Prova IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química

Questão 2215273

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos

                                           O apagão poderá nos trazer alguma luz

    Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

    Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

    O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

     O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

     [...]

   O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

    [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

    O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

  O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.

   Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas.O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

   Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo.O apagão poderá nos trazer alguma luz. folha de S. Paulo, 15 de maio de 2001.Extraído do site <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. O apagão é oportunidade de voltar à forma simples de viver, nos campos, matos e pastores.

II. O narrador faz analogias com apagões dos anos 40, apontando que, naquele momento não se era feliz, mas hoje o desenvolvimento trouxe felicidade.

III. O medo poderá estimular as migrações e fortalecer as relações humanas.

Está correto o que se afirma em:

• A. I, apenas.
• B. I e II, apenas.
• C. II e III, apenas.
• D. I, II e III.
• E. I e III, apenas.

Gabarito: E

Comentários

• Gabarito: letra E.

  O único item errado é o II - O narrador faz analogias com apagões dos anos 40, apontando que, naquele momento não se era feliz, mas hoje o desenvolvimento trouxe felicidade. Em nenhum momento é dito "que o desenvolvimento trouxe felicidade."

  Item I, correto - "teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros"

  Item III, correto - "O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas." e ainda "apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.".

• Acertei a questão, porém pairou uma dúvida, a I. O apagão é oportunidade de voltar à forma simples de viver, nos campos, matos e pastores. Diz que sentiremos saudades e não dará oportundadade. Contudo o gabarito é : E

• Acertei, mas achei a questão mal-elaborada. A I deixou dúvida, pois hora nenhuma o narrador fala que seria uma oportunidade.

• Gabarito correto é a letra 'E" - NO QC ESTÁ COM O GABARITO ERRADO.

   

   

  I. O apagão é oportunidade de voltar à forma simples de viver, nos campos, matos e pastores. (O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. - Com o apagão voltaremos a ter uma vida mais simples, o texto cita em certa parte que teremos medo da cidade e que voltaremos aos campos ---> O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. ")

   

  II. O narrador faz analogias com apagões dos anos 40, apontando que, naquele momento não se era feliz, mas hoje o desenvolvimento trouxe felicidade.(Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas. - a primeira parte da acertiva está correta, mas em momento nenhum o autor diz que o desenvolvimento trouxe felicidade. ) ERRADA

   

   

  III. O medo poderá estimular as migrações e fortalecer as relações humanas. (apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça)

   

   

   

• Ainda bem que não foi só eu que achei a questão mal feita!

• Nao deixou claro se era uma questao interpretativa ou gramatical

Questão 2215276

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                                           O apagão poderá nos trazer alguma luz

    Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

    Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

    O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

     O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

     [...]

   O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

    [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

    O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

  O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.

   Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas.O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

   Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo.O apagão poderá nos trazer alguma luz. folha de S. Paulo, 15 de maio de 2001.Extraído do site <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)

No texto, a linguagem de Jabor:

• A. encerra o cotidiano do presente, possibilitando a compreensão do agora, do momento instantâneo.
• B. apresenta o conteúdo de maneira óbvia para que se perca o mínimo do que se quer transmitir.
• C. apesar da aparência de real, tem contornos ficcionais.
• D. mantém a objetividade das palavras, excluindo uso figurado de seu texto.
• E. relata suas intimidades e sentimentos pela construção denotativa das frases.

Gabarito: C

Comentários

• Gabarito: letra C

  Incorreção da letra A: o texto faz mais referências ao futuro: "O apagão será..", "O apagão nos mostrará...".

  Incorreção da letra B: impossível ser correta, pois o texto utiliza palavras como "hidra-universo", “feerie”; termos em inglês, que talvez não sejam conhecidos pela maioria das pessoas, considerando que a língua nativa no Brasil é o português: “blackouts”, “upgrade”, "clubbers", "playboys"; além de gírias como "mano".

  Incorreções das letras D e E: a começar pelo título, o texto é repleto de trechos com linguagem figurada: "O apagão poderá nos trazer alguma luz",  "as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos.".

   

• Não concordo com a consideração da assertiva ter conteúdos "ficcionais". 

  O autor, inclusive, estabelece ao longo do texto um paralelo entre acontecimentos da vida real e sobre aquilo que está por vir. Enfim...

   

  Gab: (C)

• Rodrigo Lima : Olha aqui > “O apagão poderá nos trazer alguma luz” Sentido figurado...

• Cadê o texto?

Questão 2215279

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Morfologia

                                           O apagão poderá nos trazer alguma luz

    Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

    Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

    O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

     O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

     [...]

   O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

    [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

    O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

  O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.

   Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas.O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

   Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo.O apagão poderá nos trazer alguma luz. folha de S. Paulo, 15 de maio de 2001.Extraído do site <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)

Sobre os elementos destacados do fragmento “A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.” é correto afirmar:

• A. A palavra A, nas duas ocorrências, é preposição.
• B. O deslocamento de FALSIFICADO para antes de EUFORIA, com a devida modificação de gênero, não provocaria alteração de sentido.
• C. BELÍSSIMA é um adjetivo no grau superlativo absoluto analítico.
• D. BELÍSSIMA e GENUÍNA concordam em gênero e número com o substantivo, EUFORIA, ao qual se referem.
• E. A expressão “CAIRÁ POR TERRA” pode ser substituída, sem alteração de sentido por RUIRÁ.

Gabarito: E

Comentários

• Gabarito: letra e)

   

  A) A palavra A, nas duas ocorrências, é preposição.

  ERRADO. A palavra "a" em "a euforia" é artigo definido no gênero feminino. Lembre-se que artigos concordam em gênero com o substantivo, enquanto as preposições permanecem invariáveis ou se juntam a um artigo (ex. preposição "a"+ artigo "o" = "ao").

   

  b) O deslocamento de FALSIFICADO para antes de EUFORIA, com a devida modificação de gênero, não provocaria alteração de sentido.

  ERRADO. Falsificado é adjetivo, e, se deslocá-lo para outro substantivo, é lógico que o sentido será modificado.

   

  c) BELÍSSIMA é um adjetivo no grau superlativo absoluto analítico.

  ERRADO. Belíssima é adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

   

  d) BELÍSSIMA e GENUÍNA concordam em gênero e número com o substantivo, EUFORIA, ao qual se referem.

  ERRADO. Esses dois adjetivos se referem ao substantivo infelicidade, e não euforia.

   

  e) A expressão “CAIRÁ POR TERRA” pode ser substituída, sem alteração de sentido por RUIRÁ .

  CORRETA. O verbo ruir pode ser considerado como sinônimo de cair, no contexto dessa frase.

   

  Avante!

   

• Gabarito: letra E.

  Incorreção da letra A. Em "a euforia", o "a" é artigo definido. Em "dará lugar a", o "a" é preposição.

  Na letra B, o deslocamento formaria a seguinte oração: "O falsificamento da euforia de Primeiro Mundo cairá por terra..." x "A euforia de Primeiro Mundo falsificado...". Ambas orações dizem a mesma coisa? #sqn

  Incorreção da letra C: Belíssima está no superlativo absoluto sintético.

  Incorreção da letra D: Genuína e belíssima estão concordando com infelicidade.

   

   

• grau superlativo absoluto Analítico = começa com Advérbio; ex. muito bela...

   

  grau superlativo absoluto Sintético = começa com Sufixo; ex. belíssima...

   

• Força!

  Sertão brasil !

Questão 2215282

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Português
• Assuntos: Concordância verbal, Concordância nominal; Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva); Morfologia - Verbos; Regência; Sintaxe

Sobre o segmento “Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão.” é correto afirmar que:

• A. as categorias sintáticas presentes nas orações são formas independentes.
• B. nela há três orações subordinadas adverbiais.
• C. há um problema de concordância verbal existente na segunda oração.
• D. os verbos das três orações possuem igual regência.
• E. as categorias verbais, nas orações, estão na voz passiva sintética.

Gabarito: D

Comentários

• {“Não tivemos guerra}, {não tivemos revolução}, {mas teremos o apagão.”}

         independente               independente                     dependente

   

  “ (nós) Não tivemos guerra" >> O.C.Assindética; sujeito elíptico (nós); não - advérbio de negaçao; tivemos - V.T.D.; guerra - O.D.

  "(nós) não tivemos revolução" >> O.C.Assindética; sujeito elíptico (nós); não - advérbio de negaçao; tivemos - V.T.D.; revolução - O.D.

  "mas (nós) teremos o apagão” >> O.C.Sindética Adversativa; mas - conjunção coordenada adversativa; sujeito elíptico (nós); teremos -                                                           V.T.D.; o apagão - O.D.

   

  O verbo "ter" é, neste caso, V.T.D. nas três orações, sendo assim, também tem a mesma regência.

   

  GABARITO: D

   

• na alternatica A : há um paralelismo sintático .

• a) as categorias sintáticas presentes nas orações são formas independentes.  ( ERRADO )  OBS.  Não, pois forma um  paralelismo esntre ela, logo a terceira vaiacontecer.

   

  b) nela há três orações subordinadas adverbiais.  ( ERRADO )  OBS. Não orações subordinadas, pois não estão ligadas por conjunções, como também não se subordina a outra. Na terceira apresenta uma Conjunção adverdativa, que é coordenativa.  "MAS"

   

  c)há um problema de concordância verbal existente na segunda oração.  ( ERRADO )  OBS.   "Não tivemos revolução"  o sujeito é elíptico, logo é "Nós", portanto a comcordância está certa.

   

  d) os verbos das três orações possuem igual regência.   ( CORRETO )  OBS. Pede complemento sem preposição.

   

  e)as categorias verbais, nas orações, estão na voz passiva sintética.    ( ERRADO )  OBS.  Não está na voz passiva sintética.

• Gabarito do site ta errado.

  Resposta correta é D, conforme informado no gabarito oficial dessa prova.

• Alguém, já pediu corração de gabarito?

  A opção A não pode estar correta tem um cordenda adversativa, então não são indepentendes. Uma frase que começa com Mas não pode ser independente, pode?!

• Camila, o gabarito estava informando (no dia 28/12) que a letra D estava errada. A opção correta que o site apresentava era letra A.

  Eu recebi uma mensagem do Qconcursos agradecendo a notificação que eu havia enviado e dizendo que o gabarito já estava corrigido.

  Provavelmente, quando você acessou a questão o problema já estava sanado, por isso você não está entendendo nada dos comentários.

   

• TIVEMOS E TEREMOS: VTD

• Para mim a opção A também está correta, uma vez que se tratam de orações coordenadas, as quais são, embora dispostas juntas, independentes entre si.

• VTD em todos os verbos.

• A presença da conjunção MAS torna a oração dependente.

• PERGUNTA!

   

  OU SEJA, ORAÇÕES COORDENADAS NEM SEMPRE SERÃO INDEPENDENTES? É ISSO?

   

  VEJA: ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ( COM CONJUNÇÃO) TÊM RELAÇÃO DE DEPENDENCIA ? 

  ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS ( SEM CONJUNÇÃO ) NÃO TÊM RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ( SÃO INDEPENDENTES) ? 

   

  ACHO QUE É ISSO QUE GEROU DÚVIDA NA LETRA A.

• Ao meu ver existem duas alternativas corretas nessa questão, pois as orações coordenadas são independentes sintaticamente, o que é pedido pela questão. 

• Concordo com o Victor Santana! Pra mim também a letra "A" está correta, pois a oração "mas teremos o apagão" é, sim, SEMANTICAMENTE dependente, mas sintaticamente INDEPENDENTE! Como a questão se refere apenas ao aspecto sintático, está correta!

• A Questão parece um pouco confusa...

  Mas com calma, chegamos na resultado

  D) Os verbos das três orações possuel igual regência.

  No caso, 

  "Não tivemos guerra.." VTD

  "não tivemos revolução..." VTD

  "mas teremos o apagão..." VTD

  No começo fiquei com dúvida e também errei a questão, mas encontrei a resposta

  Muita luz e bons estudos para todos

  #FOCO

   

• A questão quer a regência (VTD ou VTI), e não conjugação. No caso se fosse esta, estaria errado sim.

• Creio que as orações são coordenadas e, assim, sintaticamente independentes.

• A conjunção MAS torna a oração dependente e não independente.

  GABARITO D

• Tenho que jogar minha gramática no lixo, pois nela diz que oração coordenadas são independentes sintaticamente entre si.

• Suas gramáticas não estão equivocadas, e sim banca lixo. É claro que as orações coordenadas NÃO SÃO DEPENDENTES sintaticamente de nenhuma outra, e é justamente por isso que são classificadas como COORDENADAS e não subordinadas. Coordenação é ausência de subordinação, isto é, ausência de dependência sintática de outra oração.

   

• Mas - conjunção coordenativa adversativa - ela sintanticamente é independente. 

  Se fosse dependente seria conjunção subordinativa ... 

• VTD em todos os verbos

• Comentário acerca da alternativa A:

  O paralelismo sintático, ou paralelismo gramatical, observa a ligação (ou seja, dependência ) existente entre as funções sintáticas ou morfológicas dos elementos da oração.

Questão 2215285

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Português
• Assuntos: Problemas da língua culta

                                           O apagão poderá nos trazer alguma luz

    Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

    Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

    O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

     O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

     [...]

   O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

    [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

    O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

  O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.

   Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas.O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

   Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo.O apagão poderá nos trazer alguma luz. folha de S. Paulo, 15 de maio de 2001.Extraído do site <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)

Sob a égide da norma culta, a única substituição que poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:

• A. “e nos 'bondes do Tigrão', nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.” = e nos 'bondes do Tigrão', lembrando-nos da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.
• B. “Rio, cidade que nos seduz.” = Rio, cidade que seduz-nos.
• C. “Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm” = Nos lembraremos dos discos de 78 rpm.
• D. “O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes” = O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, onde serão nítidos sem as luzes.
• E. “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades” = O apagão nos dará medo, aonde poderá nos fazer migrar das grandes cidades.

Gabarito: A

Comentários

• Gabarito: letra A.

  Incorreção da letra B: o pronome relativo "que" atrai o pronome "nos", a ênclise neste caso é proibida.

  Incorreção da letra C: É proibido iniciar frases com o pronome.

  Incorreção da letra D: "onde" refere-se a lugares.

  Incorreção da letra E: "aonde" = "a" + "onde", referindo-se também a lugares.

• Após a vírgulas, o pronome oblíquo àtono deveria estar enclítico não?

• Letra A: CORRETA.

  Letra B: INCORRETA! Pronome relativo atrai pronome oblíquo átono.

  Letra C: INCORRETA! Não se inicia frase com pronome oblíquo átono (me, te, se, o , a, lhe, nos, os, as, lhes).

  Letra D: INCORRETA! "Onde" = em que lugar está (está...) / "Aonde" = a que lugar (para que lugar vai...) / "Donde" = de que lugar vem (vem...).

  Letra E: INCORRETA! Mesmo caso da alternativa D.

   

• O gabarito diz que é a letra B. Ainda sim sou mais a letra A.

  Make America Great Again.

• Gabarito letra A

   

   a) “e nos 'bondes do Tigrão', nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.” = e nos 'bondes do Tigrão', lembrando-nos da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas.(certo - como tem uma vírgula antes, o pronome não poderia vir com próclise)

   

  b) “Rio, cidade que nos seduz.” = Rio, cidade que seduz-nos. (o que atraí o pronome, por isso está errado fazer a ênclise)

   

   c) “Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm” = Nos lembraremos dos discos de 78 rpm. (Não se começa frase com pronome Oblíquo)

   

   d) “O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes” = O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, onde serão nítidos sem as luzes. (onde é usado para lugar, o que só pode substituir o onde se indicar lugar e for precedido da preposição em, ficaria em que, ou na qual...)

   

    e) “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades” = O apagão nos dará medo, aonde poderá nos fazer migrar das grandes cidades. (mesma explicação acima!)

Questão 2215288

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Português
• Assuntos: Denotação e Conotação; Interpretação de Textos

                                           O apagão poderá nos trazer alguma luz

    Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

    Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

    O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

     O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

     [...]

   O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

    [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

    O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

  O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.

   Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas.O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

   Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo.O apagão poderá nos trazer alguma luz. folha de S. Paulo, 15 de maio de 2001.Extraído do site <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)

A conotação responde pelo efeito de sentido causado pela possível associação entre uma palavra e uma experiência cultural que matiza sua significação. Um exemplo de linguagem conotativa está na alternativa:

• A. “Em noites estreladas, pensaremos”
• B. “O apagão poderá nos trazer alguma luz”
• C. “Vamos dormir melhor.”
• D. “teremos saudades do matão, do luar do sertão”
• E. “Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm”

Gabarito: B

Comentários

• Gab B

  Linguagem conotativa é a linguagem simbólica, figurada, utilizada principalmente em textos literários. Quando dizemos "meu coração está em chamas", estamos utilizando o sentido conotativo, figurado, para expressar um sentimento. Veja exemplos de linguagem conotativa:
  
  Aquela garota é um furacão! 
  
  Nesse caso, furacão funciona como um adjetivo para aquela garota, significando que era é uma pessoa ousada, de personalidade forte.
  
  “Os violões descem a rua, misturando a música e os passos nas pedras.” (Cecília Meireles)
  
  Aqui, violões substitui violonistas. A mistura da música e dos passos nas pedras pode sugerir que a rua inteira está soando musicalmente.
  
  A linguagem denotativa é o emprego da palavra em seu sentido real, denotativo, ou seja, da forma como ela geralmente aparece no dicionário. A denotação é própria da linguagem informativa, uma vez que textos dessa natureza pedem informações claras, objetivas e exatas. Exemplos:
  
  “Israel deveria apoiar a criação do Estado palestino.” (Folha de S.Paulo)
  
  Um furacão atingiu os EUA e ocasionou devastação. – Nesse caso, a palavra furacão é usada em seu sentido real.

• alguma luz = no sentido de uma ideia.

  UTILIZO O SEGUINTE BIZU PARA NÃO CONFUNDIR:

  Cofi - sentido FIgurado

  Dere - sentido REal

  GAB: B

• Denotativo: Só lembrar de Dicionário que você acerta a questão tranquilamente. 

• trazer luz no sentido de trazer ideias, ou seja, luz está no sentido figurado (conotativo)

• Por qual motivo que a alternativa certa é a D e não á B?

   

• Desde quando apagão traz ou leva alguma coisa? É sentido conotativo também.

• Gabarito oficial da banca letra "B" - o QC está com o gabarito errado. vide gabarito abaixo:

  http://www.ibade.org.br/Cms_Data/Contents/SistemaConcursoIBADE/Media/SEDUCRO2016/Gabarito/OBJ/Gabarito_Final_Prova_Objetiva_IBADE.pdf

• GABARITO: B)  “O apagão poderá nos trazer alguma luz”  

   

  Está em sentido figurado, ou seja, conotativo. "A escuridão nos fará refletir, pensar, ter novas ideias, achar uma saída..."

• DENOTACÃO: SENTIDO REAL

  CONOTAÇÃO: SENTIDO FIGURADO

• perfeita explicação.... vocês arrasam. Obrigada 

• a)“Em noites estreladas, pensaremos”: Denotação Sentido Real.

  b)“O apagão poderá nos trazer alguma luz” : Conotação Sentido Figurado.

  c)“Vamos dormir melhor.”: Denotação Sentido Real.

  d)“teremos saudades do matão, do luar do sertão”: Denotação Sentido Real.

  e)“Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm”: Denotação Sentido Real.

• GABARITO: LETRA B

  ACRESCENTANDO:

  DENOTAÇÃO:

  Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.

  De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

  CONOTAÇÃO:

  Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

  De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

  FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html

Questão 2215294

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Português
• Assuntos: Figuras de Linguagem; Interpretação de Textos

                                           O apagão poderá nos trazer alguma luz

    Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

    Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

    O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

     O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

     [...]

   O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

    [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

    O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

  O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.

   Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas.O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

   Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo.O apagão poderá nos trazer alguma luz. folha de S. Paulo, 15 de maio de 2001.Extraído do site <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)

Em “O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites” há uma figura de linguagem denominada:

• A. metáfora.
• B. hipérbole.
• C. eufemismo.
• D. antítese.
• E. pleonasmo.

Gabarito: D

Comentários

• Gabarito letra D)

  Antítese
  É o contraste entre duas palavras (antônimas), expressões ou pensamentos,
  provocando uma relação de oposição.
  – Metade de mim te adora, a outra metade te odeia.
  – Não há vida sem alegrias e sobressaltos.
  – Transformou sua vida de água a vinho.

• PLEONASMO (é redundância): intensifica o significado de um termo através da repetição da própria palavra. Ex: CHOVIA uma triste CHUVA de resignação.

  EUFEMISMO: procura suavizar uma palavra ou um termo. É a troca de termos que possam ofender alguém por outros suaves. Ex: fulano foi pra terra dos pes juntos, fulando está comendo capim pela raiz.

  METAFORA: usa palavras em sentido que não é muito comum, revelando uma semelhança entre os dois termos. Ex: estou sempre dando murro em ponta de faca. Carrego o mundo nas costas.

  ANTITESE: duas palavras ou expressões que se opõem na mesma frase. Ex: metade de mim te odeia e a outra te ama. Com luz no olhar e trevas no peito.

• ANTÍTESE

  Consiste no uso de palavras,expressões ou ideias que se opõem.

  Ex -->>De repente,do riso fez-se o pranto

  “O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites” 

   

  GABA  D

   

• Gabarito correto è a Letra D!

  Antítese (Tese contra)- Oposição de palavras. Ex: Dia e Noite/ Preto e Branco.

• Qual gabarito correto???

  C ou  D?

• Gabarito C

  EUFEMISMO: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável. Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou)

  MACETE pra não errar: EUSUAVISO a expressão

• Antitese: Emprego de palavras ou expressoes de sentido oposto.

  Ex. Em dias e noites.

• Letra 'B' está ERRADA:

  - Hipérbole ou auxese : figura de linguagem em que há exagero, proposital, para deifinir algo ou alguém de forma dramática.
  Exemplo: "Já te avisei mais de mil vezes", " "Eu quero ter um milhão de amigos e, bem mais forte, poder cantar!". 'Estou morrendo de rir"

• Entendi como metáfora antes da vírgula e depois da vírgula antitese.....

• Gabarito é a letra "D" Antítese

• a) MEtáfora: Comparação implícita (sEM elemento comparativo)

   b) hipérbole: exagero

   c) eufemismo: amenização (eufAMENIZO)

   d) antítese: oposição lógica (anti = oposição; tese = lógica)

   e) pleonasmo: redundância (pleonASMA ASMÁTICA)

• A questão não destaca se pede a expressão antes ou depois da vírgula. Usa duas figuras de linguagem no mesmo período.

• Poderia ser:

  metáfora: "O apagão vai dividir as vidas"

  ou

  antítese: "dias e noites"

• Há claramente dois gabaritos para essa questão - A e D. Deveria ter sido ANULADA!

  Questão capciosa/desonesta, que só prejudica os candidatos.

  “O apagão vai dividir as vidas (...) => metáfora

  (...) em dias e noites. => antítese

  Nenhuma gramática diz que uma figura de linguagem prevalece sobre a outra, exceto o examinador dessa banca.

  #@v@nte #rumo@posse

Questão 2215297

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Português
• Assuntos: Sintaxe

                                           O apagão poderá nos trazer alguma luz

    Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

    Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

    O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

     O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

     [...]

   O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

    [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

    O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

  O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.

   Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas.O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

   Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo.O apagão poderá nos trazer alguma luz. folha de S. Paulo, 15 de maio de 2001.Extraído do site <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)

Em “Acabará a ilusão de clubbers e playboys, QUE TERÃO MEDO DOS 'MANOS' EM CRUZAMENTOS NEGROS, e talvez o amor fique mais recolhido”, a oração em destaque possui valor:

• A. concessivo.
• B. consecutivo.
• C. explicativo.
• D. restritivo.
• E. causal.

Gabarito: C

Comentários

• Explicativo!

• “Acabará a ilusão de clubbers e playboys, QUE TERÃO MEDO DOS 'MANOS' EM CRUZAMENTOS NEGROS, e talvez o amor fique mais recolhido”, OBS. A oração vai ser explicativo, pois explica o porquê de acabar, como também, se colocar uma conjunção explicativa ficará com o mesmo sentido.

   

  Gabarito: C

   

   

• Bizu:

   

  Pronome relativo + Vírgula = Explicativa;

   

  Pronome relativo Sem vírgula = reStritiva;

   

  bons estudos

• Só substitutir por: Porquanto,pois,porque...

   

  GABARITO:C

• GABARITO C

   

  Quando o que puder ser substituído sem alteração semântica por o qual , a qual , nós possuímos uma oração subordinada adjetiva podendo ser restritiva ou explicativa.

   

  • restritiva: não possui vírgulas

  • explicativa:  possui vírgulas

• Que antes do verbo ( explicativa )  

   

  Gab: C

Questão 2215300

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Português
• Assuntos: Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva); Morfologia - Verbos

                                           O apagão poderá nos trazer alguma luz

    Não tivemos guerra, não tivemos revolução, mas teremos o apagão. O apagão será uma porrada na nossa autoestima, mas terá suas vantagens.

    Com o apagão, ficaremos mais humildes, como os humildes. A onda narcisista da democracia liberal ficará mais “cabreira”, as gargalhadas das colunas sociais serão menos luminosas, nossos flashes, menos gloriosos. Baixará o astral das estrelas globais, dos comedores. As bundas ficarão mais tímidas, os peitos de silicone, menos arrebitados. Ficaremos menos arrogantes na escuridão de nossas vidas de classe média. [...] Haverá algo de becos escuros, sem saída. A euforia de Primeiro Mundo falsificado cairá por terra e dará lugar a uma belíssima e genuína infelicidade.

    O Brasil se lembrará do passado agropastoril que teve e ainda tem; teremos saudades do matão, do luar do sertão, da Rádio Nacional, do acendedor de lampiões da rua, dos candeeiros. Lembraremos das tristes noites dos anos 40, como dos “blackouts” da Segunda Guerra, mesmo sem submarinos, apenas sinistros assaltantes nas esquinas apagadas.

     O apagão nos lembrará de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar”. Ou: “Rio, cidade que nos seduz, de dia falta água, de noite falta luz!”. Lembraremo-nos dos discos de 78 rpm, das TVs em preto-e-branco, de um Brasil mais micha, mais pobre, cambaio, mas bem mais brasileiro em seu caminho da roça, que o golpe de 64 interrompeu, que esta mania prostituída de Primeiro Mundo matou a tapa.

     [...]

   O apagão nos mostrará que somos subdesenvolvidos, que essa superestrutura modernizante está sobre pés de barro. O apagão é um “upgrade” nas periferias e nos “bondes do Tigrão”, nos lembrando da escuridão física e mental em que vivem, fora de nossas avenidas iluminadas. O apagão nos fará mais pensativos e conscientes de nossa pequenez. Seremos mais poéticos. Em noites estreladas, pensaremos: “A solidão dos espaços infinitos nos apavora”, como disse Pascal. Ou ainda, se mais líricos, recitaremos Victor Hugo: “A hidra-universo torce seu corpo cravejado de estrelas...”.

    [...] O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas. O apagão nos fará entender os flagelados do Nordeste, que sempre olharam o céu como uma grande ameaça. O apagão nos fará contemplar o azul sem nuvens, pois aprendemos que a natureza é quando não respeitada.

    O apagão nos fará mais parcimoniosos, respeitosos e públicos. Acreditaremos menos nos arroubos de autossuficiência.

  O apagão vai dividir as vidas, de novo, em dias e noites, que serão nítidos sem as luzes que a modernidade celebra para nos fascinar e nos fazer esquecer que as cidades, de perto, são feias e injustas. Vai diminuir a “feerie” do capitalismo enganador.

   Vamos dormir melhor. Talvez amemos mais a verdade dos dias. Acabará a ilusão de clubbers e playboys, que terão medo dos “manos” em cruzamentos negros, e talvez o amor fique mais recolhido, sussurrado e trêmulo. Talvez o sexo se revalorize como prazer calmo e doce e fique menos rebolante e voraz. Talvez aumente a população com a diminuição das diversões eletrônicas noturnas.O apagão nos fará inseguros na rua, mas, talvez, mais amigos nos lares e bares.

   Finalmente, nos fará mais perplexos, pois descobriremos que o Brasil é ainda mais absurdo, pois nunca entenderemos como, com três agências cuidando da energia, o governo foi pego de surpresa por essas trevas anunciadas. Só nos resta o consolo de saber que, no fim, o apagão nos trará alguma luz sobre quem somos.

JABOR, Arnaldo.O apagão poderá nos trazer alguma luz. folha de S. Paulo, 15 de maio de 2001.Extraído do site <www.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200129.htm. Acesso em 14 out. 2016. (Fragmento)

A transposição da oração “Talvez amemos mais a verdade dos dias.” para a voz passiva analítica implicará:

• A. em que se use a forma verbal SEJA AMADA.
• B. A utilização de DIAS como sujeito.
• C. a utilização de TALVEZ como agente da passiva.
• D. em que o sujeito A VERDADE DO DIA passe a ser objeto direto.
• E. a utilização da forma verbal FOSSE AMADA.

Gabarito: A

Comentários

• Gabarito: letra A

  Oração original: “Talvez amemos mais a verdade dos dias.”

  Tranposição para a voz passiva analítica: Talvez a verdade dos dias seja mais amada por nós.

  Sujeito: "a verdade dos dias" - o que torna a letra B incorreta.

  Agente da passiva: nós - o que torna a letra C incorreta

  O predicado é nominal, o que torna a letra D incorreta.

   

• A voz passiva ANALÍTICA é formada principalmente com os verbos " SER " e " ESTAR " seguidos de particípio. 
  Ex:- 
  --Os ladrões " estão cercados ". ( pass. analít. ) 
  --O rapaz " foi machucado " por mim ( pass. analít. ) 
   

• Que a verdade dos dias, talvez, seja mais amada por nós.

• Questão embusteira !

   

  A opção omitiu o advérbio de intensidade " mais ", devendo ficar " seja mais amada ", e não " seja amada " como preconiza a alternativa " A " ( que é o gabarito ).

• Estamos acostumados a converter para voz passiva verbos que estão nos tempos do INDICATIVO, quando o tempo verbal aparece no SUBJUNTIVO dá uma pane no cérebro hahha 

   

   

  Que nós amemos! ~Voz ativa 

  Que seja amada por nós! ~Voz passiva

• Implicará em?

• VOZ PASSIVA

  Apresenta verbo auxiliar: (SER, ESTAR, FICAR)

• Gab A!

  Transposição de voz ativa para passiva

  1 analisar o verbo. (precisa haver VTD)

  2 na voz passiva, é necessário adicionar o verbo ''ser'' conjugado exatamente no mesmo tempo e modo do verbo principal da voz ativa.

  “Talvez amemos mais a verdade dos dias''

  Amemos: primeira pessoa do presente do subjuntivo

  Verbo ser presente do subjuntivo: SEJA

  voz passiva: seja amada.

Questão 2215303

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

Entre os municípios de Rondônia a seguir, assinale o que se localiza mais ao sul.

• A. Ji-Paraná
• B. Ariquemes
• C. Porto Velho
• D. Presidente Medici
• E. Colorado do Oeste

Gabarito: E

Comentários

• Colorado do Oeste 

• Gabarito: e) Colorado do Oeste

  É considerada a cidade mais ao Sul do nosso Estado. No link a seguir confirma isto. https://goo.gl/4YMDOW

• IBADE obriga memorizar o mapa de Rondônia

   

  https://1.bp.blogspot.com/-3wAb1VSzusM/TwSKFHwyydI/AAAAAAAAM-w/s1SQIAfnJq0/s1600/mapa-municipios-rondonia.jpg

Questão 2215306

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

Rondônia é um estado com significativa chegada de pessoas provenientes de outras regiões. Entre as alternativas a seguir, a região de origem onde predomina a população residente no estado de Rondônia, segundo dados do Censo de 2010 do IBGE é:

• A. Sul.
• B. Sudeste.
• C. Nordeste.
• D. Centro-oeste.
• E. País estrangeiro.

Gabarito: B

Comentários

• Composta de migrantes oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os paranaenses, paulistas e mineiros seguidos por gaúchos, capixabas, baianos, matogrossenses e sergipanos, além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acrianos, que fixaram-se na capital, preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado.

• Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento

  Unidade da Federação = Rondônia

  Variável = População residente (Pessoas)

  Sexo = Total

  Ano = 2010

  Lugar de nascimento 

  Região Norte 956.156

  Região Nordeste 122.335

  Região Sudeste 217.424

  Região Sul 168.526

  Região Centro-Oeste 86.962

   

  Fonte: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pib-munic/tabelas

• Excelente Tiago Garcia! 

  Te achei aqui no QC. Que legal!

Questão 2215309

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

Cândido Mariano da Silva Rondon, militar do exército brasileiro, nascido na segunda metade do século XIX, teve grande importância no processo de interiorização do Brasil. Com o objetivo de construir as bases da integração nacional, Cândido Rondon chefiou, principalmente: 

• A. a instalação das mineradoras que extraiam cassiterita.
• B. batalhões durante a guerra contra o Paraguai.
• C. a assinatura dos Tratados de Petrópolis e de Madrid.
• D. expedições para instalação de linhas de telégrafo.
• E. a divisão entre os estados do Mato Grosso e Rondônia.

Gabarito: D

Comentários

• A COMISSÃO RONDON - Simultaneamente às obras da ferrovia Madeira-Mamoré, surgiu a construção das Linhas Telegráficas Estratégicas do Mato Grosso ao Amazonas, um projeto nacional executado pela Comissão Rondon, uma expedição comandada pelo militar Cândido Mariano da Silva Rondon.

  O funcionamento das estações telegráficas Vilhena, Pimenta Bueno, Presidente Hermes (hoje cidade de Presidente Médici), Presidente Pena (hoje cidade de Ji-Paraná), Jaru, Jamary (hoje cidade de Candeias), Santo Antonio, Jacy-Paraná, Abunã e Guajará Mirim, promoveu o surgimento do Ciclo do Telégrafo (1916/1930).

• Rondon foi nomeado chefe da comissão que deveria construir a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira, a primeira a alcançar a Região Amazônica, e que foi denominada Comissão Rondon. Seus trabalhos desenvolveram-se de 1907 a 1915.

  Neste mesmo período transcorria a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, que concomitante ao primeiro ciclo da borracha e a empreitada de Rondon colaborariam para o afluxo de pessoas para onde hoje é Rondônia.

  A Comissão Rondon implantou estações telegráficas e instalou linhas telegráficas entre 1907 e 1915, desde a Chapada dos Parecis (Vilhena), passando por Santo Antônio (hoje um bairro da capital) e chegando até Guajará Mirim.

  Sob as ordens de Rondon estavam civis e militares e mão-de-obra técnica qualificada, tais como: médicos, que prestavam atendimento aos enfermos, e cientistas, que coletaram dados e materiais para a realização de importantes estudos em mineralogia, etnologia e zoologia.

• LETRA D

   

  Quando no enunciado trazer instalação de linhas de telégrafo, logo= Cândido Rondon . 

• Essa quem passou pelo Exército conseguiu acertar também...

  Marechal Rondon é também o patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro.

• • Comissão Rondon: 1907 a 1915
  • O caminho que percorria as linhas telegraficas foi que posteriormente baseou a construção da BR 364

Questão 2215312

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

Entre os políticos a seguir assinale o primeiro governador do Estado de Rondônia eleito por voto direto.

• A. Jerônimo Santana
• B. Teodorico Gaíva
• C. Ari Marcos da Silva
• D. Abelardo Alvarenga Mafra
• E. João Carlos Henrique Neto

Gabarito: A

Comentários

• Em 1985, com as mudanças políticas ocorrentes no país provocadas pela queda do regime militar, o governador Jorge Teixeira de Oliveira foi exonerado, através de decreto presidencial expedido pelo presidente da República José Sarney. Em seu lugar foi nomeado o deputado estadual Ângelo Angelim,PMDB/Vilhena, que governou de 1985 a 1987.

  As primeiras eleições para governador e vice-governador ocorreram em 15 de novembro de 1986, simultâneas às eleições para os representantes no Congresso Nacional (dois senadores e oito deputados federais), deputados estaduais, prefeitos e vereadores.

   

  Naquele pleito, o ex-deputado federal e ex-prefeito de Porto Velho, Jerônimo Garcia de Santana, tornou-se o primeiro governador eleito do estado. O vice-governador foi o ex-deputado federal Orestes Muniz Filho. A posse o ocorreu em 14 de março de 1987.

• Jerônimo Garcia de Santana,

Questão 2215315

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: História e Geografia de Estados e Municípios
• Assuntos: História e Geografia do Estado de Rondônia

O estado de Rondônia é composto por diferentes unidades de relevo, sendo uma delas a seguinte:

• A. Serras da Canastra.
• B. Planalto dos Guimarães.
• C. Depressão dos Rios Paraguai \ Guaporé
• D. Planalto da Bacia do Paraná.
• E. Serra do Espinhaço.

Gabarito: C

Comentários

• Depressão dos Rios Paraguai \ Guaporé

  O relevo do Estado de Rondônia é composto basicamente por planícies e planaltos baixos, esses possuem, em média, altitudes que variam entre 90 a 1000 metros em relação ao nível do mar. No entanto, o relevo apresentado é constituído por quatro unidades geomorfológicas: Planície Amazônica, Setentrional do Planalto Brasileiro, Chapada dos Parecis e Paacás Novos e Vale do Guaporé-Mamoré.

• O comentário da Livia, está certinho, portanto a questão ta errada, não existe depressão do Paraguai no estado de Rondônia, a mesma fica localizada no Estado do Mato Grosso, na Região conhecida como pantaneira e mais abaixo vira Guaporé. A pergunta se reporta ao relevo de Rondônia, a resposta só poderia ser GUAPORÈ. 

• Entrei com recurso nessa questão, mas não anularam!!!

• Gabarito C

   

  4) Planalto e Chapada dos Parecis – estendendo-se por uma larga faixa no sentido leste-oeste na porção centro-ocidental do país, indo do Mato Grosso até Rondônia. Dominados pela presença de terrenos sedimentares, suas altitudes atingem cerca de 800 m, exercendo a função de divisor de águas das bacias dos rios Amazonas, Paraguai e Guaporé.

   

  6) Planaltos Residuais Sul-Amazônicos – também ocupam terrenos onde se mesclam o rochas sedimentares e cristalinas, estendendo se por uma larga faixa de terras ao sul do Rio Amazonas, desde a porção meridional do Pará até Rondônia. O destaque dessa subunidade é a presença de algumas formações em que são encontradas jazidas minerais de grande porte (é o caso da serra dos Carajás, no Pará).

   

  http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/relevo-brasileiro

• Depressão dos Rios Paraguai \ Guaporé

• Cheguei a letra "C" por eliminação, mas também não ouvi falar em depressão do rio paraguái.

• depressão do paraguai? 

• Esta depressão pertence ao estado de Mato Grosso!

Questão 2215324

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Microsoft Excel 2013; Planilha Eletrônica; Planilhas Eletrônicas - Microsoft Excel e BrOffice.org Calc

Em uma planilha do MS Excel 2013, na célula A11 inseriu-se a fórmula =SOMA($A$1:A10). Copiou-se o conteúdo dessa célula e colou-se na célula F11. Nesse caso, a fórmula assumiu o formato:

• A. =SOMA(F1:F10)
• B. =SOMA($A$1:A10)
• C. =SOMA($A$1:F10)
• D. =SOMA(F$1:F10)
• E. =SOMA(F1:A10)

Gabarito: C

Comentários

• Gabarito errado. Ao inserir $A$1 congelamos essa parte da fórmula, sendo assim, apenas o restante da fórmula iria variar. A resposta correta seria =SOMA($A$1:F10).

• Resposta correta, LETRA C.

  Ao usar o $, essa parte da fórmula permanece inalterada, como a segunda parte da fórmula não tem $, ela é deslocada 5 colunas, ficando então a seguinte fórmula no depois de colar na célula F11: =SOMA($A$1:F10)

• E por que não =SOMA($A$1:F11)??? 

   

• não entendi por que a linha ficou 10.

   

• Gabarito: C
  Pra quem ainda não entendeu, a fórmula original efetuava a seguinte soma:

  
  Valores da COLUNA "A" (travada), LINHA 1 até a LINHA 10, ou, se vc preferir, =SOMA($A$1:A10).

  
  Copiando a fórmula e colando na célula da COLUNA "F", LINHA 11 (ou se vc preferir, CÉLULA F11) a fórmula passou a ser a seguinte:

  
  - Valores da COLUNA "A" (travada) LINHA 1 até a LINHA 10 (mas agora da COLUNA "F", pq não estava travada), ou se vc preferir, "=SOMA($A$1:F10)"

• continuou f10 pq so mudou a linha,  pra ficar f11 a celula devia mover-se para coluna f12

• Quando utilizamos o cifrão "$", a parte que acomapanha-lo, irá permanecer fixo, ou seja, não mudará!

  Gab. C 

  Fé em Deus !!!

• A formula está na celula A11 e será copiada para F11.

  Logo, de A p/ F tem a diferença de 5 letras (B,C,D,E,F), L=5 e nenhum n°, pois será da linha 11 p linha 11, n° =0

  A11 a formula é =SOMA($A$1:A10) {$A$1 estão travado, A + 5 letras = F, a linha 10 não sofre alteração, pois não houve alteração na linha).

  Copiada para F11 ficará =SOMA($A$1:F10).

  Vou da uma outro exemplo aqui. A1 consta a formula =C1+D2 e vou copiar para F5.

  de A para F terá 5 letras(L=5) e a linha será 1 para 5, a diferença será de 4, (n°=4), a formula que era =C1+D2 ficará =H5+I6

• REFERÊNCIA ABSOLUTA $A$1 linha e coluna absoluta. Ao copiar tanto a linha quanto a coluna permaneceram inalteradas.

Questão 2215327

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Internet; Nuvem ("cloud computing" e "cloud storage")

Em se tratando de computação na nuvem (cloud computing), quando se usa um software em regime de utilização web (como, por exemplo, o software Google Docs), esse é classificado como sendo do tipo:

• A. Datacenter Proprietário
• B. Infraestrutura como Serviço.
• C. Plataforma como Serviço.
• D. Software como Serviço.
• E. Serviço para Desenvolvimento.

Gabarito: D

Comentários

• d)

   Software como Serviço.

• http://www.alissoncleiton.com.br/lerConteudo.php?news=280  Gabarito D. e não E. 

• Quando se fala em Serviços da nuvem temos o PIS: Plataforma, Infraestrutura e Software como serviços, no caso o usuário contrata um serviço que se assemelha com um programa logo está falando de software como serviço. A plataforma como serviço é quando o usuário acessa um site para usar um sistema operacional na nuvem.

   

  FONTE : SIMULADOS DO ALFACON 

• PaaS: (Plataform) usado em computação nas nuvens como serviço de um banco de dados (por exemplo: Windows Azure).

  IaaS: (Infrastructure) Infraestrutura uso de computação nas nuvens do serviço de um HD virtual (exemplo: Amazon EC2, GoGrid e Mosso)

  CaaS: (Communication) uso de computação nas nuvens do serviço de uma solução de comunicação unificada hospedada em data center do provedor (por exemplo: microsoft Lync).

  BaaS: (Data Base) quando utiliza a parte de servidores de banco de dados como serviço.

  SaaS: (Software) uso de computação nas nuvens do serviço de um software (por exemplo: Onedrive, GoogleDocs, Dropbox).

• ALTERNATIVA CORRETA: LETRA "D"

  A)"CaaS": Solução de Comunicação Unificada hospedada em Data Center do provedor ou fabricante. EX: Microsoft LYNC.

   

  B)"IaaS": São serviços de infraestrutura. EX: Dropbox, OneDrive, GoogleDrive.

   

  C)"PaaS": São plataformas com ambientes operacionais completos para que se possa desenvolver Aplicativos e Serviços. EX: Windos Azure, Google APP Engine.

   

  D)"SaaS" São serviços na nuvem oferecidos para o cliente, serviços como de manipular documentos. EX: Google Docs, Office 365.

   

  E)"DevaaS": São as ferramentas de desenvolvimento que tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.

• SaaS - Software as a Service ou Software como ServiÁo (em portuguÍs): representa os serviços de mais alto nível disponibilizados em uma nuvem. Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usu·rios. (p.ex.: Google Docs, Microsoft SharePoint Online, Office 365).

   

  Victor Dalton

• Gabarito D

  SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Microsoft SharePoint Online).

   

  "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
  Força e Fé !
  Fortuna Audaces Sequitur !

• Eu sempre erro isso na parte de computação em nuvem :/

• Assertiva D

  o software Google Docs), esse é classificado como sendo do tipo:Software como Serviço

• Complemento...

  (SaaS) - Software como Serviço : é baseado no conceito de alugar software de um determinado provedor em vez de comprá-lo como da maneira convenciona.

  (PaaS) Plataforma como Serviço - oferece uma plataforma de desenvolvimento onde o software pode ser desenvolvido, testado e implantado, ou seja, o ciclo de vida de um software pode ser operado em um PaaS. 

  (IaaS) Infraestrutura como Serviço - é a entrega de infraestrutura de computação como um serviço totalmente terceirizado. Se você necessita de máquinas virtuais.

Questão 2215330

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Google Chrome; Navegadores (Browser)

As teclas de atalho para se acessar a página de downloads em uma nova guia, nas versões mais atuais do navegador Google Chrome são CTRL+

• A. F
• B. J
• C. N
• D. P
• E. T

Gabarito: B

Comentários

• Acertei. Mas é cada tipo de questão idiota né!

• J

• Abrir a página de downloads em uma nova guia, Ctrl + j.

   

  https://support.google.com/chrome/answer/157179?hl=pt-BR

• No MAC OS utiliza-se CMD+Shift+J

• LETRA B - CORRETA

  - Ctrl + F = Pesquisar

  - Ctrl + J = Página de downloads - CORRETA

  - Ctrl + N = Abrir nova Página de navegação

  - Ctrl + P = Imprimir

  - Ctrl + T = Abrir uma nova aba de navegação

• Deu para acertar por eliminação, já que as outras são bem mais conhecidas.

   

   b) J

•  Ctrl + F = Pesquisar

  Ctrl + J = Página de downloads 

   Ctrl + N = Abrir nova Página de navegação

   Ctrl + P = Imprimir

   Ctrl + T = Abrir uma nova aba de navegação

  Força, sertão brasil! 

Questão 2231872

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Editor de Apresentações - PowerPoint e Impress; Microsoft PowerPoint 2013

Em uma apresentação feita no MS PowerPoint 2013, deseja-se que a transição de um slide seja feita através modo de transição denominado Apagar. Para isso o usuário precisa acessar o ícone de transição:

• A.
  
• B.
  
• C.
  
• D.
  
• E.
  

Gabarito: A

Comentários

• Reposta: A

• Acho muito palha essas questões de transição do powerpoint, mas fazêoquê

  a) APAGAR (gabarito)
  b) ESMAECER
  c) FORMA
  d) DESCOBRIR 
  e) RECORTAR

• Assim fica foda, duas pessoas dão definições diferentes a mesma alternativa indicando como correta assertivas diferentes... Não sei qual das duas errou, mas quem não souber é melhor não comentar!

• Link para quem ficou em dúvida! vá no ítem "Remover uma transição"

   

   

  https://support.office.com/pt-br/article/Adicionar-transi%C3%A7%C3%B5es-entre-slides-3f8244bf-f893-4efd-a7eb-3a4845c9c971

• Obrigada Alberto,

• Gabarito: A
  As diversas formas de transição do Power Point podem ser obtidas acessando a aba "transições" do programa.

  
  Veja mais em: https://support.office.com/pt-br/article/Adicionar-transi%25C3%25A7%25C3%25B5es-entre-slides-3f8244bf-f893-4efd-a7eb-3a4845c9c971?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR&fromAR=1

• a) APAGAR (gabarito)
  b) ESMAECER
  c) FORMA
  d) DESCOBRIR 
  e) RECORTAR

• o D é cobrir e não descobrir.

• Que questão palhaça

• Gab A

   

  B ) - Revelar

   

  C) - Forma

   

  D) - Descobrir

   

  E) - Recortar

• A letra "D" é cobrir, não descobrir.

Questão 2231884

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: História da Educação Brasileira

O Ratio Studiorum, que versa sobre a formação nos colégios jesuíticos e, portanto, não se refere ao período de alfabetização das crianças, prevê:

• A. valorização da língua portuguesa e o conhecimento da sua gramática.
• B. ensino da doutrina cristã, da leitura e da escrita aos meninos, por meio de um misto de cartilha e catecismo que existia na época.
• C. defesa do conhecimento racional, da ciência experimental, em oposição ao saber filosófico.
• D. três graus do ensino :elementar, chamado de curso de Humanidades; outro de formação superior, o de Filosofia ou Artes; e, por fim, o de formação profissional dos futuros padres, o curso de Teologia.
• E. exigência de uma única sala, um lugar especial, específico para se desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem da leitura, da escrita, das contas e também da obediência.

Gabarito: D

Comentários

• A questão cobra conhecimentos sobre o plano contido no ratio studiorum. Analisemos cada alternativa.

  A) valorização da língua portuguesa e o conhecimento da sua gramática.

  Errada! Em se tratando da língua, o latim e o grego constituíam as disciplinas dominantes.

  B) ensino da doutrina cristã, da leitura e da escrita aos meninos, por meio de um misto de cartilha e catecismo que existia na época.

  Errada! Essa alternativa tem sua resposta no comando, que informa que o ratio studiorum versa sobre a formação nos colégios jesuíticos e, portanto, não se refere ao período de alfabetização das crianças.

  C) defesa do conhecimento racional, da ciência experimental, em oposição ao saber filosófico.

  Errada! O saber filosófico era valorizado sim no ratio. Inclusive, o currículo da Filosofia era previsto para uma duração de 3 anos, incluindas nesse período, as disciplinas: lógica e introdução às ciências (1.º ano); cosmologia, psicologia, física e matemática (2.º ano); e psicologia, metafísica e filosofia moral (3.º ano).

  D) três graus do ensino: elementar, chamado de curso de Humanidades; outro de formação superior, o de Filosofia ou Artes; e, por fim, o de formação profissional dos futuros padres, o curso de Teologia.

  Certa! O ratio studiorum realmente foi dividido em três graus de ensino: o Elementar (curso de humanidades); a Formação Superior (curso de Filosofia ou Artes); e a Formação Profissional (curso de Teologia – formação dos futuros padres).

  E) exigência de uma única sala, um lugar especial, específico para se desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem da leitura, da escrita, das contas e também da obediência.

  Errada! O aprendizado de português e escola de ler e escrever, inicialmente previstos no plano de Manuel da Nóbrega, foram suprimidos quando da implantação do ratio. Ou seja, a alfabetização não foi contemplada no referido plano jesuíta.

  GABARITO: alternativa “D”

• Hélcio Alcântara Cardoso - direção concursos

  A questão cobra conhecimentos sobre o plano contido no ratio studiorum. Analisemos cada alternativa.

  A) valorização da língua portuguesa e o conhecimento da sua gramática.

  Errada! Em se tratando da língua, o latim e o grego constituíam as disciplinas dominantes.

  B) ensino da doutrina cristã, da leitura e da escrita aos meninos, por meio de um misto de cartilha e catecismo que existia na época.

  Errada! Essa alternativa tem sua resposta no comando, que informa que o ratio studiorum versa sobre a formação nos colégios jesuíticos e, portanto, não se refere ao período de alfabetização das crianças.

  C) defesa do conhecimento racional, da ciência experimental, em oposição ao saber filosófico.

  Errada! O saber filosófico era valorizado sim no ratio. Inclusive, o currículo da Filosofia era previsto para uma duração de 3 anos, incluindas nesse período, as disciplinas: lógica e introdução às ciências (1.º ano); cosmologia, psicologia, física e matemática (2.º ano); e psicologia, metafísica e filosofia moral (3.º ano).

  D) três graus do ensino: elementar, chamado de curso de Humanidades; outro de formação superior, o de Filosofia ou Artes; e, por fim, o de formação profissional dos futuros padres, o curso de Teologia.

  Certa! O ratio studiorum realmente foi dividido em três graus de ensino: o Elementar (curso de humanidades); a Formação Superior (curso de Filosofia ou Artes); e a Formação Profissional (curso de Teologia – formação dos futuros padres).

  E) exigência de uma única sala, um lugar especial, específico para se desenvolver o processo de ensino e de aprendizagem da leitura, da escrita, das contas e também da obediência.

  Errada! O aprendizado de português e escola de ler e escrever, inicialmente previstos no plano de Manuel da Nóbrega, foram suprimidos quando da implantação do ratio. Ou seja, a alfabetização não foi contemplada no referido plano jesuíta.

  GABARITO: alternativa “D”

• três graus do ensino :elementar, chamado de curso de Humanidades; outro de formação superior, o de Filosofia ou Artes; e, por fim, o de formação profissional dos futuros padres, o curso de Teologia.

Questão 2231887

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Concepções de mundo, homem e educação; Educação e Filosofia; Visão Holística da Educação

Na tradição filosófica em que predomina a abordagem metafísica busca-se a(o):

• A. unidade na multiplicidade dos seres .
• B. natureza mutável do homem.
• C. adequação da metodologia das ciências humanas ao método das ciências da natureza.
• D. fortalecimento das relações humanas.
• E. processo e a contradição.

Gabarito: A

Comentários

• unidade na multiplicidade dos seres .

• Na concepção tradicional – também denominada essencialista – o homem é considerado um ser físico e espiritual, constituído por uma essência única e imutável, sendo sua fi nalidade, na vida, dar expressão à sua própria natureza; unica e imutável remete a Unidade.

  Na concepção escolanovista, o homem é um ser que se encontra em contínua interação com o meio, sendo sua natureza maleável, determinada pelo processo humano de ajustamento social.

  visão filozófica:

  concepção tradicional ---> unidade e imutabilidade

  concepção escolanovista ---> interação e mutabilidade

  letra B

Questão 2231917

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: A complexidade do conhecimento; Concepções de currículo; Currículo (Teoria e Prática)

Sobre currículo é correto afirmar que:

• A. é o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social.
• B. a organização do tempo curricular deve se restringir às aulas das várias disciplinas.
• C. o percurso formativo deve ser preestabelecido, centrado nos componentes curriculares centrais obrigatórios.
• D. na organização e gestão do currículo, as abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar possuem papel secundário.
• E. os efeitos das políticas curriculares, no contexto da prática, são condicionados por questões individuais e disciplinares.

Gabarito: A

Comentários

• a)

   é o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção e a socialização de significados no espaço social. 

• RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 (*) Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

  configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos.

  Gabarito A

   

Questão 2231923

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Legislação da Educação; Lei nº 9.394 de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e suas alterações

A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais. Integram a base nacional comum:

• A. Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física, Arte e conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.
• B. Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física e conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.
• C. Língua Portuguesa, Matemática, Arte e conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.
• D. Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física, Ensino Religioso e Arte.
• E. Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física, Ensino Religioso, Arte e conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.

Gabarito: E

Comentários

• Dirertrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica - RESOLUÇÃO NO. 4 de 2010

   

  Art. 14

  § 1º  Integram  a  base  nacional  comum  nacional:

  a) a  Língua  Portuguesa;

  b) a  Matemática;

  c)   o  conhecimento   do   mundo  físico,   natural,   da   realidade   social   e   política, especialmente  do  Brasil,  incluindo-se  o  estudo  da  História  e  das  Culturas  Afro-Brasileira  e Indígena,

  d) a  Arte, em  suas  diferentes  formas  de  expressão, incluindo-se  a  música;

  e) a  Educação Física;

  f) o Ensino Religioso.

   

• A resposta dada como certa a esta questão (A base nacional comum na Educação BÁSICA constitui-se....) NÃO parece muito adequada quando exanimos o Art 33:

  Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino FUNDAMENTAL, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. 

  Portanto, ainda que seja parte integrante da formação básica do cidadão, ela NÃO é comum à TODA educação BÁSICA, já que constitui disciplina (de oferta obrigatória MAS de matrícula facultativa) apenas do ENSINO FUNDAMENTAL

   

• Muito blá blá blá e pouco gabarito.

  Gab: E

  De nada!

• Esta questão está desatualizada pois de acordo com a lei 13.415 de 2017 o ensino da arte se tornou componente curricular obrigatório da educação básica.

Questão 2231926

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Legislação da Educação; Lei nº 9.394 de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e suas alterações

Previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, o princípio da Consciência Política e Histórica da Diversidade deve conduzir à(ao):

• A. compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a mesmos grupos étnico-raciais, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história.
• B. manutenção, por meio de literatura, de ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial.
• C. possibilidade de condições para professores e alunos pensarem, decidirem, agirem, assumindo responsabilidade por relações étnico-raciais negativas.
• D. conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira.
• E. conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência na prática dos professores, valorizando o conteúdo culturalmente estabelecido.

Gabarito: D

Comentários

• d) conhecimento e à valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira.

   

  De nada!

   

• XII – consideração com a diversidade étnico-racial;

  26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

  § 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira ...

Questão 2234827

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Português
• Assuntos: Adjetivos; Artigos; Morfologia; Morfologia - Verbos

“O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas.” A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes.

II. O verbo da primeira oração é transitivo direto.

III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo.

Está correto apenas o que se afirma em:

• A. I e III.
• B. I e II.
• C. II e III.
• D. II
• E. III.

Gabarito: A

Comentários

• “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas.” 

  I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes. (certo)

  O primeiro o (O apagão) é artigo e o segundo o (..., o que poderá...) é pronome.

   

  II. O verbo da primeira oração é transitivo direto. (errado)

  O verbo é transitivo direto e indireto: nos - Objeto Indireto / Medo - Objeto Direto

   

  III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo. (certo)

• Gabarito letra A.

  Não sou boa no português, é o que vem me barrando nos últimos concursos, por isso tenho me dedicado mais nessa disciplina. Vou tentar contribuir, mas se estiver errada por favor corrijam. 

   

  O (artigo definido) apagão nos dará (verbo transitivo direto e indireto) medo, o (pronome demonstrativo, pode ser trocado por outro demonstrativo como por exemplo o qual) que poderá  nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas (qualifica a avenida, é uma informação que pode ser reirada da frase sem prejuízo, assim como todo adjetivo) e mortas.” A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

   

  I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes. certo, o 1º é artigo e o 2º pronome demonstrativo.

   

  II. O verbo da primeira oração é transitivo direto. errada - É transitivo direito e indireto.

   

  III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo. Certa - qualifica a avenida, é uma informação que pode ser reirada da frase sem prejuízo, assim como todo adjetivo.

   

• “O (1) apagão nos dará medo, o (2) que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas.” 

  I - CORRETO

  (1) - Artigo

  (2) Pronome demonstrativo

  II - ERRADO

  VERBO DAR:

  Intransitivo: Assim não dá.

  Transitivo direto: Isto dá sorte.

  Transitivo direto e indireto: Deu um carro ao filho.

  III - CORRETO

  Qualidade das avenidas. 

• Creio que "o que" é pronome relativo, e não demonstrativo.

• Não entendi como o verbo é indireto.

• VTDI- dar algo, a alguém. 

• O Verbo "Dar" pode ser vtd, vti, vtdi ou vi ... mas nesse contexto, observem:

  "O apagão nos dará medo"

        Suj             VTD   OD   ->>> Quem dá, dá alguma coisa (sem preposição, caracterizando a transitividade direta)

  De acordo com o contexto, ... deveria ser sim OD, ... por que não é?

  Na minha opinião, mal formulada a pergunta. Pois todas as afirmativas estão corretas.

• CORRETA I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes.
  O primeiro O é artigo e o segundo, como pode ser substituído por aquilo, é pronome demonstrativo.

  ERRADA II. O verbo da primeira oração é transitivo direto.
  Dará, verbo dar. Quem dá, dá algo a alguém. VTDI (deu medo a nós).

  CORRETA III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo
  Sim, adjetivos qualificando avenidas.

  obs.: Achou que dar estava como VTD e na hora de olhar o gabarito não tinha I, II e III são corretas? Use malícia e se pergunte qual dessas 3 existem chances de haver uma classificação errada. II poderia ser VTD, VTI, VTDI  para alguém desatento(maior chance de estar errada), corta ela e chuta nas restante.

• Gabarito A

   

  “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas.” A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

   

  I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes. (CORRETO) 

  O 1° é artigo, para mim o 2° é pronome relativo, pois posso substituir pelo "o qual" (referindo-se a medo)

   

  II. O verbo da primeira oração é transitivo direto. (ERRADO)

  Quem "dá" dá alguma coisa (que no texto é o "medo") a alguém ( que no texto é "nós") -> O apagão nos dará medo.

   

  III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo. (CORRETO) 

  Secas e mortas qualificam a avenida

   

  Tudo posso Naquele que me fortalece!

• Verbo "dar" é bitransitivo e não transitivo.

• o que poderá nos fazer migrar...

   

  Neste trecho, a letra "o" assume o papel de pronome demonstrativo. Para você identificar se o mesmo é pronome demonstrativo, basta colocar no lugar do mesmo "aquilo ou aquele". Ex: Aquele que poderá nos fazer migrar...

   

  E se caso a questão exigisse a função de "que" na assertiva, identifica-se que o mesmo é pronome relativo. Se você trocar "que" por "o qual ou a qual" e fizer sentindo, é porque configura-se pronome relativo. Ex: Aquele a qual poderá nos fazer migrar. 

   

  Si vis pacem, para bellum. Se quer paz, prepare-se para a guerra! 

   

  Bons estudos!

• Quem dá, dá alguma coisa (vtd) a alguém (vti)!!

   

  ;)

• GABARITO: A

   

  Errei a questão por achar que o verbo "Dar" era somente VTD. 

   

  Regência do verbo dar:

  Existem diversas hipóteses de regência com o verbo dar. Como esse verbo apresenta uma pluralidade de significados, pode atuar como verbo transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo indireto, pronominal e até intransitivo.

   

  Aqui tem exemplos:

  https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-dar/

   

  Concurso é igual fila do SUS, demora a chegar sua vez, mas chega!!!

  BONS ESTUDOS.

• Gabarito A

   

  “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas.” A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

   

  I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes. (CORRETO) 

  O 1° é artigo, para mim o 2° é pronome relativo, pois posso substituir pelo "o qual" (referindo-se a medo)

   

  II. O verbo da primeira oração é transitivo direto. (ERRADO)

  Quem "dá" dá alguma coisa (que no texto é o "medo") a alguém ( que no texto é "nós") -> O apagão nos dará medo.

   

  III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo. (CORRETO) 

  Secas e mortas qualificam a avenida

   

  Tudo posso Naquele que me fortalece!

  Reportar abuso

   

• “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades(...)''

  Sempre que o O (OS) ou o A (AS) estiverem antecedendo o QUE e puderem ser substituido por aquele (s) aquela (s) aquilo, certamente será um pronome demonstrativo:

  O apagão nos dará medo, aquilo poderá nos fazer migrar das grandes cidades(...)''

• GABARITO: A

   

  I. A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes. (certo - O 1° é artigo e o  2° é pronome - perceba que ele não poderia ser pluralizado)

   

  II. O verbo da primeira oração é transitivo direto. (errado -  O verbo é bitransitivo, quem "dá" dá algo a alguém) 

   

  III. SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo. (certo, qualificam "a avenida")

• Questao foi brother. Se tivesse I, II, III eu teria errado! Me toquei depois da transitividade do verbo.

• GABARITO A

  “O apagão nos dará medo, o que poderá nos fazer migrar das grandes cidades, deixando para trás as avenidas secas e mortas.”

  I. CORRETA A palavra O, nas duas ocorrências, possuem classes gramaticais diferentes.

  O apagão - artigo / o que poderá - Pronome demonstrativo - "aquilo"

  II. INCORRETA O verbo da primeira oração é transitivo direto.

  O apagão nos(o.i) dará medo(o.d) - VTDI

  III. CORRETA SECAS e MORTAS, nas respectivas ocorrências, assumem valor adjetivo.

  avenidas secas e mortas. Adjetivo que caracteriza avenidas.

Questão 2234854

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Administrador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Assistente Social; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Biblioteconomia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Contador; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Economista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Nutricionista; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Analista Educacional - Psicólogo; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Editor de Textos - Microsoft Word e BrOffice.org Writer; Microsoft Word 2013

Um usuário de editor de textos selecionou um parágrafo em um documento do MS Word 2013. Ele deseja contar as palavras desse parágrafo. O ícone que acessa esse serviço no MS Word 2013 é:

• A.
  
• B.
  
• C.
  
• D.
  
• E.
  

Gabarito: E

Comentários

• Resposta: E

• pelo figura não tem erro.

  Letra E

  con certeza

   

• gab. E 

  revisao -> contar palavras

  http://www.infowester.com/img_art/dword/dword1.jpg

• a) ortografia e gramatica

  b) definir

  c) dicionario de sinonimos

  d) idiomas

  e) contar palavras

• Resposta: E.

  a) ortografia e gramatica

  b) definir

  c) dicionario de sinonimos

  d) idiomas

  e) contar palavras

Questão 2234878

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: A Construção do Conhecimento: Papel do Educador, do Educando e da Sociedade; Temas Educacionais Pedagógicos

Em um ensino para a construção crítica do conhecimento, devem estar presentes, entre outras, atitudes como:

1. estabelecer rígida divisão entre construção individual e social do conhecimento.

2. estar consciente do que está acontecendo ao redor e revelar como a dominação e a opressão são produzidas dentro da escola.

3. estimular o pensamento crítico dos alunos.

4. tornar a aprendizagem significante, crítica e emancipatória.

5. buscar respostas para os problemas colocados.

Estão corretas apenas as atitudes:

• A. 3, 4 e 5
• B. 1, 2, 4 e 5.
• C. 2, 3, 4 e 5.
• D. 2, 4 e 5.
• E. 1, 2, 3 e 4.

Gabarito: C

Questão 2234881

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Didática e Prática no Ensino Superior; Gestão e Organização da Sala de Aula

Sobre rotina e gestão da sala de aula, leia as afirmativas a seguir.

I. No trabalho pedagógico diário, o professor precisa gerir o uso do tempo em sala de aula direcionado para aprendizagem.

II. As situações no relacionamento com seus alunos, ou mesmo entre eles, podem comprometer o ambiente ou o empenho coletivo no processo de ensino-aprendizagem.

III. Os saberes experienciais surgem como núcleo vital do saber docente, núcleo a partir do qual os professores tentam transformar suas relações de exterioridade com os saberes em relações de interioridade com sua própria prática.

IV. A existência de uma pluralidade de saberes docentes possibilita a formação ou a existência de um único padrão de práticas docentes que viabilizem o sucesso na aprendizagem. 

Está correto apenas o que se afirma em:

• A. I e IV
• B. II, III e IV.
• C. I e III.
• D. I, II e III.
• E. II e III.

Gabarito: D

Questão 2234887

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Gestão Democrática; Gestão Escolar; Temas Educacionais Pedagógicos

Sobre o conselho de classe, leia as afirmativas.

I. O conselho de classe, em uma visão democrática, é uma instância meramente burocrática em que se buscam justificativas para o baixo rendimento dos alunos.

II. O conselho de classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino.

III. Para maior eficácia do conselho de classe, seria necessário o envolvimento de outros segmentos da comunidade escolar, por exemplo, alunos representantes de turmas.

Está correto o que se afirma apenas em:

• A. II e III
• B. I e II
• C. I e III
• D. I
• E. III

Gabarito: A

Comentários

• os alunos representantes de turma já fazem parte do conselho, não precisariam, portanto, serem inseridos como novos membros.

• Letra A

  Conselho de Classe é uma reunião avaliativa em que diversos especialistas envolvidos no processo ensino-aprendizagem discutem acerca da aprendizagem dos alunos, o desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de ensino empregadas, a adequação da organização curricular, etc. Ou seja, vai muito além de justificativas para o baixo rendimento dos alunos.

Questão 2234890

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Projeto Político Pedagógico; Temas Educacionais Pedagógicos

Compreender o caráter político e pedagógico do PPP leva a considerar:

1. a função social da educação e da escola em uma sociedade cada vez mais excludente.

2. que é na ação pedagógica da escola que se torna possível a efetivação de práticas sociais emancipatórias.

3. a necessária organicidade entre o PPP e os anseios da comunidade escolar.

4. a finalidade da escola como formadora de um sujeito crítico, criativo e participativo.

5. na perspectiva emancipatória, como um instrumento de controle, burocratizado, voltado apenas para o cumprimento de normas técnicas, de aplicação de estatísticas. 

Estão corretos apenas:

• A. 1, 3, 4 e 5.
• B. 3, 4 e 5.
• C. 1, 2, 3 e 5.
• D. 2, 4 e 5.
• E. 1, 2, 3 e 4.

Gabarito: E

Comentários

• Projeto: reúne propostas de ações concretas a executar durante determinado período de tempo;

  Político: formação de cidadãos conscientes

  Pedagógico: organiza as atividades e projetos do processo de ensino-aprendizagem

  #PartiuPosse!
   

   

Questão 2234893

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Aspectos Psicológicos da Educação; Legislação da Educação; Lei nº 9.394 de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e suas alterações; Psicologia Genética (Piaget); Teorias do desenvolvimento e da aprendizagem; Vygotsky e a Teoria Histórico-Cultural

Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de n.º 9.394/1996, revalorizam-se as ideias de Piaget, Vygotsky, entre outros estudiosos. Um dos pontos em comum entre eles é o fato de serem interacionistas, porque :

• A. o processo de leitura, por exemplo, é centrado no texto, ascendente como os empiristas
• B. o processo de leitura, por exemplo, é centrado no receptor, descendente, segundo os inatistas
• C. concebem o conhecimento como resultado da ação que se passa entre o sujeito e um objeto.
• D. as ideias desses psicólogos interacionistas vão de encontro da concepção Linguística Textual e a Análise do Discurso, entre outras
• E. nunca assumiram compromisso com as transformações da sociedade

Gabarito: C

Comentários

• Vygotsky enfatiza o aspecto interacionista, pois considera que é no plano intersubjetivo, isto é, na troca entre as pessoas, que tem origem as funções mentais superiores, que são mecanismos psicológicos complexos, que envolvem controle consciente de comportamento, ação intencional e liberdade do individuo em relação às características do presente momento. A teoria de Piaget também apresenta a dimensão interacionista, mas sua ênfase é colocada na interação do sujeito com o objeto físico, onde a criança observando este objeto ela vai aprender a afirmar unicamente o que ela percebe, a distinguir o que é real do que é produto da imaginação e conseqüência da afetividade, que influencia seu juízo; e, além disso, não está clara em sua teoria a função da interação social no processo de conhecimento.

  Fonte: https://pedagogiaaopedaletra.com/comparando-teoria-piaget-vygotsky/

• Gabarito: C

   

  #partiposse

•  Concebem o conhecimento como resultado da ação que se passa entre o sujeito e um objeto.

Questão 2234896

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica; Educação Especial - Leis, Tratados e Normas Especiais; Legislação da Educação; Lei nº 9.394 de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e suas alterações

Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

I. currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização, para atender às exigências comuns da educação básica e de seus currículos.

II. terminalidade específica para aqueles que não puderam atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências.

III. professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para promover a inclusão.

IV. educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade. 

Está correto apenas o que se afirma em:

• A. I e II.
• B. I, II e IV.
• C. I e III.
• D. II, III e IV.
• E. I, II e III.

Gabarito: D

Comentários

• Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
  Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
  I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
  II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
  III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
  IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
  V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

Questão 2234899

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Educação Especial - Leis, Tratados e Normas Especiais; Legislação da Educação; Projeto Político Pedagógico; Temas Educacionais Pedagógicos

O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do Atendimento Educacional Especializado prevendo na sua organização:

1. sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos.

2. cronograma de atendimento aos alunos.

3. profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete, entre outros que atuem no apoio.

4. redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa. 

Estão corretos:

• A. 1, 2 e 3, apenas.
• B. 1, 2, 3 e 4.
• C. 1, 3 e 4, apenas.
• D. 2, 3 e 4, apenas.
• E. 2 e 3, apenas.

Gabarito: B

Comentários

• B- 1, 2, 3 e 4.

Questão 2234905

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Legislação da Educação; Lei nº 9.394 de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e suas alterações

No Ensino Fundamental e no Médio, a figura da promoção e da classificação pode ser adotada em qualquer ano, série ou outra unidade de percurso escolhida, exceto no primeiro ano do Ensino Fundamental. Essas duas figuras fundamentam-se na orientação de que a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

I. avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos quantitativos sobre os qualitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

II. possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar.

III. possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado.

IV. caráter facultativo de apoio pedagógico destinado à recuperação contínua e concomitante de aprendizagem de estudantes com deficit de rendimento escolar. 

Estão corretos apenas:

• A. I, II e IV.
• B. I e III.
• C. II e III.
• D. II, III e IV.
• E. I, II e III.

Gabarito: C

Comentários

• OBRIGATORIEDADE de apoio pedagógico destinado à recuperação contínua e concomitante de aprendizagem de estudantes com deficit de rendimento escolar. 

• GAB: C

  I. avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos quantitativos sobre os qualitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. (QUALITATIVO SOBRE OS QUANTITATIVOS)

  II. possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar. (CORRETO)

  III. possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado. (CORRETO)

  IV. caráter facultativo de apoio pedagógico destinado à recuperação contínua e concomitante de aprendizagem de estudantes com deficit de rendimento escolar. (ART. 24 III d - OBRIGATORIEDADE DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO PARA OS CASOS DE BAIXO RENDIMENTO ESCOLAR.

Questão 2234914

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Estudo da matéria: substâncias, misturas, processos de separação.; Substâncias e suas propriedades

Uma mistura homogênea, composta por n-hexano e acetato de etila, pode ter seus componentes separados pela técnica denominada:

Dados: -Hexano p.e. 69 ºC; Acetato de Etila p.e. 77 ºC.

• A. sublimação.
• B. destilação simples.
• C. cristalização
• D. cristalização fracionada
• E. destilação fracionada.

Gabarito: E

Comentários

• Quando a mistura é homogênea e possui substâncias com pontos de ebulição diferentes usa-se destilação fracionada.

  Gabarito: E 

• Aqui a dúvida poderia ser entre usar destilação simples ou fracionada...

  Lembrem-se a destilação simples é um método comumente utilizado para separar misturas homogêneas  com temperaturas de ebulição bastante distintas. Neste caso, as temperaturas de ebulição são próximas, então  não é eficaz usar a destilação simples.

Questão 2234917

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Grandezas: massa, volume, mol, massa molar, constante de Avogadro e Estequiometria.; Representação das transformações químicas; Soluções e Substâncias Inorgânicas; Substâncias Inorgânicas e suas características: Ácidos, Bases, Sais e Óxidos. Reações de Neutralização.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a quantidade de mL de solução de NaOH 1,0 M necessários para a neutralização de 100 mL de uma solução de HCl 0,5 M

• A. 25 mL
• B. 50 mL
• C. 100 mL
• D. 150 mL
• E. 12,5 mL

Gabarito: B

Comentários

• 50ml

• nessa reacão a proporcão é de 1 : 1, logo temos:

  MHCl . VHCl = MNaOH . VNaOH, lembrando que o volume deve está sempre em litros (L)

  0,100L . 0,5M = 1,0M . VNaOH  =>> VNaOH = (0,100 . 05) / 1  = 0,050 L ou 50mL

• Titulação      Dados: V1 = ? mL de NaOH (1,0 M) ;   V2= 100 mL de HCl (0,5M)

  C1 .V1 = C2 . V2

  1 . V1 = 0,5 . 100

  V1 = 50 mL

  Gab B

Questão 2234920

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Interações Atômicas: Geometria Molecular, Polaridade da ligação e da Molécula, Forças Intermoleculares e Número de Oxidação.; Substâncias e suas propriedades

Considerando a Teoria da repulsão entre os pares de elétrons da camada de valência, o composto PCl5 deve ter geometria molecular do tipo

• A. tetraédrica.
• B. linear.
• C. octaédrica
• D. bipiramidal trigonal.
• E. trigonal planar.

Gabarito: D

Comentários

• ocorre uma hibridização dos orbitais s, p, d

  formando 5 orbitais híbridos sp3d , portanto a geometria deve ser a bipiramidal trigonal

Questão 2234923

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Interações Atômicas: Geometria Molecular, Polaridade da ligação e da Molécula, Forças Intermoleculares e Número de Oxidação.; Substâncias e suas propriedades

Solventes próticos são aqueles cujas moléculas interagem entre si por meio de pontes de hidrogênio. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de solvente prótico.

• A. Metanol
• B. Acetona
• C. Éter dietílico
• D. Benzeno
• E. Ciclohexano

Gabarito: A

Comentários

• A ligação/ ponte de hidrogênio ocorre entre átomos de hidrogênio com oxigênio, nitrogênio ou fluor.

• A) METANOL É um solvente que carrega uma ligação de hidrogênio entre um oxigênio como um grupo hidroxila ou um nitrogênio como em um grupo amina. Mais genericamente, qualquer solvente molecular o qual contenha H⁺ dissociável, tal como fluoreto de hidrogênio, é chamado um solvente prótico.

Questão 2234926

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Teoria Atômica: átomos e sua estrutura - número atômico, número de massa, isótopos, massa atômica; Transformações Químicas; Transformações Químicas: elementos químicos, tabela periódica e reações químicas

Sobre a classificação periódica dos elementos, a estrutura da classificação periódica, suas relações com a configuração eletrônica e as principais propriedades periódicas. Julgue as sentenças a seguir:

I. O elemento Boro (B, Z = 5, massa atômica = 11) é classificado como um metal alcalino.

II. Os elementos inseridos no grupo dos lantanídeos apresentam o elétron de diferenciação em um orbital .

III. O Iodo (I, Z = 53) apresenta raio atômico menor que o Cloro (Cl, Z =17).

IV. Os elementos Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Rádio (Ra) são classificados como metais alcalinos terrosos.

V. A eletronegatividade diminui à medida que se aumenta o período da tabela periódica

Estão corretas apenas as sentenças:

• A. I, II e III.
• B. I, III e V
• C. III, IV e V.
• D. II, III e IV
• E. II, IV e V.

Gabarito: E

Comentários

• V. A eletronegatividade diminui à medida que se aumenta o período da tabela periódica

  No caso, a eletronegatividade não aumenta a medida que  se aumenta o perído da tabela periódica? H (primeiro período) não é menos eletronegativo que Cl (sétimo período)?

• Olá, o Cloro é da 7a família (linha vertical), e não período (linha horizontal).

Questão 2234932

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Fórmulas, Balanceamento e Leis ponderais das reações químicas; Representação das transformações químicas

A fórmula do ácido bromoso está corretamente mostrada na alternativa:

• A. HBO₂
• B. HBO₃
• C. HBr
• D. HBO₄
• E. HBO

Gabarito: A

Questão 2234947

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Polímeros - Plásticos e Borrachas; Química Orgânica

O policloreto de vinila (PVC) é um polímero empregado em tubulações domésticas por exemplo. Assinale a alternativa que apresenta a estrutura correta do monômero do policloreto de vinila

• A.
  
• B.
  
• C.
  
• D.
  
• E.
  

Gabarito: C

Comentários

• CH2=CH-Cl

Questão 2234950

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Chuva Ácida e Efeito Estufa

Assinale a alternativa que apresenta dois gases associados ao efeito estufa.

• A. N₂ e O₂
• B. N₂ e CH₄
• C. O₂ e CO₂
• D. CO₂ e CH₄
• E. O₂ e H₂

Gabarito: D

Comentários

• Gás Carbônico e Metano

• N2, O2 fazem parte da composição do ar

   

• Dióxido de Carbono e metano.

• CO 2 CARBONO E CH 4 METANO

Questão 2234953

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química
• Disciplina: Química
• Assuntos: Chuva Ácida e Efeito Estufa; Energias Químicas no Cotidiano

Gases que são produzidos por queima incompleta de combustíveis e que em altas concentrações atmosféricas podem causar a “chuva ácida” são apresentados na alternativa:

• A. acetileno e eteno
• B. dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre.
• C. dióxido e enxofre e hidrogênio.
• D. dióxido de nitrogênio e propano.
• E. flúor e cloro.

Gabarito: B

Questão 2553001

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Língua Portuguesa; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Currículo (Teoria e Prática); Currículo, interdisciplinaridade, transversalidade e a transdisciplinaridade

A proposta de transversalidade pode acarretar algumas discussões do ponto de vista conceituai, como, por exemplo, a da sua relação com a concepção de interdisciplinaridade, bastante difundida no campo da pedagogia. Sobre o assunto, é correto afirmar que:

• A. é exclusivo da transversalidade apontar a complexidade do real e a necessidade de se considerar a teia de relações entre os seus diferentes e contraditórios aspectos.
• B. transversalidade e interdisciplinaridade - se fundamentam na crítica de uma concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado.
• C. a interdisciplinaridade refere-se príncipalmente à dimensão da didática.
• D. a transversalidade diz respeito a uma abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento.
• E. na transversalidade. os temas constituem novas áreas, pressupondo um tratamento individualizado das diferentes áreas.

Gabarito: B

Questão 2574091

• Banca: IBADE
• Órgão: SEDUC-RO
• Ano: 2016
• Provas: IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Biologia; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Química; IBADE - 2016 - SEDUC-RO - Professor Classe C - Sociologia
• Disciplina: Pedagogia
• Assuntos: Educação Infantil; O Desenvolvimento dos Conceitos Científicos na Infância

Mesmo que as crianças não possam desempenhar algumas tarefas sozinhas, algumas dessas podem ser realizadas com a ajuda de outras pessoas. Isso identifica sua zona de desenvolvimento:

• A. proximal.
• B. real.
• C. potencial
• D. horizontal.
• E. Vertical.

Gabarito: C

Comentários

• Acredito que seja Proximal:

  Nas palavras do próprio psicólogo, "a zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã". Ou seja: aquilo que nesse momento uma criança só consegue fazer com a ajuda de alguém, um pouco mais adiante ela certamente conseguirá fazer sozinha (leia um trecho de livro na terceira página). Depois que Vygotsky elaborou o conceito, há mais de 80 anos, a integração de crianças em diferentes níveis de desenvolvimento passou a ser encarada como um fator determinante no processo de aprendizado. Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/1972/vygotsky-e-o-conceito-de-zona-de-desenvolvimento-proximal

   

   

• LETRA C  POTENCIAL 

• c) potencial

• Vigotsky descreve dois níveis de desenvolvimento, denominados Nível de Desenvolvimento Real e Nível de Desenvolvimento Potencial.

  a) O Nível de desenvolvimento real compreende o conjunto conhecimento consolidado, ou seja, aquilo que é capaz de resolver utilizando seu conhecimento de forma autônoma.

  b) O Nível de desenvolvimento potencial é o conjunto de atividades que a criança não consegue realizar sozinha mas que, com a ajuda de alguém que lhe dê algumas orientações adequadas (um adulto ou outra criança mais experiente), ela consegue resolver.

  A distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial, caracteriza o que Vygotsky denominou de Zona de Desenvolvimento Proximal.

  A RESPOSTA DA QUESTÃO É REALMENTE LETRA C

  :(

• A RESPOSTA DA QUESTÃO É REALMENTE LETRA C

  :(

  Vigotsky descreve dois níveis de desenvolvimento, denominados Nível de Desenvolvimento Real e Nível de Desenvolvimento Potencial.

  a) O Nível de desenvolvimento real compreende o conjunto conhecimento consolidado, ou seja, aquilo que é capaz de resolver utilizando seu conhecimento de forma autônoma.

  b) O Nível de desenvolvimento potencial é o conjunto de atividades que a criança não consegue realizar sozinha mas que, com a ajuda de alguém que lhe dê algumas orientações adequadas (um adulto ou outra criança mais experiente), ela consegue resolver.

  A distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial, caracteriza o que Vygotsky denominou de Zona de Desenvolvimento Proximal.

• Se reparar é a única alternativa que não tem ponto