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Prova IF-PE - 2016 - IF-PE - Bibliotecário Documentarista


ID
1883971
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

O autor do TEXTO 01 introduz o tema e seu ponto de vista sobre ele por meio de uma ampla apresentação. Com relação à ideia global do texto, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O texto fala em eleições municipais (ou refere-se a ela) 4 vezes: nos páragrafos 1,7,9 e 11 e cita a palavra prefeito 5 vezes: nos páragrafos 4,8,10,11 e 12, logo conclui-se  que se trata das eleições municipais. Assim, ficamos entre B e C. No entanto, ao ler o páragrafo 6 ( Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.) percebemos que a C é a correta, pois as eleições municipais não representarem, necessariamente, a opinião das pessoas quanto à próxima corrida presidencial.

  •  "Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados."


ID
1883974
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

No que diz respeito ao vocabulário utilizado no texto, analise as proposições a seguir: 


I. No trecho “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral (...)” (1º parágrafo), o termo destacado poderia ser substituído por agitação.

II. Em “Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras (...)” (4º parágrafo)”, poderíamos substituir a palavra destacada por ajudados.

III. No trecho “A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros (...)” (5º parágrafo)” é possível substituir o vocábulo destacado pelo termo igualdade.

IV. Em “o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares (...)” (5º parágrafo), é possível trocar o termo destacado pela palavra divergentes.

V. No trecho “Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 (...)” (13º parágrafo), o vocábulo em destaque poderia ser substituído pelo termo prenuncia.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Por mais que eu tivesse acertado, essa número um fica estranha: "...que mistura o agitação..."  ??

  • IFrenesi - 

    1. Delírio, desvario, tresvario.

     2. Entusiasmo delirante; excitação, arrebatamento.

     3. Atividade sucessiva; agitação, impaciência, inquietação.

     4. Impertinência, importunidade, enfado.

     

    II - Entrecortados

    Sensação de corte / sentimento de corte "e" ou algo que você sente cortar, mas que não está fisicamente cortando.

     

    III - Heterogeneidade

    Aquilo que não possui uniformidade, que é composto por partes distintas.

     

    IV - Díspares

    ADJ. Característica daquilo que é diferente e que não possui par.

          Divergente 

    V.i. Afastar-se cada vez mais do ponto de partida; separar-se, desviar-se.

     Fig. Discordar; não se combinar

     

    V - Vaticina

    Pressagiar, adivinhar, predizer.

     

    www.dicionarioinformal.com.br

     

    Alternativa E

     

     

  • Rafael Pereira, perfeita observação.


ID
1883977
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Os sinais diacríticos, como a vírgula, os dois-pontos, os parênteses e outros, contribuem significativamente para o bom entendimento do texto, tornando o conhecimento sobre eles algo extremamente necessário. Assim, analise e assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

     

    ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente. Observe o exemplo:

    Esta foi uma 

    redação            bem-sucedida.
                Substantivo           Adjetivo (Adjunto Adnominal)

     

    Note que  o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:

    Esta foi uma redação              que fez sucesso.
       Oração Principal                Oração Subordinada Adjetiva

     

       Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.

    Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se  o modo verbal da segunda oração.

    Atenção:

    Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo queele sempre pode ser substituído por:

    o qual - a qual - os quais -as quais

     

    Por Exemplo:

    Refiro-me ao aluno que é estudioso.

     

    Essa oração  é equivalente a:

     

    Refiro-me ao aluno 

    o qual estuda.

    Forma das Orações Subordinadas Adjetivas

    Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivasreduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

    Por Exemplo:

    Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
    Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

     

    No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo"que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

  • o periodo separado pelas virgulas nao é simples?

     

  • Já vi Oração Subordinada Adjetiva, mas "Período Composto Subordinado Adjetivo", não.

  • Alguém pode explicar pq a letra C está errada ? Não consegui identificar o erro.
  • Acredito que na letra '' c'' caso retire a vírgula o sentido será alterado. Fiquei em dúvida entre a '' d'' e a ''a'', se alguém souber me fale.

  • LETRA   C -   “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” A virgula não é facultativa   nesse caso é explicativa, está explicando que tipo de sinais. 

  •  a)“Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. SIM! É uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA. (Período Composto = 2 orações = 2 verbos = mistura / chega)

    b)Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. NÃO, POIS ALTERARIA O SENTIDO DA ORAÇÃO.

     c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. NÃO É FACULTATIVA, POIS SEM A VÍRGULA O SENTIDO DA ORAÇÃO SERIA COMPLETAMENTE ALTERADO: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’ de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” ( nem para apoiar e nem para reprovar) X COM A VÍRGULA: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” (seja para apoiar ou seja para reprovar)

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. O QUE ESTÁ NO AR? R: OS SINAIS (SUJEITO). TUDO QUE ESTÁ DEPOIS DOS DOIS-PONTOS É UM TERMO EXPLICATIVO CHAMADO DE APOSTO, QUE SE REFERE AO SUJEITO.

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (12º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados.NÃO! Em "para enviar sinais" é um COMPLEMENTO NOMINAL, e em "votariam com certeza" é OBJETO DIRETO, então as orações não desempenham a mesma função.

     

     

  • Letra A.

     

    a) “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. Correto, é oração subordinada adjetiva explicativa.

    b) Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. Errado, pois a informação seguinte não explica a frase anterior ou faz citação da mesma (os dois pontos tem essa função).

    c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. Errado, pois com a vírgula indica que os sinais podem ser de apoio ou sinais de reprovação, já se retirar a vírgula os eleitores irão às urnas para enviar sinais de apoio e irão às urnas para reprovar governadores/presidentes.

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. Errado, o aposto/explicação se refere ao sujeito "sinais".

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (1'2º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados. Errado, pois "...vão às urnas para “enviar sinais” é objeto indireto e "disseram que “votariam com certeza” é objeto direto.

  • a virgula e obrigatoria no isolamento de uma oraçao subordinada adjetivas explicativas.

  • Em relação a letra "E" desta questão, os colegas - Mariana Oliveira e Luciano Vale - classificaram sintaticamente os elementos entre aspas, quando, na minha opinião, o enunciado diz respeito quanto à intenção das aspas. Se alguém concordar e puder explicar, agradeço. Abraço a  todos.

  • O texto da alternativa A, ao meu ver, ficou mal redigido. A função das vírgulas é separar uma oração subordinada adjetiva explicativa. 

  • Concordo contigo edilson, as aspas em '' enviar sinais'' seria como uma ironia e em votariam com certeza  seria a fala de quem vai as urnas.

  • Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto.

    A VÍRGULA AQUI NÃO SERIA PROIBIDA! NUNCA VI VÍRGULA ANTES DE UMA PREPOSIÇÃO "D"


ID
1883980
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos aspectos coesivos do TEXTO 01, assinale a alternativa VERDADEIRA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    Não podemos trocar SEJA por OU pois muda o sentido da frase no texto.

  • A letra A também não estaria correta???

  • a) Falsa. Primária e secundária são formas de classificar a informação pela sua origem, sendo a informação primária uma informação nova, original, e a informação secundária produzida a partir da informação primária. Ao usar as palavras "primeira" e "segunda" o autor não está estabelecendo que a segunda informação originou-se da primeira, está estabelecendo uma relação de prioridade e relevância indicada pela ordem em que as informações são apresentadas. Assim, a alternativa seria verdadeira se falasse de informação principal e secundária, indicando ordem por relevância, e não informação primária e secundária indicando ordem por origem.

     

    b) Falsa. A alternativa afirma que a palavra "eleição" é repetida três vezes no texto. Na verdade ela aparece seis vezes no texto e mais três vezes aparece a palavra "eleições", só isso já torna a alternativa falsa. Mas vamos analisar se a repetição da palavra eleição demonstra falta de conhecimento do vocabulário da língua: A repetição é um recurso coesivo importante e que pode ser usado. Sua função é marcar a continuidade do tema que está em foco, criar regularidade. É usada quando o conceito surge repetidas vezes ao longo do discurso. Assim, a repetição da palavra eleição no texto tem a função de marcar a continuação do assunto proposto e só demonstraria vocabulário escasso se essas repetições fossem "não funcionais", ou seja, não dessem sentido ao texto.

     

    c) Falsa. Ao trocar a palavra "vivemos" por "passamos", a expressão destacada seria sim alterada, ficando da seguinte forma: "é o período pelo qual passamos".

     

    d) Verdadeira. A combinação de diferentes conjunções coordenativas alternativas (ouquerseja) em pares, como proposta na alternativa não é permitida pela norma-padrão. Os pares devem sempre trazer os elementos repetidos: seja... seja quer... quer, nunca substituindo o primeiro (ou o segundo) elemento por ou.

     

    e) Falsa. O "isto" anafórico só se usa, a rigor, em oposição a "aquilo", ou seja, quando se deseja retomar dois termos já utilizados. Assim, havendo apenas um elemento a ser retomado, usa-se "isso", uma vez que o quesito de proximidade (mais próximo do que o outro) só existe quando houver dois ou mais elementos a recuperar.


ID
1883983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos recursos expressivos que contribuem para o entendimento do TEXTO 01, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”. ...  subjuntivo 

  • a) Substituindo o para por "com a finalidade de" ficaria assim:

    "Em Um período curto Com a finalidade de nações democráticas" fica sem sentido; "Os eleitores não vão às urnas Com a finalidade de “enviar sinais” correto

    b) Correto

    c) O como expressa sentido de comparação e não conformidade.

    d) cá refere-se a tempo e não a lugar.

    e) substituindo por "não" ficaria assim:

    Não é demais lembrar” Correto; e “Não indica” perde o sentido original

  • Votariam Poderiam > Futuro do pretérito

     

    O futuro do pretérito costuma ser relacionado, em livros didáticos e gramáticas normativas, às noções de hipótese, incerteza e irrealidade, enquanto o pretérito imperfeito do indicativo é definido como expressão de um passado habitual. 


ID
1883986
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

O TEXTO 02 discorre, entre outras questões, sobre a atual crise econômica pela qual está passando o nosso país. Contudo, pode-se dizer que sua principal finalidade é discutir

Alternativas
Comentários
  • A principal ideia do texto é a de que a crise econômica pode ser vista de outra forma, e não apenas da forma que a ''mídia hegemônica'' nos passa. Alternativa D.

  • Gabarito D

    Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade? ... Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa” ... O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos...

  • A principal finalidade do texto é discutir: sobre as más interpretações que a midia dá aos seus leitores e espectadores a respeito da crise.

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."


ID
1883989
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)” o termo destacado


I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.

II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.

IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.

V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Tabela que pode ajudar muito.

     

    https://www.metodista.br/leituraativa/ficadica/wp-content/uploads/2014/07/hifen.jpg

  • Emprega-se o hífen no Novo Acordo Ortográfico quando:

    1. O 2º elemento começar por h. Exemplos: anti-higiênico, pan-helenismo. Com exceção das palavras que já são pronunciadas sem considerar o h, como: desumano, desumidificar, inábil, inumano;

    2. O 2º elemento começar pela mesma vogal com que termina o prefixo ou pseudo prefixo. Exemplos: supra-articular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno;

    3. O 1º elemento terminar em r e o segundo começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, super-religioso;

    4. Com prefixos como: ex, sota, soto, vice, vizo, além, aquém, recém, sem. Exemplos: ex-diretor, sota-piloto, além-mar, recém-nascido;

    5. No caso do prefixo sub, quando vem seguida por palavra iniciada em b, h ou r. Exemplos: sub-base, sub-reino, sub-humano;

    6. Palavras indígenas sempre levam hífen, como: amoré-graçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim;

    7. No caso dos prefixos pan e circum, quando vem seguida por palavra iniciada em vogal, h, m ou n. Exemplos: circum-murado, pan-negritude, pan-americano;

    8. Em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    9. Em palavras que designam espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi;

    10. Em locuções consagradas pelo uso, como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. (Não levam hífen palavras como: fim de semana, dona de cada, fim de século).

     

    http://noticias.universia.com.br/destaque/especial/2011/12/02/894998/5/aprenda-vez-novo-acordo-ortografico/novo-acordo-ortografico-emprego-hifen.html

  • como a V tá certa?

  • O prefixo SUB terá hifen quando a palavra começar com H, B, R  ex: sub-reino.

    O prefixo SUPER terá hífen quando a palavra começar com H, R  ex: super-homen

    Nos demais casos as palavras se juntam. 

    No novo acordo ortográfico não existe uma regra específica para o prefixo anti. Sabemos que sempre que uma palavra iniciar com H ela terá hífen, ex: anti-higiênico, contra-homenagem... nos demais casos não terá hífen. A palavras antipopulares não começa com H por isso não tem hífen, por essa razão podemos dizer que a regra é similar à dos prefixos sub e super, pois uma das regras deles é de colocar hífen quando a próxima palavra começar com H , não começando com H, coloca-se o hífen.

     

    (Eu entendi assim e acertei)

  • Item V está errado, esta questão deveria ser anualada, se eu tivesse feito a prova entraria com recurso

  • V está errado pois:

    surper é quando a palavra seguinte começa por: H/R

    sub é quando a palavra seginte começa por: B/H/R

  • Resposta letra C

    I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário. (SÃO REGRAS ESPECÍFICAS)

    II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante. (VERDADEIRO)

    III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional. (VERDADEIRO)

    IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.(A NOVA ORTOGRAFIA JÁ ENTROU EM VIGOR)

    V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-. (VERDADEIRA)

  • A V está incorreta!

  • A V também não está errada?

  • Somente II e III

    A alternativa V possui outras regras.

    Anulação da questão.

  • I - CORRETA. (pseudo-semi-intra-contra-auto-neo-extra-proto-infra-ultra-supra-micro-ante-anti-sobre-arqui-mini) possuem as mesmas regras para o emprego do hífen, quais sejam:

    a. Segunda palavra inicia por: H - hifeniza / R - duplica a letra R / S - duplica a letra S / Vogal idêntica - hifeniza / Vogal distinta - não hifeniza.

    II - INCORRETA. Essa regra não existe.

    III - CORRETA. Conforme comentário I.

    IV - INCORRETA. Não tem nada de facultativo o emprego do hífen. Resposta absurda.

    V - INCORRETA. Regras de: SUPER - hifeniza quando inicia por H,R / ULTRA - conforme comentário I / SUB - hifeniza quando inicia por B,R

    Resposta: Não há kkkk

    abçs

                              

  • Somente II e III estão corretas.

  • letra C

    Marquei por eliminação mais acho que a V não está correta e pelo que li nos comentarios a maioria também achou.

  • II e III estão corretas, ou seja, não há acertiva correta (risos)

  • Somente a III está correta.

    A II está ERRADA também.

    Nas regras do novo acordo há vários casos onde "prefixo terminado em vogal" NÃO SE JUNTAM "com a palavra iniciada por consoante", os casos estão destacados abaixo junto da respectiva regra:

    1º) Nas formações com prefixos (...), só se emprega o hífen nos seguintes casos:

    a)Nas formações em que o segundo elemento começa por hanti-higiénico/anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro (...)

    e)Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-reisota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei

    f)Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem vida à parte (...); pré-escolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover). (...)

    Em todos esses casos o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa consoante, portanto

  • Larissa,

     

    Interpretei assim: "o termo destacado...

     

    antipopulares 

     

    está adequadamente grafado, obedecendo à regra (do uso do hífen) em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

     

    Não está excluindo as demais regras, apenas limitando ao caso em análise.

    Com a devida vênia, pelo exposto, considerei a acertiva II correta.

  • analisando a IV esta errada,sobra as alternativas C e D a I e II se opõem como a II esta nas duas alternativas então elimina-se a D e fica a C. foinassim que eu fiz.

    qualquer equivoco por favor me avisem. 

  • Questao lixo.... so serve pra atrapalhar os estudos

  • Cabe recurso

    Somente os itens II e III estão corretos, mas não tem essa alternativa na questão.

  • Apenas as alternativas II e III estão corretas!
  • Notificar erro. Apenas a II e III estão corretas!

  • Só para atrapalhar os estudos, questão mal formulada!


ID
1883992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

No início do texto, o autor faz um relato de caráter sarcástico sobre os brinquedos infantis há um determinado tempo. O uso desse recurso narrativo nos permite inferir sua intenção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Pode se inferir do texto que:

     

    O autor nos mostra sobre a ultilização do Drone comparado, em termos de brinquedo, aos brinquedos inofensivos de antigamente.


ID
1883995
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

Observe os trechos, retirados do 1° parágrafo, abaixo.


Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.


Analise as proposições acerca dos trechos acima.


I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição.

IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.


A alternativa que contém apenas as proposições CORRETAS é

Alternativas
Comentários
  • Eu marcaria I e V se tivesse ¬¬ 

     

    Não entendi a resposta ): 

  • Resposta Letra B.

    No item II o termo embora desempenha uma concessão, ou seja, admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la, podendo ser substituída sem prejuízo por considerando que.

    No item IV a expressão também desempenha ideia de oposição (apesar de ter uma pistola - réplica bem real - ela não disparava balas reais) o que pode ser substutuído tranquilamente por contudo.

    E assim vamos aprendendo...força!

     

  • Conjuções subordnadas concessivas: embora, apesar de, ainda que, se bem que, conquanto, por mais que, posto que, memo que, considerando que, etc;

    Conjunções coordenadas ADVERSATIVAS: mas , porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante;

    Conjunções coordenadas ADITIVAS: e, nem, , não só...mas também, bem como, não só...mas ainda.

  • I- (diferente daquela destacada no texto 2) o erro está aqui, pois as duas são negações.

    II- correta, (embora) é concessão, podendo ser substituida por (considerando que)

    lll- errado, nem todas são oposição.

    lV- correta, (também) com sentido de oposição, podendo ser substituido por (contudo).

    v- errado, só de eliminar a palavra (também) e inserir a palavra (nem) já dava pra perceber que ia ficar juntas duas palavras de negação no trecho, nem e não.

    GAB. B

  • Acertei essa por descartória. Pela menos errada, em que pese eu não concorde que "considerando que' pode substituir "embora' e permanecer com o mesmo sentido.
    Eu marcaria só a IV. Anna Malheiros, eu acho que a I está incorreta pq diz que o trecho I apresenta uma relação de oposição DIFERENTE do trecho II. Porém, no trecho II também há uma relação de oposição.Eu entendi assim.

  • Galera, indique para comentário! Vlw

  • Errei, achando que a expressão também marcaria idéia de adição ):

  • I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2. INCORRETA. AS DUAS DESEMPENHAM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO.

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto. CORRETA. AS DUAS CONJUNÇÕES TEM FUNÇÃO DE CONCESSÃO.

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição. INCORRETA. O TRECHO 4 É UMA CONCESSIVA.

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.CORRETA."CONTUDO" TEM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO/ADVERSIDADE, COMO O "TAMBÉM" NESTA ORAÇÃO.

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido. INCORRETA. O "TAMBÉM" ESTÁ EXERCENDO FUNÇÃO ADVERSATIVA, DE OPOSIÇÃO, E FICARIA SEM SENTIDO CASO FOSSE SUBSTITUÍDO PELA CONJUNÇÃO ADITIVA "NEM".

  • Banca lixo!

  • "Também",  nesse caso, não deixa de ser uma adição. Reforça as proprosições anteriores. Respondi sem ler o texto e errei. Lendo da para chegar a esse gab. 

  • O professor do QC considerou a IV como ERRADA.

    E ainda temos que ver pessoas explicando o inexpricável.

  • questao sem gabarito. o examinador foi fazer questao grande e se perdeu. estudar e ter que acertar questao no chute e osso

  • CONSIDERAR "EMBORA" E "CONTUDO", ITEM IV, COM MESMO VALOR E SURREAL.

  • Eu pensei o seguinte: Se a afirmativa 3 estiver correta, automaticamente a afirmativa 4 também estará, porque todos os nexos apresentados dão ideia de oposição, mesmo os concessivos. Se esse "também" pode ser trocado por contudo, como afirma a 4, então a afirmativa 3 está certa.

    Não existe alternativa em que a afirmativa 3 e 4 estejam juntas, por isso as eliminei.

     

  • PESSOAL,  Na minha humilde opinião,  a questão está certa, eu consigo ver o sentido de oposição na oração :  Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Se vocês lerem o texto, vão perceber que tem várias orações adversativas, consegui perceber a ideia de oposição na leitura do texto. podemos escrever a oração assim : 

    Minha pistola 45 [...] –" Mas também não disparava balas reais" , " Contudo não disparava balas reais também "

    VOÊS SÓ VÃO PERCEBER A ADVERSIDADE SE VOCÊS LEREM O TEXTO POR COMPLETO.

  • Apenas o item "II" está correto...Gabarito errado.

  • Gente acertei a questão, nem acredito.

    Percebi que o "também" estava com valor de oposição.

  • Questão lixosa, examinador brisado...

  • Eu gosto de ver as explicações para esta questão !!! Por favor.

  • Que baixo nível de algumas bancas! Questões mal formuladas que não são anuladas.

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • Deveria ser anulada, pois apenas a II está correta.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
2142631
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 04

POR QUE AS PALAVRAS MUDAM DE SENTIDO NO CORRER DO TEMPO?

      No seu percurso histórico, as palavras adquirem novos sentidos e estabelecem novas relações semânticas umas com as outras, e essas alterações decorrem de múltiplos fatores. Vejam-se, nesse breve texto, a ampliação ou mudança de sentido da palavra “fortuna”, que evoluiu de sentido no curso do tempo.

      A palavra “fortuna”, vem do Latim fortuna, de “fors”, “possibilidade, força”. Na origem, designava a “sorte (boa ou má)”. O dicionário de Língua Portuguesa Aurélio registra diversas acepções de “fortuna”, como casualidade, destino, ventura. No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa e se especializou apenas como “boa sorte”, por exemplo, nas cartas de Cícero. Com o tempo, acabou ganhando mais um significado, que, hoje em dia, é o mais conhecido: “riqueza”.

(Fonte: <http://www.gostodeler.com.br/materia/18794/Por_que_as_pala.html> . Acesso em: 03/02/16. Adaptado.)

Na frase “No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa...” (2° parágrafo). Os termos destacados, no contexto supracitado, têm o sentido de

Alternativas

ID
2154802
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

Em conformidade com a ABNT (NBR 6023/2002), a referência de capítulo de livro está CORRETA em:

Alternativas

ID
2154805
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Acerca da Gestão da Informação e do Conhecimento verifique os enunciados abaixo e preencha com V as afirmativas verdadeiras, e com F as falsas. 

(....)As atividades de gerenciamento de informações objetivam, essencialmente, o compartilhamento dos conhecimentos individuais para a formação do conhecimento organizacional.

( )A revolução tecnológica levou à sociedade contemporânea a necessidade de respostas rápidas, quanto à recuperação, ao tratamento, à interpretação e à utilização da informação para tomada de decisão, o que pode ser classificado como inteligência organizacional ou gerenciamento estratégico da informação.

(....)A informação é entendida como dados que fazem a diferença a partir do momento em que são dotados de significado, organizados e comunicados. Por proporcionar a possibilidade de se adquirir novos pontos de vista para a interpretação de eventos ou situações, é também considerada um meio de construir conhecimento.

( )As organizações passaram a pertencer a um mundo mecanicista e racional, que valorizava bens tangíveis, com total pertinência às características da sociedade industrial, para serem vistas como seres vivos e obrigadas a se reinventarem constantemente para se adaptar às características da sociedade da informação e do conhecimento.

( )Dentre os maiores desafios dos gestores, está o de promover a disseminação e o compartilhamento do conhecimento por toda a organização. Numa visão pragmática, interessa saber como se ter a informação disponível no momento em que se faz necessária, no lugar certo, no contexto correto e na forma correta para tomada de decisões. 

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
2154808
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A representação dinâmica e analítica, e a sequência lógica das fases – etapas ou passos de um trabalho desenvolvido dentro de organização por meio de gráficos e determinada simbologia – é declarada como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    FLUXOGRAMA Também chamado de FAP – Fluxo de Análise de Processos, é uma ferramenta gráfica que demonstra a seqüência operacional do desenvolvimento de um trabalho, processo informação ou comunicação.Caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para a sua realização, a distância percorrida , quem está realizando o trabalho como ele flui entre os participantes deste processo.

     

    Organograma é um gráfico que representa a estrutura formal, apresentando os diversos setores, suas posições e respectivas interdependências, via hierárquica, itinerário de comunicações, vinculação e subordinação. O organograma deve possuir um caráter dinâmico, ser altamente flexível e funcional, possibilitando uma integração sistêmica e sinérgica entre todos os setores da empresa. A principal função do organograma é apontar os sistemas de responsabilidade e autoridade da organização.

    O funcionograma é um gráfico que amplia as partes setoriais de um organograma, respeitando suas características estruturais, tornando claras as atividades ou funções que o justificam, possibilitando conhecer a interdependência das partes componentes do organismo. Conhecido, também como organograma funcional, o funcionograma procura dar uma idéia geral da missão de cada órgão da empresa. Os funcionogramas devem ser incluídos no Manual de Organização. É por intermédio do funcionograma que se criam condições de iniciar o processo de análise funcional.

    http://pt.slideshare.net/ravthallion/aula-4-organogramas-fluxogramas-e-funcionagrama

  • Organograma: é o gráfico que representa a estrutura de uma instituição, configurando seus diversos órgãos com suas posições e respectivas interdependências, via hierárquica, linhas de autoridade e subordinação.

    Funcionograma: ou organograma funcional, possibilita a avaliação da distribuição da carga de trabalho em sua diferentes instâncias.

    Fluxogramas: são gráficos que procuram representar, de maneira dinâmica e analítica, a sequência lógica das fases, etapas ou passos de um trabalho desenvolvido dentro de uma organização, por meio de determinada simbologia.

    (MACIEL;MENDONÇA, 2006, p.69-74).

    Gab. D


ID
2154811
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Criada em 1876, por Melvin Dewey, a CDD teve o mérito de dividir o conhecimento humano em dez classes principais de assuntos de forma hierárquica, em estrutura e notação. Ao adotar a CDD como sistema de classificação, analise as classificações apresentadas a seguir e indique a sequência ordenada corretamente.

Alternativas

ID
2154814
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A era do conhecimento exige das organizações novas capacidades para assegurar o sucesso competitivo num cenário complexo. Para isso, a capacidade de mobilização e exploração dos ativos intangíveis – conhecimento – tornou-se muito mais decisiva. Acerca da construção do conhecimento nas organizações, analise as proposições abaixo.


I. A criação do conhecimento em uma organização trata da capacidade que ela tem de criar novos métodos, processos e inovações, disseminá-los nas diversas instâncias organizacionais e incorporá-los aos demais produtos, serviços e sistemas.

II. O processo de construção coletiva de conhecimento organizacional só é possível em um ambiente de aprendizagem que favoreça o compartilhamento de experiências e de informações entre os indivíduos.

III. A organização que aprende é aquela que dispõe de processos sistematizados onde este conhecimento é compartilhado de maneira significativa, e todos se sentem implicados com o próprio desenvolvimento, e com isso podem contribuir para o crescimento da empresa como um todo.

IV. A criação do conhecimento organizacional se dá através da interação entre as pessoas e de algumas possíveis iniciativas por parte da organização. Sua valorização permite à organização gerar novos produtos e processos que representam vantagens competitivas.

V. Para as organizações, o aprendizado organizacional é fonte sustentável de vantagem competitiva, pois se acredita que o verdadeiro diferencial entre as organizações são as pessoas que a constituem. 

Assinale a alternativa que contempla todos os itens nos quais as proposições estão CORRETAS.

Alternativas

ID
2154817
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A relação entre o crescimento da informação disponível e o crescimento da complexa tecnologia para tratar esta informação, gera a necessidade de mudar e ampliar as habilidades essenciais do profissional da informação. Acerca das habilidades específicas identificadas para o profissional da informação, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
2154820
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os métodos utilizados na coleta de dados em estudo de usuários estão relacionados com tipo de abordagem qualitativa ou quantitativa. Acerca dos instrumentos de coleta de dados utilizados para estudo de usuários, analise os enunciados abaixo e enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.


(1) Questionário 

(2) Observação 

(3)  Entrevista

(4)  Análise de conteúdo

( ) É um dos métodos mais utilizados. Pode ser do tipo não estruturada; semiestruturada e estruturada. Permite captar reações, sentimentos e hábitos, possibilitando ao bibliotecário esclarecer alguma pergunta ou terminologia não compreendida.

( ) Essa técnica é apropriada para medir a legibilidade de um texto ou comunicação, e analisar questões relacionadas com as atitudes, interesses e valores culturais de um grupo.

( ) É o método pelo qual o pesquisador capta a realidade que pretende analisar. 

( ) Consiste numa lista de questões formuladas pelo pesquisador a serem respondidas pelos sujeitos pesquisados. Tem como vantagens ser um método rápido em termos de tempo e de baixo custo.

Assinale a sequência que preenche CORRETAMENTE a segunda coluna.

Alternativas
Comentários
  • Questionário: consiste numa lista de questões formuladas pelo pesquisador a serem respondidas pelos sujeitos pesquisados.

    Entrevista: após o questionário, a entrevista é o método mas utilizado. Ela pode ser: não-estruturada; semi-estruturada e estruturada.

    Observação: é um método pelo qual o pesquisador capta a realidade que se pretende analisar. Ela pode ser: espontânea não estruturada; observação participante não sistemática e observação sistemática.

    análise de conteúdo: essa técnica é apropriada para medir a legibilidade de um texto ou comunicação e, analisar questões relacionadas com as atitudes, interesses e valores culturais de um grupo.

    Gab. B

    BAPTISTA, Sofia Galvão; CUNHA, Murilo Bastos da. Estudo de usuários: visão global dos métodos de coleta de dados. Perspectivas em Ciência da Informação, v.12, n.2, p.168-184, maio/ago. 2007


ID
2154823
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Targino (2010), as "Cinco leis da Biblioteconomia", estabelecidas em 1928 e publicadas, pela primeira vez em 1931, pelo indiano Shiyali Ramamrita Ranganathan, vencem o tempo e continuam como essenciais para quem consegue visualizar, na biblioteconomia, chance inigualável de exercer a cidadania e lutar pelo acesso universal.
Diante desta afirmativa, qual dos preceitos abaixo se aplica às necessidades de bibliotecas e bibliotecários adaptarem-se às necessidades mutáveis dos usuários em pleno século XXI, em meio ao domínio de fluxo informacional contínuo e inesgotável, onde as TICs marcam presença ostensiva e irreversível? 

Alternativas
Comentários
  • A biblioteca é um organismo em crescimento - se relaciona com: planejamento, administração, capacidade da biblioteca estar sempre pronta para expansão. 

  • Conforme Targino (2010, p. 123-124):

    É ainda Shiyali Ramamrita Ranganathan quem traz à tona a assertiva de que - A biblioteca é um organismo em crescimento. Este último preceito, como os demais, conserva alto nível de atualização e adequação à dita sociedade da informação ou sociedade do conhecimento ou sociedade da aprendizagem. Em pleno século XXI, em meio ao domínio de fluxo informacional contínuo e inesgotável, onde as TICs marcam presença ostensiva e irreversível, mais do que nunca, bibliotecas e bibliotecários precisam se mover em direção ao futuro.

    Gab. D

    TARGINO, Maria das Graças. Ranganathan continua em cena. Ciência da Informação, Brasília, v. 39, n. 1, p.122-124, jan./abr., 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652010000100008


ID
2154826
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A NBR 6028/2003, sobre resumos, determina que as palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave:”. Estas devem ser

Alternativas
Comentários
  • NBR 6028:2003

    3.3.3 As palavras-chave

    devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

    Gab. C

  • Diretamente não, veja:

    Firewall = PRF 

    A PRF(Firewall) fiscaliza o que passa nas RODOVIAS(Rede), mas não consegue evitar que o DROGADO(Usuário) ative a DROGA(Vírus).

  • Tá que tá, Dani!

  • Tá que tá, Dani!

  • Tá que tá, Dani!


ID
2154832
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O grupo de foco é uma técnica de pesquisa utilizada para coletar dados através da interação do grupo sobre um tópico determinado pelo pesquisador. No entanto, assim como as demais técnicas de pesquisa, o grupo de foco tem pontos fortes e fracos. Acerca dos pontos fortes e fracos desta técnica, assinale V para as alternativas corretas, e F para as falsas.

( )A técnica não exige empenho de muitos recursos financeiros. Mesmo que o pesquisador não tenha muita experiência, é possível obter informações, pois o grupo permite que se explorem tópicos e hipóteses gerais, possibilitando interação com os itens de interesse do pesquisador.

( )Como ponto fraco, o grupo de foco não é baseado em colocações naturais. Esta técnica não atinge o potencial dos grupos de pesquisas individuais. Certas posições de alguns participantes podem distorcer o estudo.

( )Permite explorar não somente o que as pessoas têm a dizer, mas aquilo que está subentendido, motivando-as para que o máximo de informações sejam extraídas.

( )Possibilita observar a extensão daquilo com que os entrevistados concordam e do que discordam. Por meio da habilidade do entrevistador, estimula-se entre os entrevistados a troca de suas experiências e visões. 

( )Mesmo parecendo redundância, deve-se insistir para que a atenção deva estar sempre voltada ao foco que se pretende atingir para que não ocorra uma perda dos objetivos. 

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B. Todas as afirmações verdadeiras.


ID
2154835
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre fontes de informação, analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
2154838
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as proposições acerca do processo de catalogação.


I. Cabeçalho é a forma padronizada para um nome de uma pessoa, entidade, título ou assunto. Todo banco de dados de registros bibliográficos, automatizado ou manual, deverá exercer rígido controle sobre as formas padronizadas e criar listas de cabeçalhos autorizados.

II. As listas de cabeçalhos autorizados costumam ser denominadas de catálogos de autoridade. Os catalogadores têm acesso a catálogos em linha, para pesquisa de escolha e forma de cabeçalhos autorizados, como o da Biblioteca Nacional, que trata dos pontos de acesso secundários.

III. Para catalogação de monografias impressas (livros, folhetos, teses, dissertações e outros) dá-se preferência à fonte secundária de informação para a transcrição dos elementos: a folha de rosto. Quando um elemento for retirado de fora da fonte, deve ser colocado entre colchetes.

IV. Quando um item se constitui de mais de uma obra produzida por diferentes autores, sob a direção de um organizador ou coordenador, trata-se de uma coletânea. Se a coletânea possui um título comum, ou título coletivo, que reúna todas as obras, tem ponto de acesso principal por este título coletivo.

V. Na construção de notas de conteúdo, a primeira nota refere-se às bibliografias. Quando as bibliografias, ou referências bibliográficas, encontram-se no início de cada capítulo, a Biblioteca Nacional estabeleceu a nota formal “não inclui bibliografias”.


Assinale a alternativa que contempla todos os itens nos quais as proposições estão CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Mey (2003, p. 6, 9, 40):

    Cabeçalho é a forma padronizada para um nome de pessoa, entidade, título ou assunto. Todo banco de dados de registros bibliográficos, automatizado ou manual (um catálogo em fichas, por exemplo), deverá exercer rígido controle sobre as formas padronizadas e criar listas de cabeçalhos autorizados, ou seja, formas permitidas de uso. Tais listas costumam ser denominadas catálogos de autoridade. Os catalogadores sempre têm acesso a catálogos em linha, para pesquisa de escolha e forma de cabeçalhos autorizados, como o da Biblioteca Nacional (www.bn.br).

    R. 1.0A1. Fontes de informação. Dá-se preferência à fonte principal de informação para a transcrição dos elementos. As regras .0 do início de cada capítulo indicam as fontes de informação, relativas a cada tipo de material, especificando a área.

    R. 2.0B2. Fontes de informação para monografias impressas. A fonte principal é a página de rosto. Quando um elemento é retirado de fora da fonte de informação prescrita para esse elemento, deve ser colocado entre colchetes.

    R. 1.7B18 e R. 2.7B18. Notas de conteúdo. A primeira nota refere-se às bibliografias. Quando as bibliografias, ou referências bibliográficas, encontram-se ao final de cada capítulo, a Biblioteca Nacional estabeleceu a nota formal ‘Inclui bibliografias’.

    Gab. E

    MEY, Eliane Serrão Alves. Não brigue com a catalogação! Brasília : Briquet de Lemos / Livros, 2003.


ID
2154841
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Vieira (1996), a operação que consiste em extrair os conceitos que caracterizam o conteúdo de um texto para se obter uma síntese, mediante a representação da informação relevante através de descritores é definida como

Alternativas
Comentários
  • Conforme Vieira (1996, p. 9-10):

    A indexação é uma operação que consiste em extrair os conceitos que caracterizam o conteúdo de um texto para se obter uma síntese, mediante a representação da informação relevante através de descritores.

    Gab. D

    VIEIRA, Simone Bastos. Rede SABI: diretrizes de indexação. Brasília: Senado Federal, 1996. 57p. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/188053/RedeSabi.pdf?sequence=7&isAllowed=y


ID
2154844
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

“...busca a economia de tempo e de mão de obra, evitando o desperdício. O processo pode ser compartilhado por um grupo de bibliotecas de forma coordenada ou individualmente. Este processo é denominado de

Alternativas
Comentários
  • Questão interessante.

     

    O examinador pergunda sobre o PROCESSO que pode ser compartilhado por um grupo de bibliotecas. No caso, é letra B (catalogação cooperativa). Muitos podem confundir e marcar catalogação na fonte / catalogação na publicação. No caso, essas duas que citei por último, são produtos do processo da catalogação cooperativa ;) 

  • RESOLUÇÃO: Na catalogação cooperativa várias bibliotecas adotam a mesma norma, seu objetivo é evitar o desperdício de tempo e mão-de-obra.

    Resposta: B


ID
2154847
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As áreas de atuação do bibliotecário se abrem como um leque devido às mudanças ocorridas, e, principalmente, no que tange às novas tecnologias, atualizadas com velocidade e qualidade impensáveis há algumas décadas. Quanto à atuação do profissional bibliotecário, analise as proposições abaixo.


I. O bibliotecário de referência é responsável por auxiliar o usuário em sua busca pela informação, direcionando e orientando sua pesquisa através do contato direto ou por outros meios (telefone, e-mail, etc).

II. O bibliotecário escolar não é responsável pela disponibilização da informação independente da forma de acesso, nem quanto do conteúdo dado em sala de aula, pois servirão de base extra informacional para o desenvolvimento de opiniões coerentes, reflexões e críticas.

III. Ao pensar em processamento técnico, o bibliotecário deve ter em mente o tratamento da informação, que passa pelos processos de catalogar, classificar e indexar, ou seja, deve fazer uma descrição e identificação do conteúdo do documento de forma que facilite o acesso do usuário à informação.

IV. O bibliotecário de sistemas deve possuir senso crítico ao elaborar, indexar e disponibilizar os termos das diferentes áreas do conhecimento, estabelecendo critérios para a organização e interpretação da informação nos suportes existentes na biblioteca.

V. O bibliotecário de aquisição é responsável por adquirir obras de relevância, levando em conta as necessidades de seus usuários e as características exigidas do documento.

Assinale a alternativa que contempla todos os itens nos quais as proposições estão CORRETAS.

Alternativas

ID
2154850
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) permite a disseminação da produção de informação com maior rapidez e em grande quantidade, dificultando sua organização e recuperação. Objetivando solucionar este problema, foi desenvolvido um código de catalogação que trata de elementos chave para compor os novos modelos em ambiente de informação digital. Este código é o (a)

Alternativas
Comentários
  • O RDA facilitará a eficiência da catalogação. Como uma ferramenta online, baseada na web: As regras do RDA podem ser organizadas para se adequar a perfis específicos de aplicação ou a tarefas particulares e para catalogar tipos específicos de materiais. O RDA aumentará a eficiência na catalogação de formatos pouco conhecidos - a ferramenta online pode recuperar todas as regras necessária são item que esteja sendo catalogado.

     

    Fonte: http://www.informo.net.br/memex/default.asp


ID
2154853
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Classificação é um ato mental que visa entender ou relacionar coisas e ideias; ou, ainda, o ato de separar por semelhanças ou diferenças. Sobre classificação, analise as proposições e marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) "Notação é o conjunto de códigos/ símbolos utilizados na representação dos termos escolhidos para a classificação dos assuntos dos documentos a fim de facilitar sua localização / recuperação no momento da pesquisa no sistema. Quanto maior a qualidade da notação, mais eficaz se torna o sistema." (VIEIRA, 2014, p. 72)

    B) "A ordem das tabelas normalmente é feita do geral para o específico, ou seja, do termo com maior abordagem de seus subgrupos até a maior especificidade, obedecendo a precedência dos gêneros ou categorias (facetas) e das espécies (foco). (VIEIRA, 2014, p. 70)

    Lembrete:

    ordem de citação: 

    • horizontal
    • específico - geral

    ordem de arquivamento:

    • vertical
    • geral - específico

    C) Num sistema de classificação, um índice é uma lista alfabética de termos e seus sinônimos, que não indicam documentos que trate dos assuntos, indica somente os símbolos de classificação do assunto. (VIEIRA, 2014, p. 73)

    D) A notação é formada por caracteres ou dígitos, que em conjunto formam os símbolos que representam o documento e sua localização num sistema de classificação, também conhecido como "base de notação". (VIEIRA, 2014, p. 130)

    E) "[...] classificação da faceta, criada por Ranganathan, constituída por listas de termos que representam conceitos que se relacionam com a classe principal. Esses conceitos combináveis durante a classificação são denominados "facetas". (VIEIRA, 2014, p. 76)

    Fonte:

    VIEIRA, Ronaldo. Introdução à teoria geral da Biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

    Gabarito: A


ID
2154856
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Conforme NBR 6023/2002, sobre elaboração de referência, documento é

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBR 6023/2002:

    3.4 documento: Qualquer suporte que contenha informação registrada, formando uma unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova. Inclui impressos, manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos, entre outros

    Alternativa E.


ID
2154859
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia

Determine a alternativa que apresenta corretamente a catalogação de acordo com as normas do Código de Catalogação Anglo Americano – AACR2.

Alternativas

ID
2154862
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Sobre as etapas do processo de planejamento em unidades de informação, analise as proposições abaixo e marque a alterativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) "estratégico, intermediário e o operacional". (ALMEIDA, 2005, p. 7)

    b) "O plano é uma linha de ação preestabelecida, que em determinado período de tempo, orienta a ação na direção da missão, ou seja, o que a instituição deve fazer - o papel ou a função a ela atribuída - e dos objetivos institucionais ou da solução de determinados problemas, e fornece parâmetros de controle e acompanhamento das ações." (ALMEIDA, 2005, p. 4)

    c) "O planejamento da alta administração é o planejamento estratégico, que consiste no processo de decisão relativo aos objetivos da organização, às mudanças nesses objetivos, aos recursos utilizados para atingi-los e às políticas que deverão governar a aquisição, a distribuição e a utilização desses recursos". (ALMEIDA, 2005, p. 7)

    d)" O planejamento intermediário é o desdobramento do planejamento estratégico em planejamento táticos que permitem que as decisões estratégicas se traduzam em planos concretos a serem posteriormente detalhados em planos operacionais". (ALMEIDA, 2005, p.8)

    e) Correto. (ALMEIDA, 2005, p. 3)

  • Do ponto de vista das instâncias organizacionais:

    • ·        Estratégico/Institucional: alta administração, abrange a organização como um todo, a longo prazo, depende de uma análise do contexto ou do ambiente. Referente aos objetivos, recursos, políticas,
    • ·        Intermediário: desdobramento do planejamento estratégico em planejamentos táticos, traduz as decisões em planos concretos. Médio prazo. Função de controlar e integrar as operações na organização, garantindo a implementação das decisões.
    • ·        Operacional: decide o que fazer e como fazer, ligado a procedimentos, detalhamento das tarefas e operações. Voltado para a otimização dos resultados. Curto prazo e abrangência local.

    Do ponto de vista das atividades (ou de sua abrangência):

    • ·        de espaço físico.
    • ·        organizacional: esboço da estrutura organizacional.
    • ·        de produtos e serviços a serem oferecidos ao público. ·
    • ·        de recursos: humanos, materiais e financeiros.
    • ·        de operações: processos de produção e distribuição de produtos e serviços (acho que classificação, catalogação etc.)
    • ·        das formas de acompanhamento e avaliação, bem como da continuidade dos planos.
    • ·        global: a combinação de todos os planos existentes na organização e o processo pelo qual todos os planos internos se integram ao seu planejamento estratégico.

    Do ponto de vista do tempo:

    • ·        Longo prazo: mais qualitativo, estratégico.
    • ·        Médio prazo: ligação entre os grandes objetivos e diretrizes e os procedimentos do planejamento a curto prazo.
    • ·        Curto prazo: atividades imediatas, inclui previsões orçamentárias e metas de curto prazo. Mais preciso e detalhado (quantitativo).

    Fonte: ALMEIDA (2005).


ID
2154865
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com a ABNT (NBR 6028/2003), os resumos para artigos de periódicos, quanto a sua extensão, devem ter

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Quanto a extensão os resumos devem ter:

    A) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos ( teses, dissertações e outros), e relatórios técnico-científicos;

    B) de 100 a 250 palavras os de periódicos;

    C) de 50 a 100 palvras os destinados a indicações breves.


ID
2154868
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Silva (2009), tesauro é utilizado pelas bibliotecas que adotam uma linguagem controlada de indexação. Sendo assim, é CORRETO conceituar tesauro como

Alternativas

ID
2154871
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A literatura especializada em desenvolvimento de coleções menciona a necessidade de considerar alguns aspectos relacionados com o processo. Estes aspectos podem ser incluídos e detalhados na política de desenvolvimento de coleções. Acerca da política de formação e desenvolvimento de coleções, julgue os itens abaixo como verdadeiro (V) ou falso (F).

( )É um instrumento importante para desencadear o processo de formação e desenvolvimento de coleções, garantindo consistência dos procedimentos e seu aprimoramento ao longo do tempo.

( )A política de desenvolvimento deve ser um documento formal elaborado pela equipe responsável por essas atividades, e deve expressar o interesse comum da instituição que a mantém e da comunidade a que serve.

( )A política de desenvolvimento deve permitir a articulação das etapas do processo de desenvolvimento de coleções e das demais auxiliares mencionadas na literatura, com o detalhamento e descrição de cada etapa, a fim de apoiar as decisões de forma coletiva.

( )A política de desenvolvimento possui uma função estratégica para administrar conflitos de interesse e obter consenso, melhorar o canal de comunicação com a comunidade e ser um mecanismo de conquistas institucionais.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • C- VVVV

  • Conforme Weitzel (2013, p. 20):

    A política de desenvolvimento de coleções, por sua vez, é um instrumento importante para desencadear o processo de formação e desenvolvimento de coleções, garantindo consistência dos procedimentos e seu aprimoramento ao longo do tempo.

    A política deve ser um documento formal elaborado pela equipe responsável por essas atividades, e deve expressar o interesse comum da instituição que a mantém e da comunidade a que serve. Deve permitir a articulação das seis etapas do processo de desenvolvimento de coleções, e das demais auxiliares mencionadas na literatura, com o detalhamento e descrição de cada etapa, a fim de apoiar as decisões de forma coletiva, preferencialmente envolvendo toda a comunidade de interesse ou seus representantes.

    [...] destaca a função estratégica da política para administrar conflitos de interesses e obter consenso, melhorar o canal de comunicação com a comunidade e ser um mecanismo de conquistas institucionais.

    Gab. C

    WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. 2.ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2013.


ID
2154874
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Protocolo de comunicação entre computadores desenhado para permitir pesquisa e recuperação de informação, em redes de computadores distribuídos, baseado em arquitetura cliente/servidor e operando sobre a rede Internet é

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    Z39.50 é um protocolo cliente servidor de padrão internacional que permite pesquisa e recuperação de informação em redes de computadores distribuídos. Corresponde à norma ISO 23950:1998.


ID
2154877
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O processo de organização de coleções, incluindo o preparo do material informacional para circulação e controle de uso, consiste nos processamentos técnicos envolvendo

Alternativas

ID
2154880
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

É uma nova tecnologia para uso em diversas áreas como, comércio, indústria e bibliotecas. Especificamente nas bibliotecas, permite a melhor gestão eletrônica dos acervos e serviços por meio da captura de dados para automação, feitos automaticamente, ou seja, sem a necessidade de se identificar o usuário. O enunciado acima se refere ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • Identificação por radiofrequência ou RFID (do inglês "Radio-Frequency IDentification" ) é um método de identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID

  • "[...] é uma nova tecnologia para uso em diversas áreas, como comércio, indústria e bibliotecas. Especificamente nas bibliotecas, permite a melhor gestão eletrônica dos acervos e serviços por meio da captura de dados para automação, feitos automaticamente, ou seja, sem a necessidade de se identificar o usuário, fazer leitura de código de barras, etc. O RFID cumpre essa tarefa, identificando o usuário, os materiais retirados e fazendo o empréstimo." (VIEIRA, 2014, p. 251)

    VIEIRA, Ronaldo. Introdução à Teoria Geral da Biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2014.


ID
2154883
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De uma maneira geral, o desenvolvimento de coleções incluirá a avaliação das necessidades dos usuários, a avaliação da coleção atual, a determinação da política de seleção, a coordenação da seleção de itens, o “desbastamento” e a armazenagem de partes da coleção, e o planejamento para compartilhamento de recursos. Em síntese, o desenvolvimento de coleções compreende

Alternativas
Comentários
  • " Desenvolvimento de coleções é, acima de tudo, um trabalho de planejamento - algumas vezes sou tentado a denominá-lo de planejamento de acervos, o que provavelmente, é muito mais sonoro... e, sendo um trabalho de planejamento, exige comprometimento com metodologias" (VERGUEIRO, p.15). 

    Livro: Desenvolvimento de coleções


ID
2154886
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Possibilita a criação de repositórios digitais com funções para armazenamento, gerenciamento e preservação da produção científica em qualquer tipo de material digital, dando-lhe maior visibilidade e garantindo sua acessibilidade ao longo do tempo. O enunciado acima se refere ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • O DSpace foi desenvolvido para possibilitar a criação de repositórios digitais com funções de armazenamento, gerenciamento, preservação e visibilidade da produção intelectual, permitindo sua adoção por outras instituições em forma consorciada federada.

    http://www.ibict.br/pesquisa-desenvolvimento-tecnologico-e-inovacao/Sistema-para-Construcao-de-Repositorios-Institucionais-Digitais

     


ID
2154889
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

É uma investigação de primeira mão, uma análise e coordenação dos aspectos econômicos, sociais e de outros aspectos interrelacionados de um grupo selecionado. A definição se trata do conceito de um dos processos de desenvolvimento de coleções chamado de

Alternativas
Comentários
  • "Estudo da comunidade - são instrumentos importantes para a administração de bibliotecas de um modo geral, e para o processo de desenvolvimento de coleções em particular. O perfil da comunidade é portanto, o resultado concreto do estudo da comunidade". (WEITZEL, 2013, p. 26)

    Gab. B