SóProvas



Prova FGR - 2016 - Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG - Psicólogo


ID
2949100
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

O promotor aponta críticas à Fundação Casa de São Paulo, descrevendo como um dos problemas:

Alternativas
Comentários
  • B: vultosos índices de repetição de delitos.

    "{...}no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades{...}"

  • Vultoso - > Quantidade excessiva, coisas grandes e etc.

    Profícuo -> Proveitoso, lucrativo, útil e etc.

    Equitativo -> Ser justo, sentido moral e etc.

    Evacuatórias -> Evadir, sair e etc.


ID
2949103
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

De acordo com o 5º parágrafo do texto, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    "Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa."


ID
2949106
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

Conforme o 7º parágrafo do texto, os setores favoráveis à redução da maioridade penal justificam sua posição com base:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    "Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime."

  • GABARITO: LETRA A

    Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.


ID
2949109
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

De acordo com o defensor público, a imputabilidade penal e a questão da consciência são assuntos que:

Alternativas
Comentários
  • GABA: C

    não se complementam.

    "Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada.{...}"


ID
2949112
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

Tendo em vista os argumentos utilizados por Rodrigues e Vay, no texto, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gab: D

    "o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal"

  • GABARITO: LETRA D

    Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


ID
2949115
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

Observe: 

I. Infelizmente

II. Simplista

III. Insalubridade

IV. Reincidência

 Sobre o processo de formação de palavras, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • INFELIZMENTE

    INSALUBRIDADE

    Prefixo e sufixo, nas duas.

    Gabarito: A.

  • GABARITO: LETRA A

    I. Infelizmente >>> derivação prefixal e sufixal, podemos tirar ou o sufixo ou o prefixo e irá formar uma palavra existente: felizmente (sem o IN); infeliz (sem o -mente).

    II. Simplista >>> simples --- simplista --- foi acrescentado um sufixo, derivação sufixal.

    III. Insalubridade >>> vamos retirar o sufixo ou o prefixo: salubridade, insalubre. --- derivação prefixal e sufixal.

    IV. Reincidência >>> incidir >>> incidência >>> reincidência. >>> temos aqui uma derivação prefixal e sufixal.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Composição por Hibridismo: criação de palavra através de 2 radicais de origens diferentes.

    Ex: Mono(grego)+Oculus(latim)=Monóculo

    Derivação Parassintética: se removidos prefixo ou sufixo a palavra perde o sentido.

    Ex: Entardecer


ID
2949118
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

Leia:

“(...) Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade (...)”

A oração destacada classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    (...) Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade (...)”

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

  • ALTERNATIVA D

    Atenção para o verbo lembrar: Quando na sua forma pronominal "lembrar-se" pede a preposição "de". Quando na sua forma de infinitivo não pede a preposição.

    (...) Rodrigues lembrou (VTD) que (Conjunção integrante) há um sentimento de insegurança na sociedade (...)

    Oração subordinada substantiva é introduzida pela conjunção supracitada.

  • GABARITO: LETRA D

    Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade.

    >>> Rodrigo lembrou alguma coisa. Quem lembra, lembra algo. Temos o "que" (conjunção integrante) iniciando uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    OBS: O verbo "lembrar" pode vir na sua forma pronominal: Lembrou-se, que nesse caso irá exigir o uso de uma preposição: Rodrigo se lembrou DE que. (quem se lembra, lembra-se DE alguma coisa).

    Força, guerreiros(as)!!

  • (...) Rodrigues lembrou (ISTO) que há um sentimento de insegurança na sociedade (...)”

    (...) (ISTO) Rodrigues lembrou  que há um sentimento de insegurança na sociedade (...)”

    *Coloca o (ISTO) no inicio da frase e faz a pergunta ao verbo ''LEMBROU''

    +Quem lembrou? R- Rodrigo

    1 - Conclusão se a resposta se portar ao (isto) será Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.

    2 - Se a resposta não se portar ao (isto) será Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

  • Pega o bizu para aprender: os verbos LEMBRAR/LEMBRAR-SE e ESQUECER/ESQUECER-SE possuem transitividade diferente.

    Lembrar = VTD (quem lembra, lembra alguma coisa ou alguém)

    Lembrar-se = VTI (quem se lembra, se lembra DE alguma coisa ou DE alguém)

    As mesmas regras acima se aplicam aos verbos ESQUECER/ESQUECER-SE

    Esquecer = VTD (quem esquece, esquece alguma coisa ou alguém)

    Esquecer-se = VTI (quem se esquece, se esquece DE alguma coisa ou DE alguém)


ID
2949121
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

Leia:

“(...) „Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas‟, afirmou. (...)”

Tendo em vista regência verbal, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • a) Aspirar no sentido de almejar pede a preposição "a".

    b) Gabarito

    c) Pagar é verbo bitransitivo. "Quem paga, paga algo a alguém". No caso: Pagou "ao" oftalmologista.

    d) Preferir pede a preposição "a". Prefiro mais doces "a" salgados.

  • GABARITO: LETRA B

    A) Ludmila aspirava uma posição mais digna. >>> aspirar com sentido de almejar é um verbo transitivo indireto (exige o uso de uma preposição) >>> aspirava A uma posição mais digna. Aspirar com o sentido de cheirar é verbo transitivo direto: Aspirava o cheiro das rosas.

    B) A comissária a tudo assistia com os olhos esbugalhados. >>> assistir com o sentido de ver é verbo transitivo indireto e rege o uso da preposição: Assistia a tudo. Com o sentido de auxiliar é verbo transitivo direto: A enfermeira assistia (auxiliava) o médico na realização da cirurgia.

    C) O paciente ainda não pagou o oftalmologista. >>> quem paga, paga algo A alguém. O correto seria: ao oftalmologista. Imagine que haja um objeto direto: O paciente ainda não pagou (a conta) ao oftalmologista.

    D) Prefiro mais doces do que salgados. >>> quem prefere, prefere algo A alguma coisa. Lembrando que para uma construção de acordo com a norma-padrão é rejeitado o uso de intensificadores: Prefiro mais (está incorreto).

    Força, guerreiros(as)!!

  • A resposta da letra D do Ayrllan também está incorreta.

    O verbo Preferir rejeita expressão de intensidade (prefiro mais,prefiro mil vezes) o correto seria : Prefiro doces a salgados.

  • Gabarito''B''.

    O uso da expressão do que com o verbo preferir é considerado errado segundo a norma culta.

    Esse erro ocorre porque é feito, erradamente, um paralelismo entre o verbo preferir e o verbo gostar. Apesar de alguém gostar mais de uma coisa do que de outra coisa, esse tipo de comparação não ocorre com o verbo preferir, que expressa o sentido de escolher uma coisa entre várias outras coisas.

    Contudo, apesar de desabonada pela norma culta, a construção preferir do que é muito usada no dia a dia, inclusivamente por autores de renome, sendo considerada aceitável numa linguagem coloquial.

    Norma culta: Prefiro praia a piscina.

    Linguagem coloquial: Prefiro praia do que piscina.

    Norma culta: Prefiro sol a chuva.

    Linguagem coloquial: Prefiro sol do que chuva.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • vixxiiii, agora lembrei de Carlos Zambeli. A regra do itau.


ID
2949124
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

Leia:

(...) Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. (...)

As palavras destacadas são classificadas morfologicamente como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    (...) Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. (...)

    >>> dentro: advérbio de lugar; e: conjunção coordenada aditiva; este: pronome demonstrativo, referindo-se a adolescente; responsabilizado: adjetivo biforme (duas formas diferentes: uma para o masculino e outra para o feminino: responsabilizadA).

    Força, guerreiros(as)!!

  • COORDENADAS:

    ADITIVAS

    ADVERSATIVAS

    CONCLUSIVAS

    EXPLICATIVAS

    ALTERNATIVA

    CAUSAIS

    3 A

    2 C

    1 E

  • COORDENADAS:

    ADITIVAS

    ADVERSATIVAS

    CONCLUSIVAS

    EXPLICATIVAS

    ALTERNATIVA

    CAUSAIS

    3 A

    2 C

    1 E

  • GABARITO A

    Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos substantivos, classificam-se em: Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino.

    Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento.

    bons estudos

  • Conjunções não são coordenadas ou subordinadas, são coordenativas ou subordinativas!

  • A questão quer saber a classificação morfológica das palavras destacadas na frase.

    A advérbio, conjunção coordenada, pronome demonstrativo, adjetivo biforme.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Pronomes demonstrativos: indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso. São eles: este (a) (s), esse (a) (s), aquele(a)(s), isto, isso, aquilo

    Adjetivo biforme: tem duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Por exemplo, mau e má, judeu e judia.

    B conjunção coordenada, conjunção coordenada, pronome pessoal, adjetivo.

    Pronomes pessoais: substituem os substantivos, indicando as pessoas do discurso: · 1ª pessoa -> aquele que fala; · 2ª pessoa -> aquele com quem se fala; · 3ª pessoa -> aquele de quem (ou de que) se fala.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    C advérbio, conjunção subordinada, pronome, adjetivo uniforme.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Adjetivo uniforme: Tem uma só forma tanto para o masculino como para o feminino. Por exemplo, homem feliz ou cruel e mulher feliz ou cruel.

    D interjeição, conjunção subordinada, pronome possessivo, adjetivo biforme.

    Interjeição: palavra invariável que exprime emoções e sentimentos que envolvem o falante. é uma espécie de grito com que traduzimos de modo vivo nossas emoções e sentimentos. 

    Pronomes possessivos: são palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). O pronome possessivo concorda em pessoa com o possuidor e em gênero e número com a coisa possuída.

    Gabarito: Letra A


ID
2949127
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Estatuto da Criança e do Adolescente não é cumprido, avaliam especialistas

Em evento da série Diálogos Capitais, o defensor público Giancarlo Vay e o promotor Tiago de Toledo Rodrigues criticam a redução da maioridade penal


  Alvo de críticas por parte dos setores que defendem a redução da maioridade penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. O diagnóstico é do defensor público Giancarlo Vay e do promotor Tiago de Toledo Rodrigues, promotor da Vara de Infância e Juventude. (...)

  Para Tiago Rodrigues, o ECA é um projeto feito por pessoas de extrema competência, pesquisado por juristas do mundo inteiro, mas aplicado de maneira parcial e equivocada pelo poder público. “Como posso dizer que o projeto é ruim se ele não foi cumprido?", questionou o promotor. "Quem pode concluir pela falência de uma lei que não foi respeitada? Isso seria no mínimo um preconceito legislativo", disse.

   Em fevereiro, Rodrigues assinou com outros colegas o texto "A falência da Fundação Casa", no qual fez inúmeras críticas à instituição responsável pelos menores infratores de São Paulo, onde há elevados índices de reincidência, superlotação de unidades, frequentes rebeliões, notícias regulares de torturas, e insalubridade das condições de moradia, entre outros problemas.

  Vay também destacou a existência de uma série de violações dentro do processo de socialização do adolescente e lembrou que apenas este é responsabilizado. Com os governantes, que deveriam garantir condições para o desenvolvimento dos adolescentes, nada ocorre. “Infelizmente, [o sistema socioeducativo] serve para docilizar os corpos revoltados que não se adequam às normas sociais impostas", afirmou.

  Para Vay, a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos e foi aprovada em primeiro turno pela Câmara "está sendo vendida como uma panaceia para todos os problemas”. Rodrigues lembrou que há um sentimento de insegurança na sociedade e Vay atribuiu parte desse fenômeno a determinados veículos de imprensa.

  Segundo o defensor público, há uma “mídia marrom” que veicula cada dia mais reportagens sobre a violência, passando uma impressão de que a criminalidade é ainda maior.

  Um argumento muito utilizado pelos setores favoráveis à redução da maioridade penal é de que um jovem de 16 anos possui plena responsabilidade e consciência ao pegar uma arma e praticar um crime. Segundo Tiago Rodrigues, esse questionamento é simplista e trata de forma equivocada sobre o conceito de imputabilidade penal.

  “Imputabilidade penal é a capacidade de entender a si mesmo, o mundo que o cerca e ter maturidade para se comportar de acordo com esse entendimento, para refrear seus instintos", diz. "Reduzir a maioridade penal não pode ser admitido, porque entre os 16 e 18 anos não há suficiente maturidade para que o sujeito tenha uma responsabilização na condição de adulto", afirmou."E ele vai sofrer uma sanção, que pode ser, inclusive, de internação."

  Vay destacou o fato de que não há relação alguma entre o conceito de imputabilidade penal e a questão da consciência anteriormente indagada. “A proposta da Câmara que propõe reduzir a imputabilidade para somente alguns crimes é meio que esquisita, porque você tem a consciência de compreender a licitude de alguns atos, mas não teria a consciência para compreender de outros atos", diz. "É exatamente por essa razão que eu friso que a questão da imputabilidade penal nada tem a ver com a questão da consciência.”

Disponível em:  <http://www.cartacapital.com.br/dialogos-capitais/em-sao-paulo-carta-capital-debate-a-reducao-da-maioridadepenal-1006.html> Acesso em: 18/11/2015 Acesso em: 18/11/2015

Leia:

“(...) o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado, mas é executado de forma defeituosa. (...)”

Sobre os vocábulos sublinhados pode-se afirmar que são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi (3ª pessoa do singular ---pretérito perfeito do indicativo) mal elaborado, mas é (3ª pessoa do singular --- presente do indicativo) executado de forma defeituosa. 

    Força, guerreiros(as)!!

  • Conjugação do verbo SER

    Pretérito Perfeito do Indicativo

    eu fui

    tu foste

    ele foi (3ª pessoa do singular)

    nós fomos

    vós fostes

    eles foram

    Presente do Indicativo

    eu sou

    tu és

    ele é (3ª pessoa do singular)

    nós somos

    vós sois

    eles são

    Resposta: Letra C

  • SER E IR SÃO VERBOS CLÁSSICOS ANÔMALOS.

  • Os verbos SER e IR são idênticos nos tempos:

    .: Pretérito perfeito do indicativo;

    .: Pretérito mais que perfeito do indicativo;

    .: Pretérito imperfeito do subjuntivo;

    .: Futuro do subjuntivo.

    .: A diferenciação se dará pelo contexto.

    Ex:.

    O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não foi mal elaborado (...) Pretérito perfeito do indicativo. (SER)

    O adolescente foi à aula. Pretérito perfeito do indicativo. (IR)

    .

    At.te

    Foco na missão


ID
2949130
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Lei 8080, de 19 de setembro de 1990, determina que é dever do Estado garantir a saúde através da formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e do estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

Constituem, portanto, objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS):


I. a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde.

II. a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, de acordo com o disposto no enunciado desta questão.

III. a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

IV. a participação da iniciativa privada em caráter substitutivo ao Estado, na formulação de políticas públicas de saúde, por meio de Agência Reguladora.


Estão CORRETAS as afirmações:

Alternativas
Comentários
  • A IV está errado porque a participação estrangeira é complementar e nunca reguladora e substituta.

  • QUESTÃO :

    A Lei 8080, de 19 de setembro de 1990,determina:DEVER do Estado:

    GARANTIR SAÚDE.

    Formular e Executar POLÍTICAS ECONÔMICAS e SOCIAIS para :

    REDUZIR riscos de DOENÇAS OU AGRAVOS ;

    ESTABELECER CONDIÇÕES para assegurar o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para : PROMOVER , PROTEGER e RECUPERAR A SAÚDE . 

    OBJETIVOS do Sistema Único de Saúde (SUS): 

    I - Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e

    determinantes da saúde:CORRETA:

    ARGUMENTAÇÃO:IDENTIFICAR E DIVULGAR fatores que condicionam e determinam a saúde com objetivo de traçar metas e ações para promover a Saúde .

    II - A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, de acordo com o disposto no enunciado destaquestão:

    CORRETA :

    ARGUMENTAÇÃO:FORMULAR política de saúde para :

    PROMOVER ,

    PROTEGER e

    RECUPERAR A SAÚDE .

    III -A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas:CORRETA:

    ARGUMENTAÇÃO:PROMOVER , PROTEGER e RECUPERAR a SAÚDE de forma integrada ( integrar ações

    assistenciais : nível 1o , 2o , 3o , 4o ) e ênfase nas atividades preventivas :(PREVENIR DOENÇAS ou AGRAVOS ) .

    IV -Participação da INICIATIVA PRIVADA em caráter SUBSTITUTIVO ao Estado,formulação de políticas públicas saúde, por meio de Agência Reguladora:ERRADA:

    ARGUMENTAÇÃO:Iniciativa PRIVADA participa no Sistema Público de Saúde de forma COMPLEMENTAR : CONTRATO ou CONVÊNIO pelo SUS .Complementar = completar as ações dos serviços de saúde EX :MUNICÍPIO TEM SUAS COMPETÊNCIAS/ ATRIBUIÇÕES ( AÇÕES ) e ESTÁ SEM RECURSO P DESENVOLVER TAL ATIVIDADE P do MUNICÍPIO.ESTADO : SUPLEMENTAR .

    Iniciativa PRIVADA : COMPLEMENTAR ( AÇÕES E SERVIÇOS DO SUS ) .

    = COMPLETAR as ações do serviço por tempo determinado ( AJUDAR COM RECURSO FINANCEIRO ou operacional público NA AÇÃO).

    PARTICIPAÇÃO ESTRANGEIRA DE CAPITAIS CONFORME REQUISITOS DA LEI ( EX : DOAÇÃO DE ÓRGÃOS.. ) .

    GABARITO : D ) I , II e III CORRETAS .

  • IV. a participação da iniciativa privada em caráter substitutivo ao Estado, na formulação de políticas públicas de saúde, por meio de Agência Reguladora. 

    A ação reguladora sempre será feita pelo Estado e não pela iniciativa privada.

    As Agências Reguladoras fazem parte da administração indireta, em um movimento de descentralização Estatal, ou seja, o Estado cria um entidade, no caso uma autarquia em regime especial.

  • GABARITO LETRA D.

    Lei 8.080/1990 - Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

    II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

    III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

  • "II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;"


ID
2949133
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Lei 8142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) prevê a Conferência de Saúde e o Conselho de Saúde como instâncias colegiadas. Sobre o Conselho de Saúde é CORRETO afirmar.

Alternativas
Comentários
  • O erro da letra A: permanente e deliberativo.

  • 1a parte

    QUESTÃO :

    A Lei 8142,28 d dezembro de 1990, dispõe sobre participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) prevê a Conferência de Saúde e Conselho de Saúde como instâncias colegiadas.

    CONSELHO de SAÚDE :

    A ) CARÁTER PERMANENTE e CONSULTIVO, em cada uma das esferas de governo (União, Estados/Distrito Federal, Municípios): ( ERRADA ) .

    ARGUMENTAÇÃO :

    CONSELHO ( ANUAL ) :

    PARITÁRIO ,PERMANENTE E DELIBERATIVO : AS COMISSÕES = REUNIÕES ENTRE OS GESTORES REGIONAIS ( INTER/GESTORES ) É PERMANENTE ( conceito de PERMANENTE ) : FIXO , PERMANECE EM CADA REGIÃO PARA PLANEJAR , ELABORAR , DISCUTIR METAS / PROPOSTAS PARA AS AÇÕES DE SAÚDE .

    AVALIAR A SAÚDE e PROPOR MUDANÇAS DO planejamento e DIRETRIZES ( NORMAS ) para DELIBERAR ( DISCUTIR OS ASSUNTOS/ TEMAS PROPOSTOS e LIBERAR PARA AS REGIÕES DE SAÚDE .)

    CONFERÊNCIA de saúde é CONSULTIVA ( confere , consulta as propostas de saúde ) e PLURI/ANUAL confere a tempo de médio prazo 4/ 4 anos ) .

    B ) CONSELHO DE SAÚDE composto por :

    Representantes do governo ;

    Prestadores de serviço ;

    Profissionais de saúde e

    Usuários, sendo a representação dos usuários PARITÁRIA em relação ao conjunto dos demais segmentos . : VERDADEIRO :

    GABARITO : B) .

    ARGUMENTAÇÃO : CONCEITO DE PARITÁRIO ( DISTRBUIÇÃO dos representantes : responsáveis pelos serviços de saúde é : IGUAL ) :

    50% de usuários ;

    25% de trabalhadores + 25% de prestadores de serviço e gestores ( = 50 % ) .

    Paritária ( distribuição igual ) :

    Só lembrar :

    Tem mais : usuário de saúde : 50%;

    +

    Tem menos : trab., prest e repres. :

    25 % Trabalhadores , prest.de serviços e representantes do governo = gestores =+ 25%cada(TOTAL=50%).

    50 % + 50 % =( PARITÁRIO: DISTRIBUIÇÃO IGUAL ) .

    RESUMINDO :

    CONSELHO de Saúde :

    ANUAL :

    Atua para formular estratégias e controlar execução de política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo .

    CARÁTER : PERMANENTE e DELIBERATIVO ; PARITÁRIO :

    Órgão colegiado composto por :

    REPRESENTANTES DO GOVERNO , PRESTADORES DE SERVIÇO , PROFISSIONAIS DE SAÚDE E USUÁRIOS .

    CONFERÊNCIA de Saúde :

    CONsultiva ( CONsulta ,CONfere a saúde de :4/4 ANOS(PLURI/ANUAL) :

    Representantes : vários segmentos sociais para avaliar situação de saúde e propor diretrizes/ formular política d saúde nos níveis correspondentes.

    Convocada pelo PODER EXECUTIVO ou Conselho de Saúde .

    Continua 2a parte.

  • Dica para lembrar :

    1o : CONSELHO ( ANUAL ) .

    2o : CONFERÊNCIA ( 4/4ANOS ) .

    NOME MENOR ( CONSELHO ) atua por TEMPO MENOR = ANUAL .

    NOME MAIOR ( CONFERÊNCIA) atua por tempo maior = PLURI/ANUAL = 4/4 ANOS .

    CONSELHO TEM MAIS CARÁTER :

    PERMANENTE ( = fixo : precisa permanecer em cada Estado para resolver questão sobre saúde) .

    ANUAL ( todo ANO tem que avaliar as ações dos serviços de saúde ) .

    DELIBERATIVO (deliberar -avaliar e liberar as ações para os serviços de saúde) .

    PARITÁRIO : (composição igual dos usuários aos demais representantes :

    50 % USUÁRIOS e 50% outros REPRESENTANTES :

    25%profissionais da saúde +25%

    outros representantes .

    CONFERÊNCIA como é o caráter dela ?? rs CONFERÊNCIA tem menos caráter : ela é para conferir / consultar =CONSULTIVA ( de médio prazo: 4/4anos = PLURI/ANUAL ) .

    CONferência = CONsultiva ( ex : homem consulta de 4/4 anos : PLURI/ANUAL ) .

    A mulher é o CONSELHO ( ANUAL ) ..pois se preocupa mais com a saúde.

    A mulher (CONSELHO) TEM MAIS CARÁTER, é : ANUAL , PERMANENTE , DELIBERATIVA e PARITÁRIA .

    O homem é a CONFERÊNCIA: confere /consulta = CONSULTIVO : consulta a saúde de 4/4 anos : ( PLURIANUAL) .

    O homem ( CONFERÊNCIA) TEM MENOS CARÁTER,é : CONSULTIVO PLURI/ANUAL ( ele consulta apenas de 4 / 4 anos ..rs )

    Isso cai em prova de concurso e misturam os conceitos .

  • Lei 8.142/1990 - Art. 1

    A) ERRADA.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    B) CORRETA.

    § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

    C) ERRADA.

    §2º [...] decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    D) ERRADA.

    §2º [...] atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros [...].

  • LEI 8142/1990

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a , contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

    § 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.


ID
2949136
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Tomando como base as competências do Sistema Único de Saúde, determinadas pela Constituição Federal de 1988, avalie os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F).

( ) Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.

( ) Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.

( ) Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

( ) Ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    Competências do Sistema Único de Saúde ( SUS ) :

    ATRIBUIÇÕES/COMPETÊNCIAS DO SUS : É IGUAL A VIDA REAL . TEMOS QUE : PLANEJAR , ORGANIZAR E AVALIAR AS AÇÕES :

    MNEMÔNICO :

    COPA E O FI = copa é o fim :

    CO ntrolar .... ;

    CO ordenar ..... ;

    CO laborar ..... ;

    PA rticipar ...... ;

    E laborar .......;

    E xecutar ...... ;

    O rdenar ..... ;

    O rganizar ....;

    FI scalizar ....

    DICA : Ñ confundir os PRINCÍPIOS / DIRETRIZES COM AS ATRIBUIÇÕES DO SUS E Ñ MISTURAR AS ATRIBUIÇÕES ( SUS ,MINISTÉRIO DA SAÚDE, ESTADO e MUNICÍPIO ).

    LEMBRAR : atribuiÇÕES irá representar as AÇÕES/OBJETIVOS: O QUE ESPERAR PELO SUS/SAÚDE?? ( mais fácil : mudar as atribuições para a forma de VERBO=AÇÕES: p ñ errar ) .

    Ex : controle e coordenação de serviços... ( = CONTROLAR e COORDENAR serviços.. ) .

    GABARITO :

    A ) Todas verdadeiras .

  • Gabarito letra A

    Lei 8.080/1990 - Art. 6 Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - execução de ações: de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador e assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.

    [...]

    III - ordenação na formação de recursos humanos na área da saúde.

    [...]

    V - colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o trabalho.

    [...]

    IX - participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.


ID
2949139
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A partir da análise dos problemas e dificuldades em cada serviço de saúde e tomando por referência experiências bem sucedidas de humanização, a Política Nacional de Humanização (PNH) tem sido experimentada em todo o País.


São princípios básicos da Política Nacional de Humanização, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • São princípios básicos do humaniza SUS

    Transversalidade

    Indissociabilidade entre gestão e atenção

    Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos

    Alternativa "D"

  • GAB D

    FORMAÇÃO - INTERVENÇÃO

    Por meio de cursos e oficinas de formação/intervenção e a partir da discussão dos processos de trabalho, as diretrizes e dispositivos da Política Nacional de Humanização (PNH) são vivenciados e reinventados no cotidiano dos serviços de saúde. Em todo o Brasil, os trabalhadores são formados técnica e politicamente e reconhecidos como multiplicadores e apoiadores da PNH, pois são os construtores de novas realidades em saúde e poderão se tornar os futuros formadores da PNH em suas localidades.

    Fonte: saude.gov.br

  • Ótima questão pra revisar os conceitos


ID
2949148
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Arbovírus (de “arthropod borne vírus”) são vírus que podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) são “vírus mantidos na natureza através de transmissão biológica entre hospedeiros vertebrados suscetíveis por artrópodos hematófagos, ou por transmissão transovariana e, possivelmente, venérea em artrópodos”.


A seguir, os principais sinais e sintomas de 3 (três) dessas arboviroses:


I. Período de incubação de aproximadamente 10 dias; febre súbita; poliartralgia geralmente simétrica; exantema maculopapular em metade dos pacientes; pode cronificar, persistindo , principalmente a artralgia inflamatória.

II. Agravo com curso de 3 a 7 dias; mais de 80% de pacientes assintomáticos; exantema maculopapular pruriginoso, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido; artralgia que pode persistir por até um mês; mialgia e cefaleia.

III. Período de incubação de 4 a 10 dias; Cefaleia; mialgia; exantema pruriginoso. Quadros graves podem levar a choque, com ou sem hemorragia, podendo evoluir para óbito.

Marque a correspondência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS de 3 (três) dessas ARBO/VIROSES ( 

    ARTRÓPODES= insetos : MOSQUITOS QUE TRANSMITEM O VÍRUS ) :

    Marque a correspondência CORRETA:

    GABARITO :

    B ) I- Febre de Chikungunya, II- Zika, III- Dengue .

    ARGUMENTAÇÃO :

    OBS : 3 CASOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA : COMEÇAR PELA PRIORIDADE : CASOS MAIS GRAVES ( ORDEM ALFABÉTICA ) :

    1o DOENÇA DENGUE :

    Período de incubação de 4 a 10 dias; Cefaleia , mialgia e exantema pruriginoso .

    Quadros graves podem levar a choque, com ou sem hemorragia, podendo evoluir para ÓBITO

    2o FEBRE DE CHIKUNGUNHA :

    Período de incubação de aproximadamente 10 dias; febre súbita; poliartralgia geralmente simétrica; exantema maculopapular em metade dos pacientes; pode cronificar, persistindo , principalmente a artralgia inflamatória .

    3o ZIKA :

    Agravo com curso de 3 a 7 dias; mais de 80% de pacientes assintomáticos; exantema maculopapular pruriginoso, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido; artralgia que pode persistir por até um mês ; mialgia e cefaleia .


ID
2949151
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Portaria 204, de 17 de fevereiro de 2016, emitida pelo Ministério da Saúde define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública. Com base nas deliberações desta norma avalie os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

( ) A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível.

( ) A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente; também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.

( ) Acidente de trabalho grave, acidente por animal peçonhento e violência sexual são agravos de notificação compulsória imediata que devem ser comunicados à Secretaria Municipal de Saúde.

Alternativas
Comentários
  • DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

    Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.

    § 1º A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS.

    § 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos pú- blicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa.

    § 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento.

    Art. 4º A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível.

    Parágrafo único. A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informa-la, em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no anexo.

    Art. 5º A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória.

    Parágrafo único. No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

    Art. 6º A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS.

  • Errei pois não considerei o acidente de trabalho grave. Na minha mente só era o acidente de trabalho com exposição de material biológico. O de material biológico não é imediato, é semanal. O grave é imediato e deve ser reportado à secretaria municipal de saúde.
  • D: V, V, V


ID
2949154
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Historicamente, no Brasil, o Aedes aegypti é o vetor responsável pela transmissão da Dengue. Em 2014, foram confirmados os primeiros casos autóctones da Febre de Chikungunya no País, sendo incriminados em sua transmissão mosquitos do gênero Aedes. Também a partir de 2014, a reemergência do vírus da Febre Amarela no Centro-Oeste brasileiro voltou a causar preocupação; revestindo-se da maior importância epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti. Por fim, no primeiro quadrimestre de 2015, pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) reportaram a identificação de Zika Vírus (ZIKAV) por meio de técnica de RT-PCR em amostras testadas, provenientes da região de Camaçari/BA. Mais uma doença que tem mosquitos do gênero Aedes como vetores.


A partir dessas considerações, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO :

    O Mosquito Aedes aegypti é o vetor( transmite a Dengue) . Marque a alternativa CORRETA :

    GABARITO : C )

    A SUSCEPTIBILIDADE ao Zika Vírus é UNIVERSAL , porém GESTANTES formam um grupo de MAIOR RISCO , tendo o Ministério da Saúde confirmado a relação entre infecção em gestantes e a microcefalia de algumas crianças.

    OBS :

    Existem quatro tipos de vírus de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4 sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele .

    A infecção por dengue pode ser :

    Assintomática (sem sintomas),

    Leve ou

    Grave .

    OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA DENGUE SÃO :

    Dengue clássica :

    Febre alta com início súbito (39° a 40°C);

    Forte dor de cabeça;

    Dor atrás dos olhos;

    Perda do paladar e apetite;

    Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores;

    Náuseas e vômitos;

    Tontura;

    Extremo cansaço;

    Moleza e dor no corpo;

    Muitas dores nos ossos e articulações;

    Dor abdominal (principalmente em crianças).

    As pessoas podem ter:

    Dores locais: atrás dos olhos, costas, forte nas articulações, no abdômen, nos músculos ou ossos .

    No corpo: fadiga, febre, mal-estar, perda de apetite, suor ou tremor

    Também é comum: dor de cabeça, manchas avermelhadas ou náusea .

    SÃO SINAIS DE ALARME da dengue OS SEGUINTES SINTOMAS :

    Dor abdominal intensa e contínua, ou dor à palpação do abdome.

    Vômitos persistentes.

    Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico).

    Sangramento de mucosa ou outra hemorragia.

    Aumento progressivo do hematócrito.

    Queda abrupta das plaquetas.

    OBS : ALGUMAS BANCAS DE CONCURSO COLOCAM : DIMINUIÇÃO progressiva do HEMATÓCRITO .

    DIAGNÓSTICO :

    O diagnóstico da dengue é clínico e feito por um médico. É confirmado com exames laboratoriais de :

    Sorologia, biologia molecular e isolamento viral.

    Confirmado com teste rápido (usado para triagem).

    OBS :

    A sorologia é feita pela técnica :

    MAC ELISA, por PCR, isolamento viral e teste rápido.

    Todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de confirmação da doença, a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde em até 24 horas.


ID
2949157
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Compete às Secretarias Municipais de Saúde a gestão dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e Vigilância Sanitária no âmbito de seus limites territoriais, de acordo com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, na área de Vigilância em Saúde, define a sistemática de financiamento e dá outras providências.

    Art. 3º Compete aos municípios a gestão do componente municipal do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, compreendendo as seguintes atividades:

    II - investigação epidemiológica de casos notificados, surtos e óbitos por doenças específicas;

    IV - busca ativa de Declarações de Óbito e de Nascidos Vivos nas unidades de saúde, cartórios e cemitérios existentes em seu território;

    XIII - vigilância epidemiológica e monitoramento da mortalidade infantil e materna;

  • De acordo com a Portaria nº 1.378, de 09 de Julho de 2013, art.6º ,inciso XIX - Compete à Secretaria de Vigilância em Saúde o provimento dos seguintes insumos estratégicos:

    a) imunobiológicos definidos pelo Programa Nacional de Imunizações;

    b) seringas e agulhas para campanhas de vacinação que não fazem parte daquelas já estabelecidas ou quando solicitadas por um Estado;

    c) medicamentos específicos para agravos e doenças de interesse da Vigilância em Saúde, conforme termos pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT);

    d) reagentes específicos e insumos estratégicos para as ações laboratoriais de Vigilância em Saúde, nos termos pactuados na CIT;

    e) insumos destinados ao controle de doenças transmitidas por vetores, compreendendo: praguicidas, inseticidas, larvicidas e moluscocidas - indicados pelos programas;

    f) equipamentos de proteção individual (EPI) para as ações de Vigilância em Saúde sob sua responsabilidade direta, que assim o exigirem;

    g) insumos de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, indicados pelos programas, nos termos pactuados na CIT; e

    h) formulários das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) e de óbitos (DO);

    Resposta letra A.


ID
2949160
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) - em sua cartilha de novembro de 2014 - são estabelecidos alguns princípios éticos para o exercício da profissão. Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:

I. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.

II. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus serviços.

III. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes multiprofissionais.

IV. Estimular reflexões que considerem apenas suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos se restringem a práticas específicas e surgem nestes contextos de atuação.

Marque a alternativa que contempla as diretrizes CORRETAS estabelecidas pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP):

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Somente a assertiva IV está incorreta. Vejamos:

     

    d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.

     

    As demais assertivas estão de acordo com o disposto no referido Código.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
2949163
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Bleger (2003), a entrevista psicológica se diferencia de acordo com o beneficiário do resultado. Cada uma delas implica variáveis distintas a serem levadas em conta, já que modificam ou atuam sobre a atitude do entrevistador, assim como do entrevistado, e sobre o campo total da entrevista. Acerca dos tipos de entrevista psicológica, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F).

( ) A entrevista que se realiza em benefício do entrevistado.

( ) A entrevista cujo objetivo é a pesquisa, valorizando apenas o resultado científico da mesma.

( ) A entrevista que se realiza para terceiros (organização, instituição).

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • (V ) A entrevista que se realiza em benefício do entrevistado.

    (V ) A entrevista cujo objetivo é a pesquisa, valorizando apenas o resultado científico da mesma.

    (V ) A entrevista que se realiza para terceiros (organização, instituição).

  • José Bleger

    TEMAS DE

    PSICOLOGIA - Martins Fontes

    São Paulo 2003 - pág. 4

    Pode-se diferenciar também as entrevistas segundo

    o beneficiário do resultado; assim, podemos distinguir:

    a) a entrevista que se realiza em beneficio do entrevistado -

    que é o caso da consulta psicológica ou psiquiátrica;

    b) a entrevista cujo objetivo é a pesquisa, na qual importam

    os resultados científicos;

    c) a entrevista que se realiza para um terceiro (uma instituição).

    Cada uma delas implica variáveis distintas a serem levadas em conta, já que

    modificam ou atuam sobre a atitude do entrevistador assim como do entrevistado, e sobre o campo total da entrevista.

    Uma diferença fundamental é que, excetuando o primeiro tipo de entrevista, os dois outros requerem

    que o entrevistador desperte interesse e participação, que "motive" o entrevistado.


ID
2949166
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Chiavenato (2010), as organizações devem se preocupar com a avaliação de desempenho, tal qual um professor se preocupa com a evolução de seus alunos. Desta forma, esta atividade é um processo dinâmico que envolve o avaliado e seu gerente, representando uma técnica de direção imprescindível na atividade administrativa de hoje. De acordo com o autor, todas as alternativas seguintes são consideradas definições para a avaliação de desempenho, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B)

    Avaliação de desempenho deve ser focada, estritamente, no passado, ou seja, orientada por aquilo que o profissional fez.


ID
2949169
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Associe as duas colunas, relacionando os conceitos às suas definições, de acordo com Chiavenato (2010).


1. Desenvolvimento organizacional

2. Desenvolvimento pessoal

3. Treinamento

4. Educação Corporativa


( ) É o conjunto holístico das experiências de aprendizagem que prepara a pessoa para enfrentar a vida e se adaptar aos desafios do mundo atual.

( ) É o conjunto organizado de ações focadas na aprendizagem (intencionais e propositais) em função das experiências passadas e atuais, proporcionadas pela organização, dentro de um específico período, para oferecer a oportunidade de melhoria do desempenho e/ou do crescimento humano. Inclui três áreas de atividades: treinamento, educação e desenvolvimento.

( ) São as experiências não necessariamente relacionadas com o cargo atual, mas que proporcionam oportunidades para o desenvolvimento e crescimento profissional.

( ) São as experiências organizadas de aprendizagem e centradas na posição atual da organização. Deve aumentar a possibilidade do funcionário de desempenhar melhor suas atuais responsabilidades.


A sequência CORRETA dessa associação é:

Alternativas
Comentários
  • matei a questão por eu ter certeza que a última era (3) TREINAMENTO.

ID
2949172
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Dalgalarrondo (2008), em diversos quadros neurológicos e psicopatológicos, o nível de consciência diminui de forma progressiva, desde o estado normal, vígil, desperto, até um estado no qual não há qualquer resquício de atividade consciente. São tidos como alterações quantitativas da consciência. As alternativas abaixo são tipologias dessas alterações, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Consciência: Capacidade neurológica de captar os estímulos do ambiente e se orientar de forma adequada. Processo de coordenação e síntese da atividade psíquica.

    Alterações Quantitativas:

    Obnubilação: Rebaixamento em grau leve e moderado;

    Sopor: Diminuição em grau marcante (impede a resposta espontânea);

    Coma: Grau mais profundo do rebaixamento da consciência.

    Gabarito: D

  • Paulo Dalgalarrondo vai definir como 04, os tipos de alterações quantitativas da consciência: Obnubilação, Topor, Sopor e Coma.

  • Dissociação da consciência É IMA ALTERAÇÃO QUALITATIVA DA CS.

  • Obnubilação

    Torpor

    Coma


ID
2949175
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As teorias da personalidade tiveram grande impacto em grande parte da história da psicologia. Muitos autores têm um construto próprio para abordar e compreender a formação e estruturação da personalidade. Hall, Gardner e Campbell (2000) reconhecem que nenhuma definição substantiva de personalidade pode ser generalizada. Contudo, para construir uma teoria da personalidade, é preciso considerar alguns fatores, segundo Pervin & John (2004). De acordo com os autores, associe as duas colunas.


1. Estrutura

2. Processo

3. Crescimento e desenvolvimento

4. Psicopatologia


( ) Refere-se aos aspectos mais estáveis e duradouros da personalidade. São as unidades básicas ou os blocos constitutivos da personalidade.

( ) Refere-se aos aspectos de como nos formamos. Tradicionalmente os determinantes da personalidade foram divididos em determinantes genéticos e determinantes ambientais, sendo ambos importantes na formação da personalidade.

( ) Refere-se aos aspectos dinâmicos da personalidade, incluindo os motivos. As teorias da personalidade podem ser comparadas quanto aos seus conceitos motivacionais dinâmicos: motivos de prazer ou hedônicos – busca do prazer ou evitação da dor –, motivos de autorealização – esforços do organismo para atingir o crescimento e realizar seu potencial – e motivos cognitivos – esforços da pessoa para compreender e prever eventos no mundo.

( ) Refere-se à natureza e suas causas no desenvolvimento desordenado da personalidade.


A sequência CORRETA dessa associação é:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Letra C) 1, 3, 2, 4.


ID
2949178
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) estabeleceu, em 2003, que os instrumentos de mensuração psicológica devem seguir padrões técnicos objetivos. Acerca da avaliação psicológica e do psicodiagnóstico, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F).

( ) A aplicação de testes psicológicos, assim como a avaliação psicodiagnóstica, são atividades que podem ser utilizadas por profissionais da área de saúde.

( ) Os testes psicológicos são instrumentos mediante os quais se obtém uma amostra do comportamento de um sujeito em um domínio específico, que é, em seguida, avaliado e pontuado, usando-se procedimentos estandardizados e fundamentados em evidências empíricas de fidedignidade e validade.

( ) A avaliação psicodiagnóstica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas - métodos, técnicas e instrumentos.

Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (F) A realização dos testes psicológicos é uma prática EXCLUSIVA do profissional formado em Psicologia.

    (V)

    (V)

  • (F) A aplicação de testes psicológicos é uma atividade exclusiva do psicólogo

    (V)

    (V)

  • A avaliação psicodiagnóstica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a SOCIEDADE, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas - métodos, técnicas e instrumentos.

    Não está muito reducionista não? "resultantes da relação do indivíduo com a sociedade" e os fatores genéticos e suas comorbidades, não são visualizados na Avaliação Psicodiagnóstica ?

  • Flávio, está exatamente como a resolução de 007/2003 na época da questão válida, hoje em dia, revogada pela CFP 06/2019 !

    E as demais estão na resolução 002/2003, na época da questão válida, hoje em dia, revogada pela CFP 09/2018

    CFP 007/2003

    CONSIDERAÇÕES INICIAIS

    A avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos. Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica.

    (F) A aplicação de testes psicológicos é uma atividade exclusiva do psicólogo. (Resolução CFP 002/2003)

    (V) Os testes psicológicos são instrumentos mediante os quais se obtém uma amostra do comportamento de um sujeito em um domínio específico, que é, em seguida, avaliado e pontuado, usando-se procedimentos estandardizados e fundamentados em evidências empíricas de fidedignidade e validade. (Resolução CFP 002/2003)

    (V) A avaliação psicodiagnóstica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas - métodos, técnicas e instrumentos.(Resolução CFP 007/2003).

    Gabarito: Letra A


ID
2949181
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) teve sua atualização para a quinta versão em 2013, publicado pela Associação Americana de Psiquiatria (APA). Uma das grandes mudanças - que tem gerado grandes debates nos meios especializados - diz respeito a introdução de uma noção gradativa e unificadora de alguns transtornos. Os Transtornos Globais de Desenvolvimento (Autismo, Asperger, entre outros) e a Esquizofrenia foram os quadros que incorporaram essa modificação. Marque a alternativa que corresponde a essa nova noção:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B) Espectro.

  • O Transtorno do Espectro Autista, conhecido como TEA, passou a fase parte dos transtornos do neurodesenvolvimento, de fato. A esquizofrenia agora pertence ao capítulo Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos.


ID
2949184
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Conselho Federal de Psicologia (CFP), através do CREPOP – Centro de Referência Técnica em Psicologia e Política Pública, estabeleceu alguns princípios norteadores para a atuação do psicólogo nas políticas públicas. Acerca dos princípios de atuação no Sistema Único de Saúde, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F).

( ) Saúde é um constructo multifatorial cujos determinantes incluem idade, sexo, fatores hereditários, estilo de vida individual, influências sociais e comunitárias, condições de habitação e trabalho, bem como condições socioeconômicas, culturais e ambientais.

( ) Do ponto de vista das perspectivas objetivas, o enfrentamento da questão da saúde está ligado à erradicação da miséria. A saúde pode ser um recurso para a erradicação da miséria e a luta pela erradicação da miséria pode ser um recurso da promoção da saúde.

( ) A atuação da Psicologia se dá por meio da aplicação dos conhecimentos e das técnicas psicológicas aos cuidados individuais e coletivos com a saúde e ao enfrentamento das doenças. Seu objeto é o sujeito psicológico e suas relações com os fatores multideterminantes da saúde, nos diferentes níveis de atenção. Inclui ainda os diferentes grupos sociais e seus problemas associados à promoção da saúde e à prevenção de doenças.

( ) O bem-estar psicológico está relacionado com as vivências associadas à percepção de controle sobre a vida, à liberdade de escolha, à autonomia e à satisfação. Este é um conceito indispensável para superar o modelo biomédico, centrado nas práticas individuais, curativas e medicamentosas.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3 Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais

    lei 8080

  • V, V, V, V.

  • Afffff.

    Essa Iades é muito ruim.

  • "O Combate à desigualdade social: para ter saúde é preciso enfrentar a desigualdade social no país. Do ponto de vista das perspectivas objetivas, o enfrentamento da questão da saúde está ligado à erradicação da miséria. A saúde pode ser um recurso para a erradicação da miséria e essa luta como um recurso da promoção da saúde. As (os) psicólogas (os), por meio do Sistema Conselhos, vêm aprofundando as suas lutas, suas ideias sobre os direitos humanos, aprofundando também os debates acerca da importância das políticas públicas e, especificamente, o tema da erradicação da miséria como fundamental."

    Como a Psicologia pode contribuir para o avanço do SUS: orientações para gestores


ID
2949187
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Conceição do Mato Dentro - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Grant e Cavanagh (2004), o primeiro estudo sobre coaching no âmbito organizacional remonta ao ano de 1937, quando Gorby apresentou um relatório descrevendo a atuação de executivos de uma empresa junto a funcionários recém-contratados. Essa atuação teve por finalidade apresentar meios para reduzir desperdícios nos processos organizacionais, possibilitando assim um aumento da lucratividade, o que resultou em uma maior participação dos recém-contratados nos programas de repartição de lucros. Hoje, o coaching é uma prática que tem se desenvolvido vertiginosamente no mundo empresarial e, também, com aplicabilidade à vida prática. As definições abaixo, segundo Clutterbuck (2008), são condizentes com essa prática, EXCETO:

Alternativas