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Prova Exército - 2018 - EsPCEx - Cadete do Exército - 1° Dia


ID
2813617
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

No texto, a fundamentação que desencadeia todo o debate proposto é o

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "e";

    ---

    * FUNDAMENTAÇÃO: basta ler a primeira linha do primeiro parágrafo de texto.

    ---

    Bons estudos.

  • Questão do cão .

    toda essa leitura pra marcar letra D

    correta letra E

  • FOCO PM PR 2019!!!


ID
2813620
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

De acordo com o texto, o Plano Nacional para o setor de saneamento tem sua gênese no

Alternativas
Comentários
  • Linha 14

    Gabarito C

    TMJ

  • é só ler esse período

    ''Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social''.

  • ''Gênese: conjunto de fatos ou elementos que contribuíram para produzir uma coisa.''

    ''Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.


ID
2813623
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

No quinto parágrafo, a pesquisadora afirma que o marco regulatório para o setor de saneamento “traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania”. Assinale a alternativa que, segundo o texto, traz um aspecto que evidencia essa visão.

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "d";

    "

    ---

    * FUNDAMENTO:

    1 - TEXTO) "Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política DE SANEAMENTO com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; [...]".

    2 - alternativa "d") "Estabelecimento de relações entre as políticas de habitação, de combate à pobreza e de proteção ambiental e a política DE SANEAMENTO".

    ---

    Bons estudos.

  • não entendi porque é a D
  • tamanho do texto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • tamanho do texto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2813626
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Segundo a pesquisadora, o tema do saneamento financeiramente acessível é colocado em pauta porque

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "d";

    ---

    * FUNDAMENTAÇÃO: "Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, [...], o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível".

    ---

    Bons estudos.

  • Cuidado com as pegadinhas, mesmo a alternativa B sendo um tema citado no texto a mesma não responde a pergunta feita

  • Errei por preguiça de voltar no texto, se f#der kkkkkkkkkkk


ID
2813629
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Assinale a opção que identifica corretamente o processo de formação das palavras abaixo:

Alternativas
Comentários
  • Planejar-mento(sufixação).

    Combate: derivação regressiva ( combater).

     

  • Muitos ficam na dúvida na letra B, mas quando ocorre essa dúvida é pq a dedução que se imagina na palavra ''discriminação'' é que o radical é ''crime'' e vem um prefixo e sufixo para compor uma derivação parassintética, todavia, não é isso! Pois a palavra colocada como dedução radical tem q ser discriminar, em que vai surgir na palavra ''discriminação'' uma derivação sufixal, logo descarta a alternativa que se diz como parassintética.

  • derivação parassintética é um dos processos de formação de palavras existentes. Sendo uma forma de derivação, ocorre a junção de afixos a uma palavra simples ou radical, formando uma nova palavra com significação própria.

    Na derivação parassintética ocorre a junção simultânea de um prefixo e de um sufixo a um adjetivo ou substantivo para a formação de um verbo.

    abençoar (a- + bênção + -ar);

    ajoelhar (a- + joelho + -ar);

    amaldiçoar (a- + maldição + -ar);

    amanhecer (a- + manhã + -ecer);

    amotinar (a- + motim + -ar);

    anoitecer (a- + noite + -ecer);

    apodrecer (a- + podre + -ecer);

    desgelar (des- + gelo + -ar);

    emagrecer (em- + magro + -ecer);

    empobrecer (em- + pobre + -ecer);

    endurecer (en- + duro + -ecer);

    enfraquecer (en- + fraco + -ecer);

    engaiolar (en- + gaiola + -ar);

    engavetar (en- + gaveta + -ar);

    É essencial entender que na derivação parassintética a junção do prefixo e do sufixo ocorre sempre ao mesmo tempo, sendo inseparável, ou seja, caso se retire o prefixo ou o sufixo, não fica formada nenhuma palavra reconhecida na língua portuguesa.

    Empobrecer (em- + pobre + -ecer)

    Sem o prefixo: *pobrecer

    Sem o sufixo: *empobre

    Amanhecer (a- + manhã + -ecer)

    Sem o prefixo: *manhecer

    Sem o sufixo: *amanhã

  • Sufixação: acréscimo de um sufixo após a raiz da palavra.

    Ex.: formalmente - fazimento - felizmente

    Parassíntese: acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo

    Ex.: avermelhado - anoitecer - emudecer

    Derivação imprópria: ocorre a mudança de classe gramatical da palavra

    Ex.: O jantar ( jantar é verbo, mas com o acréscimo do artigo "o" transformou-se em substantivo)

    Derivação regressiva (deverbal): advinda de um verbo.

    Ex.: agito (proveniente do verbo agitar)

    Prefixação: acréscimo de um prefixo antes da raiz da palavra

    Ex.: reforma - anfiteatro - desfazer

    Gabarito: E

  • Fiquei em dúvida entre A e E. Marquei E, porém, por que a A está incorreta? Não seriam as duas formadas pelo processo de sufixação?

  • Alyson Aurélio De Araújo, Cara eu não sei explicar direito, mas segundo a professor aqui do Q, ela falou que a palavra 'QUALIDADE' não é derivada de outra, na verdade, qualidade é uma palavra primitiva. O problema dessa palavra é que tem o 'dade' que geralmente é um sufixo.

  • Valeu por responder, Marcelo! Abraços e bons estudos.

  • A) qualidade -palavra primitiva ( ou seja, não resulta de outra dentro da língua portuguesa);

    saneamento - sufixação.

    B) igualdade - composição por aglutinação( Quando une duas palavras e da união perde fonema)

    IGUAL+ IDADE= IGUALDADE ;

    discriminação - composição por aglutinação = discriminar + ação

    C) avanços – Palavra primitiva;

    acesso - derivação regressiva. ( Do verbo acessar)

    D) acessível - Sufixação

    felizmente - sufixação.

    E) planejamento – sufixação;

    combate – derivação regressiva.

    Corrijam-me se eu estiver errada!

  • porque avanços não e derivação imprópria ?

  • @thiago Nunes " avanços" é um subst, pra ele ser derivação imprópria ele teria que estar em um contexto e mudar a classe gramatical
  • @Thiago Nunes avanço é derivação regressiva do verbo avançar, avanços é o somente o plural de avanço

  • Resposta: E

    Avanço= derivação regressiva do verbo avançar.

  • PROCESSO DE DERIVAÇÃO – ocorre o emprego de afixos na palavra primitiva (pré ou sufixal)

    → PREFIXAÇÃO: anexação de prefixo ao radical (des-fazer, re-fazer)

    → SUFIXAÇÃO: anexação de sufixo ao radical. Podem ser nominais, verbais ou adverbiais (alegre-mente – suf. adverbial)

    → PARASSINTÉTICA: anexação simultânea de sufixo e prefixo, não sendo possível sua cisão (Ex: desalmado)

    → REGRESSIVA: neste caso há a redução da palavra primitiva (ex: trabalho/trabalhar – choro/chorar – tal processo de formação cria os substantivos deverbais, substantivos derivados dos verbos)

    → IMPRÓPRIA/CONVERSÃO: mudança da classe gramatical, sem acréscimo ou supressão na palavra (Ex: Não aceito um não como resposta / João tem um andar bonito / Ameio o jantar – verbo virou substantivo).

  • derivação imprópria,

    que consiste em mudar a classe de uma palavra, estendendo-lhe a significação.

    Por este processo (que não deixa de ser um recurso de enriquecimento dos meios de expressão):

    a) os adjetivos passam a substantivos: os bons, os maus, o verde, etc.

    b) os particípios passam a substantivos ou adjetivos: um feito heróico, o passado, ente querido,

    fi Iho amado, etc.

    c) os infinitivos passam a substantivos: o viver, o andar, o sorrir, o bater da porta, o espocar

    dos foguetes, etc.

    "O badalar dos sinos animou-a debilmente."

    d) os substantivos passam a adjetivos: comício monstro, menino prodígio, traje esporte,

    funcionário fantasma, etc.

    e) os adjetivos passam a advérbios: falar alto, vender caro, tossir forte, falar baixo, etc.

    f) palavras invariáveis passam a substantivos: o sim, os prós e os contras, um qué de mistério,

    o porquê da existência, etc.

    g) substantivos próprios tornam-se comuns: os mecenas das artes, um caxias (= chefe severo

    e exigente), um havana, etc.

    "os braços de pano de um judas" (RAQUEL DE QUEIRÓS)

  • discriminação não é parasintese pq? não seria dis + criminar + ação? ou é discriminar + ação?

  • Discriminação não vem da palavra crime, vem de *discriminar + ação.

    Logo é sufixação e não parassíntese

  • essa deve ter derrubado muita gente na prova


ID
2813632
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Em “ A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável (...)”, a palavra “QUE” encontra emprego correspondente em

Alternativas
Comentários
  • A palavra ''que'' quando substituída por quão tem a função de advérbio de intensidade.


    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 o quão o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida.


    “(...) o que significa o quão os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.”


    GABARITO: LETRA C

  • eu interpretei o que como conjunção integrante e deu certo.

  • A explicação da professora Fabiana dos Anjos está sensacional, como de costume. Vale a pena conferir!

  • Assim como nosso caro colega Víctor comentou

    Não deixem de assistir a aula da Professora Fabiana dos Anjos

    como sempre, impecável.

    LETRA: C

  • Conjunção integrante nos 2

    #Letra C

  • como faz pra ver os comentários dos professores?
  • A) Pronome relativo, retoma "o"

    B) Conjunção de finalidade

    C) Correta, conjunção integrante

    D) Pronome relativo, retoma "população"

    E) Pronome relativo, retoma "Conselho Nacional das Cidades"

  • A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável 

    quem reconhece, reconhece alguma coisa:

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu ISSO

    ORAÇAO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    O "QUE" é uma conjunçao integrante pra ligar o complemento do verbo ao verbo

    foi essa analise que eu tive, nao parece ser adverbio de intensidade... mas sla

    alguém pode me ajudar?

  • Essa questão da para ter um pouco de dúvida entre as alternativas C e B, porém, na alternativa B o "que" vem precedido do "para" assim caracterizando um conjunção adverbial final, logo, só restando a alternativa C, justamente a resposta certa, pois se refere a uma conjunção integrante !!!!


ID
2813635
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Assinale a alternativa em que todos os vocábulos do enunciado são acentuados pela mesma regra.

Alternativas
Comentários
  • resposta: a

    sólida - política - econômicos = proparoxítonas

    lembrando que o til (população) não é um acento, é um sinal gráfico de nasalaçãopopulação

  • A questão foi dada! Não precisava nem ler as demais. Apenas a leitura atenta e o entendimento de que todas as palavras com acento na alternativa A eram Proparoxítonas.

  • PROPAROXÍTONA: ANTEPENÚLTIMA SÍLABA MAIS FORTE.

    EX: SÁBADO, MÉDICO,TÍMIDO.


    OBS.: TODAS SÃO ACENTUADAS.

  • Resposta alternativa: A


    Sólida - Política - Econômicos


    Todas seguem a mesma regra de acentuação, pois são proparoxítonas e todas são acentuadas.


  • Lembrando que o acento (~) não é acento tônico mas sim indicador de nasalidade.

  • todas são proparoxítonas...letra A

  • Toda proparoxítona é acentuada.

    Letra A

  • Porque população é proparoxítona?

  • Porque a palavra população tem pronúncia mais forte na antepenúltima sílaba, conhecida como sílaba tônica. A última sílaba dessa palavra é nasalizada, indicada pelo til (~).

    Não confunda; existe: acento agudo (´), acento grave/crase (à), acento circunflexo (^) e til (~). Tem outros além desses, mas esses são os mais lembrados pelos estudantes.

    Gab A

  • Letra A, pois todas são proparoxítonas, ou seja é a mesma regra, coisa que não ocorre na D por exemplo, onde todas são paroxítonas mas com regras diferente (paroxítonas terminadas com EI, EIS, e palavras terminadas com O e Ditongo crescente.
  • A) Uma sólida (acentuada por ser proparoxítona) política (acentuada por ser proparoxítona) de saneamento tem que levar em conta os problemas econômicos (acentuada por ser proparoxítona) da população [indicador de nasalização, não de tonicidade).

    B) (acentuada por ser monossílabo terminada em A) um sistema acessível (acentuada por ser paroxítona terminada em L), mas também (acentuada por ser oxítona terminada em EM) regulatório (acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral).

    C) Pressente-se um crônico (acentuada por ser proparoxítona) sentimento de impotência (acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral), resíduo (acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral) da própria história (acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral).

    D) Os termos de privacidade do sistema construído (acentuada por ser hiato sozinho não preciso de ditongo ou vogal idêntica) pelos estagiários (acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral (lembre-se que as regras de acentuação de paroxítonas ou proparoxítonas são mais importantes que as regras de acentuação por hiato)) são inaceitáveis (acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral).

    E) As audiências (acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral) públicas (acentuada por ser proparoxítona) são realizadas em caráter (acentuada por ser paroxítona terminada em R) extraordinário (acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral).

  • Eu não entendi por qual razão consideram a A como correta . O vocábulo população é oxítona , portanto invalidando a resposta.

  • População é considerado uma oxítona, pois possui a última sílaba forte, porém o acento ~, não é considerado nas regras de acentuação como os acentos agudo, grave e circunflexo.

    Neste caso a resposta é letra A


ID
2813638
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Analise as duas frases abaixo:

I – Os ladrões estão roubando! Prendam-nos!
II – Somos os assaltantes! Prendam-nos!

Assinale a alternativa cuja descrição gramatical dos termos sublinhados está correta. 

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "d";

    ---

    * EXPLICAÇÃO:

    "I – Os ladrões estão roubando! Prendam-nos! (nos = eles = 3ª pessoa do plural. Só não aparece "os" após o verbo, pois este terminou com "m", sendo obrigatório, por isso, o "n" logo após)

    II – Somos os assaltantes! Prendam-nos!" (nos = nós = 1ª pessoa do plural)

    ---

    Bons estudos.

  • Gabarito: ''D''


    #1 – Os ladrões estão roubando! Prendam-nos(nos --> eles 3ª pessoa do plural

    Pronome Oblíquo terminado em som nasal (am, em, ôe..) é substituído por no(s), na(s). Por isso fica prendam-nos e não prendam-os.


    #2 – Somos os assaltantes! Prendam-nos!" (nos --> nós = 1ª pessoa do plural).




  • manoooo EU NAO SABIA DO GABARITO COMENTADO!!! PQP! MUITO SHOW!

    GLR AI EM CIMA ONDE ESTA ESCRITO "ESTATISTICA , CADERNOS...." NESSA LINHA AI PROCURA "GABARITO COMENTADO "

  • Professora Fabiana sempre com correções muito completas!!

  • Creio no primeiro período seria justo trocar por lhes, evidenciando um pronome oblíquo.

  • há 3 meses quando comecei estudar pra concurso, só acertaria esse tipo de questão no "chute". Hj acerto sabendo o que está errado, e o que está certo...COMO É BOM APRENDER!!!

ID
2813641
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

“ Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento”.

As expressões sublinhadas acima desempenham, respectivamente, as funções sintáticas de

Alternativas
Comentários
  • 1° foi criado o Ministério das Cidades. 

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA 

    SUJEITO + SER + ADO /IDO+ AGENTE DA PASSIVA (SUJEITO PACIENTE) ,

    OBS: o sujeito paciente  veio de uma voz ativa...

    só haverá voz passiva quando houver um verbo VTD OU VTDI. onde o OD passa a ser sujeito e o sujeito o agente da passiva.

     

    a filha                      fez             uma festa (sujeito+ verbo vtd+ od)

    uma festa           foi feita              pela filha. (sujeito +ser ado/ido + agente da passiva)

     

    2°indentificam-se avanços importantes.

    vtd+particula apassivadora+ sujeito passivo

     

    por isso a resposta é letra E 

    sujeito paciente e sujeito paciente!

     

    bons estudos.

     

     

  • Seguinte rapeize :

    '' Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades''

    Sujeito paciente é quando o sujeito sofre a ação , nesse caso o sujeito ''Ministério da educação'' sofre a ação de ser criado!

    Já na frase:

    ''identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento”

    Aqui pode gerar duvidas , mas , porém , contudo , entretanto e todavia observe o ''se'' ele apassiva o sujeito , lembrem-se sempre que tiver verbo intransitivo+se+sujeito sofrendo ação , será sujeito passivo .

    Resposta E

    Abraços do Brook yo-ho-ho-ho!

  • Olhar vídeo aula
  • sujeito paciente e agente da passiva são coisas diferentes voz passiva analítica sujeito paciente + ser/estar + participio + agente da passiva
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2813644
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Marque a alternativa que mostra a voz passiva pronominal.

Alternativas
Comentários
  • VOZ PASSIVA SINTÉTICA OU PRONOMINAL 

    A voz passiva sintética é formada da seguinte forma: 

    Verbo transitivo direto + pronome SE (partícula apassivadora) e sujeito paciente. 

  • Mas o verbo tratar, com sentido de dar tratamento, não seria transi direto tbm?

    Trato o quê? Trato isso.

  • D

    Identificou-se importante avanço na questão do saneamento.

  • DOUG TINO, o verbo tratar pode ser tanto VTD quanto VTI.

    No caso em tela é um VTI, pois quem trata-se, trata-se de algo.

    ~> Trata-se de apenas 39% de todo o esgoto gerado pela população.

    (fonte: http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=tratar)

    Bons Estudos!!

  • Alguém pode dizer qual o erro da alternativa E?

  • Quando penso que estudei todo o conteúdo de verbo, deparo-me com uma questão dessa...

  • Davi, o verbo poder está como intransitivo nessa frase. "Quem pode, pode"

  • Galera, sobre distinguir voz passiva do índice de indeterminação do sujeito uma manha válida é tentar converter à analítica. >>> é tratado? É necessitado? É podido? É acreditado? Não. É identificado. Indico Gramática do Paschoalin
  • Prezado,

    O verbo caminhar é intransitivo, quem caminha, caminha. Por ser intransitivo não pode estar na voz passiva sintética ou pronominal,

  • Qual é o problema da B?

    O verbo "acreditar", nesse caso, é pronominal? O "se" seria parte integrante do verbo, então, já que esse não é gabarito, mesmo sendo VTD?

    Se for parte integrante do verbo, o verbo poderia tb ser considerado VI, pq, já que não há nada q indetermine o verbo, teríamos que ter uma subordinada subjetiva, né?

  • letra A ,pois o DE está atuando como partícula expletiva

  • Fiz por eliminação da seguinte forma:

    *O pronome apassivador só pode ocorrer na voz passiva com VTD ou VTDI

    *Índice de indeterminação do Suj., ocorre na voz ativa com VL, VI ou VTI

    A questão pede voz passiva SINTÉTICA, ou seja, deve-se existir o pronome apassivador:

    A) Quem necessita, necessita DE alguma coisa - Logo, pede-se a preposição DE (Índice de indeterminação)

    B) Quem acredita, acredita EM algo- Pede-se preposição (Índice de indeterminação)

    C) Trata DE alguma coisa- Índice de indeterminação

    D) CORRETO - Pronome apassivador

    E) Caminha EM algum lugar- Índice de indeterminação

    Caso exista algum erro, favor, comunicar.

    Espero que ajude

  • Che gue i , voz passiva pronominal é a mesma coisa que voz passiva sintética !

    Verbo + pronome apassivador (ele faz o sujeito sofrer a ação) + o sujeito paciente

    ai tu tem que reescrever a frase pra ver qual sofre a ação (é bem chato e difícil mesmo )

    A letra ''d'' que é a resposta fica assim : Na questão do saneamento FOI identificado importante avanço .

    Percebam que a questão do saneamento foi identificada , Abraços do Brook Yo-ho-ho-ho!

  • Julia, a letra B o verbo acreditar é vti... “quem acredita, acredita em alguma coisa ou em alguém”

    a voz passiva só ocorre com VTD ou VTDI e a forma pronominal(sintética) deve haver SE exercendo a função de Partícula apassivadora.

    Bons estudos!

  • Voz passiva pronominal = VTD + SE + Sujeito Paciente

    Gab: D

  • D)

    VTD (3° SING) + PARTÍCULA APASSIVADORA(SE) + SUJ. PACIENTE

  • voz passiva pronominal é formado da seguinte maneira: Verbo transitivo direto + pronome SE (partícula apassivadora) e sujeito paciente.

  • excelente professora


ID
2813647
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

No enunciado: “No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável (...)”, a oração sublinhada tem a função sintática de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "a";

    ---

    FUNDAMENTAÇÃO: verbo "indicar" é VTD; o "que", logo após, é conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA.

    ---

    Bons estudos.

  • Tão esquecendo de grifar a oração
  • INDICAM(o que?) verbo "indicar" V.T.D logo teremos O.D ...o QUE conjunção integrante conectando o O.D a oração Principal.

    Gabarito:A

  • (Dados do ministério das cidades indicam) ISSO = Oração subordinada substantiva

    Oração principal

    indicar = VTD

    Indicam o que? que cerca de .... = Objeto Direto

    Gab: A


ID
2813650
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Assinale a alternativa em que a palavra “boca” apresenta sentido denotativo.

Alternativas
Comentários
  • Lembrem-se:

    DENOTATIVO -> Dicionário: Sentido real e verdadeiro

    CONOTATIVO -> Imaginário

  • nem é preciso ler o texto para responder hehe mas na hora da prova duvido que nao leia umas 3 vezes pra ter certeza hehe

  • EsPCEx cobrando denotação de forma tão leve, não estou entendendo.

  • Espcex perdeu sua essencia?!kkk

  • Kskksksk o pior é o cara errar essa questão -_- ... Skskssksn ainda bem que eu tenho 7meses para papirar


ID
2813653
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

“Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social”.

No fragmento, o pronome relativo exerce a função sintática de

Alternativas
Comentários

  • E

    sujeito e introduz uma explicação. 

  • GABARITO: "e";

    ---

    COMENTÁRIO: o pronome relativo "que" possui relação anafórica (= com o que vem antes) com este trecho: "as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades". Ao substituir o "que" por este trecho, observa-se que este pronome relativo desempenha o papel de SUJEITO do verbo "deram".

    ---

    Bons estudos.

  • Pronome Relativo introduz :

    Oração Subordinada Adjetiva

    Adjetiva reStritiVa = Sem Vírgula

    Adjetiva ExpliCatiVa= Com Vírgula

  • What?! Não entendi.

    “Nesse sentido nós(SUJEITO) destacamos(VTD) as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades(OD), que(REFERÊNCIA AO OD) deram à política urbana uma base de participação e controle social”.

    Peço que apontem o erro do meu entendimento porque vejo erro no gabarito.

    Grato desde já

  • Usuario inativo,o pronome ''QUE'' é sujeito do verbo dar

  • Letra E, como já disseram.

    A função sintática do pronome relativo "que" não tem a ver com a função do seu precedente. O que importa é o que ela desempenha na oração subordinada na qual ela faz parte.

    Assim, "Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades" é objeto direto, mas o "que" é sujeito.

    É uma oração subordinada adjetiva explicativa. O trecho "que deram à política urbana uma base de participação e controle social" remete a uma particularidade que não altera o antecedente "Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades". É um mero acessório. Se o retirarmos da oração, não causará prejuízo algum na mensagem passada.

    Eis o caráter explicativo de uma oração adjetiva.

  • O pronome ''que'' está retomando o sujeito do verbo ''dar'', independentemente se '' as conferências das cidades...'' seja objeto direito do verbo ''destacar''.

    Pegadinha da banca.

  • O sujeito nao devia ser o ''nós'' oculto antes do destacamos???


ID
2813656
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Em “Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania”, a oração sublinhada exerce a mesma função sintática em qual das alternativas abaixo?

Alternativas
Comentários
  • D) A definição de um conselho municipal de fiscalização é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.

  • Oração subordinada substantiva completiva nominal.

    Gabarito: D

  • 'para que'- estabelece uma relação condicional com a outra oração.

  • É isso mesmo, Samuel Tavares. Muita verdade!

  • PRIMEIRO QUE B,C e E, NAO TEM NDA A VER, VC JÁ PODERIA CORTA AS TRÊS SÓ DE OLHAR

  • pra mim é oração subordinativa final da pra trocar "para que" por " a fim de que" D
  • Eu troquei "para que" por a fim de que Assim, OSSFinal
  • gabarito-D

    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais...''

    ..

    A palavra ''essencias'' exige a preposição ''para''.Logo, A oração sendo uma Oração subordinada substantiva completiva nominal

    ''A definição de um conselho municipal de fiscalização é condição...''

    A palavra '' condição'' também exige na oraçao uma preposição( condição para...)

    PORTANTO, Oração subordinada substantiva completiva nominal

  • excelente explicação , professora.


ID
2813659
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

“Mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto”.

No fragmento, é correto afirmar que há

Alternativas
Comentários
  • Sujeito simples e complemento nominal.

  • GABARITO: "e";

    ---

    COMENTÁRIO: "Mais da metade da população [sujeito simples] não tem acesso [objeto direto] à coleta de esgoto [complemento nominal]”.

    ---

    Bons estudos.


  • Nesse caso, o "acesso" está exercendo função de substantivo, por isso o uso da crase após a palavra.

    Para mais conhecimento: o verbo "acessar" é um objeto direto porque quem acessa, acessa algo.

  • São 5 : quem acessa acessa alguma coisa

  • O verbo acessar não é objeto direto, mas verbo transitivo direto. O objeto direto tem caráter substantivo (pronome ou substantivo). Por isso a Karina está correta quando diz que "acesso" exerce função de substantivo. Isso explica tudo. "Acesso à coleta de lixo" equivale à oração, segundo o contexto em questão, "menos da metade da população acessa a coleta de lixo". Assim, "coleta de lixo" pode ser classificado como complemento nominal objetivo.

    Letra E, como já informaram.

  • quase marquei a A, como posso diferenciar complemento e não predicado?

  • a crase (a+a) não faz com que a coleta de esgoto seja OI ja que tem preposição???

  • Complemento nominal sempre está em Voz Passiva, [metade da população não tem acesso à coleta de esgoto], metade da população está sofrendo a ação de não ter a coleta, logo voz passiva.

  • Sujeito Simples: Um núcleo

    "População"

    Complemento Nominal: O que da sentido aos substantivos, adjetivos e advérbios. Vem acompanhada de preposição.

    "A população não tem acesso ao quê? A coleta de esgoto!" Perceba que na frase acima vem "à" pois acesso, está fazendo o papel de substantivo!


ID
2813662
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política pública de saneamento básico: as bases do saneamento como direito de cidadania e os debates sobre novos modelos de gestão

Ana Lucia Britto
Professora Associada do PROURB-FAU-UFRJ
Pesquisadora do INCT Observatório das Metrópoles

    A Assembleia Geral da ONU reconheceu em 2010 que o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é indispensável para o pleno gozo do direito à vida. É preciso, para tanto, fazê-lo de modo financeiramente acessível e com qualidade para todos, sem discriminação. Também obriga os Estados a eliminarem progressivamente as desigualdades na distribuição de água e esgoto entre populações das zonas rurais ou urbanas, ricas ou pobres.
    No Brasil, dados do Ministério das Cidades indicam que cerca de 35 milhões de brasileiros não são atendidos com abastecimento de água potável, mais da metade da população não tem acesso à coleta de esgoto, e apenas 39% de todo o esgoto gerado são tratados. Aproximadamente 70% da população que compõe o déficit de acesso ao abastecimento de água possuem renda domiciliar mensal de até ½ salário mínimo por morador, ou seja, apresentam baixa capacidade de pagamento, o que coloca em pauta o tema do saneamento financeiramente acessível.
    Desde 2007, quando foi criado o Ministério das Cidades, identificam-se avanços importantes na busca de diminuir o déficit já crônico em saneamento e pode-se caminhar alguns passos em direção à garantia do acesso a esses serviços como direito social. Nesse sentido destacamos as Conferências das Cidades e a criação da Secretaria de Saneamento e do Conselho Nacional das Cidades, que deram à política urbana uma base de participação e controle social.
    Houve também, até 2014, uma progressiva ampliação de recursos para o setor, sobretudo a partir do PAC 1 e PAC 2; a instituição de um marco regulatório (Lei 11.445/2007 e seu decreto de regulamentação) e de um Plano Nacional para o setor, o PLANSAB, construído com amplo debate popular, legitimado pelos Conselhos Nacionais das Cidades, de Saúde e de Meio Ambiente, e aprovado por decreto presidencial em novembro de 2013.
    Esse marco legal e institucional traz aspectos essenciais para que a gestão dos serviços seja pautada por uma visão de saneamento como direito de cidadania: a) articulação da política de saneamento com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde; e b) a transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios participativos institucionalizados.
    A Lei 11.445/2007 reforça a necessidade de planejamento para o saneamento, por meio da obrigatoriedade de planos municipais de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Esses planos são obrigatórios para que possam ser estabelecidos contratos de delegação da prestação de serviços e para que possam ser acessados recursos do governo federal (OGU, FGTS e FAT), com prazo final para sua elaboração terminando em 2017. A Lei reforça também a participação e o controle social, através de diferentes mecanismos como: audiências públicas, definição de conselho municipal responsável pelo acompanhamento e fiscalização da política de saneamento, sendo que a definição desse conselho também é condição para que possam ser acessados recursos do governo federal.
    O marco legal introduz também a obrigatoriedade da regulação da prestação dos serviços de saneamento, visando à garantia do cumprimento das condições e metas estabelecidas nos contratos, à prevenção e à repressão ao abuso do poder econômico, reconhecendo que os serviços de saneamento são prestados em caráter de monopólio, o que significa que os usuários estão submetidos às atividades de um único prestador.

FONTE: adaptado de http://www.assemae.org.br/artigos/item/1762-saneamento-basico-como-direito-de-cidadania

Assinale a alternativa correta, quanto ao emprego do acento grave.

Alternativas
Comentários
  • não entendi o erro da D, WTF

  • 2 que n estendeu o erro da D


  • 3 que não entenderam!

  • Acredito que a ordem correta da frase na letra D é: Deve ser acrescentada à gestão dos serviços... por isso falta crase. Entendi dessa forma, posso estar errada.

  • Rocky balboa também não entendeu o erro da D

  • "À gestão dos serviços deve ser acrescentada uma visão de saneamento básico como direito à cidadania."

  • Para entendimento da (D) basta alterar a ordem da frase:

    Uma visão de saneamento basico com direito à cidadania deve ser acrescentada À gestao de serviços.

  • Não entendi o erro da D :(

  • C- Pode-se caminhar alguns passos no sentido de garantir que a essa tarefa alinhe-se a participação social.

  • O erro da D está no início da frase. Deveria comecar com À
  • GABARITO LETRA C.

    Basta alterar a ordem da frase (sujeito-verbo-complemento):

    Pode-se caminhar alguns passos no sentido de garantir que a participação social alinhe-se a essa tarefa.

  • Gente alguém poderia explicar o gabarito? estamos aqui para nos ajudar uns aos outros.

  • De fato, essa questão ainda é um mistério pra mim.

  • A) As nações juntam-se a Assembleia da ONU, para eliminarem progressivamente os problemas de gestão do serviço.(Errada)

    Quem se junta, se junta a algo.

    O correto seria: "As nações juntam-se à Assembleia..."

    B) A Secretaria de Saneamento e as Conferências das Cidades foram criadas com vistas à diminuir as desigualdades de acesso a esse serviço. (Errada)

    "Diminuir" é verbo, portanto, não exige artigo feminino.

    O correto seria: "... foram criadas com vistas a diminuir..."

    C) Pode-se caminhar alguns passos no sentido de garantir que a essa tarefa alinhe-se a participação social.(Gabarito)

    A frase está invertida, o que pode induzir muitos ao erro.

    A ordem natural seria: Pode-se caminhar alguns passos no sentido de garantir que a participação social alinhe-se a essa tarefa.

    E caso surja dúvida a respeito da palavra destacada...

    Não se usa crase antes de pronome demonstrativo, salvo: aquele(s), aquela(s) e aquilo.

    D) A gestão dos serviços deve ser acrescentada uma visão de saneamento básico como direito à cidadania.(Errada)

    A grande sacada aqui é perceber que a frase está invertida.

    A ordem natural seria: Uma visão de saneamento básico deve ser acrescentada à gestão dos serviços...

    E) O marco legal estabelece que a prestação dos serviços tem como foco à garantia do cumprimento das metas.(Errada)

    Ter é VTD, sendo assim, não necessita de preposição.

    O correto seria: "... tem como foco a garantia..."

  • É possível colocar "A gestão" como sujeito nessa frase...

  • A) As nações juntam-se a Assembleia da ONU, para eliminarem progressivamente os problemas de gestão do serviço.

    crase não ocorre: antes de palavras masculinas

  • Gabriel Bezerra só vim para dizer que pessoas como vc nao chegam a lugar nenhum!

  • Quase todos marcaram Letra D...

    Questão no mínimo confusa.

  • Alternativa D da forma errada: A gestão dos serviços deve ser acrescentada uma visão de saneamento básico como direito à cidadania.

    Alternativa D corrigida: À gestão dos serviços deve ser acrescentada uma visão de saneamento básico como direito à cidadania.

    DICA:

    Colocar a frase na ordem direta, assim fica mais fácil notar que faltou uma crase.

    Uma visão de saneamento básico como direito à cidadania deve ser acrescentada à gestão dos serviços.

  • Na letra C o verbo alinhar é VTD ou VTI?


ID
2813665
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Os parnasianos acreditavam que, apoiando-se nos modelos clássicos, estariam combatendo os exageros de emoção e fantasia do Romantismo e, ao mesmo tempo, garantindo o equilíbrio que almejavam. Propunham uma poesia objetiva, de elevado nível vocabular, racionalista, bem-acabada do ponto de vista formal e voltada para temas universais. Esse racionalismo, que enfrentava os “exageros de emoção” e fixava-se no formalismo, fica bem claro na seguinte estrofe parnasiana de Olavo Bilac:

Alternativas
Comentários
  • Os parnasianos valorizavam a "ARTE PELA ARTE" e também a escrita.

  • Parnasianos também adoravam escrever sobre objetos ou comparar algo a eles...

    Mas que na forma se disfarce o emprego/Do esforço; e a trama viva se construa/De tal modo, que a imagem fique nua,/Rica, mas sóbria, como um templo grego.

  • O parnasianismo resgatou algumas referências à mitologia greco-latina.

    Mas que na forma se disfarce o emprego/Do esforço; e a trama viva se construa/De tal modo, que a imagem fique nua,/Rica, mas sóbria, como um templo grego.

  • SE VOCE OBSERVA BEM, A,B,C e E ESTAO COM SETIMENTOS AMOROSOS, EXETO EM D

  • A única assertiva que fala em modelos clássicos é a letra D com a palavra Grego

  • Percebi que era a D só pelo tanto de detalhes que é demonstrado

  • PREP 2022!!!!!


ID
2813668
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me.”

ASSIS. Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Ática,1999. p.55 (fragmento)

Com Dom Casmurro, obra publicada em 1899, depois de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e de Quincas Borba (1891), Machado de Assis deixa marcas indeléveis de que a Literatura Brasileira vivia um novo período literário, bem diferente do Romantismo. Nessas obras, nota-se uma forma diferente de sentir e de ver a realidade, menos idealizada, mais verdadeira e crítica: uma perspectiva realista. O trecho apresentado acima representa essa perspectiva porque o narrador

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:

    Lertra D

  • O SEGREDO D INTERPRETAÇÃO

    1 O TEXTO QUER LEVANTAR UMA INFORMAÇÃO QUE CONSTA NELE

    OU

    2 É UMA INFORMAÇÃO QUE PODE SER CONCLUIDA COM BASE NO TEXTO

    1 NESSA QUESTÃO É ALTERNATIVA CORRETA É A D: PORQUE ELE QUER QUE VC LENVANTE UMA INFORMAÇÃO QUE CONSTA NELE ENTENDEU MUITOS ERRARAM DEVIDO AO FATO DE QUE A IDEIA VEIO DO PENSAMENTO DELES E NÃO COM BASE NO TEXTO ENTENDERAM ESPERO QUE SSIM!

    2 PARA ENTENDER A SEGUNDA PARTE PARA UMA BOA INTERPRETAÇÃO É BEM SIMPLES: O TEXTO QUER SABER SE PODE SER CONCLUIDA ,OU SEJA, COM SUA OPINIÃO ENTENDERAM!

    NISSO EM TODAS AS QUESTÕES VCS IRAM DOMINAR SE ENTENDEREM ESSE CONCEITO.

  • No início ele diz que não consegue descrever os olhos de capitur sem quebrar o estilo da época, ou seja , não sabe como aplicar uma crítica sem romper com o romantismo que neste caso a mulher não tem defeito, não peida, não tem espinhas... e os olhos de capitur não pode ser descrito no modelo romantista, mas ele quer descrever assim mesmo por isso ele não quer romper com o estilo da época mas inicia um novo, o realismo que oponta os defeitos do mundo e seus problemas por isso é a letra D


ID
2813671
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo, retirado de I-Juca Pirama, obra de Gonçalves Dias.


Da tribo pujante,

Que agora anda errante

Por fado inconstante,

Guerreiros, nasci:

Sou bravo, sou forte,

sou filho do norte,

Meu canto de morte,

Guerreiros, ouvi.


Trata-se de um:

Alternativas
Comentários
  • poema épico: carrega trechos lendários ou fictícios, relativos a façanhas de heróis. Tem em comum a busca da honra.

  • poema épico: trechos lendários ou fictícios, relativos a façanhas de heróis. Tem em comum a busca da honra.

  • poema épico: evidencia de trechos ou poemas na qual se vê um ato de heroísmo.

  • Fiquei entre B e D; novelas de cavalaria são em forma de prosa narrativa ficcional e isso é uma forma poética.

    Gab B


ID
2813674
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia as afirmações abaixo sobre Carlos Drummond de Andrade:


I- Preferiu não participar da Semana de Arte Moderna, mas enviou seu famoso poema “Os Sapos”, que, lido por Ronald de Carvalho, tumultuou o Teatro Municipal.

II – Sua fase “gauche” caracterizou-se pelo pessimismo, pelo individualismo, pelo isolamento e pela reflexão existencial. A obra mais importante foi o “Poema de Sete Faces”.

III- Na fase social, o eu lírico manifesta interesse pelo seu tempo e pelos problemas cotidianos, buscando a solidariedade diante das frustrações e das esperanças humanas.

IV- A última fase foi marcada pela poesia intimista, de orientação simbolista, prezando o espiritualismo e orientalismo e a musicalidade, traços que podem ser notados no poema “O motivo da Rosa”.


Estão corretas as afirmações:

Alternativas
Comentários
  • Carlos Drummond- temática social, existencialismo...

  • RESPOSTA : LETRA C

  • I - O poema "Os sapos" foi escrito por Manuel Bandeira

    II - CERTA

    III-CERTA

    IV - ''Motivos da Rosa'' é de Cecília Meireles

  • tendeu

  • Quem iria participar da semana de arte moderna, mas não participou, foi Manuel Bandeira


ID
2813677
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Considere uma máquina térmica X que executa um ciclo termodinâmico com a realização de trabalho. O rendimento dessa máquina é de 40% do rendimento de uma máquina Y que funciona segundo o ciclo de Carnot, operando entre duas fontes de calor com temperaturas de 27 °C e 327 °C. Durante um ciclo, o calor rejeitado pela máquina X para a fonte fria é de 500 J, então o trabalho realizado neste ciclo é de

Alternativas
Comentários
  • Rendimento da máquina Y:


    n = 1 - (27 + 273/327 + 273)

    n = 1 - (300/600)


    n = 1 - 0,5


    n = 0,5


    Rendimento de X:


    n = 0,5.0,4


    n = 0,2 = 20%


    Calculando o calor cedido pela fonte quente:


    0,2 = 1 - 500/Q1


    500/Q1 = 0,8


    Q1 = 625j


    Por definaçao,temos:


    n = T/Q1


    0,2 = T/625


    T = 125j



    R:Letra "C".

  • Para fazer essa, primeiro achamos o rendimento de y (ny)

    Lembrando, a temperatura tem que estar em Kelvin. TC + 273 = TK

    27C = 300K e 327C = 600K

    A formula do rendimento é: n = 1 - Temp Fria/Temp Quente

    ny = 1 - 300/600

    ny = 0,5.

    nx é 40% de ny.

    basta fazer uma regra de 3

    0,5 --- 100%

    nx --- 40%

    nx = 0,2

    Agora, utiliza a formula dnv de rendimento, pra achar o calor quente e aplicar em nx = Trabalho/Calor Quente

    nx = 1 - Tf/Tq

    0,2 = 1 - 500/Tq 500 dado na questão.

    Tq = 625

    aplicando na formula que tem trabalho(W) (Pedido na questão)

    0,2 = W/625

    W = 625.0,2

    W = 125

    Letra B

  • Não entendi nada do que foi feito nas explicações a partir da descoberta do rendimento = 0,2.

  • Depois de aplicar o ciclo de carnot, achar 0,5 e multiplicar por 40% e achar o 0,2, podemos fazer uma regra de 3 para descobrir o resultado.

    Trabalho ---- 20% (0,2)

    500 ----------- 80%

    T = 125J

    Gab: B

  • Achei confusa


ID
2813692
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Considere uma esfera metálica de massa igual a 10-6 kg e carga positiva de 10-3 C. Ela é lançada verticalmente para cima com velocidade inicial vo=50 m/s, em uma região onde há um campo elétrico uniforme apontado verticalmente para baixo, de módulo E=10-2 N/C. A máxima altura que a esfera alcança, em relação ao ponto de onde foi lançada, é de

Dado: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.

Alternativas
Comentários
  • Como é um campo eletrico e ele tem sentido para baixo, logo seu lado positivo é acima, o que causa repulsão da esfera que tem carga positiva, empurrando ela para baixo (FORÇA ELÉTRICA) junto com a força PESO. Logo, tem que calcular a aceleração vai ser diferente da gravidade normal (10 m/s2).


    Vamos achar a aceleração:


    Força PESO (P) + Força ELÉTRICA (Fe) = massa (M) x aceleração (A)


    A = P + Fe / M

    A = (MxG + ExQ)/M

    A = 10^-6 x 10 + 10^-2x10^-5 / 10^-6

    A = 2x10^-5/10^-6

    A= 20 m/s2


    Agora vamos calcular a altura (H) com torriceli


    V2 = Vo2 + 2a


    0 = 50^2 + 2x20x (0 - Hi) [Como ela esta descendo, a Altura inicial é a maxima]

    -50^2 / 2x20 = -Hi


    Hi = 62,5 m

  • CAMPO ELÉTRICO APONTA PARA O SENTIDO CONTRÁRIO Á TRAJETÓRIA FEITA PELA PARTÍCULA, LOGO A Fel + Fp SERÃO OS AGENTES.

    Fel = E . Q --> 10^-3 . 10^-2 = 10^-5

    Fp = M . G --> 10^-6 . 10 = 10^-5

    Fel + Fp = 10^-5 + 10^-5 = 2 .10^-5

    Logo 2 .10^-5 = 10^-6 . a --> a= 20m/s

    COM A ACELERAÇÃO, APLICA NA FÓRMULA

    0 = 50^2 + 2x20x (0 - Hi)

    [Como ela esta descendo, a Altura inicial é a maxima]

    -50^2 / 2x20 = -Hi

    Hi = 62,5 m

  • https://www.youtube.com/watch?v=o6k6ETeAjwc

  • Por conservação de energia:

    Energia cinética = l Trabalho da Fe l + Energia potencial gravitacional

    M.v^2/2 = l E.q.H l + M.g.H

    H= 1250.10^-6/2.10^-5

    H= 62,5

    Letra C

    PREP 2022!!!

  • Campo elétrico pra baixo e carga positiva, logo, carga e campo têm mesmos sentidos. Sendo assim, força elétrica pra baixo!! Na maior altura atingida, teremos V = 0 e Fr = P + Fel. Logo, m*a = mg + Eq, 10^-6 * a = 2*10^-5 , a = 20m/s^2.

    Aplicando-se torricelli agora: V^2 = Vo^2 - 2aH

    0 = 2500 - 40H

    40H = 2500

    H = 62,5 m

    Rumo à casa rosadaaaa!!!!!!!!!!


ID
2813695
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma jovem, para fazer sua maquiagem, comprou um espelho esférico de Gauss. Ela observou que, quando o seu rosto está a 30 cm do espelho, a sua imagem é direita e três vezes maior do que o tamanho do rosto.

O tipo de espelho comprado pela jovem e o seu raio de curvatura são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Espelho Côncavo e Virtual: é sempre direita e maior.

  • Espelho convexo: sempre virtual, direita e MENOR. Logo, o espelho não poder convexo.

    A = -P'/P

    3 = -P'/30

    -P' = 90

    P' = -90

    1/F = 1/30 - 1/90

    1/F = 2/90

    2F = 90

    R = 2F

    R = 90 cm

    A) côncavo e maior do que 60 cm.

  • espelho concavo quando o objeto está entre o foco e o vértice do espelho, a imagem sempre será maior, direita e virtual.

  • https://www.youtube.com/watch?v=FmppZ8uyA3w

  • Caso você veja outra questão que fala sobre espelho de maquiagem lembre se ele é sempre CÔNCAVO!!, Pq lembre se a imagem do espelho convexo ele sempre diminui a img e aumenta o campo de visão.

    • Sempre quando ele falar que" a img foi ampliada" o A>0, quando ele fala " A img é 2x menor" A<0 ficando por exemplo com o A=1/2, como aqui ele fala que foi ampliada 3 logo o A=3

    • Ele fala que a distância do seu rosto tá a 30 cm do espelho, logo isso que dizer que A distância do objeto que é a cara dela está a 30 cm do espelho, logo do=30 cm

    • Lembre se da relação A = f / f-do

    30 = f / f - 30 --> f=45

    • Lembre se r=2f

    r=2*45 = 90 cm ( 90 é maior que 60, portanto letra A)


ID
2813701
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Um motor tem uma potência total igual a 1500 W e eleva de 15 m um volume de 9·104 L de água de um poço artesiano durante 5 horas de funcionamento. O rendimento do motor, nessa operação, é de

Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e a densidade da água igual a 1 Kg/L.

Alternativas
Comentários
  • O dificil é visualizar a imagem da questão, mas depois que visualiza fica tranquila,


    Rendimento = Pot util/ Pot Total


    Pot Total = 1500 W


    Pot Util = ?



    Sabemos que a água esta suspensa (elevada) do chão e a energia que age sobre ela é a Energia Potencial (Ep= mgh), logo temos:


    Pot Util = Ep/T


    Pot Util = mgh/t

    Pot util = densidade da agua x volume da agua x g x h/ T

    Pot Util = 1 x 90000 x 10 x 15 / 5 x 60 x 60 (Lembrando que Densidade= massa/volume, logo massa = densidade x volume e o tempo é em segundos)


    Pot util = 3000/4


    Jogando na formula de rendimento


    Rendimento = 3000/4/1500 = 50%

  • comentário do professsor:

    https://www.youtube.com/watch?v=0GtzriMwyTc

  • Potência = Energia / tempo = Joules/segundos

    1hora= 3600 segundos

    5h = 18.000 segundos

    Potencia do motor = 1500W ( 100% )

    [...]

    1500W = x/ 18.000

    x= 27. 10⁶ Joules

    [...]

    Trabalho da força peso

    m= 9x10⁴

    g= 10m/s²

    h=15m

    F= m.g.h

    F= 9.10⁴x10x 15

    F= 135.10⁵ J

    Potência = 135.10⁵ / 18000

    Potência = 135.10⁵/18.10³

    Potência = 135.10²/18

    Potência= 13.500/18

    Potência = 750w

    [...]

    Regra de 3

    1500w- 100

    750w - x

    x= 50%

    LETRA B

    APMBB

  • Pot = 1500w

    h = 15 m

    m = 9 . 10^4 kg (porque a densidade é "1 pra 1")

    Pot = ΔEnergia/Δtempo

    Pot = m . g . h/ 5. 3600 -----> 9 . 10^4 . 10 . 15/ 18 . 10^3 ------> 1500/2

    Pot = 750 W, ou seja, metade de 1500 ----> rendimento de 50%


ID
2813704
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Com relação às ondas, são feitas as seguintes afirmações:

I. As ondas mecânicas propagam-se somente em meios materiais.
II. As ondas eletromagnéticas propagam-se somente no vácuo.
III. As micro-ondas são ondas que se propagam somente em meios materiais.

Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s)

Alternativas
Comentários
  • I. As ondas mecânicas propagam-se somente em meios materiais. correto

    II. As ondas eletromagnéticas propagam-se somente no vácuo.

    errado, as ondas eletromagnéticas se propagam em meios materiais também.

     III. As micro-ondas são ondas que se propagam somente em meios materiais. errado, micro-ondas são exemplos de ondas eletromagnéticas.


  • I = Está correta

    II = errada!! as ondas eletromagnéticas se propagam nos dois meios

    III= errada!! além do conceito já dito pela Nicolle, você pode lembrar do aparelho de micro-ondas... ele precisa de um meio material para propagar as ondas e esquentar a comida? Não!!

    #vamosprep


ID
2813710
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Com relação a um ponto material que efetua um movimento harmônico simples linear, podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • T = 2.π.√m/k, ou seja, o período independe da amplitude.

    GABARITO: LETRA E

  • a) ele oscila periodicamente em torno de duas posições de equilíbrio. (O sistema massa-mola só tem uma posição de equilíbrio.)

    b) a sua energia mecânica varia ao longo do movimento. (A Energia mecânica no sistema é constante.)

    c) o seu período é diretamente proporcional à sua frequência (O período é inversamente proporcional a frequência.)

    d) a sua energia mecânica é inversamente proporcional à amplitude (Energia mecânica é diretamente proporcional à amplitude. Se a amplitude dobra, a Em quadruplica.) (Em = k.A²/2)

    e) O período independe da amplitude, dependendo somente da massa e da constante "k". (correta)

    LETRA E


ID
2813713
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Quando ocorre a combustão completa de quaisquer hidrocarbonetos, há a produção dos compostos gás carbônico (CO2) e água (H2O). Acerca dessas substâncias afirma-se que:

I – as moléculas CO2 e H2O apresentam a mesma geometria molecular.
II – a temperatura de ebulição da água é maior que a do CO2, pois as moléculas de água na fase líquida se unem por ligação de hidrogênio, interação intermolecular extremamente intensa.
III – a molécula de CO2 é polar e a de água é apolar.
IV – a temperatura de fusão do CO2 é maior que a da água, pois, diferentemente da água, a molécula de CO2 apresenta fortes interações intermoleculares por apresentar geometria angular.
V – o número de oxidação (Nox) do carbono na molécula de CO2 é +4.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - CO2 sua geometria é linear e H2O é angular

    III - CO2 é uma molecula apolar e a agua, polar

    Portanto, com essas informacoes ja dava para matar a questao.

    GAB: E

  • comentário do professor:

    https://www.youtube.com/watch?v=tNwL8_SZDN0&t=3s

  • I- as moléculas CO2 e H2O apresentam a mesma geometria molecular.

    Falso, CO2 é Linear e a Água é Angular

    com isso já eliminamos C e A

    II- Correta

    III- a molécula de CO2 é polar e a de água é apolar.

    Falsa, a mólecula de água não pode ser apolar nunca é um erro giogantesco falar isso porque se não nem vida a gente ia ter, a molécula de CO2 é apolar pois os vetores se anulam

    COM ISSO ELIMINAMOS A LETRA D e B Matamos a questão :)

    IV-  a temperatura de fusão do CO2 é maior que a da água, pois, diferentemente da água, a molécula de CO2 apresenta fortes interações intermoleculares por apresentar geometria angular.

    Errada, o CO2 apresenta geometria do tipo Linear

    V- Correta


ID
2813722
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A uma solução aquosa de 100 mL de ácido clorídrico (HCl) de concentração 1 mol·L-1 foram adicionados 400 mL de uma solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) de concentração 0,75 mol·L-1.

Considerando que:
- a solução básica foi parcialmente neutralizada pela solução do ácido;
- o ácido clorídrico é um ácido forte (α=100%);
- o hidróxido de sódio é uma base forte (α=100%).

O pH da mistura resultante dessa reação de neutralização é

Dado: log 4 = 0,60

Alternativas
Comentários
  • Encontrando a concentração inicial de H+:

    1,0 ----- 1000 mL

    x -------- 100 mL

    x = 0,1 mol

    Encontrando a concentração inicial de OH-

    0,75 ----- 1000 mL

    x --------- 400 mL

    x = 0,3 mol

    Quando misturarmos, teremos um excesso de 0,2 mol de OH-

    [OH-] = 0,2/0,5

    [OH-] = 0,4 mol/L

    pOH = - log [OH-]

    pOH = - log [0,4]

    pOH = 0,4

    pH + pOH = 14

    pH + 0,4 = 14

    pH = 13,6

    GABARITO: LETRA A

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  • como se calcula esse excesso?
  • Erika Monteiro,

    Excesso = [OH⁻] - [H⁺]

    Excesso = 0,3 mol.L⁻¹ - 0,1 mol.L⁻¹

    Excesso = 0,2 mol.L⁻¹

  • comentário do professor:

    https://www.youtube.com/watch?v=MNes7fn5JrM&t=2s

  • Primeiro, monte a equação da reação:

    HCl + NaOH --> NaCl + H2O

    Já está balanceado

    Dá pra ver que 1 mol de HCl reague com 1 mol de NaOH

    Calculando quantos mols de cada temos:

    HCl --> 1 mol / L e temos 100ml

    1 mol ----- 1000ml

    x mol ----- 100ml

    x = 0,1 mol de Hcl

    NaOH --> 0,75 mol / L

    0,75 mol ---- 1000ml

    x mol -------- 400ml

    x = 0,3 mol de NaOH

    Como 1 mol de HCl reage com 1 mol de NaOH, dá pra ver que irão sobrar 0,2 mol de NaOH, que não vai reagir, pois nao temos HCl suficiente!

    Para calcular o pH e pOH temos que fazer:

    pH = -log [H+] pOH = -log [OH-]

    Como temos 0,2 mol de NaOH , teremos 0,2 mols de Na e OH, numa solução de 500ml (100 ml de HCl + 400 de NaOH)

    Daí, para calcular o pOH, temos que ter a concentração em mol/litro (1000ml, não 500ml)

    então, se temos 0,2 em 500 ml, teremos quantos mols em 1000ml?

    0,2 --- 500ml

    x ---- 1000ml

    x = 0,4 mols!

    Então a concentração de Na+ e OH- que não reagiu é de 0,4!

    pOH = -log[0,4]

    pOH = - (log 4 - log 10)

    pOH = - (0,6 - 1)

    pOH = 0,4

    como pOH + pH = 14

    0,4 + pH = 14

    pH = 13,6


ID
2813728
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O tungstênio é encontrado em vários minerais, como óxidos de volframita – (Fe, Mn) WO4, e a scheelita – CaWO4. É usado em filamentos de lâmpadas incandescentes, em tanques de guerra, balas de revólver e em ferramentas de corte e perfuração”.
FONSECA, Martha Reis Marques da, Química Geral, São Paulo: Ed FTD, 2007, pág 207.

Acerca da espécie química CaWO4 e seus átomos constituintes, são feitas as seguintes afirmativas:

I – No composto CaWO4 o número de oxidação (Nox) do tungstênio é +6.
II – O composto CaWO4 é considerado um peróxido.
III – O CaWO4 é uma substância que possui apenas ligações do tipo covalente. I
V – O tungstênio (Z=74) é um metal de transição externa (“elementos com configuração eletrônica terminando em ns2 (n-1)d1 até 10”).
FONSECA, Martha Reis Marques da, Química Geral, São Paulo: Ed FTD, 2007, pág 206.

Das afirmativas feitas estão corretas apenas

Alternativas
Comentários
  • Resolução: https://www.youtube.com/watch?v=RCQrgkeUfOA

  • I - Oxigênio tem nox -2, Ca é da família 2A, portanto, tem nox +2. Fazendo o cálculo de nox encontramos que o W é +6

    II- Peróxido faz parte dos óxidos. Os óxidos tem que ser, obrigatoriamente, um composto binário sendo o oxigênio o mais eletronegativo. No caso CaWO4 é um composto com 3 elementos.

    III- Possui ligação Iônica e Covalente por conta do Cálcio.

    IV- Aí você tem que montar o diagrama de Linus pauling e distribuir os 72 elétrons.

  • Bala não, projétil; Letra D


ID
2813734
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

“As reações químicas ocorrem sempre em uma proporção constante, que corresponde ao número de mol indicado pelos coeficientes da equação química. Se uma das substâncias que participa da reação estiver em quantidade maior que a proporção correta, ela não será consumida totalmente. Essa quantidade de substância que não reage é chamada excesso (...).
O reagente que é consumido totalmente, e por esse motivo determina o fim da reação, é chamado de reagente limitante.”
USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química, Vol. 1: Química Geral. 14ª ed. Reform - São Paulo: Ed. Saraiva, 2009, pág. 517.

Um analista precisava neutralizar uma certa quantidade de ácido sulfúrico (H2SO4) de seu laboratório e tinha hidróxido de sódio (NaOH) à disposição para essa neutralização. Ele realizou a mistura de 245 g de ácido sulfúrico com 100 g de hidróxido de sódio e verificou que a massa de um dos reagentes não foi completamente consumida nessa reação. Sabendo-se que o reagente limitante foi completamente consumido, a massa do reagente que sobrou como excesso após a reação de neutralização foi de

Dado: massa atômica do H= 1 u; O= 16 u; Na= 23 u; Cl=35,5 u

Alternativas
Comentários
  • Reação: 1.H2SO4 + 2.NaOH --> 1.Na2SO4 + 2.H2O

    MM do H2SO4 = 98 g.mol⁻¹

    MM do NaOH = 40 g.mol⁻¹

    Precisamos encontrar a quantidade ácido sulfúrico que reage com NaOH.

    98 g de H2SO4 ------ 2.40 g de NaOH

    x ------------------------100g de NaOH

    x = 9800/80

    x = 122,5g de H2SO4 reagem com o NaOH.

    O enunciado diz que a mistura continha 225 g de H2SO4.

    Excesso = 225 g - 122,5g = 122,5 g de H2SO4 em excesso.

    GABARITO: LETRA D

    OBS: A questão foi anulada pois o enunciado não forneceu a massa atômica do S, que seria necessária para o desenvolvimento da questão.

  • q delicinha de questao


ID
2813737
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

No ano de 2018, os alunos da EsPCEx realizaram, na aula prática de laboratório de química, um estudo sobre revestimento de materiais por meio da eletrólise com eletrodos ativos, visando ao aprendizado de métodos de proteção contra corrosão. Nesse estudo, eles efetuaram, numa cuba eletrolítica, o cobreamento de um prego, utilizando uma solução de sulfato de cobre II e um fio de cobre puro como contra-eletrodo. Para isso, utilizaram uma bateria como fonte externa de energia, com uma corrente contínua de intensidade constante de 100 mA e gastaram o tempo de 2 minutos. Considerando-se não haver interferências no experimento, a massa aproximada de cobre metálico depositada sobre o prego foi de

Dados: massa molar do cobre = 64 g · mol-1 ; 1 Faraday = 96500 C · mol-1

Alternativas
Comentários
  • Q= i.t

    Q = 10^-3 . 120

    Q = 12C

    2 . 96500C ---- 64g

    12C -------------- x

    x.193.10³ = 768

    x = 3,98.10^-3

    GABARITO: LETRA E

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  • i= M/mm . F/ t

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ID
2813746
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2018
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere que a reação de cobre metálico com ácido nítrico diluído produz, nas CNTP, um volume gasoso de 181,6 L de óxido de nitrogênio II (NO), água e nitrato de cobre II.
Nesse caso, a soma dos coeficientes estequiométricos da equação corretamente balanceada dessa reação completa e a massa de cobre consumida são, respectivamente,

Dados: massa atômica de cobre 64 u ; volume molar nas CNTP: 22,7 L

Alternativas
Comentários
  • Pelos dados fornecidos no enunciado ( volume gasoso de 181,6 L / 22,7 L ) pode-se observar que os coeficientes estequiométricos da equação são números inteiros. Logo, a unica alternativa em que a massa de cobre consumida corresponde à sua massa atômica é a letra B,

    768 / 64 = 12mols

    LETRA B

    BRASIL!!

  • Reação balanceada: 3Cobre + 8HNO3 --> 2NO + 3Cobre(NO3)2 + 4H20

    Obs: Escrevi "Cobre" pois, para o QC, a representação desse elemento na tabela periódica é um palavrão rsrs.

    Vamos ao cálculo:

    3.64g de Cobre ---- 2.22,7L de NO

    x g de Cobre ------- 181,6 L de NO

    45,4.x = 181,6.3.64

    x = 34867,2/45,4

    x = 768 g de Cobre

    GABARITO: LETRA B

  • Caso vc não saiba montar a equação na hora, o que foi o meu caso, observe que o exercício pede a massa de cobre utilizado e dá a massa de 1 mol de cobre... Se ele pede a soma dos coeficientes, deduz-se que não tem como o coeficiente do cobre ser um número quebrado, assim, pega cada massa das respostas e divide pela massa do cobre, o que der um número exato seria o n´úmero de mols de cobre na reação, o que é a resposta