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Prova FAU - 2018 - AMS de Apucarana - PR - Farmacêutico Bioquímico


ID
3809821
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

O texto “Nós, os linchadores” trata, prioritariamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ De acordo com o texto: José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

    ➥ O quê significa "supliciar"? Aplicar suplício em; torturar, martirizar; punir com a pena de morte; executar.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3809824
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

De acordo com o texto OS CIDADÃOS DO BEM:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ➥ Segundo o texto: “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3809827
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

O verbo sublinhado no período “A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento” classifica-se quanto à regência verbal como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     “A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento”.

    ➥ Potencializaram alguma coisa (=temos um verbo transitivo direto, trata-se de um verbo que pede um complemento que não seja iniciado por preposição, um objeto direto).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Avaliemos ..

    “A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento”

    Sujeito composto antes do verbo= A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar

    Núcleos do sujeito: Popularização / Onipresença

    Potencializar = VTD - OD- a cultura do linchamento.

    Núcleo do Objeto direto= Cultura.

    Bons estudos!


ID
3809830
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

Marque a alternativa em que as palavras sublinhadas, no período “Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo”, estão corretamente classificadas quanto às classes de palavras, na ordem em que aparecem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ “Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo”.

    ➥ Respectivamente, uma conjunção coordenativa adversativa; um artigo indefinido (=um, uns, uma, umas); um adjetivo (=qualifica um substantivo). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3809833
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

A palavra acentuada pela mesma razão que violência é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ VIOLÊNCIA (=temos uma paroxítona terminada em ditongo crescente, semivogal + vogal).

     a) mera  → INCORRETO. Temos uma proparoxítona (=antepenúltima sílaba tônica).
     b) Presidência → CORRETO. Temos uma paroxítona terminada em ditongo crescente, semivogal + vogal.
     c) Além → INCORRETO. Temos uma oxítona terminada em -em (=última sílaba tônica).
     d) Inomivel → INCORRETO. Temos uma paroxítona terminada em -l.
     e) Potica → INCORRETO. Temos uma proparoxítona (=antepenúltima sílaba tônica).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Parox terminada em ditongo.


ID
3809836
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dada uma matriz A triangular superior e uma matriz B diagonal a multiplicação destas matrizes, ou seja, AB resultará em uma matriz do tipo?

Alternativas
Comentários
  • Usei uma matriz de ordem 2 para resolver:

    O enunciado deixa claro que A é uma matriz triangular superior, então o elemento A12 é 1 e o resto 0

    | 0 1 |

    | 0 0 |

    Agora a matriz B é diagonal, então a diagonal principal dela é 1 e o resto 0

    | 1 0 |

    | 0 1 |

    Depois multiplica a matriz A pela B que vai ser:

    | 0 1|

    | 0 0| Matriz triangular superior.


ID
3809842
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sendo A(2,4) e B(-1,3) pontos no plano cartesiano. Qual a distancia entre A e B?

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar? Seria -1 (ponto B) + 2 (ponto A)??

  • Gabarito E (confesso que morro de medo de marcar nenhuma das alternativas e errar)

    d(p1, p2) = √(xb - xa)² + (yb - ya)²

    d(p1, p2) = √(2 - (-1))² + (3 - 4)²

    d(p1, p2) = √(3)² + (-1)²

    d(p1, p2) = √9+1

    d(p1, p2) = √10


ID
3809845
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A expressão


sin2x + cos2x + 2sin2x + 2cos2x -3


Resultará em qual valor numérico?

Alternativas
Comentários
  • A relação fundamental da trigonometria diz que: cosx^2 + senx^2 = 1.

    para ficar melhor de visualizar, irei chamar senx^2 = x e cosx^2 = y.

    OBS: Não esqueça da relação fundamental que é : x+ y = 1

    x + y + 2 * x + 2 * Y = 1 + 2(x+y) - 3 = 1 + 2 -3 = -1 +1 = 0

    LETRA C


ID
3809848
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório de água tem 4m de altura, 6m de comprimento e 5m de largura. E sabendo que esta faltando 20% para completar sua armazenagem máxima, quantos litros de água possui este reservatório no momento:

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(B)

    O volume é dado pela fórmula Comprimento * largura * altura, então primeiro calculamos o volume total do reservatório:

    6 * 5 * 4 = 120 metros cúbicos de água.

    Sabendo que 1 metro cúbico são 1.000 litros de água, então 120 metros cúbicos equivalem a 120.000 litros de água, que é capacidade total do reservatório.

    Se o reservatório está com 20% a menos que sua capacidade, 10% de algo basta deslocar a vírgula uma casa para a esquerda: 120.000 = 12.000 litros, então 20% é 12.000*2 = 24.000 litros.

    Portanto, no momento o reservatório está com 120 - 24 = 96.000 litros.

  • GAB: B

    4m de altura * 6m de comprimento * 5m de largura = 120 metros

    1 metro cubico - 1.000 litros

    120 metros - 120.000 litros

    120.000*20% = 24.000

    120.000 - 24.000 = 96.0000


ID
3809851
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha a combinação de teclas de atalho do Microsoft Windows XP que exibe as propriedades do objeto selecionado:

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(C)

    Formas de exibir as propriedades:

    Alt + Enter;

    ➥ botão direito do mouse sobre o arquivo ou pasta e depois em propriedades.

  • Gabarito C

    Alt (atributos) + Enter (entrar) = entrar com atributos

  • No Windows 10>>>>

    A) Ctrl + Esc – Mostra o Menu Iniciar do sistema;

    B) ALT + ESC – abre a janela anterior na Barra de Tarefas

    Ela funciona como uma espécie de ALT + TAB, mas com o fato de não exibir miniaturas das janelas antes de trocar de um programa para outro.

    C) propriedades

    D) Selecionar tudo.

    E) mudança entre as janelas abertas.

    Bons estudos!

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos atalhos de teclado e suas funções no Windows XP, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para exibir as propriedades do objeto selecionado. 

     

    A.     Incorreta – O atalho CTRL + ESC exibe o menu iniciar do Windows 7, que é utilizado para acessar programas, pastas ou ao painel de controle. 

    B.     Incorreta - O atalho ALT + ESC é utilizado para alternar entre as janelas e programas na ordem em que foram abertos. 

    C.     Correta - O atalho ALT + Enter exibe as propriedades do item selecionado, através dessa janela de propriedades é possível alterar as configurações de compatibilidade e segurança, verificar detalhes do arquivo e versões anteriores etc. 

    D.     Incorreta – O atalho CTRL + A tem como função selecionar tudo.  

    F.      Incorreta – O atalho ALT + TAB exibe uma janela, onde é possível alternar entre os programas abertos.  

     

    Gabarito – Alternativa C. 


ID
3809857
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha as portas padrão dos protocolos POP3 (Post Office Protocol Version 3) e STMP (Simple Mail Transfer Protocol) utilizados no Correio Eletrônico Outlook, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva e

    POP3 porta 995 e SMTP porta 465, respectivamente.

    SMTP = Super Man Transporta Pizza

  • Pop3. 110 s/criptografia

    995 c/criptografia

    Smtp. 465

    587

  • ACRESCENTANDO

    FTP-20 (dados) 21 (controle) Transferecia de arquivos

    SSH-22 Conexão e administração remota criptografada

    TELNET-23 Conexão e administração remota

    SMPTP-25/587 Envio de e-mail

    DNS-53 Resolução de nomes para ip

    HTTP-80 Acessar páginas web

    HTTPS(TLS/SSL)-443 Acessar páginas web criptografadas

    FONTE: Professor Rodrigo schaeffer - Canal do youtube -Ótimo conteúdo

    Bons estudos :)

  • GABARITO E

    uma questão de concurso que não imfluencia em nada no cargo.

  • assunto já cobrado por bancas maiores (FCC, CEBRASPE, VUNESP e FGV).

    vc já decorou tanta coisa até aqui.. só mais isso aqui não vai atrapalhar, dps da posse taca fogo em tudo!

    Força guerreiros!

  • Não entendi...

    SMPT = 25 e POP3 = 110 não?

    Ou as portas para o Outlook são diferentes?

  • Acho que pelo enunciado da questão caberia anulação, vamos lá.

    por padrão a porta do SMTP é a 25, porém em 2013 houve no Brasil a gerência da porta 25, que foi uma medida por parte de provedores e operadoras que visava a diminuição de SPAMS.

    Padrão: 25

    após a Gerência:

    587 com autenticação

    ou

    465 com SSL

  • Tava até mais ou menos, aí resolveram misturar computador com porta

  • ouça a FM POP3 na porta 995, pois Seu Mingau Tá Pronto (SMTP) na porta 465
  • Prova para assistente administrativo exigindo esse tipo de conhecimento é para lascar o peão. Isso é para técnico de T.I

  • Não sou muito de chorar nos comentários. Mas cara, que questão ridícula!

    Em direito administrativo equivale a perguntar as penas dos crimes de licitações. Completamente inútil, agrega nada ao servidor e à adm.

  • Vot ! quando eu pensei que sabia as portas, vi que nem as janelas eu sabia, aí aí.

  • Acredito que este tipo de conhecimento seja inútil para um assistente social.


ID
3809860
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha a combinação de teclas de atalhos utilizado no Bloco de Notas do Sistema Operacional Windows XP que execute a função “Substituir”:

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(D)

    A. CTRL + D não fez nada;

    B. ALT + H não fez nada;

    C. ALT + F abre a guia formatar;

    D. CTRL + H localiza uma palavra e substitui por outra indicada;

    E. CTRL + G vai para uma linha especificada.

    _____________________

    Atenção, não confundir Bloco de Notas, Word Pad e Word.

    Bloco de notas => editor de texto simples, sem muito ''frufru'', nativo do Windows, ou seja, é um acessório/aplicativo padrão. (Extensão .txt).

    Word Pad => editor de texto um pouco mais ''emperiquitado'' que o Bloco de notas, também é um acessório do Windows. (Extensão .rtf).

    Word => editor de texto sofisticado do pacote Office, portanto não é nativo do Windows, é necessário adquiri-lo à parte. (Extensão .docx)

    Lembrar que no Word a tecla de atalho de ''Localizar'' é CTRL + L e ''Substituir'' é CTRL + U.

  • Boa Simone !

  • Ctrl + h = localiza e substitui

  • CTRL + H

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos atalhos de teclado e suas funções no Bloco de notas, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para acionar o comando “Substituir”. 

     

    A.     Incorreta – Não há função para a combinação CTRL + D. 

    B.     Incorreta – Não há função para a combinação ALT + H. 

    C.     Incorreta – O atalho ALT + F seleciona o menu “Formatar”, que possui comandos relacionados à formatação do documento em geral, como, por exemplo, a fonte, o parágrafo, espaçamento entre linhas, disposição do texto etc. 

    D.     Correta – O atalho CTRL + U exibe a caixa de diálogo “Substituir”, onde é possível localizar por palavras presentes no documento e substituir termos por outros.  

    E.      Incorreta – Não há função para a combinação CTRL + G. 

     

    Gabarito – Alternativa D. 


ID
3809866
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Dentre as cidades turísticas abaixo, assinale aquela que NÃO fica no Estado do Paraná:

Alternativas
Comentários
  • D: Petrópolis não é cidade do PR.

  • Petrópolis é da cidade do Rio de Janeiro, só para complementar a questão.


ID
3809869
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Dentre as cidades abaixo, identifique a única que está localizada na região Oeste do Estado do Paraná:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Castro - Centro Oriental Paranaense

    B) Altônia - Alternativa marca letra B. Mas no mapa cita que Altônia fica no Noroeste Paranaense e não Oeste. É próximo é , mas não é. hahahahaha

    C) Sengés - Centro Oriental Paranaense

    D) Prudentópolis - Sudeste Paranaense

    E) Bela Vista do Paraíso - Norte Central Paranaense

  • Questão passível de recurso!!


ID
3809872
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No cenário cultural brasileiro, Deborah Colker é grande destaque na(s):

Alternativas

ID
3809875
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Polícia Federal, órgão de relevante atuação nacional, atualmente está subordinada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C (levando em conta a data da prova).

    A questão está desatualizada.

    Hoje a PF é subordinada ao Ministério da Justiça. Não existe mais o "Ministério Extraordinário da Segurança Pública".


ID
3809878
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República do Brasil, é militar da reserva do Exército Brasileiro, com a patente de:

Alternativas

ID
3870874
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Sobre a coleta de fezes para exame parasitológico de fezes é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • R = B


ID
3870877
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Exames físico, químico e citológico da urina e líquidos corporais. As três análises de urina mais comuns são: 1- EAS (elementos anormais do sedimento) ou urina tipo 1*; 2- Urina de 24 horas e 3- Urocultura. Sobre a urina de 24 horas é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Sobre a urina de 24 horas é correto afirmar:

    A presença de proteínas na urina é chamada de proteinúria e deve ser sempre investigada através do exame da urina de 24h que é normalmente feito para se quantificar com exatidão a quantidade de proteínas que se está perdendo na urina.

    Responder: C

  • Lembrar sempre - presença de proteínas na urina não é um bom sinal. A causa deve ser investigada e normalmente esta associada a algum dano renal


ID
3870880
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

De acordo com a RDC 302/2005, uma Amostra Controle é:

Alternativas
Comentários
  • ... Amostra Controle é:

    Material usado com a finalidade principal de monitorar a estabilidade e a reprodutibilidade de um sistema analítico nas condições de uso na rotina.

    Responder: D

  • Completando as definições: A) Amostra laboratorial com restrição B)insumo C) Amostra do paciente D) Resposta correta E) Saneante
  • A) Amostra laboratorial com restrição: Amostra do paciente fora das especificações, mas que ainda pode ser utilizada para algumas análises laboratoriais.

    B)Insumo: Designação genérica do conjunto dos meios ou materiais utilizados em um processo para geração de um produto ou serviço. 

    C) Amostra do paciente: Parte do material biológico de origem humana utilizada para análises laboratoriais

    D) GABARITO

    E) Saneante: Substância ou preparação destinada à higienização, desinfecção, esterilização ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos, públicos e privados, em lugares de uso comum e no tratamento da água. 


ID
3870883
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Na coleta e transporte de amostras para testes moleculares com fins diagnósticos, deve-se considerar a amostra potencialmente contaminada e utilizar precauções de biossegurança. No caso de amostra de aspirada de medula óssea utiliza-se uma seringa com EDTA, e a equipe responsável pelo processamento deve ser avisada assim que a amostra chegar ao laboratório. Para a extração de DNA, o aspirado de medula óssea deve:

Alternativas
Comentários
  • Para a extração de DNA, o aspirado de medula óssea deve:

    Ser armazenado temporariamente por até 72 horas a 2 e 8ºC, antes do processamento. Se o armazenamento for por tempo superior, deve-se remover os eritrócitos e congelar a -20ºC (por até vários meses).

    Responder: A


ID
3870886
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A análise dos gases no sangue arterial é fundamental no tratamento de pacientes críticos, sendo geralmente necessária quando a amostra venosa não permite a medição de todos os parâmetros requeridos pelo médico assistente. Os locais usuais para a realização da punção arterial para gasometria são:

Alternativas
Comentários
  • Os locais usuais para a realização da punção arterial para gasometria são:

    As artérias radial, braquial ou femoral. Em situações especiais, como no caso dos recém-nascidos, pode-se optar pelas artérias do couro cabeludo ou as umbilicais durante as primeiras 24 a 48 horas de vida.

    Responder: C


ID
3870889
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A esquistossomose é uma doença causada por platelmintes do gênero Schistossoma. Essa doença é também conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • É conhecida como febre do caramujo, pois as formas intermediárias se desenvolvem em caramujos gastrópodes aquáticos do gênero Biomphalaria.


ID
3870892
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

O diagnóstico parasitológico da esquistossomose é realizado com a finalidade de: 

Alternativas
Comentários
  • Reposta: A

  • Responder A) Encontrar os ovos do parasito nas fezes ou tecidos do paciente.


ID
3870895
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A Fasciola hepática Lineu, é um parasita dos canais biliares de ovinos, bovinos, caprinos, suínos e vários mamíferos silvestres, e o homem. O ciclo biológico é heteroxênico. O diagnóstico laboratorial é realizado através:

Alternativas
Comentários
  • Responder D) Pesquisa de ovos nas fezes ou na bile (tubagem). Como a produção de ovos no homem é pequena, pode acontecer resultados negativos, mas com a presença do parasita. Portanto, métodos como a intradermorreação, imunofluorescência, reação de fixação de complemento e ELISA são mais indicados.


ID
3870898
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A Candida é o patógeno fúngico mais comum em hospedeiros imunocomprometidos. Este é o agente causal de:

Alternativas
Comentários
  • Responder E) infecção vaginal, infecções cutâneas e endocardite, principalmente em indivíduos usuários de drogas.

  • Candida albicans é um fungo presente naturalmente no organismo sem causar infecção ou sintomas. Normalmente a Candida albicans pode ser encontrada em várias partes do corpo, sendo mais frequente na mucosa vaginal de mulheres, cavidade oral, trato gastrointestinal e urinário.


ID
3870901
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A técnica imunológica de immunoblotting é utilizada com a seguinte finalidade identificar e caracterizar antígenos previamente desconhecidos em uma mistura complexa. Neste método as misturas complexas são:

Alternativas
Comentários
  • A técnica Western blotting (WB) também conhecido como protein blotting ou immunoblotting, é um poderoso e importante método em biologia molecular utilizado para imunodetecção de proteínas após a separação destas por eletroforese em gel e transferência para membrana adsorvente (KURIEN & SCOFIELD, 2006). Esta técnica permite detectar, caracterizar e quantificar múltiplas proteínas, principalmente aquelas que estão em baixas quantidades em determinada amostra (KURIEN & SCOLFIELD, 2003). 

    Fonte: www.conhecer.org.br/enciclop/2012b/ciencias%20agrarias/western.pdf

    Neste método as misturas complexas são:

    Analisadas em géis de separação analítica e então as moléculas são transferidas para membranas (blots) para a identificação de antígenos individuais por anti-soros específicos.

    Responder: B


ID
3870904
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

As lipoproteínas de baixa densidade ("Low Density Lipoproteins") são as principais proteínas de transporte do colesterol. Sua determinação da fração do colesterol ligado às mesmas (LDL-Colesterol) é útil na:

Alternativas
Comentários
  • Responder D) Avaliação do risco de doença coronariana. A relação entre doença aterosclerótica coronariana e níveis de LDL- Colesterol é significativa e direta.


ID
3870907
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Na determinação da glicemia é utilizado soro, plasma ou outros fluidos biológicos. Um branco, um teste e um padrão são necessários para leitura espectrofotométrica. No cálculo da concentração de glicose em uma amostra é necessário observar a Lei de Lambert-Beer, onde Concentração do Padrão (Cp), Absorbância do Teste (At) e Absorbância do Padrão (Ap) são necessários para calcular a concentração da Amostra Teste (At). O uso de um Fator de Correção é recomendado pelas bulas do teste. Assim, se a Ap foi de 0,250 e a Cp é 100 mg/dL, a At foi de 0,200, a Ct será:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro calcula-se o fator de calibração: abs padrão/concentração do padrão→0,250/100=0,0025.

    Depois calcula-se a abs do teste/fator de calibração→0,200/0,0025=80mgd/L.


ID
3870910
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A hemoglobina corpuscular média é:

Alternativas
Comentários
  • A Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) é um dos parâmetros do exame de sangue que mede tamanho e a coloração da hemoglobina dentro da célula sanguínea, que também pode ser chamada de hemoglobina globular média (HGM).

    Possíveis alterações da HCM:

    Dessa forma, as possíveis alterações no resultado desse exame são:

    HCM alta:

    Quando os valores estão acima de 33 picogramas no adulto, isso indica anemia hipercrômica, alterações da tireóide ou alcoolismo.

    As causas da HCM alta se devem ao aumento do tamanho dos glóbulos vermelhos são maiores que o desejado, levando ao surgimento de anemia megaloblástica causada pela falta de vitamina B12 e ácido fólico. 

    HCM baixa:

    Quando os valores estão abaixo de 26 picogramas no adulto, isso indica anemia hipocrômica que pode ser causada por anemia ferropriva, devido a falta de ferro, e a talassemia, que é um tipo de anemia genética.

    Quando a HCM está baixa isso indica que os glóbulos vermelhos são menores que o normal e como as próprias células são pequenas, o valor médio da hemoglobina é baixo. 

    Valores de referência da HCM e da CHCM:

    Os valores normais da hemoglobina corpuscular média em picogramas por glóbulo vermelho, são:

    Os valores da Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) variam entre 32 e 36%. Esses valores indicam a coloração que a célula sanguínea tem, por isso quando os valores estão baixos, o centro da célula fica esbranquiçado e quando os valores estão aumentados, a célula fica mais escura que o normal.

    Fonte: www.tuasaude.com/hcm-hemoglobina-corpuscular-media

    Responder: B


ID
3870913
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A Doença de Chagas tem como transmissor o Tripanossoma cruzi, que é transmitido pelo percevejo reduvídeo (chupança). Quase todas as espécies de mamíferos podem atuar como reservatórios da infecção; além do mais, o parasita pode infectar e habitar as células do hospedeiro, particularmente:

Alternativas
Comentários
  • Responder B) Os macrófagos e as células do músculo cardíaco.

  • Os Macrófagos que são as células mais infectadas do SMF e também as células musculares cardíacas, que é uma complicação da doença de chagas.


ID
3870916
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A esterilização é um método:

Alternativas
Comentários
  • Responder C) Que destrói todos os organismos patogênicos mediante a aplicação de agentes físicos, químicos e físico-químicos.


ID
3870919
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas

O Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA) é uma técnica destinada à determinação da sensibilidade bacteriana in vitro frente a agentes antimicrobianos. No procedimento técnico para o preparo do teste é necessário suspender as colônias em solução salina estéril (NaCl 0,85%) até se obter uma turvação compatível com o grau:

Alternativas
Comentários
  • Objetivo: Obter uma turvação correspondente a 0,5 da escala de McFarland. Isto significa que há aproximadamente 1,5 x 108 unidades formadoras de colônias (UFC)/mL.


ID
3870922
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Sangue desfibrinado é:

Alternativas
Comentários
  • Responder: C) O sangue total menos os fatores consumidos na coagulação. O líquido sobrenadante corresponde ao soro, uma vez que, o fibrinogênio foi removido na formação de fibrina.


ID
3870925
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Staphylococcus epidermidis pode ser isolado em meios de cultura comuns, tais como o ágar tripticase soja, o ágar de infuso de coração e cérebro e o ágar sangue. A diferenciação inicial entre S. epidermidis e S. aureus é feita pelas características culturais e morfológicas das duas espécies e, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • Responder B) Pelo teste da coagulase.

  • Principal prova de diferenciação entre as espécies do gênero Staphylococus é a coagulase.


ID
3870928
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A histoplasmose clássica é causada pelo Histoplasma capsulatum var. capsulatum. O método diagnostica mais seguro é:

Alternativas
Comentários
  • Responder D) O isolamento do fungo, em cultivo, utilizando-se de ágar Sabourad dextrose e ágar infuso de cérebro-coração, acrescidos de cicloheximida e cloranfenicol, respectivamente, incubados a temperatura de 25 e 37ºC.

  • A assertiva A está fora.

    A assertiva B diz respeito sobre cultivo de material da lesão e para Histoplasmose, normalmente são utilizados secreções, lavados..

    A assertiva C discorre sobre provas sorológicas, que existem, porém é pela detecção de Ag M e H na fase inicial da forma pulmonar aguda pela Téc de Blott - soro ou urina. (Livro Ferreira)


ID
3870931
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

A amostra ideal para hemograma é a amostra:

Alternativas
Comentários
  • Responder: E) Coletada com anticoagulante EDTA-K2, com homogeneização adequada (8 a 10 vezes, por inversão), com volume de sangue coletado conforme o tamanho do tubo utilizado (conferir no rótulo do tubo), sem coágulo e hemólise e entregue no setor analítico em até quatro horas após a coleta.