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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Conquista - MG - Assistente Administrativo da Educação


ID
3333136
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

De acordo com o texto, o autor defende que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? O último parágrafo nos traz a resposta:

    ? Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. ?Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.? (Popol Vuh)

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3333139
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

De acordo com o significado das palavras, assinale a alternativa que substitui corretamente o termo, ou trecho sublinhado pelo seu correspondente, sem alteração de sentido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero.? (7º§) ? insignes.

    ? Ambos adjetivos significam algo que é ilustre, notável, distinto, egrégio, ínclito, nobre, importante.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Escusos - que se encontra escondido; oculto, recôndito.

    Evidentes -  certos, claros, manifestos, notórios, patentes, perceptíveis, visíveis.

    B) Bel-prazer- arbítrio, vontade, desejo, querer, alvedrio.

    Desejo alheio (erro)

    C) Inalienáveis - intransferíveis, intransmissíveis, incessíveis.

    Transmissíveis - contagiante, contagioso.

    D) Gabarito - Exímio - Insignes - que é notável por suas obras ou feitos; destacado, famoso, ilustre.

    Vai dar certo!


ID
3333142
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

Assinale a alternativa em que o termo ou trecho sublinhado refere-se corretamente ao termo indicado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) ?... mas funcional ao projeto da modernidade,...? (2º§) ? coração ? Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade ? refere-se ao substantivo "um saber" (=um saber mais funcional).

    B) ?... era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central,...? (5º§) ? razão ? Isso que nos parece novo e uma conquista ? os direitos do coração ? era o eixo da grandiosa  ? o termo em destaque refere-se a "os direitos do coração".

    C) ?... se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento,...? (2º§) ? espírito ? incorreto, pronome relativo "que" retomando o termo "janelas do espírito".

    D) ?Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim,...? (7º§) ? maias ? Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça. Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo [...] ? correto, pronome oblíquo átono substituindo o substantivo "maias", o qual é mencionado no parágrafo anterior.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3333145
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

“O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia ‘as ideias claras e distintas’ (Descartes) do olhar científico.” (2º§) Sobre o trecho sublinhado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia ?as ideias claras e distintas? (Descartes) do olhar científico.? (2º§)

    ? Temos um aposto explicativo entre vírgulas, ele retoma o substantivo "coração" e explica melhor acerca desse órgão.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3333148
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

Assinale a alternativa em que o trecho sublinhado exerce a função sintática DIFERENTE das demais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) ?... ele atrapalharia ?as ideias claras e distintas?...? (2º§) ? atrapalharia alguma coisa (=o termo sublinhando é objeto direto, um complemento sem preposição).

    B) ?Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo,...? (7º§) ? ouvindo alguma coisa (=pronome oblíquo átono "os" exercendo a função sintática de objeto direto).

    C) ?... um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue,...? (9º§) ? quem vive? Jovens maias (=temos o nosso sujeito).

    D) ?A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650)...? (1º§) ? aplicou alguma coisa (=o termo sublinhando é objeto direto, um complemento sem preposição).

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  • GABARITO B/C

    Nao sei como o Arthur comenta uma questão dessa e não comenta que não há gabarito.

    A) objeto direto

    b) sujeito acusativo ou causativo

    c) sujeito

    d) objeto direto

    Na letra B) só seria objeto direto se o termo "os falar da energia..." estivesse destacado, Aí seria o objeto direto do verbo "ouvir", mas somente o "os" está destacado. Então, ele vai ser o sujeito do verbo "falar"


ID
3333151
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

“... especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.” (9º§) Sobre a ausência do acento indicador de crase em “a relações”, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (A)- Correta O substantivo relações é posposto a preposição "a", seria obrigatório a crase caso ocorresse a existência do artigo "a" concordando com a variação em número do substantivo mas n ocorre isso na oração.
  • Questão um pouco complicada.

    Houve uma quebra no paralelismo sintático. Fui de A por eliminação. Todavia , deveria ser "às relações" , a fim de manter o paralelismo , visto que "à agricultura" houve o uso do artigo + preposição.

  • A + plural = crase passa mal

    GAB A

  • gabarito correto somente ao dizer que está no plural, mas erra ao afirmar que não é antecedido pelo artigo “a”, ele só está oculto na oracão.

    Gab A

  • Item a) Antes de palavras no plural não precedidas de artigo com sentido genérico: "Não vou a festas"


ID
3333154
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

Em “Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue,...” (9º§), o termo “onde” foi corretamente empregado. Assinale a alternativa em que esse uso está INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O século XVIII foi onde a razão predominou à emoção.

    ? Pronome relativo "onde" usado para retomar um período temporal e não um lugar, uso incorreto.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O pronome relativo ONDE só deve ser usado quando se referir a lugar fixo.

    GABARITO. B

  • Devemos empregar o relativo "onde" somente para retomar a ideia de lugar.

    Na letra B, faz-se menção a uma ideia de tempo - século XVIII -, e não lugar.

  • ONDE

    - Utiliza-se unicamente na indicação de lugar, equivalendo a “em que” ou “no(a)(s) qual(is)”.

    Exemplos: Aquela é uma cidade onde o ensino é valorizado. (= em que, na qual)

    Visitei a vila onde minha avó nasceu. (=em que, na qual)

    - Como o pronome relativo onde só é utilizado na indicação de lugares, é errado a construção:

    Exemplo: Aquele é o cavalo onde apostei todo meu dinheiro. (ERRADO, pois “cavalo” expressa o alvo da aposta, não lugar)

    - No lugar de “onde”, devemos utilizar “em que” ou “no(a) qual”:

    Aquele é o cavalo no qual apostei todo meu dinheiro. (CERTO)


ID
3333157
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.” (2º§) De acordo com a classe gramatical das palavras e o contexto empregado, os termos destacados são classificados respectivamente como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era ? e continua sendo ? o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.? (2º§) 

    ? Observa-se que o verbo "saber" sofreu derivação imprópria (=conversão ? o artigo indefinido "um" está o substantivando); temos um adjetivo modificando o sentido do substantivo "um saber"; e um pronome demonstrativo "o ? aquele".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa fiz por exclusão

    Para saber se é um artigo definido, basta trocar o "A" por essa (s), esta (s) ; trocar o "O" por esse (s), este (s), se fizer sentido é artigo.

    E para saber se é adjetivo, basta utilizar o "tão" antes do termo, se fizer sentido é adjetivo.

    Primeiro fiz a troca do "O" para saber se era artigo, não deu, logo será um pronome ( mais precisamente um pronome obliquo átono, que acompanha o verbo "fazer"); Após utilizei o "tão" antes do termo funcional, que deu certo.

    Tamo juntoo =)


ID
3333160
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

Assinale a alternativa cujo tempo verbal sublinhado encontra-se DIFERENTE dos demais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) ?Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará?. (10º§) ? 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.

    B) ?Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições,...? (5º§) ? 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo.

    C) ?Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais.? (6º§) ? 3ª pessoa do plural do presente do indicativo.

    D) ?Estes são os ?filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência?, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.? (8º§) ? 3ª pessoa do plural do presente do indicativo.

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ID
3333163
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Nossa cultura conferiu valor absoluto ao espírito científico


       A nossa cultura, a partir do chamado Século das Luzes (1715-1789), aplicou de forma rigorosa a compreensão de René Descartes (1596-1650) de que o ser humano é “senhor e mestre” da natureza, podendo dispor dela ao seu bel-prazer. Conferiu um valor absoluto à razão e ao espírito científico.

      Com isso, se fecharam muitas janelas do espírito que permitem também um conhecimento, sem necessariamente passar pelos cânones racionais. O que mais foi marginalizado e até difamado foi o coração, órgão da sensibilidade e do universo das emoções, sob o pretexto de que ele atrapalharia “as ideias claras e distintas” (Descartes) do olhar científico. Assim surgiu um saber sem coração, mas funcional ao projeto da modernidade, que era – e continua sendo – o de fazer do saber um poder como forma de dominação da natureza, dos povos e das culturas.

      Curiosamente, toda a epistemologia moderna, que incorpora a mecânica quântica, a nova antropologia, a filosofia fenomenológica e a psicologia analítica, tem mostrado que todo conhecimento vem impregnado das emoções do sujeito e que sujeito e objeto estão indissoluvelmente vinculados, às vezes por interesses escusos (J. Habermas).

      Foi a partir de tais constatações e com a experiência desapiedada das guerras modernas que se pensou no resgate do coração. Finalmente, é nele que reside o amor, a simpatia, a compaixão, o sentido de respeito, base da dignidade humana e dos direitos inalienáveis.

      Isso que nos parece novo e uma conquista – os direitos do coração – era o eixo da grandiosa cultura maia na América Central, particularmente na Guatemala. Como não passaram pela circuncisão da razão moderna, guardaram fielmente suas tradições, que provêm dos avós, ao largo das gerações.

      Participei várias vezes de celebrações maias, sempre ao redor do fogo. Começam invocando o coração dos ventos, das montanhas, das águas, das árvores e dos ancestrais. Fazem suas invocações no meio de um incenso nativo perfumado e produtor de muita fumaça.

      Ouvindo-os falar das energias da natureza e do universo, parecia-me que sua cosmovisão era muito afim, guardadas as diferenças de linguagem, da física quântica. Tudo para eles é energia e movimento entre a formação e a desintegração que conferem dinamismo ao universo. Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero. Seus cálculos do curso das estrelas se aproximam em muito aos que alcançamos com os modernos telescópios.

      Dizem que tudo o que existe nasceu do encontro amoroso de dois corações, o do céu e o da Terra, que é um ser vivo que sente, intui, vibra e inspira os seres humanos. Estes são os “filhos ilustres, indagadores e buscadores da existência”, afirmações que nos lembram Martin Heidegger.

      A essência do ser humano é o coração, que deve ser cuidado para ser afável, compreensivo e amoroso. Toda a educação que se prolonga ao largo da vida é para cultivar a dimensão do coração. Os irmãos de La Salle mantêm, na capital guatemalteca, um imenso colégio, onde jovens maias vivem na forma de internato bilíngue, no qual se recupera e sistematiza a cosmovisão maia, ao mesmo tempo em que assimilam e combinam saberes ancestrais com os modernos saberes, especialmente os ligados à agricultura e a relações respeitosas com a natureza.

      Apraz-me concluir com um texto que uma mulher sábia me repassou no fim de um encontro com indígenas maias. “Quando tens que escolher entre dois caminhos, pergunta-te qual deles tem coração. Quem escolhe o caminho do coração, jamais se equivocará.” (Popol Vuh)

(Leonardo Boff. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/leonardo-boff/nossa-cultura-conferiu-valor-absoluto-aoesp%C3%ADrito-cient%C3%ADfico-1.1238115. Acesso em: 19/05/2016.)

Eram exímios matemáticos e haviam inventado o número zero.” (7º§) No trecho em destaque, o verbo haver foi corretamente empregado. Assinale a alternativa correta em relação ao uso do verbo haver.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Nas cerimônias maias haviam muito respeito ? verbo "haver" com sentido de "existir" é impessoal e não deve ser flexionado, o correto é "havia".

    B) Houveram prosperidades para a civilização maia na era cristã ? verbo "haver" com sentido de "ocorrer" é impessoal e não deve ser flexionado, o correto é "houve".

    C) Houveram muitas celebrações entre os maias que residiam na Guatemala ? mesmo caso anterior.

    D) Por volta do ano 200 da era cristã, os maias haviam criado um sistema de escrita próprio ? correto, verbo "haver" sendo um verbo auxiliar e flexionado corretamente para concordar com o núcleo do sujeito simples "maias".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O verbo haver só é pessoal quando numa locução verbal está na posição de Verbo Auxiliar. Assim como na alternativa D, concordando em número com o sujeito.

  • A questão quer saber qual assertiva o verbo "haver" é impessoal, dessa forma, marcaremos a assertiva que fez a conjugação de forma correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    "Nas cerimônias maias haviam muito respeito."

    O verbo "haver" dessa oração está com sentido de existir e, por isso, é impessoal. O erro foi ter flexionado esse verbo para o plural.

    b) Incorreta.

    "Houveram prosperidades para a civilização maia na era cristã."

    O verbo "haver" dessa oração está com sentido de existir e, por isso, é impessoal. O erro foi ter flexionado esse verbo para o plural

    c) Incorreta.

    "Houveram muitas celebrações entre os maias que residiam na Guatemala."

    O verbo "haver" dessa oração está com sentido de existir e, por isso, é impessoal. O erro foi ter flexionado esse verbo para o plural

    d) correta.

    Por volta do ano 200 da era cristã, os maias haviam criado um sistema de escrita próprio.

    O verbo "haver" formando locução verbal com verbo pessoal, também ficará pessoal, ou seja, vai para o plural se precisar. No caso em tela, o verbo pessoal é o verbo "criar", basta notar que o sujeito é o "os maias".

    Gabarito do monitor: D

  • Verbo "haver" com sentido de existir é invariável e não flexiona!


ID
3333169
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Antônio deseja escolher uma senha para sua conta bancária que deve ser composta por 4 algarismos. Considere que Antônio deseja, ainda, que:


todos os algarismos sejam distintos;

os algarismos 0, 2 e 5 não façam parte da senha;

o último algarismo localizado à direita da senha deve ser ímpar; e,

o primeiro algarismo localizado à esquerda da senha deve ser par.


Quantas opções Antônio dispõe para escolher a senha de sua conta bancária?

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar ou pedir comentário do professor?

  • Números pares: 3 opções.

    Números impares: 4 opções.

    Três algarismos do meio: Combinação de 5, tomados 3 a 3, que é igual a 10.

    Multiplicando, temos: 10 x 3 x 4 = 120

  • eu ainda acho que é um arranjo

  • Aqui para mim, deu 240

  • Aline, não pode ser combinação pois a ordem importa. E você considerou que há 3 algarismos no meio, mas na verdade são 2. Pelos meus cálculos de arranjo daria 240.

    3 x 5 x 4 x 4 = 240

  • Aline, você não pode aplicar combinação neste caso porque a ordem importa! por exemplo: 101 é diferente de 001 ou de 110..

    Pra mim o gabarito está errado! a resposta certa é 240.

  • Arranjo (a ordem importa):

    3 . 5. 4 . 4 = 240

    Não entendi por que deu 120

  • O gabarito está errado, para mim deu a alternativa E. 240,

  • 40X3= 120

  • 82% de erros e nenhum professor pra comentar...

  • O EXAMINADOR FUMOU UMA COMBINAÇÃO DE DROGAS E ESQUECEU QUE A ORDEM IMPORTAVA!

    80 PORCENTO DE ERROS E NENHUM PROFESSOR COMENTOU, O QCONCURSOS ESTAR DEIXANDO A DESEJAR.

  • O único resultado possível é 240. Muito questionável esse gabarito.

  • Minha resolução foi a seguinte: Pares na esquerda: 4, 6, 8 Ímpares na direita: 1, 3, 7, 9 No primeiro dígito faz combinação de 3,1 = 3 No último dígito faz combinação 4,1 = 4 No meio temos dois dígitos e só podemos usar 7 números, mas como os números precisam ser distintos, ao utilizar um número no começo e outro no fim, só nos restam 5 números para colocar no meio, então faz combinação 5,2 = 10 Agora temos o resultado das 3 combinações: 3 x 10 x 4 = 120
  • Para o 1º algarismo, temos 3 opções (pares)

    Para o 4º, temos 4 (ímpares)

    Para os 2 algarismos intermediários, temos que fazer C5,2 (pois sobram 5 algarismos depois dos 2 primeiros passos)

    Assim, temos Total = 3.(C5,2).4 = 3.10.4 = 120.

  • Ola, pessoal. Alguém poderia por favor, me explicar por que os números 5 e 4 no meio? Os da pota eu entendi (pares e ímpares). mas esse dois do meio, realmente não entendi.

    Valeu

  • Galera respondendo com Combinação. O certo é permutação, a ordem não importa. Resposta 240

  • Conta com o zero?

  • #ódeio_análise_combinatória
  • 240 é a resposta. sem mais.

  • Eu devo ter autismo Matemática, que matéria infeliz. :/

  • Comentário do Professor por favor!. Nos meus cálculos o resultado também foi 240

  • 5 anos depois e nós ainda não temos respostas...

  • Misericórdia! No meu deu 240 mas pelos comentários e gabarito, sei mais de nada não.

    kkkkk

  • O dificil de concurso é que tem questão que claramente tá errada, mas sempre tem alguem com um gabarito certo que se acha o dono da razão.

  • Deu 120 por que a IDECAN tem sua própria regra, pensa numa banca meia boca.

    Instituto

    Destruidor

    Estudante

    Concurseiro

    Âmbito

    Nacional


ID
3333175
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência numérica a seguir:


1, 4, 6, 7, 10, 12, 13, 16, ...


A soma dos três próximos números dessa sequência é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Padrão:

    1, 4 (3), 6 (2),7 (1), 10 (3), 12 (2), 13 (1), 16(3) - acabou.

    Perceberam que vai sendo uma sequencia crescente de numeros com padrão 3,2,1?

    Portanto, após o 16 seria 18 (=2), após, 19 (+1) e após 22 (3). Somando 18+19+22 (tres ultimos numeros da sequencia) = 59.

    Portanto, gabarito (c)

  • sequencia crescente de números com padrão 3,2,1

  • sequencia de +3,+2,+1


ID
3333178
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A reta de equação y = mx + n passa pelos pontos (1, 2) e (3, 4). Sobre os coeficientes “m” e “n” tem-se que:

Alternativas
Comentários
  • Muito simples.

    Para essa questão você pode fazer substituindo e utilizando a fórmula do Coeficiente Angular

    1º) Vamos descobrir o M

    M = Variação de Y / Variação de X

    M = 2 / 2 = 1

    *M = 4-2 / 3-1 = 2/2 = 1.

    Após isso, substituímos com qualquer ponto. No meu caso, usei o ponto A(1 ; 2)

    Y = mx + n

    2 = 1.1 + n

    n = 2-1

    n = 1

    Ou seja, se M e N valem 1, é correto dizer que M = N

    Brasil!


ID
3333181
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Deflagrada no fim de março de 2015 com origem em uma carta anônima entregue num envelope pardo à Polícia Federal, investiga um dos maiores esquemas já descoberto no país. De acordo com a investigação uma quadrilha atuava junto ao CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, revertendo ou anulando multas. A operação foca também lobbies envolvendo grandes empresas do país.” Trata-se da operação:

Alternativas
Comentários
  • Letra A


ID
3333184
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Na década de 1980 o socialismo praticado na URSS estava enfraquecido e não tinha mais condições de continuar com a corrida espacial e armamentista. Em meio a esse cenário um novo secretário geral assumiu o poder e propôs um conjunto de reformas voltadas para a modernização da economia soviética e a transparência política do país denominadas Glasnost e Perestroika.” Esse político foi:

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab d

  • A Glasnost (transparência, em russo) e a Perestroika (reestruturação, em russo) foram medidas políticas e econômicas adotadas na ex-União Soviética, em meados da década de 1980, durante o governo de Mikhail Gorbachev.

  • Os oficiais comunistas devem ter saqueado o governo a torto e a direito pro cara propor uma coisa dessa

ID
3333187
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em setembro de 1937 a ideia de uma ameaça comunista tornou-se cada vez mais forte entre os membros do governo. O oficial integralista Olímpio Mourão Filho redigiu um plano comunista detalhado para a tomada do governo no Brasil, tal plano era fictício e simulava uma insurreição comunista para tomada do poder.” Esse plano foi:

Alternativas
Comentários
  • PLANO COHEN - Atribuído ao Partido Comunista Brasileiro, o Plano Cohen é um falso programa que objetivava a queda do governo de Getúlio Vargas e a dominação comunista. ... O plano, na verdade feito pelos militares que apoiavam Vargas, era apenas uma forma de justificar a permanência do presidente no poder. ALTERNATIVA CORRETA

  • A) Plano Verão foi um plano de estabilização da economia brasileira instituído em 15 de janeiro de 1989, durante o governo do presidente José Sarney

    B) Plano Cohen foi um documento elaborado por  na Era Vargas com a intenção de simular uma revolução - no .

    C) O Plano Bresser foi um plano de estabilização da economia brasileira instituído em 12 de junho de 1987, durante o governo José Sarney

    D) Plano Marshall (conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia), um aprofundamento da Doutrina Truman, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial.

    Avante!

  • o plano cohen foi uma das maiores fak news ja invetada. pena que a moda pegou e brasil faz isso ate hoje.
  • Plano Cohen - documento falso criado por Capitão Olimpio do partido AIB, apoiador de Getulio, que tinha como objetivo deixá-lo no poder

  • GAB B: Plano Cohen

    Cohen é um sobrenome comum dos judeus europeus e o "plano" tinha esse nome pois, na época, o comunismo era associado aos judeus porque os principais líderes comunistas como Lênin, Trotsky e Marx, entre outros, eram judeus. Logo, o documento falso de Olímpio tinha esse nome.

  • MAIOR FAKE NEWS DO BRASIL- Mundial do Palmeiras


ID
3333190
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em meados dos anos 90 ocorreu a retomada do cinema brasileiro com a criação em 1993 da lei do audiovisual. A ação permitiu que uma nova geração de cineastas surgisse e alavancasse o cinema nacional. São filmes da década de 90 que alcançaram grande sucesso graças à criação da lei do audiovisual, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Deus abençoe o Brasil!!! gab d

  • Que questão sem noção... quem vai saber uma coisa dessas

ID
3333193
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A questão da escravidão foi um dos principais pontos de discórdia entre o norte e o sul dos Estados Unidos. Em 1863, com o objetivo de enfraquecer os rivais, o então Presidente da República decretou o fim da escravidão nos estados do sul, entretanto, somente em 1865, a escravidão chegou definitivamente ao fim no país. O presidente a abolir a escravidão nos EUA foi:

Alternativas
Comentários
  • GAB - C


ID
3333196
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a legislação pertinente, os registros civis de arquivos pertencentes a que tipo de entidades privadas são identificados como de interesse público e social, desde que produzidos anteriormente à vigência do Código Civil?

Alternativas
Comentários
  • A Lei nº 8.159/1991 dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

    Em seu art. 16 lemos que:

    "Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social". 

    Portanto, a assertiva correta é a "A".

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • A Lei nº 8.159/1991 dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

    Em seu art. 16 lemos que:

    "Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social". 

    Portanto, a assertiva correta é a "A".

    Fonte: Prof Marcelle do Q Concursos

  • Quem ainda não conhece a 8.159, lei pequena e de extrema valia para concursos, recomendo fazer a leitura.

  • nunca nem vi


ID
3333199
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

A respeito do telegrama, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Deve ser grafado em letras minúsculas.

( ) Os números inteiros são escritos em algarismos romanos: IX, XXXVI.

( ) Há a supressão de expressão de cortesia.

( ) O texto deve ser conciso, claro e objetivo.

( ) Dispensa-se o uso dos acentos gráficos.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • (F) Deve ser grafado em letras minúsculas.

    (F) Os números inteiros são escritos em algarismos romanos: IX, XXXVI.

    (V) Há a supressão de expressão de cortesia.

    (V) O texto deve ser conciso, claro e objetivo.

    (V ) Dispensa-se o uso dos acentos gráficos.

    O telegrama é muito caro, dessa forma, termos não essenciais à compreensão são evitados.


ID
3333202
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Norma Reguladora – NR 26, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases, e advertindo contra riscos. Desta forma, assinale a seguir a situação que demanda o emprego da cor vermelha.

Alternativas
Comentários
  • C) Rede de água para incêndio (“sprinklers”).


ID
3333205
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

“João, auxiliar administrativo da empresa LMN Alimentos, foi requisitado por seu supervisor para que expedisse uma correspondência para um importante cliente, mas, que, além do envio da correspondência, contratasse um serviço adicional que permitisse comprovar, com validade jurídica, a efetiva entrega da mesma junto ao remetente. Após consultar o atendente da agência dos Correios sobre o serviço que mais se adequaria à demanda apresentada por sua supervisão, João preencheu o formulário apropriado ao serviço contratado e expediu a correspondência, atendendo com eficiência a solicitação que lhe fora incumbida.” Que serviço adicional ao envio da correspondência, portanto, foi contratado por João junto aos Correios?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.

    “João, auxiliar administrativo da empresa LMN Alimentos, foi requisitado por seu supervisor para que expedisse uma correspondência para um importante cliente, mas, que, além do envio da correspondência, contratasse um serviço adicional que permitisse comprovar, com validade jurídica, a efetiva entrega da mesma junto ao remetente.(...)” Que serviço adicional ao envio da correspondência, portanto, foi contratado por João junto aos Correios?

    A) O Aviso de Recebimento.

  • O Aviso de Recebimento ou AR é um serviço opcional contratado pelos Correios que através do preenchimento do formulário, permite confirmar, junto ao remetente, a entrega do objeto ou carta por ele postado. 

  • GABARITO: LETRA A

    • AR = confirmar recebimento -> produtos/mercadorias

ID
3333208
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A inteligência emocional, conceito amplamente difundido nas obras de Golemann (1996), é a capacidade de uma pessoa intuir por meio de sentimentos, emoções e sensibilidade social. É, também, a capacidade de compreender o que se passa no universo individual de acordo com o modelo de perceber a própria realidade, seus valores, o grau de motivação que o impulsiona e o tipo de comprometimento estabelecido com o trabalho e a organização. Deste modo, analise os objetivos da aprendizagem da inteligência emocional.


I. Aprender a lidar com as emoções.

II. Melhorar a capacidade de se relacionar.

III. Respeitar as características pessoais.

IV. Respeitar as características pessoais dos outros.

V. Preparar-se para a felicidade.


Estão corretos os objetivos

Alternativas
Comentários
  • gaba: letra A

    todas elas faz parte


ID
3333211
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

“A programação – seja simples ou complexa – constitui uma ferramenta importante de planejamento no nível operacional das organizações. O programa mais simples é um gráfico de dupla entrada, onde as linhas configuram as tarefas ou atividades e as colunas definem os períodos de tempo, geralmente dias, semanas ou meses. Os traços horizontais significam a duração das tarefas ou atividades, com início e término bem definidos, conforme sua localização nas colunas.” Que nome técnico é dado a este tipo de gráfico?

Alternativas
Comentários
  • "um gráfico de dupla entrada, onde as linhas configuram as tarefas ou atividades e as colunas definem os períodos de tempo, geralmente dias, semanas ou meses. Os traços horizontais significam a duração das tarefas ou atividades, com início e término bem definidos, conforme sua localização nas colunas."

    Idalbertto Chiavenato

    Administração Geral e Pública.

  • Cronograma.

  • GAB C

     "O programa mais simples é um gráfico de dupla entrada, onde as linhas configuram as tarefas ou atividades e as colunas definem os períodos de tempo, geralmente dias, semanas ou meses. Os traços horizontais significam a duração das tarefas ou atividades, com início e término bem definidos, conforme sua localização nas colunas."


ID
3333214
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Secretariado
Assuntos

Dentro do contexto de uma carta comercial, o que significa antefirma?

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta D

    Expressões de cortesia que antecedem a assinatura.


ID
3333217
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário salvou um arquivo que foi digitado na ferramenta Microsoft Office Word 2003 (configuração padrão). Após realizar este procedimento pode ser observado que o nome atribuído ao arquivo será apresentado na barra de:

Alternativas
Comentários
  • Quando você salva um documento, o nome dado ao arquivo fica aparecendo lá em cima, chamada de barra de titulo

    Gab A

  • GABARITO - A

    A Barra de Título, como em qualquer aplicação Windows, serve para identificar o aplicativo (Microsoft Word) e, no caso do Word, ela também mostra o nome do documento aberto naquela janela (Documento1). Ao iniciar o Word ele criará um documento em branco e o chamará de "Documento1". 


ID
3333220
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere as afirmativas sobre a ferramenta Microsoft Office Word 2003 (configuração padrão).


I. Caixa, Sombra e 2D são opções de borda disponíveis na ferramenta.

II. O recurso de adicionar numeração de páginas está localizado no menu Ferramentas.

III. O recurso Capitular está localizado no menu Formatar.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    III. O recurso Capitular está localizado no menu Formatar.

  • Word 2003 '-', alguém ainda usa isso?

  • Atualizando...

    I) Abra o documento no Microsoft Word pelo computador. Na aba de “Página inicial” encontre o ícone de borda, representado por um “quadrado branco”. Clique na seta ao lado no ícone e selecione “Bordas e Sombreamento”.

    Passo 2. Em “Bordas” o usuário pode adicionar ao entorno de um parágrafo ou imagem. Na “Definição”, personalize o tipo de borda em formato de “Caixa”, apenas uma “Sombra”, “3D” ou “Outra”.

    -----------------------

    II) Inserir - Cabeçalho e Rodapé / Número de páginas

    ---------------------

    III) Inserir - Texto - Adicionar um capitular

  • 2003 eu tinha 3 anos


ID
3333223
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na ferramenta Microsoft Office Excel 2003 (configuração padrão), por padrão as pastas de trabalho exibem três planilhas. O procedimento para criar uma nova planilha é clicar no menu:

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes: Alternativa A

  • No excel 2016 não tem mais essa opção. Para criar uma nova planilha, você deve clicar no + que está na parte inferior, ao lado de "planilha 1"

  • No LibreOffice Calc seria no menu Planilha