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Prova FUNCAB - 2015 - Faceli - Professor - História


ID
1774711
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             As intermitências da morte

                                          (Fragmento) 

      A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

      Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada.

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40.

“A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por ISSO seja triste."

O uso da forma destacada do demonstrativo, no contexto, se justifica porque: 

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    O pronome demonstrativo “isso” é empregado como recurso anafórico e retoma a informação da oração “A morte conhece

    tudo a nosso respeito”.

     

    Assim, a alternativa (C) é a correta.

     

    As alternativas (A) e (B) estão erradas, porque os referentes estão no texto, e não fora dele.

     

    A alternativa (D) está errada, porque não houve repetição da palavra.

     

    A alternativa (E) está errada, pois houve retomada de informação e não a sua apresentação posterior.

     

     

    Gabarito: C

    Prof. Décio Terror


ID
1774741
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             As intermitências da morte

                                          (Fragmento) 

      A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

      Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada.

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40.

Na evolução do texto, notam-se alguns problemas no emprego normativo da língua que podem interferir na compreensão segura do que se pretende comunicar. Um dos problemas encontrados é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Penúltima linha do último parágrafo.

    ...poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada.

  • Complementando o clolega Bruno Ferreira,

    ..... carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe.....

     

    Alternativa: letra C

  • até deu pra entender o que a banca quis, mas falar que o emprego incorreto de maiúsculas e minúsculas interfere na comunicação do texto é um exagero.

  • Interferir  na compreensão é forçar a barra demais

  • Bem sutil. Quase não percebi.

  • Aquela questão para perder tempo na prova


  • A) uso ineficiente do sinal indicativo da crase.: "que ela traz (VTDI) à vista(palavra feminina) é um esgar de sofrimento"- ok

    B) falta de concordância adequada: "Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios,"- ok

    C) uso inadequado de minúscula e maiúscula: "sua atenta servidora, morte" A morte assina a carta- nome- letra maiúscula

    D) seleção de vocábulo inadequado: texto formal

    E) mau emprego das formas verbais: se há concordância, não há mal emprego das formas verbais.

  • Gabarito C! mas a banca exagerou em dizer que podem interferir na compreensão segura, haha!

    [...] de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará.

    [...] ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. 

  •  escrever a primeira carta deste dia, Cara 

    GABARITO = C ( DA MEDO DE MARCA)

    PM/SC


ID
1831174
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir, sobre metodologia do ensino de história.

 “Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo que participou do ideário iluminista, mas endereçou suas críticas ao projeto iluminista, rechaçando confiança excessiva na razão humana e oferecendo lugar de importância às emoções. Nascido em Genebra na Suíça foi um dos fundadores do romantismo. Na área da educação, o filósofo é autêntico e muito relevante para os interessados em conhecer uma fundamentação filosófica perspicaz na sua recolocação do lugar da criança. Os pesquisadores da área parecem concordar que as pesquisas de Rousseau são um marco na pedagogia moderna. Não é de estranhar que esse filósofo seja considerado um revolucionário, tanto por modificar o eixo da educação como por valorizar a infância em si mesma".

NOGUEIRA JR, Renato.Aprendendo a ensinar: uma introdução aos fundamentos filosóficos da educação , 2009. 

De acordo com o exposto no texto e com os seus conhecimentos de metodologia de ensino, marque a única afirmativa correta.


Alternativas
Comentários
  • Para Rosseau:

    > a natureza do homem é boa, porém a sociedade o corrompe.

    > atualmente com os conflitos, vivemos em um estado civil ou político

    > é impossível voltar p/ estado natural

    > oque pode ser feito é: além de criar um novo contrato social, é educar as crianças para que não percam sua essência, sua bondade.

    letra C


ID
1831177
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“[...] Anísio Teixeira é um dos principais responsáveis pela introdução de elementos no Brasil. [...] Anísio Teixeira endossa que educar é uma atividade política. E o filósofo brasileiro procura na sugestão e na produção de experiências a fonte para que valores e conhecimentos possam ser trabalhados com estudantes dentro de uma instituição de ensino. Cabe, portanto, ao educador contribuir para o aprimoramento da vida [...]"

NOGUEIRA JR, Renato. Aprendendo a ensinar: uma introdução aos fundamentos filosóficos da educação, 2009.

De acordo com o texto, o ensino de história: 


Alternativas
Comentários
  •  a) deve açambarcar-se de outras disciplinas e conhecimentos, para produzir sujeitos com domínios exclusivos de conhecimentos.

     b) produz conhecimentos e práticas sociais que produzam um ser humano socialmente desenvolvido e aprimorado para a vida. (CORRETA)

     c) relaciona-se com outras disciplinas para produzir um ser humano tecnicista.

     d) como ciência de práticas sociais, pode engendrar domínios com outras disciplinas, mas os resultados serão conhecimentos superados para o seu tempo.

     e) quando combinado com outras disciplinas produzirá um sujeito com limitados domínios de conhecimentos.


ID
1831180
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Teoricamente, cada geração copia e reproduz sua predecessora até onde seja possível, e se considera em falta para com ela na medida em que falha nesse intento. Claro que uma dominação total do passado excluiria todas as mudanças e inovações legítimas, e é improvável que exista alguma sociedade humana que não reconheça nenhuma delas".

                                                                                          HOBSBAWN, Eric.Sobre História , 2011.

Com base no texto, é correto afirmar que o ensino de história:


Alternativas

ID
1831183
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A postura que adotamos com respeito ao passado, quais as relações entre passado, presente e futuro não são apenas questões de interesse vital para todos: são indispensáveis. É inevitável fazer comparações entre o presente e o passado: essa é a finalidade dos álbuns de fotos de famílias ou filmes domésticos. Não podemos deixar de aprender com isso, pois é o que a experiência significa. Podemos aprender coisas erradas – e, positivamente, é o que fazemos com frequência -, mas se não aprendermos, ou não temos nenhuma oportunidade de aprender, ou nos recusamos a aprender de algum passado algo que é relevante ao nosso propósito, somos, no limite, mentalmente anormais [...]".

                                                                                     HOBSBAWN, Eric.Sobre História , 2011. 

Para o historiador Eric Hobsbawn: 


Alternativas
Comentários
  • Para ele o passado é a essência, é algo relevante  da História!

    letra A


ID
1831186
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Para deixar claro: o objetivo de se traçar a evolução histórica da humanidade não é antever o que acontecerá no futuro, ainda que o conhecimento e o entendimento históricos sejam essenciais a todo aquele que deseja basear suas ações e projetos em algo melhor que a clarividência, a astrologia ou o franco voluntarismo [...]".

                                                                                          HOBSBAWN, Eric.Sobre História , 2011. 

De acordo com o texto: 


Alternativas

ID
1831189
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia os fragmentos a seguir relacionados a debate histórico sobre a questão da formação cultural do Brasil.

“[...] Em um de seus livros mais conhecidos, Casa-Grande e Senzala, Gilberto Freyre abordou questões relativas às interações entre europeus, africanos e índios desde os primórdios da colonização, destacando as condições de reconhecimento social dos mestiços no mundo criado pelos portugueses e a suposta tolerância racial que marcaria o caráter da nação [...]". 

“Nas décadas de 1950 e 1960, diversos estudos sociológicos sobre o tema das relações raciais afastaram-se da imagem de harmonia inicialmente valorizada por Gilberto Freyre, explicitando as desigualdades entre brancos e negros na sociedade brasileira [...]". 

“[...] Debates propostos por Otávio Ianni e Fernando Henrique Cardoso, entre outros autores, argumentavam que a noção de classe social era mais importante que a ideia de raça na definição das relações sociais, encaminhando assim uma reflexão sistemática sobre o preconceito como sobrevivência do passado escravista [...]".

VIANA, Larissa. Mestiçagem e cultura histórica: debates. In: Cultura política e leituras do passado, 2007. 

O tema central dos fragmentos acima pode ser encontrado em uma das opções a seguir. Marque-a. 


Alternativas
Comentários
  • Porque a respota é a letra b ?

  • "[...] a noção de classe social era mais importante que a ideia de raça na definição das relações sociais, encaminhando assim uma reflexão sistemática sobre o preconceito como sobrevivência do passado escravista [...]". Matou a questão.

  • Respostacorreta letra B, conforme fragmento abaixo:

    "Apesar de se notar facilmente a pequena visibilidade do negro, persiste a idéia do mito da democracia racial, reforçado pela tese do sociólogo e escritor Gilberto Freyre, autor de Casa-Grande & Senzala. Freyre pregou a idéia de um "paraíso racial", onde o português criou um sistema patriarcal, dispensando ao escravo negro tratamento "suave". Ele atribuiu esta cordialidade à necessidade de um patriarcalismo "polígamo" que visava a criação de uma sociedade "híbrida", baseada não só na mistura de raças, mas também no intercâmbio de culturas. Há quem afirme que no Brasil se produziu a mais perversa forma de racismo justamente porque se camufla o preconceito sob o manto do mito."

    https://www.publico.pt/2001/07/16/jornal/o-mito-da-democracia-racial-brasileira-159869

  • É uma questão bem ruim. Ruim no sentido de que o texto não leva a alternativa que se quer que seja a correta.


ID
1831192
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a questão indígena, no século XVIII, na história do Brasil leia, o texto a seguir.

 “No Rio de Janeiro, a transformação das aldeias em vilas e lugares portugueses não impediu que continuassem sendo identificadas como aldeias indígenas, inclusive pela documentação oficial. As câmaras municipais e os moradores incentivados pela legislação intensificavam as investidas sobre as terras das aldeias, enquanto os índios procuravam preservá-las com base nos direitos adquiridos pela condição de índios aliados à Coroa, para a qual ainda prestavam serviços. Aldeia de São Francisco Xavier, por exemplo, chegou a ser extinta, mas foi restaurada por pressão dos índios [...]".

ALMEIDA, Maria Regina Celestino de.Comunidades indígenas e Estado nacional: histórias, memórias e identidades em construção . In: Cultura política e leituras do passado, 2007. 

De acordo com o texto, e com seus conhecimentos sobre a questão indígena no Brasil, é correto afirmar que: 


Alternativas
Comentários
  • Os povos indígenas lutam desde 1500 por disputa de suas terras, que de direito pertence a eles, com isto, a disputa de terra marca a história indígena no Brasil.

    Letra "C" a resposta.

  • vinda de longa data, a disputa por terras marca a história da questão indígena no Brasil", 

    onde essa luta prevalece nos dias atuais.

     

    "o Estado português, anteriormente, e o Estado brasileiro, na atualidade, se comportam de forma igual na questão indígena."

    Essa questão está errada, porque quando utiliza-se do termo "igual" acaba generalizando todo o tratamento que os índios tinham no período colonial, com o de hoje. Por exemplo, nesse termo não exclui a escravidão indígena. O que hoje não existe mais! Portanto, errada!

     

     


ID
1831195
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No livro “O Queijo e os Vermes", Carlo Ginzburg analisa a história do moleiro Menocchio diante da Inquisição, sob a acusação de subverter os preceitos religiosos da Igreja Católica em sua comunidade.

Leia o fragmento a seguir de “O Queijo e os Vermes" para responder à questão.

“Nos discursos de Menocchio, portanto vemos emergir, como que por uma fenda no terreno, um estrato cultural profundo, tão pouco comum que se torna quase incompreensível. Esse caso, diferentemente dos outros examinados até aqui, envolve não só uma reação filtrada pela página escrita [...]".

GINZBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes: cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. 2006. 

Diante do exposto no fragmento e de seus conhecimentos sobre a História Social, leia as afirmativas a seguir.

I. A análise de Ginzburg sobre o “caso Menocchio", levou em consideração, do ponto de vista da História Social, o extrato da cultura oral para compreensão da cosmologia que o moleiro defendeu diante da Inquisição.

II. Ginzburg fez uma análise das questões apresentadas por Menocchio, partindo dos pressupostos da História Quantitativa.

III. Ao entender que Menocchio desenvolveu uma cosmologia pessoal e popular, Ginzburg fez uma compreensão dos fatos partindo dos pressupostos da demográfica.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 


Alternativas
Comentários
  • Essa questão é bem específica, recomendo que leiam esse link: https://medium.com/@lucaslsonda/o-queijo-e-os-vermes-carlo-ginzburg-livro-9c392f559225.

  • Gabarito: A

     

    Fiz a leitura recomendada pelo Felipe Leal. Vale a pena.

  • Eu li esse livro na faculdade e é sensacional. Aprende-se muito sobre a Idade Média e as relações povo-igreja e mundo europeu pós-Reforma Protestante.

    GAB: A

  • O livro O queijo e os vermes é um dos principais trabalhos da corrente historiográfica chamada de micro-história.


ID
1831198
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir.

“As estatísticas populacionais confirmam claramente a falta de mulheres entre a população escrava brasileira, uma causa óbvia e importante da incapacidade da população para crescer ou permanecer estável. [...] 

                                      CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil. 

Uma das justificativas para a preponderância masculina na escravaria brasileira foi: 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito E! A demanda da época exigia os escravos para o cumprimento do trabalho nas lavouras e cafezais, enquanto as escravas faziam o trabalho da casa, logo o comerçio girava em torno dos escravos.

  • Essa da pra matar só pela lógica:

    a) A alternativa não explica a quantidade nomal de mulheres em outras colônias espanholas. ERRADA

    b) Maior oferta? Também não explica. ERRADA

    c) Nem precisa comentar. ERRADA

    d) Vai contra o enunciado. ERRADA

    e) Responde a pergunta com clareza. CERTA


ID
1831204
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia os fragmentos a seguir.

“Em 1807 o Parlamento Britânico, após longo e acrimonioso debate, proscreveu a participação de súditos britânicos no tráfico internacional, e quase ao mesmo tempo iniciou uma campanha, tanto diplomática quanto naval, no sentido de forçar outros países europeus e americanos a juntarem-se nessa decisão importante".

“Portugal, por outro lado, com suas colônias africanas e brasileira, e seu vasto tráfico atlântico, estava despreparado para aderir ao novo humanitarismo, e, aos anos que se seguiram a 1807, censurou as pretensões britânicas sempre que pôde [...]".

                                    CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.

Com relação aos fatos históricos apresentados nos fragmentos, é correto afirmar que: 


Alternativas
Comentários
  • Justamente no periodo da vinda da coroa portuguesa para o Brasil, ele não só começou a tomar novos ares na sua econômia com a abertura dos portos para as ações amigas, já que , Portugal em si estava sobre o dominio Francês, como a Inglaterra também começou a se interpor nas questões escravista , pois ja estava dando os primeiros passos parsos para a industrialização, e por terem grandes laços com Portugal sentiam- se no direito de se inter por.

  • Ato contra o Comércio de Escravos de 1807 foi um ato do parlamento do Reino Unido aprovado em 25 de março de 1807, com o longo título de "Um Ato para a Abolição do Comércio de Escravos". O ato original está nos Arquivos do Parlamento. O ato aboliu o comércio de escravos no Império Britânico, mas não a escravidão propriamente dita; que teve de esperar pelo Ato de Abolição da Escravatura de 1833. O comércio britânico de escravos começou em 1562, durante o reinado de Elizabeth I, quando John Hawkins chefiou a primeira expedição escravagista.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_contra_o_Com%C3%A9rcio_de_Escravos_de_1807

  • Como pode ser letra D, se em 1888 foi quando a lei Áurea foi assinada, acabando  de fato com a escravidão. a questão diz que o período foi 1807.


ID
1831207
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“[...] Nessa madrugada – 29 de outubro de 1924 – Prestes deu início, com o levante Batalhão Ferroviário de Santo Ângelo, ao movimento que iria se transformar na marcha da coluna que levou seu nome. Antes de sublevar-se, o capitão escreveu uma carta pedindo demissão do Exército".

               VIANNA, Marly de Almeida Gomes.Revolucionário de 1935 – sonho e realidade . 2007.

Com relação à Coluna Prestes é correto afirmar que: 


Alternativas
Comentários
  • Tenentismo :Jovens Oficiais,classe média urbana , a favor do voto secreto e moralização da política


ID
1831210
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os movimentos armados de 1935 foram as últimas manifestações de rebeldia tenentista. Este “ciclo" de rebeldia, iniciado em 1922, teve como episódio inicial a:

Alternativas
Comentários
  • Bernardes, que logo no início de seu mandato em 1922 teve de enfrentar a Revolta do Forte em Copacabana, na então capital do país, se deparava exatamente dois anos depois com uma insurreição armada na capital paulista. A revolta de Copacabana ocorreu em 5 de julho de 1922 e foi desencadeada pela ala mais jovem das Forças Armadas, que não concordava com o fechamento do Clube Militar no Rio de Janeiro, realizado por meio de decreto presidencial. O movimento durou dois dias e foi contido por uma forte repressão do governo Federal, que bombardeou o Forte.

  • Comentário:

    Foi no contexto da sucessão ao governo de Pernambuco, onde houve a intromissão de Hermes da Fonseca e sua consequente prisão, que se precipitou a revolta do Forte de Copacabana em 1922. Um movimento sem uma proposta definida, com mais conteúdo corporativista e de defesa da instituição militar, mas que é considerado o marco inicial do tenentismo.

    A Revolta do Forte de Copacabana (Revolta dos 18 do Forte de Copacabana) aconteceu em 5 de julho de 1922, na cidade do Rio de Janeiro.

    Os tenentes rebelados em Copacabana afirmavam querer recuperar a honra dos militares, alegando que eram reprimidos pelo governo de Artur Bernardes. O grupo tinha como grande objetivo maior a queda da Velha República.

    Gabarito: C


ID
1831213
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“No céu do século XIX, brilhou uma estrela: a do adultério. A história de amantes prolonga, sem dúvida, um movimento que existia há séculos [...].

Entre os membros da família real, Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon y Bourbon já vinha mal falada por viver na Quinta Ramalhão, palácio distante do marido, d. João [...]".

          PRIORE, Mary Del. Histórias Íntimas: sexualidade e erotismo na História do Brasil. 2011. 

O período da história do Brasil que está relacionado ao texto é marcado por um episódio importante na construção política do país. Tal episódio foi a(o): 


Alternativas
Comentários
  • Letra A, pois com a chegada da corte ao Brasil,a Colonia nunca mais seria o mesma, dando os seus primeiros passos rumo à independência

  • queria saber que sentido do texto, tem com a resposta 

  • A resposta tem ligação com o adultério cometido com a chegada da família real ao Brasil. ( houve  fortes traições, falando mais claramente, por parte de algumas esposas'' reais'' )

  • Letra A

    A passagem do texto que fala sobre o adultério da Carlota Joaquina é apenas para situar ao leitor em qual periodo da história se trata a questão, realmente não tem uma ligação direta com a resposta, e pode ate induzir ao erro, mas serve apenas para lembrar que esse boatos começaram a ocorrer depois que a familia real chegara no Brasil.

  • Também demorei a entender a questão, mas esse fragmento da segunda passagem, a meu ver, acabou com a dúvida '...já vinha mal falada...'

    pretérito imperfeito do indicativo, se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo. Se o fato ocorreu no seculo XIX, está de acordo com o fato da vinda da família real ao Brasil.

    Carlota Joaquina conquistou a fama em Portugal e continuou com ela quando veio ao Brasil.

    Letra A

  • Acertei a questão porque me lembrei do filme da Carla Camuratti, "Carlota Joaquina". Uma das cenas, logo no início, mostra como os nativos do RJ ficaram ouriçados com a chegada da família real ao Brasil. As mulheres inclusivem adotaram uma espécie de turbante usado pela tal senhora, mal sabendo que se tratava de um surto de piolhos que acometeu a pobre durante a viagem.

    O filme também retratou que as fofocas dos brasileiros à época giravam muito em torno da pusilanimidade do Rei D. João VI e da fogosidade de sua esposa, que possuía vários amantes. 

    Desculpem se me vali de um filme pra justificar a resposta, mas foi assim que resolvi a questão. Sorte a todos!

  • GABARITO: A

    Questão que exige interpretação extratextual, pois saber que o palácio Quinta Ramalhão localiza-se em Portugal já ajuda a entender que é de lá para o Brasil que a rainha Carlota Joaquina vinha mal falada.

  • A questão fala da vinda da Família Real para o Brasil.

    A expressão “já vinha mal falada” já indica que se trata do episódio, inclusive porque o palácio Quinta Ramalhão está localizado em Portugal.

    Gabarito: A

  • Carlota Joaquina, esposa de D. João, era uma adúltera, mas o que isso acrescenta no meu estudo para Concurso? Que nível...


ID
1831216
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o texto a seguir.

“Até o século XIX, a Igreja tinha certa tolerância em relação ao aborto. Acreditando que a alma só passava a existir no feto masculino após quarenta dias da concepção, e, no feminino, depois de oitenta, o que acontecesse antes da 'entrada da alma' não era considerado crime nem pecado. Tudo se complicava, porém, se pairassem dúvidas sobre o aborto ser resultado de uma ligação extraconjugal. 

          PRIORE, Mary Del.Histórias Íntimas: sexualidade e erotismo na História do Brasil . 2011. 

De acordo com o disposto no texto, com base na história de gênero no Brasil e seus conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • Acho que é C


ID
1831222
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre 15 de novembro de 1889 e 15 de novembro de 1898, quando Manuel Ferraz de Campos Sales assume a Presidência, a República brasileira enfrentou anos tumultuados. Tais tumultos podem ser identificados pelo fato de:

Alternativas
Comentários
  • Este vazio era representado por:

    A falta de unidade, de uma nova ordem oficial e de novas instituições, o que prevalecia era os interesses pessoais das elites, uma continuidade dos padões do império, agora sem um chefe soberano,legítimo e representativo, pois a democracia estava longe de sua plenitude em vistas a baixa representação popular nas eleições. 

    GABARITO LETRA - C

     

    Obs: o que falseia a letra - A é quando a afirmativa diz: "instituições republicanas", não havia nessa fase de transição da república.


ID
1831225
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Rio de Janeiro, do início do século XX, viveu manifestações populares, questionadoras do regime republicano e manifestadoras das insatisfações com as mudanças estruturais e arquitetônicas que ocorriam na cidade. Dentre tais manifestações podese destacar a(o):

Alternativas
Comentários
  • a) Greve Geral dos Operários, em 1910 -  A greve foi em 1917 em São Paulo. (Errada);

    b) Revolta da Vacina, em 1904 - A revolta foi impulsionada também pela crise econômica (mudanças estruturais: desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços (arquitetônicas) e outros tipos de habitações mais simples. (Correta);

    c) Revolta da Carne Verde, em 1906 - A revolta ocorreu em 1902 dois anos antes da revolta da vacina. (Errada);

    d) Quebra-quebra no "Cabeça de Porco", em 1900 - A demolição do cortiço foi em 1892, (Errada);

    e) Revolta dos Marinheiros, em 1903 - Revolta da Chibata, os marinheiros reivindicavam o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta.

  • RJ : lembrei da REVOLTA DA VACINA.

    GABARITO= B


ID
1831228
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O “Movimento Tenentista” de 1922 teve como um de seus líderes Luiz Carlos Prestes. As ideias iniciais, propostas pelos tenentes, nem sempre se tornaram uma realidade. Um dos ideais do movimento foi:

Alternativas
Comentários
  • Derrubar Epitácio Pessoa e impedir a candidatura de Artur Bernardes.

  • No início da década de 1920, a campanha sucessória do presidente Epitácio Pessoa, antecipada pelas oligarquias dos “grandes estados” (São Paulo e Minas Gerais), desencadeou um conflito entre as forças armadas e o grupo dirigente, que culminou no levante do forte de Copacabana, da Escola Militar do Realengo, de algumas guarnições da Vila Militar, de Niterói e de Mato Grosso, isto é, nos primeiros movimentos armados dos tenentes.

    Essa mesma campanha eleitoral significou um momento de aguçamento das divergências internas das oligarquias contra a candidatura de Artur Bernardes, proposta pelos estados dominantes, uniram-se na Reação Republicana as oligarquias do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, apresentando a candidatura de Nilo Peçanha para a presidência da República.

    A rebeldia oligárquica e a rebeldia militar que se associaram para combater o regime vigente se originavam de reivindicações e conflitos distintos. De um lado, havia a dignidade e a honra das forças armadas ofendidas pelo grupo dirigente através do civilismo de Epitácio Pessoa (que nomeou civis para as pastas militares e recusou o aumento dos soldos), mas principalmente através das “cartas falsas”, insultuosas ao Exército e atribuídas ao candidato situacionista Artur Bernardes, e, de outro lado, a ambição de maior participação nas decisões dos setores oligárquicos não vinculados ao café e que utilizaram, em sua luta pelo poder, a insatisfação militar de caráter corporativo.

  • Dentre as ideias iniciais do Movimento Tenentista, nem todas se tornaram realidade. Um dos ideais do movimento era derrubar Epitácio Pessoa e impedir a candidatura de Artur Bernardes, o que acabou não acontecendo. Epitácio Pessoa encerrou o seu mandato conforme inicialmente previsto e Artur Bernardes tomou posse como presidente da nossa república, apesar da oposição dos militares de baixa e média patentes que compunham o movimento tenentista.

    Resposta: C

  • Revolta do forte de Copacabana/ Os 18 do forte - RJ (1922):

    - Baixos oficiais do exército contra o governo de Epitácio Pessoa e à candidatura de Artur Bernardes. 

    Epitácio Pessoa (1919-1922)

    Artur Bernardes (1922-1926)


ID
1831231
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Até meados do século XVII, existia no Brasil uma relativa autonomia política dos colonos, em grande parte devido à presença insignificante do governo português na colônia.

Depois da Restauração de 1640, a crise econômica portuguesa forçou uma centralização do poder político na colônia e o aumento da exploração colonial, cuja administração do Marquês de Pombal é o momento mais emblemático.

Os colonos mudaram sua visão e suas atitudes em face da dominação portuguesa. Passaram a sentir-se como colonos explorados e empobrecidos pela Coroa. Começaram a revoltar-se contra a nova política colonial. 

O conjunto de revoltas que foram originadas de acordo com o texto acima foi: 


Alternativas
Comentários
  • Por gentileza, esclareçam isso! rsrs

  • A questão fala que : " Até meados do século XVII, existia no Brasil uma relativa autonomia política dos colonos, em grande parte devido à presença insignificante do governo português na colônia., logo temos: 

    Principais revoltas nativistas:

     

    Revolta de Beckman

     

    Ocorreu no Maranhão em 1684. Liderada por Manuel Beckman, teve como causa principal a falta de mão-de-obra escrava e o desabastecimento e altos preços das mercadorias comercializadas pela Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, criada pela coroa portuguesa em 1682.

    Guerra dos Emboabas

    Ocorreu em Minas Gerais entre os anos de 1708 e 1709. Os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração das minas de ouro descobertas por eles. Porém, portugueses e colonos de outros estados (chamados de emboabas pelos paulistas) também queriam o direito de exploração. O conflito ocorreu pela disputa de exploração do ouro entre estes dois grupos.

    Guerra dos Mascates

    Ocorreu em Pernambuco entre 1710 e 1711. Teve como principal causa a disputa política entre os senhores de engenho de Olinda e os mascates (comerciantes portugueses) pelo controle de Pernambuco.

    Revolta de Filipe dos Santos

    Também conhecida como Revolta de Vila Rica, ocorreu em Vila Rica (Minas Gerais), atual Ouro Preto, no ano de 1720. Liderada por Filipe dos Santos, teve como causas:

    - A cobrança de altos impostos e taxas pela coroa portuguesa sobre a exploração de outro no Brasil.

    - A criação das Casas de Fundição, criada para controlar e arrecadar impostos sobre o ouro encontrado na colônia.

    - Proibição da circulação do ouro em pó, com punições severas para quem fosse pego com o ouro nesta condição.

    - Monopólio das principais mercadorias pelos comerciantes portugueses.

    Diferentemente de depois deste período, século XVIII- Movimentos separatitas ou Emancipacionistas.

  • A questão diz respeito a revolta classificada como nativista "ACLAMAÇÃO DE AMADOR BUENO". Resposta letra "a".


ID
1831234
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A historiografia tradicional brasileira, elitista e heróica, foi usada quase sempre como instrumento para desfigurar a verdade histórica.

Deliberadamente ou não, foi comum aos historiadores do passado escrever a História do Brasil, segundo a ótica do colonizador, ou seja, da elite dominante, aquilo que se chama de “História dos Vencedores". Daí as incorreções metodológicas; daí os falseamentos ideológicos e históricos.

Dentre as inúmeras ideias falsas sobre a história do Brasil, pode ser citada a da “passividade" do negro, isto é, a afirmação preconceituosa e racista de que o negro aceitou a escravidão passivamente. Falso. Se a historiografia tradicional pretende ressaltar a “benevolência" branca e a “passividade" negra, sua atitude não passa de uma tentativa de mascarar a realidade.

Diante do exposto pode-se afirmar corretamente que: 

Alternativas
Comentários
  • Os escravos fugiam das fazendas entre os séculos XVI e XIX, e se abrigavam nos quilombos para se defenderem da escravidão e resgatarem o valor de ser africano e os laços de família perdidos com a escravização. 

  • vale lembrar q os quilombos nao eram formados somente por negros, em muitos deles existião indios tbm 

     


ID
1831237
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“As vivências das populações negras no Brasil após a Lei Áurea instigaram revisões pela memória e pela história da efeméride 13 de maio, que deixou de ser festejada de modo quase unânime. Partes das novas gerações passou a encarar a lei apenas como uma conquista jurídica, já que a população negra permaneceu em uma situação desprivilegiada e com o encargo de lutar contra o preconceito racial".

LOPES, MariaAparecida de Oliveira.Narrativas e significados do 13 de maio e o 20 de novembro para a História do Brasil . 2009.

As circunstâncias em que a Lei Áurea foi decretada estão presentes em: 


Alternativas
Comentários
  • Jogo de xadrez, monarquia enfraquecida, Inglaterra pressionando aos países a libertarem seus escravos para comprarem seus produtos industriais.
  • O Brasil se encontra encurralado pela Inglaterra que exegir do Brasil a Liberta do Escravos, porém alguns da elite era contra essa liberdade.

     

    Gabarito:D


ID
1831240
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Fim do século XIX. Cena 1: o marechal Deodoro da Fonseca, acompanhado dos militares, proclama a República no Brasil. Cena 2: junto com a família real, a monarquia sai de cena. Cena 3: é instaurado um regime que se denomina público e afirma que o povo é soberano. Cena 4: a população, em acordo com a novidade e com os homens no poder, segue a vida. Corta. Sobe o letreiro: “E todos foram felizes para sempre".

                                                                                           (www.revistaescola.abril.com.br).

A visão de que o regime republicano no Brasil chegou de forma serena e tranquila, não se confirma diante dos fatos turbulentos que marcaram a Primeira República. Entre tais fatos pode-se destacar a(o): 


Alternativas
Comentários
  • C -  Esse manifesto se deu em face da renúncia do Marechal Deodoro e empossamento de seu vice, Floriano Peixoto. O documento contestava a legitimidade do governo e exigia novas eleições.. 

  • Gabarito: C

    No dia 6 de abril de 1892, foi publicado o Manifesto dos 13 generais, documento assinado por treze autoridades militares, no dia 31 de março de 1892, no início do governo do presidente Floriano Peixoto, que assumiu o cargo após a renúncia de Deodoro da Fonseca.

    O documento contestava a legitimidade do governo e condenava as atitudes de Floriano Peixoto contra rebeliões nos estados. Além disso, o manifesto também pedia a convocação de nova eleição para a presidência da república. No dia seguinte à publicação, Peixoto ordenou a prisão de alguns dos envolvidos no manifesto e determinou que alguns deles fossem reformados. Os militares alegavam que o governo de Peixoto era irregular, já que o artigo 4 da Constituição previa novas eleições quando houvesse renúncia do presidente antes de dois anos de mandato. No caso, Deodoro da Fonseca renunciou antes deste prazo e seu vice era Peixoto, que assumiu alegando que havia uma exceção na Constituição ao determinar que a exigência só se aplicava a presidentes eleitos diretamente pelo povo. Peixoto foi presidente do Brasil entre 1891 e 1894. Por conta da sua maneira enérgica e ditatorial para reprimir movimentos contrários ao seu governo, ele ficou conhecido como "Marechal de Ferro" e também "Consolidador da República". Em sua homenagem, a cidade de Desterro, hoje capital de Santa Catarina, foi nomeada Florianópolis, termo que significa �cidade de Floriano�

    Fonte: https://seuhistory.com/hoje-na-historia/treze-generais-protestam-contra-o-governo-do-presidente-floriano-peixoto

     

  • Neste cenário, o novo governo se viu logo de imediato contestado por um grupo de treze generais que, em 31 de março de 1892, exigiu a convocação de novas eleições presidenciais. Este ato de contestação resultaria num documento, o MANIFESTO DOS 13 GENERAIS, que foi publicado em abril e alegava, com base no artigo 42 da Constituição, que o ex-presidente Deodoro renunciara antes de completar dois anos de mandato, o que tornava ilegal a presidência de Floriano, de modo que deveria haver uma nova eleição.

    Após a divulgação do documento, Floriano determinou a prisão de alguns generais e o afastamento da ativa de outros, além de se manter na Presidência até 1894, terminando o mandato iniciado por Deodoro da Fonseca.

    Gabarito: C

  • A alternativa D também está certa.

    Em que momento da história a revolta da vacina marcou então? Brasil colônia ?

  • A Revolta da Vacina não é a resposta correta, pois, apesar de ter acontecido no período mencionado na questão, ela não tinha um viés estritamente politico, mas sim uma revolta da população contra a vacinação obrigatória (não questionava a republica ou qualquer coisa similar). Enquanto que o manifesto dos Generais foi um movimento exclusivamente politico, onde 13 generais se manifestarem na impossibilidade de Floriano assumir após a renuncia de Deodoro.

    Enfim, ambos movimentos ocorreram no mesmo período politico, mas apenas um deles possui viés estritamente político.


ID
1831243
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Derrotado nas urnas e alegando que houve fraude, Getúlio Vargas comanda o movimento armado que acabaria derrubando o presidente Washington Luís e ficaria conhecido como Revolução de 1930.

Em tese a concentração de poderes nas mãos de Vargas representou o(a): 

Alternativas
Comentários
  • Eu trocaria "destruição" por " forte diminuição", mas tudo bem, Gabarito (B).

  • Eu colocaria "substituição de poder por oligarquias dissidentes", e não destruição das oligarquias estaduais... mas né :/

  • Concordo com Gilberto e Nathália, mas percebam que a questão sinaliza o que em teoria a chegada de Vargas no poder representa. Nesse sentido, acredito que devemos considerar os anos 1920 e os movimentos de oposição as oligarquias de Sâo Paulo e Minas Gerais. Ao chegar no Poder, a Aliança Liberal deveria ter destruído a influência destas oligarquias (representado no Café com Leite), apesar de isso não ser um fato: Prestes já dizia que não iria apoiar Getúlio Vargas, pois isso simbolizaria apenas uma substituição de poder e não uma revolução efetiva.

  • Destruição? Até hoje algumas dessas oligarquias existem.

  • Questão lixo, pulem para a próxima

  • Vargas foi lançado por Minas Gerais, ou seja, pela oligarquia mineira e outros setores sociais.. então de certa forma a oligarquia mineira permanecia no poder.


ID
1831246
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O populismo surgiu de uma lacuna, de um momento em que ninguém se mostrava como a classe hegemônica. Sabendo disso, Getúlio Vargas toma as rédeas do poder e, ora jogando com a vontade do povo, ora jogando com a vontade da oligarquia cafeeira e, principalmente, com a burguesia industrial proeminente, mantém o poder em suas mãos por 15 anos.

Entre as medidas populistas tomadas por Getúlio Vargas para amenizar as contestações ao seu governo ditatorial, tem-se a(o): 

Alternativas
Comentários
  • D) ERRADA

    A Aliança Nacional Libertadora tinha em seu discurso algumas diferenças com o ideal do PCB. A principal ficava por conta do poder. Enquanto os comunistas tinham um discurso de tomada do poder por um governo popular a ANL trazia em seu discurso o poder de forma democrática, tinha um caráter aliancista. Foi reconhecidamente a maior organização de massas que o pais já teve. O sucesso da organização assustou o governo que tentou identificar a ANL com o PCB, podendo assim combate-los com maior eficácia. Depois que o Partido Comunista Brasileiro entrou para a organização os rumos da Aliança Nacional Libertadora mudou. Mesmo com algumas diferenças em seus discursos de ideologias, os comunistas e tenentes viam na luta armada o único caminho para mudanças no pais. 

  • qual é a certa Brenda?

  • Gabarito letra A

  • LINDAAAA. Digna de cair na minha prova.

    GAB. A (Criação da CLT: férias, salário mínimo e etc).

  • (A) concessão aos trabalhadores de alguns direitos que há muito tempo batalhavam, como o direito ao voto secreto e universal e ao salário mínimo.

    Pessoal, perdoem a minha ignorância, mas quando falamos do voto universal queremos dizer que todos podiam votar?

    Se for sim, está alternativa não pode ser, pois os analfabetos não podiam votar na era vargas


ID
2283538
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.
I. A dissolução do pretérito no texto torna-se interessante pela utilização de vírgulas entre a presença do narrador e a fala do personagem que passa ideia de presente.
II. O pretérito do narrador e o presente do personagem fictício se identificam porque a experiência relatada transcorre no aqui e agora, estabelecendo o presente fictício.
III. A devolução da carta intriga a morte e demonstra o desejo humano de vencê-la.
Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • O pretérito do narrador? Hum??

  • I- fala que não há pretérito

    II- o pretérito do narrador... what?

  • GABARITO = E

    PM/SC

    DEUS


ID
2283541
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


As palavras destacadas em “a sua vida terminará no prazo IRREVOGÁVEL e IMPRORROGÁVEL de uma semana” podem ser substituídas, sem alteração do sentido assumido no contexto, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • IRREVOGÁVEL- não revogável; que não se pode anular, apagar; de que não se pode voltar atrás.

    INCONTESTÁVEL - que não pode ser objeto de contestação, que não se pode pôr em dúvida ou em questão.

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    IMPRORROGÁVEL - que não se pode prorrogar ou adiar

    INADIÁVEL - que não é passível de ser adiado; improrrogável, impreterível.


ID
2283544
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Sobre os elementos destacados do fragmento “Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida.”, leia as afirmativas.
I. O verbo “haver” como auxiliar da expressão HAVIA SONHADO fica no plural se o sujeito estiver no plural.
II. “DE ALGUMA SURPRESA” é objeto indireto da primeira oração.
III. QUE é uma conjunção integrante.
Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gab:A

    Dica para a III. "Se tem verbo ANTES, então o QUE é conjunção integrante.". No caso, como não há verbo antes do que, não é conjunção integrante.

  • I - O verbo haver flexiona com o sujeito, visto que não tem sentido de "existir".

    II - "Com a esperança" é O.I 

    III - "QUE" exerce a função de pronome relativo.

  • DICA

    QUANDO O "QUE" PODER SER SUBSTITUÍDO POR "AS QUAIS" = PRONOME RELATIVO

  •  "de alguma surpresa" não é complemento nominal de esperança?

  • Exatamente Nio, é complemento nominal!

  • QUE e SE podem ser conjunções integrantes.

    Neste caso, o QUE é pronome.

  • DE ALGUMA SURPRESA é CN

  • GAB A! PMSC 2019. "AGINDO DEUS QUEM IMPEDIRÁ?"
  • Sobre os elementos destacados do fragmento “Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida.”, leia as afirmativas.

    I. O verbo “haver” como auxiliar da expressão HAVIA SONHADO fica no plural se o sujeito estiver no plural. Certa, aqui o verbo haver - não está no sentido de existir ou ocorrer- está como auxiliar, caso o sujeito vá para o plural, o verbo auxiliar (haver) sofre a alteração.

    II. “DE ALGUMA SURPRESA” é objeto indireto da primeira oração. Errada. Sintaticamente é um adjunto nominal, pois caracteriza o termo esperança. Morfologicamente, "de alguma surpresa", é uma locução adjetiva.

    III. QUE é uma conjunção integrante. (Errada: pois é um pronome relativo, podendo ser substituindo por o qual, retoma um termo anterior)

    Alternativa A

  • a-

    I - Se as mortes haviam sonhado - V

    II. “DE ALGUMA SURPRESA” é o complemento nominal de esperança.

    III- 'que' é pronome relativo para conectar oração subordinada adjetiva a ALGUMA SURPRESA

  • Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida.

     I. O verbo “haver” quando não está sendo utilizado no sentido de existir, ocorrer= flexiona-se normalmente.

     II. esperança de alguma

    Veja que esperança é um nome que exige complemento.. esperança de q? de alguma surpresa.=CN.

     III.

    Quando puder trocar o "que" por isso= Conjunção integrante

    Quando puder trocar o "que" por qual(ais)= Pronome relativo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Galera,

    Complemento Nominal X Adjunto Adnominal

    • CN tem valor paciente - sofre a ação - Pode ser pedido pela bancas como termo que a preposição é exigida pela regência; By Grasiela Cabral

    • ADN tem valor agente - pode ser pedido como Termo de valor adjetivo - By Grasiela Cabral

    Pulo do gato:

    • Ambos tem em comum apenas o Substantivo Abstrato- e para diferenciar é pensar se o termo é paciente (CN) ou agente (ADN)

    Complemento Nominal

    Complemento de nomes transitivos

    A) Adjetivos

    B) Advérbios

    C) Substantivos abstratos (Exceto preposição de)

    D) Substantivo abstrato (preposição de + paciente)

    ADJUNTO ADNOMIAL

    É uma locução adjetiva

    A) Substantivos concretos

    B) Substantivos abstratos (preposição de + agente)

    Fonte: A Gramática do Concursando + Prof. Grasiela Cabral

    Correções? gentileza mandar um mensagem no privado. Obrigado.

  • Contribuição referente a 1º afirmativa:

    Verbo haver pode ser pessoal ou impessoal!

    Impessoal >

    • = Existir, acontecer e ocorrer.
    • Tempo decorrido.

    Pessoal >

    • Verbo auxiliar de uma locução verbal. = "ter"

     "as mortes haviam sonhado" = "As mortes teriam sonhado."

  • Gabarito: letra A.

    I - Certo. Se o sujeito estivesse no plural, o verbo "haver" como auxiliar da expressão "havia sonhado" também ficaria no plural. Ex: "As pessoas haviam sonhado com a esperança de alguma surpresa".

    II - Errado. "DE ALGUMA SURPRESA" não é objeto indireto, pois não completa um verbo, completa um substantivo: "esperança", portanto é complemento nominal.

    III - Errado. "que" não é conjunção integrante, é pronome relativo (pode ser substituído por "a qual").


ID
2283550
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


No período “Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, PROVAVELMENTE muito menos”, o termo em destaque só teria prejuízo para o sentido original do texto, se fosse substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Certamente e seguramente não são sinônimos? 

  • seguramente: que está repleto de segurança; que não possui erro

    sinônimo de: decerto, evidentemente

    Certamente: Grande possibilidade para que algo aconteça

     sinônimo de: provavelmente

  • o termo “provavelmente” traduz ideia de incerteza para a

    frase, não se sabe com exatidão o tempo que a carta demorou para voltar. 

    Dessa forma, um termo que imprima ideia de certeza, exatidão, como 

    “seguramente”, não pode ser utilizado no contexto. 

    GABARITO: B

    Estratégia

     

  • Errei bonito

    Pessoal que errou também "Vejam a prova é para professor de português" quem estuda para carreiras policiais deve absorver o conhecimento mas não pode ficar zikado achando que é voador.


ID
2283553
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


“Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade”
Com relação aos componentes destacados do trecho, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Permanente está qualificando sorriso?

    Não seria um estado do sorriso?

  • Gilmar,


    Pra ser advérbio a palavra " permanente" deveria estar modificando  um verbo, adjetivo ou  outro advérbio.


    Neste caso a palavra " permanente" está se referindo a um substantivo, ou melhor, "permanente" é uma característica do sorriso dela. Logo, "permanente" é um adjetivo.


    Bons estudos!!

  • Coloque no plural: sorrisos permanentes

    Se concordar é adjetivo, advérbio é invariável


ID
2283556
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Considerando o contexto em que se produziu a colocação do pronome oblíquo destacado “aproveite o melhor que puder o tempo que LHE resta”, pode-se afirmar, corretamente, que foi assim realizada porque:

Alternativas
Comentários
  • “aproveite o melhor que puder o tempo que LHE resta”

     

    Palavra atrativa : Que ( pronome relativo )

     

    e) a gramática normativa impõe o uso da próclise na presença de atratores dos pronomes pessoais oblíquos, como é o caso do pronome relativo.

  • GABARITO E

    O que RESTA, RESTA algo (tempo- OD) A alguém (lhe - OI).

    ____________________________________________________________________________________

    CASOS DE ATRAÇÃO DA PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

    bons estudos


ID
2283559
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


“já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada,”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. A colocação pronominal, na segunda oração, A LEVANTOU, foi realizada de forma inadequada.
II. O uso do acento indicativo da crase em “À PROCEDÊNCIA” não se apoia na gramática normativa.
III. QUE, dentro da oração a que pertence, assume papel de sujeito.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 

Alternativas
Comentários
  • I – No começo de orações, usa-se ênclise: levantou-a. A não ser quando tem uma palavra atrativa como é o caso do “ não”. Aí ficaria: Não a levantou.

  • 2 )devolvida À procedÊncia

    devolvida AO homen

    3)verbo haver no sentido de existir é sujeito inexistÊnte.

    haver no sentido de ter possui sujeito,que é o caso em tela.

     

  • I. A colocação pronominal, na segunda oração, A LEVANTOU, foi realizada de forma inadequada.

     

     Correto: Realmente foi colocado de forma inadequada, pois não se admite próclise em início de orações e sim ênclise, (LEVANTOU - A). 

    Ressalvados os casos atrativos de próclise:  Palavras de sentido negativo,  advérbios, conjunções subordinativas, pronomes relativos, indefinidos, demonstrativos etc...

     

    II. O uso do acento indicativo da crase em “À PROCEDÊNCIA” não se apoia na gramática normativa.

     

    Erradodevolvida à procedência - (foi devolvida A alguém, pois quem devolve, devolve algo A alguém Logo pede preposição A, 

    A procedência, pede artigo). Portanto a crase está correta.

     

    III. QUE, dentro da oração a que pertence, assume papel de sujeito.

     

    Correto:  ...a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada,”

    O QUE está fazendo o papel de sujeito na oração, referindo-se a CARTA.

    Portanto, estão corretas I e II

    Gabarito: C

  • ALTERNATIVA C

    NOTEM QUE O VERBO HAVER NÃO ESTÁ NO SENTIDO DE EXISTIR/OCORRER

  • "Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas."

    A expressão "a levantou" não está iniciando período algum, ela foi somente separada por uma oração intercalada.

    Vejam que há uma conjunção subordinada na oração a que pertence a expressão, sendo isso um fator atrativo da colocação pronominal.

    Acredito que esse posicionamento não é o de todas as banca (ainda mais com a oração intercalada sendo considerada como de grande extensão - mais de 3 palavras), mas da Funcab/Incab com ctza o é.

  • Deus é fiel

  • "A CARTA" é sujeito paciente, uma vez que a sentença está na voz passiva. Se tivesse na voz ativa, seria O.D


ID
2283562
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Em “CARA SENHORA, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana.” os termos destacados compõem a função de:

Alternativas
Comentários
  • Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso.

    Ex: Senhor presidente,queremos nossos direitos!

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint23.php

  • a)vocativo.

    vocativo é, como nome diz, usada para invocar o interlocutor no discurso. Geralmente é usado com virgula

  • Vocativo é um termo classificado à parte, pois não pertence ao sujeito nem ao predicado. É utilizado para realizar invocações, chamados.

    Deve ser colocado SEMPRE entre vírgulas, no caso de aparecer no meio da oração, e seguido ou antecedido de vírgula, caso ocorro no início ou no fim de uma oração.

    EX: Fique, MENINO, aqui. Aqui ,MENINO, entre vírgulas é o vocativo.

    MEUS AMIGOS, pensem nisso.

    Não iremos, JOÃO.

    NÃO HA RESISTÊNCIA QUE SUPERE A PERSISTÊNCIA!!!!!

    #PM/SC

  • Aposto pode ser isolado por vírgula, travessão, parêntese. se for aposto explicativo o termo deve ser isolado, se for aposto especificador não se isola.

    aposto explicativo: Maria, menina bonita, comeu a torta.

    aposto especificador: o estado da Bahia (Bahia da o nome ao estado)

    Vocativo apenas se isola por vírgula: Maria, venha logo !

    -vide aulas do professor Oberg.

    PMSC

  • GABARITO: LETRA A

    vocativo é um termo que indica o “chamamento”, “invocação”, “interpelação” de uma pessoa (interlocutor) real ou fictícia.

    Geralmente, ele é isolado por vírgulas quando a pausa for curta, ou com o ponto de exclamação, interrogação ou reticências, quando for uma pausa longa.

    FONTE: TODAMATÉRIA.COM.BR


ID
2283565
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


Em qual alternativa produz-se evidente equívoco de leitura, quando se afirma que o fragmento transcrito do texto foi usado em sentido conotativo?

Alternativas
Comentários
  • Questão um pouco difícil para ser interpretada, porém dá para entender. Alternativa B, porque a morte literalmente usava folhas para escrever as cartas do dia, ou seja, a frase está no sentido denotativo (real; dicionário) , logo seria um equívoco afirmar que a frase “puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia.” estava no sentido conotativo (sentido figurado; criação)

  • bem esclarecido pelo colega acima, apesar de ser pouco confuso o modo como foi colocado pela banca.

  • GABARITO = B

    PM/SC

    DEUS


ID
2283568
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


A opção a seguir cuja forma destacada, na formação das palavras, contraria o valor semântico indicado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    -(á)(í)vel

    possibilidade de praticar ou sofrer uma ação

    Ex: louvável, perecível, punível

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf9.php

  • Alguém poderia explicar essa questão de forma mais coerente e clara?

  • IRREVOGÁVEL:

    Que não se pode revogar; que não pode ser anulado; que não pode ser refeito: compromisso irrevogável

  • questão mal formulada do carai

  • Entendi nada dessa questão...

  • Deve ser questão de RLM rs

  • Essa foi puxada, fiquei entre a A e a E. Mas de fato, o sufixo ÁVEL não pode indicar pertinência, senão a possibiidade de fazer, executar algo.

  • Acertei pensando assim:

    RecordaÇÃO - resultado da ação de recordar

    ServidORA- agente, (pessoa)

    MisteriOSA- cheia de mistérios

    EntrelaçADOS - têm o caráter de entrelaçar

    Vi que essas estavam certas e marquei a (A) por eliminação.

  • O sufixo "Vel", presente no vocábulo "Irrevogável", por si só, representa a ideia de possibilidade.

    O vocábulo "Pertinência" traz consigo a ideia de adequação, diz-se pertinente aquilo que concerne a algo. Concernir significa ser adequado.

    Ou seja, Pertinência é a adequação de algo a um determinado assunto.

    ATENÇÃO!

    Perceba que o questionador não quis que as palavras fossem analisadas por completo, mas tão somente que fossem analisados os sufixos separadamente, não atoa destacou-os com letras maiúsculas, feito isso, que julgasse certo ou errado quanto à correspondência desses ao valor semântico indicado em cada uma das alternativas.

    GABARITO: Letra A

  • bem, B, C e D são rapidamente descartadas, a dúvida paira entre A e E. Marquei A por esta ter uma semântica envolta à possibilidade de ocorrência, é sempre bom descartar o prefixo pra que a ideia fique mais clara, REVOGÁVEL, algo suscetível à revogação, a ideia não tem a ver com pertinência/adequação.


ID
2283571
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, o verbo destacado em “DESEJO-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte.” é:

Alternativas
Comentários
  • Desejo a você : transitivo direto

    Desejo de matar: transitivo indireto

  • LETRA E

    lhe= objeto indireto

    que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta= objeto direto

  • Quem deseja, deseja algo a alguém. OD e OI
  • GABARITO E

    Quem deseja, desejo ALGO (OD) que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta

    A ALGUÉM (OI) lhe

    bons estudos

  • “DESEJO-lhe que aproveite o melhor que puder"

    Quem deseja DESEJA ALGO: que aproveite o melhor que puder... A ALGUÉM: lhe - ele...

    Parafraseando...

    Desejo que ele aproveite o melhor que puder.


ID
2283574
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


A figura de linguagem predominante em “ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu” é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    - Comparação:


    Não confunda metáfora com “comparação” (ou símile) porque na metáfora não há conectivo explicitando a relação de comparação. Na comparação (ou símile) sempre há um conectivo ou uma expressão estabelecendo a relação de comparação:


    – Ela é gorda como uma vaca.
    – “Meu coração tombou na vida tal qual uma estrela ferida pela flecha de um caçador.” (Cecília Meireles)
    – Este lutador tem postura semelhante aos deuses nórdicos.

     

    Fonte: A Gramática Para Concursos Públicos - Série Provas e Concursos - Fernando Pestana

  • GABARITO D

     

    Ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez MAIS poder (DO) QUE eu.

    Elementos comparativos: como, tal qual, assim como, tal , qual, que nem, que (combinado com menos ou mais) etc.

    OBS: A preposição+artigo "DO" é facultativa.


ID
2283580
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As intermitências da morte

(Fragmento) 

    A morte conhece tudo a nosso respeito, e talvez por isso seja triste. Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatômica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes. Há quem diga, com humor menos macabro que de mau gosto, que ela leva afivelada uma espécie de sorriso permanente, mas isso não é verdade, o que ela traz à vista é um esgar de sofrimento, porque a recordação do tempo em que tinha boca, e a boca língua, e a língua saliva, a persegue continuamente. Com um breve suspiro, puxou para si uma folha de papel e começou a escrever a primeira carta deste dia, Cara senhora, lamento comunicar-lhe que a sua vida terminará no prazo irrevogável e improrrogável de uma semana, desejo-lhe que aproveite o melhor que puder o tempo que lhe resta, sua atenta servidora, morte. Duzentas e noventa e oito folhas, duzentos e noventa e oito sobrescritos, duzentas e noventa e oito descargas na lista, não se poderá dizer que um trabalho destes seja de matar, mas a verdade é que a morte chegou ao fim exausta. Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, cruzando sobre a mesa os magros braços, deixou descair a cabeça sobre eles, não para dormir, porque morte não dorme, mas para descansar. Quando meia hora mais tarde, já refeita da fadiga, a levantou, a carta que havia sido devolvida à procedência e outra vez enviada, estava novamente ali, diante das suas órbitas atônitas.

    Se a morte havia sonhado com a esperança de alguma surpresa que a viesse distrair dos aborrecimentos da rotina, estava servida. [...] Entre ir e vir, a carta não havia demorado mais que meia hora, provavelmente muito menos, dado que já se encontrava em cima da mesa quando a morte levantou a cabeça do duro amparo dos antebraços, isto é, do cúbito e do rádio, que para isso mesmo é que são entrelaçados. Uma força alheia, misteriosa, incompreensível, parecia opor-se à morte da pessoa, apesar de a data da sua defunção estar fixada, como para toda a gente, desde o próprio dia do nascimento. É impossível, disse a morte à gadanha silenciosa, ninguém no mundo ou fora dele teve alguma vez mais poder do que eu. eu sou a morte, o resto é nada. As intermitências da morte (Fragmento)

SARAMAGO, José. As intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 139-40


“Com o gesto da mão direita que já lhe conhecemos fez desaparecer as duzentas e noventa e oito cartas, depois, CRUZANDO SOBRE A MESA OS MAGROS BRAÇOS, deixou descair a cabeça sobre eles”
O segmento destacado mostra formas reduzidas; a forma reduzida do verbo “cruzar” poderia ser adequadamente substituída, mantendo o sentido do texto, por:

Alternativas
Comentários
  • item b - mantém o tempo verbal

  • CRUZANDO SOBRE A MESA OS MAGROS BRAÇOS
    É uma oração subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio

    dor é temporária mas a glória é eterna
  • o comando pede para passar para a forma desenvolvida sem alterar o sentido. 

  • Item B - Alteração feita sem perder o sentido do texto.

  • LETRA B.

    A questão pede para trocar uma oração reduzida em uma oração desenvolvida, na qual surge o conectivo.

    a) Errada. A conjunção “mas” é adversativa e faz parte de orações coordenadas.

    b) Certa. A ideia aqui é de tempo, ou seja, oração subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio

    Questão comentada pelo Prof Elias Santana


ID
2283583
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em algumas versões do MS Windows 7, o Bitlocker é um recurso que serve para:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A Criptografia de Unidade de Disco BitLocker é um recurso de proteção de dados disponível em todas as edições do Windows Server e em algumas edições dos sistemas operacionais Windows. O BitLocker criptografa as unidades de disco rígido no computador para fornecer proteção avançada contra roubo ou a exposição de dados nos computadores e nas unidades removíveis perdidas ou roubadas, além de uma exclusão de dados mais segura quando os computadores protegidos por BitLocker são descomissionados já que é muito mais difícil recuperar os dados excluídos de uma unidade criptografada do que de uma unidade não criptografada.


    Fonte: https://technet.microsoft.com/pt-br/library/hh831507.aspx

  • BitLocker é um sistema de Criptografia do Windows, presente em versões do Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e no Windows 10. Consiste em codificar partições do HD, protegendo seus documentos e arquivos do computador contra o acesso não autorizado.

  • Rumo PMSC 2019

  • PMSC, Estou chegando...

  • Pode separar uma vaga porque ela já é minha! #PMSC

  • RUMO PMSC!!

  • a galerinha do "RUMO" vai achando que vai ser facinho assim Vai!! vão bate os dentes.

  • NÃO SEI QUE DIFERENÇA FAZ FICAR COMENTANDO "RUMO PMSC" OS CARA DÃO CTRL C E CTRL V NAS RESPOSTA DO GOOGLE E VEM AQUI NOS COMENTARIO APAVORAR

  • kkkkkkkkkk uma vaga é minha também

  • gaba. A

    O Bitlocker é um recurso de criptografia de discos que criptografa toda a unidade de disco, de documentos a senhas, e pode ser implementado na unidade onde o Windows está instalado ou demais unidades de disco rígido fixas (internas).

    Fonte: Informática para Concursos/Renato da Costa

  • O Bitlocker realmente é utilizado para criptografar o disco rígido por meio de inserção de uma senha, de modo que se evite o acesso não autorizado ao dispositivo – nenhum dos outros itens faz qualquer sentido. 


ID
2283586
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um software, já embutido nas diversas versões do Windows 8, que permite que se tenha uma proteção contra spywares é o:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. O Windows Defender é um antivírus e um antispyware a partir da versão WIndows 8 e superiores. Até a versão 7 ele era apenas um antispyware. No Windows 7 o antivírus era o Microsoft Security Essentials.

  • Letra (e)


    Acrescentando o comentário do Mito da Informática.


    Para ajudar a proteger seu computador contra spyware, use um programa antispyware. Esta versão do Windows possui um programa antispyware interno chamado Windows Defender, que é ativado por padrão. O Windows Defender alerta quando algum spyware tenta se instalar em seu computador. Também pode verificar se há spywares nele e removê-los.


    Como todos os dias aparecem novos spywares, o Windows Defender deve ser atualizado regularmente para detectar e proteger contra as ameaças mais recentes. O Windows Defender é atualizado conforme a necessidade sempre que você atualiza o Windows. Para obter o nível máximo de proteção, configure o Windows para instalar as atualizações automaticamente (veja abaixo).



    Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/understanding-security-safe-computing#1TC=windows-7

  • O Windows Defender acompanha o Windows e ajuda a proteger seu computador contra malware (software malicioso). Malware consiste em vírus, spyware e outros softwares potencialmente indesejados.

  • ASSERTIVA E - WINDOWS DEFENDER

    MARQUEI A ALTERNATIVA POR ELIMINAÇÃO, MAS, ADOREI E APRENDI COM OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS. =)

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra E. O Windows Defender é um antivírus e um antispyware a partir da versão WIndows 8 e superiores. Até a versão 7 ele era apenas um antispyware. No Windows 7 o antivírus era o Microsoft Security Essentials.

  • GABARITO E

     

    Windows Defender foi projetado para que o utilizador remova um spyware ou um software potencialmente indesejado de forma simples.

     

    Bons estudos.

  • GAB: E

    Windows Defender: antivírus e antispyware

    PMSC!!!

  • Windows 7

    Antispyware = Windows Defender

    Antivírus = Microsoft Security Essentials

    Windows 8, 10...

    Antispyware = Windows Defender

    Antivírus = Windows Defender

  •  O Windows Defender é um antivírus e um antispyware a partir da versão WIndows 8 e superiores. Até a versão 7 ele era apenas um antispyware. No Windows 7 o antivírus era o Microsoft Security Essentials.

  • Windows 7

    Antispyware = Windows Defender

    Antivírus = Microsoft Security Essentials

    Windows 8, 10...

    Antispyware = Windows Defender

    Antivírus = Windows Defender


ID
2283589
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Excel 2010, em português, que deseje usar em uma planilha uma função que retorne uma referência indicada por um valor de texto deve adicionar a função:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Função INDIRETO -> Retorna uma referência indicada por um valor de texto


    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%B5es-do-Excel-por-categoria-5f91f4e9-7b42-46d2-9bd1-63f26a86c0eb

  • https://support.office.com/pt-br/article/Fun%C3%A7%C3%B5es-de-pesquisa-e-refer%C3%AAncia-refer%C3%AAncia-8aa21a3a-b56a-4055-8257-3ec89df2b23e

     

    Função ENDEREÇO

    Retorna uma referência como texto para uma única célula em uma planilha

     

    Função CORRESP

    Procura valores em uma referência ou em uma matriz

     

    Função ÍNDICE

    Usa um índice para escolher um valor de uma referência ou matriz

     

    Função INDIRETO

    Retorna uma referência indicada por um valor de texto

     

    Função TRANSPOR

    Retorna a transposição de uma matriz

     

     

     

     

     

  • ENDEREÇO   = Retorna uma referência como texto e endereça para uma célula

     

     CORRESP = Procura valores correspondentes em referência ou matriz

     

     ÍNDICE - Usa um índice para escolher um valor 

     

    INDIRETO =  referência indireta indicada por um texto

     

    TRANSPOR =   matriz

  • RUMO Á PRESIDÊNCIA

  • FUNCAB, desculpe-me, mas que "questãozinha" viu...

    --'


ID
2283601
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2010, em português, deseja alternar entre maiúsculas/minúsculas um trecho selecionado de um texto usando o teclado. Para isso, ele deve utilizar as teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Teclas para formatar caracteres e parágrafos: CTRL + SHIFT + F Altera o tipo de letra

    CTRL + SHIFT + P Altera o tamanho do tipo de letra
    CTRL + SHIFT + > (maior que) Aumenta o tamanho da letra
    CTRL + SHIFT + < (menor que) Diminui o tamanho da letra
    CTRL + ] (fechar parêntesis rectos) Aumenta o tamanho da letra um ponto
    CTRL + [ (abrir parêntesis rectos) Diminui o tamanho da letra um ponto
    CTRL + D Altera a formatação de caracteres
    SHIFT + F3 Altera letras para maiúsculas ou minúsculas
    CTRL + SHIFT + A Formata como maiúsculas
    CTRL + N Formata em Negrito
    CTRL + S Aplica sublinhado
    CTRL + SHIFT +W Aplica sublinhado mas só em palavras
    CTRL + SHIFT + D Aplica duplo sublinhado
    CTRL + SHIFT + H Aplica formatação de texto oculto
    CTRL + I Aplica formatação em itálico
    CTRL + SHIFT + K Formata letras como maiúsculas pequenas
    CTRL + = (igual) Aplica formatação anterior à linha
    CTRL + SHIFT + + (mais) Aplica formatação superior à linha
    CTRL + BARRA DE ESPAÇOS Remove formatação manual
    CTRL + Q Altera a seleção de letra para o tipo "SYMBOL"
    CTRL + SHIFT + * (asterisco) Visualiza caracteres não imprimíveis
    SHIFT + F1 Remove formatação de texto
    CTRL + SHIFT + C Copia formatos
    CTRL + SHIFT + V Cola formatos
    CTRL + 1 Define espaçamento simples entre linhas
    CTRL + 2 Define espaçamento duplo entre linhas
    CTRL + 5 Define espaçamento entre linhas de 1,5
    CTRL + 0 Remove um espaço entre linhas que antecede um parágrafo
    F11 Centra um parágrafo
    CTRL + J Justifica um parágrafo
    CTRL + E Alinha um parágrafo à esquerda
    CTRL + H Alinha um parágrafo à direita
    CTRL + M Avança um parágrafo a partir da esquerda
    CTRL + SHIFT + M Remove um avanço de parágrafo à esquerda
    CTRL + SHIFT + J Cria um avanço pendente
    CTRL + SHIFT + T Reduzi um avanço pendente
    CTRL + Q Remove a formatação de parágrafo
    CTRL + SHIFT + S Aplica um estilo
    ALT + CTRL + K Inicia formatação automática
    CTRL + SHIFT + N Aplica um estilo normal
    ALT + CTRL + 1 Aplica o estilo "Título 1"
    ALT + CTRL + 2 Aplica o estilo "Título 2"
    ALT + CTRL + 3 Aplica o estilo "Titulo 3"
    CTRL + SHIFT + L Aplica o estilo "Lista"

  • Altere maiúsculas e minúsculas.SHIFT + F3

     

    Formata todas as letras como maiúsculas.CTRL + SHIFT + A

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/kb/290938

  • Comentando só para retornar aqui e copiar essa lista de atalhos. xD
  • CTRL + SHIFT + A    FormatA todAs as letrAs como maiúsculAs     

     

    SHIFT + F3     alterna entre maiúsculas e minúsculas

     

     

     

     

  • Shift + F7 = PESQUISAR

    Ctrl + PageUp = ROLAR DOCUMENTO

    Ctrl + Shift + K = FORMATA LETRAS COM MAIÚSCULO PEQUENO

    Ctrl + Shift + U = APLICAR ESTILOS

    Ctrl + Shift +A = ALTERA ENTRE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

  • GAB AAA

    ESSE TIPO DE QUESTÃO QUE DERRUBA

  • Ou shift + f3!

    delícia de questão.

  • Comentando só para retornar aqui e copiar essa lista de atalhos. xD (x+1)

  • Shift + F7 = PESQUISAR

    Ctrl + PageUp = ROLAR DOCUMENTO

    Ctrl + Shift + K = FORMATA LETRAS COM MAIÚSCULO PEQUENO

    Ctrl + Shift + U = APLICAR ESTILOS

    Ctrl + Shift +A = ALTERA ENTRE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

    ou shift + f3 maiusculas e minusculas,.


ID
2283604
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Google Chrome, em português, versão 43.0, para que um usuário possa abrir a página de downloads, utilizando o teclado, quais teclas de atalho ele vai usar?

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Ctrl+P é para Imprimir e Ctrl+Shift+B é a Barra de Favoritos.

  • Ctrl+J Abre a página "Downloads".

     

    Abrir o menu do Google Chrome, na barra de ferramentas do navegadorAlt + E ou Alt + F

     

     

     

     

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra C. Ctrl+P é para Imprimir e Ctrl+Shift+B é a Barra de Favoritos.

  • GABARITO - Letra C

    Ctrl+P é para Imprimir e Ctrl+Shift+B é a Barra de Favoritos.

    '' Pra ganhar a batalha tem que ir pra batalha.''

    #PM-SC 2019


ID
2283610
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma ferramenta de software, utilizada para tratar de armazenamento em nuvem, é o:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. O Dropbox, assim como o OneDrive, iCloud, Google Drive, e tantos outros, poderá ser instalado no computador ou dispositivo portátil, para armazenar e sincronizar dados na nuvem.

  • Dropbox é um serviço para armazenamento e partilha de arquivos. É baseado no conceito de "computação em nuvem" ("cloud computing"). Ele pertence ao Dropbox Inc., sediada em San Francisco, Califórnia, EUA.

    A empresa desenvolvedora do programa disponibiliza centrais de computadores que armazenam os arquivos de seus clientes. Uma vez que os arquivos sejam devidamente copiados para os servidores da empresa, passarão a ficar acessíveis a partir de qualquer lugar que tenha acesso à Internet. O princípio é o de manter arquivos sincronizados entre dois ou mais computadores que tenham o aplicativo do Dropbox instalado.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Dropbox

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra B. O Dropbox, assim como o OneDrive, iCloud, Google Drive, e tantos outros, poderá ser instalado no computador ou dispositivo portátil, para armazenar e sincronizar dados na nuvem.

  • -> Adobe Reader é um software que permite que o usuário do computador visualize, navegue e imprima arquivos no formato PDF.

    -> Dropbox é um serviço para armazenamento e partilha de arquivos. É baseado no conceito de "computação em nuvem" ("cloud computing").

    -> PKZIP é uma ferramenta de compactação de arquivos escrito pelo falecido Phil Katz.

    -> Packet Tracer é um programa educacional gratuito que permite simular uma rede de computadores, através de equipamentos e configurações presente em situações reais. O programa apresenta uma interface gráfica simples, com suportes multimídia que auxiliam na confecção das simulações.

    -> Outlook é um serviço gratuito de webmail criado pela Microsoft.

  • Assertiva b

     utilizada para tratar de armazenamento em nuvem, é o: Dropbox.

  • Não esquecer que Dropbox e Google Drive são consideradas sistemas "Saas" (software como serviço). :)