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Prova FGV - 2016 - FGV - Vestibular - Administração de Empresas


ID
2241790
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um cinema cobra R$30,00 por ingresso. Estudantes e idosos pagam meia entrada, isto é, R$15,00 por ingresso.

Para uma sessão, foram vendidos 300 ingressos e a receita correspondente foi R$7 200,00.

Sabendo que o número de estudantes é 40% superior ao de idosos, podemos concluir que o número de frequentadores idosos é

Alternativas
Comentários
  • Imagine que o valor do ingresso fosse único.  300 . 30,00 - 7.200,00 = 1.800,00

    1.800,00 : 15,00 (diferença de valor) = 120 (estudantes + idosos)

    idosos: 100%,    estudantes: 140%        120 : 2,4 = 50 idosos (opção c).

  • (1,4x).15+x.15=7200

    21x+15x=7200

    x=7200/36

    x=200(múltiplo de 10)

    opção C

     


ID
2454802
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja reajustou em 20% o preço de certo modelo de televisão. Todavia, diante da queda nas vendas, a loja pretende dar um desconto sobre o preço reajustado de modo a voltar ao preço inicial.

Expresso em porcentagem, esse desconto é igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos supor que o valor inicial do produto era R$ 100,00

    Com o reajuste de 20%, o preço ficou em R$ 120,00

    Como a loja quer reajustar novamente o produto para R$ 100,00 com o desconto incidindo sobre os R$ 120,00, basta aplicar uma regra de três simples:

    R$ 120------100%

    R$ 100 ------X

    X= 83,33 %

    Logo, o desconto foi de 100% - 83,33% = 16,66%

    Portanto, gabarito letra E.

  • Em questões como essa, é melhor imaginar algum valor para facilitar os cálculos. Supondo que nesse caso seja R$100,00:

    Reajuste de 20%: 100 + 20% = 120

    A loja quer voltar ao valor original, então o desconto será de:

    120 --- 100%

    100 --- x %

    120x = 10000

    x = 10000/120

    x = 83,33%

    100% - 83,33% = 16,67%

    Alternativa E.


ID
2454805
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa fabrica x unidades de uma peça de automóvel a um custo total mensal dado por C (x)= 10000 + a.x , em que 10 000 é o custo fixo e a é o custo variável por unidade.

Em janeiro foram fabricadas e vendidas 1 000 peças a um custo médio de R$60,00.

Se, em fevereiro, o preço de venda de cada peça for R$75,00, qual a quantidade mínima a ser fabricada e vendida para a empresa não ter prejuízo?

Nota: o custo médio é igual ao custo total dividido pela quantidade produzida.

Alternativas
Comentários
  • Resolução:

    1) C(x) = 10 000 + ax

    2) Em janeiro o custo médio para fabricar 1000 peças foi R$ 60,00 e, portanto 10 000 + a . 1 000 = 60 . 1 000 ⇔ ⇔ 1 000a = 50 000 ⇔ a = = 50

    3) O custo para produzir x peças, em fevereiro foi C(x) = 10 000 + 50x e a receita na venda dessas 1000 peças foi 75 . x.

    4) Para não ter prejuízo devemos ter 75x ≥ 10000 + 50x ⇔ 25x ≥ 10000 ⇔ x ≥ 400. 5) A quantidade mínima é, pois, 400.

    Resposta: E

    fonte: https://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/fgvsp/2016_2_administracao/fgvsp2016_2_administracao.pdf

  •  C (x)= 10000 + a.x 

    Sendo :

    b= 10.000 ( fixo )

    a= variável

    x= quantidade

    • Janeiro : 1000 peças com custo de 60$

    Custo médio = C(x)/x( total)

    60= C(x)/1000

    C(x)= 60.000

    Achando a variável ''a''

    C(1000)= 10.000+a.(1000)

    60.000= 10.000+ 1000a

    50.000= 1000a

    a= 50

    • Fevereiro : x peças com custo de 75$

    75 = C(x)/x(total)

    75=10.000+50x/x

    75x=10.000+50x

    25x= 10.000

    x= 400

    LETRA E

    APMBB


ID
2454808
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital aplicado a juros compostos a uma certa taxa anual de juros dobra a cada 7 anos.

Se, hoje, o montante é R$250 000,00, o capital aplicado há 28 anos é um valor cuja soma dos algarismos vale

Alternativas
Comentários
  • J=250000 + (x+1.2)4

    250000+16x

    16x=250000

    x=15625. A soma dos algarismos = 19

    LETRA C

  • sendo i a taxa anual de juros composto, temos;250000= C( 1 + i)28.

    sendo x um capital aplicado a mesmo taxa i por um periodo de 7 anos , temos;

    2x = x (1 + i)7

    2 = (1 + i)7 elevando tudo a quarta

    16 = (1 + i)28

    substituindo ( 1 + i )28 na equação 250000 = C (1 + i)28

    250000 = C .16

    C = 15625

    1 + 5 + 6 + 2 + 5 = 19


ID
2454811
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a sentença verdadeira:

Alternativas

ID
2454814
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No plano cartesiano, a reta de equação 3x +4y =17 tangencia uma circunferência de centro no ponto (1,1).

A equação dessa circunferência é:

Alternativas

ID
2454817
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No plano cartesiano, os pontos( x,y )que satisfazem a equação x2 − 5x + 4 = 0 são representados por

Alternativas

ID
2454820
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em 2013, uma empresa exportou 600 mil dólares e, em 2014, exportou 650 mil dólares de um certo produto.

Suponha que o gráfico das exportações y ( em milhares de dólares) em função do ano x seja formado por pontos colineares.

Desta forma, a exportação triplicará em relação à de 2013 no ano de

Alternativas
Comentários
  • Função afim: 50x + 600=y

    Só resolver para: y=1800


ID
2454826
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma progressão aritmética (PA) é constituída de 15 números inteiros com razão igual a 2.

Sabendo que a média aritmética dos quinze números é 46, podemos concluir que o maior deles é

Alternativas
Comentários
  • Se a média aritmética dos quinze números é 46, temos que a soma dos 15 termos será 690.

     

    S15/15=46

    S15 = 46 x 15

    S15 = 690

     

    Fórmula da Soma de uma PA finita

    S15 = (a1 + a15) . n/2

    690 = (a1 + (a1+14r)) . 15/2

    690 = (a1 + (a1 + 28)) . 7,5

    690 = (2a1 + 28) . 7,5

    690 = 15a1 + 210

    15a1 = 480

    a1 = 32

     

    O maior deles é o a15:

    a15 = a1+14r

    a15 = 32 + 28

    a15 = 60

    Letra A


ID
2454835
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma urna, há 4 bolas vermelhas e 5 bolas brancas. Sorteando-se sucessivamente 3 bolas sem reposição, qual a probabilidade de observarmos bolas de cores diferentes?

Alternativas

ID
2454841
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um dos fatores do polinômio P(x) = x3 + 2x2 − 5x − 6 é (x + 3) . Outro fator desse polinômio é

Alternativas
Comentários
  • Essa questão está errada

  • P(x) = x3 + 2x2 – 5x – 6 ⇔

    ⇔ P(x) = x3 + 3x2 – x2 – 3x – 2x – 6 ⇔

    ⇔ P(x) = x2(x + 3) – x(x + 3) – 2(x + 3) ⇔

    ⇔ P(x) = (x + 3) (x2 – x – 2) ⇔

    ⇔ P(x) = (x + 3)(x – 2)(x + 1)

    Resposta: E

    "https://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/fgvsp/2016_2_administracao/fgvsp2016_2_administracao.pdf"

  • A questão está certa:

    1) Briot-Ruffini para achar o quociente, que vai ser uma equação do segundo grau

    2) Ache as raízes da equação do segundo grau

    3) FORMA FATORADA: P(x) = a (x-x1)*(x-x2)*(x-x3)


ID
2454844
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um investidor brasileiro analisa duas opções de aplicação de seu capital em reais por um ano:

1ª opção: Aplicar o capital em reais no Brasil ganhando 15% ao ano.

2ª opção: Converter seu capital de reais para dólares, aplicar o valor obtido nos EUA por um ano à taxa de 2% ao ano e, em seguida, trocar os dólares por reais.

Considerando os dados abaixo:

• 1 dólar na data de aplicação vale A reais,

• 1 dólar na data do recebimento do montante vale B reais,

para que as duas aplicações resultem em um mesmo montante em reais devemos ter:

Alternativas
Comentários
  • Montante 1 = Montante 2

    A (1+0,15) = B (1+0,02)

    1,02B = 1,15A

    B = 1,15A/1,02

    LETRA C


ID
2454847
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Geração Z desafia mercado

      Eles já nasceram plugados e não conhecem a vida off-line. São generalistas, não gostam de hierarquia e querem fazer o próprio horário. Diferentes dos profissionais das gerações X e Y, valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo. Empresas têm grande desafio para se adaptar e reter essa mão de obra.

      Esse é o perfil dos jovens que nasceram depois de 1995 e começam a entrar agora no mercado de trabalho.


                                                                                       Destak. 22.02.2016. Adaptado. 


Considere as seguintes afirmações sobre o texto:

I Ocorre oposição de sentido entre as expressões “plugados” e “off-line” bem como entre as palavras “generalistas” e “hierarquia”.

II A ordem alfabética de que se vale o texto corresponde à ordem cronológica.

III Para caracterizar sociologicamente a geração Y, o redator se vale de um subentendido.

Está totalmente correto apenas o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • Ordem cronológica: ordem temporal; nasceu e ingressou no mercado de trabalho.

    ''Os profissionais da Geração Y e X não nascerem plugados e conhecem a vida off-line'' ( ideia subentendida ), a ideia subentendida é a que compara com a geração Z

    LETRA D

    APMBB


ID
2454850
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Geração Z desafia mercado

      Eles já nasceram plugados e não conhecem a vida off-line. São generalistas, não gostam de hierarquia e querem fazer o próprio horário. Diferentes dos profissionais das gerações X e Y, valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo. Empresas têm grande desafio para se adaptar e reter essa mão de obra.

      Esse é o perfil dos jovens que nasceram depois de 1995 e começam a entrar agora no mercado de trabalho.


                                                                                       Destak. 22.02.2016. Adaptado. 


Pode-se corrigir o erro gramatical presente na frase “valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo”, substituindo o verbo “valorizar” por “preferir” e fazendo as adaptações necessárias, como ocorre em: 

Alternativas
Comentários
  • não se deve usar preferir com a locução conjuntiva do que nem com o advérbio mais. A preposição a é o único termo exigido. Não empregue também o vocábulo mais com preferir, pois esse verbo já indica que você gosta mais de uma coisa do que outra.

    gabarito C.


ID
2454853
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Por que o senhor não escreve coisas poéticas, soltas, gostosas? As crônicas, antigamente, nos deixavam mais leves, de bem com a vida e o mundo. Agora, tudo o que a gente lê nos leva para baixo. Está difícil de suportar. Escrevo na manhã de um domingo. Sete horas. Aquele sol que nos tem castigado, começava a dar sinais de ardência profunda. Olhei pela porta de vidro do terraço e descobri, maravilhado e feliz, que a pitangueira plantada em vaso, que chegou há dois anos, estava repleta de frutos vermelhos, reluzentes, envernizados. Os primeiros. Fiquei admirado. Os pássaros não tinham descoberto? Aquelas frutinhas tinham se salvado? Chupei uma, duas três, queria todas, mas precisava guardar para a família, afinal, eram as primeiras. Pitanga, coisa de infância, do interior. Uma das frutas mais sofisticadas do Brasil, a meu ver. Antigamente, quando viajávamos pela Varig, ao sair do Recife, recebíamos um copo de suco fresco de pitanga, perfumado. Dia desses, Maria Eduarda, amiga pernambucana, me disse: “Você está chegando aqui, sabemos que gosta de vinhos. Que vinho prefere?”. E eu: “Nenhum! Quero suco de pitanga”. Maria Eduarda: “Pois vai tomar das pitangas do pomar de meu pai, Cornélio”. Foi uma celebração!

      Esta é a pitada de poesia que encontrei neste momento. Mas ficaram em minha mente essas perguntas cotidianas que todos estão fazendo. Ouço no dia a dia, pela manhã ao comprar o pão e o leite, no supermercado, no bar, numa escola, na livraria, ao entrar no cinema. Ouvi agora, ao percorrer cinco cidades do litoral (...). Jovens e mais velhos, acreditando que o escritor tem as respostas, me olhavam: “O senhor acha que a gente sai dessa?”. Só consegui dizer: “Não sei e acho que ninguém sabe”.

                                                     Ignácio de Loyola Brandão, O Estado de S. Paulo, 02/10/2015. 


Está de acordo com o texto a seguinte afirmação:  

Alternativas
Comentários
  • porque nao pode ser D?

ID
2454856
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Por que o senhor não escreve coisas poéticas, soltas, gostosas? As crônicas, antigamente, nos deixavam mais leves, de bem com a vida e o mundo. Agora, tudo o que a gente lê nos leva para baixo. Está difícil de suportar. Escrevo na manhã de um domingo. Sete horas. Aquele sol que nos tem castigado, começava a dar sinais de ardência profunda. Olhei pela porta de vidro do terraço e descobri, maravilhado e feliz, que a pitangueira plantada em vaso, que chegou há dois anos, estava repleta de frutos vermelhos, reluzentes, envernizados. Os primeiros. Fiquei admirado. Os pássaros não tinham descoberto? Aquelas frutinhas tinham se salvado? Chupei uma, duas três, queria todas, mas precisava guardar para a família, afinal, eram as primeiras. Pitanga, coisa de infância, do interior. Uma das frutas mais sofisticadas do Brasil, a meu ver. Antigamente, quando viajávamos pela Varig, ao sair do Recife, recebíamos um copo de suco fresco de pitanga, perfumado. Dia desses, Maria Eduarda, amiga pernambucana, me disse: “Você está chegando aqui, sabemos que gosta de vinhos. Que vinho prefere?”. E eu: “Nenhum! Quero suco de pitanga”. Maria Eduarda: “Pois vai tomar das pitangas do pomar de meu pai, Cornélio”. Foi uma celebração!

      Esta é a pitada de poesia que encontrei neste momento. Mas ficaram em minha mente essas perguntas cotidianas que todos estão fazendo. Ouço no dia a dia, pela manhã ao comprar o pão e o leite, no supermercado, no bar, numa escola, na livraria, ao entrar no cinema. Ouvi agora, ao percorrer cinco cidades do litoral (...). Jovens e mais velhos, acreditando que o escritor tem as respostas, me olhavam: “O senhor acha que a gente sai dessa?”. Só consegui dizer: “Não sei e acho que ninguém sabe”.

                                                     Ignácio de Loyola Brandão, O Estado de S. Paulo, 02/10/2015. 



Sobre os procedimentos do autor quanto aos recursos de construção, a única afirmação que NÃO está correta é:

Alternativas
Comentários
  • Ao sair... e Ao entrar , estas expressões indicam ideia de tempo reduzido de infinitivo

    LETRA D

    APMBB


ID
2454859
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Por que o senhor não escreve coisas poéticas, soltas, gostosas? As crônicas, antigamente, nos deixavam mais leves, de bem com a vida e o mundo. Agora, tudo o que a gente lê nos leva para baixo. Está difícil de suportar. Escrevo na manhã de um domingo. Sete horas. Aquele sol que nos tem castigado, começava a dar sinais de ardência profunda. Olhei pela porta de vidro do terraço e descobri, maravilhado e feliz, que a pitangueira plantada em vaso, que chegou há dois anos, estava repleta de frutos vermelhos, reluzentes, envernizados. Os primeiros. Fiquei admirado. Os pássaros não tinham descoberto? Aquelas frutinhas tinham se salvado? Chupei uma, duas três, queria todas, mas precisava guardar para a família, afinal, eram as primeiras. Pitanga, coisa de infância, do interior. Uma das frutas mais sofisticadas do Brasil, a meu ver. Antigamente, quando viajávamos pela Varig, ao sair do Recife, recebíamos um copo de suco fresco de pitanga, perfumado. Dia desses, Maria Eduarda, amiga pernambucana, me disse: “Você está chegando aqui, sabemos que gosta de vinhos. Que vinho prefere?”. E eu: “Nenhum! Quero suco de pitanga”. Maria Eduarda: “Pois vai tomar das pitangas do pomar de meu pai, Cornélio”. Foi uma celebração!

      Esta é a pitada de poesia que encontrei neste momento. Mas ficaram em minha mente essas perguntas cotidianas que todos estão fazendo. Ouço no dia a dia, pela manhã ao comprar o pão e o leite, no supermercado, no bar, numa escola, na livraria, ao entrar no cinema. Ouvi agora, ao percorrer cinco cidades do litoral (...). Jovens e mais velhos, acreditando que o escritor tem as respostas, me olhavam: “O senhor acha que a gente sai dessa?”. Só consegui dizer: “Não sei e acho que ninguém sabe”.

                                                     Ignácio de Loyola Brandão, O Estado de S. Paulo, 02/10/2015. 



O trecho em que se pode apontar a elipse de um substantivo anteriormente mencionado é: 

Alternativas
Comentários
  • Ocorre Elipse com o substantivo SUCO. "pois vai tomar (SUCO) das pitangas do pomar de meu pai.

    #BARROBRANCO2021

  • Quero suco de pitanga”. Maria Eduarda: “Pois vai tomar (suco) das pitangas do pomar de meu pai, Cornélio”.

    Gabarito: E


ID
2454862
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Por que o senhor não escreve coisas poéticas, soltas, gostosas? As crônicas, antigamente, nos deixavam mais leves, de bem com a vida e o mundo. Agora, tudo o que a gente lê nos leva para baixo. Está difícil de suportar. Escrevo na manhã de um domingo. Sete horas. Aquele sol que nos tem castigado, começava a dar sinais de ardência profunda. Olhei pela porta de vidro do terraço e descobri, maravilhado e feliz, que a pitangueira plantada em vaso, que chegou há dois anos, estava repleta de frutos vermelhos, reluzentes, envernizados. Os primeiros. Fiquei admirado. Os pássaros não tinham descoberto? Aquelas frutinhas tinham se salvado? Chupei uma, duas três, queria todas, mas precisava guardar para a família, afinal, eram as primeiras. Pitanga, coisa de infância, do interior. Uma das frutas mais sofisticadas do Brasil, a meu ver. Antigamente, quando viajávamos pela Varig, ao sair do Recife, recebíamos um copo de suco fresco de pitanga, perfumado. Dia desses, Maria Eduarda, amiga pernambucana, me disse: “Você está chegando aqui, sabemos que gosta de vinhos. Que vinho prefere?”. E eu: “Nenhum! Quero suco de pitanga”. Maria Eduarda: “Pois vai tomar das pitangas do pomar de meu pai, Cornélio”. Foi uma celebração!

      Esta é a pitada de poesia que encontrei neste momento. Mas ficaram em minha mente essas perguntas cotidianas que todos estão fazendo. Ouço no dia a dia, pela manhã ao comprar o pão e o leite, no supermercado, no bar, numa escola, na livraria, ao entrar no cinema. Ouvi agora, ao percorrer cinco cidades do litoral (...). Jovens e mais velhos, acreditando que o escritor tem as respostas, me olhavam: “O senhor acha que a gente sai dessa?”. Só consegui dizer: “Não sei e acho que ninguém sabe”.

                                                     Ignácio de Loyola Brandão, O Estado de S. Paulo, 02/10/2015. 



Na frase “Aquele sol que nos tem castigado”, o pronome “que” exerce função de sujeito, da mesma forma que em: 

Alternativas
Comentários
  • O pronome relativo tem a função anafórica, logo o mesmo retoma o termo anterior e exerce a função sintática desse.

    A fim de descobrirmos, basta que coloquemos o pronome ''o qual ''

    vaso, que chegou há dois ano

    O vaso, o qual chegou há dois anos>> quem chegou há dois anos: O VASO.

    LETRA C

    APMBB


ID
2454865
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       - A excelentíssima, declarou Seu Ribeiro, entende de escrituração.

      Seu Ribeiro morava aqui, trabalhava comigo, mas não gostava de mim. Creio que não gostava de ninguém. Tudo nele se voltava para o lugarejo que se transformou em cidade e que tinha, há meio século, bolandeira, terços, candeias de azeite e adivinhações em noites de São João. Com mais de setenta anos, andava a pé, de preferência pelas veredas. E só falava ao telefone constrangido. Odiava a época em que vivia, mas tirava-se de dificuldades empregando uns modos cerimoniosos e expressões que hoje não se usam. O reduzido calor que ainda guardava servia para aquecer aqueles livros grossos, de cantos e lombadas de couro. Escrevia neles com amor lançamentos complicados, e gastava quinze minutos para abrir um título, em letras grandes e curvas, um pouco trêmulas, as iniciais cheias de enfeites.

     - Entende muito, continuou. E embora eu não concorde integralmente com o método que preconiza, reconheço que poderá, querendo, encarregar-se da escrita.

        - Obrigada.

      - Não há de quê. A excelentíssima conhece a matéria e tem caligrafia. Eu sou uma ruína. Qualquer dia destes ...

                                                                                                     Graciliano Ramos, São Bernardo


As informações contidas no texto, consideradas no contexto de São Bernardo, indicam como importante coordenada histórico-social dessa obra o processo de 

Alternativas

ID
2454868
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       - A excelentíssima, declarou Seu Ribeiro, entende de escrituração.

      Seu Ribeiro morava aqui, trabalhava comigo, mas não gostava de mim. Creio que não gostava de ninguém. Tudo nele se voltava para o lugarejo que se transformou em cidade e que tinha, há meio século, bolandeira, terços, candeias de azeite e adivinhações em noites de São João. Com mais de setenta anos, andava a pé, de preferência pelas veredas. E só falava ao telefone constrangido. Odiava a época em que vivia, mas tirava-se de dificuldades empregando uns modos cerimoniosos e expressões que hoje não se usam. O reduzido calor que ainda guardava servia para aquecer aqueles livros grossos, de cantos e lombadas de couro. Escrevia neles com amor lançamentos complicados, e gastava quinze minutos para abrir um título, em letras grandes e curvas, um pouco trêmulas, as iniciais cheias de enfeites.

     - Entende muito, continuou. E embora eu não concorde integralmente com o método que preconiza, reconheço que poderá, querendo, encarregar-se da escrita.

        - Obrigada.

      - Não há de quê. A excelentíssima conhece a matéria e tem caligrafia. Eu sou uma ruína. Qualquer dia destes ...

                                                                                                     Graciliano Ramos, São Bernardo.


Considere as seguintes comparações:

A personagem seu Ribeiro, tal como aparece no texto, e a célebre personagem José Dias, de Dom Casmurro, de Machado de Assis,

I têm, ambas, a mania do superlativo, que empregam como modo de compensar imaginariamente a condição subalterna e a dificuldade para formar juízo autônomo;

II diferenciam-se, na medida em que seu Ribeiro é um empregado assalariado, ao passo que José Dias é um agregado e, como tal, inteiramente dependente do favor dos proprietários;

III valem-se igualmente da bajulação ou do elogio desprovido de fundamento real e de sinceridade, como meio de alcançar as boas graças dos proprietários.

Está correto o que se afirma em 

Alternativas

ID
2454871
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       - A excelentíssima, declarou Seu Ribeiro, entende de escrituração.

      Seu Ribeiro morava aqui, trabalhava comigo, mas não gostava de mim. Creio que não gostava de ninguém. Tudo nele se voltava para o lugarejo que se transformou em cidade e que tinha, há meio século, bolandeira, terços, candeias de azeite e adivinhações em noites de São João. Com mais de setenta anos, andava a pé, de preferência pelas veredas. E só falava ao telefone constrangido. Odiava a época em que vivia, mas tirava-se de dificuldades empregando uns modos cerimoniosos e expressões que hoje não se usam. O reduzido calor que ainda guardava servia para aquecer aqueles livros grossos, de cantos e lombadas de couro. Escrevia neles com amor lançamentos complicados, e gastava quinze minutos para abrir um título, em letras grandes e curvas, um pouco trêmulas, as iniciais cheias de enfeites.

     - Entende muito, continuou. E embora eu não concorde integralmente com o método que preconiza, reconheço que poderá, querendo, encarregar-se da escrita.

        - Obrigada.

      - Não há de quê. A excelentíssima conhece a matéria e tem caligrafia. Eu sou uma ruína. Qualquer dia destes ...

                                                                                                     Graciliano Ramos, São Bernardo.


Dado que a narrativa presente no texto de São Bernardo é de tipo realista (no sentido de que tem como ponto de partida a figuração e a análise de realidades observáveis, da esfera do real), a modalidade narrativa que a ela se contrapõe mais frontalmente é a dominante em  

Alternativas

ID
2454874
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       - A excelentíssima, declarou Seu Ribeiro, entende de escrituração.

      Seu Ribeiro morava aqui, trabalhava comigo, mas não gostava de mim. Creio que não gostava de ninguém. Tudo nele se voltava para o lugarejo que se transformou em cidade e que tinha, há meio século, bolandeira, terços, candeias de azeite e adivinhações em noites de São João. Com mais de setenta anos, andava a pé, de preferência pelas veredas. E só falava ao telefone constrangido. Odiava a época em que vivia, mas tirava-se de dificuldades empregando uns modos cerimoniosos e expressões que hoje não se usam. O reduzido calor que ainda guardava servia para aquecer aqueles livros grossos, de cantos e lombadas de couro. Escrevia neles com amor lançamentos complicados, e gastava quinze minutos para abrir um título, em letras grandes e curvas, um pouco trêmulas, as iniciais cheias de enfeites.

     - Entende muito, continuou. E embora eu não concorde integralmente com o método que preconiza, reconheço que poderá, querendo, encarregar-se da escrita.

        - Obrigada.

      - Não há de quê. A excelentíssima conhece a matéria e tem caligrafia. Eu sou uma ruína. Qualquer dia destes ...

                                                                                                     Graciliano Ramos, São Bernardo.


Na frase “E embora eu não concorde integralmente com o método que preconiza”, os termos sublinhados podem ser substituídos, sem alteração de sentido, por: 

Alternativas
Comentários
  • E embora eu não concorde integralmente com o método que preconiza

    Integralmente= plenamente, totalmente
    preconiza= apregoa(elogiar)


ID
2454877
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em uma outra casinha do cortiço acabava de estalar uma nova sobremesa, engrossando o barulho geral: era o jantar de um grupo de italianos mascates, onde o Delporto, o Pompeo, o Francesco e o Andrea representavam as principais figuras. Todos eles cantavam em coro, mais afinados que nas outras duas casas; quase, porém, que se lhes não podia ouvir as vozes, tantas e tão estrondosas eram as pragas que soltavam ao mesmo tempo. De quando em quando, de entre o grosso e macho vozear dos homens, esguichava um falsete feminino, tão estridente que provocava réplica aos papagaios e aos perus da vizinhança. E, daqui e dali, iam rebentando novas algazarras em grupos formados cá e lá pela estalagem. Havia nos operários e nos trabalhadores decidida disposição para pandegar, para aproveitar bem, até ao fim, aquele dia de folga. A casa de pasto fermentava revolucionada, como um estômago de bêbado depois de grande bródio, e arrotava sobre o pátio uma baforada quente e ruidosa que entontecia.

                                                                                             Aluísio Azevedo, O cortiço

Bastante notável no texto, a grande quantidade de anotações oriundas da percepção dos sentidos (no caso, sobretudo o da audição), constitui 

Alternativas
Comentários
  • O cortiço é a principal obra do naturalismo


ID
2454880
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em uma outra casinha do cortiço acabava de estalar uma nova sobremesa, engrossando o barulho geral: era o jantar de um grupo de italianos mascates, onde o Delporto, o Pompeo, o Francesco e o Andrea representavam as principais figuras. Todos eles cantavam em coro, mais afinados que nas outras duas casas; quase, porém, que se lhes não podia ouvir as vozes, tantas e tão estrondosas eram as pragas que soltavam ao mesmo tempo. De quando em quando, de entre o grosso e macho vozear dos homens, esguichava um falsete feminino, tão estridente que provocava réplica aos papagaios e aos perus da vizinhança. E, daqui e dali, iam rebentando novas algazarras em grupos formados cá e lá pela estalagem. Havia nos operários e nos trabalhadores decidida disposição para pandegar, para aproveitar bem, até ao fim, aquele dia de folga. A casa de pasto fermentava revolucionada, como um estômago de bêbado depois de grande bródio, e arrotava sobre o pátio uma baforada quente e ruidosa que entontecia.

                                                                                             Aluísio Azevedo, O cortiço

A crítica literária costuma observar que, em O cortiço, considerado como um todo, ocorre uma espécie de ampla personificação, na medida em que, convertido em um único ente, o próprio cortiço figurado na obra seria sua personagem principal. Esse mesmo processo de personificação ocorre, em escala menor, no seguinte trecho do texto: 

Alternativas
Comentários
  • "A casa de pasto fermentava revolucionada" Isso já é suficiente para considerar essa questão como certa.

    Pois está sendo dada à casa característica humana.


ID
2454883
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em uma outra casinha do cortiço acabava de estalar uma nova sobremesa, engrossando o barulho geral: era o jantar de um grupo de italianos mascates, onde o Delporto, o Pompeo, o Francesco e o Andrea representavam as principais figuras. Todos eles cantavam em coro, mais afinados que nas outras duas casas; quase, porém, que se lhes não podia ouvir as vozes, tantas e tão estrondosas eram as pragas que soltavam ao mesmo tempo. De quando em quando, de entre o grosso e macho vozear dos homens, esguichava um falsete feminino, tão estridente que provocava réplica aos papagaios e aos perus da vizinhança. E, daqui e dali, iam rebentando novas algazarras em grupos formados cá e lá pela estalagem. Havia nos operários e nos trabalhadores decidida disposição para pandegar, para aproveitar bem, até ao fim, aquele dia de folga. A casa de pasto fermentava revolucionada, como um estômago de bêbado depois de grande bródio, e arrotava sobre o pátio uma baforada quente e ruidosa que entontecia.

Aluísio Azevedo, O cortiço.

Para dar ideia, de maneira mais precisa, da agitação da cena descrita, o narrador se vale do uso reiterado de verbos que expressam ______________________ da ação e de adjetivos de significação ____________________.

As lacunas dessa frase podem ser corretamente preenchidas pelas palavras

Alternativas

ID
2454886
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Nova canção do exílio

                                      Um sabiá

                                      na palmeira, longe.

                                     Estas aves cantam

                                     um outro canto.


                                     O céu cintila

                                     sobre flores úmidas.

                                     Vozes na mata,

                                     e o maior amor.


                                     Só, na noite,

                                     seria feliz:

                                     um sabiá,

                                     na palmeira, longe.


                                     Onde é tudo belo

                                     e fantástico,

                                     só, na noite,

                                     seria feliz.

                                     (Um sabiá,

                                     na palmeira, longe.)


                                     Ainda um grito de vida e

                                     voltar

                                     para onde é tudo belo

                                     e fantástico:

                                     a palmeira, o sabiá,

                                     o longe.

                                     

                                     Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo


0 sentido do poema depende, em boa medida, do reconhecimento de que, em sua composição, o autor se vale de uma relação intertextual com a “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias. 0 que viabiliza a escolha do poema gonçalvino como referência intertextual é, em primeiro lugar, o fato de ele ser 

Alternativas

ID
2454889
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Nova canção do exílio

                                      Um sabiá

                                      na palmeira, longe.

                                     Estas aves cantam

                                     um outro canto.


                                     O céu cintila

                                     sobre flores úmidas.

                                     Vozes na mata,

                                     e o maior amor.


                                     Só, na noite,

                                     seria feliz:

                                     um sabiá,

                                     na palmeira, longe.


                                     Onde é tudo belo

                                     e fantástico,

                                     só, na noite,

                                     seria feliz.

                                     (Um sabiá,

                                     na palmeira, longe.)


                                     Ainda um grito de vida e

                                     voltar

                                     para onde é tudo belo

                                     e fantástico:

                                     a palmeira, o sabiá,

                                     o longe.


                                    Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo


Da “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, o poema de Drummond conserva, sobretudo, 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E) IDEALIZAÇÃO NOSTÁLGICA.


ID
2454937
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Sem dúvida, podemos afirmar que após uma fase A de crescimento econômico (1200-1316) a Europa Ocidental entrou numa fase B depressiva, que se estenderia até fins do século XV no sul e princípios do XVI no centro e no norte.

                                          FRANCO JÚNIOR, H. A Idade Média. Nascimento do Ocidente. 2a ed.,

                                                                                                  São Paulo: Brasiliense, 2001, p. 46.


A respeito da situação de retração econômica apontada pelo autor, é correto afirmar que  

Alternativas

ID
2454940
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Cresce entre muitos o erro perniciosíssimo de que o valor da Escritura decorre da vontade da Igreja, como se dependesse do arbítrio humano a eternal e inviolável verdade de Deus, pois, com grande desprezo pelo Espírito Santo, perguntam: quem nos fará crer que provém de Deus? Como nos certificamos de que chegou salva e intacta aos nossos dias? Quem pode nos persuadir de que este livro deve ser recebido com reverência e outro expurgado? Exceto que, acerca disso, a regra seja prescrita pela Igreja?

CALVINO, J. A instituição da religião cristã. Trad.: Editora Unesp, São Paulo:2007, tomo I, p. 71.

O texto acima refere-se  

Alternativas

ID
2454946
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

        A Revolução de 1930 põe fim à hegemonia da burguesia do café, desenlace inscrito na própria forma de inserção do Brasil no sistema capitalista internacional. Sem ser um produto mecânico da dependência externa, o episódio revolucionário expressa a necessidade de reajustar a estrutura do país, cujo funcionamento, voltado essencialmente para um único gênero de exportação, se torna cada vez mais precário.

                                     FAUSTO, B. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 112.


A respeito da Revolução de 1930, é correto afirmar que ela 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A


ID
2454949
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Nas eleições de 1982, ocorreu um grave escândalo envolvendo a apuração dos votos e a divulgação dos resultados. Esse acontecimento

Alternativas

ID
2454952
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Nos últimos dois anos, a decisão da OPEP (liderada pela Arábia Saudita) de aumentar a produção de petróleo, fez com que as cotações dessa commodity desabassem de 110 para 30 dólares por barril, aproximadamente.

Sobre as consequências desse fato, assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa.

( ) Os novos produtores, como o Brasil, são penalizados, porque a queda dos preços inviabiliza a extração em novas áreas com custos de exploração mais elevados que o preço médio internacional.

( ) As economias dependentes da venda de petróleo como Rússia e Venezuela, aumentam seus lucros, porque os preços baixos estimulam o consumo.

( ) Os países que estão realizando a transição para a energia renovável, como a Alemanha, têm vantagens, porque os preços das fontes alternativas tornam-se competitivos.

As afirmações são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • III - F

    Se o petróleo estiver a um preço mais baixo, países que estimulam a transição para os modais energéticos renováveis terão problemas. Isso porque ainda será mais fácil comprar petróleo do que estimular estudos e investir em outras infraestruturas para posteriormente ter algum tipo de retorno econômico. As justificativas para se incentivar a consolidação de modais renováveis são, justamente, o preço do petróleo e a questão ambiental.

    Letra A.


ID
2454961
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

      No continente europeu, a lógica das economias nacionais presidiu a implantação da atividade industrial. Ao longo do século XIX, grandes aglomerações industriais se desenvolveram, na maioria das vezes, polarizadas pela presença de complexos siderúrgicos.

      (...)

      A integração econômica definida pelo Tratado de Maastricht promoveu uma profunda reestruturação espacial da indústria europeia.

                        (Adaptado de TERRA, Lygiae outros. Conexões. Ed. Moderna. São Paulo. 2010).

Sobre as mudanças observadas na organização espacial da indústria europeia, analise as afirmações a seguir.

I Os complexos siderúrgicos tendem a se deslocar para as áreas que enfrentam um processo de desindustrialização, com o objetivo de valorizar seus fatores internos.

II As empresas tendem a traçar novas estratégias locacionais, visando a atender às necessidades de um mercado consumidor multinacional.

III As empresas de capital intensivo surgidas nas últimas décadas tendem a renovar as bacias carboníferas, graças às possibilidades de geração de energia renovável.

Está correto apenas o que se afirma em 

Alternativas

ID
2454964
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em um debate sobre a expansão do agronegócio na Região Centro-Oeste, um agricultor afirmou: - Eu não compro terra; eu compro clima!

Considerando-se a frase em destaque, é correto afirmar que o agricultor

Alternativas
Comentários
  • o solo do centro oeste é ruim, mas c a tecnologia pode ser ajeitado. desss forma, o tipo de solo perde importância. contudo, o clima ainda é um fator importante. pq n tem como a tecnologia fazer chover