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Prova FUMARC - 2016 - Câmara de Lagoa da Prata - MG - Assistente Administrativo


ID
2097643
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Analise as assertivas que se seguem.

I. A língua não é um conjunto de palavras, mas os usos que os falantes fazem dela conforme suas necessidades comunicativas.

II. A variedade culta é apenas uma entre outras, o que permite relativizar a noção de certo e errado.

III. O fato de a língua ser dinâmica permite que os falantes de determinada língua usem as palavras conforme suas necessidades imediatas de comunicação.

Pode-se afirmar que estão CORRETAS as assertivas

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    I - A gramática é um conjunto de palavras
    III - É a afirmação da qestão I

  • A II não tem como estar certa. Mesmo forçando a barra, no parágrafo que fala que a colocação do verbo preferir é "normal" e não "certo".
  • Alexandre, pelo que interpretei do texto, o que o autor pretende mostrar é que tem muito "homem culto" fazendo uso de coloquialismo enquanto defende a gramática, mas não a segue. No fim, me pareceu que ele está mais "pegando no pé" desse pessoal e dizendo que não há  por que desmerecer as outras formas de expressão, não existe certo ou errado, e reforça isso mostrando que até seus defensores cometem "erros gramaticais".

  • Olha... Eu comemorei quando vi que acertei essa questão, juro !! rsrs

    Quanto à explicação da questão, faço minhas as palavras da colega: Luiza Mylena

  • Excertos do texto que mostram que a alternativa II está correta:

    "Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta)."

    Comentário: Na minha visão, forma tradicional é variedade culta da língua.

    "Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”.

    Comentário: Se a construção dita errada está cada vez mais viva e o uso da construção errada é cada vez mais normal, fica demonstrada a relativização da noção de certo e errado, na minha visão.

    Abraços!


ID
2097646
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Conforme o autor, “os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal”. Idiomatismos NÃO podem ser vistos, portanto, como:

Alternativas
Comentários
  • a)

    Combinações de palavras denotativas que existem em todas as línguas. 

     

    creio que ocorreu extrapolação da alternativa . gab A

  • GABARITO: letra A: “Combinações de palavras denotativas que existem em todas as línguas.”

     

    • Conforme o autor: “os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal”. Sentido literal = sentido denotativo (sentido real, usual, próprio). Os idiomatismos, portanto, possuem sentido conotativo (sentido figurado, alegórico, simbólico).

     

    • Exemplo de sentido denotativo: “O albatroz tem asas enormes.” (Asas = sentido real, membros anteriores da ave.)

    • Exemplo de sentido conotativo: “Este livro deu asas à minha imaginação.” (Asas = sentido figurado, a imaginação do leitor foi elevada.)

    A expressão “Vamos correr atrás do prejuízo”, contida no texto, também tem claro sentido conotativo.

     

    Significado de idiomatismo: idiotismo, mecanismo gramatical próprio de um idioma. (Exemplo: a palavra saudade não tem equivalentes na maioria dos outros idiomas.)

  • Sentido denotativo = sentido literal

    Sentido conotativo = sentido figurado

     

    A letra A está errada, pois o certo seria conotativo.

    Gabarito: D

  • ALex concurseira , a quesão pede justamente a errada .

     

  • Isso aí! Idiomatismos NÃO podem ser vistos, como expressões DENOTATIVAS, pois elas são conotativas, ou seja, sentido figurado. 

    E a alternavita "A" fala que elas são a combinação de palavras DENOTATIVAS. 

    Era só marcar a "A"... good luck for us! 

  • Marquei a D e foi a A isso é uma palhaçada.


ID
2097649
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Pode-se afirmar, com base no modo como o autor argumenta, que o texto

Alternativas
Comentários
  • b)

    critica a visão purista sobre a língua de especialistas e não especialistas. 

  • Que texto chato !!!   Letra B

  • texto truncado, ruim de ler.

  • Não li um texto bom desta banca até agora!

  • analisando cada alternativa:

    a) em nenhum trecho escrito, o autor desaconselha o uso de idiomatismo. O que ele comentou, acerca dessas expressões, foi: "Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas.". Sendo assim, o que o autor disse a respeio do idiomatismo foi que eles podem ser cansativos e não necessariamene implicam em erros linguísticos;

     

    b) para justificar a segunda assertiva, pode-se embasar, no seguinte trecho, não contínuo: "Tostão é obviamente uma pessoa culta... . (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional";

     

    c) o autor deixou claro na sua conclusão: "Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar (“que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…”) (pelo contrário: este é seu lado bom)". O autor disse que a escrita de Gullar era contra a norma culta, devido o não emprego correto de regência do verbo preferir (quem prefere, prefiro isso a aquilo); só que, ele também não recriminou o uso tradicional da língua, escrever como se fala;

     

    d) o texto é exatamente ao contrário o que diz nessa alternativa. O texto mostra que há variabilidade na língua portuguesa, a versão culta e a versão tradicional. Ambas são, segundo o autor, recomendadas, mas penas uma é aprendida (e pouco usada no dia a dia)

     

  • Poxa, achei o texto tão legal. Realmente um pouco complicado de ler, mas bem rico!


ID
2097652
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

“correr atrás do prejuízo” e “risco de vida” são expressões consideradas pelo autor:
I. Admissíveis na língua, pois são consagradas pelo uso.
II. Inadmissíveis para os bons usuários da língua.
III. Admissíveis, pois estão previstas no funcionamento das línguas.
IV. Inadmissíveis para quem desconhece o funcionamento das línguas.
Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • b)

    I, III e IV, apenas. 

  • A II está errada pois o autor explica que essas expressões são Idiomatismos, "...Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal.", elas são permitidas na língua portuguêsa quando usadas entre aspas. Sendo portanto admissíveis para os bons usuários da língua.

  • Demorei um tempinho para entender, mas acho q compreendi:

    I. Admissíveis na língua, pois são consagradas pelo uso.

    Ok, é defendido em boa parte do texto.

     

    II. Inadmissíveis para os bons usuários da língua.

    Errado! Quem conhece a lingua e suas variações sabem que essas expressões são admissiveis para o bom funcionamento da lingua, segundo o autor.

     

    III. Admissíveis, pois estão previstas no funcionamento das línguas.

    Ok!

     

    IV. Inadmissíveis para quem desconhece o funcionamento das línguas.

    Justificativa inversa ao da II. Quem desconhece acha inadimissivel.

  •  

    Só acrescentando:

    Significado de Idiomatismo

                substantivo masculino

    [Gramática] Construção sintática de uma língua que não possui correspondência em outra, que é própria daquele idioma.

    [Linguística] Locução, expressão ou construção frasal particular de uma língua, cuja a tradução palavra por palavra não corresponde ao significado da expressão como um todo.

  • Ótimo texto!! Da série "o que mais fazem os psicanalistas, além de falar do que não sabem?"

ID
2097655
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

No contexto em que ocorrem, as expressões “correr atrás do prejuízo” e “risco de vida” constituem

Alternativas
Comentários
  • na boa, faz uns textos menores! ninguém merece ler tanta coisa.

  • Que prova chata da porra. A Fumarc está de brincadeira com esses textos enormes.

  • Letra A

  • esse texto fugiu um pouco das caracteristicas da fumarc, enorme e truncado, quem fez ele nesse dia da prova teve azar.

  • O difícil é ler esse texto com pouco tempo de prova.

  • Quando conheci a FUMARC.....tive a certeza que sou apaixonada pela CESPE.

  • CESPE coloca um texto de 3 parágrafos e derruba meio mundo. #APRENDE AI FUMARC

  • tem necessidade um texto desse tamanho??

  • Dissecando

    A) Um indício de que o que vale em uma língua é o uso que os falantes fazem dela e não o que dita a gramática normativa.

    Certo, o autor rebate Pasquale quando ele tenta reputar como errada as expressões sem sentido gramatical mas usadas na lingua como no trecho "Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal."

    B) uma espécie de hipérbole usada pelos falantes para solucionar certas imposições da gramática normativa.

    Errado, hiperbole é exagero e isso não é o sentido que as expressões idiomáticas tem.

    C) uma forma de intensificar ideias, sendo equivalente ao uso do superlativo em todas as línguas.

    Errado, se intensifica ideias com repetição, enfase e etc e não com idiomatismo

    D) uma manifestação ingênua dos falantes para indicar ideias difíceis de serem verbalizadas.

    Errado, talvez nesse caso fosse usado a comparação mas não idiomatismo.

    Idiomatismo: uma expressão idiomática ou idiotismo é um conjunto de duas ou mais palavras que se caracteriza por não ser possível identificar o seu significado mediante o sentido literal dos termos que constituem a expressão


ID
2097658
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

No trecho “Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google).”, os verbos considerou e sentenciou indicam que o autor:
I. aponta para o leitor a interpretação que deve fazer da fala de Tostão.
II. marca o ponto de vista do autor sobre a fala de Tostão.
III. adere a fala de Tostão sobre o que está sendo discutido no texto.
Estão CORRETAS as assertivas:

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito. 

     

    I - Correta. Exatamente, os verbos "considerou" e "sentenciou" serve para interpretarmos a fala de Tostão.

     

    II - (Correta) mas vejo erro claro na assertiva: Quando o autor diz "considerou" e "sentenciou" não está  expondo a sua posição e sim a de Tostão. Quem considerou errada foi Tostão e não o autor, quem sentenciou foi Tostão e não o autor.

     

    III - Errada. Pelo contrário, o autor vai de encontro a opinião de Tostão.

     

    Ao meu ver não há gabarito para esta questão e deveria ser anulada.

  • "andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão"  Creio que esse trecho justifica a senteça II

  • Achei uma banca pior que a Cesp !!! 

  • Nada a declarar sobre esta banca. Aff!

  • SEGUNDO OS VERBOS: CONSIDEROU E SENTENCIOU AS ASSERTIVAS I E III ESTÃO CORRETAS.....A II NÃO POSSUI EMBASAMENTO A NÃO SER QUE SEJA ANALISADO O TRECHO COMPLETO.

  • Confesso que não entendi! '-'

  • Gab.: B  ...os verbos considerou e sentenciou indicam que o autor:

    I. aponta para o leitor a interpretação que deve fazer da fala de Tostão. (Através do seu ponto de vista faz o leitor pensar sobre a fala do Tostão)

    II. marca o ponto de vista do autor sobre a fala de Tostão. (Considerou e sentenciou, Quem? ele o autor)

    III. adere a fala de Tostão sobre o que está sendo discutido no texto.


ID
2097661
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Os tipos de textos são classificados de acordo com sua estrutura, seu objetivo e sua finalidade. Considerando esses aspectos, pode-se dizer que o texto DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA caracteriza-se como:

Alternativas
Comentários
  • C

    O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.

    Um fato importante é a apresentação de bastante informação; caso se trate de algo novo esse se faz imprescindível.

    Quando se trata de temas polêmicos, a apresentação de argumentos se faz necessária para que o autor informe aos leitores sobre as possibilidades de análise do assunto.

    O texto expositivo deve ser abrangente e deve ser compreendido por diferentes tipos de pessoas.

  • GABARITO C

     

    texto expositivo remete para a ideia de explanar ou explicar um assunto, tema, coisa, situação ou acontecimento, que se pretende

    desenvolver ou apresentar, em pormenor, referindo o tempo, o espaço, a importância ou as circunstâncias do seu acontecer.

  • a) um depoimento ERRADA depoimento é um gênero textual em que se narram fatos reais vividos por uma pessoa

    b) uma descrição ERRADA - A descrição é uma modalidade de composição textual cujo objetivo é fazer um retrato por escrito (ou não) de um lugar, uma pessoa, um animal, um pensamento, um sentimento, um objeto, um movimento etc.
    c) uma exposição CERTA  Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.

    d) uma injunção ERRADA A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, instrui o interlocutor. Chamado também de texto instrucional, o tipo de texto injuntivo é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos, nas leis jurídicas.

    Fonte: A Gramatica para concursos públicos, Fernando Pestana

  • A  injunção está presente em nosso  cotidiano por  meio de textos muito comuns  como  os  manuais de  instrução, as receitas de   bolo, as  campanhas  eleitorais e publicitárias, as  regras de  jogos. Suas  principais características  são:

    1. O  autor  da  mensagem dirige-se ao leitor  ou  ouvinte por meio de  comandos, geralmente utilizando verbos  no   imperativo. No   texto injuntivo, predomina a função  apelativa da linguagem.

    2. Em muitos casos, a  mensagem  é  composta de duas  partes: a enumeração dos  elementos e a explicação  sobre  o  modo de  realizar  a  tarefa.

    3. Linguagem clara,  didática, de modo a  promover a execução  perfeita  da  tarefa.

    FONTE: http://conversadeportugues.com.br/2010/08/modalidades-discursivas-a-injuncao/

  • Tuany, "

    a) um depoimento ERRADA depoimento é um gênero textual em que se narram fatos reais vividos por uma pessoa

    "

    no texto também não se narra um fato vivido por uma pessoa?

     

  • depoimento é um gênero textual em que se narram fatos reais vividos por uma pessoa. Há, portanto, uma intenção pedagógica, a de ensinar algo aos leitores

    Expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.Quando temas polemicos faz-se necessaria os argumentos do autor

    Descritivo - descreve um fato um acontecimento.

    Injunção - explica um fato. ex. bula de remedio

    Fonte : https://www.todamateria.com.br/texto-injuntivo/

  • Estão expondo suas ideias baseadas nos fatos mencionados no texto...

  • DISCORDO DO GABARITO : TEXTO EXPOSITIVO É AQUELE QUE EXPÕE UMA IDEIA SEM A INTENÇÃO DE CONVENCER O LEITOR,OU SEJA, EM UM TEXTO EXPOSITIVO O AUTOR NÃO DÁ OPINIÃO.EM DIVERSAS PASSAGENS COMO "As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”." NOTA-SE A OPINIÃO DO AUTOR, CARACTERIZANDO UM TEXTO ARGUMENTATIVO.

     

  • Bruno, a opnião é presente. O que não é presente é a intenção de convercer

     

    A opinião do autor se encontra mais clara nas conclusões: "a escrita formal é indicada, mas a escrita tradicional também pode ser usada já que desde pessoas superficiais no mundo das letras até grandes escritores a utiliazam"

  • Concatenando o Comentário do Prof. Arenildo com a Fonte do site que busquei dá algo assim:

     

    Narração: Personagens, Enredo, Espaço...

    Descrição: Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...

    Injunção: Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)

    Dissertação Argumentativa: Expositiva, Argumentativa, Debater... (ARGUMENTADOR)

    Dissertação Expositiva: Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas) (PORTA-VOZ DE UMA OPINIÃO)

     

    Fonte:

    ** http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/tipologia-textual

    ** Professor Arenildo - QC

     

    --------------------

    Isto posto... O dito GABARITO é um daqueles que se escolhe o "menos pior", se é que isso existe !!

  • Olha dá desânimo... esse texto é dissertativo argumentativo.O ator é super irônico, critica claramente e dá suas opniões durante todo o texto, marquei por exclusão para variar na banca com respostas de acordo com o gostodo examinador!

  • Se tem uma coisa que esse texto não é, é imparcial.

    Na minha visão é texto dissertativo argumentativo

  • Tomei uma tijolada na cara com este texto.

  • O texto começa com "Não me lembro(...)", escrito em 1ª pessoa, extremamente pessoal. Durante o texto também, há várias marcas da opinião do autor. Jamais esse gabarito poderia ser "texto expositivo".

    Para mim, o que mais se aproxima do argumentativo é o depoimento, apesar de não achar muito correto também.

    Tem banca que inventa moda demais

  • Lembrem-se que os textos expositivos não fazem juízo de valor, mas sim julgamentos a partir da análise discutida anteriormente, isto é, no caso supra, exatamente o que ocorre, o autor apenas explana o teor do linguajar ser muito culto e julga que não é errado a linguagem conotativa, visto que até mesmo os grandes literários utilizam.


ID
2097664
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Portanto, é cada vez mais “normal”. Nessa frase, as aspas servem para:
I. Exprimir uma ironia.
II. Evidenciar uma citação.
III. Realçar a palavra.
Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • As aspas ou vírgulas dobradas são sinais de pontuação usados para realçar certa parte de um texto.

    As aspas são usadas para:

    citações

    destacar palavras pouco usadas (palavras estrangeiras incomuns[1] ou todas as palavras estrangeiras[2], palavras com valor afectivo, palavras com sentido irónico.)

    representar texto exato em expressões regulares.

    representar a fala de uma pessoa e etc.

  • Gabarito letra D

     

    I - Errada. Não está exprimindo uma ironia. A aspas foi usada para dar destaque a palavra que deve ser considerada semanticamente diferente.

    Exemplo: Levei um "bolo" da menina. Você não levou um bolo de verdade, ou seja, a aspas serviu para realçar uma palavra que deve ser interpretada de forma diferente.

     

    II - Errada. Nem precisa de comentários de tão errada que está.

     

    III - Correta. Exatamente, como explicado na assertiva I, a aspas serviu para realçar a palavra "normal"

  • Funções das aspas:

    a) Introduzir citações;

    b) Evidenciar palavras estrangeiras,meologismos, arcaísmos e gírias.

  • Aspas ( " " )

    As aspas têm como função destacar uma parte do texto. São empregadas:

    - Antes e depois de citações ou transcrições textuais.

    - Para representar nomes de livros ou legendas.

    - Para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias, expressões populares, ironia.

    - Para realçar uma palavra ou expressão.

    /

    /

    Por Exemplo:

     

    Como disse Machado de Assis: "A melhor definição do amor não vale um beijo de moça namorada."

    Por Exemplo:

     

    Obs.: para realçar títulos de livros, revistas, jornais, filmes, etc. também podemos grifar as palavras, conforme o exemplo:

     

    Camões escreveu "Os Lusíadasno século XVI.

    Ontem assisti ao filme Central do Brasil.

    Exemplos:

     

    O "lobby" para que se mantenha a autorização de importação de pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado.(Veja)

    Com a chegada da polícia, os três suspeitos "se mandaram" rapidamente.
    Que "maravilha": Felipe tirou zero na prova!

    Exemplos:

    Mariana reagiu impulsivamente e lhe deu um "não".
    Quem foi o "inteligente" que fez isso?

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono34.php

  • "Nesta frase" no enunciado da questão dá ideia de que deve-se isolar do texto, se atendo somente a frase, portanto aúnica opção correta é o item III.

  • acho uma sacanagem a banca retirar uma frase do texto e não indicar o parágrafo

  • Quando ele disse "normal", entendi que não achava mesmo normal. Pra mim, isso é ironia. Dizer algo querendo dizer o contrário.

    Alguém mais entendeu assim?

  • Também vejo ironia em ver aspas em uma palavra. Ex.: O brasil tem políticos "honestos".


ID
2097667
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

“As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu ‘com’, no outro, saiu ‘de’”. É exemplo desse tipo de oração:

Alternativas
Comentários
  • Que prova difícil essa heim...

     

    GABARITO A

     

    a) Gabarito. Faltou o "de"  após a palavra "livros". Quem gosta, gosta DE alguma coisa, Logo -> Estou com o livro de que você gosta muito.

     

    b) Errada. O detalhe dessa alternativa é você perceber que o "que" não é um pronome relativo, mas sim uma conjunção integrante. Eu dividava disso.  Disso o que? Que houvesse engano. 

     

    c) Errada. A frase escrita está perfeita, não houve supressão da preposição "com"

     

    d) Errada. Mais uma vez, o "que" é um pronome relativo, então não se faz necessário preposição. 

  • Eu interpretei errado essa questão. Eu achei que o examinador queria a resposta que dava uma oração subordinada adjetiva, e não a que dava uma oração adjetiva da forma errada (sem preposição).

  • Acho que a B também está correta.

    Duvidava de que? Disso (de +isso) 

    Então tbm teria que ter preposição!

  • Essa quase marquei B, mas eu sabia que quem gosta...gosta de...então fui na A. 

  • GABARITO: letra A

     

    A questão pede uma oração adjetiva sem preposição. As letras B e D podem ser "cortadas" de imediato, pois uma oração subordinada adjetiva estará sempre associada a um substantivo.

    • Letra B: sua preposição foi incorretamente removida. Temos uma oração subordinada substantiva objetiva indireta (eu duvidava DE algo).

    • Letra D: temos aqui uma oração subordinada substantiva objetiva direta (o mundo espera algo).

    • Obs: o "que" nas letras B e D é uma conjunção subordinativa integrante.

     

    Resta então analisarmos as alternativas A e C (as orações subordinadas estão relacionadas, respectivamente, com os substantivos "livros" e "candidato"):

    • Letra C: o período foi construído perfeitamente. (Simpatizo COM alguém)

    • Letra A: nosso gabarito. Faltou a preposição "de" antes do pronome relativo "que" (quem gosta, gosta DE algo/alguém). "De que" também poderia ser substituído por "dos quais" (de + os quais). Este tipo de oração sem preposição aparece no uso coloquial da língua, tendência mencionada pelo autor do texto.

  • Dilmas pereira seu comentário foi bom, mas acho que vc se equivocou na "D", não é pronome relativo é conjunção integrante:

     

    O mundo espera que todos lutem contra a miséria. 

    O mundo espera ISSO.. 

  • acertei a questão, mas o enunciado dessa assertiva esta esquisito pra crlho. aliás, acho que essa é a nova tendência dessas bancas. enunciados incomuns.

  • Que enunciado, hein?

  • FUMARC FUMOU quantos cigarros pra fazer esse enunciado? Eu heim...

  • Fiquei 10 minutos pensando na questão depois desisti rsrs

  • Só fui entender com os comentários dos colegas!

  • Moreno, estou com você!

    - Só acertei a questão por que usei Regência.

  • Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-oracoes-subordinadas-adjetivas

  • A questão, galera, quer saber saber se você sabe reconhecer onde está faltando a preposição da regência do verbo da oração subordinada adjetiva restritiva.

    Estou com os livros que você mais gosta.  ->>> Retirando a subordinação e criando uma oração absoluta ->>> Você mais gosta os livros 

    Ficou estranho né? Pois é, antes do pronome relativo que introduz a oração subordina adjetiva deve haver uma preposição, pois lembresse que o pronome relativo substitui o substantivo "os livros" e na outra oração ficaria coeso dessa forma:

    Você mais gosta dos(de) livros

    Quem gosta, gosta DE alguma coisa

    Dica: Sempre façam a conversão da oração subordinada para uma oração absoluta e troquem o pronome relativo (que) pelo substantivo, e joguem a oração principal fora por alguns instantes para que vocês saibam se a regência está de acordo.

    Forte abraço!

     

  • Questão doida....muito mal formulada.

  • Não entendi bulhufas! Esse tipo de questão quer te convencer que você nunca está preparado. Misericórdia!
  • O que ele quer dizer com isso??  Esse tipo de questão não mede conhecimento de ninguém..

  • ... os livros  que você mais gosta.

    ... os livros DE que você mais gosta. Norma culta!!!

  • Pq a B esta errada? Quem duvida, duvida DE alguma coisa...

  • QUESTÃO MEDIOCRE!

  • A regência da letra B também está incorreta. Questão mal elaborada.

  • A regencia da letra B também está incorreta, porém na questao ele pede um oracao ADJETIVA, sendo que a da letra B é SUBSTANTIVA

  • Questão mal formulada, mas dá pra resolver. Exige do candidato um bom conhecimento de período composto e regência. Para quem não entendeu, vide comentário do Renan Marques.  

  • Errei por não entender esse maldito enunciado 

  • As únicas questões que tem orações adjetivas é a  A e a C, por aí já elimina as outras, porém a A está com problema na regência.

  • É aquele tipo de questão que o candidato leva mais tempo para entender o que elaborador pede do que chegar na própria resposta. Depois de quase levar todo o tempo de prova tentando entender o enunciado (risos), concluímos que a banca quer que assinalemos a questão que possui uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA SEM PREPOSIÇÃO. Tentaremos substituir a oração subordinada por ISTO. Se for possível, a gente descarta pois se trata de oração substantiva e não adjetiva. Vamos lá!

     

    a) Estou com os livros que você mais gosta. (Estou com os livros isto?! Opa! Não rolou... É qualquer livro ou o que VOCÊ MAIS GOSTA? É o que VC mais gosta, logo, é ADJETIVA. Tem alguma preposição na oração subordinada "QUE VOCÊ MAIS GOSTA"? Tem não! Quem gosta, gosta DE ALGUÉM ou DE ALGUMA COISA... Tu gosta ela ou tu gosta DELA (de+ela)? Tá vendo??? Então, sem a preposição e sendo oração Sub Adjetiva, esta é a nossa resposta.)

     

    b) Eu duvidava que houvesse engano. (Eu duvidava que houvesse isto - Oração Sub. Substantiva. Tchau para esta alternativa)

     

    c) O candidato com o qual simpatizo é grande amigo meu. (O canditato isto? Opa! Não rolou. É qualquer candidato ou com o qual eu simpatizo? Então é Adjetiva. Vamos procurar  a preposição ? "COM O QUAL"... Opa! Tem! Pois quem simpatiza, simpatiza COM ALGUÉM ou COM ALGUMA COISA. Então alternativa gramaticalmente perfeita!  Tem preposição não é nosso gabarito, pois queremos a que não contém a preposição).

     

    d) O mundo espera que todos lutem contra a miséria.  (O mundo espera isto - oração subordinada substantiva. Joga esta alternativa fora...)

     

    GABARITO: A

  • A questão pede uma Oração Subordinada Adjetiva que, no caso, apesar da obrigatoriedade no uso de preposição devido a regência, adotou-se um emprego sem preposição.

    1º passo é verificar quais alternativas possuem Orações Subordinadas Adjetivas.

    Para isso você deve analisar se há presença de pronome relativo nas alternativas (substituir “que” por “o qual/a qual/…“:

    a) “que” Pronome Relativo = Or. Sub. Adj. b) “que” Conjunção integrante = Or. Sub. Subst. c) “o qual” Pronome Relativo = Or. Sub. Adj. d) “que” Conjunção integrante = Or. Sub. Subst.

     

    2º passo é verificar, das Oração Subordinadas Adjetivas encontradas, quais suprimiram a preposição exigida pela regência:

    a) Estou com os livros que você mais gosta

    Estou com os livros Os livros você mais gosta | Na ordem correta temos: você mais gosta dos livros Observe que a alternativa suprimiu a preposição “de” exigida como complemento do verbo gostar (quem gosta, gosta de livros). Isto caracteriza o uso coloquial da língua, conforme mencionado na questão.

     

    c) O candidato com o qual simpatizo é grande amigo meu

    O candidato é grande amigo meu Com o candidato simpatizo | Na ordem correta temos: simpatizo com o candidato Desta vez houve o correto emprego da preposição na frase. Gabarito: letra a)


    Questão comentada em http://tudomastigadinho.com.br/3q-oracoes-subordinadas-adjetivas


  • Enunciado HORROROSO! Entretanto, a resposta estava no texto.

    Na penúltima linha o autor dá "um outro exemplo" do que ele está falando: Achei uma coisa que eu gosto

    Isso é devido à regência do verbo gostar ==> de (preposição)

    Então deveria ser ==> Achei uma gosta DE que gosto

    Aí a letra A coloca exatamente o mesmo verbo faltando a preposição.

  • Na letra A, observe a oração adjetiva "que você mais gosta". Nela temos o verbo "gostar", que requer preposição "de" para se ligar ao antecedente "livros".

    A correção seria: "Estou com os livros de que você mais gosta".

    Temos, portanto, um exemplo de oração adjetiva sem a preposição.

    Resposta: Letra A

  • questão mal feita, já não basta saber bem sobre as orações coordenadas e subordinadas, agora temos que entender péssimos enunciados elaborados pela banca.

  • entendi p o r r a nenhuma

  • A Banca que a oração cuja preposição foi suprimida. Na letra A isso ocorre; a preposição "de" foi suprimida. Lembrando que conjunção integrante não é preposição.

ID
2097670
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

“[...] num dos casos aqui mencionados, saiu ‘com’, no outro, saiu ‘de’”.
A última vírgula é usada para:

Alternativas
Comentários
  • Há elipse quando se omite um termo ou oração que facilmente se pode identificar ou subentender no contexto. Pode ocorrer na supressão de pronomes, conjunções, preposições ou verbos.

  • Complementando...

     

    Marca a omissão, também conhecida como vírgula vicária.

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos

  • elipse oculta um verbo, um pronome, uma preposição......igual eu acabei de fazer

    o Zeugma oculta também, porém mantem um conectivo, assim vc poderá vencer com garra, com força, com sorte.......igual eu acabei de fazer

  • Há vários casos para o uso da vírgula. Um deles é para marcar a omissão (ou elipse) do verbo. É melhor continuar a explicação com exemplos:

    - Eu leio jornal todos os dias; minha namorada lê apenas nos fins de semana

    Não está errada a frase. Mas é possível evitar a repetição do verbo "ler". O recurso é omiti-lo (o termo fica subentendido pelo contexto). Nessa situação, usa-se uma vírgula para marcar a elipse. Repare:

    - Eu leio jornal todos os dias; minha namorada, apenas nos fins de semana

     

    FONTE: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u349.jhtm

     

    “[...] num dos casos aqui mencionados, saiu ‘com’, no outro, saiu ‘de’”

    “[...] num dos casos aqui mencionados, saiu ‘com’, no outro (CASO), saiu ‘de’”

     

  • elipse de "caso"

    “[...] num dos casos aqui mencionados, saiu ‘com’, no outro(caso), saiu ‘de’”

  • Quando é conveniente eles chamam de elipse, né? Omissão com referente é zeugma. Vi várias questões que não aceitavam "elipse" como resposta. 

  • O termo fora mencionado anterioremente, desse modo não pode ser elipse, mas uma zeugma. Muito estranha essa questão.

  • Yohannes Fernandes, a zeugma é uma espécie de elipse.

  • Os concursos costumam analisar o zeugma como elipse, o que não deixa de ser verdade, pois a

    diferença entre elas é que a elipse é a omissão de um termo sem referência no texto; já o

    zeugma é a omissão de um termo ocorrido anteriormente no texto.

    – Meu irmão passou em dois concursos; eu, em um só.

    FONTE: Fernando Pestana. A Gramática para concursos.

  • Existir no CPP ela existe. Mas não se trata de medida cautelar, e sim de prisão domiciliar.

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • GAB. C

    O quê é elipse ?

    Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto.

    “[...] num dos casos aqui mencionados, saiu ‘com’, no outro(caso), saiu ‘de’”


ID
2097673
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosaanálise crítica de clichês do futebol”. As aspas nesse trecho têm a mesma função no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Das últimas provas que fiz, essa de português está, sem dúvida, entre as mais difíceis.

     

    Eu achei de uma maldade muito grande o que o examinador fez nessa questão, caberia inclusive recurso. 

     

    Primeiro, para você acertar essa questão seria necessário você conhecer o outro texto ao qual se faz menção. Só pude ter a certeza que o gabarito da questão era a letra D pois fui pesquisar o tal texto de Tostão, cujo o titulo é A perfeição não existe.

     

    Na assertiva fica impossível saber se "análise crítica de clichês do futebol" é o título ou uma frase dita por Tostão....

  • Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”

    O "Está lá:" deixa claro qué é uma citação. 

  • Olá Amigos... Concordo que é uma questão mal formulada... Mas por eliminação poderíamos acertar essa questão:

     

    Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol” . ( se voltar ao texto você verificará que o autor achou essa passagem transcrita no google)

     

    ERRADA  (a) Meu filho é um verdadeiro “cibernauta”, vive na Internet. = MARCA ESTRANGEIRISMO 

     

    ERRADA  (b) No artigo “Patrulhas sexuais”, Nelson Motta critica o moralismo norteamericano. = REFERE-SE AO TÍTULO DE UM ARTIGO.

     

    ERRADA (c) Que “belo” trabalho! Você conseguiu o que queria! - UTILIZADA COMO REALCE DE UMA PALAVRA.

     

    CERTO (d) “Uma vida não questionada, não merece ser vivida.” Platão =  MARCA CITAÇÃO OU TRASNCRIÇÕES TEXTUAIS (nesse caso é uma transcrição textual semelhante ao contexto da frase descrita no enunciado).

     

     

    Espero ter ajudado.

     

    OBS: agradeço ao amigo Gianfrancesco Rizzi Siqueira pela correção de meu comentário...

     

    Abraço

  • me pareceu uma ironia...

  • Errei por acreditar que "análise crítica dos clicês do futebol" seria o título do artigo de tostão

  • As questões de português e interpretação da FUMARC são simplesmente RIDÍCULAS!! Banquinha de bosta.

  • sao nivel terrivel essas querstoes

  • Nossa, não consigo acertar uma com essa banca!!! Tá osso!!


ID
2097676
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. O operador argumentativo Aliás tem o mesmo efeito de sentido em:
I. João é o melhor candidato: além de ter boa formação em Política, não se envolve em corrupção.
II. O trabalho infantil é um problema não apenas para as crianças, mas também para a economia do país.
III. Vivemos em um país democrático, no entanto, as minorias, no Brasil, não têm seus direitos garantidos.
Assinale a opção CORRETA

Alternativas
Comentários
  • B..

    segundo a questão aliás tem sentido de soma

    eu descordo..

  • A palavra aliás é um advérbio e sugere uma retificação, uma correção do que foi dito. Tem significado de: ou melhor, ou antes, além disso, por sinal.

    Aliás - Exemplos: 
    O atleta, aliás, treinou durante três horas. 
    Eu tenho seis livros deste autor. Aliás, tenho sete. 
    Ele conseguiu o trabalho graças a sua irmã; aliás, se não fosse ela, ele estaria desempregado. 

    /////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

    a·li·ás 
    (latim alias, outra vez, noutra época, noutro local, de outra maneira)

    advérbio

    1. De outro modo, se não fosse assim.

    2. A propósito, diga-se de passagem, verdade seja dita.

    3. Expressão usada para acrescentar algo ao que já foi dito. = ALÉM DISSO, ALÉM DO MAIS, INCLUSIVAMENTE

    4. Expressão usada para reformular algo que foi dito; melhor dizendo, ou melhor.

  • O advérbio Aliás expressa normalmente correção para introduzir determinado argumento inclusivo.

    A palavra aliás é bem interessante, pois introduz argumentos. Veja o que diz o Aulete sobre ela:

    1 Ou melhor; quer dizer; digo. (Os pecados capitais são oito; aliás, sete.)
    2 A propósito; na verdade. (“... nunca mais ousei repetir essas experiências, aliás inúteis.”) (Mário de Sá Carneiro, A confissão de Lúcio)
    3 De outra forma. (Ganhou na loteria; aliás, não teria enriquecido sem esse pequeno detalhe.) [Us. tanto para retificar ou averiguar uma informação, como para confirmá-la ou aperfeiçoá-la.]
    4 Além do mais. (Casou tarde; aliás, com uma mulher muito mais nova.)
    5 No entretanto, não obstante, contudo. (Escrever poemas para ele é simples; aliás deve-se lembrar que começou há pouco.)

    Fonte: A gramática para concursos, Fernando Pestana

  • Gabarito: B
     
    Não - discorde - Lui,

    Tal questão se preocupou mais com a semântica das conjunções do que decorar as mesmas que são típicas e batidas. É o tipo de competência que se adquire fazendo muitas questões e assim adquirindo know how  de cada sentido: adversativo, conclusivo, retificação, proporção, aditivo, alternativo, concessivo, consecutivo etc.

     
    A dica prática que dou para aprender isso é: Anote num papel exemplos de cada sentido e fale em voz alta vez ou outra durante  a semana. A mágica acontece de repente e flui naturalmente com a prática de fazer exercícios deste assunto.

    O negócio é fazer isso sem estresse e nem com preocupação de decorar. Mas vale frisar que é importante você assimilar as conjunções básicas + o treino de semântica.

  • eu não consigo enxergar o aliás se encaixando na opção I. alguém  explica?

  • Olha só VITOR FERREIRA (espero que ajude)!

     

    As conjunções ou operadores argumentativos são palavras ou expressões que são responsáveis pela ligação, pela coesão de duas orações. Outra função é mostrar a força argumentativa dos enunciados, a direção (sentido) para o qual apontam.

    Portanto, ao fazer essa ligação, eles indicam que tipo de relação: causa e consequência, conclusão, oposição ou ressalva,  soma de duas ideias,  objetivo ou finalidade, e assim por diante.

     

    Operadores que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão, isto é, eles indicam a soma de duas ideias:  e, também, ainda, não só... mas também, além de..., além disso..., aliás... 

    Fonte:https://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores-argumentativos_12.html

  • Palavras e Locuções Denotativas

    São palavras que, embora, em alguns aspectos (ser invariável, por exemplo), assemelhem-se a advérbios, não possuem, segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, classificação especial. Do ponto de vista sintático, são expletivas, isto é, não assumem nenhuma função; do ponto de vista morfológico, são invariáveis (muitas delas vindas de outras classes gramaticais); do ponto de vista semântico, são inegavelmente importantes no contexto em que se encontram (daí seu nome). Classificam-se em função da ideia que expressam:

     

    Adiçãoainda, além disso, etc.

    Por exemplo:

    Comeu tudo e ainda repetiu.

     

    Afastamentoembora

    Por exemplo:

    Foi embora daqui.

     

    Afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente

    Por exemplo:

    Ainda bem que passei de ano

     

    Aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de, etc.

    Por exemplo:

    Ela quase revelou o segredo.

     

    Designação: eis

    Por exemplo:

    Eis nosso carro novo.

     

    Exclusãoapesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto, senão, sequer, apenas, etc.

    Por exemplo:

    Não me descontou sequer um real.

     

    Explicação: isto é, por exemplo, a saber, etc.

    Por exemplo:

    Li vários livros, a saber, os clássicos.

     

    Inclusão: até, ainda, além disso, também, inclusive, etc.

    Por exemplo:

    Eu também vou viajar.

     

    Limitação: só, somente, unicamente, apenas, etc.

    Por exemplo:

    Só ele veio à festa.

     

    Realce: é que, cá, lá, não, mas, é porque, etc.

    Por exemplo:

    E você lá sabe essa questão?
    O que não diria essa senhora se soubesse que já fui famoso.

     

    Retificaçãoaliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc.

    Por exemplo:

    Somos três, ou melhor, quatro.

     

    Situação: então, mas, se, agora, afinal, etc.

    Por exemplo:

    Mas quem foi que fez isso?

     

    As palavras denotativas frequentemente ocorrem em frases e textos diretamente envolvidos com as estratégias argumentativas. Por essa razão, fique atento para o papel de palavras como até, aliás, também, etc. e para os efeitos de sentido que produzem nas situações efetivas de interlocução. Podem ser difíceis de classificar, mas isso não impede que sejam importantes e necessárias.

     

    [ Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf79.php ]

  • obrigado Marco Silva

  • De fato, no contexto, o "aliás" pode ser substituído por "Ademais",   "além de"     e    "mas também"       -  que são aditivas

     

     

    Poder-se-ia classificar o "aliás"    e o "além de" como locuções denotativas (expressões expletivas) - de realce, dispensáveis;

     

    todavia, o "mas também"  não, pois, no contexto, torna-se imprescindível para completar o sentido da frase!

  • Alias da sentido de adição, que corresponde a mas também e alem de.

  • "Aliás" dá sentido de complementar a informação, equivalendo a uma conjunção aditiva

  • Neste caso tem sentido de inclusive. I e II podem ser substituídos por inclusive.


ID
2097679
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Na frase Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês, a palavra clichê NÃO poderia ser substituída por

Alternativas
Comentários
  • clichê

    substantivo masculino

    1.

    gráf placa de metal, ger. zinco, gravada fotomecanicamente em relevo, obtida por meio de estereotipia, galvanotipia ou fotogravura, destinada à impressão de imagens e textos em prensa tipográfica.

    2.

    p.ext. gráf o texto ou a imagem impressos por esse processo.

  • GABARITO: letra D

     

    Significado de clichê: é uma expressão idiomática que, de tão utilizada, se torna previsível. Desgastou-se e perdeu o sentido ou se tornou algo que gera uma reação ruim, algo cansativo em vez de dar o efeito esperado.

    Sinônimos de clichê: chavão, lugar-comum, estereótipo, algo trivial, banal, etc.

    Antônimos de clichê: algo diferente, novo, desigual, inédito, original, etc.


ID
2097682
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Na frase Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão., o pronome dessa é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

    O pronome "dessa" não se refere à construção "correr atrás do prejuízo"? Alguém pode me explicar porque é Anáfora e não Catáfora?

  • Acho que o cansaço me abateu... Claro não pode ser catáfora. O demonstrativo "esse" se refere ao que já foi dito antes... Não acredito que errei.

     

  • Pegadinha do Malandro !!!!!

     

    a) Gabarito. O termo "dessa" não está se referindo à "(correr atrás do prejuízo)" mas sim a frase que está la L.4:

    Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação.

     

    b) Errada. Não é catafórica, pois está se referindo ao termo "vamos correr atrás do prejuízo" exposto na L.4.

     

    c) Errada

     

    d) Errada.

     

    GABARITO A

  • Uma matéria fácil se tornou um tormento com essa questão... me agarrei a ideia que "dessa" só poderia se referir a algo que foi dito antes, dai marquei A. 

  • Errei a questão simplesmente por não ler o texto e considerar apenas o enunciado...  =(

  • desTa= vai ser dito (catafórico)

    desSa= já foi dito (anafórico)

  • desTa= vai ser dito (catafórico)

    desSa= já foi dito (anafórico)

  • alguém aí explica o que é dêixis?

  • Marquei opção A e deu errado. =0

    Nunca que é catafórica. Família SS é da anafórica

  • Olha, é muito pegadinha essa questão...

    Vejam a regra geral sobre a matéria em um contexto global:

    ----------------------------------------------------------

    Anáfora e Catáfora

    ****A anáfora e a catáfora são elementos de coesão que fazem uso desses pronomes a fim de trazer harmonia para os texto.

    **Este funciona como elemento catafórico porque anuncia algo que será dito.

    Exemplo:
    Os livros que quero são estes: o de ficção científica, o romance e o livro de artes.

    **Esse, por sua vez, funciona como elemento anafórico porque faz referência a algo que foi dito.

    Exemplo:
    O de Ficção científica, o romance e o livro de artes. São esses os livros que quero.

    **Aquele: Distante ou Passado Remoto

    Outro pronome que também gera dúvida é aquele, cujo posicionamento indica proximidade da pessoa ou da coisa de quem se fala. Assim:

    Aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam uma posição distante (espacial) ou passado remoto (temporal) em relação à pessoa ou coisa de quem se fala, ou seja, a 3.ª pessoa do discurso - ele(s) e ela(s).

    Exemplos:

    De quem são aquelas coisas ali jogadas?

    Aquele dia foi inesquecível! Já lá vão uns anos...

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/quando-usar-este-ou-esse/

    ----------------------------------------------------------

    Agora vejam o enunciado da questão:

    Na frase Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão., o pronome dessa é classificado como:

    Quando o examinador fala "Na frase"... ele quis que analisássemos SOMENTE essa frase... pouco importando a regra geral do SS ou ST...

    Então, NA FRASE, o dessa funciona SIM como Catáfora... pois, o termo ao qual ele se refere está logo após e ainda não foi citado (“correr atrás do prejuízo”).

    Acho de uma crueldade sem limites... rsrsr... mas acontece !!!

  • O GABARITO DIZ QUE É LETRA  B

  • Questão FDP, pois o termo veio pósposto ( catáfora ) entre parentêses. Teoricamente deveria ser anáfora.

  • Afinal, gabarito A ou B?? rsrs...

  • Após recurso, GABARITO OFICIAL é a alternativa B.

    Já indiquei para comentário.

  • Então deveria ser desTa! ¬¬

  • A FUMARC é extremamente contextualizada, ela deixa de lado a regra completamente em prol do contexto, do sentido original. Ela é capaz de dizer que a conjunção "e" em "Ele acordou tarde e perdeu o ônibus" é consecutiva, pois acordar tarde traz a consequência de perder o ônibus.

  • QUAL É A RESPOSTA? É A OU B?

    OU A C? OU D?

    E?

    OU NENHUMA?

    CADA UM FALA UM C4R4LH0 DIFERENTE


ID
2097685
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DOIS COLUNISTAS E A NORMA CULTA
Sírio Possenti
Publicado em 17 de março de 2016 

Não me lembro de ter ouvido ou lido alguma coisa de Tostão sobre língua, gramática. Esses troços de que os que não são do ramo falam tanto. Mas, salvo engano, andou emitindo juízo bem precário sobre a expressão “correr atrás do prejuízo”, que considerou errada (“ninguém corre atrás do prejuízo” sentenciou, se bem que, como psicanalista, deve ter visto muito disso por aí) e que Cipro Neto comemorou (achei no Google). 
Está lá: “No último domingo, Tostão fez deliciosa “análise crítica de clichês do futebol”. Um deles (“Vamos correr atrás do prejuízo”) recebeu a seguinte observação: “Se o time está perdendo, tem de correr atrás do lucro”. Já vi muita gente boa defender a legitimidade dessa construção (“correr atrás do prejuízo”), com o argumento de que o uso lhe dá razão. O estranho é que ninguém diz que corre atrás do fracasso, do insucesso, da tristeza. O que se diz é que o time corre atrás da medalha, da vitória, da classificação. Por que diabos, então, correr atrás do prejuízo?”.
Idiomatismos, Pasquale! Os idiomatismos e expressões feitas não têm sentido literal. São como os provérbios ou outras expressões do tipo “enfiar o pé na jaca” ou a “a vaca vai pro brejo”. E “risco de vida”, que muita gente corrigiu para “de morte”, sob empurrões da Globo. 
Tostão quis corrigir a cultura. Comentou outras expressões (como “marcar sob pressão”), que podem cansar, mas não veiculam doutrinas erradas. Aliás, por que todos deveriam correr atrás do lucro? Nem Tostão faz isso, que se saiba. Tais expressões exigem boa interpretação: corre-se atrás do prejuízo não para ficar com ele, para aumentá-lo, mas para acabar com ele, para caçá-lo, para anulá-lo.
Mas, em outro domínio, Tostão fornece bons dados para os analistas. No dia 13/03/2016, escreveu: “O amigo e médico Ciro Filogeno sugere, o que concordo…” e, logo depois, “… que nos empates por 0 a 0 os dois times não deveriam ganhar pontos, o que discordo…”. 
Um professor meio cego e pouco lido diria que Tostão errou. O argumento é sempre o mesmo: se é “concordo com”, então é “com o que (ou “com quem”) concordo”; e se é “discordo de”, então é “de que discordo”. Mas isso não é verdade. Tostão apenas escreveu segundo outra regra (uma hora dessas vou ficar de caderninho na mão e anotar todos os casos de novas adjetivas que ouço em rádio e TV, já que ninguém mais usa as antigas, especialmente com “cujo”). 
As frases de Tostão atestam uma tendência poderosa do português, que é a de fazer orações adjetivas sem a preposição (tem sido chamada de cortadora): num dos casos aqui mencionados saiu “com”, no outro, saiu “de”. 
Tostão é obviamente uma pessoa culta, representante no português culto falado e escrito no Brasil, que, entre outras instituições, a escola deveria encampar. (Isso não significa que não se pode ou não se deve empregar a forma tradicional, ou mesmo que ela não seja ensinada. Sem emprego pode ser um bom índice de escrita mais consciente, ou monitorada, o que é bom. É bom, mas não é a única alternativa correta). 
Já Ferreira Gullar, ferrenho defensor da gramática (mas eu duvido que a estude!) que a professorinha lhe ensinou (devia ser bem fraquinha), como repetidamente insiste em dizer, escreveu no mesmo dia em sua coluna “que preferem abrir o jogo do que pagar a culpa…” (está avaliando as delações premiadas como o faria um taxista ouvinte da CBN). 
Não quero dizer que a escrita de Ferreira Gullar tem problemas (pelo contrário: este é seu lado bom), como provavelmente diriam os que repetem “se é concordo com, então é com o que concordo”. Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. Pois a construção dita “errada” está cada vez mais viva e é cada vez mais empregada por pessoas cultas (vou tentar ouvir o Merval Pereira, por mais difícil que isso seja). Portanto, é cada vez mais “normal”. 
As relativas de Tostão (que são de todos, aliás) e a regência de Ferreira Gullar não deveriam mais implicar perda de pontos nas redações, nem serem objeto de provas “objetivas”.
PS 1 – a famosa coluna de Tostão que Pasquale comentou está em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0201200009.htm. Tostão questiona, de fato, uma lista grande de clichês. Vejam o segundo da lista: “Empatar fora de casa é bom.” Em um campeonato que a vitória vale três pontos, empatar é sempre ruim. Repararam em “Em um campeonato que a vitória…”? Também aqui “falta” uma preposição. É sempre a mesma regra! Claro que ninguém critica a gramática de Tostão (nem o fez Pasquale, que vivia disso). Um indício de que (“que”, diria o colunista) pertence à “elite intelectual”, cuja gramática é, portanto, culta. Ele diria “cuja”? Duvido.
PS 2 – Da tira Júlio & Gina de segunda, dia 14/03 (Folha de S. Paulo): – Você não odiava TV? – Achei uma coisa que eu gosto. Lá se foi mais uma preposição numa relativa. Minha aposta é que ninguém percebe.
Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/page/2/ [adaptado]

Quando eu estava no então quinto ano, antes do então ginásio, já estudava uma lista de palavras que incluíam “preferir a” em vez de “preferir (mais) do que”. A qual norma gramatical o autor se refere?

Alternativas
Comentários
  • Regência verbal. 

     

    Agora se fosse: preferência a - Seria Regência Nominal

  • Regência Verbal e Nominal

    Definição:

    Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.

    /

    REGÊNCIA VERBAL

    Termo Regente:  VERBO

    A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam(objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

    O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:

    A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar.
    A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.

    /

    Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".

    Saiba que:

    /

    O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:

    /

    Cheguei ao metrô.
    Cheguei no metrô.

    /

     

    No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.

    Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas.

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php

  • Gabarito: C
     
     
    Regência dos verbo PREFERIR
     

     
    VTDI (Verbo transitivo direto e indireto), regendo em seu complemento indireto, preposição "a".
     

    Ex.: Prefiro vinho a leite.

      
     
    Obs.:
     O verbo “preferir” não aceita palavras ou expressões de intensidade, nem "mais" ou "do que". 

     
     

    VTD (Verbo transitivo direto)

     
    Ex.:
     Prefiro biscoitos.

     

     

     

  • Concordânia Verbal: Relação entre o VERBO e o SUJEITO.

    Regência Verbal: Relação entre o VERBO e os TERMOS QUE COMPLEMENTAM.

  • Concordânia Verbal: o verbo concorda com o sujeito

     

    Regência Verbal: o verbo rege o seu complemento

  • aleluuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuiaaaaaaaaaaaaa acertei uma da FUMARC kkkkkkkkkkkkk

  • Paulo symon e nois mano ksjsksjs
  • Concordânia Verbal: o verbo concorda com o sujeito

     

    Regência Verbal: o verbo rege o seu complemento


ID
2097694
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se os ângulos internos de um triângulo estão em Progressão Aritmética de razão 40º, então é CORRETO afirmar que a medida do menor ângulo agudo desse triângulo é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 1.lembrar que a soma dos angulos internos de um triangulo e igual a 180

    2. e que a PA de tres termos pode ser escrita assim (x-r,x,x+r)

    3. logo x-r+x+x+r=180

    3x=180

    x=60

  • Correto Letra A

     

    Outra forma:

    Considere que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180 e que a razão (r) = 40

     

    a1 = a1

    a2 = a1 + r

    a3 = a2 + r = a1 + r + r

     

    A soma dos três ângulos internos é a1 + a2 + a3 = 180

     

    Logo,

     

    a1 + a1 + r + a1 + 2r = 180 3a1 + 3r = 180 3a1 + 3.40 = 180 3a1 + 120 = 180 3a1 = 60 a1 = 20

     

     

  • A soma dos ângulos internos de um triângulo é 180° e estas somas estão em progressão aritmética; (x - r, x, x+r), sendo assim, temos:

    Â+Â+Â=180°

    x-40, x, x+40=180

    3x=180

    x= 180/3

    x=60

    SUBSTITUINDO: 

    60-40, 60, 60+40

    20, 60, 100. (20+60+100= 180)

    O menor angulo agudo é 20. Resp. Letra A de amor.

  • x+x+40+x+40+40=180

    3x=60

    x=20


ID
2097700
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A expressão N(t) = N0 (0,5)-t/prelaciona a quantidade inicial de material radioativo (N0) e o tempo de desintegração da amostra (t). O tempo que um elemento leva para desintegrar metade de sua massa é chamado meia-vida do elemento radiotivo (p). Em um fenômeno análogo a desintegração radiotiva, essa expressão permite conhecer a absorção de medicamentos pelo organismo humano, desde que se conheça a meia-vida do medicamento e a dosagem inicial. Assim sendo, se uma pessoa ingeriu 50 mg de um determinado medicamento cuja meia-vida é de 3 horas, então é CORRETO afirmar que, após 12 horas de sua ingestão, a quantidade de medicamento ainda presente no organismo dessa pessoa, em mg,corresponde a: 

Alternativas
Comentários
  • N(t) = N x (1/2)^( t/p )

    N(12) = 50 mg x (1/2)^( 12/3 )

    N(12) = 50 mg x (1/2)^4

    N(12) = 50 mg x (1/16)

    N(12) = 3, 125 mg.

    50 mg é o material inicial; 

    (1/2) é da fórmula;

    t = tempo de desintegração.

    p = tempo de meia-vida

    N(t) = função do material radioativo em relação ao tempo decorrido da desintegração.

    OBS: qualquer erro entre em contato.

    Eu procurei por exercícios sobre meia vida de elementos radiotivos em exercícios de química. Refiz alguns exercícios e em nenhum deles na fórmula  vem o sinal negativo do (1/2)^( -t/p ). fiquei sem entender 

     

     

  • Acho que nem a banca sabe o porquê da potência negativa, se ultiliza-la o resultdo não bate.

  • Marcelo vc esta dizendo que o correto é a questao vir com sinal positivo?

  • Com certeza o t deveria ser positivo, ou considerarmos tempo transcorrido como negativo. 

     

  • Usei lógica porque não quis perder tempo buscando entender a fórmula:

     Dose inicial – 50mg

    Após 3horas – 25mg

    Após 3horas – 12,5mg

    Após 3horas – 6,25mg

    Após 3horas – 3,125mg

  • Gente eu entendi o seguinte sobre o sinal negativo no expoente -12/3 = -4 negativo porém 1/2^-4 = -1.-1.-1.-1/-2.-2.-2.-2 = 1/16 positivo devido a multiplicação dos sinais.

  •  O sinal negativo do expoente (que está errado) faz com que a concentracao do medicamento AUMENTE Exponencialmente, porque simplesmente inverte a base, transformando o 1/2 em 2, ou seja transforma a funcao resultante em crescente, sendo que ela deveria ser decresente (taxa de medicamento diminui ao longo do tempo).

    Expoente com sinal negativo: resultado: 800 (resultado crescente)

    Expoente com sinal positivo: 3,125 (resultado decrescnte)- Resposta da questao

    Questao deveria ser ANULADAA!!!

  • Colocaram esse sinal erronealmente: http://matmedio1-thiagokyamamoto.blogspot.com.br/2015/11/funcoes-exponenciais-exercicios.html

    O exemplo 14 demonstra a fórmula correta sem o sinal negativo.

  • Refiz a questao varias vezes, pois havia achado 800 ... aff kkk...  So agora li os comentarios. Obrigado a todos, pior que no gabarito que olhei  a questao nao havia cido anulada ainda.

  • C

     

    Essa é uma questão MUITO semelhante a uma outra também da Fumarc sobre um material radioativo que a cada 28 anos perde metade da sua massa. Assim, exatamente como naquela questão, basta apenas ter isso em mente. Não é nem mesmo preciso usar a fórmula dada no problema (o examinador a colocou só pra assustar mesmo).

     

    Basta entender que a cada 3h o organismo absorve metade do remédio tomado. Assim:

     

    0h = 50mg (a pessoa acabou de tomar o remédio)

    0h a 3h = 25mg (caiu pela metade a quantidade de remédio no organismo da pessoa)

    3h a 6h = 12,5mg

    6h a 9h = 6,25mg

    9h a 12h = 3,125mg

  • Eu só consegui resolver essa questão montando um gráfico no caderno. Ainda assim, preferi indicá-la para comentário do(a) professor(a).

  • Galera... quanto ao sinal (-) = (-) * (-) * (-) * (-) = +

    Então = 50 * 1/16 = 50/16 = 3,125

  • Atenção gente, a questão está correta. Podemos perfeitamente fazer pela logica da meia vida. Contudo, se vamos discutir a fórmula vocês devem calcular todos os passos. Se fizerem a questão da maneira longa, vão descobri que o valor de 'p' é -3. Assim, para todo valor de tempo positivo, teremos o expoente SEMPRE POSITIVO.

    EXCELENTE QUESTÃO

  • Não existe esse sinal negativo no expoente. Tentei fazer a questão várias vezes com ele, tentando deduzir a incógnita P . Entretanto, tive que recorrer à uma tabela para chegar a resposta. Procurei a questão na internet e realmente não tem esse sinal de negativo. Sendo assim, resolvi algébricamente.


ID
2097706
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Opção disponível no Windows Explorer do Microsoft Windows 7, versão português, para exibir o “Painel de Visualização”:

Alternativas
Comentários
  • O painel de visualização do win 7 é aquele de mostra os detalhes da pasta, arquivo ou programa. É o mesmo do win 8

    http://www.meuwindows8.com/como-exibir-detalhes-de-arquivos/

     

    Gabarito letra C.

  • a) ícones pequenos

    b) detalhes

    c) painel de visualização

    d) blocos

  • A -->>ícones pequenos

    B -->>detalhes

    C -->>PAINEL DE VISUALIZAÇÃO

    D -->>altere o modo de exibição

    GABA C

  • Ao contrário do que a colega Arethusa disse, o painel de visualização permite ver o conteúdo de um arquivo, por exemplo, o que está escrito em um arquivo de texto, ou a imagem de um arquivo de foto, ou seja, consiste em, selecionando um arquivo, ver o seu conteúdo sem precisar abrir o aplicativo principal. Já o painel de detalhes permite ver os detalhes de um arquivo, como data de modificação, tamanho, data de criação, autor, entre outros. O painel de detalhes fica na parte de baixo do Windows Explorer. Essas funcionalidades podem ser encontradas no menu Organizar -> Layout.

  • A) Modo e exibição -> ícones pequenos.
    B) Modo de exibição -> detalhes.
    C) GABARITO.
    D) Modo de exibição -> blocos.

  • A) Modo e exibição -> ícones pequenos.
    B) Modo de exibição -> detalhes.
    C) MOSTRAR O PAINEL DE VISUALIZAÇÃO.
    D) Modo de exibição -> Lado a lado.

  • Gab C

     

    Painel de vizualização 

     

    A) - ícones pequenos

    b) - Detalhes

    D) - Lado a lado

  • deveria ter a opção aqui de enviar fotos, pois, no meu W7 nao vi essa opção

  • GAB C

    Painel de vizualização 

     

    A) - ícones pequenos

    b) - Detalhes

    D) - Lado a lado


ID
2097709
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis no menu “Ferramentas” do LibreOffice Writer 5.2, versão português, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • As opções disponível no menu ferramentas do writer são: ortografia e gramática (podem ser acessados pelo atalho F7), macros e calcular.

    A opção estilos e formatação está inserida no menu ESTILO, sendo acessado também com o atalho F11.

     

    Gabarito letra B.

    UPDATE: Já consertei a incorreção referente ao menu. É estilo e não formatação

  • Letra B

    Todos os itens se encontra no menu Ferramentas menos o Estilos e Formatação, este se encontra no menu Estilos e na opçao Estilo e Formatação ou pela tecla F11

  • EXIBIR --> ESTILOS E FORMATAÇÃO 

  • Atenção pois a informação de Arethusa Soares está errada.

    Conforme a questão pede, é sobre o Writer 5.2, e sendo assim a opção de Estilos e Formatação está em 2 menus: Exibir e Estilos.

    Sua tecla de atalho é F11.

     

    Letra B.

    Ps.: ter atenção no menu Tabela, pois há a opção Estilos de autoformatação.

  • Estilo  formatação = Menu Formatar 

    Tecla de atalho F11

  • NUNCA SEREI CAPAZ DE ENTENDER QUAL A RELEVÂNCIA DESTE TIPO DE QUESTÃO

  • Ferramentas

     

    Ortografia e gramática ( F7 )

    Verificação ortográfica automática ( Shift + F7 )

    Idioma

    Contagem de palavras

     

    Autocorreção

    Autotexto ( Ctrl + F3 )

     

    Numeração da estrutura de tópicos

    Numeração de linhas

    Notas de rodapé e notas de fim

    Formulários

     

    Banco de dados bibliográficos

     

    Assistente de mala direta

     

    Atualizar

    Classificar

    Calcular ( Ctrl ++ )

     

    Macros

    Filtros XML

    Gerenciador de extensões

    Personalizar

    Opções

     

     

     

  • Informática é dificil meu Deus

  • Ferramentas

    Ortografia

    Idioma

    Contagem de Palavras

    Macro

    Filtro

    Opções de correção

    Galeria

    Assistente de mala direta

    Nota de rodapé

  • uma banca que cobra este tipo de conhecimento deveria ser embargada,  inutil, cansativo e desnecessário, não vai selecionar um candidato mais bem preparado, mas sim um chuteiro sortudo

  • COMO VOCES APRENDEM ISSO TUDO???

  • sou mais decorar de trás pra frente códigos e leis

  • quem decorar isso tudo ta de parabens

  • Que a sorte me acompanhe em informática, pq não vou sentar pra aprender essas besteiras nem fudend@@@@@


ID
2097721
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis no menu “Inserir” do LibreOffice Calc 5.2, versão português, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab : B

    Na nova versão 5.2 o Calc ganhou um novo menu que é o '' MENU PLANILHA'', esse menu agora é responsável por tratar especificamente das particularidades da planilha, por ex : inserir coluna, linhas, celulas, quebra de página, exclui linhas, colunas, celulas,  inserir planilha, renomear planilhas, preencher celulas, dentres outras funções.

  • Constam do menu INSERIR:

    - FIGURA

    - MULTIMÍDIA

    - GRÁFICO

    - OBJETO

    - FORMA

    - FONTWORK

    - TABELA DINÂMICA

    - FUNÇÃO

    - INTERVALOS NOMEADOS

    - CAIXA DE TEXTO

    - ANOTAÇÃO

    - QUADRO FLUTUANTE

    - HIPERLINK

    - CARACTERE ESPECIAL

    - MARCA DE FORMATAÇÃO

    - CABEÇALHOS E RODAPÉS

     

  • "Inserir linha" está na barra de menus "planilha"

  • LIBREOFFICE - CALC -----  MENU PLANILHA

     

    inserir coluna, linhas, celulas, quebra de página,

     

     exclui linhas, colunas, celulas,

     

    inserir planilha,renomear planilhaspreencher celulas....

  • Tabela dinâmica fica no menu Dados também, acaba confundindo

    Fiquem espertos.


ID
2097724
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Função do LibreOffice Calc 5.2, versão português, que retorna a soma de todos os argumentos:

Alternativas
Comentários
  • Função do LibreOffice Calc 5.2, versão português, que retorna a "SOMA" de todos os argumentos:

  • Letra D

    Não podemos confundir =soma com SOMAS e SOMAR, no calc ele só reconhece SOMA

  • A função SOMA, uma das funções de matemática e trigonometria, adiciona valores. É possível adicionar valores individuais, referências de célula ou intervalos, ou uma mistura dos três.

    Por exemplo:

    =SOMA(A2:A10)

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%A3o-SOMA-043e1c7d-7726-4e80-8f32-07b23e057f89

  • Botão Soma 
    LibreOffice Calc Concurso INSS 2016 - Informática AO VIVO - 12/04/2016 - Parte 4
    https://www.youtube.com/watch?v=Jth0iOYGr44&list=PL_DY_GacFOIdoaJcSoO5grn5Vp8Xa3p9p&index=4


ID
2097730
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação às ferramentas de mídias sociais, correlacione as colunas a seguir:

Ferramenta de mídia social 

I. Facebook            

II. Instagram         

III. Twitter             .

IV. Linkedin   

  

Característica

( ) Rede social da categoria microblog.

( ) Rede social fundada por Mark Zuckerberg.

( ) Rede social de negócios, voltada principalmente para fins profissionais

( ) Rede social focada principalmente no compartilhamento de fotos e vídeos.

Está CORRETA a seguinte sequência de respostas:


Alternativas
Comentários
  • I - Facebook é uma rede social lançada em 4 de fevereiro de 2004, operado e de propriedade privada da Facebook Inc..[5] Em 4 de outubro de 2012. Facebook foi fundado por Mark Zuckerberg e por seus colegas de quarto da faculdade Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes.

    II- Instagram é uma rede social online de compartilhamento de fotos e vídeos entre seus usuários, que permite aplicar filtros digitais e compartilhá-los em uma variedade de serviços de redes sociais, como Facebook, Twitter, Tumblr e Flickr.[5]

    III - Twitter (IPA: [ˈtwɪtər]) é uma rede social e um servidor para microblogging, que permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais

    IV - LinkedIn é uma rede social de negócios fundada em dezembro de 2002 e lançada em 5 de maio de 2003.[2] É comparável a redes de relacionamentos, e é principalmente utilizada por profissionais.

  • (III ) Rede social da categoria microblog.

    (I ) Rede social fundada por Mark Zuckerberg.

    (IV ) Rede social de negócios, voltada principalmente para fins profissionais

    (II ) Rede social focada principalmente no compartilhamento de fotos e vídeos.

     

     

    GABARITO: B

  • JÁ PENSOU SE ESSA MODA PEGASSE, AS BANCAS IRIAM RELACIONAR A PROGRAMAÇÃO COM AS EMISSORAS DE TV

     

    REDE GLOBO:  FUTEBOL E NOVELAS DAS OITO

     

    SBT: NOVELA MEXICANA

     

    RECORD : PROGRAMAÇÃO IURD, POLÍCIA E TODO MUNDO ODEIA O CRIS.

     

     

    RISOS INFINITO !!!

     

     

  •  

    b)

    III, I, IV, II. 

  • GAB b) III, I, IV, II. 

  • Um assunto que nunca deveria cair em concurso público!!

  • Yan, concordo com você plenamente. Que servetia tem rede social no mundo do concurso?

     

  • DESGRAÇA DE QUESTÃO ESTOU COM ÓDIO.

  • Fabio Peixoto, embora a rede social seja um tanto inútil para nós concurseiros, é evidente a revolução que ela trouxe para o relacionamento em sociedade. E isso até mesmo para os órgãos do Estado, que têm hoje nas redes socias um meio de contato direito com o cidadão, recebendo sugestões ou mesmo denúncias, nos serviços de ouvidoria. Então penso que faz sentido cobrá-la nos concursos, quando falamos em informática. 

  • Twitter é uma rede social e um servidor para microblogging, que permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 280 caracteres, conhecidos como "tweets"), por meio do website do serviço, por SMS e por softwares específicos de gerenciamento.


ID
2097733
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Compete ao Município, conforme sua Lei Orgânica:

Alternativas

ID
2097736
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

São poderes independentes e harmônicos no âmbito do Município:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito é letra B

    Não existe judiciário municipal. 

  • O Judiciario presente nos municipios sao os dos respectivos Estados.

    OBS:Teclado desconfigurado.

  • Gabarito Letra B.


    Comentários:

     

    A nossa Constituição Federal determina em seu Art. 2º que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    Porem, em âmbito Municipal só temos os Poderes Executivo a cargo do Prefeito e o Poder Legislativo a cargo da Câmara Municipal.


ID
2097739
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete ao Município a prestação dos seguintes serviços:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

     

    CF, Art. 21. Compete à União:

     

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

     

    b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos. (ERRO DA LETRA "A")

     

     

    "O juiz federal Marcelo Jucá Lisboa, substituto da 1ª Vara Federal em Limeira/SP, entendeu, com base nos artigos 30 e 149-A da Constituição Federal, que cabe ao município a obrigação de organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos, incluindo a iluminação pública."

     

    Fonte: http://www.conjur.com.br/2014-ago-03/iluminacao-publica-competencia-municipio-nao-uniao

     

     

    Transporte interestadual e internacional = Competência da União;

     

    Transporte intermunicipal = Competência dos Estados; (ERRO DA LETRA "C" E "D")

     

    Transporte intramunicipal (dentro do mesmo município) = Competência dos Município.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Artigo 30, CF/88 - Compete aos Municípois: V - organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial. 

    Art. 149-A, CF/88 - Os Municípios e o DF poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio de serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (caput) 

  • a) Energia elétrica e iluminação pública.  UNIÃO/MUNICIPIO

    b)Transportes coletivos estritamente municipais e iluminação pública.  MESMO QUE INTRAMUNICIPAIS - MUNICÍPIO/MUNICÍPIO

    c)Transportes coletivos intermunicipais e energia elétrica.  ESTADO/UNIÃO

    d)Transportes coletivos intermunicipais e iluminação pública.  ESTADO/MUNICIPIO

  • INTERMUNICIPAIS - estado

    INTERESTADUAIS - união

  • Adendo.


    Muitas ligações para a prefeitura reclamando sobre a iluminação da rua onde moro. Serviço estadual era lixo, agora com a prefeitura piorou.

  • Quase Fui na A, mas assustei e vi escrito ENERGIA ELÉTRICA , opa isso atribui a UNIÃO!!

  • GAB.B

    Transportes coletivos estritamente municipais e iluminação pública.

    Transporte intramunicipal (dentro do mesmo município) = Competência dos Município.

  • GAB: B

    Compete ao Município a prestação dos serviços de transportes coletivos ESTRITAMENTE MUNICIPAIS e iluminação pública.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência dos Municípios.

    A- Incorreta. Embora a iluminação pública seja de competência dos Municípios (vide alternativa B), a energia elétrica é de competência da União. Art. 21, CRFB/88: "Compete à União: (...) XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: (...) b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seus arts. 30 e 149-A. Art. 30, CRFB/88: "Compete aos Municípois: (...) V - organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; (...)".

    Art. 149-A, CRFB/88: "Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III".

    C- Incorreta. A energia elétrica é de competência da União, vide alternativa A; os transportes coletivos intermunicipais são de competência dos Estados. Trata-se, no último caso, de competência residual/remanescente. Art. 25, § 1º, CRFB/88: "São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição".

    D- Incorreta. Embora a iluminação pública seja de competência dos Municípios (vide alternativa B), os transportes coletivos intermunicipais são de competência dos Estados.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2097748
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

NÃO constitui função da Câmara de Vereadores:

Alternativas
Comentários
  • O governo é pelo Poder Executivo (Prefeito)


ID
2097751
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Sobre as reuniões da Câmara de Vereadores, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A - o policiamento em regra é realizado pelo PRESIDENTE DA CAMARA podendo ele pedir apoio aos guardas municipais ou p.m

    B- em regra, é presidido pelo PRESIDENTE DA CAMARA.

    D - a alternativa d é oposta da c. A alternativa c está correta.

  • GAB. C

    EM REGRA, as sessões são PÚBLICAS, exceto se 1/3 dos membros deliberarem quando motivo relevante.

    FONTE: CÂMARA DE ARACAJU

    ADAPTE SEU ESTUDO!


ID
2097754
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A Câmara de Vereadores é legalmente representada por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    O Poder Legistativo é exercido pela Câmara Municipal, é um órgão colegiado, que delibera pelo Plenário, administra-se pela Mesa e representa-se pelo presidente.

     

    “Volle est posse” 
    ​5555555
    212585212
    894 719 78 48


ID
2098213
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre os atalhos de teclado do Windows Explorer do Microsoft Windows 7, versão português:

I – “Ctrl+A” pode ser utilizado para selecionar todo o conteúdo de uma pasta.

II – “Ctrl+Y” pode ser utilizado para desfazer a última operação realizada.

III – “Ctrl+Z” pode ser utilizado para repetir a última operação realizada.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GAB : A 

    ''Ctrl+Ypode ser utilizado para repetir a última operação realizada
    Ctrl+Z pode ser utilizado para desfazer a última operação realizada

  • Letra A

    Apenas a primeira esta correta, “Ctrl+A” pode ser utilizado para selecionar todo o conteúdo de uma pasta.

  • Manipular itens no explorer:

    Ctrl +C, /  Ctrl +X,   Ctrl + V

    Ctrl+C para copiar, Ctrl+X para recortar e Ctrl+V para colar.

    Ctrl +Z Desfaz uma ação.

    Ctrl + Y Volta a fazer uma ação.

    Delete Deleta um arquivo e o coloca na lixeira.

    Shift +Delete Deleta um arquivo permanentemente.

    Shift +F10 Ativa o menu de contexto do objeto ativo.

    Ctrl +Shift +N Cria uma nova pasta.

    Alt +Enter Abre a caixa de propriedades de diálogo.
     

    Matéria completa:

    https://canaltech.com.br/dica/hardware/125-uteis-teclas-de-atalho-para-o-windows/#windows-explorer

     

  • Dica: nem sempre no Word o CTRL+A seleciona todo texto. Dependendo da versão instalada, pode ser o atalho CRTL+T (A=all; T=todos)
  • GABARITO ITEM A

     

     

    CTRL + R  = REFAZER

     

    CTRL + Z  =  DESFAZER

     

    CTRL+ A = SELECIONA TUDO( ''ALL''  EM INGLÊS ) 

  • Gabarito: A

     

    Cuidado pessoal:

     

    Ctrl + A = Seleciona tudo

     

    Ctrl + Z = Desfaz

     

    Ctrl + (Y "caso o camando seja no windows explorer") ou (R "caso o camando seja no Word, pois este está baseado no português") = Refaz novamente a operação desfeita.

  • No writer do libreoffice é ctrl A No Word do MS Office é ctrl T
  • Uma dica importante: grave que no MS Office tudo fica em português: Ctrl+T= seleciona TUDO

     

    Já no LibreOffice é tudo em inglês: Ctrl+B (bold)= negrito, Ctrl+O (open)= abrir e por aí vai...

  • Win + Seta para baixo

    Restaura a janela ativa (se estiver maximizada) ou miniminiza (se estiver restaurada).

    Win + Seta para cima

    Maximiza uma janela (se estiver restaurada).

     

     

    Win + Shift + Seta para baixo /Win + Shift + Seta para cima

    Maximiza uma janela retaurada verticalmente/ Restaura uma janela para o estado anterior.

    Win + Seta para direita /Win + Seta para esquerda

    Maximiza uma janela restaurada verticalmente/ Restaura uma janela para o estado anterior.

    Win + Shift + Seta para direita /Win + Shift + Seta para esquerda

    Move uma janela restaurada para a esquerda/centro/direita. Trabalha através de multiplos monitores.

    Alt + Espaço

    Abre o menu da barra de titulo.

    Alt + Espaço + Enter

    Restaura a janela

    Alt + Espaço + X

    Maximiza a janela. Um jeito fácil de não esquecer esse comando é lembrar do X da palavra "maximiza"

    Alt + Espaço + N

    Minimiza a janela. Nesse caso, para não esquecermos, usamos o N do "minimiza".

    F11

    Coloca a página em modo de tela inteira ou tira a página do modo tela inteira.

    1.2 Alternando entre aplicativos

    Alt + TabAlt + Shift + Tab

    Percorre os programa abertos através da barra de tarefas. Segure Alt e vá apertando tab para avançar. Solte as teclas para ir pro programa selecionado. Adicione Shift para retroceder entre programas.

    Alt+Ctrl + Tab , então use as setas do teclado para selecionar o aplicativo.

    Percorre os programas abertos através da barra de tarefas sem precisar segurar o Alt. Aperte Alt+Ctrl+Tab uma vez, então escolha o programa através das setas do teclado. Aperte Enter para selecionar.

    Alt + EscAlt + Shift + Esc

    Percorre os programas através da barra de tarefas na ordem em que eles foram abertos ou acessados.

    Win + Tab

    Percorre programas usando o "Aero Flip 3D".

    Ctrl + Win + Tab

    Percorre programas abertos através da barra de tarefas usando o "Aero Flip 3D".

    Win + G

    Percorre gadgets no desktop.

    1.3 Gerenciar várias janelas

    Win + D

    Minimiza todas as janelas de todos os monitores. Aperte de novo para restaurar para o estado anterior.

    Win + M

    Minimiza todas as janelas do monitor atual.

    Win + Shift + M

    Restaura janelas anteriormente minimizadas no monitor atual.

    Win + Home

    Define todas as janelas minimizadas no monitor atual, exceto a ativa.

    Win + Space

    Visualiza o Desktop/Faz as janelas ficarem transparentes (Pode não funcionar com todos as configurações).

    2 - Acessando recursos do Windows

    Win +E

    Abre o Windows Explorer (no Meu Computador).

    Win + R

    Abre o executar.

    Win + F

    Abre a janela de pesquisa. F3 em algum espaço vazio do desktop funciona também.

    Win + L

    Bloqueia o teclado/computador.

    Win + F1

    Abre a ajuda e suporte do Windows.

    Alt + Shift

    Muda o layout de linguagem do teclado se múltiplos estiverem ativos.

    Shift enquanto coloca o CD ou DVD

    Evita que o CD ou DVD rode automaticamente.

    Win + P

    Escolhe o modo de exibição de apresentação. Somente projetor, estender, duplicar,

  • Win ou Ctrl + Esc

    Abre o menu iniciar.

    Win + T

    Vai para o primeiro item na barra de tarefas

    Win + B

    Vai para o primeiro item na bandeja do sistema.

    Shift + clique em um item da barra de tarefas

    Começa uma nova instância na barra de tarefas.

    Ctrl + Shift + clique em um item da barra de tafefas

    Cria uma nova instância na barra de tarefas como administrador.

    Shift + clique com o botão direito em um item da barra de tarefas

    Mostra a janela de menu do programa.

    Win + 1 ...9

    Troca para o aplicativo na posição "N" na barra de tarefas.

    Shift + Win +1 ...9

    Começa uma nova instância na barra de tarefas na posição "N".

    4 - Navegando pela área de trabalho

    Setas

    Navega e seleciona um ícone no desktop.

    Home /End

    Seleciona o primeiro/seleciona o último objeto no desktop.

    Enter

    Abre o ícone selecionado.

    Shift + F10

    Ativa o menu de contexto do ícone selecionado. Simula o botão direito do mouse em algum arquivo/pasta.

    Tab ,Shift + Tab, em um espaço vazio da área de trabalho

    Navega pela área de trabalho.

    Ctrl + N

    Abre uma nova instância no Windows Explorer.

    F11

    Maximiza a janela.

    1.2 Navegue pela lista de arquivo e no painel de navegação

    Setas

    Navega entre arquivos e pastas.

    Enter

    Abre uma pasta ou começa uma aplicação.

    Home /End

    Pula para o primeiro/Pula para o último item.

    F2

    Altera o nome do arquivo selecionado.

    F2, em seguida Seta para esquerda /Seta para direita

    Movimenta um caracter para a esqueda/direita no nome do arquivo.

    F2, em seguida Ctrl + Seta para esquerda /Ctrl + Seta para direita

    Pula um palavra para esquerda ou para a direita do nome do arquivo.

    F2, em seguida Home /End

    Pular para o começo ou para o fim do nome do arquivo.

    F2, em seguida Ctrl + A

    Selecione o nome completo do objeto , incluindo o sufixo.

    Seta para esquerda /Seta para direita

    Expande/comprime a pasta.

    1.3 Lista de arquivos

    Alt + P

    Mostra ou esconde o painel de visualização.

    Alt + V, em seguida D

    Veja os detalhes. Confira no menu para mais opções.

    Alt + V, em seguida X

    Ver ícones extra-grandes. Confira no menu para mais opções.

    Ctrl + roda de rolagem do mouse

    Muda o tamanho dos ícones.

    1.4 Selecionar itens numa lista de arquivo e Painel de navegação

    Shift + Seta para cima/Seta para baixo

    Seleciona múltiplos itens adjacentes.

    Ctrl com Setas do teclado e Espaço

    Seleciona múltiplos itens não-adjacentes.

    Ctrl +A

    Seleciona todos.

    Ctrl +Win +F

    Procura computadores (com o diretório atual ativado).

    Win + Pause/Break

    Exibe as propriedades do sistema que contêm o nome do computador, gerenciador de dispositivos etc.

    Ctrl +Shift +Esc

    1.2 Controle da área de trabalho

    Alt +Page UpAlt + Page Down

    Move entre programas da esquerda para direita/da direita para esquerda.

    Alt +Home

    Exibe o menu iniciar.

    Alt +Insert

    Percorrer os programas na ordem em que eles foram iniciados.

    Ctrl +Alt +Pause/Break

    Alternar entre janela e tela cheia.

    Ctrl +Alt + End

    Exibe a caixa de diálogo de segurança do Windows.

    Alt + Delete

    Exibe o menu de sistema.

  • Ctrl+Y: Pode ser utilizado para repetir a última operação realizada

    Ctrl+Z : Pode ser utilizado para desfazer a última operação realizada

  • Gab A

     

    Crtl + A - Selecionar todo o conteúdo

    Crtl + y - Refaz ultima operação

    Crtl + Z- Desfaz última operação

  • Gab.A.

    CTRL + A - Seleciona tudo.

    CTRL + Z = Desfaz a última operação

    CTRL + Y = Refaz a última operação.

    No LibreOffice é tudo em inglês: Ctrl+B (bold)= negrito, Ctrl+O (open)

  • Gab A

    Crtl + Y = Refaz

    Crtl + Z = Desfaz

    Crtl + A = Selecionar tudo ( explorador de arquivos)


ID
2098222
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Opção da barra de ferramentas “Padrão” do LibreOffice Writer 5.2, versão português, que permite inserir uma nota de rodapé:

Alternativas
Comentários
  • GAB : D


    A) INSERIR NOTA FIM
    B) MOSTRAR BARRA REGISTRAR ALTERAÇÕES
    C) INDICADOR
     

  • A) INSERIR NOTA DE FIM

    B) MOSTRAR BARRA REGISTRO ALTEREÇÕES

    C) INDICADOR

    D) INSERIR NOTA DE RODAPÉ (GABARITO)

  • Mas que cara chato esse!

  • putz ter que diferenciar de "inserir no fim" e "inserir nota de rodapé" é complicado hein.

  • Nota de rodapé > fim da página

    Nota de fim > Fim do documento

    Então , na letra D perccebemos q se trata de uma página(Pelo formato e o dobradim do canto direito superior da folha).

    Bons estudos! Melhor comentário.

  • Nota de rodapé > fim da página

     

    Nota de fim > Fim do documento

     

    Então, na letra D percebemos que trata-se de uma página (pelo formato e o dobrado do canto direito superior da folha).

     

  • Gab D

     

    A) -  Inserir nota fim

    B) - Mostrar funções de registro de alterações

    C) - Inserir Indicador

  • Para os não assinantes: Gabarito D

  • Versão 6.2.8 já mudou

  • Em 24/07/20 às 10:42, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 09/06/20 às 21:24, você respondeu a opção A.Você errou!

    Em 14/05/20 às 16:17, você respondeu a opção A.Você errou!

    UM DIA EU ACERTO KKKKK

  • Nas versões mais recentes os ícones são diferentes

  • Polícia civil de MG cobrará a versão 7.1.6

    Quem for fazer fique atento à estes detalhes.

    Houve alumas mudanças.


ID
2098225
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre os atalhos de teclado do LibreOffice Writer 5.2, versão português:

I – “Ctrl+N” aplica a formatação “Negrito” ao texto selecionado.

II – “Ctrl+U” aplica a formatação “Sublinhado” ao texto selecionado.

III – “Ctrl+I” aplica a formatação “Itálico” ao texto selecionado.

Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • GAB : C 



               WRITER
    I – “Ctrl+New -  Novo documento de texto     . : . Word = Negrito
         ''Ctrl+U - Sublinhado                             . : . Word =  Localizar e Substituir
         ''Ctrl+ I - italico                                       . : .       Word = italico

  • Letra C

    Apenas a letra I esta errado, a banca usou o recuso do Word no Writer, se fosse no Word estaria correto, mas como se trata do Writer é Ctrl+B para deixar em negrito. 

  • O Writer utiliza os comandos em inglês, ou seja:

     

    - Para negrito, usa-se Ctrl+B - BLACK

    - Para sublinhado, usa-se Ctrl+U - UNDERLINED

    - Para Itálico, usa-se Ctrl+I - ITALIC

  • Ctrl+B = Ctrl Bold

  • O Writter é inglês. Portanto: 

    I-> Ctrl + B - Negrito 

  • HÁÁ PEGADINHA DO MALANDRO IÉ IÉ

  • B de BOLD

  •         WORD............................................................................................................WRITER

    NEGRITO --- Ctrl + N............................................................................................. NEGRITO --- Ctrl + B

    ITÁLICO --- Ctrl + I................................................................................................. ITÁLICO ---   Ctrl + I

    SUBLINHADO --- Ctrl + S....................................................................................... SUBLINHADO --- Ctrl + U

  • As bancas buscam sempre confundir o canditato acerca dessa pegadinha...

    CTRL + N = Negrito => Word

    CTRL + B = Negrito => Writer

  • Ctrl + B no word salva o doc.

  • GABARITO C

  • I – “Ctrl+N” aplica a formatação “Negrito” ao texto selecionado.  FALSO. CTRL + N = Aplicavel ao word, no Writter é CTRL + B

    II – “Ctrl+U” aplica a formatação “Sublinhado” ao texto selecionado. VERDADEIRO

    III – “Ctrl+I” aplica a formatação “Itálico” ao texto selecionado. VERDADEIRO

  • I – “Ctrl+N” aplica a formatação “Negrito” ao texto selecionado. ERRADO = Ctrl + N = NEW - NOVO DOCUMENTO

    II – “Ctrl+U” aplica a formatação “Sublinhado” ao texto selecionado. Ctrl + U = SUBLINHADO OK

    III – “Ctrl+I” aplica a formatação “Itálico” ao texto selecionado. CTRL + I (OK)

  • Bastava saber que a afirmativa I está incorreta, por eliminiação chegaria ao gabarito...somente a alternativa C não tem I.

    CTRL+B (black) - Negrito

  • Não importa em qual "língua" esteja os atalhos do Writer estarão em inglês, diferentemente do Word.

  • As bancas buscam sempre confundir o canditato acerca dessa pegadinha...

    CTRL + N = Negrito => Word

    CTRL + B = Negrito => Writer

  • Pessoal, um bizu para os atalhos no word e no writer é o seguinte:

    O Office geralmente traduz para o português os seus atalhos, diferentemente do que acontece com o Libreoffice.

     

    Ex:

    Office

    Ctrl + N = Negrito

    Ctrl + I = Itálico

    Ctrl + S = sublinhado

     

    Libreoffice

    Ctrl + B = Black (Negrito)

    Ctrl + I = Italic (Itálico)

    Ctrl + U = Underline (Sublinhado)

     

    Essa regra serve para praticamente todos os atalhos das duas plataformas com exceção de um, que é o de salvar. Enquanto no Libreoffice no atalho é Crtrl + S (Save), no Office é Crtl + B.

     

    Acho que essa dica pode ajudar bastante na hora da prova para quem não lembrar exatamente do atalho. 

  • Gab C

     

    Word

    Crtl+N = Negrito

    Crtl + I= Itálico

    Crtl + S= Sublinhado

     

    Wrinter

    Crtl+ B = Negrito

    Crtl + I= Itálico

    Crtl+ U= Sublinhado 

  • Gabarito letra C.


    No Writer, a tecla de atalho para negrito é Ctrl + B (de "Bold").

  • Gabarito letra C.


    No Writer, a tecla de atalho para negrito é Ctrl + B (de "Bold").

  • Gabarito letra C.


    No Writer, a tecla de atalho para negrito é Ctrl + B (de "Bold").

  • Gabarito letra C.


    No Writer, a tecla de atalho para negrito é Ctrl + B (de "Bold").

  • Gabarito letra C.


    No Writer, a tecla de atalho para negrito é Ctrl + B (de "Bold").

  • Basta lembrar que no WORD é em português e no WRITER é em inglês....

  • Gab: C

    Todas as teclas de atalho do LibreOffice consideram o idioma inglês para sua configuração.

    Vejamos abaixo alguns dos principais atalhos do programa:

    WRITER

    CTRL+B: Negrito (Bold)

    CTRL+I: Itálico (Italic)

    CTRL+U: Sublinhado (Underline)

    CTRL+O: Abrir (Open)

    CTRL+N: Novo (New)

    CTRL+S: Salvar (Save) - CTRL+SHIFT+S: Salvar como

    CTRL+A: Selecionar tudo (All)

    CTRL+Q: Sair (Quit)

    CTRL+L: Alinhar à esquerda (Left)

    CTRL+E: Centralizar (Center)

    CTRL+R: Alinhas à direita (Right)

    CTRL+F: Localizar (Find)

    Não adianta olhar para o céu com muita fé e pouca luta. (Gabriel O Pensador)


ID
2098237
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São exemplos específicos de um navegador da internet e uma ferramenta de correio eletrônico, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A
    NAVEGADORES WEB : Google Chrome, Internet Explorer, Mozilla Firefox e Safari
    CORREIOS ELETRÔNICOS : Microsoft Outlook e  Mozilla Thunderbird

     

  • Letra A.

     

     a) Google Chrome e Microsoft Outlook - Certo.

     b) Internet Explorer e Google Chrome - São 2 navegadores.

     c) Microsoft Outlook e Internet Explorer - Ordem inversa, correio eletrônico e navegador.

     d) Mozilla Firefox e Google Chrome - São 2 navegadores.

  • GAB: A

  • O RESPECTIVAMENTE É O "X" DA QUESTÃO............

  • essa foi pra galera que nao estudou nao zerar a prova.

     

  • Mas atenção!!

     

    EMAIL DA MICROSOFT -> OUTLOOK

     

    EMAIL DO GOOGLE -> GMAIL

  • Tem que ser muito "juninho" em concursos para errar uma questão dessa.

  • as questões de informática a partir de 2017 para cá, foram só PAULEIRA!

  • Podia cair essa aí no concurso da PCMG - Escrivão! kkk

  • QUESTÃO PARA ELEVAR A AUTO ESTIMA DO POBRE CONCURSEIRO!


ID
2098252
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da liberdade religiosa em face do município, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A.

    CF, Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público

  • Primeiro erro da questão: Letra A

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público

     

    Segundo erro da questão: Letra D

    A letra D não está errada, visto que, o que a Constituição veda é que os entes federativos dificultem o funcionamento das igrejas, mas estas, assim como as demais pessoas jurídicas, precisam observar certos requisitos para terem existencia e também para conservar tal existencia. Assim, caso não observados as regras, as igrejas podem ser extintas.

     

     

  • Gabarito A.Alternativa incompleta não significa que está errada.

  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    Alternativa A - Correta

    Alternativa B - Incorreta É vedado ao Município estabelecer qualquer colaboração de interesse público com organizações religiosas. (I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público);

    Alternativa C - Incorreta Pode o Município definir sua religião oficial e impor a realização de cultos.(Não pode. Brasil país Laico)

     

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL 1988

     

     

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:


    I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcio-
    namento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança

    ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;


    II – recusar fé aos documentos públicos;


    III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

     

    GAB. A

     

    ...............................................................

    DEUS É NOSSO ESCUDO E FORTALEZA.

  • O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, nunca leu o art. 19 da CRFB

  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Gabarito Letra A (EM TESE)

    No mundo real, ao menos no Rio, há um governo teocrático, em que a NEUTRALIDADE do Estao em relação à sociedade não é respeitada.

    CF, Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento sobre organização do Estado e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) É vedado ao município estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná- los, embaraçar- lhes o funcionamento ou manter com eles ou com seus representantes relações de dependência ou aliança;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 19, I, CF: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    b) É vedado ao Município estabelecer qualquer colaboração de interesse público com organizações religiosas.

    Errado. É permitido, nos termos do art. 19, I, parte final, CF: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, (...), ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    c) Pode o Município definir sua religião oficial e impor a realização de cultos.

    Errado. A República Federativa do Brasil (incluindo aí, a União, os Estados, DF e os Municípios) é laica, de modo que não há uma religião oficial. Além disto, é proibida estabelecer cultos, nos termos do art. 19, I, CF: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    d) Pode o Município determinar o fechamento de igrejas, centros espíritas e outras instituições similares.

    Errado. Exatamente o oposto: ao Município é proibido embaraçar o funcionamento de cultos religiosos ou igrejas, nos termos do art. 19,I, CF: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    Gabarito: A

  • LETRA DE LEI

    SE NÃO A D TAMBÉM PODERIA RESPONDER A QUESTÃO...

    LEI DO SILENCIO AS VEZES AS IGREJAS NA PESSOA DE SEUS LÍDERES PERDEM A NOÇÃO DO LIMITE E EXTRAPOLAM...É UMA OPINIÃO PESSOAL, PORÉM REAL..VENCEREMOS SIM...

  • GAB. A

    CF, Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público


ID
2098255
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a organização das funções e competências do Município, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art 29, I CF

  • Gabarito letra A

     

     

    CF/88 Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;

  • porque é proporcional ao número de HABITANTES.

  • No que tange a alternativa B:

    "O art. 30 , inc. I , da Constituição da República outorga aos Municípios a atribuição de legislar sobre assuntos de interesse local. A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância". 

  • B - É vedado aos juízes o exercício de atividade política (salvo os juízes de paz, obviamente), além de não haver qualquer previsão na CF a esse respeito.

    C - Em nosso ordenamento jurídico, os tributos só podem ser instituídos e arrecadados com base em lei. Este postulado vale não só para os impostos, como para as taxas e contribuições que, estabelecidas coercitivamente, também invadem a esfera patrimonial privada.

    D - A CF estabelece que o executivo municipal será chefiado apenas pelo Prefeito e Vice.

  • Rosane Espindola,

    VEREADORES, Deputado Federal, Deputado Estadual e Distrital SÃO ELEITOS PELO SISTEMA PROPORCIONAL. O VOTO VAI PARA O PARTIDO E PARA O CANDIDATO. É DIVIDIDO O NÚMERO DE VOTOS VÁLIDOS PELO NÚMERO DE VAGAS A SEREM PREENCHIDAS.

  • Mas por que um deputado ou um vereador bem votado não se elege e outro com menor popularidade ocupa a vaga?

     

    Isso ocorre porque deputados e vereadores são eleitos pelo sistema proporcional, ao passo que o presidente da República, governadores, senadores e prefeitos são escolhidos pelo sistema majoritário. Neste, quem obtiver mais votos sagra-se vencedor. Naquele, os votos computados são os de cada partido ou coligação e, em uma segunda etapa, os de cada candidato. Eis a grande diferença.

     

     

    http://www.tse.jus.br/institucional/escola-judiciaria-eleitoral/revistas-da-eje/artigos/revista-eletronica-eje-n.-5-ano-3/como-funciona-o-sistema-proporcional

     

    Gab. A

  • Seção II
    DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

     

    Art. 150 / CF - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

     

    Princípio da LEGALIDADE!

    Em regra, apenas por lei pode-se criar e majorar tributos!

  • SEÇÃO II
    Das Limitações do Poder de Tributar                                    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988


    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
    União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:


    I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

     

     

    GAB A

     

     

    ................................................

    DEUS SERÁ TUA ESPERANÇA!

  • Lembrando que no caso dos Deputados Federais dos Territórios, cujo quantitativo é fixado em apenas 4 parlamentares (art. 45, § 2º), NÃO se aplica o sistema PROPORCIONAL, mas SIM o MAJORITÁRIO

  • GABARITO: LETRA A

    Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento sobre organização político-administrativa do Município e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) A Câmara Municipal é composta de Vereadores eleitos, pelo sistema proporcional, como representantes do povo, com mandato de quatro anos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 29, I, CF: I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;

    b) Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância do cargo, assumirá a Administração Municipal o Juiz da Comarca.

    Errado. Em caso de impedimento do Vice-Prefeito, ou vacância do seu cargo, será chamado ao exercício do cargo de Prefeito o Presidente da Câmara Municipal e, na ausência deste, o Vice-Presidente.

    c) O Município pode instituir e majorar tributos através de decretos, portarias e resoluções.

    Errado. Necessita de Lei. Aplicação do art. 9º, I, CTN: Art. 9º: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - instituir ou majorar tributos sem que a lei o estabeleça, ressalvado, quanto à majoração, o disposto nos artigos 21, 26 e 65;

    d) O Poder Executivo Municipal é chefiado pelo Prefeito ou pelo Secretário de Governo.

    Errado. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, com o auxílio dos Secretários Municipais.

    Gabarito: A

  • GAB.A

    A Câmara Municipal é composta de Vereadores eleitos, pelo sistema proporcional, como representantes do povo, com mandato de quatro anos.

  • GAB: A

    A Câmara Municipal é composta de Vereadores eleitos, pelo sistema proporcional, como representantes do povo, com mandato de quatro anos.


ID
2098267
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

São comissões permanentes da Câmara de Vereadores as que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa D - Se subsistem nas Legislaturas.

     

    Regimento Interno da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

     

    Art. 46 - As comissões da Câmara são:

    I - permanentes, as que subsistem nas legislaturas;

    II - temporárias, as que se extinguem com o término da legislatura ou antes dele, se atingido o fim para que foram criadas ou findo o prazo estipulado para o seu funcionamento.

     

    Força, Foco e Fé.


ID
2098270
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Lagoa da Prata - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

O projeto de lei vetado pelo Prefeito Municipal deverá ser:

Alternativas