SóProvas



Questões de Imperialismo e Colonialismo do século XIX


ID
37111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que concerne ao domínio de potências coloniais na Ásia, no início do século XX, julgue (C ou E) os próximos itens.

O novo poderio militar japonês ficou comprovado na guerra de 1904-1905 contra a Rússia.

Alternativas
Comentários
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Russo-JaponesaA Guerra russo-japonesa, em que estava em disputa a Manchuria e a Coreia ocorreu num momento em que o regime czarista enfrentava séria crise interna, com diversas revoltas contra o regime absolutista do czar explodindo em vários pontos da Russia. Esta, atacada por um exercito melhor preparado, sofreu uma derrota humilhante, o que ajudou a derrubar o czar e no sucesso da revolução de 1917.
  • Fatia considerável desse poderio é advinda do trata do cooperação militar assinado qm 1902 com a Inglaterra, que garantiu não só o armamento como também a instrução e treinamento das forças nipônicas por oficiais britânicos.
  • Graças à revolução Meiji e ao financiamento inglês (o objetivo da Inglaterra era fortalecer o Japão para conter a Rússia), o Japão passou de alvo do imperialismo a imperialista, chegando a vencer a Rusia na Guerra Russo-Japonesa.

ID
383044
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O conceito de imperialismo é polissêmico, tendo sido utilizado pela historiografia mundial em referência a diferentes processos históricos. Acerca do imperialismo formal no final do século XIX e início do século XX, julgue (C ou E) os itens subsequentes.

Os indirect rules, forma de ocupação territorial anglo-francesa na Ásia e na África, constituíram o modelo hegemônico de expansão imperialista europeia nas denominadas áreas periféricas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.
    Este modelo foi somente INGLÊS.
    Na qual a gerência da colônia era indireta por líderes tradicionais (do local colonizado) que eram garantidas ele, em geral, benefícios comerciais (monopólios comerciais, concessões) e os impostos pagos, em troca, o poder colonial assegurou poder militar. Poderia fazer uma comparação forçada com a negligência salutar.
  • Já a forma de ocupação territorial francesa era mais coercitiva. Exemplo clássico é a forma de atuação na Argélia e a postura do pied noir (colono francês):
    "No correr dos anos, os franceses começaram a tratar a colônia norte-africana como se fosse uma parte do território da França e os argelinos, como estrangeiros no próprio país".

    Em vez do indirect rule inglês, o método francês era de intervenção com expurgos, se necessário fosse, para manter o controle das colônias:
    "Todas as manifestações antifrancesas eram punidas com extremo rigor...Houve massacres dos dois lados e, muitas vezes, a iniciativa partia dos próprios colonizadores franceses, apelidados de pieds noirs ("pés negros"), que temiam que o governo parisiense acabasse abrindo mão da Argélia".  
    http://www.dw-world.de/dw/article/0,,314126,00.html

    Ou seja, nada de "negligência salutar", como mencionou o colega (para o caso inglês), na forma de ocupação territorial francesa na Ásia, muito menos, na África.
  • Só complementando os comentários dos outros colegas, de acordo com a Associação de Historiadores da América, enquanto a Inglaterra teria empregado "indirect rules" a França teria usado "direct rules". Aí está outra diferença além das que foram citadas acima.

    Fonte (em inglês): http://www.historians.org/teaching-and-learning/classroom-content/teaching-and-learning-in-the-digital-age/through-the-lens-of-history-biafra-nigeria-the-west-and-the-world/the-colonial-and-pre-colonial-eras-in-nigeria/englands-indirect-rule-in-its-african-colonies

  • Resumindo:

    A Inglaterra teria empregado "indirect rules" a França teria usado "direct rules".


ID
383047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O conceito de imperialismo é polissêmico, tendo sido utilizado pela historiografia mundial em referência a diferentes processos históricos. Acerca do imperialismo formal no final do século XIX e início do século XX, julgue (C ou E) os itens subsequentes.

Segundo Rosa Luxemburgo e Lênin, o imperialismo representava forma colonial de capitalismo, fusão do capitalismo industrial com a formação de oligopólios.

Alternativas
Comentários
  • "Entretanto, seguidores de Marx resolveram ignorar a Revolução Marginalista, atribuindo-a apenas caráter ideológico. Isso reside no fato de que a teoria marxista depende de uma caracterização ideológica de qualquer fato da realidade. Todos os economistas marginalistas na verdade eram agentes da burguesia, e apenas os marxistas detinham o poder do real conhecimento econômico. Assim, John A. Hobson, Rosa Luxemburgo e Lênin desenvolveram teorias do imperialismo. Para esses autores, o capitalismo tinha necessidade de se expandir através da guerra imperialista para explorar mais-valia em mercados externos. O capital financeiro seria o grande conspirador da história, coordenando todos as forças religiosas, patriotas e militaristas com via de atingir o objetivo máximo de exploração. O sistema capitalista necessitava expandir-se porque o mercado interno em algum momento tornava-se insuficiente, e a saída era buscar outras fontes de exploração. Como o capitalismo é guiado pela ânsia irracional do lucro, qualquer ação que seja feita nessa via é caracterizada como essencialmente capitalista. E a colonização então foi só mais um aspecto do desenvolvimento do processo capitalista. Para Hobson, apenas no socialismo não haveria imperialismo."
    http://www.imil.org.br/artigos/artigos-dos-leitores/a-verdadeira-teoria-do-imperialismo/
  • "O trabalho pioneiro de Hobson foi desenvolvido posteriormente por Lênin no livro Imperialismo, etapa superior do capitalismo. Para este revolucionário marxista russo, o imperialismo caracterizava-se por uma concentração da produção e dos capitais, que conduziam aos oligopólios, à fusão do capital bancário e industrial, gerando o capital financeiro, à exportação de capitais, à associação dos grandes monopólios econômicos, que repartiram o mundo e, finalmente, à conquista e divisão dos territórios periféricos pelas grandes potências, criando imensos impérios coloniais." (Visentini, Manual do Candidato: História Mundial, p. 117)


ID
383050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O conceito de imperialismo é polissêmico, tendo sido utilizado pela historiografia mundial em referência a diferentes processos históricos. Acerca do imperialismo formal no final do século XIX e início do século XX, julgue (C ou E) os itens subsequentes.

Durante o século XIX, o imperialismo europeu na África foi caracterizado pela ocupação gradual de grandes extensões territoriais, diferentemente do que ocorreu, nesse período, na América Latina.

Alternativas
Comentários
  • No século XIX, à medida que na América Latina  o imperialismo europeu (lê-se Inglaterra) era econômico, com exploração de matérias primas como o guano (no Peru), o salitre (no Chile), e com os tratados desiguais (no Brasil), na África o domínio era territorial com a ocupação das terras por franceses, seguidos dos ingleses, belgas e, por fim, italianos e alemães (após a tardia unificação). Tanto que foi realizada a Conferência de Berlim, em 1884-85, organizada por Otto Von Bismarck, com o objetivo de regular a ocupação territorial das grandes potências sobre o continente africano.  
  • Imperialismo é a política de expansão e o domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.
  • Durante o século XIX, na América Latina, o imperialismo europeu se deu sob a forma de controle econômico sobre países independentes menos desenvolvidos. Já na África, durante o século XIX, o imperialiso europeu utilizou, principalmente, uma outra forma de domínio: o colonialismo. Esse último domínio era exercido sobre territórios dependentes (colônias), a níveis militar, político, econômico, cultural e racial, diferenciando, assim, do ocorrido, nesse período, na América Latina.
  • Verônica,

    Acabei de olhar e o gabarito está correto... Exatamente nos links que vc indicou...

    A assertiva é C

  • COm certeza foi muito diferente da maneira como ocorreu na América Latina, principalmente se for levada em conta esta época. O que me fez marcar errado foi a palavra "gradual". Ora, em um década, quase toda a África estava colonizada. Isto é gradual? Reflexões para os colegas.

  • América latina = imperialismo informal, grande zona de influência dos EUA.

    África = imperialismo formal, domínio e repartição de territórios, eliminação quase completa da autonomia dos países africanos - princípio da ocupação efetiva.


ID
383053
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O conceito de imperialismo é polissêmico, tendo sido utilizado pela historiografia mundial em referência a diferentes processos históricos. Acerca do imperialismo formal no final do século XIX e início do século XX, julgue (C ou E) os itens subsequentes.

Ao contrário do que aparentava, o imperialismo formal, que caracterizou o final do século XIX, foi uma continuação histórica de processo anterior, que, já em curso na história do Atlântico Sul desde os tempos do mercantilismo, permitia a acumulação capitalista por meio do mercado de escravos e especiarias.

Alternativas
Comentários
  • Mercantilismo:

    É o conjunto de práticas e idéias econômicas desenvolvidas na Europa entre o séc. XV e XVIII. O nome mercantilismo foi criado pelo economista Adam Smith em 1776. O mercantilismo tinha por objetivo fortalecer o Estado e enriquecer a burguesia, para isso, era preciso ampliar a economia para dar mais lucro afim de que a população pudesse pagar mais impostos. Consideravam que a exportação (na linguagem de hoje) é que traria riquezas e vantagens e assim começou uma competição comercial.
  • Discordo com a colega de cima. O que Smith pregava era o LIBERALISMO. Totalmente diferente do marcantilismo em que o Estado é intervencionista.
    Na realidade o Mercantismo foi uma política capitalista adotada já com a prática das grandes navegações.
  • O foco da questão é a diferença entre imperialismo formal e o imperialismo informal ou neo-imperialismo.

    O primeiro é aquele praticado na época das grandes navegações, mercantilismo, onde as nações européias detinhamvo domínio territorial, militar e econômico de suas colonias. Já no imperialismo informal o domínio de uma nação sobre a outra é apenas cultural e econômico.

    Um exemplo de imperialismo formal é a colonização do Brasil pelos Portugueses, nos séculos XV, XVI, XVII e parte do Séc. XVIII e de domínio informal é o que os EUA exercem sobre vários países do mundo inteiro ainda nos dias atuais.

    __________________________________________

    A questão descreve, na realidade, o que viria ser o IMPERIALISMO INFORMAL. Este sim é uma continuação história do processo anterior, ou seja, o Imperialismo formal.
  • Acredito que a pegadinha está principalmente na associação do mercantilismo a "a acumulação capitalista por meio do mercado de escravos e especiarias".
  • Concordo com Gislaine, o problema da questão está em relacionar o Mercantilismo (território e economia dominada por estrangeiros europeus, que permitia sim a escravidão), que seria sim um tipo de "imperialismo formal" com o Imperialismo Formal praticado no século XIX, após o fim da escravidão. Lembremos que Portugal foi pioneiro na Abolição da Escravidão em Portugal e suas colônias asiáticas desde 1761 com o Marques de Pombal, só continuando a escravidão nas colônias portuguesas da América Latina. A Inglaterra em 1834 (Slavery Abolition Act) aboliu a escravidão em suas colonias de forma efetiva, sendo que desde o século anterior já se vinha tentando, portanto, falar de escravidão no colonialismo do final do século XIX é errado.
  • Resposta: ERRADO

    Para a questão ficar mais compreensível, eliminemos uma parte do enunciado:

    "...o imperialismo formal... ...permitia a acumulação capitalista por meio do mercado de escravos e especiarias."

    O imperialismo formal, que caracterizou o final do século XIX, reduziu as áreas periféricas da África e da Ásia a uma situação colonial que dependia política e economicamente dos países industrializados ("missão civilizatória do homem branco").  Essas colônias transformaram-se em fornecedoras de matérias-primas e importadoras de produtos industrializados, de capitais e de excedentes populacionais (contigente imigratório). Nessa época, a acumulação capitalista do imperialismo formal NÃO ocorria por meio do mercado de escravos e de especiarias, o que torna o item ERRADO

    Uma observação adicional: o imperialismo informal consiste na ausência de dominação política sobre as áreas periféricas que se conservam "independentes", embora com a economia voltada para interesses externos. Foi o que ocorreu, nesse período, com a América Latina, cuja economia agroexportadora atendia aos interesses das economias centrais.
  • Essa questão é capciosa porque compara os movimentos de colonização dos séculos XVI-XVIII – também chamado de colonialismo de Antigo Regime – com aqueles realizados em fins do século XIX e início do século XX.

    O primeiro ponto que devemos levar em consideração é o mercantilismo. Peça central do colonialismo de
    Antigo Regime, deixa de existir nesta nova onda colonial. Como vimos, os tratados desiguais estabeleciam a implementação do liberalismo e de taxas preferenciais de comércio com nações desenvolvidas, o que não é caso dos mercados fechados do mercantilismo.

    Depois, temos a questão de ocupação dos espaços geográficos, que também são bastante diferentes. Com poucas exceções – como no caso da África do Sul – a migração em massa de europeus para colonizar as nova regiões não ocorreu. As potências europeias chegaram e estabeleceram seu domínio sob as elites tradicionais existentes na Ásia e na África e criaram elites burocráticas para governá-las.

    Por fim, temos a questão da acumulação de capitais e dos produtos envolvidos. Para os estudiosos marxistas, o período de colonização dos séculos XVI-XVIII forneceu aos europeus a acumulação de capitais para a expansão ulterior do capitalismo. Durante o século XIX, a acumulação já havia sido realizada. O comércio realizado também foi muito diverso. Enquanto no Antigo Regime o foco foi, de fato, na escravidão e especiarias, no século XIX seria a exportação de bens industrializados dos países desenvolvidos para as colônias/países dominados.

    Fonte: Prof. Diogo D'angelo e Prof. Pedro Soares

    História Mundial - Estratégia Concursos
     

  • A questão quis confundir o Colonialismo com o Imperialismo (que se subdivide em formal e informal)
    Colonialismo: mercantilismo

    Imperialismo: novos mercados, territorio/materia prima e justificativa para gastos militares

    Imperialismo Formal: areas de colonização, protetorados
    Ex: Cuba, que havia liberdades de condução de assunto interno, mas não detinha autonomia para politica externa

    Imperialismo Informal: areas de influencia
    Ex: presença Britanica na China

  • Bastava saber que no final do Século XIX a maioria dos países já haviam abolido a escravidão.

  • Para matar logo a questão: lembrar que a Conferência de Berlim de 1885 - que organizou a corrida imperialista na África - teve como uma de suas principais resoluções a abolição do tráfico de pessoas escravizadas no continente africano, estendendo os efeitos da Conferência de Viena de 1815, que antes abarcavam apenas a Europa Ocidental.


ID
516799
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em discurso proferido em 17 de março de 1939, o primeiro-ministro inglês à época, Neville Chamberlain, sustentou sua posição política: “Não necessito defender minhas visitas à Alemanha no outono passado, que alternativa existia? Nada do que pudéssemos ter feito, nada do que a França pudesse ter feito, ou mesmo a Rússia, teria salvado a Tchecoslováquia da destruição. Mas eu também tinha outro propósito ao ir até Munique. Era o de prosseguir com a política por vezes chamada de ‘apaziguamento europeu’, e Hitler repetiu o que já havia dito, ou seja, que os Sudetos, região de população alemã na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial na Europa, e que não queria incluir na Alemanha outros povos que não os alemães.”
Internet: <www.johndclare.net> (com adaptações).


Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no texto acima, foi rompido pelo líder alemão em 1939, infere-se que

Alternativas
Comentários
  • A questão versa sobre o momento histórico entre as duas grandes guerras, de 1919 a 1939, caracterizado pela política de apaziguamento anglo-francesa  na arena internacional  e pelo expansionismo alemão, italiano e japonês.  A proposta de política da Grã-Bretanha e da França era de evitar ao máximo possível uma nova guerra e de “permitir” o expansionismo destes três como uma forma de isolamento da URSS na costa do Pacífico ( oriente) e na Europa centro-oriental . A análise de política internacional  de França, Grã Bretanha e EUA concluíra que a URSS se proporia  a uma expansão em direção à Europa e ao oriente, buscando um difusão do socialismo e da esfera de sua influência , principalmente em áreas estratégicas que lhe dessem saídas para mares quentes e acesso a matérias primas, além de uma posição de potência na arena internacional.
                    A política de apaziguamento foi efetivada, muitas vezes, às custas de pequenos países da Europa Centro-oriental, que seriam “barreiras” ao suposto expansionismo da URSS. É o que se vê na Conferência de Munique , em 1938. A então Tchecoslováquia foi sacrificada e  não recebe ajuda para se defender contra a invasão alemã. Na verdade, Lorde Hallifax , ministro das Relações Exteriores da Grã- Bretanha declarou que a Tchecoslováquia ( os Sudetos)  “não valia uma guerra”. Teoricamente Hilter havia concordado com a não anexação de mais territórios, o que foi desmentido em 1939, com a assinatura do Pacto de Não-agressão entre URSS e a Alemanha nazista e a posterior invasão da Polônia, sendo esta dividida entre os signatários do pacto.
                    Conclui-se por conseguinte, que a opção correta é a de letra A
  • Falou em Hitler, falou em conquistar território.

  • eu ia marcar a letra A, mas quando li "Hitler repetiu o que já havia dito, ou seja, que os Sudetos, região de população alemã na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial na Europa", desconsiderei.

  • O momento que rompe esse acordo é quando a Alemanha nazista invade a região da Polônia.

  • A política de apaziguamento da Inglaterra e da França em relação a ampliação territorial e o crescimento bélico da Alemanha Nazista era porque tinha se o medo de um novo conflito que poderia destruir novamente a economia da Inglaterra e França... Além disso ambos pensavam que a Alemanha seria um "escudo protetor" contra um possível avanço da URSS e suas ideologias comunistas... Oque não sabiam, era que o Hitler usava dessa política para ir aos poucos se preparando para atacar, baseado na sua ideia de "espaço vital"- política expansionista, ou seja, o inimigo não era a URSS, e sim a Alemanha.

  • Letra A

    Adolf Hitler sempre teve em mente uma ideia que ele denominava de "espaço vital", e a única forma de ter esse "espaço vital" era conquistando novos territórios, prova disso foi quando Hitler invadiu a Tchecoslovaquia e logo em seguida a Polonia, sendo esta ultima o motivo para o inicio da segunda guerra mundial.

    Hitler nunca quis apenas os Sudetos, ele disse que queria apenas os Sudetos para que a França e Inglaterra lhe entregasse essa região sem precisar de muitos esforços e também porque os Sudetos eram alemães.

  • Essa é uma questão que se a pessoa não tiver um conhecimento um pouco maior sobre os detalhes que ensejaram o início da segunda guerra, como também sobre as ambições políticas delirantes e totalitário-expansionistas de Hitler, terá dificuldade de responder, pois apesar do texto, se se não tiver noção do contexto em que o discurso foi proferido, a meu ver, fica difícil uma resolução, ao menos simples que seja, da questão.

    Irei descrever o cenário da época, o máximo didaticamente possível, para que se tenham noção do que ocorria no momento do proferimento do discurso.

    A Europa ainda estava traumatizada com a primeira guerra. Inglaterra e França queriam evitar a qualquer custo um novo conflito. Porém, Hitler ia no sentido contrário, militarizando cada vez mais a Alemanha e realizando movimentos no sentido de querer ocupar territórios além daqueles definidos em suas fronteiras nacionais.

    Daí, a Alemanha, sem armas, invadiu a Áustria. França e Inglaterra ficaram com uma pulga atrás da orelha e decidiram entrar num diálogo com a Alemanha para que eles não invadissem mais nenhum outro país.

    Então Hitler falou: "só quero adicionar os sudetos da Tchecoslováquia para meu território e nada mais!"

    França e Inglaterra disseram: "ok, Hitler, só mais os sudetos e tu fica na tua."

    Daí Hitler disse: "não se preocupem, parei por aqui."

    Tempos depois, adivinhem: Hitler invadiu a Polônia. Daí não teve jeito. França e Inglaterra tiveram de declarar guerra à Alemanha.

  • GABARITO - A

    Hitler possuia um caráter expansionista, e o mesmo utilizou dessa política de apaziguamento como uma forma de se expandir mais ainda.

    CAVEIRA! Você consegue!

  • Hitler invadiu foi muito, até mesmo antes de ir a polônia.


ID
522139
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes.
A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo- franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.

Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.

A partir do texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão de interpretação :

     O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.

     

    Gabarito letra B

  • Texto: O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.

    Alternativa B:Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória.

    A letra B é apenas uma reescritura do que já foi mencionado em um trecho do texto.

  • Osh... Não entendi, o texto dá as repostas tudinho

  • Letra B

    .....Tal rápida foi a vitória de Israel.

    ...Israel obteve rápida vitória.

    Tudo a mesma coisa.

  • O conflito entre palestinos e israelenses no século XX tem um marco inicial: criação do Estado de Israel, a 14 de maio de 1948.

    A região da Palestina era protetorado britânico desde o final da primeira grande guerra. Na região habitavam palestinos muçulmanos e judeus. A partir da década de 1920 migraram para a Palestina britânica, judeus sionistas. Seu objetivo era o de fundar um Estado socialista na região, tendo Jerusalém como sua capital. Para isso sionistas, financiados por bancos e filantropos judeus dos EUA,  migraram para a Palestina e começaram a organizar os primeiros kibutzim – fazendas coletivas.

    Havia imigrantes de várias nacionalidades mas o número de judeus russos era maior, pois fugiam dos pogroms -perseguições dentro da Rússia. Ao final da segunda guerra uma quantidade significativa de egressos de campos de concentração sai da Europa e busca a Palestina. É a Terra Prometida.

    A disputa pela terra se torna acirrada. A proposta da ONU foi a formação de dois Estados. Como a proposta não é aceita pelos palestinos muçulmanos, os judeus sabras tomam posse de toda a Palestina e fundam seu Estado: Israel. Desde então a tensão entre palestinos muçulmanos e israelenses é constante, tendo havido conflitos militares e ações da Intifada – ação violenta da população civil palestina.

    O texto apresenta um resumo das guerras ocorridas entre os dois grupos desde 1948.
    Pede-se que seja assinalada uma afirmativa correta acerca do que é apresentado no trecho transcrito.

    A) INCORRETA- A primeira guerra acontece quando da saída das tropas britânicas e os colonos judeus na Palestina proclamam a independência de Israel. No dia seguinte (15 de maio de 1948) tropas sírias, jordanianas, egípcias e iraquianas atacaram o novo país. Não é, por conseguinte, um conflito levado a cabo por potências europeias.

    B) CORRETA– Na metade da década de 1960 ocorreu a chamada “Guerra dos Seis Dias", na medida em que houve uma rápida vitória de Israel. Os israelenses tomaram as Colinas de Golã da Síria, a Faixa de Gaza, a península do Sinai e chegam às portas do Cairo.

    C) INCORRETA- A Guerra do Yom Kippur data de 1973 quando países árabe-muçulmanos buscam a devolução de territórios que lhes forma tomados na Guerra dos Seis Dias. Somete a Península do Sinai havia sido devolvida pelos israelenses.

    D) INCORRETA – A ação dos governos dos EUA e da então União Soviética pôs fim ao conflito de 1973: guerra do Yom Kippur.

    E) INCORRETA- As sucessivas conquistas militares em muito modificaram o território do Estado de Israel. O Estado não começou sua vida, em 1948 com o total controle da Palestina como hoje o tem, apesar da reação constante dos palestinos muçulmanos e da oposição de países do Oriente Médio.


    RESPOSTA: B
  • Guerra dos seis dias!!

  • Pra vocês verem como o nível do enem aumentou! Provas de atualmente são bem mais difíceis!

  • ''O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.''


ID
650581
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na Copa do Mundo de Futebol de 2010, realizada na África do Sul, muitos brasileiros ficaram surpresos ao saberem que várias nações do continente africano, como Costa do Marfim, Nigéria, Gana e o próprio país sede do evento, apresentavam influências linguísticas europeias. Isso ficava evidente, por exemplo, nos nomes dos jogadores estampados nas camisetas e nos hinos nacionais, cantados em inglês ou francês. Essas influências da Inglaterra e da França na África são resultantes

Alternativas

ID
668314
Banca
UFMG
Órgão
UFMG
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considerando-se as intervenções do Imperialismo europeu na Ásia durante os séculos XIX e XX, é CORRETO afrmar que

Alternativas

ID
712393
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao colonialismo europeu no século XIX, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

A disputa entre Portugal e Bélgica pelas riquezas minerais de Angola exemplifica a influência determinante exercida pela corrida colonial sobre a política continental, com a qual se envolveram as potências europeias no período de 1871 a 1890.

Alternativas
Comentários
  • O item apresenta diversos erros, logo seia fácil sua marcação como errado.

    Algumas inconsistências:

    Não há disputa entre Portugal e bélgica pelo território de Angola. A bélgica esteve envolvida em disputas, prinvipalmente com Leopoldo II, acerca do Congo e a livre navegação na Bacia do Rio de mesmo nome. Entretanto as disputas nãoi estavam ligadas apenas a Portugal e sim aos interesses de outros países também (Inglaterra, França e até a Alemanha). A importância de Portugal pode ser identificada no seu papel de propositor da Conferência de Berlim que Bismarck convocou. Cronológicamente podemos apontar uma imprecisão, pois o período afirmado no ítem corresponde a Real politik e nesse período a política européia esteve razoavelmente descolada das disputas coloniais. Foi a partir de 1890 ( Welt Politik) que as tensões no continente acentuaram-se em consequencia das disputas coloniais.

    Imperialismo é um tema com grande peso no TPS. Para os que desejam fundamentar o assunto sugiro estas questões discursivas que são acompahadas de gabarito comentado.

    http://araoalves.blogspot.com.br/search?q=imperialismo
  • A disputa foi entre Portugal e Inglaterra no contexto do "Projeto cor de rosa", que tinha por objetivo unir os territórios de Angola e Moçambique.  

  • A conferência anterior (Conferência geográfica de Bruxelas, em 1876) iniciou o debate sobre a partição da região do Congo, que foi dividido em três partes: Congo-Léopoldville, que coube aos belgas, Congo-Brazzaville, atribuída aos franceses, e Angola, que historicamente já pertencia a Portugal.

  • Errado

     

    A questão aborda o problema da província de Cabinda, conhecida na época como Congo Português. Não houve, no entanto, maiores desgastes por conta desse território, nem gerou influência determinante na condução da política continental europeia.  

     

    "Nasceram o Congo Belga (ex-Zaire e atual República Democrática do Congo) e o Congo Francês (ex-Congo Brazzaville e atual República do Congo), a atribuição de Cabinda a Portugal foi internacionalmente confirmada, adotando-se a designação Congo português.

    No entanto, como a Bélgica reivindicou uma saída para o Atlântico para o Congo Belga, agora constituído como tal, foi-lhe concedido um "corredor" constituído pelos territórios adjacentes ao rio Congo. Desta maneira foi cortada a ligação por terra, anteriormente existente, entre Cabinda e o restante Reino do Kongo."

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabinda_(prov%C3%ADncia)


ID
712396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao colonialismo europeu no século XIX, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

A Conferência de Berlim, realizada entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, consagrou o princípio da ocupação declarada de áreas em litígio, garantindo a soberania ao país que ocupava o território.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O princípio era da EFETIVIDADE: Colônias só seriam reconhecidas se a potência europeia exercesse EFETIVO controle sobre o território. A simples declaração não era suficiente. 
  • ERRADO
    - Conferência de Berlim (1884-1885) consagra o princípio da ocupação efectiva dos territórios coloniais e liberdade de comércio na bacia convencional do Congo.
  • A ocupação efetiva, que os colegas já disseram, aparece em provas como "uti possidetis".

     

    uti possidētis/

    locução substantivo

    1.

    dir.int.púb princípio do direito internacional que, em disputas envolvendo soberania territorial, reconhece a legalidade e a legitimidade do poder estatal que de fato exerce controle político e militar sobre a região em litígio.

    "na demarcação das fronteiras prevaleceu o u."

  • Gabarito: ERRADO

     

    "Na verdade, a Conferência de Berlim consagra outro conceito chave na partilha colonial pelas potências, o critério de ocupação efetiva. O conceito estabelece a necessidade de uma relação mais profunda, com ligações com a administração local, para garantir a colonização de uma potência sobre um território. Por isso não se pode falar em uma simples ocupação, como o item menciona. De acordo com José Flávio Sombra Saraiva, em História das Relações Internacionais Contemporâneas: 'Os participantes definiram condições mais duras, segundo as quais as aquisições coloniais seriam reconhecidas pelos outros Estados europeus. Por fim, decidiu-se a chamada ocupação efetica como critério-chave de reconhecimento de domínio colonial pela potências europeias. Com isso, a presença mais informal, baseada no comércio legítimo, não serviria mais para definir domínio colonial."

     

    Livro: Como Passar Concursos da Diplomacia e Chancelaria 1.600 Questões 

  • ocupação efetiva x ocupação declarada


ID
712399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao colonialismo europeu no século XIX, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

O novo colonialismo europeu, identificado a partir do último terço do século XIX, retomou a corrida por possessões coloniais, motivado pelos mesmos interesses e inspirado pelas mesmas dinâmicas políticas, religiosas, civilizacionais e econômicas que marcaram o século XVI.

Alternativas
Comentários
  • O erro está em MESMOS interesses (...) MESMAS dinâmicas.

  • Na minha opinião o erro está na parte religiosa e civilizacionais. Não ocorreu essa intenção no meu ponto de vista, foi motivada principalmente pelo interesse econômico.

  • O imperialismo DIFERE do colonialismo por diferentes motivos:

    - Motivação: acesso a mercados, MP e oportunidades para o capital excedente pela II Revolução Industrial

    Enquanto o colonialismo foi uma resposta à Revolução comercial e ao mercantilismo, como forma de enriquecer o Estado

    - Direção: África e Ásia

    Enquanto o colonialismo almejou o Hemisfério Ocidental e as ilhas tropicais

    - Forma de dominação: incentiva fortemente a emigração (para aliviar a pressão sobre o crescimento e urbanização das metrópoles)

    Enquanto o colonialismo desencorajava a emigração em larga escala para as colônias

    Ainda, na época do imperialismo, já era muito difundida a ideia de CRÍTICA ao antigo colonialismo, motivo pelo qual o imperialismo vai bater bem mais na tecla de uma missão civilizacional/fardo do homem branco.

    Fonte: BURNS


ID
712402
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao colonialismo europeu no século XIX, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

A corrida colonialista do final do século XIX, para a qual serve de exemplo de ordem econômica o capitalismo industrial, necessitado, naquele momento, de ampliar o fornecimento de matérias-primas e de aumentar o mercado consumidor, resultou da conjunção de vários processos, entre os quais se incluem fatores de natureza estratégica e ideológica.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    "Quando estiver na posse do concurso, EU VOU ESTAR LÁ".

  • Gabarito: Certo.

    Referência: BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental: Volume 2. 2ª Ed. Editora Globo. 6. O novo Imperialismo, pág. 238 

    “Além das diferenças quantitativas, o novo imperialismo apresentava outros notáveis contrastes com o antigo. Enquanto a luta pelo império durante a Revolução Comercial se limitava mormente ao Hemisfério Ocidental e às ilhas tropicais, os teatros principais do imperialismo, a partir de 1870, foram a África e a Ásia. O imperialismo da época mercantilista orientava-se principalmente no sentido de engrandecer o poder e a riqueza do estado — acumular ouro nos cofres públicos, para que o governo pudesse manter exércitos e equipar armadas; o novo imperialismo agia em benefício dos cidadãos ricos da metrópole, proporcionando saída às suas mercadorias e oportunidades de emprego para o seu capital excedente. As matérias-primas mais ardentemente desejadas pelos imperialistas dos primeiros tempos eram o ouro, a prata, os produtos tropicais e os abastecimentos navais; os novos imperialistas interessavam-se pouco por tais coisas, mas buscavam avidamente territórios ricos em ferro, cobre, petróleo, manganês e trigo. Como última diferença podemos assinalar o fato de que o antigo imperialismo em geral desencorajava a emigração em larga escala para as colônias, ao passo que um dos objetivos principais do novo é a aquisição de colônias para abrigar o excesso de população das metrópoles.

  • A questão está toda correta, mas a palavra "ideológica" deixa a questão polêmica. Bem, os imperialistas realmente queriam dominar de maneiras diferentes. Não mais apenas chegando ao local, mas agora "amarrando" o estado com cordas invisíveis da economia.Outra diferença (talvez aí a questão ideológica) é de que o rei mercantilista apenas gostava de extrair e acumular, enquanto os governos neoimperialistas pensariam em uma "notabilidade". Muitos imperialismos nem mesmo compensavam economicamente, mas eram feitos para dar notoriedade ao país. Mesmo assim, não vejo os primeiros imperialistas se diferenciando muito disto. Ora, ter mais territórios (ou influência sobre eles) sempre foi elemento de poder, seja no mercantilismo clássico, seja no neoimperialismo. Em uma simples pergunta: o que seria diferente, ideologicamente? Estrategicamente, vejo inúmeras diferenças, mas ideologicamente, não as vejo.


ID
712729
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A maioria dos povos indígenas associa sua música ao universo transcendente e mágico, empregando-a em todos os rituais religiosos. A música indígena é ligada, desde suas origens imemoriais, a mitos fundadores e usada com finalidades de socialização, culto, ligação com os ancestrais, exorcismo, magia e cura. É importante também nos ritos catárticos, quando se trabalha a música com proporções, repetições e variações, instaura o conflito ao mesmo tempo em que o mantém sob controle.

Luís Fernando Hering Coelho. A nova edição de why Suya sing?, de Anthony Seeger, e alguns estudos recentes sobre música indígena nas terras baixas da América do Sul. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2007.

Considerando o texto acima e aspectos a ele relacionados, julgue os itens a seguir.


Na colonização europeia da América — empreendida pelos ingleses no Sul e pelos portugueses e espanhóis no Norte do continente —, foram marcantes, entre outros aspectos, a dizimação física dos povos indígenas e a eliminação de seus traços culturais.

Alternativas
Comentários
  • Tem dois erros crassos: A colonização empreendida pela Inglaterra fora no norte do continente americano, não houve a eliminação de traços culturais, que estão até hoje presentes.


ID
713905
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Imperialismo e a América latina têm sido objetos de diferentes abordagens. Sobre esse tema, analise o excerto a seguir:

Se a América Latina não foi esquartejada como a África, deveu-se ao fato — é preciso reconhecê-lo — de ter tido, sem que houvesse solicitado, um "tutor". Um tutor ousado porque se atreveu a dizer que a América era para os americanos, num momento em que apenas tinha a ilusão de ser uma potência. No entanto, quando este tutor se transformou em grande potência, mudou de discurso e gritou que era dono.”
(BRUIT, H.H. O imperialismo. São Paulo: Editora Atual, 1987. p.44.)

O país a que o autor se refere como “tutor” é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os americanos”.

    A ideologia da doutrina estava baseada em três princípios básicos: a impossibilidade de criação de novas colônias ao longo do continente, intolerância à interferência de nações europeias em questões internas e a não participação norte-americana em conflitos envolvendo países europeus.


ID
720343
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

É incorreto afirmar, sobre o imperialismo do final do século XIX:

Alternativas

ID
794470
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Conferência de Berlim  (1884-1885) é o grande marco da expansão do processo de “roedura” do continente iniciado por volta de 1430 com a entrada portuguesa na África.

Adaptado de HERNANDES, Leila L. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2005.  

O chamado processo de “roedura” é uma metáfora utilizada para compreender as relações de dominação entre a Europa e a África. Essas relações estavam ligadas

Alternativas

ID
925972
Banca
CEFET-AL
Órgão
IF-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização portuguesa e espanhola do século XVI havia se limitado à América. Com raras exceções, as terras africanas e asiáticas não foram ocupadas. Ali, os europeus limitaram-se ao comércio, principalmente o de especiarias e de escravos. Por isso, no século XIX, havia grandes extensões de terras desconhecidas nos dois continentes, que Portugal e Espanha não tinham condições de explorar. Começou então uma nova corrida colonial envolvendo outras potências europeias, sobretudo as que haviam passado por uma transformação industrial, como Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha e Itália. É nesse contexto que tem inicio o Imperialismo, que se caracterizou:

Alternativas
Comentários
  • meu irmão tem que ser ninja pra acerta isso

     

  • Letra E 

    a) Pela busca incessante por metais preciosos e mercados abastecedores de produtos tropicais e consumidores de manufaturas europeias; a busca de metais preciosos ocorreu no colonialismo do século XVI. 

     

    b) Pela urgência de desenvolver novos mercados produtores de manufaturados nas áreas periféricas da África; nao se buscava mercados produtores de manufaturados, na verdade se buscava mercados consumidores para os manufaturados europeus. 

     

    c) Pela divisão entre o capital bancário e o capital industrial formando o capital financeiro; houve a união. O século XIX e início do século XX, o capitalismo conheceu uma nova era, sobretudo pela divisão das empresas em ações e pela união entre o capital industrial e o capital bancário. Nascia, então, o capitalismo financeiro, o momento em que a economia passou a estar centrada no mercado de ações e no sistema especulativo de créditos, juros, valorizações, entre outros elementos.​

     

    d) Pelo acirramento das tensões entre as principais potências industrializadas da época, situação que seria determinante para eclosão da II Guerra Mundial; determinante para a Primeira Guerra Mundial 

     

    e) Por uma alteração na economia capitalista, em que a empresa individual tende a ser substituída pelas sociedades anônimas que administram conglomerados transnacionais ou multinacionais.​ Surgimento dos monopólios (do grego monos, um + polein, vender) designa uma situação particular de concorrência imperfeita, em que uma única empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, conseguindo, portanto influenciar o preço do bem comercializado.

     

  •  multinacionais?


ID
925975
Banca
CEFET-AL
Órgão
IF-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre as consequências oriundas do processo de conquista e colonização por parte das nações industrializadas europeias, Estados Unidos e Japão, conhecido como Imperialismo, julgue os itens abaixo em verdadeiro ou falso:

( ) Foi importante para que o sistema capitalista fizesse a passagem do conteúdo liberal ao monopolista.

( ) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.

( ) impediu a transferência de tecnologia para essas regiões, estimulando a indústria artesanal.

( ) contribuiu para uma melhor distribuição igualitária dos monopólios de capitais e para o aumento sensível da produção industrial nas décadas finais do século XIX e inicio do século XX.

( ) estimulou a implantação da política econômica mercantilista, favorável à acumulação de capitais nas respectivas Metrópoles.

A sequência correta correspondente é:

Alternativas

ID
1005577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito da escravidão ao longo da história da humanidade, julgue os itens de 92 a 97.

Anteriormente à colonização europeia, o comércio de escravos era praticado na África, em rotas que cruzavam o Saara, o Mar Vermelho e o Oceano Índico.

Alternativas

ID
1175467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com base no processo histórico durante o século XIX, quando os Estados Unidos da América se constituíram potência econômica e política, julgue (C ou E) os próximos itens.

Aproveitando-se da vulnerabilidade militar da França, por conta das campanhas militares de Napoleão na Europa, o presidente Thomas Jefferson incorporou Louisiana ao território norte-americano, em 1803, mediante bloqueio naval e ocupação militar.

Alternativas
Comentários
  • A incorporação não foi pelo bloqueio naval e ocupação militar, e sim pela compra no valor de 15 milhões de dólares. 

  • A Luisiana foi comprada e não invadida, sendo passo significativo na corrida para o Oeste.

    http://www.infoescola.com/historia/compra-da-louisiana-pelos-estados-unidos/

  • Gabarito: CERTO

     

    Outra questão sobre o mesmo assunto:

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata - Prova 2

     

     Independentes em 1776, os EUA lançaram-se ao esforço de consolidação nacional ao longo do século XIX, assumindo e vencendo muitos desafios, mas foram envolvidos em uma monumental guerra civil que explicitou diferenças marcantes — aparentemente inconciliáveis — entre o Sul e o Norte do país. Ao fundo, o que estava em jogo era o modelo de desenvolvimento econômico, que colocava no centro do debate a dramática questão da escravidão. A eleição de 1860, na qual Abraham Lincoln saiu-se vitorioso, polarizou de tal forma o debate acerca do trabalho escravo que abriu o caminho para a Guerra de Secessão.

     

    A respeito da história norte-americana no século XIX, julgue (C ou E) o item que se segue

    .

    A partir da aquisição da Louisiana à França, no governo de Thomas Jefferson, o sentimento nacionalista norte-americano começou a ganhar nova roupagem, a de conquistas territoriais, vindo a Marcha para o Oeste traduzir esse espírito.CERTO

  • cuidado com o comentário do Pierre A.

    o gabarito da questão é ERRADO!  explicação dada por Guilherme e Nosredna

  • A Luisiana foi comprada tendo em vista a França ter apoiado o EUA no processo de independência.  Outro fator que contibuiu para que a França vendesse foi o fato de a época ela estar passando por uma grave crise econômica financeira. 

  • Questão ERRADA: Em 30 de abril de 1803, os Estados Unidos compraram a Louisiana da França por 15 milhões de dólares, por uma sugestão da própria França que não tinha mais interesse em manter e defender terras tão distantes da Europa, encarecendo e trazendo mais problemas para o país. O presidente Thomas Jefferson enviou James Monroe para negociar a compra de Nova Orleans com Napoleão mas recebeu a proposta de comprar toda a Louisiana.

  • Como a frança era vunerável militarmente se a frança juntamente com a inglaterra foram as pioneiras no imperialismo? rsrsrs

  • A Louisiana foi comprada da França por parte dos Estados Unidos, não houve necessidade (ou motivo para) operação militar.


ID
1175509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     A Revolução Industrial provocou substancial modificação nos fluxos do comércio internacional, e o fez pela própria natureza de sua produção; paralelamente, o aumento populacional ampliou a demanda por alimentos de modo a alterar as formas tradicionais de suprimento desses bens. Ao longo do século XIX, o comércio internacional sofreu profundas mudanças tanto em relação às principais mercadorias que o compunham como em relação aos países ou às regiões produtores envolvidos nesse comércio.
     Mas também é certo que, após 1870, houve substanciais mudanças na estrutura e na dinâmica da economia capitalista mundial, com a afirmação de outras potências, que passaram efetivamente a competir com a Grã Bretanha. Por isso, justifica-se a definição de 1870 como um marco cronológico fundamental, inclusive ao adotar, para o período que aí se inicia, o rótulo de fase imperialista do capitalismo.

Flávio Azevedo Marques de Saes e Alexandre Macchione Saes. História econômica geral. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 179-93 (com adaptações).

Considerando as razões pelas quais o texto acima define 1870 como “marco cronológico fundamental” para o mundo contemporâneo, julgue (C ou E) os próximos itens.

A expansão imperialista no século XIX, que se estendeu ao século seguinte, foi conduzida pelas potências industrializadas do Ocidente. Na África, elas transformaram antigos Estados nacionais em meras colônias e, na Ásia, subjugaram o Japão e a Indochina, mas não conseguiram conter a vigorosa resistência chinesa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA. Não foi somente conduzida por ocidentais, pois o Japão também participou. O imperialismo na África foi direto, de conquista territorial. Na Ásia houve conquista e imposição de livre-comércio e concessões, um imperialismo indireto. A China não conseguiu conter o processo de expansão imperialista. 

  • O Japão se abriu a modernização no século XIX, com a Revolução Meiji, importando conhecimentos e tecnologia dos países ocidentais e abrindo seu mercado. Em pouco tempo o Japão se tornou uma potência mundial e participou do imperialismo colonizando partes do território chinês e outros territórios no continente asiático.

     

    Ja a China tentou se opor ao liberalismo econômico imposto pelas potencias europeias o que culminou na perda de alguns territórios e na aceitação forçada dos "tratados desiguais" de comércio com as potências ocidentais.

     

    Gabarito: ERRADO

  • Não quero menosprezar ninguém, mas o nivel de dificuldade dessa questão não condiz com o cargo. Nem parece questão de prova do Instituto Rio Branco, que coloca questões tão difíceis! Cheguei a pensar que a questão estivesse com a classificação errada!

  • A questão é fácil sim, todavia, há que se notar que boa parte das questões da Cespe de nível superior são extremamente dificeis e cobram conteudos muitos especificos, essa aqui é mal dosada pra menos, normalmente a Cespe dosa errado pra mais - no que tange a grau de dificuldade.

  • A Inglaterra saiu vitoriosa de todas as guerras das resistências.

  • "Não quero menosprezar ninguém, mas o nivel de dificuldade dessa questão não condiz com o cargo. Nem parece questão de prova do Instituto Rio Branco, que coloca questões tão difíceis! Cheguei a pensar que a questão estivesse com a classificação errada!"

    vão ficando mais fáceis à medida que você vai retrocedendo nas revisões de TPS anteriores...


ID
1190701
Banca
ACAFE
Órgão
PC-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Imperialismo, um dos principais processos iniciado no século XIX, teve repercussões profundas em vários continentes, principalmente na Ásia e África.

Acerca das origens, aspectos e principais conseqüências desse processo, todas as alternativas estão corretas, exceto a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : D


ID
1400521
Banca
PUC - SP
Órgão
PUC - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"Este período é obviamente a era de um novo tipo de império, o colonial. A supremacia econômica e militar dos países capitalistas há muito não era seriamente ameaçada, mas não houvera nenhuma tentativa sistemática de traduzi-la em conquista formal, anexação e administração entre o final do século XVIII e o último quartel do XIX. Isso se deu entre 1880 e 1914, e a maior parte do mundo, à exceção da Europa e das Américas, foi formalmente dividida em territórios sob governo direto ou sob dominação política indireta de um ou outro Estado de um pequeno grupo: principalmente Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica, EUA e Japão.”

Eric Hobsbawm. A era dos impérios Rio de Janeiro: Paz e 2008, p. 88. Adaptado.

O texto caracteriza

Alternativas
Comentários
  • C. o imperialismo, que pode ser exemplificado no domínio belga sobre o Congo e na influência norte- americana em Cuba.


  • o imperialismo, que se expressa na conquista portuguesa e espanhola do litoral africano e de grande parte da América Central e do Sul.

    o imperialismo, que se revela nos conflitos entre franceses e britânicos pelo controle colonial da América do Norte.

    Colonialismo, e não imperialismo. A única alternativa que aponta fatos apenas do imperialismo é a C


ID
1496611
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas em relação à conquista colonial européia na África:

( ) O colonizador se utilizou de requisições forçadas de alimentos, gado e carregadores aos povos locais.
( ) O equilíbrio de forças obrigou o alistamento de europeus nos exércitos africanos, sob promessa de pilhagens.
( ) Essa história conta com saque e destruição de aldeias, seguidos de escravização da população.
( ) Houve o estímulo a rivalidades étnicas, divisão de uma nação em mais de um Estado “nacional” (europeu), aglutinação de mais de uma nação num mesmo Estado “nacional”.
( ) Predominou a assimilação dos povos locais à cultura metropolitana e, em alguns casos, houve a imposição da cultura européia (língua, costumes, religião).
( ) O conquistador praticou crime de racismo, como o apartheid, que estabelecia normas discriminatórias de comportamento social.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo:

Alternativas

ID
1496620
Banca
IFC
Órgão
IFC-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O texto abaixo se refere aos “instrumentos e modalidades coloniais” inerentes ao imperialismo na África, Ásia e América.

A penetração colonial se fez de diferentes maneiras. Em certos casos, o reconhecimento da região era feito através de expedições científicas, religiosas e paramilitares, ao que se seguia o estabelecimento de companhias concessionárias e depois (ou simultaneamente) o estabelecimento da soberania político-administrativa do Estado colonizador. Em outros casos, a expedição militar abria caminho para o estabelecimento da exploração econômica ou ia juntamente com ela. (MOURA, Gerson; FALCON, Francisco. A Formação do Mundo Contemporâneo. RJ: Campus, 1989. p. 87)

Quanto a uma correta nomenclatura dos autores para os instrumentos coloniais, relacione a COLUNA A com a COLUNA B e em seguida assinale a alternativa correta de cima para baixo.

COLUNA A
1 – Áreas ou Zonas de influência
2 – Colônias estratégicas
3 – Colônias propriamente ditas
4 – Protetorados

COLUNA B
( ) áreas em que o domínio da metrópole colonizadora é exercido em todos os setores e níveis da atividade econômica, se subdivide em colônias de enraizamento ou povoamento e colônias de enquadramento.
( ) o país colonizador assegura a manutenção aparente da estrutura política e social pré-existente, como se o país colonizado fosse apenas um aliado “protegido” e ajudado pelo país colonizador, que se faz representar por intermédio de um ministro residente ou seu equivalente.
( ) a potência colonizadora reserva para seus nacionais áreas em que os mesmos possam atuar sob a proteção de privilégios especiais em detrimento dos possíveis competidores europeus; o Estado pré-existente é conservado e com ele são negociados os tratados e convenções necessários.
( ) muito em voga no século XIX, se referem à obtenção de portos, ilhas e outros pequenos territórios capazes de servir ao abastecimento de frotas de guerra e navios mercantes ou de entrepostos comerciais, ou mesmo de simples ponto de apoio para as comunicações telegráficas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E


    Colônias propriamente ditas - áreas em que o domínio da metrópole colonizadora é exercido em todos os setores e níveis da atividade econômica, se subdivide em colônias de enraizamento ou povoamento e colônias de enquadramento. 


    Protetorados - o país colonizador assegura a manutenção aparente da estrutura política e social pré-existente, como se o país colonizado fosse apenas um aliado “protegido” e ajudado pelo país colonizador, que se faz representar por intermédio de um ministro residente ou seu equivalente. 


    Áreas ou Zonas de influência - a potência colonizadora reserva para seus nacionais áreas em que os mesmos possam atuar sob a proteção de privilégios especiais em detrimento dos possíveis competidores europeus; o Estado pré-existente é conservado e com ele são negociados os tratados e convenções necessários. 


    Colônias estratégicas - muito em voga no século XIX, se referem à obtenção de portos, ilhas e outros pequenos territórios capazes de servir ao abastecimento de frotas de guerra e navios mercantes ou de entrepostos comerciais, ou mesmo de simples ponto de apoio para as comunicações telegráficas.




ID
1564510
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“… Nós conquistamos a África pelas armas… temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás…"


A partir da citação anterior, analise as afirmativas: 


I. Os europeus em geral classificavam os povos que viviam no continente africano, asiático e em outros continentes como primitivos para justificar a ocupação territorial e a submissão que utilizavam.


II. A ideia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política imperialista. 

III. Para os europeus, civilizar consistia em povoar e partilhar a cultura com os povos de outros continentes, assim desenvolveram a origem da globalização.


IV. Uma das preocupações dos estados nacionais europeus era justificar a ocupação dos territórios, apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas. 


Estão corretas apenas as afirmativas: 


Alternativas
Comentários
  • letra C

     

  • LETRA B

    A proposoção IV está errada pois não havia interesse por parte de colonos e imperialistas europeus de benificiar populações nativas, o interesse era em beneficiar apenas o seu país.

  •  

    A letra "B" é a correta! A intenção dos europeus não era "apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas". Como bem explicita a citação da questão " Nós conquistamos a África pelas arma". Logo o intuito não era beneficiar às populações nativas, mas sim dividir, subjugá-las e dominá-las. O tópico III tem mais sentido pois "Para os europeus, civilizar consistia em povoar e partilhar a cultura com os povos de outros continentes". Esta característica faz parte não da política ou da economia do imperialismo, mais do aspecto cultural. Pois: O imperialismo cultural é a imposição de valores, hábitos de consumo e influências culturais que são impostas pela nação dominante à nação dominada. Dessa forma ocorrem mudanças na maneira de se comportar, de vestir, costumes, etc. Fonte: br.answers.yahoo.com

    Profº Apud plageio; doutor em relações transparentes globalizadas do continente africano.

     


ID
1614598
Banca
PUC - RJ
Órgão
PUC - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao longo do século XIX, diversos países praticaram uma política de expansionismo imperialista que interferiu na trajetória histórica de sociedades em todos os continentes. Sobre esse processo, assinale a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A. O expansionismo, nesse momento, estava associado ao desenvolvimento da industrialização e à expansão do capital financeiro, o que significava ampliar o mercado consumidor, garantir o controle sobre áreas fornecedoras de matérias- -primas estratégicas e encontrar novas áreas de investimento.



ID
1617988
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Em nome do direito de viver da humanidade, a colonização, agente da civilização, deverá tomar a seu encargo a valorização e a circulação das riquezas que possuidores fracos detenham sem benefício para eles próprios e para os demais. Age-se, assim, para o bem de todos. (...) [A Europa] está no comando e no comando deve permanecer.

(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit, O imperialismo, 1987, p. 11)

A partir do fragmento, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Essa questão só tentei me lembrar da época

    Primeira Guerra 1914
    Motivo os acirramentos devido ao imperialimo
    Primeira Guerra século XX. Imperialimo então final do XIX pro XX

  • A. a partilha afro-asiática da segunda metade do século XIX, liderada pela Inglaterra e França, fruto da expansão das relações capitalistas de produção, garantiu o controle de matérias-primas estratégicas para a indústria e a colonização como missão civilizadora da raça branca superior.


ID
1627273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Seguindo a marcha de afirmação da Revolução Industrial, o século XIX testemunhou a consolidação do capitalismo como um sistema que estende seu domínio sobre as demais formas de organização da economia. Como já previa o Manifesto Comunista, de 1848, ele se universalizou, incorporando as mais diversas regiões do planeta. Esse processo de expansão é comumente denominado imperialismo e tem no neocolonialismo sua face mais visível. Relativamente a esse cenário que desvela, sob o ponto de vista econômico, a contemporaneidade, julgue (C ou E) o item seguinte.

A expansão imperialista do século XIX encontrou unidade e consistência na ideia, disseminada à exaustão, de que a expansão seria benéfica para os povos por ela atingidos: assim, levar o progresso e propagar a civilização seria missão e direito; e a incompreensão dos beneficiários seria o “fardo do homem branco", na conhecida expressão de Kipling.


Alternativas
Comentários
  • "Nutrido pelas teorias racistas, o pensamento imperialista assegurava que o “homem branco” não podia fugir à missão de civilizar as “raças inferiores”. A ideologia do “fardo do homem branco” funcionava como justificativa para a conquista colonial.” (Demétrio Magnoli, O Mundo Contemporâneo, p. 289)



    O romantismo de Rudyard Kipling era de uma espécie totalmente diversa [dos outros autores do período]. Não tinha o menor interesse pelos aspectos sociais ou artísticos do sistema industrial. Cantou em sua poesia as glórias do imperialismo britânico, pintando a subjugação dos hindus e africanos como um fascinante empreendimento apostólico para livrar o gentio das trevas." (Edward Burns, História da Civilização Ocidental)

  • "The White Man's Burden" ("O Fardo do Homem Branco") é um poema escrito pelo poeta inglêsRudyard Kipling. Foi publicado originalmente na revista popular McClure's em 1899, com o subtítulo The United States and the Philippine Islands.[1] "The White Man's Burden" foi escrito a respeito da conquista estadunidense das Filipinas e outras ex-colônias espanholas.[2] Embora o poema de Kipling misturasse exortações ao império com ajuizados alertas sobre os custos envolvidos, os imperialistas dos Estados Unidosse fixaram na frase "fardo do homem branco" como uma caracterização para o imperialismo que justificasse a política como um nobre empreendimento.[3]

  • MIssão civilizatória dos europeus

  • Marquei errado por causa da "unidade [...] na ideia", haja vista que ela não foi uníssona pelos colonos... anyway... Sobre o jornalista colonial Kipling, o mestre Eric J. Hobsbawm (The age of empire: 1875-1914. New York: Vintage Books, 1989) escreveu assim:

    "The number of people directly involved in empire was thus relatively small - but their symbolic significance was enormous. When the writer Rudyard Kipling, the bard of the Indian empire, was believed to be dying of pneumonia in 1899, not only the British and the Americans grieved - Kipling had just addressed a poem on 'The White Man's Burden' to the USA on its responsibilities in the Philippines[...].

    Kipling, the greatest - perhaps the only - poet of imperialism welcomed the great moment of demagogic imperial pride, Queen Victoria's Diamond Jubilee in 1897, with a prophetic reminder of the impermanence of empires

    Far-called, our navies melt away;

    On dune and headland sinks the fire:

    Lo, all our pomp of yesterday

    Is one with Nineveh and Tyre!

    Judge of the Nations, spare us yet,

    Lest we forget, lest we forget." (p. 82, grifos nossos).

     

    Assim, aguentar a "incompreensão dos beneficiários" pelo imperialismo seria, na visão de Kipling, o “fardo do homem branco".

     

    Gabarito: CERTO.

  • CERTO

    Os europeus pensavam "Temos que levar o que temos de melhor para esses pobres povos, nossas mercadorias, ideologias, progresso, evolução. Também temos que aguentar o fardo deles nos acharem maus".

    Pros europeus era dever deles levarem o progresso. Por outro lado os que receberiam o progresso não entendiam que aquilo era algo bom, por isso teriam que aguentar o fardo, o fardo de serem visto como ruins.

    "Quando estiver na posse do concurso, EU VOU ESTAR LÁ"

  • " unidade e consistência". Bem questionável. O que menos tinha entre os europeus era unidade.

  • UMA FARÇA RSRS.


ID
1627276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Seguindo a marcha de afirmação da Revolução Industrial, o século XIX testemunhou a consolidação do capitalismo como um sistema que estende seu domínio sobre as demais formas de organização da economia. Como já previa o Manifesto Comunista, de 1848, ele se universalizou, incorporando as mais diversas regiões do planeta. Esse processo de expansão é comumente denominado imperialismo e tem no neocolonialismo sua face mais visível. Relativamente a esse cenário que desvela, sob o ponto de vista econômico, a contemporaneidade, julgue (C ou E) o item seguinte.

Na Índia, o impacto da dominação britânica pode ser sintetizado em dois aspectos essenciais: a desarticulação da economia artesanal, especialmente a rural, e a exploração imperialista sistemática, ou seja, a adoção de determinadas práticas de dominação e de controle pelos ingleses.

Alternativas
Comentários
  • Os britânicos estabeleceram uma base territorial no subcontinente pela primeira vez quando tropas financiadas pela companhia derrotaram o Nababo bengalês Siraj Ud Daulah na batalha de Plassey, em 1757. As riquezas bengalesas foram expropriadas, o comércio local foi monopolizado pela companhia e a Bengala tornou-se um protetorado sob controle direto britânico. A fome de 1769 a 1773, causada pela exigência de que os fazendeiros e artesãos bengaleses trabalhassem por remuneração irrisória, matou dez milhões de pessoas. Catástrofe semelhante ocorreu quase um século depois, depois que o Reino Unido estendeu o seu controle sobre o subcontinente, quando 40 milhões de indianos morreram de fome em meio ao colapso da indústria local, e 7 milhões de bengalis apenas durante a Segunda Guerra Mundial, mais do que o holocausto judeu da mesma época.

    https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Índia_britânica

    CERTA

  • Gabarito: Correto

    De fato, o domínio imperialista inglês sobre a Índia levou à inundação do mercado indiano de produtos britânicos. Os baixos custos – frutos do aprofundamento da revolução industrial – desarticulou a economia indiana baseada no artesanato, que normalmente gerava produtos mais caros, dada a característica da produção artesanal. Quanto ao controle inglês sobre a Índia, vimos que o subcontinente foi dominado por meio dos indirect rules e era a “jóia da Coroa Britânica”, sistematicamente dominada e controlada pelo governo inglês.

    Prof. Diogo D'Ângelo e prof. Pedro Soares. Estratégia Concursos. História mundial para ABIN 2018.


ID
1627282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Seguindo a marcha de afirmação da Revolução Industrial, o século XIX testemunhou a consolidação do capitalismo como um sistema que estende seu domínio sobre as demais formas de organização da economia. Como já previa o Manifesto Comunista, de 1848, ele se universalizou, incorporando as mais diversas regiões do planeta. Esse processo de expansão é comumente denominado imperialismo e tem no neocolonialismo sua face mais visível. Relativamente a esse cenário que desvela, sob o ponto de vista econômico, a contemporaneidade, julgue (C ou E) o item seguinte.

Ainda que possa ser interpretada como uma continuidade da expansão ocorrida na Idade Moderna, a expansão capitalista ao longo do século XIX assumiu novas características em termos de motivações inspiradoras, métodos utilizados e objetivos perseguidos.


Alternativas
Comentários
  • A expansão capitalista em países europeus, ao longo do século XIX, foi processo decorrente da Revolução Industrial. Associou-se, entre outros aspectos, à mecanização da produção, nos termos da maior articulação entre invenções científicas, criação de novas tecnologias e aplicabilidade das mesmas na estrutura econômica. Nesse contexto, a realização das exposições internacionais, a partir da década de 1850, materializou a importância daquela articulação, favorecendo uma ostentação dos resultados da modernização tecnológica para a promoção do progresso e da civilização, como exemplificado pela construção da Torre Eiffel.


  • Gabarito: CERTO.

    "A expansão capitalista ao longo do século XIX assumiu novas características em termos de motivações inspiradoras, métodos utilizados e objetivos perseguidos, embora possa ser interpretada como uma continuidade da expansão ocorrida na Idade Moderna".

    Acho que, desse modo, fica mais fácil entender a questão.

  • Outra assertiva da CESPE  acaba por responder a esta, destacando novas características desse processo:

     

    (Q237458)O processo de colonização vigente nas décadas finais do século XIX integra um contexto de expansão do sistema produtivo, do qual resultam a busca de mercados consumidores, de matéria-prima industrial e de bases estratégicas, bem como o surgimento de áreas propícias ao investimento de capitais e ao recebimento dos contingentes populacionais excedentes das metrópoles. CERTA


ID
1630696
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Diferentemente dos primeiros dois romances de Doyle, que se situam principalmente ao sul do Tâmisa, entre Lambeth e Camberwell [áreas pobres de Londres], os contos publicados no Strand Magazine, de 1891 em diante, focalizam quase inteiramente o West End e a City (áreas ricas).
Como os primeiros romances não tiveram muito sucesso, ao passo que os contos foram de imediato extremamente populares, Holmes pode muito bem ter devido seu sucesso a essa mudança de local com a qual Doyle adivinhou o espaço certo para a ficção de detetive.
Em outras palavras, crime ficcional na Londres da riqueza; crime real na Londres da pobreza. (...) O mundo criminoso real é o resultado quase inevitável da pobreza urbana: é uma realidade visível, generalizada que não apresenta absolutamente nenhum mistério. Para a ficção de detetive, entretanto, o crime deve ser exatamente um enigma, um acontecimento inaudito, um caso, uma aventura. E essas situações requerem um cenário (...) de hotéis luxuosos, mansões que dão para o parque, grandes bancos, segredos diplomáticos.

MORETI, Franco. Atlas do romance europeu. São Paulo: Boitempo editorial, 2003, pp.145-146. (Adaptado)

Considerando as transformações nas sociedades europeias, no século XIX, verifica-se que o texto:

Alternativas
Comentários
  • O tipo de ocupação é a divisão por classes , áreas de ricos (burgueses) e áreas de pobres (proletários) .

     

    GAB.  D

  • Fiquei com dúvida na A, mas acredito que o erro da alternativa esteja no reforça. Se fosse algo como "aponta" estaria correta. Já a D não tem como estar errada.


ID
1649683
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            O período que se estende da segunda metade do século XIX até a Primeira Guerra Mundial ficou particularmente marcado pela expansão imperialista. É um momento em que profundas transformações ocorrem no sistema capitalista e nas relações internacionais. As potências industriais iniciaram uma expansão de caráter planetário, ação que terminou por redividir política, econômica e geograficamente os continentes asiático, africano e americano. Por isso, uma nova noção de imperialismo começou a ser definida. 

José Geraldo Vinci de Moraes. Caminhos da Civilização: História integrada geral e do Brasil. São Paulo: Atual Editora , 1998 , p. 350 (com adaptações ) . 


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o processo de formação do mundo contemporâneo, julgue o  item seguinte. 


O novo imperialismo a que o texto se refere reitera e repete as formas de dominação e os mecanismos de exploração econômica do colonialismo ibérico da Idade Moderna. 



Alternativas
Comentários
  • Um ponto distinto seria o uso de trabalho escravo (colonialismo na Idade Moderna) vs a ampliação de mercado consumidor (não escravos) da Idade Contemporânea?
  • O "novo imperialismo" buscava mercados consumidores, e não meras colônias de exploração (colonialismo ibérico).


ID
1649686
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            O período que se estende da segunda metade do século XIX até a Primeira Guerra Mundial ficou particularmente marcado pela expansão imperialista. É um momento em que profundas transformações ocorrem no sistema capitalista e nas relações internacionais. As potências industriais iniciaram uma expansão de caráter planetário, ação que terminou por redividir política, econômica e geograficamente os continentes asiático, africano e americano. Por isso, uma nova noção de imperialismo começou a ser definida.

José Geraldo Vinci de Moraes. Caminhos da Civilização: História integrada geral e do Brasil. São Paulo: Atual Editora , 1998 , p. 350 (com adaptações ) . 


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o processo de formação do mundo contemporâneo, julgue o  item seguinte. 



A Revolução Industrial é considerada a base material da contemporaneidade, especialmente por sepultar antigos padrões de produção e consolidar o capitalismo como sistema econômico.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    "Sepultar antigos padrões de produção" pode ser entendido como o "fim" da produção artesanal, passando a ser industrial em larga escala.

  • Sepultar forçou, nao existe mais artesanato e manufatura hj?w

  • antigo padrão de produção era manufatura que foi sepultado pela maquinofatura

  • Sepultar foi demais. Concordo com você NT. Exagerou.

ID
1649689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            O período que se estende da segunda metade do século XIX até a Primeira Guerra Mundial ficou particularmente marcado pela expansão imperialista. É um momento em que profundas transformações ocorrem no sistema capitalista e nas relações internacionais. As potências industriais iniciaram uma expansão de caráter planetário, ação que terminou por redividir política, econômica e geograficamente os continentes asiático, africano e americano. Por isso, uma nova noção de imperialismo começou a ser definida.

José Geraldo Vinci de Moraes. Caminhos da Civilização: História integrada geral e do Brasil. São Paulo: Atual Editora , 1998 , p. 350 (com adaptações ) . 


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o processo de formação do mundo contemporâneo, julgue o  item seguinte. 



Entende-se por potências industriais, no sentido utilizado pelo texto, sobretudo os países europeus ocidentais e os Estados Unidos da América (EUA).

Alternativas
Comentários
  • De fato, nesse período, a industrialização no mundo praticamente se concentrava na Europa Ocidental (Reino Unido, Bélgica, Alemanha e França) e nos EUA.

    Correto.

  • Além dessas sitadas , é possível também mencionar o Japão, após a era Meji,por ter aberto o país e consolidado sua industrialização, haja vista que o Japão adota o novo modelo imperialista frente ao continente asiático, guerra travavada por Japão e Rússia  em que aquela sai vitoriosa , em 1904 e 1905 pelo controle de regiões da China e Manchúria.


ID
1649692
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

            O período que se estende da segunda metade do século XIX até a Primeira Guerra Mundial ficou particularmente marcado pela expansão imperialista. É um momento em que profundas transformações ocorrem no sistema capitalista e nas relações internacionais. As potências industriais iniciaram uma expansão de caráter planetário, ação que terminou por redividir política, econômica e geograficamente os continentes asiático, africano e americano. Por isso, uma nova noção de imperialismo começou a ser definida.

José Geraldo Vinci de Moraes. Caminhos da Civilização: História integrada geral e do Brasil. São Paulo: Atual Editora , 1998 , p. 350 (com adaptações ) . 


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o processo de formação do mundo contemporâneo, julgue o  item seguinte. 



A expansão imperialista, ocorrida a partir de meados do século XIX, inscreve-se no processo de globalização da moderna economia de mercado.

Alternativas
Comentários
  • Apesar de meio forçada a expressão "globalização da moderna economia de mercado", a intenção da questão é afirmar que a expansão imperialista do século XIX buscava principalmente mercados consumidores para os produtos de suas indústrias recém-desenvolvidas, diferenciando-a do colonialismo dos séculos XV e XVI em busca de meras colônias de exploração.

    Correto.

  • Durante a segunda globalização, que vai do século XIX a primeira metade do século XX, A Europa extraía matéria prima das colônias na América, na Ásia e na África, e vendia seus produtos industrializados para estes locais.
     

  • Essa palavra "globalização" nesse contexto entre estes séculos deixou a questão muito duvidosa. Aff

  • Concordo com você Maria do Socorro.

ID
1650238
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O termo Revolução Industrial, no sentido estrito, corresponde a / ao:

Alternativas

ID
1650415
Banca
UEPA
Órgão
PM-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O decreto real de abertura dos portos brasileiros às nações amigas, de 28 de janeiro de 1808, significou para Portugal, enquanto metrópole colonialista:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E - Fim do Exclusivo comercial

  • A abertura dos portos às nações amigas foi parte fundamental para o fim do do período colonial.

    GABARITO: E


ID
1765357
Banca
UCS
Órgão
UCS
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o Imperialismo ocorrido durante os séculos XIX e XX, é correto afirmar que uma de suas principais características foi

Alternativas
Comentários
  • D. permitir a expansão econômica e política em escala mundial das economias capitalistas, assegurando o controle de vastos mercados consumidores. 



ID
1831204
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia os fragmentos a seguir.

“Em 1807 o Parlamento Britânico, após longo e acrimonioso debate, proscreveu a participação de súditos britânicos no tráfico internacional, e quase ao mesmo tempo iniciou uma campanha, tanto diplomática quanto naval, no sentido de forçar outros países europeus e americanos a juntarem-se nessa decisão importante".

“Portugal, por outro lado, com suas colônias africanas e brasileira, e seu vasto tráfico atlântico, estava despreparado para aderir ao novo humanitarismo, e, aos anos que se seguiram a 1807, censurou as pretensões britânicas sempre que pôde [...]".

                                    CONRAD, Robert Edgar. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.

Com relação aos fatos históricos apresentados nos fragmentos, é correto afirmar que: 


Alternativas
Comentários
  • Justamente no periodo da vinda da coroa portuguesa para o Brasil, ele não só começou a tomar novos ares na sua econômia com a abertura dos portos para as ações amigas, já que , Portugal em si estava sobre o dominio Francês, como a Inglaterra também começou a se interpor nas questões escravista , pois ja estava dando os primeiros passos parsos para a industrialização, e por terem grandes laços com Portugal sentiam- se no direito de se inter por.

  • Ato contra o Comércio de Escravos de 1807 foi um ato do parlamento do Reino Unido aprovado em 25 de março de 1807, com o longo título de "Um Ato para a Abolição do Comércio de Escravos". O ato original está nos Arquivos do Parlamento. O ato aboliu o comércio de escravos no Império Britânico, mas não a escravidão propriamente dita; que teve de esperar pelo Ato de Abolição da Escravatura de 1833. O comércio britânico de escravos começou em 1562, durante o reinado de Elizabeth I, quando John Hawkins chefiou a primeira expedição escravagista.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_contra_o_Com%C3%A9rcio_de_Escravos_de_1807

  • Como pode ser letra D, se em 1888 foi quando a lei Áurea foi assinada, acabando  de fato com a escravidão. a questão diz que o período foi 1807.


ID
1850908
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia as afirmações abaixo referentes à colonização das Américas e assinale a única alternativa correta.

I – Os primeiros colonos tinham diversas origens e condições sociais: degredados, mulheres para serem leiloadas como esposas, órfãos, camponeses sem terra, grupos religiosos fugidos da perseguição de que eram vítimas na Europa.
II – O modelo de colonização consistia em conceder a um colono o direito de escravizar certo número de indígenas para fazê-los trabalhar na exploração de ouro, na agricultura ou em serviços domésticos.
III – Houve preferência, desde cedo, à produção agrícola de larga aceitação na Europa, como o fumo, o algodão e o anil, em grandes propriedades monocultoras e com utilização de mão de obra escrava.
IV – Era ideia entre boa parte dos colonos a visão de Calvino, para quem o ócio é pecado e enriquecer trabalhando é indício de que o indivíduo seria salvo.
V – Nos primeiros contatos, os astecas pensaram que os colonizadores eram deuses e os presentearam com ouro.
VI – Os colonos viam o trabalho como coisa para etnias consideradas inferiores.

Pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa II refere-se ao modelo de encomienda, adotado pelos espanhóis na colonização das Américas. A afirmativa III caracteriza o sistema de plantation, formado pelo tripé: latifúndio, mão de obra escrava e monocultura de exportação. Por fim, a afirmativa VI faz referência a uma percepção degradante do trabalho, presente nos povos ibéricos, que foi passada ao colono brasileiro, conforme descreve o autor Sérgio Buarque de Hollanda, no livro “ Raízes do Brasil".
    A resposta correta é a letra D. 
  • GAB D

  • II – O modelo de colonização consistia em conceder a um colono o direito de escravizar certo número de indígenas para fazê-los trabalhar na exploração de ouro, na agricultura ou em serviços domésticos. ESSA E UMA DAS CARACTERISTICAS DA COLONIZAÇAO ESPANHOLA, ONDE AS TRIBOS ERA OBRIGADAS A SEDER UMA QUANTIDADE DE INDIOS PARA TRABALHAR EM MINAS

    III – Houve preferência, desde cedo, à produção agrícola de larga aceitação na Europa, como o fumo, o algodão e o anil, em grandes propriedades monocultoras e com utilização de mão de obra escrava. ESSA E UMA DAS CARACTERISTICAS DA CALONIZAÇAO DOS ESTADOS UNIDOS, PRINCIPALMENTE DA REGIAO SUL, QUE TINHA MUITA MAO DE OBRA ESCRAVA E NEGRA

    VI – Os colonos viam o trabalho como coisa para etnias consideradas inferiores.

    O BRASIL ERA VISTO DESTA FORMA

    GAB. D


ID
1911124
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas sobre as teorias raciais que serviram de justificativa para o tráfico atlântico e marque a opção correta.

I. Narrativas sobre a fauna e a flora do continente africano contribuíram para que fossem atribuídas características antropomórficas aos negros destinados à escravidão.

II. O suposto canibalismo e as guerras intertribais foram utilizadas como justificativas para o tráfico atlântico.

III. A conversão à fé católica era uma forma encontrada pelos africanos para escapar da escravidão.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

  • Para a Igreja os negros eram um povo sem alma.

  • Igreja lascava o negro, pra ela, era a cor do demônio

  • Viva a Igreja, só fez o bem.... (ironia)


ID
1911142
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito da partilha do continente africano nos finais do século XIX, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1912312
Banca
PUC - SP
Órgão
PUC - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No primeiro quartel do século XX, o intercâmbio entre africanos e negros da diáspora ocorreu de diversas formas. De um lado, por meio do retorno de afrodescendentes, principalmente da América do Norte, para a Libéria, mas também das Antilhas e Brasil para diversas regiões da África. De outro, através da saída de jovens pertencentes à elite africana para ingressar nas universidades dos Estados Unidos e da Europa.”

Regina Claro. Olhar a África. Fontes visuais para a sala de aula. São Paulo: Hedra, 2012, p. 151.

O impacto do fenômeno apresentado no texto manifestou-se, entre outros fatores, no

Alternativas
Comentários
  • B. surgimento do Pan-africanismo e do movimento da Negritude, que rejeitavam as doutrinas sobre a inferioridade dos negros e defendiam o reconhecimento da cultura africana. 


ID
1914799
Banca
PUC - RS
Órgão
PUC - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Nas décadas finais do século XIX, o sistema capitalista conhece uma nova conjuntura de expansão dos países industrializados, marcada pelo imperialismo, quando se promove a chamada partilha da Ásia e da África. Todos os fatos a seguir são característicos dessa conjuntura histórica, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • B . a imigração maciça de populações pobres das regiões colonizadas.


  • Em outras palavras:

    Qual a alternativa não está de acordo com o contexto histórico do séc XIX?

    A- está de acordo, pois os países imperialistas, em especial os industrializados, investiam seus capitais excedentes nas colonias com objetivo de retorno financeiro com lucro.

    B- não está de acordo, totalmente fora do contexto... Não houve imigração maciça de populações pobres das regiões colonizadas, sem sentido algum...

    C- está de acordo, houve resistência das nações colonizadas contra o imperialismo, como a guerra dos sipaios na Índia e a guerra dos boxers na China.

    D- está de acordo, as nações imperialistas trouxeram com elas a modernização no setor produtivo (não em larga escala, claro) nas áreas colonizadas.

    E- essa confundiu muita gente, mas está de acordo... nas décadas finais do século XIX houve de fato uma diminuição das agitações operárias, visto que no fim do século conseguiram reinvindicar algumas de suas petições, como, a diminuição da carga horária do trabalho, a proibição de crianças trabalhando etc...

    Portanto, letra B.


ID
2004946
Banca
EXATUS
Órgão
PM-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

0 sentido da colonização - A atividade colonizadora europeia aparece como desdobramento da expansão puramente comercial. Passou-se da circulação para a produção, no caso português, esse movimento realizou-se através da agricultura tropical. Os dois tipos de atividade, circulação e produção, coexistiram. Isso significa que a economia colonial ficou atrelada ao comércio europeu. Segundo Caio Prado Jr., o sentido da colonização era explícito:

Alternativas
Comentários
  • A questão apresenta, contudo, duas opções corretas e não apenas uma como determina o edital (9.2.2 – Da Prova Objetiva) e, portanto a mesma deve ser anulada. A banca responsável pelo concurso copiou trecho inteiro do livro "História do Brasil" de Luiz Koshiba (página 23, edição de 1996) e a colocou se referindo ao enunciado da questão. A complementação imediata destaca a transcrição das palavras do historiador Caio Prado Jr defendendo que o sentido explícito da colonização foi de "fornecer produtos tropicais e minerais para o mercado externo". O parecer lógico é que a letra B está correta. No mesmo sentido do propósito da colonização a letra D também está correta. Luiz Koshiba diz em seu livro aqui citado na página 15 que "na realidade, a constituição do Estado nacional ou a centralização política foi um pré-requisito da expansão". (marítima). O mesmo Koshiba também diz que o Estado português foi importante nesta empreitada porque garantiu o apoio as pesquisas e viagens de exploração estabelecendo o monopólio régio nos territórios conquistados (também página 15). A letra “D” revela a importância da centralização política em torno do rei à frente dos Estados Nacionais. A atuação do Estado mostrou-se indispensável para realizar a expansão marítima e garantir o êxito na colonização das a serem terras descobertas e exploradas economicamente.

  • FORNECER MATÉRIA PRIMA A COLÔNIA PARA A METROPOLE

  • Discordo do Adriano, creio que de fato só exista uma alternativa correta.

    A letra B, pois está pedindo no enunciado "o sentido da colonização".

    No livro do Gilberto Cotrim, desde a Revolução de Avis, foi possível perceber o interesse apenas no comércio marítimo.

    Tanto que os portugueses decidiram encontrar uma nova rota marítima para as Índias, uma vez que o mercado estava a favor de Gênova e Veneza. Ps:Isso tudo visando apenas o lucro deles "portugueses".

    Eles buscavam somente encontrar matérias-prima em outros continentes, a fim de entrar nesse novo comércio com tudo.

    Então como a gente tem como exemplo o descobrimento da américa---o tratado de tordesilhas entre Portugal e Espanha, que leva em conta o domínio das terras, exclusivamente para o lucro próprio do império, com as riquezas lá encontradas.

    Então a alternativa (D)Na centralização do poder como condição para os países saírem em busca de novos mercados.

    fica totalmente vaga.

    A razão da colonização seria "Na centralização do poder" não. Isso ta mais pra uma explicação sobre as razões favoráveis para as grandes navegações terem surgido.


ID
2026477
Banca
UERJ
Órgão
UERJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A palavra “imperialismo”, no sentido moderno, desenvolveu-se primordialmente na língua inglesa, sobretudo depois de 1870. Seu significado sempre foi objeto de discussão, à medida que se propunham diferentes justificativas para formas de comércio e de governo organizados. Havia, por exemplo, uma campanha política sistemática para equiparar imperialismo e “missão civilizatória”.
Adaptado de WILLIAMS, Raymond. Um vocabulário de cultura e sociedade.
São Paulo: Boitempo, 2007
No final do século XIX, os europeus defendiam seus interesses imperialistas nas regiões africanas e asiáticas, justificando-os como missão civilizatória.
Uma das ações empreendidas pelos europeus como missão civilizatória nessas regiões foi:

Alternativas
Comentários
  • D. modernização dos sistemas de circulação


ID
2068372
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao colonialismo e ao imperialismo no século XIX e no início do século XX, julgue (C ou E) o próximo item.

Na Conferência de Berlim (1884-1885), Portugal viu-se forçado a abrir mão das suas principais possessões coloniais na África, a saber, dos territórios que hoje correspondem, mais ou menos, a Angola e Moçambique.

Alternativas
Comentários
  • O Mapa cor-de-rosa foi o nome dado ao mapa representativo da pretensão de Portugal a exercer soberania sobre os territórios entre Angola e Moçambique, nos quais hoje se situam a Zâmbia, o Zimbábue e o Malawi, numa vasta faixa de território que ligava o Oceano Atlântico ao Índico. 

     

    Portugal foi o grande derrotado da Conferência de Berlim pois, para além de assistir à recusa do direito histórico como critério de ocupação de território, foi ainda obrigado a aceitar o princípio da livre navegação dos rios internacionais (aplicando-se ao Congo, ao Zambeze e ao Rovuma em território tradicionalmente português), e perdeu o controlo da foz do Congo, ficando só com o pequeno enclave de Cabinda.

     

    Restou a Portugal apenas Angola e Moçambique em territórios separados por colônias inglesas. 

  • Conferência de Berlim foi realizada entre 15 de novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 e teve como objetivo organizar, por meio de regras, a ocupação da África pelas potências coloniais, resultando numa divisão territorial que não respeitou, nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos desse continente. Seu organizador e acompanhante foi Chanceler Otto von Bismarck da Alemanha e participaram a Grã-Bretanha, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, Áustria-Hungria e Império Otomano.

     

    PORTUGAL NA CONFERÊNCIA DE BERLIM

    Durante esta conferência, Portugal apresentou um projeto, o famoso Mapa cor-de-rosa, que consistia em ligar Angola a Moçambique para haver uma comunicação entre as duas colônias, facilitando o comércio e o transporte de mercadorias. Sucedeu que, apesar de todos concordarem com o projeto, mais tarde a Inglaterra, à margem do Tratado de Windsor, surpreendeu com a negação face ao projeto e fez um ultimato, conhecido como Ultimato britânico de 1890, ameaçando guerra se Portugal não acabasse com o projeto. Portugal, com receio de colocar em causa o tratado de amizade e cooperação militar mais antigo do mundo, cedeu às pretensões inglesas e todo o projeto foi anulado.

     

    RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

    ERRADA. Pois a negociação de Portugal não teve nada a ver com a posse das terras de Angola e Moçambique e sim com um projeto que envolvia esses dois países.

     

    FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Berlim

  • A questão tem um erro de cara: Portugal perdeu Angola na década de 70 do século XX e não no século XIX.
  • ERRADA

    "Quando estiver na posse do concurso, EU VOU ESTAR LÁ"

  • Portugal queria estender seus territórios, ligando as duas costas, Angola e Moçambique, mas não foi bem sucedida. Esse assuntos de Imperialismo está excelente nessa aula. Recomendo fortemente. https://youtu.be/trc4JcpXRcQ

  • Errado,

    Livro de 1600 questões comentadas:

    Portugal foi o principal proponente da Conferência de Berlim. Um dos motivos era exatamente o de assegurar o reconhecimento de suas possessões africanas, no que teve sucesso. Angola e Moçambique deixarão de ser posse portuguesa apenas na década de 1970.

  • Esta afirmativa está incorreta, pois foi na Conferência de Berlim que Portugal reforçou a sua possessão colonial na África nos territórios correspondentes a Angola e Moçambique. O documento que ratificou estas possessões foi o Ato Geral de Berlim que, no Capítulo VI, concedeu “declaração relativa às condições essenciais a preencher para que as novas ocupações na costa do continente africano sejam consideradas efetivas". Ou seja, deu a Portugal o direito sobre estas terras. A Conferência de Berlim ocorreu entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885.

    O objetivo desta conferência era delimitar as regras e acordos diplomáticos para a ocupação do continente africano. Também pode ser chamada de Partilha da África, pois o continente foi partilhado entre as principais potências europeias. O elemento motivador para o neocolonialismo era a exploração econômica de colônias africanas com mão de obra, compra de matérias primas e mercado consumidor capaz de adquirir produtos industrializados.

    O trabalho de Eric Hobsbawn, em A Era dos Impérios , apresensta-se como uma leitura importante !

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2068375
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao colonialismo e ao imperialismo no século XIX e no início do século XX, julgue (C ou E) o próximo item.

As múltiplas disputas entre Grã-Bretanha e Alemanha por colônias na África e na Ásia, na virada do século XIX para o século XX, e a inexistência de processos de regulação dessas disputas, constituem a principal causa da deflagração da Primeira Guerra Mundial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarrito E. 

     A Conferência de Berlim regulamentou, em certa medida, o domínio dos Estados. 

     

     

  • A disputa era entre Alemanha e França

  • ERRADO - A Conferência de Berlim (1884-85), convocada pela ALE, foi um esforço para organizar a ocupação do continente africano pelas potências.

    Pode-se discutir ainda a parte de "múltiplas disputas entre Grã-Bretanha e Alemanha", porque, por exemplo, na crise de Fashoda (1898) era ING x FRA, e nas crises marroquinas (1905 e 1911) era FRA x ALE.

  • Antecedentes da IGM - situações conflituosas contrabalançadas por soluções diplomáticas provisórias:

     

    - Tríplice Aliança (1882): ALE + AUS-HUN + ITA

     

    - Conferência de Berlim (1884)

     

    - Aliança Franco-Russa (1891): FRA + RUS

     

    - Incidente de Fachoda (1898-99): FRA X GB

     

    - Entente Cordiale (1904): FRA + GB

     

    - Guerra Russo-Japonesa (1905): RUS X JAP

     

    - Entente Anglo-Russa (1907): GB + RUS

     

    - Crise Bósnia (1908 - 09): AUS-HUN X (SER + RUS + IMP OTO)

     

    - I Crise do Marrocos (1905): ALE X FRA

     

    - Conferência de Algeciras (1906)

     

    - II Crise do Marrocos (Crise de Agadir) (1911): ALE X FRA

     

    - Tratado de Fez (1912)

     

    - I Guerra Balcânia (1912-13): LIGA BALCÂNICA X IMP OTO

     

    - Tratado de Londres (1913): Albânia

     

    - II Guerra Balcânia (1913)

     

    - Crise de Julho (1914): TRÍPLICE ALIANÇA X TRÍPLICE ENTENTE

  • ERRADA, Na verdade havia regulamentação nas disputas sim.

    "Quando estiver na posse do concurso, EU VOU ESTAR LÁ"

  • Se a afirmativa falar em uma causa principal para a Primeira Guerra Mundial, desconfie!!! É consenso que várias motivações somadas levaram a primeira guerra, entre elas: imperialismo/neocolonialismo, revanchismos, nacionalismos, corrida armamentista, política de alianças.

     

    Somente uma afirmativa afirmando que a principal causa para a 1a guerra foi econômica poderia ser considerada correta já que uma afirmativa como esta seria bem ampla e a questão econômica estava constantemente por trás das motivações citadas acima.

  • E não foi a PRINCIPAL causa. Rolou muita coisa como o amigo postou em sequência muito didática abaixo.

     

  • Errado.

     

    Havia sim disputas coloniais entre Alemanha e Inglaterra, como por exemplo a África Oriental Alemã, que frustrou em grande medida o projeto da ferrovia Cairo-Cabo da Inglaterra, e também a ferrovia Berlim-Bagdá, buscando ampliar a influência alemã sobre o Egito. A Conferência de Berlim estipulou princípios, mas não processos de regulação de disputas desses conflitos, como se pode notar pela Crise de Fashoda e do Marrocos. Acredito que o erro da questão está em afirmar que isso foi a principal causa da deflagração da Primeira Guerra Mundial, muito mais relacionada a rigidez sistêmica das alianças entre os países dentro da própria Europa.

  • Na primeira guerra mundial a europa estava um barril de polvora,as rivalidades coloniais afro-asiaticas foram uma grande causa do conflito,mas não a principal.

    Poderia destacar: controle Alsácia-Lorena e avanço austríaco nos balcãs(o que causou o estopim) .

  • Podemos destacar como a principal causa da guerra a morte de Francisco Ferdinando por um jovem sérvio, sendo esse o herdeiro do trono do império Austro-Hungria.

    Então é incorreto afirmar que as tretas que estavam ocorrendo sobre a não concordância da França e Inglaterra em ceder seus territórios na conferência de Berlin da antiga Prússia à Alemanha, como o principal fator da primeira.

    bons estudos!

    PMAL21

  • A disputa entre Grã- Bretanha e Alemanha por áreas coloniais, no final do século XIX e início do século XX, é parte de uma questão mais ampla do que aquela somente vinculada às colônias. A Alemanha e a Grã-Bretanha eram rivais em termos de produção indústria, principalmente nos setores de produção química, bélica e naval. Ambas tinham necessidade de  mercados.  Mesmo que a produção alemã não estivesse em todos os setores quantitativamente ao lado da britânica, em termos qualitativos era equivalente. Foram os alemães que conseguiram construir, com sucesso, submarinos. A maior produção anual de aço em alguns momentos é alemã e, em outros é inglesa.
    No entanto, a moeda do comércio internacional era a libra esterlina inglesa e o Império Britânico, o “império onde o sol nunca se punha" pois, com possessões ao redor do globo- sempre havia cabeças britânicas brilhando ao sol -  garantia um vasto mercado consumidor e fornecedor para os britânicos. A Alemanha, por ter-se ocupado, até mais ou menos 1870, com a luta pela unificação do território e a estruturação do Estado Alemão, lançou-se tardiamente à expansão imperialista. Daí não ter um império colonial correspondente à sua crescente produção.
    Assim sendo, não tinha mercados coloniais compatíveis com a capacidade produtiva de sua indústria. A afirmativa, mais do que incorreta , está incompleta e induz conclusões simplistas acerca das causas da Primeira Guerra Mundial 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2068378
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao colonialismo e ao imperialismo no século XIX e no início do século XX, julgue (C ou E) o próximo item.

A derrota britânica na Guerra de Independência travada pelas treze colônias inglesas da América do Norte, a independência do Haiti em relação à França, bem como os processos de emancipação frente às metrópoles ibéricas, conduzidos nas Américas do Sul e Central nas primeiras décadas do século XIX, marcaram o fim do colonialismo típico do Antigo Regime e o início de uma nova fase da história colonial europeia.

Alternativas
Comentários
  • Completando a questão.

    -

    Ocorre, portanto, o início do Imperialismo. Momento histórico em que a forma de dominação das grandes potências muda em busca de mercados consumidores para o excesso de produção, bem como a instalação de indústrias (filiais) e abertura comercial dos países menos desenvolvidos.

  • Complementando o comentário do J Santana: uma das facetas do Imperialismo foi o Neocolonialismo, praticado nos continentes africanos e asiáticos pelas potências europeias.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: CERTO

  • Correto. Perdemos a América, partiu explorar a África!!

  • "marcaram o fim do colonialismo típico do Antigo Regime e o início de uma nova fase da história colonial europeia": o colonialismo antigo prevaleceu nas colônias portuguesas e espanholas. Assim, o gabarito deveria ser ERRADO.

  • 1.600 questões comentadas:

    Certo. O colonialismo do Antigo Regime é marcado especialmente pelo regime mercantilista e a noção de metrópole e de colônia. Difere do Imperialismo por esse ter um forte componente de fluxo de capitais e investimentos, além de substituir a noção anterior por uma ordem de centro e periferia mundiais.


ID
2068381
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao colonialismo e ao imperialismo no século XIX e no início do século XX, julgue (C ou E) o próximo item.

Em razão do seu próprio passado colonial e do seu considerável mercado consumidor interno, os Estados Unidos da América abstiveram-se de participar da expansão colonial levada adiante pela maioria das grandes potências mundiais no último quarto do século XIX.

Alternativas
Comentários
  • No período compreendido entre meados da década de 1800 até ao início do século XX, os Estados Unidos incorporaram uma série de ilhas e territórios ultramarinos. 

     

    Havaí -  Em 1893, em uma invasão, tropas americanas e grupos militantes liderados por americanos, alemães e britânicos, tomaram o Havaí e depuseram Liliuokalani. Em 14 de junho de 1900, o Havaí tornou-se um território dos Estados Unidos.

     

    Cuba (1899-1902, 1906-1909) - Veio sob proteção dos EUA através do Tratado de Paris de 1898 com a Espanha após a Guerra Hispano-Americana. Atualmente independente, com exceção da Baía de Guantánamo.

     

    Filipinas (1898-1946) - Adquirido em 1898, através do Tratado de Paris de 1898 com a Espanha. Atualmente independente após Tratado de Lisboa (1946).

     

    Porto Rico - Adquirido em 1898, através do Tratado de Paris de 1898 com Espanha. Atualmente uma Comunidade dos EUA.

     

    Guam - Adquiridas em 1898, através do Tratado de Paris de 1898 com a Espanha. Atualmente, uma organização, sem personalidade jurídica do território dos Estados Unidos.

     

    Samoa Americana - Adquiridas como uma colônia e estabelecida em 1899 pelo Tratado de Berlim. 

     

    Zona do Canal do Panamá - alugadas a partir de 1903-1979, e agora parte do Panamá.

     

    Poder-se-ia citar também comopráticas imperialistas a anexação de territórios mexicanos (1821- 1848), bem como a conquista das terras do meio oeste aos povos indígenas da região.

  • O processo de expansão norte-americano deu-se a partir da instauração de colônias, sendo no sul, colônias de exploração e norte e centro, colônias de povoamento.

  • Ok J Santana, mas isso não tem nenhuma relação com a questão.

    A questão trata do último quarto do século XIX quando os EUA já era um estado soberano. A assertiva está, na verdade, afirmando que os EUA, ao contrário das potências européias, não teria praticado o neocolonialismo.

    A afirmativa esta errada porque, apesar apesar dos EUA ter praticado mais o imperialismo (onde estabelecia areas de influencia ao invés de colonizar) ele também praticou o colonialismo como é possível perceber pela lista do Luis Marques. Além disso, o próprio imperialismo já invalidaria a parte da questão que afirma que os EUA não participou da expansão colonial por ter um considerado mercado consumidor interno já que uma das grandes razões do imperialismo era exatamente aumentar o mercado consumidor para os seus produtos.

     

    GABARITO: ERRADO


ID
2161246
Banca
FCC
Órgão
SEDU-ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período entre 1870 e 1914 ficou conhecido na História Contemporânea como o do imperialismo. Esse período

Alternativas
Comentários
  • Realmente  o imperialismo se dá com a junção  entre capital insdustrial  e bancário mais a união do estado! O Capitalismo deixa sua fase de concorrência e assume um vies monopolista.

  • Talvez a questão mais difícil sobre este assunto que vi ate então. Não sei se bem elaborada ou o contrário.

  • Decore que na década de 1870 o capitalismo concorrencial estava acabando

  • Questão muito mal formulada. O que gerou a Conferência de Berlim se não a concorrência, apesar, é claro, de se firmarem os monopólios coloniais. 

    Questão no mínimo discutível.

  • "LIMITADO AOS MERCADOS EUROPEUS??" POR FAVOR...

  • Não entendi essa questão

  • Ué?? limitados ao mercado Europeu??

    Alguém me ajude aqui, pleas.

  • Para desenvolver essa questão é necessário ter uma noção da discussão marxista sobre a categoria do Imperialismo, sobretudo em Lenin.


ID
2193322
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Eles não tinham deixado a Inglaterra para escapar a toda forma de governo, mas para trocar o que acreditavam ser um mau governo por um bom, ou seja, formado livremente por eles mesmos. Tanto no plano político como no religioso, acreditavam que o indivíduo só poderia se desenvolver em liberdade. Entretanto, convencidos de que a liberdade consiste em dar ao homem a oportunidade de obedecer aos desígnios divinos, ela apenas permitia ao indivíduo escolher o Estado que deveria governá-lo e a Igreja na qual ele iria louvar a Deus. [...]
CRÉTÉ, Liliane. As raízes puritanas. Disponível em: Acesso em: 28 de janeiro de 2016 (Adaptado)

. A historiografia sobre a colonização da América costuma realçar as peculiaridades da colonização britânica nas colônias do Norte. As diferenças, entretanto, em relação às colonizações portuguesa e inglesa não são absolutas, pois

Alternativas
Comentários
  • Cataqueze vazia parte do impralismo europeu

  • D. o sentido de missão religiosa estava presente nas duas modalidades de colonização, refletindo a ainda forte presença do misticismo no mundo europeu.

  • aqui a resposta foi dada: e. Entretanto, convencidos de que a liberdade consiste em dar ao homem a oportunidade de obedecer aos desígnios divinos, ela apenas permitia ao indivíduo escolher o Estado que deveria governá-lo e a Igreja na qual ele iria louvar a Deus


ID
2448475
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a América se tornou independente, quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias mais dinâmicas, que se industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. Nesse momento foi criado um novo tipo de colonialismo, implantado na África a partir do final do século XIX [...].
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

O “novo tipo de colonialismo”, mencionado no texto, tem, entre suas características

Alternativas
Comentários
  • A. a busca de fontes de energia e de matérias-primas pelas potências europeias, associada à realização de expedi- ções científicas de exploração do continente africano.

  • Não entendi!


ID
2501527
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o século XIX, o expansionismo europeu sofreu um grande impulso, e a Ásia, a África e a Oceania foram divididos em zonas ocupadas pelos europeus ou sob influência europeia. A respeito desse tema, julgue (C ou E) o seguinte item.


Na Conferência de Bandung, já no século XX, os Estados afroasiáticos se apresentaram como um bloco organizado perante o resto do mundo, e seus participantes tinham economias essencialmente agrícolas, exceto o Japão.

Alternativas
Comentários
  • Certo!

    Na Conferencia de Bandung se juntaram paises da Ásia, Africa e Oriente Médio. Entre eles apenas o Japão era o país de primeiro mundo industrializado, os outros 28 apenas de exportação agrícola.

  • África como bloco organizado? E as fronteiras artificiais, isso é considerado organizado?

  • Também errei devido ao "bloco organizado".

  • 54% até agora errou essa questão, no mínimo capsiosa 

  • Se você acertou essa questão, você é o examinador da Banca Cespe! haha

  • Não há nada de capcioso ou difícil na questão. O Japão foi o país que mais rápido se industrializou no período devido a abertura com o ocidente. Caso contrário seria dominado. Por isso pos fim a oposição samurai e em 30 anos conseguiu uma industrialização a nivel europeu.

  • Errei por considerar que a real organização/formalização do bloco terceiro mundista se deu com a Conferëncia Belgrado (1960). Ainda que a conferencia de bandung seja um marco chave para união e organização desses países. 

  • Gente, uma coisa é os Estados afroasiáticos serem organizados, outra é eles se APRESENTAREM como organizados, talvez numa forma de confrontar o imperialismo abusivo europeu.

    Concordo que a questão poderia ter sido elaborada de forma melhor, mas jogo que segue...

  • No século XX o Japão não era mais agrícola. A partir de 1954, teve início no Japão um processo de grande crescimento econômico. Adotou-se, então, uma prática que teve papel  decisivo no desenvolvimento japonês. Seus técnicos passaram a copiar e a aperfeiçoar produtos de todos os tipos, produzindo-os de acordo com suas necessidades e com o gosto do consumidor japonês. Os setores que mais se desenvolveram foram o da  indústria eletroeletrônica, automobilística, naval, de aço e de máquinas.

  • Gabarito: CERTO

    "A Conferência de Bandung pode ser entendida como um bloco organizado, já que seus documentos falam em "Cooperação e promoção dos interesses mútuos", embora não criasse uma instituição formal. Sobre o perfil da conferência, embora alguns países já possuíssem uma economia além da agrícola, como a Indonésia, rica em petróleo, apenas o Japão era dono de um parque industrial capaz, resquício ou reconstrução do período de potência imperial. Finalmente, a proposta dos países de apoiar a industrialização um do outro sublinha esse cenário de impulso desenvolvimentista pós-descolonização."

     

    Livro: 1.600 Questões Comentadas

  • CORRETO

    Com receio de ter o mesmo fim da China, depois de o imperador expulsar os ocidentais e ter o Japão bombardeado, recua e aceita os tratados desiguais. Como saída, acontece a Revolução de Meiji, que é quando, de fato, o Japão começa a se modernizar, ainda que mantendo alguns traços tradicionais. Como resquício disso, começa a desenvolver-se de forma a ser o único dos Estados do "bloco" a ter capacidade industrial.

  • Os processos de libertação das colônias europeias na Ásia e na África começaram a obter sucesso após a segunda guerra mundial, por conta do enfraquecimento das metrópoles. Isto não significa que tais movimentos só tenham começado a existir após 1945. Desde que há a dominação europeia há a reação contra ela. Podem ser citados movimentos como o dos Boxers na China e a revolta dos Cipaios, na Índia, no século XIX, entre muitos outros.

    No entanto, há elementos que explicam o maior sucesso na segunda metade do século XX . A participação de tropas coloniais na primeira guerra, a formação de uma intelectualidade nativa em universidades europeias, a divulgação de projetos sociais como os do liberalismo, do nacionalismo e, mais tarde, do marxismo. Esses elementos estimularam o crescimento da ação contra os dominadores.

    Os problemas enfrentados pelas metrópoles europeias após duas guerras mundiais tão próximas, com a crise de 1929 de permeio, criou condições mais favoráveis aos movimentos independentistas.

    Dentro deste processo reúnem-se em Bandung, em 1955, na Indonésia, líderes afro-asiáticos de 29 países. Apenas 9 eram africanos, demonstrando a situação de dominação no continente. Entre as propostas em debate destaca-se a de formar uma frente anticolonialista.

    Foi também proposto o estabelecimento de uma política de não-alinhamento - uma postura diplomática e geopolítica de equidistância das Grandes Potências -, através da qual dezenas de nações tentariam não ser transformadas em joguetes dos titãs da Guerra Fria.

    Os acordos não foram, porém, fáceis por serem regiões muito diferentes. Um dos poucos pontos em comum, além do passado colonial, era do fato de serem de economia agrícola. Somente o Japão já tinha uma industrialização sólida.

    A afirmativa, então, apresenta uma ideia de História que está correta!

    RESPOSTA: CERTO
  • Bandung foi em 1955, o Japão já estava em franca recuperação do pós-guerra, mas os outros países participantes ainda não tinham se industrializado.

  • B de brancoooo


ID
2501533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante o século XIX, o expansionismo europeu sofreu um grande impulso, e a Ásia, a África e a Oceania foram divididos em zonas ocupadas pelos europeus ou sob influência europeia. A respeito desse tema, julgue (C ou E) o seguinte item.


A conquista da Índia pelos britânicos foi feita, inicialmente, por meio da Companhia das Índias Orientais, sob a proteção do governo britânico.

Alternativas
Comentários
  • Os ingleses, a partir de 1858, utilizaram a Companhia Inglesa das Índias Orientais para se estabelecerem amigavelmente no país, passando então a administrar, através da figura do vice-rei, pouco mais da metade da Índia, o que deu origem ao termo “Índia Britânica”.

     

    fonte: https://www.infoescola.com/india/historia-da-india/

  • Companhia das Índias Orientais (EIC), também conhecido como a Honorável Companhia das Índias Orientais (HEIC) ou a Companhia Britânica das Índias Orientais e informalmente como John Company,[1] foi uma companhia inglesa e mais tarde britânica,[2] que foi formada para prosseguir o comércio com as Índias Orientais, mas acabou por negociar principalmente com o subcontinente indiano e a China Qing. Sendo uma companhia majestática formada por comerciantes de Londres, em 1600, com o nome de “Company of Merchants of London Trading to the East Indies”,[3] a quem a rainha Elizabeth I concedeu o monopólio do comércio com as “Índias orientais” por um período de 15 anos.[4]

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Brit%C3%A2nica_das_%C3%8Dndias_Orientais

  • Na realidade, a Companhia controlou a Índia ATÉ 1858, quando ocorreu a Guerra dos Cipaios. A partir de então, a Inglaterra foi levada a controlar o país diretamente, estabelecendo um domínio colonial tradicional.

  • Esta afirmativa está correta, pois os primeiros navios britânicos que chegaram na Índia eram os pertencentes a Companhia Inglesa de Comércio das Índias Orientais, no ano de 1612. As feitorias foram construídas em litoral indiano para que houvesse as trocas comerciais de produtos indianos, tais como seda, algodão e especiarias e, produtos manufaturados ingleses. 

    A Índia era governada, até o século XVIII, pelo Império Mongol. As características deste império guardam semelhanças com o feudalismo europeu por conta da relação intensa de suserania e vassalagem entre o imperador e os seus súditos. No ano de 1756, um rico senhor da província de Bengala (vassalo do imperador) invadiu uma feitoria da Companhia Inglesa das Índias Orientais, causando um enorme prejuízo financeiro e, ainda fez 46 ingleses como prisioneiros. As condições da prisão em que os ingleses ficaram era insalubres e 23 deles morreram. 

    Por isso um pequeno exército inglês formado por soldados britânicos e alguns nativos indianos, sob o comando de Robert Clive marcharam em direção ao norte.  Em 1726, tomaram a província de Bengala iniciando o processo de dominação da Inglaterra. Mas foi apenas com a tomada de Punjab, em 1858, que os britânicos consolidaram o seu domínio sobre a Índia. 

    Gabarito do Professor:  CERTO.

ID
2501539
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      No século XIX existiu na Europa um dinamismo que excedia tudo o que se conhecia até então. O poder da Europa vibrava como nunca: poder técnico, poder econômico, poder cultural, poder intercontinental. De fato, os europeus foram levados a se sentir não só poderosos, mas também superiores. Impressionaram-se infinitamente com as invulgares ‘forças’ que os circundavam. Viam novas forças físicas, desde a corrente elétrica à dinamite; novas forças demográficas que acompanhavam um aumento populacional sem precedentes; novas forças sociais que trouxeram ‘as massas’ para o centro do interesse público; novas forças comerciais e industriais que resultaram de uma expansão sem paralelo dos mercados e da tecnologia.

Norman Davies. Europe – a history. London: Pimlico, 1997, p. 759 (traduzido e adaptado).

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) o item a seguir.


Ao final do século XIX, quase a totalidade do território africano estava sujeita ao controle de países europeus como a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha e Portugal.

Alternativas
Comentários
  • Vale dar uma olhada:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ex-col%C3%B4nias_europeias_na_%C3%81frica

  • Certa!

     

    Só a Etiópia e a Libéria não foram colonizadas por países europeus. A Etiópia sofreu várias tentativas de colonização por parte da Itália, mas venceu todas e, por isso, foi escolhida no século XXI como sede da União Africana. Já a Libéria foi durante muito tempo um protetorado dos EUA, para onde foram enviados alguns escravos que conseguiam sua liberdade no país americano. 

     

  • Alternativa CERTA!  

    "Quando estiver na posse do concurso, EU VOU ESTAR LÁ"

  • Julius! As melhores citações. kkkk

     

  • A pegadinha é a Alemanha... mas ela possuía territórios na África, as atuais Namíbias e Tanzânia.

  • A África entre 1885-1919 com a Divisão Política atual

     

    Colônias africanas por potência colonizadora

    Alemanha

    África Ocidental Alemã

    Camarões Alemões (atual Camarões)

    Togolândia (atual Togo)

    África Oriental Alemã (atual Tanzânia)

    África do Sudoeste Alemão (atual Namíbia)

     

    Bélgica

    Estado Livre do Congo e o Congo Belga (atuais estados de Ruanda, Burundi e República Democrática do Congo)

    Espanha

    Río de oro (atual Saara Ocidental)

    Província de Ifni

    Marrocos Espanhol

    Guiné Espanhola (atual Guiné Equatorial)

    França

    Argélia

    Tunísia

    Marrocos

    África Ocidental Francesa

    Mauritânia

    Senegal

    Camarões

    Sudão Francês (atual Mali)

    Guiné

    Costa do Marfim

    Níger

    Alto Volta (atual Burkina Faso)

    Daomé (atual Benin)

    África Equatorial Francesa

    Gabão

    Congo-Brazzaville (atual República do Congo)

    Ubangui-Chari (atual República Centro-Africana)

    Chade

    Somália Francesa (atual Djibouti)

    Madagáscar

    Comores

    Itália

    África do Norte Italiana (atual Líbia)

    Eritreia

    Somália Italiana (atual Somália)

    Portugal

    África Ocidental Portuguesa (posteriormente Angola)

    África Oriental Portuguesa (posteriormente Moçambique)

    Cabo Verde

    Guiné Portuguesa (atual Guiné-Bissau)

    São Tomé e Príncipe

    São João Baptista de Ajudá

    Reino Unido

    Egito

    Sudão Anglo-Egípcio (atual Sudão)

    África Oriental Britânica

    Quénia

    Uganda

    Somalilândia Britânica

    Rodésia do Sul (atual Zimbabwe)

    Rodésia do Norte (atual Zâmbia)

    Bechuanalândia (atual Botswana)

    Estado Livre de Orange

    Trasnvaal

    União Sul-Africana

    Gâmbia

    Serra Leoa

    Nigéria

    Camarões (províncias ocidentais)

    Costa do Ouro Britânica (atual Gana)

    Niassalândia (atual Malawi)

    Estados Independentes

    Libéria; fundada pela Sociedade Americana de Colonização dos Estados Unidos em 1821. Declarou independência em 1847.

    Império Etíope (Abissínia); teve as suas fronteiras redefinidas com as Somálias Italiana, Britânica e Francesa (moderno Djibouti) (ver: Primeira Guerra Ítalo-Etíope e Batalha de Adwa), fugazmente ocupada pela Itália entre 1936 e 1941 durante a Crise da Abissínia na Segunda Guerra Mundial.

  • A Alemanha, França, Portugal e Grã Bretanha foram as potências europeias que mais ocuparam regiões do continente africano. Os alemães possuíam cerca de seis territórios; os portugueses dois. Já os franceses dominaram áreas tão extensas que agruparam os territórios em África Ocidental Francesa e África Equatorial Francesa, além dos territórios de Madagascar e Comores. As colônias inglesas atravessavam todo o continente e ocupavam terras do norte do Egito até a África do Sul.

    A quantidade de territórios demonstra a importâncias das potências destacadas no item a ser julgado não só no aspecto social e político, como também nos aspectos econômicos e tecnológicos. Por este motivo a afirmativa está correta.

    A explicação para esta ocupação se deu na grande motivação das potências econômicas do século XIX da Europa para a Partilha da África que estava diretamente relacionada com a Segunda Revolução Industrial. A tecnologia se desenvolveu e assim ampliou-se a necessidade de mais matérias primas, mais transportes para o escoamento da produção e mais mercado consumidor. Ou seja, para a manutenção do status econômico e tecnológico alcançado era preciso expandir as fronteiras do território e ampliar as relações comerciais e produtivas.

    As nações europeias voltaram, em virtude dessa necessidade, o olhar imperialista para o território do continente africano. Para que não ocorressem desacordos diplomáticos, em razão da ocupação desordenada, foi convocada, pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck, a Conferência de Berlim. Neste evento foram decididas as regras da partilha da África e como esta deveria ser ocupada pelos imperialistas europeus. 

    Os colonialistas europeus, em Berlim, justificavam sua presença como benéfica, pois levaram os aspectos positivos da civilização ocidental para a África. Isso mascarava a sua real intenção que era decidir as bases do colonialismo e oficializar a exploração econômica da África. 

    Gabarito do Professor:  CERTO.
  • CERTO, MOTIVO: QUANDO SE FALAR EM SUBMISSÃO DOS AFRICANOS, 99% DAS VEZES PODE MARCAR CERTO. "Uma nação sem visão, está fadada ao fracasso" Alexandre, O GRANDE.

ID
2554378
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Prefeitura de São Luís - MA
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No período que se estendeu de 1500 a 1800, estabeleceu-se um novo sistema geoeconômico orientado para o Atlântico, com seu dispositivo comercial triangular ligando a Europa, a África e as Américas. A abertura do comércio atlântico permitiu à Europa e, mais particularmente, à Europa Ocidental, aumentar sua dominação sobre as sociedades das Américas e da África. Desde então, ela teve um papel principal na acumulação de capital gerado pelo comércio e pela pilhagem, organizados em escala mundial.

M. Malowist. A luta pelo comércio internacional e suas implicações para a África. In: Allan Ogot Bethwell (ed.). História geral da África: África do século XVI ao XVIII. Brasília: UNESCO, 2010, p. 2 (com adaptações).


A respeito de aspectos ligados ao processo histórico de que trata o texto apresentado, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) criação da Libéria pelos EUA, o Império Otomano possuía províncias na África, notadamente o Egito.

    b) os exploradores vindos da Europa chegaram primeiramente no litoral da África Ocidental.

    c) O Império do Mali foi descrito pelos viajantes árabes como um Estado rico e suntuoso durante seu apogeu. Reino do Congo cuja região era governada por um líder chamado Rei pelos Europeus, o manicongo.

    d) outra fonte de cativo foram os indios.

    e)O número de pessoas trazidas foi tão grande que, antes do final do século XVIII, os africanos que vieram por meio do comércio de escravos tornaram-se os mais numerosos membros do Velho Mundo.

     

  • Letra C

     

    No final do século XV, porém, o Mali, o mais respeitado Império da África Ocidental, começou a perder território para outros reinos negros surgidos na região, como o de Songhai. Além disso, em seu litoral despontou uma nova ameaça: os portugueses. Eles também tinham experiência na política e no comércio, com uma vantagem: possuíam armas de fogo, desconhecidas pelos malineses.

     

    No Congo viviam com seus costumes quando o capitão português Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo, em 1483.  Noprimeiro contato, o rei do Congo, talvez por temor das armas de fogo portugueses, recebeu-os cordialmente. Aproveitando-se disso, os comerciantes portugueses começaram a interferir na política africana. Com a morte do rei do Congo, abriu-se uma disputa pelo trono entre seus dois filhos. Os comerciantes portugueses ajudaram um deles, Nzinga Mbemba, a vencer o irmão nessa disputa. Logo que começou a reinar em 1505, Nzinga Mbemba converteu-se ao cristianismo e adotou o nome português Affonso. A partir de então, estudou dez anos com os padres em Mbanza Congo, aprendendo a falar e a escrever bem em português.


ID
2622973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período entre 1870 e 1914 caracterizou-se por importantes mudanças na história mundial. A esse respeito, julgue o item a seguir.


A Encíclica Rerum Novarum apontou como uma das causas dos conflitos sociais a subjugação de uma multidão de proletários a um pequeno número de indivíduos ricos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Conforme o próprio texto da Encíclica [“(...)“a  usura voraz veio agravar ainda mais o mal. Condenada muitas vezes pelo julgamento da Igreja, não tem deixado de ser praticada sob outra forma por homens ávidos de ganância, e de insaciável ambição. (…) A tudo isto deve acrescentar-se o monopólio do trabalho e dos papéis de crédito, que se tornaram o quinhão dum pequeno número de ricos e de opulentos, que impõem assim um jugo quase servil à imensa multidão dos proletários”].

  • A encíclica trata de questões levantadas durante a revolução industrial e as sociedades democráticas no final do século XIX. Leão XIII apoiava o direito dos trabalhadores de formarem sindicatos, mas rejeitava o socialismo ou social democracia e defendia os direitos à propriedade privada. Discutia as relações entre o governo, os negócios, o trabalho e a Igreja.

    A encíclica critica fortemente a falta de princípios éticos e valores morais na sociedade progressivamente laicizada de seu tempo, uma das grandes causas dos problemas sociais. O documento papal refere alguns princípios que deveriam ser usados na procura de justiça na vida social, económica e industrial, como por exemplo a melhor distribuição de riqueza, a intervenção do Estado na economia a favor dos mais pobres e desprotegidos e a caridade do patronato à classe operária.



    Fonte: Wikipédia, Rerum Novarum.



    ITEM CORRETO.


ID
2622976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O período entre 1870 e 1914 caracterizou-se por importantes mudanças na história mundial. A esse respeito, julgue o item a seguir.


Nas últimas três décadas do século XIX, o desenvolvimento do capitalismo europeu resultou em maior urbanização, no crescimento do número de trabalhadores fabris e no surgimento de movimentos políticos favoráveis à classe operária.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    O desenvolvimento do capitalismo levou à crescente urbanização dos países europeus e à formação de classes operárias, fomentando a criação de movimentos políticos tanto por reformas moderadas (cartismo inglês, por exemplo), quanto mudanças revolucionárias (caso dos marxistas).


ID
2644564
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As sociedades africanas passaram por profundas transformações entre os séculos XIX e XX, sobretudo em consequência de dois fenômenos: o colonialismo e a descolonização. A respeito das rupturas e das transformações ocorridas nas sociedades africanas nesse período, julgue o seguinte item.


O processo de implementação do colonialismo na África se deu de forma homogênea, tendo sido definido consensualmente na Conferência de Berlim pelas potências europeias.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Primeiro que o colonialismo não foi igual em todos os locais do continente. Não é á toa que houve bastante resistência. Em alguns locais fizeram alianças com líderes, em outros travaram combates. Muito se fala que a conferência de Berlim foi o marco inicial da "corrida para a África". Em muitos autores (Ki-Zerbo, Bittencourt), verificamos que a conferência não tinha esse propósito de definir as conquistas, mas apenas definir a exploração da bacia do Congo e implementar organização para futuras entradas no território africano. É importante notar que os europeus já estavam no continente africano muito antes do século XIX, Portugal e Inglaterra já tinham entrepostos nas áreas litorâneas.

  • GAB: ERRADO

    Com certeza tal homogeneidade não ocorreu. O território africano era dividido pelas potencias pioneiras como Holanda,França, bélgica... E os alemães para terem direito a tal parte do território forçaram uma nova divisão dessas terras através da conferencia de BERLIM e ainda assim receberam menor quantidade de terras que as outras potencias pioneiras tinham.


ID
2644567
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As sociedades africanas passaram por profundas transformações entre os séculos XIX e XX, sobretudo em consequência de dois fenômenos: o colonialismo e a descolonização. A respeito das rupturas e das transformações ocorridas nas sociedades africanas nesse período, julgue o seguinte item.


As sociedades africanas submeteram-se sem resistência ao avanço e à consolidação do colonialismo europeu na África.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO.

  • Africa não é igual o Brasil, pelo menos tenta lutar por alguma coisa

     

  • A quantidade de resistência que houve na África está documentada em um volume do História Geral da Àfrica da coleção UNESCO. Resistência em Gana, na Namíbia, Revolta dos Majis-Majis, Vitória da Etiópia contra a Itália, Egito, etc.

  • Os africanos eram capturados para serem vendidos, escravisados. Pela lógica já imaginamos que não eram pacíficos. Existiam os navios negreiros, onde em média, a cada 100 negros capturados, doze sobreviviam até o país de destino. Eram tratados de forma extremamente desumana.

  • Sem resistência?

    Gabarito: Errado 

  • Nunca , na história da humanidade, um povo foi submetido a condições degradantes sem lutar por melhorias existenciais.

    Gabarito: E.

  • RESISTÊNCIA , FÍSICA ,RELIGIOSA ,CULTURAL.


ID
2663764
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em busca de matérias-primas e de mercados por causa da acelerada industrialização, os europeus retalharam entre si a África. Mais do que alegações econômicas, havia justificativas políticas, científicas, ideológicas e até filantrópicas. O rei belga Leopoldo II defendia o trabalho missionário e a civilização dos nativos do Congo, argumento desmascarado pelas atrocidades praticadas contra a população.

NASCIMENTO, C. Partilha da África: o assombro do continente mutilado. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 7, n. 75, dez. 2011 (adaptado).

A atuação dos países europeus contribuiu para que a África — entre 1880 e 1914 — se transformasse em uma espécie de grande “colcha de retalhos”. Esse processo foi motivado pelo(a)

Alternativas
Comentários
  •  Em busca de matérias-primas

    “colcha de retalhos”  

    domínio sobre os recursos...  Pura interpretação

     

    Alternativa D

  • A tentativa de dominação do continente africano teve diversas motivações. Pode-se citar como principais o interesse na exploração de recursos e a colonização que buscava afirmar a soberania territorial europeia.

  • Letra D

    Explicação: confia

  • A questão aborda o Imperialismo ou Neocolonialismo, período após a metade do século xix no qual nações europeia disputaram territórios da Ásia e África.

  • GABARITO - D

    Os europeus tinham ambição pelas grandes matérias-primas que o continente africano possuia, por isso iam até o mesmo para extrair os recursos sem nem mesmo se preocuparem com a divisão étnica dos africanos.

  • Em busca de matérias-primas e de mercados por causa da acelerada industrialização, os europeus retalharam entre si a África. Mais do que alegações econômicas, havia justificativas políticas, científicas, ideológicas e até filantrópicas. O rei belga Leopoldo II defendia o trabalho missionário e a civilização dos nativos do Congo, argumento desmascarado pelas atrocidades praticadas contra a população.

    A atuação dos países europeus contribuiu para que a África — entre 1880 e 1914 — se transformasse em uma espécie de grande “colcha de retalhos”. Esse processo foi motivado pelo(a)

    A busca de acesso à infraestrutura energética dos países africanos.

    ERRADO. A busca girava em torno de matérias-primas.

    B tentativa de regulação da atividade comercial com os países africanos.

    ERRADO. Não houve regulação, e sim retalhamento, invasão, usurpação.

    C resgate humanitário das populações africanas em situação de extrema pobreza.

    ERRADO. Esse foi um argumento falacioso, que logo foi desmascarado.

    D domínio sobre os recursos considerados estratégicos para o fortalecimento das nações europeias.

    GABARITO.

    E necessidade de expandir as fronteiras culturais da Europa pelo contato com outras civilizações.

    ERRADO. Esse foi um argumento falacioso, alegações que logo foram desmascaradas.


ID
2666290
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2011
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Texto I


A escravidão não é algo que permaneça apesar do sucesso das três revoluções liberais, a inglesa, a nortea-mericana e a francesa; ao contrário, ela conhece o seu máximo desenvolvimento em virtude desse sucesso. O que contribui de forma decisiva para o crescimento dessa instituição, que é sinônimo de poder absoluto do homem sobre o homem, é o mundo liberal.

LOSURDO, D. Contra-história do liberalismo. Aparecida: Ideias & Letras, 2006 (adaptado).


Texto II


E, sendo uma economia de exploração do homem, o capitalismo tanto comercializou escravos para o Brasil, o Caribe e o sul dos Estados Unidos, nas décadas de 30, 40, 50 e 60 do século XIX, como estabeleceu o comércio de trabalhadores chineses para Cuba e o fluxo de emigrantes europeus para os Estados Unidos e o Canadá. O tráfico negreiro se manteve para o Brasil depois de sua proibição, pela lei de 1831, porque ainda ofereceu respostas ao capitalismo.

TAVARES, L. H. D. Comércio proibido de escravos. São Paulo: Ática, 1988 (adaptado).


Ambos os textos apontam para uma relação entre escravidão e capitalismo no século XIX. Que relação é essa?

Alternativas
Comentários
  • "O tráfico negreiro se manteve para o Brasil depois de sua proibição, pela lei de 1831, porque ainda ofereceu respostas ao capitalismo "

    podemos entender que a escravidão dava muito lucro, pois mesmos depois da lei Eusébio de Queiroz eles continuavam á vender os escravos

  • Questão deveria ser anulada pois está escrito ´´nortea-mericana´´, algo que não faz o minimo sentido e nunca existiu

  • Luis Carlos Linares, Seu comentário deveria ser anulado, pois está escrito "Minimo", palavra que nunca existiu e não faz o mínimo sentido.

    Tem pessoas que não têm o que comentar, aí vem falar bost*, ao invés de colocar um comentário que realmente ajude e agregue na questão.

  • Importante entender o conceito de capitalismo. Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e sua operação com fins lucrativos. As características centrais deste sistema incluem, além da propriedade privada, a acumulação de capital, o trabalho assalariado, a troca voluntária, um sistema de preços e mercados competitivos.
  • GABARITO - C

    Trecho retirado do texto 1: O que contribui de forma decisiva para o crescimento dessa instituição...

    Sem dúvidas o autor quis demonstrar que a escravidão foi um sacrifício que os negros foram obrigados a fazer, mas que contribuiu muito com o sistema capitalista, pelo fato dos mesmos ajudarem no crescimento da produção a cada serviço realizado.

    Caveira!

  • Ambos os textos apontam para uma relação entre escravidão e capitalismo no século XIX. Que relação é essa?

    A A imposição da escravidão à América pelo capitalismo.

    ERRADO. Não houve essa imposição, foi fruto de uma escolha. "O tráfico negreiro se manteve para o Brasil depois de sua proibição, pela lei de 1831"

    B A escravidão na América levou à superação do capitalismo.

    ERRADO. Não há essa superação. "O que contribui de forma decisiva para o crescimento dessa instituição, que é sinônimo de poder absoluto do homem sobre o homem, é o mundo liberal."

    C A contribuição da escravidão para o desenvolvimento do sistema capitalista.

    GABARITO. "O tráfico negreiro se manteve para o Brasil depois de sua proibição, pela lei de 1831, porque ainda ofereceu respostas ao capitalismo."

    D A superação do ideário capitalista em razão do regime escravocrata.

    ERRADO. Não houve superação, pelo contrario.

    E A fusão dos sistemas escravocrata e capitalista, originando um novo sistema.

    ERRADO. Houve a fusão, mas não originou um terceiro sistema, mantivemos o capitalismo.


ID
2667412
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor; o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais não são dignos; suas colônias devem crescer, prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque temos o poder (industrial, tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são inferiores; nós, superiores, e assim por diante.

SAID, E. Cultura e im perialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).


O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para dominação de regiões na África e na Ásia, a partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas ações imperialistas, concebendo-as como parte de uma

Alternativas
Comentários
  • O texto caracteriza os ingleses como sendo socialmente civilizados e capazes de levar a civilização(ou o modelo anglo-europeu)à povos considerados inferiores.

  • A missão civilizatória era a justificativa mais ilustre das nações europeias para poderem explorar economicamente os continentes da África e da Ásia, a ideologia se baseava na própria concepção europeia de civilização.

    Fonte: Descomplica

  • O processo civilizador influenciado pela teoria do Darwinismo social em os mais "evoluídos" devem dominar os inferiores.Nesse caso sob uma perspectiva de dominação tecnológica,militar e moral.

  • Letra C

    Nessa época tinha acabado de ser publicado as ideias de Charles Darwin. Isso acabou sendo entendido erroneamente pelos europeus, e eles acabaram criando uma espécie de Darwinismo social, onde o Homem branco europeu se sentiam superiores aos povos da África e da Asia.

    Eles usavam a ideia de que estavam levando a civilzaçao aos outros povos como desculpa para irem domina-los e escravizar logo em seguida.

  • No caso da polícia, são 2 anos

  • Israel Felix, no caso da polícia são 3 anos. Tendo em vista o art. 41 da CF, são estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • Decreto nº 59.310 de 1966:

    Art. 227 Depois de dois anos de efetivo exercício em cargo de natureza policial, o funcionário poderá obter licença sem vencimento, para tratar de interesses particulares.

    Gabarito: CERTO, com base no art. 227, do Decreto nº 59.310 de 1966.

  • Na verdade tem que se atentar ao que o comando da questão está pedindo. Todos sabem que na realidade são 3 anos, mas se questão pedir o fundamento com base na lei 4.878, ai a resposta é que são 2 anos.

  • Meu amigo, se a intenção do imperialismo era fazer 'missões civilizátorias, por quê teve guerra?

    Tá muito mais relacionado a interesses do que 'salvar o povo africano'.


ID
2680915
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      As primeiras expedições na costa africana a partir da ocupação de Ceuta em 1415, ainda na terra de povos berberes, foram registrando a geografia, as condições de navegação e de ancoragem. Nas paradas, os portugueses negociavam com as populações locais e sequestravam pessoas que chegavam às praias, levando-as para os navios para serem vendidas como escravas. Tal ato era justificado pelo fato de esses povos serem infiéis, seguidores das leis de Maomé, considerados inimigos, e portanto podiam ser escravizados, pois acreditavam ser justo guerrear com eles. Mais ao sul, além do rio Senegal, os povos encontrados não eram islamizados, portanto não eram inimigos, mas eram pagãos, ignorantes das leis de Deus, e no entender dos portugueses da época também podiam ser escravizados, pois ao se converterem ao cristianismo teriam uma chance de salvar suas almas na vida além desta.

                        (Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)

O texto caracteriza

Alternativas
Comentários
  • B. o avanço gradual da presença europeia na África e a conformação de um modelo de exploração da natureza e do trabalho.


  • Não houve concentração da atividade exploradora portuguesa na África

     

  • a Letra A é uma casca de banana,perceberam q o texto retrata o início
  • (B) o avanço gradual da presença europeia na África e a conformação de um modelo de exploração da natureza e do trabalho. Conformação por parte de quem???


ID
2790679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Até 1880, em cerca de 80% do seu território, a África era governada por seus próprios reis, rainhas, chefes de clãs e de linhagens, em impérios, reinos, comunidades e unidades políticas de porte e natureza variados. No entanto, nos trinta anos seguintes, assistiu-se a uma transmutação extraordinária, para não dizer radical, dessa situação. Em 1914, com exceção da Etiópia e da Libéria, a África inteira estava submetida à dominação de potências europeias e dividida em colônias de dimensões diversas, mas de modo geral, muito mais extensas do que as formações políticas preexistentes e, muitas vezes, com pouca ou nenhuma relação com elas.

Albert Adu Boahen. A África diante do desafio colonial. In: História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 (editado por Albert Adu Boahen), 2.ª ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010, p. 3 (com adaptações)

Tendo o texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E) o item que se segue.

O imperialismo estabeleceu novo paradigma de exploração colonial no continente africano, pautado a partir de então pela noção de ocupação efetiva e formalizado pela Conferência de Berlim.

Alternativas
Comentários
  • O colonialismo, que teve como auge os séculos XVI e XVII, ocorreu no "Novo Mundo", isto é, nas Américas, visou garantir o conjunto de práticas econômicas dito Mercantilismo, dos Estados Nacionais europeus, e se valeu do sistema plantation, baseado na mão-de-obra escrava. Para tanto, tornou-se necessária a busca por tal mão-de-obra na África por meio de fornecimento de escravos pelos seus chefes tribais em troca de mercadorias. Posteriormente, no século XIX, com o neocolonialismo e as independências nas Américas, bem como com a segunda revolução industrial, as potências europeias passaram a buscar novos mercados e riquezas, adentrando no continente africano efetivamente.


    Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/imperialismo-ou-neocolonialismo/64552

    https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/neocolonialismo

  • Conferência de Berlim aconteceu entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 e delimitou regras e acordos durante a ocupação do continente africano pelas potências europeias. Conhecido também como partilha da África, esse evento oficializou o neocolonialismo que resultou na extensa exploração econômica de colônias africanas pelos países europeus.

    Organizado pelo Chanceler do Império AlemãoOtto von Bismarck, o evento contou com a participação de países europeus (AlemanhaÁustria-HungriaBélgicaDinamarcaEspanhaFrançaGrã-BretanhaItáliaNoruegaPaíses BaixosPortugalRússia e Suécia) mas também do Império Otomano e dos Estados Unidos. O objetivo declarado era o de "regulamentar a liberdade do comércio nas bacias do Congo e do Níger, assim como novas ocupações de territórios sobre a costa ocidental da África."

  • Ocupação Efectiva foi um principio adotado aquando da conferencia de Berlim pelas potencias europeias, em que cada potencia colonial deveria demostrar capacidade administrativa e militar para ocupar um determinado território Africano.

  • Há um evidente exagero ao dizer que Conferência de Berlim "formalizou" o imperialismo europeu na África. É desanimador ver a banca adotar uma posição tão simplista.

  • O continente africano teve quase todo o seu território ocupado pelos ingleses, franceses e

    belgas até 1870. Neste contexto surgem dois novos países na Europa. Os países que tiveram suas

    unificações (formações dos estados nacionais) tardias: A Itália e a Alemanha. Ambos já surgiram

    como países industrializados, principalmente a Alemanha. Passaram a exigir territórios coloniais na

    África e forçaram a realização e um acordo de partilha do continente chamado de "Conferencia de Berlim" , que estabeleceu as fronteiras de cada potência no continente e garantindo alguns

    territórios para os alemães e franceses. A partilha do continente foi feita através de fronteiras

    artificiais, que não respeitaram as fronteiras tribais tradicionais, unindo no mesmo território tribos

    inimigas e separando tribos aliadas. A disputa por colônias se tornou tão intensa que jogou os

    países europeus numa tremenda rivalidade que desencadeou a I Guerra Mundial.

  • FOCO DO IMPERIALISMO NO SECULO XIX CONTINENTES (AFRICA E ASIA)

    PARTILHA (CONFERENCIA DE BERLIM) 1884 E 1885.

  • Agora não entendi esse lance de "ocupação efetiva", as potências na maioria dos casos, não exerciam apenas um influência política e econômica na região africana, porque então o termo "ocupação efetiva"?
  • Certo. Ponto.


ID
2790745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A partir de meados do século XIX, muitas nações europeias que se encontravam em processo avançado de industrialização partiram pelo mundo em busca de matéria-prima, novos mercados consumidores de seus produtos e novas regiões para investimento de capitais. Acerca desse contexto histórico, julgue (C ou E) o item que se segue.


A Índia foi o país mais afetado pelo imperialismo britânico, que procurou impor seu domínio militar e cultural de forma muito forte, tendo causado levantes como o dos Sipaios, que, posteriormente, inspiraram Mahatma Gandhi em sua luta pela independência.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    A meu ver o erro principal está no fato de que a colonização inglesa deixou marcas mais profundas em lugares como as 13 Colônias (que mais tarde seriam os Estados Unidos) do que na Índia. Na América, a colonização britânica moldou toda uma sociedade, enquanto na Índia a tentativa de imposição do cristianismo e da cultura britânica não conseguiu vencer as tradições milenares e regionais.

    Também é questionável a influência da Revolta dos Cipaios (Rebelião Indiana de 1857), que foi armada e violenta, com milhares de mortos, sobre o movimento liderado por Mahatma Gandhi, que buscou de forma pacífica retirar os grilhões do imperialismo britânico.

  • A Índia foi o país mais afetado pelo imperialismo britânico, que procurou impor seu domínio militar e cultural de forma muito forte, tendo causado levantes como o dos Sipaios, que, posteriormente, inspiraram Mahatma Gandhi em sua luta pela independência.

  • Acredito que o erro esteja na "imposição do domínio militar e cultural inglês muito forte" pois que existia uma concessão grande da Companhia das Índias quanto a territórios pertencentes aos Marajás etc, de modo que havia graus de autonomia administrativa no território indiano em algumas regiões. Inclusive, foi após a revolta dos Sipaios que a Inglaterra eliminou a companhia das índias e instalou um governo mais duro e direto no território indiano.

  • "A Índia foi o país mais afetado pelo imperialismo britânico, que procurou impor seu domínio militar e cultural de forma muito forte, tendo causado levantes como o dos Sipaios, que, posteriormente, inspiraram Mahatma Gandhi em sua luta pela independência."


    A Índia foi mais um país afetado pelo Imperialismo Britânico, que impôs através da formalidade o domínio militar e cultural através da justificativa do Darwinismo Social e do Eurocentrismo. 

  • Em poucas palavras: Gandhi era pacifista.

  • ERRADO

    Por quase cem anos (1757-1858) o imperialismo de livre comércio inglês, através da Companhia das Índias, deteve o monopólio de transação comercial com o subcontinente indiano (Inglaterra comprava produtos da Índia e exportava), porém, com a revolta dos Sipaios (1857-1859) estados indianos se voltam contra a Inglaterra. Em resposta, a Inglaterra cria o Raj Britânico e passa do imperialismo informal para o "indirect rule" (imperialismo formal). A rainha Vitória é coroa rainha das índias e, preocupada em manter a dominação dessa parte do território, se utiliza da elite local para a administração direta da colônia.

  • Apesar de ser difícil marcar questões com superlativos, a Índia claramente foi afetada pelo imperialismo britânico. O domínio militar (defesa) e a política externa eram comandados pelos ingleses, enquanto a cultura e o poder interno foi objeto de acordo com os marajás. O levante dos Sipaios foi uma revolta armada de hindus e muçulmanos, contrários à dominação política do país, é, portanto, equivocado colocá-lo como inspiração para a luta de independência de Mahatma Gandhi, que foi baseada na "paz".

    Errado

  • Revolta dos Sipaios vs. pacifismo de Gandhi

  • No dia 10 de maio de 1857, indianos se rebelaram em Bengala e mataram todos os ocidentais que encontraram, até mulheres e crianças.

    Em seguida marcharam para Déli, encorpando o levante com mais adesões e conseguiram tomar o Forte Vermelho. Ali mataram os britânicos, inclusive suas mulheres.

    Dois meses após, tropas da Companhia cercaram a cidade de Déli. Após semanas de intensos combates, conseguiram retomar a cidade.

    Também a cidade de Kanpur foi tomada pelos Cipaios. Os britânicos se renderam após a promessa de salvo-conduto, mas foram traídos e massacrados cruelmente. As mulheres presas foram executadas de forma cruel com golpes de machado.

    A revolta se deu igualmente em outras localidades, assim como Awadh, Jhansi e Gwalior. Mas os britânicos conseguiram vencer todos, executando na forca os revoltosos.

    Com o controle da Revolta, ocorreu a extinção da Companhia Britânica das Índias Orientais, em 1858. Com isso a Índia passou a ser administrava diretamente pela Coroa Britânica, que instituiu o Vice-rei da Índia.

  • Creio que erro esteja tanto em utilizar a Revolta dos Sipaios/Cipaios como um exemplo de modelo para o ativismo de Mahatma Gandhi, quanto em dizer que a Inglaterra se posicionava militarmente e culturalmente de maneira intensiva sobre a Índia; na realidade ela preferia o "indirect rule". Quem realmente administrava a índia era a Companhia das Índias Orientais e sua violência contra o país era menos militar do que econômica, importando produtos britânicos que destruíam a economia local.

    Ao menos foram por estas razões que marquei como errado.

  • " A Índia foi o país MAIS afetado pelo imperialismo britânico". Se compararmos a Índia com a China ou outros países (...), fica muito difícil de afirmamos, com convicção, de que a Índia foi o país mais afetado!!!!

  • " A Índia foi o país MAIS afetado pelo imperialismo britânico". Se compararmos a Índia com a China ou outros países (...), fica muito difícil de afirmamos, com convicção, de que a Índia foi o país mais afetado!!!!

  • A Revolta dos Cipaios, Sipaios ou Sipais (do híndi shipahi, que significa “soldado”), também conhecida como “Revolta Indiana de 1857”, foi uma insurreição popular armada que se sucedeu na Índia entre os anos de 1857 e 1859.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/revolta-dos-cipaios/

    Bons estudos.

  • Esta afirmação que diz que Ghandi não foi inspirado pela Revolta dos Cipaios por ser pacifista eu acho muito simplista, a revolta pode ter sim o inspirado, porém a maneira que ele lutou foi outra.

  • AFRICA !

  • Questão dúbia, o fato de a Revolta dos Sipaios ter sido violenta, não quer dizer que a mesma não tenha inspirado Gandhi. Ele pode ter justamente pensado na resistência pacífica, influenciado pela Revolta dos Sipaios, procurando outros meios de resistência.

ID
2816563
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia atentamente o texto a seguir:

“Existem hoje, sobre a Terra, dois grandes povos que, tendo partido de pontos diferentes, parecem adiantar-se para o mesmo fim: são os americanos e os russos (...) Para atingir a sua meta, o primeiro apoia-se no interesse pessoal e deixa agir, sem dirigi-las, à força e à razão dos indivíduos. O segundo concentra num homem, de certa forma, todo o poder da sociedade. Um tem por principal meio a liberdade; o outro, a servidão. O seu ponto de partida é diferente, os seus caminhos são diversos; não obstante, cada um deles parece convocado, por um desígnio secreto da Providência, a deter nas mãos, um dia, os destinos da metade do mundo.”

(Tocqueville, Alexis de. A democracia na América, 1835)

A partir deste trecho, publicado por Tocqueville em 1835, é correto afirmar que o autor: 

Alternativas
Comentários
  • A. refere-se às políticas imperialistas que, mesmo pautadas em princípios diferentes, podiam ser observadas tanto nos Estados Unidos quanto na Rússia do século XIX. 


ID
2817511
Banca
UFRGS
Órgão
UFRGS
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre a sociedade brasileira no século XIX e a construção do Estado imperial, considere as seguintes afirmações.


I - O liberalismo, marcado pela defesa da propriedade privada e livre comércio, foi uma das correntes de pensamento adotadas pelas elites escravocratas brasileiras.

II - A unidade nacional, a integridade territorial e a escravidão estão entre os principais pilares da monarquia.

III- A nobreza imperial, definida como uma classe social distinta, era um segmento restrito reservado àqueles que possuíam vínculos de consanguinidade com a aristocracia europeia.


Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • D. Apenas I e II.

  • I - O liberalismo, marcado pela defesa da propriedade privada e livre comércio, foi uma das correntes de pensamento adotadas pelas elites escravocratas brasileiras. (Correto)

    II - A unidade nacional, a integridade territorial e a escravidão estão entre os principais pilares da monarquia. (Correto)

    III- A nobreza imperial, definida como uma classe social distinta, era um segmento restrito reservado àqueles que possuíam vínculos de consanguinidade com a aristocracia europeia. (Errado)

    R: Era comum que grandes proprietários de terra comprassem títulos de nobreza.

    GABARITO: LETRA D

  • A elite escravocrata não foi contra o liberalismo econômico (o que tornaria a afirmativa I errada)?

  • Sou contrário quanto a afirmação 2, França era uma monarquia e não tinha escravidão

  • Alguém pode explicar a 1?

  • Nobres,

    I)Correta, nosso liberalismo não era igual ao europeu, havia uma CONTRADIÇÃO de ideias liberais, nossa elite pregava o liberalismo até onde lhe era favorável. Como pode ser liberal e defender a escravidão ?

    Para responder esse item era necessário conhece o nosso liberalismo da época, livre comércio e propriedade privada, porém não ocorreu liberalismo mesmo de fato, já que mais da metade da população era escrava.

    II)Correta, apesar de D Pedro II ser abolicionista, inclusive sua família não tinha escravos, com a abolição da escravidão, a monarquia brasileira perdeu seu último apoio , a elite escravocata - essa mesmo que futuramente será a burguesia cafeeira, com isso associa-se a escravidão como um pilar da monarquia, mesmo já sendo uma monarquia parlamentarista , a qual o imperador já não tinha poder absoluto e os seus atos eram revistos pelo parlamento,

    III)Falsa, era possível comprar-se títulos , no brasil não havia uma nobreza de sangue.


ID
2842276
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No Segundo Congresso internacional de Ciências Geográficas, em 1875, a que compareceram o presidente da República, o governador de Paris e o presidente da Assembleia, o discurso inaugural do almirante La Roucière-Le Noury expôs a atitude predominante no encontro: “Cavalheiros, a Providência nos ditou a obrigação de conhecer e conquistar a terra. Essa ordem suprema é um dos deveres imperiosos inscritos em nossas inteligências e nossas atividades. A geografia, essa ciência que inspira tão bela devoção e em cujo nome foram sacrificadas tantas vítimas, tornou-se a filosofia da terra”.

SAID, E. Cultura e política. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.


No contexto histórico apresentado, a exaltação da ciência geográfica decorre do seu uso para o(a)

Alternativas
Comentários
  • "nos ditou a obrigação de conhecer e conquistar a terra". A ideia trazida pelo texto é bem direta: a dominação perante outros.

    Letra C

  • De inicio fiquei em d´vida na lera A, mas eu li novamente e prestei atenção não so em '' obrigação de conhecer e conquistar a terra'' como também na data. 1875, se lembrem do imperalismo. Só isso mata a questão, visto que essa prática tinha o objetivo de exploração e de não preservar os ambientes ocupados.

  • Vendo a época fica bem claro que é a alternativa C catalogação de dados úteis aos propósitos colonialistas.

  • De acordo com o texto auxiliar, o princípio da ciência geográfica se dava na coleta de dados, a fim de auxiliar ou consolidar o projeto de colonização vigente. O objetivo de conhecer e conquistar as terras era soberano, num período no qual o conhecimento acerca das características físicas da terra era muito escasso.  

  • Letra C

    Em 1875 era a época do Imperialismo e o objetivo do Imperialismo era exatamente, catalogar dados uteis para os propósitos colonialistas.

  • Questão que propõe uma interface entre a Geografia em seus primórdios e a História ao abordar o imperialismo europeu do ponto de vista de sua justificativa "científica" como se acreditava na época. O texto de apoio demonstra como que o pensamento geográfico do período foi utilizado com viés cientificista e naturalizador da colonização europeia.  O enunciado busca a alternativa que demonstre o uso da ciência geográfica correto de acordo com as ideias demonstradas no texto. 
    Análise das alternativas:
    A) O colonialismo europeu foi sustentado à base de um discurso de superioridade da cultura europeia, que justificaria a colonização como forma de civilizar os povos dominados. Esta forma de pensar não permite muita consideração com as manifestações culturais dos colonizados. 
    B) O texto de apoio deixa bem claro que o foco é o conhecimento de outras terras e não da Europa, onde se realizou a referida reunião. 
    C) Catalogar dados úteis ao colonialismo foi papel da Geografia antiga no sentido de conhecer recursos naturais a serem explorados, atividades lucrativas a serem desenvolvidas e populações numerosas e desenvolvidas o suficiente para  serem mercados consumidores de manufaturados europeus. Alternativa correta. 
    D) As técnicas cartográficas já eram bastante desenvolvidas em 1875 e não podem ser consideradas diretamente como um instrumento do imperialismo no sentido de que prestam um papel maior que é o de possibilitar a orientação pela superfície da terra. 
    E) A topografia é apenas um dos campos da Geografia e não possui relação direta com as ideias contidas no texto.   


    Gabarito do professor: C
  • A obrigação de conhecer e conquistar a terra.

  • (1875)

    Contexto de ideias positivistas, civilizatórias e determinísticas, segundo as quais a Geografia instrumentaliza-se na construção do espaço vital →  as nações europeias devem buscar novos territórios, de forma a gerar o desenvolvimento.

    Dali a alguns anos, na década de 80 do século XIX, realizar-se-ia a Conferência de Berlim.

    Gabarito : (C)

    Nível de Dificuldade : Fácil


ID
2842342
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo muito particular: é uma guerra - ou a Conquista -, como se dizia então. E um mistério continua: o resultado do combate. Por que a vitória fulgurante, se os habitantes da América eram tão superiores em número aos adversários e lutaram no próprio solo? Se nos limitarmos à conquista do México - a mais espetacular, já que a civilização mexicana é a mais brilhante do mundo pré-colombiano - como explicar que Cortez, liderando centenas de homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma, que dispunha de centenas de milhares de guerreiros?

TODOROV, T. A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes, 1991 (adaptado).


No contexto da conquista, conforme análise apresentada no texto, uma estratégia para superar as disparidades levantadas foi

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    No processo de conquista espanhola na América, a exploração das rivalidades locais existentes entre o Império Asteca e os outros povos nativos por ele dominados, foi utilizada como estratégia para consolidar a vitória espanhola. É importante lembrar que o processo de centralização política das sociedades indígenas na América espanhola ocorreu através de guerras e submissão de alguns povos por outros povos, nunca através de de um processo pacífico.

    Fonte: Descomplica

  • Letra C

    Esta questão explora uma pergunta muito importante: como em menor número os espanhóis conseguiram conquistar sociedades complexas como os Astecas, Maias e Incas? Quando invadiram o império maia ele já estava em decadência e nos Astecas e Incas foram amistosos nos primeiros contatos.

    Montezuma imperador Asteca e Atahualpa imperador inca receberam os espanhóis amigavelmente e como se fossem deuses vindos do mar. Este grande erro estratégico permitiu o avanço dos espanhóis que exploraram as rivalidades internas, pois os impérios estavam em conflito, Atahualpa, por exemplo, acabara de vencer uma guerra contra seu irmão pela posse do trono. Entre as razões também podemos citar: 

    Entre as alternativas podemos eliminar as outras alternativas pois as missões católicas foram fundamentais, porém um fator complementar às armas e outras estratégias, e é de longo prazo. Não usaram mercenários africanos, as doenças não foram uma estratégia pensada, mas uma consequência dos nativos não possuírem anticorpos para as doenças europeias. Os pré-colombianos não possuíam propriedade privada da terra, era tudo do imperador e não havia este tipo de comércio.

    Fonte: Estratégia

  • por eliminação tbm deu certo.

  • DIVIDIR PARA CONQUISTAR PARCEIRO!

  • A conquista por Cortes( Hernan Cortés) se deu pelo auxílio dos povos que tinha rivalidade já pré-existentes contra esse civilização, além da associação dos espanhois aos deuses, o que retardou na defesa asteca.

  • Letra C

    Resolve por eliminação.

    Questao que da para resolver se baseando no período do colonialismo.

    A - Não implantavam missões cristas. Na maioria dos casos, eles já chegavam na base da porrada, da força e não queriam saber de conversa.

    B - Que mercenários Africanos?

    C - CORRETO

    D - Eles não faziam isso propositalmente, apesar de terem contaminados vários nativos com doenças que trouxeram da Europa.

    E - Os portugueses quando chegaram no Brasil, comprou terras?

  • Em termos gerais, o início do processo de colonização do Novo Mundo guarda similaridades entre a América hispânica e a portuguesa. O texto de apoio aborda a conquista do México e a considera como uma façanha dada a enorme diferença numérica entre os dois lados. O enunciado busca a alternativa que aponte a estratégia que levou os conquistadores ao sucesso. 

    Análise das alternativas:

    A) A implantação de missões cristãs ocorreu após a conquista militar propriamente dita e que é o objeto da questão.

    B) Mercenários africanos não compunham a base da tropa Cortez e não existia considerável superioridade física entre conquistadores e conquistados.

    C) O império conquistado por Cortez também era um império conquistador de outros povos locais. De fato, é incontestável a superioridade militar  em técnicas estratégia e equipamentos entre Cortez e Montezuma, mas a colaboração com os espanhóis dos povos conquistados anteriormente foi fundamental para o sucesso da campanha. Fenômeno parecido ocorreu na América portuguesa, onde grupos nativos que possuíam grande rivalidade foram utilizados como aliados por conquistadores europeus rivais como ocorreu na guerra entre franceses e portugueses na fundação da cidade do Rio de Janeiro. 

    D) As doenças tiveram um papel no extermínio da população local quase tão importante quanto a estratégia militar no sentido da redução populacional e da capacidade de resistência à invasão, mas sozinhas as epidemias não fariam um império cair e por outro em seu lugar.  

    E) A atividade da conquista e colonização não considera a compra de terras consideradas desocupadas algo necessário. 



     

    Gabarito do professor: C
  • Letra C

    Uma estratégia de dominação dos colonizadores espanhóis foi a exploração "...das rivalidades existentes entre os povos nativos", objetivando o enfraquecimento de forças internas e ocasionando a desarticulação de eventuais alianças que poderiam levar os povos americanos a confrontar e gerar ameaça efetiva para os conquistadores. Atenção para alternativa D, que menciona a "introdução de vetores para a disseminação de doenças epidêmicas", uma vez que esta difusão não constitui politica institucional de dominação.

  • introduzir vetores para a disseminação de doenças epidêmicas. -> A ciência-bélica caminha a passos fracos, imagina arma biológica. Não sabiam nem curar os enfermos simplórios.

  • ''técnica avançada de colonizador, botar um contra o outro e depois tocar o terror'' - Racionais Mcs

    Intertextualizando...

    LETRA C

    APMBB


ID
2846674
Banca
COMVEST - UNICAMP
Órgão
UNICAMP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os viajantes, missionários, administradores coloniais e etnógrafos europeus, no passado, tenderam a fundir múltiplas identidades em um único conceito de tribo. O uso da palavra tribo para descrever as sociedades africanas surgiu de um desejo de enaltecer o Estado-nação, ao mesmo tempo em que sugeria a inferioridade inerente de outros. Em resumo, conotava políticas primitivas que eram menos desenvolvidas do que as políticas dos Estadosnação.
(Adaptado de John Parker e Richard Rathbone, “A ideia de África”, em História da África. Lisboa: Quimera, 2016, p. 56-58.)

Baseado no texto acima e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

  • Ótima questão! Temos que lembrar do contexto de colonialismo no século XIX, além disso seria imprescindível a idealização de que a tendencia europeia de superioridade, a qual retoma o clássico conceito de Darwinismo social. Portanto, a única resposta que fornece dados mais coerentes que incluem as organizações de tribo da África é a letra A.

    BIZU: Lembrar das justificativas europeias para o Colonialismo e da questão do Congo sobre domínio da Bélgica.

  • Letra A. Questão suave. Próxima.


ID
2861062
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A ocupação do continente africano, particularmente a parte subsaariana, teve um longo percurso, a partir de meados do século XI até atingir o seu ápice na segunda metade do século XIX, quando ocorreu uma verdadeira partilha da África por países como França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Bélgica, Espanha, Portugal e Holanda. Esse processo histórico tem sido interpretado como

Alternativas
Comentários
  • colonialiso e imperialismo

  • Alguém por favor poderia explicar-me o porque dessa resposta não ser a letra d.

  • também queria saber Francisco Cristiano, Era pra ser neocolonialismo ou imperialismo.

  • Francisco Cristiano: a letra D entra em um anacronismo com a primeira pergunta. O colonialismo na América não é chamado de neocolonialismo. O prefixo -neo indica novo. Neocolonialismo é portanto uma nova onda colonizadora que se deu no século XIX e parte do XX pela Europa Ocidental na África e Ásia. Antes os impérios que fizeram parte das navegações ultramarinas estavam ligados ao Novo Mundo (Américas) e no máximo mantinham benfeitorias, caso português, ou portos com exclusividade comercial, demais nações como Espanha e França, fora do novo mundo na África e Ásia.

    Outro ponto que não pode ser letra D é que para as colônias não existia capitalismo. O capitalismo para existir como sistema econômico pressupõe primeiro liberdade comercial, ainda que regulamentada em forma de lei. As colônias e protetorados, caso da Reino Unido (vulgo Inglaterra) com a Índia não podiam em via de regra fazer comércio com outras potências imperiais. Também precisavam de autorização do Império para abrir determinados negócios e não podiam competir livremente com a metrópole. Portanto não havia nas novas colônias capitalismo e sim mercantilismo.

  • Citando um trecho do livro A Era dos Impérios de Hobsbaw que pode esclarecer o motivo pelo qual não é a letra D :

    ”Entretanto, mesmo sendo o colonialismo apenas um dos aspectos de uma mudança mais geral das questões mundiais, foi, com toda clareza, o de impacto mais imediato. Ele constituiu o ponto de análises mais amplas, pois não há dúvidas de que a palavra “imperialismo” passou a fazer parte do vocabulário político e jornalístico nos anos 1890,no decorrer das discussões sobre a conquista colonial. Ademais, foi então que adquiriu a DIMENSÃO ECONÔMICA que, como conceito, nunca mais perdeu. Eis pq são inúteis as referências às antigas formas de expansão política e militar em que o termo é baseado. Os imperadores e os impérios eram antigos, mas o imperialismo era novíssimo.”

    A era dos Impérios, Éric J.Hobsbawm. Ed. Paz e Terra, 2 edição.

  • Acredito que quando falamos em Neocolonialismo como um todo, estamos nos referindo ao processo do imperialismo "Afro-asiático", logo podemos notar que na questão apenas a África é citada. Além disso, o Neocolonialismo foi feito a partir da Conferência de Berlim, que reunia as principais potências Europeias, Portugal e Espanha não eram... Dessa forma, o processo apresentado no texto, em que alguns países estão fazendo partilhas de outro continente, só pode ser denominado como COLONIALISMO.

    Corrijam-me se estiver errado!!!


ID
2864698
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O  nascimento  do  Brasil  como  Estado Nacional,  na  primeira  metade do século XIX, coincide com o esforço das elites locais  para estabelecer uma identidade nacional brasileira. Com o  advento  da  República,  em  1889,  vê‐se  a  preocupação  de  buscar  no  passado  elementos  que  legitimassem  a  nova  ordem. É na Era Vargas (1930‐1945), especialmente durante  a  ditadura  do  Estado  Novo  (1937‐1945),  contudo,  que  o  projeto de afirmação da nacionalidade adquire foros de algo  sistemático, conduzido pelo governo central.

Tendo as informações acima como referência inicial e considerando a amplitude do tema abordado, julgue o item.


Diferentemente do ocorrido no Brasil, a escravidão africana praticamente inexistiu nas demais regiões da América.

Alternativas
Comentários
  • Demais regiões da América inclui do sul, central e do Norte.

    Sabemos que houve muita escravidão africana nos EUA, logo, errada.

  • Havia escravidão até na África. Membros de determinada tribo aprisionava os rivais e os vendiam por bebidas, bugigangas , mercadorias, ...


ID
3019969
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As potências europeias utilizaram o sistema de colonização na América durante séculos. Quase todas essas colônias foram perdidas entre os séculos XVIII e XIX. A partilha da África, a partir do final do século XIX, passou a cumprir uma nova etapa no processo de submissão do globo terrestre aos europeus, agora já numa fase capitalista e imperialista. Assinale a opção que é representativa do momento histórico em pauta, conhecido como a partilha do continente africano.

Alternativas
Comentários
  • O objetivo do rei Leopoldo II, da Bélgica, em fundar um império ultramarino na África, e a busca de Portugal pelos territórios que ligassem Angola a Moçambique.

    LETRA E


ID
3019972
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O imperialismo ou a cultura imperialista inventou uma África. O ocidente construiu uma nova consciência planetária segundo sua cosmovisão, propagando estereótipos instituídos através do “olhar imperial”. A Lei N° 10.639/03 foi um marco no Brasil, na tentativa de descolonizar o ensino e criar outras visões sobre a África por meio do ensino de história. Analise os enunciados abaixo e assinale entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa acerca dos impactos culturais do imperialismo nas percepções sobre o continente africano. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Embora criada de maneira estereotipada, a historiografia europeia, devido à renovação de seus paradigmas não encontrou no uso da oralidade um empecilho para escrever a história do continente africano.
( ) O sistema classificatório dos países imperialistas justificou ideologicamente os genocídios como o praticado pelos Bôeres na África do Sul.
( ) As obras produzidas sobre o continente africano possuem pré-noções, pré-conceitos. Os africanos são identificados por aspectos fisiológicos. O termo “africano”, ganha um significado único: negro, diluindo todas as diversidades culturais do continente em um único sentido racial.

Alternativas
Comentários
  • Qual foi o empecilho encontrado? Favor, alguém pode explicar a I.

  • Sabendo que:

    • A dificuldade em desconstruir essas inverdades a respeito dos povos africanos é complexa, pois existe uma visão, sempre de sentido pejorativo, preconceituoso, sobre o continente africano;
    • O fato de a História oficial da humanidade ser baseada nos padrões europeus, ou seja, eurocêntricos, nos distancia de uma visão otimista e impede a identificação dos traços do passado intelectual e científico desses povos em nossa realidade.
    • Observamos na escrita da história que a maioria dos pesquisadores sobre o tema “África” ainda persistem no modelo da história oficial. 

    Q:( ) Embora criada de maneira estereotipada, a historiografia europeia, devido à renovação de seus paradigmas não encontrou no uso da oralidade um empecilho para escrever a história do continente africano. FALSO

    Renovar paradigma seria fazer algo diferente do que vem sendo feito., ou seja, na história. não houve mudança no jeito de pensar sobre o continente africano.


ID
3019975
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“A ascensão dos movimentos operários e socialistas como movimentos fundamentais para a emancipação dos desprivilegiados, incontestavelmente incentivou as mulheres à busca de sua liberdade;” Durante o século XIX, vários foram os países que assistiram à “emergência da mulher” tanto no contexto social quanto no mundo do trabalho. (HOBSBAWN, Eric. A Era dos Impérios. 1875-1914. São Paulo: Paz e terra, 1988.)

Sobre isso, analise as alternativas e assinale a resposta correta.

I. Algum grau de emancipação feminina era necessário para as famílias da classe média porque nem todas eram suficientemente ricas para manter financeiramente as filhas quando elas não casavam ou trabalhavam.
II. A propaganda de consumo via nas mulheres operárias um potencial comércio capitalista, já que os artigos de luxo feminino não se restringiam às mulheres da classe média.
III. Tanto a economia de serviços quanto as ocupações terciárias proporcionou às mulheres uma maior possibilidade de empregos, por outro lado, a ascensão da economia de consumo fez delas o alvo principal do mercado capitalista.
IV. O mercado capitalista de artigos femininos apreciava as propagandas publicitárias dirigidas às mulheres como consumidoras, sem integrá-las como realizadoras.

Alternativas
Comentários
  • I. Algum grau de emancipação feminina era necessário para as famílias da classe média porque nem todas eram suficientemente ricas para manter financeiramente as filhas quando elas não casavam ou trabalhavam. 

    Correta, pelo motivo de que agora a mulher precisa sim sair de casa para aumentar a renda da casa e fazer sua família ter uma vida mais " confortável"

    Eliminamos D, B e E

    II. A propaganda de consumo via nas mulheres operárias um potencial comércio capitalista, já que os artigos de luxo feminino não se restringiam às mulheres da classe média. 

    Errada, se restringiam sim às mulheres de classe média e classe alta porque como que eles iam se restringir as mulheres de classe baixo sendo que os salários delas eram muito baixo e elas trabalhavam diversas horas por dia

    matamos a questão

    III. Tanto a economia de serviços quanto as ocupações terciárias proporcionou às mulheres uma maior possibilidade de empregos, por outro lado, a ascensão da economia de consumo fez delas o alvo principal do mercado capitalista. 

    Correta, a mulher agora sai de casa pra aumentar a renda familiar e com esse dinheiro aumenta a quantidade de produtos comprados

    IV. O mercado capitalista de artigos femininos apreciava as propagandas publicitárias dirigidas às mulheres como consumidoras, sem integrá-las como realizadoras.

    Errada, a alternativa na minha opinião se torna falsa quando ele fala " sem integrá-las como realizadoras.", mas como se o alvo dos produtos femininos foram dirigidas principalmente para as mulheres e aumentou mais quando elas entraram no mercado de trabalho


ID
3128953
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Catorze potências participaram da Conferência de Berlim (1884-1885), que no essencial estabeleceu uma espécie de “gentleman’s agreement”: cada potência europeia comprometia-se a não mais fazer aquisições selvagens sem notificar as outras, para permitir que estas apresentassem seus pleitos. Os povos ou reis africanos, considerados “res nullius”, não foram sequer consultados ou informados de todas essas discussões.
(Marc Ferro, História das colonizações: das conquistas às independências, séculos XIII a XX)

Acerca dos resultados dessa conferência, sabe-se

Alternativas
Comentários
  • Foi por lobby do monarca que, em 1876, Bruxelas sediou uma conferência geográfica internacional na qual os anfitriões propuseram o que no papel seria uma expedição multinacional, humanitária e científica para explorar a região da África Central, quase desconhecida.

    Na prática, Leopoldo II estava lançando os alicerces da apropriação de um latifúndio cuja extensão territorial superou em dezenas de vezes a da Bélgica, passando por cima das populações locais.

    O problema é que Leopoldo II era um monarca constitucional. E o governo belga, sensatamente, não quis se envolver com aventuras na África. O rei, então, resolveu o problema de maneira insólita. Se a Bélgica não queria o Congo, ele assumiria a região, como se se tratasse de uma enorme fazenda — em vez de ser colônia de um país, Leopoldo transformou a área em sua propriedade particular.

    De olho em produtos como o marfim e a borracha, o rei foi aos poucos criando uma rede de patronato e influência que na Conferência de Berlim (1885) teve papel preponderante nas discussões da partilha europeia da África. No ano seguinte, Leopoldo II foi agraciado não apenas com uma imensidão de terras de 2 milhões de km², mas também com o controle sobre a vida de milhões de pessoas.

    Fonte:

    Gabarito A

  • A conferência de Berlim foi organizada pelo primeiro ministro alemão Otto von Bismarck. Ele adiantou-se aos portugueses, “ donos" da ideia de um conferência internacional para resolver diferenças entre os países europeus imperialistas. A conferência de Berlim aconteceu entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885.
    O evento reuniu catorze potências da época e a pauta fundamental era a de debater a ocupação da África. A Conferência determinou que os rios Níger e Congo seriam de livre navegação, ou seja, estavam abertos a todos os países. Foram determinados, ao menos em parte, os territórios que seriam ocupados e divididos na África da forma que melhor agradasse às potências industrializadas.
    A justificativa da dominação era de uma “ missão civilizatória" que propunha acabar com a escravidão (ainda existente em partes da África). Também seria possível levar o cristianismo e as “benesses" da civilização ocidental às populações. 
    A ocupação do continente não foi aceita passivamente. Houve movimentos de resistência em diferentes partes da África. No entanto, em razão da diferença de organização militar e de tecnologia, a resistência africana, em geral, teve apenas efeito de retardar o domínio europeu. 
    Entre as afirmativas dadas uma apresenta um resultado correto da conferência
    A) CORRETA- o Congo, conhecido como “Congo Belga" foi reconhecido como um possessão particular do rei Leopoldo. É claro que sem que fosse perguntado à população e governos da região se assim concordavam ou não. 
    B) INCORRETA – A Grã-Bretanha tinha interesse em colônias portuguesas mas, o Senegal era região de ocupação francesa e não portuguesa. 
    C) INCORRETA- O “mapa cor-de-rosa", proposto por Portugal, sugeria a criação de um domínio que unificasse, de leste a oeste, dois territórios portugueses: Angola- na costa Atlântica e Moçambique – na costa do Índico. A proposta foi prontamente rejeitada pelo Reino Unido, que pressionou Portugal a abandonar a ideia. 
    D) INCORRETA- O projeto de Bismarck, ao assumir a liderança da organização da conferência era o de conseguir áreas coloniais no continente africano, o que não aconteceu. Nenhuma potência europeia pretendia ceder suas áreas, principalmente a Grã- Bretanha, grande rival da Alemanha que, recém unificada, levava adiante um acelerado processo de industrialização. 
    E) INCORRETA- A França não perde territórios mas, também não os ganha na conferência de Berlim. 
    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3282634
Banca
Quadrix
Órgão
Prefeitura de Cristalina - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobretudo  a  partir  da  Idade  Moderna,  chegando  à contemporaneidade,  a  história  da  Europa  e  da  América  é indissociável  da  história  da  África.  Relativamente  ao  tema, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • Palhaçada

  • Mesmo que pouco conhecidas, pouco estudadas e pouquíssimo valorizadas, é inegável o entrelaçamento das histórias africanas com as histórias americanas e europeias , desde as Grandes Navegações e a colonização europeia nas regiões americanas. Ou seja, desde o final do século XV. Normalmente as culturas europeias caucasianas são apresentadas como superiores porquanto eram aquelas dos povos dominadores. 
    Os nativos americanos, erroneamente denominados de “índios “ e, os africanos trazidos para o trabalho escravo, aparecem na história como “bárbaros" e de culturas “pobres e pouco desenvolvidas". Na verdade uma avaliação claramente etnocêntrica. 
    Entre as alternativas uma apresenta uma afirmativa correta sobre o tema em pauta 
    A) INCORRETA- Desde janeiro de 2003, a lei LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Alterou a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Passa a ser incluído no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira". Esta lei foi resultante da pressão dos movimentos negros no país, na medida em que a História no Brasil tradicional só apresentava a África e os africanos ou como escravos, ou como povos devastados por guerras civis, ditaduras, fome e miséria. 
    B) CORRETA- Este é um equívoco bastante comum: entender o continente africano como uma unidade étnica, cultural e política. Na verdade, a diversidade no continente é maior do que aquela encontrada no continente americano, no que diz respeito aos seus habitantes nativos. Somente na costa atlântica da África, entre o Golfo da Guiné e Angola, há por volta de 2000 línguas, havendo algumas que são faladas apenas por poucas centenas de pessoas. Estamos falando de um continente e não de um país ou de uma região. 
    C) INCORRETA – O maior país escravista da América foi, sem dúvida alguma, o Brasil. Foi inclusive o último a abolir a escravidão por lei. No entanto, a escravidão de africanos existiu em menores proporções em outras regiões da América, como nas colônias inglesas do sul na América do Norte, em ilhas do Caribe, como Jamaica, Cuba e Bahamas. Em pequena escala mas existiu também em colônias espanholas na América do Sul 
    D) INCORRETA- A contribuição cultural de povos africanos para a cultura brasileira é vasta e importante. Ela, no entanto, tem sido sistematicamente relegada à um papel marginal, sendo pouco conhecida e valorizada. 
    E) INCORRETA- O intercâmbio de povos europeus com povos africanos remonta à antiguidade, embora não fosse conhecida a África sub saariana. E, há registros de escravos africanos , entre eles mouros, nas regiões de plantio de açúcar na região do Algarve, em Portugal, no século XIV. Ao que tudo indica, o comércio de africanos para escravização foi introduzido no Mediterrâneo pelos árabes. 
    RESPOSTA: Letra B.
  • Letra B, apesar de discordar da afirmação


ID
3329839
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de São João del Rei - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise a citação a seguir.
“[...] Após o segundo round de guerra mundial, a revolução mundial e sua consequência, a descolonização global, aparentemente não havia mais futuro no velho programa de alcançar prosperidade enquanto produtores primários para o mercado mundial dos países imperialistas [...].”
HOBSBAWM, Eric J. Era dos extremos. O breve século XX,
1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p 342.

Eric Hobsbawm, em sua análise, indicou dois tipos de países surgidos com a descolonização: os mais ambiciosos e os menos bem-sucedidos.
Os mais ambiciosos conseguiram maior independência nacional no mercado mundial, entre outras razões, porque

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B


ID
3331594
Banca
IBFC
Órgão
SEDUC-MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia e responda:
“Uma enorme onda de atividades, reflexões e revisões anticoloniais e, em última análise, anti-imperiais tomou conta do edifício maciço do império ocidental, enfrentando-o, para empregar a vívida metáfora de Gramsci, num cerco mútuo. Pela primeira vez, os ocidentais foram compelidos a se encarar não simplesmente como o governo colonial, mas como representantes de uma cultura e mesmo de raças acusadas de crimes — crimes de violência, crimes de eliminação, crimes de consciência.” ( Said, Edward W. – “ Cultura e Imperialismo”).
O chamado neocolonialismo, que ocorreu nos territórios do Continente Africano e Asiático, produziram consequências e experiências extremas, na maioria das vezes, negativas. Sobre o Imperialismo europeu neste período, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas

ID
3349795
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Simonésia - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A colonização da Oceania começou na segunda metade do século XVIII, bem depois da colonização dos demais continentes e promoveu o domínio da civilização ocidental sobre os povos locais. A Oceania foi denominada pelos europeus como:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D)Novíssimo Mundo.

  • Isolada do resto do mundo, a Oceania foi o último continente a ser conhecido pelos Europeus, daí ser chamada também de Novíssimo Mundo. ... Os maiores e principais países da Oceania são: a Austrália, a Nova Zelândia e a Papua-Nova Guiné.

    Resposta D

  • Novo Mundo = América.

    Poderia fazer um comentário super extenso, mas acredito que não é o que os colegas procuram.

    BOA SORTE!


ID
3384154
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na segunda metade do século XIX, a Europa vivia transformações de ordem econômica e cultural que se fizeram sentir em outras partes do planeta. Nesse contexto, as principais potências europeias adotaram a política imperialista, também chamada de neocolonialismo, para suprirem suas necessidades comerciais e expandirem suas zonas de influência sobre o restante do mundo.

Entre as consequências do neocolonialismo e do imperialismo, encontra-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

  • Causas da primeira guerra mundial:

    •Neocolonialismo

    •Pan germanismo e pan eslavismo

    •Rivalidades capitalistas (Alemanha vs inglaterra, maiores potências à época)

    •Revanchismo francês (Derrota da frança para a Alemanha na guerra franco-prussiana)

    •Ferrovia berlim-bagdá (Petróleo no Oriente médio)

    •Rivalidade no balcãs (Alemanha vs Rússia)

  • E. Resultado direto da corrida armamentista gerada pelo weltpolitik alemão e das necessidades de procurar matérias primas e mercados novos dos britânicos que desencadearam a colonização afro-asiática, o que geraria tensões no bojo do continente europeu.


ID
3386293
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Ouvimos dizer que, no vosso próprio país, o ópio é proibido com o máximo rigor e severidade: esta é uma forte prova de que sabeis muito bem como ele é danoso para a humanidade. Como não permitis que ele fira vosso próprio país, não deveríeis transferir droga tão prejudicial a outro país, e menos ainda para o Império do Meio. Dos produtos que a China exporta a vossos países, não há um que não seja benéfico para a humanidade. Isso sem mencionar nosso chá e ruibarbo, coisas sem as quais vossos países estrangeiros não poderiam passar um dia. Se nós, do Império Central, vos limitássemos do que é benéfico e vos privássemos de vossos desejos, como poderíeis vós, estrangeiros, existir? 


LIN ZEXU. Carta de junho de 1839, Cantão, para sua Majestade a Rainha
Vitória da Grã-Bretanha e da Irlanda, Londres. 2 f. Sobre comércio de ópio
na China, traduzido, com adaptações 

No que se refere aos conflitos conhecidos como as Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860), julgue (C ou E) o item a seguir.


As Guerras do Ópio foram produto direto da competição entre as potências coloniais europeias e os Estados Unidos que disputavam entre si concessões do governo de Pequim.

Alternativas
Comentários
  • Prof. Pedro e Diogo

    Não houve participação dos EUA nas guerras do ópio. Item errado.

  • Prof. Filipe Figueiredo

    Sobre os EUA, o item está errado, já que o país americano foi aliado britânico em exigir

    concessões da China. A divergência entre europeus e americanos ocorre apenas no final do século

    XIX, com a Política de Portas Abertas, quando os EUA querem impedir que a China seja retalhada

    em posses coloniais. Item E

  • A Primeira Guerra do Ópio ocorreu entre Inglaterra x China.

    A Segunda Guerra do Ópio ocorreu entre Inglaterra+França x China.

    Não houve participação dos EUA.


ID
3386296
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Ouvimos dizer que, no vosso próprio país, o ópio é proibido com o máximo rigor e severidade: esta é uma forte prova de que sabeis muito bem como ele é danoso para a humanidade. Como não permitis que ele fira vosso próprio país, não deveríeis transferir droga tão prejudicial a outro país, e menos ainda para o Império do Meio. Dos produtos que a China exporta a vossos países, não há um que não seja benéfico para a humanidade. Isso sem mencionar nosso chá e ruibarbo, coisas sem as quais vossos países estrangeiros não poderiam passar um dia. Se nós, do Império Central, vos limitássemos do que é benéfico e vos privássemos de vossos desejos, como poderíeis vós, estrangeiros, existir? 


LIN ZEXU. Carta de junho de 1839, Cantão, para sua Majestade a Rainha
Vitória da Grã-Bretanha e da Irlanda, Londres. 2 f. Sobre comércio de ópio
na China, traduzido, com adaptações 

No que se refere aos conflitos conhecidos como as Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860), julgue (C ou E) o item a seguir.



A incontestável vitória britânica na primeira Guerra do Ópio foi facilitada pelo controle inglês sobre o porto de Hong Kong.

Alternativas
Comentários
  • Prof. Pedro e Diogo

    O único erro que encontramos neste item se refere à informação de que o controle britânico sobre Hong Kong se deu ao longo da primeira guerra do ópio. Em tese, Hong Kong apenas passou para o controle inglês com o Tratado de Nanquim, assinado em 1842, onde se estabeleciam as indenizações de guerra. Item errado, porém capcioso.

  • Prof Filipe Figueiredo

    Sobre Hong Kong, o item está errado, pois o controle do porto foi consequência da guerra, não

    um fator militar, item E


ID
3386299
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Ouvimos dizer que, no vosso próprio país, o ópio é proibido com o máximo rigor e severidade: esta é uma forte prova de que sabeis muito bem como ele é danoso para a humanidade. Como não permitis que ele fira vosso próprio país, não deveríeis transferir droga tão prejudicial a outro país, e menos ainda para o Império do Meio. Dos produtos que a China exporta a vossos países, não há um que não seja benéfico para a humanidade. Isso sem mencionar nosso chá e ruibarbo, coisas sem as quais vossos países estrangeiros não poderiam passar um dia. Se nós, do Império Central, vos limitássemos do que é benéfico e vos privássemos de vossos desejos, como poderíeis vós, estrangeiros, existir? 


LIN ZEXU. Carta de junho de 1839, Cantão, para sua Majestade a Rainha
Vitória da Grã-Bretanha e da Irlanda, Londres. 2 f. Sobre comércio de ópio
na China, traduzido, com adaptações 

No que se refere aos conflitos conhecidos como as Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860), julgue (C ou E) o item a seguir.



Apenas com a derrota na segunda Guerra do Ópio, a China viu-se obrigada a permitir a instalação de representações estrangeiras residentes na respectiva capital imperial.

Alternativas
Comentários
  • Prof. Filipe Figueiredo

    Sobre embaixadas, o item está possivelmente correto, embora tenha dúvidas se a Primeira

    Guerra do Ópio já não responderia corretamente. Item provavelmente C, com possibilidade de

    pesquisa para recurso

  • Prof Pedro e Diogo

    De fato, após a assinatura do “Tratado de Tianjin”, o governo chinês se viu obrigado a pôr fim em sua política de intransigência. Item correto.

  • Tratado de Tianjin propunha a abertura das portas Chinesas para os estrangeiros, diplomatas estrangeiros seriam aceitos na China, permissão de missionários cristãos e a legalização do ópio.

  • GABARITO CORRETO.

    Texto tirado daqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_do_%C3%B3pio

    A Primeira Guerra do Ópio (1839-1842)

    Em 1839, diante do assassinato brutal de um súdito chinês por marinheiros britânicos embriagados em Cantão, o comissário imperial chinês ordenou a expulsão de todos os ingleses da cidade. Na ocasião, o governo chinês confiscou e destruiu cerca de 20 mil caixas de ópio nos depósitos britânicos, expulsando da China os seus responsáveis, súditos da Grã-Bretanha.

    Esses factos serviram de pretexto para que a Grã-Bretanha declarasse guerra à China, na chamada Primeira Guerra do Ópio (1839-1842). Em 1840, o chanceler britânico, lorde Palmerston,[1] furioso, ordenou uma frota de 16 navios de guerra britânicos para a região. Senhora de superioridade tecnológica inquestionável, representada por modernos navios de aço movido á vapor como o Fênix Dancer, a esquadra britânica afundou boa parte dos obsoletos juncos à vela da marinha de guerra chinesa, sitiou Guangzhou (Cantão), bombardeou Nanquim e bloqueou as comunicações terrestres com a capital, Pequim.

    O conflito foi encerrado em Agosto de 1842 com a assinatura do Tratado de Nanquim, o primeiro dos chamados "Tratados Desiguais", pelo qual a China aceitou suprimir o sistema de Co-Hong (companhia governamental chinesa), abrir cinco portos ao comércio de ópio britânico (Cantão, Fuzhou, Xizmen, Ningbo e Xangai), pagar uma pesada indenização de guerra e entregar a ilha de Hong Kong, na qual ficaria sob o domínio inglês por 155 anos. Como garantia do direito de comércio de ópio assim obtido, um navio de guerra britânico ficaria permanentemente ancorado em cada um desses portos.[3]

    A Segunda Guerra do Ópio (1856-1860)

    Em 1856, oficiais chineses abordaram e revistaram o navio de bandeira britânica, Arrow. Os franceses aliaram-se aos britânicos no ataque militar lançado em 1857. As forças aliadas operaram ao redor de Cantão, de onde o vice-rei prosseguia com uma política protecionista. Mais uma vez, a China saiu derrotada e, em 1858, as potências imperialistas ocidentais exigiram que a China aceitasse o Tratado de Tianjin. De acordo com este tratado, onze novos portos chineses seriam abertos ao comércio de ópio com o Ocidente e seria garantida a liberdade de movimento aos traficantes europeus e missionários cristãos. Quando o imperador Xianfeng se recusou a ratificar o acordo, a capital, Pequim, foi ocupada. Após a Convenção de Pequim (1860), o Tratado de Tianjin foi aceito.

    A China criou um Ministério dos Negócios Estrangeiros, permitiu que se instalassem legações ocidentais na capital e renunciou ao termo "bárbaro", usado nos documentos chineses para denominar os ocidentais.

  • Desta vez a China foi obrigada a assinar outro acordo: o Tratado de Tianjin, no qual garantia a abertura de onze novos portos ao Ocidente, além de permitir a liberdade de movimento aos mercadores europeus e missionários cristãos. Para tentar administrar esse grande fluxo estrangeiro, a China então criou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde permitia que se instalassem legações ocidentais na capital e renunciou o termo "bárbaro", usado inclusive em documentos quando se fazia referência aos ocidentais.

    Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/guerras/segunda-guerra-opio.htm


ID
3386302
Banca
IADES
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Ouvimos dizer que, no vosso próprio país, o ópio é proibido com o máximo rigor e severidade: esta é uma forte prova de que sabeis muito bem como ele é danoso para a humanidade. Como não permitis que ele fira vosso próprio país, não deveríeis transferir droga tão prejudicial a outro país, e menos ainda para o Império do Meio. Dos produtos que a China exporta a vossos países, não há um que não seja benéfico para a humanidade. Isso sem mencionar nosso chá e ruibarbo, coisas sem as quais vossos países estrangeiros não poderiam passar um dia. Se nós, do Império Central, vos limitássemos do que é benéfico e vos privássemos de vossos desejos, como poderíeis vós, estrangeiros, existir? 


LIN ZEXU. Carta de junho de 1839, Cantão, para sua Majestade a Rainha
Vitória da Grã-Bretanha e da Irlanda, Londres. 2 f. Sobre comércio de ópio
na China, traduzido, com adaptações 

No que se refere aos conflitos conhecidos como as Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860), julgue (C ou E) o item a seguir.



No período entre as hostilidades, britânicos e franceses auxiliaram a dinastia Qing a derrotar um movimento rebelde chinês messiânico de inspiração cristã, conhecido como Reino Celestial Taiping, sediado em Nanquim.

Alternativas
Comentários
  • Prof. Filipe Figueiredo

    Sobre a rebelião Taiping, o item está correto, as potências europeias auxiliaram os Qing, até pelo

    caráter “anti-imperialista” da rebelião, item C

  • Prof. Pedro e Diogo

    A felicidade bate à porta dos prevenidos! Como comentado em nossas aulas em vídeo, a Rebelião Taiping foi, de fato, um movimento messiânico e questionador da soberania da dinastia Qing sobre o Império do Meio articulado por Hong Xiuquan. Item correto.

  • Justificativa da banca para a anulação:

    O item foi anulado, pois britânicos, franceses e outros ocidentais apoiaram, em diferentes momentos e sob diferentes formas, a Dinastia Qing a combater o movimento rebelde Taiping, no período compreendido como Guerras do Ópio e mesmo após encerrado o conflito. Por essa razão, o trecho “no período entre as hostilidades” e o uso do verbo “derrotar” permitem leitura imprecisa que indicaria ter sido o movimento totalmente derrotado em 1856, ano de início da Segunda Guerra do Ópio, o que não estaria correto.  


ID
3403777
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Campos Novos - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise o texto abaixo, relacionado ao período entre guerras (1918-1939).


“A obsessão de ...................... com a questão da raça, que impregnava todos os aspectos do seu programa, emparelhava com a sua obsessão na necessidade do Lebensraum, um espaço para onde os ......................... se pudessem expandir e que abastecesse a raça dominadora das matérias primas e da mão de obra necessárias para sustentar o seu domínio sobre o resto do mundo”

JOLL, James. A Europa desde 1870. Lisboa, Dom Quixote. Apud REZENDE, Antonio Paulo. Rumos da História. São Paulo: Atual Editora, 2001.


Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

Alternativas
Comentários
  • questão correta: C

  • Hitler pregava a eliminação dos judeus da Alemanha e o estabelecimento de uma Nova Ordem para combater o que ele via como "injustiças pós-Primeira Grande Guerra", numa Europa dominada pelos britânicos e franceses.

  • O famoso "Espaço vital alemão"


ID
3426628
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Cerquilho - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A libertação das colônias portuguesas tem características que lembram a Indochina e a Argélia, pelo menos no que se refere ao projeto independentista, à reação da metrópole e ao início da guerra. Tanto em Angola como na Argélia, a guerra eclode repentinamente, com uma série de ataques simultâneos a postos militares; no caso angolano, postos de Luanda, em 4 de fevereiro de 1961.

(Marc Ferro. História das colonizações – Das conquistas
às independências – século XIII a XX)


Também caracteriza o processo de libertação colonial de Angola

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) constituiu um desses grupos. A proposta política do grupo era de orientação marxista e a luta armada era o único meio para abolir os laços coloniais de Angola. O segundo grupo era a União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita): liderada por Jonas Savimbi, o grupo tinha uma proposta política anticomunista. Em 1972, surgiu o terceiro grupo chamado de Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA): com Holden Roberto como principal líder, este grupo tinha o apoio financeiro dos EUA.

  • Há de se lembrar que nessa época estava o auge da Guerra Fria e muitas das guerras de independência das antigas colônias teve intervenção dos EUA e URSS.

    Gabarito D

  • Os movimentos de libertação levados a cabo pelos povos das colônias europeias nos continentes africano e asiático têm muitos pontos em comum. Pontos positivos e negativos. Entre os negativos vale destacar a enorme dificuldade em articular as diferenças entre os colonizados, para a formação de um bloco de luta contra os colonizadores, pela independência.. 
    O trecho de Marc Ferro trata de aproximações conjunturais entre os processos angolano, indochinês e argelino. As alternativas apresentadas não mostram essa aproximação. O trecho de Ferro visa tão somente estabelecer o contexto de época. As afirmativas tratam especificamente da libertação de Angola.
    A) INCORRETA - Os colonos de origem portuguesa tinham muito a perder com a independência de Angola. Portanto, não apoiavam diretamente os movimentos independentistas. 
    B) INCORRETA - A PIDE, Polícia Internacional e de Defesa do Estado, foi a polícia política portuguesa entre 1945 e 1969, responsável pela repressão de todas as formas de oposição ao regime político vigente. Para além das funções de polícia política, a sua atividade abrangia igualmente o serviço de estrangeiros e de fronteiras. A Igreja Católica em Portugal se opunha ao colonialismo. Mas, era mais uma voz destoante do regime salazarista. Não teve ingerência direta na guerra de independência. 
    C) INCORRETA - Esse isolamento político não ocorreu. Além disso o partido comunista angolano fundiu-se em 1956 com outros grupos e formou a MPLA. Deixa de haver um PC isolado e a MPLA recebia ajuda internacional de esquerda. 
    D) CORRETA - Em um contexto de Guerra Fria, o MPLA (Movimento Para Libertação de Angola), que pretendia uma libertação do colonialismo associada à revolução social, recebeu apoio de Cuba e da URSS. Por outro lado a FNLA (Frente Nacional para Libertação de Angola) e, a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) receberam apoio dos EUA.
    E) INCORRETA - O colonialismo português não era oficialmente condenado por uma África do Sul dominada pela minoria branca, vinculada à Inglaterra, naquele momento. Por outro lado é correto que Portugal sofria críticas de outras nações europeias. 
    RESPOSTA: D

ID
3450112
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Assim sendo, a sensação de superioridade que uniu os brancos ocidentais — ricos, classe média e pobres — não se deveu apenas ao fato de todos eles desfrutarem de privilégios de governante, sobretudo quando efetivamente estavam nas colônias. Em Dacar ou Mombaça, o mais modesto funcionário era um amo e era aceito como gentleman por pessoas que nem teriam notado sua existência em Paris ou Londres...”                                                                                                                      

(Hobsbawm, 1988.)


“Quando estiverdes entre os chineses”... diz [o Imperador da Alemanha], “lembrai que sois a vanguarda da Cristandade”, diz ele, “e atravessai com vossas baionetas todo odioso  infiel de marfim que virdes”, diz ele. “Fazei‐os compreender o que significa a nossa  civilização ocidental...”                                                             

(Hobsbawm, 1988.)


Ao analisar os dois trechos, tendo em vista o contexto e a ideologia que permeou o processo neocolonialista do século XIX, é possível inferir corretamente que são

Alternativas

ID
3497245
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Muita gente no chamado mundo ocidental ou metropolitano, bem como seus parceiros do Terceiro Mundo ou das ex-colônias, concorda que a época do grande imperialismo clássico, o qual atingiu seu clímax na “era do império”, segundo a descrição de Eric Hobsbawm, e terminou mais ou menos formal com o desmantelamento das grandes estruturas coloniais após a Segunda Guerra Mundial, continua a exercer, de uma ou outra maneira, uma influência cultural considerável no presente. Pelas mais variadas razões, sente-se uma nova premência de entender o que permanece ou não permanece do passado, e essa premência se introduz nas percepções do presente e do futuro”

(SAID, E. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 38”.


Sobre o imperialismo é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Errei. Mas a resposta está no texto

    “Muita gente no chamado mundo ocidental ou metropolitano, bem como seus parceiros do Terceiro Mundo ou das ex-colônias, concorda que a época do grande imperialismo clássico, o qual atingiu seu clímax na “era do império”, segundo a descrição de Eric Hobsbawm, e terminou mais ou menos formal com o desmantelamento das grandes estruturas coloniais após a Segunda Guerra Mundial, continua a exercer, de uma ou outra maneira, uma influência cultural considerável no presente. Pelas mais variadas razões, sente-se uma nova premência de entender o que permanece ou não permanece do passado, e essa premência se introduz nas percepções do presente e do futuro”

  • Apesar de questionável, o erro da A está em América Latina, que havia sido alvo da conquista europeia durante o colonialismo dos séculos XVI e XVII. O imperialismo e neocolonialismo do fim do século XIX se voltou sobretudo aos outros continentes. Entretanto, esse gabarito é questionável porque houve, sim, interferências na América Latina, principalmente pelos EUA sob o big stick, como no caso da independência cubana e do canal do Panamá, por exemplo.


ID
3514993
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São Miguel do Guamá - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

"O filme Amistad mostra a história do navio espanhol La Amistad, destacando a saga de Cinque e seu povo para provar que não eram escravos foragidos, mas homens e mulheres livres e capturados, o filme evidencia aspectos da relação África e Europa."

Fonte: CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia. São Paulo: Ática, 2013. p. 285.

Sobre a História africana e suas relações com Europa, marque a alternativa errada.

Alternativas

ID
3558655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-ES
Ano
2008
Disciplina
História
Assuntos

A Revolução Industrial e as revoluções liberais burguesas, entre fins do século XVIII e primeira metade do século XIX, assinalaram, na economia e na política, o advento do mundo contemporâneo. Na Civilização Ocidental, ficavam para trás os tempos do feudalismo medieval e da Idade Moderna. A expansão da nova economia assentada na indústria levou à universalização do sistema capitalista. A corrida neocolonial e as disputas entre as potências imperialistas foram decisivas para a Grande Guerra de 1914, experiência que se repete duas décadas mais tarde, com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O mundo pós-1945 foi, durante décadas, dominado pelo confronto americano-soviético, disputa que chega ao fim com a desintegração da União Soviética e o fracasso do denominado socialismo real. Também foi a fase de emancipação afro-asiática, simultânea ao declínio europeu. Na virada do século XX para o XXI, a globalização adquire feições ainda mais consistentes e, no seu rastro, surgem grandes blocos econômicos. Descortinava-se a “era do conhecimento”, com a crescente importância das inovações tecnológicas para a vida das pessoas e para o desenvolvimento econômico.

Tendo essas informações como referência inicial e considerando aspectos marcantes da História mundial, julgue o item seguinte.

O absolutismo, marcado pela concentração de poderes em mãos do rei, foi o regime político mais característico da Europa feudal, ao longo da Idade Média.

Alternativas
Comentários
  • Absolutismo e Feudalismo não se confundem

  • Na idade média o poder ainda não estava concentrado nas mãos do rei, pois este dividia o poder com a nobreza e o clero. O poder estava fragmentado e não não centralizado. As mudanças ocorrem com o surgimento de uma nova classe social, a saber, a burguesia. A burguesia contribuiu para que o poder passasse a se concentrar nas mãos do rei na idade moderna. E a própria burguesia achou interessante esse poder concentrado nas mãos do rei até determinado momento. A revolução francesa aconteceu justamente para tirar o poder das mãos do rei: tratou-se da queda do absolutismo e a "inauguração" da idade contemporânea.

  • IDADE MÉDIA PERÍODO 476 - 1453 > SENHORES FEUDAIS E SERVOS CAMPONESES

    IDADE MODERNA ENTRE 1453 A 1789 > ERA DOS REIS

    ÉPOCAS DIFERENTES , ECONOMIAS E CLASSES DIFERENTES

  • Gabarito Errado;

    O regime político predominante na Idade Média foi a suserania e vassalagem.

    As relações de suserania e vassalagem, representadas pelo compromisso de fidelidade entre nobres e que implicava direitos e obrigações recíprocas, são aquelas que ocorriam durante o período da Idade Média (século V ao século XV) marcada pelas relações feudais, ou seja, estavam inseridas no contexto do feudalismo.

    https://www.todamateria.com.br/relacoes-de-suserania-e-vassalagem-no-feudalismo/#:~:text=As%20rela%C3%A7%C3%B5es%20de%20suserania%20e,inseridas%20no%20contexto%20do%20feudalismo.

  • Mercantilismo é o sistema econômico vigente no Estado Abslutista - tem como base o Estado forte, centralizador, interventor.

  • RUMO À PMAL!

  • Descentralizado

  • IDADE MÉDIA PERÍODO 476 - 1453 > SENHORES FEUDAIS E SERVOS CAMPONESES

    IDADE MODERNA ENTRE 1453 A 1789 > ERA DOS REIS

    ÉPOCAS DIFERENTES ------------------------------------------- ECONOMIAS E CLASSES DIFERENTES

  • IDADE MÉDIA PERÍODO 476 - 1453 > SENHORES FEUDAIS E SERVOS CAMPONESES

    IDADE MODERNA ENTRE 1453 A 1789 > ERA DOS REIS

    ÉPOCAS DIFERENTES ------------------------------------------- ECONOMIAS E CLASSES DIFERENTES

  • "Como a Burguesia se beneficiou com o poder na mão do rei absolutista?"

    Respondendo ao questionamento do colega Fabiano Maurício com um exemplo:

    "A aliança entre o rei e a burguesia também contribuiu de maneira decisiva para a expansão comercial e marítima. Nesta época, os monarcas queriam centralizar o poder, num movimento histórico conhecido como absolutismo. O rei possuía prestígio, mas pouco poder e dinheiro. A burguesia tinha dinheiro, mas não poder, nem prestígio. Desta forma, rei e burguesia apoiaram e financiaram expedições para a África, Ásia e a América, e assim alcançar seus objetivos."

    FONTE: As Grandes Navegações - Toda Matéria (todamateria.com.br)

  • Idade Média= Feudalismo, O Rei só tinha plenos poderes no seu próprio Feudo...

  • Gabarito : Errado.

    O período feudal foi antes do período monárquico.

  • Absolutismo foi o Sistema de Governo da Idade Moderna. (Todo pode emana do Rei).

    GAB. ERRADO.

  • Na idade média o poder era descentralizado.
  • Eita questão boa, pega muita gente. Feudalismo é poder desentralizado, o senhor era político-militar dentro do seu feudo, o rei era meramente uma figura.

    GAB ERRADO

    APMBB


ID
3558805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PM-ES
Ano
2008
Disciplina
História
Assuntos

A Revolução Industrial e as revoluções liberais burguesas, entre fins do século XVIII e primeira metade do século XIX, assinalaram, na economia e na política, o advento do mundo contemporâneo. Na Civilização Ocidental, ficavam para trás os tempos do feudalismo medieval e da Idade Moderna. A expansão da nova economia assentada na indústria levou à universalização do sistema capitalista. A corrida neocolonial e as disputas entre as potências imperialistas foram decisivas para a Grande Guerra de 1914, experiência que se repete duas décadas mais tarde, com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O mundo pós-1945 foi, durante décadas, dominado pelo confronto americano-soviético, disputa que chega ao fim com a desintegração da União Soviética e o fracasso do denominado socialismo real. Também foi a fase de emancipação afro-asiática, simultânea ao declínio europeu. Na virada do século XX para o XXI, a globalização adquire feições ainda mais consistentes e, no seu rastro, surgem grandes blocos econômicos. Descortinava-se a “era do conhecimento”, com a crescente importância das inovações tecnológicas para a vida das pessoas e para o desenvolvimento econômico. 


Tendo essas informações como referência inicial e considerando aspectos marcantes da História mundial, julgue o item seguinte.

A independência das 13 colônias inglesas da América do Norte (1776) e a Revolução Francesa (1789) são marcos simbólicos fundamentais do nascimento do mundo contemporâneo. 

Alternativas
Comentários
  • A independência das 13 colônias inglesas da América do Norte (1776) Foi na idade moderna

    e a Revolução Francesa (1789) Foi na idade contemporãneo.

    Não entendi porque a questão está correta.

  • está correta pq ele diz " Marcos símbolicos para o surgimento da idade contemporânea" PARA O SURGIMENTO
  • Forçou um pouco nesse mundo conteporâneo.
  • A revolução francesa marcou o início da idade contemporânea.

    Questão correta!

  • questão certíssima,porque mesmo os citados eventos terem ocorridos na idade moderna,eles refletiram na IDADE CONTEMPORÂNEA,como,por exemplo,foi a revolução industrial que fez os paises se industrializarem e consequentemente buscar mercados consumidores nas colonias.

  • Típica questão de pegadinha, se liga só:

    A partida da Revolução Francesa começa a idade contemporânea.

    "Tendo essas informações como referência inicial e considerando aspectos marcantes da História mundial, julgue o item seguinte.

    A independência das 13 colônias inglesas da América do Norte (1776) e a Revolução Francesa (1789) são marcos simbólicos fundamentais do nascimento do mundo contemporâneo."

    Está correto a afirmativa

  • A revolução francesa foi sim um marco na história, porém um marco sangrento, sujo e que traz sequelas até hoje. Portanto, "simbólico" é extremamente equivocado. Como é questão de concurso, não faz sentido discutir com a bancada, mas é sempre bom lembrar da verdade.

  • Mais uma questão da série: "Quem estudou errou, quem não estudou acertou."

  • Ispa!! A galera erra a questão e diz que erro porque "estudou demais" e só a certou "quem não estudou"

    Tem que ter um ego gigante , ter passado em nomino 1 concurso para historiador . Povo sem noção

    Mais uma questão da série: " quem errou coloca a culpa em tudo menos nele msm e quem acertou segui o bonde"

  • GABARITO: CERTO

    A independência das 13 colônias, foi a primeira grande revolução independentista nas colônias americanas, inspirando diversas outras.

    As 13 colônias fundaram os Estados Unidos.

    A Revolução Francesa mudou a sociedade, rompendo com laços sociais que havia há muito tempo sido estabelecidos pelo medievo.

    A Revolução Francesa foi responsável: pelas mudanças legais e normativas da sociedade.

    Assim como na Industrial, a Revolução Francesa fez com que o mundo antes de seus eventos se tornasse um passado distante.

    O fim de privilégios, a igualdade do homem e do cidadão, a ascensão do povo e a exclusão de Direitos de Nobreza, assim como a ascensão dos direitos gerais, naturais, alienáveis e imprescritíveis, foram aspectos que mudaram o mundo a partir daí.

    Apesar de avanços notáveis, faremos aqui uma visão mais crítica. Dado momento os que pediam liberdades, apoiavam a continuidade de homens escravizados em suas colônias, da diferenciação censitária para certos direitos políticos, uma subvalorização da mulher e um desprezo pela igualdade econômica.

    Com isso, podemos dizer que a Revolução Francesa obteve enormes avanços, mas para alguns, ocorreu apenas um afago, enquanto o chicote continuou batendo apenas em uma mão diferente.

  • CERTO

    As 13 colônias fundaram os Estados Unidos.

  • Gabarito : Certo.

  • Gabarito: Certo.


ID
3598336
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Campo Bom - RS
Ano
2019
Disciplina
História
Assuntos

Analise as assertivas abaixo considerando o processo do comércio escravocrata e as implementações de políticas de descontinuidade dessa relação comercial:

I. A historiografia apresenta o comércio de escravos como uma atividade extremamente lucrativa até o final do século XIX, porém, no processo de desintegração desse modelo, os ingleses, objetivando mais lucratividades, determinaram, em 1807, a intensificação de envio de escravos para suas colônias de forma impositiva.

II. Com a consolidação da Revolução Industrial, o capitalismo moderno dinamizou o processo de desintegração do modelo escravocrata, uma vez que a escravidão se tornou um peso morto, um ente fora do mercado de consumo.

III. Dom Pedro I, em 1850, obrigou a Inglaterra a reconhecer a independência do Brasil e, para isso, comprometeu-se em intensificar o envio de grupos de escravos à Inglaterra, como pacto de obediência a uma lei inglesa e pagamento das dívidas contraídas.

IV. Em 1850, as pressões sobre o fim do escravismo eram tão grandes que levaram à aprovação da lei do ventre livre, a qual proibiu definitivamente o tráfico negreiro para o Brasil.
Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Resposta B. A Inglaterra a partir do século XIX passou a denunciar a escravidão, fazendo com que houvesse pressões contra o tráfico. D. Pedro abdicou do trono brasileiro em 1831, falecendo em 1834. Ou seja, impossível ele ter negociado tal questão com os ingleses, negociação esta que entraria também em contradição à já citada posição britânica. Em 1850 seria aprovada a Eusébio de Queiroz, que proibia o tráfico, e não o ventre livre, instituto jurídico surgido apenas em 1871.


ID
3602095
Banca
FADESP
Órgão
Prefeitura de Parauapebas - PA
Ano
2014
Disciplina
História
Assuntos

 Leia o trecho do relatório abaixo, escrito por Cecil Rhodes, homem de negócios e colonizador da África. A seguir, responda à questão proposta. 

"Considerei a existência de Deus e decidi que há uma boa chance de que ele exista. Se ele realmente existir, deve estar trabalhando em um plano. Portanto, se devo servir a Deus, preciso descobrir o plano e fazer o melhor possível para ajudá-lo em sua execução. Como descobrir o plano? Primeiramente, procurar a raça que Deus escolheu para ser o instrumento divino da futura evolução. Inquestionavelmente, é a raça brancal Devotarei o restante de minha vida ao propósito de Deus e a ajudá-lo a tornar o mundo inglês."

 Cecil Rhodes. Relatório da Diretoria da Companhia Britânica da África do Sul, 1897-1898. Acessado no site http://pt.wikipedia.org/wiki/Cecil_Rhodes. Acessado em 11-03-2014. 

Para ingleses como Rhodes, a política imperialista inglesa na África justificava-se pela

Alternativas

ID
3611089
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em toda a parte onde [o inglês] domine e impere, todo o esforço consiste em reduzir as civilizações estranhas ao tipo da sua civilização anglo-saxônica. O mal não é grande quando eles operam sobre a Zululância e sobre a Cafraria, nessas vastidões da Terra Negra, onde selvagens e a sua cubata mal se distinguem das ervas e das rochas, e são meros acessórios da paisagem: aí encontram apenas uma matéria bruta, onde nenhuma anterior forma de beleza original se estraga, quando eles a refundem para a fazer à sua imagem. Vestir o desventurado rei negro Cetewayo, como eles agora fizeram, de coronel de infantaria, obrigar os chefes do Basutos a saber de cor os nomes da família real inglesa, são talvez actos de feroz despotismo, mas não deterioram nenhuma primitiva originalidade de linha ou de ideia.”
[QUEIROZ, Eça. Cartas da Inglaterra]

O texto do escritor português Eça de Queiroz ressalta concepção difundida durante a chamada pax britânica, que seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO= C

    EUROCENTRISMO

    EUROPA NO CENTRO.

    MERCARTOR


ID
3618052
Banca
IDHTEC
Órgão
Prefeitura de Itaíba - PE
Ano
2015
Disciplina
História
Assuntos

Às vésperas da primeira guerra mundial, a África dominava-se por, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • a africa foi partilhada entre as fortes potencias da EUROPA, logo, paises da America não se incluem.