SóProvas



Prova IDECAN - 2017 - Prefeitura de Tenente Ananias - RN - Assistente Social


ID
3332191
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

Supondo que o título do texto fosse uma pergunta (“O que está por detrás dos saques no Espírito Santo?”), qual das passagens a seguir revela a causa mais provável da ocorrência dos saques no Espírito Santo, de acordo com o texto?

Alternativas
Comentários
  • A pergunta quer saber o que está por DETRÁS dos saques, ou seja, implícito, qual a essência. Se quisesse saber o que motiva explicitamente, aí sim o correto seria a letra B.

    Motivo explícito:

    B) “Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por ‘senso de oportunidade’, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento.” (2º§)

    O que está por DETRÁS, implícito:

    C) “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. (...). Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade.” (6º§)


ID
3332194
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

Releia os fragmentos a seguir.


I. Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por ‘senso de oportunidade’, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer ‘precisaria’ dos bens que estava furtando.” (2º§)

II. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência.” (10º§)


Em relação às estratégias argumentativas utilizadas pelo autor para fundamentar seu ponto de vista, constata-se que as passagens em destaque apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. ?Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por ?senso de oportunidade?, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer ?precisaria? dos bens que estava furtando.? ? temos um argumento de autoridade, uma autoridade pode ser uma pessoa ou, até mesmo, uma instituição. Desde que goze de prestígio social, tal recurso é muito relevante na argumentação, no caso, o autor usou de uma falta dos especialistas em segurança pública.

    II. ?É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência.? (10º§) ? temos um argumento por comprovação, consiste em apresentam de informações através de dados, estatísticas, percentuais, exemplificações.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3332197
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

A respeito de fatos, opiniões podem ser formuladas. Assinale a alternativa que apresenta uma opinião.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ??Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade?, sintetiza o professor Alvarenga.? (10º§)

    ? O advérbio de afirmação "certamente" indica uma opinião, uma mensagem subjetiva; algo que se refere a uma marca pessoal do autor.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Advérbio de modo terminado em MENTE = Manifestação de opinião


ID
3332200
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

No excerto “‘A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso’, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.” (4º§), a fala do coronel Rui César Melo constitui uma forma de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ??A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso?, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

    ? Temos um discurso direto, uma fala transcrita de modo fiel, não há nenhum alteração referente à fala original; Intertextualidade explícita: os leitores identificam a intertextualidade de forma rápida por elementos e relação direta estabelecida com o texto fonte. Não exige que haja dedução ou algum conhecimento prévio para compreensão.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • TEMOS UM DISCURSO DIRETO OU TRANSCRIÇÃO DIRETA DA FALA DO CORONEL.

  • Mas a fala dele intertextualiza com o quê ?

  • c

  • Intertextualidade explícita: é o tipo de referência feito de maneira direta. É mais facilmente percebida, pois comumente aponta ou marca a fonte original com a qual se dialoga no texto. 

     Intertextualidade implícita: a referência não é feita de maneira direta. Portanto, fica mais difícil saber a fonte original e entender que há uma referência sendo feita. Para isso, é preciso conhecer a fonte original e reconhecer por conta própria a relação existente.

  • Intertextualidade com o que mesmo??? Se a intertextualidade é EXPLÍCITA, não está tão explícito assim, ninguém sabe com o que é, se duvidar nem o autor sabe.


ID
3332203
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

Das alternativas a seguir, apenas uma apresenta linguagem predominantemente denotativa. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Queremos uma linguagem denotativa, real (=dos dicionários); a conotativa é uma linguagem irreal, figurada, dos contos de fadas.

    A) ?Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável?, destaca. (8º§) ? expressão usada em sua linguagem figurada, refere-se a uma base.

    B) ?... o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização.? (13º§) ? verbo usado em seu sentido figurado, ele marca o sentido de uma estratégia construída em uma base mais rígida.

    C) ?A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques.? (1º§) ? expressão usada em seu sentido figurado, marca a ideia de uma desordem social.

    D) ?Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por ?senso de oportunidade?...? (2º§) ? temos uma linguagem real, uma linguagem denotativa.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • a) sociedade saudável

    b) endurecer com os policiais

    c) convulsão social, onda de saques.

    d) Correta - predomina a denotação.

  • D - DE DEUS( NAO MENTE)

    C - DO CÃO ( MENTE)


ID
3332206
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

Observe os fragmentos a seguir.


I.Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno...” (1º§)

II. “‘Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece.’” (9º§)

III.Desta forma, essas entidades tornariam ‘reféns’ o comando da PM e o governo do estado.’” (15º§)


Todos os termos grifados constituem exemplos da figura de linguagem conhecida como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. ?Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno...? (1º§)

    II. ??Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece.?? (9º§)

    III. ?Desta forma, essas entidades tornariam ?reféns? o comando da PM e o governo do estado.?? (15º§)

    ? Ambos termos em desataque se referem à figura de linguagem chamada "metonímia" (=substituição do todo pela parte ou vice-versa; um exemplo em "Gazeta do Povo" ? utilizou-se o todo para se referir às pessoas que trabalham na empresa jornalística).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Metonímia: é uma figura de palavras;

    - E a substituição de um nome por outro, em virtude de existir entre eles algum relacionamento. Tal substituição pode acontecer dos seguintes modos:

    1- Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. (= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis). 

    2- Inventor pelo invento; Edson ilumina o mundo. (=As lâmpadas iluminam o mundo). 

    3- Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes do cruz. (= Não te afastes da religião). 

    4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso Havana (=Fumei um saboroso charuto). 

    5- Efeito pela causa: Sócrates bebeu a morte. (= Sócrates tomou veneno).

    6- Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo).

    7- Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (=Bebeu todo o liquido que estava no cálice).

    8- Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores).

    9- Parte pelo todo; Várias pernas passavam apressadamente.(=Várias pessoas passavam apressadamente).

    10- Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo.(=Os homens pensam e sofrem nesse mundo).

    11- Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher). 

    12 - Marca pelo produto: Minha filha adora Danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca Danone). 

    13- Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua). 

    14- Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado).

     Saiba que: Sinédoque se relaciona com o conceito de extensão (como nos exemplos 9, 10 e 11, acima), enquanto que a metonímia abrange apenas os casos de analogia ou de relação. Não há necessidade, atualmente, de se fazer distinção entre ambas as figuras.

  • Gabarito: D

    ▸Metonímia é o emprego de um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita relação de sentido.

    “Eu leio Drummond.” (trocou o livro pelo autor)

    “Thomas Edison iluminou o mundo.” (trocou a invenção pelo inventor)

    “Ele tem ótima cabeça.” (trocou o abstrato pelo con­creto)

  • Tatua as figuras de linguagem: PERÍFRASE e METONÍMIA

    IDECAN gosta muito!

    SIGAM: @meto_doconcurseiro

    SONHE,LUTE,CONQUISTE!


ID
3332209
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

Mesmo em um conhecido e respeitado site de notícias, é possível encontrar textos com desvios gramaticais que contrariam a norma culta escrita da língua portuguesa. Assinale a alternativa em que ambas as passagens desrespeitam regras prescritas pela gramática normativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. ?Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo.? (8º§) ? "obedecer a alguma coisa" (=verbo transitivo indireto, é um verbo que rege a preposição "a" + artigo definido "a" que acompanha o termo "determinada norma"= crase ? à determinada norma).

    II. ?Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle...? (10º§) ? o correto seria o uso de "por que" (=equivalendo a "por qual motivo").

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3332212
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

Considerando as construções morfológicas e sintáticas empregadas no texto, analise as assertivas a seguir.


I.Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política.” (6º§) De acordo com a norma culta escrita da língua, o termo em que poderia ser substituído pelo onde, sem prejuízo de sentido.

II. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos...” (6º§) O primeiro se é parte integrante do verbo e o segundo se é conjunção condicional.

III. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.” (11º§) A fim de tornar inequívoca essa passagem texto, poder-se-ia substituir “adesão da greve” por “adesão à greve”.

IV. Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais...” (3º§) Se as perífrases verbais for ver e vai ver forem substituídas, cada uma por um único verbo, teríamos: “Se você vir os vídeos, verá...”

V. Em “... os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.”, (1º§) há outra possibilidade de concordância entre o substantivo e os adjetivos que o determinam: “o aspecto ético e o político”.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. ?Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política.? (6º§) De acordo com a norma culta escrita da língua, o termo em que poderia ser substituído pelo onde, sem prejuízo de sentido ? incorreto, "onde" retoma lugar e o que está sendo retomado é um termo com valor temporal (=um momento).

    II. ?Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos...? (6º§) O primeiro se é parte integrante do verbo e o segundo se é conjunção condicional ? incorreto, o primeiro é um pronome reflexivo, o sujeito efetua a ação de perguntar e sofre a mesma e o segundo "se" é uma conjunção integrante, ele equivale a "isso" e dá início a uma oração subordinada substantiva objetiva direta com função sintática de objeto direto.

    III. ?Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.? (11º§) A fim de tornar inequívoca essa passagem texto, poder-se-ia substituir ?adesão da greve? por ?adesão à greve?.

    IV. ?Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ?não-criminosos? habituais...? (3º§) Se as perífrases verbais for ver e vai ver forem substituídas, cada uma por um único verbo, teríamos: ?Se você vir os vídeos, verá...?

    V. Em ?... os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.?, (1º§) há outra possibilidade de concordância entre o substantivo e os adjetivos que o determinam: ?o aspecto ético e o político?.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • o futuro do subjuntivo do verbo ver é vir !!! Muita atenção com isso

  • ESSA BANCA BOTA PRA GERAR VIU KKKK

  • gab D.

  • PRONOME REFLEXIVO NA PRIMEIRA ASSERTIVA

    Diogo França


ID
3332215
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

Em “O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões.” (5º§), o valor da oração destacada é o mesmo encontrado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões.? (5º§) ? temos a conjunção coordenativa adversativa "no entanto" dando início a uma oração coordenada adversativa, é isso que queremos:

    A) ?Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer ?precisaria? dos bens que estava furtando.? (2º§) ? temos a conjunção coordenativa conclusiva "portanto" dando início a uma oração coordenada conclusiva.

    B) ??O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou...?? (14º§) ? temos a conjunção subordinativa final "para que" dando início a uma oração subordinada adverbial final.

    C) ??Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece.?? (9º§) ? temos a conjunção coordenativa adversativa "mas" dando início a uma oração coordenada adversativa, temos a nossa resposta.

    D) ?Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ?não-criminosos? habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram...? (3º§) ? temos a conjunção subordinativa condicional "se" dando início a uma oração subordinada adverbial condicional.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO - C

    A) Conclusiva

    B) Final

    C) adversidade

    D) Condicional

    Bons estudos!


ID
3332218
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Da repressão à ética: o que está por detrás

                          dos saques no Espírito Santo


      Há pouco mais de uma semana, policiais militares que reivindicam melhores salários se amotinaram no Espírito Santo, gerando um caos generalizado no estado. A convulsão social provocou a escalada da violência, que resultou em mais de 120 mortes e em uma onda de saques. Para analistas entrevistados pela Gazeta do Povo, apesar de a dimensão do policiamento ostensivo ser enorme, esse fator, por si só, não dá conta de explicar o fenômeno: os aspectos ético e político também têm um peso decisivo neste contexto.

      Os especialistas em segurança pública apontam que a maioria das pessoas que participou dos saques o fez por “senso de oportunidade”, ou seja, por sentir que elas não seriam punidas, por causa da falta de policiamento. Boa parte delas pertence à classe média e, portanto, nem sequer “precisaria” dos bens que estava furtando.

      “Se você for ver os vídeos, vai ver que os saques envolvem ‘não-criminosos’ habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram, o que configura uma situação muito grave”, avalia o sociólogo Luís Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-Minas.

      “A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer. Ter o policial nas ruas é essencial à manutenção da segurança e o Espírito Santo compra isso”, afirma o ex-comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Rui César Melo.

      Valores e política

      O professor Rodrigo Alvarenga, pesquisador do Núcleo de Direitos Humanos da PUCPR, no entanto, aponta outras dimensões. Para o docente, a onda de saques está atrelada ao “esvaziamento de valores sociais e morais”, que está relacionado à crise e à degradação da própria sociedade. Ele vê relação direta entre o fenômeno e os últimos acontecimentos políticos, que sugerem uma fragilidade da democracia.

      “Vivemos um momento em que as leis não são obedecidas em diversos setores, inclusive na política. Isso se torna claro à população. Diante deste cenário, o cidadão se pergunta se vale a pena continuar seguindo uma série de valores éticos, que deveriam sustentar a sociedade. É o que o leva a, por exemplo, participar dos saques”, analisa Alvarenga.

      O filósofo aponta que isso indica que os cidadãos não veem a sociedade como legítima. Neste sentido, ele duvida da eficiência dos aparelhos de repressão, como o policiamento ostensivo. Para ele, a questão ultrapassa a dimensão da segurança.

      “Para obedecer determinada norma, a pessoa precisa reconhecer a legitimidade daquilo. No Brasil, as pessoas tendem a obedecer mais por medo da punição do que por acreditar no projeto de sociedade na qual elas estão. Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável”, destaca.

      O coronel Rui César Melo considera que, além da manutenção de um aparato ostensivo, o poder público não pode deixar de manter investimentos em outros setores básicos, como saúde e educação. “Compete ao Estado oferecer escola em período integral, assistência médica e social, principalmente nas periferias, mas isso não acontece. Aí desemboca tudo em polícia”, observa.

      Dimensões

      Para os especialistas, em certa medida, essa dimensão cultural explica porque em algumas sociedades a situação não foge ao controle, mesmo em ocasiões excepcionais, em que a vigilância é reduzida. É o caso do desastre ocorrido em Fukushima, no Japão, em que as ruas ficaram praticamente evacuadas, mas que não houve registro de aumento de índices de violência. “Lá, certamente, os cidadãos se reconheciam como parte da sociedade e as normas não perderam a validade”, sintetiza o professor Alvarenga.

      No Brasil, vários outros estados registraram greves de policiais. No Paraná, a última paralisação significativa ocorreu em 2010, no governo de Roberto Requião (PMDB), mas a situação não chegou a fugir ao controle. A Bahia enfrentou duas mobilizações nos últimos anos – em 2012 e 2014 –, ambas com um cenário de saques e dezenas de assassinatos. Para os analistas, essa diferença pode ser explicada pelo tamanho da adesão da greve em cada estado.

      “No Espírito Santo, agora, por exemplo, a adesão foi praticamente geral. No Paraná [em 2010], não chegou a ser tão grande. Isso depende de uma resposta rápida do governo, de debelar o movimento”, apontou o coronel Rui César Melo.

      Movimento de policiais gera divergência

      Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização. No total, 703 agentes foram indiciados por crime de revolta e motim. Para o coronel Rui César Melo, o comandante da Polícia Militar (PM) capixaba, por inércia, perdeu o comando da tropa, o que abriu espaço para que os militares se revoltassem. A categoria reivindica reposição salarial e melhores condições de trabalho.

      “Houve uma falha de comando. Cabe ao comandante exercer a comunicação direta com o governo do estado, apontando insatisfações, cobrando estrutura. O comandante deveria ter sensibilizado o governo a atender as demandas da classe, para que não se chegasse ao ponto que chegou”, afirma.

      O sociólogo Flávio Sapori, por sua vez, considera que as associações policiais estão “aparelhadas” politicamente e marcadas pelo corporativismo. Desta forma, essas entidades tornariam “reféns” o comando da PM e o governo do estado. “A greve revela a perda do controle e que não temos instrumentos legais para mudar esta realidade”, opina. (ANÍBAL, Felippe.

Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/da-repressao-a-etica-o-que-esta-por-detras-dos-saquesno-espirito-santo-cqhcka7lusidkqs79eurlgfc7. Acesso 12 de fev 2017. Adaptado.)

O termo que comumente pode se comportar como um elemento coesivo anafórico, ao retomar informações já expressas no texto. Nesse caso, trata-se de um pronome relativo, que pode desempenhar diferentes funções sintáticas. Considerando as alternativas a seguir, aponte aquela cujo que destacado exerce função sintática distinta dos demais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) ?A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer.? (4º§) ? pronome relativo "que" retomando "80% da segurança" e exercendo a função sintática de objeto direto da locução verbal "pode exercer" (=pode exercer alguma coisa ? 80% da segurança ? que).

    B) ?Uma sociedade que tem um projeto calcado na repressão não é uma sociedade saudável...? (8º§) ? pronome relativo "que" retomando "uma sociedade", pode ser substituído por "a qual" e exerce a função sintática de sujeito do verbo "tem".

    C) ?... os saques envolvem ?não-criminosos? habituais, que cometem os crimes pela facilidade que encontram...? (3º§) ? pronome relativo "que" retomando "não-criminosos habituais", pode ser substituído por "os quais" e exerce a função sintática de sujeito do verbo "cometem".

    D) ?Na sexta-feira (10), o governo do Espírito Santo resolveu endurecer com os polícias militares que participavam da mobilização.? (13º§) ? pronome relativo "que" retomando "polícias militares", pode ser substituído por "os quais" e exerce a função sintática de sujeito do verbo "participavam".

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Arthur Carvalho, não seria Objeto indireto ?

    Verbo corresponder = corresponde a alguma coisa = a 80% da segurança ?

    Desculpe qualquer equívoco.

  • Assertiva A

    A prevenção policial corresponde a 80% da segurança que o Estado pode exercer.” (4º§)

  • é triste a vida do estudante

  • A vida do Concurseiro(a) não tá fácil. mas vamos pra cima !!!!

  • Questão bonita.

    Uma dica que eu dou para esse tipo de questão é substituir o termo qual o pronome relativo está retomando e analisar a oração isoladamente. Como assim?

    Veja:

    "A prevenção policial corresponde a 80% da segurança QUE o Estado pode exercer".

    Vamos analisar somente após o "que". Note, em primeiro lugar, o fato de o "que" estar retomando a palavra segurança, e a coloque dentro da frase no lugar do pronome relativo:

    Segurança (que) o Estado pode exercer. Para ficar mais fácil, coloque-a na ordem direta:

    O Estado pode exercer segurança. VTD = Objeto Direto!

    Fica muito mais fácil, não!?

    Bons estudos.

  • a unica ha nao ter, um verbo ao lado do que!


ID
3332221
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leonardo e Lívia são atualmente noivos e cada um deles consome a mesma marca de shampoo em frascos do mesmo tamanho, sendo que Leonardo consome um quarto do volume contido no frasco no período de 34 dias e Lívia consome três quintos do volume contido no frasco no mesmo período de tempo. Após o casamento eles pretendem continuar a usar o mesmo shampoo, porém comprarão apenas um frasco que será usado por ambos. Quantos dias eles levarão para consumir o volume de shampoo contido em um único frasco?

Alternativas
Comentários
  • Leo = 1/4

    Lívia = 3/5

    1/4 + 3/5 = 17/20

    17/20 = 34 dias

    Logo cada fração 1/20 representa 2 (34 / 17 = 2)

    faltam 3/20 = 6 dias

    34 + 6 = 40

    (me avisem se tiver algum erro)

    bons estudos!

  • Leo = 1k/4

    Liv = 3k/5

    1k/4 + 3k/5 = 17k/20

    17k/20 = 34

    17k = 20.34

    k = 680/17

    k = 40

  • Leo = 1/4

    Lívia = 3/5

    1/4 + 3/5 = 17/20

    17/20 = 34 dias ( 34 divide por 17 = 2 e multiplica por 20 que dá 40)

    gab) 40


ID
3332224
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um supermercado dispõe para venda de 4 marcas diferentes de água mineral de 1,5 litro, ambas nas versões com ou sem gás. O número de maneiras que um cliente desse supermercado pode comprar 3 garrafas de água mineral sendo que pelo menos uma delas seja com gás e uma seja sem gás é:

Alternativas
Comentários
  • Se queremos comprar 3 garrafas, sendo que obrigatoriamente 1 deve ser sem gás, 1 com gás e a terceira tanto faz, temos apenas 2 possibilidades gerais: gás e gás e sem gás ou gás e sem gás e sem gás.

    Se existem 4 marcas e cada uma delas tem as 2 opções de água,e então temos 4 opções para cada tipo de água:

    4x4x4 = 64, para cada possibilidade geral. Como são 2, então 2 x 64 = 128.

  • Simples de resolver

    ------ ----- ------

    você tem 3 opções de compra, logo obrigatoriamente 1 com gás 1 sem gás, e a terceira tanto faz

    logo temos que na primeira coluna temos 4 possibilidades com gás, na segunda 4 possibilidades sem gás, e na terceira temos 8 possibilidades

    logo 4*4*8 = 128

  • São 4 marcas, porém 8 possibilidades.

  • C/GAS = 4

    S/GAS= 4

    COM OU SEM GAS= 8

    4.4.8=128


ID
3332230
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Murilo tem três contas bancárias sendo uma em cada banco. Atualmente os saldos dessas três contas representam uma progressão geométrica de razão 4 e, juntas, totalizam R$ 4.997,00. A diferença entre os saldos das contas com maior e menor saldo é igual a

Alternativas
Comentários
  • Houve um erro na digitação da questão. O correto seria as 3 contas totalizarem R$ 4.977,00 e não R$ 4.997,00. Até mesmo pra poder bater o gabarito na Letra D.

    ↪ Resolução:

    São três contas que formam uma P.G. de razão 4, então tomando como base a primeira conta bancária, a segunda será 4 vezes maior que a primeira e a terceira será 4 vezes maior que a segunda, ou seja, 16 vezes maior que a primeira. Teremos:

    P.G. (C1 , C2 , C3 )

    P.G. (C1 , 4xC1 , 16xC1)

    A soma das três contas totaliza R$ 4.977,00, então fazemos:

    C1 + C2 + C3 = 4977

    C1 + 4xC1 + 16xC1 = 4977

    21xC1 = 4977

    C1 = 4977/21

    C1 = 237,00

    A questão quer a diferença entre a maior conta e a menor conta.

    • Maior conta: 16xC1

    • Menos conta: C1

    • Diferença: 16xC1 - C1 = 15xC1

    Como o valor de C1 é R$ 237,00, então:

    15xC1 = 15x237 = R$ 3.555,00

    Gabarito: Letra D

    Para mais resoluções como essa, acesse Professor em Casa no YouTube =D


ID
3332233
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um automóvel desenvolveu uma velocidade média de 20 m/s ao percorrer uma viagem cuja duração foi de 1 hora e 30 minutos. Se o consumo médio de combustível desse automóvel é de 12 km/litro, então quantos litros de combustível foram consumidos nessa viagem?

Alternativas
Comentários
  • A cada 1 segundo o automóvel anda 20 metros. Assim, primeiro é preciso verificar quanto ele andará em 1 hora e 30 minutos.

    Convertendo 1 hora e 30 minutos em segundos, temos 5.400 segundos. Para saber quanto o automóvel andou nesse tempo, resolve-se por regra de três:

    1 segundo ----------------- 20 metros

    5.400 segundos ---------- X

    x= 108.000 metros

    Como 1 Km é igual a 1000 metros, 108.000 metros será igual a 108 Km.

    Considerando ainda que o automóvel gasta 1 litro a cada 12 Km, também é possível resolver mais uma vez por regra de três para saber quanto será gasto em 108 Km:

    12 Km -------------- 1 Litro

    108 Km ------------- X

    X = 9 Litros (alternativa A).

  • Só mesmo sendo bibliotecário para ter tempo e fazer determinados cálculos.


ID
3332236
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência numérica a seguir:

5 ; 10 ; 19 ; 36 ; 69 ; ...

A soma do sexto e sétimo termos dessa sequência é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Multiplica por 2 e diminui em sequência:

    5x2=10 -0 = 10

    10x2=20 -1 = 19

    19x2=38 -2 = 36

    36x2=72 -3= 69

    69x2=138-4= 134

    134x2=268-5= 263

    5, 10, 19, 36, 69, 134, 263

    134 + 263 = 397 ( como os últimos algarismos das respostas são diferentes, somei apenas os dois últimos números 4+3 = 7 e já marquei a resposta )

  • 05+05 = 10 - 0 = 10

    10+10 = 20 - 1 = 19

    19+19 = 38 - 2 = 36

    36+36 = 72 - 3 = 69

    69+69 = 138 -4 =134

    134+134=268-5 =263

    263 + 134 = 397


ID
3332239
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa pesquisa realizada com um grupo de 200 pessoas sobre qual aparelho: ventilador, climatizador e ar-condicionado possuem em suas residências constatou-se que:


80 possuem ventilador;

60 possuem climatizador;

50 possuem ar-condicionado;

30 possuem ventilador e climatizador;

24 possuem ventilador e ar-condicionado;

20 possuem climatizador e ar-condicionado; e,

8 possuem os três tipos de aparelhos.


Quantas pessoas desse grupo possuem pelo menos um dos tipos de aparelho?

Alternativas
Comentários
  • Fazendo o digrama ficará assim:

    Subtraia de dentro pra fora. intercessão de VC = 30-8=22; CA=20-8=12; VA=24-8=16.

    Vent. 80-22-8-16= 34

    Clim. 60-22-8-12=18

    Ar. 50-16-8-12=14

    Agora soma todos que tem pelo menos um desses aparelhos:

    34+18+14+22+16+12+8= 124 pessoas.

    GABARITO B

  • Some todos os que escolheram apenas 1 tipo: 190

    Some todos os que escolheram 2 tipos: 74

    PASSO 1: Subtraia os que escolheram 1 tipo e 2 tipos.

    190-74 = 116

    PASSO 2: some o resultado com os que escolheram 3 tipos:

    116 + 08 = 124

    GABARITO B.


ID
3332245
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Fábio efetuou a leitura de um livro em 4 semanas de seguinte forma:


1ª semana: leu um quarto das páginas do livro;

• 2ª semana: leu 27 páginas;

3ª semana: leu dois terços das páginas restantes; e,

• 4ª semana: leu 23 páginas.


A soma dos algarismos do número de páginas desse livro é igual a:

Alternativas

ID
3332248
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três irmãos Pedro, Rogério e Sérgio possuem hobbies diferentes: culinária, leitura e cinema, não necessariamente nessa ordem. Sabe-se que:


Sérgio é cinéfilo;

Pedro é o irmão do meio; e,

o irmão que gosta de leitura é o mais novo.


Sobre esses irmãos é correto a firmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B.

    Nome -------------------------------------- Hobbie

    SÉRGIO (irmão mais velho) ----------- Cinéfilo (portanto, não é culinária nem leitura)

    PEDRO (irmão do meio) ---------------- Culinária (já que este é o irmão do meio)

    ROGÉRIO (irmão mais novo)---------- Leitura (é o hobbie que resta diante das info's repassadas pela questão)

  • Se eu soubesse o que é cinéfilo..

  • ---------culinaria-------leitura-----cinefilo

    pedro------| v |------------| x |--------| x |

    sergio-----| x |------------| x |--------| v |

    rogerio---| x |-------------| v |--------| x |

  • GAB AOS NÃO ASSINANTES: ALT. B

ID
3332251
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Parte do chamado “Custo Brasil”, expressão cunhada por economistas, é proveniente da cobrança de impostos feita em território brasileiro. Assim, observe a seguir as características da incidência do imposto definido pela Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996 (Lei Kandir).


Art. 2º O imposto incide sobre:

I. operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

II. prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III. prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

IV. fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

V. fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.


Qual é o imposto referido nas informações anteriores?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    O art. 2º da Lei Complementar n. 87/96 enumera, ainda, outras operações e prestações de serviços sujeitas ao recolhimento do ICMS, tais como:

    a) fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

    b) geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

    c) fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios STJ

    d) fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;

    e) sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto STF, qualquer que seja a sua finalidade STF.

    f) sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

    g) sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.


ID
3332254
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Imposto é uma quantia em dinheiro paga para o Estado brasileiro e aos estados e municípios por pessoas físicas e jurídicas. É um tributo que serve para custear parte das despesas de administração e dos investimentos do governo em obras de infraestrutura (estradas, portos, aeroportos, etc.) e serviços essenciais à população, como saúde, segurança e educação.”

(Disponível em: www.brasil.gov.br.)


São considerados impostos federais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Impostos federais - Reconhecidos por siglas, os principais deles são; IRPJ, ITR, Cide, Cofins, CSLL, FGTS, INSS, PIS/Pasep.

    IPVA é estadual.


ID
3332257
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os estados são fundamentais na organização do mundo atual. Suas atuações são determinantes nos caminhos que a humanidade toma e irá tomar, como em relação à economia, à política, à qualidade vida, ao meio ambiente e à paz mundial. Por outro lado, as nações, muitas vezes, são os principais motivos dos conflitos existentes no planeta. Qual alternativa expressa corretamente a diferença entre Estado e Nação?

Alternativas

ID
3332260
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“É uma instituição cultural inaugurada em 20 de julho de 1897 e sediada no Rio de Janeiro, cujo objetivo é o cultivo da língua e da literatura nacionais. Compõe-se de 40 membros efetivos e perpétuos e 20 sócios correspondentes estrangeiros.” No cenário cultural brasileiro, o enunciado remete a qual instituição?

Alternativas

ID
3332263
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“A Previdência registra rombo crescente: gastos saltaram de 0,3% do PIB, em 1997, para projetados 2,7%, em 2017. Em 2016, o déficit do INSS chega aos R$ 149,2 bilhões (2,3% do PIB) e em 2017 está estimado em R$ 181,2 bilhões. Os brasileiros estão vivendo mais, a população tende a ter mais idosos, e os jovens, que sustentam o regime, diminuirão.”

(Disponível em: oglobo.globo.com. Acesso em: 27/02/2017.)


Diante disso, o governo brasileiro tenta implantar uma reforma na previdência social do país. Sobre as propostas do governo nessa reestruturação, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Serão necessários, no mínimo, 25 anos de contribuição e 65 anos de idade para pedir aposentadoria por tempo de serviço.

( ) As mulheres aposentarão somente após 60 anos de idade, enquanto os homens, 65 anos.

( ) O benefício integral será dado somente ao contribuinte que tiver realizado 40 anos ou mais de contribuição.

( ) Haverá uma regra de transição em que homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 anos ou mais poderão se aposentar pela regra antiga, “pagando pedágio”.


A sequência está correta em

Alternativas

ID
3332266
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“A guerra da Síria, que começou como um levante pacífico contra o presidente Bashar al-Assad, se converteu em um conflito brutal e sangrento que não apenas afeta a população local, mas arrasta potências regionais e internacionais. A ONU estima que a guerra tenha deixado cerca de 400 mil mortos e provocado um êxodo de mais de 4,5 milhões de pessoas do país.”

(Disponível em: www.bbc.com.)


A guerra da Síria preocupa os especialistas devido à sua grande complexidade geopolítica que, além de tudo, envolve potências historicamente rivais. Sobre a posição dessas potências na guerra, analise as afirmativas a seguir.

I. EUA e União Europeia apoiam os rebeldes contra o governo de Bashar al-Assad.

II. Rússia e China apoiam os rebeldes contra o governo ditatorial de Bashar al-Assad.

III. EUA e União Europeia são aliados declarados ao governo de Bashar al-Assad.

IV. Rússia e China são aliados declarados ao governo de Bashar al-Assad.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas

ID
3332269
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Por causa da ditadura, a música brasileira estava muito nacionalista, ou seja, muito voltada para cantar as maravilhas da nação e lembrar o quanto o povo brasileiro é sortudo por viver aqui. Ele foi contra isso. O grupo tentou deixar a linguagem da Música Popular Brasileira (MPB) mais leve, mais jovem. Para isso, passaram a usar guitarras elétricas nos arranjos musicais. Mas, ao mesmo tempo que queriam deixar tudo mais leve, eles usavam palavras e sons de origem erudita, sons inovadores, trazidos pelos maestros Rogério Duprat, Júlio Medaglia e Damiano Cozzela.

Quando tudo isso foi misturado: os sons populares, a música pop, as várias inovações musicais e as cores usadas nas roupas pelos cantores, não só a música brasileira ficou mais moderna, mas também a própria cultura nacional! Saindo da Bossa Nova, esse movimento musical renovou completamente as letras das músicas. Algumas chegaram a ser consideradas verdadeiras poesias, e tudo isso sem deixar de refletir sobre a situação do País. Havia muita liberdade no tema das composições, com espaço para falar sobre as tradições e as novidades do Brasil.”

(Disponível em: www.ebc.com.br.)


A propósito de qual movimento musical brasileiro trata o enunciado?

Alternativas
Comentários
  • O Tropicalismo caracterizado como um movimento libertário e revolucionário, buscava se afastar um pouco do intelectualismo da Bossa Nova a fim de aproximar a música brasileira dos aspectos da cultura popular, do samba, do pop, do rock, da psicodelia.

  • GABARITO: A


ID
3332272
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Na última sexta-feira, um juiz federal de primeira instância decretou a prisão de policiais legislativos sob acusação de que faziam varreduras em gabinetes e residências de senadores para retirar grampos supostamente legais, atrapalhando investigações da Operação Lava Jato.

O episódio despertou a ira de Calheiros, que chamou o magistrado de ‘juizeco’, sob argumento de que apenas o Supremo Tribunal Federal poderia ter ordenado as prisões e as apreensões de material dentro do Senado. Isso porque os policiais legislativos estão subordinados aos senadores, que têm foro privilegiado.

Calheiros também chamou o ministro da Justiça de ‘chefete de polícia’. As declarações geraram forte reação de Carmen Lúcia, que se disse ofendida, e uma tentativa frustrada de Temer de reunir os chefes de Poder para uma reconciliação na quarta.

Uma decisão do ministro do STF Teori Zavascki na quinta-feira suspendeu a operação contra a polícia legislativa e remeteu o caso para o tribunal.”

(Disponível em: www.bbc.com. Reportagem de 28/10/2016.)


Sobre o texto jornalístico anterior é correto afirmar somente que:

Alternativas

ID
3332275
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A diversidade é um fenômeno universal e se manifesta em todos os reinos da natureza. A espécie humana não apenas se encontra imersa num mundo repleto de diversidade, como ela própria, embora sendo única, é extremamente diversa, física e culturalmente falando. Compreender tal fenômeno tem sido a tarefa da Antropologia, desde que surgiu na segunda metade do século XIX. O reconhecimento desta diversidade é um aspecto fundante da experiência humana e se encontram registros nas suas manifestações mais remotas, aquelas que se perdem na origem dos tempos, seus mitos. Presentes entre os mais diferentes grupos humanos, tais registros dão um bom testemunho da sua importância.”

(Disponível em: www.paulinas.org.br.)

Assinale a única imagem que representa diretamente a diversidade religiosa.

Alternativas
Comentários
  • Primeira imagem: diversidade de gênero

    Segunda: diversidade de raças

    Terceira: diversidade religiosa

    Quarta: diversidade de opiniões

    Letra C


ID
3332278
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O ______________________ (como os Estados Unidos, o Brasil, a Suíça, a Alemanha e outros) é um estado soberano constituído de estados-membros dotados, não de soberania, mas apenas de autonomia, os quais têm poder constituinte próprio, decorrente do poder constituinte originário.”

(Disponível em: www.srbarros.com.br.)


Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • RUMO A PC-CE- ITEM B


ID
3346291
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

“Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física.” De acordo com o Código de Ética do Assistente Social, as informações referem-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Um dos Princípios Fundamentais do Código de Ética

    XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física. 

  • GABARITO: LETRA C

    ? Refere-se a um dos 11 princípios presentes no Código de Ética de 1993:

    ? XI. Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física. 

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Como nós estudamos, esse é atualmente, o último princípio do nosso código.

    XI - Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física. 

    RESPOSTA: LETRA “C”


ID
3346294
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme disposições constantes do Artigo 194 da CF:


“Art.194:A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, previdência e à assistência social.”


Compete ao poder público, nos termos da lei, organi
zar a seguridade social, com base no seguinte objetivo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    ART.194

    II- UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS

  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo a CF de 1988:

    ? ART.194 ? II- UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre as Disposições Gerais da Seguridade Social, dispostas na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Vejamos o diploma constitucional:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    (...)

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.

    O princípio da equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais conota que não pode ter diferença de valor entre os benefícios e serviços em razão da localidade onde o trabalhador exerce a sua atividade.

    Por seu turno, o princípio da uniformidade dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais impõe que o mesmo rol de benefícios e serviços sejam oferecidos para as populações das cidades e do campo.

    DICA: É muito importante saber cada um dos princípios elencados no Art. 194, pois as questões muitas vezes cobram apenas o texto do dispositivo constitucional. Quem pretende fazer o concurso do INSS, deve saber esse artigo literalmente.

    Portanto, diante do exposto, revelam-se equivocadas as assertivas “A”, “B” e “D”.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; (Gabarito).

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - equidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;       

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.      

    Gabarito: Letra C


ID
3346297
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No que se refere à história do Serviço Social na América Latina, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • 1.2 A primeira escola chilena (De origem estatal)

    Funda-se, nesse contexto a primeira escola de Serviço Social no Chile em 1925, tendo como seu fundante Alejandro Del Río (que era médico), que foi a Bélgica para conhecer os outros centros de formação acadêmica. Ele obteve uma resposta parcial ao criar uma escola para formar profissionais destinados a complementar o trabalho médico. As principais característica dessa escola foram: sua origem que está próxima da esfera das necessidades de expansão estatal, e pela imposição das demandas das classes operárias.

    1.3 A segunda escola chilena

    A Igreja não estará ausente do processo constitutivo do Serviço Social, por muitos anos ela foi a promotora de obras de caridade inspirada nos preceitos religiosos operando um apostolado que sustentava inúmeras “obras de misericórdia”. Só em 1929 a igreja promove a organização de sua primeira escola de Serviço Social, a escola Elvira Matte de Cruchaga, fundada por Miguel Cruchaga. Sua origem tem diversas motivações, entre elas cito: O interesse da igreja em criar um centro católico ortodoxo para a formação de agentes sociais adequados às mudanças sofridas pela sociedade chilena, e uma estratégia de conscientização da influência católica na criação de escolas de Serviço Social. Com o objetivo de recuperar o seu papel de condutor moral da sociedade

  • GABARITO: LETRA C

    ? Lembrando que queremos a alternativa incorreta:

    ? As escolas Alejandro Del Rio e Elvira Matte de Cruchaga possuíam uma base doutrinária católica e não se autodefiniram limitando-se a nenhum campo específico da intervenção profissional cobrindo o amplo espaço da questão social ? havia sim uma delimitação, voltada a uma estratégia de cunho moralista.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Alejandro del Río (1925) não foi a primeira ???

  • Alegando del Rio foi a primeira escola em 1925, mas a Elvira Mattel-1929, foi a primeira CATÓLICA : heis a diferença.

  • A Escola Elvira Matte de Cruchaga foi fundada em 1929, por Miguel Cruchaga. Ela foi a primeira escola católica de Serviço Social fundada pela igreja em território chileno. Enquanto ela não se limitava a um campo de intervenção específico, a Escola Del Rio já almejava, no Serviço Social, uma complementação da profissão médica. Assim, a única alternativa que apresenta um problema, é a letra “c”.

    RESPOSTA: LETRA C

  • Erro da alternativa C:

    A alternativa fala que ambas as escolas não se autodefiniram limitando-se a nenhum campo específico.

    Errado, pois a escola Alejandro Del Rio estava voltada para a formação de uma profissão capaz de complementar o trabalhao médico. Veja:

    A iniciativa de Del Rio parte de motivações sumamente específicas, inserida no campo de interesses da profissão médica. Como se sabe, e o próprio Dr. Del Rio se encarregou de explicitá-lo, o ‘assistente social deveria ser um subtécnico incumbido de colaborar diretamente com o médico’. Por mais que o perfil original da profissão, esboçado pela primeira escola chilena, se colocasse sob uma base doutrinária católica, o seu trabalho prático tinha um marco de ação bastante delimitado, pois, quase por definição, situava-se nos contornos da profissão médica. (CASTRO, 2003, p. 74).

    Já Escola Elvira Matte de Cruchaga, fundada em 1929, não limitou suas ações à área médica, mas sim em ações que pudessem responder às demandas de diversos setores.

    De acordo com Castro (2003), ainda que a base doutrinária fosse comum às duas escolas, a escola criada por Del Rio era laica, tendo como origem as necessidades de expansão estatal, num período de intensa combatividade operária, e não de uma aproximação com a Igreja Católica – essa aproximação será observada de forma concreta na criação da segunda escola chilena, a Elvira Matte de Cruchaga, em 1929.

    Fonte: Serviço Social e saúde: relação antiga, desafios presentes - disponível em: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/45242-155024-1-PB.pdf

  • ALTERNATIVA INCORRETA É A C.

    ERRA AO FALAR QUE DEL RIO NÃO DEFINIU UM CAMPO ESPECÍFICO PARA INTEVIR.

    As escolas Alejandro Del Rio e Elvira Matte de Cruchaga possuíam uma base doutrinária católica ( OK) e não se autodefiniram limitando-se a nenhum campo específico da intervenção profissional cobrindo o amplo espaço da questão social. ( ERRADO)

    DIRETO AO ERRO!

    -->Realmente, a ELVIRA MATTE DE CRUCHAGA ela não se não se autodefiniram limitando-se a nenhum campo específico da intervenção profissional cobrindo o amplo espaço da questão social.

    Agora, o ELEJANDRO DEL RIO  se autodefiniram nos contornos da profissão médica e com forte base doutrinária católica. 

    • OBS;Os dois tiveram forte influência do Serviço Social Belga 

    FONTE;ESTRATÉGIA


ID
3346300
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

É tarefa inerente à profissão compreender a lógica de formação e o desenvolvimento da sociedade capitalista e os impasses colocados pelos conflitos sociais, tendo como campo de atuação as expressões da questão social. Nessa perspectiva, é INCORRETO afirmar que o assistente social:

Alternativas
Comentários
  • É INCORRETO afirmar que o assistente social: Defende a luta pela ampliação da seguridade social, com garantia de saúde pública e previdência para aqueles considerados hipossuficientes.

    A seguridade social não deve ser defendida APENAS aos hipossuficientes.

    Gabarito C.

  • GABARITO: LETRA C

    ? Defende a luta pela ampliação da seguridade social, com garantia de saúde pública e previdência para aqueles considerados hipossuficientes.

    ? Incorreto, visto que se refere a uma luta em favor da UNIVERSALIDADE, e não em favor de uma parcela da sociedade apenas.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3346303
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A competência teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política são requisitos fundamentais que permitem ao profissional colocar-se diante das situações com as quais se defronta, vislumbrando com clareza os projetos societários, seus vínculos de classe, e seu próprio processo de trabalho. Diante do exposto, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Lembrando que queremos a alternativa incorreta: essas dimensões constituem níveis diferenciados de apreensão da realidade da profissão;portanto, são dissociáveis entre si.

    ? São dimensões sem peso diferente, todas tendo o mesmo valor e que são INDISSOCIÁVEIS.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A três dimensões são indissociáveis entre si. Uma atuação profissional competente exige a articulação das mesmas no contidiano do trabalho profissional.


ID
3346306
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O SUASSistema Único de Assistência Social, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo, constitui-se na regulação e organização em todo o território nacional das ações socio assistenciais.
Diante do exposto, assinale a
afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B

  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos a alternativa incorreta:

    ? Na conformação do Sistema Único de Assistência Social, os únicos espaços privilegiados onde se efetivará a participação são os conselhos e as conferências,já que outras instâncias não somam força nesse processo.

    ? Não são os únicos espaços e, além disso, há diversas outras esferas que são somativas de força para o processo de democratização.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3346309
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a formação profissional do assistente social,marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

(   ) 
As condições que circunscrevem o trabalho do assistente social expressam a dinâmica das relações sociais vigentes na sociedade. O exercício profissional é necessariamente polarizado pela trama das relações e interesses sociais e participa tanto dos mecanismos de exploração e dominação quanto, ao mesmo tempo e pela mesma atividade, de respostas institucionais e políticas às necessidades de sobrevivência das classes trabalhadoras e da reprodução do antagonismo dos interesses sociais.
(   ) 
O exercício da profissão exige um sujeito profissional que tenha competência para propor e negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais para buscar apreender, no movimento da realidade e na aproximação as forças vivas de nosso tempo, tendências e possibilidades aí presentes,passíveis de serem apropriadas pelo profissional e transformadas em projetos de trabalho profissional.
(   ) 
Os assistentes sociais têm nas múltiplas expressões da “questão social”, tais como vividas pelos indivíduos sociais, a “matéria” sobre a qual incide o trabalho profissional. Ela é moldada tanto pelas políticas públicas quanto pelas lutas sociais cotidianas de diferentes segmentos subalternos que vêm à cena pública para expressar interesses e buscar respostas às suas necessidades.
(   ) O Estado, nos diversos níveis da federação, é hoje o maior empregador dos assistentes sociais, e a atuação na órbita das políticas públicas um espaço profissional privilegiado desse profissional onde não existe autonomia entre o trabalho profissional na política pública.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • O Estado, nos diversos níveis da federação, é hoje o maior empregador dos assistentes sociais, e a atuação na órbita das políticas públicas um espaço profissional privilegiado desse profissional onde não existe autonomia entre o trabalho profissional na política pública

    Como sabemos o/a Assistente Social possui uma RELATIVA AUTONOMIA.

  • Olá caras (os) colegas!

    O Estado, nos diversos níveis da federação, é hoje o maior empregador dos assistentes sociais, e a atuação na órbita das políticas públicas um espaço profissional privilegiado desse profissional. Existe uma necessária autonomia entre o trabalho profissional na política pública e a política pública. Profissão não se confunde com política pública de governo ou de Estado nem o Serviço Social se confunde com assistência social, ainda que esta possa ser uma das mediações persistentes da justificativa histórica da existência da profissão (IAMAMOTO, 2014).

  • GABARITO: LETRA B

    ? (F) O Estado, nos diversos níveis da federação, é hoje o maior empregador dos assistentes sociais, e a atuação na órbita das políticas públicas um espaço profissional privilegiado desse profissional onde não existe autonomia entre o trabalho profissional na política pública ? temos, enquanto profissionais, uma "relativa autonomia", logo, dizer que não há autonomia é incorreto.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • (VAs condições que circunscrevem o trabalho do assistente social expressam a dinâmica das relações sociais vigentes na sociedade. O exercício profissional é necessariamente polarizado pela trama das relações e interesses sociais e participa tanto dos mecanismos de exploração e dominação quanto, ao mesmo tempo e pela mesma atividade, de respostas institucionais e políticas às necessidades de sobrevivência das classes trabalhadoras e da reprodução do antagonismo dos interesses sociais.

    (VO exercício da profissão exige um sujeito profissional que tenha competência para propor e negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais para buscar apreender, no movimento da realidade e na aproximação as forças vivas de nosso tempo, tendências e possibilidades aí presentes,passíveis de serem apropriadas pelo profissional e transformadas em projetos de trabalho profissional.

    (V ) Os assistentes sociais têm nas múltiplas expressões da “questão social”, tais como vividas pelos indivíduos sociais, a “matéria” sobre a qual incide o trabalho profissional. Ela é moldada tanto pelas políticas públicas quanto pelas lutas sociais cotidianas de diferentes segmentos subalternos que vêm à cena pública para expressar interesses e buscar respostas às suas necessidades.

    (F ) O Estado, nos diversos níveis da federação, é hoje o maior empregador dos assistentes sociais, e a atuação na órbita das políticas públicas um espaço profissional privilegiado desse profissional onde não existe autonomia entre o trabalho profissional na política pública.

    Obs: Existe a autonomia relativa, conforme discorre Iamamoto.

  • não dá para visualizar a tabela. Tenta repostar!!


ID
3346312
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Os direitos sociais surgiram em razão do tratamento desumano vivido pela classe operária e os excessos capitalistas durante a Revolução Industrial. Diante desse tratamento opressivo, diversos países positivaram em suas constituições os direitos sociais. No Brasil, os direitos sociais estiveram presentes em todas as constituições, umas com mais intensidade e em outras menos, merecendo destaque a atual Carta Magna, também chamada de Constituição Cidadã. Sobre a trajetória dos direitos sociais,assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Queremos a alternativa incorreta: Desde o surgimento do constitucionalismo, no século XVIII, os direitos fundamentais nunca representaram efetivamente a garantia dos cidadãos de que o Estado se conduzirá pela liberdade e pelo respeito da pessoa humana ? incorreto, houve uma luta constante para que os direitos fossem representados, tanto que foi consagrada a Constituição Cidadã (atual de 1988).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

    1. A _ nunca

ID
3346315
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Sobre a questão social,analise as afirmativas a seguir.

I. 
A questão social,como problema relacionado às condições de vida do proletariado urbano,emerge no século XIX, na Europa, com o processo de industrialização. Este fenômeno social traduziu para a esfera pública as demandas por melhorias das condições de vida dos trabalhadores assalariados.
II. 
A análise da questão social é indissociável das configurações assumidas pelo trabalho e encontra-se necessariamente situada em uma arena de consenso entre projetos societários.
III. 
A questão social expressa uma correlação de forças sociais que se traduz numa disputa por poder político, busca inserir na agenda do Estado os interesses das classes trabalhadoras.
IV. 
A questão social pode ser analisada como sendo o conflito social que expressa a organização da sociedade em classes, onde o trabalho assalariado é subordinado ao capital, enfrentando as crises cíclicas da economia em que ocorrem desemprego e redução dos salários, afetando de forma negativa as condições de vida dos trabalhadores.

Está(ão) cor
reta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
3346318
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Tenente Ananias - RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

As políticas sociais têm-se constituído como estratégia fundamental de enfrentamento às manifestações da questão social na sociedade capitalista atual. Sobre as políticas sociais no Brasil,assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão

  • GABARITO: LETRA C

    ? Lembrando que queremos a alternativa incorreta:

    ? As políticas sociais brasileiras sempre tiveram um caráter assistencialista, paternalista e clientelista, com o qual o Estado, por meio de medidas paliativas e fragmentadas, intervém nas manifestações da questão social, preocupado, exclusivamente em manter a ordem social ? é incorreto dizer que foi/é "sempre", visto que a CF de 1988 procurou trazer um caráter de garantia de direitos e não de assistencialismo.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • onde esta o erro da letra A?

  • Letra C:

    Está errada somente por causa de um advérbio: "EXCLUSIVAMENTE".

    O correto seria: preocupado, inicialmente em manter a ordem social.

    Porque elas (as políticas sociais) foram formatadas a partir de um contexto autoritário

    no interior de um modelo de crescimento econômico concentrador de

    renda e socialmente excludente

    (As políticas sociais no contexto brasileiro:

    natureza e desenvolvimento

    Maria Cristina Piana) Editora Unesp 2009

  • Na verdade, Glauco Holanda, a questão pede para que seja identificada a opção incorreta e, nesse caso, é a letra C. Todas as outras alternativas, com a exceção da letra C, estão corretas.

  • "ainda como instrumento de garantia do aumento da riqueza da riqueza ou dos direitos do cidadão" me deixou com a pulga atrás da orelha.

  • Nas questões sobre Políticas Sociais, é preciso se atentar não estar reproduzindo a dicotomia do Economicismo x Politicismo.

    Na visão Economicista, vão afirmar as Politicas Sociais APENAS como enquanto parte da reprodução do capital, ou seja, como forma do Estado gerar lucro e de manter a ordem.

    Na visão Politicista, a Política Social aparece APENAS enquanto uma conquista de classe, numa espécie de visão de conformação.

    Nessa questão, a alternativa C é a incorreta por apresentar a visão ECONOMICISTA, quando diz que a PS é EXCLUSIVAMENTE para manter a ordem social.

    Na verdade ela tem a função ambígua de MEDIAÇÃO entre atender às necessidades do capital e também da manutenção da força de trabalho.

    Behring vai dizer que as Políticas Sociais são, ao mesmo tempo, CONCESSÕES E CONQUISTAS.

    Desconfiem quando atribuírem apenas 1 sentido exclusivo para as PS!