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Prova VUNESP - 2019 - UEA - Prova de Conhecimentos Específicos - Administração, Direito, Turismo, Música, Teatro, Dança, Pedagogia, Letras, Geografia e História


ID
4020640
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A anomalia dos pés às avessas deve parecer uma espécie de privilégio sobrenatural entre povos andejos. É bem compreensível o fato de esse privilégio surgir associado com frequência a entidades mitológicas dotadas de força mágica. Na Amazônia, o curupira aparece como um caboclinho calvo, de enormes orelhas e um só olho. A preocupação constante entre os índios de dissimular ao inimigo todas as pistas de sua marcha transparece em tais lendas.

(Sérgio Buarque de Holanda. Caminhos e fronteiras, 1994. Adaptado.)

De acordo com o excerto, o mito do curupira é

Alternativas
Comentários
  • Obrigado pelo link, ajudou bastante.

  • "Caminhos e Fronteiras" é um livro do historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda, que relata a história da lenta ocupação territorial promovida pelos bandeirantes, os processos e procedimentos da expansão. Nele o autor descreve técnicas e práticas cotidianas - de caça e coleta, de lavoura, de viagem, de vestimenta. 
    A sobreposição do conhecimento adquirido na natureza (índios) e das técnicas europeias (homem branco) marcaram a tônica do livro. Por este motivo há, em vários momentos, a explicitação de lendas, costumes e práticas dos nativos. É o que mostra o trecho transcrito. 
    Uma das alternativas aponta corretamente uma característica do mito do Curupira, apresentado no trecho transcrito. 
    A) CORRETA- O curupira protege a floresta da destruição. Portanto, garante o meio de sobrevivência dos nativos. Ao mesmo tempo ele desperta medo entre os indígenas, o que representa o medo do desconhecido dessas populações que viviam de forma nômade e semi-nômade pela floresta, primordialmente na Amazônia. 
    B) INCORRETA- O mito não é uma narrativa urbana e, não apresenta nenhuma característica relacionada à vida urbana. É um mito nascido e alimentado entre os povos da floresta. 
    C) INCORRETA- A figura do curupira não é sincrética. Ou seja, ela não nasce da mescla entre as culturas negras, branca europeia e nativa. Ele é uma representação cultural de povos nativos do Brasil. 
    D) INCORRETA- Além do curupira não existir entre os nativos da América do Norte e Central, os mitos greco-romanos chegam até nós com poucas alterações feitas na América.
    E) INCORRETA – A lenda do curupira não tem origem europeia. O mito é nacional, originário dos povos da floresta – os indígenas. Há menções a ela no século XVI. É uma das lendas mais antigas do folclore brasileiro.
      Gabarito do professor: Letra A.

ID
4020643
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com a instalação de uma nova classe dominante, originada dos bárbaros ou, com mais frequência, da fusão entre populações romanas antigas e populações bárbaras estabelecidas no território do antigo Império Romano, aparece uma forma de poder cujas origens são germânicas e que se denomina a banalidade, o direito de banalidade. É um direito de comando bastante geral, que inclui direitos de justiça, mas, sobretudo, direitos econômicos.

(Jacques Le Goff. Por amor às cidades, 1998.)

O direito de banalidade derivava

Alternativas
Comentários
  • Durante a época medieval da Europa Ocidental, a propriedade da terra se consolidou como pressuposto fundamental para que o poder político fosse exercido. 
    E, por sua vez, o status de nascimento determinava o acesso ou não à terra, já que ela não se configurava como mercadoria de maneira geral. Terras eram conquistadas, herdadas, recebidas como dote de uma noiva ou espólio de guerra. O feudo, a grande propriedade, era mais do que uma unidade de produção agrícola. Era o centro do poder e riqueza dos senhores. Assim, os senhores feudais, na qualidade de proprietários, tinham plena autoridade para determinar as leis e regras que organizavam o convívio sociopolítico no interior de suas terras. 
    Os camponeses reduzidos, em sua maioria, à condição de servos presos à terra, detinham segundo os desejos e determinações dos senhores, o direito de posse, de uso de uma faixa de terra para garantir sua sobrevivência - o manso servil. Por viver e subsistir dentro do feudo, os servos e camponeses livres (vilões) pagavam tributos aos senhores. É preciso não confundir com as obrigações dos vassalos, que eram proprietários de terra ligados uns aos outros por laços de fidelidade que garantiam as alianças militares. Ou seja, servos não eram vassalos.
    E, banalidades eram tributos pagos pelo servo para a utilização de bens de propriedade do senhor feudal, pela utilização de equipamentos e instalações do senhorio (celeiros, fornos, moinhos, pontes, etc), já que o senhor feudal detinha a propriedade de todos estes equipamentos, todos eles necessários à sobrevivência dos camponeses.
    A questão pede que seja apontada a alternativa que expressa de onde é derivada a Banalidade enunciada no trecho transcrito.
    A) INCORRETA – O direito de cobrança da banalidade derivava das relações de poder de caráter interpessoal e baseadas na propriedade da terra.
    B) INCORRETA- A produção para mercado e o consumo e a transformação de uma economia de consumo imediato não são características do sistema feudal típico da idade média europeia 
    C) INCORRETA- Na época feudal não mais existiam os imperadores romanos e, mesmo na época áurea de seu poder não houve associação clara com chefes militares germanos. Além disso, não é desta suposta associação que nascem a Banalidade 
    D) INCORRETA- Ao contrário do exposto, o processo que acontece desde a decadência do império romano e a maciça entrada de povos germanos na Europa Ocidental é de ruralização, tanto da economia quanto das relações sociais e de poder. 
    E) INCORRETA – A alternativa expressa uma ideia de História que pode ser considerada correta , ao menos em parte mas, não se relaciona com o trecho e com a questão das banalidades.
    Gabarito do professor: Letra A.

ID
4020646
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Njinga dizia que não queria a paz com os portugueses porque os portugueses haviam aprisionado sua irmã e não queriam libertá-la. O padre Serafim de Cortona escreveu, então, para o governador português de Angola, pedindo- -lhe que libertasse a irmã de Njinga, com o que faria grande serviço a Deus e ao rei, com a introdução “da nossa santa fé naquelas partes”. A favor da devolução, disse ainda que assim acabaria a já longa guerra e se abriria o “comércio ao resgate dos negros”.

(Marina de Mello e Souza. Além do visível: Poder, Catolicismo e Comércio
no Congo e em Angola (Séculos XVI e XVII), 2018. Adaptado.)

O episódio é relatado pelo padre Serafim de Cortona em um documento escrito em 1658 sobre Njinga, rainha de territórios do interior da África. Para o sacerdote,

Alternativas
Comentários
  • O trecho transcrito na questão demonstra o entrelaçamento de interesses de vários estratos sociais, econômicos e políticos na expansão comercial e marítima dos países ibéricos a partir do século XV.
    Interessava aos mercadores novas praças de comércio onde pudessem alocar os excedentes de produção manufatureira e obter produtos escassos, raros e caros na Europa. Por sua vez, os monarcas ansiavam por terras e lucros que pudessem financiar a concentração de poderes em suas mãos. Os fidalgos sem terra, ainda bastante ligados ao conceito de que a propriedade da terra era a base de poder e riqueza, tinham como objetivo obter terras, já que, apesar das guerra de Reconquista, as mesmas eram escassas na península e, a lei da primogenitura retirava de outros filhos a possibilidade de herança. 
    À Igreja Católica , principalmente em função da presença de muçulmanos na península e às críticas que vinha recebendo por setores significativos das populações europeias (o que levará em 1520 à rupturas a partir das ações de Martinho Lutero, monge alemão), interessava uma expansão da catequização . Havia a necessidade de revitalização do catolicismo. 
    Por fim, perseguidos, desertores, judeus, marranos , cristãos novos, aventureiros e desempregados verão nas colônias uma chance de renovação de vida e, de enriquecimento. 
    Pede-se que seja apontada, em uma das alternativas, a interpretação correta do trecho do padre Serafim de Cortona. 
    A) INCORRETA – O tema destacado na alternativa não é especificamente tratado no trecho do sacerdote. Além disso a escravização do elemento africano não preocupava, no século XVII, à Igreja Católica. E sim a catequização. 
    B) INCORRETA- O trecho transcrito não se refere ao período anterior à chegada dos europeus. E as tribos e Estados africanos tinham seus conflitos internos que não se relacionavam com a chegada dos europeus. 
    C) INCORRETA- O sacerdote não pode inferir o prejuízo aos africanos por não ter participado da vida das comunidades. Ademais, o seu interesse era o da catequização, entre outros, e não a manutenção econômica ou social das tribos.
    D) INCORRETA- A resistência à ocupação existiu em todas as regiões que forma colonizadas. No entanto, não há uma ligação direta entre aqueles que professavam religiões fetichistas e a resistência ao europeu.
    E) CORRETA – A ocupação e colonização de regiões fora da Europa atendiam a variados interesses. Daí a aliança entre a Igreja Católica na Península Ibérica, as coroas de Portugal e Espanha e os mercadores de cada país para levar adiante o empreendimento, tido como projeto de Estado. 
    Gabarito do professor: Letra E.

ID
4020649
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Barcos norte-americanos levavam produtos coloniais a ilhas Britânicas, a outros centros europeus e às Antilhas, sobretudo tabaco, artigos navais e madeira. Em troca, importavam da Inglaterra os manufaturados.

(Philip Jenkins. Breve historia de Estados Unidos, 2017. Adaptado.)

O excerto descreve as relações comerciais no Império Britânico em meados do século XVIII, referindo-se

Alternativas
Comentários
  • O trecho aponta para as relações comerciais entre a Grã-Bretanha e suas áreas coloniais. No caso, entre as colônias inglesas da América do Norte e a Europa. A lógica mercantil destas colônias foge ao modelo clássico de comércio de caráter mercantilista da época. Ou seja, não era exatamente regido pelo Exclusivo Colonial ( tradicionalmente conhecido como “pacto colonial" ).
    As colônias inglesas da América do Norte comerciavam entre si, com outras colônias britânicas das Antilhas, com regiões africanas e com a Grã- Bretanha. Não era exercido um monopólio inglês rígido. Por isso os navios norte-americanos alcançavam vastas áreas ao redor do Atlântico, carregando produtos variados, desde tabaco por eles produzido até açúcar contrabandeado de colônias espanholas e escravos africanos trocados pelo rum comprado na Jamaica.
    Eram, de forma genérica, as rotas que compunham o chamado comércio triangular.
    Deve ser apontada a alternativa que indica a que tema correlato ao comércio se refere o trecho transcrito:
    A) INCORRETA – A afirmativa é falsa porque , embora diferente da forma de domínio de portugueses e espanhóis, havia, sim , o controle britânico sobre suas áreas coloniais na América do Norte 
    B) CORRETA- As 13 colônias inglesas na américa do Norte faziam intenso comércio não só com a metrópole como também com outras regiões. É o “comércio triangular" 
    C) INCORRETA.O surgimento de interesses comuns só será claro no momento da luta pela independência , no século XVIII. Assim mesmo a articulação de todas as 13 colônias contra o domínio inglês não foi fácil nem linear, porquanto as regiões sempre haviam se articulado de forma autônoma e pouco complementar. 
    D) INCORRETA- Não é o que está descrito no trecho. Além disso os impostos tornaram-se abusivos no século XVIII e, essa foi uma das alavancas para a libertação.
    E) INCORRETA – Além do trecho não tratar da industrialização na Nova Inglaterra, os produtos exportados pelas colônias eram essencialmente agrícolas como açúcar, algodão e tabaco. O rum era , talvez, dos poucos produtos que não era exportado in natura.
    Gabarito do professor: Letra B.

ID
4020652
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Da ilha amazônica de Marajó ao interior do Piauí, os padres da Companhia possuíam extensas fazendas de gado e de cavalos. No Amazonas, as flotilhas de canoas dos jesuítas aportavam todos os anos em Belém com invejáveis quantidades de cacau, cravo-da-índia, canela e salsaparrilha, cultivados às margens dos principais afluentes do grande rio. A Companhia possuía direitos e privilégios que incluíam a total isenção em Portugal e no Brasil de taxas alfandegárias para todos os seus produtos.

(Daniel Alden. “O período final do Brasil colônia: 1750-1808”.
In: Leslie Bethell (org.) História da América Latina:
A América Latina Colonial, vol. II, 1999. Adaptado.)


O Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, expulsou a Companhia de Jesus de Portugal e do Brasil em 1759. A sua decisão visou, entre outros objetivos,

Alternativas
Comentários
  • O governo de Pombal trouxe as seguintes mudanças para o Brasil: criação da Companhia do Grão-Pará e do Maranhão; criação da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba; extinção definitiva das capitanias hereditárias; elevação do Brasil a vice-reino de Portugal; nomeação do Rio de Janeiro como nova capital da colônia – em substituição a Salvador; e, expulsão dos jesuítas.

    Segundo Pombal, os jesuítas de promoviam  a resistência dos índios a Portugal. Alegando esse motivo, em 1759 expulsou e confiscou os bens da Companhia de Jesus do Brasil, tal como já o tinha feito em Portugal. Uma das alternativas aponta os reais motivos de Pombal para a expulsão da Ordem Jesuíta do Brasil: 
    A) INCORRETA – O objetivo principal era o de passar o comércio de drogas do sertão para o controle da coroa. E a proteção dos nativos contra escravização – ao menos a proteção oficial – era acordo entre Coroa e Igreja e não apenas com jesuítas. 
    B) INCORRETA- Por mais que Pombal fosse progressista,  a ruptura de monopólios de Portugal não estaria em sua agenda, até mesmo porque a metrópole dependia da produção colonial. Quanto à diversificação da produção, a possível proposta não se relaciona com a Ordem Jesuítica. 
    C) INCORRETA- A questão de Pombal era interna e não externa. E as questões de limites entre domínios portugueses e espanhóis na América referiam-se primordialmente às regiões do sul do Brasil. 
    D) CORRETA- A Ordem Jesuíta tinha uma série de privilégios negociados com a coroa portuguesa em função da ligação estrutural entre a monarquia e a Igreja Católica. Ela atuava de forma bastante autônoma , auferindo lucros da exportação de produtos da Amazônia, cultivados ou colhidos pelos nativos que viviam em reduções jesuíticas. Ao expulsar os jesuítas de Portugal e de áreas coloniais, Pombal objetivava drenar tais lucros para um Estado em crise financeira.
    E) INCORRETA -Até poderia fazer parte dos objetivos de Marquês de Pombal o afastamento da Igreja dos assuntos de Estado em Portugal. No entanto, não havia a proposta de aproximação de países especificamente por serem protestantes. 
    Gabarito do professor: Letra D.
  • Reformas Pombalinas no Brasil No Brasil, o governo de Pombal trouxe as seguintes mudanças: Criação da Companhia do Grão-Pará e do Maranhão; Criação da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba; Extinção definitiva das capitanias hereditárias; Elevação do Brasil a vice-reino de Portugal; Nomeação do Rio de Janeiro como nova capital da colônia – em substituição a Salvador; Expulsão dos jesuítas. Essas reformas impactaram diretamente na produção e no controle da atividade mineradora do Brasil e seria uma das causas da Inconfidência Mineira. Expulsão dos Jesuítas O Marquês de Pombal acusou os jesuítas de promoverem a resistência dos índios a Portugal. Alegando esse motivo, em 1759 expulsou e confiscou os bens da Companhia de Jesus do Brasil, tal como já o tinha feito em Portugal. fonte: https://www.todamateria.com.br/marques-de-pombal/

ID
4020658
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia um excerto do livro Marco zero I: A revolução melancólica, escrito por Oswald de Andrade e publicado em primeira edição em 1943, para responder à questão:

    […] logo os horizontes [ficaram] penteados de cafezais. Pelos carreadores passava a condução mecânica, tratores, Fordes, caminhões. Enchiam-se os secadores, as tulhas debordavam. A máquina de beneficiar café socava de barulho a sede. A eletrificação havia animado o deserto. […] Toda essa aventura perecera no desastre mundial de 1929. […] O crédito cessara. Cessara a defesa artificial do produto, mantida pelos exploradores da City.

(Oswald de Andrade. Marco zero I: A revolução melancólica, 1978.)

O excerto descreve

Alternativas
Comentários
  • O texto associado aborda a produção de café no início do século XX e o enunciado busca a alternativa correta sobre o tema.

    A) A terra roxa que caracteriza inicialmente a produção de café no Oeste Paulista é produtiva até os dias de hoje. 
    B) A economia brasileira está apoiada na agricultura de exportação desde o século XVI com a produção de açúcar.

    C) O texto cita explicitamente a mecanização na produção de café.

    D) Esse processo é verídico, porém não é o objeto do texto.

    E) O texto descreve alterações na paisagem, mecanização na produção e transporte, cita a eletrificação e ainda faz referência a crise externa que pôs fim ao auge de lucratividade da atividade no Brasil.  


    GABARITO DO PROFESSOR: E





  • LETRA E

    O texto basicamente traça o período do auge cafeeiro, passando pela crise mundial de 29 que forçou o Estado brasileiro a industrializar seus setores e fazer a chamada "substituição de importações".

    --------------------------------

    (Caso esteja errado me informem por privado)

    @estuda_gabrielg


ID
4020661
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia um excerto do livro Marco zero I: A revolução melancólica, escrito por Oswald de Andrade e publicado em primeira edição em 1943, para responder à questão:

    […] logo os horizontes [ficaram] penteados de cafezais. Pelos carreadores passava a condução mecânica, tratores, Fordes, caminhões. Enchiam-se os secadores, as tulhas debordavam. A máquina de beneficiar café socava de barulho a sede. A eletrificação havia animado o deserto. […] Toda essa aventura perecera no desastre mundial de 1929. […] O crédito cessara. Cessara a defesa artificial do produto, mantida pelos exploradores da City.

(Oswald de Andrade. Marco zero I: A revolução melancólica, 1978.)

A “aventura pereceu” devido

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    A “aventura pereceu” devido a crise internacional de 1929

  • Com a crise de 29, os países compradores do nosso café estavam sofrendo muito com a guerra, então não podiam comprar mais essa comodite visando concentrar todo capital na indústria bélica. Assim, o Brasil viu seu maior produto gerador de lucro se esvaindo . Surge então a industrialização de nosso país ( substituição de importações) .

  • Agricultura brasileira é tema recorrente e devido ao crescimento de sua participação na composição do Produto Interno Brasileiro vem se tornando uma atividade cada vez mais importante para o país e justamente por isso deve ser estudado com atenção. O texto associado aborda a modernização da agricultura de exportação no Brasil na primeira metade do século XX, enquanto o enunciado pede para buscarmos a alternativa correta sobre o tema.

    A) "Toda essa aventura perecera no desastre mundial de 1929." Este trecho é bem explícito ao destacar que a crise de 1929 nos EUA foi o grande fator do fim da "aventura" representada pela modernização da produção cafeeira do Brasil naquele período.
    B) O café segue sendo uma das bebidas mais consumidas do mundo.
    C) Até hoje manufaturados não são o principal componente da pauta de exportações do Brasil.
    D) O interesse governamental era tão grande que chegaram ao ponto de possuir políticas específicas para a valorização do café.   


    GABARITO DO PROFESSOR: A
  • A crise de 29 levou à imposição de novos métodos de organização produtiva e comercial, em escala internacional. Foi o fim do capitalismo liberal. O estado passou a intervir na economia capitalista, planejamento e controle, política de subvenções, expansão da iniciativa econômica estatal (nacionalização), controle monetário

  • LETRA A

    O excerto trata da crise de 1929 onde abalou toda a economia mundial e para o Brasil em específico, a economia cafeeira entrou em colapso. O governo federal até que tentou segurar o preço das sacas que a cada dia despencava, mas não foi efetivo.

    Uma alternativa encontrada foi a chamada "substituição de importações" que deu início ao período industrial brasileiro, onde os excedentes da economia cafeeira foram transportados para o mercado interno de bens de consumo não duráveis como roupas, calçados, alimentos etc.

    --------------------------------

    (Caso esteja errado me informem por privado)

    @estuda_gabrielg


ID
4020664
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A respeito da crise da economia gumífera, pode-se afirmar que a extração do látex na Amazônia

Alternativas
Comentários
  • No ano de 1877, foram roubadas e contrabandeadas para a Inglaterra, mais de 70 mil sementes de seringueira do estado do Pará, configurando um caso típico de biopirataria.

    As sementes que foram roubadas, foram plantadas na  e a partir do ano de 1910 começaram a produzir e dar frutos, literalmente. Com isso, os custos relacionados com a exportação brasileira, teve uma baixa significativa. O mercado mundial da borracha teve a integração de empresas inglesas e holandesas.

    Essas empresas da Holanda e da Inglaterra conseguiram engatar uma produção em larga escala e com preços bem mais atraentes. Na segunda década do século XX, o preço do produto caiu ainda mais, por causa da concorrência e impossibilitou a exploração da borracha na Amazônia.

    https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/ciclo-da-borracha


ID
4020667
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Parceiros comerciais do Brasil no exterior, principalmente os compradores de commodities produzidas na Amazônia, andam preocupados em evitar o que chamam de “desmatamento importado”, e têm exigido cada vez mais garantias de que os bens que compram são produzidos em conformidade com normas de respeito ao meio ambiente.
(Bernardo Esteves. “O meio ambiente como estorvo”.
Revista Piauí, junho de 2019.)

A concepção de “desmatamento importado”

Alternativas

ID
4020670
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Qual é, perguntei, a origem do pensamento racional no Ocidente? Em primeiro lugar, constitui-se um domínio de pensamento exterior e estranho à religião. Os físicos das cidades gregas da Jônia na Ásia Menor explicam a origem do cosmos e dos fenômenos naturais de maneira positiva e profana.

(Jean-Pierre Vernant. Les origines de la pensée grecque, 1995. Adaptado.)

O autor refere-se ao início da filosofia grega, no século VI a.C., acentuando a sua

Alternativas
Comentários
  • "explicam a origem do cosmos e dos fenômenos naturais de maneira positiva e profana."

    Ou seja, é desvinculado o pensamento racional da religião sendo concebidas, portanto, ideias sobre surgimento do mundo com base em coisas materiais.

    Alternativa D)


ID
4020673
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Os projetos da vila Maser, uma das mais belas da Itália no século XVI, são de Palladio, e os afrescos, de Veronese. A vila realiza, em todo o seu esplendor, a ideia de ordem segundo o grande arquiteto humanista, Palladio, para quem “a beleza resulta da forma e da correspondência entre o todo e as partes, e entre as partes entre si, e entre as partes e o todo, de forma que o edifício deve aparecer como um corpo inteiro e bem definido no qual cada membro convém aos outros e onde todos os membros são necessários às suas funções”.

(Lucette Valensi. Venise et la Sublime Porte, 1987. Adaptado.)

Palladio e Veronese são artistas do Renascimento italiano do século XVI. A arquitetura de Palladio confere forma

Alternativas

ID
4020676
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Se o GPS caísse por um dia, economia dos EUA sofreria impacto bilionário

Com a utilização de aplicativos como Uber, Google Maps, Waze e de outros serviços de geolocalização acessíveis pelo celular, ir de um lugar para outro nunca foi tão fácil. Dada a grande adesão aos serviços de geolocalização que utilizam o GPS, uma queda nesse sistema causaria prejuízos de US$ 1 bilhão por dia nos Estados Unidos. Tal cenário é hipotético e improvável, mas foi calculado pelo Departamento de Comércio americano. Melhor que ele não se realize, afinal, a tecnologia nos deixou mal-acostumados — ninguém quer navegar pela cidade com um mapa de papel na mão.

(https://noticias.uol.com.br, 23.06.2019. Adaptado.)

Além da substituição de mapas impressos, a tecnologia GPS oferece vantagens econômicas por ser capaz de

Alternativas
Comentários
  • Além de proporcionar uma melhor gestão dos recursos de um determinado setor, identificar o comportamento do usuário, assim como interpretar o modo com o qual ele se relaciona com o meio cibernético e físico é fundamental para que as grandes empresas obtenham maiores probabilidades de lucro.

    D

    EsPCEx 2022


ID
4020685
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Ninguém duvida que o problema essencial da mudança climática seja o aquecimento provocado pelo efeito estufa. Nem que sejam gases como vapor d’água, dióxido de carbono ou metano os principais causadores do aumento da temperatura ambiente. Uma função que é, aliás, positiva. Se não ocorresse, a humanidade nem sequer existiria, pois a temperatura média do planeta seria 33 graus inferior à que temos.

(José Eli da Veiga. A emergência socioambiental, 2015.)

Um dos principais problemas desencadeados pelo efeito estufa diz respeito

Alternativas
Comentários
  • EFEITO ESTUFA X AQUECIMENTO GLOBAL

    EFEITO ESTUFA  é um fenômeno natural que garante a temperatura adequada para a vida na Terra. Ele consiste em uma camada de gases que envolve o planeta.Podemos comparar o efeito estufa como um "cobertor" que envolve a Terra e a mantém em temperatura adequada para a vida.

    AQUECIMENTO GLOBAL  é um fenômeno climático que consiste no aumento das temperaturas médias do planeta e das águas dos oceanos. Ele é o resultado da intensificação do efeito estufa.

    PMSP PMPR


ID
4020688
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

No período conhecido como Guerra Fria, o cenário geopolítico mundial apresentava-se bipolarizado entre os blocos liderados pelos Estados Unidos e pela União Soviética. No plano militar, esses blocos formaram

Alternativas
Comentários
  • OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte é uma aliança militar que foi criada em abril de 1949, formada pelas grandes potências ocidentais e capitalistas. O principal objetivo da OTAN era barrar o avanço do bloco socialista no continente europeu, dando apoio militar para as nações que fazem parte do tratado.

    Os objetivos do Pacto de Varsóvia eram basicamente garantir o contra-ataque no caso de investidas violentas por parte dos países integrantes da OTAN, e ainda proteger seus países aliados no caso de ataques, promovendo um sistema de cooperação mútua, no caso de que algum de seus aliados fosse atingido pelos países 

  • Geopolítica é tema complexo e recorrente. Assim deve ser estudado a partir dos conhecimentos da Geografia Escolar e ser constantemente complementado com a observação atenta do noticiário. Sobre os blocos militares que representavam os protagonistas da Guerra Fria buscamos a alternativa correta.
    A) Como os próprios nomes sugerem a OTAN representava o bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos da América e incluiu países do Oeste europeu e por isso utilizaram a nomenclatura fazendo referência ao oceano Atlântico Norte enquanto que do outro lado os países alinhados com a URSS que ao se reunirem na cidade de Varsóvia na Polônia país que também integrava o bloco socialista, formaram o bloco militar de proteção contra a OTAN.  Enquanto que o Pacto de Varsóvia foi extinto após o fim da União Soviética em 1992 a OTAN seguiu existindo e expandindo a quantidade de países membros em direção ao Leste Europeu, antiga área de influência soviética e atualmente russa, o que atualmente é uma das causas do conflito militar que culminou com a invasão russa na Ucrânia. 
    B) Bretton Woods é um acordo econômico e financeiro fechado entre os países aliados na Segunda Guerra mundial que não possui relação direta com alianças militares enquanto o G8 foi um grupo, criado no final de século XX, que incluía as sete maiores economias do mundo mais a Rússia país que atualmente está sob sanções econômicas e pode ter sua participação no grupo cancelada devido ao conflito armado na Ucrânia.
    C)  Como o próprio nome sugere o Mercado Comum Europeu é um espaço de zona econômica especial que não possui objetivos militares, enquanto que o Conselho de Ajuda Mutua seria o seu correspondente no espaço socialista.
    D) Segue a mesma lógica do G-8 só que sem a participação russa enquanto que a Comunidade de Estados Independentes é uma organização que reuniu os Estados independentes que fizeram parte da antiga União Soviética. 
    E) Não há grupos com tais nomenclaturas relacionados ao processo descrito no enunciado. 

    GABARITO DO PROFESSOR: A

ID
4020697
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os processos de desconcentração espacial e especialização produtiva das indústrias remetem

Alternativas
Comentários
  • A questão acima tem como tema a fragmentação da produção - também chamada de desconcentração espacial - e seus impactos para a estrutura econômica e política no mundo.

    A fragmentação da produção industrial consiste na mudança de produção de uma determinada mercadoria ou produto. Antes essa produção era feita unicamente na mesma fábrica, onde todas as peças, componentes ou etapas da produção eram feitas em um único lugar. Com o avanço tecnológico das indústrias, e a necessidade de reduzir os custos, a produção foi fragmentada, em que cada etapa da produção é feita em uma fábrica de um país diferente.

    Tal estratégia foi amplamente realizada pelas grandes multinacionais dos países desenvolvidos. Atraídos pela mão-de-obra barata, pela isenção de impostos por parte do governo e pela ausência de sindicatos centralizados, essas grandes empresas instalaram suas filiais em países subdesenvolvidos a fim de diminuir os custos de produção, levando a um processo de desconcentração industrial, ou seja, dando início a industrialização tardia em países periféricos.

    Feita a explicação prévia dos impactos econômicos e dos desdobramentos da indústria mundial contidos nesse processo, vamos analisar as alternativas abaixo:

    Letra A - Incorreta, pois a desconcentração industrial não ocorreu a partir da determinação de estratégias comerciais, e sim, a partir do avanço tecnológico dos sistemas de transporte, da necessidade de expansão do mercado consumidor dessas grandes transnacionais e da diminuição dos custos de produção. Isso possibilitou com que essas multinacionais acumulassem mais riquezas.

    Letra B - Incorreta, pois a lei da oferta e procura sempre existiu na história do comércio mundial. Esse termo refere-se ao funcionamento do comércio, que determina o preço de um produto e sua respectiva disponibilidade no mercado.

    Letra C - Incorreta, pois o Acordo Geral de Tarifas e Comércio refere-se à uma série de acordos e determinações do comércio internacional com o intuito de promover a redução de obstáculos para as trocas comerciais entre os países. Entre as medidas propostas estão a redução de tarifas e taxas aduaneiras entre os membros participantes do acordo, para baratear o preço das mercadorias comercializadas.

    Letra D - Incorreta, pois conforme já explicado, o processo de desconcentração industrial e fragmentação da produção e sua forma de funcionamento não se remete à lei de oferta e procura, que analisa a dinâmica do preço dos produtos a partir de sua disponibilidade. 

    Letra E - Correta, pois a fragmentação da produção que ocorreu graças ao avanço tecnológico das redes de transporte e comunicação, fez com que as multinacionais passassem a expandir sua rede de produção pelo mundo através da instalação de filiais em países subdesenvolvidos. Isso fez com que a Divisão Internacional do trabalho, que define as funções produtivas de cada país no mundo, se acentuasse e definisse a posição produtiva de cada país no mundo. Atualmente, com esse processo de fragmentação da produção industrial, podemos caracterizar a DIT em: países desenvolvidos (detentores de tecnologias e de grandes investimentos financeiros); países emergentes (que tem uma industrialização tardia primária e fornecedores de matéria-prima); e países periféricos (que tem a função de fornecer matérias-primas do setor primário).
    Gabarito da questão: Letra E.

ID
4020700
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um projeto desenvolvido em São Paulo, com tecnologia dinamarquesa, propõe que um dos aterros da região metropolitana ganhe uma usina que será alimentada pela parte orgânica do lixo coletado na cidade. O método importado da Escandinávia facilita a separação das fases orgânicas e inorgânicas dos resíduos sólidos que chegam ao aterro. No caso, há tanto o ganho econômico quanto social e ambiental.

(Eduardo Geraque. “Energia que vem do lixo”.
https://sustentabilidade.estadao.com.br, 23.10.2018. Adaptado.)

Considerando os materiais que alimentarão essa usina, pode-se concluir que ela produzirá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (B)

    O biogás, portanto, é o gás produzido a partir da decomposição da matéria orgânica (resíduos orgânicos) por bactérias.

    Bons estudos!

  • Biogás é resultado da a partir da queima de qualquer coisa, inclusive do lixo.


ID
4020703
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Por questões higiênicas, os antigos cemitérios eram construídos fora das cidades. Contudo, esses espaços foram incorporados às cidades, bem como novos conjuntos foram inaugurados nas periferias. Os cemitérios são um risco potencial para o ambiente. Cada corpo libera em torno de 30 a 40 litros de necrochorume, uma substância que pode contaminar o solo e a água com quantidades elevadas de bactérias e vírus, causadores de doenças.

(Adriano Liziero. “Cemitérios: risco potencial para o ambiente”.
https://geografiavisual.com.br, 11.02.2019. Adaptado.)

Embora indesejável por questões ambientais e sanitárias, a incorporação de cemitérios às cidades exemplifica

Alternativas
Comentários
  • Questões sobre impactos ambientais demandam conhecimentos amplos sobre diversas áreas da Geografia e a capacidade de relacionar tudo ao tema proposto. O texto associado aborda a questão dos cemitérios em áreas urbanas e o enunciado questiona o que significa o avanço da área urbanizada da cidade em direção as áreas antes afastadas onde se localizavam os locais os locais de sepultamentos. 

    A) O crescimento populacional e adensamento urbano significam mais pessoas vivendo no mesmo espaço e necessitando de mais moradias e áreas de serviços. Isto causa a anexação de novas áreas antes rurais ou (sub)urbanas a porção mais urbanizada com mais construções da cidade. Como os cemitérios são áreas que normalmente não serão acrescentadas a expansão urbana eles passam a coexistir com o resto da cidade causando o problema descrito no texto.
    B) Raramente cemitérios são destinados a outros usos por conta de aspectos geomorfológicos e tabus culturais, não sendo normalmente áreas de especulação imobiliária. 
    C) Não há desconhecimento algum nas ideias do texto associado.

    D) Não há conexão alguma entre a ocorrência de áreas de preservação ambiental e cemitérios.

    E) Saneamento básico relaciona-se com a disponibilidade de água em condições de uso e sua coleta após passar pelas residências e não há associação direta com a questão dos cemitérios exceto quando as fontes de abastecimento são subterrâneas e há suspeita de contaminação do lençol freático  por conta de sepultamentos direto no solo. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
4020706
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No início do século XXI, a Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, visando regular a transferência, a manipulação e o uso seguro de organismos vivos modificados, propôs o

Alternativas
Comentários
  • Todos os protocolos e tratados indicados nas alternativas apresentadas mostram as variadas facetas referentes à preservação do meio ambiente. A questão de preservação do meio ambiente está em pauta , cada dia mais, desde a década de 1960 quando Rachel Carson publicou seu estudo sobre o efeito negativo de pesticidas. Tomou impulso em 1972 com a Conferência de Estocolmo. 
    O próximo passo dado pela comunidade internacional foi a publicação do Relatório Bruntland, em 1987. O nome do documento é “Nosso Futuro Comum" e, pela primeira vez, é proposto o conceito de “desenvolvimento sustentável" além de demonstrar que nós, humanos, somos parte do meio ambiente e não uma categoria à parte. O relatório ficou também conhecido pelo nome da primeira ministra da Noruega, Gro Bruntland, que foi , em 1972, encarregada de chefiar a equipe que fez o estudo.
    Entre as alternativas está indicado o protocolo que trata de Biossegurança 
    A) INCORRETA- O Tratado de Paris versa sobre acordo sobre alterações climáticas e prevenção do efeito estufa 
    B) INCORRETA – O Tratado de Roma instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE), que reuniu seis países (Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos) tendo por objetivo trabalhar no sentido da integração e do crescimento econômico através das trocas comerciais 
    C) CORRETA- O Protocolo de Cartagena tem por objetivo garantir “ a transferência, a manipulação e o uso seguro de organismos vivos modificados" de maneira que seja possível manter a integridade do meio ambiente e dos seres vivos. É um protocolo de Biossegurança 
    D) INCORRETA- O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio é o tratado internacional que impõe obrigações específicas, em especial, a progressiva redução da produção e consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (SDOs) até sua total eliminação. 
    E) INCORRETA – O Protocolo de Quioto é uma cordo internacional que versa sobre emissão de gases que pioram o efeito estufa 
    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
4020709
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Iniciada há quase dois anos, a renegociação resultou em um novo acordo comercial, o chamado United States-Mexico- -Canada Agreement (USMCA). A revisão do antigo bloco econômico, um acordo trilateral de livre-comércio que remonta aos anos 1990, era um dos principais pontos da campanha presidencial de Donald Trump, que prometia recompor postos de trabalho exportados para o México, além de buscar reverter o recorrente e significativo déficit comercial com o parceiro do sul.
(www.opeu.org.br, 17.04.2019. Adaptado.)

O USMCA caracteriza um novo bloco econômico que substitui

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

    Por que o Trump queria isso?

    1. Maquiladora: monta no México e leva para os EUA já que não tem tarifa. Ou seja, o produto montado no México é mais barato que os produzidos nos EUA, porque não recebe tarifa ao entrar no país.
    2. Menos emprego nos EUA e no Canadá. 

    USMCA (SUBSTITUIU O NAFTA). 

    -Características: 

    • Área de livre comércio: passa só mercadorias. 
    • Não passa pessoas, ampliação do muro (Há cartéis de drogas mexicanos). 

    -Primeiro tratado que é colocado prazo (2018/2034). 

    • EUA: 75% das peças automotivas serão produzidas nos EUA. 
    • MÉX: taxou os eletrônicos americanos
    • CAN: EUA diminui o protecionismo nos laticínios canadenses.  

  • USMCA

    USa - México - Canadá


ID
4020712
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Paulo Henriques Britto para responder à questão.

Nada nas mãos nem na cabeça, nada 
no estômago além da sensação vazia 
de haver ultrapassado toda sensação.


É em estado assim que se descobre a verdade, 
que se cometem os grandes crimes, os gestos 
mais sublimes, ou então não se faz nada.


É como as cobras. As mais silenciosas, 
de corpo mais esguio, de cor esmaecida, 
destilam o veneno mais perfeito.


Assim também os poemas. Os mais contidos 
e lisos, os que menos coisa dizem, 
destilam o veneno mais perfeito.


(Mínima lírica, 2013.)

No trecho “que se descobre a verdade, / que se cometem os grandes crimes, os gestos / mais sublimes”, o eu lírico enumera

Alternativas
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ID
4020715
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Paulo Henriques Britto para responder à questão.

Nada nas mãos nem na cabeça, nada 
no estômago além da sensação vazia 
de haver ultrapassado toda sensação.


É em estado assim que se descobre a verdade, 
que se cometem os grandes crimes, os gestos 
mais sublimes, ou então não se faz nada.


É como as cobras. As mais silenciosas, 
de corpo mais esguio, de cor esmaecida, 
destilam o veneno mais perfeito.


Assim também os poemas. Os mais contidos 
e lisos, os que menos coisa dizem, 
destilam o veneno mais perfeito.


(Mínima lírica, 2013.)

Segundo as duas últimas estrofes,

Alternativas
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ID
4020718
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Paulo Henriques Britto para responder à questão.

Nada nas mãos nem na cabeça, nada 
no estômago além da sensação vazia 
de haver ultrapassado toda sensação.


É em estado assim que se descobre a verdade, 
que se cometem os grandes crimes, os gestos 
mais sublimes, ou então não se faz nada.


É como as cobras. As mais silenciosas, 
de corpo mais esguio, de cor esmaecida, 
destilam o veneno mais perfeito.


Assim também os poemas. Os mais contidos 
e lisos, os que menos coisa dizem, 
destilam o veneno mais perfeito.


(Mínima lírica, 2013.)

O prefixo empregado na formação da palavra “ultrapassado” significa

Alternativas
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ID
4020721
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho do romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, para responder à questão.

    Chegou o sábado. O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença para ir passar o dia de domingo na ilha de… e obteve em resposta um não redondo; jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia e o pai, para que o filho não cumprisse a palavra, nem faltasse à honra, julgou muito conveniente trancá-lo em seu quarto.     Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios; erro palmar, principalmente no caso em que se acha o nosso estudante; amor é um menino doidinho e malcriado que, quando alguém intenta refreá-lo, chora, escarapela, esperneia, escabuja, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre; prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste; soltá-lo no prado, para que não corra; limpar-lhe o caminho, para que não passe; acabar com as dificuldades e oposições, para que ele durma e muitas vezes morra. O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.

(A moreninha, 1997.)

A ideia central do segundo parágrafo consiste em que

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ID
4020724
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o trecho do romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, para responder à questão.

    Chegou o sábado. O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença para ir passar o dia de domingo na ilha de… e obteve em resposta um não redondo; jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia e o pai, para que o filho não cumprisse a palavra, nem faltasse à honra, julgou muito conveniente trancá-lo em seu quarto.     Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios; erro palmar, principalmente no caso em que se acha o nosso estudante; amor é um menino doidinho e malcriado que, quando alguém intenta refreá-lo, chora, escarapela, esperneia, escabuja, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre; prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste; soltá-lo no prado, para que não corra; limpar-lhe o caminho, para que não passe; acabar com as dificuldades e oposições, para que ele durma e muitas vezes morra. O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.

(A moreninha, 1997.)

No romance A moreninha, o personagem Augusto é um jovem

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ID
4020727
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho do romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, para responder à questão.

    Chegou o sábado. O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença para ir passar o dia de domingo na ilha de… e obteve em resposta um não redondo; jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia e o pai, para que o filho não cumprisse a palavra, nem faltasse à honra, julgou muito conveniente trancá-lo em seu quarto.     Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios; erro palmar, principalmente no caso em que se acha o nosso estudante; amor é um menino doidinho e malcriado que, quando alguém intenta refreá-lo, chora, escarapela, esperneia, escabuja, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre; prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste; soltá-lo no prado, para que não corra; limpar-lhe o caminho, para que não passe; acabar com as dificuldades e oposições, para que ele durma e muitas vezes morra. O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.

(A moreninha, 1997.)

A forma verbal no pretérito mais-que-perfeito, indicando uma ação, anterior a outra, ambas ocorridas no passado, encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Ou dara


ID
4020730
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho do romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, para responder à questão.

    Chegou o sábado. O nosso Augusto, depois de muitos rodeios e cerimônias, pediu finalmente licença para ir passar o dia de domingo na ilha de… e obteve em resposta um não redondo; jurou que tinha dado sua palavra de honra de lá se achar nesse dia e o pai, para que o filho não cumprisse a palavra, nem faltasse à honra, julgou muito conveniente trancá-lo em seu quarto.     Mania antiga é essa de querer triunfar das paixões com fortes meios; erro palmar, principalmente no caso em que se acha o nosso estudante; amor é um menino doidinho e malcriado que, quando alguém intenta refreá-lo, chora, escarapela, esperneia, escabuja, morde, belisca e incomoda mais que solto e livre; prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste; soltá-lo no prado, para que não corra; limpar-lhe o caminho, para que não passe; acabar com as dificuldades e oposições, para que ele durma e muitas vezes morra. O amor é um anzol que, quando se engole, agadanha-se logo no coração da gente, donde, se não é com jeito, o maldito rasga, esburaca e se aprofunda.

(A moreninha, 1997.)

Em “prudente é facilitar-lhe o que deseja, para que ele disso se desgoste” (2º parágrafo), o trecho sublinhado pode ser substituído, mantendo-se a correção gramatical e o sentido original, por:

Alternativas
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ID
4020733
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Era uma vez um tempo em que literatura significava sobretudo poesia. O romance era um recém-chegado, próximo demais da biografia ou da crônica para ser genuinamente literário, uma forma popular que não poderia aspirar às altas vocações da poesia lírica e épica. Mas no século XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o que os escritores escrevem quanto como o que os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa passou a dominar também a educação literária. As pessoas ainda estudam poesia — muitas vezes isso é exigido — mas os romances e os contos tornaram-se o núcleo do currículo.
    Isso não é apenas um resultado das preferências de um público leitor de massa, que alegremente escolhe histórias mas raramente lê poemas. As teorias literária e cultural têm afirmado cada vez mais a centralidade cultural da narrativa. As histórias, diz o argumento, são a principal maneira pela qual entendemos as coisas, quer ao pensar em nossas vidas como uma progressão que conduz a algum lugar, quer ao dizer a nós mesmos o que está acontecendo no mundo. A explicação científica busca o sentido das coisas colocando-as sob leis — sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida geralmente não é assim. Ela segue não uma lógica científica de causa e efeito mas a lógica da história, em que entender significa conceber como uma coisa leva a outra, como algo poderia ter sucedido: como Maggie acabou vendendo software em Cingapura, como o pai de Jorge veio a lhe dar um carro.

(Teoria literária: uma introdução, 1999.)

Um dos motivos apontados pelo texto para a prevalência do romance sobre a poesia a partir do século XX é:

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ID
4020736
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Era uma vez um tempo em que literatura significava sobretudo poesia. O romance era um recém-chegado, próximo demais da biografia ou da crônica para ser genuinamente literário, uma forma popular que não poderia aspirar às altas vocações da poesia lírica e épica. Mas no século XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o que os escritores escrevem quanto como o que os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa passou a dominar também a educação literária. As pessoas ainda estudam poesia — muitas vezes isso é exigido — mas os romances e os contos tornaram-se o núcleo do currículo.
    Isso não é apenas um resultado das preferências de um público leitor de massa, que alegremente escolhe histórias mas raramente lê poemas. As teorias literária e cultural têm afirmado cada vez mais a centralidade cultural da narrativa. As histórias, diz o argumento, são a principal maneira pela qual entendemos as coisas, quer ao pensar em nossas vidas como uma progressão que conduz a algum lugar, quer ao dizer a nós mesmos o que está acontecendo no mundo. A explicação científica busca o sentido das coisas colocando-as sob leis — sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida geralmente não é assim. Ela segue não uma lógica científica de causa e efeito mas a lógica da história, em que entender significa conceber como uma coisa leva a outra, como algo poderia ter sucedido: como Maggie acabou vendendo software em Cingapura, como o pai de Jorge veio a lhe dar um carro.

(Teoria literária: uma introdução, 1999.)

Está empregado em sentido figurado o termo sublinhado em:

Alternativas
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ID
4020739
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Era uma vez um tempo em que literatura significava sobretudo poesia. O romance era um recém-chegado, próximo demais da biografia ou da crônica para ser genuinamente literário, uma forma popular que não poderia aspirar às altas vocações da poesia lírica e épica. Mas no século XX o romance eclipsou a poesia, tanto como o que os escritores escrevem quanto como o que os leitores leem e, desde os anos 60, a narrativa passou a dominar também a educação literária. As pessoas ainda estudam poesia — muitas vezes isso é exigido — mas os romances e os contos tornaram-se o núcleo do currículo.
    Isso não é apenas um resultado das preferências de um público leitor de massa, que alegremente escolhe histórias mas raramente lê poemas. As teorias literária e cultural têm afirmado cada vez mais a centralidade cultural da narrativa. As histórias, diz o argumento, são a principal maneira pela qual entendemos as coisas, quer ao pensar em nossas vidas como uma progressão que conduz a algum lugar, quer ao dizer a nós mesmos o que está acontecendo no mundo. A explicação científica busca o sentido das coisas colocando-as sob leis — sempre que a e b prevalecerem, ocorrerá c — mas a vida geralmente não é assim. Ela segue não uma lógica científica de causa e efeito mas a lógica da história, em que entender significa conceber como uma coisa leva a outra, como algo poderia ter sucedido: como Maggie acabou vendendo software em Cingapura, como o pai de Jorge veio a lhe dar um carro.

(Teoria literária: uma introdução, 1999.)

Advérbio é uma palavra invariável que pode modificar o sentido de um verbo, de um adjetivo, de outro advérbio ou de uma oração inteira.


Um advérbio que modifica o sentido de um adjetivo ocorre em:

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ID
4020742
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o trecho de Galvez, Imperador do Acre, de Márcio Souza, para responder à questão:

Juno e Flora e outras divindades mitológicas

O cabaré não primava pela decoração, mas o ambiente era simples e acolhedor. Era bem conceituado pelos anos de serviços prestados. Uma sala pequena cheia de sofás, algumas mesas redondas de mármore encardido. Meia penumbra. Fomos sentar numa mesa perto da orquestra. A casa começava a esvaziar e estavam apenas os clientes mais renitentes. Duas meninas dançavam um can-can desajeitado e deviam ser paraenses. As duas meninas suavam sem parar. Fomos atendidos por Dona Flora, gorda e oxigenada proprietária que bem poderia ser a deusa Juno. Recebemos as vênias de sempre e Trucco pediu uísque. A música já estava com o andamento de fim de festa e o garçom veio servir nossas bebidas. Trucco perguntou se Lili ainda iria apresentar-se e o garçom respondeu que o número dela era sempre à meia-noite. Havia um ar de familiaridade, e duas polacas vieram sentar em nossa mesa. Afastei a cadeira para elas sentarem e notei que eram bem velhas e machucadas. Decidi dar uma observada no ambiente enquanto Trucco trocava gentilezas com as duas cocottes1 .

(Galvez, Imperador do Acre, 1977.)

1cocotte: mulher jovem e atraente.

O romance Galvez, Imperador do Acre

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ID
4020745
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho de Galvez, Imperador do Acre, de Márcio Souza, para responder à questão:

Juno e Flora e outras divindades mitológicas

O cabaré não primava pela decoração, mas o ambiente era simples e acolhedor. Era bem conceituado pelos anos de serviços prestados. Uma sala pequena cheia de sofás, algumas mesas redondas de mármore encardido. Meia penumbra. Fomos sentar numa mesa perto da orquestra. A casa começava a esvaziar e estavam apenas os clientes mais renitentes. Duas meninas dançavam um can-can desajeitado e deviam ser paraenses. As duas meninas suavam sem parar. Fomos atendidos por Dona Flora, gorda e oxigenada proprietária que bem poderia ser a deusa Juno. Recebemos as vênias de sempre e Trucco pediu uísque. A música já estava com o andamento de fim de festa e o garçom veio servir nossas bebidas. Trucco perguntou se Lili ainda iria apresentar-se e o garçom respondeu que o número dela era sempre à meia-noite. Havia um ar de familiaridade, e duas polacas vieram sentar em nossa mesa. Afastei a cadeira para elas sentarem e notei que eram bem velhas e machucadas. Decidi dar uma observada no ambiente enquanto Trucco trocava gentilezas com as duas cocottes1 .

(Galvez, Imperador do Acre, 1977.)

1cocotte: mulher jovem e atraente.

A oração “Fomos atendidos por Dona Flora” está na voz passiva. A oração correspondente na voz ativa, que mantém o sentido original, contém a forma verbal

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