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Prova FUNCERN - 2019 - Prefeitura de Jardim do Seridó - RN - Enfermeiro - ESF


ID
3028450
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

O texto, de forma predominante,

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    No primeiro parágrafo o autor já deixa bem claro que o texto é fruto de sua reflexão, seu ponto de vista: "A reflexão que farei a seguir....."

  • Letra A

    Observem a tipologia textual e o gênero.

  • Gab.: A

    Fala sobre os rumos políticos acerca do combate ao vírus. Por exemplo

    no 6º parágrafo: "No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus."

  • Texto argumentativo, como o tal , defende um ponto de vista.

    Gabarito ´´A´´ de Iron Maiden. rrrsrsrsrrsrsrs...


ID
3028453
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

No terceiro parágrafo, há

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento

    → temos uma citação indireta, em que o autor acrescentou informações aos dados obtidos pelo Programa Conjunto das Nações Unidas, faz uma comparação com outros dados (uma informação acrescentada).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • citação indireta, também conhecida como paráfrase, é quando a ideia do(a) autor(a) lido(a) é incorporada ao seu texto a partir de suas próprias palavras e não mais das palavras desse(a) autor(a).

    Ou seja, na citação indireta, você “traduz” a ideia do(a) autor(a) com os seus próprios termos, sem jamais alterar ou deturpar o que foi dito originalmente. Essa “tradução” (citação indireta) deve ser sempre devidamente acompanhada da identificação da fonte.

    Fonte: www. escritaacademica.com/topicos/uso-de-fontes/citacao-indireta/

    Gabarito: D

    Bons estudos, avante!

  • serie PRF bem explicado valeu!!

     o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

    citação indireta, também conhecida como paráfrase, é quando a ideia do(a) autor(a) lido(a) é incorporada ao seu texto a partir de suas próprias palavras e não mais das palavras desse(a) autor(a).

    Ou seja, na citação indireta, você “traduz” a ideia do(a) autor(a) com os seus próprios termos, sem jamais alterar ou deturpar o que foi dito originalmente. Essa “tradução” (citação indireta) deve ser sempre devidamente acompanhada da identificação da fonte.

    Fonte: www. escritaacademica.com/topicos/uso-de-fontes/citacao-indireta/

    Gabarito: D=citação indireta, em que a informação da fonte citada é parafraseada.


ID
3028456
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Os parágrafos 5 e 6 estão interligados por elemento coesivo que assinala

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → 5º paragráfo: Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

    → 6º paragráfo: No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV.

    → o termo em destaque é a chave para a nossa resposta: temos uma conjunção coordenativa adversativa, a qual expressa, a depender do contexto: CONTRAPOSIÇÃO, ADVERSIDADE, ADVERSIDADE, OPOSIÇÃO.

    → assim, temos a nossa resposta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Gabarito C

    Contraposição => Adversativa (mas, porém, contudo, NO ENTANTO...)

  • O termo em destaque NO ENTANTO : temos uma conjunção coordenativa adversativa, a qual expressa, a depender do contexto: CONTRAPOSIÇÃO, ADVERSIDADE, ADVERSIDADE, OPOSIÇÃO.

    Gabarito ´´C´´ de SEPULTURA...RSRSRSRSRRSRSR


ID
3028459
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

No trecho a seguir

Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação [...]

Considerando-se as normatizações atuais da ortografia oficial da língua portuguesa, a palavra em destaque recebe hífen pela mesma orientação normativa de

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    OBS: A questão pede qual das alternativas recebe hífen pela mesma regra!

    Centro-africana = substantivo + adjetivo

    A) ERRADA - Prefixo terminado em vogal + vogal idêntica = recebe hífen;

    B) CORRETA - Substantivo + Adjetivo;

    C) ERRADA - Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró;

    D) ERRADA - Regra específica para nomes compostos de animais, ex: bem-te-vi; lobo-guará;

  • Gab: B

    OBS: A questão pede qual das alternativas recebe hífen pela mesma regra!

    Centro-africana = substantivo + adjetivo

    A) ERRADA - Prefixo terminado em vogal + vogal idêntica = recebe hífen;

    B) CORRETA - Substantivo + Adjetivo;

    C) ERRADA - Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró;

    D) ERRADA - Regra específica para nomes compostos de animais, ex: bem-te-vi; lobo-guará;

  • GABARITO: LETRA B

    →  República Centro-Africana e a Guiné → temos uma palavra composta por justaposição (duas palavras, cada uma com o seu sentido), que foi constituída uma única unidade semântica e sintagma, é o que procuramos:

    a) anti-inflamatório. → composição prefixal, acréscimo do prefixo -anti.

    b) médico-cirurgião. → temos uma palavra composta por justaposição (duas palavras, cada uma com o seu sentido), que foi constituída uma única unidade semântica e sintagma; médico tem um sentido e cirurgião tem o seu sentido, unindo as duas, temos somente um sentido.

    c) pós-graduação. → composição prefixal, acréscimo do prefixo -pós.

    d) João-de-barro.→ usado, pois se trata de uma espécie de animal (um pássaro), o hífen continua para distinguir espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, bem-te-vi, mico-leão-dourado, erva-doce...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Objetivamente:

    quando se tiver diante de um caso de justaposição em que o segundo termo delimitar a ideia do primeiro. = "-"

    Guarda-noturno, conta-gotas, sul-africano, tenente-coronel, tio-avô.

    fonte: Gramática para concursos, J.c. Flauzino.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Na composição por justaposição ocorre a junção de duas ou mais palavras ou radicais, sem que haja alteração desses elementos formadores, ou seja, mantêm a mesma ortografia e acentuação que tinham antes da composição, havendo apenas alteração do significado.

    Muitas palavras compostas por justaposição são ligadas através do hífen. Contudo, o hífen é apenas uma convenção ortográfica, uma vez que os compostos por justaposição podem ser escritos unidos ou sem o hífen.

  • Gabarito B

    Justaposição em que o segundo termo delimitar a ideia do primeiro.

  • Letra B. Recebe hífen por ser palavra composta

  • A) anti-inflamatório. Justificativa: quando o 2º elemento começa por "h" ou pela mesma letra que finaliza o 1º elemento.

    B) médico-cirurgião. Justificativa: justaposição, sem elemento de ligação, quando o 1º termo é representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal.

    C) pós-graduação.Justificativa: formação com prefixos "pós", "pré" e "pró", quando o 2º elemento tem vida própria.

    D) João-de-barro.Justificativa: compostos que designam espécies botânicas, zoológicas e afins, ligados ou não por preposição.

  • Dica sobre Hífen

    REGRA GERAL: Não se usa hífen entre palavras compostas com elemento de ligação,Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen.

    EXCEÇÕES: arco-da-velha; mais-que-perfeito; cor-de-rosa; água-de-colônia; pé-

    de-meia; gota- d ’ á g u a , ao deus-dará, à queima-roupa. Também recebem hífen 

    espécies botânicas e zoológicas: bem-te-vi, erva-doce, pimenta-do-reino, cravo-

    da-índia; bico-de-papagaio,joão-de-barro.

  • Cuidem bem do Arthur, ele salva concurseiros todos os dias.

  • Se um dia eu encontrar o Arthur Carvalho na rua; eu dou Cinquentão para ele!!

    O cara tá em todos comentários de todas Disciplinas! O mito do QC.

    Salva geral das dúvidas mesmo!


ID
3028462
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Considere os trechos reproduzidos a seguir


(1) Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

(2) Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.


Mantendo-se a mesma estrutura dos trechos 1 e 2 e permutando-se as formas verbais em destaque, é correto afirmar, considerando-se a orientação gramatical normativa do português, que

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    > "haver" no sentindo de "ocorrer" ou "existir" é impessoal, portanto não flexionará, permanecendo no singular;

    > "existir", por sua vez, pode flexionar a depender da colocação, mas no caso aqui, como ele concorda com "aumento" não irá flexionar, permanecendo no singular > o que não existirá? o aumento.

  • GABARITO: LETRA B

    → o difícil é desvendar a pergunta da questão:

    → Mantendo-se a mesma estrutura dos trechos 1 e 2 e permutando-se as formas verbais em destaque, é correto afirmar → permutar (trocar), a questão quer saber o que acontece se trocar os verbos um com o outro (haver → existir; existir → haver):

    → (1) Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV. → trocando por "haver": Há também indícios; antes "indícios" era o sujeito e agora é o objeto direto do verbo "haver" (sentido de "existir", sendo impessoal, não possuindo sujeito e não devendo ser flexionado).

    → (2) Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids. → trocando por "existir": existirá aumento de testes e tratamento "aumento de testes e tratamento → núcleo do sujeito é "aumento", logo o verbo "existir" ficará no singular, visto que o seu sujeito está no singular.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • GAB 'B'

    " Existem também indícios preocupantes (...)"

    Substituindo o verbo 'existir' pelo verbo 'haver', o verbo 'haver' ficará no singular, uma vez que o verbo 'haver' no sentido de 'existir' torna-se impessoal. (não possui sujeito, mas possui complemento)

    "Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento (...)

    Substituindo o verbo 'haver' pelo verbo 'existir', o verbo 'existir' irá concordar com o sujeito (aumento), uma vez que o verbo é pessoal.

    Audaces Fortuna Juvat

  • Gabarito''B''.

    (1) Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

    (2) Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

    =>O verbo impessoal é haver, com o sentido de existir, ocorrer ou acontecer. É possível, portanto, substituir“existiam”.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O verbo haver no sentido de existir, não tem plural e nem sujeito e seu auxiliar também. MÚSICA :0

  • Fiquei embatucada com o fragmento após o travessão. Não poderíamos considerá-lo como outro núcleo de um sujeito composto, levando o verbo para o plural, dado termos um "nem" com sentido aditivo?

    Desculpem a provável ignorância...

  • PERMUTAR (V.T.D.) = TROCAR OU MUDAR RECIPROCAMENTE

  • GAB B

    Núcleos ligados por “nem... nem”

    ·        Verbo preferencialmente no plural.

    ex.:Nem a televisão nem a internet desviarão meu foco nos estudos.”

    Sujeito posposto ao verbo

    ·        Preferência pelo singular.

    ex.: “Não desviará meu foco nos estudos a televisão nem a internet.”


ID
3028465
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Considerando-se as relações sintático-semânticas da língua portuguesa e a coerência da informação produzida, é possível a substituição da vírgula pelo ponto final em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento.

    → temos uma oração coordenada adversativa separa por vírgula, a mudança seria estilística e não causaria erro, visto que orações coordenadas são independentes sintaticamente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • GAB A

    Arthur mandou bem!

  • Arthur é o bichão meRmo.

    Ajudando muito parceiro. Obrigado.

  • Cara, ainda estou em duvida sobre esta questão. Alguem poderia me dar uma explicaçao mais detalhada. E o que acontece com a conjunção MAS?

  • Ronan, o "mas" tem duas regras específicas sobre pontuação:

    a) o "mas" não pode ser isolado por vírgulas para dar ênfase.

    b) o “mas” também não pode ser deslocado.

    PONTUAÇÃO DAS COORDENADAS: Nesse caso específico (adversativa), é obrigatória a pontuação. Pode ser empregado tanto ponto final, como vírgula ou ponto e vírgula.

  • Isso mesmo Arthur e Paulo, o os comentários dos amigos com fundamentação nos ajudam demais!!! Vlw mesmo!! Nao precisa de egoismo, cada um terá a sua hora!

  • Letra A e a alternativa correta, logo a virula pode ser substituida por ponto final e também ponto e virgula nas conjunções adversativas.

  • Com a interpretação do fragmento textual é possível responder esta questão.

    Basta que o candidato perceba que na letra não A não se perde o sentido da frase ao separar a 1ª oração da 2ª (a oração é coordenada), nas demais as orações são subordinadas, desta maneira não convém separá-las pois assim se perderia o entendimento textual.

  • O Qconcursos poderia contratar o Arthur já que os professores sumiram.

  • a) temos uma oração coordenada adversativa e elas são independentes, pode haver ponto final sem mudar o sentido. (gabarito).

    b) oração subordinada adverbial de tempo não é possível o ponto final antes do advérbio HOJE.

    c) outra oração subordinada.

    d) há uma enunciação após a primeira vírgula.


ID
3028468
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

São gêneros textuais que apresentam a mesma sequência textual dominante no texto desta prova:

Alternativas
Comentários
  • O texto editorial é um tipo de texto jornalístico que, diferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos.

    Carta Argumentativa é um tipo de texto que tem como objeto principal persuadir o leitor.

    Nesse sentido, a argumentação é sua principal arma de convencimento, de forma que o emissor (escritor), através do seu ponto de vista, tenta convencer o receptor (leitor) sobre determinado assunto.

    Vale frisar que a principal característica do gênero textual “carta” é justamente a existência de um emissor (remetente) e de um receptor (destinatário).

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Gabarito: Letra D

    Bons estudos, avante!

  • Aqui esta nossa resposta (  <https://brasil.elpais.com/brasil> ).

  • GABARITO: D

    CARTA ARGUMENTATIVA: ---CARTA DO LEITOR

    EDITORIAL:--- POSICIONAMENTO

    FONTE: PROF GIANCARLA BOMBONATO

  • Interessante, aprendi que o Conto e a Crônica são narrativas, ou seja, de mesmo gênero textual!


ID
3028471
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Há palavra em que o acento gráfico indica flexão de número em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

    → "têm" acento diferencial, marca o plural do verbo → ELES TÊM (terceira pessoa do plural do presente do indicativo); ELE TEM (terceira pessoa do singular do presente do indicativo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Tem deverá ser usado quando o sujeito for singular: ele tem; ela tem; você tem.

    Têm deverá ser usado quando o sujeito for plural: eles têm; elas têm; vocês têm.

    -------

    Conjugação dos verbos derivados do verbo ter. Os verbos derivados dos verbos ter são conjugados com acento agudo na 3.ª pessoa do singular e com acento circunflexo na 3.ª pessoa do plural.

    Verbo manter: ele mantém, eles mantêm;

    Verbo conter: ele contém, eles contêm;

    Verbo obter: ele obtém, eles obtêm;

    Verbo deter: ele detém, eles detêm;

    Verbo reter: ele retém, eles retêm. 

    Verbo vir e com os seus derivados:

    Verbo vir: ele vem, eles vêm;

    Verbo convir: ele convém, eles convêm;

    Verbo provir: ele provém, eles provêm;

    Verbo advir: ele advém, eles advêm.

    ---------

    GAB (D): ...59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

  • Letra D

  • Para quem assim como eu errou a questão pela perguntar conter a palavra "Flexão de Número", aqui vai um simples conceito:  Flexão de Número do Substantivo. Em português, há dois números gramaticais: O singular, que indica um ser ou um grupo de seres; O plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres.

  • Não vou mentir que dei uma "boiada" na questão. Mais pela encheção de linguiça do que outra coisa, pois sabemos que o o verbo "ter" não modifica a sua estrutura ortográfica por completo, necessitando apenas da colocação do acento para indicar a flexão em número plural, ou seja, TÊM.

    PORTANTO, GABARITO LETRA D DE DODÓI.

  • TÊM = PLURAL.

    TEM = SINGULAR.

  • nao sei pq a D

  • Fernando "Têm" é uma forma verbal do verbo "ter" flexionada no plural, enquanto "Tem", é a forma verbal no singular do verbo ter. Plural e singular indicam flexões quanto ao número nos verbos.

  • Tem => Sujeito Singular => Exemplo: Ele tem uma casa.

    Têm => Sujeito Plural => Exemplo: Eles têm uma casa.

    Bom estudo !!!

  • REGRA GERAL: A maioria dos acentos diferenciais desapareceram,contudo,permanecem em:

    1) Pôde (pretérito) Vs. Pode (presente)  

    2) Pôr (verbo) Vs. Por (preposição) 

    3) Têm e vêm (plural) Vs. Tem e Vem (singular)

    Gabarito: D

  • Questão mamão com açúcar.

  • Traduzindo: flexão de número= acento diferencial.

    Sucesso!

  • Assertiva d

    Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

  • Têm- plural

  • GABARITO LETRA D!

    Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento.

    "têm" plural - "tem" singular.

    Só suporta o processo quem vive de propósito!


ID
3028474
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

Considere o período


O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso.


Esse período é composto por

Alternativas
Comentários
  • O mundo se acostumou a notícias

    SUJEITO VTD OD

    que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso.

    VTDI OD OI

    Como está sem virgula é restritiva.

    Comentário em caráter pessoal.

  • Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal. 

    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas. 

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas. 

    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários. 

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas. 

    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados. 

  • Que>Pronome Relativo:Introduz O.S. Adjetiva

    S/pontuação :reStritiva

  • Artur, obrigada por compartilhar seu conhecimento.Aprendo muito com vc!

  • Artur, obrigada por compartilhar seu conhecimento.Aprendo muito com vc!

  • Quando o "QUE" for um pronome relativo teremos uma Oração Subordina Adjetiva, contudo elas podem ser restritivas ou explicativas, COMO SABER?.

    ReStritiva (SEM VIRGULA) ExpliCativa (COM VIRGULA).

  • letra A oração subordinada adjetiva restritiva,(Sem vírgula). #BORAVENCER
  • Se o QUE é OS QUAIS, então é uma O.S.A.

  • GABARITO LETRA A

  • ADJETIVA RESTRITIVA, basta observar se o pronome tem vírgula, caso sim, RESTRITIVA.

  • LETRA A

    Separe a oração, antes da conjunção ->"¹O mundo se acostumou a notícias / ²que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso". -> Percebe-se que há dois verbos no período, logo, duas orações. A primeira oração como mostrado acima, depende semanticamente da 2ª oração para que haja sentido, logo, é oração SUBORDINADA. -> Sobrando a alternativa A e a alternativa B, sabemos que a RESTRITIVA não tem o uso da vírgula, já a EXPLICATIVA, sim.

  • Obrigado Filipe

  • Gabarito: A

  • Eu fiz desta foma, se estiver errado me corrijam, por favor.

    O mundo se acostumou a notícias | (noticias ) que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso.

    Então eu separei as orações( fiquei bastante confuso com o SE) , sabendo que o QUE tem uma função de retomada eu o classifiquei como oração adjetiva. agora resta saber se esta é coordenada ou subordinada.

    fiz assim:

    a primeira oração se liga a segunda,, portanto sofre subordinação


ID
3028477
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       HIV: vitórias para uns, sentença de morte para outros

                                                                                                                 Florence Anam

      Foi instituído, no dia 1º de dezembro, há 30 anos, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS, uma data observada desde os anos 80, quando o diagnóstico do HIV era uma sentença de morte e os antirretrovirais que salvam vidas eram um sonho distante. A reflexão que farei a seguir é compartilhada pelas equipes de saúde nos projetos de HIV e tuberculose da organização Médicos Sem Fronteira na África Subsaariana, em partes da Ásia e na Europa Oriental, vislumbrando um futuro incerto.

      O mundo se acostumou a notícias que apresentavam a resposta ao HIV como um sucesso. Certamente, em alguns lugares, particularmente no norte global, não há como comparar a situação de hoje com 30 anos atrás. Mas, se os últimos 20 anos forem conhecidos como a "revolução do tratamento do HIV" com seus enormes avanços no acesso a fármacos e ferramentas de prevenção graças ao vigoroso financiamento internacional, do nosso ponto de vista, tememos entrar na era do "retorno da AIDS". A impressão geral pode ser que o pior já passou, mas isso não é verdade.

      Este ano, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) relata que 75% dos 36,9 milhões de pessoas que vivem com o HIV sabem da sua condição, em comparação com apenas dois terços (67%) em 2015, e 59% das pessoas têm acesso ao tratamento. No entanto, um lado terrível dessa narrativa positiva de sucesso está surgindo. O progresso global acerca do HIV permanece grosseiramente desigual. Existem também indícios preocupantes de que os doadores de recursos financeiros internacionais estão agora desvinculando-se da luta contra o HIV.

      Quase 1.000.000 de pessoas que vivem com o HIV morreram de AIDS em 2017, apesar da ciência, ferramentas e diagnósticos disponíveis. O número global de mortes pelas consequências da infecção do vírus mal diminuiu nos últimos anos. A meta global de 150 mil mortes a menos por ano paira no horizonte como uma miragem. O número de mortes por Aids em países onde MSF trabalha continua a ser surpreendente: 17 mil mortes na República Democrática do Congo, 5,1 mil mortes na Guiné, 28 mil mortes no Quênia, 39 mil mortes no Maláui, 70 mil mortes em Moçambique e 126 mil mortes na África do Sul. Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

      O que é diferente hoje em dia é que grande parte das pessoas que se apresentam nas piores fases da Aids já conhece o seu estado soropositivo, com a maioria já fazendo uso dos antirretrovirais. Nos hospitais apoiados por MSF que atendem pacientes com Aids, boa parte deles já estava em tratamento: Kinshasa (DRC) 71%, Conakry (Guiné) 62%, Homa Bay (Quênia) 60% e Nsanje (Maláui) 67% dos pacientes. Os desafios inevitáveis do tratamento diário, juntamente com os sistemas de saúde que lutam para apoiá-los adequadamente, levam a que as pessoas experimentem uma "falha no tratamento", quando interrompem o processo ou a terapêutica deixa de funcionar para eles. Na pior das hipóteses, uma proporção significativa desenvolveu resistência ao tratamento existente.

      No entanto, sem o reconhecimento político de um número elevado e continuado de mortes por Aids, não veremos acontecerem ações práticas necessárias para as ajudar as pessoas que vivem com o HIV. Medidas para lidar efetivamente com a Aids "contemporânea" permanecem claramente ausentes da atual resposta ao vírus. Centros de saúde e hospitais devem ser equipados para fornecer testes rápidos e tratamento para pessoas em fases avançadas do HIV, e, uma vez recuperados, orientá-los de volta ao tratamento estável ao longo da vida, com um grupo de medicamentos de segunda e terceira linha quando necessário.

      Ao mesmo tempo, observações de colegas de MSF e ativistas do HIV na África Subsaariana também indicam os primeiros sinais do impacto mortal de uma queda acentuada no financiamento internacional que afetará milhões de vidas nos próximos anos. Em países dependentes de doadores internacionais de recursos, especificamente dos antirretrovirais, um déficit de financiamento internacional para o combate ao HIV e uma redução do tratamento parecem iminentes no momento mais crucial. Enquanto os últimos 20 anos viram uma geração de vidas salvas graças à solidariedade internacional, hoje uma nova geração corre o risco de ser perdida quando os doadores se desconectam da causa.

      Sem recursos adicionais, países como a República Centro-Africana e a Guiné serão forçados a reduzir as taxas de iniciação (quando a pessoa inicia pela primeira vez o tratamento), em vez de acelerar urgentemente a ampliação necessária dos programas de HIV, ao mesmo tempo que enfrentam déficits de financiamento do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária nas suas alocações de 2018- 2020.

      Muito tem sido dito recentemente sobre a importância do teste de HIV, mas ele não pode ser visto isoladamente do atual contexto de financiamento. Sem recursos para garantir o impulsionamento e apoio ao tratamento de pessoas com HIV, o conhecimento do estado soropositivo é um verdadeiro dilema. As pessoas que testam positivo para o vírus devem ter acesso ao tratamento, dentro dos sistemas de saúde ou postos comunitários com suporte para dar o atendimento. Sem compromisso político e financiamento contínuo, não haverá aumento de testes e tratamento - nem redução de mortes relacionadas à Aids.

      O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, celebrado neste mês, é sobre solidariedade internacional com pessoas que continuam a lutar pela sobrevivência, numa batalha contra barreiras de negligência e discriminação. Estas são as pessoas e pacientes que precisam da nossa atenção. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2018 é sobre eles, aqueles que continuam a morrer na sombra do sucesso.

                Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil> . Acesso em: 17 dez. 2018. 

No período


Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.


O elemento linguístico em destaque

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → Hoje, 30% a 40% das pessoas em todo o mundo que testam positivo para o HIV e iniciam o tratamento o fazem com uma contagem de CD4 alarmantemente baixa (abaixo de 200), um indicador de falha imunológica grave, e estão em risco de morte.

    → primeiro temos que eliminar a "ênclise" (depois do verbo → fazem-no).

    → pronome demonstrativo que retoma o substantivo "tratamento", com valor de "isso", fazem ISSO → "o".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • B retoma informação e assume posição de próclise em relação ao verbo.

  • Que tamanho de texto

  • Próclise é a colocação do pronome antes do verbo.

    Ênclise é a colocação do pronome depois do verbo.

  • Próclise: o pronome se posiciona antes do verbo.

    O verbo em questão é o " iniciam o tratamento o fazem com (...)", assim, percebemos que o pronome está anteposto ao verbo caracterizando-se como Próclise.

  • Fazem o tratamento, retoma tratamento.

    o fazem, (antes do verbo Próclise.)

    Gabarito ´´B´´ de BLACK SABBATH, rsrrsrsrsrs


ID
3028480
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao analisar a afirmação “Não é verdade que, se João mora em Caicó, então José mora em Cruzeta”, conclui-se que ela é logicamente equivalente à afirmação:

Alternativas
Comentários
  • p ---> q ===== ~p v q

  • GABARITO C

    Equivalências do "se, então" (P → Q):

    ~Q → ~P

    ~P v Q (Resposta do exercício)

  • Errei a questão, porque fui na letra B

  • Ele quer a negação, depois ele pergunta é a mesma coisa quê.?

    A negação do se então?

    P-->Q = P ^ ~Q = ~P ou Q

    Gab C

    Corrija-me se eu estiver errado.

  • Ele quer a negação, depois ele pergunta é a mesma coisa quê.?

    A negação do se então?

    P-->Q = P ^ ~Q = ~P ou Q

    Gab CCCC

  • Nega primeira ou mantém a segunda

  • Tem que começar a negar a partir do "SE" ( P.>Q) equivalência = ( ~p v q )

  • GABARITO: C

    "Não é verdade que, se João mora em Caicó, então José mora em Cruzeta"

    Não é verdade que = NEGAÇÃO

    Portanto a NEGAÇÃO de:

    SE João mora em Caicó, ENTÃO José mora em Cruzeta ( Negação = Mantém a primeira E nega a segunda )

    João mora em Caicó E José NÃO mora em Cruzeta

    É EQUIVALENTE a NEGAÇÃO de:

    “Não é verdade que João não mora em Caicó OU José mora em Cruzeta”. ( GABARITO )

    João não mora em Caicó OU José mora em Cruzeta ( Vamos fazer a negação )

    João mora em Caicó E José NÃO mora em Cruzeta

  • Gabarito''C''.

    Equivalências do "se, então" (P → Q):

    Macete NEYMAR=>Nega primeira ou mantém a segunda.

    ~P v

    >Conclui-se que ela é logicamente equivalente à afirmação:“Não é verdade que João não mora em Caicó ou José mora em Cruzeta”.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • 3 equivalências de negação do se, então: Se João mora em Caicó, então José mora em Cruzeta

    1ª inverte as frases, mantém o se, então e nega as duas: Se José não mora em Cruzeta, então João não mora em Caicó.

    2º trocar o se,então por e: mantém a primeira, coloca e e nega a 2ª: João mora em Caicó e José não mora em Cruzeta.

    3° trocar o se,então por ou: nega a primeira, coloca ou e mantém 2ª: João não mora em Caicó ou José mora em Cruzeta.

    O gabarito é C, veja que é o 3° caso começando com a negação:

    "Não é verdade que João não mora em Caicó ou José mora em Cruzeta”. Não Não é sim.

    Não é verdade que João não mora em Caicó ou não é verdade que José mora em Cruzeta.

    Achei as aulas de negação do professor Renato Oliveira aqui do qconcursos ótimas.

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/negacao-parte-1-1224

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/materiais-de-apoio/negacao-parte-2-1225

  • Negação = Ma^ne (mantém a primeira E nega a segunda)

    Equivalência = NeVmar (nega a primeira V mantém a segunda)

  • Muito bem elaborada!

  • Neymar ou mane.

  • GABARITO: C

    "Não é verdade que, se João mora em Caicó, então José mora em Cruzeta"

    Não é verdade que = NEGAÇÃO

    ~(P ---> Q) = ~(~P v Q) - só mantêm o sinal de negação e faz e equivalência do parênteses.

    “Não é verdade que João não mora em Caicó OU José mora em Cruzeta”. ( GABARITO )

  • Ignorem a parte " “Não é verdade ", ela n irá influenciar em nada. Só influenciaria se a questão pedisse a negação, como ta pedindo equivalencia, faz a equivalencia da da Condicional.

    NEyMAR - nega a 1 e mantem a 2.

    GABARITO : C

    Bem tranquilo!!

  • GABA c)

    p → q = ~p ou q

  • GABARITO LETRA C

    Pegadinha foi colocar não é verdade que


ID
3028486
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria e Joana estão participando de uma competição em que a probabilidade de pelo menos uma delas ser vitoriosa é de 90%. Se a probabilidade de Maria vencer a competição é de 60%, a probabilidade de Joana ser a vitoriosa é de

Alternativas
Comentários
  • Probabilidade da soma (Probabilidade de Maria ganhar + Probabilidade de Joana ganhar - (Probabilidade de Maria e de Joana ganharem ou empatarem)):

    Pm + Pj - (Pm*Pj) = 90%

    6/10 + Pj - (6/10*Pj) = 9/10

    Pj - 6/10Pj = 3/10

    4/10Pj = 3/10

    Pj= 3/10*10/4

    Pj = 3/4 = 75%

  • Tá estranho isso...

    Se numa competição uma tem 60% e a outra 75%, qual seria a probabilidade de pelo menos uma das duas ganharem?

    Se é "pelo menos uma", a conta é uma ou outra, ou as duas. Ficaria 60%+75%+(60%x75%)=180%

    Para dar 90% com esses números, o certo seria o enunciado dizer que essa é a probabilidade de apenas uma das duas ganharem. Desse modo a conta seria 60%+75%-(60%x75%): Uma ou a outra menos a chance das duas ganharem.

    Corrijam-me

  • Wolgono Aredes, talvez fique mais fácil se pensarmos assim:

    Como a probabilidade de pelo menos uma delas ser vitoriosa é de 90%, então a probabilidade de nenhuma delas serem vitoriosas é de 10%.

    Sabemos que Maria tem 60% de chance de vencer e, portanto, 40% de chance de perder.

    Vamos falar que a chance de Joana ganhar é de x%, então a chance de ela perder vai ser (100 - x)%, certo?!

    Podemos então considerar a chance de as duas perderem e fazer os cálculos a partir daí:

    Maria Perder | Joana Perder

    40% x (100 - x)% = 10%

    40/100 x (100 - x)/100 = 10/100

    40(100 - x)/10000 = 1000/10000

    40(100 - x) = 1000

    100 - x = 1000/40

    100 - x = 100/4

    100 - x = 25

    x = 75

    Joana tem então 75% de chance de vencer!

    Para resolução de mais questões como essa, se inscreva em Professor em Casa - Felipe Cardoso no YouTube. Abraço!

  • vcs complicam de mais... apenas somem as probabilidades e dividem pela quantidade de pessoas envolvidas ... r 75

  • fórmula da união: P (X U Y) = PX + PY - P(X ^ P)

    fórmula da condição: P(X ^ P) = P(X/Y)/P(Y)

    CASO 1(Maria ou Joana) Apenas uma das duas irão ganhar

    OU

    CASO 2(maria e joana) no caso de empate

    Percebam que caso aconteça o CASO2, nós iremos eliminar o caso 1, visto que é impossível as duas empatarem e ao mesmo tempo uma das duas ganharem.... precisamos saber que se acontecer o caso 2, não irá acontecer o caso 1 (por isso o sinal negativo), diferente do primeiro caso, onde maria pode ganhar e joana tb, por isso usamos o sinal positivo

    Probabilidade Maria = PM

    Probabilidade Joana= PJ

    CASO1 - CASO 2 = 90%

    (PM+PJ) - (PM . PJ) = 90%

    (60/100 + 1PJ) - (60/100.PJ) = 90/100

    *vamos passar o 60/100 para o outro lado, e cortar os 0

    1PJ - (6/10.PJ) = 9/10 - 6/10

    *bases iguais, para + ou -, mantém a base e soma e substitui o numerado)

    1PJ - 6/10PJ = 9-6/10

    1PJ - 6/10PJ = 3/10

    *precisamos saber que 10/10PJ = 1 PJ, logo 6/10 = 60% de 1 PJ.

    10/10PJ - 6/10PJ = 3/10

    todas as bases são 10, os dois lados, posso cortar.

    10PJ - 6PJ = 3

    4PJ = 3

    PJ = 3/4

    PJ = 75%

  • Resolvi essa e outras questões de probabilidade nesse vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=5-yASiWTvwo

    Se inscreva e acompanhe as outras resoluções que serão postadas. Abraço!

  • A correção em vídeo do Felipe está muito boa e completinha!

  • Dividiremos em casos:

    Maria e Joana vencem a competição. A probabilidade de isso ocorrer é = 0,6.X

    Apenas Maria vence a competição. A probabilidade de isso ocorrer é = 0.6 (1 - X)

    Apenas Joana vence a competição. A probabilidade de isso ocorrer é = 0,4.X

    0,6.X + 0.6 (1 - X) + 0,4.X = 0.9

    resposta: X = 0,75

  • (60+90) / 2 = 75

    método TELLES

  • Considere:

    P(m)-->probabilidade de Maria vencer

    P(j)--->probabilidade de Joana vencer

    P(mUj)-->probabilidade de Maria ou Joana vencer

    P(m^j)-->probabilidade de Maria e Joana vencer

    Temos que,

    P(mUj)=90% ou 0,9

    P(m)=60% ou 0,6

    P(j)=x

    P(m^j)=0,6x

    Assim,

    P(mUj)=P(m)+P(j)-P(m^j)

    0,9=0,6+x-0,6x

    0,4x=0,3

    x=0,3/0,4

    x=0,75 ou 75%

  • Considere:

    P(m)-->probabilidade de Maria vencer

    P(j)--->probabilidade de Joana vencer

    P(mUj)-->probabilidade de Maria ou Joana vencer

    P(m^j)-->probabilidade de Maria e Joana vencer

    Temos que,

    P(mUj)=90% ou 0,9

    P(m)=60% ou 0,6

    P(j)=x

    P(m^j)=0,6x

    Assim,

    P(mUj)=P(m)+P(j)-P(m^j)

    0,9=0,6+x-0,6x

    0,4x=0,3

    x=0,3/0,4

    x=0,75 ou 75%

  • 60.J = 99 J = 90÷60 J = 3/2 J = 3÷2 J = 15 100% - 15 = 75

ID
3028489
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Suponha que as prefeituras das cidades XIS, IPSILON e ZÊ possuem um veículo cada uma, de modelos diferentes. Considere que os modelos de veículos que essas prefeituras possuem são: caminhonete, sedã ou hatch e que somente uma das afirmativas a seguir é verdadeira:


I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete.

II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete.

III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã.


Sendo assim, os modelos dos veículos das prefeituras XIS, IPSILON e ZÊ são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Associação lógica.

    O Gabarito está comprometedor.

  • Não entendi o porque desta resposta.. alguém me explica?

  • GABARITO B

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (FALSA) → Só sobrou o sedã.

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (FALSA) → Será caminhonete.

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã (VERDADEIRA) → Não será sedã nem caminhonete, logo, será hatch.

    Iniciei da premissa III como sendo verdadeira e depois fui passando para as outras hipóteses falsas...

    Qualquer erro, avisem por mensagem.

    De Matos'

  • As aulas indicadas não explicam esse tipo de questão

  • Essa questão parece estar errada.

    a Sequência lógica deveria ser Caminhonete, Sedã e Hatch.

  • Atenção ao comando da questão: somente uma das premissas poderá ser verdadeira.

  • Dá pra resolver levando em consideração qualquer das premissas como a que seja verdadeira, chegando a resultados diferentes.

    O gabarito é levando em consideração a III como verdadeira. Levando a I, não há resposta. Levando a II, a resposta seria a D.

  • AO MEU VER ESTÁ ERRADO O GABARITO.

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO!

  • Vamos lá galera, não tem nada de ambíguo ou aberto, a questão é bem tranquila. Vou fazer uma correção resumida, se alguém quiser que eu elabore mais chama de inbox.

    Como a questão falou que só uma afirmativa está certa, então tem três possibilidades: VFF; FVF; e FFV

    1) Na 1º VFF não pode ser pq as proposições I e II vão conflitar.

    2) Na 2º FVF não pode ser pq ela não sustenta coisa alguma. IMPORTANTE: no raciocínio lógico uma questão que não se sustenta ou que está aberta é falsa.(lógica bivalente)

    3) RESOLUÇÃO:

    Na 3º FFV

    "X é caminhonete" é falsa então ela não é caminhonete, sobrou sedã ou hatch, vamos ver as outras proposições;

    "Y não é caminhonete" é falsa, então ela é caminhonete.

    "Z não é uma sedã" é verdadeira, então ela não pode ser nem caminhonete nem um sedã, sobrou o hatch.

    E o X que ficou em aberto a gente tem certeza agora que ele é um sedã.

  • Galera, a questão é um pouco trabalhosa, mas não impossível. Também não há gabarito duvidoso. Vamos lá!

    Considerando o que a banca disse, só uma das 3 opções é verdadeira. Logo há três possibilidades:

    A B C

    V F F

    F V F

    F F V

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete.

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete.

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã.

    Se I for verdadeira, II também será, pois ela diz que IPSILON não é uma caminhonete, o que torna a questão verdadeira (só podemos ter um carro de cada tipo). Logo haveria uma contradição, pois só pode haver uma opção verdadeira. Então não pode ser a sequência A.

    Na sequência B, se I for falso (não for uma caminhonete), deverá ser um Sedã ou um Hatch.

    II sendo VERDADEIRA, NÃO será uma caminhonete. DEVERÁ SER UM HATCH OU SEDÃ.

    III SENDO FALSA, ZÊ DEVERÁ SER UM SEDAN, PORÉM SÓ PODEMOS TER 1 CARRO DE CADA MODELO. JÁ TERÍAMOS 1 HATCH E 1 SEDÃ, POIS I E II NECESSARIAMENTE DEVERÃO SER UM DOS DOIS.

    NA SEQUÊNCIA C, SE I FOR FALSO, DEVERÁ SER UM SEDÃ OU HATCH

    II SENDO FALSA, IPSILON SERÁ UMA CAMINHONETE

    III SENDO VERDADEIRA, ZÊ SERÁ UM HATCH, POIS SÓ PODERÁ SER SEDÃ OU HATCH E COMO A QUESTÃO É VERDADEIRA (NÃO É UM SEDÃ, DEVERÁ SER UM HATCH)

    LOGO XIS SERÁ UM SEDÃ

    RESPOSTA:

    XIS -> SEDAN

    IPSILON -> CAMINHONETE

    ZÊ-> HATCH

    LETRA B

  • Ok. Resolvi de uma forma bem simples.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete.

    Levando em consideração as alternativas, I é falsa. De fato há resultados diferentes se I for verdadeira, mas o gabarito não deu essa alternativa. O que significa que não é essa a resposta que ele quer. (Aliás, não adianta de nada discutir com a banca se há gabarito).

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete.

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã.

    Tive um pouco mais de dificuldade nessas duas, mas avaliei de duas formas:

    1) II é verdadeiro.

    Nesse caso Y realmente não teria caminhonete, o que faria a caminhonete ser de Z, (lembrando que não é de X nem de Y).

    Nesse caso, isso também faria da III verdadeira, porque foi o único carro que sobrou.

    Como a questão diz que só uma é verdadeira, a II não pode ser, porque também faria a III ser verdadeira.

    2) III é verdadeiro.

    Agora, Z não tem um sedã. II é falso, então a caminhonete é de Y.

    O único carro que sobrou para Z, já que a caminhonete é de Y e seu carro não é sedã, foi o hatch. Isso também faz o carro de X ser o sedã.

    Gab: B.

    Espero ter ajudado.

  • Bom dia a todos!

    Levei um tempo para entender essa mas minha conclusão foi a seguinte:

    Não consegui fazer de primeira então vim consultar meus colegas para poder entender melhor, então apliquei a mesma lógica do jogo de sudoku, fiz um jogo de sudoku imaginário com os critérios avaliados e cheguei a conclusão que a unica resposta correta é a B por eliminação de conflitos.

  • se você assumir a 1 ou a 2 como certas, você verá que terão o mesmo veículo para duas prefeituras.

    F

    F

    V

  • Fritando o cérebro e sem entender!

  • Samantha Vieira, segue abaixo a resolução:

    A alternativa diz que só existe UMA verdadeira. Geralmente é a última para que o candidato perca tempo na prova, mas nem sempre. Então, se você assumir que a última é a ÚNICA CORRETA FICA ASSIM:

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. -> Logo, pode ser hatch ou Caminhonete

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. -> Logo, Caminhonete - Note que vc considerou falsa

    Nesta fase você já consegue inferir que Z só pode ser Hatch pois Y já é caminhonete.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete -> Logo, pode ser Hatch ou sedã - Porém hatch já é o Z, então só sobrou sedã pra ele.

    Fechando com :

    X - Sedâ

    Y - Caminhonete

    Z - Hatch

    Espero ter ajudado.

  • Primeiro, sabemos que a proposição I é falsa, porque, pelas alternativas, sabemos que só pode ser ou sedã ou hatch.

    Daí, devemos prosseguir no teste de hipóteses:

    1)

    I - F (então pode ser sedã ou hatch)

    II - V (então pode ser sedã ou hatch)

    III - Esta, obrigatoriamente teria que ser falsa, porque só há uma verdadeira. Porém, se ela for falsa, terá que ser obrigatoriamente um sedã, o que faz com que eliminemos a possibilidade de a proposição I ser um sedã, sobrando apenas o hatch. Mas, se a proposição I é hatch e a III é sedã, a II teria que ser a caminhonete. Logo, errada.

    2)

    I - F (então pode ser sedã ou hatch)

    II - F (então é uma caminhonete)

    III - V (se ele de fato não é um sedã e a caminhonete pertence à proposição II, só sobra o hatch. Sendo o hatch da proposição III, só sobra o sedã para a proposição I.)

    ALTERNATIVA B

  • Não entendi a questão e não entendi os comentários. NEXT.

  • Há uma questão parecida com essa que tem vídeo do professor explicando.

    Questão Q886344

  • Tem que tentar fazer por chute, pra adivinhar qual é a UNICA proposição verdadeira e obter a resposta: (LEMBRANDO QUE CADA UMA TEM UM VEÍCULO DIFERENTE)

    1ª tentativa: vamos supor que só a primeira seja verdadeira:

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (verdadeira)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (falsa)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (falsa)

    XIS: Caminhonete

    IPSILON: se a sentença é falsa, então seria correto dizer que: a pref. de IPSILON tbm tem caminhote....

    Logo, não dá pra continuar, pois não podem ter veículos repetidos

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2ª tentativa: vamos supor que só a segunda seja verdadeira:

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (falsa)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (verdadeira)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (falsa)

    XIS: NÃO é caminhonete, pode ser sedã ou hatch

    IPSILON: NÃO é caminhonete, pode ser sedã ou hatch

    ZÊ: Sedã

    Logo, não podemos concluir nada alem do veículo de ZÊ.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3ª tentativa: vamos supor que só a terceira seja verdadeira:

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (falsa)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (falsa)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (verdadeira)

    XIS: NÃO é caminhonete, pode ser sedã ou hatch

    IPSILON: Caminhonete

    ZÊ: Não é sedã e não pode ser caminhote, sobrou hatch

    Logo: XIS = sedã | IPSILON = caminhonete | ZÊ = hatch

  • Fiz assim... considerei o primeiro como verdade e os outros como mentira e a resposta não foi garantida, ai considerei o segundo como verdade e tbm não me garantiu nada, na terceira considerei a numero 3 como verdade e a resposta foi garantida, sem duvida alguma.

    GABARITO: B

    b

  • Pessoal,

    Esse tipinho de questão está virando modinha. Fiz uma prova no último domingo em que apareceu uma questão idêntica.

    Na verdade o que eles pedem é que neguemos as assertivas e a partir disso irmos trocando no quadrinho associativo. Dessa forma, quando você nega as assertivas, chega-se ao gabarito letra B.

    Tentem aí que dá certo.

    Abraço e bons estudos!

  • RESOLUÇÃO: basta pegar uma das alternativas e considera-la como V e as outras duas como F.

  • MELHOR COMENTÁRIO PARA OS INICIANTES: PAULO VÍCTOR RESENDE

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO!

  • cabe recurso pq zê é uma caminhonete e nao tem nenhuma começando com a tal.

  • LETRA B.

    Questão fácil.

    Porém se perde muito tempo para fazer.

  • É como foi dito, é só utilizar o método da hipótese. Você coloca o valor de Verdadeiro na primeira (por exemplo) e tenta fazer, se der errado, quer dizer que é falsa; daí você segue para a segunda e coloca o valor de Verdadeiro, se der errado quer dizer que é falsa e que a opção verdadeira é a terceira, o que resultaria na opção B.

  • Gente, a primeira vista achei a questão DIFICIL, mas depois percebi que a alternativa I e II SE CONTRARIAVAM, POIS SE QUALQUER UMA DAS 2 FOSSE VERDADEIRA, A OUTRA OBRIGATORIAMENTE TAMBÉM SERIA, MAS O COMANDO DA QUESTÃO DIZ QUE APENAS UMA E VERDADEIRA, VEJAMOS

    I DIZ: QUE O VEICULO DA CIDADE X É UMA CAMIONETE( SE VC CONSIDERA ESSA VERDADEIRA A II AUTOMATICAMENTE TAMBÉM SERIA VERDADEIRA, POIS DIZ QUE O VEICULO DA CIDADE Y NÃO É UMA CAMIONETE, LOGO AMBAS OBRIGATORIAMENTE SÃO FALSAS, E SE A AFIRMAÇÃO ''VEICULO DA CIDADE Y NAO E UMA CAMIONETE'' É FALSA, SIGNIFICA QUE O VEICULO DESSA CIDADE E A CAMIONETE

    III -COMO JÁ COMENTEI ACIMA AS 2 PRIMEIRAS ALTERNATIVAS SÃO OBRIGATORIAMENTE FALSAS, ENTÃO SIGNIFICA Q ESSA E A VERDADEIRA E ELA DIZ '' O VEICULO DA CIDADE Z N É O SEDA'' ORA, JÁ SABEMOS QUE O VEICULO DA CIDADE Y É A CAMIONETE, E SE O DA CIDADE Z NÃO É O SEDÃ, ENTÃO SERA O QUE SOBRA, O HATCH, O SEDÃ POR SUA VEZ SERA DA CIDADE QUE SOBRA, DA CIDADE X

  • Pelas respostas já notamos que a I será falsa, pois não dá opção de X ser caminhonete.

    Assim, partir pra ideia de que a III seria a única verdadeira e cheguei no gabarito.

    Se tentarmos a II como a única verdadeira, não conseguimos decidir quem é quem entre os três.

    Tentei mostrar aqui como fiz mas pelo celular é muito difícil.

    Gab B

  • Como foi explicado pelos colegas, temos VFF, FVF ou FFV.

    Saca nas alternativas que nenhuma começa com CAMINHONETE, o que isso quer dizer? Que X não é CAMINHONETE, logo a I será FALSA.

    Se colocarmos a II sendo VERDADEIRA, teremos ambiguidade no final (testem).

    Só nos resta colocarmos a II - F e a III - V.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. F

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. F (negação de ~P é P. IPSILON é caminhonete)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. V

    Como IPSILON nos deu a certeza que ele é CAMINHONETE, e ZÊ não é um sedã, ZÊ só pode ser Hatch. Sobrando para XIS o sedã.

    Como a ordem é XIS, IPSILON e ZÊ: Sedã, Caminhonete e Hatch.

    GAB B

  • Doeu até a cabeça...mas consegui!!!

    AAAAAAFFFFFFF!!!!

  • Só existe uma premissa verdadeira, as outras duas são falsas.

    Vamos atribuir valores V e F, até chegarmos a uma conclusão:

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (V)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (F)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (F)

    1ª hipótese

    Se assumirmos na I premissa que o veículo da prefeitura Xis é uma caminhonete, na II premissa teremos uma incongruência, pois de é F que o veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete, isso significa que o veículo da prefeitura IPSILON é um caminhonete e não podemos ter duas prefeituras com o mesmo veículo.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (F)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (V)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (F)

    2ª hipótese:

    Se a I premissa é falsa, então Xis pode ter um Sedã ou um Hach, ainda não sabemos

    Se a II é verdadeira, então IPSIOLON pode ter um Sedã ou um Hach, não sabemos

    Se a III é falsa, então a Prefeitura ZÊ tem um Sedã, visto que é FALSO que veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã.

    Ou seja, não chegamos a nenhuma conclusão.

    I O veículo da prefeitura XIS é uma caminhonete. (F)

    II O veículo da prefeitura IPSILON não é uma caminhonete. (F)

    III O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã. (V)

    3ª hipótese:

    Se é falso que a pref Xis tem uma caminhonete, ela pode ter um sedã ou um hach

    Se é F que a pref IPSILON não tem uma caminhonete, então ela tem uma caminhonete.

    Já sabemos o carro da pref. IPISILON.

    Se é V que a prefeitura ZÊ não tem um sedã, então ela tem Hach

    Só sobrou o Sedã para a pref. XIS

    Então, XIS tem um sedã, IPISILON tem uma caminhonete e ZÊ tem um Hach

  • Só de começar a resolução do problema, já sabemos que as duas primeiras (I e II) estão erradas, porque levam o Xis a ter caminhonete, e não já caminhonete nas alternativas (nenhuma alternativa começa com caminhonete). Dica: sempre comecem pelo último porque as bancas geralmente querem que a gente perca tempo até chegar ao resultado, como foi o caso.
  • não sei se fiz da forma correta, mas fui testando as alternativas com as proposições! Aquelas em que dava mais de uma certa eu descartei, consequentemente sobrou só a letra B !

  • Fiz testando as respostas.

    A) F - V - V - Errada - 2V e 1F

    B) F - F - V - Certa - 2F e 1 V

    C) F - V - V - Errada - 2V e 1F

    D) F - F - F - Errada 3F

  • Fiz testando as respostas.

    A) F - V - V - Errada - 2V e 1F

    B) F - F - V - Certa - 2F e 1 V

    C) F - V - V - Errada - 2V e 1F

    D) F - F - F - Errada 3F

  • VERDADES E MENTIRAS. ASSIM, VOCÊ, NECESSARIAMENTE, CONSIDERA UMA DAS PROPOSIÇÕES COMO VERDADEIRA, CONSEQUENTEMENTE, AS OUTRAS SERÃO FALSAS. ATO CONTÍNUO, MONTA A TABELA E FAZ A ASSOCIAÇÃO LÓGICA, SEGUINDO OS VALORES LÓGICOS DA PROPOSIÇÕES. SE NÃO DER CERTO, CONSIDERE OUTRA PROPOSIÇÃO COMO VERDADEIRA E FAZ O MESMO TRÂMITE!!!

  • OBS.: “somente uma das afirmativas a seguir é verdadeira”.

    1ª Tentativa de solução

      | X | Y | Z

    C | V | F | F

    S | F | F | V

    H | F | V | F

    Resp.: Caminhonete, hatch e Sedã 

    ERRO: Nesse caso estaria considerando duas afirmativas como verdadeiras.

    2ª Tentativa de solução

      | X | Y | Z

    C | F | V | F 

    S | V | F | F 

    H | F | F | V 

    Resp.: sedã, caminhonete e hatch [ALTERNATIVA B]

    Afirmativa verdadeira: “O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã”.

    Caso siga o mesmo raciocínio de teste, vai descartar as demais alternativas por encontrar mais de uma afirmativa verdadeira. Nesse segundo teste foi considerado "O veículo da prefeitura IPSILON é uma caminhonete" e feito o preenchimento da tabela.

    A aula da questão Q886344 ajudou muito.

  • OBS.: “somente uma das afirmativas a seguir é verdadeira”.

    1ª Tentativa de solução

      | X | Y | Z

    C | V | F | F

    S | F | F | V

    H | F | V | F

    Resp.: Caminhonete, hatch e Sedã 

    ERRO: Nesse caso estaria considerando duas afirmativas como verdadeiras.

    2ª Tentativa de solução

      | X | Y | Z

    C | F | V | F 

    S | V | F | F 

    H | F | F | V 

    Resp.: sedã, caminhonete e hatch [ALTERNATIVA B]

    Afirmativa verdadeira: “O veículo da prefeitura ZÊ não é um sedã”.

    Caso siga o mesmo raciocínio de teste, vai descartar as demais alternativas por encontrar mais de uma afirmativa verdadeira. Nesse segundo teste foi considerado "O veículo da prefeitura IPSILON é uma caminhonete" e feito o preenchimento da tabela.

    A aula da questão Q886344 ajudou muito.

  • comentários por favor.

  • fiz uma tabelinha (colunas com XYZ e linhas com CSH) e testei a terceira afirmação, já que a primeira e segunda era negação uma da outra e não permitia testar de início


ID
3028492
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Os termos da sequência (7, 21, 43, 73,…) foram obtidos segundo uma lei de formação. De acordo com essa lei, o valor do 7º termo subtraído do 6º termo dessa sequência é igual a

Alternativas
Comentários
  • 2^2 + 3= 7

    4^2 + 5= 21

    6^2 + 7 = 43

    8^2 + 9 = 73

    10^2 + 11= 111

    12^2 + 13= 157

    14^2 + 15= 211

    16^2+ 17= 273

    211-157= 54

    Letra C

  • Primeiro temos que analisar a sequencia:

    7, 21, 43, 73

    o primeiro termo somado com 14 dá o valor do segundo termo, o segundo somado com 22 da o valor do terceiro termo, o valor do terceiro termo somado com mais 30 dá o valor do quarto termo.

    E o que o 14, 22, e 30 tem em comum? todos tem um diferença de 8.

    Então o quinto termo teria que ser somado a 38. O sexto termo somado a 46, e o sétimo somado a 54.

    Fica a seguinte sequencia:

    7, 21, 43, 73, 111, 157, 211

    Agora só subtrair 211 - 157 = 54.

    Meio complicado, mas dá pra fazer sem formulas mirabolantes!

  • GABARITO: LETRA C

    → a lógica é aumentar de 8 em 8 a cada elemento (VERMELHO É O AUMENTO), sendo que o aumento começou em 14:

    → 7, 7+14 (21), 21+22 (43), 43+30 (63), 63+38 (111), 111+46 (157), 157+54 (211).

    → diferença do 7º (verde → 211) - o 6º (azul → 157) = 211 - 157= 54

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Questão difícil esta. Não entendi mito a logica, mas acertei no chute. Alguém pode explicar como vou saber que tenho que sempre elevar a 2 e no inicio somar mais 3, e depois basta fazer a contagem de 2 em 2 e elevar 2 somando mais 2 novamente?

  • caso alguém faça por PA:

    (7,21,43,73,...)

    DIFERENÇA ENTRE O PRIMEIRO E O SEGUNDO TERMO = 14

    DIFERENÇA ENTRE TERMOS = 8

    Adequa-se a seguinte PA --> 8n + 14

    Diferença entre 1º e 2º Termo: 8.0 + 14 = 14

    Diferença entre 2º e 3º Termo: 8.1 + 14 = 22

    Diferença entre 3º e 4º Termo: 8.2 + 14 = 30

    Logo, a diferença entre o 6º e 7º Termo seria 8.5 + 14 = 54

  • Josiane, nem sempre é a mesma lógica para todas as questões. Temos que descobrir como é formada a sequência, a partir de nosso raciocínio. Eu mesma, descobri a sequência da mesma forma que a Caroline.

  • Bem bolado, Bem bolado... SANTOS, S.

  • Nº Dados: 7, 21, 43, 73, 111 , 157, 211,.

    Termos: 1- 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7

    Faz-se:

    7-21=14.

    21-43=22.

    43-73=30.

    ( A diferença entre os resultados é de 8 então para achar os demais.)

    30+8=38

    38+73=111

    38+8=46

    46+111=157

    46+8=54

    54+157=211

    ( 7º termo - o 6º termo / 157-211= 54 )

    Letra -C


ID
4836061
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um candidato a um concurso organiza seu material para levar no dia da prova. Ele possui 13 canetas, sendo 7 azuis e 6 pretas. Se, por segurança, ele pretende levar seis canetas para o concurso, sendo duas pretas, o número de maneiras que ele pode selecionar essas canetas são

Alternativas
Comentários
  • Vai ser combinação a ordem das carnetas não importam

  • Mesma função: combinação

    Função diferente:arranjo

    6 canetas, sendo 2 pretas e 4 azuis:

    C6,2

    C7,4

  • A questão informa que tenho 13 canetas ao todo. 7 delas sao azuis e 6 sao pretas.

    Eu quero levar 6 canetas pq quero estar seguro que nao me vai faltar tinta p gabaritar minha prova CESPE hahaha

    Eu quero levar duas pretas e quatro azuis.

    Assim, nao me importa se vou escolher as azuis ou pretas primeiro. "A ordem nao importa". Uso a combinação, neste caso.

    De 6 pretas, escolho 2. COMBINACAO 6,2

    De 7 azuis, escolho 4. COMBINACAO 7,4

    Escolhi azuis E pretas. "E" = multiplicação.

    GAB. D

  • poderia dizer , pelo menos, que a marca das canetas eram diferentes.


ID
4836073
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) é uma situação muito prevalecente nos serviços de saúde dos brasileiros, levando ao uso das mais diversas classes de antimicrobianos em grandes proporções, o que favorece a ocorrência de resistência microbiana – um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Diante desse contexto, na prestação da assistência à saúde do paciente com sorologia positiva para HIV a precaução que deve ser utilizada pela equipe de enfermagem é a precaução:

Alternativas

ID
4836076
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) tem o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Seis (06) Protocolos Básicos de Segurança do Paciente foram elaborados como estratégia para a implantação de medidas voltadas para a segurança do paciente. A opção que NÃO representa um dos 06 protocolos básicos de segurança do paciente é:

Alternativas
Comentários
  •  Os Protocolos de:

    1. Cirurgia Segura;

    2.Prática de Higiene das mãos;

    3.Ulcera por Pressão;

    4.  Prevenção de Quedas;

    5. Identificação do Paciente;

    6. Segurança na Prescrição e de Uso e Administração de Medicamentos.

    1 a 3 - Portaria nº 1.377/2013

    4 a 6 - Portaria nº 2.095/2013


ID
4836079
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) Nº 564/2017 aprova o novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Nela, em seu Capítulo II, relacionado ao Deveres, destaca, no Art. 47, que o profissional da enfermagem deve: Posicionar-se contra e denunciar aos órgãos competentes, ações e procedimentos de membros da equipe de saúde, quando houver risco de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência ao paciente, visando à proteção da pessoa, da família e da coletividade. Em uma situação em que o profissional de enfermagem comete um erro por falta de qualificação técnica, teórica ou prática sobre determinada ação ou procedimento, tem-se um caso de:

Alternativas

ID
4836082
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Pré-natal é um acompanhamento de saúde multiprofissional que a gestante recebe durante a gravidez. Para direcionar as ações voltadas para esse público, o Ministério da Saúde disponibilizou o Carderno de Atenção ao Pré-natal de baixo risco, que descreve ações que devem ser realizadas durante um Pré-natal de baixo risco de qualidade na Atenção Básica. Sobre as consultas de pré-natal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Pelo manual o mínimo são 6 consultas, sendo intercaladas entre enfermeiro e médico.

    B) GABARITO

    C e D) Mensalmente até a 28ª semana, quinzenalmente de 28ª a 36ª semana e semanalmente a termo (37 semanas).

  • As consultas podem ser intercaladas entre o enfermeiro e o médico.

  • Como fazer consulta pré-natal em ambiente domiciliar? Os profissionais levam os equipamentos?

  • acho que caberia recurso

  • O mínimo de consultas de Pré-natal estipuladas pelo Ministério da Saúde é de 6 consultas, intercaladas entre Enfermeiro e Médico.

    As consultas de Pré-natal devem ocorrer mensalmente até a 28º semana.

    A partir da 28ª semana de gestação, as consultas de Pré-natal devem ocorrer quinzenalmente e semanalmente após 36 semanas.


ID
4836085
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em decorrência da expansão da área de circulação do vírus amarílico, registrada no período de monitoramento entre julho/2016 a junho/2017, associada à análise do cenário epidemiológico pós-surto da doença, o Ministério da Saúde identificou a necessidade de ampliar as áreas com recomendação de vacinação, para os residentes ou viajantes, contra a Febre Amarela, havendo mudanças para o calendário vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde em 2018. Assim, com relação às mudanças no Calendário Vacinal de 2018, é correto afirmar que essas mudanças estabelecem, entre outras orientações, que:

Alternativas
Comentários
  • A partir de janeiro de 2020, a nova recomendação do MS, é de duas doses da vacina FA. Aos 9 meses e o reforço aos 4 anos.

  • QUESTAO DESATUALIZADA


ID
4836088
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Diante do envelhecimento populacional e da mudança no perfil epidemiológico da população brasileira, há um crescente aumento das doenças crônicas, causando um grave problema de saúde pública. Para tanto, foram criadas, na rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas. Em relação ao cuidado com as pessoas portadoras de doenças crônicas e à rede de atenção na qual estão inseridas, é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • NÃO EXISTE A DESVINCULAÇÃO, MAS SIM O TRABALHO MÚTUO.


ID
4836091
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O vírus Zika é transmitido, em áreas urbanas, pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor responsável pela transmissão da dengue e do chikungunya. Foi introduzido no Brasil, possivelmente, por turistas que vieram assistir à Copa do Mundo em 2014. Em relação à notificação compulsória de indivíduos infectados pelo vírus Zika, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A)Em caso de doença aguda provocada pelo vírus Zika, em gestantes, a notificação compulsória deve ser realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo, pelo meio de comunicação mais rápido disponível para a secretaria municipal de saúde(SMS)e para a secretaria estadual de saúde(SES)

    B)Em caso de óbito com suspeita de doença provocada pelo vírus Zika, a notificação compulsória deve ser realizada em até 24 HORAS, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo. A comunicação é imediata aos três entes federativos (MS, SMS, SES).

    C)CORRETA.

    D) Em caso de doença aguda provocada pelo vírus Zika, em gestantes, a notificação compulsória deve ser realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo, pelo meio de comunicação mais rápido disponível para a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde.


ID
4836094
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As Diretrizes da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) são recomendações utilizadas pelos profissionais de saúde e leigos treinados no mundo. Essas recomendações são baseadas em revisões sistemáticas sobre a temática em questão. A última diretriz publicada foi em 2015, com algumas atualizações específicas em 2017. Com base nessas recomendações, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) Incorreta

    Vigilância e prevenção não é um dos elos da cadeia de sobrevivência na PCR EXTRA- hospitalar e sim da INTRA-hospitalar

    c) Incorreta

    Os socorristas NÃO devem apoiar-se sobre o tórax durante as compressões.

    d) Incorreta

    No adulto a relação compressão-ventilação deve ser sempre 30:2 independente de quantos socorristas estiverem no atendimento.


ID
4836097
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde que aborda a organização da atenção à saúde materno-infantil, assegurando uma assistência de qualidade às mulheres e crianças no nascimento, no desenvolvimento e no crescimento saudável. Sobre a rede cegonha, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • São componentes da Rede Cegonha: pré-natal, parto e nascimento, puerpério e atenção integral à Saúde da Criança, Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação.

  • Gabarito letra A

    Letra B - Trata-se de objetivos da portária

    Letra C - Trata-se de princípios da portária

    Letra D -  Fala sobre uma ação do componente - PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA:


ID
4836100
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Linha do Cuidado do Acidente Vascular Cerebral (AVC), instituída pela Portaria do Ministério da Saúde (MS) nº 665, de 12 de abril de 2012 e parte integrante da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, propõe uma redefinição de estratégias que deem conta das necessidades específicas do cuidado ao AVC diante do cenário epidemiológico. Com base na publicação do Manual de rotinas de atenção ao AVC (2013), pelo Ministério da Saúde, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Tem-se como critérios de incluTsão para uso da Trombolise Endovenosa: Idade superior a 18 anos, AVC isquêmico em qualquer território encefálico; Tomografia computadorizada (TC) do crânio ou ressonância magnética (RM) com evidência de hemorragia; / trombólise não é realizada com sangramento ativo, uma vez que causará agravos desastrosos no quadro clínico do paciente.

    No Protocolo de atendimento pré-hospitalar do acidente vascular cerebral, a escala utilizada é a Escala de Glasgow. Escala de Cincinatti.

    Tem-se como critérios de exclusão para uso da Trombolise Endovenosa: Punção lombar nos últimos 7 dias; AVC isquêmico ou traumatismo cranioencefálico grave nos últimos 3 meses; Punção arterial em local não compressível na última semana. CORRETA

    A Tomografia Computadorizada (TC) de crânio é considerada um exame complementar no Fluxograma de Atendimento do Acidente Vascular Cerebral Agudo. (Tomografia é o principal exame que diferencia o AVEI do AVEH, portanto, não é exame complementar, e sim, o principal deles.)

  • Uma dúvida para quem puder me responder: por que é um critério de exclusão ter tido " AVC isquêmico nos últimos 3 meses", já que os tromboliticos são indicados para AVE isquêmico, então eu não posso usar novamente o mesmo protocolo terapêutico para uma nova isquemia?

  • Marcela, é pelo motivo do trombolítico quando administrado ser associado a heparina o que contribui para o surgimento de uma hemorragia.

  • TROMBOLISE ENDOVENOSA:

    INCLUSÃO:

    > 18A

    AVI EM QUALQUER TERRITÓRIO

    RTPA (4,5H) INÍCIO DOS SINTOMAS

    TC/RM SEM HEMORRAGIA

    EXCLUSÃO:

    PUNÇÃO LOMBAR (7DIAS)

    AVI/TCE GRAVE (3MESES)

    PUNÇÃO ARTEIAL EM LUGAR NÃO COMPRESSÍVEL (ÚLTIMA SEMANA)

    HAS: PAS >185 OU PAD >110

    DIATESE HEMORRÁGICA: PLAQUETAS <100.000

    NOS ÚLTIMOS 3 MESES

    • CIRURGIA DE IC/RAQUIMEDULAR
    • TCE
    • AVC

    NAS ULTIMAS 3 SEMANAS:

    • CIRUGIA DE GRANDE PORTE
    • TRAUMA IMPORTANTE
    • IAM

    GLICEMIA ANORAML <50 OU >400


ID
4836103
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em 2016, o National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) anunciou a mudança na terminologia da Úlcera por Pressão (UP), para Lesão por Pressão (LPP), e também a atualização da nomenclatura dos estágios do sistema de classificação. Acerca dessas mudanças ocorridas na nomenclatura e no sistema de classificação de feridas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível.

    Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser removido (esfacelo ou escara), Lesão por Pressão em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente. Escara estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo não deve ser removida.

    Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e que não embranquece.

    Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. Dor e mudança na temperatura frequentemente precedem as alterações de coloração da pele. A descoloração pode apresentar-se diferente em pessoas com pele de tonalidade mais escura. Essa lesão resulta de pressão intensa e/ou prolongada e de cisalhamento na interface osso-músculo. A ferida pode evoluir rapidamente e revelar a extensão atual da lesão tissular ou resolver sem perda tissular. Quando tecido necrótico, tecido subcutâneo, tecido de granulação, fáscia, músculo ou outras estruturas subjacentes estão visíveis, isso indica lesão por pressão com perda total de tecido (Lesão por Pressão Não Classificável ou Estágio 3 ou Estágio 4). Não se deve utiliar a categoria Lesão por Pressão Tissular Profunda (LPTP) para descrever condições vasculares, traumáticas, neuropáticas ou dermatológicas.


ID
4836106
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Triagem Neonatal consiste na realização de testes durante o período neonatal a fim de identificar recémnascidos assintomáticos, mas que estão sob risco de desenvolver determinada doença ou distúrbio e que a identificação precoce pode proporcionar prevenção ou tratamento precoce. Acerca dessa temática, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) ANTES DA ALTA HOSP (24-48H)

    C) DURANTE O SONO

    D) MAIOR IGUAL 95% = NORMAL

    MENOR OU >= 3% DE DIFERENÇA = REPETIR QUE NO CASO É POSITIVO


ID
4836109
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Foram prescritos 20 UI de insulina NPH (apresentação 100 UI/mL) para um Adulto com Diabetes tipo II descompensada. Porém, na unidade hospitalar, as seringas disponíveis são de 3 mL. Para cumprir a prescrição, utilizando as seringas de 3 ml, a quantidade de insulina a ser administrada é de:

Alternativas
Comentários
  • F s P x 100m. 3 20 ui 60/100 = 0,6
  • Frasco-----------Seringa

    Prescrito-----------X

    100 UI-----------------1ML

    20 UI------------------X

    10X= 2

    X=2/10

    X=0,2 ML


ID
4836112
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em uma maternidade, no setor de alojamento conjunto, o(a) enfermeiro(a) cuida de uma puérpera com ingurgitamento mamário em mama esquerda. Segundo a avaliação clínica, a paciente apresenta edema e aumento da vascularização da mama, além de dor e, apesar de ainda drenar leite, este sai com dificuldade, surgindo desestímulos a amamentação. Assim, inicia-se para o recém-nascido aleitamento misto devido às fortes dores ao amamentar e a dificuldade de saída do leite. Como enfermeiro(a) que assiste os cuidados dessa paciente, entre as condutas de enfermagem listadas nas opções abaixo, está correta:

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com a alternativa correta. Não cabe a enfermagem a prescrição de medicamentos, a banca deveria exigir conhecimento sobre abordagens não-farmacológicas.


ID
4836115
Banca
FUNCERN
Órgão
Prefeitura de Jardim do Seridó - RN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Analise o caso que segue:


Mulher, 39 anos, trabalhadora doméstica. Durante as férias de final de ano, foi visitar os parentes no município de Felicidade, onde ficou 10 dias e, ao retornar de viagem, novamente em transporte terrestre, procurou a Unidade Básica de Saúde de seu bairro com queixa de cansaço e edema do membro inferior direito, sendo referenciada à unidade hospitalar após avaliação médica, devido à discreta alteração dos sinais vitais, além de empastamento de panturrilha, cacifo positivo, distensão venosa superficial e aumento da temperatura do membro afetado. No hospital, a paciente foi submetida a exames laboratoriais e de imagem com confirmação da hipótese diagnóstica em veia distal do membro inferior direito, sendo iniciada terapia anticoagulante.


Diante da análise do caso, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Hipotese diagnostica:trombose venosa profunda

    GABARITO= LETRA A.