-
Gabarito D
Anáfora - repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de duas ou mais frases sucessivas, para enfatizar o termo repetido
-
Anáfora
Repetição de vocábulo ou expressão no início de cada verso ou frase.
Quando não tinha nada, eu quis / Quando tudo era ausência, esperei / Quando tive frio, tremi / Quando tive coragem, liguei (Chico César)
(PESTANA, 2021, p. 833)
Gabarito: D
-
ACRESCENTADO:
Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.
Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.
Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.
Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de
enfatizar contrastes, diferenças.
Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é
conhecido.
Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.
Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.
Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.
Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo
objeto, pela ausência de termo específico.
Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.
Conotação ⇝ Sentido figurado.
Denotação ⇝ Sentido de dicionário.
Elipse ⇝ Omissão.
Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.
Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.
Hipérbato ⇝ Inversão sintática.
Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.
Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.
Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.
Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.
Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.
Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.
Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.
Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.
Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao
sentido.
Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.
Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.
Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres
humanos a seres irracionais.
Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.
Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.
Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode
discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na
terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.
Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.
Aproximação por semelhança.
Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.
Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.
Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.
FONTE: RITA SILVA
-
Para se resolver essa questão, é interessante saber sobe estilística que é a parte da graíática que trata das estratégias criativas usadas na língua, sobretudo, figuras de linguagem.
FIGURAS DE LINGUAGEM: são certas maneiras de dizer que expressam o pensament ou sentimento com energia e colorido, a serviço das intenções estéticas de quem as usa.
São dividas em:
figuras de: "palavras", "construção", "pensamento".
Ironia. é uma figura de pensamento que consiste em declarar o oposto de que realmente se pensa ou do que é. observação muito importante é que na grande maioria das vezes ocorre um tom de deboche.
Ex: João é muito bonito, parece até um tamanduá.
Pleonasmo: trata-se de uma figura de construção e tem como conceito a repetição de palavras, de significação, de termos oracionais.
Ex: Eu vi com meus próprios olhos.
Hemorragia de sangue.
Metonímia: É um figura de palavra que consiste em tomar-se, por exemplo: o efeito pela causa, o autor pela obra, o continente pelo conteúdo, a parte pelo todo, a matéria pela obra.
Ex: Eu acabei de ler Machado de Assis.
Anáfora. QUE É O GABARITO consiste em repetições de vocábulos no início da frase ou verso.
Exemplo da questão:
(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!
(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!
veja outro exemplo: grande no pensamento, grande na ação, grande na glória, grande no infortúnio, ele morreu desconhecido.
outro exemplo excelente de anáfora é a musica de Djavan: índio cara pálida. há vários trechos que é iniciado de forma repetitiva
Índio cara pálida
Cara de índio
Índio cara pálida
Cara de índio
Sua ação é válida
Meu caro índio
Sua ação é válida
Válida ao índio
Nessa terra tudo dá
Terra de índio
Nessa terra tudo dá
Não para o índio
Quando alguém puder plantar
Quem sabe índio
Quando alguém puder plantar
Não é índio
Índio quer se nomear
Nome de índio
Índio quer se nomear
Duvido índio(...)
abraço!!!
@portugues_mastigado
-
A questão é sobre figuras de linguagem e quer que identifiquemos a figura de linguagem presente na repetição da expressão: "É quase certo". Vejamos:
.
A) Ironia.
Errado.
Ironia: é a figura pela qual dizemos o contrário do que pensamos, quase sempre com intenção sarcástica.
Ex.: Fizeste um excelente serviço! [para dizer: um serviço péssimo]
.
B) Pleonasmo.
Errado.
Pleonasmo: é o emprego de palavras redundantes, com o fim de reforçar ou enfatizar a expressão.
Ex: "Foi o que vi com os meus próprios olhos."
.
C) Metonímia.
Errado.
Metonímia: consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. Essa troca se faz não porque as palavras são sinônimas, mas porque uma evoca a outra. Há metonímia quando se emprega, por exemplo:
O autor pela obra: Nas horas de folga lia Camões. [Camões = a obra de Camões]
.
D) Anáfora.
Certo. A repetição da expressão "É quase certo" no início de cada verso trata-se de uma anáfora.
Anáfora: em estilística, é a repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de duas ou mais frases sucessivas, para enfatizar o termo repetido. Ex.: este amor que tudo nos toma, este amor que tudo nos dá, este amor que Deus nos inspira, e que um dia nos há de salvar .
.
Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
.
Gabarito: Letra D