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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2019 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Auxiliar de Enfermagem


ID
2954761
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

Em “A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas....” (2º parágrafo), a palavra destacada se refere a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito = Letra B

     

     

    Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

    E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

  • GABARITO: LETRA B

    E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas...

    >>> a condição de obesidade vai causar todas as doenças.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Refere-se à obesidade.

    Comentário do Arthur e do Hallyson TRT dispensa outros comentários.

    Mas uma dica importante: Questões deste tipo, nunca fique apenas com o que é exposto na assertiva. Volte no texto, pois se ficar apenas no enunciado muitas vezes erramos a questão.

    bons estudos.

  • Refere-se à obesidade.

    Comentário do Arthur e do Hallyson TRT dispensa outros comentários.

    Mas uma dica importante: Questões deste tipo, nunca fique apenas com o que é exposto na assertiva. Volte no texto, pois se ficar apenas no enunciado muitas vezes erramos a questão.

    bons estudos.


ID
2954764
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

Está empregada em sentido figurado ou conotativo a palavra destacada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    >>> Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança.

    >>> sentido conotativo ---- conto de fadas ---- não é realmente uma balança, mas indica que pende para um lado oposto.

    sentido denotativo ---- dicionário.

    Força, guerreiros(as)!!

  • gb c

    gb c

    pmgooo

  • gb c

    gb c

    pmgooo

  • Bom bizu Arthur
  • Alguém pode me explicar pq não pode ser a letra A?


ID
2954767
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

“É um problema que afeta gente de todas as idades...” (1º parágrafo). Neste trecho, a palavra destacada pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Gab:A

    Significado de Afeta

    1 - Fingir ter.

    2 - Empregar afetação em; ostentar presunção.

    3 - Causar desgosto.

    4 - Fazer mal, causar afetação a.

    5 - Provocar determinado sentimento.

    6 - Destinar a uso ou propósito específicos.

    7 - Deixar transparecer.

    8 - Apresentar determinada forma ou aspecto.

    9 - Exercer influência.

    10 - Ter afetação.

    (....)

  • GABARITO: LETRA A

    “É um problema que afeta gente de todas as idades...

    >>> é um problema que "atinge", que "aflige" gente...

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA A

    Afeta vem do verbo afetar. O mesmo que: prejudica, atinge, aparenta, finge, simula, molesta, incomoda.

    FONTE: WWW.DICIO.COM.BR


ID
2954770
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

“Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso.” (4º parágrafo). Nesta frase, a palavra em destaque é empregada no sentido de:

Alternativas
Comentários
  • desarranjo

    1.desordem decorrente da falta de arrumação, de alinho das coisas; desalinho, desarrumação;

    2.estado daquilo que não funciona, que está enguiçado;

    Gabarito: B

  • diarreia ri alto aqui kkkkkkkkkkkkk

  • Essa não entendi. Na verdade transtorno é o oposto, o sinônimo de desarranjo seria a letra A.

    https://www.google.com/search?q=desarranjo+sinonimo&rlz=1C1SQJL_pt-BRBR840BR840&oq=desarranjo&aqs=chrome.2.69i57j0l5.7944j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8 

  • A)

    DESARRANJO: desordem decorrente da falta de arrumação, de alinho das coisas; desalinho, desarrumação.

  • Aquela questão que é dada para não zerar kkk
  • Se colocam a alternativa E caganeira. Aí seria molecagem.


ID
2954773
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

O elemento multi-, que compõe a palavra multifatorial (4º parágrafo), tem o mesmo valor semântico do elemento destacado na palavra:

Alternativas
Comentários
  • resposta certa letra D

     

  • GABARITO: LETRA D

    multifatorial >>> vários fatores

    a) maxidesvalorização >>> desvalorização máxima

    b) megaevento >>> grande evento

    c) macroeconomia >>> economia abrangente

    d) pluricultural >>> várias culturas

    Força, guerreiros(as)!!

  • Muito Obrigada pelos excelentes comentários, Arthur Carvalho!!

    Deus o abençõe sempre!!

  • "Multi" e "pluri" são elementos que significam "vários". Multifatorial- vârios fatores; pluricultural- variadas culturas.

  • Multifatorial (diversos fatores)

    ------

    Maxidesvalorização (intensidade)

    Megaevento (intensidade)

    Macroeconomia (intensidade)

    Pluricultural (diversas culturas)

    Matei a questão dessa forma. Espero que ajude!

    Segue o baile!

  • Muito Obrigada pelos excelentes comentários, Arthur Carvalho!!

    Deus o abençõe sempre!!

  • O exercício pede mesmo valor semântico (mesmo significado).

    Basta olhar que os prefixos pluri e multi (do latim) tem o mesmo significado (variados).

    Maxi tem significado de máxima (do latim maximus)

    Mega e macro (Grego) têm significado de grande.

  • Pluri e Multi = vários

    #PMMINAS


ID
2954776
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

Está corretamente grafada com hífen a palavra destacada em “prejudica também o bem-estar mental e social.”(5º parágrafo). Também deve ser escrita com hífen a palavra destacada na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Elementos como afro-, anglo-, euro-, franco-, indo-, luso-, quando compõem adjetivos pátrios (também chamados de gentílicos), apresentam hífen. gab. C
  • GABARITO C

     

    A - Uma noite maldormida deixa qualquer um irritado. A palavra destacada não leva hífen. 

     

    B - Uma criança humilhada tem baixa autoestima. Autoestima não leva hífen. Prefixo terminado em vogal ( auto) fica sem hífen diante de vogal diferente ( estima)

     

    C - O samba é uma expressão da cultura afrobrasileira. O hífen é obrigatório entre dois vocábulos gentílicos ( afro-brasileira).

     

    D - A medicação foi administrada por via intramuscular. Em  intramuscular não há hífen: é o caso de um  prefixo ( intra) terminado em vogal diante de consoante ( muscular) diferente de r e s. 

  • Gab: Letra C;

    Como o Novo Acordo Ortográfico, não se usa mais o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia a segunda palavra/elemento.

    Um exemplo disso é a palavra aeroespacial, a qual é formada pela preposição “aero” (que termina com o) + “espacial” (que começa com e). Como a vogal que termina o prefixo (“o”) e que começa a palavra (“e”) são diferentes, não se utiliza o hífen.

    Mas atenção! O prefixo “CO” junta-se com a segunda palavra mesmo quando ela iniciar com O. Exemplos: coordenar, cooperar, cooperação.

    Com prefixos (anti, co, mini, super, etc.), sempre se utiliza o hífen quando a segunda palavra/elemento for iniciado com H (hotel, herdeiro, herói, humano, etc.).

    Mas Atenção! A exceção a essa regra é a palavra “subumano, onde, na junção do “sub” + “humano”, a palavra humano perde o H.

    Mais uma regrinha que fala sobre quando não usar o hífen. Nesse caso, quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento/palavra começa com um consoante diferente de R ou S, não se utiliza o hífen.

    Um bom exemplo dessa regra é a palavra seminovo. Ela é formada pelo prefixo “semi” (que termina com O) + “novo” (que começa com N). Como o prefixo termina com vogal (“i”) e a consoante que começa a segunda palavra (“n”) não é R ou S, não se usa o hífen.

    Mas atenção! Com o prefixo “VICE sempre se utiliza o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante, vice-presidente, vice-governador.

    Fonte;

    Deus no comando sempre!!!

    Quanto mais eu caio, mais forte eu me levanto!!!

  • Palavras compostas iniciadas com “MAL” têm hífen antes de vogal e das consoantes H e L.

    Ex: Mal-agradecido, mal-estar, mal-humorado.

    Nos demais casos, escreve-se tudo junto.

    Ex: , maldito, malfeito, malsucedido.

    Fonte: *https://clubedoportugues.com.br/hifen-com-prefixo-mal-quando-usar/

  • prefixo MAL só recebe hífen depois de vogal ou H, L

  • Mal não gosta de vogal:

    Ex... Mal-educado, mal-estar, mal-humorado.

    Bem não gosta de ninguém:

    Ex... Bem-estar, bem-humorado

  • Afro-Brasileira.

    Lembrando que em provas cai muito "AFRO-DESCENDENTE" < ---- NÃO É SEPARADO!

    É JUNTO, AFRODESCENDENTE.

  • Elementos como afro-, anglo-, euro-, franco-, indo-, luso-, quando compõem adjetivos pátrios (também chamados de gentílicos), apresentam hífen. Exemplos:
    Afro-americano, afro-brasileiro, anglo-saxão, euro-asiático, franco-canadense, etc.

  • Afro é a forma diminutiva/reduzida das palavras África e/ou Africano

    Quando estiver como substantivo tem hífen. Ex: Congresso afro-americano

    Quando estive como adjetivo não tem hífen. Ex: Sou afrodescendente

  • Afrodescendente não há hífen.

  • Está corretamente grafada com hífen a palavra destacada em “prejudica também o bem-estar mental e social.”(5º parágrafo). Também deve ser escrita com hífen a palavra destacada na seguinte frase:

    Alternativas

    A) Uma noite maldormida deixa qualquer um irritado.

    Após "mal", usa-se hífen diante de vogal, l ou h.

    B) Uma criança humilhada tem baixa autoestima.

    letras diferentes: junta-se os dois vocábulos.

    C) O samba é uma expressão da cultura afrobrasileira.

    Correta, usa hífen em palavras compostas derivadas de topônimos.

    D) A medicação foi administrada por via intramuscular.

    letras diferentes: não se usa hífen.


ID
2954779
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

Está destacado um advérbio no seguinte fragmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. O adverbio "mais" esta modificando o adjetivo barato, que é uma caraterísticas dos alimentos.

  • GABARITO: LETRA C

    “alimentos prontos, mais baratos

    >>> em vermelho temos o adjetivo, lembrando que o advérbio modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Advérbio é a palavra de modifica o sentido de um verbo, ou INTENSIFICA o significado de um adjetivo ou de outro advérbio.

    Só podendo ser a letra C.

  •  a)

    “hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas” ( pode ser advérbio, conjunção e interjeição o link que peguei essa informação vou deixar aqui em baixo)

     b)

    Sem uma ação em conjunto”(PREPOSIÇÃO)

     c)

    “alimentos prontos, mais baratos”(ADVÉRBIO) (GABARITO)

     d)

    “pode até ser considerada desnutrida”(PREPOSIÇÃO)

    https://www.dicio.com.br/tambem/

    SE TIVER ERROS ME AVISE.

  • Gabarito: C

    A) Também - palavra denotativa de inclusão.

    B) Sem - preposição.

    C) Mais - advérbio.

    D) Até - palavra denotativa de inclusão.

  • Eu não entendi porque o "também" não é advérbio. Se alguém puder explicar, ficarei grato!!!

  • GB C

    PMGO


ID
2954782
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

A autora explora uma aparente contradição na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Explora a contradição na Alternativa B pois uma pessoa acima do peso dificilmente se consideraria desnutrida, visto que a desnutrição é quase sempre associada com magreza extrema.

    Gab B

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
2954785
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

“Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro.” (último parágrafo). Neste trecho, a expressão em destaque introduz a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    “Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro.”

    Dado que / visto que / na medida em que a obesidade seja instalada, mais difícil ficará reverter o quadro.

    CAUSA CONSEQUÊNCIA

  • "Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro.

    Causa -a ação vem antes da oração principal.

    Consequência - a ação vem depois da oração principal.

    Dica do colega aqui do QC.


ID
2954788
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: O futuro na balança


      Se na década de 1970 o principal entrave ao desenvolvimento das crianças brasileiras era a desnutrição, hoje, quase 50 anos depois, a preocupação pende para o extremo oposto da balança. “A obesidade é a maior epidemia de todos os tempos e não deixou o Brasil de fora”, sentencia a pediatra Renata Machado, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo. Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos, 33% já estão acima do peso e 15% são considerados obesos. Nesse ritmo, a estimativa é que a obesidade atinja 11,3 milhões de brasileirinhos em 2025.

      E por que os especialistas se inquietam tanto com isso? “Uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso”, alerta Michele Lessa, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A condição está associada a nada menos que 26 doenças crônicas, como pressão alta e diabetes tipo 2 – problemas que deixaram de ser exclusividade de gente grande. Nesse cenário, vislumbra-se, pela primeira vez na história recente, uma geração que poderá viver menos e pior que seus pais.

      Ironicamente, uma criança acima do peso pode até ser considerada desnutrida. Isso por causa da má qualidade da alimentação, que nas últimas décadas vem perdendo nutrientes bacanas e ganhando açúcar, gordura e sódio desde muito cedo. Imagine que 32,5% das crianças com menos de 2 anos consomem refrigerante ou bebidas adoçadas cinco ou mais vezes na semana. “O que vemos é uma geração de mães e pais que trabalham muito, que chegam em casa e não têm tempo de cozinhar e acabam oferecendo alimentos prontos, mais baratos e com alto teor calórico”, observa a pediatra Louise Cominato, coordenadora do Ambulatório de Obesidade do Instituto da Criança do hospital das Clínicas de São Paulo. É claro que não se trata de culpar os pais. Até porque hábitos alimentares se constroem também a partir de políticas públicas, informação adequada, melhoria do ambiente escolar, restrição de propaganda e redução da disponibilidade de produtos desequilibrados.

      Na verdade, o desarranjo com a comida é só um dos pilares que sustentam o ganho de peso. “A obesidade é um problema complexo e multifatorial”, ressalta Odete Freitas, diretora de sustentabilidade da Amil, companhia de seguros que lançou em 2014 o movimento “Obesidade Infantil Não”, com o intuito de conscientizar escolas e toda a sociedade. O sedentarismo, ela lembra, tem papel decisivo nos quilos a mais. Estudos sugerem que, ao chegar aos 18 anos, um jovem de hoje poderá ter passado três anos em frente a uma tela de televisão, celular ou tablete. Não espanta, assim, que as brincadeiras e as atividades que botam o corpo em movimento fiquem em segundo plano.

      Outro aspecto associado ao abuso das telas e ao próprio excesso de peso é a má qualidade do sono. Sem horários estabelecidos para dormir e acordar, muitas crianças descansam pouco ou mal, situação propícia a desregular hormônios que controlam a fome e a saciedade e o desenvolvimento do corpo. Tem mais: sono ruim gera cansaço, baixo rendimento escolar e problemas emocionais. E aí chegamos a outro ponto crítico: a obesidade não compromete só a saúde física, prejudica também o bem-estar mental e social.

      “Algo que os pacientes trazem muito é a questão do preconceito. As crianças acima do peso são humilhadas e responsabilizadas por seu problema”, repara a médica Maria Edna de Melo, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Com a campanha “Obesidade, Eu Trato com Respeito”, a entidade procura esclarecer, por exemplo, que recriminar a criança funciona apenas como fonte de estresse. “Obesidade precisa de tratamento, não existe um botão de liga e desliga”, afirma Maria Edna.

      Não é incomum, nesse contexto, que na convivência diária pais e cuidadores deixem de notar que o pequeno está ganhando peso demais. Daí a necessidade de prestar atenção e acompanhar de perto com o pediatra. Até porque, uma vez instalada a obesidade, mais difícil fica reverter o quadro. “Sem uma atuação em conjunto, que envolva uma equipe interdisciplinar, a família e a escola, não há como resolver”, avalia a educadora física Vera Lúcia Perino Barbosa, presidente do Instituto Movere, em São Paulo.

Paula Desgualdo Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, setembro de 2018. (adaptado)

“É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo.” (1º parágrafo) Nesta frase, os travessões são empregados para:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “É um problema que afeta gente de todas as idades – a prevalência entre os adultos aumentou 60% no país de 2006 a 2016! – e começa cada vez mais cedo.” (

    >>> temos uma informação que ilustra o problema enfrentando por pessoas de toda as idades, trazendo um dado quantitativo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Não achei que seria letra A porque o trecho fala sobre os adultos, e antes fala que "afeta gente de todas as idades" não só adultos, então a informação não estaria ilustrando o que é dito..

  • Achei difícil ser a letra A, pois as 3 frases descrevia pessoas de outra faixa etária.

ID
2954791
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na Constituição Federal de 1988, na seção sobre a saúde, aparece pela primeira vez a frase “saúde é direito de todos e dever do Estado”. Esse texto traduz a característica de:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    Na Constituição Federal de 1988, na seção sobre a saúde, aparece pela primeira vez a frase “SAÚDE : DIREITO DE TODOS :

    DEVER DO ESTADO : Esse texto traduz a característica de :

    GABARITO :

    B ) UNIVERSALIDADE .

    PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE .

  • gab b

    equidade = dar mais a quem mais precisa

    universalidade = todos terem acesso

    integralidade = atender a saúde do paciente em todos os níveis

    igualdade = sem discriminação de qualquer tipo

    ___________

    Questões, artigos mais cobrados e suas frequências e resumos (área da saúde, veterinária, nutrição, alimentos, vigilância sanitária e ambiental) de R$ 1,00 a R$10,00. Veja informações no meu perfil.


ID
2954794
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o artigo 200 da Constituição Federal de 1988, é competência do Sistema Único de Saúde (SUS):

Alternativas
Comentários
  • lembro muito da vigilancia sanitaria

  • CF/1988

    Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

            I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

            II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

            III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

            IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

            V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;

            VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

            VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

            VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

  • Gab c

    ___________

    Questões, artigos mais cobrados e suas frequências e resumos (área da saúde, veterinária, nutrição, alimentos, vigilância sanitária e ambiental) de R$ 1,00 a R$10,00. Veja informações no meu perfil.


ID
2954797
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma das dimensões do Pacto pela Saúde é o Pacto em Defesa do SUS, que deve formar-se através de iniciativas que busquem:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    Uma das dimensões do Pacto pela Saúde é o Pacto em Defesa do SUS, que deve formar-se através de INICIATIVAS que busquem :

    GABARITO : A) :

    A ) Promover a cidadania :

    PRINCÍPIO da UNIVERSALIDADE ( todos temos o direito à saúde) .

    PRINCÍPIO DA CIDADANIA .

    Direito à cidadania de todos os cidadãos (DIREITO FUNDAMENTAL DO SER HUMANO : CONSTITUCÃO BRASILEIRA) .

    OBS : Pacto pela saúde ( INICIATIVA que busca : CIDADANIA =princípio da igualdade : todos os cidadãos terão direito à : justiça/ participação/ controle social ;universalidade da cobertura de atendimento ) : isso que a questão pede .

    AS ALTERNATIVAS : B : ( REDUZIR MORTE INFANTIL ) ; C : ( CONTROLAR CÂNCER DE MAMA E ÚTERO ) : ESSAS ALTERNATIVAS SÃO OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA .

    e a ALTERNATIVA D é ( ESTIMULAR ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE ) : princípio da integralidade das ções e serviços de saúde no SUS .

  • O Pacto em Defesa do SUS deve firmar-se através de iniciativas que busquem

    a: 1. Repolitização da saúde, como um movimento que retoma a Reforma Sanitária Brasileira aproximando-a dos desafios atuais do SUS;

    2. Promoção da Cidadania como estratégia de mobilização social tendo a questão da saúde como um direito;

    3. Garantia de financiamento de acordo com as necessidades do Sistema.

  • O Pacto em Defesa do SUS estabeleceu as seguintes prioridades:

    I) Implementar um projeto permanente de mobilização social com a finalidade de:

    a) Mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema público universal garantidor desses direitos;

    b) Alcançar no curto prazo a regulamentação da da EC 29 do CN;

    c) Garantir, no longo prazo, o incremento dos recursos orçamentários e financeiros para a saúde;

    d) Aprovar o orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de gestão, explicitando o compromisso de cada uma delas.

    II) Elaborar a Carta dos Direitos dos Usuários.


ID
2954800
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 8.080/90 estabelece critérios quanto à participação da iniciativa privada no SUS. Nesse âmbito, a lei determina que:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    (...)

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    b) Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    c) Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

    d) Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde.

    (...)

    § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

  • Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

  • Na questão A; há uma pegadinha da palavra Suplementar com complementar. A iniciativa privada poderá participar em caráter COMPLEMENTAR no Sistema único de Saúde.


ID
2954803
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma das dimensões do Pacto pela Saúde é o Pacto pela Vida. Entre suas orientações está o fortalecimento da Atenção Básica. Uma de suas ações é:

Alternativas
Comentários
  • F – FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

    1 - Objetivos

    Assumir a estratégia de saúde da família como estratégia prioritária para o fortalecimento da atenção básica, devendo seu desenvolvimento considerar as diferenças loco-regionais.

    Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e residência multiprofissional e em medicina da família.

    Consolidar e qualificar a estratégia de saúde da família nos pequenos e médios municípios.

    Ampliar e qualificar a estratégia de saúde da família nos grandes centros urbanos.

    Garantir a infra-estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, dotando-as de recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas para esses serviços.

    Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.

    Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos profissionais.

    Implantar o processo de monitoramento e avaliação da Atenção Básica nas três esferas de governo, com vistas à qualificação da gestão descentralizada.

    Apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da Atenção Básica que considere os princípios da estratégia de Saúde da Família, respeitando as especificidades loco-regionais.

  • F – FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

    1 - Objetivos

    I- Assumir a estratégia de saúde da família como estratégia prioritária para o fortalecimento da atenção básica, devendo seu desenvolvimento considerar as diferenças loco-regionais.

    II-Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e residência multiprofissional e em medicina da família.

    III-Consolidar e qualificar a estratégia de saúde da família nos pequenos e médios municípios.

    IV-Ampliar e qualificar a estratégia de saúde da família nos grandes centros urbanos.

    V-Garantir a infra-estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, dotando-as de recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas para esses serviços.

    VI-Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.

    VII-Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos profissionais.

    VIII-Implantar o processo de monitoramento e avaliação da Atenção Básica nas três esferas de governo, com vistas à qualificação da gestão descentralizada.

    IX-Apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da Atenção Básica que considere os princípios da estratégia de Saúde da Família, respeitando as especificidades loco-regionais

  • F – FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

    1 - Objetivos

    I- Assumir a estratégia de saúde da família como estratégia prioritária para o fortalecimento da atenção básica, devendo seu desenvolvimento considerar as diferenças loco-regionais.

    II-Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e residência multiprofissional e em medicina da família.

    III-Consolidar e qualificar a estratégia de saúde da família nos pequenos e médios municípios.

    IV-Ampliar e qualificar a estratégia de saúde da família nos grandes centros urbanos.

    V-Garantir a infra-estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, dotando-as de recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas para esses serviços.

    VI-Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.

    VII-Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos profissionais.

    VIII-Implantar o processo de monitoramento e avaliação da Atenção Básica nas três esferas de governo, com vistas à qualificação da gestão descentralizada.

    IX-Apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da Atenção Básica que considere os princípios da estratégia de Saúde da Família, respeitando as especificidades loco-regionais

  • Infelizmente, ninguém coloca fonte ou o nome da lei que estar utilizando para responder...

  • http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0399_22_02_2006.html

    D garantir o financiamento da Atenção Básica

  • COMENTÁRIOS

    É grande, mas vale a pena para ir se habituando:

    FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

    1 - Objetivos

    I- Assumir a estratégia de saúde da família como estratégia prioritária para o fortalecimento da atenção básica,

    II-Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e residência multiprofissional e em medicina da família.

    III-Consolidar e qualificar a estratégia de saúde da família nos pequenos e médios municípios.

    IV-Ampliar e qualificar a estratégia de saúde da família nos grandes centros urbanos.

    V-Garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde,

    VI-Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.

    VII-Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos profissionais.

    VIII-Implantar o processo de monitoramento e avaliação da Atenção Básica nas três esferas de governo, com vistas à qualificação da gestão descentralizada.

    IX-Apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da Atenção Básica que considere os princípios da estratégia de Saúde da Família, respeitando as especificidades locoregionais

    RESPOSTA: D.

  • Os principais objetivos do fortalecimento da Atenção Básica:

    1. Assumir a estratégia de saúde da família como estratégia prioritária para o fortalecimento da atenção básica, devendo seu desenvolvimento considerar as diferenças loco-regionais.
    2. Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e residência multiprofissional e em medicina da família.
    3. Consolidar e qualificar a estratégia de saúde da família nos pequenos e médios municípios.
    4. Ampliar e qualificar a estratégia de saúde da família nos grandes centros urbanos.
    5. Garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, dotando-as de recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas para esses serviços.
    6. Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.
    7. Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos profissionais.

  • D.

    F – FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

    1 - Objetivos

    Assumir a estratégia de saúde da família como estratégia prioritária para o fortalecimento da atenção básica, devendo seu desenvolvimento considerar as diferenças loco-regionais.

    Desenvolver ações de qualificação dos profissionais da atenção básica por meio de estratégias de educação permanente e de oferta de cursos de especialização e residência multiprofissional e em medicina da família.

    Consolidar e qualificar a estratégia de saúde da família nos pequenos e médios municípios.

    Ampliar e qualificar a estratégia de saúde da família nos grandes centros urbanos.

    Garantir a infra-estrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde, dotando-as de recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes para o conjunto de ações propostas para esses serviços.

    Garantir o financiamento da Atenção Básica como responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.

    Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de saúde, por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos profissionais.

    Implantar o processo de monitoramento e avaliação da Atenção Básica nas três esferas de governo, com vistas à qualificação da gestão descentralizada.

    Apoiar diferentes modos de organização e fortalecimento da Atenção Básica que considere os princípios da estratégia de Saúde da Família, respeitando as especificidades loco-regionais.

    FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0399_22_02_2006.html


ID
2954806
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 8.142/90 define critérios para a utilização dos recursos do Fundo Nacional de Saúde - FNS. Nesse âmbito, é correto afirmar que os recursos do FNS:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no  .

  • C.

    A respeito da A, aos municípios se destinam 70% dos recursos.

  • A) serão destinados, até 50%, aos municípios --> 70% (Art. 3, § 2°)

    B) não podem ser remanejados pelos municípios entre si --> (Art. 3, § 3°)

    C) serão repassados de forma regular e automática para Municípios, Estado e Distrito Federal (correto)

    D) não devem ser alocados como despesas de custeio (Art. 2, Inciso I )

  • A Lei nº 8.142/90 critérios para a utilização dos RECURSOS do Fundo Nacional de Saúde - FNS.

    Nesse âmbito, é correto afirmar que os RECURSOS do FNS :

    ênfase para o MUNICÍPIO : PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO / RECURSOS DE FORMA ASCENDENTE : MUNICÍPIO , ESTADO , D.FED ., UNIÃO .

    GABARITO : C ) :

    Serão repassados de forma regular e automática para Municípios, Estado e Distrito Federal .

  • Gab: C

    Essa lei é bem pequenina, vale uma leitura apurada.

    Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; (D)

    II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;

    III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;

    IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

    Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.

    Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990. (C)

    § 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo. (Vide Lei nº 8.080, de 1990)

    § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos 70%, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados. (A)

    § 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. (B)

  • Respondendo as alternativas:

    A § 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.

    B 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.

    D Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;

  • Alguém que vai fazer o concurso da prefeitura de Sítio Novo MA?


ID
2954809
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 8.080/90 define as atribuições da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Segundo essa lei, é atribuição comum a todas as esferas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    (...)

    II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;

  • Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;

    II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;

    III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais;

    IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde;

    V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde;

    VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador;

    VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente;

    VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;

    IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;

    X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano de saúde;

    XI - elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância pública;

    XII - realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado Federal;

    XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;

    XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente;

    XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;

    XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos para pesquisa, ações e serviços de saúde;

    XVIII - promover a articulação da política e dos planos de saúde;

    XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde;

    XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária;

    XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento emergencial.

  • B-nacional

    d-municipal

  • Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições:

    (...)

    II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde;

    Visto que o recurso é fundo a fundo

    Art.: 32 Dispõe sobre os recursos financeiros. Inciso 2: as receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera por onde for passada.

  • A letra A seria competência municipal?


ID
2954812
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 8.080/90 especifica a definição dos princípios e diretrizes do SUS. Entre eles, o conjunto articulado e contínuo das ações e serviços de saúde define o conceito de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no , obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    (...)

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.


ID
2954815
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.142/90, para receberem recursos do Fundo Nacional de Saúde, os Municípios, Estados e Distrito Federal devem contar com a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o ;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o ;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

  • De acordo com a Lei nº 8.142/90 :

    Para receberem Recursos do Fundo Nacional de Saúde, os Municípios , Estados e Distrito Federal devem contar com :

    A ) CONSELHO DE SAÚDE ( gestores administrativos ) .

  • Alguém que vai fazer o concuso da prefeitura de Sítio Novo MA?

  • COMENTÁRIOS

    Lembra do que eu sugeri que você memorizasse? Fundo, Conselho, Plano de Saúde, Relatório, Contrapartida e Comissão de elaboração PCCS como recursos para o recebimento dos recursos do NGS;

    RESPOSTA: A.


ID
2954818
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Lei nº 8.142/90 determina as formas de organização da participação da comunidade no SUS, entre elas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    (...)

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. 

  • A) a Comissão Intergestores Bipartite, como órgão deliberativo -> ERRADO.

    LEI 8.080/90 Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    B) o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, como órgão gestor -> ERRADO

    LEI 8.080/90 Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.

    C) a Programação e Pactuação Integrada, como instância pactuadora -> ERRADO.

    É um pro­cesso instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde onde, em conso­nância com o processo de planejamento, são definidas e quantificadas as ações de saúde para população residente em cada território, bem como efetuados os pactos intergestores para garantia de acesso da população aos serviços de saúde.

    D) o Conselho de Saúde, como instância colegiada -> CERTO.

    LEI 8.142/90 Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

  • Lei 8.142/90 determina : formas de organização da PARTICIPAÇÃO da COMUNIDADE no SUS, entre elas :

    GABARITO :

    Participação Social :

    D ) CONSELHO de SAÚDE , como instância colegiada .

  • Alguém que vai fazer o concurso da prefeitura de Sítio Novo MA?

  • COMENTÁRIOS

    A participação da comunidade se dá pelas instâncias colegiadas (conselhos de saúde e conferência de saúde).

    RESPOSTA: D.


ID
2954821
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Durante o seu trânsito no trato alimentar, as fibras da dieta podem interagir com diversas substâncias, levando à sua eliminação ou absorção. As fibras têm a capacidade de reter água e formar géis, servindo como substrato para a fermentação das bactérias. Aquelas que estão presentes em aveia, cenoura, maçã, cevada, feijão, frutas cítricas e morango e parecem contribuir para a diminuição dos níveis séricos de colesterol são classificadas como fibras:

Alternativas
Comentários
  • solúveis

  • fibras insolúveis não são solúveis em água, portanto não formam géis.

     fibras solúveis como aveia, psyllium, pectina, goma-guar, sugerindo que esse tipo de fibra reduz os níveis séricos de colesterol total e LDL colesterol. As fibras solúveis dissolvem-se em água, formando géis viscosos. Não são digeridas no intestino delgado e são facilmente fermentadas pela microflora do intestino grosso.


ID
2954824
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As substâncias formadas por aminoácidos ligados entre si e presentes em todas as células dos organismos vivos, tendo como uma de suas funções favorecer o crescimento, manutenção e reparação dos tecidos do corpo denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • Proteína é um tipo de substância formada a partir de um conjunto de aminoácidos ligados entre si (ligações denominadas de peptídicas). 

    Vitaminas são compostos orgânicos e nutrientes essenciais de que o organismo necessita em pequenas quantidades. 

    Carboidrato é um macronutriente formado fundamentalmente por moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio.

    Lipídeos são moléculas de gorduras, altamente calóricos, possuindo o dobro de calorias dos carboidratos.

  • D.

    As proteínas possuem diversas funções no organismo, sendo encontradas, por exemplo, na formação de células, hormônios e anticorpos.


ID
2954827
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As vitaminas são substâncias orgânicas essenciais, necessárias em pequenas quantidades diariamente, para que o organismo desempenhe bem suas funções. Podem estar ligadas às gorduras, como as vitaminas A, D, E e K, ou não, como as vitaminas do complexo B e a vitamina C. A deficiência de vitamina B1 no organismo pode provocar o aparecimento de:

Alternativas
Comentários
  • Beribéri é o nome de uma doença séria que sem cuidados pode levar a morte. Mas com o tratamento adequado, é possível alcançar a cura. Está diretamente ligada a falta de tiamina, também conhecida como Vitamina B1. Quando a vitamina B1 não é consumida regularmente na alimentação, sintomas leves do beribéri podem surgir, como insônia, nervosismo, irritação, fadiga, perda do apetite e da energia. 

  • Escorbuto doença aguda ou crônica devida a uma carência de vitamina C.

    Raquitismo doença da infância e adolescência devida à carência de vitamina D.

    Beribéri polineurite devida à carência de vitamina B1

    Pelagra ou Deficiência de niacina é uma deficiência nutricional causada pela falta de ácido nicotínico (também conhecida como niacina, vitamina B3 ou PP)

  • pelagra - vitamina B3

    beri beri - vitamina B1


ID
2954830
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os artigos utilizados nos serviços de saúde são classificados conforme o grau de risco de provocar infecção. Instrumental cirúrgico, agulhas, cateteres intravasculares e dispositivos a eles conectados, têm elevado potencial de risco, porque são introduzidos diretamente em tecidos normalmente estéreis e são classificados como artigos:

Alternativas
Comentários
  • Os artigos hospitalares são classificados em:

    Artigos críticos – entram em contato com tecidos estéreis ou com o sistema vascular e devem ser esterilizados para uso, pois possuem alto risco de causar infecção.

    Artigos semicríticos – são aqueles destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex.: equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, etc. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização.

    Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex.: comadres (aparadores), cubas, aparelhos de pressão, entre outros. Requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível. Deve-se atentar para o risco de transmissão secundária por parte dos profissionais que lidam com o artigo e entrem em contato com o paciente.

  • E ATENÇÃO...SE LIGUE AÍ QUE É HORA DA REVISÃO.

    Artigo Crítico: todo equipamento que é utilizado em procedimentos invasivos, e que necessita de esterilização após o uso. Ex: Pinças cirúrgicas e lâminas de bisturi. 

    Artigo semi crítico: Todo equipamento que entra em contato com a pele não integra e mucosas, e que necessita de no mínimo desinfecção. Ex: mascara de nebulizador e lâmina de laringoscópio.  

    Artigo não crítico: todo equipamento que entra em contato com a pele íntegra e necessita apenas de limpeza após o uso. Ex: comadres e termômetro.

    Artigos críticos – entram em contato com tecidos estéreis ou com o sistema vascular e devem ser esterilizados para uso, pois possuem alto risco de causar infecção.

    Artigos semicríticos – são aqueles destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Ex.: equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia, etc. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização.

    Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex.: comadres (aparadores), cubas, aparelhos de pressão, entre outros. Requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível. Deve-se atentar para o risco de transmissão secundária por parte dos profissionais que lidam com o artigo e entrem em contato com o paciente.


ID
2954833
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A abertura cirúrgica do estômago, para introdução de uma sonda com a finalidade de alimentar, hidratar e drenar secreções estomacais é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • jejunostomia

    operação que consiste em criar uma boca no jejuno para alimentar o paciente com retração do estômago.

    Nefrotomia

    incisão no rim pela região lombar ou abdominal.

    ileostomia

    criação de uma fístula ou um ânus artificial através da parede abdominal para o interior do íleo.

    gastrostomia

    formação cirúrgica de fístula gástrica para introdução de alimentos ou esvaziamento do estômago.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
2954836
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Existem coberturas impermeáveis à água e às bactérias que isolam o leito da ferida do meio externo, evitam o ressecamento, a perda de calor e mantêm um ambiente úmido ideal para a migração de células. São indicadas para feridas com pouca ou moderada exsudação. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • hidrocoloide

  • Hidrocoloide (cobertura interativa e estéril):

    Indicações: feridas superficiais com exsudação moderada a baixa e prevenção de LPP.

    Contraindicações: em feridas infectadas, com exsudação excessiva, necrose e áreas de exposição óssea e de tendões.


ID
2954839
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na administração de medicamentos no tecido subcutâneo, cuja absorção é mais lenta do que pela via intramuscular, para não ultrapassar o tecido, deve-se primeiramente observar a constituição do tecido subcutâneo do paciente, definindo o ângulo a ser administrado conforme a agulha disponível. Se a agulha for de 10x5, deve-se aplicar em ângulo de 90º; se for de 25x7, deve-se aplicar em ângulo de:

Alternativas
Comentários
  • Na administração subcutânea (SC), é injetada pequena quantidade de medicamento líquido (0,5 a 2,0 ml) no tecido subcutâneo abaixo da pele do paciente.

    Indicada para administrar anticoagulantes (heparina, clexane), hipoglicemiantes (insulina) e vacinas (antirrábica e anti-sarampo). O medicamento é absorvido lentamente para dentro dos capilares próximos, conferindo efeito prolongado do medicamento.

    Vantagens

    • Provoca pouco trauma tecidual;

    • Baixo risco de atingir vasos sanguíneos e nervos.

    Contra indicação

    • Nas áreas que estejam inflamadas, edemaciadas, endurecidas, cicatrizadas ou cobertas por uma mancha, marca de nascença ou outra lesão;

    • Não administrar quando a pele ou tecido subjacente estiver muito adiposo;

    • Pacientes com coagulação comprometida como doença vascular oclusiva e má perfusão – retarda a absorção.

    Locais recomendados para aplicação

    • Face externa do antebraço;

    • Face externa ou anterior da coxa;

    • Parede abdominal;

    • Introduzir apenas 2/3 da agulha em pacientes magros.

    Angulações da agulha

    • Indivíduos magros: ângulo de 30°;

    • Indivíduos normais: ângulo de 45°;

    • Indivíduos obesos: ângulo de 90º.

  • Quantidade de solução a ser introduzida: 0,5 a 01 ml; o comprimento da agulha varia na dependência do ângulo de acesso: 

    - Ângulo de 90º : agulha 13 X 4,5 ou 13 X 3,8; 

    - Ângulo de 45º: agulha 20 X 6/7 ou 25x7. 

    Locais De Aplicação: 

    - Face anterior da coxa; 

    - Parede abdominal, delimitar a região demarcando um círculo de 4cm de diâmetro ao redor do umbigo que nunca deverá ser puncionada; 

    - Região lombar e glútea; 

    - Face externa anterior e posterior do braço.

    fonte:


ID
2954842
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma das atividades que o auxiliar de enfermagem realiza frequentemente é a administração de medicamentos. Para fazê-lo corretamente, na dose exata, muitas vezes ele deve efetuar cálculos matemáticos. O médico prescreveu a um paciente 150 mg de amicacina e, na clínica, existem apenas ampolas contendo 500 mg/2 mL. Usando a regra de três simples, verifica-se que deve ser administrado no paciente:

Alternativas
Comentários
  • 500 mg_____2ml

    150 mg______X

    500x = 300/500 = 0,6 ml

  • tenho: 500 mg-----2 ml

    preciso: 150 mg-----X

    500 x = 300

    300/500= 0,6 ml

  • Sobre gotejamento abaixo de cinco arrendondamento e para menos e acima de cinco o arrendondamento e para mais

  • Odair, a questão não é sobre gotejamento

  • lembrete; fui salvo pelo x

    f-(frasco)----------------- s (seringa)

    p(prescrição)--------------X

    AI É SO substituir nesa regra de 3 por numeros e pronto achou o resultado

  • 500-------2

    150------×

    500×=300

    ×=300/500

    ×=0,6.


ID
2954845
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na enfermaria de clínica médica foram prescritos para um paciente 2000 mL de soro fisiológico 0,9% para ser administrado nas 24 horas. O volume de gotas por minuto será:

Alternativas
Comentários
  • resposta B sem o arredondamento.

  • 2000?/ 24x3= 2000/72=27,7

    como a pergunta que a reposta em ML e não em gotas multiplica a reposta por 3

    27,7 x 3= 83,3 ml

    por isso a questão foi anulada, não tem essa opção.

  • Multiplica-se por 3 apenas se fosse microgotas.

  • 2000/24*3= 2000/72

    27,77777

  • Letra B,pois ela quer saber o volume de gotas por minuto


ID
2954848
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O cliente cirúrgico recebe assistência da enfermagem nos períodos pré, trans e pós-operatório. O período que abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica é:

Alternativas
Comentários
  • Períodos cirúrgicos

    De acordo com Hinkle e Cheever (2016) o período perioperatório se divide em:

    Fase pré-operatória:

    tomada e decisão sobre a intervenção cirúrgica

    até

    quando o paciente é transferido para a a mesa da sala de cirurgia.

    Fase intraoperatória:

    A transferência do paciente para a mesa da sala de cirurgia

    continua até

    que ele seja admitido na unidade de cuidados pós-anestésicos.

    Fases pós-operatória:

    A admissão do paciente na unidade de cuidados pós-anestésicos

    termina

    depois da avaliação de acompanhamento no ambiente clínico ou domiciliar

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
2954851
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a RDC ANVISA nº 306/04 e a Resolução CONAMA nº 358/05, os resíduos de serviços de saúde (RSS) são classificados em cinco grupos. Os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração podem apresentar risco de infecção, incluem-se no:

Alternativas
Comentários
  • A RDC ANVISA no 306/04 e a Resolução CONAMA no 358/05 classificam os RSS segundo grupos distintos de risco que exigem formas de manejo específicas.

    Os grupos são:

    O grupo A - resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção;

    O grupo B - resíduos químicos; O grupo

    C - rejeitos radioativos;

    O grupo D - resíduos comuns;

    O grupo E - materiais perfurocortantes

  • Bizu

    A .......B.......... C................ D ..................E

    Biol. Quim. Radioat. Res.Com . Perfur.

    (Beijo Quente Reacende a Chama da Paixão)

  • Resposta: D

  • A RDC 306/04 FOI REVOGADA PELA 222/18, SIGAM O @LABORATORIO.EM.QUESTÃO QUE ELE DÁ VÁRIAS DICAS!

    NESSA QUESTÃO NÃO HOUVE ALTERAÇÃO!


ID
2954854
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo o Decreto nº 94.406/87 que regulamenta a Lei nº 7.498/86, que dispõe sobre o exercício da enfermagem e dá providências, o auxiliar de enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe:

Alternativas
Comentários
  • Art. 11 - O Auxiliar de Enfermagem executa atividades auxiliares, de nível médio atribuídas à equipe de Enfermagem, cabendo-lhe:

    II - observar, reconhecer, e descrever sinais e sintomas ao nível de sua qualificação;

    Reposta: letra B

  • Bruna Campos o artigo referido é o 13, o 11 refere-se ao Enfermeiro.

  • a - enfermeiro

    b- técnico de enfermagem

    c- enfermeiro

    d- enfermeiro

  • Decreto nº 94.406/87 que regulamenta a Lei nº 7.498/86, que dispõe sobre o exercício da enfermagem e dá providências, o AUXILIAR de enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe :

    GABARITO B ) :

    Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação .


ID
2954857
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) padronizou a medida normal da pressão arterial entre os limites:

Alternativas
Comentários
  • 120/80 mmHg a 140/90 mmHg

  • última atualização pelo MS sobre hipertensão foi em 2014 e as bancas ainda usam, quando tem a 7a diretriz --'


ID
2954860
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Síndrome clínica caracterizada por crise de dor, queimação ou sensação de pressão na região do tórax. É causada por uma obstrução transitória das coronárias. A causa da dor é o fornecimento inadequado de sangue ao coração, resultando no suprimento insuficiente de oxigênio e de nutrientes para o miocárdio. Essa síndrome é:

Alternativas
Comentários
  • angina pectoris

  • A Síndrome Coronariana Aguda é uma emergência cllínica do tipo angina instável que pode evoluir para um IAM sem ou com supra desnivelamento do segmento ST do ECG.

  • As pessoas podem ter:

    Dores locais: peito, braço, maxilar ou pescoço

    Tipos de dor: como um punho fechado no peito ou súbita no peito

    No corpo: fadiga, incapacidade de praticar atividade física, tontura ou suor

    No aparelho gastrointestinal: azia, indigestão ou náusea

    No sistema respiratório: falta de ar ou respiração rápida

    Também é comum: ansiedade, pressão no peito ou ritmo cardíaco acelerado

  • Nossa, amo suas respostas de justificativa da banca!!


ID
2954863
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Doença crônica irreversível, caracterizada por obstrução brônquica e distensão alveolar. Há perda da elasticidade dos pulmões, destruição alveolar e capilar por acúmulo de ar nos alvéolos. Essa patologia é:

Alternativas
Comentários
  • Enfizema

  • Distensão anormal dos espaços aéreos além dos bronquíolos terminais com destruição das paredes dos alvéolos = *ENFISEMA*

  • Enfisema

  • ENFISEMA:

    destruição das paredes dos alvéolos hiperestendidos

    comprometimento da troca gasosa

    processo lento dura anos

    FUMO (PRINCIPAL CAUSA)

    panlobular -destruição dos bronquíolos, ducto e alvéolo

    centrilobular - alterações no centro do lóbulo


ID
2954866
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A aspiração de secreções das vias aéreas superiores e inferiores, por aplicação de sucção no trato respiratório, visa manter a permeabilidade das vias aéreas, promovendo a eficiente troca de oxigênio e prevenindo a infecção decorrente do acúmulo de secreção. Durante a aspiração nasal, oral e endotraqueal alguns aspectos devem ser respeitados; por exemplo, nunca se deve aspirar por um período superior a:

Alternativas
Comentários
  • 15 segundos

  • Orientações gerais: 

    A aspiração de secreção não pode ultrapassar 15 segundos em cada sucção e 15 vezes no total

    • Monitorização contínua aos sinais vitais do paciente; 

    • Realizar drenagem postural ou tapotagem nos pacientes em que não há contra-indicação, antes da aspiração; 

    • Pacientes com tubo endotraqueal ou traqueostomia que contenha cuff, insuflar antes de aspirar; 

    • Aspirar o paciente 1 hora após administração de dieta; 

    • A extensão de borracha deve ser trocada a cada 6 horas; 

    • Desprezar a secreção do frasco de aspiração após cada aspiração e lavá-lo com água e sabão; 

    • A avaliação do estado do paciente, inclusive dos sons pulmonares, fornece dados referentes à presença de secreções no inferior das vias aéreas; 

    • Manter SNG aberta durante aspiração

  • Alguns manuais , como o da EBSERH, descrevem máximo de 10segundos devido a risco de hipóxia.

    O tempo da introdução da sonda deve ser o mais rápido possível, e sua retirada deve ser feita com movimentos circulares, produzidos com os polegares e indicador, permitindo a limpeza das secreções com o mínimo de dano à parede traqueal. A duração não deve ser superior a 10 segundos, pois o fator tempo é um determinante muito importante, uma vez que o conteúdo aéreo nos pulmões fica reduzido, podendo levar a hipóxia, já que, juntamente com as secreções, aspira-se ar (DREYER et al, 2003).

    FONTE:

  • De acordo com Potter e Perry (2018) a aspiração não pode ser realizada por mais de 10 segundos.


ID
2954869
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O objetivo do rodízio das áreas de aplicação de insulina é evitar que ocorra uma alteração da gordura subcutânea, causando depressão ou aparecimento de massas no local afetado e gerando uma complicação chamada de :

Alternativas
Comentários
  • Lipoaspiração: processo de extração de gorduras superficiais, por punção e aspiração a vácuo, pela introdução subcutânea de uma cânula através da qual a matéria gordurosa é aspirada e retirada; lipossucção.

    Lipólise: é um processo pelo qual há a degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Ocorre no tecido adiposo. Alguns desportistas, fazem uso de substâncias legais para aumentá-la, estas substâncias ajudam os ácidos graxos a atravessar a matriz mitocondrial. Na matriz mitocondrial ocorre a sua oxidação.

    Lipodistrofia: é o acúmulo ou a perda de gordura em determinadas partes do corpo. ... A perda de gordura é mais comum nos braços, pernas, rosto e nádegas.


ID
2954872
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O período operatório que corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico é definido como pré-operatório:

Alternativas
Comentários
  • MEDIATO- Consiste no momento da consulta, aonde o cirurgião decide que há necessidade de intervenção cirurgia.

    IMEDIATO- acontece 24 horas antes da cirurgia.

    TARDIO- do 3 ao 10 dia de intervenção cirúrgica. cicatrização e prevenção a complicações.

  • IMEDIATO- acontece 24 horas antes da cirurgia.

    TARDIO- do 3 ao 10 dia de intervenção cirúrgica. cicatrização e prevenção a complicações.

    MEDIATO- Consiste no momento da consulta, aonde o cirurgião decide que há necessidade de intervenção cirurgia.

    item A

  • MEDIATO- Consiste no momento da consulta, aonde o cirurgião decide que há necessidade de intervenção cirurgia.

    IMEDIATO- acontece 24 horas antes da cirurgia.

    TARDIO- do 3 ao 10 dia de intervenção cirúrgica. cicatrização e prevenção a complicações.

  • Períodos cirúrgicos

    De acordo com Hinkle e Cheever (2016) o período perioperatório se divide em:

    Fase pré-operatória:

    tomada e decisão sobre a intervenção cirúrgica

    até

    quando o paciente é transferido para a a mesa da sala de cirurgia.

    Fase intraoperatória:

    A transferência do paciente para a mesa da sala de cirurgia

    continua até

    que ele seja admitido na unidade de cuidados pós-anestésicos.

    Fases pós-operatória:

    A admissão do paciente na unidade de cuidados pós-anestésicos

    termina

    depois da avaliação de acompanhamento no ambiente clínico ou domiciliar

    IMEDIATO- acontece 24 horas antes da cirurgia.

    MEDIATO- Consiste no momento da consulta, aonde o cirurgião decide que há necessidade de intervenção cirurgia.

    TARDIO- do 3 ao 10 dia de intervenção cirúrgica. cicatrização e prevenção a complicações.


ID
2954875
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O tempo cirúrgico abrange de modo geral uma sequência de quatro procedimentos realizados pelo cirurgião durante o ato cirúrgico, que é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Resposta D.

    Diérese: processo de divisão dos tecidos que possibilita o acesso a região a ser operada.

    Hemostasia: processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento

    Exérese: Também denominada “cirurgia propriamente dita”. Possui caráter curativo, paliativo, estético/corretivo, diagnóstico.

    Síntese: É a união de tecidos, que será mais perfeita quanto mais anatômica for à separação, para facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade tecidual por primeira intenção.

  • Tempos Cirúrgicos:

    Diérese: dividir, cortar, separar

    Hemostasia: hemo=sangue; stasia= deter

    Exérese: retira

    Síntese=junção

  • Tempos Cirúrgicos:

    Diérese: dividir, cortar, separar

    Hemostasia: hemo=sangue; stasia= deter

    Exérese: retira

    Síntese=junção


ID
2954878
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O deslocamento das superfícies articulares entre os ossos com lesão de partes moles, apresentando dor intensa, perda das funções, deformidade e edema progressivo é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • luxação

  • Entorse lesão dos ligamentos articulares devido à distensão ou torção brusca, sem deslocamento das superfícies articulares.

    Luxação deslocamento de dois ou mais ossos com relação ao seu ponto de articulação normal.

    Distensão caracteriza-se por um rompimento parcial ou completo de fibras ou feixes musculares

    Fratura é a ruptura de um osso. 

  • A) Entorse é uma lesão dos ligamentos e tendões que circundam uma ar​ticulação. Ela é causada por

    um movimento de torção ou hiperextensão (forçada) de uma ar​ticulação.

    B) Luxação de uma ar​ticulação é uma condição na qual as superfícies ar​ticulares nos ossos distais e

    proximais que formam a ar​ticulação não se encontram mais em alinhamento anatômico.

    C) Distensão/estiramento, ou uma “tração ​muscular ou tendínea”, é uma lesão causada por excesso de uso,

    distensão ou estresse. Os estiramentos são graduados ao longo de um continuum ba​sea​do nos sintomas

    e na perda da função pós-lesão e refletem o grau da lesão.

    • Estiramento de primeiro grau é um estiramento leve do ​músculo ou do tendão.
    • Estiramento de segundo grau que envolve a ruptura parcial do ​músculo ou tendão.
    • Estiramento de terceiro grau é uma lesão ​muscular ou tendínea grave com ruptura e laceração do tecido envolvido.

    D) Fratura é uma ruptura completa ou incompleta na continuidade da estrutura óssea e é definida de acordo com o seu tipo e extensão. As fraturas ocorrem quando o osso é sujeito a estresse superior ao que ele pode absorver. As fraturas podem ser causadas por golpes diretos, forças de esmagamento, movimentos súbitos de torção e contrações ​muscula​res externas.

    REFERÊNCIA: BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica.

  • A) Entorse é uma lesão dos ligamentos e tendões que circundam uma ar​ticulação. Ela é causada por

    um movimento de torção ou hiperextensão (forçada) de uma ar​ticulação.

    B) Luxação de uma ar​ticulação é uma condição na qual as superfícies ar​ticulares nos ossos distais e

    proximais que formam a ar​ticulação não se encontram mais em alinhamento anatômico.

    C) Distensão/estiramento, ou uma “tração ​muscular ou tendínea”, é uma lesão causada por excesso de uso,

    distensão ou estresse. Os estiramentos são graduados ao longo de um continuum ba​sea​do nos sintomas

    e na perda da função pós-lesão e refletem o grau da lesão.

    • Estiramento de primeiro grau é um estiramento leve do ​músculo ou do tendão.
    • Estiramento de segundo grau que envolve a ruptura parcial do ​músculo ou tendão.
    • Estiramento de terceiro grau é uma lesão ​muscular ou tendínea grave com ruptura e laceração do tecido envolvido.

    D) Fratura é uma ruptura completa ou incompleta na continuidade da estrutura óssea e é definida de acordo com o seu tipo e extensão. As fraturas ocorrem quando o osso é sujeito a estresse superior ao que ele pode absorver. As fraturas podem ser causadas por golpes diretos, forças de esmagamento, movimentos súbitos de torção e contrações ​muscula​res externas.

    REFERÊNCIA: BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica.


ID
2954881
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Portaria nº 204/2016 define a Lista Nacional de Notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. De acordo com essa Portaria, constitui doença de notificação semanal:

Alternativas
Comentários
  • Doenças de Notificação Compulsória Semanal

    Acidente de trabalho com exposição a material biológico;

    Dengue- Casos;

    Doença de Creutzfeldt-Jakob(DCJ);

    Doença aguda pelo vírus Zika;

    Esquistossomose;

    Febre de Chikungunya;

    Hanseníase;

    Hepatite virais;

    HIV/ AIDS;

    Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical pelo HIV;

    Infecção pelo vírus da HIV;

    Intoxicação exógena(substancias químicas, agrotóxicos e gases tóxicos) ;

    Leishmaniose Visceral;

    Óbito: infantil, materno;

    Toxoplasmose gestacional congênita;

    Tuberculose;

    Violência domestica;

  • a chikungunya


ID
2954884
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Febre, tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração são sinais e sintomas de:

Alternativas
Comentários
  • síndrome gripal

  • O quadro clínico da Influenza Sazonal tem início abrupto, com sintomas de síndrome gripal (SG), como: febre, tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração. Geralmente, tem resolução espontânea em aproximadamente 7 dias, embora a tosse, o mal-estar e a fadiga possam permanecer por algumas semanas e em alguns casos, principalmente em indivíduos com fatores e/ou condições de risco, pode evoluir para síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

    FONTE: Guia Prático das Doenças, 2019


ID
2954887
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A doença meningocócica é uma infecção bacteriana aguda, que pode apresentar-se na forma de doença invasiva, caracterizando-se por uma ou mais síndromes clínicas, sendo a meningite meningocócica a mais frequente delas e a meningococcemia a forma mais grave. O agente causador dessa doença é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
2954890
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, que ocorre em cerca de 1% das infecções causadas pelo poliovírus. A principal medida de prevenção dessa doença é a vacinação, utilizando-se os seguintes imunobiológicos:

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
2954893
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Doença viral, infecciosa aguda, potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa e bastante comum na infância, a qual cursa com uma viremia que provoca vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas. Essa descrição refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • sarampo

  • RUBÉOLA

    A rubéola é uma infecção leve comum da infância que pode, contudo, ter consequências devastadoras para bebês infeccionados antes do nascimento. Uma mulher infectada nas primeiras 16 semanas (em particular nas primeiras oito a dez semanas) de gravidez com frequência passa a infecção ao feto.Os sintomas da rubéola começam aproximadamente 14 a 21 dias após a infecção. Os adultos e algumas crianças sentem um leve mal-estar por alguns dias, acompanhado por febre baixa e irritação nos olhos. Entretanto, na maioria das crianças, o primeiro sinal é a erupção cutânea característica.

    SARAMPO

    CORRETA

    ERITEMA INFECCIOSO

    O eritema infeccioso, que costuma ser chamado de quinta doença, é causado pelo parvovírus humano B19 e costuma ocorrer durante os meses da primavera, com frequência em surtos geograficamente limitados entre crianças, principalmente em crianças em idade escolar. A infecção é disseminada principalmente pela inspiração de gotículas expelidas por uma pessoa infectada; assim, a infecção tende a disseminar entre pessoas que moram juntas.Os sintomas do eritema infeccioso começam cerca de quatro a catorze dias após a infecção, mas muitas crianças não apresentam nenhum. Contudo, algumas apresentam febre baixa e se sentem levemente doentes com dor de cabeça e corrimento nasal por alguns dias. Vários dias depois, as crianças desenvolvem bochechas vermelhas que costumam dar a impressão de que elas levaram um tapa, assim como uma erupção cutânea, especialmente nos braços, nas pernas e no tronco, mas em geral não nas palmas das mãos ou nas solas dos pés. 

    ESCARLATINA

    a escarlatina é uma quadro provocado pelas toxinas produzidas pela bactéria Streptococcus pyogenes durante um episódio de amigdalite ou faringite. Ela ocorre com mais frequência em crianças em idade escolar, mas pode infectar adultos também. Aescarlatina costuma se manifestar clinicamente com dor de garganta, febre e erupções avermelhadas na pele (rash cutâneo).


ID
2954896
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Lesão única, de cor mais clara que a pele normal, com distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal igualmente com perda de sensibilidade, podendo ser acompanhadas de alopecia e/ou anidrose. Essas características evidenciam a hanseníase do tipo:

Alternativas
Comentários
  • indeterminada

  • Forma indeterminada:

    Forma inicial

    Cor clara

    Lesão única

    Disturbio de sensibilidade

    Forma tuberculoide:

    Poucas lesões ou única

    Forma mais benigna

    Lesões nodulosas, papulosas sem sesibilidade

    Comprometimento simétrico de troncos nervosos

    Levando dor, fraqueza, atrofia muscular

    Forma Dimorfa:

    Forma intermediária

    Acometimento extenso de nervos

    Podendo ocorrer neurite aguda

    Lesões com placas e nódulos eritema-acastanhado

    Lesões mais características pré-foveolares ou foveolares.

    Forma Virchowiana:

    Forma mais grave

    Alto comprometimento de troncos nervosos

    Lesões infiltradas e nódulos

    Hansenomas

    Infiltração facial com madarose ciliar

    Hansenomas nos pavilhões auriculares

    Fonte: Rômullo Passos.


ID
2954899
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e inapetência, acompanhados de tosse com duração de 03 semanas ou mais caracterizam clinicamente um caso suspeito de:

Alternativas
Comentários
  • Febre vespertina principalmente em crianças.

  • B - Tuberculose Pulmonar

  • Muito Tranquila, quando você chega na prova da Marinha e na Banca IBFC as alternativas vêm com alto grau de subjetividade dificultando o discernimento.


ID
2954902
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, cujo agente etiológico é transmitido por artrópodes. Possui dois ciclos epidemiológicos de transmissão distintos: o silvestre e o urbano. Cursa com considerável gravidade clínica e apresenta elevado potencial de disseminação em áreas urbanas. Essas características dizem respeito a:

Alternativas
Comentários
  • febre amarela

  • A) ERRADA. A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Toda pessoa pode contrair a malária. Indivíduos que tiveram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma no caso de uma nova infecção.

    D) ERRADA. A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. É conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun.

    OBS: IMUNOPREVINÍVEL= TEM VACINA

    DEUS ESTÁ MORTO.


ID
2954905
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, derrame pleural, hipotensão postural e sangramento de mucosa são alguns dos sinais de alarme relacionados a:

Alternativas
Comentários
  • dengue

  • - QUAIS OS SINTOMAS DA DENGUE?

    Nos adultos: Febre alta (acima de 38º), associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira.

    Nas crianças: Febre alta, apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia.

    Importante: Entre o 3º e 7º dia da doença, os casos irão evoluir para a recuperação e cura. Porém, alguns podem apresentar sinais de alarme, evoluindo para forma graves da doença. A forma grave da doença apresenta como sintomas: dor abdominal intensa e contínua ou dor a palpação do abdome, vômitos persistentes, acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, pericárdico), sangramento de mucosas, letargia ou irritabilidade, hipotensão postural (Lipotímia), hepatomegalia maior do que 2 cm, aumento progressivo do hematócrito.


ID
2954908
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dentre os principais indicadores de saúde coletiva, aquele cujos índices permitem conhecer quais doenças existem habitualmente na área, no período e na população estudada (prevalência), e quais os novos casos das doenças na mesma área, período e população (incidência) é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • morbidade

  • Gabarito C

    Morbidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.

  • GABARITO: LETRA C

    MORBIDADE é a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na população. 

    >>> Fonte: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/epid_visa.pdf

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2954911
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A dermatite cercariana é uma manifestação clínica característica da seguinte doença:

Alternativas
Comentários
  • Fase inicial

    Penetração das cercarias através da pele. Predominam as manifestações alérgicas, sendo mais intensas nos indivíduos hipersensíveis e nas reinfecções. Além das alterações dermatológicas, ocorrem também manifestações gerais devido ao comprometimento em outros tecidos e órgãos.

    • Formas agudas -

    Assintomática – a maioria dos portadores não apresenta sintomas da doença e pode ainda ser confundida com outras doenças da infância, quando ocorre, em geral, o primeiro contato com os hospedeiros intermediários da esquistossomose. Às vezes, é diagnosticada nas alterações encontradas nos exames laboratoriais de rotina (eosinofilia e ovos viáveis de S. mansoni nas fezes). -

    Sintomática – após a infecção, ocorrem manifestações pruriginosas na pele, semelhantes a picadas de inseto e eczema de contato, que podem durar até 5 dias após a infecção, conhecidas como dermatite cercariana. A febre de Katayama pode ocorrer após 3 a 7 semanas de exposição. É caracterizada por alterações gerais que compreendem: linfodenopatia, febre, cefaleia, anorexia, dor abdominal e, com menor frequência, o paciente pode referir diarreia, náuseas, vômitos e tosse seca. Ao exame físico, pode ser encontrado hepatoesplenomegalia. O achado laboratorial de eosinofilia elevada é bastante sugestivo, quando associado a dados epidemiológicos.

    Fonte: Guia de vigilância ministério da saúde(2014)

    '' A dor é passageira,mas a glória é eterna.''

    AVANTE GUERREIROS

  • LETRA B

    ESQUISTOSSOMOSE MÂNSONICA

    Fase aguda: Dermatite cercariana e Febre Katayama ou esquistossomose aguda

    Fase crônica:

    I intestinal

    II hepatointestinal

    III Hepatoesplenica compensada

    IV Hepatoesplenica descompensada

  • GABARITO D


ID
2954914
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Dor torácica, acompanhada de taquipneia, palidez, sudorese fria e pegajosa, tonteira, confusão mental, náusea e vômito são sinais e sintomas de:

Alternativas
Comentários
  • infarto agudo do miocárdio

  • Sintomas da angina pectoris:

    Indigestão leve, sensação de sufocamento, peso na parte superior do tórax, desconforto, dor agonizante que pode irradiar para pescoço, mandibula, MSE, ombros, apreensão, sensação iminente de morte.

  • Gabarito letra A: infarto agudo do miocárdio.


ID
2954917
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em pacientes que apresentam quadro de tosse seca, dispneia e sibilo evidencia-se a ocorrência da seguinte doença:

Alternativas
Comentários
  • A asma tem sintomas bem característicos, mas alguns deles podem ser confundidos com os de outras doenças. Para um diagnóstico adequado ou seguro, o ideal é procurar um profissional de saúde assim que sentir qualquer desconforto.

    Os principais sintomas são:

  • Asma por causa dos sibilos


ID
2954920
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A gastrite é um distúrbio inflamatório da mucosa gástrica. Surge de forma súbita, podendo ser aguda, crônica ou mesmo evoluir para uma úlcera. As gastrites crônicas estão mais relacionadas com a presença da bactéria:

Alternativas
Comentários
  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
2954923
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A hepatite é uma doença que consiste na inflamação do fígado e pode ser causada por um vírus ou por substâncias tóxicas. É considerado mais contagioso, porém menos grave, o seguinte tipo de hepatite viral:

Alternativas
Comentários
  • A hepatite A é transmitida pela água e alimentos contaminados por matéria fecal. Possui um curso de evolução da doenca benigno . o próprio corpo se encarrega de eliminar o vírus em media de um a dois meses.

    fonte: Caderno de Vigilância epidemiológica(2014)

    '' Dar o melhor de si é mais importante do que ser o melhor''

    FORÇA GUERREIROS!

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
2954926
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente diabético queixa-se de tremores, sudorese intensa, palpitações, fome e visão embaçada. O auxiliar de enfermagem identifica, então, um quadro de:

Alternativas
Comentários
  • hipoglicemia

  • COMPLICAÇÃO >AGUDA > HIPOGLICEMICA "< 70 MG"

  • cp – copiar arquivos (cp = copy)

    cp -f / Substitui arquivos existentes sem pedir confirmação (-f = force).

    cp -i / Pede permissão antes de substituir arquivos existentes (-i = interactive).

    cp -r / Copia arquivos e subdiretórios (-r = recursivo).

    cp -s / Cria um link simbólico ao invés de copiar (-s = simbolic). 


ID
2954929
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A eliminação do material descamado do endométrio com sangue, muco e restos celulares do sítio placentário é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • B) loquiação

    Classificação dos lóquios:

    Vermelho ou sanguíneos (lochia rubra ou cruenta) até o

    4 dia pós parto

    Escuros ou serossanguinolento (lochia fusca) do 3º ao 5

    dia pós parto

    Amarelos (lochia flava): presente do 5º ao 10º dia

    Alba: após 10 dia

    Fonte: REZENDE, 2014


ID
2954932
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A hemorragia puerperal é uma complicação de alta incidência de mortalidade materna. Dentre suas causas, pode-se citar a:

Alternativas
Comentários
  • C) atonia uterina

  • A hemorragia pós-parto (HPP) é uma das principais causas de morbimortalidade materno-fetal pós-parto e a "atonia uterina", afecção relativamente comum, é sua principal causa.
  • O objetivo do organismo é formar o globo de segurança de Pinard para evitar sangamento continuo

  • atonia uterina, por exemplo, é preocupante. Ela significa a perda de tônus muscular do útero e é caracterizada pela incapacidade do órgão de se contrair após o parto. Como consequência deste quadro, os vasos sanguíneos também não se contraem e podem causar sangramentos volumosos na região em que a placenta se soltou


ID
2954935
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A oftalmia gonocócica no recém-nascido é prevenida pelo método de credeização, através da instilação no canto interno de cada olho de duas gotas da seguinte substância:

Alternativas
Comentários
  • A oftalmia gonocócica no recém-nascido é prevenida pelo método de credeização. A primeira escolha é a pomada de Eritromicina 0,5%. Segunda escolha é a Tetraciclina 1%. Por fim, o Nitrato de prata a 1%, caso não disponha de eritromicina e tetraciclina.

  • Só corrigindo a resposta da colega:

    *Eritromicina 0,5%

  • O RECOMENDADO É A UTILIZAÇÃO DA POMADA DE ERITROMICINA A 0,5%

    COMO ALTERNATIVA - TETRACICLINA A 1%

    NITRATO DE PRATA A 1% - APENAS SE NÃO DISPOR DE ERITROMICINA OU TETRACICLINA.

    Cuidados imediatos com RN:

    - clampeamento do cordão umbilical.

    - administrar vitamina K, IM 1mg.

    - eritromicina 0,5%.

    - Identificação do RN.

    - Medidas antropométricas.

    Cuidados mediatos com RN:

    - Evitar separação do binômio mãe-filho.

    - Higienizar coto umbilical (álcool 70%).

    - BCG e Hepatite b.

    - incentivo do aleitamento materno.

    Lavagem dos olhos é com Água

    Não utilizo soroF9% nem ringer nem nada....

  • Letra D ! Correta


ID
2954938
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Na assistência mediata ao recém-nascido, a prevenção da doença hemorrágica no período neonatal é realizada pela administração da seguinte vitamina:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

    Complementando

     

     

    De acordo com o CAB nº 33 SAÚDE DA CRIANÇA: Crescimento e Desenvolvimento.Brasília-DF.2012

     

     

     

    10.4 Suplementação de vitamina K ao nascer

     


    Atualmente, existem informações suficientes para se manter a recomendação de administrar vitamina K ao nascimento como profilaxia contra a doença hemorrágica neonatal por deficiência de vitamina K (ALONSO et al., 2002) [B]:


    • Bebês com idade gestacional acima de 32 semanas e com mais de 1.000g: 1mg IM ou EV.


    • Bebês com menos de 32 semanas e com mais de 1.000g: 0,5mg IM.


    • Bebês com menos de 1.000g, independentemente da idade gestacional: 0,3mg IM.

     

     

    Se houver recusa dos pais quanto à administração injetáveldeve ser garantido o fornecimento da vitamina K oral (2mg ao nascer), seguido de 1mg/semana durante os 3 primeiros meses. As doses repetidas são imprescindíveis para os bebês amamentados ao peito. Naqueles com outro tipo de alimentação, poderia ser suficiente a dose inicial.

  • Gab letra A