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Prova IAN - 2016 - Câmara de Miguel Pereira - RJ - Agente Administrativo


ID
5623735
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Assinale a alternativa que indica o clímax do texto.

Alternativas
Comentários
  • Ai você me quebra, existe um climax maior que o da letra D?

    Encontrar um rapaz no corredor já virou rotina para o pai, nunca que isso foi climax.

    Simplesmente a FGV do entretenimento

  • [Literatura] Momento que decide uma narrativa ficcional (romance, filme, teatro etc.) ou traz o desenlace da história, sendo o momento mais intenso através do qual as ações começam a se resolver; ápice. DICIO
  • climax só se for por conta do ladrão ne. A filha todo dia com um difernte, para o pai era só mais um.

    letra D

  • a questão pergunta o acontecimento que INDICA o climax, ou seja, o antecede. não o momento de clímax propriamente dito.

  • O desenvolvedor da questão deve ter tomado spoiler do final do texto pra me dizer que a letra B é o clímax e não a D.

  • Bem subjetiva essa questão.

  • Oxee. Não entendi essa.

  • Eu peguei um susto quando o pai descobre que o homem do corredor era um ladrão para a dona banca dizer que a alternativo B é o clímax. Por favor, né!

  • Lembrem-se pessoal que queriam marcar a alternativa "D", onde acha que o Clímax da estória tá ai. Se trata de um texto narrativo e segue a seguinte estrutura : Apresentação>Desenvolvimento>Clímax>Desfecho. A letra D se encaixa no desfecho, pois é o elemento que finaliza a narrativa. Atenção pessoal! eu também iria marcar a "D".

    Logo, GAB B

  • Clímax: é quando a narrativa alcança a tensão máxima. É o ponto culminante do conflito. Trata-se também de uma técnica muito utilizada para despertar a curiosidade do leitor. Desfecho: trata-se da situação final, ou seja, a solução do conflito.

    www.portugues.com.br

  • Climax? Não


ID
5623738
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

De acordo com o texto, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ..."Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

        ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

        ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

        ─ Que rapaz? ─ disse ela.

        Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

        Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã"

    GAB C

  • Ligeira é ela viu

    todo dia um macho diferente.

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Assertiva C

    O desfecho do texto é quando o pai descobre que o rapaz do corredor era ladrão e não namorado da filha.L10:l21

  • Que danada viu...

    coitado desse pai para decorar tantos nomes rs

  • fiquei em duvida entre as alternativas a) e a c) ,porque a a) esta errada?

  • Fiquei em duvida entre a A) e a C), gostaria de saber o motivo da pergunta A) ser incorreta.


ID
5623741
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

As palavras destacadas nos trechos “Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada” eSe estava na mesa do café da manhã, era namorado” indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    No primeiro caso temos uma conjunção subordinativa temporal:

    Ex.: Quando, antes que, depois que, até que, logo que,

    Já no segundo caso temos uma conjunção subordinativa condicional:

    Ex.: Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

  • A questão é de morfologia e quer saber o valor semântico das conjunções destacadas em “Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada” e “Se estava na mesa do café da manhã, era namorado”. Vejamos: 

     .

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e fazem que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) tempo e condição

    Certo. "Quando" tem valor semântico de "tempo". "Se" tem valor semântico de "condição".

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Quando todos saíam, eu estudava.

     .

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

     .

    B) causa e tempo 

    Errado.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    C) tempo e concessão

    Errado.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     .

    D) consequência e causa 

    Errado.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    Gabarito: Letra A

  • tempo e condição

  • O SE só começa frase na condição de conjunção condicional

  • leiam o texto, é engraçado kkkkk
  • na lógica proposicional o "Se Então" é chamado de CONDICIONAL. (letra A)


ID
5623744
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

“... que constância não era uma característica fundamental de sua filha”. A palavra sublinhada apresenta: 

Alternativas
Comentários
  • A questão é de fonologia e quer saber quantas letras e fonemas tem a palavra "fundamental". Vejamos: 

     .

    Fundamental 

     .

    11 letras: F - U - N - D - A - M - E - N - T - A - L

    9 fonemas: f - ũ - d - a - m - ẽ - t - a - l

     .

    Letra é representação gráfica do fonema. Fonemas são os sons que formam as sílabas e os vocábulos.

    Letra é o sinal gráfico que representa o som. Fonema é som. Para falar, usamos fonemas; para escrever, usamos letras.

    Ocorrem dígrafos vocálicos quando há o encontro de duas letras formando um único som vocálico. São eles: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un. ũ e ẽ são dígrafos vocálicos.

     .

    Gabarito: Letra C

  • vogal + n/m + consoante (digrafo vocálico)

    fundamental . ( conte apenas 2 letras no digrafo vocálico )

    abraços.

  • F UN D A M EN T A L

    11 LETRAS E 9 FONEMAS


ID
5623747
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Sem que haja mudança de sentido, a palavra destacada no trecho “Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis” pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre sinônimos e quer saber por qual das palavras abaixo podemos substituir a palavra em destaque em "Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis". Vejamos: 

     .

    Sinônimos são palavras que têm significados iguais ou semelhantes; são palavras que mantêm uma relação de significado entre si. Ex.: casa, moradia, lar. / Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial.

     .

    • Insólito: que não é habitual ou frequente; que é fora do comum. Que é contrário às regras e tradições.

     .

    A) constrangedor

    Errado.

    Constrangedor: que constrange. Que é incômodo, embaraçoso, inconveniente. 

     .

    B) normal

    Errado.

    Normal: que é natural ou habitual. Que é usual, comum, habitual, corriqueiro.

     .

    C) inusitado

    Certo. "Inusitado" e "insólito" são palavras sinônimas.

    Inusitado: que não é usual; que é incomum; insólito. Caráter do que é inusitado, incomum.

     .

    D) habitual 

    Errado.

    Habitual: que se tornou hábito. Que acontece regularmente. Corrente, frequente, usual.

     .

    Referência: AULETE, Caldas. Dicionário Aulete Digital, acessado em 25 de fevereiro de 2022.

     .

    Gabarito: Letra C

  • Ai me quebra

  • Questão assim tem que voltar no texto ou o cabra se quebra

  • Sempre que eu tenho dúvida entre duas, marco a errada. Meu Deus, que tristeza.

  • fiquei em duvida em constrangedor e errei kkkkk


ID
5623750
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

A palavra destacada no trecho “Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã” recebe acento gráfico pela mesma regra de acentuação da seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • A questão é de acentuação e quer saber qual das palavras abaixo recebe acento gráfico pela mesma regra de acentuação da palavra "único". Vejamos: 

     .

    A) saúde

    Errado. "Sa-ú-de" é acentuada por apresentar um hiato (a-u).

    Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa-í-da, pa-ís, sa-ú-de, ba-ús.

     .

    B) carnaúba

    Errado. "Car-na-ú-ba" é acentuada por apresentar um hiato (a-u).

     .

    C) saída

    Errado. "Sa-í-da" é acentuada por apresentar um hiato (a-i).

     .

    D) paralelepípedo 

    Certo. "Pa-ra-le-le--pe-do", assim como "ú-ni-co", é acentuada por ser uma palavra proparoxítona e todas as proparoxítonas são acentuadas.

     .

    Para complementar:

     .

    De acordo com a posição da sílaba tônica (a sílaba mais forte), as palavras com mais de uma sílaba classificam-se em:

     .

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    Gabarito: Letra D 

  • (A) - Hiato

    (B) - Hiato

    (C) - Hiato

    (D) - Proparoxítona, toda Proparoxítona é acentuada, assim como a palavra ÚNICO.

    GAB D

  • Ú-ni-co = proparoxítona

    Pa-ra-le-le-pí-pe-do = proparoxítona

    Todas a proparoxítonas são acentuadas.

    Gabarito: D

  • Essa banca ama proparoxítonas

ID
5623753
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

“Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

─ Mas aqui em casa”.

No trecho citado acima, empregou-se dois-pontos para:

Alternativas
Comentários
  • USO DOS DOIS-PONTOS:

    Ligar orações ou termos que tenham natureza de “explicação”: Em essência, o sinal de dois pontos indica que há uma relação entre o que vem antes dele com o que vem depois. Essa relação geralmente é de explicação ou, de forma mais ampla, qualquer sentido que seja um desenvolvimento do que foi dito antes

    • Ex: O dólar estava muito alto: não viajei.
    • Ex: Ele era difícil de convivernunca se casou

    Isolar oração subordinada substantiva apositiva (introduzida por conjunção integrante):

    • Ex: Ela queria apenas uma coisa: que a prova viesse logo. (o aposto também pode vir na forma de uma oração desenvolvida.)
    • Ex: Ela queria apenas uma coisa: passar logo. (o aposto também pode vir na forma de uma oração reduzida.) 

    Introduzir citação: O uso mais clássico do sinal de dois pontos é marcar o discurso direto e inserir uma reprodução fiel, literal, da fala alheia.

    • Ex: Dizia ele: “Estou indo pra Brasília, neste país lugar melhor não há”.

    Introduzir enumeração: O sinal de dois-pontos é utilizado para introduzir apostos distributivos e enumerativos, ou seja, enumerações.

    • Ex: Eu aceito você de volta sob três condições: você vai pedir desculpas, devolver o dinheiro e nunca mais repetir esse comportamento.
    • Ex: Encontrei na festa meus dois melhores amigos de infância: João e Pedro

    GAB C

  • A questão é de pontuação e quer saber por qual motivo empregou-se os dois pontos em “Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado: ─ Mas aqui em casa”. Vejamos: 

     .

    De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha & Lindley Cintra:

      .

    Os DOIS PONTOS servem para marcar, na escrita, uma sensível suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída. Empregam-se, pois, para anunciar:

      .

    1º) uma citação (geralmente depois de verbo ou expressão que signifique dizer, responder, perguntar e sinônimos):

    Clemente voltou para dizer:

    Não enxerguei ninguém, camarada. Era bicho.

     

    2º) uma enumeração explicativa:

    À sua volta, tudo lhe parece chorar: as árvores, o capim, os insetos.

     

    3º) um esclarecimento, uma síntese ou consequência do que foi enunciado:

    Não era desgosto: era cansaço e vergonha.

     .

    A) indicar um esclarecimento; 

    Errado. Não houve a indicação de um esclarecimento, mas, sim, a introdução de uma fala.

     .

    B) indicar pausa; 

    Errado. Não houve uma pausa, mas, sim, a introdução de uma fala.

     .

    C) anunciar a fala do personagem; 

    Certo. Houve, após os dois pontos, o anúncio da fala do personagem.

     .

    D) anunciar uma enumeração. 

    Errado. Não houve o anúncio de uma enumeração, mas, sim, a introdução de uma fala.

     .

    Referência: CUNHA, Celso. CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo, 5.ª edição, Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

     .

    Gabarito: Letra C 

  • Assertiva C

     empregou-se dois-pontos para: anunciar a fala do personagem; 

  • Logo depois do : temos o sinal indicativo de fala que é o travessão, fica fácil matar a questão


ID
5623756
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude”. As palavras sublinhadas são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • achei que o a retomava a filha.

    alguem explica?

  • Letra B

    Quem incrimina, incrimina alguém.

    então na frase "não a incriminou" - "o pais não incriminou a filha"

    A filha é objeto direto, então o a da frase a ser estudada, é objeto direto também.

    Já "Antiga Juventude" é só ver quem qualifica quem. Nesse caso antiga é o Adjetivo e Juventude é o substantivo.

    #B2022

  • Fica mais fácil entender a resposta certa transformando a frase em "Ela não recriminou ela (a filha)."
  • Quem recrimina, recrimina alguém ! No caso "Ele não recriminou ELA

    ele não A recriminou.

    O não é fator atrativo de próclise...

  • GABARITO - B

    "Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude”.

    I) Não recriminou / alguém = Objeto direto.

    O(S), A (S) Também podem trabalhar como Objeto direto.

    II) A sua Juventude ( Substantivo ) antiga.

    Bons Estudos!!!

  • GAB-B

     objeto direto e substantivo 

    ESTUDE, ENQUANTO SEUS AMIGOS TE ABANDONARAM !!

  • Seria um objeto direto pleonástico?? alguém pode me explicar ...

  • Não a recriminou ---> NÃO RECRIMINOU "ELA" ( o, a, os e as) tem função de obj direto.

    adv. de negação= próclise obrigatória.

  • ÓTIMOS COMENTÁRIOS


ID
5623759
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Assinale a alternativa onde houve ERRO no emprego ou não do acento indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • Quando a cidade está determinada de alguma outra forma (adjetivo ou locução adjetiva), [no caso "de seus avós"] usa-se artigo e, necessariamente, haverá crase no encontro da preposição A.

    Ex = Ele foi à Brasília do mensalão.

    O correto seria "crasear" o item a:

    Foi à Petrópolis de seus avós

    GAB A

    _______________________________________________________________________________

    PARA COMPLEMENTAR:

    Não ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    2) Antes de verbo.

    3) Antes de pronomes em geral.

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita e dona.

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas.

    Obs: muito cuidado aqui na dica 5, tudo depende da regência verbal.

    Temos um exemplo de oração que aceita crase com palavras repetidas devido ao verbo: "Ela deu vida à vida novamente."

    6) Antes dos nomes de cidade.

    7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural

    "Fiz referência a elas"

  • OBS: TERRA em sentido de terra firme a crase é proibida.

    ex:  Depois de tantos dias no mar chegamos a terra (FIRME). (crase proibida).

    Viajou a pé para sua terra (CIDADE) natal.( correto)

    Abraços.

  • Quando penso que sei, nada sei. TNC

  • Fui à Salvador de Jorge amado.

  • Nem acredito que errei esta questão! Puts!

  • Acredito que esteja errada a questão vou a venho da crase há, vou a venho de, crase para quê? Vou a Petropolis, venho de Petropolis. QUESTÃO ERRADA!!!

  • Misericórdia, tico e teco estão pegando fogo aqui

  • Foi à Petrópolis de seus avós.

  • Essas bancas…
  • que porr4 de enunciado lixo, meu Deus...

  • Fiz uma outra questão de uma outra prova aqui no QCONCURSOS em que crase antes de nome de cidade estava errado. Agora nessa prova aqui tá certo .. vai entender né ? Pobre pra mudar de vida sofre, tem que ter bola de cristal ...

  • Eu acertei , mas realmente a questão esta confusa, poderia ser melhor elaborada.

  • Esta sem crase por isso esta incorreto...

    O correto seria : Foi à Petrópolis de seus avós.

  • GAB-A

    Foi a Petrópolis de seus avós.

    QUEM VAI,VAI A ALGUM LUGAR,

    QUEM VAI A CRASE NO À.

    ESTUDE, ENQUANTO A SUA VIDA VAI PERDENDO O SENTIDO!!!

  • Não necessariamente "ir a algum lugar" cabe o uso da crase. Toda regra tem sua exceção e nos casos geográficos o uso da crase depende muito do contexto, por exemplo, se fosse apenas "ir a Petrópolis", não necessaritaria, porque ao substituir o 'a' por 'para + a' a frase perderia o sentido, vejam: "ir para a Petrópolis", mas que Petrópolis? Então não cabe o artigo junto com a preposição e fica apenas "ir para Petrópolis", logo nesse caso não precisa do acento grave. Eu não sei se nada, só acho que é assim, então me desculpem se eu estiver errada. Kkkk

  • Letra A. Nome de cidade com especificativo requer artigo; por isso, nesse caso, ocorrerá crase se o termo regente exigir a preposição "a". Ex: nosso professor de história sempre se refere a Roma. (sem crase). Ex2.: Ele sempre se refere à Roma imperial (especificativo, com crase). Na alternativa A a expressão "de seus avós" é o termo especificativo, por isso o "a" é craseado. Se fosse apenas "Foi a Petrópolis" não receberia o acento grave. (Fonte: Gramática 360º, Mauro Ferreira, Ed FTD).

  • Foi a Petrópolis de seus avós. Cidade determinada à crase

  • Quem Vai a Petrópolis, volta de Petrópolis a crase não se faz necessária

  • Assinale a alternativa onde houve ERRO no emprego ou não do acento indicativo de crase.

    Alternativas

    A Foi a Petrópolis de seus avós. ( vou a volto da - usa crase/ ou a volto de - não usa crase)

    B Saiu às pressas. ( usa crase diante de locuções adverbiais com palavras femininas)

    .

  • quem vai, vai À algum lugar. GAB: A Estude enquanto eles também estudam
  • Emprega-se crase quando se atribui uma qualidade a cidade

    Foi a Petrópolis de seus avós

    Ademais outras questões.

    Nas expressões adverbiais a pé, a cavalo, a sangue-frio, a lápis, etc., o uso da crase não é permitido por uma questão óbvia, as palavras que formam as expressões são masculinas. Logo, não há a ocorrência de crase.

    Acompanhe os exemplos:

    1. Prefiro ir a pé.
    2. A prova não pode ser feita a lápis.

    DEUS E JUSTO O TEMPO TODO.

  • A cidade está especificada, portanto leva crase...

    Agora tomem cuidado com a palavra casa, com sentido de lar, moradia em concepções de localidade, não admite artigo, portanto não admite crase.

    Agora prestem atenção...... Agora quando a palavra casa é especificada não significa que terá crase, nesse caso vai depender do verbo, se ele pedir o apoio de preposição aí sim ...

    Ex: Cheguei a casa do Johni.

    Quem chega, chega a algum lugar.

    A+ A= crase


ID
5623762
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Assinale a única alternativa onde concordância verbal está CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CORRIGINDO:

    (A) - Mais de um atleta desembarcou no aeroporto.

    Mais de um + substantivo = singular.

    OBS: Lembrando que se o mais de um estiver repetido, o verbo ficará no plural:

    Mais de um carro, mais de uma moto passaram.

    (B) - Estados Unidos é uma grande nação.

    O verbo deve concordar, nesse caso, com o artigo definido. Como não temos artigo, o verbo ficará no singular.

    (C) - Alguns de nós sabíamos de tudo e nada fizemos.

    Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos, quaisquer, vários) seguido por "de nós" ou "de vós", o verbo pode concordar com o primeiro pronome (na terceira pessoa do plural) ou com o pronome pessoal.

    GAB D

  • Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de…) seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo. Ex: Mais de um aluno não compareceu à prova. / Mais de dois alunos não compareceram à prova.

  • Engraçado, aprendi que quando se usa o verbo "ser" tanto ele pode concordar com o sujeito quanto com o (s) seus (s) complemento (s). Mas, no caso dos EUA a concordância não seria sempre no plural? Os EUA são a maior potência.

  • O verbo SER concorda com o predicativo quando o sujeito for pronome - isso, isto, aquilo, TUDO, o - Como que pode estar certo então a letra D ?
  • Gabarito D

    Explicação.

    o verbo "ser" pode concordar com "tudo" (tudo é) ou então com "flores" (são flores).

    preferência é o plural ("são flores"). Logo, o mais correto é dizer "nem tudo são flores" (porém, dizer "nem tudo é flores" também está correto).

    Referência:

    Blog Gramaticando

    http://www.blogdogramaticando.com/2013/04/nem-tudo-sao-flores-ou-nem-tudo-e-flores.html#:~:text=Resposta%3A%20o%20verbo%20%22ser%22,flores%22%20tamb%C3%A9m%20est%C3%A1%20correto).

  • LETRA D).

    A - ERRADO.

    Em expressões "mais de um, perto de um, cada um...", o verbo concordará com o numeral, devendo permanecer no singular.

    B - ERRADO.

    O verbo ficaria no plural se houvesse o artigo pluralizado antecedendo Estados Unidos:

    -(Os) Estados Unidos são uma grande nação. / Estados Unidos é uma grande nação.

    C - ERRADO.

    Gostei dessa alternativa. Além dos conhecimentos de concordância, a banca também abordou os conhecimentos em paralelismos sintático.

    Nesse caso, havendo pronome indefinido e pronome reto, ambos pluralizados, o verbo ficará no plural, observando as concordâncias com o pronome indefinido ou pronome reto:

    -Alguns de nós SABIAM de tudo e nada FIZERAM (concordância com o pronome indefinido: alguns).

    -Alguns de nós SABÍAMOS de tudo e nada FIZEMOS (concordância com o pronome reto: nós).

    D - CERTO.

    Segue abaixo a regra gramatical:

    "Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes tudo, nada, isto, isso, aquilo ou “coisas” , o verbo ser concordará com o predicativo (preferencialmente) ou com o sujeito.

    Exemplos:

    No início, tudo é/são flores.

    Tua Palavra sempre foi/foram as Sagradas Escrituras.

    Vestidos, sapatos e bolsas são/é assunto de mulher".

  • Achei redundante. Estados Unidos está no plural independente de o artigo estar presente. Mas a D está evidentemente correta também.


ID
5623765
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

São Poderes do Município de Miguel Pereira, independentes e harmônicos entre si:

Alternativas

ID
5623768
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

É competência privativa do Município de Miguel Pereira, EXCETO:

Alternativas

ID
5623771
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Compete privativamente à Câmara Municipal de Miguel Pereira exercer as seguintes atribuições, EXCETO:

Alternativas

ID
5623774
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

À luz da Lei Orgânica do Município de Miguel Pereira, assinale a CORRETA.

Alternativas

ID
5623777
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

As afirmativas a seguir referem-se ao Regimento Interno da Câmara Municipal de Miguel Pereira.

I. A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre no primeiro dia útil do ano respectivo, sob presidência do vereador mais antigo e mais votado dentre os presentes.

II. Compete ao Presidente da Câmara, nas atividades legislativas, determinar a abertura de sindicâncias e inquéritos administrativos.

III. Fazer a chamada dos vereadores nas condições determinadas pelo Presidente é competência do 1º Secretário.

IV. As Comissões Permanentes são as constituídas com finalidades especiais.

V. A Comissão de Justiça e Redação tem caráter permanente.

O número de afirmativas CORRETAS é:

Alternativas

ID
5623780
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do Regimento Interno da Câmara Municipal de Miguel Pereira, assinale a opção CORRETA.

Alternativas

ID
5623783
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as afirmativas a seguir acerca do Título III do Regimento Interno da Câmara Municipal de Miguel Pereira, que trata Dos Vereadores.

I. Os vereadores são funcionários públicos com mandato legislativo.

II. Para manter a ordem no recinto da Câmara, qualquer vereador pode solicitar o auxílio policial.

III. Os vereadores podem, a partir da posse, ocupar cargo ou função de confiança em autarquias.

IV. O vereador poderá licenciar-se apenas por motivo de doença.

V. O suplente de vereador, para licenciar-se, terá que assumir e estar no exercício do cargo, sob pena de advertência.

O número de afirmativas CORRETAS é:

Alternativas

ID
5623786
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a opção CORRETA.

Alternativas

ID
5623789
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Nos termos da Lei Complementar Nº 038 de 28 de Janeiro de 1988, que dispõe sobre a Reforma do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Miguel Pereira e dá outras providências, assinale a opção CORRETA.

Alternativas

ID
5623792
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as afirmativas seguintes acerca do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Miguel Pereira.

I. O ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho.

II. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos por decisão judicial.

III. Remuneração é o vencimento base do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias temporárias.

IV. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração em espécie, a qualquer título, pelo Prefeito Municipal.

V. A licença concedida dentro de 90 (noventa) dias do término de outra da mesma espécie será considerada prorrogação.

O número de afirmativas CORRETAS é:

Alternativas

ID
5623795
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A menor unidade de competência integrante da estrutura administrativa de uma organização é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B O CARGO

  • GAB-C

    O CARGO

    Você é mais corajoso do que pensa, mais forte do que parece e mais esperto do que acredita.


ID
5623798
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Estrutura Organizacional é um conjunto responsável pela ordenação e agrupamento de responsabilidades, comunicações, autoridades e demais recursos das empresas, visando ao alcance dos objetivos. Acerca do tema, marque a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Uma vantagem da Estrutura Organizacional com base em produtos ou serviços é garantir o emprego do profissional que é especializado em uma única linha de produtos ou serviços em período de crise.

    VANTAGENS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM BASE EM PRODUTOS OU SERVIÇOS:

    • maior especialização
    • melhor adaptação a ambientes instáveis e mutáveis;
    • melhor facilidade para desenvolver novos produtos ou serviços (inovação);
    • facilita o uso da tecnologia especializada;
    • facilita a contabilidade dos recursos financeiros;
    • facilita a flexibilidade entre departamentos (mudanças dentro de departamentos são mais fáceis e permitem que não seja alterada a estrutura organizacional).

    GAB D

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os tipos de estruturas organizacionais. Neste caso, marquemos a assertiva incorreta.

    A - correta. Dentre os modelos de Estrutura Organizacional, o Linear é aquele em que cada superior tem autoridade única e absoluta sobre seus subordinados.

    B - correta. A Estrutura Organizacional visa formalizar a maneira pela qual suas atividades inerentes devem ser divididas, organizadas e coordenadas. Nesse sentido, a divisão do trabalho se constitui em importante elemento para a definição da estrutura que a organização irá assumir.

    C - correta. A divisão do trabalho tem como um de seus objetivos o aumento da produtividade do trabalho executado.

    D - incorreta. Uma vantagem da Estrutura Organizacional com base em produtos ou serviços é garantir o emprego do profissional que é especializado em uma única linha de produtos ou serviços em período de crise

    A especialização em apenas uma função é típica da estrutura funcional. No caso da estrutura com base em produtos ou serviços, suas características incluem, segundo Chiavenato (2014, p.214):

    • Facilita a inovação, que requer cooperação e comunicação de vários grupos contribuintes para o produto. A estratégia de crescimento de muitas empresas levou-as a abandonar a departamentalização funcional para adotar a estrutura de departamentos de produtos.

    • É indicada para circunstâncias externas e mutáveis, pois induz à cooperação entre especialistas e à coordenação de seus esforços para melhor desempenho do produto.

    • Permite flexibilidade, pois as unidades de produção podem ser maiores ou menores, conforme as mudanças de condições, sem interferir na estrutura organizacional como um todo. O enfoque da organização é predominante sobre os produtos, e não sobre a sua estrutura organizacional interna. 

    Sendo assim, podemos dizer que a alternativa "D" é a que atende ao comando da questão.

    GABARITO: D

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014

  • A letra D explora uma desvantagem. O profissional especializado em um produto/serviço é ameaçado em momentos de crise, justamente pelo aumento das chances desse produto/serviço não ser mais viável.


ID
5623801
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

O Cadastro Único de Unidades Protocoladoras tem como objetivos, EXCETO:

Alternativas

ID
5623804
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as afirmativas a seguir sobre o tema Responsabilidade Social das Organizações.

I. Uma mesma atividade organizacional pode ser socialmente responsável num dado momento dentro de um conjunto de circunstâncias, e socialmente irresponsável em outro momento.

II. O ISO 26000 representa a nova Norma de Responsabilidade Social.

III. O ponto de partida mínimo da Responsabilidade Social é cumprir integralmente as leis do local onde está operando.

IV. A política da Responsabilidade Social de uma organização deve ser definida pela Alta Direção.

V. O respeito pelos interesses das partes interessadas significa ouvir, considerar e responder às pessoas ou grupos que tenham interesse nas atividades da organização ou por ela possam ser afetados.

O número de afirmativas INCORRETAS é:

Alternativas

ID
5623807
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao tema Procedimentos Legais de Atos Administrativos, assinale a opção INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, a exigibilidade “é a qualidade em virtude da qual o Estado, no exercício da função administrativa, pode exigir de terceiros o cumprimento, a observância, das obrigações que impôs”.

    Na exigibilidade, há a presença da coação indireta.

    Ex: proprietário de terreno é notificado para que limpe o local, pois encontra-se repleto de lixos que acumulam água parada. Após tal notificação (imperatividade da Administração), o proprietário do terreno não cumpre, diante da desobediência do particular, será penalizado com multa, isso significa a exteriorização da pressuposto da exigibilidade.

    Sendo assim, ficamos com o ITEM D

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atos administrativos. Vejamos:

    A. CERTO.

    Também denominada invalidação, representa a extinção de um ato administrativo que foi produzido em desacordo com o Ordenamento Jurídico, ou seja, trata-se de um ato ilegal. Esta anulação é vinculada, não ficando a critério da Administração Pública, podendo ser realizada tanto pela própria Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário. Poderá ocorrer de ofício, pela própria administração, ou mediante provocação de terceiros. Seus efeitos são retroativos (ex tunc). Apresenta prazo decadencial de cinco anos, com exceção de má-fé do destinatário.

    Como exemplo, podemos citar uma licença de construção obtida através de suborno para a liberação da obra.

    B. CERTO.

    Trata-se da extinção de um ato administrativo, com efeitos não retroativos (ex nunc), que, embora seja válido, não é mais conveniente e oportuno para Administração Pública que, neste caso, atua de forma discricionária. A competência para revogação é exclusiva da Administração Pública. O Poder Judiciário somente poderá revogar seus próprios atos quando estiverem desempenhando a função administrativa. E esta competência pode ser realizada a qualquer tempo, não havendo prazo decadencial. 

    Como exemplo, podemos citar que determinada lanchonete possuía autorização para colocar banquinhos na calçada, para que seus clientes lanchassem ao ar livre. No entanto, três anos após a edição deste ano, a população habitacional do munícipio aumenta muito e os banquinhos atrapalham a passagem dos transeuntes, o que faz com que a Administração Pública opte por revogar a presente autorização.

    C. CERTO.

    Representa a prática de um novo ato que sana as irregularidades que anteriormente macularam ato determinado. De acordo com a doutrina, os atos que apresentem vícios de competência, de forma e procedimento são passíveis de convalidação.

    D. ERRADO.

    A exigibilidade do ato administrativo é a qualidade através da qual o Estado, no exercício da função administrativa, pode exigir de terceiros o cumprimento, a observância, das obrigações impostas.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • A principal distinção entre o atributo da autoexecutoriedade e da exigibilidade é que o primeiro confere à administração a faculdade de executar (diretamente) a medida prevista em lei. Nesse sentido, a administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário. Já o segundo poder de exigir do administrado as obrigações impostas unilateralmente pela Administração, sob pena de coação indireta.

    Quebrandoquestões

    A letra (D) fala sobre AutoExecutoriedade e NÃO da Exigibilidade.

    Para realizar o sonho é preciso construir a realidade, tijolo por tijolo, um de cada vez. Sandro Kretus.

  • A alternativa B ao falar que a revogação corresponde à suspensão dos efeitos não a torna errada? a revogação extingue os efeitos. Suspender dá uma ideia de algo temporário.

  • EXIGIBILIDADE traduz a utilização de meios coercitivos INDIRETOS

    EXECUTORIEDADE traduz a utilização de meios coercitivos DIREITOS

    Configuram subespécies do atributo AUTOEXECUTORIEDADE

  • A exigibilidade é o atributo do ato administrativo que exige obediência a uma obrigação imposta pela Administração, por meios INDIRETOS de coação (ex: multa para obrigar a fazer, ou deixar de fazer algo).

  • bacana

  • Adendo:

    Convalidação

    • correção do ato inválido por ato válido com vício sanável. (FORMA e COMPETÊNCIA).
    • motivo — supremacia do interesse público.
    • natureza — decisão discricionária.
    • alcance — atos discricionários e vinculados.
    • administração/ particulares.
    • Ex-Tunc (efeitos retroativos) - efeitos retroagem à data da edição do ato originário
    • não é controle de mérito, e sim de legalidade.
    • prazo → não tem.

    1. Sanável – competência e forma.
    2. Insanável – motivo, forma, objeto.

  • GABARITO - E

     Na exigibilidade, há a presença da coação indireta. Segundo Celso A. B. de Mello.

    "A exigibilidade “é a qualidade em virtude da qual o Estado, no exercício da função administrativa, pode exigir de terceiros o cumprimento, a observância, das obrigações que impôs”

  • Coação/coerção INdireta. A exigibilidade corresponde à possibilidade de a Administração Pública estabelecer comandos jurídicos ao particular, os quais, uma vez não atendidos, somente se permite a imposição/ cumprimento pela via judicial. Um exemplo são as multas. As multas são exigíveis, mas não são executórias (não ensejam a execução pela própria Administração).


ID
5623810
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

“É o documento de valor jurídico que consiste no resumo fiel dos atos, fatos, ocorrências e decisões de sessões, reuniões ou assembleias, realizadas por comissões, conselhos, congregações ou outras entidades semelhantes, de acordo com uma pauta ou ordem do dia previamente divulgada. É geralmente lavrada em livro próprio, autenticada, com as páginas rubricadas pela mesma autoridade que redige os termos de abertura e de encerramento. O texto apresenta-se seguidamente, sem parágrafos, ocupando cada linha inteira, sem espaços em branco ou rasuras, para evitar fraudes. A fim de ressalvar os erros, durante a redação, usar-se-á a palavra ‘digo’; se for constatado erro ou omissão, depois de escrito o texto, usarse-á a expressão ‘em tempo’. Quem redige é o secretário (efetivo do órgão, ou designado ad hoc para a reunião). Vai assinada por todos os presentes, ou somente pelo presidente e pelo secretário, quando houver registro específico de frequência”. O texto anterior faz referência ao seguinte documento oficial: 

Alternativas
Comentários
  • Relata.

  • A

  • ATA

    Esse é um tipo de redação oficial que registra resumidamente ocorrências, deliberações, resoluções e decisões de reuniões ou assembleias dentro de uma empresa. 

    A sua redação deve ser criteriosa e cuidadosa a fim de evitar qualquer tipo de adulteração posterior, ou seja, a sua estrutura não deve permitir correções, nem ajustes depois da escritura. Esse é um tipo de redação oficial que registra resumidamente ocorrências, deliberações, resoluções e decisões de reuniões ou assembleias dentro de uma empresa. Tal é a preocupação com a veracidade dos registros em Ata que a forma do texto deve seguir, obrigatoriamente, algumas regras: 

    • Não possuir parágrafos ou alíneas; 
    • Ocupar todo o espaço da página, do começo ao fim; 
    • Não apresentar abreviaturas (nomes, cidades, estados, horas, etc.); 
    • Os números devem ser escritos por extenso (data, hora, quantia qualquer); 
    • Não deve conter rasuras ou emendas de forma alguma; 
    • Não dever ser usado corretivo; 
    • Os verbos usados devem estar no tempo pretérito perfeito do indicativo; 
    • Os verbos de elocução devem ser usados para registrar as diferentes opiniões (disse, falou, pediu); 
    • Não é permitido pular linhas no corpo da Ata. 

    Se o relator cometer um erro, deve corrigi-lo de dois modos: 

    1. usando a palavra 'digo' – que significa a intenção de corrigir o que se fez de errado quando o erro for percebido no momento da escrita; 
    2. usando a expressão 'Em tempo' – que significa onde se lê "aquilo", leia-se "isto", acrescentando a informação ao texto já redigido. Essa correção só é usada quando o erro for percebido depois de lavrado em Ata.

    Fonte: Portal Educação

    Gab. A


ID
5623813
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da Tramitação de Documentos e Processos, considere as afirmativas seguintes.

I. A tramitação consiste na atividade de encaminhar documentos e processos entre unidades administrativas internas ou externas ao órgão.

II. A Unidade Protocoladora é responsável por controlar o ciclo de tramitação de documentos e processos, que se divide nas seguintes fases: Recepção, Distribuição Interna e Expedição.

III. Um processo não deve, em virtude de aguardar análise e decisão, ter seu trâmite paralisado por período superior a 6 meses.

IV. O objetivo da tramitação é encaminhar ou receber documentos e processos que subsidiem a tomada de decisões.

V. A Guia de Remessa deve ser elaborada em duas vias, isto é, a primeira para o órgão expedidor e a segunda para o receptor.

O número de afirmativas INCORRETAS é: 

Alternativas
Comentários
  • Letrinha B

  • QUAL A AFIRMAÇÃO QUE ESTAVA CORRETA?

  • Opção B

    Item incorreto:

    III. Um processo não deve, em virtude de aguardar análise e decisão, ter seu trâmite paralisado por período superior a 6 meses.

    Correção:

    Um processo não deve, em virtude de aguardar análise e decisão, ter seu trâmite paralisado, por período superior a 1 ano.


ID
5623816
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre Procedimentos Processuais, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
5623819
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando o Manual de Gestão de Documentos, assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letrinha B

  • Justiça de DEUS

  • eu acho que erro da questão tá em dizer sobre o grau de sigilo, que não existe se for pessoal
  • B

  • As informações pessoais não são públicas e terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo, pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção. Elas sempre podem ser acessadas pelos próprios indivíduos e, por terceiros, apenas em casos excepcionais previstos na Lei.

  • LAI- 12527 Art. 31 § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.


ID
5623822
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre os conceitos básicos de Informática, assinale a alternativa que está INCORRETA. 

Alternativas