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Prova FAU - 2018 - AMS de Apucarana - PR - Contador


ID
3809821
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

O texto “Nós, os linchadores” trata, prioritariamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ De acordo com o texto: José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

    ➥ O quê significa "supliciar"? Aplicar suplício em; torturar, martirizar; punir com a pena de morte; executar.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3809824
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

De acordo com o texto OS CIDADÃOS DO BEM:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ➥ Segundo o texto: “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3809827
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

O verbo sublinhado no período “A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento” classifica-se quanto à regência verbal como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     “A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento”.

    ➥ Potencializaram alguma coisa (=temos um verbo transitivo direto, trata-se de um verbo que pede um complemento que não seja iniciado por preposição, um objeto direto).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Avaliemos ..

    “A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento”

    Sujeito composto antes do verbo= A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar

    Núcleos do sujeito: Popularização / Onipresença

    Potencializar = VTD - OD- a cultura do linchamento.

    Núcleo do Objeto direto= Cultura.

    Bons estudos!


ID
3809830
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

Marque a alternativa em que as palavras sublinhadas, no período “Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo”, estão corretamente classificadas quanto às classes de palavras, na ordem em que aparecem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ “Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo”.

    ➥ Respectivamente, uma conjunção coordenativa adversativa; um artigo indefinido (=um, uns, uma, umas); um adjetivo (=qualifica um substantivo). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3809833
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

A palavra acentuada pela mesma razão que violência é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ VIOLÊNCIA (=temos uma paroxítona terminada em ditongo crescente, semivogal + vogal).

     a) mera  → INCORRETO. Temos uma proparoxítona (=antepenúltima sílaba tônica).
     b) Presidência → CORRETO. Temos uma paroxítona terminada em ditongo crescente, semivogal + vogal.
     c) Além → INCORRETO. Temos uma oxítona terminada em -em (=última sílaba tônica).
     d) Inomivel → INCORRETO. Temos uma paroxítona terminada em -l.
     e) Potica → INCORRETO. Temos uma proparoxítona (=antepenúltima sílaba tônica).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Parox terminada em ditongo.


ID
3809836
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dada uma matriz A triangular superior e uma matriz B diagonal a multiplicação destas matrizes, ou seja, AB resultará em uma matriz do tipo?

Alternativas
Comentários
  • Usei uma matriz de ordem 2 para resolver:

    O enunciado deixa claro que A é uma matriz triangular superior, então o elemento A12 é 1 e o resto 0

    | 0 1 |

    | 0 0 |

    Agora a matriz B é diagonal, então a diagonal principal dela é 1 e o resto 0

    | 1 0 |

    | 0 1 |

    Depois multiplica a matriz A pela B que vai ser:

    | 0 1|

    | 0 0| Matriz triangular superior.


ID
3809842
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sendo A(2,4) e B(-1,3) pontos no plano cartesiano. Qual a distancia entre A e B?

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar? Seria -1 (ponto B) + 2 (ponto A)??

  • Gabarito E (confesso que morro de medo de marcar nenhuma das alternativas e errar)

    d(p1, p2) = √(xb - xa)² + (yb - ya)²

    d(p1, p2) = √(2 - (-1))² + (3 - 4)²

    d(p1, p2) = √(3)² + (-1)²

    d(p1, p2) = √9+1

    d(p1, p2) = √10


ID
3809845
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A expressão


sin2x + cos2x + 2sin2x + 2cos2x -3


Resultará em qual valor numérico?

Alternativas
Comentários
  • A relação fundamental da trigonometria diz que: cosx^2 + senx^2 = 1.

    para ficar melhor de visualizar, irei chamar senx^2 = x e cosx^2 = y.

    OBS: Não esqueça da relação fundamental que é : x+ y = 1

    x + y + 2 * x + 2 * Y = 1 + 2(x+y) - 3 = 1 + 2 -3 = -1 +1 = 0

    LETRA C


ID
3809848
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório de água tem 4m de altura, 6m de comprimento e 5m de largura. E sabendo que esta faltando 20% para completar sua armazenagem máxima, quantos litros de água possui este reservatório no momento:

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(B)

    O volume é dado pela fórmula Comprimento * largura * altura, então primeiro calculamos o volume total do reservatório:

    6 * 5 * 4 = 120 metros cúbicos de água.

    Sabendo que 1 metro cúbico são 1.000 litros de água, então 120 metros cúbicos equivalem a 120.000 litros de água, que é capacidade total do reservatório.

    Se o reservatório está com 20% a menos que sua capacidade, 10% de algo basta deslocar a vírgula uma casa para a esquerda: 120.000 = 12.000 litros, então 20% é 12.000*2 = 24.000 litros.

    Portanto, no momento o reservatório está com 120 - 24 = 96.000 litros.

  • GAB: B

    4m de altura * 6m de comprimento * 5m de largura = 120 metros

    1 metro cubico - 1.000 litros

    120 metros - 120.000 litros

    120.000*20% = 24.000

    120.000 - 24.000 = 96.0000


ID
3809851
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha a combinação de teclas de atalho do Microsoft Windows XP que exibe as propriedades do objeto selecionado:

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(C)

    Formas de exibir as propriedades:

    Alt + Enter;

    ➥ botão direito do mouse sobre o arquivo ou pasta e depois em propriedades.

  • Gabarito C

    Alt (atributos) + Enter (entrar) = entrar com atributos

  • No Windows 10>>>>

    A) Ctrl + Esc – Mostra o Menu Iniciar do sistema;

    B) ALT + ESC – abre a janela anterior na Barra de Tarefas

    Ela funciona como uma espécie de ALT + TAB, mas com o fato de não exibir miniaturas das janelas antes de trocar de um programa para outro.

    C) propriedades

    D) Selecionar tudo.

    E) mudança entre as janelas abertas.

    Bons estudos!

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos atalhos de teclado e suas funções no Windows XP, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para exibir as propriedades do objeto selecionado. 

     

    A.     Incorreta – O atalho CTRL + ESC exibe o menu iniciar do Windows 7, que é utilizado para acessar programas, pastas ou ao painel de controle. 

    B.     Incorreta - O atalho ALT + ESC é utilizado para alternar entre as janelas e programas na ordem em que foram abertos. 

    C.     Correta - O atalho ALT + Enter exibe as propriedades do item selecionado, através dessa janela de propriedades é possível alterar as configurações de compatibilidade e segurança, verificar detalhes do arquivo e versões anteriores etc. 

    D.     Incorreta – O atalho CTRL + A tem como função selecionar tudo.  

    F.      Incorreta – O atalho ALT + TAB exibe uma janela, onde é possível alternar entre os programas abertos.  

     

    Gabarito – Alternativa C. 


ID
3809857
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha as portas padrão dos protocolos POP3 (Post Office Protocol Version 3) e STMP (Simple Mail Transfer Protocol) utilizados no Correio Eletrônico Outlook, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva e

    POP3 porta 995 e SMTP porta 465, respectivamente.

    SMTP = Super Man Transporta Pizza

  • Pop3. 110 s/criptografia

    995 c/criptografia

    Smtp. 465

    587

  • ACRESCENTANDO

    FTP-20 (dados) 21 (controle) Transferecia de arquivos

    SSH-22 Conexão e administração remota criptografada

    TELNET-23 Conexão e administração remota

    SMPTP-25/587 Envio de e-mail

    DNS-53 Resolução de nomes para ip

    HTTP-80 Acessar páginas web

    HTTPS(TLS/SSL)-443 Acessar páginas web criptografadas

    FONTE: Professor Rodrigo schaeffer - Canal do youtube -Ótimo conteúdo

    Bons estudos :)

  • GABARITO E

    uma questão de concurso que não imfluencia em nada no cargo.

  • assunto já cobrado por bancas maiores (FCC, CEBRASPE, VUNESP e FGV).

    vc já decorou tanta coisa até aqui.. só mais isso aqui não vai atrapalhar, dps da posse taca fogo em tudo!

    Força guerreiros!

  • Não entendi...

    SMPT = 25 e POP3 = 110 não?

    Ou as portas para o Outlook são diferentes?

  • Acho que pelo enunciado da questão caberia anulação, vamos lá.

    por padrão a porta do SMTP é a 25, porém em 2013 houve no Brasil a gerência da porta 25, que foi uma medida por parte de provedores e operadoras que visava a diminuição de SPAMS.

    Padrão: 25

    após a Gerência:

    587 com autenticação

    ou

    465 com SSL

  • Tava até mais ou menos, aí resolveram misturar computador com porta

  • ouça a FM POP3 na porta 995, pois Seu Mingau Tá Pronto (SMTP) na porta 465
  • Prova para assistente administrativo exigindo esse tipo de conhecimento é para lascar o peão. Isso é para técnico de T.I

  • Não sou muito de chorar nos comentários. Mas cara, que questão ridícula!

    Em direito administrativo equivale a perguntar as penas dos crimes de licitações. Completamente inútil, agrega nada ao servidor e à adm.

  • Vot ! quando eu pensei que sabia as portas, vi que nem as janelas eu sabia, aí aí.

  • Acredito que este tipo de conhecimento seja inútil para um assistente social.


ID
3809860
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que contenha a combinação de teclas de atalhos utilizado no Bloco de Notas do Sistema Operacional Windows XP que execute a função “Substituir”:

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(D)

    A. CTRL + D não fez nada;

    B. ALT + H não fez nada;

    C. ALT + F abre a guia formatar;

    D. CTRL + H localiza uma palavra e substitui por outra indicada;

    E. CTRL + G vai para uma linha especificada.

    _____________________

    Atenção, não confundir Bloco de Notas, Word Pad e Word.

    Bloco de notas => editor de texto simples, sem muito ''frufru'', nativo do Windows, ou seja, é um acessório/aplicativo padrão. (Extensão .txt).

    Word Pad => editor de texto um pouco mais ''emperiquitado'' que o Bloco de notas, também é um acessório do Windows. (Extensão .rtf).

    Word => editor de texto sofisticado do pacote Office, portanto não é nativo do Windows, é necessário adquiri-lo à parte. (Extensão .docx)

    Lembrar que no Word a tecla de atalho de ''Localizar'' é CTRL + L e ''Substituir'' é CTRL + U.

  • Boa Simone !

  • Ctrl + h = localiza e substitui

  • CTRL + H

  • A questão aborda conhecimentos acerca dos atalhos de teclado e suas funções no Bloco de notas, mais especificamente quanto ao atalho utilizado para acionar o comando “Substituir”. 

     

    A.     Incorreta – Não há função para a combinação CTRL + D. 

    B.     Incorreta – Não há função para a combinação ALT + H. 

    C.     Incorreta – O atalho ALT + F seleciona o menu “Formatar”, que possui comandos relacionados à formatação do documento em geral, como, por exemplo, a fonte, o parágrafo, espaçamento entre linhas, disposição do texto etc. 

    D.     Correta – O atalho CTRL + U exibe a caixa de diálogo “Substituir”, onde é possível localizar por palavras presentes no documento e substituir termos por outros.  

    E.      Incorreta – Não há função para a combinação CTRL + G. 

     

    Gabarito – Alternativa D. 


ID
3809866
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Dentre as cidades turísticas abaixo, assinale aquela que NÃO fica no Estado do Paraná:

Alternativas
Comentários
  • D: Petrópolis não é cidade do PR.

  • Petrópolis é da cidade do Rio de Janeiro, só para complementar a questão.


ID
3809869
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Dentre as cidades abaixo, identifique a única que está localizada na região Oeste do Estado do Paraná:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Castro - Centro Oriental Paranaense

    B) Altônia - Alternativa marca letra B. Mas no mapa cita que Altônia fica no Noroeste Paranaense e não Oeste. É próximo é , mas não é. hahahahaha

    C) Sengés - Centro Oriental Paranaense

    D) Prudentópolis - Sudeste Paranaense

    E) Bela Vista do Paraíso - Norte Central Paranaense

  • Questão passível de recurso!!


ID
3809872
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No cenário cultural brasileiro, Deborah Colker é grande destaque na(s):

Alternativas

ID
3809875
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Polícia Federal, órgão de relevante atuação nacional, atualmente está subordinada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C (levando em conta a data da prova).

    A questão está desatualizada.

    Hoje a PF é subordinada ao Ministério da Justiça. Não existe mais o "Ministério Extraordinário da Segurança Pública".


ID
3809878
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República do Brasil, é militar da reserva do Exército Brasileiro, com a patente de:

Alternativas

ID
3870934
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma função primordial da Contabilidade é o acompanhamento das mutações patrimoniais, sejam qualitativas ou quantitativas, evidenciando sua composição e os resultados obtidos. Na composição patrimonial de uma organização, os juros a apropriar incidentes sobre uma operação de crédito ou financiamento efetivada junto à uma instituição financeira, deverão ser classificados como:

Alternativas
Comentários
  • Passivo circulante = obrigação curto prazo

    Passivo não circulante = obrigação longo prazo

  • GAB: B

    Juros a vencer ou transcorrer é uma conta redutora do passivo e tem natureza DEVEDORA (ao inves de credora)


ID
3870937
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Supondo que uma sociedade adquiriu um veículo para seu ativo imobilizado em 01/07/2017 e este entrou em operação na mesma data, tendo como principal finalidade o transporte dos vendedores da empresa. Para resolver a questão utilize os dados abaixo:


- Valor do bem R$ 250.000,00.

- Valor residual R$ 40.000,00.

- Vida útil 5 anos.

- Método de depreciação: linear.


Em 30/06/2018, o valor líquido contábil do bem era de:

Alternativas
Comentários
  • Valor depreciação= valor do bem-valor residual

    = R$ 250K - R$ 40K

    = R$ 210K

    Depre anual = R$ 210K / 5 anos

    = R$ 42K

    Valor Líquido Contábil = Valor do bem - Depre AC

    = R$ 250K - R$ 42K

    = R$ 208

    Resposta R$ 208K

  • Trata-se da aplicação do CPC 27 (Imobilizado) quanto à depreciação.

    Ativo imobilizado é o item tangível que:

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um período.

    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumulada. 

    Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. 

    Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

    Dados:

    → Aquisição do veículo em 01/07/17, entrando em operação na mesma data.

    → Valor do bem R$ 250.000.

    → Valor residual R$ 40.000.

    → Vida útil 5 anos.

    → Método de depreciação: linear.

    Resolução:

    Como a questão quer o valor líquido contábil em 30/06/18, então o período de depreciação foi de 1 ano.

    Valor depreciável=Valor contábil - Valor residual=R$ 250.000 - R$ 40.000=R$ 210.000

    Depreciação do período=(Valor depreciável/vida útil)*quantidade de ano depreciado

    Depreciação do período=(R$ 210.000/5)*1 ano=R$ 42.000

    Então, o valor líquido contábil em 30/06/18 é de:

    (+) Imobilizado R$ 250.000

    (-) Depreciação acumulada R$ 42.000

    (=) Valor contábil líquido R$ 208.000

    Gabarito: Letra E.


ID
3870940
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto será apurado pela Receita Líquida de Vendas deduzida:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do resultado operacional bruto segundo a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

    ⇒  DRE esquematizada até o Lucro Bruto:

    (=) Receita Bruta (ou Vendas Brutas)

    (-) Dedução de Vendas:

    - Impostos sobre Vendas

    - Devolução de Vendas

    - Abatimentos sobre Vendas

    - Descontos Incondicionais Concedidos

    - Ajuste a Valor Presente de Vendas

    (=) Receita Líquida

    (-) Custo das Mercadorias Vendidas

    (=) Lucro Bruto

    ⇒ Resolução: Segundo a Lei 6.404/76, na DRE, o Lucro Bruto é resultado da dedução dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços da receita de vendas ou prestação de serviços, descontadas as devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas.

    Por fim, podemos eliminar as letras B, C, D e E.

    Gabarito: Letra A.


ID
3870943
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analisando o balancete mensal do mês de julho de 2018 de uma companhia, foram extraídos os seguintes dados:


- Reserva de capital R$ 60.000,00.

- Capital social subscrito R$ 2.600.000,00.

- Prejuízos acumulados R$ 220.000,00.

- Reserva legal R$ 180.000,00.

- Reserva para contingências R$ 50.000,00.

- Capital a integralizar R$ 150.000,00.


Com dados apresentados, assinale o valor do Patrimônio Líquido da Companhia:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 6.404/76, o Patrimônio Líquido é dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    Resumo das reservas conforme a Lei 6.404/76:

    Reservas de lucro:

    ✓ Reserva legal;

    ✓ Reservas estatutárias;

    ✓ Reservas para contingências;

    ✓ Reservas de incentivos fiscais;

    ✓ Reservas de retenção de lucros;

    ✓ Reserva de lucros a realizar;

    ✓ Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos;

    ✓ Reserva de prêmio na emissão de debêntures.

    Reservas de capital:

    ✓ Ágio na emissão de ações;

    ✓ Produto da alienação de partes beneficiárias;

    ✓ Produto da alienação de bônus de subscrição.

     Resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.

    Levantamento do PL:

    (+) Capital social subscrito R$ 2.600.000

    (-) Capital a integralizar R$ 150.000

    (+) Reserva de capital R$ 60.000

    (+) Reserva legal R$ 180.000

    (+) Reserva para contingências R$ 50.000

    (-) Prejuízos acumulados R$ 220.000

    (=) PL R$ 2.520.000

    Gabarito: Letra C.


ID
3870946
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a única alternativa onde contém uma conta de natureza mista, podendo apresentar saldo credor ou devedor:

Alternativas
Comentários
  • Ajuste de avaliação patrimonial.

    Fica dentro do PL e recebe valores relativos à avaliação de itens pelo seu valor justo. Não transitam pelo resultado até a efetiva retirada do item da empresas.

  • Trata-se de informação sobre a estrutura da conta contábil.

    São atributos conceituais da conta contábil:

    ➥ Código: estrutura numérica que identifica cada uma das contas que compõem o plano de contas.

    ➥ Título/Nome: designação que identifica o objeto de uma conta.

    ➥ Função: descrição da natureza dos atos e fatos registráveis na conta.

    ➥ Natureza do saldo: identifica se a conta tem saldo devedor, credor ou ambos.

    → Conta devedora: possui saldo predominantemente devedor.

    Ex.: conta Caixa.

    → Conta credora: possui saldo predominantemente credor.

    Ex.: conta Fornecedores.

    Conta mista/Híbrida: possui saldo devedor ou credor

    Ex.: a conta do patrimônio líquido Ajuste de Avaliação Patrimonial (AVP).

    Resolução: assinale a única alternativa onde contém uma conta de natureza mista:

    A. Impostos a recuperar.

    ERRADO. É uma conta do ativo predominantemente devedora.

    B. Dividendos a distribuir.

    ERRADO. É uma conta do passivo predominantemente credora.

    C. Participações em sociedades coligadas.

    ERRADO. É uma conta do ativo predominantemente devedora.

    D. Ajuste de avaliação patrimonial.

    CERTO. Conforme colocado acima.

    E. Despesas pagas antecipadamente.

    ERRADO. É uma conta do ativo predominantemente devedora.

    Gabarito: Letra D.

  • grifo meu

    "Assinale a única alternativa onde contém uma conta de natureza mista, podendo apresentar saldo credor ou devedor" ("ONDE" = emprega-se para lugar - físico ou imaginário)

    Bons estudos.


ID
3870949
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Candidato ao cargo de Contador deve assinalar a alternativa que apresenta a classificação das receitas orçamentárias obtidas por um Ente público com aluguéis de imóveis e referente remuneração dos depósitos bancários:

Alternativas
Comentários
  • Ambas receitas correntes patrimoniais

    Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    Remuneração de Depósitos Bancários No cálculo dos percentuais de aplicação de determinados recursos vinculados, a legislação dispõe que sejam levados em consideração os rendimentos dos seus depósitos bancários. Para tal, é necessário que os registros contábeis permitam identificar a vinculação de cada depósito. Essa identificação poderá ser efetuada de duas formas:

    Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários - Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

    a. Por meio do mecanismo da destinação, controlando as disponibilidades financeiras por fonte de recursos; ou

    b. Por meio do desdobramento da natureza de receita 1325.00.00 – Remuneração de Depósitos Bancários (codificação anterior) ou 1321.00.1.1 – Remuneração de Depósitos Bancários (codificação nova).

    Se o ente utiliza o mecanismo da destinação de recursos, também conhecido como fonte de recursos, a informação da destinação associada à natureza de receita 1325.00.00 – Remuneração de Depósitos Bancários (codificação anterior) ou 1321.00.1.1 – Remuneração de Depósitos Bancários (codificação nova) - possibilita a identificação da remuneração dos diversos recursos vinculados, separados nas respectivas destinações.

  • Segundo o MCASP 8ª, em relação à categoria econômica, a receita é classificada em: corrente e de capital.

    ➥ "Receitas Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas".

    Origem da Receita:

    → 1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria;

    → 2 Contribuições;

    → 3 Receita Patrimonial;

    → 4 Receita Agropecuária;

    → 5 Receita Industrial;

    → 6 Receita de Serviços;

    → 7 Transferências Correntes;

    → 9 Outras Receitas Correntes;

    ➥ "Receitas de Capital [...] são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital".

    Origem da Receita:

    → 1 Operações de Crédito;

    → 2 Alienação de Bens;

    → 3 Amortização de Empréstimos;

    → 4 Transferências de Capital;

    → 9 Outras Receitas de Capital.

    ➥ Desenvolvimento:

    A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. São oriundas da:

    → Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado: Aluguéis, Arrendamentos, Foros, Laudêmios, Tarifas de Ocupação; Concessão, Permissão, Autorização ou Cessão do Direito de Uso de Bens Imóveis Públicos. 

    → Valores Mobiliários: Juros e Correções Monetárias, Dividendos e Participações. Nesse caso, são classificados como receitas patrimoniais os juros e correções monetárias associados a aplicações do ente público, como Remuneração de Depósitos Bancários, Remuneração de Depósitos Especiais, Remuneração de Saldos de Recursos Não-Desembolsados, Remuneração dos Recursos do RPPS, Juros de Títulos de Renda e Juros sobre o Capital Próprio.

    → Exploração de Recursos Naturais, como Compensações Financeiras e Royalties, as quais têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. 

    → Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença: de Transporte, de Infraestrutura e de Telecomunicações; da Exploração do Patrimônio Intangível, como o Direito de Uso da Imagem e de Reprodução dos Bens do Acervo Patrimonial; e

    → Cessão de Direitos: como a Cessão do Direito de Operacionalização de Pagamentos.

    ➥ Resolução: receitas orçamentárias obtidas com aluguéis de imóveis e remuneração dos depósitos bancários são enquadradas como RECEITAS CORRENTES PATRIMONIAIS. Por fim, a alternativa CORRETA é:

    Gabarito: Letra B.

  • Diferença entre:

    Outras Receitas de Capital São classificadas nessa origem as receitas de capital que não atendem às especificações anteriores. Enquadram-se nessa classificação, a integralização de capital social, a remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional, resgate de títulos do Tesouro, entre outras.

    Outras Receitas Correntes: são os ingressos correntes provenientes de outras origens, não classificáveis nas anteriores. 191 - Multa e Juros de Mora: registra o valor da receita arrecadada com penalidades pecuniárias decorrentes da inobservância de normas. 192 - Indenizações e Restituições: registra o valor da arrecadação da receita com indenizações e restituições. 193 - Receita de Dívida Ativa: registra o valor da arrecadação da receita da dívida ativa constituídas de créditos da fazenda pública de natureza tributária e não tributária. 199 - Receitas Diversas: registra o valor da arrecadação de receitas que não se identifiquem com as especificações anteriores


ID
3870952
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o(s) sistema(s) envolvido(s) na contabilização da inscrição de créditos em dívida ativa realizados por um Ente Público que não adota o uso dos lançamentos de controle:

Alternativas
Comentários
  • ➤ Aspecto teórico:

    Segundo o MCASP 8ª, o PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

     Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

     Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

     Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Inscrição da dívida ativa:

    Obs.: antes de tudo, não podemos confundir INSCRIÇÃO DE DÍVIDA ATIVA com RECEBIMENTO DE DÍVIDA ATIVA. No RECEBIMENTO, há impacto orçamentário, patrimonial e de controle.

    A inscrição em dívida ativa deverá ser realizada por meio de um dos dois procedimentos a seguir, conforme o nível de controle desejado pelo ente:

    → Procedimento de Registro 1. Utiliza contas de controle para acompanhar todo o processo de inscrição do crédito em dívida ativa, desde o inadimplemento até a efetiva inscrição. Requer uma maior integração entre as diversas etapas e unidades envolvidas.

    → Procedimento de Registro 2. Haverá registro contábil apenas no momento da efetiva inscrição dos valores em dívida ativa, dispensando o uso de contas de controle. Este procedimento deve ser utilizado quando houver dificuldade de integração entre as diversas unidades participantes do processo. 

    Resolução: De início, podemos eliminar as letras A e C, pois não consta mais o sistema financeiro. A contabilização da inscrição de créditos em dívida ativa realizados por um ente público que não adota o uso dos lançamentos de controle ESTÁ DE ACORDO COM o procedimento de registro 2, em que haverá registro contábil apenas no momento da efetiva inscrição dos valores em dívida ativa. Assim, só há registro no SISTEMA PATRIMONIAL. Por fim, podemos eliminar as letras B e D. A alternativa CORRETA é:

    Gabarito: Letra E.


ID
3870955
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma característica correta dos Créditos Adicionais abertos pelos Entes Públicos:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei nº 4.320/64 e CF/88, os créditos adicionais são classificados em:

     Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.

    ➥ Características:

    ✓ é vedada a abertura de crédito suplementar sem prévia autorização legislativa.

    ✓ o crédito incorpora-se ao orçamento.

    ✓ terão vigência limitada ao exercício de autorização.

    ✓ a LOA poderá conter autorização ao Executivo para abertura, sem a necessidade de submissão do crédito ao Legislativo.

    ✓ são autorizados por lei (na LOA ou lei especial), porém são abertos por decreto do Executivo.

    Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    ✓ é a única espécie de crédito adicional que é exceção ao princípio da exclusividade.

    ✓ sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique.

     Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    ➥ Características:

    ✓ são autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são abertos por decreto do Executivo.

    Obs.: Na União, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    ✓ não poderão ter vigência além do exercício da autorização, salvo se promulgado nos últimos 4 meses do exercício, casos em que, reabertos, poderão viger até o término do exercício subsequente.

    ✓ sua abertura depende da existência de recursos e de exposição que a justifique.

     Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública. A Lei 4.320/64 utiliza: “imprevistas” e “comoção intestina”.

    ➥ Características:

    ✓ serão abertos por MP, no caso da União e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Executivo nos demais entes.

    ✓ não poderão ter vigência além do exercício da autorização, salvo se promulgado nos últimos 4 meses no exercício, casos em que, reabertos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

    ✓ a indicação da fonte de recursos é facultativa.

    Fontes para abertura:

    → Excesso de arrecadação;

    → Anulação de dotação;

    → Operações de créditos;

    → Recursos sem despesas correspondentes (exceto crédito extraordinário);

    → Reserva de contingência;

    → Superávit financeiro do Balanço Patrimonial do exercício anterior.

    Resolução:

    A letra "A" ESTÁ ERRADA. Créditos extraordinários podem ser abertos sem autorização legislativa.

    A letra "B" ESTÁ ERRADA. A abertura de créditos especiais exige a existência de recursos orçamentários disponíveis.

    A letra "C" ESTÁ ERRADA. Créditos especiais e extraordinários podem ser prorrogáveis a vigência para o exercício seguinte.

    A letra "D" ESTÁ CERTA. Recursos não comprometidos de operação de crédito podem ser utilizados para abertura de créditos adicionais.

    A letra "E" ESTÁ ERRADA. É o superávit financeiro (e não orçamentário) é que pode ser utilizado.

    Gabarito: Letra D.


ID
3870958
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Não representa uma característica da liquidação da despesa orçamentária a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • EMPENHO: Empenho é o ato emanado por autoridade competente que cria para o estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    gab C


ID
3870961
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Dívida Fundada do Ente compreende os compromissos contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou financeiro de obras e serviços públicos com exigibilidade superior a:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de classificação da dívida pública.

    Quanto à duração, a dívida subdivide-se em flutuante ou fundada.

    ➥ Dívida Fundada: compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender o desequilíbrio orçamentário ou financeiro de obras e serviços públicos.

    ➥ Dívida flutuante: compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária.

    Segundo a Lei 4.320/64 e normas específicas, a dívida flutuante compreende :

    ➜ Restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.

    ➜ Serviços da dívida a pagar (amortização e juros da dívida fundada não pagas em momento definido).

    ➜ Depósitos, inclusive consignações em folha. 

    ➜ Débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita). 

    ➜ Papel-moeda ou moeda fiduciária.

    Resolução: a Dívida Fundada compreende os compromissos contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou financeiro de obras e serviços públicos com exigibilidade superior a 12 meses. Por fim, a alternativa CORRETA é:

    Gabarito: Letra A.

  • q não caia nunca na minha prova uma desta...

    100% acertaram


ID
3870964
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A proposta orçamentária poderá conter autorização para:

Alternativas
Comentários
  • A lei 4320/64 nos ensina que a Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

    Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa. Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

    Gabarito letra D

  • Resposta: D

    Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

    I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43; 

    II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

  •  Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    (...)

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Lembrando que a LRF, diz:

    Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

    I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

    II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

    (...)

    Se a questão dissesse "qualquer dia do exercício financeiro", por força da lei complementar 101/00 (LRF) estaria errada.

  • só vale lembrar que no ultimo ano do mandato não pode ARO.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente sobre Princípio da Exclusividade.


    De acordo com o item 2.4, pág. 29 do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP):


    2.4. EXCLUSIVIDADE


    Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei."


    Observe, também, a literalidade do art. 165, §8º, CF/88:


    “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."


    Segue o art. 7, Lei n.º 4.320/64:


    “Art. 7 - A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


    I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;


    II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.


    § 1º - Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura."


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da mencionada lei. As demais alternativas NÃO estão de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra D.

  • qualquer mês - ok

    qualquer dia - não (realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício)


ID
3870967
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta sobre o controle da execução orçamentária:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Por se tratar do principal objetivo da fase de controle e não de execução.

  • O controle também se encaixa na letra A. Pra mim essa questão é anulável. Como vai se executar uma coisa que ainda não existe? Se alguém souber essa mágica, me digam...

  • Gabarito B

    Aplicar sanções não é o principal objetivo da fase de controle e sim acompanhar se o que foi planejado está sendo executado.

  • ConcurPersi...a questão pede a alternativa incorreta...

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata do controle da execução orçamentária, conforme Lei n.º 4.320/64 e, também, da Constituição Federal de 1988 (CF/88).


    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) Poderá ser prévio, concomitante ou posterior.


    CORRETA. Segue art. 77, Lei n.º 4.320/64: “A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subsequente". 


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    B) Tem como principal objetivo aplicar sanções nos casos de descumprimento da lei orçamentária.


    INCORRETA. Segundo o art. 81 da Lei n.º 4.320/64: “O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento". Então, NÃO há previsão legal de aplicar sanções nos casos de descumprimento da lei orçamentária, conforme a lei. 


    Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma, sendo o gabarito.


    C) Verifica a fidelidade funcional dos agentes públicos, responsáveis por bens públicos.


    CORRETA. Observe o art. 75, II, Lei n.º 4.320/64:


    “O controle da execução orçamentária compreenderá:


    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos". 


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    D) O Controle Externo será realizado pelo Poder Legislativo com auxílio do Tribunal de Contas.


    CORRETA. De acordo com o art. 71, I, CF/88:


    “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)".


    Então, na esfera federal, o titular do controle externo é o Congresso Nacional, Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas da União. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.


    E) Também deve ser realizado por órgão interno do Ente público.


    CORRETA. Conforme o art. 70, CF/88:


    “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder".


    Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • A questão trata do controle da execução orçamentária, conforme Lei nº 4.320/64 e, também, da Constituição Federal de 1988 (CF/88).

     

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) Poderá ser prévio, concomitante ou posterior.

    CORRETA. Segue, art. 77, Lei nº 4.320/64: “A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente". Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.

     

    B) Tem como principal objetivo aplicar sanções nos casos de descumprimento da lei orçamentária.

    INCORRETA. Segundo o art. 81 da Lei nº 4.320/64: “O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento”. Então, NÃO há previsão legal de aplicar sanções nos casos de descumprimento da lei orçamentária, conforme a lei. Portanto, a alternativa NÃO está de acordo com a norma, sendo o gabarito.

     

    C) Verifica a fidelidade funcional dos agentes públicos, responsáveis por bens públicos.

    CORRETA. Observe o art. 75, II, Lei nº 4.320/64:

    “O controle da execução orçamentária compreenderá:

    II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos”. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.

     

    D) O Controle Externo será realizado pelo Poder Legislativo com auxílio do Tribunal de Contas.

    CORRETA. De acordo com o art. 71, I, CF/88:

    “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)”.

    Então, na esfera federal, o titular do controle externo é o Congresso Nacional, Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas da União. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.

     

    E) Também deve ser realizado por órgão interno do Ente público.

    CORRETA. Conforme o art. 70, CF/88:

    “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder”. Portanto, a alternativa ESTÁ de acordo com a norma.

     

    Resposta: B


ID
3870970
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre as demonstrações contábeis aplicadas aos Entes públicos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Erros em vermelho

    a) No balanço financeiro não constam (devem constar sim!) operações extra orçamentárias.

    b) Os saldos das contas de compensação constam na Demonstração das Variações Patrimoniais (no Balanço Patrimonial).

    c) Na Demonstração das Variações Patrimoniais a alienação de bens é classificada como variação patrimonial ativa (Variação Patrimonial Qualitativa, pois não há alteração do PL).

    d) No balanço patrimonial não devem (devem ser evidenciados sim!) ser evidenciados os valores de terceiros em poder do Ente.

    e) Caso o saldo do Passivo seja superior ao do Ativo, o resultado do Balanço Patrimonial será passivo a descoberto. (CERTO)

    Inclusive, esse passivo a descoberto ficará do lado do Ativo para equilibrar o balanço.

  • Trata-se da aplicação das demonstrações contábeis do setor público segundo o MCASP 8ª.

    Análise das alternativas:

    → A letra "A" ESTÁ ERRADA. No balanço financeiro, constam operações extra orçamentárias.

    Justificativa: "O Balanço Financeiro evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte. (MCASP 8ª).

    → A letra "B" ESTÁ ERRADA. Os saldos das contas de compensação não constam na Demonstração das Variações Patrimoniais.

    Justificativa: "O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza de informação de controle)".

    → A letra "C" ESTÁ ERRADA. Na Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP), a alienação de bens não é classificada como variação patrimonial ativa.

    Justificativa: a alienação de bens só é classificada como variação patrimonial aumentativa (variação ativa é uma classificação em desuso) quando houver ganho de capital (valor de venda é maior que o valor contábil).

    → A letra "D" ESTÁ ERRADA. No balanço patrimonial, devem ser evidenciados os valores de terceiros em poder do Ente.

    Justificativa: No Balanço Patrimonial, constam as contas do passivo, que são obrigações com terceiros.

    → A letra "E" ESTÁ CERTA. Caso o saldo do Passivo seja superior ao do Ativo, o resultado do Balanço Patrimonial será passivo a descoberto.

    Justificativa: o Passivo a descoberto (Insolvência relativa) ocorre quando as obrigações são maiores que o do ativo, gerando a figura do patrimônio líquido negativo.

    Obs.: o Passivo não fica com valores negativos, o PL é que fica. 

     Ativo< Passivo;  PL<0.

    Ativo+PL=Passivo

    Por fim:

    Gabarito: Letra E.

  • Meu perrengue nessa questão foi só o fato de que o BP não evidencia resultado, mas Saldo.


ID
3870973
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Consolidação das Demonstrações Contábeis resulta no processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada. Sobre a consolidação das Demonstrações Contábeis, assinale a única alternativa Incorreta:

Alternativas

ID
3870976
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a única alternativa que apresenta uma informação correta acerca da depreciação, amortização e exaustão de bens:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    a) CERTO

    b) ERRADO. A depreciação também cessa quando o bem é colocado para venda, e somente quando seja igual a zero (baixado).

    c) ERRADO. Não se considera o valor do terreno, uma vez que este jamais deprecia. A contabilização da construção e do terreno é feita separadamente.

    d) ERRADO. O prazo passa a contar da data em que o bem está disponível para uso, e não quando foi adquirido.

    e) ERRADO. Cessam quando o bem é colocado para a venda ou quando foi baixado. Tornar-se obsoleto não é causa de cessar a depreciação/amortização.


ID
3870979
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As reavaliações devem ser feitas utilizando-se o valor justo ou o valor de mercado na data de encerramento do Balanço Patrimonial, pelo menos, anualmente, para as contas ou grupo de contas cujos valores de mercado variarem significativamente em relação aos valores anteriormente registrados e para as demais contas ou grupos de contas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    NBC T 19.6 – REAVALIAÇÃO DE ATIVOS

    As reavaliações devem ser feitas utilizando-se o valor justo ou o valor de mercado na data de encerramento do Balanço Patrimonial, pelo menos:

    (a) anualmente, para as contas ou grupo de contas cujos valores de mercado variarem significativamente em relação aos valores anteriormente registrados;

    (b) a cada quatro anos, para as demais contas ou grupos de contas.

  • GABARITO C

    A reavaliação do ativo imobilizado deve ser efetuada pelo menos:

    a) anualmente, para as contas ou grupo de contas cujos valores de mercado variarem significativamente em relação aos valores anteriormente registrados;

    b) a cada quatro anos, para os ativos cuja oscilação do preço de mercado não seja relevante, incluindo ainda os bens adquiridos após a última reavaliação;

    c) periodicamente, observados o conceito e os prazos acima, a entidade pode optar por um sistema rotativo, realizando reavaliações parciais, por rodízio, com cronogramas definidos, que cubram a totalidade dos ativos a reavaliar a cada período.


ID
3870982
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o conceito de custos segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    Definição do custo de produção dos bens ou serviços vendidos constante no Regulamento do Imposto de Renda (art. 290 do RIR/99 – art. 13 – Decreto-Lei nº 1.598, de 1977):

    O custo de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá, obrigatoriamente:

    I – o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção, observado o disposto no artigo anterior;

    II – o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção;

    III – os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção;

    IV – os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção;

    V – os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.

    Disponível em: <https://portaldeauditoria.com.br/definicao-de-custo-despesa-e-perdas-auditoria-de-custos/>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
3870985
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que diz respeito a receita pública, a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Trata-se do recolhimento.

    A receita pública, desde a sua inclusão na proposta orçamentária até o seu recolhimento ao caixa único do Tesouro Nacional, percorre estágios ou fases.

    A etapa de execução compreende os “estágios” da Receita Orçamentária Pública na forma prevista na Lei no 4.320/1964: lançamento, arrecadação e recolhimento.

    Lançamento > Para a Lei no 4.320/1964, art. 53, o lançamento da receita é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, e inscreve o débito desta.

    Arrecadação > Corresponde ao momento que o contribuinte comparece ao banco e efetua o pagamento da obrigação. Para a STN, é a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro.

    Recolhimento > De acordo com o Manual de Procedimentos da Receita Pública, recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente.

    Paludo

  • GABARITO: A

    Explico:

    A- Recolhimento = Nesse momento e quando o dinheiro vai da instituição financeira, exemplo: Banco do Brasil S.A para o Banco Central do Brasil.

    B- Lançamento = E aquele ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. 

    C- Previsão = Essa e aquela etapa que implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas .

    D- Arrecadação = . Essa é aquela de entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.

    E- Alocação = Essa não tem nesse contexto .

  • Quando o Sujeito Passivo paga - Arrecadação

    Quando a instituição que recebeu transfere para a conta única - Recolhimento

  • Arrecadação

    é a entrega do recurso devido ao Tesouro, realizada pelo contribuinte ou devedores aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente.

    Devedor paga → ao banco

    Recolhimento

    é a transferência dos valores arrecadados pelos bancos ou agentes à conta do Tesouro.

    observa o princípio da Unidade de Tesouraria, vedada qualquer fragmentação de caixa.

    Banco repassa o dinheiro pago → ao cofre do Tesouro

    Gabarito: Letra A

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata do assunto ESTÁGIOS OU ETAPAS DA RECEITA. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei n.º 4.320/64.


    De acordo com a doutrina, os estágios da receita orçamentária podem ser resumidos em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento. Nessa ordem. Mas, também pode ser considerado correto somente lançamento, arrecadação e recolhimento, pois a Lei n.º 4.320/64 não menciona o estágio da previsão. Ambas são consideradas corretas, dependendo do comando de cada questão.


    Observe o item 3.5.1 – Recolhimento, pág. 55 do MCASP:


    “É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei n.º 4.320, de 1964."


    Portanto, o gabarito é a alternativa A. As demais NÃO estão de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Gabarito: letra A

    Bizu: estágios da receita é o PLAR

    1. Previsão
    2. Lançamento
    3. Arrecadação
    4. Recolhimento

ID
3870988
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação da despesa que reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária, recebe o nome de:

Alternativas
Comentários
  • Pra acertar a questão o X está aqui:órgão orçamentário e unidade orçamentária.

    Gabarito letra E - Institucional

  • ÓRGÃO E UNIDADE --> Institucional

  • A classificação Institucional é aquela que representa a estrutura orgânica e administrativa governamental, correspondendo a dois níveis hierárquico: Órgão e Unidade Orçamentária

    Órgão: é a unidade institucional que, a titulo de subordinação ou supervisão, agrega determinadas unidades orçamentárias e unidades administrativas.

    Unidade Orçamentária: são agrupadas de serviços subordinados ao mesmo órgão a que são consignadas dotações orçamentárias próprias.

    Gabarito: Letra E

  • A questão trata da CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA ORÇAMENTÁRIA, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP) e, também, o Manual Técnico do Orçamento Federal (MTO).


    Observe o item 4.2.1 – CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL, págs. 67 e 68 do MCASP:


    “A classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei n.º 4.320/1964). Os órgãos orçamentários, por sua vez, correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações".


    Portanto, como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura do MCASP e do MTO. As demais alternativas NÃO guardam relação com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3870991
Banca
FAU
Órgão
AMS de Apucarana - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os valores empenhados pelos Entes públicos, liquidados e que não tenham sido pagos no exercício financeiro em que ocorreram, serão registrados como:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra C

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

  • ➤ Aspecto teórico:

    Segundo o MCASP 8ª, são Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distinguem-se dois tipos de restos a pagar:

    ➥ Não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

    ➥ Processados (despesas já liquidadas).

    Restos a pagar na classificação da dívida pública.

    ➥ Dívida flutuante: compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária.

    Segundo a Lei 4.320/64 e normas específicas, a dívida flutuante compreende:

    Restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.

    ➜ Serviços da dívida a pagar (amortização e juros da dívida fundada não pagas em momento definido).

    ➜ Depósitos, inclusive consignações em folha. 

    ➜ Débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita). 

    ➜ Papel-moeda ou moeda fiduciária.

    ➤ Resolução: como os valores foram apenas empenhados e liquidados, devem ser registrados como restos a pagar processados. É válido ressaltar que são inclusos em dívida flutuante, compreendendo Restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.

    Por fim, a única alternativa, que possui relação com a exposição acima, é:

    Gabarito: Letra C.