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Em decorrência da preocupação na
utilização das informações de custos como instrumentos de planejamento,
controle e tomada de decisão, os sistemas de custos, assumem especial
relevância como subsídio à complexa gestão dos recursos das empresas do
segmento de saúde.
O custo-padrão é um custo
pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da
determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão
indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a
administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo.
Os custos indiretos hospitalares
compõem-se de gastos com energia elétrica, água, telefone, depreciação,
impostos e outros que não podem ser claramente identificados com o serviço
prestado.
Diferentemente dos custos diretos
hospitalares, como materiais médicos e medicamentos, os custos indiretos não
aparecem em requisições ou em qualquer outro documento. Entretanto,
constituem-se, como os custos diretos, uma parte significativa dos custos por
paciente.
O Método de Custeio Direto, ou
Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de
custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a
soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos
fixos considerados diretamente no resultado do exercício.
O Custeio ABC considera os gastos
fixos, mediante o rastreamento das causas que os provocam, ele mensura o custo
e o desempenho de atividades, recursos e objetivos de custeio. Os recursos são
atribuídos às atividades que são, na sequência, atribuídas aos objetivos de
custeio. O custeio por atividade reconhece a relação causal existente entre os
geradores de custos e atividades.
No sistema de custeio por absorção
os custos totais são divididos em diretos e indiretos e estes últimos rateados
de acordo com critérios específicos. Contudo, a atribuição de rateios facilita
a implantação e torna a manutenção de baixo custo, apesar de informações mais
limitadas e imprecisas. O custeio por absorção é um critério onde se apropriam
todos os custos de produção quer custos fixos, quer custos variáveis, diretos
ou indiretos, e tão somente os custos de produção, aos produtos elaborados. Entre
as vantagens podem ser destacadas: agrega todos os custos, tanto os custos
fixos como os custos variáveis; é menos custoso de implementar, desde que ele
não requeira a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e
variáveis. Ou seja, a apropriação de custos por centro de custos e o custeio de
procedimentos hospitalares é característico do custeio por absorção. A resposta
E está correta.
Resposta E
Bibliografia
Miranda GJ, Carvalho CE, Martins
VF, Faria AF. Custeio ABC no Ambiente Hospitalar: um estudo nos hospitais
universitários. Rev. Cont. Fin. • USP • São Paulo • n. 44 • p. 33 - 43 •
Maio/Agosto 2007.
Raupp FM, et al. Gestão de Custos
Hospitalares do Custeio por Absorção: O Caso da maternidade Carmela Dutra. Revista
de Informação Contábil. Vol. 2, no 1, p. 120-133, out-dez/2007.
Revista de Administração
Hospitalar, v.11, n.1, pp. 1-11, janeiro/março, 2014/ Katia Abbas Correio e
Maury Leoncine
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Gabarito: Letra E.
De acordo com o artigo Estudo dos Métodos de Custeio mais utilizados pelos hospitais de Recife.
a) Errado.
O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo.
b) Errado.
Custo Indireto é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência.
c) Errado.
Custo direto é aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo.
d) Correto.
e) Errado.
O sistema ABC é um custeio por absorção, mas o objeto de custeio não é o produto, e sim as atividades envolvidas na produção do produto ou na prestação de algum serviço.
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O Custeio por absorção, também chamado custeio integral, ou custo integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Custeio_por_absorção
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3.2.1 Custeio por Absorção A metodologia de custeio por absorção é definida por diversos autores. Segundo Leone (2000), custeio por absorção é aquele que faz debitar, ao custo dos produtos, todos os custos da área de fabricação, sejam eles definidos como diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. Assim, passam a integrar o valor contábil dos produtos elaborados tanto os custos que são variáveis (aqueles que só existem quando cada unidade é produzida) quanto os fixos (aqueles que independem de cada unidade, relacionando-se com a criação das condições de se produzir).
3.2.2 Custeio Pleno Também denominado integral ou RKW, o custeio pleno difere do custeio por absorção por considerar que devem ser agregados não apenas os custos de produção, mas todas as demais despesas da organização, inclusive as financeiras (MACHADO, 2002).
3.2.3 Custo Marginal Segundo Beulke e Bertó (2001), custeio marginal parte do princípio de que um produto é responsável apenas pelos custos e despesas variáveis que produz. Pode ser entendido como o custo da última unidade fabricada (ou de uma unidade a mais).
3.2.5 Sistema de Custeio ABC ou Custeio Baseado em Atividades Diferentemente daquelas abordagens, o custeio baseado em atividades (ABC) parte do princípio de que não são os recursos que são consumidos pelo produto, mas sim, as atividades; e estas, por sua vez, consomem os recursos. O sistema de custeio ABC baseia-se na visão sistêmica da empresa e na fragmentação destes sistemas (ou processos) em atividades. Segundo Brimson (2004),
Custo-padrão – é o custo que é cuidadosamente predeterminado e que deveria ser atingido em operações eficientes. Isto é, consiste em uma técnica de fixar previamente preços para cada produto que a empresa fabrica. Pode ser utilizado na aferição de desempenho, na elaboração de orçamentos, na orientação de preços e na obtenção de custos dos produtos com razoável economia e simplicidade de escrituração contábil, possibilitando a análise da eficiência produtiva dos processos empresariais (BRUNI; FAMÁ, 2002).
Custo estimado – é o custo estabelecido com base em custos de períodos anteriores, ajustados em função de expectativas de ocorrências futuras, porém sem muito questionamento sobre as quantidades (materiais/mão de obra) aplicadas nos períodos anteriores e respectivos custos;
Custo real – é o custo obtido ou observado após a produção;