!!!!!!!!!! 

     

    : ESPANTO . 

  • A resposta é C (Espanto) por que mostra surpresa referente a vida (Boa-vida) do amigo .

    Não confundir com a D. O desprezo vem depois em "A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns". 

    Espero ter ajudado e bons estudos.

  • Gabarito : C

     


ID
1542628
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

Associe as duas colunas de acordo com o sinônimo das palavras empregadas no texto.  

1. insultuoso (1º§) 
2. cínico (2º§) 
3. agiota (2º§) 
4. pasmosa (4º§)  
5. ambicionada (5º§) 

(     ) cobiçada  
(     ) admirável  
(     ) ofensivo 
(     ) petulante 
(     ) usurário 

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Significado de Pasmosa: adj. Que causa pasmo. Admirável, prodigioso.

    Significado de Insultuoso: adj. Que se expressa com insultos; que possui insultos; que demonstra falta de respeito; insultante.  indelicado e grosseiro.
  • Gabarito: B

    - insultuoso (ofensivo) - ... o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

    - cínico (petulante) - Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, ...

    - agiota (usurário) - Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas.

    - pasmosa (admirável) - E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar.

    - ambicionada (cobiçada ) - ..., mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio.


ID
1542631
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro.”
(5º§) Essa frase contém um exemplo de figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • “A Hipérbole é uma figura de pensamento que “consiste no exagero de uma afirmação.”

    Na excerto em questão, “sofrer horrorosamente” é um exagero do sofrimento.

    Fonte: Sacconi, Luiz Antonio. Nossa Gramática – Teoria e Prática – Editora Atual

  • Metonímia: consiste no emprego de uma palavra por outra, com que se acha relacionada. Pode ocorrer, quando se emprega: o abstrato pelo concreto; o autor pela obra; o efeito pela causa; o instrumento pela pessoa; a parte pelo todo; o contetinente pelo conteúdo; o sinal pela coisa significada; a matéria pelo objeto; o indivíduo pela classe; o lugar pelos seus habitantes.

     

    Catacrese: consiste em transferir a uma palavra o sentido próprio de outra, pela semelhança de significado entre elas. Por ser de uso tão corrente, muitas vezes não lhe percebemos o sentido figurado. É o caso, por exemplo, de: pé da cama, barriga da perna, boca do fogão, dente de alho, bala de revólver.

     

    Pleonasmo: é a superabundância de palavras para enunciar uma ideia.

    É a reiteração da ideia. A repetição da mesma palavra. É um recurso de ênfase.

    Exemplo: Achei mais fácil odiar-me a mim mesmo; Tive vergonha de me confessar a mim mesmo.

     

    Atenção ao pleonasmo vicioso, que é uma falta grosseira quando nada acrescenta à força da expressão.

    Exemplos: Fazer uma breve alocução;   Sou o principal protagonista.

     

    Fonte: Gramática do Português Contemporaneo - Edição de bolso  - Celso Cunha -  2012

  • Metonímia:

    consiste no emprego de uma palavra por outra, com que se acha relacionada. Pode ocorrer, quando se emprega: o abstrato pelo concreto; o autor pela obra; o efeito pela causa; o instrumento pela pessoa; a parte pelo todo; o contetinente pelo conteúdo; o sinal pela coisa significada; a matéria pelo objeto; o indivíduo pela classe; o lugar pelos seus habitantes.

     

    Exemplos:

    Eu uso sempre “Bombril”. (Aqui a palavra Bombril substitui palha de aço. O nome da marca substitui o produto.)

     

    A viagem à Lua significou um grande avanço para o “homem. (Neste caso a palavra homem foi empregada no lugar de “humanidade”. A parte foi citada para substituir ou representar o todo.)

     

     

    Catacrese: consiste em transferir a uma palavra o sentido próprio de outra, pela semelhança de significado entre elas. Por ser de uso tão corrente, muitas vezes não lhe percebemos o sentido figurado. É o caso, por exemplo, de: pé da cama, barriga da perna, boca do fogão, dente de alho, bala de revólver.

     

    São exemplos:

     

    Costas da cadeira

    Manga da camisa

    Asa da xícara

    Pé da mesa

    Cabeça de alho

     

    Pleonasmo: é a superabundância de palavras para enunciar uma ideia.

    É a reiteração da ideia. A repetição da mesma palavra. É um recurso de ênfase.

     

    Exemplos:

     

    Manuel Bandeira dá um exemplo de pleonasmo em seu “Poema só para Jaime Ovalle”.

     

    “Chovia.

    Chovia uma … chuva” de resignação

    … contraste ao calor … da noite.

    O poeta usa as palavras com redundância para enfatizar a mensagem que deseja passar.

     

    Chico Buarque e Vinícius de Moraes em “Valsinha “também empregam a figura de linguagem Pleonasmo na expressão “dançaram tanta dança”. Observe

     

    Valsinha

    E ali “dançaram tanta dança” …

    E foi tanta felicidade

    E foram tantos beijos…

    Que o mundo compreendeu…

    E mais uma de Vinícius de Moraes, em Soneto da Fidelidade

    E em seu louvor…

    E “rir meu riso” e derramar meu pranto.

    Rir meu riso é uma redundância que evidencia a emoção do eu lírico.

     

     

     

     

  • Sem blábláblá Letra B- Hipérbole.


ID
1542634
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida.”
(1º§) A palavra sublinhada na frase anterior faz o plural da mesma forma que

Alternativas
Comentários
  • boa-vida=boas vidas 
    a)ave-maria= ave-marias

    b)auto-escola=auto-escolasc)gabarito=más-línguasd)guarda-roupa=guarda-roupas
  • LÓGIGA NA QUESTAO QUANDO NÃO SE SABE A REPOSTA!

     BOA-VIDA     ----    CONFESSO QUE NÃO SABIA= BOAS VIDAS
    A)AVE-MARIA /AVE-MARIAS *O MESMO  QUE A LETRA B e D
    B)AUTO-ESCOLA/AUTO-ESCOLAS * O MESMO QUE LETRA A e D
    C)MÁ-LINGUA (SÓ SOBROU VC)
    D)GUARDA-ROUPA/ GUARDA-ROUPAS * O MESMO QUE LETRA A e B

  • Observem :

    BOA - adjetivo

    VIDA - substantivo

    *** Os dois flexionam

    O mesmo ocorre com a alternativa C.

    MÁ - adjetivo

    LÍNGUA - subtantivo

    *

    #FÉFORÇAFOCO

     

    -

  • Regra do SAN:

    Variam:
    Substantivo
    Adjetivo
    Numeral
     

  • Autoescola não tem hífen.

  • Quem VARIA, VARIA.

    Boa (adj) = boas

    Vida (subst) = vidas

    má(S) língua(S).

    Bons estudos.


ID
1542637
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” (2º§) Nessa frase, há um adjetivo no grau

Alternativas
Comentários

  • Grau  superlativo -  Expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo.

    :p

  • Adjetivo

    Grau superlativo:

    1. absoluto: intensifica a qualidade de 1 ser

    Absoluto analítico: usa advérbio de intensidade

    Absoluto sintético: usa sufixo (issimo..)

    2. relativo: relaciona o adjetivo de 1 ser com outros

    Inferioridade: menos

    Superioridade: mais

  • Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:

    De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.

    De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.

     

    "O Senhor é meu pastor, nada me faltará..."

  • Dentro do conjunto "Mundo", dinheiro é a coisa mais importante. Portanto houve uma relação que torna o adjetivo superlativo relativo de superioridade.

  • Gabarito: D

     

    Flexões de Grau dos Adjetivos:

     

    Grau comparativo: compara dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser. Espécies:

    *De inferioridade (Ela era menos inteligente do que a irmã);

    *De superioridade (Ela era mais inteligente do que a irmã);

    *De igualdade (Ela era tão inteligente quanto a irmã).

     

     

    Grau superlativo: intensifica o adjetivo. Espécies:

     

    *Absoluto (qualifica Apenas um ser). Pode ser:

    ***Analítico (mais de uma palavra). Ex: Dinheiro é muito importante.

    ***Sintético (acréscimo do sufixo). Ex: Dinheiro é importantíssimo.

     

    *Relativo (estabelece Relações com um conjunto). Pode ser:

    ***De superioridade. Ex: Dinheiro é a coisa mais importante do mundo; (LETRA D - GABARITO)

    ***De inferioridade. Ex: Dinheiro é a coisa menos importante do mundo.

  • Superlativo Relativo compara com o Todo (Grupo).


ID
1542640
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“... e se chamava Bernard Shaw.” (2º§) O termo destacado tem classificação diversa do termo destacado em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - ideia de condição/possibilidade.

  • Funções do "se":

    1. reflexiva - indica que o sujeito praticou e sofreu a ação 

    Eles se beijaram

    2. Integrante do verbo - quando não é possível conjugar o verbo sem a partícula "se"

    Suicidar-se - queixou-se (não rola em VTD)

    3. Expletivo - realce, se retirados não fazem diferença na frase

    "Vão-se os anéis, ficam-se os dedos"

    4.Indeterminação do sujeito (NÃO É POSSÍVEL PASSAR PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA)

    Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
    Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
    Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)

    5. Apassivadora  -pra verificar tenta passar pra voz passiva analítica



ID
1542643
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“... e em certa medida o conseguiu.” (2º§) O termo sublinhado se refere a(o)

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Em uma citação oral ou escrita, usa-se “este, esta, isto” para o que ainda vai ser dito ou escrito (recurso catafórico); 

    “esse, essa, isso” (recurso anafórico) para o que já foi dito ou escrito.


    Todavia,


    O pronome "o" está anaforicamente relacionado tornar melhor a sociedade


     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos: 

  • O - termo anafórico que está retomando o ganho de tornar a sociedade cada vez melhor

     


ID
1542646
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Fiquei com pena dele, embora saiba que...” (5º§). A palavra “embora” confere à oração ideia de

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Concessivas: exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição ao da oração principal. As conjunções são: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não).


  • Gabarito D -  As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.


ID
1542649
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                       Os pobres homens ricos



      Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa‐vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.

     “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava Bernard Shaw. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:

      “Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como Ruskin, Willian Morris, Kropotkin – têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam‐se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”

      Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê‐lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.

      Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê‐lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
  
      Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres‐diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…

                             (BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

A frase que admite transposição para a voz passiva é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi esta questão. /:

  • As orações que admitem a transposição da voz ativa para a voz passiva, são aquelas que possuem verbos transitivos diretos ou verbos transitivos diretos e indiretos, vejamos na questão:

    a)  “… realmente ele gostou do quadro…”  ( verbo gostar: V.T.I)

     b)  “Ele viveu a vida inteira de seu trabalho.” ( verbo viver: V.I)

     c)  “Um amigo meu estava ofendido…” (1º§)   ( verbo estar: verbo de ligação)

     d)  “... um jornal    /o /       chamou       de boa-vida.”       (1º§) ( verbo chamar: V.T.D.I)             (sujeito)    (O.D)       (verbo)          (O.I) como ficaria a transposição para voz passiva: verbo ser + verbo principal e o sujeito passaria a ser objeto... "Ele foi chamado de boa-vida por um jornal"

  • Nossa, muito obrigada.

  • só achar o verbo transitivo direto ou direto e indireto

  • Tá, mas qual o gabarito?

     

  • PARA QUEM NÃO TEM ACESSO:

    Gabarito- letra D

  • Boa tarde,

     

    Questões que pedem transitividade para voz passiva procure logo por um verbo TRANSITIVO DIRETO ou DIRETO E INDIRETO, encontrando-o marque sem medo.

     

     a) “… realmente ele gostou do quadro…”  

    verbo gostar pe transitivo indireto, quem gosta gosta de... logo, não teremos a transitividade

     

     b) “Ele viveu a vida inteira de seu trabalho.” 

    verbo viver, é um verbo intransitivo, quem vive, vive e pronto...logo, não teremos a transitividade

     

     c) “Um amigo meu estava ofendido…” (1º§)     

    Verbo estava é um verbo auxiliar...e ofendido é um predicativo do sujeito...logo, não teremos transitividade

     

     d) “... um jornal o chamou de boa-vida.”  (1º§)   

    Verbo chamar é transitivo direto, quem chama, chama alguma coisa....realizando a transitividade:

     

    Passiva analítica: De boa-vinda foi chamado um jornal

     

    Logo infere-se que teremos transitividade sempre que nos depararmos com um VTD, VTDI cabe ressaltar que a oração terá um sujeito.

    Já nos verbos VTI, VI, VL não teremos transitividade é nem sujeito e o verbo estará no singular, exemplo: precisa-se de vendedores

     

    Bons estudos

  • d - Ele foi chamado de boa vida por um jornal. ( o "o" é o objeto direto na frase da letra "d" - “... um jornal chamou de boa-vida.”  )

  • Pessoal,

    achei estranha essa questão: embora eu entenda que a alternativa D esteja correta, não consigo ver a incorreção da alternativa B.

    Na frase “Ele viveu (VTD) a vida inteira de seu trabalho (OD)”, o verbo "viver", discordando com todo o respeito de alguns colegas, não parece ser um verbo intransitivo: a meu ver, tem-se nesse exemplo, um objeto direto interno, aquele em que o verbo e o objeto possuem o mesmo radical (outro exemplo de OD interno: Sonhou um sonho bom). Para que se analise a transitividade de um verbo, devemos considerá-lo no seu contexto. Desse modo, creio ser possível a seguinte transposição para a alternativa B:

    A vida inteira foi vivida (por ele) de seu trabalho.

    O que acham?

  • Concordo com você, Karina Morais!

  • Na letra B temos o que se chama Objeto direto intrínseco. Nesse contexto, ele não é inttransitivo.
    Ex:Sempre vivi uma vida boa (vivi e vida estão no mesmo campo semântico)

    Logo a B não poderia ser considerada errada.

    Fonte: Felipe Luccas/estratégia

     

  • gabarito D
    "Ele foi chamado de boa-vida pelo jornal."

  • SOBRE a B

    Na minha opinião, ''viver'', neste sentido, é transitivo direto e indireto. EX viver de renda, viver da boa vontade do pai, viver de seu trabalho.

    E realmente temos o que se chama Objeto direto intrínseco, -Lucas Meireles-.

  • Karina Morais, tô contigo!

  • Sobre conceito de voz passiva.

    Voz Passiva: quando o sujeito é o paciente, ou seja, o receptor da ação expressa pelo verbo. Há dois tipo de voz passiva:

    Voz Passiva Analítica: formada por verbo auxiliar conjugado mais o particípio do verbo principal. Ex.: A banana (sujeito) foi (verbo auxiliar) comida (verbo principal) pelo gorila.

    Voz Passiva Sintética (ou pronominal): formada por verbo na 3a pessoa mais o pronome apassivador se. Ex.: Comeu (verbo na 3a pessoa) - se (pronome apassivador) a banana (sujeito).

    Fonte: Minigramatica - Ernane Terra.

  • A frase só aceitará transposição para a Voz Passiva se ela contiver um verbo VTD ou VTDI, pois o Objeto Direto vira sujeito paciente.

    Logo a resposta será a letra D, que ficaria assim na voz passiva:

     

    Ele foi chamado de boa-vida por um jornal.


ID
1542652
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Hélio e Glória são avós maternos de Lívia.Considere que somando o número que representa a idade do avô com o dobro da idade da avó e, em seguida, dividindo o resultado obtido por 20, obtém-se a idade da neta. Se Glória é três anos mais nova que seu marido e Lívia tem nove anos, então Hélio tem

Alternativas
Comentários
  • idade do hélio = H
    idade da glória = G
    idade da lívia = L
    H+2G/20 = L
    G = H - 3
    L = 9

    Substituindo os dados das últimas equações na primeira ---> H + 2( H - 3 )/20 = 9 ---> H + 2H - 6/20 = 9  ---> 3H - 6/20 = 9  ---> 3H - 6 = 180 -----> 3H = 180 + 6 ----> 3H = 186 ----> H = 62 anos.
  • Resolvi multiplicando a idade da lívia por 20 e cheguei no resultado 180. Subtrai 62 de 180 e cheguei em 118. Dividi 118 por dois (para saber o dobro da idade de Glória) chegei em 59 + 3 = Idade de Hélio.

    Deu um pouco de trabalho, tendo em vista que em concurso é necessário ganhar tempo e, caso a reposta não fosse a primeira, perderia mais tempo ainda. De toda forma, foi um maneira de resolver e acho que vale a dica.

  • Eu sei que tem uma forma matemática melhor de se resolver, mas eu esqueci como era kkk então testei as alternativas.

    Dessa forma:

    Considere que somando o número que representa a idade do avô (testei com 62) com o dobro da idade da avó e, em seguida, dividindo o resultado obtido por 20 obtém-se a idade da neta. (62+59x2 ÷20 = 9) Se Glória é três anos mais nova que seu marido (62-3= 59) e Lívia tem nove anos, então Hélio tem 62 anos.

  • Fiz da seguinte forma.

    Eu multipliquei a idade de Lívia pelo resultado da divisão (9x20= 180) ok!

    Agora, o próprio enunciado diz que avó de Lívia é três anos mais velha que o avô. Então, a divisão das idades que resultou em 20 já tinha a idade em dobro, ou seja, 6 anos mais velha. Voltei para a soma dos 180 e somei mais 6, que deu 186. Como são três idades (a do avô, a da avó e o dobro), dividi os 186 por 3 que resultou em 62.

    Logo, o gabarito é 62 anos

    LETRA A


ID
1542655
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O segundo e o sexto termos de uma progressão geométrica de razão positiva são, respectivamente, iguais a 2,25 e 2.916. Sobre essa sequência, marque a afirmativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • A6= A2 x R^4

    2916 = 2,25 x R^4

    R=6

    1º termo = 2,25/6 = 3/8

    2º termo = 2,25

    3º termo = 13,5

    4º termo = 81

    5º termo = 486

    6º termo = 2916

  • A6= A2 x R^4

    2916 = 2,25 x R^4

    R=6

    1º termo = 2,25/6 = 3/8

    2º termo = 2,25

    3º termo = 13,5

    4º termo = 81

    5º termo = 486

    6º termo = 2916


ID
1542658
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma das turmas de inglês de determinado curso de línguas tem oito alunos, sendo quatro meninos e quatro meninas.
Deseja-se escolher três desses alunos para fazer um curso gratuito de espanhol. De quantas maneiras poderá ser feita essa escolha, se pelo menos uma menina deverá ser escolhida?

Alternativas
Comentários
  • "Combinações possíveis:
    a) 2 meninos + 1 menina --> C(4,2) . C(4,1)
    b) 1 menino + 2 menina ----> C(4,1) . C(4,2)
    c) 3 meninas -------------------> C(4,3)

    Total de combinações = C(4,2) . C(4,1) + C(4,1) . C(4,2) + C(4,3)

    como

    C(4,2) = 4!/2!(4-2)! = 4.3/2! = 6

    C(4,1) = 4!/1!(4-1)! = 4/1! = 4

    C(4,3) = 4!/3!(4-3)! = 4/1 = 4

    então

    Total de combinações = C(4,2) . C(4,1) + C(4,1) . C(4,2) + C(4,3)

    Total de combinações = (6) . (4) + (4) . (6) + (4)

    Total de combinações = 24 + 24 + 4

    Total de combinações = 52
     

  • É UMA COMBINAÇÃO DE 8 PARA ESCOLHER 3 MENOS UMA COMBINAÇÃO DE 4 PARA ESCOLHER 1

  • Gostei do comentário da Rosana Andrade e a partir dele pensei em outra forma:

    Calcular uma combinação sem condição: C(8,3) = 8!/3!(8-3)! = 56

    Depois subtrair a combinação que tenha apenas 3 dos 4 meninos: C(4,3) = 4!/3!(4-3)! = 4

    Assim, 56 - 4 = 52 ==> GABARITO: B

  • C8,3 - C4,3

    56 - 4 = 52

    de resto faça tudo, só não desista!

  • C8,3 - C4,1

  • GABARITO: B

    A questão envolve conhecimento de combinação.

    Antes de começar, pergunte-se: A ordem dos premiados importa?

    → Se sim: Arranjo (Ordem importa? Aham → Arranjo)

    → Caso não: combinação

    --------------

    Olhando para o que a questão diz:

    "Deseja-se escolher três desses alunos para fazer um curso gratuito de espanhol."

    Para você, faz diferença se Ana, Maria e João ou João, Maria e Ana ganharem o curso? Não. É tudo a mesma coisa. Se a ordem não importa, utilizaremos arranjo.

    Como ele quer que pelo menos um ganhador seja menina, faremos o contrário, ou seja, o que ele não quer. E, depois disso, chegaremos a resposta. Veja:

    O que é que ele não quer? Que todos os ganhadores sejam homens. Então, vamos fazer isso acontecer:

    .

    C4,3 (São 4 homens que disputarão 3 lugares).

    Dica: Para fazer combinação, faça o 4 cair 3 vezes (4.3.2), pois é ele quem está ali nos lugares. Caso estivesse o 2, por exemplo, você faria o 4 cair 2 vezes. Depois disso, escreva embaixo o 3! (3.2.1). Veja:

    4.3.2 / 3.2.1 = 4

    Essa é a combinação de HOMENS em relação às vagas.

    Obs.: Se não entendeu muito bem essa explicação que dei sobre combinação, veja no Youtube a aula do Prof. Luis Telles sobre Análise Combinatória (vale a pena)

    .

    Agora, devemos descobrir o total. Para isso, utilizamos a combinação sem restrição, ou seja, C8.3.

    8.7.6 / 3.2.1 = 8.7 (após cortar o 6 com o 3.2) = 56

    .

    56 é o total de possibilidades (sem restrições) e 4 são as combinações feitas somente com os homens. Para descobrirmos a quantidade de combinações com as mulheres, subtraímos:

    56 - 4 = 52

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/4dfSokWKg90

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1542661
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Márcia e Mário são irmãos e nasceram ambos no último dia do mês de fevereiro de anos bissextos. Se Márcia nasceu numa quarta-feira e é quatro anos mais nova que seu irmão, então Mário nasceu num(a)

Alternativas
Comentários
  • Diferença de 4 anos...diminuir 4 dias ... vai voltando em escala regressiva...se Márcia nasceu na Quarta de um ano bissexto logo Mário nasceria no Sábado...mas como nasceu em um ano bissexto...diminui mais 1 dia...conclui-se que Mário nasceu na sexta. 

    O mesmo poderia ser aplicado para descobrir o dia que Márcia nasceu.
  • de ano bissexto para ano bissexto diminui 2 dias da semana, logo a resposta correta é segunda-feira. Não sei como não foi anulada.

    Pode ser confirmado em qualquer calendário.

  • 29/02/16 segunda-feira

    29/02/20 sábado

    logo conta-se 5 dias da semana

    No caso da questão se a irmã que é quatro anos mais nova nasceu numa quarta o irmão terá q nascer numa segunda-feira.

    Gabarito errado!

  • Queridos Fernando e Pablo,

    O raciocínio de vocês estaria correto caso Márcia fosse mais velha.

    Como ela é mais nova, conta-se os 5 dias ao contrário.

    A princípio, eu fiz as contas como vocês e após ler o comentário do Luciano é que pude perceber o erro.

  • A resposta é segunda-feira, seja diminuindo dois dias da semana para Fevereiro bissexto (só vale para dia 29 de Fevereiro), seja fazendo por semanas:-Porque o ano que ela nasceu começou no domingo- diminui 4 dias contando quarta-feira- e terminou na segunda-feira - pois é bissexto. Dessa forma, o próximo bissexto começará sexta-feira - mais 4 dias contando sexta será seguna-feira

  • Ano APÓS  ano bi -> + dois dias da semana

    Ano APÓS ano normal -> + um dia da semana 

    Entretatno, se estamos olhando alguma data após 29 de fevereiro, a contagem já inclui dois dias no ano bi.

    No caso da questão a contagem é inversa, uma vez que o irmão nasceu antes.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/4dfSokWKg90

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1542667
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analise as informações a seguir para responder a questão. 

“Em uma reunião de determinada empresa, 2,82 litros de café haviam sido preparados para serem servidos igualmente  em xícaras, cujo número é igual ao total de funcionários da empresa. Considere que três funcionários ficaram ausentes  e que o total de café distribuído foi de 2,64 litros." 

O número de pessoas que trabalham nessa empresa é 

Alternativas
Comentários
  • Total de Funcionários = F
    Total de café PREPARADO = 2,82
    3 Funcionários faltaram = F - 3
    Total de café SERVIDO = 2,64

    Regra de TRÊS =]
    2,82 --- F
    2,64 --- F - 3  Fazendo "cruz credo" rs ( multiplicando em cruz) e efetuando os cálculos -----> F = 47 Funcionários


  • 2,82 - 2,64 = 18 : 3 (faltaram) = 6ml de café

    2,82 : 6 = 47

     


ID
1542670
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analise as informações a seguir para responder a questão.   

“Em uma reunião de determinada empresa, 2,82 litros de café haviam sido preparados para serem servidos igualmente  em xícaras, cujo número é igual ao total de funcionários da empresa. Considere que três funcionários ficaram ausentes  e que o total de café distribuído foi de 2,64 litros." 

Sabendo-se que o volume de café que sobrou encontra-se em uma única garrafa, cuja capacidade é de 0,75  litros, o  volume de café que deverá ser preparado para preenchê-la é  

Alternativas
Comentários
  • basta diminuir o volume total inicial pelo total distribuído e ainda diminuir o valor pela capacidade da outra garrafa.

  • capacidade da garrafa = 0,75 L
    quantidade de café que sobrou = 2,82 - 2,64 = 0,18
     se a capacidade da garrafa é de 0,75 L e nela já se encontra 0,18 L, logo: 0,75 - 0,18 = 0,57 L, GABARITO B

    AAAAH, se todas as questões de matemática fossem assim...!


ID
1542673
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A sequência a seguir relaciona números ordinais e cardinais. 

(1º ➝ 8); (2º ➝ 7); (3º ➝ 8); (4º ➝ ?); (5º ➝ 6); (6º ➝ 5); (7º ➝ 6); (8º ➝ 6); (9 ➝ ?); (10º ➝ 6) 

Os números que substituem corretamente as interrogações são, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • 1º P-R-I-M-E-I-R-O = 8 letras

     2º S-E-G-U-N-D-O = 7 letras. 

    Portanto Q-U-A-R-T-O = 6 letras e N-O-N-O = 4 letras

  • Fiz um vídeo explicando a questão para quem prefere em vídeo. https://youtu.be/v0cJSKofjHI


ID
1542676
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um cachorro caminhando em linha reta desloca uma distância de 10 m e gasta 5 s. Se ele deslocasse 1 m a menos e gastasse 1 segundo a mais, sua velocidade

Alternativas
Comentários
  • o cão anda 10 m em 5 s
    se andasse 9  m em 6 s?

    Velocidade A = 10/5 = 2m/s
    Velocidade B = 9/6 = 1,5 m/s

    Então, tem - se que:   2 ----- 100%
                                      1,5-----   x        fazendo a regra de três ( multiplicando em cruz ), temos que x = 75%

    100% - 75% = 25%, ou seja, a velocidade diminuiu 25%, gabarito letra b


  • A natureza jurídica do art. 127/CP: CAUSA DE AUMENTO DE PENA.

    Obs.: exemplo de problema para quem estuda corretamente, perde uma questão por erro do examinador e na hora da prova fica a procurar cabelo em ovo!

  • Resolvo essa questão nesse vídeo aqui:

    https://youtu.be/h8oQP0aORQA

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ID
1542679
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a cafeteira está ligada, então o café ainda não ficou pronto. Se o café não ficou pronto, então Daniela está escovando os dentes. Se Daniela está escovando os dentes, então a luz do banheiro não está desligada. Ora, a luz do banheiro não está ligada, logo

Alternativas
Comentários
  • A banca tenta confundir ligada com desligada, não ligada com desligada. Então fica assim:

    a cafeteira está ligada = caf ligada
    o café não ficou pronto = café não pronto
    Daniela está escovando os dentes = dani escov dentes
    a luz do banheiro está desligada = luz deslig


    1a premissa:
    caf ligada -> ~ café pronto => F -> F
    ~café pronto -> dani escov dentes = F -> F
    dani escov dentes -> ~luz deslig = F -> F
    luz deslig = V


    a)  a cafeteira está ligada e o café já está pronto.
    F ^ F
    b)  o café está pronto e Daniela está escovando os dentes.
    F ^F
    c)  a cafeteira está desligada e o café ainda não ficou pronto.  
    V ^ F
    d)  a cafeteira está desligada e Daniela não está escovando os dentes.  
    V ^ V

     

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/Gf5NRZT218U

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1542706
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia

Sobre a urbanização no Brasil, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 

(     )
A consolidação da urbanização no país teve início pelo litoral. 
(     ) A população brasileira ainda se concentra em maioria no campo. 
(     ) As regiões metropolitanas são as capitais regionais e cidades limítrofes.  
(     ) O plano diretor é necessário a todo município com mais de 20 mil habitantes.  

A sequência está correta em 

Alternativas

ID
1544377
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em 2012, o cineasta Cao Hamburger lançou um filme que retrata um pouco da história e da cultura dos índios no Brasil, tendo os atores Felipe Camargo, João Miguel e Caio Blat no papel dos irmãos Villas-Bôas. O filme em questão denomina-se

Alternativas

ID
1545349
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

                                                                                                                     Sinais 

    Costumamos associar o nome de linguagem à crença secular de que só interagimos sobre uma base comum de referências. A base brasileira, como outras de mesma estirpe, nunca foi tão comum que nos intimidasse nem tão heterogênea que nos esgarçasse.
    Historicamente, o brasileiro acostumou-se a fazer atalhos de intimidade, quando a hierarquia e a segregação impediam o contato confortável. Mas, aparte o esforço e o relativo sucesso de conversas e confrontos verbais, há de fato diferentes abismos sociais na interação brasileira: expressões usadas no cotidiano de uma classe social, intransponíveis para o repertório de camadas inteiras da sociedade; a falta de clareza das empresas privadas e órgãos públicos com seus documentos para o consumidor cidadão; a segregação regional, das zonas mais ricas em relação às mais pobres do país; a relação de poder entre o certo e o errado na pronúncia de vocábulos. 
    Muros de  incompreensão  se  instalam, de  tal maneira que  é de  desconfiar  se, no  terreno  interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo. [...] 
    Um cenário impressionante mostra quase 50% de aumento de estudantes surdos matriculados no ensino fundamental e 80% no ensino médio, entre 2008 e 2012. O crescimento da demanda na educação tornou nítido um fosso que a exclusão social havia maquiado. Pois, agora se sabe, parte dos nossos deficientes auditivos é desenvolta em língua de sinais e ignara em português, do qual conhece rudimentos.
    Muitos vivem um universo particular, fora do acesso a interações escritas. Esta lacuna está sendo aos poucos preenchida. Novos dicionários especializados e professores empenhados tiram o atraso. Que a linguagem será base mínima em comum ou isolamento comum. Não vida comungada.  

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa, abril de 2014. Ed. Segmento.) 

De acordo com as características predominantes do texto, é possível afirmar que o texto tem como principal objetivo

Alternativas
Comentários
  • O autor chama a atenção para o fato de os deficientes saberem bem a língua dos sinais e serem ignorantes quanto à língua portuguesa, devido à exclusão social que sofreram. 

     

      "Um cenário impressionante mostra quase 50% de aumento de estudantes surdos matriculados no ensino fundamental e 80% no ensino médio, entre 2008 e 2012. O crescimento da demanda na educação tornou nítido um fosso que a exclusão social havia maquiado. Pois, agora se sabe, parte dos nossos deficientes auditivos é desenvolta em língua de sinais e ignara (ignorante) em português, do qual conhece rudimentos."

     

    Alternativa A

  • Tanto se critica a Consulplan, mas a questão foi bastante apropriada para o certame. Quiçá os aprovados dele se lembrem e sejam instrumentos para melhorar o cenário que se propôs discutir.

  • os textos dessa banca.....sem comentarios..

  • A estatística mostra que grande parte dos que erraram marcaram, assim como eu, a alternativa D, pois ela também se sustenta pela compreensão do texto, vejam o excerto:

    " Mas, aparte o esforço e o relativo sucesso de conversas e confrontos verbais, há de fato diferentes abismos sociais na interação brasileira: expressões usadas no cotidiano de uma classe social, intransponíveis para o repertório de camadas inteiras da sociedade; a falta de clareza das empresas privadas e órgãos públicos com seus documentos para o consumidor cidadão; a segregação regional, das zonas mais ricas em relação às mais pobres do país; a relação de poder entre o certo e o errado na pronúncia de vocábulos. 
        Muros de  incompreensão  se  instalam, de  tal maneira que  é de  desconfiar  se, no  terreno  interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo. [...]"  

    AGRADEÇO QUEM ME EXPLICAR O ERRO DA LETRA D...

  • O enunciado pede o principal objetivo, aquilo que predomina no texto. Na verdade, tanto a alternativa C quanto a D se justificam pelo que é apresentado nos parágrafo 5 e 2 respectivamente, mas não fazem parte do objetivo maior que é tão somente discorrer sobre o assunto.


ID
1545352
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

                                                                                                                     Sinais 

    Costumamos associar o nome de linguagem à crença secular de que só interagimos sobre uma base comum de referências. A base brasileira, como outras de mesma estirpe, nunca foi tão comum que nos intimidasse nem tão heterogênea que nos esgarçasse.
    Historicamente, o brasileiro acostumou-se a fazer atalhos de intimidade, quando a hierarquia e a segregação impediam o contato confortável. Mas, aparte o esforço e o relativo sucesso de conversas e confrontos verbais, há de fato diferentes abismos sociais na interação brasileira: expressões usadas no cotidiano de uma classe social, intransponíveis para o repertório de camadas inteiras da sociedade; a falta de clareza das empresas privadas e órgãos públicos com seus documentos para o consumidor cidadão; a segregação regional, das zonas mais ricas em relação às mais pobres do país; a relação de poder entre o certo e o errado na pronúncia de vocábulos. 
    Muros de  incompreensão  se  instalam, de  tal maneira que  é de  desconfiar  se, no  terreno  interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo. [...] 
    Um cenário impressionante mostra quase 50% de aumento de estudantes surdos matriculados no ensino fundamental e 80% no ensino médio, entre 2008 e 2012. O crescimento da demanda na educação tornou nítido um fosso que a exclusão social havia maquiado. Pois, agora se sabe, parte dos nossos deficientes auditivos é desenvolta em língua de sinais e ignara em português, do qual conhece rudimentos.
    Muitos vivem um universo particular, fora do acesso a interações escritas. Esta lacuna está sendo aos poucos preenchida. Novos dicionários especializados e professores empenhados tiram o atraso. Que a linguagem será base mínima em comum ou isolamento comum. Não vida comungada.  

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa, abril de 2014. Ed. Segmento.) 

Considerando o 1º§ do texto, analise as afirmativas acerca das ideias e aspectos linguísticos apresentados.

I.   O emprego das formas verbais “costumamos” e “ interagimos” estabelece uma associação de posicionamentos que se aproximam entre autor e leitor.
II.  De acordo com o autor do texto, a base brasileira é uma exemplificação do exposto no primeiro período do parágrafo.
III. O 2º período do parágrafo poderia ser iniciado com o termo “contudo” preservando-se o sentido original.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Mesmo sem o conectivo expresso, fica clara a ideia de contraste. Alternativa D

  • Verbos na 1ª pessoa do plural, normalmente, aproximam o autor do leitor.

  • O item III se mostra correto de forma clara ao ler o segundo parágrafo: " Historicamente, o brasileiro acostumou-se a fazer atalhos de intimidade, quando a hierarquia e a segregação impediam o contato confortável." Pois ele esclarece que o brasileiro não interage "sobre uma base comum de referências", ele "faz atalhos de intimidade".

  • Não confudir período com parágrafo. Os períodos encontram-se dentro dos parágrafos.

     

    Considerando o 1º parágrafo

        "Costumamos associar o nome de linguagem à crença secular de que só interagimos sobre uma base comum de referências. Contudo, a base brasileira, como outras de mesma estirpe, nunca foi tão comum que nos intimidasse nem tão heterogênea que nos esgarçasse."

     

    Alternativa D

  • Nossa... li "2º período" como "2º parágrafo" e errei.

    Aqui pode errar, na prova não!!!! rs

  • Sobre o item III: Contudo funcionaria como conjunção adversativa.

  • Galera, desculpem-me mas já li e reli várias vezes e não consigo enxergar a ideia de contraste ou de oposição.  Só consigo perceber ideias que se complementam.

  • Questão difícil.

     

    I - Correta. De fato, as formas verbais "costumamos" e "interagimos" traz uma ideia de aproximação entre o  autor e o leitor.

     

    II - Errada. Atenção! Na verdade, a interpretação correta para esse trecho é de oposição. Veja: 1º período -> Diz que costumamos associar linguagem à apenas a comunicação verbal ou escrita. Mas o Brasil não! por mais comum que isso seja, não nos intimida, muito menos nos esgargaça.

     

    III - Correta. Agora que eu te mostrei a interpretação correta do trecho, fica fácil saber que incluindo o "contudo" que é uma conjunção adversativa, mantém a ideia do trecho.

     

    Gab. C

  • Nossa! Cometi o mesmo erro... fui direto para o 2º parágrafo... :(

    Total falta de atenção!

  • 2º período de qual de parágrafo no item 3??

  • Luma S, o enunciado está considerando o 1.º parágrafo.

     

    GABARITO D.

  • Pois é tinhamos que advinhar , Sérgio


ID
1545355
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

                                                                                                                     Sinais 

    Costumamos associar o nome de linguagem à crença secular de que só interagimos sobre uma base comum de referências. A base brasileira, como outras de mesma estirpe, nunca foi tão comum que nos intimidasse nem tão heterogênea que nos esgarçasse.
    Historicamente, o brasileiro acostumou-se a fazer atalhos de intimidade, quando a hierarquia e a segregação impediam o contato confortável. Mas, aparte o esforço e o relativo sucesso de conversas e confrontos verbais, há de fato diferentes abismos sociais na interação brasileira: expressões usadas no cotidiano de uma classe social, intransponíveis para o repertório de camadas inteiras da sociedade; a falta de clareza das empresas privadas e órgãos públicos com seus documentos para o consumidor cidadão; a segregação regional, das zonas mais ricas em relação às mais pobres do país; a relação de poder entre o certo e o errado na pronúncia de vocábulos. 
    Muros de  incompreensão  se  instalam, de  tal maneira que  é de  desconfiar  se, no  terreno  interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo. [...] 
    Um cenário impressionante mostra quase 50% de aumento de estudantes surdos matriculados no ensino fundamental e 80% no ensino médio, entre 2008 e 2012. O crescimento da demanda na educação tornou nítido um fosso que a exclusão social havia maquiado. Pois, agora se sabe, parte dos nossos deficientes auditivos é desenvolta em língua de sinais e ignara em português, do qual conhece rudimentos.
    Muitos vivem um universo particular, fora do acesso a interações escritas. Esta lacuna está sendo aos poucos preenchida. Novos dicionários especializados e professores empenhados tiram o atraso. Que a linguagem será base mínima em comum ou isolamento comum. Não vida comungada.  

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa, abril de 2014. Ed. Segmento.) 

O uso do acento grave, indicador da crase, em “[...] relação às mais pobres do país; [...]” (2º§) é obrigatório e justifica-se pois une dois segmentos sintáticos do texto, sendo que o primeiro é seguido de preposição “a” e o segundo é precedido do artigo “as” (flexão de “a”). A partir de tal princípio, assinale a alternativa em que a indicação do uso do acento grave, indicador de crase, está INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Dentre os casos que dispensam o uso do acento grave, indicador da crase, estão: antes de pronomes que não
    admitem artigo, antes de verbo. Portanto, apenas a alternativa “C) Sempre foi contrário à alteração proposta.”
    Apresenta  correção  quanto  ao  uso  do  acento  indicador  de  crase.  Assim,  conclui-se  que  o  enunciado
    apresenta-se incorreto ao solicitar que seja assinalada a alternativa “INCORRETA”.  

    https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/416/89_28012015210022.pdf


ID
1545358
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

                                                                                                                     Sinais 

    Costumamos associar o nome de linguagem à crença secular de que só interagimos sobre uma base comum de referências. A base brasileira, como outras de mesma estirpe, nunca foi tão comum que nos intimidasse nem tão heterogênea que nos esgarçasse.
    Historicamente, o brasileiro acostumou-se a fazer atalhos de intimidade, quando a hierarquia e a segregação impediam o contato confortável. Mas, aparte o esforço e o relativo sucesso de conversas e confrontos verbais, há de fato diferentes abismos sociais na interação brasileira: expressões usadas no cotidiano de uma classe social, intransponíveis para o repertório de camadas inteiras da sociedade; a falta de clareza das empresas privadas e órgãos públicos com seus documentos para o consumidor cidadão; a segregação regional, das zonas mais ricas em relação às mais pobres do país; a relação de poder entre o certo e o errado na pronúncia de vocábulos. 
    Muros de  incompreensão  se  instalam, de  tal maneira que  é de  desconfiar  se, no  terreno  interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo. [...] 
    Um cenário impressionante mostra quase 50% de aumento de estudantes surdos matriculados no ensino fundamental e 80% no ensino médio, entre 2008 e 2012. O crescimento da demanda na educação tornou nítido um fosso que a exclusão social havia maquiado. Pois, agora se sabe, parte dos nossos deficientes auditivos é desenvolta em língua de sinais e ignara em português, do qual conhece rudimentos.
    Muitos vivem um universo particular, fora do acesso a interações escritas. Esta lacuna está sendo aos poucos preenchida. Novos dicionários especializados e professores empenhados tiram o atraso. Que a linguagem será base mínima em comum ou isolamento comum. Não vida comungada.  

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa, abril de 2014. Ed. Segmento.) 

Em “Muros de incompreensão se instalam, de tal maneira que é de desconfiar se, no terreno interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo.” (3º§), na expressão em destaque, faz-se o uso de uma linguagem ________________ em que há________________________________. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gab A Alfa
     Linguagens conotativas: são usadas no sentido figurado.Linguagens denotativas: são usadas no dicionário.
  • Quando fala em associação semântica, remete ao fato de muros poderem separar terrenos, o que no texto podem ser ideias, raças, ideologias...

  • semântica

    substantivo feminino

    1.

    ling estudo sincrônico ou diacrônico da significação como parte dos sistemas das línguas naturais.

    2.

    ling num sistema linguístico, o componente do sentido das palavras e da interpretação das sentenças e dos enunciados.

  • Eu já acho que "muros de incompreensão" exageram a questão. Ambas as palavras dão a ideia de distanciamento. Bastaria "muros"

  • pessoal façam a análise da frase em sua oedem direta, pois, assim, aparecerá tudo

  • Não é apenas uma mera incompreensão, É UM MURO!...poxa, dizer que não é exagero para destaque é f%$

  • Denotativa= Dicionário
  • Conotação: Sentido figurado.

    Denotação: Sentido real.

    Associação semãnitca: uso de conhecimento prévio para interpretação do trecho.

    Gabarito letra A

  • Na expressão "muros de incompreensão", ocorre uma metáfora. A metáfora é uma associação semântica (associação de significados). No caso está associando o muro com a ideia de algo que separa as pessoas, que impede a conecção entre elas. E a metáfora é uma figura de linguagem, portanto um exemplo de linguagem conotativa. Para quem não tá conseguindo entender porque a letra C está errada, sugiro que estudem a diferença entre metáfora e hipérbole.


ID
1545361
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 

                                                                                                                     Sinais 

    Costumamos associar o nome de linguagem à crença secular de que só interagimos sobre uma base comum de referências. A base brasileira, como outras de mesma estirpe, nunca foi tão comum que nos intimidasse nem tão heterogênea que nos esgarçasse.
    Historicamente, o brasileiro acostumou-se a fazer atalhos de intimidade, quando a hierarquia e a segregação impediam o contato confortável. Mas, aparte o esforço e o relativo sucesso de conversas e confrontos verbais, há de fato diferentes abismos sociais na interação brasileira: expressões usadas no cotidiano de uma classe social, intransponíveis para o repertório de camadas inteiras da sociedade; a falta de clareza das empresas privadas e órgãos públicos com seus documentos para o consumidor cidadão; a segregação regional, das zonas mais ricas em relação às mais pobres do país; a relação de poder entre o certo e o errado na pronúncia de vocábulos. 
    Muros de  incompreensão  se  instalam, de  tal maneira que  é de  desconfiar  se, no  terreno  interpessoal, parte da dificuldade não seja tão social quanto do indivíduo. [...] 
    Um cenário impressionante mostra quase 50% de aumento de estudantes surdos matriculados no ensino fundamental e 80% no ensino médio, entre 2008 e 2012. O crescimento da demanda na educação tornou nítido um fosso que a exclusão social havia maquiado. Pois, agora se sabe, parte dos nossos deficientes auditivos é desenvolta em língua de sinais e ignara em português, do qual conhece rudimentos.
    Muitos vivem um universo particular, fora do acesso a interações escritas. Esta lacuna está sendo aos poucos preenchida. Novos dicionários especializados e professores empenhados tiram o atraso. Que a linguagem será base mínima em comum ou isolamento comum. Não vida comungada.  

(Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa, abril de 2014. Ed. Segmento.) 

Ainda, trabalhando a produção textual, o professor deparou-se com o seguinte texto: “Vencer é ganhar, e todos querem ser vencedores, ganhadores, não importa de que maneira.”. O professor pôde identificar

Alternativas
Comentários
  • a) uso inadequado de sinônimos.  - O autor fez uso de pleonasmo

  • Ok Ok... Foi pleonasmo e tal, mas que questão tosca, viu?! Péssima!

  • Particularmente não considero que haja o vício de linguagem do pleonasmo vicioso, mas sim o uso do pleonasmo literário. O autor está sendo enfático e não redundante.

  • Pleonasmo, letra A
    Questão bem chata...

  • Quem ganha não é vencedor?

    Então quem ganha é sinônimo de perde, perdedor!! blz num sabia

  • ...E o cara que bola uma questão dessa ainda se acha o máximo. Coitado.

     

  • Isso que é foda...

     

    Uns vão falar que é estilo linguístico, outros falam que é pleonasmo...

     

    Não existe sujeito preposicionado, MAS conforme de forma estilística e rustica de um texto levemente aveludado haverá a possibilidade emocional de utilizar a preposição antes do sujeito....Vsf

  • Diferentemente do pleonasmo tradicional, o pleonasmo vicioso ocorre quando há a repetição desnecessária de uma informação na frase, mas quando o pleonasmo é usado para reforçar a mensagem, constitui em uma figura de linguagem.

  • Um enunciado solto sem contexto, vc não sabe qual foi a intenção de quem formulou o texto...péssima questão. 

  • Pleonasmo literário não é inadequado, é usado para enfatizar. Questão mal formulada.

  • LICENÇA POÉTICA ....kkkk

  • Se ele já falou que todos querem ser vencedores, não tinha necessidade de usar a expressão ganhadores em seguida! Só se ele tivesse falando com um analfabeto,  pra não saber que vencedor e ganhador é a mesma coisa ! kkkk

  • há vários erros nesta questão. 

  • Migos,

     

    Como errei o kct dessa questão, fui procurar a base dela:

     

    Resultados da pesquisa:

    "Não acho que quem ganhar ou quem... Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder."

     

    Rousseff, Dilma.

    SEM ORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

     

  • Questão feita por uma capivara, não professor de português. Típico dessa banca.

  • Questão que mede o grau de advinhação do candidato.

  • Questóes como essa você tem que considerar a menos errada; kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,,,

  • Gente, pelo amor de Deus, vamos fazer um mutirão e reivindicar a CONSULPLAN enunciados mais bem elaborados, mais claros, de melhor entendimento para as questões de português porque está complicado hein... 

     

  • Só pode ser brincadeira um enunciado assim.... Meu Deus!!!!

  • Esse povo viaja demais, essa é uma questão para Professor de Português. O minimo que se espera desse profissional, é que ele saiba interpretar um enunciado desse tipo. Mas, é mais fácil culpar a banca. 

  • Mandem um professor de português responder essa pergunta...
    Tenho a certeza que ele também não entenderá ...
    Força guerreiros ...

  • banca lixo...deve ser interditada! Absurdo alguém contratar esse lixo de banca!!!

  • Só uma coisa a dizer... Adivinhação kkkkk

  • questão que não avalia o candidato, isso dá oportunidade para aquele candidato que não se preparou bem. Desnecessária essa questão.

  • É uma questão meio confusa, mas na prova se deparar com ela vai ter que responder. Entao vamos analizar as alternativas:

    Letra A: Na verdade não há erro por sinônimo por ver que o autor escreveu assim para enfatizar o ganhar - ganhadores. Deveria ter uma licença poética. Se ver no final do texto a referência do texto Luiz Costa Pereira Junior. Língua Portuguesa. Fiz a pesquisa na internet ele é Jornalista e doutor em filosofia e educação.

    Esse tal professor quis levar no pé da letra que repetiu a palavra. Estranho, mas vamos seguir as outras.

     

    Letra B: O E no caso é polissemia, que pode ter ideia de outra conjunção. O E pode ser adversativo, conclusivo, alternativo dependendo do contexto.

     

    Letra C: "Registro Ortográfico" quer dizer a escrita. Não há palavras escritas erradas. Mas a dúvida dessa ser a resposta por causa da última virgula, que confundir a outra oração ser adversativa. E se for adversativa o uso do (;) e não (.).  

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono31.php 

    Definição de Ortografia: ortg conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa que ensina a grafia correta das palavras, o uso de sinais gráficos que destacam vogais tônicas, abertas ou fechadas, processos fonológicos como a crase, os sinais de pontuação esclarecedores de funções sintáticas da língua e motivados por tais funções etc.

     

    Letra D: As vigulas de mesma função sintática estão certas. "e todos querem ser vencedores, ganhadores,"

     

     

    Se comentei errado me corrijam. Sou apenas uma concurseira querendo ajudar. Bos estudos!

  • Ela entende que o servidor deve ter sexto sentido

  • Ham??? KKKK 

  • MAS OQ ...

  • Essa banca e lamentável... Eu marquei a letra "b", porque me pareceu que se houvesse uma conjunção conclusiva ( portanto), faria muito mais sentido do que uma adititiva ( e).. Enfim....

  • Oi???? kkkk

  • Sinônimos de vencer: Ganhar: 1 abafar, abater, auferir, completar, conquistar, conter, controlar, cumprir, dominar, ganhar, perfazer, receber, reprimir, subjugar, triunfar.

    Quando penso que estou aprendendo e tudo esta se encaixando aparece uma questão dessa que não faz sentido.

  • Vencer: ato de conquistar

    Ganhar: ato de receber.

    Logo vencer não é sinônimo de ganhar, ainda que o autor tenha utilizado os termos como sinônimos em: "Vencer é ganhar"

    Foi assim que avalei....e tbm eliminei as opções erradas

  • só sei que nada sei..


ID
1545364
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os movimentos em defesa do meio ambiente ganharam força e repercussão no Planeta, atraindo atenção e respeitabilidade internacional, além de ocupar importantes espaços nas agendas de discussões governamentais entre as diversas nações e suas organizações representativas. Sobre o início desse movimento, analise.

I.   A Agenda 21 foi uma das primeiras ações do Planeta implementadas à defesa do meio ambiente e em prol do desenvolvimento sustentável, sendo elaborada, em 1983, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou, em Oslo, na Noruega, a primeira reunião da Comissão Brundtland.
II.  A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) ficou popularmente conhecida como Comissão Brundtland, por ser presidida inicialmente pela ex-Primeira Ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, médica, mestre em saúde pública.
III. Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia), onde, em sua Declaração Final, foram compilados 19 princípios que representam um Manifesto Ambiental para nossos tempos.
IV. Na ECO-92 ou Cúpula da Terra, como ficou amplamente conhecida, realizada no Rio de Janeiro, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que coordena os trabalhos desta organização no que tange à defesa do meio ambiente global.

São afirmativas INCORRETAS sobre a trajetória dos movimentos em defesa do meio ambiente no planeta somente

Alternativas

ID
1545367
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O impacto nas mídias das destruições causadas pela passagem do furacão Sandy pelo Caribe e América do Norte, além da coincidência do nome deste fenômeno com o de uma grande artista brasileira, levantaram discussão sobre a nomeação destes fenômenos, o que nos permite afirmar que, EXCETO:

Alternativas

ID
1545370
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Juatuba - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Principal bloco econômico do planeta, a União Europeia é formada por 27 estados independentes, dentre os quais, NÃO se pode citar:

Alternativas