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Prova NC-UFPR - 2019 - Prefeitura de Curitiba - PR - Profissional do Magistério – Docência II – Língua Portuguesa


ID
2959870
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Um estudante menor de idade tentou conversar com a diretora da escola sobre critérios de avaliação utilizados por um professor. A diretora da escola considerou tal atitude improcedente, não viabilizou diálogo e encerrou o caso. Com base nessa situação hipotética, e à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/90, Capítulo IV, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • qwcw qc2 e QQq a aqui idk www
  • gente, envolveu criança ou adolescente elas tem prioridades sobre quaisquer assuntos.

    o aluno poderia reivindicar sobre o processo avaliativo feito pelo professor.

     

    Art 53  

    III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

  • A resposta dessa questão se encontra no art. 53 III, onde fala que o aluno tem direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.

  • criança tem todos os direitos fundamentais cf / 88

  • Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - direito de ser respeitado por seus educadores;

    III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

    IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;

    V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

    Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

    LETRA D

  • Gabarito D

    Linda resposta <3

  • Letra D. Artigo 53, lll, do ECA

  • A diretora violou o inciso III do artigo 53 da lei 8069 de 1990. O inciso diz que a criança ou adolescente têm o direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.

  • A criança e o adolescente têm, sim, direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores. Portanto, a atitude da diretora violou o ECA.

    Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

    Gabarito: D

  • A questão exige o conhecimento do direito à educação, garantia prevista tanto na Constituição Federal quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente. É importante ressaltar que o direito à educação é uma garantia constitucional (prevista no art. 227 da Constituição Federal), e foi reproduzida no ECA.

    O enunciado traz uma situação hipotética em que um aluno tentou conversar com a diretora da escola sobre os critérios de avaliação utilizados por um professor. Apesar disso, a diretora não considerou o pedido do aluno e encerrou o caso.

    Veja o que diz o art. 53 do ECA sobre o tema:

    Art. 53, III, ECA: a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.

    Dessa forma, o aluno estava em seu direito ao contestar os critérios avaliativos do professor para a diretora (instância superior), devendo a diretora ouvir o estudante. Assim, a única alternativa correta é a letra D: a atitude da diretora violou o ECA, visto que essa lei assegura o direito da criança e do adolescente de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.

    Gabarito: D

  • http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069compilado.htm acessado em 19/08/2021

    Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

    ...

    III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;

    Logo:

    Gabarito letra D - A atitude da diretora violou o ECA, visto que essa lei assegura o direito da criança e do adolescente de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.


ID
2959873
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Em 2015 foi sancionada a Lei nº 13.146/2015, que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Observa-se que esse Estatuto estabelece mudanças relacionadas à proteção da dignidade da pessoa com deficiência, avançando em muitos aspectos relacionados à garantia de direitos, à cidadania, à educação, à acessibilidade, ao trabalho e ao combate ao preconceito e à discriminação. A respeito do assunto, considere as seguintes afirmativas:


1. O Estatuto garante à pessoa com deficiência direito à igualdade de oportunidades e a não sofrer nenhuma espécie de discriminação, negligência, exploração, violência, tratamento degradante ou desumano e opressão.

2. Outros avanços na legislação contidos no Estatuto referem-se à plena capacidade civil da pessoa com deficiência, garantindo-lhe o direito de constituir família, casar-se, realizar planejamento familiar e decidir sobre o número de filhos.

3. A Lei incube ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar sistemas educacionais inclusivos em todos os níveis e modalidades.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

    LEI 13.146/15

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida.

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  • Respondi a letra D, pois na alternativa número 1, falta o elemento "crueldade".

  • Jaline, cuidado com o que a questão afirma. Se ela fosse restritiva e afirmasse que SOMENTE aquelas discriminações são vedadas estaria incorreta.

  • INCUBE?

  • Caros, por favor me auxiliem; grato

    1. O Estatuto garante à pessoa com deficiência direito à igualdade de oportunidades e a não sofrer nenhuma espécie de discriminação.......

    Fiquei confuso: é garantido não sofrer ou é garantida a proteção administrativa para não sofrer tais abusos? imagino que sofrer todos estejam propensos mas o Estado estaria alí para defendê-los em seus direitos.

  •  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa.

  • LEI 13.146/15

    Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.

    § 2º A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa.

    Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.

    Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

    I - casar-se e constituir união estável;

    II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

    III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

    IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

    V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

    VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida.

  • Todos os itens cobram o conhecimento da literalidade da Lei nº 13.146/2015.

    1(CORRETO) - Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.

    2 (CORRETO) - Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; (...) III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar.

    3 (CORRETO) - Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar: I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida.

    GABARITO: LETRA E.

  • Gabarito: E

    Fundamento: Artigo quarto, quinto e sexto.

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ID
2959876
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 estabelecem diretrizes e bases da educação nacional, regulamentando a obrigatoriedade de incluir no currículo oficial o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena em todos os níveis de ensino. Com relação ao assunto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) Essas Leis possibilitam ações educativas que podem ampliar a consciência política, histórica e cidadã dos estudantes, fortalecendo identidades étnico-raciais e culturais de povos indígenas, africanos e afro-brasileiros, ressaltando a diversidade que caracteriza a formação da população brasileira.

( ) As sanções dessas leis determinam como dever restrito aos professores de história incluir conteúdos referentes à cultura e história de africanos, afro-brasileiros e indígenas no currículo oficial de suas disciplinas.

( ) A promulgação dessas Leis contribuiu para ressignificar a pluralidade étnico-racial brasileira, valorizando a cultura afro-brasileira, africana e indígena.

( ) A relevância dessas Leis para a sociedade brasileira está relacionada, principalmente, ao rompimento de imagens negativas ou distorcidas, historicamente construídas, sobre os povos africanos, os afro-brasileiros e os indígenas, e à obrigatoriedade de ações educacionais que combatam quaisquer tipos de preconceito e discriminação.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

  • Interpretação da lei...


ID
2959879
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando a Lei nº 13.803/19, que altera o Artigo 12 da Lei nº 9.394/96, é dever das instituições de ensino notificar imediatamente ao Conselho Tutelar do Município a relação de alunos que apresentarem quantidade de faltas acima do seguinte percentual permitido em lei:

Alternativas
Comentários
  • Oba!! uma questão atualizada!!

    Teve mudança na LDB

    As instituições de ensino notificarão ao Conselho tutelar a relação de alunos que apresentarem quantidades de faltas acima de 30%

    Cuidado pra não confundir na prova como sendo incumbência do estado, municipio ou união, isso é (responsabilidade das escolas).

    Bons estudos!

    #UFCG2019

  • Gab B

  • GABARITO: LETRA B

    → de acordo com a LDB (9394/96):

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei; (Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! DESISTIR? NUNCA!

  • Questão mal formulada. O enunciado dá a entender que quer saber o percentual permitido em lei, não o percentual que a instutuição deve notificar ao conselho tutelar, que é acima de 30% do percentual permitido em lei.

    De forma correta deveria estar escrito: "é dever das instituições de ensino notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação de alunos que apresentarem a seguinte quantidade de faltas acima do percentual permitido em lei:"


ID
2959882
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que determina os conhecimentos e habilidades essenciais que devem garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os estudantes. A respeito do assunto, conforme a última versão desse documento, considere as seguintes afirmativas:


1. A BNCC tem como um de seus marcos legais o Artigo 205 da Constituição Federal de 1988, que reconhece a educação como um direito fundamental de todos e um dever compartilhado entre o Estado, a sociedade e a família.

2. Conforme a BNCC, as decisões pedagógicas devem considerar o desenvolvimento de competências, com indicações claras sobre o que os alunos devem “saber”, e sobre o que eles devem “saber fazer”.

3. A implementação da BNCC deve levar em conta a diversidade cultural, social e econômica dos estados brasileiros, possibilitando que cada instituição de ensino construa o seu currículo de forma independente, e autônoma usando como base somente as necessidades da comunidade local a qual atende.

4. Considerando que a Educação Básica deve propender à formação e ao desenvolvimento humano, a BNCC defende explicitamente o compromisso com a educação integral.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 1. A BNCC tem como um de seus marcos legais o Artigo 205 da Constituição Federal de 1988, que reconhece a educação como um direito fundamental de todos e um dever compartilhado entre o Estado, a sociedade e a família. CORRETO

    2. Conforme a BNCC, as decisões pedagógicas devem considerar o desenvolvimento de competências, com indicações claras sobre o que os alunos devem “saber”, e sobre o que eles devem “saber fazer”. CORRETO

    3. A implementação da BNCC deve levar em conta a diversidade cultural, social e econômica dos estados brasileiros, possibilitando que cada instituição de ensino construa o seu currículo de forma independente, e autônoma usando como base somente as necessidades da comunidade local a qual atende. ERRADO

    4. Considerando que a Educação Básica deve propender à formação e ao desenvolvimento humano, a BNCC defende explicitamente o compromisso com a educação integral. CORRETO

  • Cuidado também com a palavra INDEPENDENTE, da terceira afirmativa, pois autonomia não é a mesma coisa de independência. Cada escola tem autonomia para construir seu PPP, mas com base nas normais educativas vigentes. Por isso, se não tivesse a palavra SOMENTE, ainda estaria errado.

  • "Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos"
  • A implementação da BNCC nas instituições de ensino é de consideração obrigatória. Portanto, não é correto dizer que a escola pode construir o seu currículo de forma independente.

  • Essa questão é confusa porque o marco legal da bncc é o artigo 210 da constituição
  • Art. 205. CF/88

    A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    FONTE: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf

  • As competências e diretrizes são comuns, os currículos são diversos.

    A relação entre o que é básico-comum e o que é diverso é retomada no Artigo 26 da LDB, que determina que os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1996; ênfase adicionada).

    QUESTÃO

    (F) 3. A implementação da BNCC deve levar em conta a diversidade cultural, social e econômica dos estados brasileiros, possibilitando que cada instituição de ensino construa o seu currículo de forma independente, e autônoma usando como base somente as necessidades da comunidade local a qual atende.


ID
2959885
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml) 

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.

Alternativas
Comentários
  • Plateia perdeu o acento, pois paroxítona com ditongo aberto ''eu, ei, oi'' não é acentuada. Outro exemplo é a palavra Assembleia.

  • GABARITO: A

    1) foi cogitada para o cargo de PRIMEIRA-MINISTRA. --->Os compostos formados por um adjetivo (primeira) e um nome (ministra) são hifenizados.

    2) Voltou ao palco e, HÁ tempos → há tempo (tempo decorrido, tempo passado)

    3) a PLATEIA a aplaudiu de pé por longos minutos. ---> plateia ---> os ditongos abertos "ei", "oi" em palavras paroxítonas perderam o acento → jiboia, ideia, geleia, plateia, boia.

    4) mas POR QUE de pé? → "por que" equivale a "por qual motivo".

    5) escolheu seus PAPÉIS pelo → aqui temos uma oxítona terminada em ditongo e as oxítonas terminadas em ditongos continuam sendo acentuadas.

    Força, guerreiros(as)!!☻

  • as paroxitonas terminadas em A(s), E(s), O(s) e EM(s) não são acentuadas, por isso segundo o novo acordo ortográfico palavras como: pla-tei-a , ji-boi-a , as-sem-blei-a , i-dei-a perderam o acento.

  • GABARITO A

    RESUMO

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de primeira-ministra. Voltou ao palco e, tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a plateia a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

       Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas por que de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

       Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus papéis pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

       Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

       Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

    .

    GABARITO A

  •  a) primeira-ministra(TERMO FORMANDO UMA ÚNICA UNIDADE SEMÂNTICA) – há(TEMPO DECORRIDO) – plateia(PAROXÍTONAS TERMINADAS EM "A" NÃO SÃO ACENTUADAS) – por que(SEM ACENTO POIS NÃO ESTÁ NO FINAL, SEPARANDO POIS ESTÁ FAZENDO UMA PERGUNTA) – papéis(REGRA DO DITONGO ABERTO TERMINADO EM: EIS)

  • Por que(separado sem acento)interrogativas diretas e indiretas,o "há" acho difícil alguém erras, a dúvida só seria nas outras,da pra acertar se vc souber a regra desses dois.
  • Gabarito"A''. Na ordem em que aparecem no texto. primeira-ministra – há – plateia – por que – papéis.

    Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de primeira-ministraVoltou ao palco e,  tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a plateia a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

       Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas por que de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

       Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus papéis pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • caso exista dúvida quanto ao uso de Há / a

    veja o seguinte:

    1º deve-se usar há para tempo decorrido/ algo que já passou.

    [...] Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia[..]

    foi homenageada há tempos.

    2º usa-se "a" em relação a algo iminente/ futuro, prestes a acontecer...

    entrará em palco daqui a duas horas..

    Eles voltarão da viagem daqui a um mês.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Alcateia

    Assembleia

    Plateia

    Não se acentuam.

    "Durante a conversa" .Substitua o substantivo por outra, mas masculino. Escolho substituir por "amor".

    O que faz mais sentido? "Durante o amor" ou "Durante ao amor".

    Se é "Durante o amor", então não há crase.

  • Quando usar Por que?

    Em perguntas ou como pronome relativo, com o sentido de "por qual e "pelo qual".

    "Por que" separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas diretas ou no meio, no caso de frases interrogativas indiretas.

    ·        Por que ele não voltou mais?

    ·        Por que isto é tão caro?

    ·        Queria saber por que você não me telefonou ontem.

    Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de pronome relativo. Pode ser substituído por "por qual e "pelo qual".

    Exemplos:

    ·        O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito bonito.)

    ·        A razão por que sobra sempre para mim, eu não sei. (A razão pela qual sobra sempre para mim, eu não sei.)

    ·        Não sei o motivo por que as pessoas têm dúvidas. (Não sei o motivo pelo qual as pessoas têm dúvidas.)

    Gabarito - A

  • Paroxitonas: Se tiver Ditongo Aberto: não se acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico, plateia.

    Oxítonas:Acentua-se terminadas em Ditongo Aberto: éu(s), éi(s), ói(s): chapéu, anéis, herói. Já dava pra ir por eliminação

  • Perguntas = por que

    Respostas = porque

    Perguntas no fim das frases = por quê

    Substantivo = (o) porquê

  • Alternativa A

    Macete que vi aqui...

    POR QUE não é junto?

    R: PORQUE não é separado

    Saber que o ''por que'' separado está sempre relacionado com as perguntas, seja ele acentuado ou não, facilita!

    Em síntese...

    Perguntas (início de frases) = por que

    Obs: quando vier no meio da frase, pode ser substituído por ''por qual'' e ''pelo qual''

    Respostas = porque

    Perguntas no fim de frases = por quê

    Substantivo = (o) porquê

    Significa: motivo/razão

  • Gabarito A

    acredito que uma possível dúvida seria o acento em papéis.

    Regra:

    PA-PÉIS = Oxítona terminada com ditongo EI (e seu respectivo plural)

  • Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas com ditongo abertos, não há acento gráfico : ideia, Coreia, estreia, jiboia, boia, sequoia, plateia... ; as unicas exceções são : Méier e destróier, pois seguem a regra das paroxitonas terminadas em r.

  • Um macete de PORQUE'S que nunca esqueço, e que inclusive já foi tema de questão da UFPR;

    Por que é separado?

    Porque não é junto!

    Mas por quê?

    O porquê eu não sei.

  • A questão exige o conhecimento de norma culta da língua. Vejamos:

    Primeira-ministra⇢ Emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido: ano-luz, arcebispo-bispo, arco-íris, decreto-lei, és-sueste, médico-cirurgião, rainha-cláudia, tenente-coronel, tio-avô, turma-piloto; alcaide-mor; amor-perfeito, guarda-noturno,mato-grossense, norte-americano, porto-alegrense, sul-africano; afro- -asiático, afro-luso-brasileiro, azul-escuro, luso-brasileiro, primeiro-ministro, primeiro-sargento, primo-infeção, segunda-feira; conta-gotas, finca-pé, guarda-chuva..

    Há tempos⇢ Para indicar tempo passado usa-se o verbo haver na terceira pessoa do singular. Para indicar tempo futuro usa-se o "a". Como a oração acima indica tempo passado, será usado o "há".

    Plateia⇢ O novo Acordo Ortográfico aboliu o acento agudo nos ditongos -ei/-oi abertos das palavras paroxítonas. Por isso, o correto é o uso da palavra "plateia" sem o acento ( pla- te- ia)

    Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas por que de pé? Em perguntas diretas ou indiretas, o uso correto do porquê é separado e sem acento "por que".

    Papéis⇢ Continua acentuado os ditongos abertos das oxítonas. Por isso, "papéis" continua tendo acento (pa- péis).

    Portanto, a sequência correta ficou assim: primeira-ministra – há – plateia – por que – papéis.

    Referência bibliográfica: ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da língua portuguesa. 49. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Quando usar Por que?

    Em perguntas ou como pronome relativo, com o sentido de "por qual e "pelo qual".

    "Por que" separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas diretas ou no meio, no caso de frases interrogativas indiretas.

    -Por que ele não voltou mais?

    -Por que isto é tão caro?

    -Queria saber por que você não me telefonou ontem.

    Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de pronome relativo. Pode ser substituído por "por qual e "pelo qual".

    Exemplos:

    -O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito bonito.)

    -Não sei o motivo por que as pessoas têm dúvidas. (Não sei o motivo pelo qual as pessoas têm dúvidas.)

    Quando usar Porquê?

    Como um substantivo.

    Grafado junto e com acento circunflexo significa “motivo” ou “razão”.

    Aparece nas sentenças precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com objetivo de explicar o motivo dentro da frase.

    Exemplos:

    -Não foi explicado o porquê de tanto barulho na noite de ontem.

    -Queria entender o porquê de isto estar acontecendo.

    Quando usar Por quê?

    Em perguntas no fim das frases.

    Separado e com acento circunflexo é usado no fim das frases interrogativas diretas ou de maneira isolada. Antes de um ponto mantém o sentido interrogativo ou exclamativo.

    Exemplos:

    -O almoço não foi servido por quê?

    -Andar a pé, por quê?

    Quando usar Porque?

    Em respostas.

    Grafado junto e sem acento é uma conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa.

    Pode ser substituído por palavras, como “pois”, ou pelas expressões “para que” e “uma vez que”.

    Exemplos:

    -Não fui à escola ontem porque fiquei doente.

    -Leve o casaco porque está frio.

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/uso-do-por-que-porque-por-que-e-porque/

  • só pelas palavras plateia e papéis se você souber a regra, já elimina três questões, mais um uso dos porquês e matou q charada, gab A
  • Já fiz essa questão 7 vezes ou mais.

ID
2959888
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml) 

No trecho “E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu [...]”, a expressão sublinhada estabelece uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • GAB.:B

    * CONJUÇÕES CONCESSIVAS 

    --> SÃO SUBORDINATIVAS

    --> PEDE VERBO NO MODO SUBJUNTIVO PRESENTE (A/E) EX.: ESTUDE, FALE.

                                                             PRETÉRITO (SSE) EX.: FOSSE, VINHESSE.      

     

  • GABARITO: LETRA B

    E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu [...]

    ---> temos em destaque uma conjunção subordinativa concessiva, relacionada à quebra de expectativa, ao contraste. Possíveis substituições com valor concessivo: : conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra B.

    Banca boazinha, não colocou nem uma adversativa nas opções para tentar confundir.

  • GABARITO B

     

    Algumas conjunções concessivas: embora, se bem que, mesmo que, ainda que, conquanto, posto que, apesar de que...

     

    * Todas elas, por expressarem o mesmo sentido (concessão) podem ser substituídas uma pelas outras, observada a concordância. 

  • GABARITO: LETRA B

    Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
2959894
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml) 

Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:


1. No primeiro parágrafo, “cabeças coroadas” faz menção a diferentes títulos da nobreza.

2. No início do terceiro parágrafo, a expressão “sempre foi assim” retoma a ideia presente em “o aplauso sentado é mais que suficiente”.

3. No terceiro parágrafo, “de saída” significa que ela foi premiada com o Oscar só mais ao final da carreira.

4. No terceiro parágrafo, o autor fez uso de travessão em vez de vírgula para realçar um gesto importante no processo descritivo da personalidade da atriz.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Ao analisar, calmamente, percebe-se que somente a 4 está de acordo com o texto.

  • Cabeça coroada faz referência a que?

  • Estela Cunha, "cabeças coroadas" faz referência á pessoas renomadas no mundo artístico e não á títulos de nobreza!

  • Gabarito: A

  • "sempre foi assim" seu jeito de ser Como está errada?
  • Ao meu ver 2 e 4 estão corretas e
  • Eta que essa banca gosta de interpretação viu kkkkkk vai ser um desafio e tanto !!

    FSA,BA - PC-PR

  • GABARITO "A"

    Mais fácil que fazer pipoca!

    “Lembre sempre que a sua vontade de triunfar é mais importante do que qualquer outra coisa”.

    RUMO #PCPR

  • creio que o "sempre foi assim" esteja se referindo ao pensamento da atriz de que "representar direito o papel é a obrigação do ator". o que é reafirmado no trecho que segue: " De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber."

  • Questão boa para errar!

  • ALGUÉM ME EXPLICA O ERRO NA 3

  • no Brasil quando a galera gosta, assobia, planta bananeira, sai urrando no meio do espetáculo, etc.... GAB [A]✓ kkkk

ID
2959897
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml) 

Com base no texto, é correto inferir que:

Alternativas
Comentários
  • Gab: Letra C

    No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Ou seja, no Brasil, aplaudir de pé não tem significado especial, já que gostando ou não do espetáculo, todos irão aplaudir.

  • GABARITO: LETRA C

    Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

    → o quê concluímos? No Brasil SEMPRE se aplaude de pé, logo se um espetáculo é bom ou ruim, o ato de aplaudir de pé não tem nenhum significado especial.

    Força, guerreiros(as)!! ☻

  • No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. 

    C aplaudir de pé, no Brasil, não tem significado especial.

  • não marco uma com certeza, impressionante.


ID
2959900
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml) 

No texto “Os aplausos de pé”, Ruy Casto relata um momento em que, ao ser aplaudida de pé pelos espectadores, a atriz Glenda Jackson teria dito: “Em Londres, não aplaudimos de pé”. Segundo Ruy, para ela representar bem o papel era obrigação do ator. Quando o autor diz, no final do texto, “Isto, sim, é caso para aplaudir de pé”, ele:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

    “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

    Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

     

    * Fica demonstrado, com isso, que o autor corrobora a opinião de Glenda Jackson. 

     

  • Não entendi porque a D estaria incorreta...

  • A banca indica como gabarito a letra "A".

    Porém não concordo com esta resposta, pois entendo que quando o autor conclui no último parágrafo que a atriz possui 82 anos e ainda possui disposição para encenar uma peça de 3 horas e meia, com 08 representações por semana, ele esta se referindo à disposição da mesma frente a esta tarefa.

    De modo que o aplauso em pé é justamente para reconhecer e valorizar a garra e o esforço desta atriz de 82 anos.

    "...Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé."

    Concordo com a colega Adriana Barilon e indico a alternativa "D" como a mais adequada.

    Esta questão deveria ser anulada ou ter o gabarito revisado.

  • eu vou de D tambem e a banca que me siga!! kkk

  • corrobora a opinião de Glenda Jackson de que atores não devem ser aplaudidos de pé.

    GABARITO= A

    Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

    O AUTOR CONCORDA COM GLENDA.

    D) ESTA ERRADA.

    relativiza a opinião da atriz de que atores não devem ser aplaudidos de pé, admitindo uma exceção ao caso dela.

    A EXCEÇÃO NÃO É POR CAUSA DE GLENDA, E SIM POR CAUSA DA IDADE DE 82 ANOS ENCARANDO PAPEL DE ATRIZ.

    Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

  • será que o autor do texto acertaria essa?

  • Demorei bastante, mas acho que entendi o motivo da alternativa "D" não ter sido dada como o gabarito.

    Ele não admite uma "exceção" ao caso dela, mas notem que o argumento que ele usa para aplaudir Glenda aplicaria-se a qualquer pessoa em mesma situação, isto é, uma pessoa idosa que está se submetendo a uma peça teatral que apresentada uma demanda elevada - que o autor explicita no texto sendo oito récitas semanais.

    Então, realmente, a letra "A" é o gabarito. O cara concorda com ela, não deve merecer aplauso. Mas uma CIRCUNSTÂNCIA de idade e demanda, merecem. Não a Glenda. Poderia ser a fulana, beltrana, ciclana, enfim, se tivesse a mesma demanda e idade, também receberia aplauso. Com isso, fere-se a ideia de excepcionalidade da alternativa D.

    Questão bem complicadinha.

    Bons estudos.

  • Quando o autor faz a afirmação "Isto, sim, é caso para aplaudir de pé". Ele não está se referindo ao fato da Glenda ser atriz e merecer aplausos, e sim, ao fato da atriz possuir 82 anos e ter disposição para encenar uma peça de 3 horas e meia, com 08 representações por semana.

    Isso SIM merece aplausos.

    Gab.: A

  • banca completamente subjetiva. Esse examinador não transa e não tem mãe...PQP....

  • desculpa mas quem faz essas questões tem que tomar remedinho

  • a) ""Isso"" sim é para aplaudir de pé... infere-se dizer que o outro não... ou seja, corroborou.

    d) em nenhum momento ele relativizou, pelo contrário.

  • GABARITO "A"

    Mais fácil que fazer pipoca!

    “Lembre sempre que a sua vontade de triunfar é mais importante do que qualquer outra coisa”.

    RUMO #PCPR

  • Após ler os comentários, passei a concordar com o gabarito.

    Realmente o autor não relativiza a opinião da atriz.

    O fato dele apresentar a frase: "Isto, sim, é caso para aplaudir de pé", é pelo fato da atriz ter idade avançada e atuar em uma peça com mais de 3h.

  • Quanto mais estudo para PCPR, menos eu sei sobre a banca! rs

  • A questão tá fácil gente, parem com isso!

    Não só pela última frase do texto, mas pela seguinte, da pra perceber que o autor concorda com a opinião da Glenda Jackson.

    "No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?"

    Mas de qualquer forma, o "Isto, sim," deixa bem claro que para o autor, fazer uma peça de três horas e meia, oito récitas por semana e com 82 anos é que é caso para aplaudir de pé!

  • Peçam comentário do professor.

  • (essa atriz é muito ingrata rsrs) por que não é a D ??

  • Falar que o gabarito mesmo é a A é mole aqui, quero ver tu ter essa visão na hora da prova.

  • Sempre os mesmos que menosprezam questões e pessoas, quero só ver, após o resultado vou procurar pra ver se passou mesmo. Bando, vão ser sugados na escola.

  • É fato que a UFPR tem muitas questões de extrapolação, mas a letra D é um exemplo claro disso. Em nenhum momento do texto disse que ela seria única exceção para aplaudir de pé. Pode haver (ou não) outros casos igual ao dela, por isso a extrapolação nessa assertiva.

    Gabarito correto é letra A.

  • As questões de português desta banca não podem ser aplaudidas de pé
  • Também iria na letra "D", acontece que o "isto sim" foi determinante para escolher a alternativa "A".

    Quando o autor escreve "isto sim", ele está concordando com a opinião da Glenda. Ora, se é "isto sim", todo o resto é não. Ou seja, ele concorda que é errado aplaudir de pé.

  • Os editais deveriam obrigar as bancas a anularem essas questões que, comprovadamente, possuem erros em seus gabaritos =/
  • Português da federal não é fácil não, já resolvi questões que deveria ter dicionário do lado porque cada palavra que só Jesus na causa


ID
2959903
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em entrevista à Revista Veja, Claire Wardle, pesquisadora da Universidade de Harvard que lidera o First Draft, projeto de combate à desinformação na internet, fala sobre notícias falsas que circulam na internet. Quanto a um trecho dessa entrevista, numere a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas.


1. Diz a máxima que não existe publicidade ruim. A verificação não pode acabar servindo como divulgação para informações deturpadas?

2. E qual é o ambiente em que essas habilidades deveriam ser ensinadas?

3. A senhora já afirmou que o WhatsApp está sob pressão no Brasil. Como lidar com a questão da poluição informativa na plataforma?

4. Qual foi o ponto de virada que fez o tema da desinformação se tornar tão central?


( ) No Brasil, poderia haver uma telenovela com um enredo sobre isso. Deveríamos falar disso em Hollywood, nas escolas, nas casas de repouso, em todo lugar, porque todo mundo é afetado por isso.

( ) Há muita pesquisa acadêmica que sugere que dar oxigênio a um rumor é danoso. É preciso ter cuidado, porque um rumor sem amplificação não é problemático.

( ) Quando Duterte foi eleito, nas Filipinas, houve um questionamento sobre a desinformação no Facebook, mas poucos pesquisadores estavam examinando a questão de perto. Então Trump foi eleito e as pessoas passaram a se questionar do porquê de um resultado eleitoral tão surpreendente. Começaram a investigar, e encontraram, por exemplo, sites de notícias enganosas feitas por adolescentes macedônios.

( ) Precisamos pensar em um processo de dispersão de baixo para cima, achar influenciadores que tenham participação em muitos grupos de WhatsApp por todo o país. Precisamos mapear o país dessa maneira, de forma mais estratégica.


Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    2 - E qual é o ambiente em que essas habilidades deveriam ser ensinadas?

    R: DEVERIAM SER ENSINADAS [...] em Hollywood, nas escolas, nas casas de repouso, em todo lugar, porque todo mundo é afetado por isso.

    ------> ficamos em B e D, com a resposta a seguir achamos o gabarito da questão.

    3. A senhora já afirmou que o WhatsApp está sob pressão no Brasil. Como lidar com a questão da poluição informativa na plataforma?

    R: PARA LIDAR COM A QUESTÃO DA POLUIÇÃO INFORMATIVA NA PLATAFORMA Precisamos pensar em um processo de dispersão de baixo para cima, achar influenciadores que tenham participação em muitos grupos de WhatsApp por todo o país. Precisamos mapear o país dessa maneira, de forma mais estratégica.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Questão fácil. Mais fácil que fazer gol no Vasco!

    Força concurseiros!!!


ID
2959906
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml) 

O trabalho realizado na questão atende o seguinte descritor: 

Alternativas
Comentários
  • Onde está a questão 13?

  • GABARITO B pra quem souber onde está a questão 13 kkkkkkkkkkkkkkk a minha 13 é de interpretação de texto.

  • Não entendi essa questão.

  • kkkkkkk eu nao entendi

  • mas hein??

  • ALTERNTIVA B! PMPR!

  • ANÁFORA- É TERMO OU EXPRESSÃO QUE, EM UM CONTEXTO OU DISCURSO, FAZ REFERÊNCIA A TERMO ANTERIOR. ( EVITA REPETIÇÕES DE PALAVRAS OU NOMES.)

    EX:. O MENINO ESTÁ DOENTE. ELE NÃO VIRÁ HOJE. "ELE" RETOMA AO TERMO ANTERIOR "MENINO", EVITANDO A REPETIÇÃO DA PALAVRA "MENINO".

    CATÁFORA- É MENÇÃO QUE NÃO FOI DITA AINDA. FAZ REFERÊNCIA A TERMO POSTERIOR, ESTABELECENDO UMA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA.

    EX:. NOSSO OBJETIVO É ESTE; PASSAR NUM ÓTIMO CONCURSO. "ESTE" RETOMA

    AO TERMO POSTERIOR "PASSAR NUM ÓTIMO CONCURSO".

  • Rapaz, num entendi absolutamente nada do comando da questão.

  • Perdi até o rumo de casa, o que me conforta é saber que é uma questão para docência em língua portuguesa. UFA!!!


ID
2959909
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a pontuação correta, conforme a língua padrão escrita.

Alternativas
Comentários
  • FOCO NA MISSÃO !

  • GABARITO D

     

    A alternativa acerta na concordância e na pontuação. 

     

    "Outra (consequência) é que a (pirâmide etária) brasileira seria invertida (,ou seja,) haveria mais idosos e menos jovens (–) processo que estamos atravessando para valer agora". 

  • o erro da letra A?

  • Pompeu Concurseira, 

     

    O erro da letra A é a inclusão dos dois pontos entre o verbo haver e o seu complemento. Em regras gerais de pontuação não se pode separar o verbo de seu complemento. 

     

    Outra consequência é que a pirâmide etária brasileira seria invertida, ou seja, haveria: mais idosos e menos jovens; processo que estamos atravessando para valer agora. 

  • GABARITO: LETRA D

    A) Outra consequência é que a pirâmide etária brasileira seria invertida, ou seja, haveriamais idosos e menos jovens; processo que estamos atravessando para valer agora. → Errado, pois não se separa o complemento do verbo com pontuação.

    B) Outra consequência, é que a pirâmide etária brasileira seria invertida ou seja, haveria mais idosos, e menos jovens. Processo que estamos atravessando para valer, agora. → Errado, pois não se separa o sujeito do verbo com pontuação e ainda faltou a pontuação para isolar a expressão "ou seja".

    C) Outra consequência é que a pirâmide etária brasileira seria invertida. Ou seja haveria mais idosos e menos jovens, processo que estamos atravessando, para valer agora. → Errado, pois faltou a vírgula apos a expressão (ou seja).

    D) Outra consequência é que a pirâmide etária brasileira seria invertida, ou seja, haveria mais idosos e menos jovens – processo que estamos atravessando para valer agora.

    E) Outra consequência é que, a pirâmide etária brasileiraseria invertida, ou seja: haveria mais idosos, e menos jovens (processo que estamos atravessando para valer, agora). → Errado, pois não se separa o complemento do verbo com pontuação.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Erros:

    A - Não pode separar o VERBO (haveria) do seu COMPLEMENTO (MAIS IDOSOS E MENOS JOVENS).

    O certo: ...haveria mais idosos e menos jovens...

    B - 2 erros:

    O termo "ou seja" deve ser isolado por vírgula, o certo seria: ... "invertida, ou seja, " (invertida ou seja, < errada, porque faltou uma vírgula);

    Não se usa pontuação para separar o sujeito do verbo o certo seria: haveria mais idosos e menos jovens. (...idosos, e...aqui há erro, pois tem vírgula indevida).

    C - Faltou a vírgula após o termo "ou seja". O correto seria: "Ou seja, "

    D - GABARITO.

    E - 2 erros e em ambos é por separar o sujeito do complemento.

    ...a pirâmide etária brasileira, seria (vejam que tem um vírgula indevida aí). o certo seria: a pirâmide etária brasileira seria...

    mais idosos, e menos jovens (vejam que tem um vírgula indevida aí). o certo seria: haveria mais idosos e menos jovens.

  • Valha-me Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo!!!!! Achei uma questão relativamente fácil desta Banca MISERÁVEL!

  • Acertei a questão só pelo " , ou seja , "

  • Aqueles que utiliza a virgula como uma pausa para a respiração, vai se machucar todo nesta prova, uma vez que, a banca utiliza-se dessa máxima popular- para pegar os despreparados..rsrs

  • fácil: o ",ou seja," deve estar entre vírgulas.

  • gab d

    erro da alternativa a)

    Outra consequência é que a pirâmide etária brasileira seria invertida, ou seja, haveria: mais idosos e menos jovens; processo que estamos atravessando para valer agora.

    haveria = verbo

    mais idosos = objeto direto

    Regra: não separamos sujeito - verbo - objeto.

    Nem em ordem direta, nem em ordem indireta.


ID
2959912
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma espécie comum na fauna das redes sociais é o comentarista que não se conforma com os gastos em ciência que não se revertem diretamente em descobertas classificadas como “úteis”. Por “úteis”, entenda a cura do câncer, a solução para a miséria na África ou algo do tipo. Esse leitor acha que não tem cabimento apontar antenas para o céu em busca de ETs enquanto os hospitais públicos do Rio não têm antibióticos.

      Logo de cara, o argumento não é tão ruim assim. Afinal, utilidade prática é um ótimo critério para investir dinheiro público. Pena que ele quase nunca foi adotado. Prova disso é que, de 1940 em diante, os EUA, sozinhos, gastaram pelo menos 5,48 trilhões de dólares em armamento nuclear. Isso foi só 7% do custo total da birra com a União Soviética. Também foi necessário projetar os mísseis e aviões que levariam essas bombas por aí, é claro. Cada unidade do bombardeiro “invisível” B-2 Spirit (que só foi terminado em 1997, anos após a queda do Muro de Berlim) saiu por 2,1 bilhões de dólares. […]

      Hoje, na feliz ausência de um conflito armado de grande escala, um dos jeitos mais fáceis de unir pessoas de diferentes especialidades é buscar alienígenas – ou tentar imaginar como eles seriam, uma área de pesquisa conhecida como astrobiologia.

      Fomentar um ambiente produtivo assim não é nem de longe tão caro quanto parece. Uma das pedras fundamentais da astrobiologia foi o telescópio Kepler, o caçador de exoplanetas da Nasa – que já encontrou bem mais de 3 mil mundos fora do Sistema Solar, vários com potencial para abrigar vida como a conhecemos (ou vida como não a conhecemos, que é justamente o foco da astrobiologia). Ele custou 550 milhões de dólares – um quarto do valor de um único B-2 Spirit. Questão de prioridades?

(Adaptado de: https://super.abril.com.br/opiniao/porque-procurar-ets-e-bom-para-a-ciencia-e-a-sociedade/) 

O autor emite sua opinião a partir de uma perspectiva:

Alternativas
Comentários
  • Dentre as perspectivas política, economica e científica, não excluindo as outras perspectivas, mas predominantemente, é econômica, devido aos argumentos que buscam induzir o leitor a discussão sobre os investimentos, particularmente, do governo do EUA.

  • GABARITO: LETRA D

    ------> o autor utiliza uma perspectiva econômica, representado por dados numéricos: os EUA, sozinhos, gastaram pelo menos 5,48 trilhões de dólares em armamento nuclear. Isso foi só 7% do custo total da birra com a União Soviética/ ada unidade do bombardeiro “invisível” B-2 Spirit (que só foi terminado em 1997, anos após a queda do Muro de Berlim) saiu por 2,1 bilhões de dólares/ Ele custou 550 milhões de dólares.

    Força, guerreiros(as)!!

  • fica claro a perspectiva econômica no 2° e 4° paragrafo

  • Questão fácil. Mais fácil que fazer gol no Vasco!

    Força concurseiros!!!


ID
2959915
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Uma espécie comum na fauna das redes sociais é o comentarista que não se conforma com os gastos em ciência que não se revertem diretamente em descobertas classificadas como “úteis”. Por “úteis”, entenda a cura do câncer, a solução para a miséria na África ou algo do tipo. Esse leitor acha que não tem cabimento apontar antenas para o céu em busca de ETs enquanto os hospitais públicos do Rio não têm antibióticos.

      Logo de cara, o argumento não é tão ruim assim. Afinal, utilidade prática é um ótimo critério para investir dinheiro público. Pena que ele quase nunca foi adotado. Prova disso é que, de 1940 em diante, os EUA, sozinhos, gastaram pelo menos 5,48 trilhões de dólares em armamento nuclear. Isso foi só 7% do custo total da birra com a União Soviética. Também foi necessário projetar os mísseis e aviões que levariam essas bombas por aí, é claro. Cada unidade do bombardeiro “invisível” B-2 Spirit (que só foi terminado em 1997, anos após a queda do Muro de Berlim) saiu por 2,1 bilhões de dólares. […]

      Hoje, na feliz ausência de um conflito armado de grande escala, um dos jeitos mais fáceis de unir pessoas de diferentes especialidades é buscar alienígenas – ou tentar imaginar como eles seriam, uma área de pesquisa conhecida como astrobiologia.

      Fomentar um ambiente produtivo assim não é nem de longe tão caro quanto parece. Uma das pedras fundamentais da astrobiologia foi o telescópio Kepler, o caçador de exoplanetas da Nasa – que já encontrou bem mais de 3 mil mundos fora do Sistema Solar, vários com potencial para abrigar vida como a conhecemos (ou vida como não a conhecemos, que é justamente o foco da astrobiologia). Ele custou 550 milhões de dólares – um quarto do valor de um único B-2 Spirit. Questão de prioridades?

(Adaptado de: https://super.abril.com.br/opiniao/porque-procurar-ets-e-bom-para-a-ciencia-e-a-sociedade/) 

Considere as seguintes estratégias discursivas:


1. demonstrar que o princípio da utilidade não costuma orientar a destinação de recursos econômicos.

2. demonstrar que pesquisas para encontrar alienígenas não só atendem o princípio da utilidade como envolvem menos recursos.

3. demonstrar que a utilidade não deve ser um critério para nortear a destinação de recursos para a pesquisa.


É/São estratégia(s) do autor para debater com os internautas identificados na primeira linha do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    1. demonstrar que o princípio da utilidade não costuma orientar a destinação de recursos econômicos. CERTO. 2º parágrafo:  "Logo de cara, o argumento não é tão ruim assim. Afinal, utilidade prática é um ótimo critério para investir dinheiro público. Pena que ele quase nunca foi adotado".

    2. demonstrar que pesquisas para encontrar alienígenas não só atendem o princípio da utilidade como envolvem menos recursos. CERTO. 4º parágrafo: "Uma das pedras fundamentais da astrobiologia foi o telescópio Kepler, o caçador de exoplanetas da Nasa – que já encontrou bem mais de 3 mil mundos fora do Sistema Solar, vários com potencial para abrigar vida como a conhecemos (ou vida como não a conhecemos, que é justamente o foco da astrobiologia). Ele custou 550 milhões de dólares – um quarto do valor de um único B-2 Spirit". 

    3. demonstrar que a utilidade não deve ser um critério para nortear a destinação de recursos para a pesquisa. ERRADO. 2º parágrafo:  "Logo de cara, o argumento não é tão ruim assim. Afinal, utilidade prática é um ótimo critério para investir dinheiro público".

  • Não entendi, ele pediu na primeira linha do texto?

  • "É/São estratégia(s) do autor para debater com os internautas identificados na primeira linha do texto:"

    Quem são os internautas indicados na primeira linha? são aqueles que comentam nas redes sociais e não se conformam com os gastos em ciência que não revertem diretamente em descobertas "úteis".

    "Uma espécie comum na fauna das redes sociais é o comentarista que não se conforma com os gastos em ciência que não se revertem diretamente em descobertas (classificadas como “úteis”)."

    As justificativas de cada item estão no comentário do colega Rodrigo.

  • A questão é integralmente sobre compreensão textual. Vejamos:

    O enunciado nos deixa a informação que quer saber quais foram as estratégias usadas para debater com o internauta que aparece na primeira linha do texto.

    1. demonstrar que o princípio da utilidade não costuma orientar a destinação de recursos econômicos.

    Correta. Vejam que por meio dos 4 primeiros períodos do 2º parágrafo é mostrado exatamente a ideia que a utilidade não costuma orientar a destinação de recursos econômicos:

     Logo de cara, o argumento não é tão ruim assim. Afinal, utilidade prática é um ótimo critério para investir dinheiro público. Pena que ele quase nunca foi adotado. Prova disso é que, de 1940 em diante, os EUA, sozinhos, gastaram pelo menos 5,48 trilhões de dólares em armamento nuclear. Isso foi só 7% do custo total da birra com a União Soviética.

    2. demonstrar que pesquisas para encontrar alienígenas não só atendem o princípio da utilidade como envolvem menos recursos.

    Correta. O último parágrafo inteiro nos mostra que tem utilidade e que pesquisas para estudos de alienígenas não é tão caro. Vejam:

     Fomentar um ambiente produtivo assim não é nem de longe tão caro quanto parece. Uma das pedras fundamentais da astrobiologia foi o telescópio Kepler, o caçador de exoplanetas da Nasa – que já encontrou bem mais de 3 mil mundos fora do Sistema Solar, vários com potencial para abrigar vida como a conhecemos (ou vida como não a conhecemos, que é justamente o foco da astrobiologia). Ele custou 550 milhões de dólares – um quarto do valor de um único B-2 Spirit. Questão de prioridades?

    3. demonstrar que a utilidade não deve ser um critério para nortear a destinação de recursos para a pesquisa.

    Incorreta. Não, esse não é o objetivo e nem a intenção do texto. Isso é demonstrado nos 1º períodos do 2º parágrafo. Vejam:

     Logo de cara, o argumento não é tão ruim assim. Afinal, utilidade prática é um ótimo critério para investir dinheiro público.

    As assertivas 1 e 2 estão corretas.

    GABARITO: C

  • Questão boa, texto ruim.


ID
2959918
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte trecho:


Há quem diga que um dos sonhos das mães que têm filhos homens é poder levá-los ao altar. Dona Zenaide, porém, talvez não __________. Internada na UTI do Hospital Santa Catarina com câncer no pulmão, ela __________ ausente da cerimônia em que o filho, Marcos Zimmermann, __________ a união com Jaqueline Sadzinski.

Mas Marcos não __________ admitir que no dia de seu casamento dona Zenaide não __________ ali.

E foi assim, como o apoio de médicos, enfermeiros, que ele começou a organizar uma logística para que a mãe pudesse participar do matrimônio, que ocorreu na Paróquia São Pedro Apóstolo, no Centro de Gaspar. Deu certo. Mesmo com dificuldades por conta das questões que envolvem a saúde da mulher de 59 anos, ela entrou na igreja empurrada pela filha, e ao lado do noivo, o filho.

(Disponível em:<https://www.nsctotal.com.br/noticias/com-apoio-de-medicos-mae-sai-da-uti-para-ir-ao-casamento-do-filho-em-gaspar> . Acesso em 25, mar. 2019)


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Pretérito imperfeito do subjuntivo -> futuro do pretérito

    Para acertar essas questões de tempo verbal

    Se eu PUDER, FAREI

    Se eu PUDESSE, FARIA

    Caso eu POSSA, FAREI

  • Complementando:

    O pretérito Imperfeito do subjuntivo Conseguisse remonta a uma ação

    utilizada na expressão de desejos, probabilidades e acontecimentos que estão condicionados por outros. Pode indicar uma ação presente, passada ou futura.

    A forma correlata perfeita é o futuro do pretérito sendo que expressa uma ação, acontecimento que poderia ter ocorrido

    dependendo de uma ação passada.

    Se tivesse estudado passaria em 1º Lugar

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • De forma simples colegas, comecem pela letra A e vão substituindo... façam isso com todas alternativas, vocês vão perceber que são gritantes as não correlações de tempos verbais...

  • Mas essa questão é de concordância ou tempo verbal.? Nunca consigo identificar

  • Tem que resolver muitas questões p/ ir pegando o feeling e as "manhas"...

    Nessa por exemplo:

    O casamento ocorreu? Sim! O casamento já ocorreu!

    Concordam, portanto, que é inadmissível o uso de verbos no FUTURO DO PRESENTE (utilizado para indicar um fato a ocorrer num momento seguido da ação?)

    Logo as alternativas A,C,D,E já estão eliminadas!

    Resistência!!

    PCPR - TIGRE - aí vou eu!

  • Mas Marcos não PODERIA(Verbo no futuro do pretérito) marca uma projeção futura,um fato que nunca realizaram.admitir que no dia de seu casamento dona Zenaide não _estivessse ( pretérito imperfeito do subjuntivo) ali.

  • Tentei entender o contexto, lendo o último parágrafo. Ajudou-me a eliminar alternativas.

  • Essa questão está repetida umas 4x...só no Assunto:Concordância ela está 2x e em Sintaxe outras 2x. Ou seja, o QC está deixando a desejar nesse ponto!

  • BIZU da Professora Giancarla: SSE+RIA
  • Essa banca repete questão toda hora, já fiz essa umas 10 vezes kkk

  • A questão exige conhecimento sobre correlação verbal. Vejamos:

    Dona Zenaide, porém, talvez não conseguisse Internada na UTI do Hospital Santa Catarina com câncer no pulmão,

    Notem que o adjunto adverbial de dúvida nos mostra que estamos diante de uma situação hipotética e para essas ocasiões se usa o subjuntivo. O verbo da alternativa B, C, estão conjugados como pretérito imperfeito do modo subjuntivo e da alternativa A,D, E como futuro do pretérito do indicativo ( A e E) e pretérito perfeito do indicativo. Portanto, eliminamos essas alternativas com verbos que não apresentam hipótese.

    ela ficaria ausente da cerimônia em que o filho,

    O verbo que acompanha pretérito imperfeito do modo subjuntivo e é explorado por provas é futuro do pretérito do indicativo . Dessa forma, já eliminamos a alternativa C, pois o verbo ficar está no futuro do presente do indicativo.

    Marcos Zimmermann, celebraria a união com Jaqueline Sadzinski.

    Já sabemos o gabarito, agora é só preencher com os verbos que faz a casadinha de hipótese que é o futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do modo subjuntivo.

    Mas Marcos não poderia admitir que no dia de seu casamento dona Zenaide não estivesse ali.

    futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do modo subjuntivo respectivamente para fechar todo o contexto de hipótese.

    A sequência ficou assim: conseguisse – ficaria – celebraria – poderia – estivesse

    GABARITO: B

  • Esse ria, ria esse, correlação.

ID
2959921
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte início de um texto adaptado da Folha de S. Paulo (03/2019):


Como tratar o refluxo?

O refluxo acomete entre 10% e 20% da população e costuma estar relacionado a histórico familiar, obesidade, idade, tabagismo e alimentação.


Numere os parênteses a seguir, identificando a ordem das ideias que dão sequência lógica ao trecho acima.


( ) Também deve-se evitar comer e deitar em seguida. O ideal é dormir somente duas ou três horas após a última refeição, segundo Eduardo Antônio André, diretor da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

( ) A doença e seus sintomas, como azia e regurgitação – além de asma, rouquidão, tosse, mau hálito e erosão de dente em alguns casos –, ocorre quando o líquido do estômago retorna para o esôfago e irrita suas paredes.

( ) Para casos crônicos, podem ser usados medicamentos. A última opção, e somente para alguns casos, é cirúrgica, mas ela tem efeito limitado a longo prazo, além da possibilidade de complicações no pós-operatório.

( ) “Doença do refluxo é doença boa para saúde”, diz André, brincando por conta do problema exigir hábitos saudáveis para o seu controle. “Não pode comer muito, não pode deitar depois de comer, precisa perder peso”.

( ) A primeira medida para cuidar do problema são alterações no estilo de vida, com controle na ingestão de café, álcool e gorduras, alimentos que podem facilitar o refluxo. Não é necessário cortar alimentos, mas vale evitar comê-los como se não houvesse amanhã.


Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E.

    *Questão típica da UFPR*.

    ( 1 ) A doença e seus sintomas, como azia e regurgitação – além de asma, rouquidão, tosse, mau hálito e erosão de dente em alguns casos –, ocorre quando o líquido do estômago retorna para o esôfago e irrita suas paredes. SERVE DE INTRODUÇÃO.

    ( 2 ) A primeira medida para cuidar do problema são alterações no estilo de vida, com controle na ingestão de café, álcool e gorduras, alimentos que podem facilitar o refluxo. Não é necessário cortar alimentos, mas vale evitar comê-los como se não houvesse amanhã. PRIMEIRA MEDIDA DE CUIDADO.

    ( 3 ) Também deve-se evitar comer e deitar em seguida. O ideal é dormir somente duas ou três horas após a última refeição, segundo Eduardo Antônio André, diretor da Federação Brasileira de Gastroenterologia. SEGUNDA MEDIDA DE CUIDADO.

    ( 4 ) “Doença do refluxo é doença boa para saúde”, diz André, brincando por conta do problema exigir hábitos saudáveis para o seu controle. “Não pode comer muito, não pode deitar depois de comer, precisa perder peso”. AQUI O DOUTOR RESUME AS DUAS MEDIDAS DE CUIDADO.

    ( 5 ) Para casos crônicos, podem ser usados medicamentos. A última opção, e somente para alguns casos, é cirúrgica, mas ela tem efeito limitado a longo prazo, além da possibilidade de complicações no pós-operatório. NESTE TRECHO O AUTOR FALA SOBRE A ÚLTIMA OPÇÃO DE COMBATE À DOENÇA.

  • Rodrigo Rodrigues

    Mas dai não fecha com o gabarito passado pela banca.

    O teu gabarito ficou 2-5-1-4-3 e o da banca 3-1-5-4-2

  • GABARITO ERRADO

    DEVERIA SER ANULADA

    Basta procurar na folha de sp..

  • essa questão me deixou louco!!!

  • Como tratar o refluxo?

    O refluxo acomete entre 10% e 20% da população e costuma estar relacionado a histórico familiar, obesidade, idade, tabagismo e alimentação.

    (1) A doença e seus sintomas, como azia e regurgitação – além de asma, rouquidão, tosse, mau hálito e erosão de dente em alguns casos –, ocorre quando o líquido do estômago retorna para o esôfago e irrita suas paredes.

    (2) A primeira medida para cuidar do problema são alterações no estilo de vida, com controle na ingestão de café, álcool e gorduras, alimentos que podem facilitar o refluxo. Não é necessário cortar alimentos, mas vale evitar comê-los como se não houvesse amanhã.

    (3)Também deve-se evitar comer e deitar em seguida. O ideal é dormir somente duas ou três horas após a última refeição, segundo Eduardo Antônio André, diretor da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

    (4 ) “Doença do refluxo é doença boa para saúde”, diz André, brincando por conta do problema exigir hábitos saudáveis para o seu controle. “Não pode comer muito, não pode deitar depois de comer, precisa perder peso”.

    (5) Para casos crônicos, podem ser usados medicamentos. A última opção, e somente para alguns casos, é cirúrgica, mas ela tem efeito limitado a longo prazo, além da possibilidade de complicações no pós-operatório.

    FONTE: folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/03/como-tratar-o-refluxo.shtml

    OBS: Acrescentar WWW1.

  • muito confuso

    gabrito letra 'e'

  • Com uma leitura calma e atenta, a questão não se torna tão difícil.

  • Procurar a conexão do também ajuda a responder rápido.

  • O que me deu refluxo foi responder 40 vezes essa mesma questão. Qconcursos tem muitas repetidas.


ID
2959930
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte texto:


Quantos anos você tem (de acordo com seu intestino)?

O número de voltas que a Terra deu ao redor do Sol desde que você nasceu é apenas uma das formas de medir a sua idade. O envelhecimento, afinal, é uma medida de quanto o seu organismo já se desenvolveu – e, depois de uma certa fase, de quanto ele já se deteriorou.

Há quem envelheça num ritmo muito mais rápido que o normal, e quem mantenha um corpinho relativamente jovem, apesar de sua data de nascimento. Para calcular essa idade biológica, a ciência conta com truques como medir, por exemplo, as pontinhas dos cromossomos, chamados telômeros. Quanto mais curtos, em geral, maior o nível de envelhecimento celular de alguém. Agora, porém, cientistas acreditam que encontraram outra medida importante – no intestino. Usando inteligência artificial, eles descobriram que a coleção de bactérias que vive no intestino de cada pessoa (o microbioma) sofre variações típicas para cada faixa etária. Desse padrão, emerge também o fato de que algumas pessoas têm a “idade intestinal” incompatível com a data de nascimento – o microbioma pode estar numa fase mais “velha” ou mais “jovem” que o esperado para a idade do indivíduo.

Essas descobertas são essenciais para cientistas que estudam a longevidade. Ao entender as características (inclusive microbióticas das pessoas que envelhecem melhor, eles podem investigar como melhorar a velhice de todo mundo.

(Revista Superinteressante, ed. 400, março 2019)


Com base no texto, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):


( ) O autor menciona 3 maneiras de calcular a idade de uma pessoa.

( ) A nova forma de medir a idade das pessoas encontradas pelos cientistas vai permitir retardar a velhice.

( ) Nenhum dos modos de medir a idade mencionados elimina a possibilidade de discrepância entre as condições físicas apresentadas e a idade biológica efetiva.


Assinale a alternativa correta que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    (V) O autor menciona 3 maneiras de calcular a idade de uma pessoa. ------> O número de voltas que a Terra deu ao redor do Sol desde que você nasceu é apenas uma das formas de medir a sua idade. O envelhecimento, afinal, é uma medida de quanto o seu organismo já se desenvolveu – e, depois de uma certa fase, de quanto ele já se deteriorou. [...] Agora, porém, cientistas acreditam que encontraram outra medida importante – no intestino.

    (F) A nova forma de medir a idade das pessoas encontradas pelos cientistas vai permitir retardar a velhice. ------> não vai retardar e sim investigar como melhorar a velhice de todo mundo.

    (V) Nenhum dos modos de medir a idade mencionados elimina a possibilidade de discrepância entre as condições físicas apresentadas e a idade biológica efetiva. -----> correto, o autor diz claramente que com os estudos científicos a velhice será melhorada, mas a diferença irá continuar.

    Força, guerreiros(As)!!

  • (V) O autor menciona 3 maneiras de calcular a idade de uma pessoa.

    O número de voltas que a Terra deu ao redor do Sol desde que você nasceu é apenas uma das formas de medir a sua idade. O envelhecimento, afinal, é uma medida de quanto o seu organismo já se desenvolveu – e, depois de uma certa fase, de quanto ele já se deteriorou.

    Há quem envelheça num ritmo muito mais rápido que o normal, e quem mantenha um corpinho relativamente jovem, apesar de sua data de nascimento. Para calcular essa idade biológica, a ciência conta com truques como medir, por exemplo, as pontinhas dos cromossomos, chamados telômeros. Quanto mais curtos, em geral, maior o nível de envelhecimento celular de alguém. Agora, porém, cientistas acreditam que encontraram outra medida importante – no intestino.

  •  O autor menciona 3 maneiras de calcular a idade de uma pessoa.?

    1) O número de voltas que a Terra deu ao redor do Sol desde que você nasceu é apenas uma das formas de medir a sua idade.

    2) a ciência conta com truques como medir, por exemplo, as pontinhas dos cromossomos, chamados telômeros. Quanto mais curtos, em geral, maior o nível de envelhecimento celular de alguém.

    3) cientistas acreditam que encontraram outra medida importante – no intestino. Usando inteligência artificial, eles descobriram que a coleção de bactérias que vive no intestino de cada pessoa (o micro bioma) sofre variações típicas para cada faixa etária. 

  • A)O autor menciona 3 MANEIRAS de calcular a idade de uma pessoa: (VERDADEIRA)

    1-Número de voltas que a terra deu ao redor do sol

    2-Telômeros

    3-Intestino

    B) Não retardar a velhice mas sim INVESTIGAR. (FALSA)

    C) Todas as formas de medir a idade mencionadas no texto- nenhuma elimina a possibilidade da diferença entre a idade física da biológica. (VERDADEIRA)

    Espero ter ajudado, bons estudos.

  • discrepância;

    substantivo feminino -

    1.característica daquilo que discrepa; desigualdade, diferença, discordância.

    2.diferença de opinião; discordância, divergência.

  • A questão é de compreensão textual. Assinalemos como verdadeiro ou falso o item. Vejamos:

    (V) O autor menciona 3 maneiras de calcular a idade de uma pessoa.

    1.  O número de voltas que a Terra deu ao redor do Sol desde que você nasceu é apenas uma das formas de medir a sua idade.
    2. Para calcular essa idade biológica, a ciência conta com truques como medir, por exemplo, as pontinhas dos cromossomos, chamados telômeros.
    3. Agora, porém, cientistas acreditam que encontraram outra medida importante – no intestino

    Essas são as três formas de calcular a idade mostrada pelo texto.

    (F ) A nova forma de medir a idade das pessoas encontradas pelos cientistas vai permitir retardar a velhice.

    Não fala que vai retardar a idade e sim investigar como melhorar o envelhecimento. Vejam o último parágrafo: Essas descobertas são essenciais para cientistas que estudam a longevidade. Ao entender as características (inclusive microbióticas das pessoas que envelhecem melhor, eles podem investigar como melhorar a velhice de todo mundo.

    (V ) Nenhum dos modos de medir a idade mencionados elimina a possibilidade de discrepância entre as condições físicas apresentadas e a idade biológica efetiva.

    O autor no último parágrafo fala que vai melhorar a velhice de todo mundo e não na possibilidade de discrepância, o autor não propõe nenhum tipo de fonte da juventude. Vejam o último parágrafo: Essas descobertas são essenciais para cientistas que estudam a longevidade. Ao entender as características (inclusive microbióticas das pessoas que envelhecem melhor, eles podem investigar como melhorar a velhice de todo mundo.

    A sequência correta é: V, F, V

    GABARITO: C

  • (V) O autor menciona 3 maneiras de calcular a idade de uma pessoa.

    São apresentadas três formas: Nº de voltas da Terra ao redor do Sol, Cromossomos e a coleção de bactérias no intestino

    (F) A nova forma de medir a idade das pessoas encontradas pelos cientistas vai permitir retardar a velhice.

    O autor diz que podem melhorar a velhice mas não diz nada sobre retardar

    (V) Nenhum dos modos de medir a idade mencionados elimina a possibilidade de discrepância entre as condições físicas apresentadas e a idade biológica efetiva.

    Independente da forma como seja medida a idade de uma pessoa suas características físicas podem fazer com que ela aparente ter mais ou menos idade do que realmente tem

  • Já vi essa questão (e outras) umas 5 vezes. Tô reportando direto questões repetidas.

  • eu vi 5 vezes e errei as 5


ID
2959933
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As gramáticas costumam atribuir aos conectores, particularmente às conjunções, um sentido, a partir do qual se pode reconhecer o tipo de relação estabelecida (relação de causa, de tempo, de oposição, de adição, entre outras). __________, a identificação desse sentido das conjunções e locuções tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação dessas conjunções e das respectivas orações em que aparecem. __________, a atenção dada ao sentido das conjunções acaba por servir apenas de pretexto para as classificações sintáticas de orações e períodos. Mesmo quando, para essas classificações, se toma como referência um texto.

      __________, o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos, em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório.

      __________, a propósito das conjunções, por exemplo, a abordagem desses manuais, com algumas exceções, privilegia a apresentação do quadro das conjunções e de suas subdivisões. 

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto, de modo a garantir sua coesão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    ENTRETANTO, a identificação desse sentido das conjunções e locuções...

    DESSE MODO, a identificação desse sentido das conjunções e locuções tem servido...

    OU SEJA, o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos...

    DE FATO, a propósito das conjunções, por exemplo, a abordagem desses manuais...

  • avante!

    força e honra!

  • As gramáticas costumam atribuir aos conectores, particularmente às conjunções, um sentido, a partir do qual se pode reconhecer o tipo de relação estabelecida (relação de causa, de tempo, de oposição, de adição, entre outras). Entretanto , a identificação desse sentido das conjunções e locuções tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação dessas conjunções e das respectivas orações em que aparecem. Desse modo, a atenção dada ao sentido das conjunções acaba por servir apenas de pretexto para as classificações sintáticas de orações e períodos. Mesmo quando, para essas classificações, se toma como referência um texto.

    Ou seja, o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos, em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório.

    De fato, a propósito das conjunções, por exemplo, a abordagem desses manuais, com algumas exceções, privilegia a apresentação do quadro das conjunções e de suas subdivisões. 

  • Esperando alguém explicar algo sobre essa questão. rs

  • Esperando alguém explicar algo sobre essa questão. rs

  • As gramáticas costumam atribuir aos conectores, particularmente às conjunções, um sentido, a partir do qual se pode reconhecer o tipo de relação estabelecida (relação de causa, de tempo, de oposição, de adição, entre outras).

    explicação de como é esperado o uso correto das conjunções.

    __________, a identificação desse sentido das conjunções e locuções tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação dessas conjunções e das respectivas orações em que aparecem.

    quebra de expectativa com relação à função dos conectivos. = entretanto/no entanto.

    __desse modo/com isso________, a atenção dada ao sentido das conjunções acaba por servir apenas de pretexto para as classificações sintáticas de orações e períodos. Mesmo quando, para essas classificações, se toma como referência um texto.

    o autor apresenta um resultado pelo uso incorreto dos conectivos. (retoma oque ele apresentou anteriormente)

     __________, o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos, em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório.

    resumindo ... = ou seja ...

     

      __________, a propósito das conjunções, por exemplo, a abordagem desses manuais, com algumas exceções, privilegia a apresentação do quadro das conjunções e de suas subdivisões.

    de fato, a abordagem desses manuais, com algumas exceções, privilegia a apresentação do quadro das conjunções e de suas subdivisões.

    maior dúvida b ou c, fui de b por conta do desse modo.

  • 1.Na primeira lacuna, o sentido da oração é de oposição ao que é afirmado anteriormente, o que pode tanto ser verificado na conjunção "Entretanto, na alternativa B quanto em "no entanto, na alternativa C.

    2.Na segunda lacuna o sentido é de resumo, conclusão do que foi afirmado anteriormente, então, poderia ser preenchida com "Desse modo" ou "Sendo assim", , porém considerando que a primeira lacuna deve ser preenchida com um elemento adversativo, a expressão correta é "Desse modo", que vem na sequência de "entretanto".

    3.Na terceira lacuna o preenchimento é adequado com uma expressão explicativa como, no caso, "ou seja".

    4.Na última lacuna, o preenchimento é com uma expressão que ratifique o que foi dito e dê ideia de conclusão. Assim, é adequada a expressão "De fato", que é usada para reforçar uma afirmação

  • Questão dificílima. Aguardando comentário explicativo.

  • ORGANIZADO PARA FACILITAR A LEITURA.

    As gramáticas costumam atribuir aos conectores, particularmente às conjunções, um sentido, a partir do qual se pode reconhecer o tipo de relação estabelecida (relação de causa, de tempo, de oposição, de adição, entre outras). ENTRETANTO, a identificação desse sentido das conjunções e locuções tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação dessas conjunções e das respectivas orações em que aparecem. DESSE MODO, a atenção dada ao sentido das conjunções acaba por servir apenas de pretexto para as classificações sintáticas de orações e períodos. Mesmo quando, para essas classificações, se toma como referência um texto.

       OU SEJA, o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos, em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório.

       DE FATO, a propósito das conjunções, por exemplo, a abordagem desses manuais, com algumas exceções, privilegia a apresentação do quadro das conjunções e de suas subdivisões. 

    QUESTÃO MANDRAQUE, SÃO APENAS 200 VAGAS PARA INVESTIGADOR, SERÁ QUE VALE APENA VIAJAR PARA FAZER ESTÁ PROVA?

  • Gabarito: B

    Comentário:

    Entretanto – Expressa contraste e oposição entre as ideias de o que a gramatica preconiza: (“[...]reconhecer o tipo de relação

    estabelecida[...]”) em contrapartida a sua prática: (“[...]tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação [...]”).

    Desse modo – Expressa conclusão, devido o argumento apresentado anteriormente, resultado em “[...] acaba por servir apenas de

    pretexto para as classificações sintáticas[...]”.

    Ou seja – Indica alternativa, explicação adicional, exemplificação do que foi apresentado anteriormente.

    Dessa forma – Indica conclusão da ideia apresentada: “[...] a abordagem desses manuais, com exceção de alguns, privilegia a apresentação

    do quadro das conjunções e de suas subdivisões.”

  • GABARITO B.

    Entretanto – Expressa contraste e oposição entre as ideias de o que a gramatica preconiza: (“[...]reconhecer o tipo de relação estabelecida[...]”) em contrapartida a sua prática: (“[...]tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação [...]”).

    Desse modo – Expressa conclusão, devido o argumento apresentado anteriormente, resultado em “[...] acaba por servir apenas de pretexto para as classificações sintáticas[...]”.

    Ou seja – Indica alternativa, explicação adicional, exemplificação do que foi apresentado anteriormente.

    Dessa forma – Indica conclusão da ideia apresentada: “[...] a abordagem desses manuais, com exceção de alguns, privilegia a apresentação do quadro das conjunções e de suas subdivisões.”

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    FONTE: ALFACON.


ID
2959936
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      As gramáticas costumam atribuir aos conectores, particularmente às conjunções, um sentido, a partir do qual se pode reconhecer o tipo de relação estabelecida (relação de causa, de tempo, de oposição, de adição, entre outras). __________, a identificação desse sentido das conjunções e locuções tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação dessas conjunções e das respectivas orações em que aparecem. __________, a atenção dada ao sentido das conjunções acaba por servir apenas de pretexto para as classificações sintáticas de orações e períodos. Mesmo quando, para essas classificações, se toma como referência um texto.

      __________, o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos, em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório.

      __________, a propósito das conjunções, por exemplo, a abordagem desses manuais, com algumas exceções, privilegia a apresentação do quadro das conjunções e de suas subdivisões. 

A respeito do assunto abordado no texto, considere as seguintes afirmativas:


1. O posicionamento da autora explicita uma crítica ao ensino de língua pautado na gramática normativa em detrimento de uma gramática descritiva.

2. Para a autora, não basta a utilização de um texto para mudar o foco do ensino de língua na gramática.

3. A autora não é favorável ao ensino da gramática nos livros didáticos quando é abordada de forma classificatória.

4. Para a autora, é preciso ir além da identificação do sentido das relações estabelecidas pelo uso de conectores no ensino da língua ao ensinar as conjunções.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Meu Deus!!!

    Tenha piedade de nós!!!

  • Jesuuus amado!! Que isso???

  • Extrapolação? talvez!

    Interpretação e compreensão?? nunca nem vi!

  • Questão bem difícil.

    Errado. Não há uma crítica de uma gramática em prejuízo da outra em nenhum momento. Marquei errado nesse item exclusivamente pelo uso do vocábulo "detrimento".

    Certo. Justificativa extraída do trecho: "Mesmo quando, para essas classificações, se toma como referência um texto."

    Certo. Justificativa extraída do trecho: " (...) em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório."

    Certo. Isso pode ser inferido pela leitura do primeiro parágrafo.

    Gabarito: D.

    Bons estudos!

  • SÓ ESPERO QUE A PCPR NÃO TRAGA UMA PROVA PRA PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA, KKKK

  • Acho que o item 3 extrapolou. Mas ok..

  • vejo muita gente reclamando mais a questão é de docência e portugues e algo mais específico para professor da área.

  • Errei, eu achei q a opção 3 estava errada... enfim, bola pra frente galera =]

  • Na minha humilde opinião, esse tipo de questão não avalia a capacidade do candidato, apenas a sorte!

    Interpretação é algo subjetivo, tanto que, a maior parte das respostas foi a alternativa A.

    Esse texto deve ser sido feito pelo próprio avaliador. rsrsrs

  • Banca lazarenta de ruim

  • extrapolou so um tiquinho

  • Extrapolação é lixo. Só podem estar de brincadeira.

  • Uma simples indicação do que se pede ajudaria muito. A banca poderia inserir a expressão "infere-se do texto que:"

    Do modo que foi abordado, entendi que deveríamos avaliar as opções de acordo com o que estava EXPRESSO. Esses pequenos descuidos por parte do examinador podem custar a aprovação de um aluno que estava realmente preparado. E nem adianta alguém tentar defender, pois essa questão aí só acertam na sorte mesmo. Quem está preparado, erra (marcando a alternativa A).

  • 1. O posicionamento da autora explicita uma crítica ao ensino de língua pautado na gramática normativa em detrimento de uma gramática descritiva.

    A crítica não é a norma, mas usá-la de maneira meramente classificatória.

    2. Para a autora, não basta a utilização de um texto para mudar o foco do ensino de língua na gramática.

    "Mesmo quando, para essas classificações, se toma como referência um texto". O problema não é o formato do que se usa (Um texto, uma frase, uma observação, uma figura), mas como se usa (De forma classificatória).

    3. A autora não é favorável ao ensino da gramática nos livros didáticos quando é abordada de forma classificatória.

    Isso é o que é defendido no texto: "o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos, em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório"

    4. Para a autora, é preciso ir além da identificação do sentido das relações estabelecidas pelo uso de conectores no ensino da língua ao ensinar as conjunções.

    Mesmo conceito do item 3

    "a identificação desse sentido das conjunções e locuções tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação dessas conjunções e das respectivas orações em que aparecem"

    Espero ter ajudado.

  • Ler esses textos com as lacunas é duro viu!

    "Alô QC! Vamos olhar um pouco mais para as questões, a concorrência ta forte"

  • Eu não concordo com a 4. No texto, a professora defende que as conjunções devem ser estudadas pelo valor de relação que dão a uma frase e não pela classificação. Então não é pra ir além da identificação, mas sim no cerne dela. Ir além da identificação é justamente o que ela critica, que é usar a identificação para a classificação.

  • fantástico mundo da UFPR.

  • Ler esses textos com as lacunas é duro viu!

    resolvi a questão que cobrava as lacuas a um mês. e como vou lembrar do que esta nas lacunas? complica viu

  • Questao com as lacunas preenchidas

    Q986642

  • quem aqui vai fazer para papi?

  • Questões de interpretação dessa banca é sempre uma roleta-russa

  • Estou na dúvida: entrar na PC-PR ou na Academia Brasileira de Letras?

  • concurso publico não é para inteligentes ,mas sim para os esforçados para aqueles que nunca desistem .. treinamento difícil,combate fácil...

  • Claro, UFPR! Com certeza dizer que (...)o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos, em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório...

    É A MESMA COISA QUE DIZER "não sou favorável ao ensino da gramática nos livros didáticos quando é abordada de forma classificatória."

    ah, VAI TOMAR NO SEU C*! Deviam ter mais respeito pelos candidatos.

    POR FAVOR, GALERA.. Alguém me diz que já existe um grupo com a finalidade de entrar com vários recursos contra as questões desse tipo no concurso da PC-PR?

  • interpretar um texto escrito por um drogado em viagem para a lua, não é tarefa fácil. PQP..rs

  • GABARITO A.

    A autora critica a forma como acontece o ensino dos conectores na Língua Portuguesa, indicando que esse ensino é

    meramente classificatório, decorando conjunções e subdivisões, mas sem compreensão do sentido, interpretação, coerência. Delimitando-se apenas a utilização de orações, períodos ou textos, o que classifica os itens 2, 3 e 4 como correto. Para a autora é necessário que a gramática seja utilizada em sua forma normativa, mas que esta deve se relacionar ao cotidiano e seu uso real, o que classifica o item 1 como incorreto.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    FONTE: ALFACON.

  • Pai...

  • Pai...

  • 2. Para a autora, não basta a utilização de um texto para mudar o foco do ensino de língua na gramática.

    3. A autora não é favorável ao ensino da gramática nos livros didáticos quando é abordada de forma classificatória.

    " __________, o estudo dos conectores, nas gramáticas e nos livros didáticos, em geral, não ultrapassa muito um olhar predominantemente classificatório."

    Percebam nesse trecho que, a autora faz uma restrição, tentando repassar ao leitor que não passa de uma mera classificação o texto encontrado nas gramáticas e livros. Assim, ela demonstra oposição a esse método de ensino, mas não remete criticas.

    4. Para a autora, é preciso ir além da identificação do sentido das relações estabelecidas pelo uso de conectores no ensino da língua ao ensinar as conjunções.

     As gramáticas costumam atribuir aos conectores, particularmente às conjunções, um sentido, a partir do qual se pode reconhecer o tipo de relação estabelecida (relação de causa, de tempo, de oposição, de adição, entre outras). __________, a identificação desse sentido das conjunções e locuções tem servido, praticamente, somente para se chegar a uma classificação dessas conjunções e das respectivas orações em que aparecem.

    Nesse trecho, vejam, é possível entender que a autora não se mostra satisfeita com a identificação do sentido das conjunções, utilizando os termos "praticamente " e "somente" é passível de interpretação que falta algo nesse método de ensino da língua.

    Espero ter ajudado!

  • Essas perguntas são fodarastica, tem que estuda bem elas para poder entender, mas também nível federal e outra coisa.

  • Aqui pode estar difícil mais na prova pode ficar fácil, como diz treino duro luta fácil.

  • Como assim a alternativa 3 é verdadeira? Ela não é contra o ensino abordado de forma classificatória.... ELA É CONTRA O ENSINO ABORDADO APENAS DE FORMA CLASSIFICATÓRIA, OU SEJA, BANCA EXTRAPOLOU!!!

    3. A autora não é favorável ao ensino da gramática nos livros didáticos quando é abordada de forma classificatória.

  • e da-le as conjunções,


ID
2959939
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A peça teatral Entre Quatro Paredes, do francês Jean-Paul Sartre, conta a história de três personagens que morrem e descobrem que o inferno não é uma fornalha lúgubre, mas um quarto fechado no qual terão de passar a eternidade. O cômodo não tem espelhos; para verem a si próprios, cada um precisa procurar sua imagem nos olhos dos outros. Contudo, a convivência logo se torna insuportável. E então Garcin, um dos confinados, cunha a célebre frase: “O inferno são os outros”.

      A máxima de Sartre parece fazer sentido num mundo marcado pelo conflito. O outro pode ser o estrangeiro. O refugiado que ameaça a tranquilidade da Europa. Mas também pode estar mais perto e ser o petista ou o tucano. O fiel de outra religião. O homossexual. O nordestino. O pobre. O negro. O jovem para o idoso. O idoso para o jovem. Ou simplesmente aquele que pensa diferente. O inferno, enfim, é o diferente na concepção de Sartre – e de muitas pessoas.

      Mas, se a danação é isso, o paraíso por certo seria a ausência do outro e da diferença. Seria um quarto com uma única pessoa dentro para não haver briga. As paredes seriam de espelhos, para que quem lá estivesse não precisasse procurar sua imagem nos olhos do outro. E, quando se cansasse de seus pensamentos e de contemplar o próprio reflexo, poderia sair. Haveria uma porta – afinal, o céu não prevê a punição do confinamento.

      Porém, para manter a perfeição, não haveria ninguém lá fora. Apenas espelhos por todos os lados – a cada esquina que se dobra, a cada rumo que se toma – para lembrar quem é o dono de tudo. 

      Seria, no entanto, um paraíso vazio. Solitário. Um imenso labirinto de espelhos, sem saídas, em que a cada passo que se dá tudo o que se vê à frente é sempre a própria imagem. Seria a perdição. Um inferno mais terrível que o quarto da peça de Sartre.

      O outro é e sempre será nossa fronteira. Ele impõe limites à nossa liberdade. Mas ignorá-lo ou afastá-lo, a pretexto de cessar os conflitos e os dissabores, é o caminho para um mundo estático, sem progresso. Só aprendemos quando nossas convicções se chocam com a realidade do outro, com a diferença. É o outro que nos ensina a dor de ser machucado. Mas também a alegria de gostar. Não é o céu. Tampouco o inferno.

(Fernando Martins, “O labirinto de espelhos”, jornal Gazeta do Povo, edição impressa de 16 de setembro de 2015. Adaptado.) 

A abordagem que o autor faz do tema nesse texto é de viés:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ----> o autor apoia-se nas ideias e pensamentos de Sarte, que é um filósofo ----> Seria, no entanto, um paraíso vazio. Solitário. Um imenso labirinto de espelhos, sem saídas, em que a cada passo que se dá tudo o que se vê à frente é sempre a própria imagem. Seria a perdição. Um inferno mais terrível que o quarto da peça de Sartre. ----> observamos nesse trecho um conflito filosófico claro e uma referência explícita a Sarte.

    Força, guerreiros(as)!!

  • o cara só ficou "filosofando" kkk

  • (Fernando Martins, “O labirinto de espelhos”, jornal Gazeta do Povo, edição impressa de 16 de setembro de 2015. Adaptado.)

     A peça teatral Entre Quatro Paredes ---> filosófico.

    Força e honra!

  • filosófico. texto é uma grande reflexão ao DIFERENTE.

  • GABARITO A.

    A abordagem do texto tem viés filosófico devido às referências utilizadas pelo autor, como a obra “Entre Quatro Paredes” do filósofo francês Jean Paul-Sartre, além das questões levantadas sobre o que seria o inferno e o paraíso (questões sem resposta determinada) e conceitos como liberdade, perfeição e diferenças, que se relacionam as abordagens filosóficas.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    FONTE: ALFACON.


ID
2959942
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A peça teatral Entre Quatro Paredes, do francês Jean-Paul Sartre, conta a história de três personagens que morrem e descobrem que o inferno não é uma fornalha lúgubre, mas um quarto fechado no qual terão de passar a eternidade. O cômodo não tem espelhos; para verem a si próprios, cada um precisa procurar sua imagem nos olhos dos outros. Contudo, a convivência logo se torna insuportável. E então Garcin, um dos confinados, cunha a célebre frase: “O inferno são os outros”.

      A máxima de Sartre parece fazer sentido num mundo marcado pelo conflito. O outro pode ser o estrangeiro. O refugiado que ameaça a tranquilidade da Europa. Mas também pode estar mais perto e ser o petista ou o tucano. O fiel de outra religião. O homossexual. O nordestino. O pobre. O negro. O jovem para o idoso. O idoso para o jovem. Ou simplesmente aquele que pensa diferente. O inferno, enfim, é o diferente na concepção de Sartre – e de muitas pessoas.

      Mas, se a danação é isso, o paraíso por certo seria a ausência do outro e da diferença. Seria um quarto com uma única pessoa dentro para não haver briga. As paredes seriam de espelhos, para que quem lá estivesse não precisasse procurar sua imagem nos olhos do outro. E, quando se cansasse de seus pensamentos e de contemplar o próprio reflexo, poderia sair. Haveria uma porta – afinal, o céu não prevê a punição do confinamento.

      Porém, para manter a perfeição, não haveria ninguém lá fora. Apenas espelhos por todos os lados – a cada esquina que se dobra, a cada rumo que se toma – para lembrar quem é o dono de tudo. 

      Seria, no entanto, um paraíso vazio. Solitário. Um imenso labirinto de espelhos, sem saídas, em que a cada passo que se dá tudo o que se vê à frente é sempre a própria imagem. Seria a perdição. Um inferno mais terrível que o quarto da peça de Sartre.

      O outro é e sempre será nossa fronteira. Ele impõe limites à nossa liberdade. Mas ignorá-lo ou afastá-lo, a pretexto de cessar os conflitos e os dissabores, é o caminho para um mundo estático, sem progresso. Só aprendemos quando nossas convicções se chocam com a realidade do outro, com a diferença. É o outro que nos ensina a dor de ser machucado. Mas também a alegria de gostar. Não é o céu. Tampouco o inferno.

(Fernando Martins, “O labirinto de espelhos”, jornal Gazeta do Povo, edição impressa de 16 de setembro de 2015. Adaptado.) 

O processo argumentativo do autor é de natureza:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ----> o autor apoiou-se no uso de conjunções coordenativas adversativas no decorrer do texto para construir suas ideias:

    -----> Mas, se a danação é isso; Porém, para manter a perfeição;   Seria, no entanto, um paraíso vazio; Mas ignorá-lo ou afastá-lo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gabarito Letra "D"

    No comentário anterior o colega Arthur Carvalho explicou muito bem a resposta da questão, pelo uso das conjunções coordenativas adversativas.

    Outra forma de apoiar-se no texto para chegar à resposta, é através da leitura do primeiro e do último parágrafos. Notem que há uma contraposição do último parágrafo com relação ao primeiro, indicando a condição adversativa.

    (primeiro parágrafo)

    "  A peça teatral Entre Quatro Paredes, do francês Jean-Paul Sartre, conta a história de três personagens que morrem e descobrem que o inferno não é uma fornalha lúgubre, mas um quarto fechado no qual terão de passar a eternidade. O cômodo não tem espelhos; para verem a si próprios, cada um precisa procurar sua imagem nos olhos dos outros. Contudo, a convivência logo se torna insuportável. E então Garcin, um dos confinados, cunha a célebre frase: “O inferno são os outros”.

    (último parágrafo)

    "   O outro é e sempre será nossa fronteira. Ele impõe limites à nossa liberdade. Mas ignorá-lo ou afastá-lo, a pretexto de cessar os conflitos e os dissabores, é o caminho para um mundo estático, sem progresso. Só aprendemos quando nossas convicções se chocam com a realidade do outro, com a diferença. É o outro que nos ensina a dor de ser machucado. Mas também a alegria de gostar. Não é o céu. Tampouco o inferno."

  • Mas, Porém... Não precisou nem ler o texto todo para saber claramente que se trata de conjunções adversativas, logo, o autor, utiliza-as para construir sua tese.

  • GABARITO "D"

    Precisei nem ler...

    Só em ver no início dos parágrafos

    Mas

    Porém...

    Bingo..... ADVERSATIVAS!

    Mais fácil que fazer pipoca!

    “Lembre sempre que a sua vontade de triunfar é mais importante do que qualquer outra coisa”.

    RUMO #PCPR

  • não precisa ler o texto, mas vale a pena

  • só dei uma lida por cima e já vi um monte de mas, porém, etc, etc.. já matei q charada kk
  • Aliás, que texto incrível!

  • a) INCORRETA. Causal: Utiliza termos como: “Uma vez que”, “visto que”, “já que”. Buscando justificativas palpáveis.

    b) INCORRETA. Explicativa: Utiliza termos como: “Porque”, “pois”, “porquanto”.

    c) INCORRETA. Conclusiva: Utiliza termos como: “Logo”, “portanto”, “por isso”, “assim”. Ideia de finalidade. No texto utiliza-se a palavra “Logo” em seu sentido de temporalidade.

    d) CORRETA. Adversativa: O autor utiliza constantemente conjunções coordenativas adversativas, por exemplo, tais como: “Mas”, “porém”, “no entanto”, “tampouco”. Expõe ideias controversas.

    e) INCORRETA. Conformativa: Utiliza termos como: “Conforme”, “segundo”, “assim como”, “de acordo com”.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    FONTE: ALFACON.

  • Só ver começo de cada parágrafo você vai as conjunções adversativas, reparei quando vi o MAS e o PORÉM.


ID
2959945
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A peça teatral Entre Quatro Paredes, do francês Jean-Paul Sartre, conta a história de três personagens que morrem e descobrem que o inferno não é uma fornalha lúgubre, mas um quarto fechado no qual terão de passar a eternidade. O cômodo não tem espelhos; para verem a si próprios, cada um precisa procurar sua imagem nos olhos dos outros. Contudo, a convivência logo se torna insuportável. E então Garcin, um dos confinados, cunha a célebre frase: “O inferno são os outros”.

      A máxima de Sartre parece fazer sentido num mundo marcado pelo conflito. O outro pode ser o estrangeiro. O refugiado que ameaça a tranquilidade da Europa. Mas também pode estar mais perto e ser o petista ou o tucano. O fiel de outra religião. O homossexual. O nordestino. O pobre. O negro. O jovem para o idoso. O idoso para o jovem. Ou simplesmente aquele que pensa diferente. O inferno, enfim, é o diferente na concepção de Sartre – e de muitas pessoas.

      Mas, se a danação é isso, o paraíso por certo seria a ausência do outro e da diferença. Seria um quarto com uma única pessoa dentro para não haver briga. As paredes seriam de espelhos, para que quem lá estivesse não precisasse procurar sua imagem nos olhos do outro. E, quando se cansasse de seus pensamentos e de contemplar o próprio reflexo, poderia sair. Haveria uma porta – afinal, o céu não prevê a punição do confinamento.

      Porém, para manter a perfeição, não haveria ninguém lá fora. Apenas espelhos por todos os lados – a cada esquina que se dobra, a cada rumo que se toma – para lembrar quem é o dono de tudo. 

      Seria, no entanto, um paraíso vazio. Solitário. Um imenso labirinto de espelhos, sem saídas, em que a cada passo que se dá tudo o que se vê à frente é sempre a própria imagem. Seria a perdição. Um inferno mais terrível que o quarto da peça de Sartre.

      O outro é e sempre será nossa fronteira. Ele impõe limites à nossa liberdade. Mas ignorá-lo ou afastá-lo, a pretexto de cessar os conflitos e os dissabores, é o caminho para um mundo estático, sem progresso. Só aprendemos quando nossas convicções se chocam com a realidade do outro, com a diferença. É o outro que nos ensina a dor de ser machucado. Mas também a alegria de gostar. Não é o céu. Tampouco o inferno.

(Fernando Martins, “O labirinto de espelhos”, jornal Gazeta do Povo, edição impressa de 16 de setembro de 2015. Adaptado.) 

Do ponto de vista do ensino de língua portuguesa, esse texto é rico em elementos para se explorar, em atividades epilinguísticas:


1. a estrutura textual de uma resenha teatral.

2. as características do discurso irônico.

3. as marcas de subjetividade num texto.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Não há ironia no discurso do autor, ele expressa sua opinião (subjetividade) sobre o inferno ser os outros.

  • Gabarito: letra B

     

    1. a estrutura textual de uma resenha teatral.

     

    Características de uma resenha:

    Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação, e uma descrição a respeito de acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), com o objetivo de apresentar o objeto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando, guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objeto na integra, ou não (resenha crítica).

     Uma resenha deve conter uma análise e um julgamento (de verdade ou de valor).

     

    O texto acima não é uma breve apreciação e uma descrição a respeito da peça de Sartre , ele apenas explica brevemente a  história da peça para contextualizar os seus pensamentos.

     

  • "afinal, o céu não prevê a punição do confinamento".

    Notei um certo grau de ironia, me fez sair da opção certa e assinalar a errada.

  • Deve-se considerar o texto como um todo. Uma frase irônica não é uma característica geral.

  • GABARITO B.

    Apenas o item 3 é verdadeiro, visto que, a epilinguística refere-se à reflexão sobre o uso da língua, mas sem preocupar-se com as regras e formas. Explorar “as marcas subjetivas num texto” não determina a utilização de normas obrigatoriamente, e sim de interpretação e reflexão sobre o texto.

    Já, o item 1 e 2 referem-se a estrutura da linguagem, regras, formas, características de determinado tipo de discurso, o que não se relaciona a epilinguística.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    FONTE:ALFACON.


ID
2959948
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A peça teatral Entre Quatro Paredes, do francês Jean-Paul Sartre, conta a história de três personagens que morrem e descobrem que o inferno não é uma fornalha lúgubre, mas um quarto fechado no qual terão de passar a eternidade. O cômodo não tem espelhos; para verem a si próprios, cada um precisa procurar sua imagem nos olhos dos outros. Contudo, a convivência logo se torna insuportável. E então Garcin, um dos confinados, cunha a célebre frase: “O inferno são os outros”.

      A máxima de Sartre parece fazer sentido num mundo marcado pelo conflito. O outro pode ser o estrangeiro. O refugiado que ameaça a tranquilidade da Europa. Mas também pode estar mais perto e ser o petista ou o tucano. O fiel de outra religião. O homossexual. O nordestino. O pobre. O negro. O jovem para o idoso. O idoso para o jovem. Ou simplesmente aquele que pensa diferente. O inferno, enfim, é o diferente na concepção de Sartre – e de muitas pessoas.

      Mas, se a danação é isso, o paraíso por certo seria a ausência do outro e da diferença. Seria um quarto com uma única pessoa dentro para não haver briga. As paredes seriam de espelhos, para que quem lá estivesse não precisasse procurar sua imagem nos olhos do outro. E, quando se cansasse de seus pensamentos e de contemplar o próprio reflexo, poderia sair. Haveria uma porta – afinal, o céu não prevê a punição do confinamento.

      Porém, para manter a perfeição, não haveria ninguém lá fora. Apenas espelhos por todos os lados – a cada esquina que se dobra, a cada rumo que se toma – para lembrar quem é o dono de tudo. 

      Seria, no entanto, um paraíso vazio. Solitário. Um imenso labirinto de espelhos, sem saídas, em que a cada passo que se dá tudo o que se vê à frente é sempre a própria imagem. Seria a perdição. Um inferno mais terrível que o quarto da peça de Sartre.

      O outro é e sempre será nossa fronteira. Ele impõe limites à nossa liberdade. Mas ignorá-lo ou afastá-lo, a pretexto de cessar os conflitos e os dissabores, é o caminho para um mundo estático, sem progresso. Só aprendemos quando nossas convicções se chocam com a realidade do outro, com a diferença. É o outro que nos ensina a dor de ser machucado. Mas também a alegria de gostar. Não é o céu. Tampouco o inferno.

(Fernando Martins, “O labirinto de espelhos”, jornal Gazeta do Povo, edição impressa de 16 de setembro de 2015. Adaptado.) 

Quanto à progressão temática, o texto está estruturado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • Gabarito Letra "C" - 5 partes

    Parte 1: resumo da peça teatral (primeiro parágrafo)

    Parte 2: exemplos atuais da frase: “O inferno são os outros” (segundo parágrafo)

    Parte 3: contraposição de inferno, entendimento do que seria então o paraíso. (terceiro parágrafo)

    Parte 4: juízo de valor sobre a perfeição, o paraíso e a solidão (quarto e quinto parágrafos)

    Parte 5: conclusão final do autor (sexto parágrafo)

  • BEM SUBJETIVA ESSA QUESTÃO.

  • ESSA BANCA É MUITO RUIM. PQP

  • Essa prova da PC-PR vai ser um show kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • "O inferno é a FUNPAR."

  • O CONTEÚDO ENVOLVE COERENCIA E COESAO, ENTAO BASTA CONTAR OS ELEMENTOS DE COESAO QUE UNEM OS PARAGRAFOS,(4 ELEMENTOS) MAIS O PRIMEIRO PARAGRAFO QUE É UNIDO POR ESSES CONECTIVOS.

  • A galera erra a questão e coloca culpa na banca. Candidatos, só estamos nos adaptando à maneira de cobrança da banca. PACIÊNCIA!

  • Amigos, a prova é pra Professor - Língua Portuguesa... parem de mimimi, é pra estar difícil e complexa mesmo. Ninguém vai efetivar um professor pra uma disciplina específica com uma prova que tenha questões de outros certames abrangentes que prestamos.

  • Queria eu, um dia, a definição de "banca ruim".

  • Contei as conjunções e observei a mudança de sentido entre os paragráfos, deu certo. gabarito C

  • Galera,sem choro, quando virem que a prova é para magistrado em linguás,pulem a questão!!! não vai cair esse tipo na sua prova.

  • Resolvi a questão observando os conectivos de cada paragrafo, como se fosse uma redação;

    Exemplo:

    Primeiro parágrafo Introdução. 1º progressão.

    Segundo continuação do primeiro.

    Terceiro parágrafo, oposição. Mas... 2º progressão.

    Quarto parágrafo, oposição novamente. Porém... 3º progressão.

    Quinto parágrafo, oposição novamente.  Seria, no entanto... 4º progressão.

    Sexto parágrafo, ideia de oposição novamente. O outro é... 5º progressão.

    ,mas não se dizer se estou corrento em meu raciocínio. Se estiver errado me corrijam.

  • Separei da seguinte forma - não sei se está correto

    1- Contextualização da peça teatral

    2- Quem é o "outro" ?

    3- O que é o inferno ?

    4- O que é o paraíso ?

    5- Conclusão e visão do autor sobre o assunto

  • 1º o autor apresenta a peça teatral de Sartre e conta a história dela

    2º Exemplifica o que poderia ser a figura do "outro" citada no trecho anterior

    3º: Utiliza a ideia de inferno para Sartre para imaginar como seria o paraíso para o autor

    4º: Problematiza essa ideia de paraíso

    5º Fecha o texto com a ideia de que o "outro" é necessário

  • SERÁ UM GRANDE DESAFIO TIRAR A NOTA MÍNIMA DE 42 PONTOS NESSE CONCURSO, DEVIDO A GRANDE QUANTIDADE DE REDAÇÕES QUE SERÃO CORRIGIDAS, EU ACHO QUE QUEM CONSEGUIR A FAÇANHA DE TIRAR 42 PONTOS MINIMOS, NESTA BANCA MALUCA- IRÁ ENTRAR NO CONCURSO.rsrs..

  • Coisas horríveis aconteceram na prova da PCPR

  • CADÊ O COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO QC??!!!!

  • Descobri que o ''inferno'' é a Funpar.


ID
2959951
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O linguista Roberto Gomes Camacho, ao discorrer sobre norma culta e variedades linguísticas, defende que uma das tarefas fundamentais do ensino de língua é despertar a consciência do aluno para a adequação das formas às circunstâncias dos processos de comunicação, ou seja, “o indivíduo necessita ter, interiorizadas em sua competência linguística, as formas alternativas da variedade padrão, ou de prestígio, e da variedade não padrão, que pode ser estigmatizada, sobre as quais ele pode operar a seleção conforme variam as circunstâncias de interação”. Assinale a alternativa que NÃO está em acordo com esse entendimento.

Alternativas
Comentários
  • A variação é um processo sujeito às escolhas do falante, sendo um fenômeno irregular, assistemático, motivado pelas próprias regras do sistema linguístico.


ID
2959954
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte descritor:


Identificar efeitos de sentido do uso de orações adjetivas restritivas e explicativas em um período composto.


Assinale a alternativa que apresenta um caso em que esse descritor pode ser tematizado.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar ?

  • GABARITO E

    Pelo o que eu entendi a questão só quer saber qual das alternativas se encaixa como exemplo de oração adjetiva explica ou restritiva. Letra E exemplifica isso.

    Acertei assim...

  • Acho que a oração que se encaixa nos dois casos, se reparar na E há uma clara mudança de sentido

  • Não entendi pq a "D" não poderia se encaixar como explicativa??

  • Boiei nessa

  • GABARITO E

    As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo.

    Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.

    Observe as orações equivalentes abaixo:

  • As Orações Subordinadas Adjetivas são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo.

    Geralmente, são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo antecedente.

    Observe as orações equivalentes abaixo:

    “Admiro alunos estudiosos” (adjetivo)

    “Admiro alunos que estudam” (oração subordinada adjetiva. Isso porque possui a função sintática de um adjetivo, que é atribuir qualidade ao nome).

    GABARITO E

  • Adjetiva possui valor e função de adjetivo [= prestadores de serviço

    Restritiva: apenas os prestadores de serviço que trabalham

    Oraçoes explicativas sempre vem entre virgulas para explicar algo especifico.

  • Assinale a alternativa que apresenta um caso em que esse descritor pode ser tematizado.

    Ou seja, uma frase que pode ser tanto uma oração adjetiva restritiva quanto explicativa.

    RESTRITIVA: Nesse momento conturbado da economia, os prestadores de serviço que trabalham em ramos menos competitivos são menos afetados.

    EXPLICATIVA: Nesse momento conturbado da economia, os prestadores de serviço, que trabalham em ramos menos competitivos, são menos afetados.

    Gabarito E.

  • É um caso de Aposto na letra D e não oração explicativa, pois não tem verbo.

    # depois que eu errei a questão, foi a lógica que consegui enxergar.

  • Essa eu não sabia nem errar hahahah

  • Na D, a presença da vírgula separando a oração subordinada adjetiva mudaria totalmente o sentido. Nas outras a vírgula não causa mudança do sentido.

  • o comentario do henrique foi perfeito exatamente isso que a questao pedia. eu errei por falta de atencao e quando observei o comentario dele consegui entender o objetivo da questao.

    sao esses tipos de comentarios que precisamos para aperfeicoar nossos estudos. parabens henrique.

    .

  • Por que não a letra "B" ?

  • Alguém pode explicar o motivo da B tá errada em isolar "assustados com a suposta ação de policiais militares" com as vírgulas, tornando explicativa.

    "Imagens enviadas à Gazetaweb mostram diversos torcedores, assustados com a suposta ação de policiais militares, que desejavam conter a comemoração.

  • tá em hebraico a questão ? entendi foi nada.
  • Cadê os comentários dos professores?

  • Vocês também estão com vontade de chorar?

  • Questão mal formulada.

  • fiquei boiando, peçam o comentário do professor !!!!

  • Galera essa questão é pra Magistério Docência em Língua Portuguesa..........

  • Olhando para o gabarito da questão, acredito que "tematizar" significa que a oração pode ser tanto uma oração adjetiva restritiva ou explicativa dependendo da posição em que a vírgula é inserida.

    Das alternativas, a única que pode ser "tematizada" é a alternativa E.

    I) Nesse momento conturbado da economia, os prestadores de serviço que trabalham em ramos menos competitivos são menos afetados (restritiva)

    II) Nesse momento conturbado da economia, os prestadores de serviço, que trabalham em ramos menos competitivos, são menos afetados (explicativa)

    As demais alternativas funcionam apenas como orações subordinada adjetivas restritivas.

  • entendam que essa pergunta e para docência em português, ou seja, e outro nivel.

  • Difícil foi entender o comando da questão

  • Para mim, a única alternativa que a inserção da vírgula não alteraria sentido entre explicativa e restritiva seria a letra C, pois o QUE não é pronome relativo mas sim uma conjunção subordinativa integrante.

    Caso alguém possa ajudar comente aí, realmente o meu entendimento foi esse.

  • Cara, vontade de chorar... aff

  • A questão foi direcionada à docência em português e pedia que o candidato selecionasse uma alternativa que poderia servir de tema (como para aplicação em provas, algo do tipo) para os diferentes sentidos semânticos nas Orações Subordinadas Adjetivas (explicativa ou restritiva). Ou seja, qual é a alternativa em que a inclusão/retirada da vírgula alteraria o sentido?

    A) A procura da coerência seria o princípio, que rege a atividade de leitura e outras atividades humanas. A inclusão da vírgula antes do 'que' não alteraria o sentido.

    B) Imagens enviadas à Gazetaweb mostram diversos torcedores assustados com a suposta ação de policiais militares, que desejavam conter a comemoração. A inclusão da vírgula não altera a semântica.

    C) Hoje já existem creches para animais, cujos donos passam o dia trabalhando e não querem que eles fiquem muito solitários. Não há alteração de sentido com a inserção da vírgula.

    D) Uma carreta bitrem, que transportava 36 toneladas de nitrato de amônia tombou na tarde deste domingo (21) na BR-153, próximo à Central de Abastecimento do Estado de Goiás (Ceasa-GO), em Goiânia. Continua sendo a mesma carreta. Não há universalização/generalização com a colocação da vírgula.

    E) Nesse momento conturbado da economia, os prestadores de serviço, que trabalham em ramos menos competitivossão menos afetados. Agora sim! Temos um exemplo em que a vírgula UNIVERSALIZA (O.S.Adjetiva Explicativa). Sem a vírgula, 'os afetados' eram apenas os que 'trabalham em ramos menos competitivos' (Restritivo). Com a inserção da vírgula, considera-se que 'todos' os prestadores de serviço trabalham em um ramo menos competitivo.

    Não sei se está 100% correto, mas esse foi o raciocínio que fiz para acertar depois de ter errado anteriormente. Se alguém puder retificar, agradeço!

  • ESSA BANCA É TÃO SINISTRA QUE O CANDIDATO PERDE A QUESTÃO LOGO NO ENUNCIADO..rsrs

  • Pelo jeito a banca queria que você encontrasse uma frase que pudesse ser restritiva ou explicativa, se era isso, custava colocar no enunciado com clareza então?

  • NÍVEL ALTO PEXE!

    SALVO A "E" OS OUTROS SÃO SUJEITOS, E A "D" CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • Prova para docência de língua portuguesa, não se apavorem.

ID
2959963
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Voloshinov, “as relações sociais evoluem (em função das infraestruturas), depois a comunicação e a interação verbais evoluem no quadro das relações sociais, as formas dos atos de fala evoluem em consequência da interação verbal, e o processo de evolução reflete-se, enfim, na mudança das formas da língua”. O autor diz também que a ordem metodológica para o estudo da língua deve obedecer a essa mesma ordem. Nesse sentido, numere os parênteses abaixo, indicando a ordem metodológica para o estudo da língua conforme Volochinov:


( ) Exame das formas da língua na sua interpretação linguística habitual.

( ) As formas e os tipos de interação verbal em ligação com as condições concretas em que se realiza.

( ) As formas das distintas enunciações, dos atos de fala isolados, em ligação estreita com a interação de que constituem os elementos, isto é, as categorias de atos de fala na vida e na criação ideológica que se prestam a uma determinação pela interação verbal.


Assinale a alternativa que apresenta sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • E - 3 1 2


ID
2959966
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Teoricamente, existem três modelos básicos de leitura em nível de cognição: modelo ascendente, modelo descendente e modelo interativo, sendo este último uma combinação dos dois primeiros. Com base nesse pressuposto, considere a seguinte proposição de atividade de leitura:


Em uma turma de 9º ano do Ensino Fundamental, a professora de Língua Portuguesa trabalha a leitura de uma carta de leitor por etapas. Em primeiro lugar, ela pede que os alunos estejam atentos ao nome do autor e ao título da referida carta e façam previsões sobre o conteúdo a ser abordado ao longo do texto. Na sequência, pede que os alunos façam uma leitura pausada, atenta e silenciosa da carta, e que grifem todas as palavras cujos significados desconhecem. Por fim, a professora pede que eles, com base em seu conhecimento prévio sobre o tema e nas atividades realizadas anteriormente, confirmem, refutem ou reformulem as hipóteses já feitas e busquem um sentido para o texto.


Com base nessa situação de sala de aula e nas teorias de leitura no ensino da língua materna, os modelos de leitura adotados pelo professor em sua sala de aula foram, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Pelo que descreve o texto resume-se que:

    Modelo descendente: a professora mostra aos alunos o que eles devem fazer;

    Modelo ascendente: promove que os alunos mostrem o que desconhecem;

    Modelo interativo: promove o debate e que os alunos tirem as suas próprias conclusões.


ID
2959969
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto é dado o nome de textualidade. Segundo Koch e Travaglia (1989, p. 26), “a sequência é percebida como texto quando aquele que a recebe é capaz de percebê-la como uma unidade significativa global”. Partindo dessas definições, podemos dizer que o que dá origem à textualidade é:

Alternativas
Comentários
  • A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação - resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem.)

    gab D


ID
2959972
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Travaglia (2003), o ensino de língua portuguesa nas escolas brasileiras foi, durante muito tempo, baseado na concepção de aplicação das normas ditadas pela gramática da língua culta e amparado nos renomados autores de textos literários. Após a publicação dos PCNs de Língua Portuguesa, no entanto, constatou-se a existência de outras “gramáticas”, que começaram a ser adotadas nas salas de aula de Português. Partindo dessa constatação, numere a coluna da direita, relacionando o tipo de gramática à definição correspondente elaborada por Travaglia (2003).


1. Gramática de uso.

2. Gramática reflexiva.

3. Gramática teórica.

4. Gramática normativa.


( ) É explícita e expõe uma sistematização a respeito da língua.

( ) É de bom uso da língua, para falar e escrever bem.

( ) É não consciente, implícita e liga-se à gramática internalizada do falante.

( ) É de explicitação e surge com base no conhecimento intuitivo dos mecanismos da língua.


Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 3 – 4 – 1 – 2

  • 1. Gramática de uso: É não consciente, implícita e liga-se à gramática internalizada do falante.

    2. Gramática reflexiva: É de explicitação e surge com base no conhecimento intuitivo dos mecanismos da língua.

    3. Gramática teórica: É explícita e expõe uma sistematização a respeito da língua.

    4. Gramática normativa: É de bom uso da língua, para falar e escrever bem.


ID
2959975
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação ao ensino de português pautado na concepção interacionista da linguagem, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) As práticas de ensino da língua que a vinculam às circunstâncias concretas e variadas de sua atualização são evidenciadas no estudo das regularidades de seu uso, na produção e interpretação dos discursos.

( ) O trabalho didático com os gêneros textuais de diferentes esferas de circulação implica o reconhecimento do papel central do texto como instrumento de trabalho na sala de aula.

( ) O estudo dos recursos linguísticos nessa concepção é realizado por meio de questões metalinguísticas de definição e classificação, para que o aluno reconheça as unidades da língua.

( ) As práticas discursivas vão sendo desenvolvidas ao longo do ensino e aprendizagem da língua a partir de uma distribuição e complexidade gradativas do estudo dos gêneros textuais.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • V – V – F – V.


ID
2959978
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A repetição é um recurso textual significativo usado tanto em textos orais quanto escritos, informais ou formais. Seu uso em textos de alunos, no entanto, costuma ser feito de forma não intencional, ou seja, costuma revelar uma escrita oralizada, exigindo do professor uma intervenção constante para que passem a utilizá-la como recurso reiterativo necessário para a própria coerência textual. Com relação a esse recurso, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:


( ) A repetição é usada com a finalidade estilística de reforçar uma ideia, conduzindo, por exemplo, a uma gradação de sentido. Pode também ser usada no texto como diáfora: uso de repetição da mesma palavra, mas com sentido diferente. ( ) Por conta de seu teor expressivo, a repetição é usada com frequência em textos publicitários e em textos mais formais, como editoriais de jornais ou revistas, gêneros textuais que podem ser utilizados em sala de aula para exemplificar seu uso.

( ) Uma função da repetição é marcar a continuidade do tema que está em foco, que é uma das condições para a coesão textual, dessa forma é natural usar a mesma palavra no texto, preservando a coerência com o seu tema.

( ) Fatores como o gênero textual, as intenções pretendidas ou o tema tratado determinam o número de repetições de determinada palavra no texto, de modo que não se pode simplesmente afirmar ao aluno que ele não deve repetir palavras em seu texto.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Todas são verdadeiras.


ID
2959981
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte trecho retirado do texto “Discurso na vida e discurso na arte”, de Bakhtin e Voloshinov (1926):


Na vida, o discurso verbal é claramente não autossuficiente. […] A espécie de caracterizações e avaliações de enunciados pragmáticos, concretos, que comumente fazemos são expressões tais como “isto é mentira”, “isto é verdade”, “isto é arriscado dizer”, “você não pode dizer isto” etc. Todas essas avaliações e outras similares, qualquer que seja o critério que as rege (ético, cognitivo, político ou outro), levam em consideração muito mais do que aquilo que está incluído dentro dos fatores estritamente verbais (linguísticos) do enunciado. […] O discurso verbal em si, tomado isoladamente como um fenômeno puramente linguístico, não pode, naturalmente, ser verdadeiro ou falso, ousado ou tímido. Como o discurso verbal na vida se relaciona com a situação extraverbal que o engendra?

(Texto traduzido por C. A. Faraco e Cristóvão Tezza para fins didáticos, tendo como base a tradução inglesa de I. R. Titunik.)


Com base nesse fragmento, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    O discurso verbal, trata-se da transmissão de informações através de palavras.

    O texto aparenta ser complexo, no entanto, trata que apenas o discurso verbal (o conjunto de palavras) não é suficiente para julgar/analisar se a mensagem transmitida é verdadeira ou falsa, se pode ou não pode ser expressada. Notem os fragmentos do texto abaixo:

    "Na vida, o discurso verbal é claramente não autossuficiente..."

    "...O discurso verbal em si, tomado isoladamente como um fenômeno puramente linguístico, não pode, naturalmente, ser verdadeiro ou falso, ousado ou tímido."

    Sendo assim, há um componente extraverbal, que é a avaliação / juízo de valor feito pelos interlocutores quando interpretam a informação como sendo verdadeira ou falsa e se a mesma pode ou se não pode ser dita.

  • travei nesta!!!

  • GABARITO= D

    O componente extraverbal se integra ao enunciado como parte constitutiva de sua significação.

    qualquer que seja o critério que as rege (ético, cognitivo, político ou outro), levam em consideração muito mais do que aquilo que está incluído dentro dos fatores estritamente verbais (linguísticos) do enunciado. […] O discurso verbal em si, tomado isoladamente como um fenômeno puramente linguístico, não pode, naturalmente, ser verdadeiro ou falso, ousado ou tímido. Como o discurso verbal na vida se relaciona com a situação extraverbal.

    ELE DIZ QUE O DISCURSO VERBAL, NÃO PODE ISOLADAMENTE SER CONCLUSIVO.

    PORTANTO, NECESSITA DA SITUAÇÃO EXTRAVERBAL (O VIVER DO DIA A DIA), PARA CONCLUIR O SENTIDO.

    QUESTÃO COMPLEXA.

  • Típica questão que dizemos: ''Só sei que nada sei.''

  • O tipo de texto que tem que ler com muita atenção.

  • Acertei ... mas, não me perguntem como.

  • após 4 leituras consegui entender o que estavam cobrando pqp

  • Ou seja, a palavra não é a coisa.

  •  Como o discurso verbal na vida se relaciona com a situação extraverbal que o engendra? perceba que o texto quer que a gente esponda essa questão.O componente extraverbal se integra ao enunciado como parte constitutiva de sua significação.

  •  "o discurso verbal é claramente não autossuficiente"

    "O discurso verbal em si, tomado isoladamente como um fenômeno puramente linguístico, não pode, naturalmente, ser verdadeiro ou falso, ousado ou tímido"

    Essas duas passagens dão a ideia que é o discurso verbal em si não é suficiente para diversas situações, nisso já da para matar a alternativa C.

    As outras A, B e E não consegui ver relação com a mensagem principal do texto.

    Já a alternativa D complementa a ideia, indicando que o extraverbal faz parte do significado do discurso.

  • - Huum questão difícil mó galera errou. Deixe-me ver o percentual de acerto – 85 % os candidatos acertaram a questão.

    - pqp 

  • No final do texto o Autor indaga "Como o discurso verbal na vida se relaciona com a situação extraverbal que o engendra?"

    Entendo, assim, que o nem o Autor sabe como o extraverbal se enquadra no verbal, de modo que já deixa claro no início do texto o que o discurso verbal é capaz de fazer, mas sua deficiência seria, por exemplo, dizer se algo é falso ou verdadeiro.

    Nisso precisa do extraverbal, agora como fazer é a questão.

    Para mim, a assertiva A seria a resposta, já que sem o conteúdo extraverbal não é possível pelo discurso verbal o interlocutor deduzir o que é falso ou verdadeiro.

    Gabarito, letra D.

  • Deus é mais.

  • atitudes + gestos + experiências, creio que tudo isso nos leva a tirar conclusões acerca de um discurso.

    O componente extraverbal se integra ao enunciado como parte constitutiva de sua significação.

    tudo que citei se junta ao que é falado e o completa ? foi isso que entendi kkkk

    questão de maluco kkkk

  • Quase direito penal...temos que analisar aspectos subjetivos pra responder

  • que viagem!

  • GABARITO D.

    Comentário: Além da linguagem verbal (conteúdo linguístico, estruturas morfológicas, sintáticas, entonação etc.), os fatores extraverbais (sígnicos e não sígnicos) são considerados fundamentais para que se estabeleça a relação entre o “tema” e a “significação” (BAKHTIN/ VOLOSHINOV, 1992).

    O componente extraverbal se integra ao enunciado como parte constitutiva de sua significação.

    Todo enunciado necessariamente surge em um contexto cultural saturado de significados. Deste modo, se o enunciado for retirado do contexto, a forma e seu conteúdo sofrerão alterações, restando apenas a linguística. Reflete-se no enunciado, a interação social do falante e do ouvinte.

    A relação entre verbal e extraverbal, direciona a análise não apenas do código linguístico em si, mas, juntamente com ele, de todos os elementos que compõem o discurso.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!!

    FONTE: ALFACON.

  • Seguraaaa na mão de Deus seguraaaa na mão de Deus...

  • Olhei para as alternativas e pensei: Eu sei lá!!! em seguida selecionei a " D"... Só no chute irmão

  • Deus nos abençoe dia 03/10 irmãos

  • Pessoal, era uma questão para docência de língua portuguesa, então não se apavorem. O texto diz que só a fala e o discurso não transmitem tudo, em especial o sentimento. Além, do dizer há o como se diz, com que cara se diz e para quem se diz. O discurso é só uma parte do todo.

ID
2959984
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema abaixo:


                    Orfandade

Meu Deus,

me dá cinco anos.

Me dá um pé de fedegoso com formiga preta,

me dá um Natal e sua véspera,

o ressonar das pessoas no quartinho.

Me dá a negrinha Fia pra eu brincar,

me dá uma noite pra eu dormir com minha mãe.

Me dá minha mãe, alegria sã e medo remediável,

me dá a mão, me cura de ser grande,

ó meu Deus, meu pai,

meu pai.

(PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. p. 22.)


A construção “Me dá”, reiterada no poema de Adélia Prado:

1. remete a um uso pragmaticamente definido: a forma como as crianças pedem as coisas.

2. pode ser trocado pela construção “Dá-me” sem prejuízo de sentido.

3. é também uma variação diafásica ou de registro.

4. falantes letrados e não letrados a utilizam no Português do Brasil.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 

Alternativas
Comentários
  • 1. remete a um uso pragmaticamente definido: a forma como as crianças pedem as coisas.

    Verdadeiro. Não somente crianças, mas também adultos. No Brasil, é prevalecente o uso de próclise mesmo em início de frases;

    2. pode ser trocado pela construção “Dá-me” sem prejuízo de sentido.

    Falso. Não poderia, porque há erro na flexão do imperativo (dá-me), que corresponde a segunda pessoa. O correto, de acordo com a norma culta, seria "dê-me", correspondente à terceira pessoa (você);

    3. é também uma variação diafásica ou de registro.

    Verdadeiro. Em palavras alternativas, a afirmação diz que "me dá" é expressão influenciada pela ocasião ou meio em que o falante está inserido. Contextualizando, no bar com os amigos, ninguém fala "dê-me uma cerveja", e sim "me dá mais uma", "me dá outra", etc.;

    4. falantes letrados e não letrados a utilizam no Português do Brasil.

    Verdadeiro. Tomo a mim e a outros estudantes de letras. Sabemos que, segundo a norma culta, "me dá" é uma construção incorreta, contudo utilizamo-la em diversas situações, pois certos ambientes assim exigem.

    Letra D

  • O imperativo do verbo dar, quando se refere à segunda pessoa, não seria dá-me.? Dá-me tu, dê-me você. 

  • Imperativo afirmativo:

    tu

    você

    demos nós

    dai vós

    deem vocês

    As quatro seriam verdadeiras, se entedermos que o pronome poderia ter sido um "tu", ainda mais em se tratando do tom religioso do poema. Banca mequetrefe.

  • falantes letrados e não letrados a utilizam no Português do Brasil.

    Verdadeiro?????

    Fico pensando alguém da academia de letras falando inconscientemente: - Me dá o livro para mim ler.

    NUNCA!!!

    OBS: O mim é pra deixar bem doído mesmo.

  • César da Costa,

    Teu comentário quanto a quarta alternativa não faz sentido. É uma crítica que pode ser feite frente a um estudante de letras, uma autoridade, mas no geral, a população faz o uso da expressão "me dá". Você, assim como eu e diversos outros, deve ter falado isso ao longo da vida. Ou vai dizer que você sempre utilizou construções, seja na língua falada ou escrita, com a colocação pronominal sempre correta? Por favor, né.

    Gabarito: D.

    Bons estudos.

  • Se depender dessa banca eu não serei PCPR hahah

  • gab D

    Questão difícil, pois se-trata de conjugação do verbo no modo imperativo. É necessário saber a diferença entre o dá-me e o dê-me.

    verbo dar / modo imperativo

    O imperativo não segue a linha dos pronomes pessoais (eu. tu, ele, nós, vós, eles) O imperativo não tem o ''eu'', e tem (Tu, você, nós, nós, vós, vocês).

    tu

    você

    demos nós

    dai vós

    deem vocês

    Na questão ele aplica o imperativo frente a Deus.

    ''Deus, Me dá um pé de fedegoso com formiga preta,''

    Deus entra na conjugação do ''você'' DÊ-ME Por isso não poderíamos substituir pelo DÀ-ME.

  • muitos reclamam, mas tem que olhar para qual area foi aplicado a prova e É para docência em português essa palavra diafasica nem imagina o que era, não sabe pesquisa que aprende.

  • Letrados e não letrados? Rasguem a gramática!

  • 1. remete a um uso pragmaticamente definido: a forma como as crianças pedem as coisas.CORRETO

    Sim, a próclise foi empregada propositalmente para trazer a figura da criança ao poema.

    2. pode ser trocado pela construção “Dá-me” sem prejuízo de sentido.ERRADO

    O sentido seria alterado, pois a expressão é erroneamente empregada justamente para trazer a figura infantil ao poema. Uma criança não diz "DÁ-ME" e sim "ME DÁ".

    3. é também uma variação diafásica ou de registro.CORRETO

    Variação diafásica: variação linguística que leva em consideração o contexto comunicativo, isto é, formal ou informal. Neste caso o autor não está interessado na formalidade e sim em trazer ao interlocutor esse sentimento de saudade da infância, através da linguagem utilizada pelas crianças.

    4. falantes letrados e não letrados a utilizam no Português do Brasil. CORRETO

    Isso é claro, não interessa se a pessoa é letrada ou não, no Brasil, majoritariamente, utiliza-se a próclise de maneira errada em vários casos. Como: "Te amo" , "Me da um abraço?".

  • Galera, essa banca já é conhecida por ter questões complexas quando o assunto é português. Se você errou, não se apavore, pois além da dificuldade da banca, essa prova era para o cargo de PROFESSOR DE PORTUGUÊS. Então, não pegue muito no seu pé. Bola pra frente!

  • IMPOSSÍVEL uma banca querer que um CONCURSEIRO, afundando a cabeça na gramática, marque que pessoas LETRADAS E NÃO LETRADAS falam errado COMUMENTE. Mesmo que seja verdade, parece mais uma pegadinha, que não avalia o conhecimento de ninguém. Ta de brincadeira!

  • Acredito que mesmo se a segunda frase falasse em "dê-me", ainda sim seria considerada falsa, pois acarretaria mudança de sentido. A primeira frase (tida verdadeira) é prova disso.

  • Galera, não adianta se desesperar. Realmente as questões de português dessa banca não são fáceis, mas essa questão é de uma prova para professor de português, então tem que ser difícil mesmo.

  • me dá a mão, me cura de ser grande,

    Para mim isso afasta ser a forma de uma criança. Parece ser um adulto querendo voltar a ser criança.

  • A número 2 fala sobre sentido e não sobre norma culta, então creio que está errada por não ter sentido uma criança falar "dê-me".

  • O letrado não significa pertencer à academia brasileira de letras..rs

    significa ser alfabetizado...e todos falam assim...

  • errei pq não sei que diabos é uma diafásica.
  • 1. remete a um uso pragmaticamente definido: a forma como as crianças pedem as coisas = UFPR força a barra.

  • 1.º - Variação diacrónica (do grego dia + kronos = ao longo de, através de + tempo): as diversas manifestações de uma língua através dos tempos.

    2.º - Variação sincrónica (do grego sy'n = simultaneidade): as variações num mesmo período de tempo.

    3.º - Variação diatópica (do grego topos = lugar), geolinguística ou dialectal: a variação relacionada com factores geográficos (pronúncia diferente, diferentes palavras para designar as mesmas realidades ou conceitos, acepções de um termo diferentes de região para região, expressões ou construções frásicas próprias de uma região).

    4.º - Variação distrática (do grego stratos = camada, nível): modos de falar que correspondem a códigos de comportamento de determinados grupos sociais. O sociolecto é uma variedade linguística partilhada por um grupo social que o demarca em relação a outros (por exemplo, as gírias). O tecnolecto (ou linguagem técnica) consiste na utilização de termos que designam com rigor elementos de determinada área do conhecimento (literatura, artes, ciência, medicina, etc.).

    5.º - Variação diafásica (do grego phasis = fala): variação relacionada com a diferente situação de comunicação, variação relacionada com factores de natureza pragmática e discursiva: em função do contexto, um falante varia o seu registo de língua, adaptando-o às circunstâncias. O idiolecto é a maneira própria de cada falante usar a língua: o uso preferencial de determinadas palavras ou construções frásicas, o valor semântico dado a um ou outro termo, etc. Há tantos idiolectos quantos os falantes.

  • EU NÃO ACREDITO QUE ESTOU GASTANDO DINHEIRO E TEMPO, VIAJANDO PARA O PARANÁ COM O INTUITO DE PRESTAR O CONCURSO DA PC-PR ( COM APENAS 200 VAGAS PARA INVESTIGADOR) E NO MEIO DO CAMINHO - TEMOS ESSA MALDITA BANCA, COBRANDO ESSE PORTUGUÊS EBRAICO COMUNISTA.rsrs...PQP

  • Quem errou por não saber que disgrama é "diafásica" deixa o like ai kkkkkkkkkkkk pqp Deus nos abençoe

  • 4 é muito subjetivo e tem nada a ver com o texto.. Questão ruim.

  • Para mim é generalização dizer que pessoas letradas e não letradas falam errado. Essas questões de interpretação são muito subjetivas, temos que escolher a resposta que achamos que o examinador considera certa.
  • nao esperem menos dessa banca, ela está com ódio no coração por causa dos processos . quem pensa em ser aprovado na PCPR É bom treinar bastante essas questões.


ID
2959987
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os PCN+ (2002) defendem que “[...] a competência textual não pode prescindir do estabelecimento de relações entre os recursos expressivos presentes em um texto e os efeitos de sentido que provocam no leitor. Considerando-se que os recursos expressivos utilizados por um autor provêm das escolhas que opera nos elementos oferecidos pela língua, pode-se propor, como procedimento de leitura, intrinsecamente ligado aos mecanismos gramaticais, que se avalie a propriedade do uso de recursos semânticos na estratégia argumentativa do autor”.


Qual das habilidades da BNCC Língua Portuguesa Ensino Fundamental seria contemplada em um trabalho que priorizasse o trecho grifado no excerto dos PCN+?

Alternativas
Comentários
  •  

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Resposta: B

  • Em linguística, a semântica estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra, de um signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto.


ID
2965954
Banca
NC-UFPR
Órgão
Prefeitura de Curitiba - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   O aplauso de pé, por Ruy Castro


      Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.

      Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.

      Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.

      Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?

      Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml)  

Em qual dos trechos a seguir a vírgula foi empregada para marcar a omissão do verbo?

Alternativas
Comentários
  • “[…] o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim”.

    Nessa oração utilizou-se o zeugma, figura de linguagem que caracteriza a omissão de um termo anteriormente expresso. Observe que a vírgula substitui a flexão verbal "foi": "o cinema nunca foi [...] o teatro foi sim".

    Letra E

  • GABARITO: LETRA E

    o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatrosim”.

    >>> ocorreu o zeugma (omissão de um termo já dito anteriormente, no caso, foi omitido um verbo --- foi) O teatro FOI sim.

    Força, guerreiros(as)!!

  • vírgula vicária (elipse ou zeugma)

  • Complementando:

    A) “[...] assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas”.(Adjunto adverbial deslocado)

    Ponha na ordem direta:

    Todos se levantam e começam a bater palmas assim que termina o espetáculo tenham gostado ou não.

    B) “Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?”.

    Na mesma lógica temos

    o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo Se já se começa pelo aplauso de pé.

    C) em alguns casos temos termos deslocados de sua posição natural na ordem direta.

    “[…] tenham gostado ou não, começam a bater palmas”.

    Começaram a bater palmas tenham gostado ou não.

    D) “Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear?”.

    Também há termos deslocados de sua posição natural

    haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear Neste momento?

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Observe ele pedi a "omissão do verbo" nas alternativa "a)" e "e)" existe elipse, porém verbo só na e).

    A) todos = pronome indefinido.

    E) foi = verbo (ir)

    GAB: E

  • "[...] o teatro, sim".

    Letra E

  • GABARITO: E

    Trata-se de hipótese de vírgula vicária.

    Obs.: quando houver situações de uso dessa vírgula, seu uso é obrigatório!!