A África entre 1885-1919 com a Divisão Política atual
Colônias africanas por potência colonizadora
Alemanha
África Ocidental Alemã
Camarões Alemões (atual Camarões)
Togolândia (atual Togo)
África Oriental Alemã (atual Tanzânia)
África do Sudoeste Alemão (atual Namíbia)
Bélgica
Estado Livre do Congo e o Congo Belga (atuais estados de Ruanda, Burundi e República Democrática do Congo)
Espanha
Río de oro (atual Saara Ocidental)
Província de Ifni
Marrocos Espanhol
Guiné Espanhola (atual Guiné Equatorial)
França
Argélia
Tunísia
Marrocos
África Ocidental Francesa
Mauritânia
Senegal
Camarões
Sudão Francês (atual Mali)
Guiné
Costa do Marfim
Níger
Alto Volta (atual Burkina Faso)
Daomé (atual Benin)
África Equatorial Francesa
Gabão
Congo-Brazzaville (atual República do Congo)
Ubangui-Chari (atual República Centro-Africana)
Chade
Somália Francesa (atual Djibouti)
Madagáscar
Comores
Itália
África do Norte Italiana (atual Líbia)
Eritreia
Somália Italiana (atual Somália)
Portugal
África Ocidental Portuguesa (posteriormente Angola)
África Oriental Portuguesa (posteriormente Moçambique)
Cabo Verde
Guiné Portuguesa (atual Guiné-Bissau)
São Tomé e Príncipe
São João Baptista de Ajudá
Reino Unido
Egito
Sudão Anglo-Egípcio (atual Sudão)
África Oriental Britânica
Quénia
Uganda
Somalilândia Britânica
Rodésia do Sul (atual Zimbabwe)
Rodésia do Norte (atual Zâmbia)
Bechuanalândia (atual Botswana)
Estado Livre de Orange
Trasnvaal
União Sul-Africana
Gâmbia
Serra Leoa
Nigéria
Camarões (províncias ocidentais)
Costa do Ouro Britânica (atual Gana)
Niassalândia (atual Malawi)
Estados Independentes
Libéria; fundada pela Sociedade Americana de Colonização dos Estados Unidos em 1821. Declarou independência em 1847.
Império Etíope (Abissínia); teve as suas fronteiras redefinidas com as Somálias Italiana, Britânica e Francesa (moderno Djibouti) (ver: Primeira Guerra Ítalo-Etíope e Batalha de Adwa), fugazmente ocupada pela Itália entre 1936 e 1941 durante a Crise da Abissínia na Segunda Guerra Mundial.
A Alemanha, França, Portugal e Grã Bretanha foram as potências europeias que mais ocuparam regiões do continente africano. Os alemães possuíam cerca de seis territórios; os portugueses dois. Já os franceses dominaram áreas tão extensas que agruparam os territórios em África Ocidental Francesa e África Equatorial Francesa, além dos territórios de Madagascar e Comores. As colônias inglesas atravessavam todo o continente e ocupavam terras do norte do Egito até a África do Sul.
A quantidade de territórios demonstra a importâncias das potências destacadas no item a ser julgado não só no aspecto social e político, como também nos aspectos econômicos e tecnológicos. Por este motivo a afirmativa está correta.
A explicação para esta ocupação se deu na grande motivação das potências econômicas do século XIX da Europa para a Partilha da África que estava diretamente relacionada com a Segunda Revolução Industrial. A tecnologia se desenvolveu e assim ampliou-se a necessidade de mais matérias primas, mais transportes para o escoamento da produção e mais mercado consumidor. Ou seja, para a manutenção do status econômico e tecnológico alcançado era preciso expandir as fronteiras do território e ampliar as relações comerciais e produtivas.
As nações europeias voltaram, em virtude dessa necessidade, o olhar imperialista para o território do continente africano. Para que não ocorressem desacordos diplomáticos, em razão da ocupação desordenada, foi convocada, pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck, a Conferência de Berlim. Neste evento foram decididas as regras da partilha da África e como esta deveria ser ocupada pelos imperialistas europeus.
Os colonialistas europeus, em Berlim, justificavam sua presença como benéfica, pois levaram os aspectos positivos da civilização ocidental para a África. Isso mascarava a sua real intenção que era decidir as bases do colonialismo e oficializar a exploração econômica da África.
Gabarito do Professor: CERTO.