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Prova IBGP - 2017 - CISSUL - MG - Médico do Trabalho


ID
2327119
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Considerando-se os argumentos apresentados pelo autor, verifica-se que o objetivo central do texto é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • a) apresentar uma reflexão sobre a dimensão do tempo nas sociedades. Gabarito.

     

    b) comprovar que o tempo e a modernização são inimigos da humanidade.

    Extrapolação. O texto não comprova nada.

     

    c) defender com veemência que o tempo presente sustenta o tempo futuro.

    Errado. 2§ “E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.”

     

    d) explicar como os seres humanos são atrasados e dependentes do tempo.

    Extrapolação: não são os seres humanos, sim nós. “Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente”. Penúltimo parágrafo.

  • porque as respostas nao coincide com o do gabarito oficial?  disponivel em: https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_gabarito/53074/ibgp-2017-cissul-mg-assistente-administrativo-gabarito.pdf

     

  • a - apresentar uma reflexão sobre a dimensão do tempo nas sociedades. 

    b - comprovar que o tempo e a modernização são inimigos da humanidade.

    c - defender com veemência que o tempo presente sustenta o tempo futuro. 

    d - explicar como os seres humanos são atrasados e dependentes do tempo. 

  • GAB: A

     

    Thairyne,eu nem entrei nesse link que você colocou,mas parece que é outra prova ( de assistente administrativo) ,essa é de Psicólogo.

  • JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>


ID
2327122
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Em relação à construção dos pontos de vista defendidos por Jabor, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Ué. Na B os eletrodomésticos não eram dos americanos? Não entendi

  • Esse gabarito D está esquisito.

     

    Marquei B.

  • Gabarito da banca é letra B

  • Essa banca está com algumas respostas confusas, concordo com a Bia Reis, os eletrodomesticos eram dos americanos.

  • GABARITO  B

    Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje.

     

    Ao comentar que “não sentimos falta de nada”, o autor faz referência aos eletrodomésticos dos brasileiros. 

     

    A meu ver, a banca está querendo dizer que nós, brasileiros, não sentimos falta de nada (eletrodomésticos dos americanos da década de 40, comparados com os letrodomésticos brasileiros ), que utilizamos nos dias atuais.

     

    Mas o erro está especificamente nos "eletrodomésticos". A falta de nada aparentada nos vídeos, pra mim é do estilo de vida e não com os eletrodomésticos. ou seja, eles viviam o presente, completo, sem esperar por algo a mais, como nós vivemos. 

  • A “B” também está errada, mas o erro da “D” é facilmente percebido.

     

    d) Ao fazer menção a “uma modernização que não chega nunca”, o autor expressa uma opinião pessoal sobre o país.

    Último parágrafo: “E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca?” O ponto de interrogação deixa claro que não é a opinião dele, mas uma indagação que ele faz ao leitor.

     

    Erro da “B”:

    b) Ao comentar que “não sentimos falta de nada”, o autor faz referência aos eletrodomésticos dos brasileiros.

    Texto:

    Vendo filmes americanos dos anos 40 (adj. Adverbial de lugar: no filme americano), não sentimos falta de nada (até aqui não é possível saber do que ele está dizendo). Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava COMO hoje (compara os anos 40 com hoje do americano). O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. PARA OS AMERICANOS, o passado estava de acordo com sua época.” Até aqui o parágrafo não faz qualquer referência ao Brasil.

     

    Última parte do parágrafo: “Em 42, ÉRAMOS carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando NOSSO PASSADO é que vemos COMO (o autor compara o nosso passado com o nosso presente) SOMOS atrasados NO PRESENTE. Nos filmes brasileiros antigos, PARECE (aqui o autor deixa claro que para ele que o passado do brasileiro não era bom) que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.”

    Resumindo: nesse parágrafo o autor faz uma compara entre o americano nos anos 40 e hoje e uma segunda comparação entre o brasileiro de 42 e hoje.

  • NA LETRA D O AUTOR FAZ UM QUESTIONAMENTO ASSIM COMO NA LETRA C , OU SEJA, NÃO DÁ UMA OPINIÃO.

  • eita banquinha.....

  • BANCA CONFUSA DEMAIS, OS ELETRODOMÉSTICOS É DOS AMERICANOS E N DOS BRASILEIROSSSSSS.


ID
2327125
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Em seu texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • Figuras de linguagem são palavras que criam novos significados para um texto, dando mais expressividade a ele.

    Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).

  • Gabarito C.

     

    Exemplo: "Quando cairão afinal os “juros” da vida?"

     

    "SE FOR DESISTIR, DESISTA DE SER FRACO."


ID
2327128
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Os termos destacados podem ser substituídos pelos termos entre colchetes, sem que o sentido do enunciado seja alterado, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Sinônimos de Sobriedade: equilíbrio, parcimônia, naturalidade, comedimento, moderação,frugalidade, temperança

  • desde quando mediocre  e o mesmo q mediano????????

  • "Persistência 2"

    medíocre

    adjetivo de dois gêneros

    1.

    de qualidade média, comum; mediano, meão, modesto, pequeno.

    "salário m., condição m."

  • Fui pela logica, entre a C e a D, qual era mais errada.
  • GABARITO C

    SOBRIEDADE: equilíbrio, moderação.

    PRECARIEDADE: insuficiente, instável, lábil.

    OBS.: Medíocre é tudo aquilo que tem uma qualidade média, razoável, regula, MEDIANA.

    Nós que somos muito exagerados e utilizamos "Medíocre" com uma conotação de "pior que péssimo".


ID
2327131
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que a afirmativa pode ser comprovada no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C : "O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época"... 

  • Discordo. Pra mim o gabarito é letra D: "Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso."

  • Assinale a alternativa em que a afirmativa pode ser comprovada no texto

    a) Os animais têm sofrido com o passar do tempo. 

    b) NO Brasil tem vocação para ser um país desenvolvido. 

    c) Os índios são mais inocentes quando não têm noção de tempo. (...)Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles. (GABARITO)

    d) Os filmes antigos faziam as pessoas sonhar com um futuro melhor. (Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso.)

     

    OBS: Achei bem confuso para identificar.

     

  • Essa banca é pessima em Português!
  • GABARITO C

    a) Os animais têm sofrido com o passar do tempo.

    O único trecho que fala de animais: "Não há tempo para os bichos."

    b) O Brasil tem vocação para ser um país desenvolvido.

    Dois trechos em que o autor fala de o Brasil ser subdesenvolvido, mas que em nenhum momento fala de o Brasil ter vocação para isso. Precisamos aprender a diferenciar FALA e OPINIÃO de ARGUMENTO e COMPROVAÇÃO.

    "Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o NOSSO subdesenvolvimento ENDÊMICO."

    OBS.: Endêmico no sentido de que esse subdesenvolvimento é crônico e localizado (no Brasil), mas não se compara talento com cronicidade.

    "E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, SER SUBDESENVOLVIDO não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente."

    c) Os índios são mais inocentes quando não têm noção de tempo.

    O trecho abaixo diz exatamente o que está no enunciado.

    "Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles."

    d) Os filmes antigos faziam as pessoas sonhar com um futuro melhor.

    O trecho abaixo apresenta algo completamente contrário à ideia do enunciado.

    "Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo."

  • Pra mim a D é a correta

    Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso.

    Os filmes antigos faziam as pessoas sonhar com um futuro melhor.


ID
2327134
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Leia este trecho.
“Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.”
Para manter a relação estabelecida entre os períodos, o termo destacado NÃO pode ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.

  • Alguém pode me explicar onde o (logo) é conjunção adversativa?

  • Esse gabarito está errado, não pode ser ...

  • Como é? Logo? É isso mesmo?

  • Nessa hora me desconecto do mundo real.

  • VALE RESSALTAR QUE A QUESTÃO QUER A OPÇÃO ERRADA!

    O GABARITO ESTA ERRADO!! A LETRA CERTA É "A"- LOGO

    QUESTÃO 6

    GABARITO - https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_gabarito/53075/ibgp-2017-cissul-mg-psicologo-gabarito.pdf

    PROVA -https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/53075/ibgp-2017-cissul-mg-psicologo-prova.pdf

  • E aí, Arnaldo, pode?

  • Mandei eles corrigirem. Não se preocupem, o gabarito é sim a letra A.

  • Galera...as respostas de muitas questões estão dúbias. Não foi só nesta questão que achei a resposta equivocada. Como que a gente faz? Como que se prepara pra uma prova de uma banca dessa, tudo parece relativo.

  • Letra  A é a correta ninguém pediu recurso na época não???

    Visto que a questâo pede "  o termo destacado NÃO pode ser substituído por:"

  • Aff...

  • A probabilidade de acertar essa questão é que não sabe nada. Tem Lógica não, a correta é a letra "A"

  • Pode isso Arnaldo ?

     

    Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e entao, viva o que eles sonham" Provérbio JaponêsAutora Cris Okamoto

  • Depois dessa... pensei em  tocar fogo nessa Gramática do  Pestana de 3.000 páginas hahahahha

  • concordo com vocês. As opçôes letras B,C ou D expressam o mesmo valor do conectivo "mas". São conjunções coordenadas adversativas e a opção da letra A tem valor de conclusão.

  • Gabarito está incorreto.


    Categorias Coordenativas: Categoria: Conjunções:

    Aditiva: exprime relação de soma. E, nem, não só... mas também, bem como, como também.

    Adversativa: exprime relação de oposição. Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.

    Alternativa: exprime relação de alternância. Ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja.

    Conclusiva: exprime relação de conclusão. Logo, portanto, então, assim, pois (após o verbo). Explicativa: exprime relação de explicação. Que, porque, porquanto, pois (antes do verbo).

  • Boa tarde colegas,


    Sobre esta questão não encontrei qualquer retificação do gabarito, afirmando ser correta a letra C . Complicado estudar questões da banca, onde não se encontra justificativas para a resposta. A unica forma é recorrer aos professores do QC.

    Bons estudos.

  • Boa tarde colegas,


    Sobre esta questão não encontrei qualquer retificação do gabarito, afirmando ser correta a letra C . Complicado estudar questões da banca, onde se tem justificativas para a resposta. A unica forma é recorrer aos professores do QC.

    Bons estudos.

  • O merda de banca,deve ter umas cinco questões dessa prova com gabarito totalmente errado. Sem sentido nenhum.

  • Desconfiei.. que tinha erro tava muito mamão

  • Errei por falta de atenção. não vi que era para marcar a incorreta.

  • Gabarito errado, hein?

    RESPOSTA CORRETA: A

    "Logo" é conjunção conclusiva. As demais são adversativas, sendo assim, não tem como eliminar uma sem eliminar a outra.

    Completamente sem sentido.

    Como a banca justificou essa resposta?

  • Gabarito totalmente errado pessoal.

    RESPOSTA CORRETA: A

    "Logo" é conjunção conclusiva. As demais são adversativas, sendo assim, não tem como eliminar uma sem eliminar a outra.

    Completamente sem sentido.

  • Gab A

    O Restante das alternativas são conjunções Coordenativas adversativas.

    LOGO: Conclusiva.


ID
2327137
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

O emprego do termo “como” foi analisado INCORRETAMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Obs: A conjunção "COMO" na primeira alternativa pode ser substituída sem prejuízos gramaticais ou de correção pelo termo "O QUANTO", de modo a reforçar o que o enunciado afirma (ideia de intensidade). Tal faculdade não é permitida na Alternativa B, posto que o enunciado transmite a ideia de comparação

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Muito bem explicado pelo Yuri, mas errei 2 vezes e percebi que o 'COMO' da letra B, faz na verdade uma compração. No trecho 'mais rápido DO QUE a vida' isso fica bem nítido. 

  • Podiamos ter uma lista de palavras para substituir. Ficaria mais facil de identificar. Como o Yuri fez acima.

    Vou pesquisar.

  • Gab:  B 

    Por eliminação.

  • GAB B


    Para quem ficou na dúvida da "A" e quer saber de vez como identificar se o "COMO" é intensidade.


    A) Em “Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente.”, o termo destacado introduz ideia de intensidade.

    Substitua o COMO por "TÃO ou QUÃO" se houver sentido será intensidade.

    Aplicando a regra.

    A) Em “Olhando nosso passado é que vemos QUÃO somos atrasados no presente.”, o termo destacado introduz ideia de intensidade.


ID
2327140
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Leia este trecho.
A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.
Nesse trecho, as vírgulas foram usadas para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Bom-dia, pessoal.

    A vírgula foi usada para separar elementos coordenados em enumerações de uma mesma função sintática.

    É bem evidente, mas se mesmo assim tiver com dúvidas tente colocar o e/ou/nem nas frases.

     

    Ex.: A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, (e) fábricas vivas, (e) chips, (e) pílulas para tudo.

     

    Ex.: A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, (ou) fábricas vivas, (ou) chips, (ou) pílulas para tudo.

     

    Ex.: A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, (nem) fábricas vivas, (nem) chips, (nem) pílulas para tudo.

     

     

    Bons estudos.

  • A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações:

    a) quando o sujeito for diferente: Ana estudou, e Josélia trabalhou.

    Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é facultativa.

    b) quando o sentido for de contraste, oposição: Estudei muito, e não entendi nada.

    c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter valor significativo no texto, o qual chamou de enumeração subjetiva. Veja: Enumeração subjetiva: _________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.

    fonte qc


ID
2327143
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Leia este trecho.

[1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.

Considere a classificação sintática das orações a seguir.

I. [1] é oração principal de [2].

II. [2] é oração subordinada adjetiva explicativa de [1].

III. [3] é oração subordinada substantiva completiva nominal de [2].

IV. [4] é oração coordenada sindética aditiva em relação a [3].

Estão CORRETAS as afirmativas


Alternativas
Comentários
  • Está tão perfeita que dá medo de marcar e errar.:(

  • tudo correto

    As virgulas podem levar a pensar que é oração suordinada adjetiva explicativa, mas elas sao usadas para enumerar itens de mesma função sintatica tambem

  • Acredito que o Gabarito esteja errado.

    as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] --> Or. Surb. Adj. restritiva.

    Para ser Or. Surb. Adj. explicativa teria que ter virgula ao final de ....sensação,.....

    Me corrijam se eu estiver errada

  • Gabarito errado. Ou tem a virgula depois de sensação e o site não colocou, ou erraram o gabarito.Letra C.

  • ITEM I

    Q687314

     

    Se tem uma oração subordinada existe uma PRINCIPAL (subordinada a esta principal)

     

     

     

    ITEM II.     Dica do André Aguiar:

     

    -    HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

    Ex.      O homem  , que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.


                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

     

     

     

    -   NÃO HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

     

    Ex.     Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem que passava naquele momento. 
                                         

     (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

     

     

    ITEM III -   ............................

     

    ITEM IV -

     

    Q590406       Q817676    Q629834

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,    EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    CONCESSÃO:    EMBORA,      A DESPEITO,  MESMO QUE, CONQUANTO,  AINDA QUE, APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

     

    COMPARATIVO:                    QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS

                                    TAMBÉM NÃO

                                     OUTROSSIM

                                      MAS = E

     

  • Para mim o gabarito tb é a letra C, para ser explicativa não teria que estar entre vírgulas?

     

  • [1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.

     

    Na minha opinião depois de "Sensação" não deve ter virgula por que "de que o passado era precário" é um complemento de "Sensação"

  • Para mim,todas estão corretas.
  • Sabrina Dematé,

    para ser uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa precisa apenas que a oração venha pontuada (e há vírgula na frase antes do PR ''que''), e não obrigatoriamente entre vírgulas.

    ''Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação...''

  • não tem nada de errado, não procurem pelo em ovo.

    imprimam e colem na geladeira.

  • II

     Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação  de que o passado era precário e o futuro seria luminoso.

    Notem que a segunda vírgula que isola a oração adjetiva explicativa "que nos davam..." está marcada pelo ponto final.

     

  • Por favor,indiquem para comentário.Grato.

  • [1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.

     

    Destrinchando a oração:

    os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco” e “as fotos amareladas” são objetos direto do verbo “tínhamos”. Nós tínhamos isso, aquilo.

     

    Que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso”. Tudo isso é uma oração subordinada adjetiva explicativa da oração anterior; separada pela vírgula após “amareladas”.

     

    “De que o passado era precário e o futuro seria luminoso”

    Essa oração é subordinada completiva nominal da anterior (“Que nos davam a sensação disso).

     

    “E o futuro seria luminoso” É uma oração coordenada da oração “De que o passado era precário e o futuro seria luminoso” sindética, pois tem o conectivo “E”.

  • Que humildade!

  • oração subordinada adjetiva expliCativa = Com vírgula (ex. o senador, que tem mandatos de 8 anos, disse que..)

     

    oração subordinada adjetiva reStritiva = Sem vírgula (ex. o senador que tem mandato de 8 anos disse que...)

  • GABARITO D


    oração principal de uma frase é a parte que contém a informação principal e aquela que se liga a qualquer oração subordinada, ou seja, é completada por uma oração subordinadaOração principal é aquela que não tem sentido sem o complemento (oração subordinada).


    bons estudos

  • [1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.

    Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas = Oração Principal   (dá pra perceber que falta algo mais)

    sensação , [2] que = Pronome Relativo "que" antecedido por vírgula é explicativo

    sensação [3] de que = Completiva Nominal  " sensação DISSO

    [4] e   = Conj. Coordenada Sindética "adição"

     

     

  • errei de bobeira, e não vi a , antes do colchetes que estava o numero [2]

  • Na oração "[1] Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, [2] que nos davam a sensação [3] de que o passado era precário [4] e o futuro seria luminoso.", temos:

    I. [1] é oração principal de [2].

    Certo. A primeira oração é a principal e as outras estão subordinadas a ela.

    II. [2] é oração subordinada adjetiva explicativa de [1].

    Certo.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    III. [3] é oração subordinada substantiva completiva nominal de [2].

    Certo. Completa o nome "sensação". (sensação de quê? DISSO)

    Oração subordinada substantiva completiva nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: NOME (advérbio, substantivo ou adjetivo) + preposição + QUE 

    Ex.: Ele está certo de que será aprovado. (= Ele está certo de quê? DISSO) 

    IV. [4] é oração coordenada sindética aditiva em relação a [3].

    Certo.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    Gabarito: Letra D

  • Adjetiva explicativa não precisa vir entre vírgula? Ou só uma vírgula basta?

  • Nada contra os monitores do QC, mas cadê os comentários dos professores em vídeo? Poxa! Já está chato isso... :/

  • Minha única dúvida é sobre a IV, não é uma ideia ruim e após uma coisa boa? Além disso, posso trocar por "de que o passado era precário PORÉM o futuro seria luminoso" não era pra ser uma adversativa ao invés de aditiva???


ID
2327146
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão diz  respeito ao conteúdo do TEXTO 1. Leia-o atentamente ante de respondê-la.
TEXTO I
Nossos dias melhores nunca virão?
Ando em crise, mas não é muito grave: ando em crise com o tempo. Que estranho “presente” é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida (da maneira que seria se o tempo...).
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo. Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um “enorme presente”. E este “enorme presente” é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que “não para de não chegar”.
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi. Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num “devir” que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o “presente” verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de “passado” daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu. Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O “hoje” deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, continuamos nesta transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os “juros” da vida? [...] Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”; é nunca estar no presente.
JABOR, Arnaldo. Disponível em: http://www.paralerepensar.com.br/a_jabor_nossodias.htm>. Acesso em: 6 set. 2016. (Fragmento adaptado)

Leia este trecho.
Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951.
Assinale a alternativa em que o termo destacado possui a mesma função sintática que a exercida nesse trecho pelo termo “que”

Alternativas
Comentários
  • acho que há  um erro aí,  eu pra mim ,  aquele que equivale a um objeto direto e não sujeito. questão deve ser anulada.

  • GABARITO LETRA B 

     

    A única alternativa que o "que" retoma um substantivo , logo esse "que" da altenativa B é pronome relativo pois retoma o termo anterior.

     

     

  • Todos os "QUES" das alternativas são pronomes relativos. Eu não entendo esse gabarito, pra mim a resposta seria a letra A, na qual o QUE tem função sintática de Objeto Direto, igual ao comando da questão.

  • fui seco na A

  • Não compreendo este gabarito.

  • Indiquem para comentário. 

  • Meu amigo...que banca! Nisso que resulta montar uma banca apenas de diplomados!

  • Muito difícil essa questão, pela divergência nos comentários ficou mais confuso ainda.

  • NOSSA QUE BANCA CONFUSA, É A PIOR QUE JA VI ATE AGORA

     

    Não concordo com o gabarito, pra mim é letra A. Porque reconstruindo as frases com os pronomes relativos ficaria:

     

     A) Meu pai rodou velhos filmes de 8 mm. Entao aqui eu enxergo velhos filmes, que é o que está retomando o pronome "Que" como objeto direto

     

    B) Alguma chave que explicasse o meu presente.  Pergunta : O que explicasse o meu presente? Alguma chave  então entendo isso como sujeito

     

    C) Até hoje a insegurança me alarma. Pergunta: O que que me alarma? A insegurança então entendo como sujeito

     

    D) Um passado bom decaiu. Pergunta: O que que decaiu? Um passado bom então também entendo como sujeito

     

    Alguem consegue explicar de maneira convincente porque o gabarito é letra B?

     

  • Melhor nem estudar português pra essa banca.
  • VAMOS PASSO A PASSO


    "Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951."

    Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um

    suj verbo T.D

    filme / que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951.filme.

    suj V. T. Direto


    RESPOSTA CORRETA B


    Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje.


    Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave / que explicasse meu presente hoje.

    Suj oculto (EU) verbo T.D suj oculto (eu) V.T.D

  • concordo com a Cláudia, acho que é a letra A

  • Também acho que é letra A. Deve-se fazer uma análise do "que" na oração a que ele pertence, e não do termo substituído na oração principal.

  • Eu indiquei essa questão para comentário em 21/11/2018  O QC demora muito para dar retorno 

  • Na verdade, como se trata de um pronome relativo, considero que ele introduz uma oração restritiva. Dito isso, ao analisar, sintaticamente, o pronome, percebo que se trata de objeto direto. Assim, verifica-se outro objeto direto na letra A, mas a banca não entendeu dessa forma e marcou a letra B como resposta.

  • Eu entendi que seria a letra B, pelo fato de o verbo "Explicar", ser OD. b) Queria ver o meu passado, ver se havia alí alguma chave que explicasse meu presente hoje. Então, "que explicasse" seria VTD e "presente", Objeto Direto. olhem essa questão aqui: (PUC-SP) No trecho: “Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão… Se lhe explicasse que é necessário vivermos em paz…”, os verbos destacados são, respectivamente: b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto, intransitivo. Me corrijam se eu estiver errado, retomei hoje os estudos. Grato.
  • ESSA EXPLICAÇÃO DA PROFESSORA NÃO ESTÁ COERENTE.
  • Acho que a intenção da banca é achar a alternativa que apresenta uma O.S. Adjetiva Restritiva introduzida pelo pronome relativo "que". Por isso, o gabarito foi dado como letra B. A professora se "embananou" nessa questão.

  • Já me deparei com essa questão diversas vezes e tento entendê-la.

    A maneira que encontrei para concordar com este gabarito foi esta:

    Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951.

    Substitui o QUE por uma preposição

    Tenho que fazer algo = tenho de fazer algo

    Há alguns anos, eu vi um documentário do cineasta Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme do Samuel Fuller.

    Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje.

    Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave para explicar meu presente hoje.


ID
2327149
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Você está trabalhando em um texto, utilizando o MS Word 2010, versão português.
Ao utilizar a tecla de atalho “CTRL + O”, essa funcionalidade irá:

Alternativas
Comentários
  • CTRL + A = Abre a pasta "abrir" para selecionar-mos um arquivo já existente.

    ..

    CTRL + O = Abre um novo arquivo em branco.

     

  • (A)

    (A) CTRL + O  = Abrir um novo documento


    (B) Ctrl+S         = Salvar o documento em que você está trabalhando

    (C) Ctrl+W         = Fechar o documento em que você está trabalhando

    (D) Ctrl+P          =  Enviar o documento para impressão


    Fonte:https://support.office.com/pt-br/article/Atalhos-de-teclado-do-Microsoft-Word-no-Windows-95ef89dd-7142-4b50-afb2-f762f663ceb2

  • Salvar é crtl + B

    Ferraz, 

    Crlt + S é sublinhar

  • GABARITO: LETRA A

     

     

     

     b) Salvar o documento em que você está trabalhando. Ctrl + B 

     c) Fechar o documento em que você está trabalhando. Ctrl +W

     d) Enviar o documento para impressão. Ctrl + P

  • Nesta questão, o conhecimento acerca das teclas de atalhos do editor de textos Microsoft Word é exigido.
    As teclas de atalhos do Word possuem definição própria, sendo que algumas estão associadas ao significado em português, mas a maioria não.
    Para criar um novo documento, pressione Ctrl+O.
    Para salvar o documento atual, pressione Ctrl+B.
    Para fechar o documento atual, pressione Ctrl+F4.
    Para enviar o documento para impressão, pressione Ctrl+P.
    Gabarito: Letra A.
  • Um dos poucos atalhos que não foi traduzido para PT-BR;

    CTRL + OPEN

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    Nesta questão, o conhecimento acerca das teclas de atalhos do editor de textos Microsoft Word é exigido.
    As teclas de atalhos do Word possuem definição própria, sendo que algumas estão associadas ao significado em português, mas a maioria não.
    Para criar um novo documento, pressione Ctrl+O.
    Para salvar o documento atual, pressione Ctrl+B.
    Para fechar o documento atual, pressione Ctrl+F4.
    Para enviar o documento para impressão, pressione Ctrl+P.
    Gabarito: Letra A.

  • CONTROL MAIS Barra de Espaço ou : limpa toda a formatação, mas não tira o REALCE (grupo Fonte).

    CONTROL MAIS Q: Alinhar EsQuerda;

    CONTROL MAIS E: Alinhar CEntralizar;

    CONTROL MAIS G: Alinhar Direita;

    CONTROL MAIS J: Alinhar Justificado;

    CONTROL MAIS S: Sublinhado;

    CONTROL MAIS N: Negrito;

    CONTROL MAIS I: Itálico;

    CONTROL MAIS =: Subscrito;

    CONTROL MAIS SHIFT MAIS +: Sobrescrito;

    CONTROL MAIS SHIFT MAIS A: Formata todas as letras como maiúsculas.

    CONTROL MAIS U: Substituir um termo.

    CONTROL MAIS L: Localiza um terno.

    CONTROL MAIS H: Aumentar recuo.

    CONTROL MAIS O: Abri um novo documento em branco ou um novo modelo.

    CONTROL MAIS Z: Desfaz ação;

    CONTROL MAIS Y: Refaz ação;

    CONTROL MAIS B: Salvar;

    CONTROL MAIS W: Fecha o arquivo;

    CONTROL MAIS D: Formatar a fonte;

    CONTROL MAIS T: Seleciona tudo;

    CONTROL MAIS X: Recorta o texto;

    CONTROL MAIS K: Hiperlink.

    CONTROL MAIS ENTER: Quebra de página.

    CONTROL MAIS END: Final do documento.

    CONTROL MAIS HOME: Início do documento.

    CONTROL MAIS [: diminui o tamanho da fonte em UM ponto.  

    CONTROL MAIS ]: aumento o tamanho da fonte em UM ponto.

    CONTROL MAIS SHIFT MAIS F: Abre a caixa de diálogo fonte.

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    CONTROL MAIS ALT MAIS V ou ALT MAIS CONTROL MAIS V: Copia sem as formatações do texto original (Cola Especial).

    CONTROL MAIS F1: expandir ou recolher a faixa de opções.

    CONTROL MAIS F2: escolher o comando Visualizar Impressão.

    CONTROL MAIS F3: recortar para o AutoTexto Especial.

    CONTROL MAIS F4: fechar a janela.

    CONTROL MAIS F6: ir para a próxima janela.

    CONTROL MAIS F9: inserir um campo vazio.

    CONTROL MAIS F10: maximizar a janela do documento.

    CONTROL MAIS F11: proteger um campo.

    CONTROL MAIS F12: escolher o comando Abrir.

  • Ctrl + O = Open

  • Para criar um novo documento, pressione Ctrl+O.

    Para salvar o documento atual, pressione Ctrl+B.

    Para fechar o documento atual, pressione Ctrl+F4.

    Para enviar o documento para impressão, pressione Ctrl+P.

    Comentário do Professor Fernando do QConcursos para quem não é assinante.

  • O bicho vai pegar na PCRN. vendo ai uma galera show. viu

    Acho que nota de corte chega aos 90, viu!


ID
2327152
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quando um usuário utiliza o MS Word 2010, versão português, para que por meio da tecla de atalho, possa utilizar um comando para visualizar a impressão do documento, de forma mais próxima de como o texto será impresso, ele deve apertar as teclas:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    Ctrl + F2 Visualiza a impressão e Ctrl + P imprimi o documento. 

     

  • Fácil. O word tem "só" 134 atalhos

  • Nesta questão, o conhecimento acerca das teclas de atalhos do editor de textos Microsoft Word é exigido. As teclas de atalhos do Word possuem definição própria, sendo que algumas estão associadas ao significado em português, mas a maioria não.
    A visualização do documento para a impressão poderá ser obtida pressionando Ctrl+F2.
    Gabarito: Letra B.
  • Gab.: B

     

    Ctrl + F2 --------> Visualiza a impressão (opção semelhante é Ctrl + P)

    Ctrl + F1 --------> Expandir ou recolher a faixa de opções.

     

    *Se reclamar adiantasse, muita gente já teria tomado posse!

     

    Força, foco e fé em Deus.

  • Edson Marques eu testei os dois atalhos e pra mim é a mesma coisa, visualiza a impressão. 

  • Fiquei feliz com o comentário do João, achei que tivesse mais atalhos....kkkkkkk

  • 110. Shift+F12: escolher o comando Salvar

    111. Ctrl+F1: expandir ou recolher a faixa de opções

    112. Ctrl+F2: escolher o comando Visualizar Impressão

    113. Ctrl+F3: recortar para o AutoTexto Especial

    114. Ctrl+F4: fechar a janela

    115. Ctrl+F6: ir para a próxima janela

    116. Ctrl+F9: inserir um campo vazio

    117. Ctrl+F10: maximizar a janela do documento

    118. Ctrl+F11: proteger um campo

    119. Ctrl+F12: escolher o comando Abrir

    120. Ctrl+Shift+F3: inserir o conteúdo do AutoTexto Especial

    121. Ctrl+Shift+F5: editar um indicador

    122. Ctrl+Shift+F6: ir para a janela anterior

    123. Ctrl+Shift+F7: atualizar informações vinculadas em um documento de origem do Word

    124. Ctrl+Shift+F8 e pressione uma tecla de setas: estender uma seleção ou um bloco

    125. Ctrl+Shift+F9: desvincular um campo

    126. Ctrl+Shift+F11: desproteger um campo

    127. Ctrl+Shift+F12: escolher o comando Imprimir

    128. ALT+F5: restaurar a janela

    129. ALT+F6: sair de uma caixa de diálogo aberta

    130. ALT+F7: localizar o próximo erro gramatical ou ortográfico

    131. ALT+F8: executar uma macro

    132. ALT+F9: alternar entre todos os códigos de campo e seus resultados

    133. Alt+F10: exibir o painel de tarefas de Seleção

    134. ALT+F11: exibir código do Visual Basic

    88. F1: acessar a Ajuda

    89. F2: mover texto ou elementos gráficos

    90. F4: repetir a última ação

    91. F5: comando Ir Para

    92. F6: ir para o próximo painel ou quadro

    93. F7: escolher o comando Ortografia

    94. F8: estender uma seleção

    95. F9: atualizar campos selecionados

    96. F10: mostrar dicas de teclas

    97. F11: ir para o próximo campo

    98. F12: comando Salvar Como

    99. Shift+F1: iniciar a ajuda contextual ou revelar a formatação

    100. Shift+F2: copiar texto

    101. Shift+F3: alternar as letras entre maiúsculas e minúsculas

    102. Shift+F4: repetir a ação Localizar ou Ir para

    103. Shift+F5: ir para a última alteração

    104. Shift+F6: ir para o painel ou estrutura anterior (após pressionar F6)

    105. Shift+F7: escolher o comando Dicionário de Sinônimos (guia Revisão, grupo Revisão de Texto)

    106. Shift+F8: reduzir o tamanho de uma seleção

    107. Shift+F9: alternar entre o código de campo e seu resultado

    108. Shift+F10: exibir um menu de atalho

    109. Shift+F11: ir para o campo anterior

  • Modos de visualizar impressão: 
    Ctrl+alt+I
    Ctrl+F2
    Menu Aquivo>Imprimir

  • CONTROL MAIS F1: expandir ou recolher a faixa de opções.

    CONTROL MAIS F2: escolher o comando Visualizar Impressão.

    CONTROL MAIS F3: recortar para o AutoTexto Especial.

    CONTROL MAIS F4: fechar a janela.

    CONTROL MAIS F6: ir para a próxima janela.

    CONTROL MAIS F9: inserir um campo vazio.

    CONTROL MAIS F10: maximizar a janela do documento.

    CONTROL MAIS F11: proteger um campo.

    CONTROL MAIS F12: escolher o comando Abrir.

  • chute certeiro bixo! geralmente faço isso com o Ctrl + P = Print

  • p*, será que só eu acho esse tipo de questão uma baita canalhice? é cada decoreba sem sentido...

  • Essa IBGP, vai gostar de um ATALHO lá no cochinchina.  

     

    GAB: B 

  • Uma putaria cobrar questão dessa. Coisa de banca preguiçosa que não sabe formular questão inteligente pra pôr concurseiro pra pensar e apela pra decoreba sem sentido.

  • No Word 2010, Ctrl + F2 tem a mesma função do Ctrl + P, que é imprimir, dando para visualizar como será a impressão nos dois atalhos.

  • Alt + Ctrl + P = Layout de Impressão ou

    Ctrl + F2


ID
2327155
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um assistente administrativo está utilizando o MS Word 2010, instalação padrão em português, e insere uma tabela com 03 linhas e 02 colunas.
Posicionando o cursor na célula da 2º coluna da 3º linha, para adicionar uma linha a essa tabela, a tecla a ser acionada por este usuário deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    Sendo no Word devemos acionar o TAB pois ele irá pular para a proxima linha, sendo assim ele adiciona outra linha na tabela.

  • Importante destacar que a nova linha da tabela só será criada se o cursor estiver posicionado na última CÉLULA da tabela. Caso contrário, o acionamento da tecla TAB fará o cursor se movimentar para a próxima célula sem criar nenhuma linha adicional.

    Crie uma tabela no word e faça o teste.

  • Berro que eu nunca soube disso! Quase morria quando faltava linhas para as minhas tabelas. heuehehe

  • Insert: que eu saiba não possui função no Word, se alguém souber me avise.

    CTRL+I: habilita o itálico.

    Seta para baixo: o cursor é posicionado na linha abaixo.

    TAB: com o cursor na última linha e coluna adiciona uma nova linha.

    Gabarito: D


ID
2327158
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao realizar a repartição administrativa para separar ou agrupar os arquivos, com objetivo de facilitar sua organização, dentro do local de armazenamento para leitura no computador é CORRETO utilizar:

Alternativas
Comentários
  • Quando você tem vários arquivos em algum diretório, a melhor maneira de organizá-los é criando pastas. Gabarito A 

  • Pasta 

     

    é o nome que damos a certas “gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de tamanhos variados, como cômodos em uma casa. Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. As pastas são comumente chamadas de Diretórios, nome que possuíam antes. Lembre-se bem: Pastas são “gavetas”, arquivos são “documentos”. Portanto, nunca vai haver um arquivo que tem uma pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário!

    https://www.algosobre.com.br/informatica/arquivos-e-pastas-a-organizacao-logica-dos-discos.html

  • Documentos faz parte da biblioteca, mas não é propriamentre um local de armazenamento. É tipo um espelho dos arquivos selecionados em diversos diretórios que podem ser acessados de forma mais rápida num único lugar. Fazem parte da biblioteca padrão: Documentos, Músicas, Vídeos e Fotos
  • obrigadíssimo por cada acertos DEUS h e g toda honra e glória a DEUS h e g 


ID
2327161
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Vânia está acessando a Internet com o navegador Google Chrome, que foi instalado em seu computador em uma instalação padrão do sistema operacional Windows 8 e não houve nenhuma modificação posterior à instalação.
Ao realizar o download de um arquivo com a extensão .xlsx da Internet, automaticamente este arquivo será armazenado na pasta:

Alternativas
Comentários
  • Para quem baixa arquivos pela internet e está sempre acessando a pasta de Downloads do sistema, por exemplo, criar uma entrada no próprio Menu Iniciar é muito melhor do que apenas inserir um atalho no desktop.

  • Letra D

     

    Isso é automatico dos brownser, Internet explorer, Google Chrome, Mozila entre outros, abaixar dentro da pasta Downloads criado pelo windows. Mas isso o usuário pode alterar para os Brownser abaixar em outro lugar ou pasta, mas por padrão já vem automatico dentro da pasta Downloads.

     

    Fé em Deus, que um dia chegaremos lá

  • O tipo do arquivo foi uma forma de induzir o caboco ao erro. Como regra, ao realizar um download, a pasta em que o arquivo ficará salvo, se não houver modificações, será uma pasta chamada download, localizada em C:\Users\work\Downloads

  • Gabarito: D

     

     

    Se você não alterou o local de download padrão, o Google Chrome fará o download dos arquivos nos seguintes locais:

    Windows 10, 8, 7 e Vista: \Users\\Downloads

    Mac: /Users//Downloads

    Linux: home//Downloads

  • O arquivo será armazenado na pasta padrão de salvamento de Downloads.

    Letra D). 


ID
2327164
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Brasil está entre os cinco países com maior número de usuários de redes sociais.
São exemplos de redes sociais na internet:

Alternativas
Comentários
  • Alguns exemplos deste tipo de rede social são:

     

    Facebook: orientado para as vidas pessoais de seus usuários. Permite socializar e manter o usuário conectado com amigos, recuperar contatos perdidos, compartilhar informações como fotos ou vídeos, links a páginas web e preferências, conversar via chat, jogar e comparar suas vitórias com seus amigos, etc.

     

    Twitter: permite a seus usuários escrever textos de até 140 caracteres que podem ser lidos por qualquer um que tenha acesso a sua página. Utiliza-se para estar mais conectado aos amigos, relacionar-se com personagens públicos, conhecer as últimas notícias, comentar eventos ou notícias, como buscador em tempo real, buscar emprego e como ferramenta comercial.

     

    Google+: permite compartilhar fotos, informações com os contatos do email do Google e ligações. Além disto, permite realizar vídeo conferências, mostrar uma apresentação ou compartilhar o desktop de seu computador.

     

    Orkut: permite a seus integrantes manter suas relações existentes e fazer novos amigos, contatos comerciais ou relações mais íntimas.

     

    Zutagu: permite compartilhar o conhecimento entre internautas. Profissionais de distintas áreas ou pessoas que tenham como passatempo temas concretos poderão acessar a distintas ferramentas que esta rede social põe a seu alcance.

     

    Redes sociais verticais: dirigidas a um público determinado já que se baseiam em um tema específico. As pessoas buscam estas redes devido a um interesse comum. Podem se dividir em:

     

    Profissionais: destinadas a gerar relações profissionais entre os usuários.

     

    LinkedIn: rede social empresarial por excelência, o perfil criado pelos usuários é seu curriculum online. Os usuários estabelecem contato com outros profissionais e empresas permitindo estabelecer novas relações comerciais, buscar emprego ou fazer parte de grupos de discussão.

  • esse gabarito está errado. Desde quando Gmail é rede social? No máximo, o Google +

  • Resposta certa De, gabarito louco
  • Flickr é o aplicativo oficial do serviço de imagens do Yahoo.

    Fonte: www.techtudo.com.br › Downloads › Apps › Imagens › Álbuns e organizadores

  • QUESTÕES COMO ESSA DEVERIAM SER FEITAS JURISPRUDENCIA PRA ANULAR ESSE TEMA EM CONCURSO. LIXO.

  • Quanto ao Youtube, é uma rede social para entreterimento:  https://resultadosdigitais.com.br/redes-sociais/

     

     

    Em relação ao Skype, ainda tenho minhas dúvidas...

  • Que eu saiba, qualquer serviço que tenha interação social é "Rede Social".
  • Rede Social é um conceito que se refere ao estabelecimento de um conjunto de relações entre pessoas ou organizações que partilham interesses, conhecimentos e valores comuns por meio de sites ou páginas da internet. Esse conjunto de relações normalmente se dá mediante publicação de posts, comentários, fotos, vídeos, links, entre outros.

     

    Exemplos de redes sociais:

     

    Facebook

    Twitter

    Instagram

    Google+

    Flickr

    Whatsapp

    Linkedin

    MySpace

    YouTube

    WeChat

    Tumblr

    Reddit

    Snapchat

    Telegram

    Pinterest

    Badoo

     

    * Skype é um software que permite comunicação pela Internet através de conexões de voz e vídeo, ou seja, se enquadra na categoria de serviço VoIp. Portanto, não é rede social.

  • Gabriel MMC, mas o whatapp também é um software, correto?

    Peço me corrigirem se eu estiver errado.

  • É assustador como essa questão não foi anulada. Existem, literalmente, duas respostas corretas: letra B e D

    Skype e YouTube SÃO REDES SOCIAIS.

    Não existe nenhum critério que classifique twitter, whatsapp e Facebook como rede social e exclua o Skype e youTube.

    Existe uma dúvida sobre YouTube ser uma rede social ou uma mídia social, mas vamos lá: YouTube tem chat, aba de comentários, compartilhamento e, principalmente, S-T-O-R-I-E-S.

    Skype, então, nem se fala. É literalmente um chat, assim como whatsapp.

    Alguém tem o fundamento dessa questão? Pq não é possível que esse examinador estava sóbrio..

    E Gabriel M.M.C, o fato do skype ser um soft não o exclui como rede social. Ser um soft não é um fator excludente de "rede social", isso nem sentido faz. Ele, Skype, tem literalmente as mesmas características do whatsapp.

    Segue:

    ""Lançado em 2003, o Skype é uma rede social que possibilita a comunicação pela internet por meio de conexões de voz, vídeo ou mensagens instantâneas. ... O número de instalações do Skype no sistema operacional Android, por exemplo, chega a por volta de 100 milhões""

  • ARTHUR essa prova é de 2017, o youtube ainda não tinhas as opões que hoje tem.

    Confesso que fiquei super na dúvida...

    Mas acertei a questão.

    LETRA D

  • Badoo é rede social? pra mim isso não passa de um malware preguento....!


ID
2437249
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Segundo o artigo 200º da Constituição Federal de 1988, é INCORRETO afirmar que ao sistema único de saúde compete:

Alternativas
Comentários
  • Altenativa correta letra D

  • Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

    - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

    II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

    III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - PARTICIPAR da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

    - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

    - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

    VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

  • Segundo o artigo 200º da Constituição Federal de 1988 :

    Compete : COMPETÊNCIAS : atribui/ÇÕES = AÇÕES DO SUS : ALTERNATIVAS : A , B , C :

    A ) EXECUTAR as AÇÕES de vigilância sanitária ( VIGILÂNCIA SANITÁRIA( bebidas , comidas e produtos/ cosméticos..) ; VIGILÂNCIA NUTRICIONAL; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ) .

    B ) INCREMENTAR em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico : ( CAPACITAR OS PROFISSIONAIS E MELHORAR O ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS ) .

    C ) FISCALIZAR E INSPECIONAR alimentos, compreendido o controle do seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano : ( VIGILÂNCIA NUTRICIONAL ; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA e VIGILÂNCIA SANITÁRIA : VIGILÂNCIA EM SAÚDE ).

    QUESTÃO :

    Segundo o artigo 200º da Constituição Federal de 1988, é INCORRETO afirmar que ao sistema único de saúde compete :

    GABARITO : D ) :

    D ) Participar EXCLUSIVAMENTE da formulação da política de saneamento básico, sendo a execução reponsabilidade de outros setores governamentais .

    ARGUMENTAÇÃO :

    SUS participa da formulação de várias políticas :

    POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO À SAÚDE ;

    POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE DO : ESTADO , MUNICÍPIO ;

    POLÍTICA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA;

    POLÍTICA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ;

    POLÍTICA DA SAÚDE DA CRIANÇA ;

    POLÍTICA DA SAÚDE DA MULHER ;

    POLÍTICA DE SAÚDE DO IDOSO ;

    POLÍTICA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA EM SAÚDE .

  • COMENTÁRIOS

    Olha a palavra que já dá a dica de estar errada: “exclusivamente”, na letra D.

    RESPOSTA: D.


ID
2437252
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Segundo o artigo 198º da Constituição Federal de 1988, as ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com diretrizes.

São diretrizes, segundo o artigo 198 da CF/88, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Altenativa correta letra C.

  • Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade.

  • letra C a resposta correta

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

  • QUESTÃO :

    ARTIGO 198º da Constituição Federal :

    As ações e os serviços públicos de saúde integram uma REDE REGIONALIZADA e HIERARQUIZADA e constituem um sistema único, organizado de acordo com as diretrizes .

    São DIRETRIZES, segundo o artigo 198 da CF/88, EXCETO:

    GABARITO C ) : Prioridade para serviços assistenciais, sendo as atividades preventivas de responsabilidade do Ministério da Educação .

    Corrigindo essa alternativa C ) :

    Prioridade para serviçosassistenciais, sendo as atividades preventivas de responsabilidade da UNIDADEBÁSICA ( OU ATENÇÃO 1a DE SAÚDE DO MUNICÍPIO ) :

    Atenção 1a (PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ( PSF ) ; ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA = ESF ) atua com atividades ASSISTENCIAIS :

    1 ) Preventivas ( prevenir doenças) :

    Prevenir doenças ( por meio de : vacinas ; orientação quanto ao uso de preservativos ; prevenção do colo do útero e de mama ..)

    2 ) Promover a saúde ( controlar a Hipertensão e diabetes ; saúde da criança ; saúde da mulher ; saúde do idoso ) ...

    COMENTÁRIO DAS ALTERNATIVAS A , B , D : São DIRETRIZES, segundo o artigo 198 da CF/88 :

    A ) Atendimento integral ( INTEGRALIDADE ) .

    B ) Descentralização, com direção única em cada esfera do governo ( DESCENTRALIZAÇÃO ) .

    D ) Participação da comunidade ( PARTICIPAÇÃO SOCIAL = CONTOLE SOCIAL) .

  • Diretrizes: PAD

    Participação; atendimento; descentralização

  • Diretrizes: PAD

    Participação; atendimento; descentralização


ID
2437255
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A respeito da organização, da direção e da gestão do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra A, segundo lei 8080: CAPÍTULO III Da Organização, da Direção e da Gestão

    Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

  • Incorretas:

    B)

    § 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.

    C)

    Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:

    I - alimentação e nutrição;

    II - saneamento e meio ambiente;

    III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;

    IV - recursos humanos;

    V - ciência e tecnologia; e

    VI - saúde do trabalhador.

    D)

     A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo:         (Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011).

    I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;     

  • LEI 8080

    DA ORGANIZAÇÃO, DA DIREÇÃO E DA GESTÃO

    A) CORRETA - ART.10 OS MUNICÍPIOS PODERÃO CONSTITUIR CONSÓRCIOS PARA DESENVOLVER EM CONJUNTO AS AÇÕES E OS SERVIÇOS DE SAÚDE QUE LHES CORRESPONDAM.

    1º APLICA-SE AOS CONSÓRCIOS ADMINISTRATIVOS INTERMUNICIPAIS O PRINCÍPIO DA DIREÇÃO ÚNICA, E OS RESPECTIVOS ATOS CONSTITUTIVOS DISPORÃO SOBRE SUA OBSERVÂNCIA.

    B) 2º NO NÍVEL MUNICIPAL, O SUS, PODERÁ ORGANIZAR-SE EM DISTRITOS DE FORMA A INTEGRAR E ARTICULAR RECURSOS, TÉCNICAS E PRÁTICAS VOLTADAS PARA A COBERTURA TOTAL DAS AÇÕES DE SAÚDE.

    C) ART.13 A ARTICULAÇÃO DAS POLÍTICAS E PROGRAMAS, A CARGO DAS COMISSÕES INTERSETORIAIS, ABRANGERÁ, EM ESPECIAL, AS SEGUINTES ATIVIDADES:

    I - ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO;

    II - SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE;

    III - VIGILÂNCIASANITÁRIA E FARMACOEPIDEMIOLOGIA;

    IV - RECURSOS HUMANOS;

    V - CIÊNCIA E TECNOLOGIA; E 

    VI - SAÚDE DO TRABALHADOR.

    D) ART.14-A AS COMISSÕES INTERGESTORES BIPARTITE E TRIPARTITE SÃO RECONHECIDAS COMO FOROS DE NEGOCIAÇÃO E PACTUAÇÃO ENTRE GESTORES, QUANTO AOS ASPECTOS OPERACIONAIS DO SUS.

    PARÁGRAFO ÚNICO: A ATUAÇÃO DAS COMISSÕES INTERGESTORES BIPARTITE E TRIPARTITE TERÁ POR OBJETIVO:

    I - DECIDIR SOBRE OS ASPECTOS OPERACIONAIS, FINANCEIROS E ADMINISTRATIVOS DA GESTÃO COMPARTILHADA DO SUS, EM CONFORMIDADE COM A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA CONSUBSTANCIADA EM PLANOS DE SAÚDE, APROVADOS PELOS CONSELHOS DE SAÚDE;

    II - DEFINIR DIRETRIZES, DE ÂMBITO NACIONAL, REGIONAL E INTERMUNICIPAL, A RESPEITO DA ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE, PRINCIPALMENTE NO TOCANTE À SUA GOVERNANÇA INSTITUCIONAL E À INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DOS ENTES FEDERADOS;

    III - FIXAR DIRETRIZES SOBRE AS REGIÕES DE SAÚDE, DISTRITO SANITÁRIO, INTEGRAÇÃO DE TERRITÓRIOS, REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA E DEMAIS ASPECTOS VINCULADOS À INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE ENTRE ENTES OS FEDERADOS.

  • Como alguém podem marcar o item B?

  • QUESTÃO :

    A respeito da :

    Organização,

    Direção e

    Gestão do Sistema Único de Saúde,

    Assinale a alternativa CORRETA :

    A ) Os MUNICÍPIOS poderão CONSTITUIR CONSÓRCIOS para DESENVOLVER EM CONJUNTO as AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE que lhes correspondam : CORRETO :

    ARGUMENTAÇÃO :

    CONSÓRCIO INTER/MUNICIPAL ou MUNICIPALIZAÇÃO ou INTER/MUNICIPAL ( AJUDA DAS UNIDADES DE SAÚDE ENTRE OS MUNICÍPIOS VIZINHOS : EX : SE NA MINHA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA Ñ TIVER RECURSO PARA PRESTAR UM CERTO ATENDIMENTO, IREI PARA O MUNICÍPIO MAIS PRÓXIMO PARA TER O ATENDIMENTO QUE NECESSITO ) .

    GABARITO : A ) .

    B ) NO NÍVEL MUNICIPAL , O Sistema Único de Saúde SUS PODERÁ : ORGANIZAR - SE EM DISTRITOS de FORMA a INTEGRAR e articular recursos, técnicas e práticas PARA a COBERTURA de APROXIMADAMENTE = de FORMA PARCIAL : 50% das AÇÕES em SAÚDE , deixando o restante para iniciativa privada.

    ERRADO :

    ARGUMENTAÇÃO :

    NÍVEL MUNICIPAL : COBRIR de FORMA TOTAL : INTEGRAL ( 100 % DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICOS MUNICIPAIS ) .

    C ) A articulação das POLÍTICAS e PROGRAMAS, a cargo das comissões inter/setoriais, ABRANGERÁ SOMENTE as ATIVIDADES de VIGILÂNCIA SANITÁRIA e de SAÚDE DO TRABALHADOR . ERRADO :

    ARGUMENTAÇÃO :

    POLÍTICAS e PROGRAMAS irá abranger VÁRIAS ATIVIDADES :

    VIGILÂNCIA SANITÁRIA ;

    VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ;

    SAÚDE DO TRABALHADOR ;

    PROGRAMA FARMACÊUTICO ;

    PROGRAMA NUTRICIONAL ;

    PROGRAMA DE POLÍTICA SOCIAL FINANCEIRO , TECNOLÓGICO E OPERACIONAL .

    D ) A atuação das COMISSÕES INTER/GESTORES BI/PARTITE e TRI/PARTITE terá por objetivo decidir sobre os ASPECTOS OPERACIONAIS da gestão compartilhada do Sistema Único de Saúde, sendo os ASPECTOS FINANCEIROS e ADMINISTRATIVOS RESPONSABILIDADE DE OUTRAS COMISSÕES . ERRADO :

    ARGUMENTAÇÃO :

    AS COMISSÕES ( REUNIÕES ENTRE OS GESTORES REGIONAIS )É PARA :

    PLANEJAR A SAÚDE ( PLANO DE SAÚDE = CONSELHO DE SAÚDE) : DISCUTIR , ORGANIZAR E AVALIAR TODAS AS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE :

    EM TODOS ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS : OPERACIONAIS , FINANCEIROS , ADMINISTRATIVOS ..


ID
2437258
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

São serviços de competência da direção municipal do Sistema Único de Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Previdencia não é competencia municipal

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição;

    d) de saneamento básico; e

    e) de saúde do trabalhador;

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;

    VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;

    IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

    XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.

  • LEI 8080

    DA COMPETÊNCIA

    ART.18 À DIREÇÃO MUNICIPAL DO SUS COMPETE:

    IV - EXECUTAR SERVIÇOS:

    A) DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA;

    B) VIGILÂNCIA SANITÁRIA;

    C) DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO;

    D) DE SANEAMENTO BÀSICO; E 

    E) DE SAÚDE DO TRABALHADOR;

  • QUESTÃO

    São serviços de competência da DIREÇÃO MUNICIPAL do Sistema Único DE SAÚDE de ( SUS ) :

    A ) Vigilância epidemiológica ;

    C ) Vigilância sanitária ;

    D ) Saneamento básico .

    EXCETO :

    B ) PREVIDÊNCIA SOCIAL : DIVIDE- SE EM :

    PREVIDÊNCIA SOCIAL ( PAGA = CONTRIBUTIVA = RECURSO FINANCEIRO E APOSENTADORIA ) ;

    ASSISTÊNCIA SOCIAL ( GRAÇA = AOS NECESSITADOS ) ;

    SAÚDE = SUS : SAÚDE DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO PROMOVER POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA ( NACIONAL ; UNIVERSAL = A TODOS , SEM DISCRIMINAÇÃO ; INTEGRAL ; DESCENTRALIZAÇÃO; EQUIDADE = IGUALDADE ; HIERARQUIZADA E REGIONALIZADA CONFORME NÍVEL DE COMPLEXIDADE CRESCENTE ; DIREÇÃO ÚNICA EM CADA ESFERA DO GOVERNO :

    UNIÃO= MINISTÉRIO DA SAÚDE ;

    ESTADO = SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE ( GESTOR ) ;

    MUNICÍPIO = SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ( GESTOR ) .

    OBS : SUS :

    PACTO DA SAÚDE ( ACORDO PARA ELABORAR O PLANO = PLANEJAMENTO DE SAÚDE : PLANO ESTRATÉGICO )

    ENTRE os :

    GESTORES DAS COMISSÕES :

    COMISSÃO BI/PARTITE E

    COMISSÃO TRI/PARTITE ;

    CONSELHOS DE SAÚDE e

    CONFERÊNCIAS DE SAÚDE .

  • As atribuições que competem ao município possuem os seguintes verbos: planejar, executar, gerir, organizar, colaborar.

    O município tem responsabilidade direta, enquanto a união e o estado estão mais associados à formulação e organização financeira.


ID
2437261
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

São objetivos da Política Nacional de Promoção da Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Objetivos específicos da PNPS:

    I – Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na atenção básica;

    II – Ampliar a autonomia e a co-responsabilidade de sujeitos e coletividades, inclusive o poder público, no cuidado integral à saúde e minimizar e/ou extinguir as desigualdades de toda e qualquer ordem (étnica, racial, social, regional, de gênero, de orientação/opção sexual, entre outras);

    III– Promover o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre os trabalhadores de saúde, tanto das atividades-meio, como os da atividades-fim;

    IV – Contribuir para o aumento da resolubilidade do Sistema, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança das ações de promoção da saúde; V – Estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas/ contributivas no âmbito das ações de promoção da saúde;

    VI – Valorizar e otimizar o uso dos espaços públicos de convivência e de produção de saúde para o desenvolvimento das ações de promoção da saúde;

    VII – Favorecer a preservação do meio ambiente e a promoção de ambientes mais seguros e saudáveis;

  • OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL PARA PROMOVER (MELHORAR )A SAÚDE :

    A ) Contribuir para aumentar a resolubilidade do Sistema :

    CORRETO : PRINCÍPIOS DO SUS :

    Resolutibilidade = RESOLUBILIDADE (

    Capacidade de resolver ou finalizar um processo, simplificando e agilizando procedimentos.

    B ) Estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas :

    CORRETO : estimular propostas novas : propôr e incluir mudanças de saúde ( inovar ) para o bem da sociedade .

    C ) Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na atenção de média e alta complexidade :

    Obs :

    SÃO 3 NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA ( UMA DEPENDE , COMPLEMENTA E INTEGRA A OUTRA ) : ATENÇÃO : 1a ; 2a e 3a .

    Em algumas regiões são 4 ( 1a , 2a , 3a e 4a ) .

    ALTERNATIVA ERRADA :

    ARGUMENTAÇÃO :

    INCORPORAR E IMPLEMENTAR AÇÕES PARA PROMOVER A SAÚDE INTEGRAL ( INTEGRALIDADE DAS AÇÕES EM TODOS OS NÍVEIS ) :

    ATENÇÃO 1a ou ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE ( porta de entrada principal ) : ( ATENÇÃO de BAIXA COMPLEXIDADE ) .

    ATENÇÃO 2a ( ATENÇÃO DE MÉDIA COMPLEXIDADE ) .

    ATENÇÃO 3a ( ATENÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE ) .

    OBSERVAÇÃO :

    AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE :

    INTEGRAM UMA REDE REGIONALIZADA E HIERARQUIZADA CONFORME O NÍVEL DE COMPLEXIDADE CRESCENTE .

    DEVE HAVER :

    1 ) DIREÇÃO ÚNICA EM CADA ESFERA DE GOVERNO ( CADA UM COM SUAS COMPETÊNCIAS ) :

    UNIÃO : MINISTÉRIO DA SAÚDE;

    ESTADO : SECRETÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE ;

    MUNICÍPIO : SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

    OU ÓRGÃOS EQUIVALENTES.

    2 ) DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS :

    DIVIDIR AS COMPETÊNCIAS ENTRE OS ENTES ( UNIÃO , ESTADO E MUNICÍPIO ) :

    ÊNFASE :

    REGIONALIZAÇÃO = REGIÃO DE SAÚDE ;

    MUNICIPALIZAÇÃO = ESTADOS PARA OS MUNICÍPIOS .

    D ) Favorecer a preservação do meio ambiente :

    CORRETO : Favorecer e preservar o meio ambiente ( meio ambiente : conceito amplo : meio ambiente físico, químico , ambiental , do trabalho, cultural , paisagístico).

    QUESTÃO :

    São objetivos da Política Nacional de Promoção da Saúde, EXCETO:

    C ) Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na atenção de média e alta complexidade : ( GABARITO) .


ID
2437264
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública

O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. Uma das prioridades pactuadas é o fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias.

São doenças enfatizadas pela portaria n. 399 de 22 de fevereiro de 2006, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra C.

    São doenças emergentes e endemais, conforme o Pacto pela Vida: DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA.

  • Outras prioridades do pacto pela vida sao:

    - saude do idoso

    -cancer de colo de utero e mama

    -mortalidade infantil e materna

    -doenças emergentes e endemias

    -promoção da saude 

    -atenção basica à saude

     

  • Oi Carolina Castro!

    Inicialmente esclareço que não se trata de uma reclamação, somente um esclarecimento, COM TODO RESPEITO à colega.

    Na resposta que você colocou está incluindo a HEPATITE, mas pelo que vi essa doença não está no rol de doenças emergentes e endemias, somente DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA.

    Além disso, se sua resposta estivesse correta, não haveria resposta errada para a pergunta acima, porque todas estariam incluídas.

    Caso eu esteja errada, peço gentilmente me corrigirem.

    Bons estudos.

  • Na portaria de 2006 realmente não encontramos Hepatite e Aids, PORÉM, na portaria de 2008, essas duas doenças estão incluídas sim.

    Portanto, não é questão de usar de má fé com os coleguinhas, e sim prestarmos atenção ao que a questão pede, que, por muitas vezes, é uma pegadinha e tanto.

    2006: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0399_22_02_2006.html

    2008: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt0325_21_02_2008.html

     

     

  • Portaria de 2006: DeHanTuMaIn. Hepatite e AIDS são incluídas pela portaria de 2008


ID
2437267
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública

Na Política Nacional de Humanização – HumanizaSUS – foram determinados alguns parâmetros para orientar a implantação de ações de urgência e emergência, pronto atendimentos e assistência pré-hospitalar para garantir seus princípios. Entre estas ações estão:

I. Demanda acolhida e atendida de acordo com a avaliação de risco.

II. Garantia de resolução de urgência e emergência, provido o acesso ao atendimento hospitalar e à transferência segura, conforme a necessidade do usuário.

III. Definição de protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias, sem respeitar a singularidade do sujeito, em prol exclusivamente do coletivo.

IV. Promoção de ações que garantam a integração com o restante da rede de serviços e a continuidade do cuidado após o atendimento de urgência ou de emergência.

Em relação às afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Na Urgência e Emergência, nos pronto-socorros, nos pronto-atendimentos, na Assistência Pré- Hospitalar e outros:

    1. Acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco, garantindo o acesso referenciado aos demais níveis de assistência.

    2. Comprometer-se com a referência e a contra-referência, aumentando a resolução da urgência e emergência, provendo o acesso à estrutura hospitalar e a transferência segura, conforme a necessidade dos usuários.

    3. Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitando as diferenças e as necessidades do sujeito.

  • Letra B - Definir protocolos clínicos, garantindo a eliminação de intervenções desnecessárias e respeitando as diferenças e as necessidades do sujeito.


ID
2437270
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública

Para a organização espacial nos serviços de urgência, são sugeridos pelo Ministério da Saúde, em seu texto sobre acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência, eixos e áreas que evidenciem os níveis de risco dos pacientes.

A respeito dos eixos e áreas propostas, está INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • EIXOS E SUAS AREAS:

    EIXO VERMELHO: Este eixo está relacionado à clínica do paciente grave, com risco de morte, sendo composto por um agrupamento de três áreas principais: a área vermelha, a área amarela e a área verde.

    a) Área Vermelha: é nesta área que está a sala de emergência, para atendimento imediato dos pacientes com risco de morte, e a sala de procedimentos especiais invasivos;

    b) Área Amarela: composta por uma sala de retaguarda para pacientes já estabilizados, porém que ainda requerem cuidados especiais (pacientes críticos ou semicríticos). Hoje, na maioria das vezes, esses pacientes permanecem na sala vermelha, criando dificuldades para o atendimento dos pacientes que chegam com risco de morte, assim como situações muito desagradáveis para os pacientes já estabilizados;

    c) Área Verde: composta pelas salas de observação, que devem ser divididas por sexo (feminino e masculino) e idade (crianças e adultos), a depender da demanda.

    Nas salas amarela e verde, além da adequação dos espaços e dos mobiliários a uma funcionalidade que facilite o processo de trabalho, é importante que se considere questões relativas a som, cheiro, cor, iluminação, etc., uma vez que o tempo de permanência do paciente nestas áreas é mais prolongado que na área vermelha.

    Na sala vermelha, mesmo o paciente não permanecendo por um período prolongado, também é importante observar os elementos acima apontados, modificadores e qualificadores do espaço, de modo a propiciar um ambiente confortável e agradável para os trabalhadores, além da funcionalidade necessária à realização do trabalho.

    FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_classificaao_risco_servico_urgencia.pdf

     

     


ID
2437273
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública

São objetivos do Plano Diretor de Regionalização de Minas Gerais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O PLANO DIRETOR REGIONAL (PDR): Instrumento de planejamento e gestão que na área da saúde objetiva direcionar a descentralização com vistas à promoção de maior e mais adequada acessibilidade dos usuários considerados os princípios da integralidade, equidade e economia de escala. O propósito de um Plano Diretor de Regionalização (PDR) da saúde é constituir um dos pilares para estruturação e descentralização dos sistemas de co-gestão e organização dos serviços de saúde em redes, tendo em vista possibilitar o direcionamento equitativo da implementação das políticas públicas.

    O PDR é, portanto, um instrumento de planejamento em saúde ao estabelecer uma base territorial e populacional para cálculo das necessidades, da priorização para alocação dos recursos, da descentralização programática e gerencial.

    FONTE: http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/regionalizacao-minas-gerais/

     


ID
2437276
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em agosto de 2014, Dr. Ademir foi contratado como Médico do Trabalho de um hospital privado de uma cidade no Sul de Minas e passou a assumir o Serviço de Saúde Ocupacional daquela instituição, sendo o responsável pelo PCMSO e por todas as demais funções a que competem o cargo. Em meados de 2016, Dr. Ademir tomou conhecimento do caso de que uma ex-funcionária, demitida em outubro de 2015, que estava movendo uma ação trabalhista contra esse hospital na Justiça do Trabalho. Ela trabalhou no CTI do hospital como técnica de enfermagem por 4 anos e alega que adquiriu um problema na coluna lombar em razão de suas atividades laborais, como manejar os pacientes de macas para camas, banhos de leito, etc. O Juiz do caso convocou Dr. Ademir para ser o perito oficial nessa ação.

Diante dessa situação, está CORRETO afirmar que Dr. Ademir deveria:

Alternativas
Comentários
  • Seria caso de impedimento, invocando os conceitos de Dadm.


ID
2437279
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre a vacinação em adultos profissionais da saúde, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2437282
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) falso,  PPRA esta entre programas/atividades que poderá ser feito com um único empregado.

    b) verdadeiro, disposto na NR9.

    c) falso, só terá a informação se tem ou não risco ambiental, com a elaboração do PPRA, logo alternativa sem pé e sem cabeça.

    d) falso, o PPRA substitui o LTCAT, mas o LTCAT não substitui o PPRA (INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - DOU DE 22/01/2015 - artigo 261) tem outros laudos e programas que podem substituir o LTCAT, vale a pena conferir!!!

  •  

    c) Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou reconhecimento:

     

    ANRE REDI

     

    Antencipação e Reconhecimento, seguidos de

    Registro e Divulgação dos dados


ID
2437285
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A exposição a níveis elevados de pressão sonora no ambiente pode causar alterações estruturais na orelha interna, que determinam a ocorrência da Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO), e é o motivo de agravo mais frequente à saúde dos trabalhadores. Entende-se por Limite de Tolerância a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Considera-se como Nível de Ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. Para o agente ruído, avalie as afirmativas abaixo:

I. Os tempos de exposição aos níveis de ruído, conforme determinação da NR15 – anexo nº1, não devem exceder os limites de tolerância, que é de 80db(a).

II. O trabalhador exposto a ruído acima do nível de ação tem direito a pagamento de adicional de insalubridade de 20%.

III. No Brasil, utiliza-se, seguindo critérios legais (NR15 – Portaria nº 3.214/78), como Incremento de Duplicação de Dose (q) para ruído o valor 5, e não 3, como faz a Fundacentro e a maior parte dos países europeus.

IV. A utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para ruído pode até neutralizar esse agente de risco, mas não de maneira a cessar o pagamento de insalubridade. Para tanto, são necessárias medidas de controle coletivo.

V. O Nível de Exposição Normalizado (NEN) serve para converter o nível de exposição para uma jornada padrão de 8 horas diárias, a fim de se comparar o limite de exposição.

Das afirmativas acima, está CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ---> C) I, II e IV são falsas.

    I. Os tempos de exposição aos níveis de ruído, conforme determinação da NR15 – anexo nº1, não devem exceder os limites de tolerância, que é de 80db(a). (85dB(A))

    II. O trabalhador exposto a ruído acima do nível de ação (TOLERÂNCIA) tem direito a pagamento de adicional de insalubridade de 20%.

    III. No Brasil, utiliza-se, seguindo critérios legais (NR15 – Portaria nº 3.214/78), como Incremento de Duplicação de Dose (q) para ruído o valor 5, e não 3, como faz a Fundacentro e a maior parte dos países europeus.

    IV. A utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para ruído pode até neutralizar esse agente de risco, mas não de maneira a cessar o pagamento de insalubridade.(Caso a atenuação do EPI seja satisfatória, reduzindo o ruído para <85dB(A), será descaracterizada a insalubridade.) Para tanto, são necessárias medidas de controle coletivo.

    V. O Nível de Exposição Normalizado (NEN) serve para converter o nível de exposição para uma jornada padrão de 8 horas diárias, a fim de se comparar o limite de exposição.


ID
2437288
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIRO) no ambiente de trabalho, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2437291
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Com relação à classificação das doenças, segundo sua relação com o trabalho, correlacione a COLUNA I de acordo com a COLUNA II.

COLUNA I

1- Trabalho como causa necessária.

2- Trabalho como fator de risco contributivo ou adicional, mas não necessário.

3- Trabalho como provocador de um distúrbio latente, ou agravador de doença já estabelecida.


COLUNA II

( ) Asma.

( ) Varizes dos membros inferiores.

( ) Intoxicação por chumbo.

( ) Doença coronariana.

( ) Doenças mentais

( ) Silicose

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
2437294
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GRAU DE RISCO 1 E 2 - 25 FUNCIONÁRIOS

    GRAU RISCO 3 E 4 - 10 FUNCIONÁRIOS

    Atenção para as exceções!


ID
2437297
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre os riscos ambientais, correlacione a COLUNA I com a COLUNA II.

COLUNA I

1- Risco Físico.

2- Risco Químico.

3- Risco Biológico.


COLUNA II

( ) Calor.

( ) Vapores de benzeno.

( ) Bactérias.

( ) Fumos metálicos.

( ) Poeira de madeira.

( ) Radiação ionizante.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
2437300
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Joaquim, 21 anos, conseguiu seu primeiro emprego como auxiliar de produção em uma mineradora do interior de Minas Gerais e está empregado nessa empresa há quase 10 meses. No mês de agosto/2016, ao longo de 4 dias, Joaquim queixou-se de dores abdominais, náuseas e hiporexia e, justamente no seu dia de folga, amanheceu com piora dos sintomas, tendo evoluído com febre, prostração e inapetência. Procurou o hospital e foi diagnosticado com apendicite aguda supurada, tendo sido submetido à apendicectomia de urgência. Permaneceu internado por 10 dias e, após alta hospitalar, teve recomendação de repouso no domicílio por mais 20 dias.

Sobre o caso de Joaquim, é CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2437303
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Baseado nos seus conhecimentos sobre Toxicologia e Higiene ocupacional, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe indicar qual o erro da D? Está relacionado com a afirmaçao de que o adoecimento pela exposição não é dose-dependente ou dizer que o fator de MAIOR relevância é a susceptibilidade individual?

  • Também não entendi, Juliana Xavier. Até onde sei a susceptibilidade individual é um fator importante, mas não consigo afirmar que seja o de maior relevância.

    Aliás, acredito que a C esteja errada, já que o cromo, especificamente o cromo hexavalente, é carcinogênico classificado no grupo I. 

  • Oi Su. Eu dei mais uma revisada nisso e veja:

    Vou transcrever aqui um trecho do livro "Fundamentos de Toxicologia"  Sezi Oga página 284

    "a extensão destas alterações é dependente de fatores individuais, intensidade e duração da exposição"

     

    " Estudos demonstram que  a hamatotoxicidade do benzeno é mediada por um número de metabólitos hidroxilados e metabólitos de cadeia aberta, no entanto, os eventos celulares e bioquimicos que levam ao desenvolvimento de anemia aplástica e leucemia mielóide aguda não estao definidos. Segundo alguns estudos, os metabólitos do tipo quinóicos (catecol e hidroquinol) seriam os compostos reponsaveis pela ação mielotoxica desse solvente, ao reagiram com os cromossomos resultando em alterações morfológicas e consequentemente na mitose" 

     

    A pergunta é:

    Posso considerar a duração de exposição como dose? se sim, então realmente está incorreta pq a questão diz que não é dose dependente

    Posso afirmar categoricamente que a susceptibilidade individual é o fator de maior relevância? Não encontrei em nenhuma referência essa afirmação categórica;

    Posso afirmar que a ação do benzeno é mielotóxica ou  o metabÓlito do benzeno que  é?

    Eu já havia visto uma questão parecida em relação a carcinogenicidade dos HPA, na qual a questão tb estava errada porque dizia que o HPA era genotóxico, ai a justificativa do gabarito dado pela banca era que na verdade a genotoxicidade é causasa pelo metabólito do HPA e não pelo HPA, nesse caso foi uma pegadinha desumana quase, a questão é a Q642512.

    Ai baseado em todas essas reflexões kkkkk talvez possamos chegar a uma conclusão

     

     

  • Acho que é por aí, Juliana Xavier! A banca foi muito beeeem minuciosa, deve ter considerado a questão errada pelo fato de que o benzeno em si não é mielotóxico, mas seu metabólito sim (insira aqui aquele emoji do wpp virando os olhinhos kkkk)!!! 


ID
2437306
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre a vacinação ocupacional em trabalhadores de serviços de saúde, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2437309
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre as doenças ocupacionais, correlacione a COLUNA I com a COLUNA II.

COLUNA I

1- Bissinose.

2- Siderose.

3- Silicose.

4- Asbestose

5- Saturnismo


COLUNA II

( ) Partículas de ferro.

( ) Fabricação de fibrocimento, especialmente telhas e caixas d’água..

( ) Exposição ao chumbo.

( ) Poeira das fibras de algodão.

( ) Extração e beneficiamento de granito

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A questão versa sobre as doenças categorizadas como pneumoconioses e outras doenças ocupacionais.

    A maioria das doenças trazidas pela banca são pneumoconioses, a exceção do saturnismo.

    A questão quer que associemos os fatores de riscos ou agentes às doenças que esses possam vir a causar.

    De acordo com o manual de procedimentos para serviços de saúde do MS (2001), a poeira de algodão pode está relacionada às seguintes doenças:

    • Bissinose.
    • Outras Rinites Alérgicas.
    • Outras Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas (Inclui Asma Obstrutiva, Bronquite Crônica, Bronquite Obstrutiva Crônica).
    • Asma.

    De acordo com Manual de Pneumoconioses do Ministério da Saúde, a lista (não exaustiva) das pneumoconioses e o seu respectivo agente etiológico é a seguinte:

    • Silicose - Sílica Livre.
    • Asbestose - Todas as fibras de asbesto ou amianto.
    • Pneumoconiose do trabalhador do carvão (PTC) - Poeiras contendo carvão mineral e vegetal.
    • Silicatose - Silicatos variados.
    • Talcose - Talco mineral (silicato).
    • Pneumoconiose por poeira mista - Poeiras variadas contendo menos que 7,5% de sílica livre.
    • Siderose - Óxidos de ferro.
    • Estanose - Óxido de estanho.
    • Baritose - Sulfato de bário (barita).
    • Pneumoconiose por rocha fosfática - Poeira de rocha fosfática.
    • Antimoniose - Óxidos de antimônio ou Sb metálico.
    • Pneumoconiose por abrasivos - Carbeto de silício (SiC) Óxido de Alumínio (Al2O3).
    • Beriliose - Berílio.
    • Pneumopatia por metais duros - Poeiras de metais duros (ligas de W, Ti, Ta contendo Co).
    • Pneumonites por hipersensibilidade (alveolite alérgica extrínseca) - Poeiras orgânicas contendo fungos, proteínas de penas, pelos e fezes de animais.

    Os agentes grifados de azul estão associados a quatro doenças da coluna 1:

    1- Bissinose - Poeira do algodão.

    2- Siderose - Óxido de ferro.

    3- Silicose - Sílica livre (comum em marmoraria, locais que trabalham com lapidação de pedras e etc.)

    4- Asbestose - Amianto. (Antigamente utilizado para fabricar caixa d'águas, telhas)

    Já a quinta doença, o saturnismo está relacionada à exposição ao chumbo.

    5- Saturnismo - Chumbo

    Com isso, a sequência correta é 2 4 5 1 3.

    Fonte:

    BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Relacionadas ao Trabalho. Manual de Procedimentos para Serviços de Saúde. Brasília. 2001.

    BRASIL. Ministério da Saúde. Pneumoconioses. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006.

    GABARITO: LETRA A


ID
2437312
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos para trabalhadores de serviços de saúde, assinale a alternativa que NÃO deve constar no PCMSO.

Alternativas
Comentários
  • esse assunto esta na NR 32... QC colocou como nr 7 equivocadamente.

    qualquer coisa só reportar.

    Respondendo a questão:

    32.2.3.3 Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos, deve constar do PCMSO:

    a) os procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soroconversão e das doenças;

    b) as medidas para descontaminação do local de trabalho;

    c) o tratamento médico de emergência para os trabalhadores;

    d) a identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes;

    e) a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores;

    f) as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores;

    g) a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos necessários, materiais e insumos especiais.

    Essa exposição acidental, temos como exemplo o HIV (apenas para estudo essa informação)


ID
2437315
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre o critério de NIOSH para estabelecimento do Limite de Peso Recomendado (LPR), é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C

     a) CERTO - O valor estabelecido como máximo é de 23Kg. 

     b) CERTO - Leva em consideração a frequência de levantamento, mas não o tempo de carregamento de uma carga.

     c) ERRADO. Leva em consideração a questão do sexo do trabalhador, sendo o limite reduzido para 18Kg quando se tratar de colaboradores do sexo feminino. 

    O que NIOSH recomenda é que cargas a serem pegas no chão não devem ultrapassar 15 kg, quando pegas com o corpo na posição agachada, e 18 kg, quando pegas com o corpo na posição fletida;

     d) CERTO. O LPR é um peso que mais de 90% dos homens e mais de 75% das mulheres podem levantar sem problemas. 


ID
2437318
Banca
IBGP
Órgão
CISSUL - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre acidentes do trabalho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • d)

    A emissão de Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), com ou sem afastamento, dará ao empregado garantia, pelo prazo mínimo de doze meses, da manutenção do seu contrato de trabalho na empresa.  contado da cessação do auxílio-doença acidentário