SóProvas



Prova CS-UFG - 2016 - Prefeitura de Goiânia - GO - PE II - Geografia


ID
2048077
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                   Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo

                                                                                                                      Maria Clara Moreira

Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos. 

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.

DIFERENÇA GERACIONAL?

Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.

As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.

O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).  

"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."  

BELEZA NÃO É TUDO

Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.

Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.

Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.

Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.

"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivo-de-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml> . Acesso em: 13 abr. 2016. [Adaptado].

Conforme a autora da matéria, o objetivo geral das pesquisadoras Carmen Fought e Karen Eisenhauer era comprovar se os filmes da Disney

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D - contribuíam para a formação do ideal de feminilidade de meninas por apresentarem personagens com papéis e ideais que reforçam os valores sociais estabelecidos.  

     

  • GABARITO D

    Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

    Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos.


ID
2048080
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                   Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo

                                                                                                                      Maria Clara Moreira

Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos. 

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.

DIFERENÇA GERACIONAL?

Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.

As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.

O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).  

"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."  

BELEZA NÃO É TUDO

Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.

Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.

Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.

Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.

"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivo-de-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml> . Acesso em: 13 abr. 2016. [Adaptado].

Para a análise dos dados, as pesquisadoras americanas utilizaram, como método,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

    a contagem do número de personagens masculinos e femininos, das palavras ditas por homens e mulheres nos filmes e dos elogios recebidos por cada categoria pela aparência e pelas habilidades. 

  • GABARITO B 

    "O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959)".

     "Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)"

    Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.


ID
2048083
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                   Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo

                                                                                                                      Maria Clara Moreira

Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos. 

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.

DIFERENÇA GERACIONAL?

Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.

As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.

O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).  

"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."  

BELEZA NÃO É TUDO

Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.

Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.

Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.

Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.

"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivo-de-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml> . Acesso em: 13 abr. 2016. [Adaptado].

No processo comunicativo, os textos apresentam determinadas funções e, em cada esfera de utilização da língua, elaboram-se determinados gêneros discursivos para que se cumpra a finalidade comunicativa. A análise geral do texto permite a sua identificação com o gênero “artigo de divulgação científica”, pois

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    volta-se para a popularização de conhecimentos acadêmicos com uso de sequências expositivo-explicativas.

     

  • nao aguento mais errar questões dessa banca

  • pq não pode ser A?

  • Eu ACHO que não pode ser a alternativa "A" porque a defesa de um ponto de vista seria uma característica do gênero artigo de opinião e esse texto é um artigo de divulgação científica, cujo objetivo principal é divulgação/popularização de conhecimentos acadêmicos.


ID
2048086
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                   Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo

                                                                                                                      Maria Clara Moreira

Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos. 

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.

DIFERENÇA GERACIONAL?

Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.

As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.

O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).  

"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."  

BELEZA NÃO É TUDO

Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.

Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.

Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.

Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.

"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivo-de-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml> . Acesso em: 13 abr. 2016. [Adaptado].

O texto deixa entrever que o trabalho feito pelas americanas Carmen Fought e Karen Eisenhauer, pautando-se na aplicação de princípios da linguística na análise de filmes, trata-se de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    um processo aceito pela comunidade acadêmica, uma vez que relaciona áreas distintas e com comprovações científicas.

  • alguém poderia me ajudar por favor? Quais as áreas distintas que são relacionadas?

  • TAMBEM QUERO SABER QUAIS AREAS DISTINTAS?

  • Não posso afirmar categoricamente, mas penso que sejam as áreas da sociologia e do "cinema".

  • Acertei pq acho que já entendi a Banca, mas a A poderia ser o gabarito também. Só que a C é a "mais certa". 

  • Linguística, sociologia, antropologia, arte (cinema)... as áreas distintas não entram em confronto, estão RELACIONADAS no estudo e trazem comprovações científicas.


ID
2048089
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                   Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo

                                                                                                                      Maria Clara Moreira

Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos. 

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.

DIFERENÇA GERACIONAL?

Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.

As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.

O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).  

"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."  

BELEZA NÃO É TUDO

Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.

Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.

Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.

Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.

"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivo-de-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml> . Acesso em: 13 abr. 2016. [Adaptado].

O registro linguístico utilizado na construção do texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    aproxima leitor e conteúdo de difícil acesso por meio do uso simplificado e didatizado da linguagem científica.  

  • Questões de Interpretação de Texto eu costumo fazer por exclusão, encontrando algum erro nas alternativas até restar só uma. Se eu ficar entre duas ou mais, procuro ver qual a "mais certa". Nessa questão específica, fiz assim:

    LETRA B fala em linguagem técnica, porém a linguagem do texto é bem acessível, nada complicada.

    LETRA C é a mesma coisa, a linguagem é simples, não rebuscada.

    Na LETRA D, acho que falar em norma culta urbana corresponde com o texto, mas não é para atingir o público acadêmico-científico. já que para isso a linguagem deveria ser culta padrão e sobretudo técnica.

    Resta a LETRA A, que define exatamente a linguagem e o objetivo do texto.

  • Se eu fizer essa questão 10 vezes, vou errar!

    Conteúdo de difícil acesso??


ID
2048092
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                   Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo

                                                                                                                      Maria Clara Moreira

Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos. 

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.

DIFERENÇA GERACIONAL?

Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.

As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.

O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).  

"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."  

BELEZA NÃO É TUDO

Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.

Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.

Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.

Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.

"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivo-de-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml> . Acesso em: 13 abr. 2016. [Adaptado].

A correspondência entre o operador discursivo em destaque e a descrição de seu funcionamento dentro dos parênteses ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • a) CORRETA - “todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos” (oposição de argumentos orientados para conclusões contrárias). - CONCESSIVA (OPOSIÇÃO/CONTRASTE).

    b) ERRADA - “O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário” ADVERSATIVA

    c) ERRADA “Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo” (comparação entre elementos diferentes com vistas a uma dada conclusão" - ADITIVA

    d) ERRADA "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria” - CONDIÇÃO

  • EMBORA

     

    Significado de Embora

     

     

    conjunção Apesar de; ainda que; ainda: embora houvesse amor, separaram-se.advérbio dá a ideia de partida; adeus: sentiu-se mal e foi embora.interjeiçãoTanto faz; sem importância; não me interessa.substantivo masculino pluralParabéns: dar os emboras a alguém. [Antigo] Em boa hora: aquela doença foi embora. Etimologia (origem da palavra embora): Forma contração de "em boa hora".

     

    Dúvidas de Português

     

    [Gramática] Expressa a ideia de oposição, concessão ou ausência de condição.

     

    Sinônimos de Embora

    Embora é sinônimo de: enquanto, apesar, posto que, conquanto, adeus

     

    Definição de Embora

    Classe gramatical: advérbioconjunçãointerjeição e substantivo masculino plural
    Separação silábica: em-bo-ra

     

     

     

    https://www.dicio.com.br/embora/

     

     

     

     

     

     

     

    O otimista vê uma oportunidade em cada desastre.

    O pessimista vê um desastre em cada oportunidade.

  • GABARITO A

     

     

    a)  “todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos” (oposição de argumentos orientados para conclusões contrárias). CONCESSIVA - IDEIA DE OPOSIÇÃO

    b)  “O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário”. ADVERSATIVA - IDEIA CONTRÁRIA

    c)  “Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo” (comparação entre elementos diferentes com vistas a uma dada conclusão"  ADITIVA - IDEIA DE ADIÇÃO

    d)  "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria”  CONDICIONAL


ID
2048095
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                   Objetivo de princesas da Disney não é mais o casamento, revela estudo

                                                                                                                      Maria Clara Moreira

Quando Walt Disney trouxe para as telas a versão animada de "Branca de Neve" (1937), clássico alemão imortalizado pelos irmãos Grimm, lançou as bases para o que se tornaria um ícone cultural infantil.

Desde então, sucessoras como Ariel, de "A Pequena Sereia", e Tiana, de "A Princesa e o Sapo", colaboram para a formação do ideal de feminilidade de milhares de meninas mundo afora. Em suas histórias, carregam papéis e ideais que pautam, ainda na infância, os valores sociais.

Foi essa ideia que levou as pesquisadoras americanas Carmen Fought, do Pitzer College, e Karen Eisenhauer, da North Carolina State University, a aplicarem princípios da linguística para analisar como os filmes da Disney expressam as diferenças entre homens e mulheres e como essa abordagem mudou nos últimos anos. 

"A feminilidade não vem do nascimento, é algo desenvolvido a partir de interações com a ideologia da nossa sociedade, e os filmes da Disney atuam como uma fonte de ideias sobre o que é ser mulher", defende Carmen.

Ela e Karen categorizaram os filmes em três eras cronológicas: Clássica, de "Branca de Neve" (1937) a "A Bela Adormecida" (1959); Renascentista, de "A Pequena Sereia" (1989) a "Mulan" (1998); e a Nova Era, de "A Princesa e o Sapo" (2009) a "Frozen" (2013) − este último não é reconhecido pela Disney como parte da franquia, mas também foi considerado pela pesquisa.

Fora "Aladdin" (1992), todos os longas da franquia das princesas são protagonizados por mulheres, embora dominados por personagens masculinos. O número de homens foi superior ao de mulheres em quase todos os exemplos, com o empate em "Cinderela" (1950), única exceção.

Carmen não acredita que povoar os longas com homens seja uma escolha consciente por parte dos produtores. Ao contrário, explica o fenômeno como uma decisão automática e inconsciente de assumir o masculino como norma.

"Nossa imagem de médicos e advogados, por exemplo, costuma ser masculina, mesmo com muitas mulheres nessas profissões. Nos filmes analisados, quase todos os papéis além da protagonista vão automaticamente para homens. Acho que é automático [para eles] colocar personagens homens como o braço direito engraçadinho e em funções menores, que passam batido", argumenta.

DIFERENÇA GERACIONAL?

Entre as eras Clássica e Renascentista, há uma diferença geracional. Os 30 anos entre "A Bela Adormecida" e "A Pequena Sereia" viram desde a luta pelos direitos civis dos negros nos EUA à morte de Walt Disney, passando pela segunda onda do feminismo.

As mudanças culturais levaram a uma princesa supostamente diferente. A sereia Ariel foi recebida pela crítica como uma rebelde, cuja independência em muito diferia da submissão das predecessoras.

O estudo de Carmen e Karen, no entanto, prova o contrário. Se desde "Branca de Neve" a quantidade de palavras ditas por personagens femininas vinha crescendo (passando de 50% para 71% em 1959), Ariel e suas sucessoras da era Renascentista reverteram a tendência de forma drástica. Todos os cinco filmes do período viram dominância masculina, cujo ápice foi "Aladdin" (90%).  

"Os filmes mais recentes mostram evolução em algumas áreas. Em geral, as ideias estão sendo atualizadas. A ideia de ser salva por um homem parece ter mudado, e o casamento como meta única também. Um exemplo é Tiana, de 'A Princesa e o Sapo', cujo sonho é ter um restaurante", explica Carmen. "É possível argumentar que se esforçaram ao incluir duas princesas que salvam a si mesmas em 'Frozen'. Ao mesmo tempo, a maioria de seus personagens é masculina, e os homens ganham a maior parte do diálogo (59%)."  

BELEZA NÃO É TUDO

Instigadas não apenas pela soberania do discurso, mas também por seu conteúdo, as americanas catalogaram os elogios distribuídos ao longo dos 12 filmes, buscando descobrir se as personagens mulheres são mais elogiadas por sua aparência que por suas habilidades, e se o padrão se opõe à tendência masculina.

Aqui, "A Pequena Sereia" se mostrou progressista. O filme deu início à era Disney que reduziu de 55% para 38% a quantidade de elogios à beleza das personagens. No lugar, as princesas passaram a ser celebradas por suas habilidades (um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos filmes clássicos) e personalidades. A tendência se manteve durante a Nova Era.

Na contramão da diminuição dos elogios à aparência das personagens femininas, a pesquisa descobriu que personagens masculinos cada vez mais têm a beleza, e não as habilidades, elogiada.

Os números refletem a inclusão de profissionais mulheres em seu processo de criação. Entre os exemplos notáveis estão "A Bela e a Fera" e "Valente". Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência.

"Torço para que façam filmes mais representativos. É algo que necessitamos em toda a mídia, não só na Disney", opina Carmen. "Se nós não tomarmos a decisão de incluir maior diversidade étnica, etária e de gênero na mídia, continuaremos a escolher automaticamente a maioria, ou seja, homens brancos."

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/02/1734943-objetivo-de-princesas-da-disney-nao-e-mais-o-casamento-revela-estudo.shtml> . Acesso em: 13 abr. 2016. [Adaptado].

No trecho “Idealizados por mulheres (Linda Woolverton e Brenda Chapman, respectivamente), os dois têm heroínas criadas para serem novos modelos para meninas, desta vez baseados em força de vontade e independência”, a expressão “desta vez” assegura a coerência no encadeamento das ideias,

Alternativas
Comentários
  • apresentando um fato novo e recuperando por oposição um fato já apresentado. 

    Gabarito: D


ID
2048110
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Texto 3

                        Teoria, ideologia e a urgente necessidade

                                     de pensar contra a má-fé

                                                                                                          Márcia Tiburi

      O teólogo André Musskopf defende que os fundamentalistas têm ajudado o feminismo e os movimentos pela diversidade sexual e de gênero. Em artigo, ele defende que “talvez o mais surpreendente seja que aqueles e aquelas que não queriam falar sobre o assunto de repente se veem obrigadas e obrigados a estudar e conhecer – e até falar sobre ele”. De fato, a gritaria de alguns tem esse outro lado, um efeito inesperado de colocar a questão em pauta, de levar muita gente a repensar o modo como a questão de gênero afeta suas vidas cotidianas. A vida e a sociedade são dialéticas, digamos assim, tudo pode ter dois lados, e o olhar otimista ajuda todos os que sobrevivem a seguir na luta por direitos. Mas infelizmente há o lado péssimo de tudo isso, aquele que é vivido pelas vítimas desse estado de coisas, aqueles para quem não há justiça alguma.

      Quem luta, não pode desistir. Enfraquecer o inimigo é necessário desde que não se menospreze sua força.

      O caminho que devemos seguir quando se trata de pensar em gênero é aquele que reúne o esforço da crítica, da pesquisa, do esclarecimento, o esforço de quem se dedica à educação e à ciência, com o esforço da escuta. Quando escuto alguém falando de “cura gay” imagino o grau de esvaziamento de si, de pobreza subjetiva, que levou essa pessoa a aderir a uma teoria como essa. Infelizmente, esse tipo de teoria popular se transforma em ideologia enquanto, ao mesmo tempo, é usada por “donos do poder”, para vantagens pessoais.

      Importante saber a diferença entre teoria e ideologia. São termos muito complexos. Incontáveis volumes já foram escritos sobre isso, mas podemos resumir nos seguintes termos: teoria é um tipo de pensamento que se expõe, ideologia é um tipo de pensamento que se oculta.

      Há, no entanto, um híbrido, as “teorias ideológicas” que, por sua vez, expõem com a intenção de ocultar, ou ocultam fingindo que expõem.

      Há teorias populares (que constituem o senso comum, as opiniões na forma de discursos que transitam no mundo da vida depois de terem sido lidas em jornais e revistas de divulgação) e teorias científicas (que estão sempre sendo questionadas e podem vir a ser desconstituídas, mas que escorrem para o senso comum e lá são transformadas e, em geral, perdem muito do seu sentido).

      Ideologia, por sua vez, é o conjunto dos discursos e opiniões vigentes que servem para ocultar alguma coisa em vez de promover esclarecimento, investigação e ponderação.

      A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é.

      Algo muito curioso acontece com o uso do termo ideologia quando se fala em “ideologia de gênero”. Algo, no mínimo, capcioso. Pois quem usa o termo “ideologia de gênero” para combater o que há de elucidativo no termo gênero procura ocultar por meio do termo ideologia não apenas o valor do termo gênero, como, por inversão, o próprio conceito de ideologia. É como se falar de ideologia de gênero servisse para ocultar a ideologia de gênero de quem professa o discurso contra a ideologia de gênero.

      Não se trata apenas de uma manobra em que a autocontradição performativa é ocultada pela força da expressão, mas de um caso evidente de má fé. E quando a má fé vem de pessoas (homens, sobretudo) que se dizem de fé, então, estamos correndo perigo, porque a fé do povo tem sido usada de maneira demoníaca.

      O papel ético e político de quem pesquisa, ensina e luta pela lucidez em uma sociedade em que os traços obscurantistas se tornam cada vez mais intensos é também demonstrar que percebemos o que se passa e que continuaremos do lado crítico a promover lucidez, diálogo e respeito aos direitos fundamentais, inclusive relativos à sexualidade e ao gênero, em que pese a violência simbólica a que estamos submetidos. 

Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/vamos-conversar-sobre-genero/> . Acesso: em 13 abr. 2016. [Adaptado].

A expressão “ideologia de gênero” utilizada nos dias de hoje e questionada pela autora do texto refere-se a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    uma teoria utilizada pelo poder com base no senso comum.

  • LETRA A

    A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é

  •   (....)

    A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é.

    (....)

     

    GABARITO: A

     

     

     

     

    Ganhamos força, coragem e confiança a cada experiência em que verdadeiramente paramos para enfrentar o medo.

    Eleanor Roosevelt


ID
2048113
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Texto 3

                        Teoria, ideologia e a urgente necessidade

                                     de pensar contra a má-fé

                                                                                                          Márcia Tiburi

      O teólogo André Musskopf defende que os fundamentalistas têm ajudado o feminismo e os movimentos pela diversidade sexual e de gênero. Em artigo, ele defende que “talvez o mais surpreendente seja que aqueles e aquelas que não queriam falar sobre o assunto de repente se veem obrigadas e obrigados a estudar e conhecer – e até falar sobre ele”. De fato, a gritaria de alguns tem esse outro lado, um efeito inesperado de colocar a questão em pauta, de levar muita gente a repensar o modo como a questão de gênero afeta suas vidas cotidianas. A vida e a sociedade são dialéticas, digamos assim, tudo pode ter dois lados, e o olhar otimista ajuda todos os que sobrevivem a seguir na luta por direitos. Mas infelizmente há o lado péssimo de tudo isso, aquele que é vivido pelas vítimas desse estado de coisas, aqueles para quem não há justiça alguma.

      Quem luta, não pode desistir. Enfraquecer o inimigo é necessário desde que não se menospreze sua força.

      O caminho que devemos seguir quando se trata de pensar em gênero é aquele que reúne o esforço da crítica, da pesquisa, do esclarecimento, o esforço de quem se dedica à educação e à ciência, com o esforço da escuta. Quando escuto alguém falando de “cura gay” imagino o grau de esvaziamento de si, de pobreza subjetiva, que levou essa pessoa a aderir a uma teoria como essa. Infelizmente, esse tipo de teoria popular se transforma em ideologia enquanto, ao mesmo tempo, é usada por “donos do poder”, para vantagens pessoais.

      Importante saber a diferença entre teoria e ideologia. São termos muito complexos. Incontáveis volumes já foram escritos sobre isso, mas podemos resumir nos seguintes termos: teoria é um tipo de pensamento que se expõe, ideologia é um tipo de pensamento que se oculta.

      Há, no entanto, um híbrido, as “teorias ideológicas” que, por sua vez, expõem com a intenção de ocultar, ou ocultam fingindo que expõem.

      Há teorias populares (que constituem o senso comum, as opiniões na forma de discursos que transitam no mundo da vida depois de terem sido lidas em jornais e revistas de divulgação) e teorias científicas (que estão sempre sendo questionadas e podem vir a ser desconstituídas, mas que escorrem para o senso comum e lá são transformadas e, em geral, perdem muito do seu sentido).

      Ideologia, por sua vez, é o conjunto dos discursos e opiniões vigentes que servem para ocultar alguma coisa em vez de promover esclarecimento, investigação e ponderação.

      A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é.

      Algo muito curioso acontece com o uso do termo ideologia quando se fala em “ideologia de gênero”. Algo, no mínimo, capcioso. Pois quem usa o termo “ideologia de gênero” para combater o que há de elucidativo no termo gênero procura ocultar por meio do termo ideologia não apenas o valor do termo gênero, como, por inversão, o próprio conceito de ideologia. É como se falar de ideologia de gênero servisse para ocultar a ideologia de gênero de quem professa o discurso contra a ideologia de gênero.

      Não se trata apenas de uma manobra em que a autocontradição performativa é ocultada pela força da expressão, mas de um caso evidente de má fé. E quando a má fé vem de pessoas (homens, sobretudo) que se dizem de fé, então, estamos correndo perigo, porque a fé do povo tem sido usada de maneira demoníaca.

      O papel ético e político de quem pesquisa, ensina e luta pela lucidez em uma sociedade em que os traços obscurantistas se tornam cada vez mais intensos é também demonstrar que percebemos o que se passa e que continuaremos do lado crítico a promover lucidez, diálogo e respeito aos direitos fundamentais, inclusive relativos à sexualidade e ao gênero, em que pese a violência simbólica a que estamos submetidos. 

Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/vamos-conversar-sobre-genero/> . Acesso: em 13 abr. 2016. [Adaptado].

Em várias passagens do texto, nota-se o uso do sinal indicador de aspas. No caso de sua utilização em “cura gay”, “donos do poder”, “teorias ideológicas”, elas

Alternativas
Comentários
  • Pra mim seria "A".

    De acordo com minhas gramáticas, usa-se:

    a) citação de alguém;

    b)expressões estrangeiras,neologismos, gírias;

    c) citar obras artísticas ou científicas.

     

    Ainda achei num site o anunciado da "a":

    Uma situação de uso em que as aspas são empregadas com frequência é quando temos como intenção exprimir ironia ou conferir destaque a uma palavra ou expressão empregada fora de seu contexto habitual. Observe o exemplo:

    Moça linda bem tratada,
    Três séculos de família,
    Burra como uma porta:
    Um “amor”.

     

    AINDA TINHA ISSO AQUI NO SITE:

    Para ressaltar a ocorrência de empréstimos linguísticos (estrangeirismos) no texto, sobretudo quando não estiver disponível a opção “itálico”. Observe o exemplo:

    A “baby-sitter” e o “barman” marcaram um encontro no “hall” do edifício.

     

    FONTE: http://portugues.uol.com.br/gramatica/dicas-sobre-uso-das-aspas.html

     

     

    Se alguém entendeu o gabarito, aguardo explicações. :) 

     

  • GABARITO C 

    demonstram crítica ou ressaltam a discordância do enunciador quanto ao que julga ser inapropriado.  

  • Existe cura gay?Quem é o dono do poder?Teoria ideológica?Teoria não é objetiva, sem ideologia?

    Com essas argumentações, o enunciador critica ou discorda dessas expressões.

    Gabarito C.Bons estudos!

  • Essa banca (CS-UFG) é muito confusa no estilo de examinar compreensão e interpretação de texto.

    As alternativas, quase sempre, nos confundem (INTENCIONAL) pois sempre haverá uma ou outra "parcialmente" correta.

    Portanto o macete para encontrar o item correto é: "Buscar o que seja o menos errado"

    Noutras palavras bem simplórias: "ela (banca) escreve um monte de bobagem, e aquela que for menos idiota será a correta".

    Nessa banca, INFELIZMENTE, sempre haverá mais de um item correto, procure por aquele que esteja o menos errado dentre as opções.


ID
2048116
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Texto 3

                        Teoria, ideologia e a urgente necessidade

                                     de pensar contra a má-fé

                                                                                                          Márcia Tiburi

      O teólogo André Musskopf defende que os fundamentalistas têm ajudado o feminismo e os movimentos pela diversidade sexual e de gênero. Em artigo, ele defende que “talvez o mais surpreendente seja que aqueles e aquelas que não queriam falar sobre o assunto de repente se veem obrigadas e obrigados a estudar e conhecer – e até falar sobre ele”. De fato, a gritaria de alguns tem esse outro lado, um efeito inesperado de colocar a questão em pauta, de levar muita gente a repensar o modo como a questão de gênero afeta suas vidas cotidianas. A vida e a sociedade são dialéticas, digamos assim, tudo pode ter dois lados, e o olhar otimista ajuda todos os que sobrevivem a seguir na luta por direitos. Mas infelizmente há o lado péssimo de tudo isso, aquele que é vivido pelas vítimas desse estado de coisas, aqueles para quem não há justiça alguma.

      Quem luta, não pode desistir. Enfraquecer o inimigo é necessário desde que não se menospreze sua força.

      O caminho que devemos seguir quando se trata de pensar em gênero é aquele que reúne o esforço da crítica, da pesquisa, do esclarecimento, o esforço de quem se dedica à educação e à ciência, com o esforço da escuta. Quando escuto alguém falando de “cura gay” imagino o grau de esvaziamento de si, de pobreza subjetiva, que levou essa pessoa a aderir a uma teoria como essa. Infelizmente, esse tipo de teoria popular se transforma em ideologia enquanto, ao mesmo tempo, é usada por “donos do poder”, para vantagens pessoais.

      Importante saber a diferença entre teoria e ideologia. São termos muito complexos. Incontáveis volumes já foram escritos sobre isso, mas podemos resumir nos seguintes termos: teoria é um tipo de pensamento que se expõe, ideologia é um tipo de pensamento que se oculta.

      Há, no entanto, um híbrido, as “teorias ideológicas” que, por sua vez, expõem com a intenção de ocultar, ou ocultam fingindo que expõem.

      Há teorias populares (que constituem o senso comum, as opiniões na forma de discursos que transitam no mundo da vida depois de terem sido lidas em jornais e revistas de divulgação) e teorias científicas (que estão sempre sendo questionadas e podem vir a ser desconstituídas, mas que escorrem para o senso comum e lá são transformadas e, em geral, perdem muito do seu sentido).

      Ideologia, por sua vez, é o conjunto dos discursos e opiniões vigentes que servem para ocultar alguma coisa em vez de promover esclarecimento, investigação e ponderação.

      A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é.

      Algo muito curioso acontece com o uso do termo ideologia quando se fala em “ideologia de gênero”. Algo, no mínimo, capcioso. Pois quem usa o termo “ideologia de gênero” para combater o que há de elucidativo no termo gênero procura ocultar por meio do termo ideologia não apenas o valor do termo gênero, como, por inversão, o próprio conceito de ideologia. É como se falar de ideologia de gênero servisse para ocultar a ideologia de gênero de quem professa o discurso contra a ideologia de gênero.

      Não se trata apenas de uma manobra em que a autocontradição performativa é ocultada pela força da expressão, mas de um caso evidente de má fé. E quando a má fé vem de pessoas (homens, sobretudo) que se dizem de fé, então, estamos correndo perigo, porque a fé do povo tem sido usada de maneira demoníaca.

      O papel ético e político de quem pesquisa, ensina e luta pela lucidez em uma sociedade em que os traços obscurantistas se tornam cada vez mais intensos é também demonstrar que percebemos o que se passa e que continuaremos do lado crítico a promover lucidez, diálogo e respeito aos direitos fundamentais, inclusive relativos à sexualidade e ao gênero, em que pese a violência simbólica a que estamos submetidos. 

Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/vamos-conversar-sobre-genero/> . Acesso: em 13 abr. 2016. [Adaptado].

No parágrafo introdutório do texto, são usadas as palavras de um teólogo acerca dos desdobramentos sobre as questões de gênero na atualidade. Com relação a essa citação e aos comentários feitos a seu respeito, é possível afirmar que a autora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    aceita o posicionamento do teólogo, mas enfatiza o lado negativo da questão para os que sofrem os ataques dos fundamentalistas. 

  • GABARITO C

    De fato, a gritaria de alguns tem esse outro lado, um efeito inesperado de colocar a questão em pauta, de levar muita gente a repensar o modo como a questão de gênero afeta suas vidas cotidianas. A vida e a sociedade são dialéticas, digamos assim, tudo pode ter dois lados, e o olhar otimista ajuda todos os que sobrevivem a seguir na luta por direitos. Mas infelizmente há o lado péssimo de tudo isso, aquele que é vivido pelas vítimas desse estado de coisas, aqueles para quem não há justiça alguma.


ID
2048119
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Texto 3

                        Teoria, ideologia e a urgente necessidade

                                     de pensar contra a má-fé

                                                                                                          Márcia Tiburi

      O teólogo André Musskopf defende que os fundamentalistas têm ajudado o feminismo e os movimentos pela diversidade sexual e de gênero. Em artigo, ele defende que “talvez o mais surpreendente seja que aqueles e aquelas que não queriam falar sobre o assunto de repente se veem obrigadas e obrigados a estudar e conhecer – e até falar sobre ele”. De fato, a gritaria de alguns tem esse outro lado, um efeito inesperado de colocar a questão em pauta, de levar muita gente a repensar o modo como a questão de gênero afeta suas vidas cotidianas. A vida e a sociedade são dialéticas, digamos assim, tudo pode ter dois lados, e o olhar otimista ajuda todos os que sobrevivem a seguir na luta por direitos. Mas infelizmente há o lado péssimo de tudo isso, aquele que é vivido pelas vítimas desse estado de coisas, aqueles para quem não há justiça alguma.

      Quem luta, não pode desistir. Enfraquecer o inimigo é necessário desde que não se menospreze sua força.

      O caminho que devemos seguir quando se trata de pensar em gênero é aquele que reúne o esforço da crítica, da pesquisa, do esclarecimento, o esforço de quem se dedica à educação e à ciência, com o esforço da escuta. Quando escuto alguém falando de “cura gay” imagino o grau de esvaziamento de si, de pobreza subjetiva, que levou essa pessoa a aderir a uma teoria como essa. Infelizmente, esse tipo de teoria popular se transforma em ideologia enquanto, ao mesmo tempo, é usada por “donos do poder”, para vantagens pessoais.

      Importante saber a diferença entre teoria e ideologia. São termos muito complexos. Incontáveis volumes já foram escritos sobre isso, mas podemos resumir nos seguintes termos: teoria é um tipo de pensamento que se expõe, ideologia é um tipo de pensamento que se oculta.

      Há, no entanto, um híbrido, as “teorias ideológicas” que, por sua vez, expõem com a intenção de ocultar, ou ocultam fingindo que expõem.

      Há teorias populares (que constituem o senso comum, as opiniões na forma de discursos que transitam no mundo da vida depois de terem sido lidas em jornais e revistas de divulgação) e teorias científicas (que estão sempre sendo questionadas e podem vir a ser desconstituídas, mas que escorrem para o senso comum e lá são transformadas e, em geral, perdem muito do seu sentido).

      Ideologia, por sua vez, é o conjunto dos discursos e opiniões vigentes que servem para ocultar alguma coisa em vez de promover esclarecimento, investigação e ponderação.

      A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é.

      Algo muito curioso acontece com o uso do termo ideologia quando se fala em “ideologia de gênero”. Algo, no mínimo, capcioso. Pois quem usa o termo “ideologia de gênero” para combater o que há de elucidativo no termo gênero procura ocultar por meio do termo ideologia não apenas o valor do termo gênero, como, por inversão, o próprio conceito de ideologia. É como se falar de ideologia de gênero servisse para ocultar a ideologia de gênero de quem professa o discurso contra a ideologia de gênero.

      Não se trata apenas de uma manobra em que a autocontradição performativa é ocultada pela força da expressão, mas de um caso evidente de má fé. E quando a má fé vem de pessoas (homens, sobretudo) que se dizem de fé, então, estamos correndo perigo, porque a fé do povo tem sido usada de maneira demoníaca.

      O papel ético e político de quem pesquisa, ensina e luta pela lucidez em uma sociedade em que os traços obscurantistas se tornam cada vez mais intensos é também demonstrar que percebemos o que se passa e que continuaremos do lado crítico a promover lucidez, diálogo e respeito aos direitos fundamentais, inclusive relativos à sexualidade e ao gênero, em que pese a violência simbólica a que estamos submetidos. 

Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/vamos-conversar-sobre-genero/> . Acesso: em 13 abr. 2016. [Adaptado].

No trecho “A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é”, o elemento “o”, no período em destaque, funciona como um mecanismo de coesão

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    anafórica, que retoma a palavra “gênero”, separando-a da ideia de ideologia. 

  • GABARITO B

    “A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o (genêro) discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é”,

  • Anafórico, genericamente, pode ser definido como uma palavra ou expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois. 

    São anafóricos: 


    pronomes demonstrativos: este, esse, aquele 

    pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo 

    advérbios e expressões adverbiais: então, dessa feita, acima, atrás.

    Lu e Nata, apesar de serem gêmeas, são muito diferentes. Por exemplo, esta é calma, aquela é explosiva. 

    O termo esta retoma a nome próprio “Lu”, enquanto aquela faz a mesma coisa com a palavra “Nata”. Esta e aquela são chamados de anafóricos. 

     

     

     

    http://www.dicionarioinformal.com.br/anaf%C3%B3rico/

     

     

     

    Pensamentos felizes fazem a gente voar.


ID
2048122
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Texto 3

                        Teoria, ideologia e a urgente necessidade

                                     de pensar contra a má-fé

                                                                                                          Márcia Tiburi

      O teólogo André Musskopf defende que os fundamentalistas têm ajudado o feminismo e os movimentos pela diversidade sexual e de gênero. Em artigo, ele defende que “talvez o mais surpreendente seja que aqueles e aquelas que não queriam falar sobre o assunto de repente se veem obrigadas e obrigados a estudar e conhecer – e até falar sobre ele”. De fato, a gritaria de alguns tem esse outro lado, um efeito inesperado de colocar a questão em pauta, de levar muita gente a repensar o modo como a questão de gênero afeta suas vidas cotidianas. A vida e a sociedade são dialéticas, digamos assim, tudo pode ter dois lados, e o olhar otimista ajuda todos os que sobrevivem a seguir na luta por direitos. Mas infelizmente há o lado péssimo de tudo isso, aquele que é vivido pelas vítimas desse estado de coisas, aqueles para quem não há justiça alguma.

      Quem luta, não pode desistir. Enfraquecer o inimigo é necessário desde que não se menospreze sua força.

      O caminho que devemos seguir quando se trata de pensar em gênero é aquele que reúne o esforço da crítica, da pesquisa, do esclarecimento, o esforço de quem se dedica à educação e à ciência, com o esforço da escuta. Quando escuto alguém falando de “cura gay” imagino o grau de esvaziamento de si, de pobreza subjetiva, que levou essa pessoa a aderir a uma teoria como essa. Infelizmente, esse tipo de teoria popular se transforma em ideologia enquanto, ao mesmo tempo, é usada por “donos do poder”, para vantagens pessoais.

      Importante saber a diferença entre teoria e ideologia. São termos muito complexos. Incontáveis volumes já foram escritos sobre isso, mas podemos resumir nos seguintes termos: teoria é um tipo de pensamento que se expõe, ideologia é um tipo de pensamento que se oculta.

      Há, no entanto, um híbrido, as “teorias ideológicas” que, por sua vez, expõem com a intenção de ocultar, ou ocultam fingindo que expõem.

      Há teorias populares (que constituem o senso comum, as opiniões na forma de discursos que transitam no mundo da vida depois de terem sido lidas em jornais e revistas de divulgação) e teorias científicas (que estão sempre sendo questionadas e podem vir a ser desconstituídas, mas que escorrem para o senso comum e lá são transformadas e, em geral, perdem muito do seu sentido).

      Ideologia, por sua vez, é o conjunto dos discursos e opiniões vigentes que servem para ocultar alguma coisa em vez de promover esclarecimento, investigação e ponderação.

      A ideologia de gênero, sobre a qual se fala hoje em dia, não está na pesquisa que o discute e questiona, mas no poder que, aliado ao senso comum, tenta dizer o que gênero não é.

      Algo muito curioso acontece com o uso do termo ideologia quando se fala em “ideologia de gênero”. Algo, no mínimo, capcioso. Pois quem usa o termo “ideologia de gênero” para combater o que há de elucidativo no termo gênero procura ocultar por meio do termo ideologia não apenas o valor do termo gênero, como, por inversão, o próprio conceito de ideologia. É como se falar de ideologia de gênero servisse para ocultar a ideologia de gênero de quem professa o discurso contra a ideologia de gênero.

      Não se trata apenas de uma manobra em que a autocontradição performativa é ocultada pela força da expressão, mas de um caso evidente de má fé. E quando a má fé vem de pessoas (homens, sobretudo) que se dizem de fé, então, estamos correndo perigo, porque a fé do povo tem sido usada de maneira demoníaca.

      O papel ético e político de quem pesquisa, ensina e luta pela lucidez em uma sociedade em que os traços obscurantistas se tornam cada vez mais intensos é também demonstrar que percebemos o que se passa e que continuaremos do lado crítico a promover lucidez, diálogo e respeito aos direitos fundamentais, inclusive relativos à sexualidade e ao gênero, em que pese a violência simbólica a que estamos submetidos. 

Disponível em: <http://revistacult.uol.com.br/home/2016/02/vamos-conversar-sobre-genero/> . Acesso: em 13 abr. 2016. [Adaptado].

A expressão “má-fé” anunciada no título do texto está implicada na questão que diz respeito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está A, mas não consegui pegar muito bem.

     

    Sobre o texto, achei alguns trechos muito confusos:

     

    "[...] Pois quem usa o termo 'ideologia de gênero' para combater o que há de elucidativo no termo gênero procura ocultar por meio do termo ideologia não apenas o valor do termo gênero, como, por inversão, o próprio conceito de ideologia. É como se falar de ideologia de gênero servisse para ocultar a ideologia de gênero de quem professa o discurso contra a ideologia de gênero."

  • Importante saber a diferença entre teoria e ideologia (...) podemos resumir nos seguintes termos: teoria é um tipo de pensamento que se expõe, ideologia é um tipo de pensamento que se oculta.

     

    É como se falar de ideologia de gênero servisse para ocultar a ideologia de gênero de quem professa o discurso contra a ideologia de gênero.

     

     Não se trata apenas de uma manobra em que a autocontradição performativa é ocultada pela força da expressão

     

    "Má-fe esta em usar termo Ideologia, buscando dar um sentido oculto ( no caso perjoarativo) aquela noção de Gênero, acho que autora quiz dizer que usar "Ideologia", além do uso uma "contradição" está sendo feito de próposito." - LETRA A

  • Por mais que não esteja 100% correto, essa banca sempre privilegia os termos estritos do texto de origem. Mesmo sabendo disso, errei a questão.


ID
2048125
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Recentemente, algumas rodovias federais que cortam o estado de Goiás passaram pelo processo de concessão, que envolve a transferência de responsabilidade, da administração pública para uma organização privada, da gestão sobre a infraestrutura rodoviária, por determinado tempo. Nas rodovias concedidas, os motoristas devem pagar taxas para a circulação. Porém, existe uma exceção, que prevê isenção do pagamento das tarifas do pedágio para

Alternativas
Comentários
  • Correto letra "D". 

  • Resposta (D) Veículos oficiais utilizados pelo poder público ou que pertençam ao corpo diplomático. 


ID
2048128
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Uma substância química orgânica, naturalmente presente no organismo de vários mamíferos, chamada fosfoetanolamina, vem sendo anunciada por diversos meios de comunicação como a cura para o câncer. A grande polêmica sobre esse medicamento foi causada pelo fato de o governo federal ter aprovado sua produção, a despeito

Alternativas
Comentários
  • Correto letra "A". A polêmica é com relação a não realização de testes que garantam a eficácia do tratamento e a segurança sobre os possíveis efeitos colaterais. 


ID
2048131
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Nos últimos anos, muitas infecções humanas, até pouco tempo desconhecidas, passaram a ser descobertas, além de várias outras que haviam sido controladas no passado terem ressurgido. Um exemplo de doença viral reemergente é:

Alternativas
Comentários
  • Correto letra "C". 

    Tétano, peste bubônica e tuberculose são enfermidades provocadas por bactérias, não sendo assim doenças virais conforme o enuciado pede.


ID
2048134
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Causou polêmica a proposta recente do governo estadual de Goiás de transferência da gestão de escolas públicas para instituições conhecidas como organizações sociais (OS). A OS é uma entidade

Alternativas
Comentários
  • Correto letra "A". Organização privada "sem fins lucrativos".


  • (A) Privada, sem fins lucrativos.


ID
2048140
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios

A segurança pública tem sido um dos pontos problemáticos no estado de Goiás nas últimas décadas, especialmente em função do número de crimes violentos, como os homicídios. Dentre as 500 cidades mais violentas do Brasil no ano de 2012, conforme a lista publicada no Mapa da Violência (Waiselfisz, 2014), com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde, aparecem cidades goianas como Luziânia (15ª), Planaltina (75ª), Cocalzinho de Goiás (99ª), Santo Antônio do Descoberto (108ª), Formosa (111ª), Valparaíso de Goiás (115ª) e Águas Lindas de Goiás (129ª). Uma característica geográfica que aglutina tais cidades é o fato de que elas fazem parte da

Alternativas
Comentários
  • para quem excedeu o numero maximo de questoes.

    B de preto

  • https://www.opopular.com.br/polopoly_fs/1.496608.1394764298!/menu/standard/file/140314-gert_brt.pdf

  • letra B

    entorno do DF

  • De graça essa questão.

  • A questão apresenta dados um pouco mais antigos que os que estudamos em aula no tópico sobre segurança. De qualquer forma, na parte teórica já foi explicado como o Entorno do Distrito Federal é mais perigoso que o Distrito Federal propriamente dito.

    Segundo ponto que se deve levar em consideração para a resolução desta questão é a composição da RIDE.

    Assim, resta-nos apenas a alternativa da letra B como correta.

    Resposta: B


ID
2048143
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A intencionalidade é uma das peculiaridades do processo de ensinar, ou seja, se inscreve na pretensão de ajudar alguém a aprender (Castro, 2001, p. 15). A sua ausência pode produzir patologias didáticas. Na didática comprometida com a qualificação do ensino e da aprendizagem,

Alternativas
Comentários
  • Letra D, a didádica garante uma aprendizagem significativa.


ID
2048146
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Maria Teresa Estrela (1994), ao tecer considerações sobre a disciplina e a indisciplina na sala de aula, o professor desenvolve dois papéis básicos: "agente normativo e organizador da aula". Este entendimento corresponde à afirmação de que:

Alternativas
Comentários
  • o professor é veiculador de uma ética, uma moral, uma axiologia que fazem parte do currículo expresso e oculto da escola. O modo como organiza a aula deve ser pautado por regras e direções que primem pela clareza e pelo diálogo com os alunos.

  • ...o professor desenvolve dois papéis básicos: "agente normativo e organizador da aula"

    o professor é veiculador de uma ética, uma moral, uma axiologia que fazem parte do currículo expresso e oculto da escola. O modo como organiza a aula deve ser pautado por regras e direções que primem pela clareza e pelo diálogo com os alunos.


ID
2048149
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ampliação gradativa da jornada escolar no Brasil está prevista na LDBEN/9394/1996. Madeleine Compère (1997) informa que em países europeus as crianças menores ficam menos tempo na escola, e esse tempo se amplia para crianças maiores e para os adolescentes. No Brasil, as pesquisas mostram que são as crianças menores que permanecem mais tempo na escola (Cavaliere, 2006, p. 96). Esta tipicidade da escola brasileira evidencia a presença de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra B

    Peculiaridades de natureza cultural e social que definem a demanda pela escola de tempo integral para crianças menores: o trabalho, adolescentes cujos papéis não se limitam a estudar, baixo nível de satisfação com a escola.

  • A ampliação gradativa da jornada escolar no Brasil está prevista na LDBEN/9394/1996. Madeleine Compère (1997) informa que em países europeus as crianças menores ficam menos tempo na escola, e esse tempo se amplia para crianças maiores e para os adolescentes. No Brasil, as pesquisas mostram que são as crianças menores que permanecem mais tempo na escola (Cavaliere, 2006, p. 96). Esta tipicidade da escola brasileira evidencia a presença de:

    De acordo com que depreende do texto o caso do Brasil está mais relacionado a um viés de cunho social.

    Letra: B


ID
2048152
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Estudiosos da didática (Carlos e Gil, 1993; Castro, 2001, entre outros) entendem que o professor precisa dominar os saberes conceituais e metodológicos de sua área, pois dessa maneira produzirá uma "educação científica". Tal pressuposto indica que o professor deve:

Alternativas
Comentários
  •  c)

    conhecer as especificidades de sua área de conhecimento, dominar a metodologia de produção de tais conhecimentos, conhecer a produção recente, ser capaz de abordagens transdisciplinares.


ID
2048155
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Algum tempo atrás, a BBC perguntou às crianças britânicas se preferiam a televisão ou o rádio. Quase todas escolheram a televisão, o que foi algo assim como constatar que os gatos miam e os mortos não respiram. Mas entre as poucas crianças que escolheram o rádio, houve uma que explicou: -Gosto mais do rádio porque pelo rádio vejo paisagens mais bonitas” (Galeano, 2009, p. 308).

Neste fragmento extraído da obra De pernas pro ar: a escola do mundo avesso, o escritor Eduardo Galeano convida a pensar sobre:

Alternativas
Comentários
  • a ameaça à imaginação criadora da criança quando conteúdos fáceis e largamente difundidos pela tevê não recebem a problematização do adulto ou a possibilidade de confrontar a criança com outras linguagens.


ID
2048158
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A criança que quebra a cabeça com os barbara e baraliption, fatiga-se, certamente, e deve-se procurar fazer com que ela só se fatigue quando for indispensável e não inutilmente; mas é igualmente certo que será sempre necessário que ela se fatigue a fim de aprender e que se obrigue a privações e limitações de movimento físico, isto é, que se submeta a um tirocínio psicofísico. Deve-se convencer a muita gente que o estudo é também um trabalho, e muito fatigante, com um tirocínio particular próprio, não só muscular-nervoso mas intelectual: é um hábito adquirido com esforço, aborrecimento e mesmo sofrimento (Gramsci, 1968, 138-139).

O fragmento de António Gramsci foi extraído da obra Os intelectuais e a organização da cultura e chama a atenção

Alternativas
Comentários
  • pelo entendimento de que o trabalho da criança na escola é intelectual e, por isso, exigente.


ID
2048161
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A estudiosa Acácia Kuenzer (2005) entende que a concepção pedagógica dominante nos anos iniciais do século XXI reúne dois movimentos: a "exclusão includente" e a "inclusão excludente". A primeira se manifesta no terreno produtivo como um fenômeno do mercado. A "inclusão excludente" se manifesta no terreno educativo e pode ser flagrada em ações como:

Alternativas
Comentários
  • divisão do ensino em ciclos, progressão continuada, classes de aceleração que permitem às crianças e aos jovens permanecer mais tempo na escola sem correspondente aprendizagem efetiva.


ID
2048164
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas: a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais. Estes três princípios estão previstos:

Alternativas
Comentários
  • Estes três princípios estão previstos no Parecer CNE/CEB nº 4, de 29 de janeiro de 1998, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

    "Para orientar as práticas educacionais em nosso país, respeitando as variedades curriculares já existentes em Estados e Municípios, ou em processo de elaboração, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação estabelece as seguintes Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental:

    I - As escolas deverão estabelecer, como norteadores de suas ações pedagógicas:

    a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;

    b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática;

    c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais".


ID
2048167
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Planejar significa antever uma forma possível e desejável. (...). Não planejar pode implicar perder possibilidades de melhores caminhos, perder pontos de entrada significativos (Vasconcellos, 1999, p. 148).

São elementos reconhecidos como imprescindíveis a um plano de aula:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - objetivos, conteúdos, metodologia, recursos, avaliação


ID
2048170
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o excerto.

Uma verdadeira filosofia da educação não poderá fundar-se apenas em ideias. Tem de identificar-se com o contexto a que vai se aplicar o seu agir educativo. Tem de ter consciência crítica do contexto – dos seus valores em transição –, somente como pode interferir neste contexto, para que dele também não seja uma escrava.

FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

Neste trecho, Paulo Freire se refere à relação entre:

Alternativas
Comentários
  • a)

    educação e sociedade.

  • GAB A

    " OLHA, EU ACREDITO EM MIM! AGORA FALTA VOCÊ ACREDITAR MAIS EM VOCÊ".

    Monzar


ID
2048173
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Base Nacional Comum Curricular, que está sendo discutida pela sociedade na atualidade, faz referência

Alternativas
Comentários
  •  gabarito C

    A Base Nacional apresenta os conteúdos para as áreas de linguagem, matemática, ciências da natureza e ciências humanas em cada etapa escolar do estudante.

  • A Base Nacional Curricular Comum define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). 

  • Gabarito: C

    BNCC (em pdf), página 7:

    A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica [...].

  • Alternativa esta errada.... TODO ESTUDANTE BRASILEIRO????ao conjunto de conhecimentos essenciais a que todo estudante brasileiro deve ter acesso

  • "estudante brasileiro" E se for estudante estrangeiro que veio morar no Brasil? Não consta?

  • Partindo da obrigatoriedade da educação básica, e da aplicabilidade da BNCC em todas as escolas (públicas e privadas), o entendimento de que TODO ESTUDANTE BRASILEIRO deve ter acesso ao "conjunto de conhecimentos essenciais" definidos na BNCC está correto.

  • "Com a Base, vamos garantir o conjunto de aprendizagens essenciais aos estudantes brasileiros, seu desenvolvimento integral por meio das dez competências gerais para a Educação Básica, apoiando as escolhas necessárias para a concretização dos seus projetos de vida e a continuidade dos estudos" (BNCC, p. 5, 2010)

    gabarito: c

  • Em conformidade com os fundamentos pedagógicos apresentados na Introdução deste documento, a BNCC está estruturada de modo a explicitar as competências que devem ser desenvolvidas ao longo de toda a Educação Básica e em cada etapa da escolaridade, como expressão dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes.

    A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1, e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN)2.


ID
2048176
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica visam estabelecer bases comuns nacionais para:

Alternativas
Comentários
  • a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. 

  • Artigo 9o, inciso IV, Lei 9394/96.

  • A resposta já está expressa no questionamente quando pergunta sobre a EDUCAÇÃO BASICA


ID
2048179
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei n. 9394, de 1996, prevê que a educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. E ainda indica que a educação de jovens e adultos

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. § 3o A educação de jovens e adultos deverá articularse, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)


ID
2048182
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Diversos autores da área da educação concordam em dizer que a institucionalização da profissão docente coincide com a feminização do magistério, e com sua consequente desvalorização. Com essa constatação é possível inferir que:

Alternativas
Comentários
  • a luta pela profissionalização do docente passa a ser não apenas uma luta de classes, mas também uma luta de gênero.


ID
2048185
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Existe uma distância entre o saber escolar e o conhecimento que o aluno possui. A transposição didática expressa bem o que ocorre com os saberes a serem ensinados na escola. Há uma passagem da cultura extraescolar ao currículo formal, do currículo formal ao currículo real e do currículo real à aprendizagem efetiva dos alunos. Essa passagem acontece quando o professor realiza um processo de:

Alternativas
Comentários
  • A - mediação dos conhecimentos.

  • Conhecimentos escolares: conhecimentos que a escola seleciona e transforma para serem passíveis de ensinar.

    Transposição didática: conhecimentos de várias áreas transformados em conhecimento escolar.


ID
2048188
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para o bom desenvolvimento do trabalho docente é fator primordial a clareza de onde se quer chegar com os alunos e quais os melhores caminhos e instrumentos para fazê-lo. Esse direcionamento está diretamente relacionado

Alternativas
Comentários
  • Planejamento Escolar

  • A avaliação da aprendizagem não estaria diretamente relacionada também? Não entendi o gabarito.

  • Alice Silva, A pergunta citou: "Clareza de onde se quer chegar e quais os melhores caminhos e instrumentos". A avaliação já é o resultado disso.

    Planejamento escolar, é a ação do docente sobre algo que ele pretende fazer, já na avaliação vc tem vários métodos para avaliar e durante todo o ano letivo, mas os resultados dessas avaliações estariam descrevendo se o seu planejamento de ensino foi adequado. Espero ter ajudado!


ID
2048191
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o excerto.

O que pretendo introduzir é a perspectiva da ação avaliativa como uma das ações pela qual se encorajaria a reorganização do saber. Ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as.

HOFFMANN, Jussara M.L. Avaliação: mito e desafio - uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e realidade. 1991

Neste excerto, a autora apresenta um conjunto de ideias que se refere ao paradigma da avaliação

Alternativas
Comentários
  • gabarito C mediadora

  • "O que pretendo introduzir neste texto é a perspectiva da ação avaliativa como uma das mediações pela qual se encorajaria a reorganização do saber. Ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando idéias, reorganizando-as. "(HOFFMANN, 1991, p. 67)


ID
2048194
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em entrevista à Revista Nova Escola, o professor Cipriano Luckesi comentou que a maioria das escolas promove exames, os quais não são uma prática de avaliação. O ato de examinar é classificatório e seletivo, e a avaliação deveria ser inclusiva, disse ele. Esse modelo de avaliação inclusiva é aquele no qual o estudante vai ser

Alternativas
Comentários
  • LETRA: A

    ajudado a dar um passo à frente em sua aprendizagem.

  • Que é a avaliação FORMATIVA - avaliação formativa pretende melhorar o processo de ensino-aprendizagem mediante o uso de informações levantadas por meio da ação avaliativa.


ID
2243380
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Ao longo do desenvolvimento da Geografia, vislumbrou-se uma diversidade de objetos de análise, com vistas ao alcance de cientificidade dessa área do conhecimento. Considerando o contexto atual, uma das principais defesas que tem balizado o debate teórico-metodológico dessa área de conhecimento é o de que essa ciência objetiva

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

     

    c) compreender a lógica do arranjo espacial relacionada ao princípio de coerência na ordem espacial.

     

    Alguém explica?

  • a coerencia dada pelas categorias e conceitos de analise proprios da geografia, como o territorio, por exemplo.

    acho que o erro da D ta nos fatos selecionados, porque da a entender que so a versao hegemonica da historia seria considerada, o que descarta, por exemplo, as narrativas das minorias...

  • Sinceramente não entendi, quem puder explicar..

  • A- realizar grandes sínteses globais, mediante o inventário e a organização do material coletado, segundo grandes eixos explicativos.

    ERRADA: as sínteses globais foram objeto da Geografia Tradicional, desenvolvida no século XIX por Humboldt e Ritter. Ambos foram os responsáveis por estabelecer a Geografia como ciência.

    B- analisar o elemento visível, o real, concebido como aquilo que se apresenta, evidenciando o interesse pelo concreto.

    ERRADA: o elemento visível é o estabelecido pela paisagem, conceito básico da Geografia.

    C- compreender a lógica do arranjo espacial relacionada ao princípio de coerência na ordem espacial.

    CERTA: a Geografia atual busca analisar o espaço geográfico e compreender a interação homem-meio de acordo com a temática e a estrutura que será estudada. Assim, é possível compreender essa abordagem com a Geografia Crítica e suas variantes.

    D- explicar os fenômenos atuais por meio de uma reconstrução histórica, mediante fatos selecionados.

    ERRADA: reconstrução histórica? até poderia ajudar a compreender alguns fenômenos, mas a Geografia atual é mais crítica.

  • Me salvou a explicaçao da Rafaela! Excelente!


ID
2243383
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

O problema é que os geógrafos sempre tiveram dificuldade para fazer teoria e a Geografia sempre foi, de modo geral, uma disciplina que se contentou com uma abordagem empírica. Assim, a discussão do objeto não se dava com a extensão, a profundidade e a força que deveria ter.

SANTOS, Milton. Testamento intelectual. Entrevistado por Jesus de Paula Assis; colaboração de Maria Encarnação Sposito. São Paulo: Editora UNESP, 2004


Nesse trecho, Milton Santos reforça a

Alternativas
Comentários
  • a) crítica ao empirismo na tradição da Geografia e, ao mesmo tempo, salienta a fragilidade teórica dessa área de conhecimento. 

  • O problema é que... crítica.

  • PROBLEMA DA GEOGRAFIA É O MILTON SANTOS (CARA CHATO).


ID
2243386
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto a seguir, que apresenta uma abordagem desenvolvida pela ciência geográfica.

[Essa abordagem] divide o estudo geográfico em quadros físicos, humanos e econômicos. Assim, tem-se, por exemplo, nos trabalhos monográficos [...]: a localização da área, por meio de projeções cartográficas; o quadro físico: como relevo, solo, hidrografia, clima, vegetação etc.; a formação histórica de ocupação humana do território; a estrutura agrária; a estrutura urbana; a estrutura industrial etc. Finalmente, apresenta-se uma conclusão, com um conjunto de cartas, objetivando demonstrar uma relação entre os elementos humanos e naturais […].

RODRIGUES, Auro de Jesus. Geografia: introdução à ciência geográfica. São Paulo: Avercamp, 2008. p. 86.

A abordagem expressa no texto é da Geografia

Alternativas

ID
2243389
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A Geografia mobiliza diferentes categorias para a análise do espaço geográfico, dentre as quais destaca-se o território. Raffestin e Souza são exemplos de autores que contribuem com o debate sobre essa categoria. Como elementos comuns à problemática apresentada por esses autores está a compreensão de território como

Alternativas
Comentários
  • Território como espaço produzido :)

  • Território: é classicamente definido como sendo um espaço delimitado. Tal delimitação se dá através de fronteiras, sejam elas definidas pelo homem ou pela natureza. Mas nem sempre essas fronteiras são visíveis ou muito bem definidas, pois a conformação de um território obedece a uma relação de poder, podendo ocorrer tanto em elevada abrangência (o território de um país, por exemplo) quanto em espaços menores (o território dos traficantes em uma favela, por exemplo).

     

  • a)   No território brasileiro, por exemplo, há pessoas, obviamente, mas também animais das mais variadas espécies. A propósito, estes animais também contribuem para a forma como nós, seres humanos, nos relacionamos com o território. ITEM INCORRETO.

    b)  O território não é apenas um espaço físico, mas também imaginário. ITEM INCORRETO.

    c)   ITEM CORRETO.

    d)  O território brasileiro é um exemplo de que populações com variados hábitos culturais podem compartilhar um mesmo espaço territorial. ITEM INCORRETO.

    Resposta: C

  • Então o espaço aéreo não seria território já que o homem não construiu...Questão muito mal elaborada.

  • O conceito de território se relaciona com a noção de posse, domínio e poder. Abrange: fronteiras, mar territorial, plataforma continental, espaço aéreo, navios/aeronaves civis (alto mar/espaço aéreo internacional) e navios/aeronaves militares em qualquer lugar.

    Lembrando que o Território é um dos elementos que forma o Estado (soberania, poder e território).


ID
2243392
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto a seguir

[Esse conceito] traz a marca da atividade produtiva dos homens e de seus esforços para habitar o mundo, adaptando-o às suas necessidades. Ela é marcada pelas técnicas materiais que a sociedade domina e moldada para responder às convicções religiosas, às paixões ideológicas ou aos gostos estéticos dos grupos. Ela constitui desta maneira um documento-chave para compreender as culturas, o único que subsiste frequentemente para as sociedades do passado.

CLAVAL, Paul. A geografia cultural. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2001. [Adaptado]

Inserido nos estudos da Geografia Cultural, o conceito expresso no texto refere-se à

Alternativas

ID
2243395
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O lugar tem sido utilizado como uma importante categoria de análise geográfica nas pesquisas e práticas docentes desenvolvidas na academia e na escola. Essa categoria é usada por autores cujas matrizes teóricas encontram-se situadas em diferentes correntes teórico-metodológicas. No conjunto desses autores, destaca-se Yi-Fu Tuan, um dos representantes da Geografia humanista, o qual compreende essa categoria como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    O foco principal da Geografia Humanista – conforme seu idealizador, Yu Fu Tuan – é analisar a relação dos grupos humanos com o seu determinado “lugar”, conceito este, relacionado a identidade e ao pertencimento.
     

    Fonte: Alexandre Vastella - Curso Estratégia

     

  • Uma das categorias de analise da geografia que está contida dentro do espaço: "o lugar pode ter uma acepção a partir de visões subjetivas vinculadas às percepções emotivas, a exemplo do sentimento topofílico aos quais se refere Yu-Fu-Tuan (1975, p. 1015), e outra, através do cotidiano compartilhado com diversas pessoas e instituições que nos levam à noção de “espaço vivido”.". Artigo: Leitura do Espaço Geográfico Através das Categorias: Lugar, Paisagem  e Território

  • Lugar: é uma categoria muito utilizada por aqueles pensadores que preferem construir uma concepção compreensiva da Geografia. Grosso modo, o lugar pode ser definido como o espaço percebido, ou seja, uma determinada área ou ponto do espaço da forma como são entendidos pela razão humana. Seu conceito também se liga ao espaço afetivo, aquele local em que uma determinada pessoa possui certa familiaridade ou intimidade, como uma rua, uma praça ou a própria casa.


ID
2243398
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

As concepções atuais sobre o ensino de Geografia assentam-se em discussões em torno das similaridades e diferenças entre a Geografia acadêmica e a Geografia escolar, fundamentadas na perspectiva de que

Alternativas
Comentários
  • o objeto de análise da Geografia constitui um dos elementos que confere identidade aos diferentes níveis de conhecimento geográfico. 

  • questao da banca e pra chutar mesmo


ID
2243401
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Indiscutivelmente o espaço é a principal categoria de análise da Geografia. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia, essa categoria deve ser considerada como

Alternativas
Comentários
  • D:

    O espaço considerado como território e lugar é historicamente produzido pelo homem à medida que organiza econômica e socialmente sua sociedade. A percepção espacial de cada indivíduo ou sociedade é também marcada por laços afetivos e referências socioculturais. 

     


ID
2243404
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Pesquisas atuais que versam sobre o ensino de Geografia no Brasil, têm comprovado que o livro didático é um material utilizado pela maioria dos professores da educação básica para encaminhar o processo de ensino e aprendizagem. Em paralelo, essas pesquisas têm constatado que esse material tem sido usado como

Alternativas
Comentários
  • É necessário atentarmos para a realidade atual, onde os docentes literalmente se estribam no livro didático, tornando-se muitas vezes incapazes de lecionar sem a utilização destes.


ID
2243407
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Diversos teóricos têm destinado suas pesquisas a identificar e compreender os conhecimentos básicos necessários à docência. Com focos distintos, boa parcela deles assinala que o conteúdo é um dos componentes mais importantes do processo de ensino e aprendizagem. Visto em uma perspectiva crítica de ensino, compreende-se que o conteúdo

Alternativas

ID
2243410
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Leia o texto a seguir.

[...] para que a criança se aproprie desses conceitos, é importante que desenvolva o raciocínio, a partir da representação simbólica, das relações espaciais, da reversibilidade, e, ao mesmo tempo, se aproprie de noções cartográficas, como legenda, orientação, proporção, ponto de referência, entre outras. Assim a criança vivenciará o processo de letramento cartográfico, uma vez que, além de compreender as noções, fará leituras e elaborará mapas mentais, experimentando atividades simbólicas como, por exemplo, compreender o significado dos símbolos e signos que corresponderão aos fenômenos que serão representados nos desenhos e que estarão relacionados e agrupados para que possa ser organizada uma legenda.

CASTELLAR, Sônia Maria Vanzella. Cad. Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 209-225, maio/ago. 2005. [Adaptado

A teoria de aprendizagem apresentada no texto e seu principal precursor são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito      B


ID
2243413
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Leia o texto a seguir. 

[...] quando se trata de ensinar as bases da ciência, opera-se uma transmutação pedagógico-didática, em que os conteúdos da ciência se transformam em conteúdos de ensino. Há, pois, uma autonomia relativa dos objetivos sociopedagógicos e dos métodos de ensino, pelo que a matéria de ensino deve organizar-se de modo que seja didaticamente assimilável pelos alunos, conforme idade, nível de desenvolvimento mental, condições prévias de aprendizagem e condições socioculturais. 

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.


No texto, Cavalcanti refere-se à

Alternativas
Comentários
  • interpretação de texto:

     de modo que seja didaticamente assimilável pelos alunos, conforme idade, nível de desenvolvimento mental, condições prévias de aprendizagem e condições socioculturais.

    (C) letra


ID
2243416
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

De acordo com diversos autores que discutem a Geografia escolar, é preciso romper com o ensino geográfico dos círculos concêntricos, que se caracterizam pela

Alternativas

ID
2243419
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia, um dos eixos temáticos a serem trabalhados no terceiro ciclo do ensino fundamental é

Alternativas
Comentários
  • estudo da natureza e a sua importância para o homem.


ID
2243425
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto a seguir

[...] Estes sistemas de produção flexível permitiram uma aceleração do ritmo da inovação do produto, ao lado da exploração de nichos de mercado altamente especializados e de pequena escala. [...] O tempo de giro – que sempre é a chave da lucratividade capitalista – foi reduzido de modo dramático pelo uso de novas tecnologias produtivas (automação, robôs) e de novas formas organizacionais. Mas a aceleração do tempo de giro na produção teria sido inútil sem a redução do tempo de giro no consumo.

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.12. ed. São Paulo: Loyola, 2003.


No texto, Harvey retrata o modelo de gestão produtiva

Alternativas
Comentários
  • - TOYOTISMO: modelo pós-fordista / modificações baseadas no sistema japonês de procedimento / aumentou o desemprego / cresceu a procura por mão de obra qualificada / terceirização: transfere parte da produção para outras empresas

        Modificou: processos nas linhas de montagem / relações de trabalho / localização espacial das fábricas

        Fábrica global: distribuição do processo produtivo de determinado bem por diferentes lugares do mundo

        Interior das indústrias: máquinas mais avançadas / robotização nas linhas de montagem

        Planta das fábricas: menores / just in time: quantidade de insumos que entra corresponde à quantidade de produto que está na fábrica

        Distribuição espacial das fábricas: boa infraestrutura de transporte e armazenagem

  • Nichos de mercado são segmentos ou públicos cujas necessidades particulares são pouco exploradas ou inexistentes. A estratégia de aproveitamento de nichos está justamente na identificação das bases de segmentação que, quando explorados, representam o diferencial ou vantagem competitiva à empresa (ou pessoa).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Nichos_de_mercado

  • GABARITO: C

     

    O sistema pós-fordista de produção não mais se assenta sobre o tipo de trabalhador requerido pela organização do trabalho taylorista-fordista. O novo trabalhador requerido pela empresa flexível deve ser basicamente polivalente, ter capacidade de trabalhar em equipe, estar apto a lidar com a fragmentação, ter capacidade de aceitar novos riscos e viver sob a égide dos "laços fracos".

     

    Mais informações:

    http://vinculando.org/brasil/conceito_trabalho/conceito_trabalho.html

  • TOYOTISMO (PÓS FORDISTA): pós crise de 73 e acessão do modelo neoliberal (Japão- 70) 

    -Características 

    • Just-in-time: no tempo certo, produz de acordo com a demanda, ou seja, produzir somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária. 
    • Desconcentração industrial 
    • Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos de produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da empresa. 
    • Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar o processo produtivo. 
    • Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências dos clientes. 

    -Isso gera: 

    • Minimizando os gastos com o gerenciamento de estoques. 
    • Aumentou o desemprego: o sistema toyotista diminuiu a oferta de empregos, porque ao longo do processo produtivo, um mesmo trabalhador realiza diversas funções. Isso serviu para ampliar o desemprego no setor secundário da economia (que é o setor das indústrias) e transferir a mão de obra para o setor terciário (o setor de serviços). 
    • É necessário mais mão de obra qualificada 
    • Terceirização: transfere parte da produção para outras empresas. 

  • Toyotismo, Produção Flexível = fabricar com o menor custo e desperdício possível , Trabalho em equipe. = inovação, tecnologia, aprimoramento constante, mão de obra qualificada – sem estoque por que muda muito, toda hora há um modelo novo tornando o outro obsoleto, ultrapassado.,voltado para a produção somente do necessário,evitando ao máximo excedente.

    Produção flexível = as indústrias promoveram transformações no processo produtivo

    Just-in-time = sistema de administração da produção que determina que tudo deve ser produzido, transportado ou comprado na hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.

  • Em geral o pós-fordismo é conceito utilizado para definir um modelo de gestão produtiva que se diferencia do , no que se refere, em especial, a organização do trabalho e da produção. Assim, ao invés de centrar-se na , característica do fordismo, o modelo pós-fordista fundamenta-se na ideia de flexibilidade. Por isso, trabalha com estoques reduzidos, voltando-se para a fabricação de pequenas quantidades. A finalidade desta forma de organização é a de suprir a demanda colocada no momento exato (), bem como atender um mercado diferenciado, dotado de públicos cada vez mais específicos.


ID
2243434
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Seja como for, a cidade em expansão ataca o campo, corrói-o, dissolve-o, não sem efeitos paradoxais observados anteriormente. A vida urbana penetra na vida camponesa despojando-a de seus elementos tradicionais: artesanatos, pequenos que definham em proveito dos centros urbanos.

LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.

De acordo com o texto, a

Alternativas
Comentários
  • a) única alternativa que mostra um problema causado pela urbanização


ID
2243437
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

São áreas onde diversas cidades interagem com grande frequência e intensidade, a partir de uma interdependência funcional baseada na unidade das infraestruturas urbanas e nas possibilidades que esse fato acarreta para uma divisão do trabalho interna bem mais acentuada que em outras áreas.

SANTOS, Milton. A urbanização Brasileira. 5 ed. São Paulo: Edusp, 2001.

O conceito abordado no texto é de

Alternativas
Comentários
  •  Região metropolitana é o conjunto de diferentes municípios próximos e interligados entre si, normalmente construída ao redor de uma metrópole, uma cidade central e mais desenvolvida. 

     

     As regiões metropolitanas são formadas através do fenômeno da conurbação, quando as cidades próximas crescem até unirem-se uma às outras, dando a impressão de constante continuidade. Normalmente, os municípios que estão próximos ao município-sede são chamados de cidades-satélites.

     

     Por exemplo, o Rio de Janeiro é a cidade-sede da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que é formada por outros municípios (cidades-satélites), como: Duque de Caxias, Niterói, Magé, Nilópolis, Nova Iguaçu, São Gonçalo, entre outros.

     

    Fonte: significados.com.br

    Gab: D

  • Uma região metropolitana é uma área formada por vários municípios que apresentam uma estrutura ou aglomeração urbana interligada entre si ou em torno de uma cidade principal, geralmente uma metrópole. Assim, uma região metropolitana costuma ter um município-sede e as demais localidades sendo suas cidades-satélites ou área metropolitana.

  • Cidade global: grandes centros econômicos. divididos em alfa, beta e gama.


    Metrópole: principal cidade dentre várias que ocupam o mesmo perímetro.


    Megacidade: cidade ou região com mais de 10.000.000 de habitantes.


    Megalópole: conjunto de várias metrópoles e cidades grandes.

  • Já conhecemos a definição legal de uma região metropolitana, que é o conjunto de municípios contíguos que estão integrados socioeconomicamente, com serviços públicos e infraestrutura comuns.

    Na questão, há uma definição geográfica, mas que se aproxima bastante da legal, pois fala de áreas onde diversas cidades interagem com grande frequência e intensidade, a partir de uma interdependência funcional baseada na unidade das infraestruturas urbanas e nas possibilidades que esse fato acarreta para uma divisão do trabalho interna bem mais acentuada que em outras áreas.

    Ou seja, são conceitos que se aproximam bastante, demonstrando que se trata da definição de região metropolitana.

    Resposta: D

  • Já conhecemos a definição legal de uma região metropolitana, que é o conjunto de municípios contíguos que estão integrados socioeconomicamente, com serviços públicos e infraestrutura comuns.

    Na questão, há uma definição geográfica, mas que se aproxima bastante da legal, pois fala de áreas onde diversas cidades interagem com grande frequência e intensidade, a partir de uma interdependência funcional baseada na unidade das infraestruturas urbanas e nas possibilidades que esse fato acarreta para uma divisão do trabalho interna bem mais acentuada que em outras áreas.

    Ou seja, são conceitos que se aproximam bastante, demonstrando que se trata da definição de região metropolitana.

    Resposta: D


ID
2243440
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o trecho a seguir. 

Os movimentos de massas são reconhecidos como os mais importantes processos geomorfológicos da superfície terrestre. Constituem-se no deslocamento de material (solo e rocha) vertente abaixo, sob influência da gravidade […], sendo desencadeados pela interferência direta de outros meios ou agentes independentes, como água, gelo ou ar. 

BIGARELLA, João José. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. Florianópolis: UFSC, 2007. p. 1026.

Nas análises atuais que visam compreender as causas dos movimentos de massa tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais, costuma-se associar o tipo de solo ao uso que é feito desse componente do espaço geográfico. Analisando-se a primeira característica, conclui-se que a maior suscetibilidade associada à ocorrência desse movimento é encontrada em áreas onde o solo possui

Alternativas

ID
2243443
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os cursos d´água, que se configuraram ao longo da história como apoio à sedentarização da sociedade, têm sido objeto de diversas intervenções do poder público no espaço geográfico. Nas áreas urbanas, as canalizações dos corpos hídricos têm favorecido

Alternativas
Comentários
  • Com a intensa canalização dos cursos de água, ocorre um aumento significativo nas inundações, já que isso gera pouca área de absorção que eleva os níveis da agua e o aumento da velocidade da água que acaba ocupando os entornos dos canais.

     

  • a)o acúmulo de detritos ao longo dos cursos d´água, em especial nas pontes, em virtude de diâmetros insuficientes. Em geral isso não ocorre na retificação de canais.

     b)a instalação de movimentos de massa em suas margens, em virtude da realização de cortes e aterros nos taludes. Não são feitos aterros e os cortes são concretados.

     c)o assoreamento, em virtude do transporte e depósito de sedimentos à montante. O certo é à jusante.

     d)a ocorrência de inundações, em virtude da velocidade da água, da diminuição das rugosidades do leito e de sua linearidade. Faltou especificar à jusante, a montante a retificação diminui as enchentes.


ID
2243461
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (POLOCENTRO) foi criado por meio do Decreto Federal n. 75.370, janeiro de 1975 com vigência até 1982. Com esse programa, objetivou-se a

Alternativas

ID
2243464
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Goiânia - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia

Em 2014, o IBGE divulgou as estimativas populacionais dos municípios brasileiros. Um professor de Geografia, com o intuito de discutir esse tema na sala de aula, elaborou um mapa temático representando a distribuição da população no Norte Goiano. A variável visual que melhor representa os modos de implantação dessa informação no mapa é

Alternativas
Comentários
  • Letra D: Quanto maior o círculo (variável forma) maior a população. É possível ver, portanto, que determinada área é mais

    populosa que outra. A cor é pouco relevante neste caso.

  • GABARITO= D

    Na minha visão cada bolinha significa a população distribuída em regiões.

    LOGO, SABEMOS QUE AS REGIÕES POSSUI PROPORÇÕES DIFERENTES.

    AVANTE