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Prova SEAP - 2018 - TJ-MG - Estágio - Psicologia


ID
3954040
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e marque a alternativa CORRETA.


    A seleção francesa foi apontada como favorita para a Copa de 2018, porém o técnico precisou fazer alguns ajuste até a estreia, porque os atacantes e os laterais desse time precisavam treinar mais um pouco.

No fragmento acima foram usadas e destacadas, respectivamente, as seguintes conjunções: 

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

     A seleção francesa foi apontada como favorita para a Copa de 2018, porém o técnico precisou fazer alguns ajuste até a estreia, porque os atacantes e os laterais desse time precisavam treinar mais um pouco.

    ➥ PORÉM (CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA); PORQUE (CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CAUSAL). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre conjunções e quer saber a classificação das conjunções nas frases abaixo. Vejamos:

    "A seleção francesa foi apontada como favorita para a Copa de 2018, porém o técnico precisou fazer alguns ajuste até a estreia, porque os atacantes e os laterais desse time precisavam treinar mais um pouco."

     .

    "Porém" é conjunção coordenativa adversativa.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, porém passou nas provas.

    "Porque" nesse caso é conjunção subordinativa causal.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que...

    Ex.: Porque você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) aditiva e adversativa.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     .

    B) alternativa e conclusiva.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ora estudava, ora trabalhava.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    C) consecutiva e conformativa.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     .

    D) adversativa e causal.

    Certo. Explicado acima!

     .

    Gabarito: Letra D

  • Assertiva D

    adversativa e causal.


ID
3954043
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto: “Quase 3 milhões de empresas já aderiram ao novo sistema tributário, por isso nove estados ainda resistem às novas regras, porém oneram os empreendimentos” há um problema, predominantemente, de:

Alternativas
Comentários
  • Quase 3 milhões de empresas já aderiram ao novo sistema tributário, por isso nove estados ainda resistem às novas regras, porém oneram os empreendimentos”

    Os termos estão causando incoerência ao fragmento do texto.

    Gabarito letra A!

  • mas o problema nao seria a incoerencia textual, no lugar de coerencia ?


ID
3954049
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia abaixo um fragmento da canção “Samba do Arnesto”, de Adoniran Barbosa.


“O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás

Nós fumos não encontremos ninguém

Nós voltermos com uma baita de uma reiva

Da outra vez nós num vai mais

Nóis não semos tatu!”


Nessa canção existe uma predominância de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ “[...] Da outra vez nós num vai mais  Nóis não semos tatu!” 

    ➥ Temosa predominância de uma linguagem informal, do dia dia. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3954052
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os fragmentos de textos a seguir.


‘’Tornamo-nos personagens de uma estória inventada, “atores” de teatro. “Não é incrível que um ator, por uma simples ficção, um sonho apaixonado, amolde tanto sua alma à imaginação, que todo se lhe transforme o semblante, por completo o rosto lhe empalideça, lágrimas vertam dos seus olhos, suas palavras tremam e, inteiro seu organismo se acomode à essa mera ficção?’’

‘’Tornamo-nos personagens de uma estória inventada, “atores” de teatro. “Não é incrível que um ator, por uma simples ficção, um sonho apaixonado, amolde de tanto sua alma à imaginação, que todo se lhe altere o semblante, por completo o rosto lhe empalideça, lágrimas vertam dos seus olhos, suas palavras tremam e, inteiro seu organismo se acomode à essa mera ficção?”

Fonte: <http://www.rubemalves.com.br/cronicasfolha.htm>.


As palavras destacadas neles são um caso de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ ALTERE/TRANSFORME.

    ➥ Os termos são sinônimos (possuem significado semelhante). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3954055
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todo artista é um fingidor. Todo leitor tem de ser um fingidor. Fingir, brincar de fazer de contas, tratar as coisas que são como se não fossem e as coisas que não são como se fossem! É dessa loucura que surgem as mais belas criações da arte e da ciência. Por isso, eu me daria por feliz se a educação fizesse apenas isso: introduzir os alunos no mundo mágico do pensamento tal como ele acontece na literatura. Quem experimentou a magia do pensamento uma única vez não se esquece jamais.

(Rubem Alves)


Esse é um trecho em que o autor do texto demonstra

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ SEGUNDO O TEXTO: [...] Por isso, eu me daria por feliz se a educação fizesse apenas isso: introduzir os alunos no mundo mágico do pensamento tal como ele acontece na literatura. Quem experimentou a magia do pensamento uma única vez não se esquece jamais.

    ➥ Ou seja, o autor, Rubens Alves, possui convicção em relação ao poder do pensamento.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3954058
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto ao uso da vírgula, a frase correta é:

Alternativas
Comentários
  • Erros:

    B) Após "Segundo o ministro" a virgula é obrigatória.

    C) Falta uma vírgula após "junho de 2018".

    D) O termo "fechado em 15 de maio" deveria ser isolado por vírgulas.

  • Se o sujeito da D for "O último dado fechado em 15 de maio", sem vírgula (sem sentido explicativo), a oração se manterá correta, porém com semântica diferente.

    Gabarito duvidoso?

    O que acham?

  • Questão "a" também está incorreta, visto que devia ser incluída uma vírgula após disse que


ID
3954061
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ❌ a palavra seção tem o significado de doação (relaciona-se com o verbo ceder). Exemplo: A seção de móveis velhos ajudou aquele orfanato.

    ➥ INCORRETO. CESSÃO É QUE É CEDER. Seção (parte, divisão, departamento) / Sessão (reunião de pessoas para um determinado fim) / Cessão (doação, ato de ceder).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Dica para não errar mais:

    Cessão = CEder.

    Sessão = Reunião

    Seção= Parte.

    Cessão = ceder

  • cessão= ato de ceder

    sessão= reunião

    seção/secção= divisão, corte


ID
3954064
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre os verbos preferir e perdoar, assinale a frase CORRETA de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

     a) Prefiro café do que chá → INCORRETO. Quem prefere, prefere alguma coisa a outra e não "do que". CORREÇÃO= prefiro café a chá.
     b) Sempre preferimos viajar do que ficar na capital → INCORRETO. Quem prefere, prefere alguma coisa a outra e não "do que". CORREÇÃO= preferimos viajar a ficar na capital.
     c) Fernando perdoou o seu irmão → INCORRETO. Se o complemento verbal do verbo PERDOAR for uma pessoa, ele será TRANSITIVO INDIRETO (irá pedir um complemento verbal iniciado pela preposição "a", um objeto indireto). CORREÇÃO= perdoou ao seu irmão. 
     d) Nunca perdoaremos sua dívida → CORRETO. Se o complemento verbal do verbo PERDOAR for uma coisa, ele será TRANSITIVO DIRETO (irá pedir um complemento verbal que não seja iniciado por preposição, um objeto direto). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO - D

    Preferir - Preferir algo a algo.

    ex: Prefiro doce a salgado.

    Pagar / perdoar / Agradecer >

    Pessoa = VTI (A)

    Paguei ao meu pai.

    Agradeci ao meu tio.

    perdoei ao meu devedor.

    Coisa = VTD.


ID
3954067
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque o enunciado no qual o uso da crase está INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ❌ Ontem, fui à uma festa. 

    ➥ INCORRETO. Crase usada incorretamente antes do artigo indefinido UMA. Somente a preposição "a" deve ser usada, correção= fui a uma festa.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • eu SEMPRE me confundo com a crase quando há ''ÀQUELES''


ID
3954070
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia os enunciados a seguir e marque a afirmação CORRETA.


I - Este ambiente está tão limpo ultimamente!

II- Seu nome está limpo na praça.

III - Os donos da fazenda soltaram os cachorros para que eles pudessem vigiar a casa.

IV - Eles soltaram os cachorros quando perceberam que foram enganados!

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    Sentido Conotativo (conotação): quando a palavra é empregada no sentido figurado, irreal, dos contos de fadas.

    Sentido Denotativo (denotação): quando a palavra é empregada no sentido real. Dica: Denotativo = Dicionário.

    I - Este ambiente está tão limpo ultimamente! → SENTIDO DENOTATIVO (REAL).

    II- Seu nome está limpo na praça → SENTIDO CONOTATIVO (IRREAL). Marca a ideia de que ele não possui dívidas, não possui pendências.

    III - Os donos da fazenda soltaram os cachorros para que eles pudessem vigiar a casa → SENTIDO DENOTATIVO (REAL).

    IV - Eles soltaram os cachorros quando perceberam que foram enganados! → SENTIDO CONOTATIVO (IRREAL). A expressão em destaque marca a ideia de que ficaram bravos, revoltados. 

    ➥ RESPOSTA= I e III ESTÃO NO SENTIDO DENOTATIVO.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3954073
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre classes de palavras NÃO podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ❌ adjetivo – palavras que dão características aos numerais. Tais características podem ser boas ou ruins. 

    ➥ INCORRETO. Os adjetivos caracterizam SUBSTANTIVOS e não numerais, exemplo: menina feia (negativo); menina linda (positivo). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • GAB ( C )

    A relação do adjetivo é com o substantivo.


ID
3954076
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No que diz respeito ao uso do superlativo, marque a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ❌ O domador do circo parecia muito cruel com os leões. O domador do circo parecia cruelzissímo com os leões.

    ➥ INCORRETO. O grau absoluto sintético do adjetivo CRUEL é crudelíssimo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Graças a questões assim eu tenho que ficar lendo uma lista, todo dia, de adjetivos superlativos absolutos sintéticos, não se aprende nada, pura decoreba mano.

  • Só com muita leitura pra acertar sem decorar

  • Grau superlativo - absoluto sintético = adjetivo+ terminações íssimo -ílimo-érrimo e o correto é crudelíssimo.

  • Eu acertei essa por conta do erro no acento da útilma alternativa.


ID
3954079
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há somente uma alternativa INCORRETA a seguir. Marque-a.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ❌ Quando existe um termo com o qual o verbo concorda, teremos uma oração sem sujeito.

    ➥ INCORRETO. Em uma oração sem sujeito, não há nenhum termo com o qual o verbo concorde; trata-se de um verbo IMPESSOAL. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • A oração é sem sujeito quando:

    I) Verbo haver no sentido de existir

    Ou verbo fazer no sentido de existir.

    II) verbos que indicam fenômenos temporais.

    Ex: Faz frio em Guaramiranga.


ID
3954082
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O MITO DA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

* BO MATHIASEN


    O que é preciso ser feito para diminuir a violência nos centros urbanos do país? A solução passa pela ação do Estado em retomar os espaços que hoje estão negligenciados e que, por isso, são ocupados por poderes paralelos, a fim de devolver a cidadania às pessoas que vivem sem a proteção da lei, como reféns do crime organizado. A relação entre violência, crime organizado e tráfico de drogas é um tema complexo e, como tal, não permite soluções simplistas, por vezes até oportunistas, que costumam aparecer principalmente nos períodos de extrema violência, quando a população se sente mais fragilizada.

    Uma dessas propostas é o mito de que legalização das drogas acabaria com o crime organizado. Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas. Do ponto de vista "empresarial", o crime organizado irá sempre procurar as oportunidades mais rentáveis. Sequestro, tráfico de armas e de pessoas, jogo ilícito, falsificação de medicamentos, contrabando, pedofilia, extorsão, lavagem de dinheiro - todos eles financiam o crime organizado, que também engloba o comércio de drogas, mas que não pode ser colocado como consequência dele.

    Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo. O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes.

    Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente no crime organizado, nos grandes traficantes e nos financiadores do tráfico, limitando, de forma efetiva, o acesso às drogas ilegais. Nesse sentido, não adianta apenas prender os pequenos traficantes, peças facilmente substituíveis na engrenagem do crime organizado. É preciso identificar e tirar de suas posições de comando os verdadeiros líderes dessa engrenagem.

    Da mesma forma, encarcerar usuários que não têm relação direta com o crime organizado não é a solução mais adequada. Quem usa drogas precisa de acesso à saúde e à assistência social, não de sanção criminal. Há uma tendência em alguns países de descriminalizar o consumo, ou seja, tirar a pena de prisão para usuários de drogas e pequenos traficantes, aplicando-lhes sanções alternativas. Essa tendência não afronta as convenções internacionais sobre o controle de drogas, que contam com a adesão universal dos países-membros das Nações Unidas. As convenções apontam quais são as substâncias que são ilegais, mas sua forma de aplicação é questão de decisão soberana de cada país.

    Se a legalização das drogas não traria vantagens em termos de redução do poder do crime organizado, por outro lado, poderia ter consequências negativas incalculáveis, principalmente em termos de saúde pública. Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.

    Além disso, os países que caminham em direção a descriminalizar o uso, evitando a pena de prisão a usuários, investem maciçamente em prevenção, assistência social e ampliação do acesso ao tratamento. Nesse sentido, o debate relacionado às políticas sobre drogas não deve ser pautado somente sob a ótica da Justiça e da segurança, mas deve também incluir a perspectiva da saúde, da educação, da assistência social e, em um sentido mais amplo, da construção da cidadania.

    E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras e muitas vezes imprevisíveis e tiranas. Em vez de simplesmente propor a legalização de substâncias ilícitas (e prejudiciais à saúde), é preciso concentrar esforços para reocupar essas áreas e libertar as pessoas que vivem sob o domínio do crime organizado.

*BO MATHIASEN, dinamarquês, é mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com o exposto no texto, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3954085
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O MITO DA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

* BO MATHIASEN


    O que é preciso ser feito para diminuir a violência nos centros urbanos do país? A solução passa pela ação do Estado em retomar os espaços que hoje estão negligenciados e que, por isso, são ocupados por poderes paralelos, a fim de devolver a cidadania às pessoas que vivem sem a proteção da lei, como reféns do crime organizado. A relação entre violência, crime organizado e tráfico de drogas é um tema complexo e, como tal, não permite soluções simplistas, por vezes até oportunistas, que costumam aparecer principalmente nos períodos de extrema violência, quando a população se sente mais fragilizada.

    Uma dessas propostas é o mito de que legalização das drogas acabaria com o crime organizado. Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas. Do ponto de vista "empresarial", o crime organizado irá sempre procurar as oportunidades mais rentáveis. Sequestro, tráfico de armas e de pessoas, jogo ilícito, falsificação de medicamentos, contrabando, pedofilia, extorsão, lavagem de dinheiro - todos eles financiam o crime organizado, que também engloba o comércio de drogas, mas que não pode ser colocado como consequência dele.

    Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo. O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes.

    Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente no crime organizado, nos grandes traficantes e nos financiadores do tráfico, limitando, de forma efetiva, o acesso às drogas ilegais. Nesse sentido, não adianta apenas prender os pequenos traficantes, peças facilmente substituíveis na engrenagem do crime organizado. É preciso identificar e tirar de suas posições de comando os verdadeiros líderes dessa engrenagem.

    Da mesma forma, encarcerar usuários que não têm relação direta com o crime organizado não é a solução mais adequada. Quem usa drogas precisa de acesso à saúde e à assistência social, não de sanção criminal. Há uma tendência em alguns países de descriminalizar o consumo, ou seja, tirar a pena de prisão para usuários de drogas e pequenos traficantes, aplicando-lhes sanções alternativas. Essa tendência não afronta as convenções internacionais sobre o controle de drogas, que contam com a adesão universal dos países-membros das Nações Unidas. As convenções apontam quais são as substâncias que são ilegais, mas sua forma de aplicação é questão de decisão soberana de cada país.

    Se a legalização das drogas não traria vantagens em termos de redução do poder do crime organizado, por outro lado, poderia ter consequências negativas incalculáveis, principalmente em termos de saúde pública. Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.

    Além disso, os países que caminham em direção a descriminalizar o uso, evitando a pena de prisão a usuários, investem maciçamente em prevenção, assistência social e ampliação do acesso ao tratamento. Nesse sentido, o debate relacionado às políticas sobre drogas não deve ser pautado somente sob a ótica da Justiça e da segurança, mas deve também incluir a perspectiva da saúde, da educação, da assistência social e, em um sentido mais amplo, da construção da cidadania.

    E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras e muitas vezes imprevisíveis e tiranas. Em vez de simplesmente propor a legalização de substâncias ilícitas (e prejudiciais à saúde), é preciso concentrar esforços para reocupar essas áreas e libertar as pessoas que vivem sob o domínio do crime organizado.

*BO MATHIASEN, dinamarquês, é mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Em ... “Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo”...;


O termo destacado indica uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo”...

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa condicional. Dá início a uma oração subordinada adverbial condicional; ela expressa valor semântico de HIPÓTESE/POSSIBILIDADE/CONJECTURA/CONDIÇÃO. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Condicionais: SE, CASO, CONTANTO QUE, A MENOS QUE, SEM QUE, SALVO SE, DESDE QUE.

    EX: O estudante reprovará por faltas, a menos que apresente uma justificação válida para as ausências das aulas.

    Causais: PORQUE, UMA VEZ QUE, SENDO QUE, VISTO QUE, COMO, JÁ QUE, DESDE QUE, POIS.

    EX: Temos de fazer um exame, uma vez que já estamos no fim do semestre

    Consecutivas: QUE (PRECEDIDO DE TAL, TÃO, TANTO, TAMANHO), SEM QUE, DE MODO QUE, DE FORMA QUE, DE MANEIRA QUE.

    Ex: O deputado gritou tanto na campanha eleitoral que ficou rouco.


ID
3954088
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O MITO DA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

* BO MATHIASEN


    O que é preciso ser feito para diminuir a violência nos centros urbanos do país? A solução passa pela ação do Estado em retomar os espaços que hoje estão negligenciados e que, por isso, são ocupados por poderes paralelos, a fim de devolver a cidadania às pessoas que vivem sem a proteção da lei, como reféns do crime organizado. A relação entre violência, crime organizado e tráfico de drogas é um tema complexo e, como tal, não permite soluções simplistas, por vezes até oportunistas, que costumam aparecer principalmente nos períodos de extrema violência, quando a população se sente mais fragilizada.

    Uma dessas propostas é o mito de que legalização das drogas acabaria com o crime organizado. Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas. Do ponto de vista "empresarial", o crime organizado irá sempre procurar as oportunidades mais rentáveis. Sequestro, tráfico de armas e de pessoas, jogo ilícito, falsificação de medicamentos, contrabando, pedofilia, extorsão, lavagem de dinheiro - todos eles financiam o crime organizado, que também engloba o comércio de drogas, mas que não pode ser colocado como consequência dele.

    Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo. O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes.

    Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente no crime organizado, nos grandes traficantes e nos financiadores do tráfico, limitando, de forma efetiva, o acesso às drogas ilegais. Nesse sentido, não adianta apenas prender os pequenos traficantes, peças facilmente substituíveis na engrenagem do crime organizado. É preciso identificar e tirar de suas posições de comando os verdadeiros líderes dessa engrenagem.

    Da mesma forma, encarcerar usuários que não têm relação direta com o crime organizado não é a solução mais adequada. Quem usa drogas precisa de acesso à saúde e à assistência social, não de sanção criminal. Há uma tendência em alguns países de descriminalizar o consumo, ou seja, tirar a pena de prisão para usuários de drogas e pequenos traficantes, aplicando-lhes sanções alternativas. Essa tendência não afronta as convenções internacionais sobre o controle de drogas, que contam com a adesão universal dos países-membros das Nações Unidas. As convenções apontam quais são as substâncias que são ilegais, mas sua forma de aplicação é questão de decisão soberana de cada país.

    Se a legalização das drogas não traria vantagens em termos de redução do poder do crime organizado, por outro lado, poderia ter consequências negativas incalculáveis, principalmente em termos de saúde pública. Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.

    Além disso, os países que caminham em direção a descriminalizar o uso, evitando a pena de prisão a usuários, investem maciçamente em prevenção, assistência social e ampliação do acesso ao tratamento. Nesse sentido, o debate relacionado às políticas sobre drogas não deve ser pautado somente sob a ótica da Justiça e da segurança, mas deve também incluir a perspectiva da saúde, da educação, da assistência social e, em um sentido mais amplo, da construção da cidadania.

    E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras e muitas vezes imprevisíveis e tiranas. Em vez de simplesmente propor a legalização de substâncias ilícitas (e prejudiciais à saúde), é preciso concentrar esforços para reocupar essas áreas e libertar as pessoas que vivem sob o domínio do crime organizado.

*BO MATHIASEN, dinamarquês, é mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Leia o enunciado a seguir.


“Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.”


A única alternativa a seguir que não pode substituir o trecho destacado acima, a fim de manter o seu sentido original é

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

     “Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.” → TEMOS, EM DESTAQUE, UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA. QUEREMOS UMA ALTERNATIVA QUE NÃO APRESENTE ESSE MESMO VALOR SEMÂNTICO:

     a) Embora, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas → NOSSA RESPOSTA. Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa concessiva. O valor semântico não é de conclusão e sim de concessão. 
     b) Por conseguinte, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas → TEMOS, EM DESTAQUE, UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA.
     c) Portanto, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas → TEMOS, EM DESTAQUE, UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA.
     d) Assim, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas → TEMOS, EM DESTAQUE, UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3954091
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O MITO DA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

* BO MATHIASEN


    O que é preciso ser feito para diminuir a violência nos centros urbanos do país? A solução passa pela ação do Estado em retomar os espaços que hoje estão negligenciados e que, por isso, são ocupados por poderes paralelos, a fim de devolver a cidadania às pessoas que vivem sem a proteção da lei, como reféns do crime organizado. A relação entre violência, crime organizado e tráfico de drogas é um tema complexo e, como tal, não permite soluções simplistas, por vezes até oportunistas, que costumam aparecer principalmente nos períodos de extrema violência, quando a população se sente mais fragilizada.

    Uma dessas propostas é o mito de que legalização das drogas acabaria com o crime organizado. Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas. Do ponto de vista "empresarial", o crime organizado irá sempre procurar as oportunidades mais rentáveis. Sequestro, tráfico de armas e de pessoas, jogo ilícito, falsificação de medicamentos, contrabando, pedofilia, extorsão, lavagem de dinheiro - todos eles financiam o crime organizado, que também engloba o comércio de drogas, mas que não pode ser colocado como consequência dele.

    Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo. O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes.

    Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente no crime organizado, nos grandes traficantes e nos financiadores do tráfico, limitando, de forma efetiva, o acesso às drogas ilegais. Nesse sentido, não adianta apenas prender os pequenos traficantes, peças facilmente substituíveis na engrenagem do crime organizado. É preciso identificar e tirar de suas posições de comando os verdadeiros líderes dessa engrenagem.

    Da mesma forma, encarcerar usuários que não têm relação direta com o crime organizado não é a solução mais adequada. Quem usa drogas precisa de acesso à saúde e à assistência social, não de sanção criminal. Há uma tendência em alguns países de descriminalizar o consumo, ou seja, tirar a pena de prisão para usuários de drogas e pequenos traficantes, aplicando-lhes sanções alternativas. Essa tendência não afronta as convenções internacionais sobre o controle de drogas, que contam com a adesão universal dos países-membros das Nações Unidas. As convenções apontam quais são as substâncias que são ilegais, mas sua forma de aplicação é questão de decisão soberana de cada país.

    Se a legalização das drogas não traria vantagens em termos de redução do poder do crime organizado, por outro lado, poderia ter consequências negativas incalculáveis, principalmente em termos de saúde pública. Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.

    Além disso, os países que caminham em direção a descriminalizar o uso, evitando a pena de prisão a usuários, investem maciçamente em prevenção, assistência social e ampliação do acesso ao tratamento. Nesse sentido, o debate relacionado às políticas sobre drogas não deve ser pautado somente sob a ótica da Justiça e da segurança, mas deve também incluir a perspectiva da saúde, da educação, da assistência social e, em um sentido mais amplo, da construção da cidadania.

    E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras e muitas vezes imprevisíveis e tiranas. Em vez de simplesmente propor a legalização de substâncias ilícitas (e prejudiciais à saúde), é preciso concentrar esforços para reocupar essas áreas e libertar as pessoas que vivem sob o domínio do crime organizado.

*BO MATHIASEN, dinamarquês, é mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Leia os trechos a seguir.


... Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas.

... O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes. Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente...

... E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras...


Todas as palavras grifadas nos fragmentos anteriores estabelecem mecanismos de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    São elementos que mantém a coesão textual. 

    ➥ Coesão textual são os mecanismos linguísticos que permitem uma conexão lógico-semântica entre as partes de um texto. A ligação e harmonia que possibilitam a amarração de ideias dentro de um texto é feita com o uso de conjunções, preposições, advérbios ou locuções adverbiais

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • antonímia

    substantivo feminino

    1. 1.
    2. LINGÜÍSTICA•SEMT
    3. relação de sentido que opõe dois termos (prefixos, palavras, locuções, frases) contrários, seja numa gradação, p.ex.: grande / pequenojovem / velho, seja numa reciprocidade, p.ex.: comprar / vender, perguntar / responder, ou numa complementaridade, p.ex.: ele não é casado / ele é solteiro.
    4. 2.
    5. qualidade das palavras antônimas.


ID
3954094
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O MITO DA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

* BO MATHIASEN


    O que é preciso ser feito para diminuir a violência nos centros urbanos do país? A solução passa pela ação do Estado em retomar os espaços que hoje estão negligenciados e que, por isso, são ocupados por poderes paralelos, a fim de devolver a cidadania às pessoas que vivem sem a proteção da lei, como reféns do crime organizado. A relação entre violência, crime organizado e tráfico de drogas é um tema complexo e, como tal, não permite soluções simplistas, por vezes até oportunistas, que costumam aparecer principalmente nos períodos de extrema violência, quando a população se sente mais fragilizada.

    Uma dessas propostas é o mito de que legalização das drogas acabaria com o crime organizado. Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas. Do ponto de vista "empresarial", o crime organizado irá sempre procurar as oportunidades mais rentáveis. Sequestro, tráfico de armas e de pessoas, jogo ilícito, falsificação de medicamentos, contrabando, pedofilia, extorsão, lavagem de dinheiro - todos eles financiam o crime organizado, que também engloba o comércio de drogas, mas que não pode ser colocado como consequência dele.

    Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo. O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes.

    Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente no crime organizado, nos grandes traficantes e nos financiadores do tráfico, limitando, de forma efetiva, o acesso às drogas ilegais. Nesse sentido, não adianta apenas prender os pequenos traficantes, peças facilmente substituíveis na engrenagem do crime organizado. É preciso identificar e tirar de suas posições de comando os verdadeiros líderes dessa engrenagem.

    Da mesma forma, encarcerar usuários que não têm relação direta com o crime organizado não é a solução mais adequada. Quem usa drogas precisa de acesso à saúde e à assistência social, não de sanção criminal. Há uma tendência em alguns países de descriminalizar o consumo, ou seja, tirar a pena de prisão para usuários de drogas e pequenos traficantes, aplicando-lhes sanções alternativas. Essa tendência não afronta as convenções internacionais sobre o controle de drogas, que contam com a adesão universal dos países-membros das Nações Unidas. As convenções apontam quais são as substâncias que são ilegais, mas sua forma de aplicação é questão de decisão soberana de cada país.

    Se a legalização das drogas não traria vantagens em termos de redução do poder do crime organizado, por outro lado, poderia ter consequências negativas incalculáveis, principalmente em termos de saúde pública. Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.

    Além disso, os países que caminham em direção a descriminalizar o uso, evitando a pena de prisão a usuários, investem maciçamente em prevenção, assistência social e ampliação do acesso ao tratamento. Nesse sentido, o debate relacionado às políticas sobre drogas não deve ser pautado somente sob a ótica da Justiça e da segurança, mas deve também incluir a perspectiva da saúde, da educação, da assistência social e, em um sentido mais amplo, da construção da cidadania.

    E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras e muitas vezes imprevisíveis e tiranas. Em vez de simplesmente propor a legalização de substâncias ilícitas (e prejudiciais à saúde), é preciso concentrar esforços para reocupar essas áreas e libertar as pessoas que vivem sob o domínio do crime organizado.

*BO MATHIASEN, dinamarquês, é mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Em relação à macroestrutura textual, o texto de Bo Mathiasen é:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    Temos um texto com predominância argumentativa; o autor expõe a sua tese e procura defendê-la com os mais diversos argumentos, tendo como intuito convencer o leitor.

    DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA: Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.

    DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA: Este tipo de texto – muito frequente nas provas de concursos! – apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor (leitor ou ouvinte).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Pessoal Bom dia/boa tarde/boa noite!!!

    Quem Puder seguir a minha página no instagram. Tenho ótimas dicas de estudos!

    Instagram: @pier_teodoro


ID
3954547
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão. Marque a opção que corresponde aos princípios técnicos:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 6, DE 29 DE MARÇO DE 2019

    Art. 5º, § 2º - A elaboração de documento decorrente do serviço prestado no exercício da profissão deve considerar que este é o resultado de uma avaliação e/ou intervenção psicológica, observando os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos nos fenômenos psicológicos.

    Art. 5º, § 3º - O documento escrito resultante da prestação de serviços psicológicos deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do fenômeno psicológico.

    b) princípios éticos;

    c) técnicas da linguagem escrita formal;

    d) técnicas da linguagem escrita formal;

    Gabarito: A

  • Qual erro da B e C?


ID
3954550
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Entende-se por guarda compartilhada:

Alternativas
Comentários
  • LEI 13.058/2014

    Art. 1.583 - ...

    • §1º. Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. 

    Gabarito: B


ID
3954553
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário – PAI-PJ está ligado a pacientes judiciários em situação de:

Alternativas
Comentários
  • Resp. Correta C - entretanto o correto seria " Portador de Sofrimento Mental "

  • PAI-PJ (Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental Infrator)

    O programa é desenvolvido com o intuito de realizar um acompanhamento ao portador de sofrimento mental que tenha praticado alguma conduta típica, que seria um crime caso fosse este agente uma pessoa imputável. Além de oferecer toda estrutura a fim de que os pacientes se recuperem, o programa também procura encontrar interpretações que individualizem cada caso através de uma assessoria jurídica de qualidade que procuram garantir o tratamento justo e humanitário a esses pacientes. O projeto ainda se preocupa com as questões sociais como de reinserção do portador de sofrimento mental no mercado de trabalho, além de realizar um acompanhamento às famílias dos pacientes para que esses possam acolher novamente os portadores de sofrimento mental

    Fonte: https://domtotal.com/direito/pagina/detalhe/29394/pai-pj-programa-de-atencao-integral-ao-paciente-judiciario-portador-de-sofrimento-mental-infrator

  • PAI-PJ (Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental Infrator)

    O programa é desenvolvido com o intuito de realizar um acompanhamento ao portador de sofrimento mental que tenha praticado alguma conduta típica, que seria um crime caso fosse este agente uma pessoa imputável. Além de oferecer toda estrutura a fim de que os pacientes se recuperem, o programa também procura encontrar interpretações que individualizem cada caso através de uma assessoria jurídica de qualidade que procuram garantir o tratamento justo e humanitário a esses pacientes. O projeto ainda se preocupa com as questões sociais como de reinserção do portador de sofrimento mental no mercado de trabalho, além de realizar um acompanhamento às famílias dos pacientes para que esses possam acolher novamente os portadores de sofrimento mental

    Fonte: https://domtotal.com/direito/pagina/detalhe/29394/pai-pj-programa-de-atencao-integral-ao-paciente-judiciario-portador-de-sofrimento-mental-infrator


ID
3954556
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

É um processo científico e técnico, utilizando-se de técnicas da psicologia para se chegar a uma conclusão a respeito de uma pessoa ou grupo de pessoas, podendo ser várias modalidades nas diferentes áreas de atuação, como clínica, hospitalar, jurídica, empresarial. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • 2. Qual a diferença entre avaliação psicológica e testagem psicológica?

    A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações e análise de documentos, enquanto que a testagem psicológica pode ser considerada um processo diferente, cuja principal fonte de informação são os testes psicológicos de diferentes tipos.


ID
3954559
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.318/10

    Art. 2º, § único - São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: 

    • II - dificultar o exercício da autoridade parental;

    Gabarito: A


ID
3954562
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/2005

    Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:

    b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

    Gabarito: B


ID
3954565
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O abuso-vitimização de crianças consiste num processo de completa objetalização destas, isto é, de sua redução à condição de objeto de maus-tratos. Tal como no caso da vitimação, há várias maneiras de maltratar uma criança, de vitimizá-la, de abusar de sua condição, de domesticá-la. A literatura registra três formas privilegiadas de abuso-vitimização: a física, a psicológica e a sexual. Cada uma delas envolve problemas conceituais específicos. Marque a opção que caracteriza o abuso-vitimização física:

Alternativas
Comentários
  • Também concordo...


ID
3954568
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A crítica à hipótese de um sujeito universal, levada a cabo por Foucault e Lacan, denuncia qualquer pretensão de universalizarmos a ética, impondo-nos a necessidade de diferenciarmos dois conceitos que, classicamente, são tomados como sinônimos:

Alternativas

ID
3954571
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • Resposta – letra D

    A e C. §1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes;

    B. §2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido.  

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/2005

    Em se tratando de atendimento à criança, ao adolescente e ao interdito, temos:

    • regra: o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis;
    • exceção: no caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes.

    Além disso, o psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido.

    Gabarito: D


ID
3954574
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Entende-se por atestado psicológico:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    O atestado psicológico é exatamente uma documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de: justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; justificar estar apto ou não para atividades específicas; solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante. É importante lembrar que esta modalidade SEMPRE é baseada na avaliação psicológica.

    Sobre as incorretas:

    Letra A: Declaração: Documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar: comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário; acompanhamento psicológico do atendido; informações sobre as condições do atendimento. É VETADO o registro de sintomas, situações ou estados psicológicos.

    Letra C: Essa descrição fazia parte da resolução anterior 007/2003 quando laudo e relatório ainda eram sinônimos. Hoje o texto que consta na resolução sobre o relatório psicológico é:

    "ART 11. O relatório psicológico consiste em um documento que, por meio de uma exposição escrita, descritiva e circunstanciada, considera os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida, podendo também ter caráter informativo." A atual Resolução difere essas modalidades exatamente pelo laudo ser fruto da avaliação psicológica e o relatório, não.

    Letra D: Parecer Psicológico.

    Fonte: Resolução 06/2019

  • RESOLUÇÃO Nº 6, DE 29 DE MARÇO DE 2019

    Art. 10 - Atestado psicólogo consiste em um documento que certifica, com fundamento em um diagnóstico psicológico, uma determinada situação, estado ou funcionamento psicológico, com a finalidade de afirmar as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita.

    §1º - O atestado presta-se também a comunicar o diagnóstico de condições mentais que incapacitem a pessoa atendida, com fins de:

    I - Justificar faltas e impedimentos;

    II - Justificar estar apto ou não para atividades específicas (manusear arma de fogo, dirigir veículo motorizado no trânsito, assumir cargo público ou privado, entre outros), após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscrevem a Resolução CFP nº 09/2018 e a presente, ou outras que venham a alterá-las ou substituí-las;

    III - Solicitar afastamento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação atestada do fato.

    Gabarito: B


ID
3954577
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em agosto de 2006, entrou em vigor a Lei Maria da Penha que trata exclusivamente de crimes cometidos contra a mulher no ambiente familiar. Comportamento violento é transmitido transgeracionalmente, pois é na família que os indivíduos recebem as primeiras lições de violência. Na violência cíclica há um processo contínuo e repetitivo, apresentada em ciclos, composto por quatro fases distintas que se retroalimentam. Estes ciclos se repetem e aceleram tanto no tempo como em intensidade. Marque a opção que corresponde a fase em que o agressor tende a minimizar seu comportamento ou até anulá-lo, é acompanhada de arrependimento e busca de explicar seu comportamento. O objetivo é responsabilizar a companheira e fazer com que ela não sinta mais raiva pelas agressões:

Alternativas
Comentários
  • jjO ciclo da violência é usado para identificar se uma mulher está sofrendo violência psicológica e física do marido em ambiente doméstico.

    O método é dividido em três etapas: aumento de tensão, ataque violento e a 'Lua de Mel'.

    Fase 1: A primeira fase é marcada pelo chamado 'aumento de tensão'. É quando o marido cria atrito e passa a se comportar de maneira mais ameaçadora. "Essa etapa não é facilmente reconhecida", explica Fabiola Sucasas, promotora do núcleo de proteção à mulher no Ministério Público de São Paulo.

    Segundo a especialista, o homem costuma ofender, criticar o trabalho doméstico e reclamar da aparência da mulher. As ofensivas também incluem perseguição e críticas contra pessoas próximas, como amigos, colegas de trabalho e familiares. "O comportamento agressivo costuma ser atrelado por ele a fatores externos como o futebol, o álcool e problemas no trabalho. A mulher se sente até mesmo culpada culpada pelas críticas", pontua a promotora.

    Fase 2: ataque violento É fase mais extrema do ciclo. Nesta etapa, a mulher sofre violência física e/ou sexual do companheiro. De acordo com especialistas, a vítima costuma buscar ajuda médica e apoio de amigos e/ou familiares neste estágio. Além disso, é quando há iniciativa registrar um boletim de ocorrencias.

    Fase 3: Lua de Mel A chamada "Lua de mel" é quando o marido tenta se redimir das agressões físicas e psicológicas. "É a fase mais perversa, porque é o combustível dessa engrenagem", diz Fabiola. ?Ele promete que vai mudar, que aquele episódio de agressão é o único. É quando ele para de beber, diz que vai na igreja, arruma um novo emprego". Criado na década de 70. o ciclo é utilizado até hoje por psicólogos, defensores públicos e promotores de justiça especializados na defesa da mulher.

    Fonte://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2018/09/01/ciclo-da-violencia-domestica-como-identificar-um-relacionamento-abusivo.htm?cmpid=copiaecola


ID
3954580
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Marque a opção correta, quanto à ética profissional:

Alternativas
Comentários
  • Resposta – letra B

    A. registrando APENAS as informações

    C. É dever do psicólogo fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.

    D. Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional  


ID
3954583
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade, marque a opção que melhor relaciona à essa política:

Alternativas
Comentários
  • Sobre o tema da Política Judiciária estar voltada para o tratamento adequado dos conflitos, seja por meio de uma solução estatal oriunda de um processo judicial, seja por meio da autocomposição, em que as partes solucionam o conflito em conjunto, por si próprias, vale destacar o que a doutrina tem denominado de "sistema multipartas":


    "No Estado Constitucional, os conflitos podem ser resolvidos de forma heterocompositiva ou autocompositiva. Há heterocomposição quando um terceiro resolve a ameaça ou crise de colaboração na realização do direito material entre as partes. Há autocomposição quando as próprias partes resolvem seus conflitos. Nessa linha, note-se que também por essa razão é impróprio pensar a jurisdição como meio de resolução de uma lide por sentença. Na verdade, o conflito deve ser tratado com a técnica processual mais apropriada às suas peculiaridades – que inclusive podem determinar o recurso à jurisdição como ultima ratio. Não é por outra razão que o novo Código explicitamente coloca a jurisdição como uma das possíveis formas de resolução de litigios e de forma expressa incentiva os meios alternativos de resolução de controvérsias (art. 3º do CPC). Ao fazê-lo, nosso Código concebe a Justiça Civil dispondo não apenas de um único meio para resolução do conflito – uma única 'porta' que deve necessariamente ser aberta pela parte interessada. Pelo contrário, nosso Código adota um sistema de “Justiça Multiportas" que viabiliza diferentes técnicas para solução de conflitos – com especial ênfase na conciliação e na mediação" (MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Curso de Processo Civil, v.1. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017). 


    O art. 3º, §2º, do CPC/15, positivando a ideia de que a cada conflito deve ser conferido um tratamento adequado, passou a prever que "o Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos". Em várias passagens, a lei processual passou a incentivar a busca de uma solução consensual para o conflito, destacando a principal finalidade do processo: a pacificação social, que nem sempre será obtida por meio de uma sentença judicial, mas, muitas vezes, pela composição das partes.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • Sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, tendente a assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade, nesse caso, é correto afirmar que: Antes da solução adjudicada mediante sentença, deve-se oferecer outros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediação e a conciliação, bem assim prestar atendimento e orientação ao cidadão.

    Conciliação: art. 165. § 1, CPC – não pressupõe relacionamento jurídico anterior entre as partes. O conciliador propõe ideias para solucionar o conflito.

    Mediação: art. 165, § 2, CPC – pressupõe relacionamento jurídico anterior entre as partes. O mediador apenas aproxima as partes para chegar a uma solução.


ID
3954586
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Paulo Dalgalarrondo com relação ao diagnóstico psicopatológico vai dizer que há uma discussão muito acentuada em torno dessa temática. Analise as duas passagens a seguir e marque a opção correta:


1. Tendo basicamente duas posições. A primeira posição vai firmar que o diagnóstico psiquiátrico não tem valor algum, pois cada pessoa tem seu modo singular de ser, cada pessoa vive uma realidade única, daí esse diagnóstico serve apenas para rotular essas pessoas. A segunda posição vai defender que o diagnostico psiquiátrico vai ter o mesmo valor que o diagnóstico de outras especialidades médicas, é tão importante quanto, defendendo claramente que é imprescindível considerar os aspectos pessoais, singulares de cada indivíduo, o seu modo de ser diferenciado, com o cuidado de não rotular.

2. Do ponto de vista clínico e específico da psicopatologia o processo diagnóstico em psiquiatria segue os princípios gerais das ciências médicas, mas, no entanto, tem seus aspectos particulares, e um dos aspectos particulares do diagnóstico psicopatológico é de que ele sempre vai ser baseado nos dados clínicos, sem que os mesmos sejam determinantes, porém estão dentro do quadro de fatores que vão servir para o diagnóstico mais próximo possível da eficácia.


Opções:

Alternativas

ID
3954589
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Verificada a prática de ato infracional cometido pelo adolescente, caberá medidas socioeducativas. Marque a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • ECA: Art. 112, § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

    Gab: C de Coxinha (frango)

  • A questão exige o conhecimento das características das medidas socioeducativas. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    As medidas socioeducativas podem ser: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade, internação em estabelecimento educacional ou alguma medida de proteção.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Em hipótese alguma será admitido o trabalho forçado, ainda que justificado ou detalhado pela autoridade policial.

    Art. 112, §2º, ECA: em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. A primeira parte da assertiva está correta: é justamente o conceito de prestações de serviços à comunidade. Entretanto, o ECA elenca expressamente essa atividade como possível de ser aplicada como medida socioeducativa para a prática de ato infracional.

    Art. 112, III, ECA: verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas: prestação de serviços à comunidade.

    Art. 117 ECA: a prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a 6 meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Redação literal do §1º do art. 112 do ECA:

    Art. 112, §1º, ECA: a medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. Os portadores de doença ou deficiência mental não serão liberados, nem tampouco receberão tratamento individual e especializado somente a critério da família. Veja:

    Art. 112, §3º, ECA: os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

    GABARITO: C

  • ( C )

    Sobre as outras :

    a) Art. 112. § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    b) Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    III - prestação de serviços à comunidade;

    (...)

    Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    --------------------------------------------------------------------------------------

    d) Art. 122, § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

    -------------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • a) Art. 112. § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

    b) Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    III - prestação de serviços à comunidade;

    (...)

    Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    d) Art. 122, § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.


ID
3954592
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

São direitos do adolescente submetido ao cumprimento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei:

Alternativas
Comentários
  • CRFB Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

    Gab: D de Doritos

  • Art. 49. São direitos do adolescente submetido ao cumprimento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei:

    I - ser acompanhado por seus pais ou responsável e por seu defensor, em qualquer fase do procedimento administrativo ou judicial;

    II - ser incluído em programa de meio aberto quando inexistir vaga para o cumprimento de medida de privação da liberdade, exceto nos casos de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência à pessoa, quando o adolescente deverá ser internado em Unidade mais próxima de seu local de residência;

    III - ser respeitado em sua personalidade, intimidade, liberdade de pensamento e religião e em todos os direitos não expressamente limitados na sentença;

    IV - peticionar, por escrito ou verbalmente, diretamente a qualquer autoridade ou órgão público, devendo, obrigatoriamente, ser respondido em até 15 (quinze) dias;

    V - ser informado, inclusive por escrito, das normas de organização e funcionamento do programa de atendimento e também das previsões de natureza disciplinar;

    VI - receber, sempre que solicitar, informações sobre a evolução de seu plano individual, participando, obrigatoriamente, de sua elaboração e, se for o caso, reavaliação;

    VII - receber assistência integral à sua saúde, conforme o disposto no art. 60 desta Lei; e

    VIII - ter atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.

    § 1o As garantias processuais destinadas a adolescente autor de ato infracional previstas na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 ( Estatuto da Criança e do Adolescente ), aplicam-se integralmente na execução das medidas socioeducativas, inclusive no âmbito administrativo.

    § 2o A oferta irregular de programas de atendimento socioeducativo em meio aberto não poderá ser invocada como motivo para aplicação ou manutenção de medida de privação da liberdade.

  • A questão exige o conhecimento previsto no art. 49 da lei nº 12.594/12 (lei do SINASE), especificamente em relação aos direitos individuais do adolescente que está cumprindo medida socioeducativa.

    Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 49 SINASE: são direitos do adolescente submetido ao cumprimento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei:

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. O acompanhamento não pode ser feito somente na fase inicial do procedimento, mas sim em qualquer fase.

    Art. 49, I, SINASE: ser acompanhado por seus pais ou responsável e por seu defensor, em qualquer fase do procedimento administrativo ou judicial.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. A petição não precisa ocorrer somente pelo defensor habilitado, mas pelo adolescente ou seu responsável. Veja:

    Art. 49, IV, SINASE: peticionar, por escrito ou verbalmente, diretamente a qualquer autoridade ou órgão público, devendo, obrigatoriamente, ser respondido em até 15 dias.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. É justamente o contrário: a participação na elaboração deve ser obrigatória, podendo ocorrer também na reavaliação.

    Art. 49, VI, SINASE: receber, sempre que solicitar, informações sobre a evolução de seu plano individual, participando, obrigatoriamente, de sua elaboração e, se for o caso, reavaliação.

    ALTERNATIVA D: CORRETA. Redação literal do art. 49, VIII, da lei do SINASE:

    Art. 49, VIII, SINASE: ter atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de 0 a 5 anos.

    GABARITO: D

  • CRFB Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

    Art. 49. São direitos do adolescente submetido ao cumprimento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei:VIII - ter atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.

  • C) § 5 O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável. 

    D) Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

    A)

      Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias:

    VI - direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento.

    B)   Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

    II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;

  • Amei os comentários.


ID
3954595
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Responda a questão seguinte baseando-se na obra “Desenvolvimento Humano” de Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman:

Sobre os reflexos humanos primitivos, assinale V para Verdadeiro e F para Falso e marque a opção correspondente:


( ) Moro – O bebê é derrubado ou ouve um estampido.

( ) Darwiniano (preensão) – Acaricia-se a palma da mão do bebê.

( ) Tônico assimétrico do pescoço – Deita-se o bebê de costas.

( ) Natatório – O bebê é colocado na água com o rosto voltado para baixo.


Opções:

Alternativas

ID
3954598
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Responda a questão seguinte baseando-se na obra “Desenvolvimento Humano” de Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman:

Quanto ao desenvolvimento cognitivo, há diferentes abordagens para o seu estudo. Uma dessas abordagens volta-se para as mudanças, ou estágios, na qualidade do funcionamento cognitivo. Ela quer saber como a mente estrutura suas atividades e se adapta ao ambiente. Trata-se da:

Alternativas

ID
3954601
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Responda a questão seguinte baseando-se na obra “Desenvolvimento Humano” de Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman:

Embora a maioria dos pais seja amorosa e afetuosa, alguns não podem ou não querem prestar os devidos cuidados a seus filhos, e outros deliberadamente lhes causam danos. Os maus-tratos, sejam eles perpetrados pelos pais ou por outras pessoas, consistem em pôr a criança em risco, propositadamente ou quando isso poderia ser evitado. O tipo de maus-tratos que se configura no não atendimento das necessidades básicas da criança, como alimento, vestuário, assistência médica, proteção e supervisão, é:

Alternativas
Comentários
  • O ato de educar / ligar tem toda relação com a questão cultural acerca desse assunto. Logo, países que não aderem a esse tipo de comportamento, usualmente, agem de forma mais passiva na educação dos filhos.

    RESPOSTA: CERTO


ID
3954604
Banca
SEAP
Órgão
TJ-MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Responda a questão seguinte baseando-se na obra “Desenvolvimento Humano” de Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman:

Rituais para marcar a maturidade de uma criança são comuns em muitas sociedades tradicionais. Por exemplo, as tribos apaches comemoram a primeira menstruação de uma menina com um ritual de quatro dias de cânticos do nascer ao pôr-do-sol. Na maioria das sociedades modernas, a passagem da infância para a vida adulta é marcada não por um único evento, mas por um longo período conhecido como:

Alternativas