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Prova Aeronáutica - 2017 - CIAAR - Primeiro Tenente - Pedagogia


ID
2458810
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.    Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.    Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.    O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.    Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.     Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.     Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

      (QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia,

                                                                ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Neologismo é um fenômeno que consiste na criação de uma palavra ou de uma expressão novas, portanto, ainda não dicionarizadas, ou na atribuição de um novo sentido a um vocábulo já existente na língua, com a finalidade de enriquecer o patrimônio linguístico de um povo. O título do texto a seguir exemplifica esse fenômeno.

“Cumulonimbus-informáticos” indica, metafórica e simbolicamente, uma grande tormenta se aproximando do homem contemporâneo, que experimenta uma oscilação entre o mundo não informatizado e aquele no qual se encontra ciberneticamente conectado.

PORQUE

Na contemporaneidade, as verdades, mais cedo ou mais tarde, serão superadas ou, no mínimo, ressignificadas, diante do avançar acelerado das técnicas e das tecnologias, embora esse sujeito histórico se mostre ainda resistente em aceitá-las e vivenciá-las nos dias atuais.

Considere o texto e assinale a opção correta a respeito dessas asserções.

Alternativas
Comentários
  • QUE PORRA E ESSA!!! RACIOCIO LÓGICO EM PORTUGUES???

  • Excelente.

    Questão de interdisciplinaridade.

    Interdisciplinar é um adjetivo que qualifica o que é comum a duas ou mais disciplinas ou outros ramos do conhecimento. É o processo de ligação entre as disciplinas.

  • A dois é falsa porque não existe resistência em aceitar as novas tecnologias. 

  • “Cumulonimbus-informáticos” indica, metafórica e simbolicamente, uma grande tormenta se aproximando do homem contemporâneo, que experimenta uma oscilação entre o mundo não informatizado e aquele no qual se encontra ciberneticamente conectado. 

                                   

            PORQUE

     

    Na contemporaneidade, as verdades, mais cedo ou mais tarde, serão superadas ou, no mínimo, ressignificadas, diante do avançar acelerado das técnicas e das tecnologias, embora esse sujeito histórico se mostre ainda resistente em aceitá-las e vivenciá-las nos dias atuais. 

     

    COMENTÁRIO:

    1 - Resumindo, a primeira assertiva fala do conceito Cumulunimbus-informáticos e também de uma oscilação entre mundo não informatizado e mundo informatizado (" ciberneticamente conectado"), o que está de acordo com o texto. 

    2 - Na segunda assertiva, a parte final está errada; pois afirma que o sujeito histórico se mostra resistente a tecnologia. O texto afirma o contrário, pois a cada dia que passa mais estamos ligados à tecnologia.

     

  • Tem nada haver com o texto a segunda, portanto,falsa


ID
2458819
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.    Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.    Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.    O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.    Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.     Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.     Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

      (QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia,

                                                                ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Quais estratégias de construção textual, Alexandre Quaresma utiliza em seu artigo?

I – Argumentos que intertextualizam/dialogam com acontecimentos ligados a determinadas áreas do saber.

II – Palavras, expressões ou frases no sentido conotativo e no sentido denotativo de forma proporcional e harmoniosa.

III – Emprego predominante da função fática da linguagem, haja vista a carga informacional privilegiada no texto.

IV – Justaposição de contrastes por meio do uso de advérbios de modo, como no primeiro e no segundo parágrafos.

V – Ponto de vista em 1ª pessoa do plural e do singular, com a finalidade de convencer e de buscar a adesão do leitor.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A- Correta

    V-  "Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. " Neste trecho do segundo parágrafo, encontra-se o ponto de vista do autor na 1º pessoa do singular.

     "Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações." E no sexto parágrafo, encontra-se o ponto de vista do autor na 1º pessoa do plural.

  • prova ciaar 2017 foi f@da haha

  • – Argumentos que intertextualizam / dialogam com acontecimentos ligados a determinadas áreas do saber. Certo

     

    O autor buscar argumentar perpassando por determinadas áreas.

     

    Ciências sociais: “ Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais”

    Filosofia: “ localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia

    Tecnologia da Informação: “Sim, pois na cibercultura” // “Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais?”

     

    O autor realiza intertextualidade para ligar os conhecimentos e argumentar a fim de convencer o leitor de sua tese.

    __________________________________________________________________________________________

    II – Palavras, expressões ou frases no sentido conotativo e no sentido denotativo de Errado

     

    Existe predominância da linguagem denotativa

    Sentido Conotativo

    conotativo = “faz de conta”

    Sentido Denotativo

    denotativo = de verdade

    ___________________________________________________________________________________________________

    III – Emprego predominante , haja vista a carga informacional privilegiada no texto. Errado

     

    Função Fática (interação):

    ·        tem por objetivo estabelecer ou prolongar uma ‘conversa”. A ênfase dessa função é na interação entre locutor e interlocutor. (obs: alguns autores asseveram que ela também pode ser usada para interromper a comunicação!)

    O texto oscila entre linguagem Denotativa e Conotativa.

    Função Referencial/Denotativa/ Informativa:

    ·        possui por objetivo principal informar, indicar, referenciar.

    ·        foco está no que se fala;

    Função Conativa: objetivo ⇒ instigar, persuadir e convencer o leitor.

    ·        é o tipo de função linguística usada nas propagandas (publicidades)

    ·        palavras-chave: propaganda / convencer / instigar.

    ________________________________________________________________________________________________

    IV –  de modo, como no primeiro e no segundo parágrafos.

     

     A primordial característica do 1º parágrafo encontra-se nas perguntas de teor retórico a fim de instigar ao leitor.

    __________________________________________________________________________________________________

    – Ponto de vista em 1ª pessoa do plural e do singular, com a finalidade de convencer e de buscar a adesão do leitor. Certo

     

    Que (NÓSestamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais?” – 1º P. do plural.

     Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento,” –

    ·        você - 2º P. do singular

    me – 1º do P. do singular

  • um dos anos que a prova foi mais tensa


ID
2458822
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.    Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.    Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.    O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.    Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.     Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.     Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

      (QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia,

                                                                ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Com a frase “E quem não souber decifrar os sinais e signos [do novo mundo] será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes” (5º §), é possível inferir que o ciberespaço e a cibercultura são realidades

Alternativas
Comentários
  • Olá colegas!

    .

    “E quem não souber decifrar os sinais e signos [do novo mundo] será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes

    Observando os trechos destacados, pode-se concluir que a única allternativa possível é a:

    "C" impositivas e irretrocedíveis.


ID
2458825
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.    Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.    Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.    O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.    Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.     Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.     Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

      (QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia,

                                                                ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Assinale a alternativa em que o sentido do termo em destaque, de acordo com o texto, está adequadamente interpretado nos colchetes.

Alternativas
Comentários
  • axiologia é a teoria filosófica responsável por investigar esses valores, concentrando-se particularmente nos valores morais. Etimologicamente, a palavra "axiologia" significa "teoria do valor", sendo formada a partir dos termos gregos "axios" (valor) + "logos" (estudo, teoria).

     

    urbes: Centro urbano: cidade, município, metrópole, capital, localidade, burgo, urbanização, povoação, povoamento, vila, vilarejo.

     

    ubiquidade: Onipresença:onipresença, ubiquação, omnipresença.

     

    cristalizar: Não mudar, ficar estagnado: estratificar, fixar, estancar, estagnar, permanecer, estacionar, solidificar, congelar, enregelar, gelar, regelar, coagular, coalhar, gear.

     

    consubstanciar: Unir-se numa única substância:1 unir, unificar, fundir, reunir, compor-se, constituir-se.

     

     

  • Na oração do credo dizemos:

    "Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, 
    Filho Unigênito de Deus, 
    nascido do Pai 
    antes de todos os séculos: 
    Luz da Luz, 
    Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, 
    gerado não criado, 
    CONSUBSTANCIAL ao Pai"

     

     


ID
2458828
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.    Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.    Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.    O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.    Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.     Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.     Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

      (QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia,

                                                                ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Leia o fragmento abaixo.

“...na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos.” (4º §)

A reflexão apresentada pelo autor nesse fragmento do texto se coaduna com qual frase de uma personalidade feminina famosa transcrita abaixo?

Alternativas
Comentários
  • Na frase do texto na parte "sofrem alterações" é compatível com a parte "tudo mudo" da letra C

  • Não tem caráter único = nada é absoluto


ID
2458831
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.    Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.    Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.    O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.    Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.     Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.     Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

      (QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia,

                                                                ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Assinale o segmento em que foram empregadas, enfaticamente, palavras ou expressões conotativas.

Alternativas
Comentários
  • "grandes FERAS no assunto", usa função CONOTATIVA. letra A

  • Gab. A

    Conotação = sentido figurado

    Denotação = sentido real da palavra


ID
2458837
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Transpondo-se corretamente para a voz ativa a frase grifada “Para serem orientadas por um especialista sobre a febre amarela, fizeram inúmeras perguntas”, obtém-se

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    DICA: Quando for fazer a passagem da voz passiva para a voz ativa, lembre-se de diminuir a quantidade de verbos - se houver 3 verbos na passiva; quando for passar para a ativa, haverá 2 verbos. Se houver 2 verbos na passiva; quando for passar para a ativa, haverá 1 verbo - sempre mantendo o tempo verbal

                        “Para serem orientadas por um especialista [...]” ---- Voz passiva com 2 verbos 

                       "Para um especialista orientá-las"  ---- Voz ativa com 1 verbo

     

    A - GABARITO

    B - para um especialista as orientarem - ERRADO  -  para um especialista as orientar (no singular). Quem vai orientar? um especialista! Portanto, o verbo "orientar" deve concordar com o sujeito "um especialista", ficando no singular. Para a frase ficar correta, deveria ser reescrita da seguinte forma: "para um especialista as orientar OU para uma especialista orientá-las".

    C - para que um especialista lhes orientassem. ERRADO - O pronone oblíquo átono "LHE" deve ser empregado em verbos transitivos indiretos. Na frase, o verbo "orientar" é VTD.

    D - para que sejam orientadas por um especialista - ERRADO -  Está na voz PASSIVA (SER/ESTAR + PARTICÍPIO)


ID
2458840
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na relação entre termos regentes e termos regidos, há verbos transitivos que necessitam de uma preposição para estabelecer um nexo de dependência sintático-semântica entre as palavras, como em “Os povos indígenas respondem às indagações da natureza”.

Em qual das frases abaixo o verbo apresenta a mesma transitividade daquele que aparece no exemplo dado?

Alternativas
Comentários
  • Questão contém o verbo responder - "Responder a algo/alguém" - É transitivo indireto (VTI)

    Logo, seria necessário verificar qual alternativa contem VTI:

    a) "perder" algo - Transitivo Direto (VTD)

    b) "ver" algo - VTD (noticiar tbm é VTD) 

    c) "consistir" em - VTI - nosso gabarito

    d) "espalhar" algo - VTD

    A pegada do avaliador foi colocar um VTI com a preposição "a" na pergunta e a resposta com a preposição "em" tentando confundir.

  • única resposta que contém um verbo transitivo indireto é a letra C igual ao verbo do enunciado.


ID
2458843
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há significantes que não possuem marcas de número, quer no singular quer no plural, pois se mostram alheios à classe gramatical de número. Qual das palavras citadas exemplifica esse enunciado?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:Letra A - Xis - substantivo de dois números

     

    Giz - gizes

     

    Funil - funis

     

    Gérmen -  gérmens/germenes

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br

  • Em outra língua, qual palavra é invariável? Hehe.


ID
2458846
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto de Ferreira Gullar, poeta maranhense fundador do neoconcretismo.

Traduzir-se

Uma parte de mim

é todo mundo:

outra parte é ninguém:

fundo sem fundo.

Uma parte de mim

é multidão:

outra parte estranheza

e solidão.

[...]

(Disponível em: <http://escolaeducacao.com.br/melhores-poemas-de-ferreira-gullar/>. Acesso em: 20 mar. 2017)


Observe abaixo as palavras grifadas no seu contexto. Em qual alternativa a classificação morfológica está corretamente indicada no colchete?

Alternativas
Comentários
  • outra parte estranheza” 
    Pronome indefinido

  • “é todo mundo” [substantivo]

    “fundo sem fundo” [preposição]

    Uma parte de mim” [pronome indefinido]

     “outra parte estranheza” [pronome indefinido] 

     

    Corrijam-me se eu estiver errado, por favor. Grato.

  • Conjunção: é um elemento de ligação, de conexão entre as orações. Ex.: Ele joga futebol e basquete.

    Preposição: é um elemento que liga dois termos da oração de forma subordinada, ou seja, estabelece uma relação de dependência entre eles. Ex.: fundo sem fundo. 

    Pronome: é o termo que substitui ou acompanha o substantivo. Ex.: Outra parte estranheza.

     

  • Por eliminação !

  • a) substantivo;

    b) preposição;

    c) artigo indefinido;

    d) pronome indefinido.


ID
2458849
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A textualidade é uma característica fundamental dos textos. Esse componente da competência textual dos falantes lhes permite, entre outros aspectos, interpretar como textos as produções linguísticas que ouvem ou leem. A esse respeito, examine o enunciado a seguir.

“O Cerrado ocupa uma área de 2.036.448 km2 , cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade. E que maravilha de bioma!”

(Disponível em: <http://www.mma.gov.br/biomas/cerrado> . Acesso em: 20 mar. 2017 - Adaptado).

Na construção da textualidade, assinale a função do conector “E” que inicia a última frase do texto acima transcrito.

Alternativas
Comentários
  • o que resulta em um elevado potencial aquífero e(ALÉM DE) favorece a sua biodiversidade. 

     

    Incorpora uma informação dando tom de argumentação.

     

    @papirobizurado

  • Já que uma frase é uma construção que encerra um sentido completo, podendo ser formada por uma ou mais palavras, com ou sem verbo, a última frase do texto não seria: E que maravilha de bioma! ?

    Sendo, portanto, uma interjeição? 

    Alguém saberia dizer?

  • Estou com a mesma dúvida da Nicole Almeida ! Alguém poderia comentar?

  • Estou com a mesma dúvida das meninas!

    Solicitei comentário do professor.

  • O ENUNCIADO SE REFERE: Na construção da TEXTUALIDADE, ENTÃO ELE NÃO ESTÁ PEDINDO VALOR SEMÂNTICO DO E... Portanto, o E foi utilizado com a FINALIDADE de b) Incorporar um argumento para concluir as ideias.

  • Vamos analisar o <que> - gera valor de intensidade ao trecho. Equivale a <quão>: “E o quão maravilhoso é este bioma! (essa é a ideia do trecho original)

     

    O <e> possui valor aditivo, introduzindo um novo argumento – que é uma opinião subjetiva do autor.

    Em razão do contexto, percebe-se o intuito de concluir o trecho com a intervenção subjetiva.

  • Aquele tipo de questão que se perguntam diretamente ao autor, ele contraria a banca...


ID
2458852
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 “O poder aéreo nasceu em 1913, após o homem adquirir o domínio das máquinas voadoras, um pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial. No Brasil, mediante acordo governamental, tivemos a presença de militares franceses ligados ao que, naquele tempo, não era ainda uma arma aérea, mas uma capacidade bélica de emprego dos ‘engenhos voadores’”.

(Disponível em: <http://freepages.military.rootsweb.ancestry.com/~otranto/fab/historia_fab.htm> . Acesso em: 20 mar. 2017)

Qual alternativa indica a classificação do substantivo em destaque no trecho acima?

Alternativas
Comentários
  • O substantivo comum dá nome aos seres da mesma espécie (animais, plantas, objetos) de forma genérica e são grafados com letra minúscula, por exemplo: pessoa, gente, criança, cidade, país.

    Por outro lado, quando se particulariza o substantivo, trata-se de um substantivo próprio, os quais são grafados com letra maiúscula, por exemplo: Brasil, Catarina, São Paulo.

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/substantivo-comum/

  • Poder > comun e abstrato 

  • Substantivos Comuns: referem-se a qualquer ser de uma espécie, sem particularizá-lo. Ex.: açúcar, bolo.

    Substantivos Abstratos: Nomeiam ações, qualidades, estados, sentimentos, isto é, seres que só existem em outros ou a partir da existência de outros seres: ensino, bravura, pobreza.

    Substantivos concretos: Nomeiam seres com existência própria, isto é, que não dependem de outro ser para existir: lápis, gato.  

  • Substantivo Abstrato

    Qualquer palavra que designe um sentimento humano: amor, ódio, inveja...

    Qualquer sensação: calor, frio, saudade, sede...

    Qualquer palavra que designe qualquer estado humano: vida, morte...
    Qualquer substantivo que designar uma ação (substantivos derivados de verbos; verbos conjugados): atendimento (atender), garantia (garantir)

    O resto, é substantivo concreto.
    FONTE: Prof. Elias Santana - Social Concursos

  • GABARITO LETRA C

    Poder é um substantivo comum e abstrato, pois é algo que não se pode materializar e também é genérico.

  • Abstrato: nome da ação, nome da característica, nome do fenômeno da natureza, nome dos sentimentos, nome do evento.

    Concreto: Tudo que não é abstrato.


ID
2458861
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O estudo das significações das palavras é um assunto na língua portuguesa exclusivo da Semântica. Quanto ao aspecto semântico da língua, destacam-se a polissemia e a sinonímia.

A esse respeito, associe as duas colunas, relacionando as propriedades semânticas aos termos destacados nas frases.

Propriedades

1 - Polissemia

2 - Sinonímia


Termos destacados

( ) O tecido alvo da renda contrastava com a cor do seu rosto.

( ) A garota vela pelo calmo sono da avó, em silêncio e contrição.

( ) Uma saliência em formato de bola apareceu na barriga do homem.

( ) Meu lar, depois de longos anos, tornou-se a morada dos meus sonhos.

A sequência correta dessa associação é

Alternativas
Comentários
  • Alvo - sinônimo de branco: (2);

    Vela - polissemia (vários significados), neste caso significa cuidar, observar: (1);

    Bola - polissemia (pode ser um formato - como na frase - ou um objeto): (1);

    Lar - sinônimo de casa: (2).

    Gabarito: c

  • Alvo objetivo, alvo claro

    Vela verbo, vela de acender

    Bola círculo, bola de jogar

    polissemia

    Esse é  a questão mais mal formulada que ja vi sobre o assunto. 

     

  • Que questão horrivel e mal formulada

  • Alvo - sinônimo de branco: (2) ou pode ser polissemia com ALVO DE ATIRAR! (1)

    Vela - polissemia, pode ser vela de acender: (1)

    Bola - polissemia, poderia vir do verbo bolar: (1)

    Lar - sinonimo de casa (2).

    Questão no mínimo confusa.

  • Questão absurda e passível de anulação. Já começa por Alvo também é polissêmico: alvo - mira; alvo - cor branca.

  • Questão absurda e passível de anulação. Já começa por Alvo também é polissêmico: alvo - mira; alvo - cor branca.

  • ( 2 ) O tecido alvo da renda contrastava com a cor do seu rosto.

    Alvo sinônimo de branco.

    Pode-se entender também que alvo tenha valor de mira.

    Porém, pelo contexto, “contrastava com a cor do seu rosto”, alvo é sinônimo de branco.

  • A diferença entre polissemia e homônimos perfeitos é que a polissemia não muda de classe gramatical.

  • O ALVO ficou estranho, mas deu para responder.

    Alvo = branco ou Alvo = objeto.


ID
2458864
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre a função sintática das expressões e dos termos grifados.

( ) “Nosso compromisso é oferecer oportunidades para que você leia muitos textos literários [...].” – Objeto direto

( ) “Um texto é apenas uma porção de letras impressas, até que o leitor se aproprie do que ele diz [...].” – Predicativo do sujeito

( ) “O desenvolvimento das competências profissionais dos educadores passa necessariamente pela ampliação do universo de conhecimentos e pela reflexão sobre a prática [...].” - Sujeito simples

( ) “A frase que eu digo não será a mesma frase se sair da sua boca. Ou se eu a disser dentro de um período [...].” – Adjunto adnominal

De acordo com as afirmações, assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • A 3ª alternativa é falsa, pois o elemento sublinhado desempenha a função de núcleo do sujeito.

    A 4ª alternativa é falsa, pois o elemento sublinhado desempenha a função de objeto indireto visto que quem sai, sai de algum lugar. Dessa forma o verbo sair requer um complemento verbal preposicionado.

     

    Gabarito: C)

  • Em “O desenvolvimento das competências profissionais dos educadores passa necessariamente pela ampliação do universo de conhecimentos e pela reflexão sobre a prática [...].” desenvolvimento por ser o único núcleo do sujeto não pode ser considerado como sujeito simples??  

    Dessa forma, ela seria marcada como verdadeira. Alguém tem alguma análise que justifique o motivo de ser falsa?

  • Ricardo Santana: DESENVOLVIMENTO é o núcleo do sujeito. O sujeito é "O desenvolvimento das competências profissionais dos educadores".

  • Na 4ª alternativa o verbo "sair" é intransitivo então não pode ter substantivo como complemento, ou seja, "da sua boca" só pode ser adjunto adverbial de lugar!

  • I - Nosso compromisso é oferecer oportunidades [...] Quem oferece, oferece algo. Logo, temos um VTD, oportunidades = OD. (VERDADEIRO)

     

    II - Um texto é apenas uma porção de letras impressas [..] S + VL = P.S / Um texto (sujeito), é (verbo de ligação), apenas uma porção de letras impressas (predicativo do sujeito). (VERDADEIRO)

     

    III - O desenvolvimento das competências profissionais dos educadores passa necessariamente pela ampliação do universo de conhecimentos e pela reflexão sobre a prática [...] Quem passa necessariamente pela ampliação do universo de conhecimentos? O desenvolvimento das competências profissionais dos educadores. Quando o sujeito é uma ORAÇÃO, temos um SUJEITO ORACIONAL. (FALSO)

     

    IV - A frase que eu digo não será a mesma frase se sair da sua boca. O verbo "sair" é INTRANSITIVO. Logo, o seu complemento é um ADJUNTO ADVERBIAL. (FALSO)

     

  • Alguém pode explicar a 3 ?? Não consegui entender ainda

  • Esta diferença de sujeito para núcleo do sujeito é uma pegadinha recorrente entre as bancas. Fiquem espertos!

  • sair VI , logo adjunto adverbial de lugar.


ID
2458873
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem.

Observe o termo em negrito quanto à colocação pronominal.

• “Dar-lhe-ei todo meu amor, desde que me prometa nunca mais me enganar.”

• “Você jamais o exaltará diante daqueles que, um dia, possam menosprezá-lo.”

• “De repente, fez-se o pranto diante de tanta comoção social naquele lugarejo.”

• “Confesso que tudo aquilo me pareceu contundente e nefasto naquele dia.”

Qual das alternativas apresenta a sequência correta?

Alternativas
Comentários
  • COLOCAÇÃO PRONOMINAL.

     

    PRÓCLISE: É A COLOCAÇÃO PRONOMINAL ANTES DO VERBO QUANDO TEMOS:

     

    ü     PALAVRA COM SENTIDO NEGATIVO.

    ü     ADVERBIOS.

    ü     PRONOME RELATIVO, INDEFINIDO E DEMONSTRATIVO.

    ü     PREPOSIÇÃO EM SEGUIDA DE GERÚNDIO.

    ü     CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA.

     

    ENCLISE: É A COLOCAÇÃO DO PRONOME DEPOIS DO VERBO

     

    Ø     O VERBO ESTIVER NO IMPERATIVO AFIRMATIVO.

    Ø     O VERBO INICIAR ORAÇÃO.

    Ø     O VERBO ESTIVER NO INFINITIVO OU GERÚNDIO.

    Ø     HOUVER VÍRGULA OU PAUSA DEPOIS DO VERBO.

     

    OBSERVAÇÃO: NUNCA SE COLOCA O PRONOME ÀTONO NO INÍCIO DE FRASES E DEPOIS DE PAUSAS;

     

    OBSERVAÇÃO: VERBO NO PARTICÍPIO NÃO ADMITE ENCLISE.

  • Explicando as alternativas:

    •1- “Dar-lhe-ei todo meu amor, desde que me prometa nunca mais me enganar.”

    Houve mesóclise porque o verbo está no futuro do indicativo e iniciando a frase.

    •2- “Você jamais o exaltará diante daqueles que, um dia, possam menosprezá-lo.”

    Houve a próclise devido ao advérbio, que é palavra atrativa.

    •3- “De repente, fez-se o pranto diante de tanta comoção social naquele lugarejo.”

    Deve-se evitar a próclise após a vírgula e o verbo não se encontra no futuro do indicativo, caso em que se aceitaria mesóclise, logo, é caso de ênclise.

    •4- “Confesso que tudo aquilo me pareceu contundente e nefasto naquele dia.”

    Pronome demonstrativo atrai a próclise.


ID
2458882
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento de um texto publicado em agosto de 1957 pelo escritor mineiro João Guimarães Rosa.

“Inconfidente, brasileira, paulista, emboaba, lírica e sábia, lendária, épica, mágica, diamantina, aurífera, ferrífera, ferrosa, férrica, balneária, hidromineral, jê, puri, acroá, goitacá, goianá, cafeeira, agrária, barroca, luzia, árcade, alpestre, rupestre, campestre, de el-rei, das minas, do ouro das minas, das pretas minas, negreira, mandingueira, moçambiqueira, conga, dos templos, santeira, quaresmeira, processional, granítica, de ouro em ferro, siderúrgica, calcárea, das perambeiras, serrana bela, idílica, ilógica, translógica, supralógica, intemporal, interna, leiteira [...] Minas.”

(Disponível em:<http://acervo.revistabula.com/posts/web-stuff/ai-esta-minas-a-mineiridade>. Acesso em: 20 mar. 2017 - Adaptado).


Avalie as afirmativas sobre esse fragmento de texto.

I – O texto é destituído de elementos coesivos, porém é coerente, se considerarmos que tem como fio condutor algumas características de Minas Gerais.

II – O receptor do texto busca interpretá-lo, mas ainda que assuma uma atitude de cooperação, não consegue estabelecer elos coesivos, pela ausência de informações.

III – O leitor consegue produzir sentidos e estabelecer a coerência necessária para a compreensão do texto, a partir dos elementos existentes.

IV – O leitor, em seu trabalho para produzir sentido, deve levar em conta o vocabulário, os recursos sintáticos e a associação a fatos históricos, entre outros aspectos.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Afirmativas verdadeiras:

    I - O texto é coerente apesar de não ter conectivos, prejudicando a coesão do mesmo.

    III- A partir dos elementos do texto é possível entender que o autor está mencionando as características de Minas Gerais.

    IV - Para compreender o texto o leitor deve ter uma bagagem sobre os fatos históricos e as características de Minas Gerais.


ID
2458888
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual alternativa justifica o emprego correto da modalidade de concordância nominal?

Alternativas
Comentários
  • A) GABARITO.   Os milhares de pessoas sinalizam o êxodo europeu.     (artigo concorda com o substantivo masculino)

     

     

     

    B) Era meio-dia e meia quando o sino tocou tristemente.     (meio-dia mais meia hora, pois se refere à hora)

     

     

    C) Dadas as exigências, saíram imediatamente do recinto.           (Como o particípio do verbo dar inicia expressões adverbiais causais deve concordar com o substantivo seguinte

     

     

    d)Nem um nem outro merecem  ser aprovado no certame.           

  • Só para complementar de um jeito mais fácil o do colega abaixo ... Podem levar isso com vocês para nunca errarem uma questão como esta:

    A) Os milhares de sacanagem da língua portuguesa!!! 

    B)  Meia sempre para indicar hora e distância.
         Meio equivale a "um pouco"
     

    C) Muita fácil indentificar o erro.

    D) Verbo com sentindo de inclusão = PLURAL
         Verbo com sentindo de exclusão = SINGULAR

  • Não concordo! Pra mim a D também está certa, pois não está excluindo, e sim incluindo que os dois não merecem, se não merecer só pudesse ser atribuida a um, ai sim teria sentido de exclusão. 

    Somente a A pode estar certa pq a D refere-se a concordancia VERBAL e não NOMINAL.

  • Abigali Livramento, eu também tive o mesmo raciocínio. Concordo também, pois há ideia de inclusão. Basta fazer a seguinte substituição:

     

    Nem um nem outro merecem ser aprovados no certame.

    Eles não merecem ser aprovados no certame.

     

    Contudo, penso que a banca considerou "nem um nem outro" como "ninguém", ficando dessa forma:

    Ninguém merece ser aprovado no certame.

  • Caros colegas,

    Não seria a forma correta: "Nem um nem outro merece ser aprovado no certame"?

  • A expressão nem um nem outro, pela regra da concordância verbal, exige verbo no singular. Logo, a alternativa D deveria ficar assim: Nem um nem outro merece ser aprovado no certame.

    A ideia de exclusão é aplicada somente quando utilizamos a conjunção "ou", que não é o caso deste item. 

    Portanto, alternativa correta é a letra A mesmo.

  • Quanto ao gabarito da questão:

     

    O primeiro aspecto a que devemos nos atentar é que milhar milhão, assim como bilhão, trilhão, e assim por diante, são substantivos masculinos. O próximo aspecto é: se estamos fazendo referência à concordância nominal, temos que estar cientes de que essa se traduz pela adaptação em gênero e número do substantivo (no caso, os dois citados: milhar e milhão) aos seus respectivos modificadores: artigos, pronomes, adjetivos e numerais.

    Dessa forma, analisemos alguns enunciados que seguem:

    Uns dois milhões de mulheres aguardavam para ser atendidas.

    Constatamos que o artigo indefinido “uns” concordou com o substantivo “milhões” em gênero (masculino) e em número (plural).

     

    https://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-milhar-milhao.html

  • Esse artigo explica bem a resposta:

    https://escolakids.uol.com.br/as-milhares-ou-os-milhares.htm 

  • "nem um nem outro" tem concordância facultativa com preferência para o plural, segundo Cegalla (que por sinal é a doutrina que a banca segue).

    Só que a questão está pedido SEGUNDO A CONCORDÂNCIA NOMINAL e a regra acima se refere à concordância verbal!

    Essa é a pegadinha e a razão da resposta certa ser a letra A (milhar é substantivo masculino)


ID
2458891
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o fragmento de texto a seguir, de autoria do romancista alagoano Graciliano Ramos.

A arma do escritor é o lápis

“Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois que enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa; a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer”.

Disponível em: <http://averdade.org.br/2014/02/graciliano-ramos-arma-escritor-e-o-lapis/> . Acesso em: 27 mar. 2017- Adaptado)


Em qual das alternativas a relação lógico-semântica estabelecida está correta?

Alternativas

ID
2458987
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.   Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.   Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.   O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.   Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.   Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.   Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

Relacionando o título, a epígrafe e o texto em si, pode-se afirmar que o autor

Alternativas

ID
2458993
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.   Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.   Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.   O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.   Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.   Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.   Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

O assunto de que trata o autor no seu texto pode ser considerado, segundo ele

Alternativas
Comentários
  • Para os não assinantes gabarito: A


ID
2458996
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Cumulonimbus-informáticos

      Há, pairando sobre nossas cabeças, gigantescas nuvens informacionais, ameaçando-nos com seus raios, trovões e ventanias. As tormentas já iniciam suas precipitações e começam a cair sobre nós. Nós somos o seu elemento. A faísca que produz o ribombar do trovão e a própria tempestade.

1.   Que estamos fazendo com nossos sistemas cibernético-informacionais? Acaso paramos de pensar autonomamente com nossas próprias cabeças? Quiçá cessamos de procurar e manter o conhecimento por nós mesmos, intuitivamente, sensivelmente, abdutivamente, humanamente – como sempre fizemos, indagamos –, de buscar o sentido, o significado, a importância e a razão seminal de tudo que há à nossa volta? Daquilo que foi concebido, refletido e significado axiologicamente através dos tempos imemoriais, entregando tudo isso “de bandeja” – o melhor de nós e de nossa civilização – às máquinas e aos sistemas informacionais que nós mesmos construímos e usamos? Seria isso – resumidamente – o que está a ocorrer conosco nesses dias velozes e acríticos que vivemos na atualidade?

2.   Você que me lê, por exemplo, nesse exato momento, não tem mais sequer que pensar, raciocinar, localizar-se por si, com livre arbítrio e autonomia, pois há – certamente – um aplicativo muito prático e conveniente fazendo isso por você, e muito mais, o tempo todo. Substituindo-nos acintosamente, explicitamente, trivialmente, das tarefas mais banais até às mais complexas, delicadas e especializadas. E nós ainda nos tranquilizamos em saber que, se ocorrer algo de fato importante no nosso planeta, e até fora dele, seremos informados de imediato.

3.   O sistema faz isso quase que automaticamente. Do mesmo modo que não é mais necessário também guardar, anotar ou memorizar nomes e sobrenomes do dia a dia das relações societais, ou ainda direções e caminhos a serem trilhados nas urbes ou fora delas. O mesmo acontece com os dados e as imagens, pois certamente seu celular ou seu tablet pretensamente inteligentes, grandes feras no assunto, fazem isso e muito mais por você.

4.   Uma delícia – convenhamos – e uma tragédia também. Sim, pois na cibercultura, a verdade, a notícia, o valor, a relevância – e, no extremo, o significado, não têm caráter único, sofrem alterações e são ditados pelo sistema e seus incontáveis aparatos. Todavia, o fato refutável que não pode ser ignorado é que estamos completamente deslumbrados com o que criamos, e que acolhemos essas novas tecnologias sem o menor sacrifício.

5.   Não sabemos praticamente quase nada acerca desse novo modo de viver que começamos a cristalizar. Mas é em rede que nos reconhecemos, mensuramos nossas necessidades. E quem não souber decifrar os seus sinais e signos será, simplesmente, tragado por suas imposições, contingências e ressignificações cada vez mais presentes. O que não pode deixar de ser percebido é que uma ubiquidade onipresente está transformando significativamente as relações sociais. E o faz rapidamente. Não é algo simplesmente bom ou ruim, é simplesmente diferente e está marcando a nossa época, os nossos hábitos, a nossa cultura e os nossos tempos.

6.   Bem depois, quando tudo se autodeterminar e se acalmar, em conformidade diametral com as sensibilidades sociais, é que nós poderemos – talvez – verificar o que sobrou do nosso antigo e milenarizado mundo não informatizado, analógico e enciclopédico, aquele ao qual estávamos tão confortavelmente acostumados, e, também, sermos capazes de mensurar que outro mundo novo é esse – cibertecnologizado – que edificamos em seu lugar, mesmo que sejamos críticos em relação a ele ou que nos cause desconforto. O resto são arbitrariedades ou especulações.

(QUARESMA, Alexandre. Cumulonimbus-Informáticos. Revista Sociologia, ano VII, edição 67, p. 65 – Adaptado)

No primeiro parágrafo, os vários questionamentos conferem ao texto um tom

Alternativas

ID
2459500
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual alternativa indica corretamente a passagem da voz ativa para a voz passiva nas orações a seguir?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi

  • Apenas verdos Transitivos Diretos ou Bitransitivos aceitam trasposição de voz.

    a) Voz passiva analitica >> Voz passiva sintética (ele está pedindo o que foi da ativa para passiva)

    b)Girar - VI

    C)Cantar- VI

    d) Comer- VTD (Quem come, come algo ou alguma coisa)

  • Qual alternativa indica corretamente a passagem da voz ativa para a voz passiva nas orações a seguir?

    a) O livro foi lido por muitas crianças da escola. → Leu-se o livro. Verbo Transitivo Indireto, O "se" é índice de indeterminação do sujeito, pois não há como ser pronome apassivador pois o verbo LER, nesse caso é um VTI.

    b) O mundo girou rapidamente. → Girou-se o mundo, rapidamente. Verbo Intransitivo

    c) O galo cantou ao raiar o dia. → Raiou-se o dia com o canto do galo. Verbo Intransitivo

    d) Os garis comeram a sobremesa. → A sobremesa foi comida pelos garis. Aqui temos a construção, verbo auxiliar + forma nominal (particípio), o que caracteriza a formação da voz passiva analítica.

    Portanto, resposta correta, letra D

    Aluno do Prof. Me. Helionardo


ID
2459677
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Complete, corretamente, as lacunas da assertiva quanto ao emprego dos pronomes relativos e identifique a seguir a alternativa com a sequência correta.

Pedro lia um livro muito interessante __________ autor o havia autografado para seu avô _________ era muito amigo do escritor, pois cresceram juntos e lá ___________viviam tudo era magia e encantamento.

Alternativas
Comentários
  • cujo é um pronome relativo;

    cujo o , cujo a - É falso

    Cujo é anafórico - Referencia que vem antes

    QUE pronome relativo

    pode ser substituído por as quais ,os quais,o qual...)

    Evita a repetição vocabular..

    ONDE - quando houver a ideia de lugar fixo | coloque "paris" no final da frase ,se ficar em paris é onde .

    se não, se ficar a paris é aonde.

    questão C

    Pedro lia um livro muito interessante CUJO autor o havia autografado para seu avô QUE era muito amigo do escritor, pois cresceram juntos e lá ONDE viviam tudo era magia e encantamento.

  • Se você usar a ideia que ONDE só poder ser usado para retomar lugar, conseguirá matar a questão.


ID
2465500
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Piletti (1987, p.113), o objetivo “é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade.”

Qual a função dos objetivos no processo pedagógico?

Alternativas

ID
2465503
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Classifique, do nível menos abrangente (1) para o mais abrangente (5), os tipos de planejamento educacional.

( ) Planejamento geral das atividades de uma escola.

( ) Planejamento de aula.

( ) Planejamento de um sistema educacional.

( ) Planejamento de unidade didática de ensino.

( ) Planejamento de currículo.

A sequência correta dessa classificação é

Alternativas
Comentários
  • Pensei que o currículo viesse antes do escolar

  • C.

    Que questão chatinha ...


ID
2465509
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Gusdorf (1970), a escola é um lugar de encontros existenciais, da vivência das relações humanas e da veiculação e intercâmbio de valores e princípios de vida.

Em relação à concepção sócio-interacionista da educação, nas vivências em sala de aula

Alternativas

ID
2465512
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Associe as colunas relacionando a função do professor a suas características.

Função

(1) Incentivadora

(2) Orientadora


Características

( ) Aproveitar a curiosidade natural do educando.

( ) Despertar a mobilização de esquemas cognitivos

( ) Direcionar o esforço do aluno para aprender.

( ) Interagir com a classe.

( ) Ajustar e reajustar saberes.

A sequência correta dessa associação é

Alternativas

ID
2465515
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Avalie as afirmações sobre a concepção democrático-participativa de gestão e organização.

I – Enfatiza que todos dirigem e são dirigidos, todos avaliam e são avaliados numa organização.

II – Baseia-se na relação burocrática e hierárquica entre a direção e a participação do pessoal da escola.

III – Defende que as decisões sejam tomadas pela direção, que tem autoridade, e sejam obedecidas coletivamente por todos.

IV – Acentua a importância da busca de objetivos comuns serem assumidos por todos participantes da equipe.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas

ID
2465518
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Libâneo (2013), o diretor de escola é o dirigente e principal responsável pelo funcionamento administrativo e pedagógico da escola.

Nessa perspectiva, como o diretor deve desempenhar suas atribuições?

Alternativas

ID
2465521
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Libâneo (2013), o conselho de escola tem atribuições consultivas, deliberativas e fiscais previstas na legislação estadual, municipal e no regimento da escola.

Qual a função básica do Conselho de Escola?

Alternativas

ID
2465524
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O exercício da direção da escola depende de alguns fatores para atender à necessária divisão de trabalho. Avalie algumas funções da direção escolar e suas respectivas definições.

I. Autoridade - declara que deve ser centralizada, sabendo que delegar tarefas aos demais membros da equipe escolar é um erro.

II. Responsabilidade - intervém mesmo em organizações que defendem procedimentos grupais. No final, é de quem dirige/coordena.

III. Decisão - reforça que a preeminência de seleção. É a medida mais adequada diante das situações, dispensando ser discutida com os demais.

IV. Disciplina - envolve compatibilizar conduta pessoal com as normas das instituições para convivência social saudável.

V. Iniciativa - expõe a capacidade crítica e criadora de encontrar soluções para problemas e desafios da escola.

Está correto apenas o que se define em

Alternativas

ID
2465527
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

[...] Se queremos uma gestão participativa, não podemos selecionar os aspectos nos quais a participação se dará. A escola deve se abrir, com suas conquistas e problemas, para a comunidade. Precisamos desenvolver a capacidade de ouvir e, assim, conhecer as necessidades de capacitação de nossos educadores. A comunidade me auxilia na avaliação de desempenho dos professores e funcionários, possibilitando crescimento e aprimoramento profissional.

                                             Emiliene Alves de Figuerêdo Pedrosa Oeiras

(Disponível  em:<http://www.fundacaosantillana.com.br/images/pdfs/qual_escola_queremos.pd>.Acesso em: 04 mar. 2017.- Fragmento).


Com base no texto acima, como deve ser a gestão democrática participativa na escola pública?

Alternativas

ID
2465530
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O sistema é um conjunto de elementos, materiais e ideais, entre os quais haja alguma relação.

Qual opção apresenta a estrutura do sistema de ensino, seja ele federal, estadual ou municipal?

Alternativas

ID
2465533
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise o quadro de referências dos direitos imprescritíveis do aprendiz descritos por Perrenoud (2000).


1. O direito de não estar constantemente atento.

2. O direito a seu foro íntimo.

3. O direito de só aprender o que tem sentido.

4. O direito de não obedecer seis a oito horas por dia.

5. O direito de se movimentar.

6. O direito de não manter todas as promessas.

7. O direito de não gostar da escola e de dizê-lo.

8. O direito de escolher com quem quer trabalhar.

9. O direito de não cooperar para seu próprio processo

10. O direito de existir como pessoa

(Fonte: PERRENOUD, 2000, p. 73).



Considerando que os direitos possuem forte orientação atitudinal, como a escola deve compreender as regras na atualidade?

Alternativas

ID
2465536
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Perrenoud (2001), o conceito de competência como capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação está relacionado

Alternativas
Comentários
  • PERRENOUD

    o conceito de competência como capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação está relacionado.

    mobilizar diversos recursos cognitivo = exercício de operações mentais complexas


ID
2465539
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo sobre atividades constitutivas do trabalho docente.

( ) O professor pode dominar parcialmente o conteúdo pois é irrelevante, desde que tenha um relacionamento sadio e harmonioso com os alunos.

( ) O professor precisa ensinar de maneira criativa e estimular o aluno a ter interesse na aula, ajudar nas dificuldades, saber a hora de descontrair e de ensinar.

( ) O professor precisa dar mais atenção para alunos que têm mais dificuldade em sua matéria e inovar, algumas vezes, para a aula não ficar sempre igual ou monótona.

( ) O professor deve conceber situações ótimas de aprendizagens que envolvem articular conteúdos e objetivos. São ideais se atendem ao aluno e geram conhecimentos.

( ) O professor deve ser contra a pedagogia que supervaloriza o diagnóstico prévio do aluno.

( ) O professor precisa focar num repertório mínimo de dispositivos e sequência didática para estabelecer uma rotina de trabalho.

De acordo com as afirmações, qual é a sequência correta?

Alternativas

ID
2465542
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), a escola precisa não apenas conviver com outras modalidades de educação não formal, informal e profissional, mas também articular-se e integrar-se a elas, a fim de formar cidadãos mais preparados e qualificados para um novo tempo.

Avalie as afirmações a respeito da necessária formação dos cidadãos para um novo tempo.

I. Formação de indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente em um contexto de avanço das tecnologias.

II. Provisão de uma formação limitada e restrita que constitua um patamar para atender à necessidade de qualificação profissional.

III. Desenvolvimento de uma formação baseada em conhecimentos, capacidades e qualidade para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania.

IV. Formação de cidadãos resistentes ao sistema dominante, sem exigência de serem éticos e solidários.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas

ID
2465545
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Haydt (2004), a didática é o estudo da situação instrucional, isto é, do processo de ensino e aprendizagem, e nesse sentido ela enfatiza a relação professor - aluno.

Qual definição expressa um conceito atual da didática?

Alternativas

ID
2465548
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao longo da história da educação, o surgimento de diversas teorias de aprendizagem trouxe novas explicações e forma de fundamentação e orientação da prática pedagógica.

Avalie as afirmações feitas sobre as abordagens e a respectiva definição de seus pressupostos.

I. Comportamentalista – centraliza o comportamento como um objeto de análise, por seu caráter observável e mensurável, em função do processo “estímulo/resposta”.

II. Cognitivista – centraliza-se na análise da mente o ato de conhecer, no processo de compreensão, transformação, armazenamento e utilização das informações.

III. Interaracionista – centraliza na aptidão hereditária como forma deconhecimento obtido a partir da interação entre o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível e, também, associa os níveis de desenvolvimento.

IV. Humanista – centralizana importância secundária da auto-realização do aprendiz para sua aprendizagem, havendo uma classificação tanto do aspecto cognitivo quanto do motor e do afetivo.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Comportamentalista – centraliza o comportamento como um objeto de análise, por seu caráter observável e mensurável, em função do processo “estímulo/resposta”. VERDADEIRA

    II. Cognitivista – centraliza-se na análise da mente o ato de conhecer, no processo de compreensão, transformação, armazenamento e utilização das informações. VERDADEIRA

    III. Interaracionista – centraliza na aptidão hereditária como forma de conhecimento obtido a partir da interação entre o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível e, também, associa os níveis de desenvolvimento. NUNQUINHA, ERRADA

    IV. Humanista – centralizana importância secundária da auto-realização do aprendiz para sua aprendizagem, havendo uma classificação tanto do aspecto cognitivo quanto do motor e do afetivo. É A IMPORTÂNCIA PRIMORDIAL E NÃO SECUNDÁRIA. ERRADA


ID
2465551
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Movimento Escola Nova foi um esforço de renovação educacional e teve influência de estudos da ciência do comportamento desenvolvidos na Europa. No Brasil, teve início no século XX.

ual foi um pressuposto pedagógico escolanovista?

Alternativas

ID
2465554
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola da aprendizagem é muito diferente da escola do ensino. A escola da aprendizagem tem o compromisso com o aprender e precisa considerar alguns aspectos.

Avalie as afirmações a respeito destes aspectos.

I. A nova cultura educacional se alcança mudando-se o nome do grupo de alunos: de turma e classe para comunidades de aprendizagem.

II. A transitoriedade do conhecimento científico exige uma organização de currículos com novos tempos, espaços e fontes de saberes.

III. Os currículos e as propostas pedagógicas devem ligar-se a desafios essencialmente novos e a organizações flexíveis e mutáveis.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas

ID
2465557
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme Hoffmann (2001), em uma avaliação para promover a análise qualitativa de situações relativas à resolução da tarefa de forma diferente da esperada pelo professor, deve-se contemplar referenciais múltiplos de interpretação.

Avalie as afirmativas relativas a diferentes aspectos desses referenciais de avaliação.

I. A atividade pedagógica deve prestigiar o tempo para registros dos resultados das análises, a fim de comprovar o ensino do professor na tarefa proposta.

II. Contribuem para aperfeiçoar as orientações e as discussões sobre o tempo dispensado ao aluno para resolver, com liberdade de expressão das ideias, a tarefa proposta.

III. O docente deve reconhecer a análise das estratégias utilizadas de maneira distinta àquela trabalhada pelo professor como sinais do não entendimento do aluno.

IV. O professor precisa entender que há possibilidade de diferentes situações de aprendizagem como aspecto essencial no ajuste das intervenções pedagógicas.

V. O ensino deve investir em atividades interativas na sala de aula para construção de hipóteses e estratégias na resolução da tarefa proposta.

Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas

ID
2465560
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O texto a seguir refere-se à questão.

Planejar para mim significa preencher formulários, vários formulários. O que importa mesmo é a minha prática. [...] Na época que eu entrei na faculdade o pessoal que era bom em matemática no colégio ia fazer engenharia. [...] Acho que a engenharia, como o direito e a medicina, tem que ter um talento para a coisa também. [...] Acho que uma das grandes dificuldades para a aprendizagem é a falta de talento, de pessoas sem embasamento. [...] Falta interesse dos alunos, às vezes eu acho que eles estão indo pegar um diploma e sair fazendo qualquer coisa depois [...]. Então, preencho o formulário do plano de ensino com a sequência do programa de Direito para o primeiro ano, entrego na coordenação e não me preocupo. Dou questionários, estudos dirigidos e provas observando essa sequência. Depois cobro na prova. Também, com os alunos que tenho não vou fazer muita coisa mesmo e este é o meio mais eficaz para assegurar a atenção e o silêncio.

                                                          (BECKER, 2002, p. 138 - Adaptado).

Qual concepção está expressa na prática de planejamento relatada?

Alternativas
Comentários
  • Essa professora apenas se preocupou com a papelada que constantemente é cobrada , ou seja, somente burocracias .


ID
2465563
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O texto a seguir refere-se à questão.

Planejar para mim significa preencher formulários, vários formulários. O que importa mesmo é a minha prática. [...] Na época que eu entrei na faculdade o pessoal que era bom em matemática no colégio ia fazer engenharia. [...] Acho que a engenharia, como o direito e a medicina, tem que ter um talento para a coisa também. [...] Acho que uma das grandes dificuldades para a aprendizagem é a falta de talento, de pessoas sem embasamento. [...] Falta interesse dos alunos, às vezes eu acho que eles estão indo pegar um diploma e sair fazendo qualquer coisa depois [...]. Então, preencho o formulário do plano de ensino com a sequência do programa de Direito para o primeiro ano, entrego na coordenação e não me preocupo. Dou questionários, estudos dirigidos e provas observando essa sequência. Depois cobro na prova. Também, com os alunos que tenho não vou fazer muita coisa mesmo e este é o meio mais eficaz para assegurar a atenção e o silêncio.

                                                          (BECKER, 2002, p. 138 - Adaptado).

A prática do docente, ponto de discussão do texto apresentado, possui características mais acentuadas de uma das tendências pedagógicas da educação brasileira.

Qual tendência subsidia a relação professor-aluno expressa no texto?

Alternativas
Comentários
  • TENDÊNCIA TRADICIONAL

    • MEMORIZAÇÃO;
    • REPETIÇÃO;
    • BUROCRACIA;
    • ALUNO PASSIVO

ID
2465566
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Projeto Político Pedagógico (ou Projeto Educativo) é o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar.

                                                       (VASCONCELLOS, 2002, p.169).

Portanto, é um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação,

                                     PORQUE

tem valor de articulação da prática, de memória do significado da ação, de elemento de referência para a caminhada.

Sobre essas duas asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • AS DUAS ESTÃO CORRETAS E ESTABELECEM RELAÇÃO DE COMPLEMENTARIEDADE, SENDO A SEGUNDA JUSTIFICATIVA DA PRIMEIRA. ASSUNTO ABORDADO: PPP


ID
2465569
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Associe as duas colunas relacionando as partes do Projeto Político Pedagógico às perguntas que orientam o processo de seu planejamento.

Partes do Projeto

(1) Marco Referencial

(2) Diagnóstico

(3) Programação


Perguntas orientadoras

( ) Onde estamos? Para onde queremos ir?

( ) Quais fatores facilitadores e dificultadores para concretizar o desejado?

( ) Que ações concretas, finalidades e linhas de ação devem orientar os trabalhos?

( ) O que nos falta para ser o que desejamos?

( ) O que queremos alcançar?

A sequência correta dessa associação é

Alternativas
Comentários
  • Partes do Projeto

    (1) Marco Referencial

    (2) Diagnóstico

    (3) Programação

    Perguntas orientadoras

    (1) Onde estamos? Para onde queremos ir?

    (2 ) Quais fatores facilitadores e dificultadores para concretizar o desejado?

    (3) Que ações concretas, finalidades e linhas de ação devem orientar os trabalhos?

    (2 ) O que nos falta para ser o que desejamos?

    (1 ) O que queremos alcançar?


ID
2465572
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um dos desafios pedagógicos que configuram o campo de trabalho na prática educativa é a correspondência entre o projeto de ensino do professor e o projeto de aprendizagem do aluno.

O que deve ser feito para o alcance dessa correspondência?

Alternativas
Comentários
  • O planejamento não pode ser linear e único, mas participativo e flexível. O professor não deve dar aula sua aula sem programar antes.


ID
2465575
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Moretto (2012) e Perrenoud (2000), uma competência não é expressa por uma ação isolada, mas pelo resultado do desenvolvimento harmônico de um conjunto de atributos: conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e esquemas de ações para abordar e resolver situações complexas, em contexto específico. Para a competência ser expressa, o sujeito deve ter a capacidade de mobilizar e integrar diversos recursos pertinentes, conforme a situação, sendo que cada situação é singular.

Portanto, para o desenvolvimento de competências, implica-se a aprendizagem para mobilização de recursos de diferentes naturezas, como os cognitivos, os psicomotores, os emocionais e os de linguagem, todos pertinentes a cada situação.

PORQUE

Cada situação complexa supõe uma variedade de relações que precisam ser consideradas para a análise e compreensão de um problema a ser solucionado.

Sobre essas duas asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Nao concordo com esse gabarito.

  • Acredito que essa questão envolve mais raciocínio lógico do que tudo.

    1ª afirmativa: [...]"para o desenvolvimento de competências (vamos chamar de A), implica-se a aprendizagem para mobilização de recursos (que recursos?)de diferentes naturezas, como os (ESSES)cognitivos, os psicomotores, os emocionais e os de linguagem (vamos chamar de B), todos pertinentes a cada situação" (vamos chamar de C)

    2 afirmativa: "Cada situação complexa (C) supõe uma variedade de relações (vamos chamar de D) que precisam ser consideradas para a análise e compreensão de um problema a ser solucionado."

    --> Então, vejamos:

    1ª afirmativa: A implica B que chega a C. ok? ok. afirmativa correta.

    2ª afirmativa: C supõe D. Ou seja, essa construção parece mais uma continuidade do assunto que uma explicação (justificativa) da primeira sentença.

    Espero ter ajudado.


ID
2465578
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Associe as colunas relacionando os tipos de avaliação às suas funções.

Modalidades

(1) Avaliação diagnóstica

(2) Avaliação formativa

(3) Avaliação somativa


Funções

( ) Aferir o nível de aproveitamento ou rendimento apresentados no ano.

( ) Aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem.

( ) Fornecer dados iniciais para que o planejamento seja ajustado.

( ) Identificar e caracterizar as dificuldades/facilidades da aprendizagem.

( ) Informar sobre os resultados alcançados durante o desenvolvimento das atividades.

A sequência correta dessa associação é

Alternativas
Comentários
  • Modalidades

    (1) Avaliação diagnóstica

    (2) Avaliação formativa

    (3) Avaliação somativa

    Funções

    (3 ) Aferir o nível de aproveitamento ou rendimento apresentados no ano.

    (2 ) Aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem.

    (1 ) Fornecer dados iniciais para que o planejamento seja ajustado.

    (1 ) Identificar e caracterizar as dificuldades/facilidades da aprendizagem.

    (2) Informar sobre os resultados alcançados durante o desenvolvimento das atividades.


ID
2465581
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Comitê do Ministério da Educação e Cultura (MEC, Brasília), que debate a oferta de cursos na área de energias renováveis e eficiência energética, pretende alinhar a oferta de educação tecnológica nesta área para o ano de 2017. As instituições da rede federal trabalham na construção de cursos piloto de qualidade na área, mapeando as necessidades do setor produtivo, desenvolvendo novos itinerários formativos, elaborando currículos e estimando as especificações de equipamentos e infraestrutura.

                                   (Adaptado – Educação Profissional/portal do MEC.

(Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=45681> . Acesso em: 08 mar. 2017.)

Assim, a organização curricular dos cursos superiores de tecnologia deverá contemplar o desenvolvimento de competências profissionais tecnológicas gerais e específicas, incluindo os fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em tecnologia.

                                      PORQUE

Nessa organização curricular, cursos de educação profissional de nível técnico, que deverão ser parte dela, complementarão a formação do graduando em tecnologia, para o atendimento de demandas específicas.

Sobre essas duas asserções, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A PRIMEIRA ASSERTIVA FALA A RESPEITO DA IMPLEMENTAÇÃO DE CURSOS NA AREA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS NO ENSINO SUPERIOR. JÁ A SEGUNDA ASSERTIVA DIZ QUE OS CURSOS TÉCNICOS PROFISSIONALIZANTES TAMBÉM SERÁ IMPLEMENTADO TAIS CURSOS . ( O QUE TORNA A SEGUNDA ASSERTIVA ERRADA, POIS NO TEXTO I CITA APENAS O ENSINO SUPERIOR),

  • Na realidade, os cursos de educação profissional de nível técnico não deverão ser parte da organização curricular dos cursos superiores de tecnologia. Acredito que esse seja o erro da segunda afirmativa.


ID
2465584
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considere o texto a seguir para responder a questão proposta.

“Em certa oportunidade, encontrei um aluno do 6º ano do ensino fundamental se preparando para sua prova de Geografia. Estava decorando o questionário que sua professora havia lhe passado no quadro verde. Uma das questões era: ‘Qual a origem da terra roxa?’. Quando lhe fiz a pergunta, verificando se sabia a lição, ele respondeu rapidamente: ‘originou da decomposição do basalto’. Perguntei-lhe então: ‘E o que é, para você, basalto?’. Ele, espantado, respondeu: ‘isso não tenho nem ideia, mas sei que está certo, pois copiei do quadro a resposta que a professora colocou.’” (MORETTO, 2002, p.49).

Em relação à concepção de aprendizagem nessa prática pedagógica do professor de geografia, afirma-se que esta

Alternativas
Comentários
  • ESSA SITUAÇÃO APRESENTADA ACIMA REPRESENTA A TENDÊNCIA PEDAGÓGICA TRADICIONAL, QUE CONSISTE EM UM ENSINO MECANIZADO, DE ASSIMILAÇÃO DE CONTEÚDOS. É UMA FALSA PERCEPÇÃO DO CONHECIMENTO ADQUIRIDO PELO ALUNO.


ID
2465587
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Lopes e Macedo (2011), fundamentados pelos estudos de pesquisadores do campo do currículo, elegeram algumas temáticas como eixo norteador de suas discussões sobre teorias do currículo. Entre essas temáticas destaca-se “Prática e cotidiano”. Afirmam esses autores que “a prática é uma temática que acompanha o desenvolvimento da teoria curricular, assumindo diferentes sentidos”

                                                                    (LOPES; MACEDO, 2011, p.141).

Avalie as afirmativas consoantes às decisões curriculares que têm a prática por referência.

I. As decisões curriculares só fazem sentido na medida em que constrói condições para que os sujeitos possam resolver problemas sociais reais.

II. Em uma ou outra ocasião, alguns saberes/conhecimentos terão mais poder para guiar a prática nas decisões curriculares.

III. Nas decisões curriculares focadas nas práticas e nos cotidianos dos espaços escolares, o conhecimento independe do contexto.

É correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • SEGUNDO LOPES E MACEDO - ESTUDO REALIZADO NO CAMPO DO CURRÍCULO.

    Avalie as afirmativas consoantes às decisões curriculares que têm a prática por referência.

    I. As decisões curriculares só fazem sentido na medida em que constrói condições para que os sujeitos possam resolver problemas sociais reais.

    II. Em uma ou outra ocasião, alguns saberes/conhecimentos terão mais poder para guiar a prática nas decisões curriculares.

    III. Nas decisões curriculares focadas nas práticas e nos cotidianos dos espaços escolares, o conhecimento independe do contexto. (PARA QUE A PRÁTICA DE QUALQUER ATO SE CONCRETIZE O INDIVÍDUO NECESSITA DE ALGUMA BASE REFERENCIAL , PORTANTO O CONHECIMENTO É FUNDAMENTAL!)

    ALTERNATIVA CORRETA - B