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Prova CESPE - 2004 - TRE-AL - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
16165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

O texto, de natureza dissertativa, poderia ser corretamente reestruturado em um mínimo de três parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma dissertação, ou seja, texto que discute idéias a respeito de um tema, com base em raciocínios e argumentos. A dissertação divide-se em partes, denominadas classicamente por introdução, desenvolvimento e conclusão. Dessa forma, poderíamos ter uma dissertação formada por no mínimo três parágrafos, cada um contendo as partes citadas anteriormente.

    Questão CORRETA.

  • Questão correta , visto que de fato se trata de um texto dissertativo e também ,pois não foi estanque ao informar 3 parágrafos , pois é fato que se houver mais ideias a serem desenvolvidas estas terão parágrafos distintos .


ID
16168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Considerando a possibilidade de divisão do texto em
parágrafos, o primeiro deles apresentaria o tema a ser
desenvolvido e se estenderia até "mesmos" (l.5).

Alternativas
Comentários
  • A primeira parte da dissertação, chamada de introdução, pode ser construída de várias maneiras, como revelando a constatação do problema, a  delimitação do assunto e a definição do tema.

    Questão CORRETA.


ID
16171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Ao afirmar que "a escola é direito de todos e dever do
Estado" (l.10-11), Marisa Lajolo exime a família de
participar do processo de formação das crianças na educação
básica.

Alternativas
Comentários
  • A autora afirma que a Escola é direito fundamental do Estado, não eximindo assim o dever complementar e acessório, também fundamental para a formação dos leitores, da família.

  • A afirmativa extrapola às ideias do texto. Em momento algum a autora insere a família em sua dissertação.
  • Errado . A autora não teve por intenção isentar a família , mas sim agregar a ela o Estado também 


  • GAb E

    A escola é direito de todos (família,professores,alunos a sociedade como todo) e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar.


ID
16174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

A autora circunscreve o assunto, principalmente, à realidade social brasileira, pondo em destaque a leitura do texto escrito.

Alternativas
Comentários
  • Ela apenas exempifica através da realidade social brasileira a constatação da hábito rarefeito de leitura entre os jovens. Não trata principalmente dessa realidade. Essa questão está com o gabarito errado.

  • CERTO.

    Linha 9: "Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores."
    Linha 13: "Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora."

    Em atenção ao comentário abaixo, verifiquei no site do CESPE e o gabarito definitivo foi CERTO.

    Seguem os links. (Questão 4)

    Prova: http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/TREAL2004/arquivos/ANAL_JUD__AREA_ADMINIST.PDF

    Gabarito: http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/TREAL2004/arquivos/GAB_DEF_TRE_ALAGOAS.PDF

  • A oração subordinada concessiva desenvolvida, o verbo tem que se condicionar pela estrutura concessiva empregara, EX:
     Embora ela esteja doente, a empresa continua funcionando.
  • discordo do gabarito.. De fato, fala de mundo ocidental (l.7).... e depois dá um exemplo romano...


  • Gabarito: C 

     O Bruno Borges emitiu o seguinte comentário e ainda conferiu o gabarito: 

    Linha 9: "Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores."
    Linha 13: "Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora."

    Prova: http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/TREAL2004/arquivos/ANAL_JUD__AREA_ADMINIST.PDF

    Gabarito: http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2004/TREAL2004/arquivos/GAB_DEF_TRE_ALAGOAS.PDF

    Bom, certamente o Cespe viu a questão como correta, mas isso é bastante duvidoso. Primeiro porque ela a expressão "como a nossa" é a única marca real de brasilidade, repare que se a autora for japonesa e o texto tiver sido traduzido, não há muito como falar em Brasil( acho que faltou uma referência clara como: Brasil, brasileira, e etc) 

  • a subjetividade é tão absurda, que nem a banca se decide sobre o gabarito.


ID
16177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Desde os tempos narrados na Bíblia, o livro ocupa lugar de
destaque na sociedade ocidental.

Alternativas
Comentários
  •             
                      Assertiva incorreta.

                     Apesar do texto mencionar a bíblia, ele o faz meramente como recurso argumentativo, já que a bíblia é o livro mais vendido da história. O texto fala que o livro adquiriu lugar de destaque, mas da a entender no tempo presente, possivelmente a idade contemporânea.
  • Pois é... nos tempos em que os acontecimentos narrados na Bíblia...
    A sociedade ocidental (1492 DC) estava muitíssimo preocupada com a leitura, principalmente os Incas.
  • para mim estava CERTO, especialmente por causa do trecho:  " Basta dizer que Quintiliano, mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia"...

  • "Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
    juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade."

     

    A autora não limita o destaque dos livros a partir da Bíblia, apenas cita para melhorar os argumentos do contexto.

    ERRADO

  • Coloquei errado porque algo proibido não tem como ser destaque em uma sociedade.


ID
16180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Temporariamente, a valorização da leitura dos jovens deixa
de ser foco das discussões, para reaparecer, depois, em
épocas próximas aos vestibulares.

Alternativas
Comentários
  • "Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras!"

  • Texto: “Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que contam, o gosto pela leitura.”

    Questão: Temporariamente, a valorização da leitura dos jovens deixa de ser foco das discussões, para reaparecer, depois, em épocas próximas aos vestibulares.

    Podemos até concordar com a afirmativa da questão, mas perceba que a frase não abre, não amplia possibilidades de conclusão do leitor, com expressões como “é possível”, “podemos entender que”. Ela é categórica: afirma criticamente que as discussões sobre a preocupação com a leitura só reaparece em época de vestibulares. Esse entendimento não é possível a partir dos dados do texto.

    Assim, a afirmação da questão extrapola o conteúdo do texto.  

    Fonte
    : Ponto dos concursos.

  • Errado . Segundo a autora o susto é apenas '' transportado'' para a imprensa , em épocas de vestibulares . Isso não significa que em outras épocas assunto não tenha foco . 

    L. ( 11-17 ) 


  • GAb E

    Bem antes disso.. Que os jovens não gostem de ler, que leem mal ou leem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora.


ID
16183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Segundo Marisa Lajolo, o desinteresse pela leitura é um
problema antigo, que coincidiu com o advento dos modernos
veículos de comunicação e aumentou com o surgimento da
Internet.

Alternativas
Comentários
  • De fato, a autora diz que o problema é antigo, mas reporta-se a tempos bastante antigos não fazendo associação com os modernos veículos de comunicação.

    "Basta dizer que Quintiliano, 19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã!"

  •                   
                   Se a pessoa ler atentamente a assertiva ela é contraditoria, pois se o desinteresse pela leitura é um problema antigo ele não coincidiu com o advento dos modernos veículos de comunição.....
  • A informação sobre os veículos de comunicação, como a Internet, extrapola o texto.

  • Errado. Em nenhum momento do texto foi mencionado a Internet , nem que esta seja uma das causas do desinteresse pelo leitura .

  • GAb E, extrapolou

    , o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização.

  • cespe adora extrapolações! em que momento se viu internet?


ID
16186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

A relação da leitura com a cidadania ocorre na medida em
que os cidadãos letrados têm mais domínio dos problemas
contextuais que dos textuais.

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa não encontra respaldo no texto.

    "Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola."

  • a informação extrapola o texto

  • Errado . O texto afirma que a cidadania plena só é possível quando a mesma é possível para os letrados 


ID
16189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

A autora põe em dúvida a possibilidade de existência de uma
cidadania plena desvinculada da leitura.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO.

    Particularmente, entendo que a autora AFIRMA que a cidadania plena só é possível para leitores. Logo, ela REJEITA a existência de uma cidadania plena desvinculada da leitura. Ela põe em dúvida a existência da própria cidadania plena.

    "É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores."

  • Gabarito: Certo

    Acredito que o gabarito esteja errado e a questão deveria ter sido anulada. A questão faz a seguinte afirmação: "A autora põe em dúvida a possibilidade de existência de uma cidadania plena desvinculada da leitura.' Note que essa é uma afirmação genérica que contempla qualquer sociedade. A sociedade america, a Asteca, a Babilônica, qualquer uma. Agora, ao olhar o texto, vemos a seguinte passagem: É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores.".   Assim, não foi isso  que a autora disse, a afirmação tem uma clara limitação geográfica e temporal. Soma-se a isso, a passagem que ela diz que o texto foi escolhido como maneira proferencial para a produção da cidadania. Aqui, a escolha do verbo é salutar, se foi uma escolha, é possível que outra sociedade adote uma outra maneira, essa não escrita, sendo, assim, perfeitamente possível adotar a cidadania plena sem a escrita. 

    Acho que o Cespe errou aqui. 

    Abraços e que a sorte sempre esteja à seu valor. 

  • E temos, de troco, uma boa sugestão: se
    cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
    22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
    círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
    poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
    25 no aprendizado social da leitura.
     


ID
16192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

De acordo com as idéias do texto I, julgue os itens seguintes.

Na linha 20, a partir da frase "Estamos, portanto, em boa
companhia", tem início o fechamento do fragmento, o que é
indicado textualmente pelo emprego da conjunção
conclusiva "portanto".

Alternativas
Comentários
  • CORRETO. A frase encerra a idéia apresentada no período anterior. A conjunção PORTANTO é conclusiva.

  • Portanto= conclusão


ID
16195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Na linha 1, as duas ocorrências do pronome se pertencem à
mesma classe de palavras.

Alternativas
Comentários
  • Entendo que na primeira ocorrência do se, é o caso de conjunção subordinativa condicional, como no exemplo:
    SE VOCÊ PERMITIR, EU ME INSCREVEREI.

    A segunda ocorrência é um partícula apassivadora, como no exemplo:
    ESTUDOU-SE A MATÉRIA.
    E no texto esse se faz referência a leitura, porque é a leitura que se aprende por aí.
  • O primeiro se é uma conjunção, o segundo é um pronome oblíquo  átono.
  • 1 - Condicional

    2- apassivadora

  • Errado . A primeira ocorrência trata-se de um conjunção condicional , já a segunda se trata de um pronome apassivador

  • Na primeira ocorrência temos uma CONJUNÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL, podemos substituir por "já que", "como". Não pode ser condicional, pois não existe a condição no período.

    Já na segunda temos uma PARTÍCULA APASSIVADORA.

  • Na primeira ocorrência não vejo nenhuma relação de condição. Tão somente de CAUSA

  • Já que a chamada leitura do mundo é aprendida por aí (...)

    (conjunção subordinativa CAUSAL) P. Apassivadora (é um pronome oblíquo átono)

  • Essa conjunção Se é comparativa...

  • a primeira é hipòtese(causa) a segunda é apassivadora.

  • A PRIMEIRA É CAUSAL., PODE-SE SUBSTITUIR POR UMA VEZ QUE .

    A SEGUNDA É APASSIVADOR.

  • 1- Conjunção transpositiva adverbial CAUSAL. 2- Partícula apassivadora

ID
16198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Não há mudança de sentido se, na expressão "na tal escola
da vida" (l.1), o vocábulo "tal" for posto imediatamente
antes de "vida".

Alternativas
Comentários
  • O tal está posto na frase com a função de pronome, referindo-se a palavra escola. Caso puséssemos o pronome antes da palavra vida, o tal estaria se referindo a esta e não mais àquela, mudando a semântica do período.


ID
16201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

No segundo período do texto, a relação entre as orações
dá-se por coordenação.

Alternativas
Comentários
  • ORAÇÕES COORDENADAS:

    As orações coordenadas vêm ligadas por conjunções coordenativas, CLARAS OU SUBENTENDIDAS.

    ASSINDÉTICAS: Conjunção subentendida:
    *Cheguei, vi, venci.
    *Não fale alto: Estou pensando.

    SINDÉTICAS:
    *Chore, pois lágrimas lavam a alma.
  • Uma oração coordenada, tem seu sentido completo, por si só,ao passo que uma oração subordinada, o é por exercer alguma função em relação a oração principal.
  • Resposta: CERTOO período em análise é:Primeira Oração: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE (Oração coordenada assindética)Segunda Oração: "E" se VIVENCIA, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. (oração coordenada sindética aditiva)A conjunção revela a ideia de ADIÇÃO entre as duas orações.
  • Gente , não entendo por que 

    Primeira Oração: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE tem sentido completo.
  • Não li o texto mas mas está certo, e fica tudo certo.

  • O que torna uma oração subordinada não é a sua dependência de sentido, mas gramatical. Nesse caso, a oração  Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se APRENDE , não tem influência gramatical nas outras. As orações, quer do mundo e quer de livros são reduzidas de infinitivo e, também, não exercem influência na primeira oração. 

    Questão certa   

  • BATI O OLHO, FIQUEI ESPERTO, E LOGO VI QUE ESTAVA CERTO.

  • Também relacionei a coordenação do perído através da conjunção alternativa "quer...quer". 

  • CERTO 


    COORDENAÇÃO ALTERNATIVA

  • Sinceramente não entendi. Quais os verbos pra vcs afirmarem que são orações? No video o prof, fala que "mas leitura" é oração... Onde? Qual é o verbo? 

  • Vi o (MAS) mas a questão falava sobre o segundo periodo, quando vi (quer...quer) tbm descartei por não ter verbo algum nessas contruções. Fui pela conjunção aditiva (E), mas caso não tivesse essa conjução a construção do (quer...quer) seria uma casca de banana.

  • Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende - OR COORD ASSINDETICA (só se aprende - é uma acão)

    e (SÓ) se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros - OR COORD SINDETICA ADITIVA ( e só se vivencia é outra ação)

  • Nem tinha me ligado no E, quando vi a 

     conjunção alternativa "quer...quer". 

    fiz a relação!

  • Orações coordenadas sao independentes entre si; então, a cada vírgula é como se formasse uma oração e a seguinte é independente (pode preceder de virgula, ponto ou ponto e vírgula).

    Para resolver a questão, fiz assim: aprende (1° verbo, 1°oração), carece (2° verbo, formou a 2° oração) e onde tá entre vírgulas (na tal escola da vida), ignorei como se fosse adjunto adverbial deslocado. 

    Se estiver errada, favor me corrijam! 

     

    Gabarito C

  • Na minha concepção: não é vírgula que separa períodos, mas sim o ponto final, o ponto e vírgula, o ponto de exclamação e o ponto de interrogação. Dito isso, contam-se os verbos:

    Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende (oração coordenada sindética alternativa)

    e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.(oração coordenada sindética aditiva).

    Não se pode considerar que só é oração apenas o termo "só se aprende". Basta inverter e perceber: "Mas leitura, só se aprende, quer do mundo, quer de livros."

  • "CERTO. Se aquele seu professor dissesse para você que “oração coordenada é aquela que tem sentido (!) completo”, você se daria mal nessa. Desde quando “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende” tem s-e-n-t-i-d-o completo? Nunca! Mas a estrutura sintática está completa, pois tem sujeito e predicado: Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, (sujeito) só se aprende (predicado). Cuidado com o que ensinam por aí...

    Vamos à explicação completa! Há coordenação, pois as orações são sintaticamente completas, por isso independentes do ponto de vista sintático.

    Oração 1: “Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende”.

    Oração 2: “e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros”.

    Ambas as orações têm estrutura sintática completa." Grifo meu

    PESTANA, Fernando. Material Complementar - A gramática para concursos públicos - . 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. cap. 22, pág. 108, questão 1.

  • Não concordo. Mas sigamos.

  • Gabarito Certo.

    Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e (conjunção coordenada que traz ideia de adição)se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros.

  • As orações COORDENADAS são SINTATICAMENTE INDEPENDENTES entre si.

    Assindéticas: Não são introduzidas por conjunção, separam se por vírgulas ou outro sinal de pontuação.

    Sindéticas: São introduzidas por conjunção coordenativa e se classificam a partir do sentido estabelecido entre as orações.

  • Certo.

    O texto apresenta os conectivos "quer.. quer, e". Ambos sintaticamente refere-se a conjunção coordenativa alternativa e aditiva, respectivamente.

  • ORAÇÕES COORDENADAS SINDETICAS

    Aditivas

    Adversativas

    Alternativas

    Explicativas

    Conclusivas


ID
16204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Na linha 3, a passagem "nesse intercâmbio de leituras"
refere-se a "troca contínua de experiências".

Alternativas
Comentários
  • Este: aqui, presente, vai ser dito, ultimo citado Esse: aí, passado/futuro próximo, já foi dito

ID
16207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Nas linhas 3 e 4, o sujeito sintático das formas verbais
"refinam", "reajustam" e "redimensionam" é "hipóteses de
significado".

Alternativas
Comentários
  • CORRETAA QUESTÃO TRATA DE VTD+SEO SE SERÁ PARTÍCULA APASSIVADORA SE O VERBO ADMITIR A PERGUNTA "O QUÊ",COMO NO EXEMPLO:SE REFINAM,SE REAJUSTAM,SE REDIMENSIONAM O QUÊ? A RESPOSTA SERÁ O SUJEITO,QUE NO EXEMPLO É:HIPÓTESES DE SIGNIFICADO.LEMBRANDO QUE TEMOS QUE CONCORDAR O SUJEITO E O VERBO,´JÁ QUE NA ALTERNATIVA O SUJEITO ESTÁ NO PLURAL,OS VERBOS TAMBÉM ESTÃO.
  • Colocando na sequência direta fica mais fácil entender:

    É nesse intercâmbio que as hipósteses de significado se refinam,se reajustam e se redimensionam
  • Resposta: Certo

    Se colocarmos essa frase na voz passiva analítica, fica mais fácil perceber:

     Hipóteses de trabalho são refinados, são reajustados e são redimensionados nesse intercâmbio de leituras.


    Formação da voz passiva analítica: Sujeito   +   Verbo Auxiliar    +   verbo principal (particípio)   + o complemento.
  • É nesse intercâmbio de leituras que (PR) se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado

    --

    Hipóteses de significado(SUJ) se refinam, se reajustam e se redimensionam pelo intercâmbio de leituras (Ag.da Passiva)

    QUE=Ag. da Passiva

     

    CORRETO

  • Correto . É o sujeito paciente desses verbos na voz passiva sintética 

  • Texto: “Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos.”

    Assertiva: Nas linhas 3 e 4, o sujeito sintático das formas verbais "refinam", "reajustam" e "redimensionam" é "hipóteses de significado". Correto.

  • CERTO

    • Observe o adjunto adverbial e lembre-se que o lugar dele é no final frase.

    Colocando na ordem direta e fazendo uma rescritura do período ficaria assim:

    • As hipóteses de trabalho são refinados, são reajustados e são redimensionados nesse intercâmbio de leituras.

ID
16210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

O substantivo "compreensão" (l.4) está determinado por
quatro adjuntos preposicionados: de nós próprios, dos
outros, do mundo e do que os outros fazem do mundo.

Alternativas
Comentários
  • "...a nossa compreensão dos outros, do mundo
    e de nós mesmos."

    A nossa compreensão é em relação às expressões: "dos outros", "do mundo" e "de nós mesmos".

    E não à "do que os outros fazem do mundo" como sugere a questão.

    Abraço.
  • Questão Errada.Leia-se adjuntos preposicionados, na questão, como complemento nominal e não como adjunto adnominal. Senão, vejamos:Diferenças entre Complemento Nominal e Adjunto AdnominalCOMPLEMENTO NOMINAL:- Sempre preposicionado- Completa substantivo abstrato, adjetivo ou advérbip- TEM VALOR PASSIVO: é o alvo da ação ou elemento possuídoEx: O medo "das enchentes" deixa o carioca apavorado.A enchente tem medo ou tem-se medo da enchente ? Como "de enchente" é alvo da ação, temos aqui COMPLEMENTO NOMINAL."(...)a nossa compreensão dos outros(...)" Os outros é que compreendem ou nós é que compreendemos os outros ? Portanto, complemento nominal.ADJUNTO ADNOMINAL:- Pode ou não estar preposicionado (locução adjetiva)- Determina nome: substantivo abstrato o concreto- TEM VALOR ATIVO: é o executor da ação ou elemento possuídor. (para não esquecer, associe sempre valor "A"tivo com "A"djunto Adnominal.ex: O medo "do povo" carioca é que volte a chover forte. O povo carioca é quem tem medo ? Sim, portanto é ele o executor da ação. Adjunto Adnominal.Na questão, são complementos nominais: dos outros, do mundo, de nós mesmos.
  • errado

    compreensão dos outros não é adjunto, e sim complemento nominal. Poderia ate ser adjunto adnominal se compreensão pertencesse aos outros (a compreensao dos outros é boa), mas pelo contexto é compreensão em relação aos outros.

  • Não é adjunto é CNominal

  • SÃO COMPLEMENTOS NOMINAIS E NÃO ADJ ADNOMINAIS

  • Além de ser introduzido por "DE", é precedido por um substantivo ABSTRATO - "compreensão" . Logo, é CN e não AA.

  • Lembrando que adjunto adnominal,assim como complemento nominal, pode vir acompanhando de preposição DE e se relaciona com SUBSTANTIVO ABSTRATO, portanto, deve se analisar todo o contexto da oração. Identificar o substantivo abstrato e uma preposição DE não é suficiente pra dizer que se trata de complemento nominal.

    Algumas distinções:

    adjunto adnominal:

    -pode ou não ter preposição;

    -pode indicar posse;

    -tem valor ativo (que pratica a ação);

    -completa o sentido de substantivos concretos ou abstratos.

    complemento nominal:

    -tem preposição;

    -nunca é indicativo de posse;

    -tem valor passivo (que sofre a ação);

    -completa o sentido de adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

    Fonte:

  • ERRADO

     É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo...

    COMplemento nominal = COM preposição

    --> Se liga apenas a substantivos abstratos, advérbios e adjetivos.

    ---->"TODO ATO É UM SUBSTANTIVO ABSTRATO" Professor Alexandre soares

    => Quem tem compreensão, tem compreensão de alguma coisa .

    => Complemento Nominal = PaCieNte

  • ''ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros..''

    nossa compreensão amplia ou é ampliada ?

    nossa compreensão é ampliada!! se é paciente CN


ID
16213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

Na linha 5, na estrutura "(cuja posse poderia ser punida com
a fogueira)", o pronome relativo "cuja" refere-se à expressão
"certos livros".

Alternativas
Comentários
  • Cuja : pronome relativo de sentido anaforico(que so' pode referir-se a termos anteriores)
    Vale lembrar que todo pronome relativo tem funcao de evitar repetioes de termos ja citados anteriormente, com isso, o termo que cuja evita repeticao e' "certos livros"

    Bons estudos.
  • vamos lá:                cuja está referindo a 'certos livros',pois o pronome se refere a termos anteriores 
  • CERTO 

    CUJA/CUJO : 

    1) JAMAIS PRECEDIDOS DE ARTIGO
    2) RELACIONAM-SE COM POSSE
    3) É UM TERMO ANAFÓRICO.

  • Cujo: pronome possessivo referente ao anterior, concordando com o posterior

  • CERTO 

    Se falasse para substituir o pronome cujo por qualquer outra expressão, dever-se-ia marcar ERRADO, já que você não deve trocar o seu CUJO por nada.

  • Para a correta utilização do cujo, é necessário um nome anterior e um posterior, pois ele retoma a um termo antecedente o qual estabelecerá relação de posse com o consequente.

    Aulas Clayton Natal (o gato)

  • Mas tá cuja

  • "Cujo" se relaciona com dois termos: o POSSUÍDO e o POSSUIDOR. Portanto, "certos livros" é o referente possuidor e "posse" é o referente possuído. Lembre-se, no entanto, que "cujo" sempre concordará com o possuído, tanto é que na questão ficou "cuja" concordando com "posse".

  • Texto: “Da proibição de certos livros (cuja posse (de certos livros)  poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.”

    Assertiva: Na linha 5, na estrutura "(cuja posse poderia ser punida com a fogueira)", o pronome relativo "cuja" refere-se à expressão "certos livros". Correto.

  • GABARITO CERTO

    O pronome cujo só está corretamente empregado quando se relaciona a um antecedente, tem um consequente e equivale a do qual (ou da qual, dos quais, das quais). Outros exs.:

    Existem ali belas árvores cujos ramos se entrelaçam em forma de cúpula.

    São crianças ainda pequenas, cuja única preocupação é brincar.

    Dicionário de dificuldades da Língua Portuguesa - Domingos Paschoal Cegalla

  • CUJO     =            ideia de POSSE         

     

    Cujo equivale a DO QUAL, DOS QUAIS, DA QUAL, DAS QUAIS

     

    1-     Sempre entre dois substantivos

     

     

    2-        Estabelece entre dois substantivos IDEIA DE POSSE – ler do segundo substantivo para o primeiro e coloca a preposição “de, do, da”

     

     

    3-        Não pode vir seguido de verbo  NÃO UTILIZA:    “CUJO”     +     É   (VERBO)

     

    4-       Não pode vir seguido de artigo  NÃO UTILIZA:    “CUJO”    +       ARTIGO (a, o um)     PREPOSIÇÃO

     

     

     

    5-     Adjunto Adnominal:

     

    NÃO EXISTE !!   CUJO +  FOI (VERBO)   CUJO     O     ou    CUJO    A  =     

    NÃO CABE CUJA = DE QUE (do qual, da qual, dos quais).

                SUBSTANTIVO   +       CUJO    +      SUBSTANTIVO  =   POSSE

     

    FUNÇÃO ADJUNTO ADNOMINAL: SUBSTANTIVO ANTERIOR

     

    CUJO    =  PRONOME RELATIVO que retoma um ANTECEDENTE

     

    - VEM ENTRE DOIS SUBSTANTIVO COM IDEIA DE POSSE

     

    -      concorda com o substantivo SEGUINTE

     

    Ex.      Eis o homem CUJA filha foi aprovada.

                  Eis o homem CUJO filho foi aprovado.

     

     

     

    -   EVITA A REPETIÇÃO DO SUBSTANTIVO

     

    -   DICA PERGUNTE AO VERBO ANTECEDENTE:     preposição obrigatória: 

    concordei   com     / com cuja  

    se referiu,  a  cujos

               caminhar em   / em cuja     

               depende de    / de cujo

               

    Ex.     Vi o filme a cujos atores você se referiu (pede preposição A)

     

    Aquele é o político de cuja honestidade duvidamos.

    CORRETO I. Esta é a professora de cuja aula todos os alunos gostam.

    CORRETO II. Aquela é a garota com cuja atitude discordei - tornamo-nos inimigas desde aquele episódio.

    ERRADO III- A criança cuja a (SIC) família não compareceu ficou inconsolável.


ID
16216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir do texto I e a respeito de redação e correspondência
oficial, julgue os itens a seguir.

A passagem "Foi o texto escrito, mais que o desenho, a
oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como
linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o
imaginário" (l.7-8) pode constar em um relatório técnico,
justificando a antiguidade do tema tratado.

Alternativas
Comentários
  • O verbo cimentar está em sentido conotativo, linguagem inadequada para a redação de documentos oficiais. Errado o gabarito.

  • Também não entendi o gabarito como certo. Eu marquei errado justamento pelo uso do verbo "cimentar".

  • Sem falar da ocorrência de "queismo", embora empregados com funções distintas.
  • Como assim justificaria a antiguidade do tema tratado??? O texto não é mais antigo que o gesto, a palavra oral... obviamente.
  • O enunciado informa que a passagem "Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário" (l.7-8) pode constar em um relatório técnico, justificando a antiguidade do tema tratado".

    O gabarito informa que a questão está correta. No entanto, um relatório técnico é reconhecido por usa linguagem objetiva, com vocabulário próprio usado em documentos oficiais. 
    O que vemos é o contrário. Observamos a adoção de uma metáfora por meio do verbo "cimentar". A própria forma escrita apresenta indiretamente a opinião da autora. 

    Para mim, a resposta está incorreta. 
  • Pensei que fosse Errado, pois alguns termos aparentam ser subjetivos, dotados de sentimentos....


  • Logo na primeira linha: ''Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí....''

     

    Hã!? Por aí ondeeee???

    Na minha opinião, o texto não poderia constar em um relatório. Há subjetivismo!

    Não poderia ser usado como um texto oficial.

    Não entendi o gabarito.

  • (2)

     

    Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano, mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam no aprendizado social da leitura.

  • (1)

     

    Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade. Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar.

  • "linguagem que cimenta a cidadania" isso é uma metáfora, a redação oficial não pode conter metáforas por atrapalhar a objetividade. Não compreendi o gabarito.

  • Quem acertou errou. Mais uma cespisse!


ID
16219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir do texto I e a respeito de redação e correspondência
oficial, julgue os itens a seguir.

A afirmação "Quintiliano, mestre-escola romano,
acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos
literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes
de retórica" (l.18-20) jamais poderia ser inserida em uma
ata, nem vindo entre aspas, por estar reproduzindo a fala de
algum dos participantes da reunião.

Alternativas
Comentários
  • Ata- relato de uma reunião. Para expressar alguma fala de participante deve vir entre aspas.
  • Com preguiça de ler o texto...errei
  • Parte 2:

     

    Que os jovens não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! 

     

    Basta dizer que Quintiliano, mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam no aprendizado social da leitura.

  • Parte 1:

     

    Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.

     

    Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização.


ID
16222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir do texto I e a respeito de redação e correspondência
oficial, julgue os itens a seguir.

O último período do texto, por conter várias marcas de
subjetividade e o ponto de vista do autor, não é pertinente
para representar idéias do subscritor de um ofício-circular
ou de uma portaria.

Alternativas
Comentários
  • Certa. Subjetividade e ponto de vista tornam o texto pessoal. Comunicações oficiais devem ser impessoais.
  • Resposta certa

    A formalidade é critério indispensável para a redação oficial.Não pode conter opiniões pessoais do remetente.

  • Certo.


    Termos que caracterizaram subjetividade ao trecho:


    -e a vida será melhor....

    -...e do que mais falar nossos corações de leitor...



    Percebam que são trechos que trazem sentimentos ao texto, inadequando-se para redações oficiais...


  • NÃO SÓ, O ULTIMO PERIODO, MAS, TODO O TEXTO, FERE OS PRINCIPIOS EXPLICITOS NO MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

  • Gabarito: certo

    Fonte: outras questões CESPE

    --

    Segundo o próprio CESPE, "o caráter impessoal do assunto tratado nas comunicações oficiais deve restringir o uso dos documentos oficiais a situações relacionadas ao interesse público, não cabendo tom particular ou pessoal na redação desses documentos ".


ID
16258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário possui um computador que utiliza como
microprocessador um Pentium 4, com 2,4 GHz, e que tem
memória RAM instalada de 256 MB, disco rígido de 80 GB,
unidade de disquete de 3½", unidade de CD-RW e outros
periféricos, comuns em computadores pessoais.

Com relação à configuração do computador acima, julgue os itens
seguintes.

Caso a capacidade da memória RAM instalada seja
aumentada para 512 MB, o computador apresentará maior
capacidade de armazenamento. Ficará, porém, mais lento,
por ter de controlar uma maior quantidade de memória.

Alternativas
Comentários
  • Esta afimativa é falsa, pois:- A capacidade de armazenamento é definida pela disco rígido (HD) e não pela memória RAM.- A memória RAM serve para armazenar os processos dos programas que estão sendo executados no momento.- O aumento da memória RAM deixará o PC mais rápido, pois conseguirá armazenar mais programas em execução, evitando salvá-los no HD (SWAP).
  • Gabarito Errado

    Ficará mais rápido o processamento, já a capacidade de armazenamento ainda será de 80 gb.

     

    Vamos na fé !

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
16261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário possui um computador que utiliza como
microprocessador um Pentium 4, com 2,4 GHz, e que tem
memória RAM instalada de 256 MB, disco rígido de 80 GB,
unidade de disquete de 3½", unidade de CD-RW e outros
periféricos, comuns em computadores pessoais.

Com relação à configuração do computador acima, julgue os itens
seguintes.

Os disquetes utilizados nas unidades de disquete de 3½" são
capazes de armazenar maior quantidade de informações que
os CDs usados nas unidades de CD-RW.

Alternativas
Comentários
  • Um disquete tem a capacidade de 1,44 MB e um CD-RW tem a capacidade de 650 a 700 MB.
  • O CD tem entre 650 e 700 MB, o que equivale aos dados de cerca de aproximadamente 500 disquetes.
  • Acho que essa questão já venceu, né?

  • GAB: ERRADO

    Disquete: 1,44 MB

    CD- 700 MB

    DVD- 4,7 GB;

    Blu-Ray - 25 GB 


ID
16270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A realidade do mundo contemporâneo, marcada por guerras sem fim e pela ação cada vez mais ostensiva do terrorismo, confirma que, entre muitos outros fatores, a composição do preço do barril também decorre de incertezas geopolíticas.

Alternativas
Comentários
  • O final da afirmação está correto, a conclusão acerca das incertezas geopolíticas para a difícil definição do preço do petróleo.Porém, a alternativa apresenta, no início, em rol exemplificativo, inúmeros exemplos ESTRANHOS ao texto, em óbvia relação de causa e consquência.Se a questão é de "interpretação de texto", não se pode apreender do texto apresentado tais exemplos criados pela alternativa.Questão mal elaborada.

ID
16273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

O texto deixa transparecer a importância decisiva do petróleo para a economia mundial contemporânea ao lembrar que uma alta considerável do preço do produto produz abalos econômicos em escala planetária.

Alternativas
Comentários
  • As questoes de atualidade do cespe são muito traquilas basta ler jornais e revistas e presta atenção nos textos das pravas para acerta.
  • o maior exemplo disso é o aumento do barril na década de 70,gerando a crise do Petróleo em todo o globo!!!
  • o maior exemplo disso é o aumento do barril na década de 70,gerando a crise do Petróleo em todo o globo!!!
  • Se o pessoal visse petróleo quase batendo 100 hoje iam chorar kkkk


ID
16276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

O esgotamento de suas jazidas petrolíferas, formalmente anunciada na última década do século passado, é a principal razão pela qual o Oriente Médio está perdendo, neste início de século XXI, sua condição de uma das mais estratégicas regiões do mundo.

Alternativas
Comentários
  • Dubai nos Emirados Arabes é uma das Jazidas mais recentes e prosperas do Oriente Médio!
  • O Oriente Médio não vem perdendo a sua condição de região estratégica no contexto internacional, tanto é que continua a ser motivo de tensões geopolíticas. Na verdade, embora o preço do petróleo tenha aumentado nos últimos tempos, o esgotamento das jazidas de petróleo no Oriente Médio não é algo iminente.

    O crescimento econômico global tem se intensificado muito e países como China e Índia demandam cada vez mais petróleo. De outro lado, a OPEP estabelece práticas restritivas à produção e oferta de petróleo. Esses fatores somados geram elevação dos preços dessa "commodity".

     

    Comentários do professor Ricardo Vale, ponto dos concursos


ID
16279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

O texto reitera que, na atualidade, são inequívocos os sinais de que a economia globalizada retoma índices expressivos de crescimento, o que acaba por incrementar as transações comerciais entre os países.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    O texto diz justamente o contrário: NÃO são inequívocos os sinais de que a economia globalizada retoma índices expressivos de crescimento: "Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências".

ID
16282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A economia capitalista prima por ter fundamentos rígidos e racionais que determinam a atuação do mercado e, como deduz o próprio texto, a indústria do petróleo - e a conseqüente fixação de seu preço - não foge a essa realidade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

    Não há fundamentos rígidos nem racionais na economia capitalista de mercado, hoje extremamente globalizada e volátil. Não precisa nem ser especialista na área econômica para acertar a questão! Basta atentar para a última frase do texto, no enunciado da questão:
    "Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos."

ID
16285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A existência de um conflito como a atual ocupação do Iraque, a retomada do crescimento econômico de um país como os Estados Unidos da América (EUA) ou os elevados índices de desempenho de uma economia como a chinesa são fatores que interferem na demanda por petróleo e na composição do preço desse produto no mercado internacional.

Alternativas
Comentários
  • O petróleo é a mais importante moeda internacional,pois ela é que movimenta a economia mundial, nas zonas conflito o motivo principal o petróleo gerando incertezas no preço ao consumidor final.


ID
16288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

Nas últimas décadas, o Brasil conseguiu ampliar, gradativa e consideravelmente, sua produção de petróleo. Para tanto, a PETROBRAS tem desempenhado papel fundamental, notabilizando-se por sucessivas conquistas científicotecnológicas, entre as quais se destaca a de prospecção do petróleo em águas profundas.

Alternativas
Comentários
  • Correto, exemplo o Pré-Sal.


ID
16291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

Ao garantir sua auto-suficiência na produção de petróleo, especialmente graças ao litoral nordestino e à bacia de Campos - RJ, o Brasil protegeu-se contra as oscilações internacionais do preço do barril do produto.

Alternativas
Comentários
  • Produzimos cerca de 1,8 milhão de barris por dia, e isso é exatamente o consumo diário do país. Ok. Só que mesmo assim precisamos importar um quinto do óleo que vai para as nossas refinarias. O ponto é que existem basicamente dois tipos de petróleo: os chamados leves, dos quais é mais fácil extrair gasolina e outros derivados nobres, e os pesados, mais densos, bons para fazer asfalto e combustível de máquinas. E apenas 6% da nossa producão se encaixa no grupo dos leves. Isso não significa que o Brasil só é auto-suficiente em asfalto, claro. Dá, sim, para extrair bastante gasolina a partir de óleo pesado. A diferença é que sai mais caro. E tem outra: a maior parte das nossas refinarias é configurada para processar óleo leve. O governo as construiu antes que nossas grandes reservas de óleo pesado começassem a ser exploradas, nos anos 90. A Petrobras, então, tem de misturar o óleo daqui com o importado para ter como refiná-lo. Mas isso não vai durar para sempre, diz a empresa. Ela promete que, com a modernização das refinarias e a descoberta de novos campos de óleo leve, não precisará importar mais nada até 2010.
    Fonte:super interessante.com

ID
16294
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é um autêntico cartel - criado e formado exclusivamente pelas grandes potências petrolíferas árabes - que controla os preços desse produto no mercado mundial.

Alternativas
Comentários
  • O erro está em "exclusivamente pelas grandes potências petrolíferas árabes"
  • A Venesuela faz parte da OPEP
  • além da Venezuela,podemos salientar que é um grande braço de oposição as imposições mercadologicas dos EUA(TEXACO) e Grã-Bretanha,nas explorações petrolíferas
  • A OPEP é uma organização internacional que congrega, como o próprio nome já diz, países que tem destacada participação no mercado internacional de petróleo, contando com grandes reservas. Mas qual é o objetivo desses países em se reunirem sob a égide de uma organização internacional?

    O objetivo é que eles possam administrar de forma centralizada a política petrolifera em âmbito mundial, possuindo controle sobre a oferta de petróleo no mercado internacional. Assim, ao controlar a oferta, eles contraram o preço do petróleo, fazendo com que este permaneça em patamares mais elevados. Na prática, portanto, a OPEP funciona como um autêntico cartel!

    Fato interessante é que, devido a recentes descobertas de petróleo em território brasileiro (pré-sal), o Brasil já é considerado para ingressar na OPEP nos próximos anos na condição de emergente nesse setor.

    O erro da questão está em afirmar que a OPEP é formada exclusivamente por potências petrolíferas árabes. Atualmente, a OPEP é formada por 12 membros (Angola, Argélia, Líbia, Nigéria,Venezuela, Equador, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Iraque, Kuwait e Catar). Dentre esses países, somente os 6 últimos são do Oriente Médio. A OPEP está aberta à adesão de outros países que tenham interesses similares aos seus membros no mercado de petróleo.

     

    Comentários do professor Ricardo Vale, ponto dos concursos


ID
16297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

          A US$ 20 o barril, o petróleo não é assunto. A US$ 30, provoca tensas negociações entre os operadores, inquietos com suas posições no mercado. A US$ 40, torna-se um sério problema planetário. Além dessa marca, uma retomada do crescimento econômico global, que apresenta ainda sinais ambíguos e indicadores fracos, estaria ainda mais comprometida, redespertando o dragão inflacionário e suas conseqüências, na lógica dominó tão cara aos economistas. Seja lá o que compõe o preço do barril, porém, lógica e racionalidade não são os principais elementos.

Eduardo Simantob. Segredos do petróleo. In: Primeira Leitura, n.o 29, jul./2004, p. 70 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os diversos aspectos inerentes ao tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.

A perspectiva de atos terroristas que possam atingir poços petrolíferos em um país como a Arábia Saudita exerce forte influência na majoração do preço do barril de petróleo, o que acaba por afetar a economia mundial.

Alternativas
Comentários
  • Correto, a exemplo atualmente a desvalorização do real e a alta do dólar.


ID
16300
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

A ONU constitui um complexo sistema, de atuação planetária, que não se restringe a temas explosivos, como os afetos à segurança mundial. Dela fazem parte diversos organismos especializados, com extenso e variado campo de trabalho, que vai, por exemplo, da educação à saúde, da cultura à proteção da infância, da agricultura ao trabalho.

Alternativas
Comentários
  • São as subsecretarias e pastas da ONU como a UNESCO por exemplo!!!

ID
16303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

Kofi Annan, africano de Gana, é exceção que confirma a regra: o cargo que ele ocupa, o mais alto na hierarquia de poder na ONU, sempre esteve em mãos de representantes dos países mais poderosos que, no Conselho de Segurança, têm poder de veto - EUA, Rússia, Reino Unido, França e China.

Alternativas
Comentários

ID
16306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

Infere-se das palavras do dirigente da ONU, reproduzidas no texto, que a principal característica do processo de desenvolvimento econômico mundial verificado nas últimas décadas, comumente denominado de globalização, é a simetria entre os avanços que trouxe e seus efeitos sociais.

Alternativas
Comentários
  • O aproveitamento do comércio internacional, apesar de contribuir para o crescimento e desenvolvimento econômico dos países e melhoria da qualidade de vida das populações, não o faz de forma equitativa. Assim não podemos dizer que o crescimento e desenvolvimento econômico sejam iguais para todos os países. Alguns deles se mantém a margem ou excluídos desse processo. Podemos dizer inclusive que uma das características do processo de globalização é a assimetria de oportunidades de desenvolvimento.

    Fonte: Ponto dos concursos


ID
16309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

Entre "as novas oportunidades de desenvolvimento" trazidas pelo mundo contemporâneo, estão a produção e a disseminação de inovadoras tecnologias surgidas nos mais variados campos, como acontece, por exemplo, na área da informação.

Alternativas
Comentários
  • Informática - Informação = Precursores deste novo modelo economico mundial!

ID
16312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

        Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, "a triste verdade é que o mundo hoje é um lugar muito mais desigual do que há 40 anos". Ele reconheceu a existência de um desequilíbrio comercial imposto pelas políticas dos países desenvolvidos. Para Annan, "essas quatro décadas também testemunharam o surgimento de novas oportunidades de desenvolvimento e de novos obstáculos". O secretário-geral da ONU fez coro às constantes reclamações de países em desenvolvimento a respeito das negociações de livre comércio.

Correio Braziliense, 13/6/2004, p. 11 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos econômicos, políticos e sociais marcantes do mundo contemporâneo, julgue os itens seguintes.

Seguindo a linha de raciocínio do secretário-geral da ONU, entre os "novos obstáculos" ao desenvolvimento deve-se incluir a AIDS, com sua ação devastadora e potencialmente desestabilizadora, especialmente em regiões da Ásia e da África.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

    É o que consta das 
    MENSAGENS DO SECRETÁRIO-GERAL DA ONUKOFI ANNAN, POR OCASIÃO DO
    DIA INTERNACIONAL PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA, 17 de Outubro (2005/2006)

    Fonte: Centro Regional de Informação da ONU em Bruxelas - RUNIC

    "
    O mundo alcançou progressos reais, embora insuficientes, no domínio da realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Apesar de a pobreza extrema ter diminuído, entre 1990 e 2002, tendo passado de 28% para 19% da população do mundo em desenvolvimento, os progressos foram desiguais entre regiões e países, e até no interior do mesmo país ou região. Em grande parte da Ásia, os avanços econômicos e sociais permitiram que quase 250 milhões de pessoas saíssem da miséria absoluta. Contudo, as taxas de pobreza não variaram na Ásia Ocidental e no Norte de África, enquanto aumentaram nas economias em transição da Europa Oriental e na Ásia Central. A África Subsariana é a região onde se registra o maior atraso, pelo que é improvável que alcance o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio que consiste em reduzir a pobreza extrema para metade até 2015."

    "
    Adotados por 189 Chefes de Estado e de Governo em 2000, a Declaração do Milênio e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio representam uma parceria entre os países ricos e os países pobres, com vista a lutar contra a pobreza extrema e melhorar de uma maneira concreta e mensurável as condições de vida de milhões de homens, mulheres e crianças do mundo inteiro. Estes Objetivos constituem um quadro fundamental para promover o desenvolvimento humano, quer se trate de assegurar que as crianças freqüentem o ensino primário, de reduzir a mortalidade infantil e materna e de lutar contra a propagação do HIV/AIDS (VIH/SIDA) e de outras grandes doenças, quer se trate do objetivo supremo de reduzir para metade o número de pessoas que vivem na pobreza extrema e a fome, até 2015."

ID
16315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do comportamento organizacional, julgue os itens a seguir.

A questão ética constitui um fator de crítica à teoria motivacional abordada por Skinner.

Alternativas
Comentários
  • A teoria de Skinner é baseada na repressão sistemática para padronizar e motivar comportamentos, sem levar em conta as necessidades humanas, o que acaba por gerar conflitos éticos.
  • Teoria do Condicionamento - Frederic SkinnerMotivação = Estímulo + Resposta
  • A base do trabalho de Skinner refere-se a compreensão do comportamento humano através do comportamento operante (Skinner dizia que o seu interesse era em compreender o comportamento humano e não manipulá-lo).

    O conceito de “Condicionamento Operante” foi criado pelo psicólogo Burrhus Frederic Skinner. Este refere-se ao procedimento através do qual é modelada uma resposta (ação) no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. É onde a resposta gera uma consequência e esta consequência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente; se a consequência for reforçadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, gera outros efeitos colaterais. Este tipo de comportamento que tem como consequência um estímulo que afete sua frequência é chamado “Comportamento Operante”.

  • Tanto Ivan Pavlov como Frederic Skinner abordaram a influência do ambiente no comportamento humano. Isso não quer dizer que  a única variável que afeta o CO seja o ambiente e que todo CO é afetado  pelo ambiente.

    As críticas referêntes a essa teoria recaem  sobre sua simplicidade e mecanicidade.
  • Teoria do Reforço – Skinner
    A idéia principal dessa teoria é de que o reforço condiciona o comportamento sendo que este é determinado por experiências negativas ou positivas, devendo o gerente estimular comportamentos desejáveis e desencorajar comportamentos não agradáveis. 
    O reforço positivo se dá de várias formas tais como: premiações, promoções e até um simples elogio a um trabalho bem feito. São motivadores vistos que incentivam o alto desempenho. 
    O reforço negativo condiciona o funcionário à não se comportar de maneira desagradável, atuando através repreensões chagando até a demissões.

    http://www.gerenciamento.ufba.br/MBA%20Disciplinas%20Arquivos/Lideranca/Teorias%20Motivacionais%20Pontif%C3%ADcia%20Universidade%20Cat%C3%B3lica%20de%20%E2%80%A6.pdf
  • Segundo Robbins, a teoria do reforço de Skinner ignora as condições internas do indivíduo, considerando apenas o que acontece com ele ao realizar uma ação qualquer. Como não leva em conta aquilo que desencadeia um comportamento, não é considerada uma teoria motivacional, mas fornece meios de análise daquilo que controla o comportamento. 

    As organizações, portanto, utilizam essa teoria como meio de controle do comportamento, não como motivação para os funcionários.
    Uma das principais críticas a essa teoria é justamente ao aspecto ético do direito de as organizações trabalharem de forma tão manipulativa.


    Fontes:  Fundamentos do Comportamento Organizacional, Stephen Robbins. 8ª Ed. / Gestão de Pessoas para Concursos, vol. II, Enrique Rocha, Karina da Rocha, Cristiana Duran.


    Bons estudos!

  •  A teoria de Skinner encontra-se entre as teorias que tentam explicar o processo que leva a motivação.

    Skinner propôs que o reforço deve obedecer a um contracto de contingências, sendo que o contracto deve obedecer a normas:
    - estabelecer um reforço atribuído após o desempenho;
    - inicialmente atribuir reforços imediatos, frequentes, mas pequenos;
    - relacionar o reforço com a realização da tarefa e não com obediência;
    - o contracto deve ser justo e claro: os reforços devem ser proporcionais ao esforço implementado na realização de tarefas discriminadas;
    - o contracto deve ser honesto, cumprido rigorosamente, e positivo, deve reforçar-se o sucesso da tarefa por recurso a reforço positivo.



    http://horadasideias.blogspot.com.br/
  • TEORIA DO ESFORÇO (SKINNER). Teoria comportamentalista ou condicionamento e reforço operante.
    O reforço é condicionante do comportamento que, por sua vez, é determinado por experiências positivas ou negativas. Essa teoria é alvo de críticas por ser considerada mecânica e também criticada com argumentos de base ética. 
  • Sheldom ensina:

    http://www.youtube.com/watch?v=ZJR5mjHVJx0

  • CRÍTICAS À TEORIA DO REFORÇO DE SKINNER

    1) A ideia de modificar o comportamento "a força" vai contra ideais liberatórios e, consequentemente, contra a ética.
    2) Ignora as diferenças individuais, pois trata todos de maneira igual.
    3) Apesar das críticas, os programas motivacionais baseados nesta teoria são predominantes atualmente.
    4) Utilizar apenas a punição pode gerar depressão e ansiedade.


ID
16318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca do comportamento organizacional, julgue os itens a seguir.

Recompensas são mais eficientes que punições, visto que as pessoas tendem a repetir comportamentos que tenham sido objeto de recompensas, e as recompensas extrínsecas são mais motivadoras que as intrínsecas.

Alternativas
Comentários
  • Com a evolução do conceito de homem e empregado na sociedade, atribuiu-se novo conceito para o trabalho na vida do homem, considerando por sua vez as recompensas intrísecas mais importantes no nas teorias mais modernas da administração.
  • Fatores Motivacionais (intrinsecos) - sao os controlaveis pelo individuo, relacionando-se ao cargo e a natureza da tarefa desempenhada. Levam ao reconhecimento e a valorização profissional (auto-realização). Quando ótimos levam a satisfação.
    Fatores Higienicos (extrinsecos) - sao os incontrolaveis pelo individuo, sao definidos pelo contexto que envolve o empregado. Quando ótimos levam a não insatisfação.
    Fonte: Teoria dos Dois Fatores de Herzberg.
  • Os fatores motivacionais são intrinsecos - sao controlaveis pelo individuo, os extrinsecos são incontroláveis, portanto não tem como ser motivacional.Portanto, alternativa errada.
  • Teoria dos dois fatores de Herzberg: Herzberg descobriu que há dois

    grandes blocos de necessidade humanas: os fatores de higiene ,

    exteriores ao trabalho. Para Herzberg, eles podem causar a

    insatisfação e desmotivação se não atendidos, mas, se atendidos, não

    necessariamente causarão a motivação. Exemplos: segurança,

    status, relações de poder, vida pessoal, salário, condições de

    trabalho, supervisão, política e administração da empresa. Os fatores

    motivadores, também chamados satisfacientes, são os fatores

    intrínsecos, internos ao trabalho. Estes fatores podem causar a

    satisfação e a motivação. Exemplos: crescimento, progresso,

    responsabilidade, o próprio trabalho, o reconhecimento e a

    realização.

  • Errado

    Não existem recompensas externas motivadoras e sim, incentivos externos; a motivação, como salientado pelos nobres colegas, é interna, é algo intrínseco, de dentro para fora.

    Motivação = fatores internos Incentivos = fatores externos
  • JÁ PERCEBI QUE EM GESTÃO DE PESSOAS, QUE QUANDO ELES FAZEM UMA COMPARAÇÃO MENOSPREZANDO UM CONCEITO E INTENSIFICANDO OUTRO PROVAVELMENTE A QUESTÃO ESTARÁ ERRADA... OBS... em alguns casos. nem sempre ...

  • ERRADO.

    O erro da questão está em afirmar que as recompensas extrínsecas são mais motivadoras que as intrínsecas.

  • Segundo Herzberg as ferramentas motivacionais são intrínsecas.

  • Gestão de Pessoas, Arquivologia, Adm. de Recursos Materiais, Informática... Só servem pra ferrar com a sua vida!

  • Misturou Skinner e Herzberg.

  • RECOMPENSA INTRÍNSECA: SÃO FATORES MOTIVACIONAIS. Ex.: RECONHECIMENTO, RESPONSABILIDADE.

    RECOMPENSA EXTRÍNSECA: SÃO FATORES HIGIÊNICOS, OU SEJA, NÃO MOTIVACIONAIS. Ex.: REMENERAÇÃO, BENEFÍCIOS.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A 1º parte da questão está correta?


ID
16321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do comportamento organizacional, julgue os itens a seguir.

No processo de tomada de decisão, a participação de liderados é eficiente quando não há forte pressão para o cumprimento de prazos e as decisões não são rotineiras. Caso contrário, o estilo de liderança mais eficaz é o laissezfaire, principalmente o autocrático.

Alternativas
Comentários
  • o estilo citado não contém o autocrático
  • E qual seria o estilo?

    Fiquei na dúvida!!
  • Que salada de frutas, digo, de palavras, que a CESPE fez. Existem diversos tipos de liderança (COUTINHO,2004) porém os principais são o autocrático, onde ocorre um autoritarismo maior e menos liberdade para a equipe, o liberal ou laissez-faire onde a equipe tem uma liberdade exagerada e o democrático, com uma liberdade controlada, discussão constante das idéias e apoio por parte do líder.Errada a assertiva.
  • A resposta está errada,
    A melhor Estilo de liderança, é a democrática, que a enfase se dá entre lider e subordinados., no livro chiavenato.
  • E o conceito de laissezfaire (faça o que quiser) está ligado à Liderança Liberal.
    Questão erradíssima!
  • Liderança: Processo de influenciar pessoas, ligado ao conceito de poder e autoridade. Autocratico lider decide e determina diretrizer/tarefas sem participaçao; Liberal liberdade p tomada de decisoes aos individuos/grupos, lider apenas se disponibiliza e Democratica diretrizes sao debatidas, a criterio do grupo, lider passa a ser membro do grupo.
  • Não existe um estilo de liderança melhor ou mais adequado. Cada organização é que vai definir qual estilo usar. Por exemplo, nas organizações militares, o estilo mais usado é o autoritário, enquando nas organizações comuns tem predoninãncia o demmocrático.

  • Além disso, deve-se avaliar cada situação para entao definir qual estilo de liderança adequado, até no mesmo departamento.
  • Pessoal, o erro da questão aparece em duas partes:

    No processo de tomada de decisão, a participação de liderados é eficiente quando não há forte pressão para o cumprimento de prazos e as decisões não são rotineiras. Caso contrário, o estilo de liderança mais eficaz é o laissezfaire, principalmente o autocrático.

    Eficiência está ligada às decisões programadas (rotineiras) e a forte pressão auxilia o cumprimento de prazos, a questão erra ao afirmar que não. 

    Quanto ao estilo de liderança, nesse caso não há consenso, mas a maioria dos autores assevera que o estilo mais eficaz COSTUMA ser o democrático. Além disso, a questão faz confusão, citando os dois outros estilos de forma absurda.
  • Liderança Liberal: O processo de liderança onde os liderados tem participação no processo decisório, onde as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as providências pra atingo o alvo solicitando aconselhamento ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perpectivas com o debate.
  • Questão) No processo de tomada de decisão, a participação de liderados é eficiente quando não há forte pressão para o cumprimento de prazos e as decisões não são rotineiras. Caso contrário, o estilo de liderança mais eficaz é o laissezfaire (ERRADO), principalmente o autocrático.


    Nesse último caso, a liderança citada, em que há forte pressão para o cumprimento de prazos e as decisões são rotineiras, deve-se usar o estilo autocrático, e não o liberal, como cita a questão.


    GABARITO: ERRADO.
  • Gabarito: errado

     

    LÍDER TRANSACIONAL: é o que conduz ou motiva os liderados na direção das metas preestabelecidas, esclarecendo papéis e exigências do trabalho. É o tipo de líder que consegue dos liderados o desempenho esperado. Essa liderança é baseada na troca. Por isso o nome: transacional (de transações, trocas). O liderado apresenta desempenho, atinge os resultados e, em troca, o líder dispõe de benefícios.

     

    Recompensa contingente: negocia a troca de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as conquistas.

    Administração por exceção (ativa): procura e observa desvios das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias.

    Administração por exceção (passiva): intervém apenas quando os padrões não são alcançados.

    Laissez-faire: abdica das responsabilidades, evita a tomada de decisões.

     

    Prof. Andréia Ribas

  • Laissezfaire é o liberal, tem nada a ver com autocrático.

  • O examinador estava comendo salada de frutas no momento em que elaborou essa questão!

  • Gabarito: ERRADO.

    Laissez-faire não tem nada a ver com autocrático.

  • Laissez Liberal..