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Prova CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa


ID
5069125
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-I


    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.
   Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
     Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
    Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
     Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece. 

Sandra Duarte Tavares. O poder das palavras. In: Visão, ed. 1298, 2017.
Internet: <visao.sapo.pt> (com adaptações)

A tese defendida no texto 5A1-I é a de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (D) "Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição".

  • Gabarito: letra D.

    A referência do texto, no qual mostra o seu título (O Poder das palavras) traz a resposta da questão. O título resume a ideia central do texto, que, nesse caso, é demonstrar o poder das palavras, tanto para o bem quanto para o mal.

    As demais alternativas trazem ora argumentos que mostram o poder para o bem (alternativas A e E), ora argumentos utilizados pela autora que mostram o poder das palavras para o mal (alternativa B), mas não trazem a ideia central (mostrar os dois lados).

  • Assertiva D

     Há palavras que edificam, outras que destroem(..) A tese defendida = "as palavras exercem poder na vida das pessoas, podendo contribuir tanto para o bem quanto para o mal."

  • Em linhas gerais, o que se afirma na assertiva A nao esta errado. No entanto, a questao pede a tese, a ideia central defendida pelo autor. Portanto, a correta é a D.

  • "As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida."

  • Meus olhos marejaram com esse texto. INCRÍVEL ...

    GAB: D

    texto: O PODER DAS PALAVRAS;

    Pontos principais:

    1. Em todo o texto eu percebi a autora relatando sobre o quão poderosa é o poder da palavra;
    2. sendo destacada: TANTO para trazer benção quanto para maldição.
    3. Fragmento do texto: "Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida." L: 1 e 2
    4. Assertiva da questão: as palavras exercem poder na vida das pessoas, podendo contribuir tanto para o bem quanto para o mal.
  • Texto realmente incrível,pena que mudei minha resposta. Ia na alternativa "d" e a "a" acabou me balançando. A tese realmente está na alternativa "d".

    GABA D

  • Ajuda a responder a questão, se você considera que um argumento muitas vezes é formado como uma equação: tese + antítese = síntese.

    Tese seria a ideia inicial vista no texto, o poder das palavras e suas influências positivas ou negativas. A alternativa A, estaria mais próxima de uma síntese na nossa equação.

    Abraços!

  • Belissímo texto! É tão bom fazer uma prova com um texto que nos encanta e nos prende. Que assim seja na minha prova!

  • Agora, vou fazer-lhe umas maldades.

    Com certeza essa médica vai realizar o exame de próstata nele. kkkkk

    Isso se comprova quando ele diz (Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. )

  • Resumindo o texto: O poder da palavra, para o mal e para o bem. Tem diversos livros que abordam esse tema.

  • Essa complexa questão exigia do candidato uma habilidade de leitura bastante cuidadosa, pois apresenta algumas alternativas que encontram correspondência com o que está escrito no texto, porém, a tese defendida deve levar em consideração o seu todo, e não somente algo que está escrito nessa ou naquela parte. Assim sendo, ao analisarmos a alternativa A, percebemos que o texto afirma, sim, que pessoas devem usar e abusar das palavras positivas para terem relações saudáveis e felizes. No entanto, é essa a mensagem total do texto? Não. Esse “não" se justifica pela defesa, no próprio texto, de que há palavra que não edificam, que destroem, e que essa potência negativa é parte do tremendo poder as palavras têm, e o autor exemplifica isso dizendo como a palavra “maldade" utilizada pela sua médica praticamente o levou ao desmaio. Ou seja: a tese desse texto deve dizer respeito obrigatoriamente a essa dualidade da potência das palavras, que podem ser boas ou más para as pessoas.

     Seguindo, a letra B também apresenta uma afirmação que se encontra no texto, mas diz respeito somente ao que é dito sobre as palavras que exercem efeito negativo nas pessoas. A tese, conforme já vimos, deve considerar também aquelas que produzem efeito positivo nas pessoas. Logo, a tese não deve se basear em uma afirmação que, embora esteja no texto, não contempla o todo da mensagem passada. Já a letra C está completamente equivocada, já que, em nenhum ponto do texto, é dito que todos os adjetivos são palavras robustas, apenas alguns deles, como “preciosa" ou “valorosa", os quais servem adequadamente para elogiar a quem se quer fazer sentir bem. Prosseguindo, a letra E é outra alternativa que se harmoniza com parte, porém não com o todo, do que o texto diz, já que o último período do texto de fato afirma que palavras de louvor contribuem para o bem e mudam a vida das pessoas, todavia não nos esqueçamos de que isso diz respeito somente ao aspecto positivo das palavras e a tese deve considerar, também, sua força predatória, por assim dizer.

    Nesse sentido, resta-nos a letra D, que, essa sim, afirma que o poder exercido pelas palavras pode contribuir tanto para o bem como para o mal, de modo que é esta a alternativa correta.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • DICA!

    Falou em tese do texto, deve-se buscar a ideia central (tópico frasal) no primeiro parágrafo!

    "Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição."

    as palavras exercem poder na vida das pessoas, podendo contribuir tanto para o bem quanto para o mal.

  • Essa prova de professor de português é mais fácil do que as de ensino médio. Por que a CESPE ferra tanto nossa vida?

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ID
5069128
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-I


    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.
   Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
     Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
    Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
     Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece. 

Sandra Duarte Tavares. O poder das palavras. In: Visão, ed. 1298, 2017.
Internet: <visao.sapo.pt> (com adaptações)

Infere-se do texto 5A1-I que, ao dizer à paciente que iria lhe fazer umas maldades, a médica referida no terceiro parágrafo tinha a intenção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (B) Alertar a paciente sobre algum procedimento incômodo. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magoou-me mais do que o próprio exame".

  • Letra B.

    É o que se extrai do trecho: Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades

    A autora narra uma experiência ao fazer um exame médico, e a fala da médica ocorreu após o questionário clínico, isto é, logo antes de iniciar efetivamente o exame, o que permite inferir, pelo uso da palavra "maldades" que a fala era um alerta acerca do exame a ser realizado, no sentido de que haveria um incômodo ou desconforto.

  • 2° parágrafo e não o terceiro como informa o enunciado.

  • De onde esse enunciado tirou "terceiro parágrafo"?

  • Galera, quem deu mole foi o QConcurso. A prova original é assim:

    Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem…

    Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual.........

  • O cara vai fazer o exame de toque e a médica fala um trem desse.

  • Até ri das outras alternativas.

    procedimento incômodo. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magoou-me mais do que o próprio exame".

    GABA B

  • Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. 

    LETRA B

  • “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame."

    Conclui-se que o exame em sim já era incômodo e as palavras da médica serviram de alerta.

  • Caso fosse o exame da covid , com certeza, seria uma maldade. rsss

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ID
5069131
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-I


    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.
   Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
     Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
    Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
     Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece. 

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A repetição da frase “As palavras têm um poder tremendo”, no primeiro parágrafo do texto 5A1-I,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo.

    Repetir com assertividade, nesse contexto, traz a ideia de RATIFICAR, repetir com VEEMÊNCIA, chancelar. O ponto final e os dois pontos enfatizam, ainda mais, essa ideia reforçadora do período anterior.

  • #simplificando.

     

    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo.

    A autora reforça a ideia neste trecho.

  • Assertiva B

     “As palavras têm um poder tremendo”, no primeiro parágrafo do texto 5A1-I, =

    reforça a ideia apresentada.

  • fragmento do texto: As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo.

    1. repetição de palavras funciona para enfatizar uma ideia e dar luz a uma ideia que se queira reforçar.

    GAB: B

    ps: texto importante para levarmos pra vida.

  • Questão com vários gabarito. Vai dá sorte de quem escolher o que o legislador escolheu. Questões assim não deveria existir como quem faz esse tipo de questão.

  • TEXTO PARA AS NOSSAS VIDAS

    QUE POSSAMOS SER ABENÇOADORES À OUTRAS PESSOAS.

     

    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo.

    A autora reforça a ideia neste trecho.

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  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Reforça a ideia apresentada no período. Ademais, que texto incrível, levarei para vida.

    Bons estudos.

  • As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. 

    Trata-se de um reforço do que foi dito anteriormente.

  • EU NÃO ACHEI CLARA DE QUAL FRASE ELE ESTAVA QUERENDO A EXPLICAÇÃO. PQ NO COMEÇO DO TEXTO TBM TEM ESSA MESMA FRASE E LOGO DEPOIS TBM. FICOU UM POUCO SUBENTENDIDO. MAS COMO A MAIORIA ENTENDEU, PRECISO LER MAIS TEXTOS.

  • GABARITO: B

    > Assertividade: qualidade de algo ou alguém de fazer uma afirmação enfática sobre algo, e por ser uma afirmação, não significa que esteja correta ou errada, apenas que é defendida fortemente por uma pessoa.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

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ID
5069134
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-I


    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.
   Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
     Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
    Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
     Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece. 

Sandra Duarte Tavares. O poder das palavras. In: Visão, ed. 1298, 2017.
Internet: <visao.sapo.pt> (com adaptações)

No texto 5A1-I, o emprego de reticências no trecho “Porque não edificam, porque magoam, porque destroem…” expressa a ideia de

Alternativas
Comentários
  • Apresenta uma ideia que não foi finalizada, pois há mais elementos que podem ser listados.

    Gabarito: letra B

    Bons estudos

  • #simplificando

    Letra: B

    Existe a possibilidade de mais informações serem adicionadas por isso a ideia de está incompleta.

  • poderia ser completado por quase infinitas palavras

  • Da a mesma ideia do ETC (entre outras coisas). Em um texto, posso usar o "..." como o "etc." (etc sempre seguido de ponto final).

    Resumindo: Ideia de que têm mais coisas por ai, mas você entendeu.. Portanto, incompletude.

    E pelo amor de Deus CESPE, coloca numeração nessas linhas aeeeeeeeeeeee

  • As reticências indicam que possuem elementos a ser inseridos no texto, ou seja, não temos uma ideia finalizada.

    incompletude. Significado de Incompletude. substantivo feminino Qualidade de incompleto, do que não está acabado, completo, perfeito. [Por Extensão] Em ...

  • Acredito que o gabarito também poderia ser a letra C.

    Se algo tem sentido de incompleto é porque o autor de alguma forma interrompeu sua continuidade e isso acabou gerando uma incompletude. Acredito que as duas coisas estão amarradas.

  • Reticências:

    Indica uma interrupção de algo que iria continuar;

    Supressão da parte do texto(...).

  • Pra mim tava mais pra incompletude. Mudei de opção e me Ferrei.

    GABA B

  • Reticências

    As reticências marcam uma suspensão da frase, devido, muitas vezes a elementos de natureza emocional. Empregam-se:

    - Para indicar continuidade de uma ação ou fato Por Exemplo:

    O tempo passa...

    - Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Por Exemplo:

    Vim até aqui achando que...

    - Para representar, na escrita, hesitações comuns na língua falada. Por Exemplos:

    "Vamos jantar amanhã?

    – Vamos...Não...Pois vamos." Não quero sobremesa...porque...porque não estou com vontade.

    - Para realçar uma palavra ou expressão. Por Exemplo:

    Não há motivo para tanto...mistério.

    - Para realizar citações incompletas. Por Exemplo:

    O professor pediu que considerássemos esta passagem do hino brasileiro: "Deitado eternamente em berço esplêndido...

    - Para deixar o sentido da frase em aberto, permitindo uma interpretação pessoal do leitor. Por Exemplo: 

    "Estou certo, disse ele, piscando o olho, que dentro de um ano a vocação eclesiástica do nosso Bentinho se manifesta clara e decisiva. Há de dar um padre de mão-cheia. Também, se não vier em um ano..." (Machado de Assis)

  • descontinuidade

    substantivo feminino

    1. qualidade do que é descontínuo.
    2. interrupção da continuidade.

    Na minha visão a C também poderia ser. Questão passiva de anulação.

  • As questões da Cespe para o cargo de professor de Português são muitos mais fáceis a questões para outras áreas , afs!

  • qual a diferença de incompletude e descontinuidade?

  • "ReticênciasDenotam interrupção ou incompletude do pensamento (ou porque se quer deixar em suspenso, ou porque os fatos se dão com breve espaço de tempo intervalar, ou porque o nosso interlocutor nos toma a palavra), ou hesitação em enunciá-lo (...)

    Postas no fim do enunciado, as reticências dispensam o ponto final, como se pode ver nos exemplos acima.

    Se as reticências servem para indicar uma enumeração inconclusa, podem ser substituídas por etc.

    Na transcrição de um diálogo, as reticências indicam a não resposta do interlocutor.

    Numa citação, as reticências podem ser colocadas no início, no meio o no fim, para indicar supressão no texto transcrito, em cada uma dessas partes. Quando há supressão de um trecho de certa extensão, costuma-se usar uma linha pontilhada. Depois de um ponto de interrogação ou exclamação podem aparecer as reticências."

    Fonte: Gramática do Bechara

  • excelentes comentários

  • Aprendendo que as reticências têm valor de "etc.", ou seja, valor de descontinuidade, de que há uma lista ainda maior de elementos.

  • Gabarito B

  • Gabarito: b

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Retic%C3%AAncias

    --

    Reticência: A utilização deste gênero de pontuação indica um pensamento ou ideia que ficou por terminar (incompletude) e que transmite, por parte de quem exprime esse conteúdo, reticência, omissão de algo que podia ser escrito, mas que não é. Geralmente indica uma omissão intencional de uma palavra, sentença ou seção inteira de um texto sem alterar seu significado original.

  • ... (e por aí vai)

  • CESPE ...

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  • Ideia de continuidade, incompletude, não finalizada.

    "Quando eu passar no concurso, irei comprar um carro novo, viajar..."

  • Acertei esta questão!.. mas por faze-la com atenção!.. pois o "CEBRASPE", esta inovando tanto!.. que trocou o termo "continuação de pensamento" por "incompletude"...

  • Aquele tipo de questão q o gabarito é a gosto da banca

  • o português nao tem fim

  • "As reticências denotam interrupção ou incompletude do pensamento ou hesitação em enunciá-lo."

    Fonte: PDF - Gran Cursos

  • incompletude:

    1. qualidade ou estado do que é ou está incompleto.

    Fonte: Definições de Oxford Languages

    A autora não terminou a frase, ela poderia ter continuado com infinitas outras palavras, como "porque entristecem, porque desagradam...".

  • Minha contribuição.

    Reticências: são usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar a ideia de continuidade ao segmento.

    Ex.: O amor na humanidade é uma mentira! E é por isso que na minha vida...

    Ex.: Então, ele entrou na sala e...

    Ex.: Eu até acho você aceitável, mas...

    Fonte: Jamilk

    Abraço!!!

  • USO DAS RETICÊNCIAS

    → Indicam uma interrupção de algo que ia continuar;

    → Sinaliza uma ideia não concluída algo que o escritor deixa no ar.

    Letra B

  • Viu reticências ...

    significa que não foi dito tudo , o pensamento não foi concluído, algo incompleto .

    Gab: B

  • Idéias que não se completaram. Tem também os [...] usados em monografias e TCC's, que ai é pra reduzir o número de caracteres, resumir o pensamento.

  • Vai nessa rsrsrsrsrs vai pensando !

  • GABARITO: B

    Lê o trecho comigo, com calma, olha:

    "Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem"

    ... porque fazem mal, porque maltratam, porque são tóxicas...

    As reticências nos dão a ideia de há mais motivos para uma palavra ser escondida dentro de um baú e não só aqueles citados no fragmento. Entretanto, o autor não quis pontuar todos os motivos, mas apenas alguns exemplos, sem esgotá-los.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

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ID
5069137
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CESPE / CEBRASPE
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Ano
2021
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Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-I


    As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.
   Há palavras que deviam ser escondidas num baú fechado a sete chaves. Porque não edificam, porque magoam, porque destroem… Há uns tempos fui fazer um exame médico. Após o questionário clínico habitual, a médica prosseguiu: “Agora, vou fazer-lhe umas maldades”. Nesse instante, o meu corpo sucumbiu e o desmaio tornou-se iminente. Ora, a palavra maldade magooume mais do que o próprio exame. Teria sido muito sensato ter escondido tal palavra num quarto escuro. Não teria magoado tanto.
     Mas voltemos às palavras amigas, as que mimam, as que confortam, as que aquecem o coração.
    Sabiam que podem mudar o dia de alguém com uma calorosa saudação? “Bom dia, como está?” Experimentem, sempre que comunicam, escolher palavras com carga afetiva positiva! Por exemplo, se substituírem a palavra “problema” por “situação”, o problema parece tornar-se mais pequeno, não parece? Ou então acrescentar adjetivos robustos quando agradecem a alguém: “Obrigada pela sua preciosa, valiosa ajuda”.
     Se queremos relações pessoais e profissionais mais saudáveis e felizes, usemos e abusemos das palavras positivas na nossa vida. E não nos cansemos de elogiar. Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece. 

Sandra Duarte Tavares. O poder das palavras. In: Visão, ed. 1298, 2017.
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No texto 5A1-I, a expressão “mas também”, no trecho “Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece”, está empregada com sentido

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E)

    É uma conjunção coordenada aditiva:

    Aditivas: não só… mas também; não só... como; não só… como também; não só… bem como; não só… mas ainda... 

    Cuidado com a conjunção "mas" ... Pode ser aditiva ou adversativa.

  • #simplificando.

    CONJUNÇÕES COORDENADAS

    Aditivas:

    e , nem , também, bem como, senão também,

    demais , ademais, ainda mais,

    além disso, além disto, além daquilo

    NÃO SÓ ..... MAS TAMBÉM / NÃO SÓ .... COMO TAMBÉM / NÃO SÓ..... MAIS AINDA

    NÃO SOMENTE .....MAS TAMBÉM [...]

    ex.: Carol não só chegou tarde à reunião mas também não disse uma palavra....

  • Assertiva E

    a expressão “mas também”, no trecho “Palavras de louvor e honra trazem felicidade (...) = aditivo.

  • Missão universal número 1: Decore as conjunções!!!!!!!!

    Quando tiver bem decorada, você entra no mérito de analisar contexto.

  • Só lembro do professor AleXAandre Soaress ...

  • Cespe é vc?

  • Não pega nem desavisado! Alô, professor Xandão.

  • GAB: E

    Sobre:

    1. é uma conjunção coordenativa aditiva e exprime ideia de soma, acréscimo, adição; o e exprime outros valores. 
    2. ADITIVAS: E ,nem, não só, mas também, bem como, como, como também, além disso, ademais.
    3. Em questões desse tipo, sempre é necessário observar o contexto, pois algumas conjunções podem mudar de classificação a depender da relação de sentido que estabelecem entre as orações. 
  • Belo texto! Edificante!

  • Examinador já coloca a primeira como adversativa, famoso pega ratão.

  • Gabarito: E

    Lembrando que ao exprimir ADIÇÃO a expressão "não só.... mas também" pode vir sem o "também", exemplo: "Disseste que se tua voz tivesse força igual a imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa, mas a vizinhança inteira" [Há tempos, Legião Urbana]

  • Humildade sempre, galera!

    Tem gente que começou ontem e se frustra com comentários mais curtidos como o do coleguinha.

    Sei todas as conjunções, já estou no nível do contexto, porém ainda bate uma dúvida sim em relação

    a resolução de questões da cebraspe, pois a pressa sempre será a inimiga da perfeição e a banca

    está preparada sempre para dar o bote, principalmente em provas não municipais!

    Continuemos!

  • Esse texto é muito bom. Que a CESPE continue utilizando textos de fácil compreensão.

  • Que texto bão!

    Trata-se de uma conjunção coordenativa ADITIVA.

    São elas:

    e / nem / nem..nem / tampouco / não só .. mas (também) / não só.. mas (ainda)/ não só .. (bem) como / bem como / não só .. como (também) / não só .. como (ainda) / não só.. senão (também) / não só..senão(ainda)/ tanto..quanto / tanto..como/ mais

    Os parênteses indicam que tais palavras podem ou não aparecer.

    Fonte: A gramática para concursos públicos. Fernando Pestana.

    GAB.: E

  • Não só... mas também -> Valor aditivo

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • O conectivo foi usado com sentido aditivo.

    O conectivo "mas", em regra, é uma conjunção adversativa, porém nesse caso ele foi usado como adição.

  • ex:

    Não só estudo mas também trabalho= estudo e trabalho

    Não apenas estudo bem como trabalho=estudo e trabalho

    Tanto estudo quanto trabalho=estudo e trabalho

    Não somente estudo senão ainda trabalho=estudo e trabalho

    Tanto estudo como trabalho= estudo e trabalho

  • "... não (só) nos deixeis cair em tentação, mas (também) livrais do mal..."

    Aditivas:  e, nem, NÃO SÓ, mas também, nem também, ALÉM DE, NÃO APENAS, TAMBÉM NÃO, OUTROSSIM         

     

    ADVERSATIVAS:    SÓ QUE, mas, contudo, todavia, porém, não obstante, entretanto, no entanto, AINDA ASSIM, não obstante.  Senão = PODE SER "mas também" (LER O SENTIDO DO TEXTO).

  • Aditivo - Adição :)

    .

    Esse texto não só é lindo, como também maravilhoso.

  • Xandão ensinou certão

  • Minha contribuição.

    Conjunções / locuções conjuntivas coordenativas aditivas: e, nem, não só (somente/apenas)...mas também (como também/mas ainda) etc.

    Ex.: João não só recolheu a mesa, mas também lavou a louça.

    Abraço!!!

  • CONJUNÇÕES ADITIVAS:

    e;

    nem;

    mas também;

    bem como;

    não só;

    não apenas;

    como ainda.

  • Aqui o candidato deveria demonstrar seus conhecimentos sobre o uso de conjunções. O enunciado pedia que fosse avaliado o uso da conjunção mas também na seguinte frase: “Palavras de louvor e honra trazem felicidade não só a quem as recebe, mas também, e sobretudo, a quem as oferece". Em qual sentido o mas também está sendo empregado?


    De início, já nos é possível eliminar duas alternativas, já que a conjunção mas não está explicando e, tampouco, concluindo coisa alguma. Logo, eliminemos as alternativas C e D.


    Sobraram A, B e E.


    Sabendo o que são conjunções concessivas é possível apontar que a alternativa B também está errada. Concessões concessivas são aquelas que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, sem, contudo, impedir tal fato. Pergunto: a conjunção mas, no trecho selecionado no enunciado, expressa alguma ideia de contrariedade? Não.


    Ficamos, agora, entre A e E.


    Chegamos ao ponto em que o candidato deve ficar mais atento ainda, visto que mas é a uma das conjunções adversativas (indicam oposição e contraste dentro de uma oração) mais usadas em textos. As outras são contudo, entretanto, porém, no entanto e todavia. Só que o mas também, no trecho destacado pelo enunciado, não expressa oposição ou contraste. O que a conjunção de fato indica é uma ideia de adição, de acréscimo. Portanto, a resposta correta da questão está na alternativa E.

     

    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Trata-se de uma conjunção aditiva. Em que pese a conjunção "mas" estar presente na oração, ao analisarmos o seu contexto, conseguimos entender que as palavras de louvor e honra trazem felicidade para quem as recebe e as oferece.

  • As provas de português pra professor DE PORTUGUÊS nem chegam perto das provas da PF e PRF no quesito dificuldade......Valorizem a polícia!!!!! rsrsrs

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ID
5069140
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-II


    Agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes, sugere estudo liderado por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia. Os resultados publicados no periódico Emotions, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos fixos nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades.
     “A chave para o uso de mídias digitais e a felicidade é a limitação”, comentou Jean. “Gastar no máximo não mais que duas horas por dia nessas mídias, e tentar aumentar o tempo despendido com amigos e exercícios, duas atividades relacionadas com o aumento da felicidade”.
     A equipe de Twenge analisou dados de uma pesquisa longitudinal, que anualmente entrevista cerca de 50 mil estudantes com idade entre 12 e 17 anos de todos os estados norte-americanos. Os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo.
     Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.
     Segundo a pesquisadora, existem duas leituras possíveis. A primeira é que os jovens buscam os dispositivos eletrônicos porque estão tristes. Mas Jean aposta na segunda tese, de que o uso em excesso desses aparelhos deixa os jovens tristes. “Apesar de o estudo não demonstrar causalidade, muitos outros mostraram que o maior uso de redes sociais leva à tristeza, mas a tristeza não leva ao uso de redes sociais”, ponderou a psicóloga.
     Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade. Os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais, mas, após uma hora de uso, a infelicidade aumenta de maneira consistente, acompanhando o aumento no uso de telas.
     Olhando os dados históricos de grupos da mesma faixa etária desde os anos 90 do século XX, os pesquisadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrônicos com tela coincidiu com uma queda geral da felicidade entre os jovens. Especificamente, os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade despencaram após 2012. Foi nesse ano que o percentual de norte-americanos com smartphones superou a marca de 50%.
     “De longe, a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2012 e 2016 foi o aumento na quantidade de tempo gasto em redes sociais e o consequente declínio das atividades sociais e do sono”, apontou Jean. “O advento do smartphone é a explicação mais plausível para a diminuição repentina no bemestar psicológico dos adolescentes”. 

Internet: <epocanegocios.globo.com> (com adaptações).

De acordo com o texto 5A1-II,

Alternativas
Comentários
  • (A) Os resultados publicados no periódico Emotions, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos fixos nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades.

  • #Simplifficando.

    COMPREENÇÃO: a informação está presente no texto. É só voltar ao texto e lê-lo

    expressões comuns : DE ACORDO COM O TEXTO ; O TEXTO INFORMA QUE; NO TEXTO.

    INTERPRETAÇAO: a informação não está no escrita no texto, no entanto, estará subentendida. mas haverá conexão com o texto.

    expressões comuns: INFERE-SE; CONCLUI-SE; É POSSÍVEL DEDUZIR QUE; É POSSÍVEL SUBENTENDER....

  • Assertiva A

    os resultados de uma pesquisa revelam que jovens que passam muito tempo utilizando aparelhos eletrônicos são menos felizes que aqueles que se dedicam a outras atividades.

      Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.

  • 5 dicas para ajudar você a não cair na armadilha que a banca tenta arquitetar:

    1 – Saber o que avaliar na questão:

    Pode ser que a banca solicite uma análise da correção gramatical e do sentido da sentença, ou somente de um desses elementos. Para isso, fique de olho no texto da questão. Se o cara disser: apenas “correção gramatical”, pode esquecer do sentido. Se ele disser “sentido original”, pode deixar a Gramática de lado.

    2 – Fazer um check-list dos principais erros gramaticais:

    Vamos imaginar que o elaborador colocou “correção gramatical”. Logo, passe a fazer a seguinte análise:

    ·        Veja se não há erros de concordância.

    ·        Veja se não há erros de pontuação.

    ·        Veja se não há erros de colocação do acento grave indicativo de crase.

    ·        Veja se não há erros de regência.

    ·        Veja se não há erros de acentuação.

    Essa é a sequência principal que pode haver de erros.

    3 – Observar a mudança de vocábulos:

    Então, o elaborador manda “mudança do sentido original” ou “prejuízo para o sentido original”. Você vai ligar os sensores de sentido. Tome cuidado com a troca de conjunções e com a troca de substantivos. Também é preciso ficar de olho na inclusão de verbos indicando obrigação em vez de possibilidade (“dever” em vez de “poder”).

    4 – Atentar para a posição das palavras:

    Ainda estamos pensando na bendita mudança de sentido. Pode ser que o elaborador inverta a posição de um adjetivo, de um pronome ou de um advérbio. Essa mudança, pode acarretar mudança de sentido original. Veja o exemplo:

    ·        Alguma pessoa passou por aqui / Pessoa alguma passou por aqui.

    ·        Pessoas grandes se destacam / Grandes pessoas se destacam.

    ·        No Brasil dizem que é difícil viver / Dizem que é difícil viver no Brasil.

    5 - Quando se fala em Compreensão Textual, as informações estão no texto. Os comandos são:

    ·        Segundo o texto...

    ·        O texto informa que...

    ·        No texto...

    Já a Interpretação Textual, as informações estão além do texto, é uma questão de inferência, de apreender as ideias do texto. Os comandos são:

    Depreende-se / infere-se / conclui-se do texto que...

    É possível subentender a partir do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

  • GABARITO: Letra A

    a) os resultados de uma pesquisa revelam que jovens que passam muito tempo utilizando aparelhos eletrônicos são menos felizes que aqueles que se dedicam a outras atividades.

    CERTO. "Os resultados publicados no periódico Emotions, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos fixos nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades." 

    .

    b) a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2012 e 2016 foi o aumento na quantidade de tempo gasto em redes sociais e, com isso, o consequente aumento das atividades sociais e das horas de sono.

    “De longe, a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2012 e 2016 foi o aumento na quantidade de tempo gasto em redes sociais e o consequente declínio das atividades sociais e do sono”, apontou Jean. 

    .

    c) gastar mais que duas horas por dia em mídias digitais e aumentar o tempo despendido com amigos e exercícios físicos são atividades relacionadas ao aumento da felicidade.

    “Gastar no máximo não mais que duas horas por dia nessas mídias, e tentar aumentar o tempo despendido com amigos e exercícios, duas atividades relacionadas com o aumento da felicidade”. Ou seja, o aumento da felicidade está relacionado com o uso de ATÉ duas horas por dia em mídias digitais.

    .

    d) os dados históricos de grupos de jovens dos anos 90 do século XX mostram que a proliferação de dispositivos eletrônicos com tela entre eles trouxe uma sensação geral de felicidade.

    "Olhando os dados históricos de grupos da mesma faixa etária desde os anos 90 do século XX, os pesquisadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrônicos com tela coincidiu com uma queda geral da felicidade entre os jovens."

    .

    e) os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade aumentaram entre os jovens após 2012.

    "Especificamente, os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade despencaram após 2012."

  •     Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.

    A os resultados de uma pesquisa revelam que jovens que passam muito tempo utilizando aparelhos eletrônicos são menos felizes que aqueles que se dedicam a outras atividades.

  • GAB: A

    A resposta está no 4º parágrafo.

    1. A informação está expressa no texto.
    2. " Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos."
    3. O restante das alternativas está com erros gritantes.
  • bem-estar

  • O 4° parágrafo responde a questão:

    Os resultados (do estudo) mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.

  • É engraçado a disparidade entre as questões para o cargo de Professor e Ajudante de Pedreiro.

  • Fácil assim, nem parece o CESPE

  • Na hora de prova, depois de fazer uma questão dessa, prepare-se para a questão seguinte, pois a banca irá colocar uma bem difícil para tentar te tomar esse pontinho aí.

  • Aí se ver que a própria Cespe valoriza mais policiais que professores!

  • Resposta linha 3.

    GAB LETRA: A

    mas.. não se iludam.. nesse contexto tiver que reler todo o texto.

    Avante-PCDF.

  • Gabarito é a letra A, pois ela traz a conclusão da pesquisa. As demais questões estão com erros explícitos.

  • E a prova de português da PRF de arrancar o couro da pessoa... ¬¬

  • Alternativa correta: A.

    Segundo essa pesquisa praticamente não existem mais jovens felizes hoje em dia kkkkkk.

  • Assinalar corretamente esta questão exigia do candidato tão somente uma leitura atenta do texto em comparação ao que dizem as alternativas. Assim, deve-se ler o que cada letra está afirmando e ver se tais premissas encontram correspondência no texto associado. Tendo isso em vista, vamos analisar as alternativas:

     Logo de início, o conteúdo da letra A se harmoniza perfeitamente com o que é exposto no quarto parágrafo, o qual apresenta o resultado de um pesquisa baseada em entrevistas feitas com cerca de 50 mil adolescentes norte-americanos e que concluiu que jovens que passam muito tempo utilizando aparelhos eletrônicos são menos felizes que aqueles que buscam outras atividades, como a prática de esportes, a leitura de jornais e revistas e os encontros com amigos. Assim, percebemos que a letra A é a alternativa correta. Vejamos agora o que torna as outras opções incorretas:

    A letra B afirma que, entre 2012 e 2016, a maior mudança ocorrida entre os jovens foi o aumento do tempo em redes sociais, o que teria ocasionado o aumento de atividades sociais e de horas de sono. Ora, o texto associado nos diz justamente o contrário logo no primeiro período do último parágrafo, o qual indica que o crescimento do uso de redes sociais provocou o declínio de atividades sociais e do sono.

    Seguindo para a letra C, esta apresenta dados corretos e incorretos em relação ao texto que serve de base. Os dados corretos são os que afirmam que o aumento de tempo que se dedica aos amigos e às atividades físicas estão relacionados ao aumento da felicidade. No entanto, a mesma coisa não ocorre com o despendimento de mais de duas horas diárias em mídias digitais. O segundo período do sexto parágrafo deixa claro que os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais e que, se esse tempo ultrapassa uma hora de uso, a infelicidade cresce consistentemente e paralelamente ao tempo de uso das telas.

    Prosseguindo com a análise, o penúltimo parágrafo do texto, já em seu primeiro período, refuta diretamente a afirmação feita pela alternativa D, dizendo que a proliferação dos aparelhos eletrônicos com tela entre os jovens dos anos 90 do século XX coincidiu não com uma sensação geral de felicidade, mas sim com a queda geral desse sentimento entre esse público.

    Finalmente, a letra E nos diz que os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade cresceu entre os jovens após o ano de 2012, o que é desmentido categoricamente no penúltimo período do penúltimo parágrafo do texto.

    Sendo assim, conclui-se que, de fato, a alternativa correta é a letra A.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • GABARITO: A

    Segundo período do primeiro parágrafo do texto 5A1-II (vamos falar igual as novas nomenclaturas cespianas):

    Os resultados publicados no periódico Emotions, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos fixos nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Temos, nessa questão, a compreensão do texto- mais tranquilo (do) que interpretação, pois interpretar vai além do texto, já a compreensão nos remetem ao texto em si. A letra "A" é o gabarito.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Está que a resposta estava na letra A, mas tipo, tive que ler tudo e eliminar todas, devemos fazer as questões como se fosse o dia da prova.

  • Não consigo entender o motivo de uma prova para professor de Português apresentar um texto interessante e compreensivo e uma prova para carreira policial apresentar um texto de "Machado de Assis" no qual a interpretação apresenta um alto nível de subjetividade. '-'


ID
5069143
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-II


    Agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes, sugere estudo liderado por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia. Os resultados publicados no periódico Emotions, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos fixos nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades.
     “A chave para o uso de mídias digitais e a felicidade é a limitação”, comentou Jean. “Gastar no máximo não mais que duas horas por dia nessas mídias, e tentar aumentar o tempo despendido com amigos e exercícios, duas atividades relacionadas com o aumento da felicidade”.
     A equipe de Twenge analisou dados de uma pesquisa longitudinal, que anualmente entrevista cerca de 50 mil estudantes com idade entre 12 e 17 anos de todos os estados norte-americanos. Os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo.
     Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.
     Segundo a pesquisadora, existem duas leituras possíveis. A primeira é que os jovens buscam os dispositivos eletrônicos porque estão tristes. Mas Jean aposta na segunda tese, de que o uso em excesso desses aparelhos deixa os jovens tristes. “Apesar de o estudo não demonstrar causalidade, muitos outros mostraram que o maior uso de redes sociais leva à tristeza, mas a tristeza não leva ao uso de redes sociais”, ponderou a psicóloga.
     Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade. Os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais, mas, após uma hora de uso, a infelicidade aumenta de maneira consistente, acompanhando o aumento no uso de telas.
     Olhando os dados históricos de grupos da mesma faixa etária desde os anos 90 do século XX, os pesquisadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrônicos com tela coincidiu com uma queda geral da felicidade entre os jovens. Especificamente, os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade despencaram após 2012. Foi nesse ano que o percentual de norte-americanos com smartphones superou a marca de 50%.
     “De longe, a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2012 e 2016 foi o aumento na quantidade de tempo gasto em redes sociais e o consequente declínio das atividades sociais e do sono”, apontou Jean. “O advento do smartphone é a explicação mais plausível para a diminuição repentina no bemestar psicológico dos adolescentes”. 

Internet: <epocanegocios.globo.com> (com adaptações).

No texto 5A1-II, há trechos que revelam fatos e outros que apresentam opiniões/conjecturas. Assinale a opção na qual o trecho extraído do texto expressa um fato.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D)

    Os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo.

    As demais alternativas apresentam opiniões de algumas pessoas citadas no texto. Há uma carga "subjetiva"...A única que realmente apresenta um fato é a alternativa D) .

  • Minha opinião:

    Na letra C, “adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades”

    • Acredito que isso seja um dado científico, que demonstra um fato e não uma opinião.

    Dados científicos são considerados apenas como opinião agora ?

  • A pesquisa que analisa dados colhidos em uma amostra do tipo que foi apresentada no texto apresenta resultados com base no grupo que foi analisado. O resultado não pode ser dado como fato de forma generalizada, mas permite fazer uma presunção com base no levantamento realizado, é um forte indicativo, uma inferência, uma hipótese, uma "conjectura" etc. Daí, a meu ver, a incorreção da letra C.

    A única assertiva que apresenta um fato é que os 50 mil estudantes "respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo".

    *Fato : "algo cuja existência pode ser constatada de modo indiscutível" (https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/)

    Assertiva correta: Letra D

  • Macete: insira a frase "eu penso que..." no trecho, se couber, é opinião, se não couber é um fato ou foi utilizado outro meio de argumentação.

    a) EU PENSO QUE agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes. OPINIÃO.

    b) Por outro lado, EU PENSO QUE a abstinência total também não leva à felicidade. OPINIÃO.

    c) Adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — EU PENSO QUE são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades. OPINIÃO.

    d) EU PENSO QUE os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo. Perceba que não coube o "EU PENSO QUE" nesse trecho, logo trata-se de algo que ocorreu na realidade. NÃO É OPINIÃO, É FATO.

    e) EU PENSO QUE os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais. OPINIÃO.

    Essa técnica (técnica do "eu penso que" implícito) também serve para utilizar na confecção de redações, no momento de escrever seu ponto de vista (redações dissertativas argumentativas, tipo as do ENEM... cuidado que as redações Cespe são dissertativas EXPOSITIVAS e não argumentativas).

    RESPOSTA: D

  • Achei que era a letra C, pois no texto ele faz parte de um dados auferido pela pesquisa, alguém poderia esclarecer ?

  • único fato é que eles respondem a pesquisa, tanto que conseguem os dados. Entretanto, pode haver uma falsidade na pesquisa, que leva à incerteza e não gera um fato consistente.

  • Assertiva D

    Os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo” L7: L12

  • (3º§) A equipe de Twenge analisou dados de uma pesquisa longitudinal, que anualmente entrevista cerca de 50 mil estudantes com idade entre 12 e 17 anos de todos os estados norte-americanos. Os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • A letra D apresenta um fato. As demais são conjecturas.

    Em relação a letra C. Parte dela é um fato, entretanto a parte: "(...) são menos felizes..." é uma opinião.

  • Fato: Coisa cuja realidade pode ser comprovada

  • Esta questão avalia a capacidade de o candidato interpretar as informações lidas no texto. O enunciado é bastante direto e pede que o candidato separe o que é fato daquilo que é conjectura (hipótese, suposição) ou opinião do redator.

    Dito isto, vamos analisar cada alternativa.

    A)    Incorreta. Aqui é relativamente fácil saber que se trata de uma suposição de quem escreveu o texto. Isso fica evidente no uso do verbo poder. Ora, agradar os filhos com os itens mencionados pode gerar infelicidade. Mas é fato, isto é, é certeza de que isso realmente acontece? Não. O trecho do texto fala em possibilidade. Portanto, não temos, aqui, um fato.

    B)    Incorreta. A frase trazida pela alternativa retoma as suposições e elaborações que vinham sendo feitas até então, introduzindo uma relação de oposição. Só que esta oposição é construída com base numa conjectura, isto é, numa hipótese. E a relação colocada é bem hipotética mesmo. Afinal, se, por um lado, certas práticas (uso exagerado de dispositivos eletrônicos) não deixam os jovens felizes, por outro, o abandono total desses aparelhos também não contribui, em tese, para a felicidade. A relação é bem sutil, mas trabalha com duas hipóteses. Logo, não temos fato.

    C)    Incorreta. Inicio o comentário com uma pergunta: é verdade que todos os adolescentes que passam mais tempo na frente das telas são menos felizes, em comparação com aqueles que não passam? Notem como destaquei o pronome indefinido todos. A resposta é não. Afinal, a pesquisa da qual trata o texto associado à questão foi realizada com um número limitado de jovens e não com todos. Portanto, o estudo aponta hipóteses, da mesma forma que a frase trazida pela alternativa.

    D)    Correta. É fácil saber que esta é a resposta correta, pois, aqui, a própria construção textual nos ajuda. Ora, de fato os adolescentes envolvidos no estudo responderam a algumas perguntas. O texto está constatando isso, ou seja, está apontando para um fato.

    E)     Incorreta. De novo trago o raciocínio de que a pesquisa envolveu determinado número de adolescentes e não todos eles. Portanto, aqui temos mais uma conjectura.

    Gabarito do Professor: Letra D. 

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  • Letra C.

    • Os resultados mostram que, em geral, 
    • O texto apresenta um FATO em geral
    • ja a assertiva “C” apresenta um um fragmento que dá a entender que é algo absoluto, mas que na verdade é apenas uma suposição.

    1) UMA SUPOSIÇÃO:

    “adolescentes que passam mais tempo na frente de telas são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades”

    • Nao da pra afiram então não é um fato, mas sim uma suposição.

    2) UM FATO:

    • Os resultados mostram que, em geral, “adolescentes que passam mais tempo na frente de telas são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades”


ID
5069146
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-II


    Agradar os filhos com smartphones, tablets e videogames pode, na verdade, contribuir para a infelicidade dos adolescentes, sugere estudo liderado por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia. Os resultados publicados no periódico Emotions, da Associação Americana de Psicologia, mostram que jovens que passam muito tempo com os olhos fixos nas telas de aparelhos eletrônicos são menos felizes que colegas que preferem outras atividades.
     “A chave para o uso de mídias digitais e a felicidade é a limitação”, comentou Jean. “Gastar no máximo não mais que duas horas por dia nessas mídias, e tentar aumentar o tempo despendido com amigos e exercícios, duas atividades relacionadas com o aumento da felicidade”.
     A equipe de Twenge analisou dados de uma pesquisa longitudinal, que anualmente entrevista cerca de 50 mil estudantes com idade entre 12 e 17 anos de todos os estados norte-americanos. Os adolescentes respondem a questões sobre quanto tempo passam em smartphones, tablets e computadores e em atividades com interações sociais, além de questões sobre a felicidade como um todo.
     Os resultados mostram que, em geral, adolescentes que passam mais tempo na frente de telas — jogando videogames, usando redes sociais e conversando por aplicativos de texto e vídeo — são menos felizes que aqueles que investem mais tempo em outras atividades, como praticando esportes, lendo jornais e revistas e se encontrando com amigos.
     Segundo a pesquisadora, existem duas leituras possíveis. A primeira é que os jovens buscam os dispositivos eletrônicos porque estão tristes. Mas Jean aposta na segunda tese, de que o uso em excesso desses aparelhos deixa os jovens tristes. “Apesar de o estudo não demonstrar causalidade, muitos outros mostraram que o maior uso de redes sociais leva à tristeza, mas a tristeza não leva ao uso de redes sociais”, ponderou a psicóloga.
     Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade. Os adolescentes mais felizes passam pouco menos de uma hora diária nas redes sociais, mas, após uma hora de uso, a infelicidade aumenta de maneira consistente, acompanhando o aumento no uso de telas.
     Olhando os dados históricos de grupos da mesma faixa etária desde os anos 90 do século XX, os pesquisadores descobriram que a proliferação de dispositivos eletrônicos com tela coincidiu com uma queda geral da felicidade entre os jovens. Especificamente, os índices de satisfação com a vida, autoestima e felicidade despencaram após 2012. Foi nesse ano que o percentual de norte-americanos com smartphones superou a marca de 50%.
     “De longe, a maior mudança na vida dos adolescentes entre 2012 e 2016 foi o aumento na quantidade de tempo gasto em redes sociais e o consequente declínio das atividades sociais e do sono”, apontou Jean. “O advento do smartphone é a explicação mais plausível para a diminuição repentina no bemestar psicológico dos adolescentes”. 

Internet: <epocanegocios.globo.com> (com adaptações).

No texto 5A1-II, a expressão “Por outro lado”, no trecho “Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade”, introduz uma

Alternativas
Comentários
  • (C) Indica ressalva quanto a uma ideia apresentada anteriormente = ,  , sob outra perspectiva, etc.

  • Por outro lado -> Outra perspectiva , outro ponto de vista, em contrapartida, no entanto.

  • Gabarito adequado: C

    Ressalva é retificação.

    O que torna a alternativa C correta é que a retificação é feita quanto a uma ideia anteriormente mencionada e não ao resultado de uma pesquisa (letra a).

    Fragmento do texto: “Apesar de o estudo não demonstrar causalidade, muitos outros mostraram que o maior uso de redes sociais leva à tristeza, mas a tristeza não leva ao uso de redes sociais”, ponderou a psicóloga. Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade."

  • A expressão «por outro lado» só pode ser usada para se estabelecer um contraste entre dois elementos.

  • Gab: C

    Adversativa com ideia de Ressalva = Porém

    • Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade.

    • Porém, a abstinência total também não leva à felicidade.
  • Qual a lógica (além de ferrar a vida do estudante) do examinador de retirar as indicações das linhas no texto?

    "No texto 5A1-II, a expressão “Por outro lado” na linha 24, no trecho “Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade”, introduz uma"

  • letra C

    #Vapo

  • Assertiva C

     “Por outro lado,= introduz uma "ressalva quanto a uma ideia apresentada anteriormente."

  • Errei por não ler o contexto...Só lendo o trecho, vc ia de cara na b).

    O bizu é não relaxar e sempre analisar o contexto: algumas, não precisarão de ler o texto; outras, já serão necessárias.

  • Essa nem precisei ir ao texto.

    GAB: LETRA: C

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  • Trata-se de uma ressalva feita na ideia anterior.

    " (...)uso de redes sociais leva à tristeza..." "Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade"

  • Ressalva: observação escrita para emendar o que se escreveu erradamente ou para tornar válida a inserção de palavra ou trecho.

    Retificação: ato, processo ou efeito de retificar(-se), de tornar(-se) reto, exato; alinhamento, correção

    Ratificação: fazer a ratificação, a validação de (ato, declaração, promessa, situação); confirmar, validar.

    "os dois países ratificaram a promessa de trégua"

  • Nesta questão o candidato deveria demonstrar conhecimentos sobre mecanismos de coesão textual, mas precisamente aqueles referentes à coesão interparágrafos. Como o próprio nome diz, a coesão interparágrafos se relaciona à conexão entre os parágrafos, para que eles façam sentido entre si. Sendo assim, é importante que os parágrafos sejam iniciados com palavras que possam retomar ideias. Por exemplo: no primeiro parágrafo de um texto dissertativo é apresentada uma análise sobre a conjuntura da pandemia de Covid-19 no Brasil e o parágrafo é fechado da seguinte forma:

     

    [...] serão analisadas duas situações: a primeira se refere às medidas de prevenção ao novo coronavírus e a segunda diz respeito ao progresso da vacinação no país.

     

    Para que o segundo parágrafo desse hipotético texto seja iniciado de maneira a retomar o desenvolvimento, é bom que haja a presença de conectores capazes de estabelecer essa relação, caso, por exemplo, de em primeiro lugar – que remete à primeira situação descrita no fim do parágrafo anterior (medidas de prevenção ao novo coronavírus). De acordo com essa lógica, o terceiro parágrafo seria iniciado por em segundo lugar – que retoma a segunda situação descrita no primeiro parágrafo (progresso da vacinação).

     

    Mas, voltando para a questão, o enunciado diz o seguinte:

     

    No texto 5A1-II, a expressão “Por outro lado", no trecho “Por outro lado, a abstinência total também não leva à felicidade", introduz uma

     

    E aí? O que a expressão Por outro lado introduz e como o conhecimento acerca das relações interparágrafos ajuda na resposta?

     

    Já sabemos que por outro lado é uma expressão que funciona como conectivo interparágrafo, ou seja, ela retoma as ideias que estava sendo desenvolvidas. No caso do texto associado à questão, a expressão por outro lado abre o 6ª parágrafo, retomando conceitos expostos no 5º. E a própria natureza da expressão nos leva a associá-la a um efeito de contraste (contrariedade, restrição, oposição) entre dois elementos.

     

    Dito isto, um dos sentidos do verbo ressalvar é, justamente, o de fazer restrição. E qual alternativa fala em ressalva? Alternativa C. E é exatamente esta a função de por outro lado no texto, isto é, a de fazer uma ressalva em relação ao conteúdo apresentado anteriormente.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

     

  • Ouso afirmar que preservaria o sentido original do texto a inserção de uma conjunção adversativa no lugar de "por outro lado". Quero dizer, a ressalva do parágrafo anterior ainda ficaria explícita. Exemplo: No entanto, a abstinência total também não leva à felicidade.


ID
5069149
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-III


    Chegando ao Brasil em 1500 com nossos descobridores, praticamente só em 1534 foi introduzida a língua portuguesa com início efetivo da colonização, com o regime das capitanias hereditárias. Conclui-se que a língua que chegou ao Brasil pertence à fase de transição entre a arcaica e a moderna, já alicerçada literalmente.
     No Brasil dessa época, encontraram os descobridores e colonizadores portugueses uma variedade de falares indígenas, no cômputo aproximado de trezentos, hoje reduzidos a cerca de 170, na opinião de um dos seus mais categorizados conhecedores, Aryon Dall’Igna Rodrigues. Grande extensão territorial da nova terra era ocupada pela família Tupi-Guarani, que apresentava pouca diferenciação nas línguas que a integram.
     Veio depois a contribuição das línguas africanas em suas duas principais correntes para o Brasil: ao Norte, de procedência sudanesa, e ao Sul, de procedência banto; temos, assim, no Norte, na Bahia, a língua nagô ou iorubá; no Sul, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, o quimbundo.
     A pouco e pouco, à medida que se ia impondo, pela cultura dos europeus, o desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente, a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.

Evanildo Bechara. Breve história externa da língua portuguesa. In: Gramática Escolar da Língua
Portuguesa. 2 ed. ampliada e atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010, p. 690-691(com adaptações)

Conforme o texto 5A1-III,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (B) Somente a partir da segunda metade do século XVIII é que a língua portuguesa foi predominando sobre a ‘língua geral’ de base indígena e dos falares africanos "a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII".

  • Eu sei que tu desconfiou desse SOMENTE

    Dica: acho que a cespe ta de olho nesses metodos p/ chutar questao com aquelas palavras ''somente, exclusivo etc..'' e ela ta querendo ver se tu tem Culhões o suficiente p/ marcar no dia da prova

  • O ÚLTIMO PARÁGRAFO DO TEXTO.

    GAB. B.

  • Com a devida vênia ao Bechara e considerando a necessidade de fazer as correções históricas necessárias, considerando além disso por se tratar de uma gramatica escolar, o conceito " nossos descobridores" deveria ser substituído no mínimo por exploradores, em respeito a memória dos verdadeiros donos desta terra chamada hoje de Brasil.

  • Somente... ERRADO! Ops... PERA AÍ.

    Estudar é sempre o melhor caminho.

    Gabarito letra B

    Os outros erros:

    A) Não foi introduzida em 1.500, mas sim em 1534, com o início efetivo da colonização, com o regime das capitanias hereditárias.

    C) Inicialmente, foram aproximadamente 300 variações, e não 170.

    D) A língua que chegou ao Brasil pertence à fase de transição entre a arcaica e a moderna, já alicerçada literalmente.

    E) Veio depois a contribuição das línguas africanas.

  • Letra "B"

    A resposta da questão se encontra nesta parte do texto: A pouco e pouco, à medida que se ia impondo, pela cultura dos europeus, o desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente, a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.

  • A pouco e pouco, à medida que se ia impondo, pela cultura dos europeus, o desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente, a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.

    A parte transcrita nos permite afirmar que conforme o texto somente a partir da segunda metade do século XVIII é que a língua portuguesa foi predominando sobre a ‘língua geral’ de base indígena e dos falares africanos.

    Gabarito: Letra B

  • Gabarito: B

    A resposta está no último paragrafo, só a ordem que foi alterada.

    Texto: a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.

    Letra B: somente a partir da segunda metade do século XVIII é que a língua portuguesa foi predominando sobre a ‘língua geral’ de base indígena e dos falares africanos.

    O "somente" pode ter gerado uma dúvida, mas não há nada de errado com a restrição nesse caso.

    Espero ter ajudado.

  • Assertiva B

     A pouco e pouco, à medida que se ia impondo, pela cultura dos europeus, o desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente, a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.

    somente a partir da segunda metade do século XVIII é que a língua portuguesa foi predominando sobre a ‘língua geral’ de base indígena e dos falares africanos.

    "Vunesp"

  • No último parágrafo "[...]a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII."

    Gabarito B

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Erros das questões:

    A - foi introduzida em 1534 e não 1500

    B - Correta

    C - aproximadamente 300 e não 170

    D - fase de transição entre arcaica e moderna e não fase moderna

    E - não era ocupada pela língua africana, que veio depois

  • Gabarito

    1. Foi introduzida em 1534
    2. Correta
    3. Aproximadamente 300
    4. Fase de transição entre arcaica e moderna
    5. Língua africana veio depois, predomínio era Tupi
  • Minha contribuição.

    Interpretação de texto: consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de interpretação (está fora (além) do texto) são:

    Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    É possível subentender-se a partir do texto que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

    O texto possibilita o entendimento de que...

    Com o apoio do texto, infere-se que...

    O texto encaminha o leitor para...

    Pretende o texto mostrar que o leitor...

    O texto possibilita deduzir-se que...

     

     

    Compreensão de texto: consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os comandos de compreensão (está no texto) são:

    Segundo o texto...

    O autor/narrador do texto diz que...

    O texto informa que...

    No texto...

    Tendo em vista o texto...

    De acordo com o texto...

    O autor sugere ainda...

    O autor afirma que...

    Na opinião do autor do texto...

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • "somente" um frio na espinha antes de marcar...

  • GABARITO: B

    Último parágrafo:

    A pouco e pouco, à medida que se ia impondo, pela cultura dos europeus, o desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente, a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Caramba, o Cespe está caindo de nível demais a prova para ajudante de pedreiro que é nível médio teve um nível muito acima que essa prova de nível superior para PROFESSOR DE PORTUGUÊS.... E para as carreiras policiais nem preciso comentar , pois é evidente....

    Gabarito: D

    Último parágrafo do texto : '' a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.''

  • Esse "somente" quebra as pernas de qualquer um...

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  • Logo no primeiro parágrafo, o trecho especifica que "praticamente só" em 1534 que foi introduzida a língua portuguesa com início efetivo da colonização, ou seja, na metade do século XVIII.

    Sintaticamente, é difícil comparar "praticamente só" com "somente", mas devemos aprender a lidar com os erros da CESPE.

    Gab: letra B


ID
5069152
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-III


    Chegando ao Brasil em 1500 com nossos descobridores, praticamente só em 1534 foi introduzida a língua portuguesa com início efetivo da colonização, com o regime das capitanias hereditárias. Conclui-se que a língua que chegou ao Brasil pertence à fase de transição entre a arcaica e a moderna, já alicerçada literalmente.
     No Brasil dessa época, encontraram os descobridores e colonizadores portugueses uma variedade de falares indígenas, no cômputo aproximado de trezentos, hoje reduzidos a cerca de 170, na opinião de um dos seus mais categorizados conhecedores, Aryon Dall’Igna Rodrigues. Grande extensão territorial da nova terra era ocupada pela família Tupi-Guarani, que apresentava pouca diferenciação nas línguas que a integram.
     Veio depois a contribuição das línguas africanas em suas duas principais correntes para o Brasil: ao Norte, de procedência sudanesa, e ao Sul, de procedência banto; temos, assim, no Norte, na Bahia, a língua nagô ou iorubá; no Sul, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, o quimbundo.
     A pouco e pouco, à medida que se ia impondo, pela cultura dos europeus, o desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente, a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.

Evanildo Bechara. Breve história externa da língua portuguesa. In: Gramática Escolar da Língua
Portuguesa. 2 ed. ampliada e atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010, p. 690-691(com adaptações)

As aspas empregadas na expressão ‘língua geral’, no último parágrafo do texto 5A1-III,

Alternativas
Comentários
  • Uso das Aspas:

    1. ironia
    2. ênfase/destaque (sinônimos)
    3. nomes de obras literárias ou artísticas (pode ser substituídos pelo itálico).

    Aprofundando

    • Aspas simples usadas quando essa parte do texto que queremos que fique destacada nele, já está entre aspas, ou seja, faz parte de uma citação ou algo do tipo. Exemplo: O aluno explicou à professora o que aconteceu: “Ela foi chamada de ‘quatro-olhos’ e ficou muito triste”.

  • disse tudo e não disse nada.

    gabarito letra E

  • neologismo

    substantivo masculino

    LINGÜÍSTICA

    1. 1.
    2. emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não.
    3. 2.
    4. atribuição de novos sentidos a palavras já existentes na língua.

  • Letra E (por eliminação).

  • As aspas trata-se de um sinal de pontuação utilizado na produção textual para enfatizar palavras ou expressões, além de indicar citações de algum texto.

  • GAB: E -

    As aspas são usadas para destacar:

    • Citações:

    Como disse Júlio César “Veni, vidi, vici”.

    • Transcrições:

    “Não sou nada. / Nunca serei nada” (Álvaro de Campos).

    • Nomes de obras literárias ou artísticas:

    Você já leu “A insustentável leveza do ser” de Milan Kundera?

    •  Estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares:

    A empresa responsável pelo “coffee break” ainda não chegou.

    • Palavras e expressões com ironia ou ênfase:

    “Lindo” serviço, meu amigo, “lindo” serviço.

    ps: Para o CESPE a ironia é uma "crítica"

    Questões que ajudam:

    (CESPE - 2018 - SEDUC-AL - Professor - Português)O emprego das aspas em “dia D” (ℓ.1) justifica-se porque a expressão, originada do campo lexical militar, está empregada no texto em sentido mais amplo, significando uma data especial e muito aguardada. (C)

    (CESPE - 2018 - SEDUC-AL)O emprego das aspas em “reformadores” (l.28) e “novas” (l.29) indica que o autor faz referência a esses conceitos de um modo crítico. (C)

    (CESPE - 2013 - MC) Todos os Cargoso emprego das aspas marca a mudança de discurso do autor do texto. (e) -As aspas foram empregadas para indicar a "fala" de outra pessoa

  • neologismo

    substantivo masculino LINGÜÍSTICA

    .

    emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não.

    atribuição de novos sentidos a palavras já existentes na língua.

  • Cespe dá o gabarito que quiser. Pra mim é clara a ironia, pois o texto deixa explícito que não existia somente uma língua geral e sim mais de 300. Não faz sentido se remeter a esse conglomerado de dialetos como uma "língua geral" sem estar sendo irônico.

  • uso das aspas Enfatizar Discursos: 

    Para enfatizar palavras ou expressões, utiliza-se as aspas, por exemplo: Que “Deus” é esse? Outro caso da utilização das aspas é quando o locutor pretende ironizar algo, por exemplo:

    Após encontrar o vaso quebrado, minha mãe disse: Muito “bonito” o que você fez.

  • As alternativas A,B,C e D extrapolam a questão.

  • fiquei muito confuso, com o paragrafo isolado. Ao ler o testo completo reparei que o cunho não era irônico e sim narrativo.

    • USO DAS ASPAS

    As aspas são usadas para destacar:

    • Citações:

    Como disse Júlio César “Veni, vidi, vici”.

    • Transcrições:

    “Não sou nada. / Nunca serei nada” (Álvaro de Campos).

    • Nomes de obras literárias ou artísticas:

    Você já leu “A insustentável leveza do ser” de Milan Kundera?

    •  Estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares:

    A empresa responsável pelo “coffee break” ainda não chegou.

    • Palavras e expressões com ironia ou ênfase:

    “Lindo” serviço, meu amigo, “lindo” serviço.

    ps: Para o CESPE a ironia é uma "crítica"

    fonte: alyne albuquerque comentario qc

  • O CEBRASPE está imitando a VUNESPE; ou, a VUNESPE o CREBRASPE?

  • Cespe fazendo cespisse

  • No começo achei que acertaria a questão, no final achei que estava no começo.

  • Neologismo:

    1. emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes, na mesma língua ou não.
    2. atribuição de novos sentidos a palavras já existentes na língua.

    Fonte: Definições de Oxford La

  • CESPE imitando a banca IDECAN??? Não creio nisso!!!!

  • Língua geral? A escolha pra induzir a erro é evidente. Pois, antes do português, não existia uma língua geral, mas várias línguas. Especialmente quando, ainda mais, se considera as diversas línguas africanas também existentes no período anterior à instauração linguística do português. Deste modo, não existia uma língua geral. Não sou especialista, mas ouso dizer que é mais provável que se existisse uma espécie de Torre de Babel antes da instauração da língua portuguesa. Tudo, menos uma (única) língua geral, única. Escolha capiciosa pra se montar uma questão. O próprio texto deixa claro.
  • neologismo = nova palavra

    arcaismo = palavra que caiu em desuso

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  

ID
5069155
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A1-III


    Chegando ao Brasil em 1500 com nossos descobridores, praticamente só em 1534 foi introduzida a língua portuguesa com início efetivo da colonização, com o regime das capitanias hereditárias. Conclui-se que a língua que chegou ao Brasil pertence à fase de transição entre a arcaica e a moderna, já alicerçada literalmente.
     No Brasil dessa época, encontraram os descobridores e colonizadores portugueses uma variedade de falares indígenas, no cômputo aproximado de trezentos, hoje reduzidos a cerca de 170, na opinião de um dos seus mais categorizados conhecedores, Aryon Dall’Igna Rodrigues. Grande extensão territorial da nova terra era ocupada pela família Tupi-Guarani, que apresentava pouca diferenciação nas línguas que a integram.
     Veio depois a contribuição das línguas africanas em suas duas principais correntes para o Brasil: ao Norte, de procedência sudanesa, e ao Sul, de procedência banto; temos, assim, no Norte, na Bahia, a língua nagô ou iorubá; no Sul, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, o quimbundo.
     A pouco e pouco, à medida que se ia impondo, pela cultura dos europeus, o desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente, a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral” de base indígena e dos falares africanos, a partir da segunda metade do século XVIII.

Evanildo Bechara. Breve história externa da língua portuguesa. In: Gramática Escolar da Língua
Portuguesa. 2 ed. ampliada e atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010, p. 690-691(com adaptações)

A expressão “à medida que”, no último parágrafo do texto 5A1-III, tem o mesmo sentido de

Alternativas
Comentários
  • à medida que = à proporção que (proporcionalidade)

    na medida em que = visto que, uma vez que (causa)

    Gabarito A

  • O comando da questão solicita a substituição da expressão "à medida que" por outra de forma a preservar o sentido.

    A expressão "à medida que" traz a ideia de proporcionalidade. Analisando as alternativas:

    a) à proporção que → Ideia de proporcionalidade

    b) desde que → Ideia de tempo ou condição (vai depender do contexto)

    c) sempre que → Ideia de tempo

    d) visto que → Ideia de causa

    e) uma vez que → Ideia de causa

    Gabarito: Letra A

  • à medida que, na medida em que = existe

    na medida que, a medida em que = NÃO existe

  • Afirmativa adequada: A

    À medida que: a proporção que.

    Na medida em que: causa

  • "Na" medida em que = Conjunção Subordinativa Causal, pode ser substituída por: uma vez que, visto que, tendo em vista (tem cunho explicativo). Dica best@ que talvez ajude a lembrar: "Só Jesus NA CAUSA" (quando começa com “na” é causal).

    À medida que = Conjunção Subordinativa Proporcional, pode ser substituída por: à proporção que.

    As duas expressões são corretas, mas têm significados diferentes.

    Outra questão Cespe: (Q405881): Sem prejuízo do sentido original do texto, a expressão “na medida em que” (l.3) poderia ser substituída por à medida que – ERRADO

    Reforçando: "Na medida em que" --> causa. "À medida que" --> Proporção.

    Abraço e bons estudos!

  • GAB:A

    Acrescentando

    1. proporcionais - À medida que, À proporção que
    2. causais - Na proporção em que, Na medida em que
    3. ATENÇÃO: "À medida em que" não existe.

    Questões que ajudam na resposta:

    CESPE - 2004 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal -A expressão “À medida que” (L.7) tem valor equivalente e por isso pode ser substituída, sem que se altere a correção gramatical do período, por qualquer uma das seguintes expressões: À proporção que, Na proporção em que, Na medida em que, À medida em que. (E)

    CESPE - 2014 - SUFRAMA - Superior -- Sem prejuízo do sentido original do texto, a expressão “na medida em que” (l.3) poderia ser substituída por à medida que. (E)

    CESPE - 2016 - TRE-PI -A substituição da expressão “na medida em que" (l.2) por uma vez que manteria o sentido e a correção gramatical do texto. (c)

    CESPE / CEBRASPE - 2021 - SEED-PR - Professor - Língua Portuguesa A expressão “à medida que”, no último parágrafo do texto 5A1-III, tem o mesmo sentido de à proporção que. (c)

  • Comentário do Wilquer Coelho muito bom!!

    • "Só Jesus NA CAUSA" (quando começa com “na” é causal) > "Na" medida em que
  • ✅Letra A

    B) Desde que pode ser TEMPORAL OU CONDICIONAL. Teremos que analisar o contexto.

    C) Aqui está dando a ideia DE TEMPO.

    D) É CAUSAL.

    E) Aqui também é CAUSAL.

    Erros? Só avisar!!!

  •  À medida que/ à proporção que - proporção

     Na medida em que/ uma vez que/ tendo em vista - causa

  • À medida que tem o sentido de à proporção que.

     

    Ex: À medida que a renda diminui, o brasileiro reduz gastos em lazer e cultura.

     

    Na medida em que indica ideia de causa, significa uma vez quevisto quetendo em vista.

    Ex: Para ele, preservar essas áreas, além de aumentar a qualidade de vida, traz mais renda para a população, na medida em que melhora a qualidade dos empregos e das moradias.

    Fonte: Manual de comunicação da Secom.

  • letr A

    #vapo

  • Beloveds,

    Apenas uma observação em que a banca pode ser maldosa:

    Ela poderia colocar "a proporção que" no lugar de "à proporção que".

    Ativem os olhos clínicos!

  • Cuidado, se aparecer exemplo semelhante, sem acento, está errada.

  • NA medida EM que: conjunção subordinada adverbial causal (podendo ser substituída por: pois, porque, porquanto, uma vez que, já que,visto que, dado que, tendo em vista que, como etc).

    À medida QUE: conjunção subordinada adverbial proporcional (podendo ser substituída por: à proporção que etc).

    ATENÇÃO: os termos abaixo estão incorretos:

    > à medida EM que

    > NA medida que

  • “à medida que” traduz a ideia de proporção e “na medida em que” traduz a ideia de causa.

    Avante!

  • Assertiva A

    A expressão “à medida que”, no último parágrafo do texto 5A1-III, tem o mesmo sentido de" à proporção que."

    Vunesp

  • PROPORCIONAIS

    *À PROPORÇÃO QUE;

    *À MEDIDA QUE;

    *AO PASSO QUE;

    **QUANTO MAIS/MENOS/MAIOR/MELHOR/PIOR...

    (TANTO → FACULTATIVO)

    MAIS/MENOS/MAIOR/MELHOR/PIOR

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • À medida que = à proporção que - Ambas são conjunções subordinadas proporcionais

    OBS: Na medida que - causal

  • Aquela questão que a banca resolve dar para o candidato não zerar a prova.

  • Minha contribuição.

    Conjunções / locuções conjuntivas subordinativas adverbiais proporcionais: à proporção que, à medida que, quanto menos/mais...(mais/menos)...etc.

    Ex.: À medida que estudo, fico mais seguro.

    Ex.: À proporção que estudo, fico mais seguro.

    Abraço!!!

  • SÃO CONJUNÇÕES PROPORCIONAIS.

    EXEMPLO:

    À PROPORÇÃO QUE;

    À MEDIDA QUE;

    QUANTO MAIS...MAIS;

    QUANTO MENOS...MENOS.

  • Para responder adequadamente esta questão, era necessário ter conhecimento do valor do conectivo “à medida que" e verificar entre as alternativas a única que possui valor sinônimo. Sendo assim, verificando as opções, percebemos que duas das opções (B e C) têm valor temporal, haja vista indicarem uma circunstância de tempo (Desde que nos casamos, nossa vida ficou mais feliz e mais difícil / Sempre que vou à praia, volto com a pele irritada) e que outras duas (D e E) possuem valor indicativo de causa, podendo ser substituídas por “porque" (Precisamos ir embora, visto que vai começar a chover / Uma vez que a luz acabou, viemos para a rua).

     Por outro lado, apenas uma das alternativas apresenta uma locução conjuntiva que possui valor indicativo de proporcionalidade como “à medida que", que é a opção A  “à proporção que". Os conectivos proporcionais costumam iniciar orações subordinadas que indicam uma ação que ocorre paralelamente a uma outra, a qual vem destacada na oração principal. Tomando parte do trecho em que o conectivo aparece no texto, vejamos como essa relação ocorre:

    (...) à medida que (ou seja, ao mesmo tempo que/enquanto/ao passo que) ia se impondo (...) o desenvolvimento e o progresso da colônia e do país independente [aqui termina a oração subordinada com valor proporcional], a língua portuguesa foi predominando sobre a “língua geral" de base indígena e dos falares africanos (...) [a partir de “a língua portuguesa, tem-se a oração principal].

    Sendo assim, conclui-se que a alternativa correta é a letra A.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noção de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. 

    Pode ser substituída pelas equivalentes:

    “uma vez que”; 

    “porque”; 

    “visto que”; 

    “já que” e 

    “tendo em vista que”.

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo expressa ideia de proporção. 

    LEMBRANDO = não existe à medida "em" que.

    VEJA COMO É FREQUENTE NO CESPE:

    Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SUFRAMA

    Sem prejuízo do sentido original do texto, a expressão “na medida em que” (l.3) poderia ser substituída por à medida que. (ERRADO)

    Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB

    Sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido original do texto, a expressão “na medida em que" (l.16) poderia ser substituída por à medida que. (ERRADO)

    Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco

    O conector "na medida em que" (l.2) apresenta uma forma variável também aceita na escrita padrão culta: a medida em que. (ERRADO)

    Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal

    A expressão “À medida que” tem valor equivalente e por isso pode ser substituída, sem que se altere a correção gramatical do período, por qualquer uma das seguintes expressões: À proporção que, Na proporção em que, Na medida em que, À medida em que. (ERRADO)

  • Na medida em que: causa.

    À medida que: proporção.

  • à medida que = à proporção que (proporcionalidade)

    na medida em que = visto que, uma vez que (causa)

    Gabarito A

  • à medida que = à proporção que (proporcionalidade)

    na medida EM que = visto que, uma vez que (causa)

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  • A) à proporção que. (locução subordinada ou subordinativa adverbial PROPORCIONAL)

    B) desde que. (locução subordinada ou subordinativa adverbial TEMPORAL)

    C) sempre que. (locução subordinada ou subordinativa adverbial TEMPORAL)

    D) visto que. (locução subordinada ou subordinativa adverbial CAUSAL)

    E) uma vez que. (locução subordinada ou subordinativa adverbial CAUSAL)

  • Pega o bizu!

    Na medida em que causa, à medida que proporciona!


ID
5069158
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A2-I

Socorro


Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,
me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,
em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

Alice Ruiz. Socorro, 1986. 

No primeiro verso de cada estrofe do texto 5A2-I, o termo “Socorro”, isolado por vírgula,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Para o gabarito ser "B", deveria haver uma mulher chamada Socorro. Não é o caso. Embora o socorro não seja acompanhado de um ponto de exclamação, é sim uma interjeição.

  • Interjeição

    1. Invariável (morfologia)
    2. Exprimem emoção, sensação, ordem, apelo ou descrevem um ruído (semântico)
    3. Não possui função sintática alguma.

  • #Simplificando.

    INTERJEIÇÃO = Expressa sentimentos: Amor, tristeza, felicidade, desespero, espanto, medo, etc.

  • Resposta:Letra D

    -----------------------------

    #INTERJEIÇÃO

    Palavra invariável que exprime emoções e sensações.

    • Alegria: Ah! Oh!
    • Animação,encorajamento: Avante! Coragem! Eia! Força! Vamos! Sus!
    • Aplauso: Bem! Bis! Bravo! Viva!
    • Cansaço: Ah! Uf!
    • Chamamento (invocação): Alô! Ó! Olá! Psiu! Pst! Eh!
    • Descontentamento: Mau !
    • Desejo: Oh! Oxalá! Tomara!
    • Dor: Ai! Ui!
    • Encorajamento: Upa! Arriba!
    • Espanto,surpresa: Ah! Chi! Ih! Oh! Puxa!
    • Impaciência,irritação: Hum! Hem! Are! Irra!
    • Indignação: Are! Irra!
    • Medo: Ui!
    • Pedido de socorro: Socorro!
    • Saudação: Adeus! Oi! Olá!
    • Silêncio: Psiu! Silêncio!
    • Supresa: Ah! Ih! Oh!
    • Suspensão: Alto! Basta!

    -----------------------------

    FONTE:Português esquematizado / Prof. Agnaldo Martino

  • Apesar de não possuírem uma classificação rigorosa, posto que a mesma interjeição pode expressar sentimentos ou sensações distintas, as interjeições ou locuções interjetivas são classificadas em:

    • Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Olha lá!, Alto lá!, Calma!, Devagar!, Sentido!, Alerta!, Vê bem!, Volta aqui!
    • Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Xô pra lá!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!, Cai fora!, Vaza!
    • Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu!, Valeu a pena!
    • Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Eta!, Eita!, Eia!, Uhu!, Que bom!
    • Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa senhora!
    • Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Eia!, Vamos!, Firme!, Inteirinho!, Bora!
    • Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!, Misericórdia!
    • Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa!, Apoiado!, Ótimo!, Viva!, Fiufiu!, Hup!, Hurra!
    • Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!
    • Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!
    • Contrariedade: Droga!, Porcaria!, Credo!
    • Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Desculpe!, Foi mal!
    • Desejo: Oxalá!, Tomara!, Quisera!, Queira Deus!, Quem me dera!
    • Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!
    • Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim!
    • Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué!, Epa!
    • Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Nossa mãe!, Virgem!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Senhor Jesus!, Ui!, Crê em Deus pai!
    • Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Adiante!, Avante!, Vamos!, Eia!, Firme!, Força!, Toca!, Upa!, Vai nessa!
    • Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Barbaridade!, Socorro!, Francamente!,, Que medo!, Jesus!, Jesus Maria e José!
    • Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom!, Upa!, Ah!
    • Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!, Ave!, Viva!
    • Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Chega!, Calado!, Quieto!, Bico fechado!

    Fonte: Google

  • Quem mais errou pq achou que socorro fosse uma pessoa? Te lascar, Cespe. kkkkkkkk

  • Cai igual a um patinho, mas uma boa questão sim

  • Por que não: consiste em uma forma verbal no modo imperativo?

    Já que o verbo é o verbo SOCORRER. è um pedido, uma ordem.

  • Gabarito: D

    Errei, porém

    Ótima questão para descobrir que interjeição também pode aparecer sem ponto de exclamação, o que eu não vi no meu material e nem nas googladas que dei antes de responder,

    Toquemos o barco!

    Bons estudos

  • PUTZ, fui tão rápida na leitura e escorreguei na pegadinha .. kkk

    DIFERENÇAS

    1. O vocativo é um chamado, invocação ou apelo. Ele é usado quando o falante quer dialogar com o ouvinte, isto é, quando o falante chama, nomeia ou invoca a pessoa com quem deseja conversar. Exemplo: "Ó Cristo, iluminai-me em minhas decisões."
    2. Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. Exemplo: Socorro, eu não estou sentindo nada.

    GAB: D

  • Interjeição exprime emoção/sentimento. Nem sempre vem seguida de ponto de exclamação.

  • Apesar de não possuírem uma classificação rigorosa, posto que a mesma interjeição pode expressar sentimentos ou sensações distintas, as interjeições ou locuções interjetivas são classificadas em:

    • Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Olha lá!, Alto lá!, Calma!, Devagar!, Sentido!, Alerta!, Vê bem!, Volta aqui!
    • Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Xô pra lá!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!, Cai fora!, Vaza!
    • Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu!, Valeu a pena!
    • Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Eta!, Eita!, Eia!, Uhu!, Que bom!
    • Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa senhora!
    • Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Eia!, Vamos!, Firme!, Inteirinho!, Bora!
    • Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!, Misericórdia!
    • Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa!, Apoiado!, Ótimo!, Viva!, Fiufiu!, Hup!, Hurra!
    • Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!
    • Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!
    • Contrariedade: Droga!, Porcaria!, Credo!
    • Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Desculpe!, Foi mal!
    • Desejo: Oxalá!, Tomara!, Quisera!, Queira Deus!, Quem me dera!
    • Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!
    • Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim!
    • Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué!, Epa!
    • Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Nossa mãe!, Virgem!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Senhor Jesus!, Ui!, Crê em Deus pai!
    • Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Adiante!, Avante!, Vamos!, Eia!, Firme!, Força!, Toca!, Upa!, Vai nessa!
    • Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Barbaridade!, Socorro!, Francamente!,, Que medo!, Jesus!, Jesus Maria e José!
    • Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom!, Upa!, Ah!
    • Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!, Ave!, Viva!
    • Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Chega!, Calado!, Quieto!, Bico fechado!

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/interjeicao/

  • Minha contribuição.

    Interjeição: é uma espécie de grito com que traduzimos de modo vivo nossas emoções. As interjeições não constituem uma classe de palavras, pois, na verdade são vocábulos-frase, ou seja, traduzem sentimentos súbitos e espontâneos equivalendo a frases emocionais. (Celso Cunha)

    Ex.: Ai!, Socorro!, Deus me livre! Nossa Senhora! etc.

    Abraço!!!

  • Eu errei essa porque senti falta do ponto de exclamação, tão presente nas interjeições (olhem o ótimo comentário do Carlos Humberto: todas as interjeições estão acompanhadas por ponto de exclamação).

    Porém é a banca Cespe. Tudo é possível!!

  • Gab d interjeição.

    modelos:

    interjeição: nossa, caramba, meu deus, ual, socorro.

    aposto: João, meu primo.

    Vocativo: João, volte aqui por favor.

    advérbio deslocado nos períodos: advérbio é um adjetivo para o verbo. ex: correu rapidamente.

    forma verbal no modo imperativo: ordens: volte, vá, chame, veja, ligue.

  • Foi seco em Vocativo

  • Marquei, quando vi que errei, tomei um susto e falei: socorroooooooo kkkkk

  • jurei que era vocativo.

  • Seria Vocativo se ele tivesse chamando a Tia Socorro.

  • Alguém poderia me explicar se interjeição não necessita de ponto de exclamação?! Juro que achei que TODA interjeição tivesse que ter exclamação!

  • É interjeição, pois se olhar no contexto do poema, você percebe que ele está expressando um sentimento de desespero ao pedir por socorro. Esse tipo de interjeição é denominada interjeição de apelo. Vale lembrar que a falta de exclamação ocorreu por causa da licença poética do texto, mas nesse caso, a troca da pontuação não anulou o sentido da palavra.

  • Preste mais atenção,Maria! Kkk

    Interjeição: Termo usado para expressar sentimentos.

    ex: Socorro, alguém me dê um coração.

    Vocativo: Termo usado para chamar:

    ex: Joana,venha aqui.

    Gabarito D

    Poxa! errei por falta de atenção. Kkk

  • Interjeição é pouco cobrada em concursos.

    99% dos estudantes ignoram esse assunto e quase todos os professores não abordam esse tema.

    E se cair na prova de seu concurso? Azar.

    Aí os professores vêm com o argumento: "Isso não é problema, todo mundo vai errar".

    Mentira! Alguém vai acertar, mesmo que no chute. E isso pode valer a vaga.

  • INTERJEIÇÃO: DENOTA UM ESTADO DA ALMA, EMOÇÃO, O PONTO DE EXCLAMAÇÃO MARCA UMA INTERJEIÇÃO.

    SEGUE ALGUNS EXEMPLOS:

    • Admiração: “Ah!”, “Oh!”, “Uau!”.
    • Alívio: “Ufa!”, “Ah!”, “Uh!”.
    • Animação: “Coragem!”, “Vamos!”, “Força!”.
    • Apelo: “Ei!”, “Oh!”, “Psiu!”.
    • Aplauso: “Bravo!”, “Bis!”, “Eh!”.
    • Desejo: “Oh!”, “Tomara!”, “Oxalá!”.
    • Dor: “Ai!”, “Ui!”, “Oh!”.
    • Dúvida: “Hum?!”, “Hein?!”, “Hã?!”.

  • Aposto = termo de caráter nominal que se junta a um substantivo, a um pronome, ou a termos equivalentes a esses, para ampliar, resumir, explicar ou desenvolver seu significado. Ex: Este é Pedro, o vendedor de que lhe falei.

    Vocativo = termo que indica o “chamamento”, “invocação”, “interpelação” de uma pessoa (interlocutor) real ou fictícia. Geralmente, ele é isolado por vírgulas quando a pausa for curta, ou com o ponto de exclamação, interrogação ou reticências, quando for uma pausa longa. Ex: Professora, queremos saber as notas.

    Interjeição = Expressa sentimentos, emoções e sensações.

  • O poema do concurseiro...

  • Se eu fizer essa questão 10x, 10x eu erro.

  • Assertiva d

    Socorro= consiste em uma interjeição.

    Grava assim ". expressa sentimentos. "

    interjeição. = é igual palavrão" fdp" , rs

  • LETRA D

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF

    _______________________________________________________________

    Eai concurseiro!?

    Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!?

    Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação.

    Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. https://go.hotmart.com/W44743476R

  • A interjeição não deveria vir SEMPRE com sinal de exclamação ?

  • É uma interjeição, termo invariável que exprime sentimentos, sensações...

  • Fechando a comunicação com a questão

    Aposto - termo que tem função de exemplificar ou especificar outro anteriormente mencionado. Normalmente vem entre vírgulas, parênteses ou travessão.

    Ex.: O presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, decretou voto de confiança.

    Vocativo - termo que tem por finalidade o chamamento, a "interpolação", a "invocação" de uma pessoa real ou fictícia.

    Ei, você, venha cá para conversarmos.

    Pedro, sua mãe está aqui.

    Não ache que eu não vi, seu espertinho.

    Advérbio deslocado nos períodos

    Socorro, alguém me dê um coração.

    Rápido, alguém me dê um coração.

    Forma verbal no modo imperativo

    Socorro, alguém me dê um coração.

    Me ajudem! Preciso de um coração.

  • eu viajei que "SOCORRO" fosse o nome de uma mulher kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • INTERJEIÇÃO: palavra invariável ou sintagma que formam, por si sós, frases que exprimem uma emoção, uma sensação, uma ordem, um apelo ou descrevem um ruído (p.ex.: psiu!oh!coragem!meu Deus! SOCORRO!)

  • Eu fiquei na dúvida em relação ao ponto de exclamação!

  • Pessoal, nem sempre a interjeição virá acompanhada de exclamação.

  • Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade!

    Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!, Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Ô, Ó, Psiu!, Socorro!, Valha-me, Deus!

    Estudando pelo sitio SóPortugues, vem sempre com sinal.

    Mas, nem sempre vem com !, também com a , .

  • O "Gemidão do WhatsApp" “ÃÃÃÃÃN OHNNN AÃÃÃN AÃÕÕÕHN”

    e um exemplo clássico de uma interjeição! kkkkkkk

  • Acabei de descobrir que interjeição não precisa de exclamação kkkkk

  • Putz! Achava que toda interjeição teria que vim acompanhada de ponto de exclamação :(

  • SOCORRO > MULHER QUE ELE PEDIA AJUDA= VOCATIVO.

    EX:

    SOCORRO, LIGUE PARA O "SAMU".

    QUAL É O NÚMERO, MEU FILHO?

    SOCORRO> ESTADO EMOTIVO/SENTIMENTO = INTERJEIÇÃO

    EX:

    SOCORRO, AJUDE-ME A SAIR DESSE LUGAR!

  • Anotada!!!!!!!!!!

  • interjeição =palavra que exprime uma emoção!

    gabarito D

  • Achando que interjeição vinha sempre acompanhado de ponto de exclamação.

    Anotado a questão: interjeição (estado emotivo/sentimento e emoções de formas variadas).

    Gab: letra D

  • Agora eu que pedi socorro depois desse erro kkk > Pensei que teria que ter exclamação.

  • Geralmente Interjeição é a parte que não cai em concurso, logo pensei que não fosse a alternativa certa. Interjeição grupo das emoções, sensações, sentimentos, cumprimentos. Gabarito D

  • Interjeição > Expressa sentimentos, emoções, e diferente do que aprendido no cursinho, não necessariamente precisa de pontos de interrogação.

  • Interjeição- Frases que expressam emoção.

  • A questão requer conhecimento acerca das classes gramaticais e do emprego da vírgula.

    Alternativa (A) incorreta - Para ser aposto, tal termo precisaria estar se referindo a outro termo nominal, como explicar, especificar ou resumir. No caso, a palavra “socorro" não está ligada a nenhum termo substantivo.

    Alternativa (B) incorreta - Vocativo é o termo de chamamento. “Socorro" não é um termo de chamamento, é um termo que indica um pedido a alguém.

    Alternativa (C) incorreta - Advérbio é uma classe gramatical que modifica um adjetivo, um verbo, um advérbio ou uma oração inteira, trazendo-lhes uma circunstância. “Socorro" não modifica nenhuma palavra ou oração tampouco apresenta uma circunstância.

    Alternativa (D) correta - O termo “socorro", presente no primeiro verso de cada estrofe, expressa um pedido desesperado de auxílio do eu lírico a alguém. Está carregado de sentimentos e emoções.

    Diante disso, o termo “socorro" é classificado como interjeição - por expressar sentimento e emoção. Toda interjeição é separada do restante da frase por vírgula ou ponto de exclamação.

    Alternativa (E) incorreta - “Socorro" é nome porque exprime uma emoção ou apelo. Seria verbo se indicasse uma ação. Ademais, no modo imperativo, não há a forma verbal “socorro", mas “socorra".

    Gabarito da Professora: Letra D.

  • interjeição: toda ela é separada do restante da frase por vírgula ou ponto de exclamação.

    ex: Socorro, não sinto nada.

    ex: psiu! oh! coragem!

    exemplos lúdicos, mas espero ajudar.

    bons estudos.

  • Questão pegou muita gente por achar que a interjeição deveria vir acompanhada obrigatoriamente por um sinal de exclamação.

    Pessoal, nem sempre a interjeição virá acompanhada de exclamação.

    O "Gemidão do WhatsApp" “ÃÃÃÃÃN OHNNN AÃÃÃN AÃÕÕÕHN”

    é um exemplo clássico de uma interjeição!

    kkkkkk,

  • Se socorro fosse uma pessoa ai sim seria um chamamento,

    mas como não é então só sobra interjeição.

  • Carai[1], Cenorinha[2]. Tô bem não.

    [1] Interjeição.

    [2] Vocativo.

    Fonte: https://images.app.goo.gl/UBg6NXPz56Wokt4u8

  • Só eu que sempre pulo a interjeição na hora de estudar? KKKK

  • Olá, colegas concurseiros!

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    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O famoso concurseiro ejaculação precoce! fui rápido demais... rsrsrs

  • INTERJEIÇÃO = Expressa sentimentos: Amor, tristeza, felicidade, desespero, espanto, medo, etc.

  • Eu sabia a resposta, mas coloquei errado porque filtre outro assunto: affs
  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Pontuação:

    • Vírgula: Não pode ser colocada entre sujeito e verbo e verbo e complemento; Adjunto adverbial (Início e Meio da oração - obrigatório se tiver acima de 3 palavras e facultativo se tiver menos de 3 palavras e no Final é facultativo); Tem função de enumerar, aposto explicativo, isolar vocativo e zeugma; Orações (Coordenadas - mesmo sujeito (não se usa vírgula) e sujeitos distintos (usa-se vírgula facultativa, exceto quando o "e" estiver dando ideia adversativa, isto é, substituído por "mas") e Subordinadas (Substantivas (não se usa), Adjetivas (Restritiva - não usa vírgula e da uma ideia de "único" e expliCativa - Com vírgula e da uma ideia de "todos") e Adverbial (Ordem direta - facultativo e ordem indireta - Obrigatório)
    • Ponto e Vírgula: Separa incisos de leis e orações coordenadas assindéticas de sindéticas.
    • Dois Pontos: Citação e fala de personagens.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

    • Vírgula: Não pode ser colocada entre sujeito e verbo e verbo e complemento;
    • Adjunto adverbial -Início e Meio da oração - obrigatório se tiver acima de 3 palavras e facultativo se tiver menos de 3 palavras e no Final é facultativo.
    • Tem função de enumerar,
    • Aposto explicativo,
    • Isolar vocativo e zeugma
    • Orações:

    Coordenadas -

    • mesmo sujeito - não se usa vírgula
    • sujeitos distintos - usa-se vírgula facultativa, exceto quando o "e" estiver dando ideia adversativa, isto é, substituído por "mas"

    Subordinadas -

    • Substantivas- não se usa

    Adjetivas -

    • Restritiva - não usa vírgula e da uma ideia de "único"
    • explicativa - Com vírgula e da uma ideia de "todos"

    Adverbial -

    • Ordem direta - facultativo
    • ordem indireta - Obrigatório
  • SOCORROOOOO :/

  • Fui procurar nos comentários o cara que sempre diz" QUESTÃO TRANQUILA". Parece que ele não acertou essa kkkkkkkkk

  • Interjeição: Aquela palavra que não muda, invariável. Exprime estados emocionais, sensações e estados de espírit

  • A expressão isolada por vírgula é uma interjeição e indica um apelo do eu lírico. A pontuação do poema não segue uma regra tradicional, por isso a interjeição não aparece seguida por ponto de exclamação.

    Gabarito letra D


ID
5069161
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A2-I

Socorro


Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,
me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,
em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

Alice Ruiz. Socorro, 1986. 

No texto 5A2-I, constitui um elemento coesivo de referência anafórica a palavra

Alternativas
Comentários
  • gabarito A

    O elemento coesivo anafórico resgata um termo anterior enquanto o termo catafórico, um termo posterior.

    Havia marcado B por entender que "nem" retorna a oração oculta "eu não estou sentindo":

    eu não estou sentindo medo

    eu não estou sentindo calor

    eu não estou sentindo fogo

    Se alguém puder explicar, me manda uma msg, por favor..

    Eliminei a A por achar que "suas" se remeteria a "penas". Apesar de ser termo acessório na oração (adjunto adnominal), ela retoma "alma", possuidor de "penas". Confere?

    Qlqr erro, só avisar

  • ANafórico = ANtes

    O pronome possessivo seu, sua,seus, suas pode ser usado como elemento coesivo que retoma,relaciona-se e faz referência a um termo anterior dando ideia de posse.

    Ex: A viatura capotou na rodovia, sua roda foi encontrada a 100m do local do acidente.

    Sua roda = a roda da viatura.

    No texto: o pronome "suas" retoma alguma alma.... alguma alma, me empreste suas penas.

    suas penas = as penas de alguma alma

    Só acrescentando que o pronome faz concordância com o termo posterior, mas "remete " a um termo anterior....

  • [..] alguma ALMA, mesmo que penada, me empreste suas penas.

    [..] me empreste SUAS penas.

    Penas de quem ? Penas da Alma.

    Emprestar a quem ? A mim.

    Logo, o sua é Anafórico

  • Para mim, a Alternativa D também está correta porque o termo "mesmo" retoma "alma" no verso anterior.

  • Nesse tipo de questão, eu percebi que o melhor jeito de resolver é retirando tudo que está entre vírgulas e deixando o trecho "limpo" antes de fazer a análise. Geralmente, as questões cespe que pedem pra observar qual termo anterior (ou posterior) a que determinada palavra se refere ficam bem antes (bem antes mesmo) ou bem depois das várias (...inúmeras) vírgulas, o que confunde muito.

    Trecho original:

    Socorro, alguma alma, mesmo que penada,

    me empreste suas penas,

    Já não sinto amor nem dor,

    já não sinto nada.

    Retirando tudo que tem dentro das vírgulas e termos não essenciais (como a interjeição):

    • Alguma alma me empreste suas penas.

    Desse modo, concluimos que "suas" refere-se a "alguma alma", sendo portanto um elemento coesivo anafórico (termo que faz conexão com outro disposto antes dele).

    RESPOSTA: A

  • Ótima dica

    da nossa colega Rafaela Vieira de Melo

  • Essa foi na cagada e deu bom! Como B, C, D, E seguem a mesma estrutura(Elemento coesivo + complemento). Sobrou a alternativa "A" que era a "diferentona" kkkkk

  • Termo anafórico: referente anteposto (ex. ele, essa, suas);

    Termo catafórico: referente posposto (ex. esta, este)

  • suas = pronome possessivo que faz referência à alma penada citada anteriormente

  • Termos anafóricos são aqueles que resgatam uma palavra citada anteriormente no texto. 

    Ex: Mariana comprou um novo carro.veículo é o lançamento do ano.

    Perceba a retomada do substantivo “carro” por outro substantivo, “veículo”.

  • LETRA A

  • ME EMPRESTE ISSO.

    No exercício da linguagem, o falante usa constantemente termos que fazem referência a outros termos do próprio texto para assim tecer a “teia” do texto. Nessa referência, ele obtém uma relação de sentido entre esses dois termos, que são:

    1) o termo (o referenciador textual) que faz referência ao outro;

    2) o termo (o referente textual) ao qual o outro se refere. Fixe: o referenciador faz a referência;

    o referente sofre a referência. Essa remissão textual se faz com pronomes ou com expressões nominais equivalentes. Quando a referência é feita a algum elemento situado em parte anterior do texto, ocorre a anáfora, cuja função é recuperar (atualizar) semanticamente um elemento que já estava no texto.

    Quando a referência aponta para frente, ocorre a catáfora, cuja função é sinalizar um termo que ainda vai aparecer no texto

  • Anafórico = Antes => referencial citado anteriormente no texto

    CATAfórico = CATApulta => te joga pra frente, referencial esta mais a frente (depois) no texto.

    Bizu que eu uso pra decorar os nomes.

  • No começo eu não entendi, mas logo depois, parecia que eu estava no começo. kkkkk

  • não vai dar mais pra chorar

    (e não vai dar)nem pra rir.

  • Esta questão é bastante direta e requer que o candidato demonstre ter conhecimentos sobre os mecanismos que são mobilizados para estabelecer a coesão textual, mais precisamente, a anáfora. A anáfora é um termo linguístico relacionado a um movimento de retomada de uma expressão utilizada anteriormente.

     

    Dito isto, vamos à resolução.

     

    O enunciado pede que o candidato aponte em qual alternativa se encontra uma palavra que se estabelece como elemento coesivo que faz exatamente esse movimento de retomada de um termo anterior, isto é, uma anáfora. E examinando todas as alternativas, a única palavra que faz um movimento de retomada é suas (letra A), que, no poema associado à questão, aparece na segunda estrofe. Vejamos a estrofe toda:

     

    Socorro, alguma alma, mesmo que penada,

    me empreste suas penas.

    Já não sinto amor nem dor,

    já não sinto nada".

     

    Percebam que o pronome suas faz uma referência direta a algo que já havia sido mencionado anteriormente na estrofe, no caso, alma. Para não repetir a palavra, o poema usa o pronome de modo anafórico, se remetendo a algo que já tinha aparecido. Portanto, a alternativa correta só pode ser a A. As demais alternativas trazem termos que se referem a elementos que aparecerão depois.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Compreendi o porque de ser a afirmativa A, porém, deixo aqui uma dúvida sobre a letra D:

    • “mesmo”, no trecho “mesmo que penada” (segunda estrofe).

    "Socorro, alguma alma, mesmo que penada,

    me empreste suas penas."

    O mesmo não retoma/faz referência o/ao substantivo alma? Já que em minha interpretação ser penada é uma possibilidade da alma, uma espécie de atributo.

  • Resposta A: “suas”, no verso “me empreste suas penas”

    "Socorro, alguma alma, mesmo que penada,

    me empreste suas penas."

    "Suas" remete à "Alma" (as penas são de quem? da alma)


ID
5069164
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A2-I

Socorro


Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,
me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,
em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

Alice Ruiz. Socorro, 1986. 

No verso “que esse já não bate nem apanha”, na terceira estrofe do texto 5A2-I, o termo “que” introduz uma oração

Alternativas
Comentários
  • substituíveis por pois.. porque..

  • Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha.

    Socorro, alguém me dê um coração, porque esse já não bate nem apanha.

    Ou seja, é uma oração coordenada explicativa.

    Bons estudos

  • Dica: As orações coordenadas explicativas aparecem depois de uma oração que indica: uma ordem, pedido, desejo, ou que expressa dedução.

  • Orações coordenadas sindéticas explicativas ideia de explicação, justificativa, iniciadas pelas conjunções coordenativas explicativas.

    (pois, porque, porquanto, que).

    Fonte: Fernando Pestana: A gramática para concursos públicos.

  • Resposta:Letra B

    ------------------------------

    “que esse já não bate nem apanha” se apresenta justificando a oração anterior,ou seja,reforça a ideia através de uma explicação.

    Principais conjunções explicativas:que,porquanto,porque,pois (anteposto ao verbo da oração) etc.:

    • Choveu à noite,porque o chão está molhado.
    • A noite está quente,pois é verão.

    ------------------------------

  • ✅Letra B

    Coordenada por ser INDEPENDENTE.

    Explicativa por estar explicando o termo anterior.

    Conjunções coordenadas explicativas = Pois, que, porque, porquanto...

    Erros? Só avisar!! Bons estudos e GARRA NO TREINOO!!!

  • As orações coordenadas explicativas nos confundem com as orações subordinadas adverbiais causais (é um dos pontos mais fortes de confusão no assunto "orações coordenadas e subordinadas"). O jeito mais rápido de diferenciar uma da outra é pensar: "existe relação de causa e efeito?". Se existe: é oração subordinada adverbial causal, se não existe, é oração coordenada explicativa. Detalhe: a conjunção sempre estará na CAUSA (e não no efeito), nas orações subordinadas adverbiais causais.

    Exemplos:

    • Trabalho muito porque preciso de dinheiro. Raciocínio: a causa de eu trabalhar muito é porque eu preciso de dinheiro, logo é oração subordinada adv. causal.
    • Socorro, alguém de mê um coração, que esse já não bate nem apanha. Raciocínio: o fato de o coração nem bater nem apanhar é causa de "alguém me dar um coração"? Não. Então é oração coordenada explicativa. Obs. trocar o "que" por "pois" ajuda a entender melhor essa oração coordenada.

    RESPOSTA: B

  • Oração coordenadas sindéticas Explicativas:

    Exprimindo ideia de explicação, justificativa, sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas explicativas.

    Ex.: Quisera saber bem o Português, que eu iria passar em todas as provas.

    A criança devia estar doente, porquanto chorava muito.

    OBS: Se vier um verbo no imperativo (ou com valor optativo) antes de uma conjunção tenha certeza de que a oração iniciada por uma dessas conjunções será coordenada sindética explicativa, sempre.

    • Conjunções explicativas: pois; porque; que; porquanto; dado que.

    GABARITO: LETRA 'B'

  • que; porque; porquanto; pois; isto é.

  • Substitui o "QUE" por "POIS"

  • Oração coordenada sindética explicativa (Explica o motivo da declaração feita na oração anterior)

    CONJUNÇÕES: QUE, PORQUE,PORQUANTO, POIS( DEPOIS DO VERBO),

  • Há 5 tipos de Orações coordenadas sindéticas, ou seja, com conjunção. Sendo elas:

    1- aditivas

    • Principais: e, nem, mas também, como também, senão também (após "não só"), além disso, ademais, outrossim, tampouco, ainda, a demais, outros sim, mais (em linguagem matemática ou informal), que, etc.

    2-Adversativas

    • Principais: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante, inobstante, senão, e, quando, antes, agora, nem, ao passo que, etc.

    3- alternativas

    • Principais conjunções: ou, ou… ou, ora… ora, já… já, quer… quer, seja… seja, talvez... talvez, não… nem, nem... nem, etc.

    4-Explicativas

    • Principais: que, porque, porquanto, por, como, pois (anteposto ao verbo), ou seja, isto é, já que, visto que, uma vez que

    5-Conclusivas

    • Principais: pois (posposto ao verbo), logo, portanto, então, por conseguinte, por consequência, assim, enfim, por fim, desse modo, destarte, dessarte, com isso, por isto, consequentemente, de modo que, por

    Obs: já as O. S. Adverbiais há 9 tipos. sendo eles:

    • O. S. ADVERBIAIS CONCESSIVAS!!!

    despeito de (apesar de) - concessiva

    Concessivas Emboraconquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que, NÃO OBSTANTEAINDA ASSIM.

    OBS: não obstante pode ser concessivo ou oração coordenada adversativa, mas para concurso (cespe) o sentido de oposição é o mesmo.

      EX: Embora ficasse calma, sempre tremia.

    • O. S. ADVERBIAIS CONDICIONAIS!!!

    Condicionais - Se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

       EX: Se tivesse viva, não a reconheceria.

    • O. S. ADVERBIAL FINAL!!!

    Finais - Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que.

       EX: É tarde para que reverta o estrago.

    • O. S. ADVERBIAL PROPORCIONAL!!!

    Proporcionais - À medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais., quanto menos... 

       EX: Não gostava de João, quanto mais de Margarida.

    • O. S. ADVERBIAL TEMPORAL!!!

    Temporais - Mal, Quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (desde que).

       EX: Desaprovou o comportamento do marido assim que soube do acontecimento.

    • O. S. ADVERBIAL COMPARATIVA!!!

    Comparativas - Que, do que (usado depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior), Qual (usado depois de tal), como

       EX: As ideias chegavam como entrega rápida.

    O. S. ADVERBIAL CONFORMATIVA!!!

    CONFORMATIVAS- de acordo com, consoante, conforme, segundo.

    • O. S. ADVERBIAL CONSECUTIVA!!!

    Consecutivas - Que (precedido de tão, tal, tanto), De modo que, De maneira que

       EX: Os fatos eram tão inusitados que tentou escapar.

    • O. S. ADVERBIAL CAUSAL!!!

    Causais - Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que

      EX: Estava bem porque dormi.

    Fonte: Meus resumos.

    avante guerreiros

  • oração coordenada sindética explicativa está relacionada a noção de justificativa, de explicação do conteúdo da oração anterior.

    Veja o trecho do verso:

    Socorro, alguém me dê um coração, (oração anterior)

    que esse já não bate nem apanha. (explicação da oração anterior)

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

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    Super dicas de aprovação acelerada:

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

     

  • Que com Virgula EXPLICATIVA

    Que sem Virgula RESTRITIVA

  • Fala pessoal!!

    Troquem o 'que' pelo 'porque'.

    Foco,foco,foco.......FOCO!

  • Dica: Observem se a referida conjunção está depois de uma ordem e separada por vírgula. Isso ajuda muito diferenciar as conjunções coordenadas explicativas das subordinadas causais. Caso esteja posposta a uma ordem, será explicativa.

  • Explicativas = explicação é o mesmo que justificativa ou dizer o mesmo com outras palavras

    porque, pois(anteposto ao verbo = inicio da oração), porquanto, que, ou seja

    venha para casa , pois está começando a chover

    OBS: Oração anterior a maioria vem com verbo no imperativo.

  • Gabarito: B

    "Socorro, alguém me dê um coração, que (pois/porque) esse já não bate nem apanha."

    Acrescentando sobre o pois:

    Depois do verbo = conclusivo

    Ex.:: Laís estava bem preparada para a prova, pois não ficou apreensiva.

    Antes do verbo = explicativo.

    Ex.: Não demore, pois o jogo já vai começar

    Bons estudos.

  • Assertiva b

    coordenada explicativa. = que esse já não bate nem apanha”, na terceira estrofe do texto 5A2-I, o termo “que” introduz uma oração

  • Putz, eu li alguém me deu um coração, não dê. Errei por bobeira, na próxima eu acerto

  • que esse já não bate nem apanha

    POIS esse já não bate nem apanha

  • cada explicação que não da pra entender nada.

  • BIZU DE OURO: Nas orações coordenadas explicativas, o verbo da oração coordenada assindética vem no modo imperativo. Outra característica importante da oração explicativa é que a mesma é introduzida por vírgula ou aparece entre vírgulas. A conjunção "que" é igual a "porque" nas orações explicativas.

    GABARITO: B

    INSTAGRAN:

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • Cuidado para não confundir COORDENATIVAS com SUBORDINATIVAS.

    Só as subordinativas ADJETIVIVAS se classificam como RESTRITIVAS ou EXPLICATIVAS.

    Nas coordenativas só têm EXPLICATIVAS.

    Caso não houvesse a vírgula qual seria a classificação ?

  • É o mesmo que:

    Socorro, alguém me dê um coração, porque esse já não bate nem apanha.

    As orações coordenadas sindéticas explicativas transmitem a explicação de uma ideia expressa na oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas explicativas.

    • que;
    • porque;
    • porquanto;
    • pois;
    • na verdade;
    • isto é;
    • ou seja;
    • a saber [...]
  • CUIDADO: Esse caso não se aplica a regra do explicativo e restritivo.

    O QUE pode estar na oração:

    • Subordinada adverbial - é o caso da questão - substitui por ''pois/porque/uma vez que''. Pode ter outras funções além de causa.

    • Subordinada adjetiva - pronome relativo - substitui por ''o qual/a qual'' (aqui cabe a restritiva e explicativa).

    • Subordinada substantiva - CSI - Conjunção Subordinativa Integrante - Substitui por ''esse,isso,nisso,disso''.
  • GAB. B - coordenada explicativa 

    = QUE com sentido de pois/porque/uma vez que''.

    Não pode ser alternativa A pq o trecho não tem sentido adversativo.

    Não pode ser alternativa C pq não tem sentido de condição.

    Não pode ser alternativa D pq não seria uma oração Subordinada Adjetiva, pois pare ser adjetiva esse QUE teria que ser pronome relativo, podendo ser substituído por O QUAL, mas não é o caso.

    Não pode ser alternativa E pq não tem sentido de concessivo, de oposição da expectativa, como seria o sentido de EMBORA.

  • A Oração Adjetiva Explicativa se assemelha a um Aposto Explicativo. Faz-se necessário o uso da vírgula.

  • A importância do contexto!!!

  • que (com sentido de porque)

  • Socorro, alguém me dê um coração,

    que esse já não bate nem apanha.

    Neste caso, podemos observar que o 'que' exerce a função explicativa de todo descrito anterior.

    Socorro, alguém me dê um coração, porque esse já não bate nem apanha.

    Socorro, alguém me dê um coração, pois esse já não bate nem apanha.

    Socorro, alguém me dê um coração que esse já não bate nem apanha. (restritiva)

  • Não se esqueça do básico:

    *ORAÇÃO COORDENADA: INDEPENDÊNCIA

    *ORAÇÃO SUBORDINADA: DEPENDÊNCIA

    Procure visualizar se há uma relação de independência entre as orações ou de dependência.

    "Socorro, (1°) alguém me dê um coração,

    (2°) que esse já não bate nem apanha."

    Há alguma relação de dependência entre "alguém me dê um coração" e "que esse já não bate nem apanha"?

    NÃO. O sentido da primeira é entendido totalmente sem precisar da segunda oração. PORTANTO, oração coordenada, agora é só achar a ideia que está sendo passada (dentro das idéias possíveis nas coordenadas).

    Tente fazer substituição por um conectivo coordenativo explicativo

    "Socorro, alguém me dê um coração,

    porque esse já não bate nem apanha."

    PERFEITO, LOGO, LETRA B.

  • (B) com vírgula explicativa

    Sem vírgula restritiva

  • RUMO PMPR

  • Explicativas:

    Indicam uma justificativa ou uma explicação referente ao fato expresso na declaração anterior. As conjunções que merecem destaque são: que, porque e pois (obrigatoriamente anteposto ao verbo). Introduzem as orações coordenadas sindéticas explicativas.

    Exemplos: Vou embora, que cansei de esperá-lo. Vinícius devia estar cansado, porque estudou o dia inteiro. Cumprimente-o, pois hoje é o seu aniversário.

  • Percebi que alguns marcaram por olhar a pontuação !!

  • Alguém me dê um coração!!!

    Porque?

    Que esse já não bate nem apanha.

    Explicação.

  • Para ser uma coordenada, a independência das orações deve ser sintática e não se sentido.

  • Pois ou Porque esse já não bate nem apanha.

    Explicativa.

  • coordenada explicativa.

    Cuidado ao colocar o ''porque'' como sendo sempre coordenada explicativa. O ''porque'' também poderia ser subordinada adverbial causal.

    causal:

    ex: joão faltou à aula porque estava doente.

    Na causal, a oração com conjunção precisa ser o fato que

    vem antes!! (primeiro joão ficou doente para depois faltar.)  

    diferentemente da explicativa:

    ex: joão faltou à aula porque sua cadeira está vazia.

    Aqui, a cadeira estar vazia não é a causa de joão faltar, então não é causal, é explicativa.

  • Texto pra ler cantando na voz do Arnaldo Antunes. E responder que é coordenada explicativa.:)

  • ''que esse já não bate nem apanha'' = ''pois esse já não bate nem apanha''= oração subordinada adverbial causal.

    Dracarys.

  • Minha contribuição.

    Oração coordenada sindética explicativa: sentido de explicação (motivação da fala). É empregada para fazer deduções, ou para justificar ordens, pedidos e conselhos.

    Conjunções: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo) etc.

    Ex.: Não mexe aí, que eu não quero.

    Ex.: Não mexe aí, porque eu não quero.

    Obs.: É necessário atenção nas coordenadas explicativas e nas subordinativas causais, visto que as conjunções são semelhantes. O contexto vai diferenciá-las.

    Abraço!!!

  • oraçoes coordenadas > TRENSAR(3A) COM EX : ADITIVAS , ADVERSATIVAS , ALTERNATIVAS , CONCLUSIVAS, EXPLICATIVAS

  • UMA DICA IMPORTANTE

    • Na maioria das vezes apenas lendo o trecho e entendendo o contexto já permite acertar a questão
  • Gab: B

    "Socorro, alguém me dê um coração,

    que (POIS, PORQUE) esse já não bate nem apanha."

    Introduz uma oração coordenada explicativa.

  • fui tentar analisar a oração "que esse já não bate nem apanha" e n vi a coordenação pois fiquei pensando "se eu analisar separado da outra oração nao da pra saber o q n bate nem apanha". acabei errando.
  • PORQUE não bate nem apanha

    Explicação.

  • As duas orações não tem dependência sintática, pois tem sentido separadamente. A dependência é apenas de sentido. (semântica). Como não há dependências, nesse sentido, podemos dizer que é uma oração coordenada. E como a vírgula introduz uma explicação é coordenada explicativa.

    Bons estudos! Jamais desista!

  • só acertei pq vi o verbo no IMPERATIVO na primeira oração.

  • Em 22/05/21 às 17:02, você respondeu a opção E! Você errou!

    Em 10/04/21 às 07:39, você respondeu a opção D!Você errou!!

  • IDEIA DE EXPLICAÇÃO: Porque, pois...

  • AS PRINCIPAIS CONJUNÇÕES CONCESSIVAS COBRADAS PELO CESPE.

    • Por mais que
    • por menos que
    • apesar de que
    • embora
    • conquanto
    • mesmo que
    • ainda que
    • SE BEM QUE = EMBORA

     

    A expressão “Ainda que” (ℓ.36) poderia ser substituída por Embora, sem alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto.

    VERBO NO SUBJUNTIVO = EMBORA FOSSE   Concessão:    CONQUANTO, malgrado, em que se pese, , apesar de queMESMO QUE,     MESMO ASSIM, APESAR DE, AINDA QUEPOSTO QUE, A DESPEITO,   POR MAIS QUE,   se bem que, em que pese = apesar de, sem embargo de, a despeito de, não obstante, MESMO ASSIM, APESAR DISSO

    NÃO OBSTANTE tem valor ADVERSATIVO . Todavia o Mestre PESTANA explica que quando o NÃO OBSTANTE vier seguido de Verbo no SUBJUNTIVO  ele passa a ter valor CONCESSIVO.

     

     

     

    JÁ QUE → CONJUNÇÃO CAUSAL (possíveis substituições)

    • Porque
    • pois
    • por isso que
    • uma vez que
    • já que
    • visto que
    • que
    • porquanto

  • COODENADAS EXPLICATIVA

    QUE

    PORQUE

    PORQUANTO

    POIS( ANTES DO VERBO)

    ESTUDAGUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA A#PROVAÇÃO SAI !

  • COODENADAS EXPLICATIVA

    QUE

    PORQUE

    PORQUANTO

    POIS( ANTES DO VERBO)

    ESTUDAGUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA A#PROVAÇÃO SAI !

  • COODENADAS EXPLICATIVA

    QUE

    PORQUE

    PORQUANTO

    POIS( ANTES DO VERBO)

    ESTUDAGUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA A#PROVAÇÃO SAI !

  • droga, fui na restritiva, sempre confundo qual é com vírgula e qual é sem, que raiva ....
  • Geralmente quando aparecem as conjunções: QUE, POIS , PORQUE , PORQUANTO... Após períodos imperativos( ordem, pedido ) , Elas terão valor EXPLICATIVO.

  • Socorro, alguém me dê um coração,

    que esse já não bate nem apanha.

    Poderia ser escrito assim.

    Socorro, alguém me dê um coração,

    pois esse já não bate nem apanha.

    Socorro, alguém me dê um coração,

    porque esse já não bate nem apanha.

    Portanto, o "que" está em sentido explicativo.

  • pois/ porque..

  • ALTERNATIVA B

    A partícula "QUE" pode ser substituída pelo "PORQUE", favorecendo a ideia de explicação.

  • "Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha". O que não bate e nem apanha? O coração. Nesse sentido, portanto, fica perceptível que aquele trecho da oração descreve, caracteriza, ou melhor, explica o coração do narrador. Além disso, se substituíssemos por outra conjunção explicativa o sentido seria preservado. Exemplo: "Socorro, alguém me dê um coração, pois esse já não bate nem apanha".

  • coord. explic. que aparece depois do verbo no imperativo ( ideia de ordem ).

  • oração coord. explicaltiva, visto que é uma dedução e pode ser trocado por PORQUE // POIS

  • Gabarito - B

    Funções do "QUE" - Conjunção Coordenativa explicativa

    → função exclusivamente conectiva

    → permitirá ser substituído por "pois,porque"

    introduzirá orações coordenadas sindéticas explicativas

  • Prepara, que agora é hora do show das poderosas.

  • Coração fica quentinho com a evolução de cada dia <3

    Em 15/10/21 às 10:14, você respondeu a opção B.Você acertou!

    Em 08/04/21 às 18:37, você respondeu a opção E.!Você errou!

    Em 18/03/21 às 20:27, você respondeu a opção C. !Você errou!

    "Se podes?", disse Jesus. "Tudo é possível àquele que crê." Imediatamente o pai do menino exclamou: "Creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!"

  • pois, porque

    obs: QUE com virgula é EXPLICATIVA.

    BONS ESTUDOS!

  • Explicativas EXPLICAR ALGO/ COMENTAR ALGO/ EXCLARECER ALGO    

    ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto, ou seja, já que, visto que, uma vez que.

    Socorro, alguém me dê um coração, que esse já não bate nem apanha.

  • B é a resposta.

    QUE , nesse caso pode ser substituído pelo PORQUE dando sentido de explicação; as duas frases são independentes e portanto COORDENADAS.

  • Gabarito: Letra B.

    O termo "que" introduz uma oração coordenada explicativa.

    Por quê alguém precisa me dar um coração? porque esse coração já não bate nem apanha. Percebemos que há uma explicação da frase anterior.

  • É PRONOME RELATIVO? NÃO!!!!

    É CONJUNÇÃO = POIS, PORQUE.

    SIMBORA, SIMBORA

    Dream on, dream on, dream on

    Dream until your dreams come true

  • Socorro, alguém me dê um coração,

    que esse já não bate nem apanha

    quando você vir um verbo no imperativo, fique ligado. Ele definirá o tipo de oração.

    No caso acima, oração coordenada explicativa.

  • Os comentários de alunos são bem mais simples e produtivos. Fáceis de compreensão!

  • 5) Explicativas: estabelecem uma justificativa ou uma explicação para a afirmativa e faz com que se relacione. As principais são: pois (sempre no início da oração), porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, que.

    Ex.: Estude, pois será aprovado.

    Aqui não chove muito, porquanto as plantas estão secas

    @studyeduzinho


ID
5069167
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A2-I

Socorro


Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,
me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,
em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

Alice Ruiz. Socorro, 1986. 

Sem prejuízo do sentido original do texto 5A2-I, a forma verbal “tem”, no verso “tem tantos sentimentos”, na terceira estrofe poderia ser corretamente substituída por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D

    tem tantos sentimentos = existem tantos sentimentos = tantos sentimentos

  • Gabarito: D.

    [..] tem tantos sentimentos,

    deve ter algum que sirva.

    -> O verbo ter foi empregado, como costumeiramente utilizado, no sentido de existir. Para a norma culta brasileira, tal emprego, embora habitual, está ERRADO. Deve-se utilizar o verbo HAVER ou EXISTIR. No caso, o verbo HAVER é impessoal, utilizando-se, assim, HÁ tantos sentimentos,

    Obs: O verbo EXISTIR é pessoal (diferentemente do verbo haver), assim, a letra E está errada. O correto seria: Existem tantos sentimentos.

  • No texto, o verbo tem está empregado no sentido de existir.

    Verbos haver, fazer, estar: Impessoais.

    Verbo existir: Pessoal.

  • O verbo "tem" foi empregado em seu uso coloquial, no sentido de existir/ haver. Por isso, pode ser substituído por "há", que é impessoal e não concorda com o termo "sentimentos". Caso se substituísse por "existe" haveria erro de concordância, porque este não é impessoal (erro da letra E).

    Lembrando que o uso de "tem" é admitido como substituto de haver ou existir apenas em um contexto de informalidade ou coloquialidade. O uso do "tem" com esse sentido é considerado um erro para a língua padrão.

    Gabarito: letra D.

  • Por que não poder ser? ... Contêm tantos sentimentos?

  • Contém= 3° pessoa do singular

    Contêm=3° pessoa do plural

  • OBS:

    Para a maioria dos gramáticos, o uso do verbo ter no sentido de existir é tido como informal.

    Como ele aparece no sentido de existir, é possível substituir pelo verbo haver que no sentido de existir

    é impessoal.

  • Gab. letra D.

    [fonte prof. flávia neves, site conjugacao.com.br - Uso impessoal do verbo ter ]

    Os verbos pessoais? são os que se conjugam em todas as pessoas. Os impessoais?  são os que só se conjugam na 3.ª pessoa do singular, >> como, por exemplo, os que exprimem fenómenos da natureza ("chover", "trovejar", ventar"): "chove"; "trovejou"; "ventava".

    >> Verbo TER:

    Em linguagem informal,

    ·        o verbo ter pode ser utilizado como um verbo impessoal,

    ·        sendo conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular.

    ·        Isso ocorre quando é usado com o sentido de ter existência, sendo sinônimo de haver:

    o    pessoas na entrada esperando por você.

    o   Tem pessoas na entrada esperando por você.

    Embora o uso do verbo ter com sentido de existir seja considerado inadequado em linguagem formal, o seu uso numa linguagem coloquial está consagrado: em situações cotidianas de comunicação.

    Exemplos do verbo ter com sentido de existir:

    • Tem gente que não se enxerga!
    • Tem mais meninos do que meninas na minha turma.
    • Tem copos limpos no armário da cozinha.

    Uso impessoal do verbo haver e do verbo ter 

    O verbo haver, com sentido de existir, é um verbo impessoal,

    sendo conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular.

    Quando ocorre, em linguagem coloquial, a substituição do verbo haver pelo verbo ter, o seu uso impessoal mantém-se. Exemplos do uso impessoal do verbo haver

    • Havia dez mesas na varanda.
    •  momentos em que é mais fácil lembrar dela.
    • Nesta festa há pessoas de toda a faculdade.
    • Havia várias moedas em cima da mesa.
    • Houve ocasiões em que me desesperei com isso.

    Exemplos do uso impessoal do verbo ter

    • Tinha dez mesas na varanda.
    • Tem momentos em que é mais fácil lembrar dela.
    • Nesta festa tem pessoas de toda a faculdade.
    • Tinha várias moedas em cima da mesa.
    • Teve ocasiões em que me desesperei com isso.

    Nota: Com uso impessoal, não é usado o acento circunflexo na forma verbal tem no presente do indicativo.

    Como não há sujeito na oração, o verbo ter não pode ser flexionado, sendo conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular, mesmo que o objeto direto esteja no plural. A concordância verbal fica errada, caso seja feita a flexão em número do verbo.

    Em linguagem formal: verbo haver

    A impessoalidade do verbo ter apenas é considerada aceitável em linguagem informal. Em linguagem formal, o uso do verbo ter com esse sentido não é aceitável, sendo considerado apenas correto o uso do verbo haver:

    • Há novas vagas de emprego no departamento financeiro.
    • Houve relatos contraditórios das testemunhas do assalto.
    • Havia documentos importantes para o diretor assinar.

     

  • A falta do acento no verbo ter, "tem" e não "têm", mostra que o verbo está impessoal, levando obrigatoriamente ao sentido de "existir".

    .

    Creio que, se caso o verbo ter tivesse acentuado (têm), a alternativa correta poderia ser a B.

  • GAB: D

    1. Quando o verbo "ter" tem sentido de posse, não se pode substituir pelo verbo "haver". Ex: “Algumas construções nem sequer tinham (possuiam) telhado”.
    2. Quando o verbo "ter" tem sentido de "existir", pode-se substituir pelo verbo "haver". Ex: “Em Juazeiro tinha (existia/havia) gente”. Esse sentido, com o verbo ter no lugar de existir, é informal.

    Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGE - CE - poderia ser substituído por havia o verbo ter empregado em: “Em Juazeiro tinha gente” (l. 11 e 12). (C)

    Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo- O verbo ter, na linha 1, está empregado no sentido de haverexistir, por isso mantém-se no singular, sem concordar com o sujeito da oração — “vinte aranhas” (l.1). (E)

  • NO TEXTO A PALAVRA TEM ESTÁ NO SENTINDO DE EXISTIR E PODE SER SUBSTIRUÍDO POR HÁ.

    OBS: TEM SEM ACENTO INDICA QUE ESTA NO SINGULAR, COM ACENTO TÊM NO PLURAL.

  • "Tem"no texto tem sentido existir e pode ser muito bem substituído pelo o modo verbal há. Pois tal é impessoal

  • A pessoa que escreveu esse verso deveria procurar ajuda, tem claros sinais de depressão.

  • Na verdade, não PODERIA. DEVE!!!

    Não se usa o verbo TER no sentido de EXISTIR!

  • poderia ser o existe da letra E, NO entanto , teria que tá no plural.

    mas o verbo há está conjugado certinho.

  • Minha contribuição.

    Verbos impessoais: são aqueles que não possuem sujeito, sendo conjugados apenas na terceira pessoa do singular.

    Verbos ter e haver, com o sentido de existir, são impessoais.

    Ex.: Havia muitos convidados na festa. (formal)

    Ex.: Teve muitos convidados na festa. (informal)

    Obs.: O verbo existir é regular e apresenta sujeito.

    Ex.: Existiram muitas pessoas neste evento.

    Abraço!!!

  • Verbos Impessoais são aqueles que não têm sujeito e são normalmente conjugados na 3.ª pessoa do singular. Uma vez que não são conjugados em todos os tempos, modos e pessoas, os verbos impessoais são classificados como verbos defectivos.

    verbo haver (no sentido de existir) e o verbo fazer (no sentido de tempo decorrido) são verbos impessoais e, portanto, apresentam apenas a 3.ª pessoa do singular.

    Exemplos:

    • Havia apenas uma paciente à espera.
    • Havia muitos pacientes à espera.
    • Faz um ano que ele não aparece aqui em casa.
    • Faz anos que ele não aparece aqui em casa.

    Repare, entretanto, que o verbo existir não é impessoal e, nesse caso, ele concorda com o sujeito:

    • Existe algo que te faça mudar de ideia?
    • Existem motivos que te façam mudar de ideia?

    -

    Além dos verbos haver e fazer, os verbos que manifestam fenômenos naturais são também verbos impessoais:

    • alvorecer
    • amanhecer
    • anoitecer
    • chover
    • chuviscar
    • escurecer
    • esquentar
    • estiar
    • garoar
    • gear
    • nevar
    • orvalhar
    • relampejar
    • saraivar
    • trovejar
    • ventar

    É possível encontrar esses verbos conjugados em outra pessoa que não seja a 3.ª do singular, mas isso somente acontece no contexto literário:

    • Ao teu lado, todos os dias alvoreço.
    • Relampejamos palavras ofensivas e deixamos a sala.

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Galera, eu estudo português por questões. Achei, sinceramente, que fosse mais um daqueles papos furados, mas não.

    Uso somente o QC e esse site aí. Vou lendo os comentários com atenção e assimilando. Quando a dúvida é muito grande, recorro ao YouTube.

    Peguei como base um vídeo do Paulo Benites ensinando estudar por questões. Tem no YouTube.

    Espero que quem tenha dificuldade faça o teste, pois essa pode ser a solução para você! Valeuu

  • LETRA D

  • Que poema triste....

  • Se tivesse HAVIAM nas alternativas tbm poderia ser substituído, correto?

  • Resposta: D

    Tem tantos sentimentos = existem tantos sentimentos =  tantos sentimentos.

    1. Quando o verbo "ter" tem sentido de posse, não se pode substituir pelo verbo "haver". Ex: “Algumas construções nem sequer tinham (possuíam) telhado”.
    2. Quando o verbo "ter" tem sentido de "existir", pode-se substituir pelo verbo "haver". Ex: “Em Juazeiro tinha (existia/havia) gente”. Esse sentido, com o verbo ter no lugar de existir, é informal.

    O verbo "tem" foi empregado em seu uso coloquial, no sentido de existirhaver. Por isso, pode ser substituído por "há", que é impessoal e não concorda com o termo "sentimentos". Caso se substituísse por "existe" haveria erro de concordância, porque este não é impessoal (erro da letra E).

    Lembrando que o uso de "tem" é admitido como substituto de haver ou existir apenas em um contexto de informalidade ou coloquialidade. O uso do "tem" com esse sentido é considerado um erro para a língua padrão.

    O verbo ter foi empregado, como costumeiramente utilizado, no sentido de existir. Para a norma culta brasileira, tal emprego, embora habitual, está ERRADO. Deve-se utilizar o verbo HAVER ou EXISTIR. No caso, o verbo HAVER é impessoal, utilizando-se, assim, tantos sentimentos,

    Obs: O verbo EXISTIR é pessoal (diferentemente do verbo haver), assim, a letra E está errada. O correto seria: Existem tantos sentimentos.

  • q1141434, fcc, 2020

    Essa questão foi de reescritura da banca fcc e olhando bem para ela parece está correta, porém o ''TEM'' fez a alternativa ficar incorreta por conta da informalidade. Portanto, temos que ficar ligados , pois verbo "ter", conforme a norma-padrão, não pode ser usado com o sentido de "existir".

    Obs a alternativa: c) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam → verbo "ter", conforme a norma-padrão, não pode ser usado com o sentido de "existir".

    Para entender melhor olhe o comentário do Jonathan Fleck, pois está perfeito!

  • É preciso se atentar ao comando da questão. Ele disse ''Sem prejuízo do sentido original'' e não da norma culta/correção gramatical, por ex. Talvez se tivesse pedido correção gramatical não caberia usar o ''há''.

  • Apesar de o verbo de o "tem" estar no sentido de "existir", entendo que não poderia ser substituído por "existe" pois a concordância ficaria errada (Existe tantos sentimentos -> Tantos sentimentos existe(m))

  • Para quem ficou na dúvida entre e existe:

    Não poderia ser o existe, pois o verbo existir, nesse caso, teria de ser conjugado no plural (existem)

    O verbo haver, no sentido de existir, não será conjugado no plural.

  • CUIDADO!!! exceçao da exceçao: verbo TER no sentido de existir pode sim ser considerado IMPESSOAL (informalmente). ex: Tem várias pessoas aqui comigo (há várias pessoas aqui comigo). Nesse caso, o TEM nao tem acento , pois está no singular. Décio Terror já falou sobre esse tema.

  • Ter e haver no sentido de existir não varia. Podem substituir "Tem" (existir) na frase.

  • Caso você queira eliminar as 3 primeiras alternativas; A, B e C, já fica mais fácil, pelo fato de não concordarem com os itens anteriores da frase acima

  • "qualquer COISA que se sinta, TEM tantos sentimentos"

    o "tem" está sem acento porque está ligado a "coisa" uma palavra no plural, certo?

    por que o "tem" não tem acento?

  • Sobre a falta de acento do 'tem'

    Dessa forma, o verbo ter, quando no sentido de existir, é impessoal e permanece na 3ª pessoa do singular. Quando estiver auxiliando o verbo haver, ele também seguirá a mesma regra. Veja: Tinha havido várias reuniões até o momento. Tinha havido muitas doações. Na dúvida quanto ao uso do verbo ter, basta substituí-lo pelo verbo existir. Se essa substituição puder ser feita na oração, isso indica que esses dois possuem o mesmo significado e que, portanto, o verbo “ter” deverá permanecer na 3ª pessoa do singular.

  • Na verdade, o tem não pode ser usado com sentido de existência, então ele está incorretamente empregado aí no poema.

  • Otimo comentario da Renata RF.

  • “tem tantos sentimentos”

    Ter; Haver ou Existir: 

    - Em linguagem informal, o verbo ter pode ser utilizado como um verbo impessoal, sendo conjugado apenas na 3. ª pessoa do singular. Isso ocorre quando é usado com o sentido de ter existência, sendo sinônimo de Haver ou Existir. Para Norma culta brasileira, tal emprego, embora habitual, está ERRADO.

    • Tem pessoas na entrada esperando por você. ❌
    • pessoas na entrada esperando por você. ✅
    • Existem pessoas na entrada esperando por você.✅

    - Deve-se utilizar o verbo HAVER Ou EXISTIR no caso o verbo haver ele é impessoal, utilizando-se, assim, sua forma "há" 3° pessoa do singular

    • pessoas

    - Já o verbo EXISTIR é pessoal e concordo com seu sujeito, então, sua forma será "existem" 3° pessoa do plural. 

    • Existem pessoas

    Verbo ter vs haver + particípio:

    Os verbos TER e HAVER, em LOCUÇÕES VERBAIS com o principal no particípio, podem ser trocados uns pelos outro, PORÉM, quando não estão em locuções verbais, essa substituição traz alteração de sentido! Exemplos: 

    • Tinha botado - Havia botado 
    • Tinha posto - havia posto

    Sem alterações gramaticais ou de sentido. Agora em:

    • Uma vez que tinha características semelhantes
    • Uma vez que havia características semelhantes

    Tem mudança de sentido.

  • Acho que é o lance da polêmica do poema de Drumond...

  • Gab d

    O possuem, e o aparecem iriam alterar o sentido do texto.

    O contêm não poderia ser, pois ele é o verbo ''conter'' na terceira pessoa do singular.

    O existe não poderia ser, pois ele é o verbo ''existir'' na terceira pessoa do singular.

    Gabarito: . (invariável para singular ou plural)

  • O verbo haver (com sentido de existir) é um , ou seja, não possui flexão de plural. Veja:

    Havia muitas pessoa na confraternização.

    Havia várias opções de hospedagem.

    Quando substituímos o verbo haver pelo verbo ter, esse último carrega a característica impessoal do primeiro. Assim, temos:

    Tinha muitas pessoas na confraternização.

    Tinha várias opções de hospedagem.

    Dessa forma, o verbo ter, quando no sentido de existir, é impessoal e permanece na 3ª pessoa do singular. Quando estiver auxiliando o verbo haver, ele também seguirá a mesma regra. Veja:

    Tinha havido várias reuniões até o momento.

    Tinha havido muitas doações.

    Na dúvida quanto ao uso do verbo ter, basta substituí-lo pelo verbo existir. Se essa substituição puder ser feita na oração, isso indica que esses dois possuem o mesmo significado e que, portanto, o verbo “ter” deverá permanecer na 3ª pessoa do singular.

    • Na loja, existiam vários vendedores. (o verbo existir flexiona-se no plural normalmente)
    • Na loja, tinha vários vendedores.

    Ref.: Mariana Rigonatto

    Gabarito D

    A forma verbal "TEM" não pode ser substituída por "EXISTE", pois na construção frasal indicada havendo a substituição o verbo existir deveria ser colocado no plural não no singular como sugere a questão.

  • Se fosse existir, estaria certo, porém a certa é: "Há", conjugação do verbo haver no sentido de Existir, na minha visão está no imperativo!

    Lembrando que é um verbo irregular, precisa conjugar pra saber.

  • Gabarito''D''.

    Temos o verbo "ter" usado como um verbo impessoal com sentido de existir, saliento que esse é um uso coloquial e de acordo com a norma-padrão está incorreto.

    A substituição pelo verbo "haver" coloca a frase de acordo com a norma culta e está perfeitamente adequado.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!

  • Questão foi maldosa em usar "tem" (singular) sem concordar com "tantoS sentimentoS" e não aceitar "existe" (singular) como resposta.

  • 1º - O verbo "TER" em sentido de posse não poderá ser empregado na forma verbal "EXISTIR"

    Obs - tudo depende de contexto

    2º - Quando o verbo "TER" empregado no sentido de "EXISTIR" é recomendado para um texto mais formal substituição pelo verbo "HAVER".

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • eu li o texto no ritmo e deu até pra ouvir cássia eller ecoando na cabeça ahhahhaa

  • A PROVA É DA CESPE E ELA COLOCA O GABARITO QUE QUISER ! ORA BOLAS !

  • o verbo tem foi empregado no singular, logo já eliminamos as alternativas A, B e C.

  • Gabarito: D.

    [..] tem tantos sentimentos,

    deve ter algum que sirva.

    -> O verbo ter foi empregado, como costumeiramente utilizado, no sentido de existir. Para a norma culta brasileira, tal emprego, embora habitual, está ERRADO. Deve-se utilizar o verbo HAVER ou EXISTIR. No caso, o verbo HAVER é impessoal, utilizando-se, assim, HÁ tantos sentimentos,

    Obs: O verbo EXISTIR é pessoal (diferentemente do verbo haver), assim, a letra E está errada. O correto seria: Existem tantos sentimentos.

  • O verbo ter ai foi empregado de forma errada! Porém é aceito devido ser um texto poético. A norma culta não admite utilizar o verbo ter no sentido haver !

  • Perfeito


ID
5069170
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A2-I

Socorro


Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,
me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,
em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

Alice Ruiz. Socorro, 1986. 

Acerca da locução verbal presente no verso “não vai dar mais pra chorar”, da primeira estrofe do texto 5A2-I, é correto afirmar que


I a flexão de modo é dada pelo verbo principal, que está no imperativo negativo.

II a flexão de número é dada pelo verbo principal, que está no singular.

III a flexão de tempo ocorre no verbo auxiliar, que está no presente.

IV a flexão de pessoa ocorre no verbo auxiliar, que está na terceira pessoa.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    I a flexão de modo é dada pelo verbo principal, que está no imperativo negativo.

    II a flexão de número é dada pelo verbo principal, que está no singular.

    III a flexão de tempo ocorre no verbo auxiliar, que está no presente.

    IV a flexão de pessoa ocorre no verbo auxiliar, que está na terceira pessoa.

    Uma locução verbal é a combinação de um verbo auxiliar e um verbo principal. Esses dois verbos, aparecendo juntos na oração, transmitem apenas uma ação verbal, desempenhando o papel de um único verbo.

    • estive pensando
    • quero sair
    • pode ocorrer
    • tem investigado
    • tinha decidido

    Nas locuções verbais apenas o verbo auxiliar é flexionado. Assim, o tempo, o modo, o número, a pessoa e o aspecto da ação verbal são indicados pelo verbo auxiliar.

    O verbo principal aparece apenas numa das formas nominais: no gerúndio, no infinitivo ou no particípio

    Exceções:

    Verbos Causativos e Sensitivos não formam locuções verbais, desempenha cada um deles uma ação verbal:

    Causativos:  fazer, mandar e deixar

    Sensitivos: ver, ouvir e sentir

    Ex:

    O papel da imprensa é fazer circular as informações.

    Deixai vir a mim as criancinhas.”

    Francisco Braga demonstrou sua inclinação para a música fabricando instrumentos rústicos de bambu, nos quais imitava trechos que ouvia executar os seus colegas mais velhos.

    Fonte: Instituto Euclides da Cunha e site Toda a Matéria

  • Como sei se o verbo é auxiliar ou principal?

  • O verbo auxiliar é flexionado, indicando o tempo, o modo, o número e a pessoa da ação verbal. O verbo principal aparece numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio

  • O verbo auxiliar está na terceira pessoa??

  • Verbo é a  que indica pessoa, número, tempo e modo de ações, estados e . Os  podem ser classificados quanto à flexão (regular, ,  e ) e quanto à função (principal ou auxiliar). Abaixo, a divisão de maneira clara:

    Aqui, vamos nos aprofundar nos Verbos Auxiliares. O verbo auxiliar é aquele que, combinado com  (,  e infinitivo) de um verbo principal, constitui a conjugação composta deste, fazendo com que se perca seu significado próprio. Os verbos principais carregam a maior carga  da forma verbal composta, já os verbos auxiliares são responsáveis por indicar o tempo, o modo, o número e a pessoa daquela forma verbal.

    Os auxiliares mais comuns são ter, haver, ser, estar, querer, ficar, ir. Abaixo, alguns exemplos:

    Tenho estudado para a prova do concurso.

    A blusa foi molhada por mim.

    Não havendo prestado atenção nas aulas, foi reprovado.

    Os verbos auxiliares são muito usados em tempos compostos (ter e haver) e na  (ser). O tempo composto é formado de um verbo flexionado em pessoa, número, tempo e modo, seguido de outro, no particípio. O flexionado é o verbo auxiliar e o que está no , o verbo principal. Exemplo:

    A casa foi derrubada.

    O doce foi comprado pelo Marcelo.

    O melhor aluno foi premiado.

    Temos trabalhado muito.

    Adriana estava andando pela biblioteca hoje.

    Os verbos auxiliares podem ser de caráter Modal ou Aspectual:

    Expressa a maneira como o locutor visualiza a ação verbal formando, junto com o verbo principal, uma . Exemplos de verbos auxiliares modais: precisar, crer, saber, ter, poder, dever.

    Alessandra pode acreditar que a irmã dela irá no casamento.

    Ele deve aparecer no evento hoje.

    A mãe dela precisa entender o problema, antes de criticar.

    Indica a noção de aspecto, dando uma ideia de como a ação ocorreu. Exemplos de verbos auxiliares aspectuais: estar, continuar, começar, pôr, entre outros.

    No intervalo, eles continuaram a fazer perguntas.

    Clarice estava brincando na piscina.

    Joana ainda não começou a trabalhar na tabela nova.

    Referência Bibliográfica:

    CUNHA, Celso. Gramática do Português Contemporâneo. Belo Horizonte: Bernardo Álvares S. A., 6a ed.1976. 509p.

    PASCHOALIN, Maria Aparecida. Gramática: teoria e atividades. 1. Ed. São Paulo: FTD, 2014. 512p.

    Texto originalmente publicado em 

  • VERBO AUXILIAR + VERBO PRINCIPAL = LOCUÇÃO VERBAL

    VOU (auxiliar) + DAR (principal) um tempo

    VAMOS AOS EXEMPLOS:

    • Eu vou dar um tempo; - vou - modo indicativo - tempo presente - 1ª pessoa do singular
    • Nós vamos dar um tempo; vamos - modo indicativo - presente - 3ª pessoa do plural
    • Se eu fosse dar um tempo; fosse - modo subjuntivo - pretérito imperfeito - 1ª pessoa singular
  • Gabarito: C

    Bizu ótimo pra matar essa :

    A concordância toda é com o verbo auxiliar, o verbo principal não concorda com nada, fica na forma de: infinitivo (R), gerúndio (NDO), ou particípio (ADO).

  • Só o verbo auxiliar que pode variar, o principal fica quietinho com infinitivo (R), gerúndio (NDO) e particípio (ADO,IDO).

  • Audrei Pax:

    Locução verbal: 1º verbo é o auxiliar, o 2º verbo é o principal.

  • Dica:

    O verbo auxiliar fica à esquerda e o verbo principal à direita.

  • Locução verbal

    o verbo auxiliar fica na esquerda e o verbo principal fica na direita 

    só o verbo auxiliar pode variar (número, pessoa, tempo e modo)

    o verbo principal só fica no infinitivo (R), gerúndio (NDO) e particípio (ADO)

  • LETRA C

  • quem é auxiliar e quem é o principal na questão?

  • A locução verbal do verso  “não vai dar mais pra chorar” é "vai dar", onde "vai" é o auxiliar e o "dar" é o principal.

  • sabendo que a I tava errada, deu pra matar entre as duas já que a II tbm estava errada

  • por que o verbo auxiliar está na 3ª pessoa?

  • Locução verbal

    o verbo auxiliar fica na esquerda e o verbo principal fica na direita 

    só o verbo auxiliar pode variar (número, pessoa, tempo e modo)

    o verbo principal só fica no infinitivo (R), gerúndio (NDO) e particípio (ADO)

    fonte: comentário ana luiza aguiar

  • Sem firulas:

    Locução "vai dar". vai=auxiliar; dar=principal.

    I. ERRADA. Imperativo negativo do verbo ir é "Vá".

    II. ERRADA. A flexão de número é dada pelo auxiliar. "Não vai/vão dar"

    III. CERTO. Presente do indicativo. Eu vou/Tu vais/Ele vai/Nós vamos/Vós ides/Eles vão.

    IV. CERTO.  “não vai dar mais pra chorar”. Eu vou/Tu vais/Ele vai/Nós vamos/Vós ides/Eles vão.

    GAB: C

  • Tive que dar uma pausa aqui nas questões e ir para o Youtube ouvir esse poema na voz do Arnaldo Antunes. Maravilhoso! Fica a dica, pessoal kkkk

  • Peço licença a todos vocês, inclusive ao QC. Todos os dias eu publico dicas de português para concursos no Instagram: @saberoportugues (todo dia tem dica nova), "dá um pulo lá " que eu vou compartilhar minhas dicas com você. Obrigado pela oportunidade. " Quem ensina aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender." (Paulo Freire)

  • Respondi utilizando apenas esse bizu dos colegas do QC

    Numa empresa quem trabalha é o AUXILIAR, o PRINCIPAL só manda!

    Sendo assim por eliminação sobrou apenas III e IV

    Alternativa C

    Obs: não recomendo apenas utilizar esse bizu, vai estudar rapaz!!!

  • Eu sinceramente gostaria de saber o por que o QC não disponibiliza mais os comentários das questões.. Além do nivel dos professores ter caído muito,não ha comentários disponíveis .Não esta compensando mais assinar o site.

  • ✅GAB: C

    VERBO AUXILIAR: Faz a concordância

    VERBO PRINCIPAL(Forma nominal): Faz a regência

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Locução verbal

    Verbo Auxiliar: flexão de tempo, modo, número e pessoa.

    Verbo Principal: ação principal + regência

  • Gab.: C

    Em casos de locução verbal, varia apenas o verbo auxiliar.

  • É aquele bizu né: Você tem uma empresa, você é o dono (principal), você manda e o funcionário (auxiliar) faz! Ou seja, o Auxiliar faz quase todo serviço.

  • Eu errei pensando que "vai" era futuro, nao presente kkkkk

  • Minha contribuição.

    Locução verbal: é o conjunto formado por um verbo auxiliar mais um verbo principal. O verbo principal vem sempre em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). O verbo auxiliar vem normalmente conjugado em um dos modos (indicativo, subjuntivo ou imperativo).

    Ex.: Vamos fazer as pazes?

    Ex.: Estamos preparando a festa surpresa do João.

    Ex.: Maria já tinha saído, quando telefonei.

    Abraço!!!

  • Gab. C

    Regrinha simples:

    • Verbo principal não varia.
    • Verbo(s) auxiliar(es) variam em número e pessoa para concordar com o sujeito.

  • Para quem se perdeu:

    Verbo auxiliar ( Aparece primeiro ) + Verbo principal ( Aparece posteriormente)


ID
5069173
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

Texto 5A2-I

Socorro


Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,
me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,
em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

Alice Ruiz. Socorro, 1986. 

Assinale a opção que contém o verso do texto 5A2-I que demonstra a estratégia de coesão textual consistente na elipse de um substantivo previamente mencionado no texto.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA DA CESPE: Há mais de uma opção que poderia ser considerada gabarito da questão. 

    Acredito que sejam as alternativas b e e, observem:

    b) "que esse já não bate nem apanha” : que esse coração já não bate nem apanha.

    e) “deve ter algum que sirva” : deve ter algum sentimento que sirva.

  • Exatamente essas duas.


ID
5069176
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A2-I

Socorro


Socorro, eu não estou sentindo nada.
Nem medo, nem calor, nem fogo,
não vai dar mais pra chorar
nem pra rir.

Socorro, alguma alma, mesmo que penada,
me empreste suas penas.
Já não sinto amor nem dor,
já não sinto nada.

Socorro, alguém me dê um coração,
que esse já não bate nem apanha.
Por favor, uma emoção pequena,
qualquer coisa que se sinta,
tem tantos sentimentos,
deve ter algum que sirva.

Socorro, alguma rua que me dê sentido,
em qualquer cruzamento,
acostamento, encruzilhada,
socorro, eu já não sinto nada.

Alice Ruiz. Socorro, 1986. 

No texto 5A2-I, a vírgula foi empregada para separar termos da oração com a mesma função sintática no trecho

Alternativas
Comentários
  • Resta saber a qual vírgula o comando da questão se refere.

  • Uso da vírgula: Regras básicas.

    1. Não pode ser usada entre o sujeito e logo após seu verbo.
    2. Não pode ser usada entre verbo e seu complemento (objeto direto, indireto, pred. do sujeito).
    3. Facultativa entre verbo e logo após adjunto adverbial (curta extensão, até 2 vocábulos).
    4. Não pode ser usada entre substantivo e seu complemento nominal/adjunto adnominal.
    5. Não pode ser usada entre locução verbal de voz passiva e o agente da passiva.

    Fonte: Fernando Pestana: A gramática para concursos públicos.

  • gabarito letra B

    termos de mesma função sintática

  • A questão, ao mencionar "termos da oração com a mesma função sintática", se refere ao uso da vírgula para separar termos coordenados. A coordenação trata da relação de independência entre termos e orações.

    A alternativa que traz termos em relação de coordenação e que exercem a mesma função sintática é a letra B: "em qualquer cruzamento, / acostamento, encruzilhada

  • Letra B

    Adverbio de Lugar

  • Por que as outras estão erradas?

  • Gabarito: B

    Os termos são advérbios de lugar que têm como referente o termo sentido " faça sentido".

    ➝ "(Que faça sentido) em qualquer cruzamento, (que faça sentido em qualquer) acostamento, (que faça sentido em qualquer) encruzilhada”.

    Bons estudos

  • [GABARITO: LETRA B]

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta ou inversa da sentença).

    OBS: Cabe lembrar que, num sujeito composto, o último dos termos coordenados não se separa por vírgula do verbo.

    As aves, as flores, os homens renascem na primavera.

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula é: DEEEIS

    Desloca | Enumera | Explica |Enfatiza | Isola | Separa

    #Emprego da vírgula

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período quando não vierem ligados pelas conjunções E, OU e NEM:

    Li GoetheNietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    OBS: Quando ocorre polissíndeto, ou seja, quando as conjunções e, ou e nem vêm repetidas numa enumeração, também se separa por vírgula os elementos coordenados.

    Adoro lírios, e rosas, gerânios, e hortênsias, e jasmins.

    OBS: O assíndeto caracteriza-se pela omissão da conjunção entre o penúltimo e o último termo de uma enumeração, caso em que o emprego da vírgula será obrigatório.

    João coleciona livros antigos, selosfigurinhas, botões.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    OBS: Quando o aposto for enumerativo, podem ser usados os dois pontos.

    Comprei duas frutas que adoro: [abacaxi e uva].

    d) mobilidade sintática:

    - TemerosoAmadeu não ficou no salão.

    e) separar expressões explicativas, continuativa, conclusiva, enfática, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas:

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    k) separar os predicativos de valor explicativo antepostos:

    Maria, cheia de emoção, aceitou o pedido do noivo.

    l) separar o adjunto adverbial deslocado de sua posição habitual:

    Na manhã daquele dia, João saiu sem dar explicação.

    João saiu sem dar explicação na manhã daquele dia.

    m) separar orações coordenadas sindéticas ou assindéticas:

    Depois do susto, as pessoas nem falavam, nem sorriam.

    Os pensamentos vêmvão, retornamsomem de vez.

    n) separar orações subordinadas adverbiais deslocadas:

    Ex.: Quando era menino, gostava de ouvir histórias.

    o) separar as orações intercaladas:

    — Bom dia, disse o menino, ao ver sua madrinha.

    OBS: Nesse caso, a pontuação mais frequente é o travessão.

    p) separar os membros paralelos de um dito proverbial.

    Dia de muito, véspera de pouco.

    RESUMO TIRADO AULAS DO QC E PROF. PABLO JAMILK

  • Alguém poderia explicar porque a C está errada?

  • Marquei a letra B por se tratar de Loc. Adv e Adverbios de lugar. Mas não sei exatamente por que a C está incorreta. Até certo ponto parecem ter as mesmas funções sintáticas, mas o "nem dor" deve estar distinguindo de alguma forma...

  • gab c

    Socorro, alguma rua que mesentido, em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada,

    verbo = dê. Somente um verbo. (uma oração). Período simples. Então não há que se pensar em subordinadas, coordenadas adjetivas, nada envolvendo isso.

    qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada são complementos nominais do substantivo abstrato ''Sentido''. Ele vem seguido da preposição ''EM'' e os 3 exercem uma mesma função sintática na oração. A vírgula separa palavras de uma mesma função sintática em período simples.

    Ex: tenho certeza da fome, da miséria, do medo, do fim.

  • Socorro, errei a questão :(

  • Atenção, amiguinhos!

    Acertei a questão, mas marquei a errada.

  • Beloveds,

    Complementando alguns posts de colegas aqui do Qconcursos e que não podemos esquecer.

    Sobre:

    "Entre complemento e seus adjuntos adverbiais a vírgula é FACULTATIVA."

    -> Apenas quando a oração for= Oração principal + Adjunto adverbial

    ex: Maria fez a prova (,) com muito entusiasmo.

    Mas se vier na ordem: Adjunto adverbial + Oração principal = A vírgula é OBRIGATÓRIA

    Com muito entusiasmo, Maria fez a prova.

  • Não entendi a questão, kk falta parte do enunciado?

  • questão que requer muita atenção.

  • Não entendi a questão! Separei as duas orações pelo verbo e errei!

  • LETRA B

  • Socorro, alguma rua que me dê sentido,

    em qualquer cruzamento,

    acostamento, encruzilhada,

    Interpretei como uma enumeração e acertei. Seria isso mesmo?

  • questão fácil, somente a observação das virgulas .

  • A letra "b" tem o uso da virgula para enumerar substantivos. Assim pensei e acertei, pois esses tem a mesma função sintática

  • (Socorro, alguma rua que me dê sentido,

    em qualquer cruzamento,

    acostamento, encruzilhada,

    socorro, eu já não sinto nada).

    Acredito que a função sintática deve ser APOSTO, um aposto enumerativo. Portanto a vírgula separa termos de uma enumeração.

  • "Separar termos da oração com a mesma função sintática", logo a pergunta quer os termos da mesma oração com a mesma função sintática e não os coordenados!!!

    a) “alguma alma, mesmo que penada” (segunda estrofe).

    "Alguma alma" é sujeito e "mesmo que penada" é adjunto adnominal.

    b) “em qualquer cruzamento, / acostamento, encruzilhada” (quarta estrofe).

    Gabarito! Ambos termos são da mesma oração (adjunto adverbial de lugar).

    c) “Já não sinto amor nem dor, / já não sinto nada” (segunda estrofe).

    Orações diferentes!

    d) “Por favor, uma emoção pequena” (terceira estrofe).

    "Por favor" é adjunto adverbial de modo e "uma emoção pequena" é objeto direto.

    e) “tem tantos sentimentos, / deve ter algum que sirva” (terceira estrofe).

    Orações diferentes!

  • entendi foi nada, alguém explica?

  • GAB B

    SEPARAR ELEMENTOS SINTÁTICOS, CASO DE USO DA VÍRGULA

    EX: JOÃO, MARCOS, GABRIEL E FRED GOSTAM DE JOGAR FUTEBOL.

  • Gab: B

    vírgula foi empregada para separar termos da oração com a mesma função sintática no trecho: “em qualquer cruzamento, / acostamento, encruzilhada” (quarta estrofe).

    É a única opção onde a virgula é usada para intercalar orações coordenadas.

  • Questão difícil hein

  • Como é bom ouvir a Nova Brasil FM, rsrsrsrs. Este texto é sempre cantado na voz da Cássia Eller.

  • Assumo que me perdi no enunciado

  • LETRA C HÁ UM VOCATIVO,QUESTÃO DUVIDOSA!

  •  Termos da oração com a mesma função sintática: Termos coordenados, no caso da questão, trata-se de uma enumeração.

  • Raciocínio: 1 oração (eliminei C) ;

    B pois se trata de ENUMERAÇÃO, mesma classe na mesma oração.

  • A) alguma alma, mesmo que penada” (segunda estrofe).

    Or. sub. adv. concessiva.

    D) Por favor, uma emoção pequena” (terceira estrofe).

    Por favor é uma locução adverbial formada pela preposição por e pelo substantivo favor. Na oração, assume a função de adjunto adverbial. Adv adverbial deslocado, vírgula obrigatória.

  • apenas uma observaçao:

    a pergunta eh: a vírgula foi empregada para separar termos da oração com a mesma função sintática no trecho, ok

    porem na letra B, gabarito da questao, o termo em qualquer cruzamento nao assume a mesma funçao sintatica dos demais termos..... apenas o termo cruzamento, acostamento e encruzilhada possuem a msm funçao sintatica.

    questao meio duvidosa

  • Só leio comentários pequenos. Nao me levem a mal. Esgotamento total

  • Enumeração. Em qualquer cruzamento, [em qualquer] acostamento, [em qualquer] encruzilhada.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Na alternativa C, a vírgula não separada termos da oração, mas orações

  • Vejamos cada uma das alternativas:

    a) INCORRETO. As vírgulas isolam o vocativo (alguma alma) de uma expressão explicativa (mesmo que penada). b) CORRETO. As vírgulas isolam termos de mesma função sintática - adjuntos adverbiais de lugar ("em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada").

    c) INCORRETO. As vírgulas separam duas orações coordenadas, portanto não separam termos de mesma função, mas sim orações.

    d) INCORRETO. A vírgula separa uma interjeição (por favor) de um objeto direto (alguém me dê... uma emoção pequena).

    e) INCORRETO. A vírgula separa duas orações e não termos com mesma função sintática.

    Gabarito letra B. 


ID
5069179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a palavra apresentada está de acordo com a atual ortografia oficial da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • A) semi-internato (vogal + mesma vogal: hífen)

    B) hipersensibilidade (consoante + consoante: união)

    C) contrarregra (vogal + consoante "r" ou "s": dobra consoante)

    D) mão de obra

    E) autoanálise (vogais diferentes: união)

  • Gab: D

    Junta os opostos e separa os iguais.

    Autoanálise [OK] | Semi-internato [OK]

  • questão esta errada . termo anterior terminado em R e termo subsequente iniciado com S juntam e dobra a consoante ´´S´´

  • Semi-internato - final do prefixo e início do sufixo com a mesma letra

    Hipersensibilidade - só dobraria a letra s do sufixo se o prefixo terminasse em vogal. Neste caso, não dobra-se.

    Contrarregra - conforme item anterior, neste caso é necessário dobrar a letra r, já que o prefixo termina em vogal e o sufixo inicia em r

    Mão de obra - nas locuções, de forma geral, não se emprega mais o hífen, a não ser em expressões consagradas como cor-de-rosa, mais-que-perfeito, à queima-roupa

  • seminternato: X

    Prefixo + radical iniciado por vogal idêntica: separa-se com hífen. (Iguais se repelem)

    Semi-internato

    hiperssensibilidade: X

    Com Prefixos "SUPER", "HIPER", "INTER", usa-se hífen apenas radicais iniciados em "R" ou "H"; juntos nos demais casos.

    Hipersensibilidade

    contra-regra: X

    No prefixo "CONTRA", hífen apenas com radical iniciado em "A" e "H"; Juntos nos demais casos.

    +

    Prefixo + radical iniciado em "R": duplica-se a letra "R" = RR

    Contrarregra

    mão-de-obra: X

    Em palavras unidas por elementos de ligação, o hífen é exceção [como nos casos de "cor-de-rosa", "água-de-colônia", nomes de animais (bem-te-vi), espécies botânicas (flor-de-lótus)].

    Mão de obra

    autoanálise:

    Prefixos + radical iniciado por vogal distinta da última do prefixo = junto, sem hífen. (Opostos se atraem)

    Fonte: Caderno do curso "PORTUGUÊS TOTAL", Prof. Flávia Rita.

  • GABARITO -E

    3 regrinhas :

    1) " Os iguais se repelem e os diferentes se atraem ".

    a) seminternato

    Semi-internato

    b) hiperssensibilidade

    Hipersensibilidade ( Não há duplicação do " s" )

    _______________________

    c) contra-regra

    2) Quando o primeiro elemento termina com vogal e o segundo inicia com r ou s = duplicamos o

    r ou s

    contrarregra

    ______________________

    d) mão-de-obra

    A maioria das locuções , a partir do novo acordo ortográfico, passou a ser grafada sem hífen.

    ( Há exceções )

    Mão de Obra.

    ______________________

    e) autoanálise

    " Os iguais se repelem e os diferentes se atraem ".

    _________________________

    Bons estudos!

  • HIPERSENSIBILIDADE

  • Lucas, reveja a parte que trata do hífen.

  • Pelo custo benefício eu nunca vou acertar uma questão dessas.

  • EMPREGO DO HÍFEN :

    VOGAIS IGUAIS SE SEPARAM = MICRO-ONDAS, SEMI-INTERNO.

    VOGAL DIFERENTE JUNTAM = AUTOESTRADA, ANTIAÉREO.

  • Bizu: Os opostos se atraem e os idênticos se repelem.

  • vogais diferentes se juntam vogais iguais se separam

  • GABARITO: E

    Os iguais se separam e os opostos se atraem. (:

  • Auto + análise -> letras diferentes se juntam

    Contra + regra -> primeira palavra terminada com vogal e a segunda iniciada por R ou S, o S e R vão dobrar

    Mão de obra não tem mais hífen

    semi + internato -> letras iguais se repelem -> Semi-internato

  • LETRA E

  • BIZU: só pensar no Shrek (ogro) e na Fiona (princesa): diferentes se atraem. Logo, iguais se separam: Exemplos: Autoescola e Micro-ondas.

  • qual seria a forma correta da letra B?

  • Não estou conseguindo responder as questões, infelizmente aparece uma mensagem de erro.

  • Com os prefixos HIPER, INTER e SUPER

    Só haverá hífen se a palavra seguinte começar por H ou R (essa regra não foi alterada):

    hiperativo, hiperglicemia, hiper-hidratação, hiper-humano, hiperinflação, hipermercado, hipermiopia, hiperprodução, hiper-realismo, hiper-reativo, hipersensibilidade, hipertensão, hipertiroidismo, hipertrofia

  • Prefixo terminado em vogal

    Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo…

    Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo…

    Sem hífen diante de r e s, dobram-se essas letras: corréu, antirracismo, contrarreforma, antissocial, ultrassom, pseudossábio…

    Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas, ultra-aquecido, semi-inconsciência…

    Prefixo terminado em consoante

    Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário…

    Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico…

    Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante… 

    Fonte Pestana

  • Vão direto ao comentário do Matheus Oliveira, o resto e só para perte tempo

  • o x da questao é aqui...hipersensibilidade......ou seja, nesses casos, n dobra-se o 's'....eu pensei q dobrava, como acontece quando a ultima letra do prefixo é vogal

  • REGRA BÁSICA DO HÍFEN:

    QUANDO HOUVER DE ENCONTRO LETRAS IGUAIS DEVERÁ SEPARAR!

    EX >> ANTI - INFLAMATÓRIO.

    PALAVRAS DIFERENTES DEVE JUNTAR!

    EX>> SEMIDEUS.

  • GABARITO: E

    a) seminternato | semi-internato - Regra: prefixo terminado com vogal + radical iniciado por vogal idêntica - separado com hífen.

    b) hiperssensibilidade | hipersensibilidade - Regra: Super, Inter e Hiper usa hífen com H e R - Exemplo: inter-racial. Junto nos demais casos.

    c) contra-regra | contrarregra - Regra 1: A palavra Contra usa hífen com H e A - Exemplo: contra-ataque / contra-homenagem. Junto nos demais casos. Regra 2: Prefixo terminado em vogal + Radical iniciado por S ou R, duplica essas consoantes sem hífen - Outros exemplos: ultrassom, corréu, contrarrazões.

    d) mão-de-obra | mão de obra - Regra: Nos compostos com elemento de ligação (preposição/conjunção), não se usa mais o hífen. Grafam-se os termos separadamente, sem hífen.

    e) autoanálise - Regra: Prefixo terminado em vogal + radical iniciado por vogal distinta - junto sem hífen.

    Fonte: Meus resumos

  • Os iguais se repelem e os diferentes se atraem.

    Autoanálise

    Semi-internato

  • Essa é uma questão que trata da ortografia correta de determinadas palavras de acordo com o acordo ortográfico em vigor. Nesse sentido, algumas das regras que mais se destacam estão relacionadas ao uso ou não do hífen em alguns vocábulos. Assim, em palavras formadas por prefixação (que, como o nome diz, são iniciadas por um prefixo), é correto dizer o seguinte:

    1)     Quando o prefixo terminar em vogal e a segunda palavra for iniciada por esta mesma vogal, separam-se os termos com hífen;

    2)     Em palavras cujo prefixo termina com vogal e a palavra seguinte for iniciada por r ou s, deve-se duplicar tais consoantes e dispensa-se o hífen;

    3)     Em palavras que têm prefixos terminados em vogal que são seguidas por palavras iniciadas por vogais diferentes não se empregam o hífen.

    Além disso, a maior parte das locuções substantivas – como pé de moleque, dia a dia, testa de ferro – também não são mais grafadas fazendo uso do hífen entre seus elementos. Levando tais fatos em consideração, podemos analisar as opções com segurança.

    Começando pela letra A, a forma seminternato está incorreta, pois suprime ou o i que finaliza o prefixo semi ou o que inicia o substantivo internato. O correto seria semi-internato, conforme a observação (1). Dando sequência, a palavra hiperssensibilidade está incorreta, já que o s só pode ser duplicado no caso de o prefixo terminar em vogal, como nas palavras antisséptico ou minissaia. Seguindo essa linha de raciocínio, além do s, também são duplicados os erres que iniciam o segundo termo de palavras compostas cujo prefixo termine em vogal, de modo que, em vez de 'contra-regra', o correto seria escrever 'contrarregra'. A forma 'mão-de-obra' está em desacordo com a norma pelo fato de esse vocábulo agora obedecer a regra das locuções substantivas, sendo o correto, então, 'mão de obra', sem os hífenes.

     Por fim, temos a palavra autoanálise, a qual não apresenta nenhum equívoco, já que, conforme o item (3), não se utiliza hífen em palavras cujos prefixos terminam em vogal e são seguidas de um segundo termo também iniciado em vogal. Logo, a alternativa correta é a letra E.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • ALTERNATIVA E. Autoanálise;

    Seminternato ->SEMI-INTERNATO;

    Hiperssensibilidade -> HIPER-SENSIBILIDADE;

    Contra-regra -> CONTRARREGRA (com RR);

    Mão-de-obra -> MÃO DE OBRA.

  • autoanálise = Se o primeiro elemento terminar por vogal diferente daquela que inicia o segundo elemento, escreve-se junto, sem hífen.

    semi-internato = Com o prefixo "semi" emprega-se o hífen quando o primeiro elemento termina por vogal igual à que inicia o segundo elemento e nas formações em que o segundo elemento começa por H.

    hipersensibilidade = Com o prefixo "hiper", "inter" e "super", usaremos o hífen se o segundo elemento iniciar por H ou R.

    contrarregra = Quando o primeiro elemento terminar por vogal e o segundo elemento começar por R ou S devemos dobrar as consoantes, sem hífen.

    mão de obra = em geral, nas locuções de qualquer tipo não se usa o hífen, exceto em alguns casos que o uso já legitimou.

    Fonte: Aulas Prof Adriana Figueiredo

  • Regra: Super, Inter e Hiper usa hífen com H e R - Exemplo: inter-racial. Junto nos demais casos.

  • Vogais diferentes: Não usa hífen (contraindicação)

    Vogais iguais: Usa hífen (micro – ônibus)

    Consoantes iguais: Usa hífen (inter – racial)

    Consoantes diferentes: Não usa hífen (Supermercado)

    Vogal + R ou S: Não usa hífen / duplica o R ou S (Autorretrato)

    Letra E✅

  • A) semi-internato (vogal + mesma vogal: hífen)

    B) hipersensibilidade (consoante + consoante: união)

    C) contrarregra (vogal + consoante "r" ou "s": dobra consoante)

    D) mão de obra

    E) autoanálise (vogais diferentes: união)

  • Vejamos uma a uma

    LETRA A) Semi-internato (vogais iguais são separadas por hífen).

    LETRA B) Hipersensibilidade (o "S" não deve ser dobrado nesse caso).

    LETRA C) Contrarregra (Quando o prefixo terminar em vogal e a palavra seguinte começar em "R" ou "S", teremos a dobra do "R" ou "S"| Exemplo: Contrarregra e minissaia).

    LETRA D) Mão de obra (palavras compostas por elemento de ligação não recebem hífen. Exceto: Espécies de plantas e animais; e outras palavras que a gramática simplesmente decidiu manter).

    LETRA E) Autoanálise. CORRETÍSSIMA (Em vogais diferentes não colocamos hífen).

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  • GABARITO: E

    a) seminternato | semi-internato - Regra: prefixo terminado com vogal + radical iniciado por vogal idêntica - separado com hífen.

    b) hiperssensibilidade | hipersensibilidade - Regra: Super, Inter e Hiper usa hífen com H e R - Exemplo: inter-racial. Junto nos demais casos.

    c) contra-regra | contrarregra - Regra 1: A palavra Contra usa hífen com H e A - Exemplo: contra-ataque / contra-homenagem. Junto nos demais casos. Regra 2: Prefixo terminado em vogal + Radical iniciado por S ou R, duplica essas consoantes sem hífen - Outros exemplos: ultrassom, corréu, contrarrazões.

    d) mão-de-obra | mão de obra - Regra: Nos compostos com elemento de ligação (preposição/conjunção), não se usa mais o hífen. Grafam-se os termos separadamente, sem hífen.

    e) autoanálise - Regra: Prefixo terminado em vogal + radical iniciado por vogal distinta - junto sem hífen.

    Fonte: Meus resumos

  • Assinale a opção em que a palavra apresentada está de acordo com a atual ortografia oficial da língua portuguesa.

    Alternativas

    A) seminternato

    Errado, pois o certo seria a composição por justaposição (sem alteração gráfica ou sonora da palavra), e não por aglutinação (com alteração gráfica ou sonora da palavra). Logo o certo seria: semi-internato.

    B )hiperssensibilidade

    Errado, pois a duplicação da letra "s" só é possível quando o primeiro elemento começar com vogal e o segundo com r ou s. Logo o certo seria: hipersensibilidade.

    C) contra-regra

    Errado, pois temos a combinação "vogal+r/s", em que se deve juntar as palavras e duplicar o r/s. Logo o certo seria: contrarregra.

    D) mão-de-obra

    Errado, pois não se usa hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Logo o certo seria: mão de obra.

    E) autoanálise

    Correta, pois em vogais diferentes não se usa hífen e junta-as.

  • talvez alguns tenham percebido que CONTRA é uma palavra autonoma. ou seja pode ser usada isoladamente em uma sentença. porem essa palavra tambem é um prefixo. assim temos CONTRA preposição e CONTRA prefixo, duas palavras homonimas. por isso a palavra CONTRARREGRA se escreve sem hifen.

  • letra E

  • Os opostos se atraem, os iguais se separam.


ID
5069191
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, de expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!

Eu vi o meu semblante numa fonte,
Dos anos inda não está cortado:
Os pastores, que habitam este monte,
Respeitam o poder do meu cajado.
Com tal destreza toco a sanfoninha,
Que inveja até me tem o próprio Alceste:
Ao som dela concerto a voz celeste;
Nem canto letra, que não seja minha,
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!

Tomás Antônio Gonzaga. Lira I. In: Domício Proença Filho.
A poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p. 573.


Considerando-se as características do poema apresentado, é correto afirmar que ele pertence ao

Alternativas
Comentários
  • gabarito D. cuidado com as drogas vencidas para não piruar.

  • kkkk, relembro vagamente das aulas de literatura...

    Arcadismo = movimento que estava voltando para a vida no campo, aproveitar a vida, fugir da cidade,etc.... Aquela expressão famosa "carpe diem" = "colha o dia" ajuda a entender esse movimento literário...

  • A linguagem do Barroco é rebuscada e cheia de paradoxos, enquanto, no Arcadismo, comunica-se com mais clareza e simplicidade.

    "Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto" (...)

  • Gabarito (D)

    Uma forma de não precisar ler todo o texto seria identificar o autor. Tomás Antônio Gonzaga fez parte do movimento conhecido como arcadismo, contrapondo-se ao barroco reestabelecendo equilíbrio, harmonia e simplicidade. Além dele, outro famoso adepto ao movimento também ficou muito conhecido: Cláudio Manoel da Costa. Sabendo disso já daria para matar a questão.

    Bons estudos!

  • se tem pastor/pastora no texto, é arcadismo
  • Falou de Tomás Antonio Gonzaga,é arcadismo.


ID
5069194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A3-I


Banzo


Visões que n'alma o céu do exílio incuba,

Mortais visões! Fuzila o azul infando...

Coleia, basilisco de ouro, ondeando

O Níger... Bramem leões de fulva juba...


Uivam chacais... Ressoa a fera tuba

Dos cafres, pelas grotas retumbando,

E a estralada das árvores, que um bando

De paquidermes colossais derruba...


Como o guaraz nas rubras penas dorme,

Dorme em nimbos de sangue o sol oculto...

Fuma o saibro africano incandescente...


Vai co'a sombra crescendo o vulto enorme

Do baobá... E cresce n'alma o vulto

De uma tristeza, imensa, imensamente..


Raimundo Correia. Banzo. In: Massaud Moisés. A literatura brasileira

através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1981. p. 212.

O texto 5A3-I é um poema escrito em uma forma fixa comum nas literaturas de língua portuguesa, denominada

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Ode: não possui estrutura fixa. Trata-se de um poema de exaltação e homenagem.

    Oitava: composta por estrofes de oito versos, com esquema regular de rimas (três alternadas e as duas últimas emparelhadas: ABABABCC). Pode ser chamada de oitava real, oitava-rima ou oitava heroica.

    Soneto: composto por 14 versos, divididos em dois quartetos (ou quadras) e dois tercetos, disposto em esquema regular de rimas.

    Sextina: composta por seis sextetos e um terceto final (chamado ‘coda’); os versos são decassílabos, tem as rimas finais repetidas em todas as estrofes, num esquema pré-determinado: ABCDEF-FAEBDC-CFDABE-ECBFAD-DEACFB-BDFECA-‘coda’. A ‘coda’ tem, em cada verso, no meio e no fim, marcando as sílabas tônicas, as rimas utilizadas no poema todo, na posição em que se apresentaram na primeira estrofe.

  • Pra vc que respondeu sabendo que isso não cairá na sua prova: TMJ!

  • Letra A

    Prova para Professor da Língua Portuguesa, então não se espante com a profundidade!

  • Gab. A. Aprendemos isso no ensino básico. Pra uma prova de professor de Português não estava difícil. Aí quando sai pra um cargo de técnico você tem que saber todas as variações de uns 20 verbos! É de uma insensatez enorme
  • Era só contar a quantidade de versos e de estrofes (duas com 4 versos e duas com 3 versos).

  • kk respondi por responder

    mas o que ajudou foi que eu lia muitos sonetos clássicos quando era menor, mesmo n entendendo muito...

    ou seja, leiam muito que ajuda... uma hora serve... msm que n seja tao relevante :)

  • Fui no chute e acertei, contei os versos (14), divididos em duas estrofes de quatro versos e as últimas duas estrofes com três versos (linhas).

  • Rapaz lembrei disso das aulas de literatura, parece que os 14 anos na escola não foram em vão kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O soneto é um poema escrito em uma forma fixa composta de catorze versos, sendo dois deles quartetos e dois deles tercetos.

    O poema da questão é escrito exatamente dessa forma. O que nos leva a entender que a resposta é: soneto, pois apresenta catorze versos, divididos em duas estrofes de quatro versos e duas estrofes de três versos.

    Gabarito: Lera A.

  • Gabarito: A

    Corrijo redações em até 24 horas. Dicas, orientações e exercícios textuais, caso necessário. Correção baseada no espelho da banca. Valor dez reais.

  • Aquela aula de literatura agora que tu dizia que não ia servir pra nada tá servindo pra tu conseguir teu cargo! :P

    GABA A

  • Fui no básico.

  • um dos poucos assuntos que aprendi no ensino fundamental,foi saber que o soneto tem catorze versos, divididos em duas estrofes de quatro versos e duas estrofes de três versos,lembro que a professora pediu pra formarem grupos e produzir um soneto,laaaaaa por 2012 isso kkkkkk,sds

  • Parabéns pra quem só acertou porque leu muito SONETO DE FIDELIDADE de Vinícius de Moraes!! rsrsrs

  • Quem nunca escreveu um soneto para a amada? rs

  • LETRA A) SONETO

  • Sempre gostei dos Sonetos então , seria um otimo ponto rsrs

  • GABARITO A

    Trata-se de um SONETO = Dois QuartETOS + Dois TercETOS

    Prepara-se o cavalo para o dia da batalhamas o Senhor é que dá a vitória PV 21:31

  • Denomina-se soneto um poema de forma fixa, composto por 14 versos, apresentados em 4 estrofes (ou estâncias), sendo 2 quartetos e 2 tercetos. O nome deste gênero lírico é originário do italiano sonetto, que significa “pequena canção”, ou, de forma literal, “pequeno som”.

  • cade que a cespe bota uma questão dessa na PMAL KKKKKKK

  • só podia ser

  • A questão requer conhecimento sobre versificação.

    Alternativa (A) correta - O poema em questão apresenta uma estrutura fixa com 14 versos: dois quartetos e dois tercetos. A isso denomina-se soneto, do tipo italiano.

    Alternativa (B) incorreta - Ode é poema lírico composto de estrofes de versos com medida igual, sempre de tom alegre e entusiástico. Fonte: Dicionário Houaiss da língua portuguesa.

    Poesia própria para canto; exaltação. Exemplo: Hino Nacional.


    Alternativa (C) incorreta -  Sextina é poema de forma fixa constituído por seis sextilhas e um terceto final, e cuja rima é representada por seis palavras que se repetem numa ordem determinada.


    Alternativa (D) incorreta - Cordel é poema popular, geralmente exposto em cordas, o que deu origem ao nome “cordel". Apresenta uma linguagem coloquial.

    Alternativa (E) incorreta -  O poema em questão apresenta estrofes de quatro e três versos, e não somente estrofes de quatro versos, por isso não pode ser chamado de quadra.

    Gabarito da Professora: Letra A.

  • Só ladeira a baixo, viu fi ! rsrsrsrs

  • A questão requer conhecimento sobre versificação.

    Alternativa (A) correta - O poema em questão apresenta uma estrutura fixa com 14 versos: dois quartetos e dois tercetos. A isso denomina-se soneto, do tipo italiano.

    Alternativa (B) incorreta Ode é poema lírico composto de estrofes de versos com medida igual, sempre de tom alegre e entusiástico. Fonte: Dicionário Houaiss da língua portuguesa.

    Poesia própria para canto; exaltação. Exemplo: Hino Nacional.

    Alternativa (C) incorreta -  Sextina é poema de forma fixa constituído por seis sextilhas e um terceto final, e cuja rima é representada por seis palavras que se repetem numa ordem determinada.

    Alternativa (D) incorreta Cordel é poema popular, geralmente exposto em cordas, o que deu origem ao nome “cordel". Apresenta uma linguagem coloquial.

    Alternativa (E) incorreta -  O poema em questão apresenta estrofes de quatro e três versos, e não somente estrofes de quatro versos, por isso não pode ser chamado de quadra.

    Gabarito da Professora: Letra A.

  • Essa é da época do pré-vestibular.

    soneto - 4, 4, 3, 3

  • Lembrei da minha professora do ensino fundamental!

  • Lembrei do soneto por causa do Kauvin de eu a patroa e as crianças kkk


ID
5069197
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A3-I


Banzo


Visões que n'alma o céu do exílio incuba,

Mortais visões! Fuzila o azul infando...

Coleia, basilisco de ouro, ondeando

O Níger... Bramem leões de fulva juba...


Uivam chacais... Ressoa a fera tuba

Dos cafres, pelas grotas retumbando,

E a estralada das árvores, que um bando

De paquidermes colossais derruba...


Como o guaraz nas rubras penas dorme,

Dorme em nimbos de sangue o sol oculto...

Fuma o saibro africano incandescente...


Vai co'a sombra crescendo o vulto enorme

Do baobá... E cresce n'alma o vulto

De uma tristeza, imensa, imensamente..


Raimundo Correia. Banzo. In: Massaud Moisés. A literatura brasileira

através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1981. p. 212.

O título do texto 5A3-I faz referência a um sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão. Infere-se do poema em apreço que esse sentimento corresponde

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    O eu lírico começa falando sobre o exílio e, saudosista, começa a falar sobre características do continente de origem:

    "ondeando o (rio) Níger" - terceiro maior rio africano

    "Bramem leões de fulva juba" - os leões são nativos do continente africano, assim como os chacais tb mencionados no texto

    "Fuma o saibro africano incandescente" - outra menção que remete à África

    Por fim, o eu lírico demonstra sua tristeza na alma.

    O resto do texto.. a gente abstrai hahahahaha brincadeira

  • No começo eu não entendi, mas logo depois, parecia que eu estava no começo. kkkkk

  • Alternativa adequada: D.

    Na prova, essa alternativa seria perfeita para deixar em branco, mas vamos lá, estamos aqui para treinar!

    O conhecimento do significado da palavra Banzo facilitaria a resposta, veja:

    Banzo -> Tristeza, estado de depressão psicológica que tomava conta dos africanos escravizados assim que desembarcavam no Brasil e seria uma enfermidade crônica: a nostalgia profunda que levava os negros à morte.

    Como eu não sabia tal significado e o texto é extremamente literário com palavras "indecifráveis" busquei fragmentos para, pelo menos, eliminar algumas alternativas, pautada no comando da questão que informa:

    "O título do texto 5A3-I faz referência a um sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão".

    O sentimento era comum no Brasil, então, estão no Brasil (o que torna a C errada).

    O texto é triste, não há amor nem alegria, pelo contrário, há desesperança. (o que torna a A e B erradas).

    Há lembranças dos leões, mas elas não são expressas pelo medo. (alternativa E, errada).

    Fragmentos do texto que confirmam a D:

    Verso 1: "Visões que n'alma o céu do exílio incuba," -> Há alguém exilado.

    Verso 4: "O Níger... Bramem leões de fulva juba..."-> As visões/pensamentos desse alguém fala do Níger [País Africano] e de leões [Os leões não são nativos do Brasil].

    Versos 12, 13, 14: "Vai co'a sombra crescendo o vulto enorme Do baobá... E cresce n'alma o vulto De uma tristeza, imensa, imensamente.." -> É como se o alguém relatasse apenas a saudade imensa de um tal lugar.

    Essa história doeu na minha alma!

  • Tive que usar a imaginação de semanas nessa questão. Por questões como essa que eu odeio poemas.

  • Na ultima linha do poema, contei a palavra tristeza, imensa.

    Têm questão que não precisa de tanto conhecimento, pelas as alternativa ja se ver de cara qual é a questão certa. Para a pessoa que esta acostumada a responder questão, ele responde essa só pela a atenção.

  • que DIABÉISSO

    eu não entendi foi nada....

  • Letra D

    A própria assertiva relata tratar-se de violência da escravidão.

    Chacais são animais naturalmente da região africana.

    Texto difícil, tem que ler detalhadamente

  • Nas composições de Raimundo Correia, o viés filosófico sugere uma influência romântica. Em todas elas, Correia buscou o primado pelo apuro da forma, pela sobriedade da linguagem, pela precisão rítmica. 

    O sofrimento, provocado pela distância da Pátria-Mãe, é a temática do poema, abordando um momento de saudade. O soneto, composto por duas partes, descreve uma paisagem lembrada nostalgicamente pelo eu-lírico, expatriado, por meio de "visões", do "baobá" (espécie de árvore frondosa e robusta, existente no continente africano), dos "cafres (determinadas tribos da África). Na sequência, a segunda parte é o resto, revelando o estado de alma do eu-lírico, refletido da metade do penúltimo verso até o final do poema: "E cresce n'alma o vulto / De uma tristeza, imensa, imensamente...". Nesse sentido, não apenas o título "Banzo", mas também o corpo do poema reflete um misto de nostalgia e de tristeza, sentimentos que assaltavam os escravos negros (da forma latina "Níger", v. 4 do poema), presos, distantes e exilados de sua terra e de seu povo de origem. No decurso do poema (versos 3 e 4), o "Níger" é comparado a um "basilisco", espécie de serpente mitológica, semanticamente relacionada ao verbo "colear" (v.3), que significa "serpentear".

    GABARITO: LETRA 'D'

    Outra questão que cobrou o mesmo texto:

    COSEAC UFF - Professor (FME Niterói)/II/Língua Portuguesa/2016

    Em relação ao poema, pode-se fazer qualquer das afirmações a seguir, EXCETO:

      a) pertence ao gênero lírico, sendo fortemente marcado pelo tipo descritivo.

      b) reitera a topicalização dos verbos para enfatizar imagens sensoriais, sobretudo visuais e auditivas.

      c) explora a temática expressa no título, ou seja, a nostalgia do negro que perdeu o vínculo com a terra de origem.

      d) compara o Níger, principal rio da África ocidental, a um “basilisco”, réptil fantástico em forma de serpente.

    e) é dominado pelas reticências, sinal usado pelo poeta para assinalar a interrupção da sintaxe normal da frase.(GABARITO) (UNICA ALTERNATIVA QUE ESTÁ ERRADA).

  • Li 20 vezes, e não consegui chegar a nenhuma conclusão.

  • Tipo de questão que ler o texto não é o suficiente.

    Você precisa saber que os chacais são animas de regiões africanas e que o texto fala de escravidão. Que coisa!

  • Se não fosse o enunciado eu não conseguiria responder.

  • não entendi nada!

  • Banzo era o nome da tristeza profunda atribuída aos escravos que morriam de depressão por saudade da sua terra ou de suas famílias! A última parte do texto que faz uma alusão muito subjetiva da tristeza. Na realidade isso mais parece pergunta de história do que de português, já que aprendemos isso estudando o Brasil Colonial.
  • Que lombra é essa mermão... nem sei o que eu li, só sei que acertei, kkkk

  • Letra D.

    fiquei curioso e fui pesquisar a palavra Banzo

    Banzo significa um sentimento de nostalgia que os negros da África têm, quando estão ausentes do seu país, é um termo de origem africana.

  • Rapaz, eu nunca que responderia isso numa prova CESPE, nosso Pai é mais. huaiuhauiahuiahiua

  • A QUESTÃO REQUER CONHECIMENTO NA COLONIZAÇÃO DO BRASIL, E AO TRÁFEGO DOS ESCRAVOS, PELA LINGUAGEM, DA PRA DEDUZIR QUE A SAUDADE DE CASA É LATENTE ...:(

    LETRA D de doentes português traficantes de pessoas !

  • Exílio:

    s.m. Ação ou efeito de exilar, de ser retirado do seu país de origem, ou de o deixar por vontade própria. Expulsão da...

    Conhecendo o significado da palavra (Exílio) , bem como, fazendo algumas inferências: Leões, chacais, fumar o saibro africano et caetera.

    Chegamos à conclusão: letra D

  • eu simplesmente chutei
  • MINHA CONCLUSÃO POR ELIMINAÇÃO:

    O TEXTO FALA SOBRE SENTIMENTO,VIOLÊNCIA E ESCRAVIDÃO "um sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão." ENTÃO BUSQUEI ALTERNATIVAS COERENTES QUE RELATASSEM TRISTEZA E SENTIMENTO

    A- ao amor pela pátria.(Zero relação)

    B-à alegria pela natureza exuberante que circunda o eu lírico.(alegria???)

    C-ao fato de o eu lírico estar exilado de seu lugar de origem, o Brasil.(Na escravidão é o contrario)

    D-à tristeza pelo fato de o eu lírico ter sido forçado a deixar a África e viver agora em outra terra.(Atende a definição de escravidão)

    E-ao medo dos animais africanos, representados como colossais.(extrapolação)

  • Eu fui na única opção relacionada a violência da escravidão, ou seja, sofrimento...

  • Eu consegui acertar pelo último período do texto..

    De uma tristeza, imensa, imensamente..

    Enunciado : ...sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão...

    A)Amor

    B)Alegria

    C)Sem sentimento

    D )

    à tristeza pelo fato de o eu lírico ter sido forçado a deixar a África e viver agora em outra terra

    E)medo

    .

  • Também não entendi muito bem, mas o enunciado da questão deu uma dica preciosa: "sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão"

    a)Ao amor pela pátria? que pátria? Não...

    b)Alegria em meio à violência da escravidão? Não

    c)Não tem nenhum eu lírico exilado no Brasil.

    d)Essa faz mais sentido. Tristeza de um escravo ter deixado a África e viver num lugar hostil. E o texto remonta suas lembranças (pelo menos foi assim que entendi)

    e)Ao medo dos animais? Essa foi no estilo cespe de ser: apresenta um questão que parece ser a resposta para aqueles desavisados...

  • tipo de questão que aprova o candidato.

  • Tendo em vista que não entendi quase nada nada do texto, fiz por eliminação.

    O enunciado diz que o título do texto faz referência a um sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão. Sabendo isso e pegando nosso conhecimento de mundo sobre escravidão no Brasil, já podemos pensar que provavelmente o texto estará falando de uma pessoa que veio de algum lugar do mundo e tornou-se escrava aqui. Vamos às alternativas:

    (A) ao amor pela pátria. -> Tomando o enunciado como base, dá pra ter uma noção que o autor não está falando sobre amor.

    (B) à alegria pela natureza exuberante que circunda o eu lírico. -> Tomando o enunciado como base, dá pra ter uma noção que o autor não está falando sobre alegria.

    (C) ao fato de o eu lírico estar exilado de seu lugar de origem, o Brasil. -> Justamente o contrário. Se a gente pegar a palavra Níger, já dá pra ter uma ideia.

    (D) à tristeza pelo fato de o eu lírico ter sido forçado a deixar a África e viver agora em outra terra.

    (E) ao medo dos animais africanos, representados como colossais. -> Tomando o enunciado como base, dá pra ter uma noção que o autor não está falando sobre medo dos ANIMAIS.

  • Dá pra resolver por eliminação:

    1- "De uma tristeza, imensa, imensamente.." PERCEBE-SE O SENTIMENTO DE TRISTEZA.

    2- "O Níger... Bramem leões de fulva juba..." "Fuma o saibro africano incandescente..." PERCEBE-SE

    O AMBIENTE AFRICANO

    3- "Visões que n'alma o céu do exílio incuba," NO PRIMEIRO VERSO JÁ TEM AO ASSUNTO

    4- "O título do texto 5A3-I faz referência a um sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão." A PRÓPRIA PERGUNTA DA QUESTÃO AJUDA A RESOLVER.

    ÀS VEZES NÃO É NECESSÁRIO FAZER UMA ANÁLISE LITERÁRIA E NEM SABER O SIGNIFICADO DE TODAS AS PALAVRAS, BASTA ATENÇÃO, TIRAR DA CABEÇA QUE PORTUGUÊS É DIFÍCIL E NÃO CONSEGUE ENTENDER NADA.

  • Fui pelo conceito de Banzo, sobre o texto, não entendi nada!

  • eu entendi o Níger, Níger = Nigéria. vi África na D e acertei KKKKKKK
  • Jesus ...

    gab letra D.

  • Pelo poema fica muito vago , da pra matar a questão lendo o enunciado o qual ele fala do sentimento que os escravos tinham qdo eram forçados a deixar a Africa , porem ta mais pra historia do que portugues.

  • Com um pouco de história e somente o título do texto tu responde essa.

  • Primeiro achei que não entenderia. Estava certo em meu achismo. hehe

  • Kkk...

    Não sei se estou certas, mas acertei a questão :

    Fuma o saibro africano incandescente...

    Vai co'a sombra crescendo o vulto enorme

    Do baobá... E cresce n'alma o vulto

    De uma tristeza, imensa, imensamente..

  • Eu respondi a questão com base no enunciado mesmo:

    O título do texto 5A3-I faz referência a um sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão. Infere-se do poema em apreço que esse sentimento corresponde

    Outros aspectos do texto:

    Visões que n'alma o céu do exílio incuba,

    Mortais visões! Fuzila o azul infando...

    Coleia, basilisco de ouro, ondeando

    O Níger... Bramem leões de fulva juba...

    O enunciado faz referência à escravidão. Eu entendi que ele está exilado no Brasil e tem visões de sua terra.

  • O texto, nessa questão, não serve pra nada. Só responde com base no enunciado.

  • gab: D

    Banzo é uma palavra que, segundo Nei Lopes, no Novo Dicionário Banto no Brasil, tem origem na língua quicongo, mbanzupensamento, lembrança; e no quimbundo, mbonzo: saudade, paixão, mágoa. Nostalgia mortal que acometia negros africanos escravizados no Brasil.

    Bons estudos.

  • Texto cobrável no Enem, até parecia que eu tava fazendo Ele kkkk

  • É esse tipo de texto que querem nos empurrar goela abaixo nas escolas públicas, acreditando que vão incentivar o jovem ao hábito da leitura kkkkkkkk

  • Não sei vocês mas eu respondi a questão com o imaginário que o texto cria sobre justamente a questão discutida, a escravidão. Consegui captar a mensagem.

    (Coitados)

    GABA D

  • Depois de ler inúmeras vezes, percebi q a resposta estava logo no primeiro verso:

    "Visões que n'alma o céu do exílio incuba"

    "Visões (memórias) que n'alma o céu do exílio (expatriação forçada) incuba (guarda dentro de si)"

    No decorrer do texto, ele compara sua tristeza à destruição da natureza de seu país, a África.

    Uivam chacais... Ressoa a fera tuba

    Dos cafres, pelas grotas retumbando,

    E a estralada das árvores, que um bando

    De paquidermes colossais derruba...

    Como o guaraz nas rubras penas dorme,

    Dorme em nimbos de sangue o sol oculto...

    Fuma o saibro africano incandescente...

    Na última estrofe ele fala sobre as lembranças que viram vultos de tristeza, pelas últimas cenas de destruição e desmatamento que viu no seu país, além de sua expatriação.

    Vai co'a sombra crescendo o vulto enorme

    Do baobá... E cresce n'alma o vulto

    De uma tristeza, imensa, imensamente..

    Se tiver algo errado, por favor, me avisem, sou horrível em interpretação e viajei bastante nesse texto, mas minha viagem chegou nesse lugar de entendimento que expus acima.

  • Não sei como acertei, só sei que acertei. Lógico que na prova eu deixaria em branco, tem que ser usuário de muitas drogas para compreender esse texto, que sequer segue regras básicas de português.

  • Gabarito:D

    E cresce n'alma o vulto

    De uma tristeza, imensa, imensamente..

  • Quando li exílio já foi o suficiente pra marcar a questão

  • Sentimento comum no Brasil colonial/imperial relacionado com a violência na escravidão... Os escravos oriundos da África que foram forçados a virem ao Brasil. O texto mostra o lamento de um escravo.

  • cara, acertei essa questão, mas pareceu que eu estava lendo um texto em inglês. Achei difícil

  • LETRA D

  • muito difícil de interpretar fui por eliminação
  • Meu Deus do céu !!

  • Gab-D.

    Consegui acertar devido saber que banzo era uma doença que os negros escravos que vinham da África adquiriam,na realidade,eles sentiam uma tristeza imensa em estar longe de sua terra,assim,não comiam ou bebiam e acabavam morrendo.

    Bons estudos e boa sorte!

  • Não dá! diabo de texto esse????

  • Segundo Winkipedia, Banzo (do quimbundo mbanza, "aldeia") era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de aversão à privação da liberdade praticada contra a população negra no Brasil na época da escravidão. 

    PS.: a questão demanda mais o conhecimento prévio do que a interpretação do texto em si (na verdade, conhecimento prévio é necessário para interpretar textos).

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF

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  • Profundo demais o poema... Pra quem pode se dar o luxo de ler algo alheio a concursos: recomendo a leitura do poema conjuntamente com o livro " O mulato" de Aluísio Azevedo

  • Nossa que texto horrível, pelo amor.

  • A resposta estava na própria pergunta "O título do texto 5A3-I faz referência a um sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão''

  • Quando eu li o texto não entendi.. mas quando cheguei no enunciado ''referência a um sentimento comum no Brasil nos períodos colonial e imperial, relacionado à violência da escravidão'' e com o título ''Banzo'' , lembrei do tempo do colégio!

    Banzo era o sentimento saudoso e nostálgico que os africanos escravizados sofriam . Bastava saber isso para acertar a questão.

    Imagino que algumas pessoas não sabiam disso, mas fica a dica =)

    GAB: D) À tristeza pelo fato de o eu lírico ter sido forçado a deixar a África e viver agora em outra terra.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • E o hino nacional dos africanos no Brasil.

  • Acertei pela palavra "exilio". O resto eu nao sei do que se trata...

  • Uma ótima questão pra deixar em branco

  • Visões que n'alma o céu do exílio incuba,

    Mortais visões! 

    Só consegui ver o medo.

  • Gente, é uma prova para professor de língua portuguesa, por isso a presença desse tipo de texto literários.

  • Nunca esqueçam de ler as referências do texto! olhem que o título do poema é "banzo". Para quem sabe o que significa, já dá um bom direcionamento do que se trata o texto.

  • Banzo era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de aversão à privação da liberdade praticada contra a população negra no Brasil na época da escravidão.

  • Gabarito: C

    Cheguei ao gabarito pela palavra "Exílio". Descreve sua terra natal (dedução) e no final ratifica que ele está longe dela. "o vulto (...)

    De uma tristeza, imensa, imensamente.."

  • Fui por exclusão.

    E por palavras chaves.

    Tbem li várias vezes.

  • Qui viaji é essa man?! as vez o indivíduo fica louco nas dorgas.

  • É a primeira vez na minha vida que eu realmente não entendi 100% das coisas que li.

  • era prova de língua estrangeira, só pode

  • Só entendi a última linha ミ●﹏☉ミ
  • Muito triste esse texto. Muito triste kkkkkk

  • Gabarito C - primeira linha

  • Morri kkkkk.

  • Gente, esse texto está em qual idioma? certeza que não é português... hahaha

  • O enunciado fala que o titulo faz referencia a um sentimento, e o único sentimento do texto é tristeza.

  • Gabarito D

    a resposta está na primeira estrofe "Visões que n'alma o céu do exílio incuba"

    O exílio (do latim exilium = banimento, degredo) é o estado de estar longe da própria casa

  • Mesmo sem entender grande parte do vocabulário, em alguns dos trechos dá para "pescar" algumas palavras chave que remetem à tristeza de um exílio, com contexto de mortes e saudosismo do continente africano, lugar de origem:

    "Visões que n'alma o céu do exílio incuba"

    "Mortais visões!"

    "ondeando O Níger"

    "Dorme em nimbos de sangue o sol oculto"

    "Fuma o saibro africano incandescente"

    "De uma tristeza, imensa, imensamente"

  • Uma dica para ler poemas:

    Leia com o coração...

  • Gabarito: D

    Eu não entendi absolutamente NADA do texto, mas marquei a letra D só pelo enunciado : ''referência a um sentimento relacionado à violência da escravidão'' a resposta que mais fez sentido pelo enunciado foi o que descrevia a letra D.

  • O poema é confuso, mas conhecendo a história da escravidão no Brasil é possível responder.

    Letra D.

  • Deveria ser obrigatório o toxicológico para examinadores do CESPE.

    Essa tiinha coisa misturada e não era coisa leve.

  • Do baobá... E cresce n'alma o vulto

    De uma tristeza, imensa, imensamente..

  • Acertei, mas tive que ler, reler, me colocar como um Babalaô e reler novamente... Só aí consegui acertar a questão.

    Você mata a questão em dois trechos:

    Visões que n'alma o céu do exílio incuba,

    De uma tristeza, imensa, imensamente..

  • Pareço um analfabeto lendo esse poema kkkkkkkk

  • Acertei pois sabia que baobá é uma árvore típica da África.
  • LETRA D

    Eu acertei a questão porque vi que o título do texto é banzo e a única alternativa que falava de tristeza era a letra D


ID
5069200
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A3-II

Capítulo CXXXV
Otelo


    Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas o assunto, e estimei a coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, — um simples lenço! — e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se, hoje são precisos os próprios lençóis; alguma vez nem lençóis há, e valem só as camisas. Tais eram as ideias que me iam passando pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua calúnia. Nos intervalos não me levantava da cadeira; não queria expor-me a encontrar algum conhecido. As senhoras ficavam quase todas nos camarotes, enquanto os homens iam fumar. Então eu perguntava a mim mesmo se alguma daquelas não teria amado alguém que jazesse agora no cemitério, e vinham outras incoerências, até que o pano subia e continuava a peça. O último ato mostrou-me que não eu, mas Capitu devia morrer. Ouvi as súplicas de Desdêmona, as suas palavras amorosas e puras, e a fúria do mouro, e a morte que este lhe deu entre aplausos frenéticos do público.
     — E era inocente, vinha eu dizendo rua abaixo; — que faria o público, se ela deveras fosse culpada, tão culpada como Capitu? E que morte lhe daria o mouro? Um travesseiro não bastaria; era preciso sangue e fogo, um fogo intenso e vasto, que a consumisse de todo, e a reduzisse a pó, e o pó seria lançado ao vento, como eterna extinção... 

Machado de Assis. Dom Casmurro. In: Massaud Moisés.
A literatura brasileira através dos textos.
São Paulo: Cultrix, 1981. p. 257-258.

O texto 5A3-II apresenta um trecho de Dom Casmurro no qual se evidencia o tema que gera o conflito desenvolvido no enredo da obra. O tema em questão é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa adequada: C

    Fragmentos do texto que colaboram com a resolução da assertiva:

    "[...] e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo." -> Havia ciúmes por conta de um lenço e consequente tragédia;

    "[...] à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua calúnia." -> Mouro, personagem da peça, encontrava-se irado de ciúmes;

    "Ouvi as súplicas de Desdêmona, as suas palavras amorosas e puras, e a fúria do mouro, e a morte que este lhe deu entre aplausos frenéticos do público." -> Desdêmona é assassinada por Mouro (Otelo), mesmo suplicando palavras de amor a ele.

    Indo além -> essa questão poderia ser respondida com o conhecimento das obras acima, pois, Machado de Assis em Dom Casmurro menciona a obra de Shakespeare [Otelo] que conta a estória trágica de ciúmes de Mouro por Desdêmona. Em Dom Casmurro, o autor conta sobre Bentinho que, em determinado momento, se sentiu traído por Capitu e ao longo dos anos, a vida dos envolvidos no romance foram tomando destinos um tanto trágicos...

    O texto da questão está em "Dom Casmurro" citando "Otelo", ou seja, uma intertextualização de obras.

  • Desdêmona é a Capitu shakespeariana, inspiração declarada de Machado de Assis ao escrever Dom Casmurro. Ambas as obras tratam do tema ciúmes, traição, triângulos amorosos.

    Gabarito: letra C.

  • Gab: C

    Assertiva: O tema que gera o conflito desenvolvido no enredo da obra....

    Consegui chegar na respostas através deste trecho:  (...)pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e e compor a mais sublime tragédia deste mundo.

  • E ai, traiu ou não traiu? rs

  • Autor não necessariamente é o protonista.

  • cor sim

  • Essa questão tem que ser feita com atenção para que não erremos na compreensão do comando. Lendo o texto e lendo rapidamente a questão, há o risco de querer marcar a alternativa B (a propensão do protagonista para a violência), já que o texto fala bastante sobre violência, agressividade. No entanto, o que a questão quer é o evento (tema) que gerou a tragédia (conflito).

    Tema: (...) um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e

    Conflito: compor a mais sublime tragédia deste mundo.

  • "o ciúme que o protagonista sente de sua esposa." De onde vocês deduziram essa esposa? hshshs

  • Capitu, Capitu.

    Resposta letra C -> o ciúme que o protagonista sente de sua esposa.

    seja forte e corajosa, e fiel aos seus objetivos :)

  • que faria o público, se ela deveras fosse culpada, tão culpada como Capitu? - eu tirei dessa parte do texto.

  • Não sei vcs, mas eu só acertei essa questão, por que li Dom Casmurro na escola (muuuuito tempo). Do contrário, não acertaria.

  • Eis o enigma...

    Capitu traiu ou não traiu?

    Dom Casmurro nos envolve na sua narrativa, ele tem certeza!

    E para nós leitores? existe uma questão que paira no ar...

  • Só lendo o trecho do livro que colocaram não achei que fez muito sentido a alternativa. Não consegui perceber a existência de um marido e uma esposa, percebo um drama, um desejo de possível vingança, talvez sim um ciúme, mas não achei muito claro a ponto de ter a convicção para responder tal alternativa.

  • Marquei a letra C com base nesse trecho: "Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, — um simples lenço!"

  • vejo mais sentido nas palavras de um chapado

  • Traiu.

  • Eu percebi que se tratava de ciúmes quando o autor dar uma certa ênfase ao fato de se tratar de um lenço.

    – um lenço, um simples lenço!

    Poderia ser ser um lençol, ou uma camisa. Ou seja, em sua visão uma prova cabal de traição.

    GABA C

  • É uma nova tendência da cespe cobrar em seus textos obras narrativas e literárias clássicas? Pois, até ano passado, via mais textos dissertativos em suas provas.

    Enfim, espero que tenha sido por causa do cargo de professor de português que, em tese, exige mais do candidato.

  • Oxalá a Cespe use trechos desse livro na minha prova.

  • Quando você no ensino médio se perguntou para que lia aqueles paradidáticos. Tai o motivo.

  • à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo

    olha a resposta aí

  • LETRA C

  • Só há três palavras para descrever Machado: BRI-LHAN-TE.

    C.

  • Assertiva C

    o ciúme que o protagonista sente de sua esposa.L3

  • Machado mita demais

  • Quem já ouviu a famosa frase "Capitu traiu ou não Bentinho" basta ler as alternativas.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Essa foi difícil, mas resolvi depois de ler 2 x

    vamos a resposta: Pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo....

    esse trecho.

    Gab: letra, C

    Avante-PCDF

  • gab c) o ciúme que o protagonista sente de sua esposa.

    Bentinho e Capitu =))

    #multiplicaCespe

  • Gabarito C.

    Otelo trata de ciúmes.

    Texto: "Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas o assunto, e estimei a coincidência. "(...)pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo

  • Eu leio Machado de Assis e não entendo nada, cara.

  • Dom Casmurro é um dos romances mais conhecidos de Machado de Assis; nesta obra, o enredo se baseia na dúvida que paira sobre a cabeça de Bentinho, personagem protagonista da obra: Capitu, esposa de Bentinho, traiu ou não o personagem principal?



    Esse capítulo faz referência à obra Otelo, o Mouro de Veneza, uma peça de teatro de William Shakespeare escrita por volta do ano 1603. Tal peça traz temas como ciúme, traição, amor, inveja e racismo.


    Os trechos Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, — um simples lenço! — e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo", “Então eu perguntava a mim mesmo se alguma daquelas não teria amado alguém que jazesse agora no cemitério, e vinham outras incoerências, até que o pano subia e continuava a peça. O último ato mostrou-me que não eu, mas Capitu devia morrer" (1º parágrafo) evidenciam o tema que gera o conflito desenvolvido no enredo da obra Dom Casmurro - o ciúme que o protagonista sente de sua esposa.


    Portanto, a única alternativa condizente com a obra é a (C).


    Gabarito da Professora: Letra C.

  • Eita ! rsrsrsrsrs O cara que escreve um texto desse rsrsrsrs Só pode estar em uma clinica de reabilitação, abstinência total viu rsrsrsrsrsrs

  • QI ANTES DE LER - 30

    QI DEPOIS DE LER - ????????????????????????????????????????????

    WTF MANO? KQWEIWQJRIJQWEJIQWEIJ

  • Quem leu o livro vai lembrar da "GAIA" que ele levou e vai matar a questão. É ciúmes da "muié"

  • se não conhecer a obra "Don Casmurro", a letra B ganha atenção pelo trecho narrado de "Otelo", e pelos pensamentos a respeito do fim que a esposa traidora merecia.


ID
5069203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A3-II

Capítulo CXXXV
Otelo


    Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas o assunto, e estimei a coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, — um simples lenço! — e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se, hoje são precisos os próprios lençóis; alguma vez nem lençóis há, e valem só as camisas. Tais eram as ideias que me iam passando pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua calúnia. Nos intervalos não me levantava da cadeira; não queria expor-me a encontrar algum conhecido. As senhoras ficavam quase todas nos camarotes, enquanto os homens iam fumar. Então eu perguntava a mim mesmo se alguma daquelas não teria amado alguém que jazesse agora no cemitério, e vinham outras incoerências, até que o pano subia e continuava a peça. O último ato mostrou-me que não eu, mas Capitu devia morrer. Ouvi as súplicas de Desdêmona, as suas palavras amorosas e puras, e a fúria do mouro, e a morte que este lhe deu entre aplausos frenéticos do público.
     — E era inocente, vinha eu dizendo rua abaixo; — que faria o público, se ela deveras fosse culpada, tão culpada como Capitu? E que morte lhe daria o mouro? Um travesseiro não bastaria; era preciso sangue e fogo, um fogo intenso e vasto, que a consumisse de todo, e a reduzisse a pó, e o pó seria lançado ao vento, como eterna extinção... 

Machado de Assis. Dom Casmurro. In: Massaud Moisés.
A literatura brasileira através dos textos.
São Paulo: Cultrix, 1981. p. 257-258.

A narração do texto 5A3-II se dá em

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    TIPOS DE NARRADOR

    • Narrador personagem - Em 1º Pessoa, é o personagem da história, relata os fatos e participa dos acontecimentos narrados.

    • Narrador observador - Em 3º Pessoa, narra apenas o que vê, não participa da história nem tem conhecimento total dos fatos e personagens

    • Narrador Onisciente - Em 3º Pessoa, tem total conhecimento dos fatos e personagens, conhece passados, presente e futuro dos personagens, bem como seus pensamentos e sentimentos 
  • Alternativa adequada: A

    Quem imaginou o autor apenas na peça de teatro "conversando consigo" e marcou a alternativa E, levanta a mão!

    Ocorre que de acordo com o comando da questão "A narração do texto 5A3-II se dá em" o autor de fato é narrador personagem, não narrador testemunha, vejamos alguns fragmentos que confirmam a assertiva:

    "Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; [...]"

    "Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, — um simples lenço!"

    "Tais eram as ideias que me iam passando pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua calúnia."

    "— E era inocente, vinha eu dizendo rua abaixo; — que faria o público, se ela deveras fosse culpada, tão culpada como Capitu? [...]"

  • Pra quem leu ou já trabalhou com essa obra batidaça, fica fácil responder.

    Dom Casmurro, o clássico dos clássicos dos exemplos de narrador personagem.

  • GAB.A

    EU Jantei fora. De noite EU fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas o assunto, e EU estimei a coincidência.

  • Cespe está me deixando sonhar!

  • Eu, eu ...

    letra A, primeira pessoa, com narrador personagem.

    seja forte e corajosa.

  • Ah!!!!!!! Dom Casmuro!!! *-------*

  • Ah!!!!!!! Dom Casmuro!!! *-------*

  • Já li esse livro tantas vezes que respondo sté de olhos fechados.

  •  Jantei fora. De noite fui ao teatro. [...] Tais eram as ideias que me iam passando pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua calúnia.

    NARRADOR PERSONAGEM

    LETRA: A

  • LETRA A

  • "jantei fora".

    Quem jantou fora ?

    Eu.

    Narrador em primeira pessoa.

  • Prova de port, para PROFESSOR de português, é mais fácil que a prova de port da PF...

    Affffff

  • Que Saudade de ler esse livro!!!

  • GAB A

    EU= PRIMEIRO PESSOA

    O NARRADOR ESTÁ NARRANDO SOBRE ELE MESMO

    Hoje farei uma live no meu instagram sobre dicas de estudos, contando minha trajetória até a aprovação, falarei sobre dicas motivacionais e sobre o militarismo, quem tiver interesse em assistir, só seguir meu insta: gustavoluigi0

  • kkk respondo essas questões, acerto aqui.

    no dia da minha prova o CEBRASPE aparece com umas questões de outro mundo.

  • Essa questão exigia do candidato um domínio das formas de narrativas literárias. Assim, é preciso, de maneira breve, diferenciá-las a fim de chegar à alternativa correta.

    Uma narrativa ficcional pode ser escrita em primeira ou em terceira pessoa. Aquela será caracterizada pelo fato de o narrador ser também um dos personagens da história. Nesse sentido, ele pode se diferenciar em narrador personagem ou em narrador testemunha e aqui a narrativa será marcada pelo uso de verbos na primeira pessoa, já que estes são adequados para exprimir ações próprias e sentimentos relacionados à intimidade própria.

    O narrador personagem, como o próprio nome já diz, será narrador e figura central da trama contada, de maneira que ele normalmente conta as experiências do personagem que ele um dia foi. Já o narrador testemunha participa da história, mas de maneira coadjuvante, como um observador dos feitos do real protagonista da história. Temos exemplo claro disso no livro mais popular do mundo, a Bíblia, no qual os discípulos de Cristo contam os feitos de seu mestre, embora não sejam os protagonistas.

    Já na narrativa em terceira pessoa, o narrador conta os fatos, mas não é um personagem dentro da trama que se desenrola. Esse narrador pode ser onisciente, quando, além de contar e saber tudo sobre os fatos, transparecer ter completo domínio mesmo do que sentem os personagens e de tudo quanto eles já viveram e o que isso provocou neles internamente. O narrador observador é mais discreto e narra somente os acontecimentos. Por fim, a forma dramática se difere da narrativa por estar associada à linguagem teatral, na qual os atores expõem os dramas dos personagens por meio de suas falas e diálogos.

    Levando tudo isso em consideração, percebe-se que o trecho da obra “Dom Casmurro" que encabeça a questão é repleto de verbos na primeira pessoa do singular e que o narrador está nos contando sua própria experiência. Ou seja, narrador e protagonista são um e o mesmo. Logo, a alternativa correta é a letra A.

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Minha contribuição.

    Narrador personagem: o narrador personagem é um tipo de narrador que participa da história e por isso, recebe esse nome. Nesse caso, a história é narrada em 1° pessoa do singular ou do plural (eu, nós). Portanto, a subjetividade é uma marca fundamental nesse tipo de texto, uma vez que a visão e as opiniões do narrador estarão impregnadas de suas emoções.

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Abraço!!!

  • Só gênios fazendo comentários!!!Impressionante o brilhantismo de vocês! fala sério

  • Não precisa ler muito o texto pra matar a questão!

    no primeiro período já da pra dar o check mate que está em primeira pessoa com o narrador personagem: "Jantei fora. De noite fui ao teatro"

    #PERTENCEREMOS

  • Texto narrado em primeira pessoa.

    A) O narrador personagem é aquele que participa ativamente da história. Sua maneira de narrar os fatos é fortemente marcada por características emocionais e subjetivas, demonstrando a relação íntima que possui com os outros personagens e elementos da narrativa. Ao mesmo tempo que narra, participa. CORRETA.

    E) O narrador testemunha também é um tipo de narrador de primeira pessoa, uma vez que está inserido na história. A diferença é que nessa situação, ele não é o personagem principal da trama e tenta conter as emoções relacionadas aos fatos. De maneira mais distanciada, esta categoria de narrador analisa tudo o que acontece ao seu redor e conta a história. Ele vivencia os fatos, mas apresenta os acontecimentos a partir de sua visão secundária. ERRADA.

  • Narrador personagem - Em 1ª Pessoa, é o personagem da história, relata os fatos e participa dos acontecimentos narrados;

    Narrador observador - Em 3ª Pessoa, narra apenas o que vê, não participa da história nem tem conhecimento total dos fatos e personagens;

    Narrador Onisciente - Em 3ª Pessoa, tem total conhecimento dos fatos e personagens, conhece passados, presente e futuro dos personagens, bem como seus pensamentos e sentimentos 

  • "Jantei fora. De noite fui ao teatro." Matou a questão

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ID
5069206
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

Texto 5A3-II

Capítulo CXXXV
Otelo


    Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera nunca; sabia apenas o assunto, e estimei a coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por causa de um lenço, — um simples lenço! — e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se, hoje são precisos os próprios lençóis; alguma vez nem lençóis há, e valem só as camisas. Tais eram as ideias que me iam passando pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua calúnia. Nos intervalos não me levantava da cadeira; não queria expor-me a encontrar algum conhecido. As senhoras ficavam quase todas nos camarotes, enquanto os homens iam fumar. Então eu perguntava a mim mesmo se alguma daquelas não teria amado alguém que jazesse agora no cemitério, e vinham outras incoerências, até que o pano subia e continuava a peça. O último ato mostrou-me que não eu, mas Capitu devia morrer. Ouvi as súplicas de Desdêmona, as suas palavras amorosas e puras, e a fúria do mouro, e a morte que este lhe deu entre aplausos frenéticos do público.
     — E era inocente, vinha eu dizendo rua abaixo; — que faria o público, se ela deveras fosse culpada, tão culpada como Capitu? E que morte lhe daria o mouro? Um travesseiro não bastaria; era preciso sangue e fogo, um fogo intenso e vasto, que a consumisse de todo, e a reduzisse a pó, e o pó seria lançado ao vento, como eterna extinção... 

Machado de Assis. Dom Casmurro. In: Massaud Moisés.
A literatura brasileira através dos textos.
São Paulo: Cultrix, 1981. p. 257-258.

No texto 5A3-II, o protagonista assiste a uma peça de teatro. Embora haja menção ao enredo da peça, esta passagem foi utilizada, principalmente, como mote para a personagem

Alternativas

ID
5069209
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

Luís de Camões. In: Massaud Moisés. A literatura
portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1968. p. 85.


Assinale a opção que apresenta a figura de linguagem presente em todos os versos da estrofe do poema apresentado.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    ANTÍTESE - Quando uma ideia se opõe a outra, aproximação de palavras com sentidos opostos

    • Ex: Você me foi infiel; mas eu não, fui sempre fiel.
  • Alternativa adequada: C

    Hipérbole: exagero.

    Eufemismo: abrandar uma expressão (Como eu posso dar uma notícia ruim de forma mais amena?);

    Antítese: oposto;

    Alegoria: representar pensamentos/ideias de forma figurada. (penso em "carro alegórico", pois numa exposição de escola de samba - não que eu goste - dá pra tirar muitas ideias/opiniões embutidas nas imagens/carruagens representadas;

    Ironia: é dizer o oposto daquilo que se quer expressar (até poderia causar confusão com a antítese, mas como a ironia faz parte do cotidiano humano é mais fácil identificar a diferença entre elas).

  • fui de ironia :(

  • Ele fala uma coisa e depois contraria. Antítese.

  • Gabarito: C.

    Bem, geralmente esse trecho de Camões é citado como um paradoxo, pois há uma contradição lógica das ideias.

    .

    Consoante a professora Daniela Diana: o paradoxo é fundamentado na contradição lógica das ideias, como se tivéssemos duas ideias numa frase, e uma está se contrapondo à outra. No entanto, a contraposição dos termos utilizados cria uma ideia lógica. Ela, inclusive, cita esse trecho com um exemplo de paradoxo. Como não há essa alternativa, busca-se a mais próxima, no caso, a antítese.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/paradoxo/

  • Antíese: oposição de ideias numa frase.

  • Resposta:Certo

    ----------------------------

    #ANTÍTESE

    Consiste na aproximação de ideias,palavras ou expressões de sentidos opostos.

    • Quando os tiranos caem, os povos se levantam.
    • Pedro não bom nem mau,apenas justo.
    • Quem quer a paz deve se preparar para a guerra.

    ----------------------------

    FONTE:Português esquematizado / Prof. Agnaldo Martino

  • ANTÍTESE: oposição lógica

    Ex: a ALEGRIA do dia ENTRISTECIDO.

  • "A antítese opõe palavras que já são de natureza opostas, enquanto o paradoxo opõe ideias opostas entre si"

    Fonte: confia.

  • Só pra mim que tá aparecendo o texto do Dom Casmurro?

    Tô perguntando porque a resposta não faz muito sentido e por que ele pergunta a figura presente em um poema

  • figura pela qual se opõem, numa mesma frase, duas palavras ou dois pensamentos de sentido contrário.

    ex.: com luz no olhar e trevas no peito

  • Essa estrofe é o exemplo de antítese mais usado nos materiais.

  • Não seria um caso de Paradoxo ou Oxímero? Oposição ILÓGICA?  é ferida que dói, e não se sente...É dor que dói, e não se sente.

  • Antítese é o oposto!

  • Antítese: É o contraste entre duas palavras (antônimas) , expressões ou pensamentos, provocando uma relação de oposição.

    • Metade de mim te adora, a outra metade te odeia.
    • Não há vidas sem alegrias e sobressaltos.
    • Transformou sua vida de água a vinho.

    Fonte: A Gramática para Concursos. Fernando Pestana. Pág. 917

  • Se tivesse paradoxo ou oxímoro, eu marcaria, mas como só tinha antítese...

  • "Amor é fogo que arde sem se ver" nã minha humilde opinião é paradoxo.

  • Situação complicada, e se tivéssemos a opção de PARADOXO na questão, esta seria a correta ao meu ver. O que me deixa preocupado é não coerência entre as bancas. Já fiz questões em que o gabarito desta questão foi PARADOXO, mesmo tendo ANTÍTESE como opção. Sem mais, nos resta estudar.

  • Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk o texto é outro. To lascado com esse qc...pqp

  • ouuushhh e eu achando q era o outro texto

  • caso tivesse a opção PARADOXO, marcaria essa !!!!!

  • Hipérbole = exagero proposital

    Eufemismo = emprego de termo mais suave para minimizar a expressão

    Antítese = ideias opostas

    Alegoria = representação de uma ideia

    Ironia = dizer o contrário daquilo que quer se expressar

    Amor é fogo que arde sem se ver,

    é ferida que dói, e não se sente;

    é um contentamento descontente,

    é dor que desatina sem doer.

    "Assinale a opção que apresenta a figura de linguagem presente em todos os versos da estrofe do poema apresentado."

    Antítese não está presente em todos os versos, visto que o contrário de arder é apagar.

  • Se afirmasse que seriam metáforas ou ainda paradoxos estaria também correta.

  • esse poema é o mais usado como exemplo pelos professores de cursinhos !!

    C) antítese

  • ANTÍTESE: oposição lógica → (contraste)

  • Chocado que o Professor Fernando Moura, Gran Cursos Online, usou este mesmo texto como exemplo de antítese no curso de interpretação para o MP/CE - Servidores (2019).

    GAB. D

  • Antítese

    Figura de pensamento que consiste em unir, num mesmo verso ou frase, palavras com sentidos opostos.

    gaba D

  • Eu marquei a letra C, antítese, não por ser uma alternativa correta, mas sim por ser a menos errada. Antítese: termos opostos que não causam ideias sem nexo. Ex. cabelos longos, ideias curtas. Paradoxo: termo contraditório aparentemente sem sentido. Um exemplo clássico são esses versos clássicos de Camões, que foi adaptado por Renato Russo na música "Monte Castelo ". Entretanto o examinador o classificou como antítese. Fonte: Marcelo Rosenthal. Algumas bancas consideram antítese e paradoxo como uma coisa só. Quando não houver alternativa correta, escolham a menos errada.
  • Só consegui ler essa questão com a voz do Renato cantando em minha cabeça...

  • "Amor é fogo que arde sem se ver (...)"

    Alguém poderia me explicar onde está a antítese nesse verso?

  • A figura de linguagem desse poema é a hipérbole, não antítese, mas quem manda é a banca mesmo.

  • Eu entendo como PARADOXO.

  • Acredito tratar-se de um PARADOXO, mas por sorte a questão não trouxe essa alternativa (assinalemos, pois, a menos errada).

    O paradoxo se difere da antítese porque, no paradoxo, os termos contraditórios se referem à mesma ideia e na antítese os termos contraditórios se referem a ideias distintas.

    Veja-se a diferença:

    **********************************************************************************************************

    Antítese (CONTRASTE)é a figura que salienta o confronto de conceitos opostos, que podem ocorrer, inclusive, de maneira simultânea numa mesma oração. Na antítese, os conceitos antônimos não se contradizem nem representam uma realidade absurda, apenas se encontram próximos, sendo que cada conceito indica um referente distinto.

     

    • “Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz!”

    • “Tristeza não tem fim, felicidade sim!” (Vinícius de Moraes)

    • “O mito é o nada que é tudo.” (Fernando Pessoa)

    • “Quando os tiranos caem, os povos se levantam.”

    **********************************************************************************************************

    Paradoxo (OXÍMORO) é uma figura de linguagem que se caracteriza pela associação de conceitos contraditórios na representação de uma só ideia. Embora esses conceitos possam parecer contraditórios, ilógicos, acabam formando uma unidade semântica aceitável, próxima da realidade.

     

    • “Se você quiser me prender,/vai ter que saber me soltar.” (Caetano Veloso)

    • “Sendo a sua liberdade/Era a sua escravidão.” (Vinicius de Moraes)

    • “Dor, tu és um prazer!” (Castro Alves)

    • “Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente” (Luís Vaz de Camões)

     

    **********************************************************************************************************

    Fonte: meus resumos - aulas do Gran

  • Realmente a banca se atrapalhou, mas Antítese é o gabarito mais adequado dos que estão disponíveis. É aquela regrinha de concurseiro de marcar a alternativa q mais se aproxima, mesmo que não esteja 100%.

  • LETRA C

  • Janaina Arruda em 2017 previu essa questão

  • antítese: palavras extremamente opostas que fazem sentido, exemplo: doce x saldado. amor x ódio.

    esse poema ja foi colocado em outras bancas como paradoxo. Paradoxo são ideias que não casam, ex: ferida que dói e não se sente.

    mais uma observação pra anotar da banca ''diferentona''. p\ o cespe paradoxo é antítese kkk

  • GAB.: C - ANTÍTESE é o uso de termos que têm sentidos opostos.

    Exemplo: Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz.

    • HIPÉRBOLE corresponde ao exagero intencional na expressão.

    Exemplo: Quase morri de estudar.

    • EUFEMISMO é utilizado para suavizar o discurso.

    Exemplo: Entregou a alma a Deus.

    • IRONIA é a representação do contrário daquilo que se afirma.

    Exemplo: É tão inteligente que não acerta nada.

  • "[...] contentamento descontente [...]" - antítese

  • Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente = paradoxo.

    contentamento descontente= antítese.

    Acho que a banca deu mole ao formular a questão, mas dentre as opções a antítese se encaixa melhor.

  • Achei uma questão passível de anulação: onde se encontra a antítese neste verso?:

    Amor é fogo que arde sem se ver

  • Baseada num famoso soneto de Camões, esta questão avalia conhecimentos sobre figuras de linguagem. Trata-se de um conteúdo que requer muito estudo e qualquer deslize pode significar um erro na questão. Dito isto, é hora de relembrar, sucintamente, o que cada expressa cada figura de linguagem trazida nas alternativas. Vamos lá:

     

    • Hipérbole = exagero;
    • Eufemismo = suavizar uma expressão;
    • Antítese = aproximação de palavras que expressam ideias contrárias;
    • Alegoria = representação indireta, isto é, dizer algo se referindo, na verdade, a outra coisa;
    • Ironia = sarcasmo.

     

    Agora que relembramos em que consistem as figuras de linguagem trazidas pelas alternativas, é possível eliminarmos algumas, para facilitar o trabalho de responder à questão. Vamos por partes:

     

    Pergunta 1: existe alguma palavra que suavize uma ideia?

    Resposta: não - o poema é até bastante intenso para falar de amor, não é mesmo?

     

    Pergunta 2: existe sarcasmo em algum verso?

    Resposta: não – o tom é bem sério, solene.

     

    Portanto, podemos eliminar as alternativas B e E.

     

    Quais sobraram? A, C e D.

     

    Continuemos com as perguntas, para ver se é possível eliminar alguma outra alternativa.

     

    Pergunta 3: existe alguma representação indireta no poema, como se os versos estivessem passando uma mensagem subliminar?

    Resposta: não – o tema do poema é o amor e não outra coisa escondida.

     

    Portanto, não há alegorias no poema e, assim, a alternativa D fica eliminada.

     

    O que nos resta? A e C.

     

    Agora a coisa complicou um pouco, já que falar de amor da forma como os versos fazem pode se configurar como exagero. Porém, a hipérbole não se configura do modo como representado ali. Na realidade, exemplos típicos de hipérbole ocorrem em expressões como “morrer de rir" ou “estourar de comer bolo". Caso o poema tivesse algum verso do tipo “vou morrer de amor", aí sim teríamos uma hipérbole. Logo, a alternativa A também fica descartada.

     

    OK. Mas por que o poema apresenta antíteses? Por causa da proximidade de palavras que expressam ideias contrárias. Por exemplo: existe algum tipo de fogo que queima sem que consigamos vê-lo? Ou, ainda, alguém já se feriu e não sentiu a dor na parte machucada? Pois então. O poema joga o tempo todo com esses contrários.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Alternativa correta: C (apesar de meio estranha).

    Sobre as figuras de linguagem abordadas na questão:

    • Hipérbole: Trata de um exagero;
    • Eufemismo: Usado para suavizar uma fala/expressão;
    • Antítese: Palavras com sentidos opostos;
    • Alegoria: Representação de uma ideia;
    • Ironia: É dizer o oposto daquilo que se quer expressar. Sarcasmo.

    A banca considerou correta a antítese, porém, acredito que a figura de linguagem Paradoxo se encaixaria melhor.

    • Paradoxo: É um termo contraditório, aparentemente sem sentido. Além de ocorrer uma oposição, também ocorre uma contradição.
  • Gab - C

  • ANTITESE= Não haveria luz se não tivesse a escuridão.

  • Tá mais para paradoxo kkkk

  • sentidos opostos - antítese

  • Gabarito: C

    Principais Regras de Figuras de Linguagem:

    a)    Elipse X Zeugma – A elipse é a omissão de um termo já subentendido (Ex: (Nós) bebemos água) e a Zeugma é o uso da virgula vicária, você basicamente subentende um verbo geralmente (Ex: Eu estudei para a prova, e ela, não).

    b)    Pleonasmo – “Lembra da palavra plágio”, logo significa trazer um mesmo significado com duas palavras diferentes. Ex: Subir para cima, descer para baixo etc.

    c)     Antítese – Emprego de palavras com sentidos contrários. Ex: O céu e o inferno.

    d)    Eufenismo – “Lembra que essa palavra é um pouco delicada”, logo é para tornar algum termo menos agressivo. Ex: Em vez de você falar gordo, você fala fofo. “Olha aquele fofo”.

    e)    Hipérbole – Exagero da ideia. Ex: Morrer de rir.

    f)      Comparação X Metáfora – A comparação eu uso o conectivo, geralmente “como” e a metáfora eu não quero nem saber do conectivo, eu digo realmente que você é. Ex: Igor é forte como um touro (comparativo) e igor é um touro (metáfora).

    g)    Metonímia – Substituição de palavras. Ex: Eu usei cotonete. Na verdade você não usou o cotonete, e sim uma haste de algodão.

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  • antítese

  • Ao pé da letra, são casos de paradoxos. Além disso, no 1º verso, há uma metáfora "O amor é fogo" e um caso de sinestesia "arde sem se vê", pois há aí dois sentidos, arde: tato e vê: visão.

  • Antítese é uma figura de pensamento que acontece por meio da aproximação de palavras com sentidos opostos, por exemplo: "o ódio e a amor andam de mãos dadas".


ID
5069212
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A3-III

Poesia

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.  

Carlos Drummond de Andrade. Poesia 1930-62.
São Paulo: Cosac & Naify, 2012. p. 104.

Com relação ao uso de figuras de linguagem no texto 5A3-III, assinale a opção que apresenta um verso do poema no qual ocorre metonímia.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra.

    • O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.
    • (O fazendeiro precisava de muitas pessoas para o trabalho daquela semana.)

    • Assistimos a um Godard hoje.
    • (Assistimos a um filme de Jean-Luc Godard hoje.)

  • Pra mim, tem mais cara de personificação.

  • Deixaria em branco uma dessa.

  • A última vez que o Cespe cobrou metonímia foi em 2013

  • Não ficou muito claro pra mim. A pena seria a caneta? Mas muitos poemas eram escritos com pena mesmo! Alguém explica?

  • O pior de tudo é não ter a mínima ideia da respostaaaaa.

  • Ele coloca a culpa na pena no lugar da própria vontade de não escrever. Foi o que entendi.

  • GAB: A

    Metonímia -> Troca de palavra por outra com sentido aproximado OU que tenha semelhança.

    Gastei uma hora pensando um verso

    que a pena não quer escrever. (Quem vai escrever é a mão dele, e não a pena).

  • LETRA A

    Justificativa: "Quem escreve não é a pena, mas a pessoa."

    Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases:

    O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.

    (O fazendeiro precisava de muitas pessoas para o trabalho daquela semana.)

    • Assistimos a um Godard hoje.

    (Assistimos a um filme de Jean-Luc Godard hoje.)

    • Bebeu uma garrafa de suco e ainda queria mais.

    (Bebeu todo o suco da garrafa e ainda queria mais.)

    • Em muitas ocupações, a mulher ainda ganha menos do que o homem.

    (Em muitas ocupações, as mulheres ainda ganham menos do que os homens.)

    • Vou ao barbeiro uma vez por mês.

    (Vou à barbearia uma vez por mês.)

    Fonte: https://www.portugues.com.br/gramatica/metonimia.html

  • FIGURAS DE LINGUAGEM

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

    Pleonasmo: Repetição. Aos funcionários, não lhes interessam tais medidas.

  • metonímia ou sinédoque é a figura de linguagem a qual há a substituição de um termo pelo outro com um sentindo de contiguidade.

    Ex: Li Machado de Assis. nota-se que houve a troca do autor pela obra.

    Ex2: esse vocês não esquecerão: fulano comeu Dois Pratos de comida. a parte pelo conteudo, pois ninguém coe prato.

    o caminho é longo e solitário, mas a vitoria é certa. só não existe prazo determinado.

    avante, selvaaaaaaa

  • A metonímia é uma figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra por outra, mantendo uma relação de proximidade com o referente da palavra substituída.

    ex:Serviram um prato delicioso de entrada. (serviram uma comida, porção)

    QUESTÃO...

    Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. ( CANETA, INSTRUMENTO USADO PARA ESCREVER)

    GAB.A

  • figura de retórica que consiste no uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, por ter uma significação que tenha relação objetiva, de contiguidade, material ou conceitual, com o conteúdo ou o referente ocasionalmente pensado.

    • relação metonímica de tipo qualitativo (causa, efeito, esfera etc.): matéria por objeto: ouro por 'dinheiro'; pessoa por coisa; autor por obra: adora Portinari por 'a obra de Portinari'; divindade: esfera de suas funções; proprietário por propriedade: vamos hoje ao Venâncio por 'ao restaurante do Venâncio'; morador por morada; continente pelo conteúdo: bebeu uma garrafa de aguardente por 'a aguardente de uma garrafa'; consequência pela causa: respeite os meus cabelos brancos por 'a minha velhice'; a qualidade pelo qualificado: praticar a caridade por 'atos de caridade' etc.

    Fonte: Wikipedia.

  • Metonímia: Uso de uma palavra fora de seu contexto normal

    A pena por si só não escreve

  • Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.

    GAB: A

  • Metonímia :

    A metonímia ocorre quando se substitui um termo por outro. Essa substituição, porém, é feita pela proximidade de referências entre os dois termos.

  • De uma aula do PROF DO QCONCURSOS:

    Figuras de linguagem mais presentes em provas de concursos públicos.

    1) Símile ou comparação- Consiste numa comparação explícita, com a presença do elemento comparativo: comotal qualigual afeitoque nem (coloquial), etc., entre duas palavras ou expressões.

    Ela é bela como uma flor.

    Você é forte como um touro. 

    2) Metáfora- Consiste numa comparação implícita, numa relação de similaridade, entre duas palavras ou expressões. Ela é uma flor. Você é um touro.

    3) Antítese- Quando uma ideia se opõe a outra, sem impedi-la nem torná-la absurda. As ideias em si podem ser diametralmente opostas e até excludentes.

    Você me foi infiel; mas eu não, fui sempre fiel.

    4) Paradoxo- É a antítese extremada, em que duas ideias que se excluem são apresentadas como ocorrendo ao mesmo tempo e no mesmo contexto, o que gera uma contradição (não necessariamente real).

    Amor é ferida que dói e não se sente. 

    5) Eufemismo- Volteio semântico que visa a suavizar uma expressão indelicada, forte ou inadequada em determinada situação. 

    Ele não está mais entre nós. (= morreu)

    Obs.: Não confunda o eufemismo com o disfemismo, expressão grosseira ou desagradavelmente direta, em vez de outra, indireta ou neutra.

    Ele bateu as botas. (= morreu)

    6) Hipérbole-  Consiste no exagero ao se afirmar alguma coisa, com intuito emocional(ou mera ênfase).

    Subi mais de mil e oitocentas colinas.

    7) Ironia- Figura de linguagem na qual aquilo que se diz não corresponde exatamente ao que se quer dizer, com intuito jocoso, cômico ou crítico.

    Chegou cedo, hem! (para alguém atrasado)

    8) Gradação- As ideias se apresentam segundo uma ordem crescente ou decrescente.

    Estava pobre, quebrado, miserável.

    9) Prosopopeia- Quando um ser inanimado é representado como um animal ou quando um ser inanimado ou um animal é representado como um ser humano (prosopopeia). Também pode ser chamada de animismo ou antropomorfização.

    O vento rugia.

    10) Sinestesia- Consiste na associação de palavras referentes a dois sentidos distintos: audição e visão, visão e tato, tato e paladar, paladar e olfato, etc. 

    Sentiu um toque doce.

    11) Metonímia- Consiste no emprego de uma palavra no lugar de outra, havendo entre ambas uma relação de contiguidade. Há vários tipos de metonímia; eis os principais:

    . parte no lugar do todo (Ele tem duzentas cabeças de gado na fazenda.);

    o conteúdo no lugar do continente e vice-versa (Passe-me a farofa. Aceito um copo.);

    o autor no lugar da obra (Devolva o Neruda que você me tomou.);

    causa no lugar do efeito e vice-versa (O Sol faz mal.);

    o sinal no lugar da coisa significada (balança no lugar de Justiça);

    o concreto no lugar do abstrato (Jorge é um bom garfo.); etc.

    o lugar de origem no lugar do produto (Quero degustar um porto.); etc.

    12) Catacrese - Metáfora desgastada pelo uso frequente. 

    O céu da boca.

  • Metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo, autor pela obra.

    Ex.: Costumava ler Shakespeare.

  • Alguns exemplos de metonímia:

    1. parte pelo todo → Todos os olhos na sala me olhavam. (os olhos representam as pessoas)
    2. continente pelo conteúdo → Bebeu dois copos d'água. (bebeu a água, não o copo)
    3. autor pela obra → Ele lê Machado de Assis. (lê a obra de Machado de Assis)
    4. efeito pela causa → Jacira inalou a morte naquela sala. (inalou a fumaça, que lhe causou a morte)
    5. matéria pelo objeto → Onde estão minhas pratas? as pratas referem-se ao talheres)
    6. marca pelo produto → Ele usou uma Gillete nova. (Gillete é uma marca de lâmina de barbear)
    7. símbolo pela coisa → Naquele ano, caiu a Coroa Espanhola. (a Coroa representa a monarquia)

    Português Sistematizado - Pablo Jamilk 2020

  • Para quem ficou em dúvida na letra "B" (inunda minha vida inteira).

    Não se pode dizer que há metonímia no termo "inundar", visto que esse é sinônimo de encher, preencher.

    Contudo, muitas vezes, "inundar" remete à água, tal qual "inundação" remete a alagamento, enchente.

    Acredito que muitos erraram por conta dessa associação natural.

  • APENAS COMPLEMENTANDO:

    Metonímia: ocorre quando empregamos uma palavra em lugar de outra, com a qual aquela se achava relacionada por um sentido qualquer. A metonímia estabelece uma relação qualitativa entre os termos, ou seja, a implicação entre os conceitos decorre da relação de contiguidade entre eles. Por exemplo, a causa pelo efeito, o continente pelo conteúdo, o autor pela obra, o lugar pelo produto, o instrumento pela pessoa que o utiliza.

    Veja-se:

     

    a) “Para gostar de literatura, não comece lendo Shakespeare”. [Seus livros]

    b) “Sócrates tomou a morte”. [Veneno]

    c) “Na atual conjuntura, espera-se que a balança penda para o lado dos honestos”. [A justiça]

    d) “Esta é a geração Danoninho”. [Queijo “petit suisse”, da marca Danone].

     

    Atenção!

    • A metonímia se relaciona comumente com as marcas de produtos que se tornaram mais famosas que o próprio produto. Exemplo: cotonete, marca de um tipo de haste flexível de algodão.

     

    • Enquanto na metáfora se substitui um termo pelo outro, por haver entre eles uma relação de semelhança, na metonímia, se substitui um termo pelo outro por haver entre eles uma relação qualquer de sentido.

    Fonte: meu resumo - aulas do Gran

    GABARITO: A - “que a pena não quer escrever”

  • LETRA A

  • Assertiva A

     metonímia. = “que a pena não quer escrever”

  • Metonímia -> empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido.

    Ex do texto: “que a pena (lápis, caneta...) não quer escrever”

  • Nunca nem vi

  • Letra B é hipérbole...Tanto tem sem estudar figura de linguagem que até ja esqueci

  • Achei que fosse prosopopeia, pois ele trata a pena como um ente com vontade própia.

  • O conceito de metonímia eu sei.

    O problema foi a interpretação.

    Pensei que o autor havia substituído “poesia” (todo) por “verso” (parte).

    Marquei “C” mais alguém?

  • FIGURAS DE LINGUAGEM

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

    Pleonasmo: Repetição. Aos funcionários, não lhes interessam tais medidas

  • Substituiu uma palavra por outra é metonímia.

    METONÍMIA = TROCA.

    Pra cima.

  • Alternativa correta: A.

    Metonímia é a figura de linguagem que corresponde ao uso de uma palavra fora do seu contexto habitual. No caso da questão "que a pena não quer escrever" A pena não escreve, quem irá escrever é a mão do autor.

  • Sinceramente não acho que a frase do gabarito se trata de metonímia. Mas quem manda é a banca.

  • Só acerta quem estuda, xau obg.

  • Qual figura é a letra B?

  • Gabarito: A

    Principais Regras de Figuras de Linguagem:

    a)    Elipse X Zeugma – A elipse é a omissão de um termo já subentendido (Ex: (Nós) bebemos água) e a Zeugma é o uso da virgula vicária, você basicamente subentende um verbo geralmente (Ex: Eu estudei para a prova, e ela, não).

    b)    Pleonasmo – “Lembra da palavra plágio”, logo significa trazer um mesmo significado com duas palavras diferentes. Ex: Subir para cima, descer para baixo etc.

    c)     Antítese – Emprego de palavras com sentidos contrários. Ex: O céu e o inferno.

    d)    Eufenismo – “Lembra que essa palavra é um pouco delicada”, logo é para tornar algum termo menos agressivo. Ex: Em vez de você falar gordo, você fala fofo. “Olha aquele fofo”.

    e)    Hipérbole – Exagero da ideia. Ex: Morrer de rir.

    f)      Comparação X Metáfora – A comparação eu uso o conectivo, geralmente “como” e a metáfora eu não quero nem saber do conectivo, eu digo realmente que você é. Ex: Igor é forte como um touro (comparativo) e igor é um touro (metáfora).

    g)    Metonímia – Substituição de palavras. Ex: Eu usei cotonete. Na verdade você não usou o cotonete, e sim uma haste de algodão.

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  • Elipse: omissão de termo subentendido.

    Zeugma: omissão de termo dito.

  • A metonímia é uma figura de linguagem em que se utiliza um termo no lugar de outro. Uma das metonímias mais comuns é quando usamos a parte de uma coisa para fazer referência a ela de forma completa.

    Por exemplo: Depois de me formar, quero ter meu próprio teto.

     No caso da questão "que a pena não quer escrever"

    • A pena não escreve, quem irá escrever é a mão do autor.
  • metonimia ex

    li machado de assis .

    não vc leu o livro .


ID
5069215
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5A3-III

Poesia

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.  

Carlos Drummond de Andrade. Poesia 1930-62.
São Paulo: Cosac & Naify, 2012. p. 104.

O texto 5A3-III é um poema no qual ocorre deslocamento dos sentidos de algumas palavras relacionadas à escrita, como verso, pena e poesia. Considerando-se esse aspecto, é correto afirmar que o tema desse poema é a relação entre

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Fica a evidente a relação do autor com o verso: "... inunda minha vida inteira.", "Gastei uma hora pensando um verso..."

  • Alternativa adequada: E

    O Autor/Escritor necessita "colocar no papel" aquilo que já inunda sua vida.

    O verso (parte da poesia, que seria/será obra) está internalizado no autor: "No entanto ele (verso) está cá dentro inquieto, vivo." [linhas 3/4] mas, não consegue externalizar: "Ele está cá dentro e não quer sair." [linhas 5/6].

    Assim, o poema trata do autor e sua obra.

  • Ele fala o tempo todo dele e do verso.

  • GAB: E

    Os versos não querem sair do pensamento para o papel.

  • Claramente ele refere-se a relação entre ele e o poema mentalizado que não consegue expor em papel

    SEREMOS TODOS FEDERAIS!!!

    (E) PARA NÃO ASSINANTES

  • Errei por ler ''Título'' no lugar de ''Tema''. kkk fala sério

  • pela leitura -> letra E.

    seja forte e corajosa.

  • Ah...Drummond... Meu poeta favorito depois de Cecília Meirelles *-----*

  • Muito bom! Ele fala o tempo todo sobre ele e o verso que inunda sua vida, mas ele não consegue expô-lo, simplesmente não sai...

  • que desgraça de questão mano

  • LETRA E

  • Pensei assim. na linha 1, gastei uma hora pensando um verso.(AUTOR)

    na linha:7, mas a poesia deste momento( Obra)

    GAB: LETRA: E

    Avante-PCDF

  • Está explísito a relação do autor com a obra.

  • (as palavras são abstratas, rodam na mente do autor. Não tem ordens.

    A escrita é colocar tais palavras em uma sequencia, que vai dar corpo às palavras. Formando então uma obra. Seja ela uma música, um poema ou uma redação.

    gab letra e

    autor e obra.

    (a palavra é a mente do autor, e a escrita é a obra.O autor não está conseguindo estabelecer relação entre o que sente e o que quer escrever)

  • Senta o dedo na E

    porque essa é a correta!

  • Ele está cá dentro

    e não quer sair.

    Mas a poesia deste momento

    inunda minha vida inteira. 

    Gabarito: autor e obra

  • eu quando vou escrever redação é desse jeitinho!

  • Errei pq meu café já está um pouco frio. Mas vou tomar uma cafezinho bem quentinho e o trem vai pegar fogo, agora.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  

ID
5069218
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEED-PR
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Texto 5A3-III

Poesia

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.  

Carlos Drummond de Andrade. Poesia 1930-62.
São Paulo: Cosac & Naify, 2012. p. 104.

O texto 5A3-III apresenta características formais de poemas pertencentes ao modernismo, tais como

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Os versos Livres (versos irregulares ou heterométricos) - são aqueles que não seguem um padrão de métrica definido.

  • Literatura...

    Chama-se genericamente modernismo ao conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX.

  • acertei, já posso virar prof. de português KKKK

  • Gabarito: A - verso livre e ausência de rimas.

    Na teoria da literatura, os versos Livres, também chamados de versos irregulares ou heterométricos, são aqueles que não seguem um padrão de métrica definido.

    Ou seja, não obedecem às formas fixas, estando, portanto, em oposição aos versos regulares ou isométricos, os quais possuem a mesma medida.

    Importante destacar que os textos poéticos que apresentam os versos livres, não deixam de reunir a principal característica das poesias: a musicalidade.

    Os versos livres representam uma importante caraterística da literatura moderna e contemporânea, visto que a intenção maior desses escritores é criar algo novo e inovador, rompendo assim com os padrões clássicos de metrificação ao subverter as formas poéticas tradicionais.

    "É você que cria a sua realidade!"

  • Mesmo sem ter estudado esse assunto específico, consegui elimar 4 das 5 alternativas apenas verificando a falta de rima e contando as sílabas de uma linha.