I. (...) é o ditador do Paraguai, Francisco Solano López, que vai
renovar as pretensões de Rosas, de formar no Prata um
grande império, rival do Brasil. Para isso preparava-se solícita,
mas dissimuladamente; e só aguardava agora, um pretexto
para entrar em cena.
POMBO, Rocha. História do Brasil. Revista e atualizada por Hélio Vianna
São Paulo: Melhoramentos, 1960
II. Ovelha negra - Tal é o Paraguai aos olhos da burguesia
inglesa e de outras burguesias europeias altamente
desenvolvidas, e tal se torna, logo aos olhos de alguns
cavalheiros que, no Prata e no Brasil, traficam e
comercializam com as potências Ultramar, sem se
preocuparem com outra coisa, a não ser seus interesses
mesquinhos e restritos interesses de classe.
POMER, Léon. América latina: seus aspectos, sua história, seus problemas.
Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1984, p. 12.
III. (...) para Solano López [a guerra] era a oportunidade de
colocar o seu país como potência regional e ter acesso ao mar
pelo porto de Montevidéu, graças a uma aliança com os
blancos uruguaios e os federalistas argentinos representados
por Urquiza.
DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai.
São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 96.
A respeito das diferentes interpretações da Guerra do Paraguai
contidas nos trechos acima, assinale V para a afirmativa
verdadeira e F para a falsa.
( ) I e III associam os motivos da guerra à ação de indivíduos
isolados, lançam estereótipos sobre o Paraguai de Solano
López e exaltam a ação do Brasil na guerra.
( ) I e II problematizam os acontecimentos, consideram a
influência do imperialismo britânico e caracterizam a
singularidade política e econômica do Paraguai no contexto
americano.
( ) II e III inserem o conflito nas relações internacionais da
segunda metade do século XIX, em âmbito europeu e
regional, e consideram os fatores estruturais, econômicos ou
políticos, envolvidos no conflito.
As afirmativas são, respectivamente,