SóProvas



Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Nova Serrana - MG - Professor de Inglês


ID
5194591
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico Allen Frances

O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles. Frances é professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 1990, participou da elaboração do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro publicado pela Sociedade Americana de Psiquiatria que relaciona transtornos mentais diagnosticáveis e faz recomendações de como tratá-los. A equipe que ele liderou foi a responsável por incluir problemas como Asperger – uma forma branda de autismo – e transtorno bipolar ao rol de vilões para quais os médicos deveriam atentar. A intenção foi boa. O resultado, diz ele, o pior possível.

No início dos anos 1990, o DSM se tornara tão influente no mundo todo, que cada novo acréscimo à lista de doenças era seguido por uma explosão de diagnósticos errados. Os pacientes pensavam sofrer das novas doenças. Os médicos, que interpretavam mal o manual, achavam o mesmo. O resultado: pessoas saudáveis foram consideradas doentes – e passaram a receber medicamentos dos quais não precisavam. “Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem. Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis”, diz ele. Frances reuniu suas críticas à medicalização excessiva em um livro – Voltando ao normal (Versal Editores, 365 páginas), lançado neste ano no Brasil. Segundo ele, desenvolvemos o mau hábito de medicar a angústia provocada por problemas alheios a nossa vontade – como o desemprego ou a instabilidade política em um país – em lugar de reservar as pílulas para o tratamento de doenças psiquiátricas reais.

Em entrevista à ÉPOCA, o médico falou sobre os males da medicalização excessiva, a influência da indústria farmacêutica e sobre como descobriu sofrer de um transtorno mental questionável: o transtorno da compulsão alimentar periódica.

ÉPOCA – O senhor ajudou a escrever um guia, o DSM, que, de certa maneira, tem a difícil missão de definir o que é um comportamento normal e o que é um transtorno mental. Como distinguir o que é normal do que não é?

Allen Frances – O problema é que não existe uma fronteira clara que separe essas duas condições, o que é normaleoquenãoé.Ansiedadeeangústiasãofenômenos inerentes à condição humana. Determinar qual tipo e qual nível de angústia constitui um transtorno psiquiátrico foge ao trivial. Os médicos e cientistas conseguem ser muito claros e precisos ao diagnosticar problemas psiquiátricos severos. Temos tratamentos para esses males, como a esquizofrenia. Tratamentos muito eficientes, mas que recebem pouco financiamento no mundo. De outro lado, tentar distinguir as angústias provocadas pela vida cotidiana de uma doença psiquiátrica é algo quase virtualmente impossível. E, comumente, essa tentativa leva a um uso excessivo de medicamentos. Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem.

Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis. Tome o exemplo do Brasil. É um país que passou por muitos problemas econômicos e políticos recentemente. Onde as pessoas têm de lidar com o estresse gerado por epidemias de dengue e zika. Muitas pessoas podem estar se sentindo angustiadas, por causa de um ou mais desses fatores. A solução fácil – e enganadora – é justamente tomar uma pílula para tentar lidar melhor com essa inquietação. Mas ainda não temos sinais de que existe uma pílula para cada um dos nossos problemas.

ÉPOCA – As pessoas se sentem melhor ao tomar essas pílulas, mesmo sem precisar delas?

Allen Frances – As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor. Tratar as dificuldades do dia a dia como se fossem uma “epidemia de ansiedade” pode, na verdade, aumentar o rol de problemas já enfrentados pelas pessoas. O melhor que temos a fazer é buscar soluções sociais mais eficientes, em lugar de melhores soluções médicas. Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais. E isso pode causar mais prejuízo que ajudar.

[...]

Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/09/
receitamos-remedios-psiquiatricos-gente-saudavel-diz-medico-
allen-frances.html>. Acesso em: 25 jul. 2019.

O texto realiza uma crítica ao modo como o qual a psiquiatria contemporânea trata certas doenças.

Tal crítica está corretamente sintetizada em:

Alternativas

ID
5194594
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico Allen Frances

O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles. Frances é professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 1990, participou da elaboração do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro publicado pela Sociedade Americana de Psiquiatria que relaciona transtornos mentais diagnosticáveis e faz recomendações de como tratá-los. A equipe que ele liderou foi a responsável por incluir problemas como Asperger – uma forma branda de autismo – e transtorno bipolar ao rol de vilões para quais os médicos deveriam atentar. A intenção foi boa. O resultado, diz ele, o pior possível.

No início dos anos 1990, o DSM se tornara tão influente no mundo todo, que cada novo acréscimo à lista de doenças era seguido por uma explosão de diagnósticos errados. Os pacientes pensavam sofrer das novas doenças. Os médicos, que interpretavam mal o manual, achavam o mesmo. O resultado: pessoas saudáveis foram consideradas doentes – e passaram a receber medicamentos dos quais não precisavam. “Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem. Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis”, diz ele. Frances reuniu suas críticas à medicalização excessiva em um livro – Voltando ao normal (Versal Editores, 365 páginas), lançado neste ano no Brasil. Segundo ele, desenvolvemos o mau hábito de medicar a angústia provocada por problemas alheios a nossa vontade – como o desemprego ou a instabilidade política em um país – em lugar de reservar as pílulas para o tratamento de doenças psiquiátricas reais.

Em entrevista à ÉPOCA, o médico falou sobre os males da medicalização excessiva, a influência da indústria farmacêutica e sobre como descobriu sofrer de um transtorno mental questionável: o transtorno da compulsão alimentar periódica.

ÉPOCA – O senhor ajudou a escrever um guia, o DSM, que, de certa maneira, tem a difícil missão de definir o que é um comportamento normal e o que é um transtorno mental. Como distinguir o que é normal do que não é?

Allen Frances – O problema é que não existe uma fronteira clara que separe essas duas condições, o que é normaleoquenãoé.Ansiedadeeangústiasãofenômenos inerentes à condição humana. Determinar qual tipo e qual nível de angústia constitui um transtorno psiquiátrico foge ao trivial. Os médicos e cientistas conseguem ser muito claros e precisos ao diagnosticar problemas psiquiátricos severos. Temos tratamentos para esses males, como a esquizofrenia. Tratamentos muito eficientes, mas que recebem pouco financiamento no mundo. De outro lado, tentar distinguir as angústias provocadas pela vida cotidiana de uma doença psiquiátrica é algo quase virtualmente impossível. E, comumente, essa tentativa leva a um uso excessivo de medicamentos. Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem.

Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis. Tome o exemplo do Brasil. É um país que passou por muitos problemas econômicos e políticos recentemente. Onde as pessoas têm de lidar com o estresse gerado por epidemias de dengue e zika. Muitas pessoas podem estar se sentindo angustiadas, por causa de um ou mais desses fatores. A solução fácil – e enganadora – é justamente tomar uma pílula para tentar lidar melhor com essa inquietação. Mas ainda não temos sinais de que existe uma pílula para cada um dos nossos problemas.

ÉPOCA – As pessoas se sentem melhor ao tomar essas pílulas, mesmo sem precisar delas?

Allen Frances – As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor. Tratar as dificuldades do dia a dia como se fossem uma “epidemia de ansiedade” pode, na verdade, aumentar o rol de problemas já enfrentados pelas pessoas. O melhor que temos a fazer é buscar soluções sociais mais eficientes, em lugar de melhores soluções médicas. Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais. E isso pode causar mais prejuízo que ajudar.

[...]

Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/09/
receitamos-remedios-psiquiatricos-gente-saudavel-diz-medico-
allen-frances.html>. Acesso em: 25 jul. 2019.

Segundo o entrevistado, pessoas que não possuem transtornos psiquiátricos podem apresentar melhora na forma como se sentem após serem tratadas com medicamentos.

São causas dessa melhora, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A questão é de interpretação de texto e quer que marquemos a alternativa que NÃO é causa da melhora das pessoas que possuem transtornos psiquiátricos, na forma como se sentem após serem tratadas com medicamentos. Vejamos:

     .

    De acordo com o último parágrafo do texto, "as pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor."

     .

    A) Expectativa positiva em relação ao remédio.

    Errado. Essa É uma das causas da melhora. De acordo com o texto, "a melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar".

     .

    B) Melhoria da vida como um todo.

    Errado. Essa É uma das causas da melhora. De acordo com o texto, "se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor."

     .

    C) Ação química benéfica do medicamento.

    Certo. Essa NÃO é uma das causas da melhora na forma como se sentem após serem tratadas com medicamentos.

     .

    D) Resiliência adquirida frente aos problemas.

    Errado. Essa É uma das causas da melhora. De acordo com o texto, "Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo". Resiliência = capacidade de rápida adaptação ou recuperação.

     .

    Gabarito: Letra C 

  • Extrapolação...

  •  As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor.


ID
5194597
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico Allen Frances

O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles. Frances é professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 1990, participou da elaboração do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro publicado pela Sociedade Americana de Psiquiatria que relaciona transtornos mentais diagnosticáveis e faz recomendações de como tratá-los. A equipe que ele liderou foi a responsável por incluir problemas como Asperger – uma forma branda de autismo – e transtorno bipolar ao rol de vilões para quais os médicos deveriam atentar. A intenção foi boa. O resultado, diz ele, o pior possível.

No início dos anos 1990, o DSM se tornara tão influente no mundo todo, que cada novo acréscimo à lista de doenças era seguido por uma explosão de diagnósticos errados. Os pacientes pensavam sofrer das novas doenças. Os médicos, que interpretavam mal o manual, achavam o mesmo. O resultado: pessoas saudáveis foram consideradas doentes – e passaram a receber medicamentos dos quais não precisavam. “Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem. Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis”, diz ele. Frances reuniu suas críticas à medicalização excessiva em um livro – Voltando ao normal (Versal Editores, 365 páginas), lançado neste ano no Brasil. Segundo ele, desenvolvemos o mau hábito de medicar a angústia provocada por problemas alheios a nossa vontade – como o desemprego ou a instabilidade política em um país – em lugar de reservar as pílulas para o tratamento de doenças psiquiátricas reais.

Em entrevista à ÉPOCA, o médico falou sobre os males da medicalização excessiva, a influência da indústria farmacêutica e sobre como descobriu sofrer de um transtorno mental questionável: o transtorno da compulsão alimentar periódica.

ÉPOCA – O senhor ajudou a escrever um guia, o DSM, que, de certa maneira, tem a difícil missão de definir o que é um comportamento normal e o que é um transtorno mental. Como distinguir o que é normal do que não é?

Allen Frances – O problema é que não existe uma fronteira clara que separe essas duas condições, o que é normaleoquenãoé.Ansiedadeeangústiasãofenômenos inerentes à condição humana. Determinar qual tipo e qual nível de angústia constitui um transtorno psiquiátrico foge ao trivial. Os médicos e cientistas conseguem ser muito claros e precisos ao diagnosticar problemas psiquiátricos severos. Temos tratamentos para esses males, como a esquizofrenia. Tratamentos muito eficientes, mas que recebem pouco financiamento no mundo. De outro lado, tentar distinguir as angústias provocadas pela vida cotidiana de uma doença psiquiátrica é algo quase virtualmente impossível. E, comumente, essa tentativa leva a um uso excessivo de medicamentos. Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem.

Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis. Tome o exemplo do Brasil. É um país que passou por muitos problemas econômicos e políticos recentemente. Onde as pessoas têm de lidar com o estresse gerado por epidemias de dengue e zika. Muitas pessoas podem estar se sentindo angustiadas, por causa de um ou mais desses fatores. A solução fácil – e enganadora – é justamente tomar uma pílula para tentar lidar melhor com essa inquietação. Mas ainda não temos sinais de que existe uma pílula para cada um dos nossos problemas.

ÉPOCA – As pessoas se sentem melhor ao tomar essas pílulas, mesmo sem precisar delas?

Allen Frances – As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor. Tratar as dificuldades do dia a dia como se fossem uma “epidemia de ansiedade” pode, na verdade, aumentar o rol de problemas já enfrentados pelas pessoas. O melhor que temos a fazer é buscar soluções sociais mais eficientes, em lugar de melhores soluções médicas. Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais. E isso pode causar mais prejuízo que ajudar.

[...]

Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/09/
receitamos-remedios-psiquiatricos-gente-saudavel-diz-medico-
allen-frances.html>. Acesso em: 25 jul. 2019.

Releia o trecho a seguir.

“Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais.”

A palavra destacada poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre sinônimos e quer saber por qual das palavras abaixo podemos substituir a palavra destacada em “Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais.”. Vejamos:

     .

    Negligenciar = tratar(-se) com desleixo ou descuido; não (se) dar a atenção devida; descurar(-se), desleixar(-se)

     .

    A) ignorar.

    Errado.

    Ignorar = não ter conhecimento ou informação a respeito de algo; não saber, desconhecer

     .

    B) exacerbar.

    Errado.

    Exacerbar = tornar(-se) mais acerbo, áspero ou violento.

     .

    C) descuidar.

    Certo.

    Descuidar = não cuidar(-se); não fazer caso; descurar, negligenciar.

     .

    D) negar.

    Errado.

    Negar = afirmar que não; enunciar uma negativa. Não admitir a existência de; contestar.

     .

    Fonte: Dicionário Michaelis .

     .

    Gabarito: Letra C

  • negligenciar nesse contexto daria a ideia de "não fazer" e não "descuidar". O que mais se aproxima de "não fazer" seria "ignorar".

  • RESPOSTA CORRETA: LETRA C

    negligenciar

    verbo

    1. transitivo direto e pronominal
    2. tratar(-se) com negligência; descuidar(-se), desleixar(-se).

ID
5194600
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder a questão.

“Receitamos remédios psiquiátricos a gente saudável”, diz o médico Allen Frances

O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles. Frances é professor emérito da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Entre as décadas de 1980 e 1990, participou da elaboração do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro publicado pela Sociedade Americana de Psiquiatria que relaciona transtornos mentais diagnosticáveis e faz recomendações de como tratá-los. A equipe que ele liderou foi a responsável por incluir problemas como Asperger – uma forma branda de autismo – e transtorno bipolar ao rol de vilões para quais os médicos deveriam atentar. A intenção foi boa. O resultado, diz ele, o pior possível.

No início dos anos 1990, o DSM se tornara tão influente no mundo todo, que cada novo acréscimo à lista de doenças era seguido por uma explosão de diagnósticos errados. Os pacientes pensavam sofrer das novas doenças. Os médicos, que interpretavam mal o manual, achavam o mesmo. O resultado: pessoas saudáveis foram consideradas doentes – e passaram a receber medicamentos dos quais não precisavam. “Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem. Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis”, diz ele. Frances reuniu suas críticas à medicalização excessiva em um livro – Voltando ao normal (Versal Editores, 365 páginas), lançado neste ano no Brasil. Segundo ele, desenvolvemos o mau hábito de medicar a angústia provocada por problemas alheios a nossa vontade – como o desemprego ou a instabilidade política em um país – em lugar de reservar as pílulas para o tratamento de doenças psiquiátricas reais.

Em entrevista à ÉPOCA, o médico falou sobre os males da medicalização excessiva, a influência da indústria farmacêutica e sobre como descobriu sofrer de um transtorno mental questionável: o transtorno da compulsão alimentar periódica.

ÉPOCA – O senhor ajudou a escrever um guia, o DSM, que, de certa maneira, tem a difícil missão de definir o que é um comportamento normal e o que é um transtorno mental. Como distinguir o que é normal do que não é?

Allen Frances – O problema é que não existe uma fronteira clara que separe essas duas condições, o que é normaleoquenãoé.Ansiedadeeangústiasãofenômenos inerentes à condição humana. Determinar qual tipo e qual nível de angústia constitui um transtorno psiquiátrico foge ao trivial. Os médicos e cientistas conseguem ser muito claros e precisos ao diagnosticar problemas psiquiátricos severos. Temos tratamentos para esses males, como a esquizofrenia. Tratamentos muito eficientes, mas que recebem pouco financiamento no mundo. De outro lado, tentar distinguir as angústias provocadas pela vida cotidiana de uma doença psiquiátrica é algo quase virtualmente impossível. E, comumente, essa tentativa leva a um uso excessivo de medicamentos. Tratamos pessoas que estão, essencialmente, bem.

Mas que estão vivendo sob circunstâncias difíceis. Tome o exemplo do Brasil. É um país que passou por muitos problemas econômicos e políticos recentemente. Onde as pessoas têm de lidar com o estresse gerado por epidemias de dengue e zika. Muitas pessoas podem estar se sentindo angustiadas, por causa de um ou mais desses fatores. A solução fácil – e enganadora – é justamente tomar uma pílula para tentar lidar melhor com essa inquietação. Mas ainda não temos sinais de que existe uma pílula para cada um dos nossos problemas.

ÉPOCA – As pessoas se sentem melhor ao tomar essas pílulas, mesmo sem precisar delas?

Allen Frances – As pesquisas mostram que a resposta dessas pessoas aos remédios não é muito maior do que a resposta a um placebo. Muitas pessoas que tomam uma pílula acabam se sentindo melhor. Mas isso não é resultado do princípio ativo da pílula. A melhora é resultado da expectativa de que o remédio vai funcionar. Ou da resiliência que surge com a passagem do tempo. Se você tomar um remédio no pior dia da sua vida, quando as coisas melhorarem, você vai achar que seu humor melhorou graças ao remédio. Foi a vida que ficou melhor. Tratar as dificuldades do dia a dia como se fossem uma “epidemia de ansiedade” pode, na verdade, aumentar o rol de problemas já enfrentados pelas pessoas. O melhor que temos a fazer é buscar soluções sociais mais eficientes, em lugar de melhores soluções médicas. Medicalizar problemas sociais frequentemente leva a negligenciar esses problemas sociais. E isso pode causar mais prejuízo que ajudar.

[...]

Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/09/
receitamos-remedios-psiquiatricos-gente-saudavel-diz-medico-
allen-frances.html>. Acesso em: 25 jul. 2019.

Releia o trecho a seguir.

“O psiquiatra americano Allen Frances acha que usamos remédios demais, e para tratar gente que passaria bem sem eles.”

A ideia sintetizada nesse trecho também está presente em:

Alternativas

ID
5194603
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a letra de música a seguir.

“Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo
E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo”

(Todos os verbos – Zélia Ducan).Disponível em: <https://www.
letras.mus.br/zelia-duncan/1499012/>.
Acesso em: 1º ago. 2019

Sobre os aspectos morfossintáticos desse texto, analise as afirmativas a seguir.

I. “Ser” funciona como um verbo de ligação que atribui uma característica ao sujeito.
II. “Desfazer”; “esperar”; “refazer” e “amar” são verbos substantivados na letra de Zélia Duncan.
III. “Árduo”; “sábio”; “ótimo” e “profundo” são adjetivos que caracterizam o sujeito.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Para substantivar o verbo ele não teria que ter um artigo definido?

  • Fui por está mesma lógica Mônica , também não entendi !!
  • Acredito que nem sempre. Mas também tenho essa dúvida.

  • Pra substantivar um adjetivo ele precisa ter um artigo definido antes dele. Não tem como o item II estar certo.

  • quanto ao item II, eu penso que houve o uso da figura de linguagem elipse, "que ocorre com a omissão de um termo que pode ser subentendido no texto. A expressão omitida não interfere na compreensão da mensagem e mesmo sem está explícita ela pode ser percebida como parte da oração" (https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/elipse). Então é como se estivesse escrito: (O) Desfazer é árduo (O) Esperar é sábio (O) Refazer é ótimo (O) Amar é profundo.

  • Pessoal...

    Antes de mais nada, qualquer vocábulo ou expressão pode se tornar um substantivo.

    Precisamos perceber se ele vem na posição de núcleo dos termos sintáticos e/ou acompanhado de determinante (artigo, pronome, numeral, adjetivo e/ou locução adjetiva).

    Tornando as coisas mais claras:

    "Mil foscas lhe fazia o terno maganão"

    Determinantes: Mil, terno

    Subst.: foscas, maganão

    Porém, também existem os substantivos que não estão acompanhados por esses determinantes - que é o caso da questão.

    Fonte: Livro "A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana"


ID
5194606
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise a sentença a seguir.

O grupo de pessoas _________ em dois para a viagem. Mariana com sua mãe ______ de carro pela manhã. Já Ciro, com seus amigos, _____ no turno da tarde, de ônibus.

Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas anteriores

Alternativas
Comentários
  • O grupo de pessoas Dividiu-se em dois para a viagem. Mariana com sua mãe foram de carro pela manhã. Já Ciro, com seus amigos, viajou no turno da tarde, de ônibus.

    Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas anteriores

    Raciocínio: Encontrar o núcleo do sujeito de cada oração.

    Quem se dividiu em dois para a viagem ? O grupo de pessoas, núcleo do sujeito: GRUPO.

    Quem foi de carro pela manhã? Mariana com sua mãe, sujeito composto, portanto o verbo deve acompanhar a pluralidade - FORAM DE CARRO...

    Quem viajou no turno da tarde com seus amigos? CIRO, veja que existe uma vírgula separando a oração e destacando o sujeito, outra estratégia para descobrir o sujeito é substituí-lo por ELE por exemplo: JÁ ELE, COM SEUS... Portanto CIRO VIAJOU NO TURNO DA TARDE...

    #OFICIALMARINHAENF2022


ID
5194609
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa na qual a concordância dos verbos está de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a D está errada. Alguém pode me esclarecer????

  • masculino, logo seria(fui o único)

  • Pedro, a questão pede concordância verbal, sua justificativa é baseada em concordância nominal, o que na minha opinião não está incorreto, pois " entre meu amigos" quem não viu o filme pode ser ELE OU ELA, logo, ao meu ver questão com dois gabaritos Letra A e Letra D.

  • Gente... por que a letra A está correta??

    OS VINGADORES - tem artigo e no plural, contudo o verbo está no singular.

    Só podemos deixar o verbo no singular caso não venha acompanhado de artigo ou de artigo flexionado.

    Ex: Os lusíadas constituem a obra máxima de Camões.

    Os Estados Unidos criticaram a atitude da Rússia.

    Estados Unidos (sem o artigo) criticou a atitude da Rússia.

    Entendi foi nada, achei que a letra E estava correta.

  • POR ISSO QUE GOSTO DA CESPE, POIS VOCÊ PODE ATÉ NÃO SABER, MAS DIFICILMENTE ELES FAZEM UMA CAGADA SEM JUSTIFICATIVA.

  • Gab A.

    "Os Vingadores arrecadou expressiva bilheteria nos cinemas."

    A concordância verbal está correta, pois por "Os vingadores" se entende "O filme arrecadou..." a Banca colocou o termo em itálico inclusive.

    Sobre a Alt. E

    "Entre meus amigos, fui a única que não vi o filme."

    Acredito que a concordância esteja errada porque não caberia "[...] fui a única que não vi o filme.".

    Esse verbo no presente soa errado para mim.

  • Pegadinha do malandrando essa kkkkkkkkkkk.

  • Eu marquei a "D" porque de fato ela está correta, pois o sujeito está elíptico (eu) e pode ser tanto masculino quanto feminino.

    Já na alternativa "A" existe a possibilidade de concordância ideológica, ou seja, concordar com a ideia.

    Os vingadores arrecadaram expressiva bilheteria nos cinemas.

    ou

    (o filme) Os vingadores arrecadou expressiva bilheteria nos cinemas.

  • Deveria estar entre aspas para esclarecer que quer fazer referência ao filme.

  • O problema da alternativa E, e o que a torna errada, é ausência de coerência entre os tempos verbais de "fui" e "vi". Para ser considerada verdadeira, a frase deveria estar escrita; "(...) fui a única que não viu o filme".

  • Nem terminei de ler a frase: "Os vingadores arrecadou" - errado KKKKKKKKKKKK

  • A questão é pegadinha pura e foi feita unicamente para pegar reduzir pontos de um pessoal ai . Mas enfim, deixe-me tentar explicar do porque a letra A está certa e a D tá errada:

    A) "Os Vingadores arrecadou expressiva bilheteria nos cinemas."

    Note que a banca usou fonte itálico para se referir ao termo "Os vingadores" (que facilmente poderia ter usado um negrito, mas deixaria obvio a pegadinha). "Os vingadores" é o nome do filme, então o "Os" aqui não faz função de artigo, então não existe a necessidade de deixar o termo no plural. Caso ainda não acredite no que falei, substitua o termo "Os vingadores" para "O filme" e creio que o assunto morre por aqui.

    D) "Entre meus amigos, fui a única que não vi o filme."

    Pode levar algumas releituras para identificar isso, mas a frase está referenciando algo que já aconteceu / está no passado. O erro está no termo "vi" que deve ser substituído pelo termo "viu" para que assim o verbo "ver" esteja sendo conjugado da forma correta.

  • Segundo PESTANA (p. 1014, 3ª edição): "Há muita polêmica em torno deste caso, mas, de um modo geral, quando o sujeito apresenta nome de obra artística pluralizada (livros, filmes...), o verbo pode ficar no singular ou no plural, quando antecedida de artigo no plural (Os Sertões, Os Maias, Os pastores da noite, etc.):

    – Os Lusíadas imortalizou/imortalizaram Camões. – Velozes e Furiosos marcou o cinema relativo a carros."

  • ALTERNATIVA D - ERRO:

    "Eu fui a única que não vi o filme."

    Tem muita gente falando que vi está no presente, NÃO, ele está no pretérito perfeito, assim como fui.

    Entretanto, "que" é um pronome relativo que retorna a palavra única como sujeito da segunda oração.

    "Eu fui a única."

    "A única não viu o filme."

  • Eu troquei o verbo ver por "assistir" e matei a questão!


ID
5194615
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique a sentença que está em desacordo com a norma-padrão quanto ao uso das conjunções.

Alternativas
Comentários
  • C

  • A questão é sobre conjunções e quer que identifiquemos a sentença que está em desacordo com a norma-padrão quanto ao uso das conjunções. Vejamos:

     .

    A) Logo que conheci Natália, tornamo-nos grandes amigas.

    Errado. A conjunção aqui não está em desacordo com a norma-padrão. Temos aqui a conjunção subordinativa temporal "logo que", que foi empregada corretamente.

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Logo que todos saíam, eu estudava.

     .

    B) Quanto mais se esforçava, mais Renata via resultados positivos.

    Errado. A conjunção aqui não está em desacordo com a norma-padrão. Temos aqui a conjunção subordinativa proporcional "quanto mais... mais", que foi empregada corretamente.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: Quanto mais resolvia questões, mais aprendia o assunto das provas.

     .

    C) O dia nasceu novamente, apesar que Pedro chegou a duvidar disso.

    Certo. A conjunção aqui está em desacordo com a norma-padrão. O correto seria empregar a conjunção subordinativa concessiva "APESAR DE QUE": O dia nasceu novamente, apesar de que Pedro chegou a duvidar disso.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     .

    D) Não obstante os contratempos que apareceram, Carlos viajou no sábado.

    Errado. A conjunção aqui não está em desacordo com a norma-padrão. Temos aqui a conjunção subordinativa concessiva "não obstante", que foi empregada corretamente.

     .

    Gabarito: Letra C

  • CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS

    Iniciam uma oração subordinada que é contrária à principal, mas sem impedir sua realização. A concessão também é uma adversidade, mas tem um sentido mais refinado de quebra de expectativa.

    As principais conjunções são: mesmo que, ainda que, embora, apesar de que, conquanto, por mais que,

    posto que, se bem que, não obstante...

    Vale lembrar também que nas orações concessivas o verbo vem no subjuntivo

    Ex: por mais que fosse engenheiro, errava todas as contas.


ID
5194618
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir.

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?”

(“Apesar de você” – Chico Buarque)


A conjunção destacada na letra dessa música tem valor

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor da conjunção destacada emApesar de você Amanhã há de ser outro dia Eu pergunto a você onde vai se esconder Da enorme euforia?”. Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) conformativo.

    Errado.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     .

    B) alternativo.

    Errado.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ora estudava, ora trabalhava. Seja concursado, seja concurseiro, todos merecem respeito.

     .

    C) explicativo.

    Errado.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     .

    D) concessivo.

    Certo. "Apesar de" é conjunção subordinativa concessiva.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Apesar de discordar da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     .

    Gabarito: Letra D

  • Assertiva D

    concessivo. = Apesar de você Amanhã há de ser outro dia Eu pergunto a você onde vai se esconder Da enorme euforia?”


ID
5194621
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que foi realizada coesão por elipse.

Alternativas
Comentários
  • GABALEVELS: A

    ELIPSE: OMISSÃO DE ALGUM TERMO, MAS QUE PODE SER DEDUZIDO PELO LEITOR.

    EX.: FOMOS TREINAR PARA O TAF. (NÓS FOMOS TREINAR PARA O TAF)

    "ORLANDO CHEGOU CEDO NO SALÃO E ELE ANIMOU A FESTA."

    BONS ESTUDOS!

  • Em 11/08/21 às 19:00, você respondeu a opção A.Você acertou!

    Em 21/06/21 às 19:33, você respondeu a opção B.Você errou!

  • Gab. Letra A

    a)      Orlando chegou cedo ao salão e animou a festa. (correta)

    Orlando chegou cedo ao salão e Orlando animou a festa. (s/ elipse)

    Justificativa: A elipse consiste na omissão de um termo recuperável pelo contexto. Ex: O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares. (Na segunda oração,

    houve a omissão do verbo “regulamenta”)

    b)     Mariane mudou-se para o interior. Lá, ela está feliz. (errada)

    Justificativa: “Lá” é uma referência. A referência diz respeito aos termos que se relacionam a outros necessários à sua interpretação. Ex: O Deputado evitou a instalação da CPI da corrupção. Ele aguardou a decisão do Plenário.

    c)      Fernando Pessoa possuía vários heterônimos. O poeta português era muito criativo. (errada)

    Justificativa: A substituição é a colocação de um item lexical no lugar de outro(s) ou no lugar de uma oração. Ex: O Presidente assinou o acordo. O Chefe do Poder Executivo federal propôs reduzir as alíquotas.

    d)     Flávia separou-se recentemente. Esse processo é muito exaustivo. (errada)

    Justificativa: Mesma da letra b (referência).


ID
5194624
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

“João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu
afogado.”

(“Poema tirado de uma notícia de jornal” – Manuel Bandeira)
Disponível em: < https://www.escritas.org/pt/t/1634/poema-
tirado-de-uma-noticia-de-jornal>. Acesso em: 29 jul. 2019.


A respeito do texto de Manuel Bandeira, analise as afirmativas a seguir.

I. Trata-se de um poema que aborda aspectos da subjetividade de um personagem.
II. Trata-se de uma reportagem que narra um fato real acontecido com uma pessoa.
III. O texto mescla elementos narrativos da notíciacom elementos formais que caracterizam o poema.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Não entendi, alguém me explica?

  • Gab. C

    A alternativa I está incorreta porque não há nenhuma caracterização da subjetividade do personagem, isto é, não existe nenhum elemento que indique algo de sua vida psíquica. Tanto é que o deselance do poema traz algum espanto, porque fica-se a imaginar: "Por que João Gostoso se atirou na lagoa?".

    A alternativa II está incorreta porque não se trata de uma reportagem, e sim de um poema.

    A alterntiva III está correta porque o poema mescla elementos narrativos típicos de uma notícia de jornal (descrição objetiva dos fatos: quem, onde, quando e o quê) com os elementos formais de um poema. Destaco que o enunciado da questão não trouxe corretamente a estrofação original, a qual reproduzo:

    "João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número.

    Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

    Bebeu

    Cantou

    Dançou

    Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado."

  • Apenas complementando nosso colega @Felipe. Vou comentar um pouco melhor a II.

    II. Trata-se de uma reportagem que narra um fato real acontecido com uma pessoa.

    • O que deve ter te levado a marcar essa alternativa é por ler no trecho " Disponível em: < https://www.escritas.org/pt/t/1634/poema- tirado-de-uma-noticia-de-jornal>". Contudo, veja o estilo da escrita e o autor (Manoel Bandeira). O que nos leva a concluir que embora a inspiração seja de fato de uma reportagem de jornal, o texto essencialmente é uma poesia, não uma reportagem.

    Info mais fundo. Retirado do site: <https://brainly.com.br/tarefa/27835095>

    • Esses espaços se antagonizam, pois representam, no poema, a forma como a vida do personagem desceu ladeira abaixo. O Morro da Babilônia é um lugar alto e pobre, enquanto a Lagoa Rodrigo de Freitas é lugar baixo e de riqueza no Rio de Janeiro - este simboliza o oposto da vida do personagem.

ID
5194627
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre as sentenças a seguir, assinale aquela em que os dois-pontos anunciam um aposto.

Alternativas
Comentários
  • Os dois pontos podem ser utilizados para: citar a fala de alguém, iniciar uma enumeração e introduzir um esclarecimento ou explicação.

    O dois pontos será aposto quando estiver sendo utilizado para iniciar uma enumeração e para introduzir uma explicação. Quando for para apresentar a fala de alguém, não será aposto.

    A) O sinal de dois pontos está acrescentando um esclarecimento: quais seriam as melhores músicas de Caetano Veloso. Temos um aposto explicativo.

    B) Os dois pontos estão trazendo a causa de João não saber como agir. O fato de sempre ficar nervoso ao falar em público faz com que João não saiba como agir. Não é aposto porque não é explicação, é causa.

    C) Essa assertiva, ao meu ver, é a que gera mais dúvida. A princípio, parece ser um aposto enumerativo. Mas pelo que entendi (sou leiga, não sou formada em Letras) para ser aposto enumerativo tem que enumerar termos citados anteriormente. Nessa assertiva, não ocorre isso, as palavras apresentadas após os dois pontos não se referem a um termo citado anteriormente, elas completam o sentido do verbo comprar. Entendo, que para ser aposto enumerativo deveria estar escrito algo como: "Em sua ida ao supermercado, Renata comprou os produtos constantes da lista: mantimentos, produtos de limpeza e verduras. Nesse caso, as palavras após os dois pontos estariam enumerando os produtos da lista. POR FAVOR, CORRIJAM-ME SE ESTIVER ERRADA. NÃO TENHO CERTEZA DESSA JUSTIFICATIVA, FOI O QUE CONSEGUI ENTENDER.

    D) Não seria aposto porque não explica e nem enumera, apenas acrescenta a fala de alguém.

  • GABA - A

    Ajuda muito se vc souber o uso de dois pontos:

    I) Introduzir uma explicação ou esclarecimento

    Não é inteligente: é , apenas, esforçado.

    II) Efetuar enumerações:

    Os amigos são poucos: José, Tobias e Jeremias.

    III) Introduzir fala de personagens

    e o pai perguntou: Aonde vai, garoto ?

    IV) Introduzir um aposto explicativo

    Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu maior propósito: seduzir Pedro

    -----------------------------------------------------------

    A) Nesta coletânea estão as melhores músicas de Caetano Veloso: Leaozinho, Oração ao tempo, Odara.

    APOSTO ENUMERATIVO

    -----------------------------------------------------------

    B ) Durante a palestra, João não soube como agir: sempre ficava nervoso ao falar em público.

    Introduzir uma explicação ou esclarecimento

    -----------------------------------------------------------------

    C) Em sua ida ao supermercado, Renata comprou: mantimentos, produtos de limpeza e verduras.

    Efetuar enumerações

    --------------------------------------------------------------

    Fonte: F. PESTANA.

    Bons estudos!

  • não entendi a letra C. não seria um aposto enumerativo? alguém poderia me explicar ?

  • Macete : Nesta coletânea estão as melhores músicas de Caetano Veloso: Leaozinho, Oração ao tempo, Odara.

    Termos acessórios: A função que eles desempenham é secundaria. Ou seja, eles não são selecionados pelo nome ou verbo e se forem retirados da oração não alteram sua gramática. Existem quatro termos que possuem essa função que são os adjuntos adverbiais e adnominais, o aposto e o vocativo.

    Observem : Nesta coletânea estão as melhores músicas de Caetano Veloso.( Oração com sentido completo ) isto não e válido para as demais.

  • a c é uma enumeração


ID
5194630
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

“Tempo. Inesperadamente, inventei uma máquina do”
(Alan Moore)

Quanto à tipologia, é correto afirmar que se trata de um texto

Alternativas
Comentários
  • D

  • D

    Enredo contado por alguém

  • Marquei D, porque tem um verbo na segunda frase.


ID
5194633
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho a seguir.

“Desde a infância, Dalí demonstrou interesse pelas artes plásticas. Iniciou sua educação artística na Escola de Desenho Municipal. Em 1916, durante férias de verão em Cadaquès, descobriu a pintura impressionista. Suas primeiras obras, como “Moça à janela”, enquadradas numa linha naturalista e minuciosa, já produziam uma ambígua sensação de irrealidade, que se acentuaria posteriormente. Em 1921, entra para a Escola de Belas Artes de São Fernando, em Madri, mas acaba por ser expulso da instituição em 1926, pois afirmava que ninguém ali era suficientemente competente para o avaliar.”
Disponível em: <https://www.escritoriodearte.com/artista/ salvador-dali>. Acesso em: 29 jul. 2019.


Assinale a alternativa em que os pares de palavras destacadas acentuam-se devido à mesma regra de acentuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Ambas proparoxítonas.

    a) → Paroxítona terminada em ditongo

    ninguém → Oxítona terminada em " em"

    -------------------------

    c) Instituição → oxítona

    férias → Paroxítona terminada em ditongo

    OBS: Para alguns... proparoxítona eventual

    as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s), ie(s), uo(s),io(s)

    são assim classificadas.

    ------------------

    d) Verão → Oxítona

    infância → Paroxítona terminada em ditongo

    ou , para alguns , proparoxítona eventual.

  • Apenas complementando essa questão do acento qual há no sinal de til (~).

    • O til é usado para a nasalização. Exemplo: órfão, órgão, bênção etc.
    • Contudo, se a sílaba tônica recair sobre o til, é considerado acento. Ex.: verão e instituição.

ID
5194642
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia os trechos de entrevistas de sobreviventes do rompimento da barragem do Fundão.

“Eu cheguei a um quadro alguns meses atrás que parecia que viver ou morrer era a mesma coisa. Perdi a vontade, a perspectiva foi a zero. Mas quando tenho esses pensamentos, eu lembro do meu pai que está com 88 anos e vai precisar muito de mim ainda. Nós morávamos a 10 metros de distância. Hoje ele está em outra casa, e eu estou a dois quilômetros dele. Ele chora por causa dessa situação e aquilo corta o coração da gente.”
“O ócio é muito triste. As pessoas estão em um processo de adoecimento porque, na cidade, o modo de vida é completamente alterado. E além de terem perdido suas atividades cotidianas, os vizinhos não se encontram mais. Algumas situações, como o alcoolismo, já existiam na comunidade, mas foram aguçadas após o rompimento da barragem.”
“Ela já morava na parte alta de Gesteira, que não foi afetada, mas tinha uma relação muito forte com a casa onde eu morava, que tinha sido dos meus avós. Ela ia lá todos os dias, ajudava a cuidar da casa e do meu tio, que morava comigo e tem problemas mentais. Ela acabou tendo um problema de depressão muito forte. E até hoje não foi reconhecida como atingida.”
Disponível em: <https://goo.gl/YTCrEC>.
Acesso em: 3 nov. 2018 (Adaptação).


Os relatos acerca das consequências do rompimento da barragem de Fundão no município de Mariana, Minas Gerais, ocorrido em novembro de 2015, revelam que, além dos prejuízos materiais, parte das vítimas do acidente

Alternativas

ID
5194648
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As principais empresas produtoras de calçado do país tiveram cerca de 49% da sua força de trabalho parada nos últimos dias de maio [de 2018] devido ao desabastecimento gerado pela paralisação dos caminhoneiros. Em Nova Serrana, empresas tiveram que parar o serviço pelo mesmo motivo. Cerca de 32% dos embarques de calçados já prontos para o comércio estavam parados no depósito das fábricas, aguardando condições favoráveis para serem transportados. Algumas empresas tiveram que parar o serviço de produção e programar férias coletivas devido ao grande número de produtos parados nas fábricas e à falta de matéria-prima.
O Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova) estima que existam cerca de 20 mil trabalhadores diretos e outros 22 mil profissionais indiretos, que produzem todo ano cerca de 105 milhões de pares. Destes, 90% são destinados ao mercado interno, com produtos sendo vendidos nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste do país.
Disponível em: <https://goo.gl/Exr1uE>. Acesso em: 22 out. 2018 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir, relativas à paralisação dos caminhoneiros, ocorrida em maio de 2018, e seus reflexos no setor calçadista de Nova Serrana.

I. A paralisação impediu que os calçados produzidos em Nova Serrana chegassem aos portos brasileiros, o que gerou uma queda de 10% no PIB nacional.
II. Os produtores de calçados de Nova Serrana decidiram programar férias coletivas para os seus funcionários, com o objetivo de amenizar os prejuízos gerados pela paralização.
III. Em Minas Gerais, o setor calçadista foi o mais atingido pela paralisação, levando o antigo governador do estado, Fernando Pimentel, a decretar moratória por 90 dias.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
5194651
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Considere a seguinte hipótese.

O prefeito de Nova Serrana decide criar, no âmbito da administração pública, uma fundação encarregada da educação e ensino de crianças e adolescentes com necessidades especiais.

Segundo o que dispõe a Lei Orgânica do referido município, é incorreto afirmar que a fundação

Alternativas
Comentários
  • pq k = 1 e nao 0 ?

  • pq k = 1 e nao 0 ?

  • @KING porque ele já colocou a resposta direto, pois 0!=1 e qualquer número elevado a zero é 1.

  • @KING porque ele já colocou a resposta direto, pois 0!=1 e qualquer número elevado a zero é 1.


ID
5194654
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São características do contrato administrativo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art. 54, caput da lei 8.666/93: Os contratos administrativos da lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

  • GABARITO -D

    Acrescentando:

    Co nsensual ➢ F ormal ➢ O neroso ➢ Comutativo ➢ I ntuitu personae

    Segundo Hely Lopes Meirelles, o contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal, oneroso, comutativo e realizado intuitu personae. 

  • Vejamos cada opção:

    a) Certo:

    Tendo em vista que as cláusulas dos contratos administrativos são previamente confeccionadas pela Administração, está correto aduzir que se caracterizam como contratos de adesão. Com efeito, a manifestação de vontade do particular limita-se ao aceite, ou não, das condições estabelecidas pelo Poder Público, sendo certo que a minuta do contrato constitui um dos anexos do edital (Lei 8.666/93, art. 40, §2º, III).

    b) Certo:

    De fato, nos contratos administrativos, a Administração se faz presente dotada de prerrogativas de ordem pública, que vêm a ser, inclusive, o traço marcante de tal espécie de ajustes. São as denominadas cláusulas exorbitantes, as quais têm previsão, principalmente, no art. 58 da Lei 8.666/93.

    c) Certo:

    Realmente, os contratos administrativos - como toda e qualquer providência adotada pelo Estado - deve ter como finalidade o atendimento de uma finalidade pública. É inconcebível supor que o ente público celebre um contrato para satisfazer a anseios meramente particulares.

    d) Errado:

    Os contratos administrativos não se submetem a regime jurídico próprio dos contratos de direito privado. Pelo contrário, as cláusulas exorbitantes são a nota que os distingue, fazendo com que o ente público contratante desfrute de prerrogativas que o colocam em posição jurídica vantajosa, o que não é admitido na órbita privada.


    Gabarito do professor: D

  • O contrato administrativo é regido pelo regime do direito público, em que a Administração Pública exerce seu poder de império, por isto, dizer que tem natureza de contrato de adesão. A relação é de verticalidade;

    no contrato da administração a relação é horizontal, a Administração não goza de supremacia sobre o particular e o regime adotado é dos contratos privados. Exemplo: contrato de aluguel.


ID
5194657
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o que prevê a Lei Orgânica do município de Nova Serrana, se o cargo ocupado por um servidor público estável for extinto ou declarado desnecessário, o servidor será

Alternativas

ID
5194660
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere o seguinte caso hipotético.

Mário foi provido em cargo público da administração direta do município de Nova Serrana por recondução.

Segundo o que prevê o Estatuto do Servidor Público desse município, é correto afirmar que o provimento de Mário no cargo público decorreu de

Alternativas
Comentários
  • Art. 35, §4º - Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.


ID
5194663
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia o trecho a seguir.

Trata-se da constituição que detalha suas normas, traçando uma multiplicidade de regras sobre todos os assuntos que considera relevantes e não apenas sobre os princípios e normas gerais de regência da estrutura e do funcionamento do Estado.

O trecho anterior refere-se à característica presente na vigente constituição brasileira, que determina sua classificação como uma constituição

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da classificação quanto à EXTENSÃO.

    Quanto à extensão uma Constituição pode ser classificada como:

    Sintética: É aquela Constituição que se limita a tratar dos princípios básicos estruturantes do Estado, ou seja, não se propõem falar muita coisa.

    Analítica: É aquela Constituição minuciosa, detalhista, rica em previsões longas e prolixas.

    Fonte: Livro Resumos p/ Concursos Edem Nápoli, Ed. Juspodivm.

  • GABARITO - D

    Dogmática :

    Fruto de um trabalho histórico

    semirrígida:

    parte rígida e parte flexível.

    histórica:

    Fruto de uma lenta evolução Histórica.

    analítica: é uma constituição extensa

    Prolixa.

    Sintética:

    Reduzida.

    ---------------

    A constituição brasileira é:

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 = "PRAFED"

    P = Promulgada/Popular (Quanto à origem)

    NÃO É OUTORGADA.

    R = Rígida (Quanto à mutabilidade/estabilidade)

    NÃO É SEMIRRÍGIDA, SEMIFLEXÍVEL, FLEXÍVEL OU IMUTÁVEL.

    A = Analítica (Quanto à extensão)

    NÃO É SINTÉTICA.

    F = Formal (Quanto ao conteúdo)

    NÃO É MATERIAL/SUBSTANCIAL.

    E = Escrita (Quanto à forma)

    D = Dogmática (Quanto ao modo de elaboração)

    A CF/88 É DOGMÁTICA HETERODOXA/ECLÉTICA/PRAGMÁTICA.

    ** NÃO É HISTÓRICA.

    Outras características da CF/88:

    1) Quanto à correspondência com a realidade = Normativa;

    2) Quanto à finalidade = Constituição-dirigente;

    3) Quanto ao conteúdo ideológico = Constituição Social;

    4) Quanto ao local da decretação = Autoconstituição/Autônoma;

    5) Quanto ao sistema = Constituição Principiológica ou Aberta;

    6) Quanto à ideologia = Eclética / Pragmática / Heterodoxa.

    Fonte: André Aguiar , QC.

    Bons estudos!

  • Considerando a classificação doutrinária das constituições, podemos verificar que um documento com estas características (trata de todos os assuntos que considera relevantes e não apenas daqueles que são típicos de uma Constituição) seria uma constituição analítica. 

    Em relação às outras alternativas, temos que:
    -  Dogmáticas: são constituições criadas pelo trabalho de um órgão constituinte que sistematiza as ideias e princípios fundamentais da teoria política e do direito dominantes no momento.
    - Semirrígidas: são constituições em que uma parte é rígida e a outra, não (esta parte pode ser alterada sem maiores formalidades).
    - Históricas: são constituições formadas lentamente, ao longo do tempo, à medida em que os usos e costumes vão se incorporando à vida estatal.
    - Prolixas, analíticas ou regulamentares: são constituições que contém temas que, por sua natureza, não são propriamente de direito constitucional, como é o caso do enunciado da questão.

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 


ID
5194666
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Com base no Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, são objetivos do atendimento educacional especializado, exceto:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra B.

  • Novas barreiras?

  • GABARITO B

    Art. 3º São objetivos do atendimento educacional especializado:

    I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;

    II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;

    III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e

    IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.


ID
5194669
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, instituiu um Estado Democrático destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade,a segurança,o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias.

Com base no que é apresentado na Carta Magna, analise as afirmativas a seguir.

I. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito por cento, e os estados, o Distrito Federal e os municípios, vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
II. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da iniciativa privada, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o ambiente acadêmico.
III. As universidades gozam de autonomia didáticocientífica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • CF 88 Afirmativa I Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. C

    Afirmativa II Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. E

    Afirmativa III Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. C

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social - da educação, e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito por cento, e os estados, o Distrito Federal e os municípios, vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 212, CF: Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    II. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da iniciativa privada, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o ambiente acadêmico.

    Errado. O preparo é para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (e não para p ambiente acadêmico), nos termos do art. 205, CF: Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    III. As universidades gozam de autonomia didáticocientífica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

    Correto. Trata-se de cópia literal do art. 207, CF: Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

    Portanto, apenas os itens I e III estão corretos.

    Gabarito: C

  • Vamos analisar as alternativas e, após, identificar a resposta correta.

    - afirmativa I: correta. Esta é a previsão do art. 212 da CF/88: "A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino".

    - afirmativa II: errada. Veja o disposto no art. 205 da CF/88: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".

    - afirmativa III: correta. Este é o caput do art. 207 da CF/88: "As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão".

    Considerando que as afirmativas I e III estão certas, a resposta da questão é a letra C.

    Gabarito: a resposta é a LETRA C. 






ID
5194672
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Com base nesse dispositivo legal, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento de diversos dispositivos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, e pede que o candidato assinale a alternativa correta. Veja:

    A - incorreta. O ato infracional não abrange somente os crimes, mas também as contravenções penais.

    Art. 103 ECA: considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    Conforme bem observa Nucci, “o ato infracional, no cenário do Direito da Infância e Juventude, é a conduta humana violadora da norma. Por isso, em alguns textos atuais de lei, tem-se referido ao adolescente em conflito com a lei, em lugar de jovem infrator.”

    B - incorreta. A adoção atribui ao adotado a condição de filho para todas as situações, sem qualquer restrição, inclusive para os direitos sucessórios (que são recíprocos), salvo os impedimentos matrimoniais. Veja:

    Art. 41 ECA: a adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

    C - incorreta. A assertiva possui três erros:

    • A colocação em família substituta pode ser dar por guarda, tutela ou adoção, e não somente por adoção
    • Poderá haver a colocação em família substituta independentemente da situação jurídica, e não “dependendo”
    • Crianças e adolescentes até 18 anos podem ser adotados, e não somente até 12 anos de idade

    Art. 28 ECA: a colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta lei.

    Dizer que esses institutos serão aplicados independentemente da situação jurídica da criança ou do adolescente significa dizer que ela poderá ser colocada em uma família substituta ainda que esteja sob o poder familiar dos pais biológicos. Ou seja, os pais poderão ainda ter o poder familiar do infante, mas ele será de responsabilidade de uma terceira pessoa.

    D - correta. Art. 25 ECA: entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

    Fonte: Nucci, Guilherme de Souza. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: em busca da Constituição Federal das Crianças e dos Adolescentes. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. Pág. 330.

    Gabarito: C

  • GABARITO - C

    Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

  • GABARITO LETRA-D.

    Art. 25 ECA: entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

  • GABARITO - C

    Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

    Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.

    Parabéns! Você acertou!

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

    Vejamos a correção das demais assertivas segundo dispõe o ECA:

    • a) condutas descritas como crime ou contravenção penal;
    • b) com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios;
    • c) far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção e independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

    Gabarito: D

  • Seção II

    Da Família Natural

    Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

    Família extensa

    Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.

    Seção III

    Da Família Substituta

    Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.

    Ato infracional

    Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.


ID
5194675
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, no que diz respeito à distribuição da parcela de recursos da complementação, levar-se-á em consideração alguns critérios.

Fazem parte desses critérios:

Alternativas
Comentários
  • Só ressaltando que em 2019 ainda não tinha sido aprovado o NOVO FUNDEB, que entrou em vigor em 25 de dezembro de 2020, com o número de Lei 14.113.

    Então essa questão se refere ao antigo FUNDEB, de nº 11.494 de 20 de junho de 2007.

    Que em seu art. 7º, Parágrafo único, traz:

    Para a distribuição da parcela de recursos da complementação a que se refere o caput deste artigo aos Fundos de âmbito estadual beneficiários da complementação nos termos do art. 4º desta Lei, levar-se-á em consideração:

    IV - a vigência de plano estadual ou municipal de educação aprovado por lei.


ID
5194678
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB).

De acordo com essa Lei, são princípios sob os quais o ensino será ministrado, exceto:

Alternativas
Comentários
  • art.3°:

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber

    XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

    XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. 

    Claro que não terá singularidade em nada né

  • C

    Singularismo de ideias e de concepção pedagógica.

  • Alternativa C.

    O correto é: Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.


ID
5217001
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


What is applied linguistics?

Vivian Cook, Newcastle University

Polish Translation 


If you tell someone you’re an applied linguist, they look at you with bafflement. If you amplify – it’s to do with linguistics – they still look baffled. You know, linguistics the science of language? Ah so you speak lots of languages? Well no, just English. So what do you actually do? Well I look at how people acquire languages and how we can teach them better. At last light begins to dawn and they tell you a story about how badly they were taught French at school.

The problem is that the applied linguists themselves don’t have much clearer ideas about what the subject consists of. They argue over whether it necessarily has anything to do with language teaching or with linguistics and whether it includes the actual description of language. All of these views exist among applied linguists and are reflected in the MA courses available at British universities under the label of applied linguistics.

The language teaching view of applied linguistics parallels TESOLorTEFL, by looking at ways of improving language teaching, backed by a more rigorous study of language. The motivation is that better teaching will be based on a better understanding of language. However, in British universities language teaching itself is not highly valued, often carried out by ancillary staff, because it does not lend itself easily to the kind of research publications that university careers now depend upon.

The closeness of the link to linguistics is also crucial. At one extreme you need the latest ideas hot from MIT on the principle that information about linguistics must be up-to-date – and linguistic theories change so fast that undergraduates discover their first year courses are out of date by their final year. It’s up to the end-users how they make practical use of the ideas, not the applied linguists.

This raises the issue whether other disciplines are as important as linguistics for applied linguistics. Psychology enters into many courses, as does education, particularly ideas about testing and about language learning. To some applied linguists the discipline draws on any subject with anything to say about language teaching or language learning. To others linguistics is the sole source of ideas. Sometime this is referred to as the issue of ‘autonomous applied linguistics’; is it a separate discipline or a poor relative of linguistics?

To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions of words of English are applied linguistics, as are the descriptions of social networks or of gender differences (but not usually descriptions of grammar). Once applied linguistics seemed boundless, including the study of first language acquisition and computational linguistics. To many, however, applied linguistics has become synonymous with SLA (though never linked to first language acquisition). SLA (Second Language Acquisition) research has had an enormous growth over the past decades. It enters into all of the above debates. Some people are concerned with classroom language acquisition because of its teaching implications, drawing mostly on psychological models of language and language processing and on social models of interaction and identity; others are concerned with SLA in natural settings. On another dimension, SLA can be seen as providing data to test out linguistic theories rather than to increase our knowledge of SLA itself; they are then more like linguists who happen to use SLA data than investigators of SLA in its own right. On a third dimension the linguistic world is more or less divided between those who see language as masses of things people have said and those who see it as knowledge in people’s minds. Some SLAresearchers analyse large corpora of learner’s utterances or essays; others test their ideas against the barest minimum of data; neither side really accept that the other has a valid point of view.

Applied linguistics then means many things to many people. Discovering what a book or a course in applied linguistics is about involves reading the small print to discover its orientation. Those with an interest in linguistic theory are going to feel frustrated when bombarded with classroom teaching techniques; those who want to handle large amounts of spoken or written data will be disappointed by single example sentences or experiments. Of course many people discover unexpected delights. One of my students who came to an MA course as an EFL course-writer ended up doing a Ph.D. thesis and book on learnability theory. This does not mean that most prospective MA students should not look very carefully, say checking the titles of the modules that actually make up the degree scheme, before they back a particular horse.


Available at: <http://www.viviancook.uk>.

Accessed on: November 2nd, 2018 (Adapted).

According to the text, the term applied linguistics

Alternativas

ID
5217004
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


What is applied linguistics?

Vivian Cook, Newcastle University

Polish Translation 


If you tell someone you’re an applied linguist, they look at you with bafflement. If you amplify – it’s to do with linguistics – they still look baffled. You know, linguistics the science of language? Ah so you speak lots of languages? Well no, just English. So what do you actually do? Well I look at how people acquire languages and how we can teach them better. At last light begins to dawn and they tell you a story about how badly they were taught French at school.

The problem is that the applied linguists themselves don’t have much clearer ideas about what the subject consists of. They argue over whether it necessarily has anything to do with language teaching or with linguistics and whether it includes the actual description of language. All of these views exist among applied linguists and are reflected in the MA courses available at British universities under the label of applied linguistics.

The language teaching view of applied linguistics parallels TESOLorTEFL, by looking at ways of improving language teaching, backed by a more rigorous study of language. The motivation is that better teaching will be based on a better understanding of language. However, in British universities language teaching itself is not highly valued, often carried out by ancillary staff, because it does not lend itself easily to the kind of research publications that university careers now depend upon.

The closeness of the link to linguistics is also crucial. At one extreme you need the latest ideas hot from MIT on the principle that information about linguistics must be up-to-date – and linguistic theories change so fast that undergraduates discover their first year courses are out of date by their final year. It’s up to the end-users how they make practical use of the ideas, not the applied linguists.

This raises the issue whether other disciplines are as important as linguistics for applied linguistics. Psychology enters into many courses, as does education, particularly ideas about testing and about language learning. To some applied linguists the discipline draws on any subject with anything to say about language teaching or language learning. To others linguistics is the sole source of ideas. Sometime this is referred to as the issue of ‘autonomous applied linguistics’; is it a separate discipline or a poor relative of linguistics?

To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions of words of English are applied linguistics, as are the descriptions of social networks or of gender differences (but not usually descriptions of grammar). Once applied linguistics seemed boundless, including the study of first language acquisition and computational linguistics. To many, however, applied linguistics has become synonymous with SLA (though never linked to first language acquisition). SLA (Second Language Acquisition) research has had an enormous growth over the past decades. It enters into all of the above debates. Some people are concerned with classroom language acquisition because of its teaching implications, drawing mostly on psychological models of language and language processing and on social models of interaction and identity; others are concerned with SLA in natural settings. On another dimension, SLA can be seen as providing data to test out linguistic theories rather than to increase our knowledge of SLA itself; they are then more like linguists who happen to use SLA data than investigators of SLA in its own right. On a third dimension the linguistic world is more or less divided between those who see language as masses of things people have said and those who see it as knowledge in people’s minds. Some SLAresearchers analyse large corpora of learner’s utterances or essays; others test their ideas against the barest minimum of data; neither side really accept that the other has a valid point of view.

Applied linguistics then means many things to many people. Discovering what a book or a course in applied linguistics is about involves reading the small print to discover its orientation. Those with an interest in linguistic theory are going to feel frustrated when bombarded with classroom teaching techniques; those who want to handle large amounts of spoken or written data will be disappointed by single example sentences or experiments. Of course many people discover unexpected delights. One of my students who came to an MA course as an EFL course-writer ended up doing a Ph.D. thesis and book on learnability theory. This does not mean that most prospective MA students should not look very carefully, say checking the titles of the modules that actually make up the degree scheme, before they back a particular horse.


Available at: <http://www.viviancook.uk>.

Accessed on: November 2nd, 2018 (Adapted).

A very important side of the teaching view of applied linguistics refers to the

Alternativas
Comentários
  • É afirmado no terceiro parágrafo.

    The language teaching view of applied linguistics parallels TESOLorTEFL, by looking at ways of improving language teaching, backed by a more rigorous study of language.


ID
5217007
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


What is applied linguistics?

Vivian Cook, Newcastle University

Polish Translation 


If you tell someone you’re an applied linguist, they look at you with bafflement. If you amplify – it’s to do with linguistics – they still look baffled. You know, linguistics the science of language? Ah so you speak lots of languages? Well no, just English. So what do you actually do? Well I look at how people acquire languages and how we can teach them better. At last light begins to dawn and they tell you a story about how badly they were taught French at school.

The problem is that the applied linguists themselves don’t have much clearer ideas about what the subject consists of. They argue over whether it necessarily has anything to do with language teaching or with linguistics and whether it includes the actual description of language. All of these views exist among applied linguists and are reflected in the MA courses available at British universities under the label of applied linguistics.

The language teaching view of applied linguistics parallels TESOLorTEFL, by looking at ways of improving language teaching, backed by a more rigorous study of language. The motivation is that better teaching will be based on a better understanding of language. However, in British universities language teaching itself is not highly valued, often carried out by ancillary staff, because it does not lend itself easily to the kind of research publications that university careers now depend upon.

The closeness of the link to linguistics is also crucial. At one extreme you need the latest ideas hot from MIT on the principle that information about linguistics must be up-to-date – and linguistic theories change so fast that undergraduates discover their first year courses are out of date by their final year. It’s up to the end-users how they make practical use of the ideas, not the applied linguists.

This raises the issue whether other disciplines are as important as linguistics for applied linguistics. Psychology enters into many courses, as does education, particularly ideas about testing and about language learning. To some applied linguists the discipline draws on any subject with anything to say about language teaching or language learning. To others linguistics is the sole source of ideas. Sometime this is referred to as the issue of ‘autonomous applied linguistics’; is it a separate discipline or a poor relative of linguistics?

To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions of words of English are applied linguistics, as are the descriptions of social networks or of gender differences (but not usually descriptions of grammar). Once applied linguistics seemed boundless, including the study of first language acquisition and computational linguistics. To many, however, applied linguistics has become synonymous with SLA (though never linked to first language acquisition). SLA (Second Language Acquisition) research has had an enormous growth over the past decades. It enters into all of the above debates. Some people are concerned with classroom language acquisition because of its teaching implications, drawing mostly on psychological models of language and language processing and on social models of interaction and identity; others are concerned with SLA in natural settings. On another dimension, SLA can be seen as providing data to test out linguistic theories rather than to increase our knowledge of SLA itself; they are then more like linguists who happen to use SLA data than investigators of SLA in its own right. On a third dimension the linguistic world is more or less divided between those who see language as masses of things people have said and those who see it as knowledge in people’s minds. Some SLAresearchers analyse large corpora of learner’s utterances or essays; others test their ideas against the barest minimum of data; neither side really accept that the other has a valid point of view.

Applied linguistics then means many things to many people. Discovering what a book or a course in applied linguistics is about involves reading the small print to discover its orientation. Those with an interest in linguistic theory are going to feel frustrated when bombarded with classroom teaching techniques; those who want to handle large amounts of spoken or written data will be disappointed by single example sentences or experiments. Of course many people discover unexpected delights. One of my students who came to an MA course as an EFL course-writer ended up doing a Ph.D. thesis and book on learnability theory. This does not mean that most prospective MA students should not look very carefully, say checking the titles of the modules that actually make up the degree scheme, before they back a particular horse.


Available at: <http://www.viviancook.uk>.

Accessed on: November 2nd, 2018 (Adapted).

One thing that happens with the language teaching view of applied linguistics is that

Alternativas
Comentários
  • The answer is in the 5th paragraph:

    The closeness of the link to linguistics is also crucial. At one extreme you need the latest ideas hot from MIT on the principle that information about linguistics must be up-to-date – and linguistic theories change so fast that undergraduates discover their first year courses are out of date by their final year. It’s up to the end-users how they make practical use of the ideas, not the applied linguists.


ID
5217010
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


What is applied linguistics?

Vivian Cook, Newcastle University

Polish Translation 


If you tell someone you’re an applied linguist, they look at you with bafflement. If you amplify – it’s to do with linguistics – they still look baffled. You know, linguistics the science of language? Ah so you speak lots of languages? Well no, just English. So what do you actually do? Well I look at how people acquire languages and how we can teach them better. At last light begins to dawn and they tell you a story about how badly they were taught French at school.

The problem is that the applied linguists themselves don’t have much clearer ideas about what the subject consists of. They argue over whether it necessarily has anything to do with language teaching or with linguistics and whether it includes the actual description of language. All of these views exist among applied linguists and are reflected in the MA courses available at British universities under the label of applied linguistics.

The language teaching view of applied linguistics parallels TESOLorTEFL, by looking at ways of improving language teaching, backed by a more rigorous study of language. The motivation is that better teaching will be based on a better understanding of language. However, in British universities language teaching itself is not highly valued, often carried out by ancillary staff, because it does not lend itself easily to the kind of research publications that university careers now depend upon.

The closeness of the link to linguistics is also crucial. At one extreme you need the latest ideas hot from MIT on the principle that information about linguistics must be up-to-date – and linguistic theories change so fast that undergraduates discover their first year courses are out of date by their final year. It’s up to the end-users how they make practical use of the ideas, not the applied linguists.

This raises the issue whether other disciplines are as important as linguistics for applied linguistics. Psychology enters into many courses, as does education, particularly ideas about testing and about language learning. To some applied linguists the discipline draws on any subject with anything to say about language teaching or language learning. To others linguistics is the sole source of ideas. Sometime this is referred to as the issue of ‘autonomous applied linguistics’; is it a separate discipline or a poor relative of linguistics?

To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions of words of English are applied linguistics, as are the descriptions of social networks or of gender differences (but not usually descriptions of grammar). Once applied linguistics seemed boundless, including the study of first language acquisition and computational linguistics. To many, however, applied linguistics has become synonymous with SLA (though never linked to first language acquisition). SLA (Second Language Acquisition) research has had an enormous growth over the past decades. It enters into all of the above debates. Some people are concerned with classroom language acquisition because of its teaching implications, drawing mostly on psychological models of language and language processing and on social models of interaction and identity; others are concerned with SLA in natural settings. On another dimension, SLA can be seen as providing data to test out linguistic theories rather than to increase our knowledge of SLA itself; they are then more like linguists who happen to use SLA data than investigators of SLA in its own right. On a third dimension the linguistic world is more or less divided between those who see language as masses of things people have said and those who see it as knowledge in people’s minds. Some SLAresearchers analyse large corpora of learner’s utterances or essays; others test their ideas against the barest minimum of data; neither side really accept that the other has a valid point of view.

Applied linguistics then means many things to many people. Discovering what a book or a course in applied linguistics is about involves reading the small print to discover its orientation. Those with an interest in linguistic theory are going to feel frustrated when bombarded with classroom teaching techniques; those who want to handle large amounts of spoken or written data will be disappointed by single example sentences or experiments. Of course many people discover unexpected delights. One of my students who came to an MA course as an EFL course-writer ended up doing a Ph.D. thesis and book on learnability theory. This does not mean that most prospective MA students should not look very carefully, say checking the titles of the modules that actually make up the degree scheme, before they back a particular horse.


Available at: <http://www.viviancook.uk>.

Accessed on: November 2nd, 2018 (Adapted).

Some linguists believe that

Alternativas
Comentários
  • This raises the issue whether other disciplines are as important as linguistics for applied linguistics. Psychology enters into many courses, as does education, particularly ideas about testing and about language learning. To some applied linguists the discipline draws on any subject with anything to say about language teaching or language learning. To others linguistics is the sole source of ideas. Sometime this is referred to as the issue of ‘autonomous applied linguistics’; is it a separate discipline or a poor relative of linguistics?


ID
5217013
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


What is applied linguistics?

Vivian Cook, Newcastle University

Polish Translation 


If you tell someone you’re an applied linguist, they look at you with bafflement. If you amplify – it’s to do with linguistics – they still look baffled. You know, linguistics the science of language? Ah so you speak lots of languages? Well no, just English. So what do you actually do? Well I look at how people acquire languages and how we can teach them better. At last light begins to dawn and they tell you a story about how badly they were taught French at school.

The problem is that the applied linguists themselves don’t have much clearer ideas about what the subject consists of. They argue over whether it necessarily has anything to do with language teaching or with linguistics and whether it includes the actual description of language. All of these views exist among applied linguists and are reflected in the MA courses available at British universities under the label of applied linguistics.

The language teaching view of applied linguistics parallels TESOLorTEFL, by looking at ways of improving language teaching, backed by a more rigorous study of language. The motivation is that better teaching will be based on a better understanding of language. However, in British universities language teaching itself is not highly valued, often carried out by ancillary staff, because it does not lend itself easily to the kind of research publications that university careers now depend upon.

The closeness of the link to linguistics is also crucial. At one extreme you need the latest ideas hot from MIT on the principle that information about linguistics must be up-to-date – and linguistic theories change so fast that undergraduates discover their first year courses are out of date by their final year. It’s up to the end-users how they make practical use of the ideas, not the applied linguists.

This raises the issue whether other disciplines are as important as linguistics for applied linguistics. Psychology enters into many courses, as does education, particularly ideas about testing and about language learning. To some applied linguists the discipline draws on any subject with anything to say about language teaching or language learning. To others linguistics is the sole source of ideas. Sometime this is referred to as the issue of ‘autonomous applied linguistics’; is it a separate discipline or a poor relative of linguistics?

To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions To some, applied linguistics is applying theoretical linguistics to actual data. Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions of words of English are applied linguistics, as are the descriptions of social networks or of gender differences (but not usually descriptions of grammar). Once applied linguistics seemed boundless, including the study of first language acquisition and computational linguistics. To many, however, applied linguistics has become synonymous with SLA (though never linked to first language acquisition). SLA (Second Language Acquisition) research has had an enormous growth over the past decades. It enters into all of the above debates. Some people are concerned with classroom language acquisition because of its teaching implications, drawing mostly on psychological models of language and language processing and on social models of interaction and identity; others are concerned with SLA in natural settings. On another dimension, SLA can be seen as providing data to test out linguistic theories rather than to increase our knowledge of SLA itself; they are then more like linguists who happen to use SLA data than investigators of SLA in its own right. On a third dimension the linguistic world is more or less divided between those who see language as masses of things people have said and those who see it as knowledge in people’s minds. Some SLAresearchers analyse large corpora of learner’s utterances or essays; others test their ideas against the barest minimum of data; neither side really accept that the other has a valid point of view.

Applied linguistics then means many things to many people. Discovering what a book or a course in applied linguistics is about involves reading the small print to discover its orientation. Those with an interest in linguistic theory are going to feel frustrated when bombarded with classroom teaching techniques; those who want to handle large amounts of spoken or written data will be disappointed by single example sentences or experiments. Of course many people discover unexpected delights. One of my students who came to an MA course as an EFL course-writer ended up doing a Ph.D. thesis and book on learnability theory. This does not mean that most prospective MA students should not look very carefully, say checking the titles of the modules that actually make up the degree scheme, before they back a particular horse.


Available at: <http://www.viviancook.uk>.

Accessed on: November 2nd, 2018 (Adapted).

Different products come out of applied linguistic studies. Which of the following is absent from the list?

Alternativas
Comentários
  • 6° parágrafo

    Hence the construction of dictionaries or the collection of ‘corpora’ of millions of words of English are applied linguistics, as are the descriptions of social networks or of gender differences (but not usually descriptions of grammar). Once applied linguistics seemed boundless, including the study of first language acquisition and computational linguistics. 


ID
5217016
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


When Jane and Elizabeth were alone, the former, who had been cautious in her praise of Mr. Bingley before, expressed to her sister just how very much she admired him.

“He is just what a young man ought to be,” said she, “sensible, good-humoured, lively; and I never saw such happy manners! – so much ease, with such perfect good breeding!”

“He is also handsome,” replied Elizabeth, “which a young man ought likewise to be, if he possibly can. His character is thereby complete.” 

“I was very much flattered by his asking me to dance a second time. I did not expect such a compliment.”

“Did not you? I did for you. But that is one great difference between us. Compliments always take you by surprise, and me never. What could be more natural than his asking you again? He could not help seeing that you were about five times as pretty as every other woman in the room. No thanks to his gallantry for that. Well, he certainly is very agreeable, and I give you leave to like him. You have liked many a stupider person.”

“Dear Lizzy!”

“Oh! you are a great deal too apt, you know, to like people in general. You never see a fault in anybody. All the world are good and agreeable in your eyes. I never heard you speak ill of a human being in your life.”

“I would not wish to be hasty in censuring anyone; but I always speak what I think.”

“I know you do; and it is that which makes the wonder. With your good sense, to be so honestly blind to the follies and nonsense of others! Affectation of candour is common enough – one meets with it everywhere. But to be candid without ostentation or design – to take the good of everybody’s character and make it still better, and say nothing of the bad – belongs to you alone. And so you like this man’s sisters, too, do you? Their manners are not equal to his.”

“Certainly not – at first. But they are very pleasing women when you converse with them. Miss Bingley is to live with her brother, and keep his house; and I am much mistaken if we shall not find a very charming neighbour in her.”

Elizabeth listened in silence, but was not convinced; their behaviour at the assembly had not been calculated to please in general; and with more quickness of observation and less pliancy of temper than her sister, and with a judgement too unassailed by any attention to herself, she was very little disposed to approve them. They were in fact very fine ladies; not deficient in good humour when they were pleased, nor in the power of making themselves agreeable when they chose it, but proud and conceited. They were rather handsome, had been educated in one of the first private seminaries in town, had a fortune of twenty thousand pounds, were in the habit of spending more than they ought, and of associating with people of rank, and were therefore in every respect entitled to think well of themselves, and meanly of others. They were of a respectable family in the north of England; a circumstance more deeply impressed on their memories than that their brother’s fortune and their own had been acquired by trade.


Austen, Jane: Pride and Prejudice, chapter 4. Available at:

<https://www.gutenberg.org>. Accessed on: October 29th, 2018.



Adverbs of manner are made by adding the suffix “–ly” to an adjective. Mark the alternative that contradicts this rule.

Alternativas
Comentários
  • Deeply = profundamente

    Honestly = honestamente

    Hasty = apressado, precipitado - É adjetivo e não advérbio. Portanto, o gabarito.

    Meanly = maldosamente


ID
5217019
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


When Jane and Elizabeth were alone, the former, who had been cautious in her praise of Mr. Bingley before, expressed to her sister just how very much she admired him.

“He is just what a young man ought to be,” said she, “sensible, good-humoured, lively; and I never saw such happy manners! – so much ease, with such perfect good breeding!”

“He is also handsome,” replied Elizabeth, “which a young man ought likewise to be, if he possibly can. His character is thereby complete.” 

“I was very much flattered by his asking me to dance a second time. I did not expect such a compliment.”

“Did not you? I did for you. But that is one great difference between us. Compliments always take you by surprise, and me never. What could be more natural than his asking you again? He could not help seeing that you were about five times as pretty as every other woman in the room. No thanks to his gallantry for that. Well, he certainly is very agreeable, and I give you leave to like him. You have liked many a stupider person.”

“Dear Lizzy!”

“Oh! you are a great deal too apt, you know, to like people in general. You never see a fault in anybody. All the world are good and agreeable in your eyes. I never heard you speak ill of a human being in your life.”

“I would not wish to be hasty in censuring anyone; but I always speak what I think.”

“I know you do; and it is that which makes the wonder. With your good sense, to be so honestly blind to the follies and nonsense of others! Affectation of candour is common enough – one meets with it everywhere. But to be candid without ostentation or design – to take the good of everybody’s character and make it still better, and say nothing of the bad – belongs to you alone. And so you like this man’s sisters, too, do you? Their manners are not equal to his.”

“Certainly not – at first. But they are very pleasing women when you converse with them. Miss Bingley is to live with her brother, and keep his house; and I am much mistaken if we shall not find a very charming neighbour in her.”

Elizabeth listened in silence, but was not convinced; their behaviour at the assembly had not been calculated to please in general; and with more quickness of observation and less pliancy of temper than her sister, and with a judgement too unassailed by any attention to herself, she was very little disposed to approve them. They were in fact very fine ladies; not deficient in good humour when they were pleased, nor in the power of making themselves agreeable when they chose it, but proud and conceited. They were rather handsome, had been educated in one of the first private seminaries in town, had a fortune of twenty thousand pounds, were in the habit of spending more than they ought, and of associating with people of rank, and were therefore in every respect entitled to think well of themselves, and meanly of others. They were of a respectable family in the north of England; a circumstance more deeply impressed on their memories than that their brother’s fortune and their own had been acquired by trade.


Austen, Jane: Pride and Prejudice, chapter 4. Available at:

<https://www.gutenberg.org>. Accessed on: October 29th, 2018.



According to the last paragraph, Elizabeth

Alternativas

ID
5217022
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


When Jane and Elizabeth were alone, the former, who had been cautious in her praise of Mr. Bingley before, expressed to her sister just how very much she admired him.

“He is just what a young man ought to be,” said she, “sensible, good-humoured, lively; and I never saw such happy manners! – so much ease, with such perfect good breeding!”

“He is also handsome,” replied Elizabeth, “which a young man ought likewise to be, if he possibly can. His character is thereby complete.” 

“I was very much flattered by his asking me to dance a second time. I did not expect such a compliment.”

“Did not you? I did for you. But that is one great difference between us. Compliments always take you by surprise, and me never. What could be more natural than his asking you again? He could not help seeing that you were about five times as pretty as every other woman in the room. No thanks to his gallantry for that. Well, he certainly is very agreeable, and I give you leave to like him. You have liked many a stupider person.”

“Dear Lizzy!”

“Oh! you are a great deal too apt, you know, to like people in general. You never see a fault in anybody. All the world are good and agreeable in your eyes. I never heard you speak ill of a human being in your life.”

“I would not wish to be hasty in censuring anyone; but I always speak what I think.”

“I know you do; and it is that which makes the wonder. With your good sense, to be so honestly blind to the follies and nonsense of others! Affectation of candour is common enough – one meets with it everywhere. But to be candid without ostentation or design – to take the good of everybody’s character and make it still better, and say nothing of the bad – belongs to you alone. And so you like this man’s sisters, too, do you? Their manners are not equal to his.”

“Certainly not – at first. But they are very pleasing women when you converse with them. Miss Bingley is to live with her brother, and keep his house; and I am much mistaken if we shall not find a very charming neighbour in her.”

Elizabeth listened in silence, but was not convinced; their behaviour at the assembly had not been calculated to please in general; and with more quickness of observation and less pliancy of temper than her sister, and with a judgement too unassailed by any attention to herself, she was very little disposed to approve them. They were in fact very fine ladies; not deficient in good humour when they were pleased, nor in the power of making themselves agreeable when they chose it, but proud and conceited. They were rather handsome, had been educated in one of the first private seminaries in town, had a fortune of twenty thousand pounds, were in the habit of spending more than they ought, and of associating with people of rank, and were therefore in every respect entitled to think well of themselves, and meanly of others. They were of a respectable family in the north of England; a circumstance more deeply impressed on their memories than that their brother’s fortune and their own had been acquired by trade.


Austen, Jane: Pride and Prejudice, chapter 4. Available at:

<https://www.gutenberg.org>. Accessed on: October 29th, 2018.



Elizabeth’s words throughout the text show that Jane

Alternativas

ID
5217025
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


When Jane and Elizabeth were alone, the former, who had been cautious in her praise of Mr. Bingley before, expressed to her sister just how very much she admired him.

“He is just what a young man ought to be,” said she, “sensible, good-humoured, lively; and I never saw such happy manners! – so much ease, with such perfect good breeding!”

“He is also handsome,” replied Elizabeth, “which a young man ought likewise to be, if he possibly can. His character is thereby complete.” 

“I was very much flattered by his asking me to dance a second time. I did not expect such a compliment.”

“Did not you? I did for you. But that is one great difference between us. Compliments always take you by surprise, and me never. What could be more natural than his asking you again? He could not help seeing that you were about five times as pretty as every other woman in the room. No thanks to his gallantry for that. Well, he certainly is very agreeable, and I give you leave to like him. You have liked many a stupider person.”

“Dear Lizzy!”

“Oh! you are a great deal too apt, you know, to like people in general. You never see a fault in anybody. All the world are good and agreeable in your eyes. I never heard you speak ill of a human being in your life.”

“I would not wish to be hasty in censuring anyone; but I always speak what I think.”

“I know you do; and it is that which makes the wonder. With your good sense, to be so honestly blind to the follies and nonsense of others! Affectation of candour is common enough – one meets with it everywhere. But to be candid without ostentation or design – to take the good of everybody’s character and make it still better, and say nothing of the bad – belongs to you alone. And so you like this man’s sisters, too, do you? Their manners are not equal to his.”

“Certainly not – at first. But they are very pleasing women when you converse with them. Miss Bingley is to live with her brother, and keep his house; and I am much mistaken if we shall not find a very charming neighbour in her.”

Elizabeth listened in silence, but was not convinced; their behaviour at the assembly had not been calculated to please in general; and with more quickness of observation and less pliancy of temper than her sister, and with a judgement too unassailed by any attention to herself, she was very little disposed to approve them. They were in fact very fine ladies; not deficient in good humour when they were pleased, nor in the power of making themselves agreeable when they chose it, but proud and conceited. They were rather handsome, had been educated in one of the first private seminaries in town, had a fortune of twenty thousand pounds, were in the habit of spending more than they ought, and of associating with people of rank, and were therefore in every respect entitled to think well of themselves, and meanly of others. They were of a respectable family in the north of England; a circumstance more deeply impressed on their memories than that their brother’s fortune and their own had been acquired by trade.


Austen, Jane: Pride and Prejudice, chapter 4. Available at:

<https://www.gutenberg.org>. Accessed on: October 29th, 2018.



Many forms of comparative adjectives end with the suffix “–er”. Mark the alternative which shows such a form.

Alternativas
Comentários
  • B

    Stupider = mais estúpido


ID
5217028
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Nova Serrana - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Text 


When Jane and Elizabeth were alone, the former, who had been cautious in her praise of Mr. Bingley before, expressed to her sister just how very much she admired him.

“He is just what a young man ought to be,” said she, “sensible, good-humoured, lively; and I never saw such happy manners! – so much ease, with such perfect good breeding!”

“He is also handsome,” replied Elizabeth, “which a young man ought likewise to be, if he possibly can. His character is thereby complete.” 

“I was very much flattered by his asking me to dance a second time. I did not expect such a compliment.”

“Did not you? I did for you. But that is one great difference between us. Compliments always take you by surprise, and me never. What could be more natural than his asking you again? He could not help seeing that you were about five times as pretty as every other woman in the room. No thanks to his gallantry for that. Well, he certainly is very agreeable, and I give you leave to like him. You have liked many a stupider person.”

“Dear Lizzy!”

“Oh! you are a great deal too apt, you know, to like people in general. You never see a fault in anybody. All the world are good and agreeable in your eyes. I never heard you speak ill of a human being in your life.”

“I would not wish to be hasty in censuring anyone; but I always speak what I think.”

“I know you do; and it is that which makes the wonder. With your good sense, to be so honestly blind to the follies and nonsense of others! Affectation of candour is common enough – one meets with it everywhere. But to be candid without ostentation or design – to take the good of everybody’s character and make it still better, and say nothing of the bad – belongs to you alone. And so you like this man’s sisters, too, do you? Their manners are not equal to his.”

“Certainly not – at first. But they are very pleasing women when you converse with them. Miss Bingley is to live with her brother, and keep his house; and I am much mistaken if we shall not find a very charming neighbour in her.”

Elizabeth listened in silence, but was not convinced; their behaviour at the assembly had not been calculated to please in general; and with more quickness of observation and less pliancy of temper than her sister, and with a judgement too unassailed by any attention to herself, she was very little disposed to approve them. They were in fact very fine ladies; not deficient in good humour when they were pleased, nor in the power of making themselves agreeable when they chose it, but proud and conceited. They were rather handsome, had been educated in one of the first private seminaries in town, had a fortune of twenty thousand pounds, were in the habit of spending more than they ought, and of associating with people of rank, and were therefore in every respect entitled to think well of themselves, and meanly of others. They were of a respectable family in the north of England; a circumstance more deeply impressed on their memories than that their brother’s fortune and their own had been acquired by trade.


Austen, Jane: Pride and Prejudice, chapter 4. Available at:

<https://www.gutenberg.org>. Accessed on: October 29th, 2018.



In the sentence “But they are very pleasing women when you converse with them.”, the pronouns “they” and “them” refer to:

Alternativas