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Prova CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico em Manutenção de Computador


ID
3420697
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

De acordo com o texto, qual o interesse da Europa em abrigar os migrantes que atravessam o mar Mediterrâneo?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão?de?obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a ?população europeia se tornará cada vez mais grisalha?.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420700
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

O objetivo do texto é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o título do texto: Refugiados: enfim, a Europa se curva, No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  
    O desafio agora é como integrá?los à sociedade

    ? Ou seja, ele apresentará uma nova posição do continente europeu acerca da crise migratória.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420703
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

De acordo com as informações trazidas no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Os mulçumanos sofrem preconceito religioso por alguns países europeus.

( ) O primeiro país que os estrangeiros chegaram foi na Alemanha.

( ) O abrigo aos estrangeiros pode trazer uma mistura de raças para a Europa.

( ) O auxílio aos estrangeiros não se justifica apenas em ações humanitárias por parte das autoridades europeias.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O primeiro país que os estrangeiros chegaram foi na Alemanha (=falso, visto que o texto não traz essa informação especificamente, ele diz que chegam a estes países: Alemanha, França e Espanha).

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  • (V) Os mulçumanos sofrem preconceito religioso por alguns países europeus.

    "...e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais."

    (F) O primeiro país que os estrangeiros chegaram foi na Alemanha.

    "A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram."

    (V) O abrigo aos estrangeiros pode trazer uma mistura de raças para a Europa.

    " Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância..."

    (V) O auxílio aos estrangeiros não se justifica apenas em ações humanitárias por parte das autoridades europeias.

    "  Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática."


ID
3420706
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros. O desafio agora é como integrá‐los à sociedade”. De acordo com o exposto, é correto afirmar que o referido desafio justifica‐se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto: Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração

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  • Engraçado que grande parte dos extremistas muçulmanos são ricos. Ele tentar atribuir o extremismo à situação de pobreza é uma grandessíssima desonestidade intelectual. Normal, entre os esquerdistas, afinal.


ID
3420709
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

Em “‘A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos, disse.” (1º §), o uso de aspas justifica‐se por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. ?A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos?, disse.

    ? As aspas estão marcando um discurso direto, uma citação direta, marcam a fala de Umberto Eco.

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  • Letra A - são típicas funções das aspas


ID
3420712
Banca
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Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
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Disciplina
Português
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Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

“... o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso.” (1º§) O termo sublinhado será substituído sem alteração de sentido por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?... o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso.? (1º§) 

    ? O adjetivo em destaque significa algo "exato", algo com valor mais certo, mais definido.

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  • gab A sem enrolação


ID
3420715
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana.” (1º§) Neste trecho, o acento grave indicador de crase está empregado corretamente. Assinale a alternativa em que o emprego da crase está INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Os migrantes serão acolhidos por vários países europeus à partir da decisão tomada entre os líderes da União Europeia (=crase empregada incoprretamente antes de verbo, o correto é somente o uso da preposição "a").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Antes de verbos no infinitivo a CRASE é proibida!

  • Para complementar:

    A alternativa A está correta, pois traz um caso de crase facultativa antes destes nomes: Europa, África, Ásia, Espanha, França, Inglaterra, Holanda e Escócia.

    A alternativa C está correta, porque a crase ocorre em locuções conjuntivas femininas ( à proporção que, à medida que).

    Fonte: Português Descomplicado. Prof. Henrique Nuno


ID
3420718
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce,...” (2º§). “Onde” está empregado corretamente no trecho anterior. Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao seu emprego.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A Europa vive um período onde a solidariedade está em evidência (=emprego incorreto, visto que deve ser empregado para se referir a um lugar, aqui está retomando algo com valor temporal).

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  • O vocábulo “onde” corresponde a “em algum lugar”, ou seja, indica permanência de algo ou alguém em determinado local físico.

    https://www.estudopratico.com.br/o-emprego-correto-de-onde-aonde-donde-no-qual-do-qual-e-em-que/

  • Nesse caso eu não posso usar o pronome onde, Onde está se referindo à palavra período e não pode, período não é lugar fixo.

    Aqui eu posso usar em que, na qual.

  • Onde se refere à palavra "período", o pronome relativo "onde" só pode ser referir a lugares.o

  • O pronome "onde" deve retoma lugares, o que não acontece na alternativa C.

  • Onde retoma apenas lugares

  • Como dito anteriormente, onde costuma ser utilizado como  de lugar ou como . Essa palavra possui noção de lugar, mas sempre no sentido estático, permanente, isto é, sem movimento.

  • Arthur Carvalho

    exelente explicação :)

  • Assertiva c

    A Europa vive um período onde a solidariedade está em evidência.

  • GABARITO C

    ONDE é usado apenas para indicar LUGARES e pode ser substituído SEMPRE por EM QUE.

    bons estudos

  • PESSOAL O CORRETO SERIA QUANDO NO LUGAR DE ONDE NA ALTERNATIVA C DE CONCURSEIRO

    ; )

  • C de Covid

  • Gabarito: letra C

    O correto seria trocar a palavra "onde" por "no qual" ou "em que".

  • AONDE QUE NA ALTERNATIVA (A) E (D) SE REFERIU A LUGAR?, EM RELAÇÃO AO SENTIDO DADO A RESPOSTA CERTA (C), ALGUÉM ME TIRA ESSA DÚVIDA, PRA MIM AS 3 SÃO A MESMA COISA.

  • @Alex dos Santos; na letra A o pronome "onde" faz referência a "Austrália", que traz uma ideia de lugar, já na letra D é a "Europa", pelo menos foi isso que eu entendi

  • Soliedariedade não é um lugar físico, logo o emprego deveria ser "aonde". GAB: C

  • A Europa vive um período cuja solidariedade está em evidência.


ID
3420721
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

“A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram.” (3º§) Os termos sublinhados, de acordo com a classe gramatical de palavras, são classificados, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram.? (3º§)

    ? Respectivamente, temos um pronome relativo, um pronome demonstrativo e um advérbio que indica um valor locativo (=lugar).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Na versão Mobile do QC não está aparecendo os quesitos sublinhados!
  • Fica complicado responder uma questão se os comandos do enunciado estão incompletos!!!

    Brincadeira hein CQ!

  • estranho, pelo que eu entendo, "ONDE" é um pronome.

  • AONDE

    advérbio -ao lugar que (em que direção); para o lugar que (para que direção); para "quer saber a. pode ir"


ID
3420724
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Refugiados: enfim, a Europa se curva

No auge da crise migratória, o continente aceita receber mais estrangeiros.  

O desafio agora é como integrá‐los à sociedade.


      Era abril quando mais de 1.3 mil pessoas haviam morrido na travessia do Mar Mediterrâneo para a Europa, um número recorde, e o filósofo e escritor italiano Umberto Eco foi questionado pelo jornal português Expresso como via a tragédia. “A Europa irá mudar de cor, tal como os Estados Unidos”, disse. Eco se referia à previsão de que, até 2050, os brancos deixarão de ser a maioria da população americana. “Esse é um processo que demorará muito tempo e custará muito sangue.” Diante da atual crise de migrantes e refugiados pela qual passa o continente, que recebeu 350 mil estrangeiros até agosto, o diagnóstico de Eco não poderia ter sido mais preciso. Na semana passada, enquanto cidadãos de diversos países receberam os refugiados com mensagens de boas vindas, alimentos e roupas, as autoridades da União Europeia se curvaram à gravidade da situação, e decidiram abrir as fronteiras para acolher 160 mil pessoas e dividi‐las entre os 22 países do bloco. A maioria vai para Alemanha, França e Espanha. O processo continua sangrento – ao menos 2,5 mil pessoas já desapareceram no Mediterrâneo –, mas pode ser o propulsor de uma nova Europa, talvez mais solidária e certamente mais colorida.

      Cada vez mais, a economia do continente precisa de mão‐de‐obra jovem para continuar avançando e, sobretudo, reduzir a pressão sobre o sistema de aposentadorias e pensões. Por isso, além das óbvias razões humanitárias, receber os refugiados é uma questão prática. Nos cálculos da Comissão Europeia, cada mulher tem, em média, 1,5 filho hoje. O mesmo relatório concluiu que, nos próximos anos, a “população europeia se tornará cada vez mais grisalha”. Na Alemanha, onde, desde 1972, morre mais gente do que nasce, o fator de equilíbrio que tem feito a população crescer é justamente o saldo positivo da chegada de imigrantes.

      A recente onda de solidariedade começou em Berlim, que suspendeu a Convenção de Dublin e permitiu que refugiados sírios pedissem asilo diretamente à Alemanha, mesmo que esse não fosse o primeiro país aonde chegaram. Mais do que isso, num esforço para ajudá‐los a conseguir emprego e torná‐los produtivos, o governo de Angela Merkel prometeu aumentar a oferta de cursos intensivos de alemão e programas de treinamento a pessoas em busca de asilo. Com capacidade para receber meio milhão de refugiados por ano (em 2015, já foram 450 mil), o país deve empregar 6 bilhões de euros nessa crise.

      Enquanto a Europa desperta para a nova realidade, em que a miscigenação ganha importância, a religião permanece como um dos principais entraves para a integração. Ainda que não existam dados consolidados sobre o tema, as nações que mais exportam migrantes, Síria e Afeganistão, são de maioria muçulmana e representantes de países como Hungria, Bulgária e Chipre já disseram preferir os cristãos aos muçulmanos com o argumento de que aqueles se adaptariam melhor aos costumes locais. Indiferente às críticas sobre discriminação, a Áustria foi além. Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país. Os muçulmanos de lá tiveram seus feriados religiosos reconhecidos, mas só podem realizar suas atividades de culto em alemão e as mesquitas não podem receber financiamento estrangeiro. A regra não serve para outras religiões. Para os austríacos, ela ajuda na integração dos estrangeiros e evita a radicalização. Para os contrários à lei, o resultado é justamente o oposto. “Por que um muçulmano se torna fundamentalista na França?”, pergunta Umberto Eco. “Acha que isso aconteceria se vivesse num apartamento perto de Notre Dame?”

(Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/436154_ REFUGIADOS+ ENFIM+A+EUROPA+SE+CURVA. Acesso em: 14/09/2015.)

Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país.” (4º§) O trecho sublinhado exprime a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Em fevereiro, o governo austríaco, que tem sido dos mais refratários em relação aos migrantes, aprovou uma lei que regula a prática do islamismo no país.? ? temos o pronome relativo "que" dando início a uma oração subordinada adjetiva explicativa (=entre pontuação).

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ID
3420727
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João desenhou uma figura de 18 lados, que considerando a ordem crescente do tamanho dos lados, cada um era 5 mm maior que o anterior. Sabendo que essa figura tem 98,1 cm de perímetro, então o tamanho do menor lado, em centímetros, é:

Alternativas
Comentários
  • segue o vídeo para a resolução da questão:

    https://www.youtube.com/watch?v=HiXdbdwDMsk

  • Rusticamente:

    O primeiro lado valerá x, o segundo, x+n, o terceiro, x+2n, x+3n, ..., x+17n (último lado). O n vale 5 mm.

    P = 18x + n(17+16+15+...+1) - deixei em evidência o n.

    98,1 = 18x + 0,5.153

    98,1 = 18x + 76,5

    98,1 - 76,5 = 18x

    21,6 =18x

    21,6 / 18 = x = 1,2 cm.

  • Soma dos termos de uma P.A. = Perímetro

    Sn = n . (a1 + an) / 2

    Sn --> valor do perímetro = 98,1

    n --> número de elementos (lados) = 18

    r --> razão = 5 mm, ou seja, 0,5 cm

    a1 --> primeiro lado = X (desconhecido)

    an --> termo geral da P.A. = an = a1 + (n - 1) . r ==> a18 = X + (18 - 1) . 0,5 ==> a18 = X + 8,5

    Encontrado o termo an, após aplicar o termo geral da P.A., aplicar o valor obtido na Soma dos termos de uma P.A.

    Sn = n . (a1 + an) / 2

    98,1 = 18 . (X + X + 8,5) / 2

    98,1 = 18X + 76,5

    18X = 21,6

    X = 1,2 cm

    Logo, o menor lado dessa figura será 1,2 cm.


ID
3420730
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Considere a sequência a seguir:


x , x + 3 , 2x + 6, 2x + 9 . . .


Sabendo que o valor do sétimo termo é igual a 74 , então o valor de x é:

Alternativas

ID
3420733
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma fábrica de pijamas um trabalhador trabalhando oito horas por dia consegue tecer 90 pijamas em seis dias. O número de dias necessários para esse trabalhador tecer 150 peças trabalhando quatro horas por dia é:

Alternativas
Comentários
  • Horas\dia---------- pijamas------------ dias

    8------------------------- 90----------------- 6

    4---------------- --------150--------- --------X

    Quero saber o X. Eu particularmente vejo se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais usando setas pra cima ou pra baixo.

    A análise da grandeza não deve ser feita em 'dupla". Você pega a coluna da incógnita(dias) e a analisa junto com os pijamas, depois a analisa novamente com horas\dias

    Análise: Quanto mais dias eu trabalhar, menos horas\dia estarei trabalhando(se você demora mais dias pra concluir o trabalho, está trabalhando menos do que deveria). portanto, os dias são inversamente proporcionais a horas\dia.

    Análise 2: Quanto mais dias eu trabalhar, mais pijamas farei. Os dias são diretamente proporcionais ao número de pijamas

    Aplicando isso ao esquema ficará assim:

    Horas\dia(seta pra baixo) -----------pijamas(seta pra cima)------------- dias(seta pra cima)

    4 -----------------------------------------------------90--------------------------------- 6

    8---------------------------------------------------- 150 ----------------------------------X

    Montagem da conta:

    6\x = 90\150 . 4\8

    6\x = 9\15 . 2\4

    6\x = 3\5 . 2\4

    6\x = 6\20

    6x = 120

    x = 120\6

    x = 20

    Não deve ter ficado tão claro, mas já é alguma coisa

  • 8 x 150 x 6 = 4 x 90 x X

    7.200 = 360x

    x=7200/ 360

    x= 20


ID
3420736
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analise as expressões a seguir:


x + x + x + y + y + z + z = 37

x + y + y + y + z = 21


A alternativa que apresenta a expressão que tem o resultado igual a 32 é:

Alternativas
Comentários
  • x + x + x + y + y + z + z = 37

    x + y + y + y + z = 21

    **************************

    3X+2Y+2Z=37

    X+3Y+Z=21

    -------------------- subtraindo

    2X-Y+Z=37-21=16

    16*2=32

    assim

    2(2X-Y+Z)=32

    é uma solução( 4X-2Y+2Z=32)

    ~~~~> (X+X+X+X+Z+Z-Y-Y=32


ID
3420739
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João participou de uma corrida em um circuito circular de 4π m, porém só conseguiu correr parte dele. Se correu 3,2 π m do percurso, então o ângulo central do arco formado pelo trajeto percorrido por João é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 4 ------- 360°

    3,2 ----- x

    4x = 3,2.360

    4x = 1152

    x = 288°

    Gabarito Letra C

  • Quem quiser fazer epla fórmula do ângulo central:

    beta=alfa/2

  • 4pi equivale a 360º conforme essa questão, por isso se faz a regra de 3 e descobre qnt ele andou. Pi corta pi depois e fica só 4 e 3,2.

    4 ------- 360°

    3,2 ----- x

    4x = 3,2.360

    4x = 1152

    x = 288°

    ou

    beta=alfa/2

    beta=3,2pi/2 (simplifica= 3,2/2)

    beta=1,6pi

    180º-pi (valor universal)

    x-1,6pi

    x=288º

    veja: https://blog.professorferretto.com.br/wp-content/uploads/2019/01/formula-que-relaciona-angulo-inscrito-e-angulo-central.png

    calculamos a parte preta q ele percorreu. beta equivale a alfa conforme a fórmula. questão quer alfa central.

  • Este Pi que embananou!!!


ID
3420775
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) trouxe importantes instrumentos para que municípios de todo o Brasil iniciassem o enfrentamento aos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.”               

                                                                           (Disponível em: www.mma.gov.br.)


O manejo adequado dos resíduos sólidos, consequentemente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    O manejo adequado dos resíduos sólidos, consequentemente:

    D - Dará valor de mercado aos resíduos na forma de novas matérias‐primas e insumos.

  • gAB d

    a-aumento

    b-diminui

    c-não pode misturar

    d - dar o destino correto é fazer a moeda circular, pois resíduo é dinheiro.


ID
3448513
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Antes de mais nada, é importante esclarecer que não existe uma solução puramente econômica para se sair da atual crise. Essa é uma visão tecnocrática e economicista. Qualquer alternativa, seja ela de conteúdo de esquerda ou de direita, necessariamente tem que se viabilizar politicamente.”         

(Disponível em: redesustentabilidade.org.br.)


Coerente com a afirmativa anterior, para o País sair da crise atual, o governo deve

Alternativas

ID
3451813
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No Sistema Operacional Debian, o arquivo sources.list contém uma lista de repositórios de pacote de Debian que a APT pode utilizar. Assim como muitos arquivos de configuração em um sistema Linux, esse arquivo também é um arquivo de texto puro e pode ser visualizado com a utilização de qualquer editor de textos ou mesmo pager. Assinale a alternativa correta acerca da localização deste arquivo de repositórios.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    /etc/apt/sources.list.

    diretorios mencionados na questão

    /etc/ - arquivos de configuração, scripts de inicialização, etc.

    /apt/ - gerenciador de pacotes

    /bin/ - importante aplicativos binários


ID
3451816
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Nos processadores Intel de sétima geração, ou Pentium IV, o pipeline é mais longo, ou seja, tem muito mais estágios do que o pipeline dos seus antecessores. A arquitetura do Pentium 4, de acordo com a Intel, provou ser ineficiente, em função do quesito aquecimento e consumo elétrico. Por este motivo a Intel resolveu, após o Pentium 4 e o Pentium, voltar a usar a arquitetura de sexta geração. Assim como nos processadores de sexta geração, o processador Pentium 4 passou por três revisões. Assinale a alternativa INCORRETA sobre nomenclatura dessas revisões.

Alternativas

ID
3451819
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Os arquivos do Debian vêm em duas formas: a binária e fonte, onde os pacotes binários contêm arquivos que podem ser extraídos através de ferramentas de gerenciamento de pacotes, no próprio sistema operacional. Os pacotes fonte contêm códigos fonte e instruções construídas para que as ferramentas feitas de Debian utilizem para criar os pacotes binários. A instalação de programas e utilitários se faz através da ferramenta APT (Advanced Package Tool – Ferramenta Avançada de Pacote) através do utilitário apt‐get, que conserva um banco de dados de pacotes disponíveis nos repositórios para atualizações ou instalações. O pacote pode ter vários estados e a condição deste indica o estado presente do pacote. Após realizar a instalação de um aplicativo, recebe‐se uma mensagem acerca da condição do pacote, com a seguinte descrição: “uma tentativa foi feita para instalar o pacote, mas um erro a impediu de ser finalizada”. Assinale a alternativa correta acerca dessa condição.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Semi-instalado.

    Aproveitando, diante de duas vogais iguais, tem que separar por hífen.

  • Gabarito C

    .

    A) unpacked. = descomprimido INCORRETA

    B) not‐installed. = não-instalado = ocasionado por algum erro INCORRETA

    C) half‐installed. = meio/semi instalado = pacotes do programa precisam de outros pacotes do Linux CORRETA

    D) half‐configured.= meio/semi configurado = similar a instalação automática INCORRETA


ID
3451822
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O Sistema Operacional Debian GNU/Linux é uma criação do Projeto Debian, fundado em 1993, por Ian Murdock, sendo uma associação de indivíduos que buscaram uma causa comum para criar um sistema operacional livre, completo e coerente. Assim nasceu a distribuição Linux Debian. Na instalação do Debian, utilizando a característica de partição guiada, três modelos podem ser usados para criar as partições. Um desses modelos cria as partições separadas para o Sistema Operacional raiz, /usr/, /var/, /tmp/ e /home/. Assinale a alternativa correta acerca desse modelo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Sistema Multiusuário

    .

    /usr/, /var/, /tmp/ e /home/.

    /usr/ - Programas e aplicações de utilizadores

    /var/ - Ficheiros e dados variáveis

    /tmp/ - Ficheiros temporários

    /home/ - Arquivos de utilizadores

    fonte:https://www.linuxando.com/tutorial.php?t=A%20estrutura%20de%20diretórios%20Linux_6


ID
3451825
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O LTSP (Linux Terminal Server Project) permite utilização de estações de trabalho, com baixo custo, como terminais gráficos, ou mesmo caracteres, em um servidor GNU/Linux. Uma das grandes vantagens da utilização de LTSP é o fato de ser software livre, permitir escalabilidade, além da diminuição dos custos de implantação, exatamente pelas características apresentadas. Para se iniciar uma estação LTSP, os seguintes serviços básicos são necessários, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • DMCP (Display Manager Control Protocol).


ID
3451828
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Servidores proxy normalmente fornecem acesso servidores web sejam eles http, https ou mesmo ftp. Um servidor proxy que também suporta SOCKS pode fornecer um serviço de proxy para diferentes protocolos fora da rede local. SOCKS é um protocolo de rede, feito para que computadores clientes possam acessar a internet, por meio de um firewall. Normalmente, um serviço proxy já tem uma porta padrão associada, mas que pode ser modificada, dependendo das configurações de sua rede, ou mesmo dos serviços oferecidos na mesma. Esta configuração independe de qual Sistema Operacional está sendo utilizado.  Qual é a porta padrão do serviço de proxy?

Alternativas
Comentários
  • Questão puro decoreba.

  • Gab: letra "C"

    Porta 22 - SSH

    Porta 443 - HTTPS

    Porta 3128 - Squid cache (Proxy)

    Porta 3389 - WBT


ID
3451831
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Na configuração de rede, em uma estação de trabalho, duas formas podem ser usadas, independente do Sistema Operacional utilizado. Uma dessas formas é configurar o IP (Internet Protocol ou Protocolo de Internet) manualmente, tendo que levar em conta a faixa de IP que está sendo utilizada para não acontecer erros. Outra forma é deixar o próprio servidor atribuir um endereço IP para cada estação, de acordo com os IP’s livres que estão registrados neste servidor. Em uma estação Windows geralmente essa configuração é realizada e/ou visualizada nas propriedades de rede, dependendo da versão do Sistema. No Debian, a configuração dos adaptadores de rede é feita dentro de um arquivo. Assinale‐o.

Alternativas
Comentários
  • /etc/network/interfaces

    Este é o arquivo de configuração usado pelos programas ifup e ifdown, respectivamente para ativar e desativar as interfaces de rede.

    O que estes utilitários fazem na realidade é carregar os utilitários ifconfig e route através dos argumentos passados do arquivo /etc/network/interfaces, permitindo que o usuário iniciante configure uma interface de rede com mais facilidade.

    Gabarito: letra D


ID
3451834
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

O processador Pentium III passou por três revisões, cada uma identificada por um codinome. Um desses codinomes é o Coppermine, que tem processo de fabricação de 180 nm e funciona com soquete Slot 1 ou Soquete 370. Seu clock do Cache L2 é da ordem 1:1. Assinale a alternativa referente ao tamanho do Cache L2 dessa versão do Pentium III.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C;

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pentium_III


ID
3451837
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Os processadores Pentium III foram considerados como aprimoramento do Pentium II, em função da adição das instruções SSE (Streaming SIMD Extensions) e mais unidades de execução para o tratamento das mesmas. Sobre os processadores Pentium III, analise as afirmativas.

I. Introdução do recurso de número de série único, que gerou polêmica sobre invasão de privacidade e foi removido a partir da versão “Tualatin”.

II. Cache de memória L1 de 64 Kb dividido em dois, um de 32 Kb para instruções e um de 32 Kb para dados.

III. Barramento interno trabalhando a 133 MHz ou 166 MHz.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A;

    II: L1-Cache: 16 + 16 KiB (Dados + Instruções).

    III: Barramento Externo 133 MT/s.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pentium_III

  • Para quem leu o comentário do nosso colega e meu amigo @Luciano Silva, e ficou na dúvida sobre o MT/s, segue uma explicação:

    MegaTransferências por Segundo. Uma medida do FSB e velocidade deste canal em milhões de ciclos ou ainda ciclos "efetivos" por segundo. MT/s é uma medida da velocidade proporcionada atual ao invés da velocidade do clock da interface. Por exemplo, se o tempo é proporcionado pelo limite da subida e decida de um ciclo de clock ao invés de um cliclo completo, então a medida é dobrada: um clock de 400Mhz significa 800 MegaTransferências por segundo (MT/s). Neste caso, usando 800Mhz como medida está tecnicamente incorreto porque não é a velocidade real do clock.

    Fonte: https://www.clubedohardware.com.br/topic/255809-o-que-%C3%A9-mts/


ID
3451840
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre os processadores Intel de sétima geração, Pentium 4, analise as afirmativas.

I. A arquitetura usada pelos processadores Intel de sétima geração é chamada Netburst.

II. Introdução das instruções SSE3 e, posteriormente, das instruções SSE4.

III. Remoção do Cache L1 de instruções e inclusão de um Cache de traço (“trace cache”).

IV. O barramento externo, também chamado barramento frontal ou FSB (Front‐Size Bus), agora opera transferindo dois dados por pulso de clock em vez de apenas um como era nos processadores anteriores.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas