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Prova FUNRIO - 2016 - Prefeitura de Nilópolis - RJ - Professor I


ID
2295823
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

As cenas usuais no dia a dia de um paraplégico, segundo o autor, têm como principal característica os/a

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença.


ID
2295826
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

As respostas do paraplégico, narrador da crônica, às perguntas que lhe são feitas sobre a causa de estar em uma cadeira de rodas, revelam, de sua parte, o sentimento de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A 

     Numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua?

  • GAB (A)


ID
2295829
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

A vantagem de ser paraplégico, segundo o cronista, é determinada pela capacidade demonstrada de

Alternativas
Comentários
  • Resposta B - construir, pela diferença, uma segunda identidade.

  • acredito que quando se fala em terceira idade no texto é porque ele ja constriu uma segunda indentidade!

  • Por mais que não estivesse clara mais ainda é a mais plausível que as demais.
  • É possível inferir a resposta do seguinte segmento do texto:

     

    "Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença"

     

    Dessa forma, conclui-se que o narrador vive uma segunda identidade.

     

    "... é do alto que vem nossa vitória..."

  • GAB (B)


ID
2295832
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

A grosseria e a impaciência demonstradas pelo narrador, em suas respostas às perguntas incômodas de desconhecidos sobre a sua situação de usuário de cadeira de rodas, é um modo de ele provocar, no interlocutor,

Alternativas
Comentários
  • Essa banca é muito ruim kkkk pq eu tô no texto lkk
  • GAB (D)


ID
2295835
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

O autor apresenta, no texto, duas expressões referentes aos paraplégicos - parampa e chumbado -, que são usadas para

Alternativas
Comentários
  • Meu deus.
    Tenho uma prova de um concurso dessa banca em 2 meses e sinceramente essa banca é muito lixo

  • Pelo o que texto mostra nessa parte "Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas)". No meu pouco entendimento direciona para a resposta como sendo a letra "C".

    c) determinar uma diferença entre deficientes paulistas e cariocas.

    Marquei essa opção certo que essa seria a resposta, em momento algum o texto cita que se trata de um código familiar de tratamentos para os paraplégicos. Realmente essa banca coloca em dúvida o que ela cobra em suas provas.

  • (que é como os paraplégicos paulistas SE DENOMINAM, melhorzinho que o metálico chumbado, termo PREFERIDO pelos cariocas) 

  • GAB (B)

  • affs...Erro quase TODAS as questões dessa banca, não sei se o problema é comigo ou é ela que é maldita.

  • Errei de besta, não prestei atenção no "que é como os paraplégicos paulistas se denominam"

  • Que isso!! É alternativa B.


ID
2295838
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

Quando o pai vem se desculpar [...], eu logo interrompo: [...], a palavra em negrito poderia ser substituída, nesse contexto, por

Alternativas
Comentários
  • Desculpe a demora. Essa é a típica questão para confundir o aluno, segundo a formula você irá dividir a 24%a. a. por 100, que será 0,24 elevado ao período que é seis, ou seja, quando responder a formula que é (1+0,24)^6 verá que é o mesmo dado que mostra no início. espero ter ajudado.
  • GAB (A)

  • GAB: LETRA A

    Nesse contexto, logo refere-se a algo em que há rapidez, presteza: respondeu logo, sem titubear, imediatamente.


ID
2295841
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou “de nascença”.[...]
Nesse período, a segunda oração, em relação à primeira, tem uma função

Alternativas
Comentários
  • Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou “de nascença”.

     

    saber = VTD (saber ISSO)

    se = conjunção integrante

    "se um paraplégico é um acidentado ou de nascença" = função sintática de objeto direto da primeira oração; logo, é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    Gabarito: D) SUBSTANTIVA

     

    Outro exemplo com a mesma construção:

    Não quero saber se ela é legal.

  • Português é impossível
  • eu, geralmente, inverto as orações pra ver se dá certo

  • GAB (D)

  • EXPLICAÇÃO SOBRE ORAÇÕES!

    NO SITE ABAIXO

    https://www.todamateria.com.br/oracao-tipos-e-exemplos/


ID
2295844
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim [...]
Caso quiséssemos unir essas duas orações do texto em um período composto, a conjunção apropriada seria

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    PORQUE:

    Conjunção coordenativa explicativa: liga duas orações na segunda das quais se esclarece a idéia contida na primeira.

    FONTE:http://dilsoncatarino.blogspot.com.br/2008/06/porque-conjuno-explicativa-causal-final.html

  • Mais fácil que tirar doce de criança ;0

  • Conjunções Coordenativas Explicativas: Exprime explicação: Porque, pois, que, porquanto.....


ID
2295847
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

No período [...] Olho rápido para a rua e devolvo: [...], a palavra destacada assume o valor gramatical de um

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    [...] Olho rápido para a rua e devolvo: [...] adverbio de modo

    Modo: bemmalassim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php

     

     

  • O advérbio ele pode modificar o verbo, o adjetivo ou até mesmo outro advérbio. Neste caso ele modificou o verbo da seguinte forma, ele quis dizer que não era um simples olhar, além de dizer que olhou ele disse que olhou rápido. 


ID
2295850
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ser deficiente é privilégio de ser diferente
Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu vem exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí.Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.

 PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

O texto de Marcelo Rubens Paiva apresenta recorrentemente uma linguagem informal, como se pode comprovar no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • As bancas constumam tratar erro sintático como linguagem informal, o que é um erro grave. Mas como não estamos na aula de gramática e sim resolvendo uma questão de prova, temos que nos limitar a responder à questão.

     

    c) Errada. Essa é a única alternativa que apresenta erro gramatical, pois não se inicia oração com pronome. 

     

    Gabarito C

  • É verdade Dimas, já errei algumas questões por isso, resta aceitar e dançar conforme a música. 

    Ah, só um detalhe: não se inicia oração com pronome OBLÍQUO. Sei que foi o que quis dizer, mas só para evitar erro de alguém que não saiba.

  • GAB (C)


ID
2295853
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Conforme estabelece a Lei Orgânica do Município de Nilópolis, compete privativamente ao município

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO III

    DA COMPETÊNCIA, DO MUNICÍPIO

    SEÇÃO I

    DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA

    Art. 13 - Compete ao Município:

    XXVIII - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar sua utilização; 

    SEÇÃO II

    DA COMPETÊNCIA COMUM

    Art. 14 - É de competência comum do Município, da União e do Estado, na forma prevista em lei complementar federal;

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    IX - promover programas de construção de moradias e melhoria ao das condições habitacionais e de saneamento básico;

    X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; 

    Gabarito: B


ID
2295856
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Regimento Interno

À Câmara Municipal, observado o disposto nesta lei Orgânica, compete elaborar seu Regimento Interno, dispondo sobre organização, polícia e provimento de cargos de seus serviços EXCETO, sobre

Alternativas

ID
2295859
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As Leis complementares, observados os demais termos de votação das leis ordinárias, somente serão aprovadas se tiverem, dos votos dos membros da Câmara Municipal, o quórum de maioria 

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

     

    A respeito do processo legislativo de elaboração da lei complementar, o constituinte dispôs, apenas, que a iniciativa é a mesma da lei ordinária (art. 61) e que sua aprovação dar-se-á por maioria absoluta (art. 69), ao contrário da lei ordinária, que é aprovada por maioria simples ou relativa (art. 47).
     

     

     

    Direito Constitucional Descomplicado - 24ª edição - pag. 514

  •  

    GABARITO - A 

     

    CF/88, Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

     

     

  • GABARITO: A

     

    A) Maioria absoluta é  o primeiro número inteiro acima da metade dos membros da casa legislativa, mas trata-se da metade dos membros, ou seja, mesmo quem não for, conta; É a exceção – a CF dirá quando será necessária a utilização da maioria absoluta.​ Ex.: para aprovar Leis complementares (Art. 69 da CF). 

     

    B) A maioria simples ou relativa é a regra. Trata-se de metade mais um dos presentes (dos que foram para votar). Assim, toda deliberação legislativa em regra deve ser tomada pela maioria simples de voto. É o que se extrai do Art. 47, da Constituição: “Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.” Ela é variável, pois depende do número de parlamentares presentes naquela  sessão. Ex.: É necessário para aprovação de lei ordinária, decreto legislativo, resoluções. 

     

    C) Maioria qualificada é apenas utilizada para normas especiais. Ocorre quando é necessária a aprovação por mais votos do que os da maioria simples. Normalmente se estabelecem em  2/3, ou de 3/5 dos votos (a partir do número total de componentes da casa) para a aprovação do que foi proposto. Ex.:  quórum para instauração de processo contra Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado, disposto no art. 51: “Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado[…]”. 

     

    D) Maioria especial é usada como sinônimo de maioria qualificada (alternativa C). 

  • A questão exige conhecimento acerca do processo legislativo, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Correta. As leis complementares, além de serem utilizadas em matérias específicas (quando requeridas constitucionalmente), necessitam, para sua aprovação, de maioria absoluta (art. 69, CF).

    “Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.”

    b) Incorreta. A maioria simples é o quórum utilizado para aprovação de leis ordinárias (art. 47, CF).

    “Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.”

    c) Incorreta. Maioria qualificada é quando o quórum necessário é maior do que a maioria simples, utilizando-se um quórum de 2/3 ou 3/5 dos votos. Ex: O caso das convenções de direitos humanos que podem ser consideradas equivalentes às emendas constitucionais, se aprovadas em 02 turnos por 3/5 dos votos em cada casa do Congresso Nacional (art. 5º, §3°, CF ).

    “Art. 5º [...] § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.”       

    d) Incorreta. Maioria especial = maioria qualificada.


ID
2295862
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em caso de impedimento do Prefeito e do VicePrefeito, ou de vacância de cargo, a administração municipal será assumida pelo

Alternativas
Comentários
  • Mp3.com

  • Gabarito: B

     

  • Aplica-se ao caso o Princípio da Simetria e, por conseguinte, o artigo 80 da Constituição da República.

     

    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

     

    "... do Senhor vem a vitória..."

  • A  questão exige do candidato conhecimentos sobre vacância e linha sucessória do cargo de chefe do executivo.
    O primeiro ponto que merece explicação é que vacância e impedimento são institutos distintos. Nos casos de impedimento a palavra-chave aqui é o fato de ser temporário, pois é alguma situação que impede transitoriamente o exercício do cargo. É o caso de saída do país, problema de saúde, etc. Já a vacância se configura pela impossibilidade definitiva de exercício do cargo, é o caso de impeachment, morte, renúncia, etc.
    Para fins desta questão, como, tanto nos casos de impedimento quanto de vacância, segue-e a mesma linha, não haveria risco de errar por não saber a distinção, mas é importante saber que são institutos distintos.

    Voltando especificamente para o caso da questão, não há uma previsão constitucional para os casos de vacância ou impedimento de prefeito e vice, devendo ser regulamentado pelas legislações locais.  Por isso, muita atenção, nesta questão a resposta correta é que assume o "Presidente da Câmara", mas não em decorrência do princípio da simetria e aplicação das disposições da Constituição Federal relativas à vacância e impedimento do Presidente da República. Aqui assume o Presidente da Câmara por ser esta a disposição da Lei Orgânica do Município de Nilópolis-RJ.

    Vide art. 70 da Lei Orgânica do Município de Nilópolis:


    Art. 70- Em caso de impedimento do Prefeito e o Vice-Prefeito, ou vacância de cargo, assumirá a administração municipal o Presidente da Câmara. 
    Parágrafo Único - A recusa do Presidente da Câmara, por motivo, a assumir o cargo de Prefeito, importará em automática enuncia à sua função de dirigente do Legislativo, ensejando, assim, a eleição de outro membro para ocupar, como Presidente da Câmara, a chefia Poder Executivo.

    Importante ainda trazer o entendimento do STF, no qual fica evidenciado o entendimento da Corte no sentido de que, havendo dupla vacância, a competência para dispor da vocação sucessória é do ente:

    EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Representação por inconstitucionalidade. Artigo 75 da Lei Orgânica do Município de Manaus-AM, que dispõe sobre os substitutos eventuais do prefeito e vice-prefeito no caso de dupla vacância. Matéria que não se submete ao princípio da simetria. Autonomia municipal. Entendimento não superado no julgamento do RE nº 317.574. Precedentes. 1. A jurisprudência da Corte fixou-se no sentido de que a disciplina acerca da sucessão e da substituição da chefia do Poder Executivo municipal põe-se no âmbito da autonomia política do município, por tratar tão somente de assunto de interesse local, não havendo dever de observância do modelo federal (ADI nº 3.549/GO, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe de 31/10/07; ADI nº 678, Relator o Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 19/12/02). 2. O precedente firmado no julgamento do RE nº 317.574 não teve o condão de superar o entendimento jurisprudencial que lastreou a decisão agravada. Dentre os preceitos reputados de reprodução obrigatória no mencionado precedente, não consta o art. 80 da Constituição Federal, que estabelece as autoridades que entrarão no exercício da Presidência da República na hipótese de impedimento ou vacância dos cargos de presidente e vice-presidente da República. Tal questão não foi sequer debatida no citado julgado. Tampouco é cabível se atribuir interpretação extensiva ao citado precedente. 3. Agravo regimental não provido.
    (STF - RE: 655647 AM, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 11/11/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-250 DIVULG 18-12-2014 PUBLIC 19-12-2014)

    Feita a explicação, vamos a identificação da alternativa correta:

    A) ERRADA
    B) CORRETA
    C) ERRADA
    D) ERRADA

    Gabarito do Professor: Letra B

ID
2295865
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Nilópolis, analise as assertivas a seguir.
I. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Município, obedece exclusivamente aos princípios de legalidade e da moralidade.
II. a investidura em cargo ou emprego público depende da aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
III. os cargos em comissão e as funções de confiança devem ser exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes do cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições previstas em lei.
Portanto, a alternativa que contempla correta e plenamente as assertivas verdadeiras é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • I. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Município, obedece exclusivamente aos princípios de legalidade e da moralidade.  --> FALSA

    Art. 17 - A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Município, obedece aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também ao seguinte

    II. a investidura em cargo ou emprego público depende da aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. --> VERDADEIRA

    Art. 17 - ...

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende da aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    III. os cargos em comissão e as funções de confiança devem ser exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes do cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições previstas em lei. --> VERDADEIRA

    Art. 17 - ...

    V - os cargos em comissão e as funções de confiança devem ser exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes do cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições previstas em lei; 

    Gabarito: D


ID
2295868
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Intensificando o processo de inclusão e buscando a universalização do atendimento, as escolas públicas e privadas deverão, também, contemplar a melhoria das condições de acesso e de permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas classes comuns do ensino regular.
Sobre a questão da Inclusão, o Parecer Nº 11/2010/CNE/CEB expressa que o atendimento especializado aos alunos da Educação Especial deverá ser expandido gradativamente, com o apoio dos órgãos competentes e não substituirá a escolarização regular, sendo

Alternativas

ID
2295871
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O artigo 9º da Resolução Nº 4 de 13/07/ 2010/CNE/CEB expressa que a escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe o atendimento aos requisitos a seguir, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Conforme emana a Resolução do CN de Educação em seu artigo 9º -III - foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como instrumento de contínua progressão dos estudantes;

  • Artigo 9o A escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento aos seguintes requisitos:

    I - revisão das referências conceituais quanto aos diferentes espaços e tempos educativos, abrangendo espaços sociais na escola e fora dela;

    II - consideração sobre a inclusão, a valorização das diferenças e o atendimento à pluralidade e à diversidade cultural, resgatando e respeitando as várias manifestações de cada comunidade;

    III - foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como instrumento de contínua progressão dos estudantes;

    IV - inter-relação entre organização do currículo, do trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como objetivo a aprendizagem do estudante;

    V - preparação dos profissionais da educação, gestores, professores, especialistas, técnicos, monitores e outros;

    VI - compatibilidade entre a proposta curricular e a infraestrutura entendida como espaço formativo dotado de efetiva disponibilidade de tempos para a sua utilização e acessibilidade;

    VII - integração dos profissionais da educação, dos estudantes, das famílias, dos agentes da comunidade interessados na educação;

    VIII - valorização dos profissionais da educação, com programa de formação continuada, critérios de acesso, permanência, remuneração compatível com a jornada de trabalho definida no projeto político-pedagógico;

    IX - realização de parceria com órgãos, tais como os de assistência social e desenvolvimento humano, cidadania, ciência e tecnologia, esporte, turismo, cultura e arte, saúde, meio ambiente. 


ID
2295874
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As escolas das populações do campo, dos povos indígenas e dos quilombolas, ao contar com a participação ativa das comunidades locais nas decisões referentes ao currículo, estarão ampliando as oportunidades de reconhecimento de seus modos próprios de vida, suas culturas, tradições e memórias coletivas, como fundamentais para a constituição da identidade das crianças, adolescentes e adultos.
Parecer Nº11/2010//CNE/CEB
Analise, com base no exposto pelo Parecer Nº 11/2010/CNE/CEB, as seguintes oportunidades a serem ampliadas:
I. valorização dos saberes e do papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo, seu ambiente natural e cultural, assim como as práticas ambientalmente sustentáveis que utilizam.
II. integração das comunidades quilombolas e dos povos indígenas mediante o acesso ao ensino da Língua Portuguesa padrão como elemento importante da reafirmação do pertencimento social.
III. flexibilização, se necessário, do calendário escolar, das rotinas e atividades, tendo em conta as diferenças relativas às atividades econômicas e culturais, mantido o total de horas anuais obrigatórias no currículo.
Portanto, segundo o Parecer Nº11/2010/CNE/CEB , as oportunidades de ampliação estão, plena e corretamente, contempladas na alternativa

Alternativas
Comentários
  • II. integração das comunidades quilombolas e dos povos indígenas mediante o acesso ao ensino da Língua Portuguesa padrão como elemento importante da reafirmação do pertencimento social.(errada)

    gabarito - c - I e III

  • A afirmaiva II está em desacordo com os fundamentos da educação quilombola, que priorizam o patrimonio cultura do povo. É direito do aluno se apropriar dos conhecimento e das formas de produção do povo quilombola. 


ID
2295877
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise, com base na Lei Nº 12.796 de 04 de abril de 2013 que altera a Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, as assertivas relacionadas sobre a organização da Educação Infantil, de acordo com as seguintes regras comuns:
I. avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, exceto para o acesso ao Ensino Fundamental.
II. carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por um mínimo de 180 dias de trabalho educacional.
III. atendimento à criança de, no mínimo, 4 horas diárias para o tuno parcial e 7 horas para jornada integral.
Logo, segundo a Lei Nº 12.796 de 04/04/ 2013, estão contempladas, correta e plenamente, as regras comuns relacionadas na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Art. 31.  A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:          (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    I - (...)

    II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;           (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

  • Correção da I

    AVALIAÇÃO:

    ocorre mediante registro e acompanhamento do desenvolvimento, sem o objetivo de promover, ainda que seja para o acesso ao ensino fundamental.


ID
2295880
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao currículo do Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração, a Resolução Nº 07 de 14 de dezembro de 2010/CNE/CEB prevê que

Alternativas
Comentários
  • a)  aos órgãos executivos dos sistemas de ensino compete a produção e a disseminação de materiais subsidiários ao trabalho docente, que contribuam para a eliminação de discriminações, racismo, sexismo, homofobia e outros preconceitos.

  • Art 16

    §3 - § 3º Aos órgãos executivos dos sistemas de ensino compete a produção e a

    disseminação de materiais subsidiários ao trabalho docente, que contribuam para a eliminação

    de discriminações, racismo, sexismo, homofobia e outros preconceitos e que conduzam à

    adoção de comportamentos responsáveis e solidários em relação aos outros e ao meio

    ambiente.

    Gabarito A

  • Art 16

    §3 - Aos órgãos executivos dos sistemas de ensino compete a produção e a

    disseminação de materiais subsidiários ao trabalho docente, que contribuam para a eliminação

    de discriminações, racismo, sexismo, homofobia e outros preconceitos e que conduzam à

    adoção de comportamentos responsáveis e solidários em relação aos outros e ao meio

    ambiente.

    Gabarito A


ID
2295883
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Após decompor o numeral 162.704, usando o princípio multiplicativo, analise as afirmativas a seguir, identificando-as como V(verdadeira) ou F (falsa) dentro de cada parênteses.
( ) Não possui dezenas.
( ) Possui mais de 105 unidades simples.
( ) Possui 4 x 1000 unidades simples.
( ) Pode ser escrito como 162 x 103 + 704 x 100 .
Logo, a ordem correta de preenchimento do parênteses, de cima para baixo, é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão está mal formulada. As afirmações 2 e 3 se contradizem, como pode ser ambas verdadeiras?


ID
2295886
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Atualmente a internet tem possibilitado o contato de pessoas em diferentes partes do mundo, a qualquer hora. Isso favorece a realização de toda a sorte de intercâmbio para estudos, e trabalho, além de facilitar o contato social entre familiares e amigos.
Marcos, que está num país de UTC +7 vai ligar às 20h do dia 11 para Joana, que mora numa localidade de UTC -3.

(UTC – Universal Coordinated Time) Horário mundial ou Tempo Coordenado Universal, também conhecido como tempo civil,. É o fuso horário de referência a partir do qual se calculam todas as outras zonas horárias do mundo. É a hora zero.

Então, Joana estará recebendo a ligação de Marcos nos seguintes dia e hora, respectivamente,

Alternativas

ID
2295889
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

A área do município de Nilópolis, um dos menores 2 municípios do Brasil, é de aproximadamente 19,2 km2 .
Essa superfície pode ser escrita como

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "d"

    1 km->1.000 m, logo
    1 km²->1.000.000. Ou seja, 19,2 ->19.200.000m²

  • Agora, para calcular m2 e km2, basta elevar os dois lados da expressão ao quadrado
    (1km)^2 = (1000m)^2 
    Como 1000^2 = 1.000.000 
    1 km2 = 1.000.000 m2 
    lembrando que ^2 quer dizer "elevado ao quadrado". 
    Então 1km2 quer dizer 1.000.000m2, ou seja, 1km2 é igual a 1 milhão de metros quadrados. 
     


ID
2295892
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A distância entre duas cidades é de 360 km. No mapa de um livro de Geografia, a distância é representada por um segmento de reta medindo 1,5 cm.
Logo, pode-se dizer que a escala em que foi feito esse mapa é a de

Alternativas
Comentários
  • E ( Escala )

    D ( Distância Real )

    d ( distância no Mapa )

    D = 360 km ou 36 000 000 cm

    d = 1,5 cm

    Formula: E = D / d

    E = 36 000 000 / 1,5

    E = 24 000 000

     

     

  • E=d/D
    D= 360 km (converte pra cm pra ficar na mesma unidade de medida), fica 36 000 000 cm

    d= 1,5 cm (número decimal fica difícil de dividir então coloca em forma de fração: 15/10)

    E= 36 000 000 x 15/10

    E= 360 000 000/15

    E= 24 000 000

  • GABARITO – A

     

    Resolução:

     

    1,5cm/360km = 1/n

     

     

    Equiparar as unidades:

     

    1km --- 100.000cm

     

    360 --- x

     

    x = 36 . 1 . 10^5+1

     

    x = 36 . 10^6 cm

     

     

    1,5 / 3600000 = 1/n

     

    1,5n = 3600000

     

    n = 36000000 : 15/10

     

    n = 36000000 . 10/15

     

    n = 36 . 10^7 / 15

     

    n = 2,4 . 10^7

     

    n = 24 . 10^7-1

     

    n = 24 . 10^6

     

     

    Escala = 1/n = 1/24000000

  • Amigo Bruno, devo considerar que há um equívoco conceitual em expressar E=d/D, como fizesse acima. Na verdade deve-se considerar E=D/d, ou seja D= distância Real e d=distância no mapa. Considerando isso, e com as conversões de unidades, vamos ter que:

    E= 36.000.000cm/1,5 cm = 24.000.000.

    O adendo decorre pois muita gente se vale ao conceito e pode complicá-los na hora de executar. Logo, letra A. 

  • Km Hm Dam M Dm Cm Mm

     

  • Note que a questão as medidas em “km” e “cm”.

    Assim, primeiro precisamos transformar tudo em “cm”, utilizando a seguinte tabela:

    Desta forma temos:

    D = 36.000.000 cm

    d = 1,5 cm

    Como o avaliador já informa que 1,5 cm do mapa corresponde a 36.000.000 cm no mundo real, teremos de fazer apenas uma regra de 3 para conhecermos o valor de 1 cm nesse mapa, o que nos levará ao valor da escala.

    1,5/1 = 36.000.000/x

    X = 36.000.000/1,5

    X = 24.000.000

    Resposta: A

  • pensei que se acrescentasse 5 zeros e nao 6. de km pra cm :(


ID
2295895
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa caixa de bombons, a quantidade de bombons crocantes é o triplo da quantidade de bombons de caramelo. Se tirarmos 21 bombons crocantes e acrescentarmos 9 bombons de caramelo à caixa, a quantidade de bombons de cada sabor ficará igual.
Então, a quantidade inicial de bombons crocantes e de caramelo, respectivamente, era igual a

Alternativas
Comentários
  • C= crocante e M= caramelho


    C=3M

    C-21=M+9


    logo M=C-30 substituindo M na equação C=3M teremos:


    C = 3 (C-30)

    C = 3C - 90

    3C - C = 90

    2C=90

    C=90/2

    C=45

    Sendo assim M=15


    Portante 45 e 15 a resposta.


ID
2295898
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

As Olimpíadas ocorrem de 4 em 4 anos. Este ano foi a 31ª edição das Olimpíadas modernas e aconteceu no Brasil. Participaram países de todos os continentes e as Américas ficaram com 22% do total de medalhas.
Se foram distribuídas 2102 medalhas, as Américas ficaram aproximadamente com o seguinte número de medalhas:

Alternativas

ID
2295901
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Vergnaud (2009) afirma que conceitos não podem ser compreendidos de modo isolado, mas sim a partir de campos conceituais.
PNAIC, 2014, caderno nº4, p. 17
Leia as seguintes assertivas: Isso implica considerar que...
( ) ... conceitos, como por exemplo, de adição e de subtração envolvem e são envolvidos por situações, estruturas de pensamento que se relacionam entre si.
(PNAIC, 2014, caderno 4, p. 17)
( ) ... adição e multiplicação fazem parte do mesmo campo conceitual.
( ) ... para o desenvolvimento do raciocínio aditivo e multiplicativo é importante propor aos alunos problemas variados. Isso é trabalhar com a resolução de problemas para desenvolver o conceito das operações que envolvem diferentes situações que compõem os campos conceituais.
( ) ... o raciocínio multiplicativo é diferente do raciocínio aditivo.
Então, indique, entre parênteses, as assertivas falsas com (F) e as verdadeiras com (V). Logo, a ordem correta dos parênteses, lida de cima para baixo, é a seguinte:

Alternativas

ID
2295904
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Saneamento básico pode ser definido como o conjunto de procedimentos adotados numa determinada região, visando proporcionar uma situação higiênica para os habitantes.
Entre os procedimentos básicos, pode-se afirmar que é INCORRETA a seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (D)

    Saneamento básicoconjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e limpeza urbana.

    Galera, cuidado! A questão pede a INCORRETA.

    "Distribuição de cestas básicas"

    Bons estudos!

  • MDS! Que mãe.

    GAB. D


ID
2295907
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Guerra contra as jaqueiras: O Parque da Tijuca arranca árvores que impedem o crescimento da Mata Atlântica
Ela é linda, frondosa, e há quem adore seus frutos, mas para os ambientalistas trata-se de um problema. A jaqueira veio da Índia para o Brasil no século XVII e se aclimatou tão bem que ganha a disputa pela sobrevivência com espécies nativas na Floresta da Tijuca. 'Suas folhas bloqueiam a luz do sol e, como não se decompõem com facilidade, ao cair impedem a germinação de outras espécies', diz o engenheiro florestal Henrique Guerreiro, analista ambiental do Parque Nacional da Tijuca. 'Na briga com a Mata Atlântica, a jaqueira está ganhando.’ A proliferação dessas árvores vem sendo combatida de forma radical. Nos últimos cinco anos, 55 662 mudas foram arrancadas, 1 921 árvores de pequeno porte foram cortadas e outras 881, adultas, foram aneladas, o que impede a circulação da seiva e mata a planta lentamente. 'Não é uma medida simpática, mas necessária', diz o engenheiro. 'No Horto e em Jacarepaguá, há trechos onde existe apenas uma mata de jaqueiras’. Segundo ele, a oferta abundante de alimento fornecido pela árvore levou a uma superpopulação de quatis e micos-estrela, animais que também se alimentam de ovos de pássaros. 'A consequência é que a mata está mais silenciosa', afirma.
ALMEIDA, Lívia de. Revista Veja Rio, 16 maio 2007

Outra espécie, na Floresta da Tijuca, tem sido combatida pelos ambientalistas. Essa espécie é a/o

Alternativas

ID
2295910
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Guerra contra as jaqueiras: O Parque da Tijuca arranca árvores que impedem o crescimento da Mata Atlântica
Ela é linda, frondosa, e há quem adore seus frutos, mas para os ambientalistas trata-se de um problema. A jaqueira veio da Índia para o Brasil no século XVII e se aclimatou tão bem que ganha a disputa pela sobrevivência com espécies nativas na Floresta da Tijuca. 'Suas folhas bloqueiam a luz do sol e, como não se decompõem com facilidade, ao cair impedem a germinação de outras espécies', diz o engenheiro florestal Henrique Guerreiro, analista ambiental do Parque Nacional da Tijuca. 'Na briga com a Mata Atlântica, a jaqueira está ganhando.’ A proliferação dessas árvores vem sendo combatida de forma radical. Nos últimos cinco anos, 55 662 mudas foram arrancadas, 1 921 árvores de pequeno porte foram cortadas e outras 881, adultas, foram aneladas, o que impede a circulação da seiva e mata a planta lentamente. 'Não é uma medida simpática, mas necessária', diz o engenheiro. 'No Horto e em Jacarepaguá, há trechos onde existe apenas uma mata de jaqueiras’. Segundo ele, a oferta abundante de alimento fornecido pela árvore levou a uma superpopulação de quatis e micos-estrela, animais que também se alimentam de ovos de pássaros. 'A consequência é que a mata está mais silenciosa', afirma.
ALMEIDA, Lívia de. Revista Veja Rio, 16 maio 2007

A partir desta colocação - A consequência é que a mata está mais silenciosa, pode-se afirmar que

Alternativas

ID
2295916
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo o PCN de Ciências Naturais, o desenvolvimento de projetos na escola favorece a articulação entre saberes de diferentes áreas do conhecimento, empregados na solução de um dado problema. (p. 126)
Logo, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  

    todo projeto deve gerar, com a participação dos alunos, um produto com função social real: um jornal, livro, mural ou panfleto, por exemplo.


ID
2295919
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto à abordagem de diferentes tipos de texto pela escola, a orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (Ciências Naturais, p. 124) indica a necessidade de que sejam trabalhados textos informativos desde os anos iniciais do ensino fundamental.
A afirmação que diverge dessa orientação dos Parâmetros Curriculares Nacionais está contemplada na seguinte alternativa :

Alternativas
Comentários
  •  c)

    o professor precisa conhecer previamente os textos que sugere aos alunos, por isso, artigos de jornais e revistas, voltados para o público adulto, não devem ser utilizados em sala de aula.

    DIVERGE


ID
2295922
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Desde o começo, sempre, lá estava a ideologia. E sempre tem estado presente. Muitas vezes, o autor nem tem consciência dela, e o leitor comum não percebe. Mas nem por isso ela deixa de ser no texto, latente, como uma espécie de lapso freudiano, que desmascara os motivos inconscientes. Ou talvez mais como um lapso junguiano, já que é cultural e revela maneiras coletivas de pensar, apontando também para os arquétipos.
Alem do mais, a ideologia de um livro também reflete o conjunto de crenças e opiniões da cultura da época em que o autor vive. Até recentemente, não se suspeitava da força desse processo. Na verdade, ele só se tornou evidente há muito pouco tempo, depois do desenvolvimento da psicanálise, do refinamento da crítica textual, do afloramento do orgulho cultural dos povos e pessoas longamente oprimidos, e do aumento de sensibilidade solidária em relação aos outros, trazido pelos anos 60, com seu despertar em favor dos direitos das minorias ou de maiorias fracas, sem voz. Em outras palavras, foi apenas depois de campanhas pelos direitos civis, depois do feminismo, depois da luta dos negros contra o preconceito e a discriminação, depois da consciência anti-imperialista, depois do movimento verde e de tantas outras conquistas ideológicas recentes que se tornou evidente que, durante muito tempo, os livros didáticos infantis vinham moldando os jovens para agirem segundo padrões de comportamento que, frequentemente, eram inadequados, injustos, imorais e agressivos à dignidade humana.
Dou um exemplo concreto. Sempre gostei muito dos contos das Mil e uma noites, entre as minhas histórias favoritas desde que eu era pequena. Não foi escrito para crianças, é claro, e é uma dessas obras de adultos que as crianças adotaram. Li e reli essas histórias muitas vezes, umas mais do que as outras, mas, de qualquer modo, repetidamente com prazer e encantamento. Mas por uma ou outra razão, nunca as tinha relido depois de adulta. Há dois anos, quando finalmente mergulhei nessa releitura, fiquei estarrecida com o conteúdo racista e sexista da obra. Mas será que o livro tinha mudado? Evidentemente, não. Quem mudou fui eu. E só mudei porque a sociedade mudou. Mas, provavelmente, quando alguém de cultura africana leu esse livro antes, à luz do tratamento vergonhoso que foi inflingido a seu povo durante séculos, com a sensibilidade apurada pela dor que essa consciência lhe trazia, sem dúvida, detectou com repugnância e revolta os trechos sobre os escravos negros que eu não conseguia suportar agora em minha releitura. Mas no meu país, tão devedor à cultura africana havia poucos negros que soubessem ler e tivessem condições de ter acesso a esses livros. E, mesmo que alguns lá chegassem, ainda era menor o número dos que poderiam verbalizar sua crítica por escrito e conseguir que ela fosse publicada, de modo que pudessem mostrar aos outros leitores a profundidade dos preconceitos que jaziam sob a superfície de um clássico desse porte. Igualmente acintoso, aliás, é o tratamento dado por ele às mulheres e nós líamos sem reparar e sem protestar. Foi preciso que o mundo vivesse uma revolução de consciência, para que eu conseguisse abrir os olhos e enxergasse tudo isso, envergonhada de minha cegueira anterior.
Quero apenas levantar alguns pontos de natureza mais geral sobre todo esse processo. O primeiro é que já vimos, e repito apenas para recordar e resumir: não existe objeto escrito que seja ideologicamente inocente. Não dá para esquecer isso.
O segundo é o seguinte: os livros para crianças são especialmente suscetíveis de serem fortemente usados como veículo de mensagens ideológicas, porque as crianças não podem se defender, como já dissemos. Mas também porque, tradicionalmente, esses livros vivem num mundo muito promíscuo, onde são facilmente tocados e molestados por coisas que não podem ser confundidas com literatura.
MACHADO. Ana Maria. Ideologia e livro infantil. Contracorrente Conversas sobre leitura e política, São Paulo: Ática. (Texto apresentado no Congresso do IBBY em Sevilla.) 

No segundo parágrafo, a autora indica que foram abertas novas possibilidades, em favor das maiorias fracas, após os anos 60.
Dentre as diretrizes educacionais a seguir, a que melhor expressa a valorização da diversidade de referências na formação da cultura brasileira é a

Alternativas
Comentários
  • LDB Art. 3º. IV - (O ENSINO SERÁ MINISTRADO com base nos seguintes princípios:) respeito à liberdade e apreço à tolerância; Este artigo aborda dois princípios: o respeito à liberdade e apreço à tolerância, sobretudo em relação à promoção da igualdade entre gêneros e ao respeito à diversidade sexual. Concluiu-se que os marcos normativos da educação brasileira dão respaldo para enfrentá-las e perseverar destemidos esforços de superação das desigualdades na educação.

     

    LDB Art. 3º.XII - (O ENSINO SERÁ MINISTRADO com base nos seguintes princípios:) consideração com a diversidade étnico-racial.             (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013). 

     

    De acordo com a Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003, o estudo da História da África e dos Africanos e a contribuição da cultura negra na formação do povo brasileiro tornam-se obrigatórios no currículo escolar. Essa lei passou a valer para todos os níveis da educação básica com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais.

     

    Perceber a diversidade étnico-racial como princípio proporcionará uma nova dimensão das interpretações e valorização da identidade cultural, necessariamente quando aliada ao propósito da desconstrução do racismo.

     

    A opinião do grupo no qual está inserida também conta no processo de construção da identidade, por isso a discriminação pode ser um fator opressor na formação do ser humano. As pessoas negras constroem sua identidade a partir de modelos ditados pelos não-negros, que geralmente assumem atitudes e pensamentos diferentes dos seus. A criança negra precisa se ver como negra aprender a respeitar a imagem que tem de si e ter modelos que confirmem essa expectativa. Sem raízes um povo não constrói sua identidade, para o aluno “branco” descendente de europeus é fácil construir sua identidade, pois a sociedade produz conhecimentos que respeitam este grupo.

     

    (Parecer CNE/CEB n° 7/2007). Os sistemas de ensino e as escolas, nos limites de sua autonomia, têm a possibilidade de proceder às adequações que melhor atendam a determinados fins e objetivos do processo educacional, tais como:

     

    a) promoção da auto-estima dos alunos no período inicial de sua escolarização;

     

    b) o respeito às diferenças e às diversidades no contexto do sistema nacional de educação, presentes em um país tão diversificado e complexo como o Brasil;

     

    c) a não aplicação de qualquer medida que possa ser interpretada como retrocesso, o que poderia contribuir para o indesejável fracasso escolar;

     

    d) os gestores devem ter sempre em mente regras de bom senso e de razoabilidade, bem como tratamento diferenciado sempre que a aprendizagem do aluno o exigir.

  • Lei Nº 5.692/71 = Revogada

    Lei N° 9.394/96 = Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

    Lei Nº 5.540/68 = Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências.

    Lei Nº 4.024/61 = Revogada pela Lei 9394.


ID
2295925
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Desde o começo, sempre, lá estava a ideologia. E sempre tem estado presente. Muitas vezes, o autor nem tem consciência dela, e o leitor comum não percebe. Mas nem por isso ela deixa de ser no texto, latente, como uma espécie de lapso freudiano, que desmascara os motivos inconscientes. Ou talvez mais como um lapso junguiano, já que é cultural e revela maneiras coletivas de pensar, apontando também para os arquétipos.
Alem do mais, a ideologia de um livro também reflete o conjunto de crenças e opiniões da cultura da época em que o autor vive. Até recentemente, não se suspeitava da força desse processo. Na verdade, ele só se tornou evidente há muito pouco tempo, depois do desenvolvimento da psicanálise, do refinamento da crítica textual, do afloramento do orgulho cultural dos povos e pessoas longamente oprimidos, e do aumento de sensibilidade solidária em relação aos outros, trazido pelos anos 60, com seu despertar em favor dos direitos das minorias ou de maiorias fracas, sem voz. Em outras palavras, foi apenas depois de campanhas pelos direitos civis, depois do feminismo, depois da luta dos negros contra o preconceito e a discriminação, depois da consciência anti-imperialista, depois do movimento verde e de tantas outras conquistas ideológicas recentes que se tornou evidente que, durante muito tempo, os livros didáticos infantis vinham moldando os jovens para agirem segundo padrões de comportamento que, frequentemente, eram inadequados, injustos, imorais e agressivos à dignidade humana.
Dou um exemplo concreto. Sempre gostei muito dos contos das Mil e uma noites, entre as minhas histórias favoritas desde que eu era pequena. Não foi escrito para crianças, é claro, e é uma dessas obras de adultos que as crianças adotaram. Li e reli essas histórias muitas vezes, umas mais do que as outras, mas, de qualquer modo, repetidamente com prazer e encantamento. Mas por uma ou outra razão, nunca as tinha relido depois de adulta. Há dois anos, quando finalmente mergulhei nessa releitura, fiquei estarrecida com o conteúdo racista e sexista da obra. Mas será que o livro tinha mudado? Evidentemente, não. Quem mudou fui eu. E só mudei porque a sociedade mudou. Mas, provavelmente, quando alguém de cultura africana leu esse livro antes, à luz do tratamento vergonhoso que foi inflingido a seu povo durante séculos, com a sensibilidade apurada pela dor que essa consciência lhe trazia, sem dúvida, detectou com repugnância e revolta os trechos sobre os escravos negros que eu não conseguia suportar agora em minha releitura. Mas no meu país, tão devedor à cultura africana havia poucos negros que soubessem ler e tivessem condições de ter acesso a esses livros. E, mesmo que alguns lá chegassem, ainda era menor o número dos que poderiam verbalizar sua crítica por escrito e conseguir que ela fosse publicada, de modo que pudessem mostrar aos outros leitores a profundidade dos preconceitos que jaziam sob a superfície de um clássico desse porte. Igualmente acintoso, aliás, é o tratamento dado por ele às mulheres e nós líamos sem reparar e sem protestar. Foi preciso que o mundo vivesse uma revolução de consciência, para que eu conseguisse abrir os olhos e enxergasse tudo isso, envergonhada de minha cegueira anterior.
Quero apenas levantar alguns pontos de natureza mais geral sobre todo esse processo. O primeiro é que já vimos, e repito apenas para recordar e resumir: não existe objeto escrito que seja ideologicamente inocente. Não dá para esquecer isso.
O segundo é o seguinte: os livros para crianças são especialmente suscetíveis de serem fortemente usados como veículo de mensagens ideológicas, porque as crianças não podem se defender, como já dissemos. Mas também porque, tradicionalmente, esses livros vivem num mundo muito promíscuo, onde são facilmente tocados e molestados por coisas que não podem ser confundidas com literatura.
MACHADO. Ana Maria. Ideologia e livro infantil. Contracorrente Conversas sobre leitura e política, São Paulo: Ática. (Texto apresentado no Congresso do IBBY em Sevilla.) 

No texto lido, Machado indica duas posturas acerca da leitura dos contos Mil e uma noites: a primeira, sobre as suas impressões de infância e a segunda, a sua perspectiva como leitora depois de adulta.
O trecho que não aborda a ideia de transformação de ideias e posicionamentos vividos por Machado está contemplado em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A


ID
2295928
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MAR PORTUGUÊS
Fernando Pessoa
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, tantas mães choraram
Quantos filhos em vão rezaram
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor
Deus ao mar o perigo e o abismo deu.
Mas nele espelhou o céu.

Esse texto de Fernando Pessoa constitui-se num .............., organizado em ....................... e .......................
Assim, a alternativa que completa essas lacunas de forma CORRETA é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • poema /

    duas estrofes (como se fossem parágrafos)/

    doze versos (frases, linhas)

     

    soneto  -  composição poética composta de 14 versos, com número variável de sílabas, sendo o mais frequente o decassílabo, e cujo último verso (dito chave de ouro) concentra em si a ideia principal do poema ou deve encerrá-lo de maneira a encantar ou surpreender o leitor

  • Qual a diferença entre poema, poesia e soneto?

     

    Por: Gabriela Portilho, Bruna Nicolielo

    No sentido etimológico, poesia vem do grego poiesis, que pode ser traduzido como a atividade de produção artística ou a de criar ou fazer. Com base nisso, a poesia pode não estar só no poema, mas também em paisagens e objetos. Trata-se, enfim, de uma definição mais ampla, que abarca outras formas de expressão, além da escrita.

    Já o poema também é uma obra de poesia, mas que usa palavras como matéria-prima. Na prática, porém, convencionou-se dizer que tanto o poema quanto a poesia são textos feitos em versos, que são as linhas que constituem uma obra desse gênero.

    Por fim, o soneto é um poema de forma fixa. Tem quatro estrofes, sendo que as duas primeiras se constituem de quatro versos, cada uma, os quartetos, e as duas últimas de três versos, cada uma, os tercetos. Todos eles têm dez sílabas poéticas, classificando-se como decassílabos. Os sonetos costumam ter uma estrutura semelhante. O texto começa com uma introdução, que apresenta o tema, seguida de um desenvolvimento das ideias e termina com uma conclusão, que aparece no último terceto. Essa é, em geral, a estrofe decodificadora de seu significado.

  • GAB (B)


ID
2295931
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MAR PORTUGUÊS
Fernando Pessoa
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, tantas mães choraram
Quantos filhos em vão rezaram
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor
Deus ao mar o perigo e o abismo deu.
Mas nele espelhou o céu.

No texto, Fernando Pessoa aborda o sofrimento do povo português diante das incertezas geradas pela exploração dos mares durante o período das grandes navegações.
Logo, a informação INCORRETA está contemplada em

Alternativas
Comentários
  • resposta: C

    Ele não interroga, ele exclama.

  • ALGUEM PODE EXPLICAR MELHOR?

  • está, à toda evidência, exclamando, afirmando, resmungando; e não questionando, indagando ou interrogando

  • Juarez, ele personifica o mar lamentando, se queixando pelos homens perdidos nele, usando a interjeição e não interrogando.

    Valendo lembrar que a inteijeição, ou seja, a exclamação pode expressar vários estados emocionais positivos ou negativos como: dor, alegria, espanto, saudação etc. Dependendo do contexto, neste caso, a dor gerada pela morte.

     

    Bons estudos!!

  • GAB (C)


ID
2295934
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

MAR PORTUGUÊS
Fernando Pessoa
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, tantas mães choraram
Quantos filhos em vão rezaram
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor
Deus ao mar o perigo e o abismo deu.
Mas nele espelhou o céu.

O texto de Fernando Pessoa aborda questões relativas à angústia vivida pelo povo diante da partida de navegadores. Relatos históricos nos informam que a travessia do Oceano Atlântico também foi realizada por populações originárias do continente africano, em condições desumanas, trazidas para compor o contingente de trabalhadores nas lavouras de cana de açúcar e café.
s embarcações utilizadas para esse transporte ficaram conhecidas como

Alternativas
Comentários
  • “Navios tumbeiros.”
  • Fiquei na duvida, porque no ciclo do café ja não se fazia trafico negreiro com a lei euzebio de queiroz. Daí chutei as outras alternativas pensando que era a respeito dos imigrantes trazidos ao Brasil. É estudar mais um pouco haha. Nos vemos na nomeação.

  • Os trabalhadores escravos de origem africana que trabalharam no Brasil vieram ao nosso país por meio de navios negreiros.

    Esse tipo de transporte, que tinha o objetivo de carregar seres humanos como se fossem mercadorias, trazia africanos nas piores condições possíveis, causando alta mortandade da população negra ali transportada.

    Resposta: D

  • Os trabalhadores escravos de origem africana que trabalharam no Brasil vieram ao nosso país por meio de navios negreiros.

    Esse tipo de transporte, que tinha o objetivo de carregar seres humanos como se fossem mercadorias, trazia africanos nas piores condições possíveis, causando alta mortandade da população negra ali transportada.

    Resposta: D


ID
2295937
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atualmente, Ana Maria Machado, atuando como escritora há mais de quarenta anos, ocupa a cadeira número um da Academia Brasileira de Letras. Sua biografia nos informa o seguinte:
Uma das coisas que dão mais alegria à Ana é ficar sabendo das atividades feitas com as histórias dela nas escolas pelo mundo afora. Principalmente quando são as turmas de alfabetização, tendo os primeiros contatos com a leitura através da “Coleção Mico Maneco” Ana Maria sempre lembra que começou a escrever essas histórias para ajudar seu filho a aprender a ler, quando moravam longe do Brasil e ele estava sendo alfabetizado em outra língua. Agora, ela fica feliz em ver que, além de ter dado certo com ele, funciona até hoje com muita gente mais.
Disponível em:http://www.anamariamachado.com/curiosidades. Acesso em: 15 out.2016.
Os métodos de alfabetização que partem do texto para posterior análise das partes (frases, palavras, sílabas e fonemas) são conhecidos como

Alternativas
Comentários
  • ALGUEM EXPLICA

  • Gabarito D. Analíticos. Quando  há analise da estrutura gramatical ((frases, palavras, sílabas e fonemas).

  • https://pedagogiaaopedaletra.com/alfabetizacao-e-seus-metodos No texto é citado "análise das partes" o que nos remete ao método analítico. O texto acima é para quem tiver curiosidade sobre o assunto tratado.

ID
2295940
Banca
FUNRIO
Órgão
Prefeitura de Nilópolis - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Emilia Ferreiro se tornou uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas de Emilia Ferreiro, que estudou e trabalhou com Piaget, concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita.
Disponível em:http://novaescola.org.br/conteudo/338/emilia-ferreiro-estudiosa-que-revolucionou-alfabetizacao. Acesso em: 20 out. 2016.
A partir das produções teóricas de Emilia Ferreiro, é possível compreender a escrita infantil.
Com base no referencial de Emília Ferreiro, está CORRETA a afirmação contemplada na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • a)

    observa-se que a criança elabora hipóteses acerca da língua escrita, sendo função da escola promover o avanço dessas hipóteses até a escrita convencional

  • Opção A