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Prova CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Professor de Educação Básica - Geografia


ID
3420607
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Acerca da estrutura textual e temática apresentadas, é correto afirmar que o autor, principalmente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    VALOR SOCIAL ASSOCIADO AO SIGNIFICADO DA LEITURA PARA CADA MEIO EM QUE SE VIVE= Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse.

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3420610
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Em “[...] mesmo os que vivem bem próximo.” (1º§) é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] mesmo os que vivem bem próximo.? (1º§) 

    ? O termo "os" é um pronome demonstrativo e equivale perfeitamente a "aqueles".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Cantiga de ninar:

    O trocado por AQUILO

    tem que ser DEMONSTRATIVO,

    se por QUE vier seguido,

    esse QUE é RELATIVO


ID
3420613
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

No texto, é necessário o emprego de alguns mecanismos coesivos em sua construção. Dentre eles destaca‐se como elemento de função anafórica o indicado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. 

    ? Temos um pronome demonstrativo com valor anafórico; retoma algo mencionado anteriormente (refere-se ao fato de ninguém escrever ou ler sem motivos).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • TEM QUE LER O TEXTO INTEIRO PRA ACERTAR..


ID
3420616
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Através do 1º período do texto, é possível reconhecer alguns aspectos vistos pelo autor a partir de comportamentos sociais. Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela em que todos os vocábulos estão relacionados ao descrito anteriormente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária (ALGO QUE OCORRE ROTINEIRAMENTE, REPETIÇÃO) que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo (INCOMPREENSÃO, NÃO CONSEGUIMOS ENTENDER). Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos (COMPARAÇÃO COM FAMÍLIAS DE CLASSE SOCIAL BAIXA)

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420619
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

As conjunções ajudam a criar diferentes relações semânticas entre os enunciados. A partir de tal pressuposto, os termos “porém” e “portanto” podem ser substituídos, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?porém? e ?portanto?  (temos, respectivamente, uma conjunção coordenativa adversativa e uma conclusiva; isso ocorre na letra "d": no entanto e por conseguinte).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão é sobre conjunções e quer saber por qual das conjunções abaixo podemos substituir “porém” e “portanto”, respectivamente. Vejamos:

     . 

    "Porém" é conjunção coordenativa adversativa;

    "Portanto" é conjunção coordenativa conclusiva.

     . 

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) logo, mas.

    "Logo" é conjunção coordenativa conclusiva.

    "Mas" é conjunção coordenativa adversativa.

     . 

    B) assim, porque.

    "Assim" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     . 

    C) porquanto, ao passo que.

    "Porquanto" é conjunção coordenativa explicativa.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: Ao passo que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

     . 

    D) no entanto, por conseguinte.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, no entanto passou nas provas.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, por conseguinte passaremos no concurso.

     . 

    Gabarito: Letra D


ID
3420622
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Considerando as informações e ideias trazidas ao 1º§ do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. A habilidade da escrita é limitada em indivíduos de classe baixa social.

II. O meio social atua como fator de grande interferência de determinada aprendizagem.

III.Diferentes grupos sociais possuem diferentes necessidades que podem ser sanadas com as mesmas estratégias.


Está(ão) correta(s) apenas afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Discordo do gabarito.

    A classe social não cria inabilidade, mas exite sim uma diferença habitual do uso e da visão que se tem sobre o ato de escrever e sua utilidade. Um indivíduo de classe social mais baixa pode, assim como bem diz o autor, ser/estar dotado de motivação, neste caso puramente interna, para a leitura e tornar a escrita parte do seu cotidiano. É discriminatório afirmar que classe social é elemento determinante para o indivíduo possuir ou não habilidade de escrita.

    Limitando-nos à interpretação do primeiro parágrafo, de acordo com o autor, "Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome...", é possível eliminar a generalização da afirmativa I, na qual diz que "A habilidade da escrita é limitada em indivíduos de classe baixa social.", pois:

    A) Da a entender que todos possuem tal limitação e não apenas alguns muitos (não todos), como citado no texto;

    B) Afirma, "é limitada", enquanto no texto há mera possibilidade, "pode se restringir".

    Alguém saberia me explicar a justificativa de o item I estar correto?

  • No gabarito da banca a alternativa correta é a (A)


ID
3420625
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

“Atitudes conflitantes com relação à escrita [...]” (2º§). Em relação ao trecho anterior, assinale a reescrita que manteria a correção linguística.

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA B

    A) ?Atitudes conflitantes ligadas a escrita [?]? ? ligadas a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "escrita" (=crase ? à escrita).

    B) ?Atitude conflitante em relação à escrita [?]? ? correto, em relação a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "escrita" (=crase ? à escrita).

    C) ?Atitudes conflitantes relacionadas a escrita [?]? ? relacionadas a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "escrita" (=crase ? à escrita).

    D) ?Atitudes conflitantes em uma relação com à escrita [?]? ? relação com alguma coisa; já temos a preposição "com" presente, o correto é somente o uso do artigo definido "a" (=a escrita).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3420628
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estamos tão acostumados a ler e escrever na nossa vida diária, que não percebemos que nem todos leem e escrevem como nós, mesmo os que vivem bem próximo. Em muitas famílias de classe social baixa, escrever pode se restringir apenas a assinar o próprio nome ou, no máximo, a redigir listas de palavras e recados curtos. Para quem vive nesse mundo, escrever como a escola propõe pode ser estranhíssimo, indesejável, inútil. Porém, os que vivem num meio social onde se leem jornais, revistas, livros, onde os adultos escrevem frequentemente e as crianças, desde muito cedo, têm seu estojo cheio de lápis, canetas, borrachas, régua etc. acham muito natural o que a escola faz, porque, na verdade, representa uma continuação do que já faziam e esperavam que a escola fizesse. Portanto, alfabetizar grupos sociais que encaram a comunicação como uma simples garantia de sobrevivência na sociedade é diferente de alfabetizar grupos sociais que acham que a escrita e fala, além de necessária, é uma forma de expressão individual de arte, de passatempo. [...]

      Ninguém escreve ou lê sem motivo, sem motivação. É justamente por isso que, em certas culturas, o uso da escrita se apresenta como algo secundário e dispensável mesmo e, em outras, como absolutamente imprescindível. Essa atitude perante a escrita não se observa só comparando, por exemplo, a cultura europeia com a cultura de tribos indígenas. Atitudes conflitantes com relação à escrita se podem observar numa grande cidade. Entre seus habitantes, sem dúvida alguma, todos necessitam de um modo ou de outro saber ler certas coisas, mas o número cai enormemente quando se conta quem necessita produzir a escrita na proporção do que lê. Muitas pessoas podem até ler jornal todos os dias, mas escrevem raramente.  

      Não basta saber escrever, para escrever. É preciso ter uma motivação para isso. Grande parte da população das cidades trabalha em serviços que não exigem a escrita. Por isso, os programas de alfabetização – sobretudo de adultos – precisam ser elaborados não em função de uma cultura julgada ideal e excelente para todos, mas de acordo com as reais necessidades e anseios de cada um. A arte literária não é motivação para a escrita para todas as pessoas [...].

      A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada, isto é, quem escreve, diferentemente por exemplo de quem desenha, pede ao leitor que interprete o que está escrito, não pelo puro prazer de fazê‐lo, mas para realizar algo que a escrita indica. [...]

      A motivação da escrita é sua própria razão de ser; a decifração constitui apenas um aspecto mecânico de seu funcionamento. Assim, a leitura não pode ser só decifração; deve, através da decifração, chegar à motivação do que está escrito, ao seu conteúdo semântico e pragmático completo. Por isso é que a leitura não se reduz à somatória dos significados individuais dos símbolos (letras, palavras etc.), mas obriga o leitor a enquadrar todos esses elementos no universo cultural, social, histórico etc. em que o escritor se baseou para escrever.

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 11. Ed. São Paulo: Scipione, 2010.)

Em “A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada [...]” (4º§), a expressão em destaque produz como efeito de sentido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada [...]?

    ? não só... mas também (temos uma correlação que forma uma conjunção coordenativa aditiva; soma de ideias; adição de ideias).

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  • A questão é sobre conjunções e quer saber o sentido de "mas também em “A escrita se diferencia de outras formas de representação do mundo, não só porque induz à leitura, mas também porque essa leitura é motivada [...]”. Vejamos:

     . 

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     . 

    A) Oposição.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     . 

    B) Explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     . 

    C) Acréscimo.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Não só estudaram muito como também passaram no concurso.

     . 

    D) Equivalência.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha, exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ora estudava, ora trabalhava..

     . 

    Gabarito: Letra C


ID
3420631
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá‐las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta‐me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.”               

 (SARAMAGO, J. A maior flor do mundo.Ilust. de João Caetano. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.)

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que é possível reconhecer

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A partir da leitura, podemos concluir que o objetivo do autor é mostrar que ele não é capaz de elaborar e nem de contar histórias para crianças.

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ID
3420634
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá‐las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta‐me pelo menos a paciência, do que peço desculpa.”               

 (SARAMAGO, J. A maior flor do mundo.Ilust. de João Caetano. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.)

Considerando o posicionamento do autor acerca do assunto tratado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande ? e a mim falta?me pelo menos a paciência, do que peço desculpa

    ? Temos uma ideia de subjetividade; algo pessoal do autor (uma ideia em que ele condena que não possui paciência suficiente).

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ID
3420637
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere o seguinte argumento lógico:


p1: ou Rafaela pega um táxi ou Cíntia não vai ao cinema de carro;

p2: Rafaela compra pipoca se e somente se Cíntia também comprar;

p3: Cíntia vai ao cinema de carro se e somente se tiver dinheiro para a gasolina; e,

p4: ou Cíntia tem dinheiro para a gasolina ou compra pipoca.


Sabendo‐se que Cíntia não tem dinheiro para a gasolina, conclui‐se que:

Alternativas
Comentários
  • só assumir que cintia não tem dinheiro para o cinema como VERDADEIRO , e ir fazendo ... lembrando que as premissas tem que ter como resultado serem VERDADEIRAS.

  • Rafaela não pega um táxi;

    Cíntia não vai de carro;

    Rafaela e Cíntia compram pipoca.

  • O táxi é um motoboy?


ID
3420640
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um resort no litoral nordestino, 132 hóspedes participam de alguma das atividades culturais oferecidas. Sabe‐se que 64 hóspedes participam das aulas de pintura, 60 participam das aulas de música e 48 de ambas as atividades. Dessa forma, o número de hóspedes que não participam de aulas nem de música nem de pintura é:

Alternativas
Comentários
  • Regra de Conjuntos:

    Sabendo que o total de pessoas são 132 e que há 3 grupos:

    1- Quem participou da pintura, foram 64

    2- Quem participou da música, foram 60

    3- Quem participou de ambas, foram 48

    48 é o numero inicial, mantem ele.

    Subtrai 60, por 48 = 12 Só pintura

    Subtrai 64, por 48 = 16 Só música

    Agora soma tudo que encontrou 48+12+16 =76 participaram de alguma aula

    A pergunta é quem não participou de nenhuma das aulas, ou seja: 132 - 76 = 56

    Letra A

  • gabarito letra A

    regra geral ➡ (conjunto A) + (conjunto B) - (intersecção entre A e B)

    logo temos 64+60 - 48 = 76

    temos 76 participantes que participam de pelo menos uma atividade, logo os demais não participam de nenhuma dessas atividades

    basta que efetuemos o cálculo, subtraindo esse valor do total

    132 - 76 = 56

    bons estudos ✔


ID
3420643
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma caixa contém 90 bolas de três cores distintas: verde, azul e branco, com probabilidades de retirada de x, 2x e 4x, respectivamente. Considerando que a quantidade de bolas de cada cor são iguais, então a probabilidade de que sejam retiradas da caixa, aleatoriamente, e com reposição uma bola verde e uma branca é:

Alternativas
Comentários
  • Faça x + 2x + 4x = 7x (total de chances)

    Bola verde: será x/7x ou 1/7

    Bola branca: será 4x/7x ou 4/7

    Probabilidade será: 1/7 . 4/7 ou 4/49 letra D

  • x+2x+4x=1

    7x=1

    x=1/7

    verde = x

    então verde = 1/7

    branca= 4x

    então branca = 4.1/7 => 4/7

    Probabilidade de bola verde E bola Branca será: 1/7 . 4/7 = 4/49

  • GABARITO LETRA D

    verde, azul e branco, com probabilidades de retirada de x, 2x e 4x

    ou seja

    x+2x+4x é igual a 100%

    caímos em uma equaçãozinha do 1° da tia teteia

    x+2x+4x = 100

    7x = 1

    x = 7/100

    ele quer um verde e uma branca

    temos

    1/7 * 4/7 = 4/49

    bons estudos

  • só não entendi porque têm que considerar que a quantidade de cada cor é igual?

    sobre essa premissa a probabilidade ia ser igual para todas.

    Questão mal elaborada na minha opinião.

  • Olhando a resoluções citadas, o problema não falou que seria nessa ordem, só falou uma de cada, podendo ser uma verde e outra branca ou o contrário, o resultado não seria multiplicado por 2?

  • Um Pouco mal elaborada !

  • se a quantidade de bolas é igual, como a probabilidade é diferente (x, 2x, 4x) ?

    ficou mal escrita essa bagaça

  • letra D

    Vou tentar explicar como essas probabilidades podem ser distribuídas e como esse questão se comporta:

    -são 90 bolas, sendo 30/90 de cada cor ou, simplificando por 30 seria 1/3 de cada cor no total de 3 bolas(dá no mesmo);

    -as probabilidades de retirada são diferentes para cada cor, sendo então:

    1/3*x verde, 1/3*2x azul, 1/3*4x branco

    -para saber quanto vale o x temos:

    x+2x+4x = 3 => 7x = 3 => x = 3/7

    -podemos substituir o x por 3/7 nas cores que queremos calcular, verde e branco (x e 4x respectivamente):

    1/3*3/7 = 3/21 probabilidades de tirar uma bola verde

    1/3*(4*3/7) = 12/21 probabilidades de tirar uma bola branca

    -sabendo que há reposição, as probabilidades de retirada não muda (**PROBABILIDADES INDEPENDENTES):

    -a questão pede a probabilidade de (tirar uma bola verde, colocá-la de volta na caixa e tirar uma outra que seja branca, ou vice-versa):

    -para isso **basta multiplicar as duas probabilidades:

    -assim temos 3/21 * 12/21 = 36/441

    -simplificando por 9 fica 4/49

    Espero ter ajudado!!

  • pergunta mal elaborada pos ele diz na questão, que seja uma bola branca e uma bola verde, mais não disse qual seria primeiro, logo multiplica por 2 pos pode ser (B e V) ou (V e B)

ID
3420646
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paulo, Léo e André colecionam tampinhas de refrigerante. Sabe‐se que André possui 75 tampinhas a mais que a soma das tampinhas de Paulo e Léo. Além disso, o dobro de tampinhas que Paulo possui somado ao triplo das tampinhas de Léo é igual ao número de tampinhas de André. Logo, sabendo‐se que a soma do número de tampinhas de Paulo e Léo é 51, então o número de tampinhas que Paulo possui é:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA B

    ANDRÉ= 75 + P + L

    P + L = 51

    A= 51 + 75 = 126

    -----------------------------------------------------------------

    P + L = 51

    L = 51 - P

    ----------------------------------------------------------------

    2P + 3L = A

    2P + 3* ( 51-P) = 126

    2P + 153 - 3P = 126

    -P = - 27 (-1)

    P = 27


ID
3420649
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma dos doze termos de uma progressão aritmética é igual a 204. Considerando que a razão r dessa progressão é 4, então é correto afirmar, com relação ao sexto termo da progressão K, que

Alternativas
Comentários
  • A fórmula da soma dos termos de uma progressão aritmética é igual an * (a1 + an) / 2

    Em que n é a quantidade de termos da progressão aritmética, a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo termo, an é o enésimo termo.

    Como a progressão tem 12 termos, n=12:

    12 * (a1 + a12) / 2 = 204

    6 * (a1 + a12) = 204

    a1 + a12 = 204 / 6

    a1 + a12 = 34

    O enunciado diz que a razão é igual a 4, ou seja, a diferença entre dois termos subsequentes é igual a 4. Portanto, a12 – a11 = 4.

    Se a1 + a12 = 34, então

    a1 + a11 = 30

    a6 = (a1 + a11) / 2

    a6 = 30 / 2

    a6 = 15

    Logo, letra C.

  • soma dos termos de uma P.A é igual n * (a1 + an) / 2

    Em que n é a quantidade de termos da progressão aritmética, a1 é o primeiro termo, a2 é o segundo termo, an é o enésimo termo.

    Como a progressão tem 12 termos, n=12:

    12 * (a1 + a12) / 2 = 204

    6 * (a1 + a12) = 204

    a1 + a12 = 204 / 6

    a1 + a12 = 34

    Até aqui meu comentário é uma cópia do da colega kkkkk, mas queria mostrar a vocês uma importante propriedade da P.A, "a soma dos Extremos é igual a soma dos Equidistantes", explicando:

    Olhem essa hipotética P.A de razão 3: 1, 4, 7, 10, 13, 16

    Percebam que 1 + 16 = 17 (soma dos Extremos) e 4 + 13 = 17 (soma dos Equidistantes) esse padrão vai se repetindo DENTRO da sequência. Vamos usar esse raciocínio pra resolver a questão.

    Ora, se a1 + a12 = 34, então a2 + a11 também é igual a 34, assim como:

    a3 + a10 = 34

    a4 + a9 = 34

    a5 + a8 = 34

    a6 + a7 = 34 (paramos aqui, já que a questão pede o SEXTO TERMO)

    a7 pode ser escrito assim a7 = a6 + r, e sabemos que r = 4, então a7 = a6 + 4, vamos substituir na equação

    a6 + a6 + 4 = 34

    2a6 = 34 - 4

    a6 = 30/2

    a6 = 15

    Lembrando que o sinal significa Menor ou Igual, então:

    Alternativa C

  • Soma = (A1 + A12)*n/2, sabemos que (A1+A12) = (A6+A7), e que A7 = A6+r

    então temos

    Soma = (A6+A6+r)*n/2

    204 = (A6+A6+4)*12/2

    204 = (2A6+4)*6

    204 = 12A6+24

    180 = 12A6 que simplificando, fica

    A6 = 15

  • Resolvendo de outra forma:

    Temos que a soma dos termos: S12 = [(a1 + a12) *n] / 2 , razão r=4, e número de termos da PA igual a 12, n=12

    Podemos expressar a12 da seguinte forma: a12 = a1 + 11r --> a12 = a1+ 11*4 --> a12 = a1+44

    Substituindo na primeira fórmula:

    S12 = [(a1+a1 +44) * 12]/2

    204 = [(2a1+44) *12] /2

    Achamos a1 = -5

    Sabe-se que a6 = a1+ 5r

    Então a6 = -5 + (5*4) --> a6= -5+20 --> a6= 15, letra C


ID
3420652
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o trecho a seguir que trata da questão demográfica e da saúde.


“O primeiro passo para uma vida longeva foi dado com o controle das doenças infectocontagiosas e com o investimento em saneamento básico, na primeira metade do século XX, o que reduziu drasticamente o número de mortes precoces. Desde o início do século passado, a expectativa de vida deu um salto. Mas a meta ideal não se restringe a ultrapassar os limites de idade. É preciso ter saúde e disposição para desfrutar a segunda metade da vida. O envelhecimento em boa forma física e mental só se tornou possível com o controle, sobretudo nas últimas décadas, dos males que afetam os idosos.”

(Adaptado: Lopes, Adriana Dias. Aos 60 com pique de 50. Veja, 30 de Julho 2008, p. 103.)


De acordo com a afirmativa anterior, analise os fatores a seguir atrelados à saúde.

I. Exames preventivos.

II. Tratamentos mais eficazes.

III. Acesso a planos de saúde.

IV. Adoção de hábitos mais saudáveis.


São fatores‐chave que contribuem no aumento da longevidade

Alternativas

ID
3420655
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Argentina, Brasil, Paraguai (suspenso), Uruguai, Venezuela e em 2012 o início da adesão da Bolívia, são os países que formam o bloco econômico denominado Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Os quatro primeiros países assinaram, em 1991, o Tratado de Assunção, com o objetivo de criar o MERCOSUL, que se estabeleceu institucionalmente em 1994.

(Miyazaki, Silvio Y. Horizontes do MERCOSUL. Geografia e Conhecimento Prático. Edição 56‐ Agosto de 2014 p. 12.)


Sobre o MERCOSUL, analise as afirmativas a seguir.

I. Uma das cláusulas do MERCOSUL é de que as negociações para acordos de comércio devem ser sempre individualmente.

II. A Argentina é um importante parceiro comercial do Brasil, sendo o mais importante item nesse fluxo o comércio automotivo.

III. Entre os acordos comerciais em que o MERCOSUL está em negociação há anos, um destaque é com a União Europeia.

IV. Passados vinte anos desde o início do MERCOSUL, há plena liberdade para a circulação de mercadorias, como se pode observar entre os seus sócios: Brasil e Argentina.

V. No que se refere à entrada de novos membros no MERCOSUL, ainda que haja concordância dos governos nacionais, o ingresso somente se efetiva, quando é aprovado pelos parlamentos de cada um dos países.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • B

  • I (incorreto) princípio Flexibilidade. se houver acordos comerciais, tem de ser para todos

    II (correto) - O Brasil é o principal parceiro comercial da Argentina, e a Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil

    III (correto) - Desde sua criação, em 1991, o MERCOSUL ensaia uma parceria comercial com os 28 países da União Europeia, as negociações começaram em 1999 e, em 2019, finalmente chagaram a um acordo.

    IV (incorreto) - Apesar de Brasil e argentina serem grandes parceiras comercias, não há plena liberdade para a circulação de mercadorias.

    V (correto) - O Mercosul foi criado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Esses países administram e tomam decisões dentro do Mercosul. O restante dos países da América do Sul são países associados.

    Gabarito B

  • Infelizmente, não há total liberdade. Devido a algumas leis especificas de cada nação. Como, por exemplo, caso eu queira comprar uma GLOCK G19 no Paraguay não poderei adentrar no território brasileiro com ela. Apesar de ser muito mais barato comprá-la no país vizinho.


ID
3420658
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Relacione adequadamente os teóricos da geopolítica às suas respectivas teorias geopolíticas.


1. Mahan.

2. Mackinder.

3. Haushofer.


( ) Construiu uma teoria que tem na geoestratégia a chave para a hegemonia mundial. Tido como “o propugnador do poder terrestre”, criou conceitos que foram reproduzidos por praticamente todos os demais geopolíticos pivot area, world island, anel insular, anel interior ou marginal e, principalmente, heartland.

( ) Para o referido autor a chave para a hegemonia mundial estaria no controle das rotas marítimas. A posse de tal área seria indispensável para um Estado que almejasse tornar‐se uma potência mundial. Pode ser considerado “o evangelista do poder marítimo”.

( ) Esboçou uma “ordem mundial ideal”, que consistiria na divisão do mundo em quatro “blocos” ou zonas continentais, a saber: zona de influência alemã, zona de influência dos Estados Unidos, zona de influência da Rússia e zona de influência do Japão.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Mackinder: terra

    Mahan: mar


ID
3420661
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Os movimentos do regolito correspondem a todos os movimentos gravitacionais que promovem a movimentação de partículas ou partes do regolito pela encosta abaixo.”

(Christofoletti, Antônio. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher 1980, p. 28.)


De acordo com o exposto e a partir de suas principais características, analise os movimentos a seguir.

I. Conhecido como (creep ou reptação) – corresponde ao deslocamento das partículas, promovendo movimentação lenta e imperceptível dos vários horizontes do solo.

II. É o deslocamento rápido de um bloco de terra, quando o solapamento criou um vazio na parte inferior da vertente. Geralmente ocorrem em vertentes íngremes, sendo comuns nas falésias litorâneas, nas margens fluviais e em muitos cortes de rodovias e ferrovias.

III. É o fluxo coletivo do regolito mais rápido que se conhece, movimentando enormes volumes de materiais. Quanto à composição, pode ser constituída de gelo e neve até as formadas predominantemente de fragmentos rochosos.


Assinale a classificação correta dos movimentos apresentados anteriormente.

Alternativas
Comentários
  • B


ID
3420664
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Analise o trecho que trata de um período do processo evolutivo da ciência geográfica.


“Com a queda do Império Romano e a difusão do Cristianismo iniciou‐se um período de regressão no conhecimento científico e, portanto, no conhecimento geográfico. As causas para esta regressão podem encontrar‐se no contexto social, econômico e religioso que se viveu durante este período histórico. Durante esse período a adoção dos conhecimentos bíblicos tornou‐se evidente na cartografia. Se o pensamento geográfico continuou a existir (ele é praticamente inerente à existência do próprio homem), ao não ser formalizado em termos científicos, mas sim ao procurar respostas na ordem religiosa, provocou o desaparecimento da geografia como ciência durante este enorme período da história. Enquanto a ciência decaía no mundo ocidental, no mundo árabe, com o estabelecimento do Império Muçulmano, depois do ano 800 d.C., passou a verificar‐se um desenvolvimento científico.”

(Adaptado: Ferreira, Conceição Coelho e Simões, Natércia Neves. A Evolução do Pensamento Geográfico. Editora Gradiva, 1986 p. 44‐46.)


O período retratado trata da geografia no(a):

Alternativas
Comentários
  • C

  • A idade Média foi um longo período da história que se estendeu do século V ao século XV. Seu início foi marcado pela queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e o fim, pela tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453

    Gabarito: C


ID
3420667
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“A drenagem fluvial é composta por um conjunto de canais de escoamento inter‐relacionados que formam a bacia de drenagem, definida como a área drenada por um determinado rio ou por um sistema fluvial. As bacias de drenagem podem ser classificadas, de acordo com o escoamento global.”

(Christofoletti, Antônio. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher 1980, p. 102.)


Quanto às características da bacia de drenagem, afirma‐se que “quando não há nenhuma estruturação em bacias hidrográficas, como nas áreas desérticas onde a precipitação é negligenciável e a atividade dunária é intensa, obscurecendo as linhas e os padrões de drenagem”. Nesse sentido, a bacia de drenagem é classificada em:

Alternativas
Comentários
  • Arreica: O rio não possui uma direção certa, simplesmente desaparece por evaporação ou por infiltração (existem rios que desaparecem no meio do deserto).

  • Rios que secam ao cruzar áreas áridas ou semiáridas.

  • Em Geografia, existe uma classificação para a forma como as águas fluem dentro de uma bacia.

    exorreicas correm para o mar; 

    endorreicas, quando as águas caem em um lago ou mar fechado; 

    criptorreicas, quando as águas desaguam no interior de rochas calcárias (porosas) e geram lagos

    subterrâneos (grutas), além de formar lençóis freáticos; 

    arreicas, quando o curso d’água seca ao longo do seu percurso.

    Fonte: oeco. org.br

    GABARITO A

  • De acordo com a forma como as águas fluem dentro de uma bacia hidrográfica, elas são classificadas em:

    ·     EXORREICAS, quando correm para os OCEANOS;

    ·     ENDORREICAS, quando desaguam no interior do continente – em um LAGO ou MAR FECHADO, por exemplo;

    ·     CRIPTORREICAS, quando desaguam no interior de rochas calcárias (porosas) e geram LAGOS SUBTERRÂNEOS (grutas). Formam LENÇÓIS FREÁTICOS;

    ·     ARREICAS, quando o CURSO DE ÁGUA SECA ao longo do seu percurso. Nas bacias arreicas, o escoamento não é favorecido pela estrutura do relevo, como em áreas desérticas.

    Resposta: A

  • De acordo com a forma como as águas fluem dentro de uma bacia hidrográfica, elas são classificadas em:

    ·     EXORREICAS, quando correm para os OCEANOS;

    ·     ENDORREICAS, quando desaguam no interior do continente – em um LAGO ou MAR FECHADO, por exemplo;

    ·     CRIPTORREICAS, quando desaguam no interior de rochas calcárias (porosas) e geram LAGOS SUBTERRÂNEOS (grutas). Formam LENÇÓIS FREÁTICOS;

    ·     ARREICAS, quando o CURSO DE ÁGUA SECA ao longo do seu percurso. Nas bacias arreicas, o escoamento não é favorecido pela estrutura do relevo, como em áreas desérticas.

    Resposta: A


ID
3420670
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“O conceito de BRICS nasceu em 2003 já com um viés marqueteiro, posto que foi criado pelo economista‐chefe do Banco Goldman Sachs, Jim O’Neill, para atrair investidores para os papéis das nações com potencial para suplantar a economia dos países desenvolvidos até 2050.”

(Pires, Marcos Cordeiro. A alforria dos emergentes. Carta na Escola. Setembro de 2014 nº 90 p. 30.)


São chamados “países BRICS”:

Alternativas
Comentários
  • B

    Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

  • GAB B- Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    COMPLEMENTO

    • Criado em 2001, os países possuíam características promissora para as próximas décadas. 
    • 2011: adesão da África (China queria aumentar sua influência na África) 


ID
3420673
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Os sistemas urbanos são grandes consumidores de água. Todo lançamento de esgoto doméstico em um rio, sem tratamento prévio, origina o zoneamento espacial no corpo hídrico.”

(Troppmair, Helmut. Biogeografia e Meio Ambiente. 9ª ed. Rio de Janeiro. Technical Books 2012. P. 151.)


Relacione adequadamente a zona espacial no corpo hídrico às suas respectivas características.

1. Zona de águas limpas.

2. Zona de degradação.

3. Zona morta.

4. Zona de recuperação.

5. Zona de águas límpidas.


( ) É o trecho do rio em que não há oxigênio dissolvido.

( ) É o trecho do rio antes do lançamento dos efluentes. As condições físico‐químicas e biológicas, ou seja, todo hidroecossistema está em equilíbrio.

( ) É o trecho em que o rio realiza a autodepuração, ou recebe afluentes mais limpos, responsáveis pela lenta reintegração de oxigênio que permite o reaparecimento gradativo dos elementos bióticos.

( ) É o local a partir do qual são restabelecidas as condições bioecológicas iniciais.

( ) Após o lançamento dos esgotos, verifica‐se o enriquecimento por matéria orgânica, a eutrofização com proliferação de micro‐organismos, bactérias e peixes, levando à redução gradativa do oxigênio dissolvido.


A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A primeira zona identificada, é a de águas limpas, zona a montante do ponto de lançamento do efluente no corpo receptor. Nesta zona, o efluente irá se misturar com a água do corpo receptor, e com isso teremos uma nova concentração no ponto, denominada: concentração de mistura.

    Após percorrer um determinado trecho no corpo receptor após o seu lançamento, o efluente passa a se dispersar no meio aquático de forma mais significante, diminuindo o consumo de oxigênio dissolvido e aumentando a concentração de DBO.

    Na zona de decomposição ativa, os microrganismos decompositores começam a predominar no ambiente, e o ecossistema começa a se organizar. Nesta zona, a qualidade da água está em seu estado mais deteriorado.

    Nesta zona, a concentração de oxigênio dissolvido na água começa a se recuperar, se elevando a níveis próximos a zona de águas limpas, isto porque, o oxigênio utilizado pelas bactérias é recomposto através da rearação. Além disso, há processos físicos que ocorrem ao longo do trecho que pode fazer com que a concentração de OD se eleve ainda mais, como por exemplo, as turbulências e as velocidades causadas pela morfologia do rio ou córrego. Como consequência, há uma diminuição significativa na concentração de DBO na água.

    GABARITO LETRA : A


ID
3420676
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“A associação da temperatura, precipitação, umidade, luz e vento formam os estados de tempo cujo ritmo sequencial da origem ao clima. Temos no mundo seis grandes tipos climáticos apresentando algumas subdivisões.”

(Troppmair, Helmut. Biogeografia e Meio Ambiente. 9ª ed. Rio de Janeiro. Technical Books 2012 p. 54.)


“Um desses tipos climáticos está associado à alternância de massas tropicais, que provocam a estação chuvosa, de massas polares, responsáveis pela estação seca do ano. A temperatura acusa valores médios de 21° C, medindo‐se no verão 24° C e no inverno 17° C. A amplitude térmica diária varia entre 10° e 15° C e é maior do que a anual. As chuvas ocorrem principalmente nos meses de versão com totais de 1200 mm a 1500 mm.” Trata‐se do clima:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra A

    Clima tropical ➡ É um clima determinado pela quantidade de insolação incidida sobre os trópicos, tendo suas variações de temperatura em latitudes baixas, sendo mais dominantes do que as sazonais. Sua temperatura média anual é alta, de aproximadamente 20ºC, e baixa amplitude térmica anual.

    bons estudos


ID
3420682
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“É lembrado nesta quinta‐feira (06/08/2015) o 70º aniversário do primeiro ataque nuclear da história: quando uma aeronave americana lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, matando cerca de 140 mil pessoas até o final daquele ano – de um total de 350 mil que viviam ali.”  

(Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_ fotos/2015/08/150805_ hiroshima_70anos_pai.)

Três dias depois do ataque a Hiroshima veio o bombardeio a Nagasaki. O saldo total de mortes dos dois ataques supera os 200 mil e resultou na

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    Os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atômica sobre uma cidade japonesa, Hiroshima. Diante da destruição causada e da morte de 80 mil pessoas, parte minoritária do governo japonês considerou a rendição. Em 8 de agosto, a União Soviética declarou guerra ao país e no dia seguinte invadiu a Manchúria. Mas o dia 9 de agosto de 1945 trouxe outro desastre: a segunda bomba atômica foi lançada, dessa vez sobre Nagasaki. Diante da destruição causada pelas bombas, o imperador Hirohito anunciou pelo rádio, em 14 de agosto (ou 15 de agosto, se considerado o horário japonês), sua rendição.

    Fonte: Infoescola


ID
3420685
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“É lembrado nesta quinta‐feira (06/08/2015) o 70º aniversário do primeiro ataque nuclear da história: quando uma aeronave americana lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, matando cerca de 140 mil pessoas até o final daquele ano – de um total de 350 mil que viviam ali.”  

(Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_ fotos/2015/08/150805_ hiroshima_70anos_pai.)

Passado 70 anos desta catástrofe e da rendição do Japão, como a nação oriental se encontra hoje no cenário internacional?

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Comentários
  • gabarito letra B

    A ) Vive longo período de estabilidade econômica, mantendo‐se há três décadas como a segunda maior economia do mundo. ➡ errado, a segunda maior economia do mundo é a china

    B ) É uma forte aliada dos EUA, com quem mantém aliança militar, situando‐se entre as cinco maiores nações econômicas do Planeta. ➡ correto, o japão ocupa o 3° lugar no que tange à economia e as Forças de Autodefesa do Japão (FAJ) foram criadas com o fim da ocupação dos Estados Unidos posterior à Segunda Guerra Mundial

    C ) Protagoniza grande disputa com a Coreia do Norte pelas ilhas Senkaku com momentos em que a ameaça bélica esteve próxima de se efetivar. ➡ errado, os contendores são japão e china

    D ) Eliminou completamente as fontes de energia nuclear após o acidente com Fukushima, tornando‐se um dos maiores importadores de energia elétrica do mundo. ➡ errado, em 2014 houve um projeto de visava religar 2 reatores dada a escassez de fontes de energia próprias e o alto preço das importações de petróleo e gás que desequilibra a balança comercial da terceira economia do mundo. Antes do desastre de Fukushima, a energia nuclear atendia 30% das necessidades de energia do Japão.

    bons estudos


ID
3420688
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“É lembrado nesta quinta‐feira (06/08/2015) o 70º aniversário do primeiro ataque nuclear da história: quando uma aeronave americana lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, matando cerca de 140 mil pessoas até o final daquele ano – de um total de 350 mil que viviam ali.”  

(Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_ fotos/2015/08/150805_ hiroshima_70anos_pai.)

Há 70 anos, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki protagonizaram duas das maiores tragédias mundiais com as bombas lançadas pelos Estados Unidos, que causaram uma devastação e destruição sem tamanho. No entanto, foi na madrugada de 26 de abril de 1986, que ocorreu o que foi classificado como “pior desastre nuclear da história”. Um dos quatro reatores da planta de Chernobyl, na então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), explodiu e causou um incêndio que liberou enormes quantidades de partículas radioativas na atmosfera. Hoje, com a extinção da URSS, o local onde o desastre se efetuou está situado em que nação?

Alternativas
Comentários
  • A referida cidade fica na Ucrânia.
  • gabarito letra B

    Desastre de Chernobil

    foi um acidente nuclear catastrófico ocorrido entre 25 e 26 de abril de 1986 no reator nuclear nº 4 da Usina Nuclear de Chernobil, perto da cidade de Pripyat, no norte da Ucrânia Soviética

    ➡ ocorreu durante um teste de segurança ao início da madrugada que simulava uma falta de energia da estação, durante a qual os sistemas de segurança de emergência e de regulagem de energia foram intencionalmente desligados

    ➡ Uma combinação de falhas inerentes no projeto do reator, bem como dos operadores dos reatores que organizaram o núcleo de uma maneira contrária à lista de verificação para o teste, resultou em condições de reação descontroladas. A água superaquecida foi instantaneamente transformada em vapor, causando uma explosão de vapor destrutiva e um subsequente incêndio que jogou grafite ao ar livre e produziu correntes ascendentes consideráveis ​​por cerca de nove dias.

    ➡O fogo demorou 8 dias para ser contido. As plumas de produtos de fissão lançadas na atmosfera pelo incêndio precipitaram-se sobre partes da União Soviética e da Europa Ocidental. O inventário radioativo estimado que foi liberado durante a fase mais quente do incêndio foi aproximadamente igual em magnitude aos produtos de fissão aerotransportados liberados na explosão inicial.

    bons estudos


ID
3420691
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

No Brasil, transgêneros, transexuais e travestis têm garantidos o reconhecimento e a adoção, em instituições e redes de ensino, em todos os níveis e modalidades, de seus nomes sociais que são

Alternativas
Comentários
  • A

    aqueles pelos quais essas pessoas se identificam e são identificadas pela sociedade.


ID
3420694
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Patos de Minas - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Criada por meio de iniciativa popular, liderada pelo Movimento de Combate à Corrupção eleitoral (MCCE), e contando com mais de 1,3 milhão de assinaturas de cidadãos de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, foi sancionada, no Brasil, em 2010, a Lei ____________________, como ficou conhecida, que impede, por exemplo, o ___________________ dos condenados por corrupção eleitoral.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • LETRA - A.

    Questão que cabe perfeitamente em atualidades.

  • gabarito letra A

    ➡ A L.C. nº. 135 de 2010, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa, que foi emendada à Lei das Condições de Inelegibilidade ou Lei Complementar nº. 64 de 1990 originada de um projeto de lei de iniciativa popular idealizado pelo juiz Márlon Reis entre outros juristas que reuniu cerca de 1,6 milhão de assinaturas com o objetivo de aumentar a idoneidade dos candidatos. A lei torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado, mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos

    bons estudos