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Prova FGV - 2014 - FUNARTE - Técnico - Contrarregra


ID
1142899
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


O primeiro parágrafo do texto tem a função de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

    No primeiro parágrafo ele introduz o tema gratidão, que estará presente nas histórias que aparecerão no decorrer do texto.

     

  • No primeiro parágrafo há a explicitação do assunto que será discutido. Portanto, assertiva B

  • Dan Lana, tb acho estas interpretações muito subjetivas, mas até que neste...O objetivo dele está explícito ao dizer: " estou certo de que sabereis extrair a moral da estória." Sendo assim, ele fala sobre a gratidão, que é o tema central e depois diz que quer que vc extraia a moral da estória (esclarece objetivos)....Vamos em frente que estas questões de interpretação são mesmo " uma viagem".

  • Ele dar a entender um suspense, uma curiosidade...  ñ concordei com a resposta, mas o Gabarito é letra B

  • Interpretação de Textos deveria ser abolida dos concursos, ora.  Banca entende X, candidato entende Y.



  • O autor esclarece o tema central do texto, ou seja, a gratidão. Após, diz que o leitor deverá extrair do texto as suas conclusões a respeito das historias narradas.

  • A mim o gabarito dado (B) parece correto, porém não mais correto que o que diz nas letras A e C

  • Na ultima frase, do primeiro parágrafo, ele comenta que vai tentar extrair a moral da historia. Muitas vezes a informação esta implicita, mas no caso ele fez questão de deixar bem explicito. Entretanto, fiquei em dúvida com A e C tendo em vista que não são falsas. 

  • Parece confusa mas não é, a FGV sempre aproveita da distração dos candidatos com alternativas que induzem ao erro.

    O texto narra algumas histórias, o que todas têm em comum? Gratidão e empatia. O autor apenas usa diferentes histórias para ilustrar o mesmo fato, pessoas que em algum momento tiveram empatia pelo próximo e receberam atos de gratidão na reciproca.

    O Cônsul Português que salvou vários judeus e as diversas formas de reconhecimento usada por este povo para homenageá-lo. O funcionário do frigorifico lembrado pelo porteiro por ser o único entre os vários funcionários que dizem "bom dia", e naquele dia não se despediu.

    AGORA ANALISAREMOS NOVAMENTE O 1° PARÁGRAFO

    Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de 

    gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará, ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis extrair a moral da história. 

    O primeiro parágrafo do texto tem a função de? b) identificar o tema central, esclarecendo objetivos




  • Na minha opniao a resposta certa é a A, mas.... o conceito do primeiro parágrafo, a introdução de um texto é:  identificar o tema central, esclarecendo objetivos;  letra B.....

  • se numa questão dessa mesma prova (Q380966)  diz que no primeiro parágrafo ele classifica como narratrivo...como a letra C está errada meu povo?

  • A Banca está certa... é a definição do tópico frasal...

  • Realmente, a banca está certa!

  • Tema central: Gratidão.  

    Objetivos: "...fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará, ou não, parte das nossas vidas".

    Resposta: Letra B

    " A Bíblia é o Livro da Vida, a bússola do viajante, o cajado do peregrino, a base para o estudo da fé cristã. É o registro das palavras e dos feitos de Deus ao longo da História". Leia a Bíblia! 


ID
1142902
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


No primeiro parágrafo, o vocábulo moral é exemplo de palavra que muda de sentido conforme o gênero; a alternativa em que o vocábulo sublinhado foi empregado com sentido trocado é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

    O correto seria: O funcionário levou A guia de recolhimento fiscal.

    Guia com sentido masculino possui o significado de alguém que auxilia, com função de guiar. Com sentido feminino está relacionado a formulários destinados a pagamento.



  • Importante reforçar que "grama" é substantivo masculino. Ou seja, é correto dizer duzentos gramas e errado dizer duzentas gramas.

  • Não entendi...

    O cabeça teve troca de significado devido a troca de gênero. (A cabeça é diferente de O cabeça)

    O Grama também teve a troca de significado pela alteração do gênero. (O grama A grama)


  • gente, todos os vocábulos foram escritos no sentido trocado ( a fgv é de morte!!!)... Depois que vi a resposta é que entendi...Ele quer que localizemos aquele que, apesar de utilizado no sentido contrário (como todas as outras), está INCORRETO...Desta forma, sobra apenas a letra B (GABARITO OFICIAL)...Pois o correto seria dizer: O funcionário levou a guia de recolhimento fiscal. As provas da FGV envolvem um quesito a mais: interpretação do que eles querem *R**R*R

  • a) O cisma - separação religiosa, dissidência <> A cisma - ato de cismar, desconfiança

    b) O guia - pessoa que guia outras <> A guia - documento --> O correto seria a guia

    c) O grama - unidade de peso <> A grama - relva

    d) O nascente - do sol <> A nascente - do rio

    e) O cabeça - chefe, líder <> A cabeça - parte do corpo

  • A questão nos conduzia a entender que era a guia, pois tratava-se de "documento". O guia é alguém que nos acompanha...

  • Jurava que era letra A.... se trocar por qquer sinônimo, vai pro feminino de qquer forma...

    mas o guia, se trocar tb fica errado....  :(

  • Essas questões de português da FGV beiram o ridículo as vezes... Farei uma prova deles em setembro e realmente espero conseguir entrar nessa "bolha" que os organizadores criam, só assim para não errar esse tipo de questão.

  • "Muitos substantivos mudam de sentido quando têm seu gênero alterado. Diz-se , então, que houve um gênero aparente, já que a outra forma não representa o sexo oposto, mas uma palavra com um significado totalmente diferente do significado da primeira. Observe:

    O língua (o intérprete) - A língua (órgão do corpo humano)

    O caixa ( funcionário) - A caixa (receptáculo)

    O razão ( livro mercantil) - A razão (faculdade intelectual)

    O guarda (policial) - A guarda (corporação, proteção, cuidado)

    O capital (dinheiro) - A capital (cidade sede de governo)

    O guia (orientador) - A guia (documento)"

    Apostila RODRIGO BEZERRA do Curso de  Português Começando do zero (CERS)

  • eu sei os significados de quase todas as palavras da questão, exceto o da "a", se estivesse na prova teria marcado a "a" por exclusão pq o artigo antes de guia deveria tb estar sublinhado isto me levou a erro.

  • adorei a explicação. muito bom.

  • Algumas palavras, por força maior do artigo que as antecede, têm seu sentido alterado. Quando são precedidas de artigo masculino, têm um determinado significado; precedidas de artigo feminino, têm esse significado alterado. É o caso da palavra "guia": 

    A) o guia = turístico; de cego e etc;

    B) a guia = de recolhimento fiscal; para marcar exames e etc.

    Resposta: Letra B

    " A Bíblia é o Livro da Vida, a bússola do viajante, o cajado do peregrino, a base para o estudo da fé cristã. É o registro das palavras e dos feitos de Deus ao longo da História". Leia aBíblia! 

  • b) deveria ser '' a guia'' e não ''o guia''


ID
1142905
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


O primeiro parágrafo do texto informa que vão ser contadas ao leitor “algumas histórias”, já classificando esses textos como narrativos. Sobre os narradores das três histórias contadas no texto, a única afirmativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    As três histórias estão em terceira pessoa, o que qualifica um texto narrativo em que uma terceira pessoa que não participa da história narra o texto, ou seja, neste caso o autor.

     Primeira história mostra partes como "...[ela] esteve numa fila que encaminhava..." que estão em terceira pessoa, demostrando que alguém conta a história por ela. Ela contaria a sua história caso colocasse "...[eu] estive numa fila...". Assim se dá nos outros parágrafos.


    Espero ter ajudado.

  • Obrigada pelo esclarecimento. Realmente fiquei na dúvida.

  • Como o autor pode ser narrador da terceira historia se está escrito: "Trabalho nesta empresa a 35 anos..."

    ?????????? não entendi!!!!!!!

  • Ola Talitha Jacob, o narrador esta usando aí, na fala do personagem, o DISCURSO DIRETO, pesquise sobre o tema, ajuda a identificar a tipologia textual. Boa sorte.

  • Letra A. 

    Foco narrativo em terceira pessoa nos 3 textos. 

    O narrador é classificado como narrador-observador, pois conhece os fatos (por isso pode os narrar), porém não participa das ações. Ele é neutro e imparcial, limitando-se a contar os fatos ocorridos. 


  • Não vi 3 histórias. Só vi duas. A de Aristides e a do vigia. Onde está a outra?

  • Rapaz... estou vendo é que estas questões da FGV são bem estranhas, isso sim...
  • Resposta: leta a, pois o autor é, na verdade, narrador em terceira pessoa (também chamado de observador), apresentando o recurso chamado discurso direto (o narrador apresenta a própria personagem falando diretamente, permitindo ao autor mostrar o que acontece em lugar de simplesmente contar).

  • Letra A

    O discurso direto mencionado pela colega Natasha se encontra no penúltimo parágrafo.

  • cheguei nessa conclusao por eliminacao!!!


    muito bacana essa qeustao!!!!

  •  "Desta vez, trago-vos algumas histórias"

    quem traz? o próprio autor traz as histórias!!!

  • É o autor, José Pacheco, quem diz: "Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura". (O autor traz as histórias, ao passo que, agradece ao leitor).

    Resposta: Letra (A)

    " A Bíblia é o Livro da Vida, a bússola do viajante, o cajado do peregrino, a base para o estudo da fé cristã. É o registro das palavras e dos feitos de Deus ao longo da História". Leia aBíblia! 

  • Que texto lindo.

    Ótima questão.

    GAB. A


ID
1142911
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


“Estou certo de que sabereis extrair a moral da história”. A forma de reescrever-se essa frase do texto que altera o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila, o erro foi só a mudança de sentido. C

  • Não é a história que saberá e sim vós

  • Errei!!!!!!!!!....

  • gente e esse "DE"

    - De que sabereis extrair a moral da história estou certo; 

    tem função de que?

  • Errei também...aff


  • fácil mto fácil, pelo menos uma p/q a fgv pra  ver um erro de português so no microscópico rsrsrs trem ta difícil gente ! 

  • Eu [ suj ] estou [ verbo de ligação ] certo [ pred. do sujeito ] de que.... [ função: oração subordinada substantiva completiva nominal ] 

    quem está certo está certo de alguma coisa (nome)

    A letra c é a única em que "a moral da história" aparece como sujeito [ de saberá ser] dentro da completiva nominal. Nas outras, ela é objeto direto, sendo o sujeito [ vós ].

  • Vejo muita gente colocando sujeito e outros complementos sintáticos (sintaxe), porém a questão cobrou sentido (semântica).

    A forma de reescrever-se essa frase do texto que altera o seu sentido original é

  • gab. C

    Tenho a certeza de que a moral da história saberá ser extraída por vós; ( Quem irá saber somos nós e não a historia)

  • Letra C é a errada!

     

    c) Tenho a certeza de que a moral da história saberá ser extraída por vós; ==> Não é a moral da história que saberá, quem irá saber somos nós e não a moral da história.


ID
1142914
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


“Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, contou que (1), por duas vezes, esteve numa fila que (2) a encaminhava para a câmara de gás. E que (3), nas duas vezes, o mesmo soldado alemão a retirou da fila”. 

 Nesse segmento do texto, a(s) ocorrência(s) do vocábulo “quê” que estabelece(m) relação semântica com um termo anterior é(são):

Alternativas
Comentários
  • alternativa: e

    É o único que refere-se a uma termo anterior: fila.


  • Apenas como complemento.

    1 e 3 são conjunções integrantes, introduzem orações subordinadas objetivas diretas. Lembrando que conjunção integrante não possui valor semântico nem sintático.

    2 é pronome relativo, introduz oração subordinada adjetiva restritiva.

    Gabarito letra E

    Bons estudos

  • Bizu: só substituir o "que" por "o qual". A substituição que fizer sentido indica relação semântica com termos anteriores. Neste caso, isso só é possível em "esteve numa fila que/a qual a encaminhava".

  • Para saber se o que é uma conjunção integrante basta substituí-lo pela expressão "isso", se fizer sentido é conjunção, senão será pronome relativo (retoma um termo anterior)

  • Apenas o pronome relativo retoma um termo anterior, ou seja, possui função sintática. Assim, basta identificar uma oração subordinada adjetiva restritiva ou explicativa. Pois, o pronome relativo só aparece nessas duas ocasiões. 

  • - Que = ISSO = CI

    - Que = O qual =Pronome Relativo.

  • Relação semântica com o termo anterior só pode ser pronome relativo.


    1 - conjunção integrante;

    2 - pronome relativo (pode ser substituída por a qual);

    3 - conjunção integrante.

  • Trocando o "que" por "o(a) qual" e mantendo sentido.

    E

  • Macete:

     

    Se você vê a questão pedindo um ''que'' que traga consigo uma relação semântica associada a um termo anterior, está se falando de pronome relativo.

    Para achar o pronome relativo, o 1º passo tem que ter como antecedente do ''que'' um nome e não verbo.

     

    - Antes do ''que'' vier verbo ==> conjunção integrante

    - Antes do ''que'' vier um nome ==> pronome relativo

  • sempre que for fazer a leitura das três frases pare no (QUE) E PERGUNTE O QUE DE QUE ? SE TEM RELAÇÃO COM O CONTEXTO ANTERIOR.... SENDO ASSIM A 2 TEM RELAÇÃO SEMÂNTICA POR FALA (QUE) ELA ESTEVE DUAS VEZES NA FILA, E QUE ELA SOBREVIVEU AO CAMPO NAZISTA !!!!


ID
1142920
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


Em todos os segmentos abaixo, a conjunção “E” une ações ocorridas em tempos sucessivos; assinale o caso em que as ações ligadas por essa conjunção indicam momentos simultâneos:

Alternativas
Comentários
  • Observem os verbos "trago" e "fico".

  • GABARITO : A

    Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura”; - Simultâneo: ao mesmo tempo que ele traz as histórias, ele fica grato pelo tempo que possa ser dispensado. Em todas as outras frases, o e,  introduz ações que são realizadas em sequência...


    bons estudos!

  • Vejam a alternativa d:

    "... a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela"

    ele ficou preso após a porta ter se fechado, ou seja um evento sucedeu o outro. Não existe ideia, portanto, de simultaneidade.

  • É possível achar a alternativa certa analisando o tempo em que cada verbo de cada oração está sendo empregado

  • Acertei mas ainda fiquei com dúvida...vou pesquisar.


  • A conjunção “E” une ações ocorridas em tempos simultâneos na alternativa A:

    “Desta vez, TRAGO-vos algumas histórias e FICO grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura”;

    TRAGO  < = > FICO  => Tempos simultâneos.

    O presente do modo indicativo é empregado quando se deseja retratar um fato ocorrido no momento da fala.

    ;  ]

  • porque ñ pode ser a letra D? :(

  • não pode ser a letra "D" porque dá idéia de sucessão / consequência.

  • Se olharmos os tempos verbais, julgo que a alternativa b estaria errada pois falam está na 3ª pessoa do pl. do presente e poderão na 3ª pessoa do pl. do futuro.

    Errei essa questão por interpretar deste jeito e continuo sem entendê-la.

  • substitui o e por "enquanto" que dá ideia de tempo simultâneo.

  • A - O autor trouxe as histórias e já é grato pelo tempo dispensado (independente de ser muito ou não)

    B - Atualmente nos falam de gratidão (presente) / poderão nos fazer pensar (futuro)

    C - Primeiro destituiu e depois fez viver na miséria (somente pode viver na miséria se não tiver emprego)

    D - para ficar preso deve primeiro fechar a porta

    E - Para ser resgatado primeiro precisa abrir a porta

  • Letra A


    Verbos no presente do indicativo dando ideia de algo acontecendo ao mesmo tempo - trago-vos e fico.

    eu trago

    eu fico
  • Primeiro ele entrega a história depois é que a pessoa ler, não dá pra entregar e ler ao mesmo tempo.

  • Gente não dou conta destas provas de Português da FGV não. No meu ponto de vistas ppermite diversas interpretações, a gente tem que advinhar qual é a do examinador. Esta questão, já fiz várias vezes e nunca me recordo qual é a correta.

  • Professor do comentário explicou sucintamente! Muito bom!

  • Gabarito: A


    Comentário:

    A conjunção “e” pode unir ações numa ordenação temporal, isto é, uma ação em tempo subsequente à anterior, ou pode simplesmente juntar elementos que transmitem ações simultâneas. Assim, é fácil perceber que uma ação subsequente a outra normalmente não admite a mudança de posição entre elas; já a simples junção de ações simultâneas normalmente permite a troca de posição entre elas.

    Na alternativa (A), note que alguém traz algumas histórias já com gratidão da possibilidade pelo tempo que ainda pode ser dispensado à sua leitura. Veja que a conjunção “e” une as ideias “trago-vos algumas histórias” e “fico grato”. Essas ideias são simultâneas, por isso esta é a alternativa correta.

    Na alternativa (B), há uma ordenação temporal na enumeração: primeiro alguém fala de gratidão, só depois isso nos faz pensar no quanto a gratidão faz parte de nossas vidas.

    Na alternativa (C), há uma ordenação temporal na enumeração: primeiro Salazar destituiu alguém do cargo, em seguida isso fez com que essa pessoa desempregada vivesse na miséria até ao fim da vida.

    Na alternativa (D), há uma ordenação temporal na enumeração: primeiro a porta se fechou, em seguida alguém ficou preso do lado de dentro dessa porta.

    Na alternativa (E), há uma ordenação temporal na enumeração: primeiro a porta se abriu, e isso permitiu que o vigia resgatasse alguém com vida.



    Créditos: Prof. Décio Terror - ESTRATÉGIA


    Obs.: Qualquer erro, retificação ou sugestão, por favor, mande mensagem, pois não existe outra forma de eu descobrir aqui no Qconcursos.com

  • já entendi que o gab é letra A.

    mas como não ficar preso na mesma hora que a porta se fecha?

    a porta se fechou, mas ainda não tentei abrir, ou seja, só estarei preso quando colocar a mão na maçaneta e tentar abrir.

  • Na alternativa (A), note que alguém traz algumas histórias já com gratidão da possibilidade pelo tempo que ainda pode ser dispensado à sua leitura. Veja que a conjunção “e” une as ideias “trago-vos algumas histórias” e “fico grato”. Essas ideias são simultâneas, por isso esta é a alternativa correta.

    Na alternativa (B), há uma ordenação temporal na enumeração: primeiro alguém fala de gratidão, só depois isso nos faz pensar no quanto a gratidão faz parte de nossas vidas.

    Na alternativa (C), há uma ordenação temporal na enumeração: primeiro Salazar destituiu alguém do cargo, em seguida isso fez com que essa pessoa desempregada vivesse na miséria até ao fim da vida.

    Na alternativa (D), há uma ordenação temporal na enumeração: primeiro a porta se fechou, em seguida alguém ficou preso do lado de dentro dessa porta.

    Na alternativa (E), há uma ordenação temporal na enumeração: primeiro a porta se abriu, e isso permitiu que o vigia resgatasse alguém com vida. 

    Gabarito: A


ID
1142929
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


A primeira frase do texto emprega a expressão “Desta vez”; a forma “esta” do pronome demonstrativo se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • Nao entendi muito bem a pergunta, mas acho que a banca queria substituir "desta" por "esta". Assim sendo, não existe termo anterior a ser retomado, nem indica lugar e nem se prende a nada.
  • Os pronomes este, esta, deste, desta (demonstrativos), referem-se à ações presentes, que ocorrem no momento. Gabarito letra D.

  • Em relação ao tempo

    - Este(s), esta(s) e isto indicam o tempo presente em relação à pessoa que fala.

    Ex: Esta tarde irei ao supermercado fazer as compras do mês.

    - Esse(s), essa(s) e isso indicam o tempo passado próximo ao momento da fala.

    Ex: Essa noite dormi mal, tive pesadelos horríveis.

    - Aquele(s), aquela(s) e aquilo indicam um afastamento no tempo, tempo remoto:

    Ex: Naquele tempo, os jovens de famílias ricas iam estudar na França.

  • Marquei a alternativa E, pois associei com  Catáfora, que antecipa informação....

  • Marquei a alternativa E pelo mesmo motiva da colega Lúbian Flores.

  • tambem marquei letra e :L por msm motivo

    que pegadinha ;; DE +este  antecipaçao. algo ser dito no futuro, aponta algo que acontecera

  • Tanta ENROLAÇÃO pra dizerem GABARITO D.

  • Anáfora ==> palavra que já foi escrita

    Catáfora ==> palavra que ainda vai ser escrita 

     

     

    Res. ''Desta vez'' tem a ver com o tempo presente.

     d) alude a um momento presente; 

  • Gabarito D

    For non-subscribers


ID
1142935
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


Todas as histórias narradas mostram em comum:

Alternativas
Comentários
  • Note que o texto nao da importância a: necessidade da gratidão, importância da educação, dedicação de pessoas ao trabalho, emoção diante de atos de caridade.

  • todas as histórias comentam fatos que demonstram gratidão ao próximo. gabarito D

  • A letra C está errada de cara, a primeira historia mostra que "SOLDADO alemão a RETIROU da fila." e ainda no texto 2 diz que Aristides foi ordenado por Salazar para não conceder visto e o CONTRARIANDO...

    D - Certa, e notável que em todos os textos fala-se de alguém que praticou uma ação que gerou gratidão, a brasileira grata ao Soldado, Os Israelenses gratos a Aristides e o Empregado grato ao Vigia

  • Uma maravilha.


  • Uma maravilha obriga o aluno se avaliar.

  • NOTEM QUE A LETRA "A" CORRESPONDE A UMA UNIDADE TEMÁTICA QUE PODERIA, MAS NÃO FOI DESENVOLVIDA NO TEXTO. POR ISSO ELA CONFUNDE. SENDO ASSIM, A CORRETA É A LETRA "D", POIS TODAS AS HISTÓRIAS CORRESPONDEM À PRÁTICAS DE ATOS QUE GERARAM A GRATIDÃO DO PRÓXIMO.

  • Errei...mas essa explicação foi muito boa!

  • Todas as histórias narradas mostram em comum:

    a)a necessidade da gratidão em nossa convivência; = se for INTERPRETAÇÂO

    d)a prática de atos que geram a gratidão do próximo;= mas era para compreender o texto


ID
1142938
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


Dizer que o título de “Justo entre as Nações”, recebido por Aristides, equivale a uma “canonização católica” significa que Aristides deve ser considerado:

Alternativas
Comentários
  • Acho que esta questão foi mais de religião do que de português.

  • GABARITO D. Sinônimos: Canonização = santificação

  • a) Apóstolos - enviado, mensageiro

    b) Sacerdote - padre, clérigo

    c) Cônego - eclesiástico, religioso

    d) Santo - alguém se torna santo através da canonização  

    e) Papa - santidade, pontífice 

  • Questão de conhecimento de ''Mundo'' mesmo. 

  • Se recebeu canonização católica, só pode ser Santo. Letra D

  • Essa tava praticamente dada...



  • a) Apóstolos - enviado, mensageiro

    b) Sacerdote - padre, clérigo

    c) Cônego - eclesiástico, religioso

    d) Santo - alguém se torna santo através da canonização  

    e) Papa - santidade, pontífice 


  • De fato Ed...

    Eu e o Brasil inteiro acertariamos esta questão  na prova.  ':  I 

  • Logo teremos questões sobre umbanda, espiritismo, etc...

  • Como diz o prof Alexandre, mais do que nunca precisamos estar em conexão com Deus. 

  • Quem é católico se deu bem


ID
1142941
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


“Talvez a gratidão devesse ser uma rotina em nossas vidas...”; essa frase do texto expressa:

Alternativas
Comentários
  • Questão altamente perigosa...saudade?


  • Saudade? Oi? Nada a ver...

    Ironia ele comete na última frase, portanto só resta a letra A.

    Banca chata viu.

  • Português e suas armadilhas. Ele diz que a gratidão deveria ser mais corriqueira. Dentre as alternativas temos  lamento, crítica, saudade, alerta e ironia, mas só as que fazem sentido algum seria o lamento... pela gratidão não ser rotina e uma crítica, para que seja que a gratidão seja mais lembrada. Nas duas alternativas com ironia haveria contradição com a segunda palavra de cada. Como não pode ser saudade..  fica a (A)

  • Letra "A"
    Um Lamento e critica !  

    Sinto muito ...

ID
1142944
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


“Talvez a gratidão devesse ser uma rotina em nossas vidas...”; a forma verbal que está corretamente conjugada no mesmo tempo e modo da forma sublinhada é:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é bem complicada para quem está começando os estudos em língua portuguesa, nesse caso:

    Forma correta devesse       = Está no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo / Verbo Dever

    Forma correta desdissesse = Está no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo /Verbo Desdizer

    Forma incorreta requisesse / Forma correta = >requeresse   = Está no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo / Verbo Requerer

    Forma incorreta entretesse  /  Forma correta  = >entretivesse = Está no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo / Verbo Entreter

    Forma incorreta passeiasse / Forma correa = >passeasse   = Está no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo / Verbo Passear

    Forma incorreta convisse    / Forma correta conviesse    = Está no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo / Verbo Convir


  • Apenas um complemento.

    Os verbos "entreter" e "convir" são derivados dos verbos "ter" e "vir", respectivamente, e conjugam-se da mesma forma destes.

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Ter

    se eu tivesse

    se tu tivesses

    se ele tivesse

    se nós tivéssemos

    se vós tivésseis

    se eles tivessem

    Entreter

    se eu entretivesse

    se tu entretivesses

    se ele entretivesse

    se nós entretivéssemos

    se vós entretivésseis

    se eles entretivessem

    Vir

    se eu viesse

    se tu viesses

    se ele viesse

    se nós viéssemos

    se vós viésseis

    se eles viessem

    Convir

    se eu conviesse

    se tu conviesses

    se ele conviesse

    se nós conviéssemos

    se vós conviésseis

    se eles conviessem

    O verbo "desdizer" segue a conjugação do verbo "dizer", com o acréscimo do prefixo des-.

    Dizer

    se eu dissesse

    se tu dissesses

    se ele dissesse

    se nós disséssemos

    se vós dissésseis

    se eles dissessem

    Desdizer

    se eu desdissesse

    se tu desdissesses

    se ele desdissesse

    se nós desdisséssemos

    se vós desdissésseis

    se eles desdissessem

    Gabarito letra E

    Espero ter contribuído.

    Bons estudos!

  • E o requisesse? ninguém comentou. Por que está errada?

    OBS: Encontrei o erro. Não dá para raciocinar conjugando o verbo QUERER e depois adicionar o RE (REQUERER) pensando que a conjugação é igual. Ambos os verbos possuem conjugações diferentes no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    Pretérito Imp. do Subj. (Querer)                  Pretérito Imp. do Subj. (Requerer)

    Eu quisesse                                                 Eu requeresse

    Tu quisesses                                               Tu requeresses

    Ele quisesse                                                Ele requeresse

    Nós quiséssemos                                        Nós requerêssemos

    Vós quisésseis                                            Vós requerêsseis

    Eles quisessem                                           Eles requeressem

  • Se você reparar num detalhe, note que quatro alternativas estão com a letra "r" oculta, somente a alternativa "(e)" está diferente.

  • Não consegui raciocinar com esta questão...


  •                     a) requisesse (requerer);  REQUERESSE

                b) entretesse (entreter);   ENTRETIVESSE             c) passeiasse (passear);  PASSEASSE             d)   convisse (convir);     CONVIESSE             e) desdissesse (desdizer). correta Todos no pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • Gabarito. E.

    é a única opção que o verbo está no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.

  • por que o qc não está corrigindo as questões? Por favor alguém.
  • Lembre-se: requerer é um falso cognata. Procure sempre o líder de um verbo, conjugue-o e depois jogue para a frase com o verbo em questão.

    que ele/ela

    Beba/requeira

    se ele/ela

    Bebesse/requeresse

    quando ele/ela

    Beber/requerer

    Então guarde na memória: REQUERER-requerer não é querer, requerer é BEBER.

    Recebe umaditongação na 1° pessoa do presente do indicativo e em todo o presente dosubjuntivo. Nos outros tempos é regular.


  • O VERBO DESDIZER CONJUGA IGUAL A DIZER, MALDIZER, BENDIZER, CONTRADIZER

  • Vai traumatizar o capeta FGV.

  • Não sabia o significado do verbo convir e não conseguir conjugar ele, porém as outras alternativas estão erradas com exceção da letra E que era a correta!

  • A questão pede para marcar a resposta que esta conjugada no mesmo tempo e modo verbal do verbo do enunciado. O professor fez a correção sem mencionar qual seria esse tempo e modo verbal. Isso faz falta na hora de fixar a matéria.

  • Pessoal, olhem só: o verbo usado no enunciado foi "dever" e o tempo verbal foi o pretérito imperfeito do subjuntivo

    Se eu devesse

    No mesmo tempo verbal, teremos: 

    Verbo requerer - se eu requeresse 

    Verbo entreter - se eu entretivesse 

    Verbo passear - se eu passeasse 

    Verbo convir (concordar, estar de acordo, entrar em ajuste) - se eu conviesse 

    Verbo desdizer - se eu desdissesse

    ---------

    Mais informações sobre o tempo verbal: 

    Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido.

    Por exemplo:Eu esperava que ele vencesse o jogo.

    Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo.

    Por exemplo:Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.


    Bons estudos e boa sorte!

  • O pretérito imperfeito do subjuntivo é derivado do pretérito perfeito do indicativo. Basta conjugar a terceira pessoa plural do pret.perfeito , retirar o "ram" e acrescentar "sse": requereRAM - requereSSE / entretiveRAM - entretiveSSE / passeaRAM - passeaSSE / convieRAM - convieSSE / desdisseRAM - desdisseSSE.

  • Fico pensando se tem como fixar na mente todas essas conjugações(rs). Tenso, mas vamos em frente.

  • a) requisesse (requerer);  =verbo beber se eu bebesse - se eu requeresse.  (REQUERER - não deriva do verbo querer, e só terá ei na 1º pessoa do presente do indicativo REQUEIRO,  e no presente do subjetivo todo que eu requeira....) 

     b)entretesse (entreter);  se eu TIVESSE. se eu ENTRE TIVESSE. 

     c)passeiasse (passear);  SE EU PASSEASSE - EI (apenas nos presentes eu, tu, ele, eles + 1º pessoa do pretérito perfeito (pesseei

    presente indicativo:eu passeio, passeias , passeia, passeamos, passeais , passeiam 

    presente do subjuntivo- eu passeie, passeies, passeie, passeemo , passeei, passeiem 

     

     d)convisse (convir);  SE EU VIESSE - SE EU CONVIESSE. 

     e)desdissesse (desdizer). SE EU DISSESSE. SE EU DESDISSESSE - É A RESPOSTA. 

  • -
    texto lindo!
     

  • a) ''requeresse'' é o correto

    b) derivado do verbo ''ter'' e o correto seria ''entretivesse''

    c) ''Passeasse'' sem o ''i''

    d) ''conviesse'' é o correto

    e) desdissesse (desdizer). GABARITO

  • Galera, aquela resposta que vocês acharem que for mais ilógica podem marcar...porque essa é a questão correta rsrsrsrrs

  • Vale MUITO A PENA ler o texto. Que texto lindo! <3

  • Quantos verbos tem na língua portuguesa ??? Existe alguma forma de prever como será sua conjugação? Possui algum livro específico sobre verbos?

  • Professor Alexandre Soares é top nas explicações. Simples, prático e ainda bem divertido.

    Gab. E

  • Vou nem me estressar em saber o por quê de ser a alternativa E. Vou é seguir meu caminho...


ID
1142947
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


No primeiro parágrafo há um conjunto de pronomes que se referem a elementos do texto ou da situação. O elemento referido está corretamente indicado em:

Alternativas
Comentários
  • Concordo com o comentário anterior, "fala-nos" diz respeito tanto aos leitores quanto ao próprio autor do texto. 

  • Opção D- Sua leitura - leitura do texto ????

  • Nao consigo entender ainda...questao mt mal elaborada.

  • A letra C está claramente errada. O "nos" se refere aos leitores e ao autores. Não vejo como poderia ser diferente.

  • Justamente, Vandré: aos leitores e ao autor! a letra C fala "os leitores do texto", não incluindo o autor- e foi o que me causou a dúvida.

  • Marquei a alternativa "c" por ser a menos errada. Falam-nos se refere ao autor e aos leitores. Embora a alternativa não contenha o autor, ela também não o exclui. Assim, está correta.

  • Discordo do gabarito! A FGV faz eu me sentir um perfeito idiota em português, e olha que costumo estudar bastante...

  • Falam-nos se refere tanto aos leitores quanto ao autor. Discordo frontalmente desse gabarito!

  • Nunca fiz prova da FGV, tomara que eu nunca tenha esse desprazer.

  • " "fala-nos" diz respeito tanto aos leitores quanto ao próprio autor do texto. " Concordo. 


  • Questão sem sentido marquei a letra D. A letra C falam-nos de gratidão inclui ele também, mas apenas se refere aos leitores. Ultimamente as provas da FGV estão sendo feitas para estressar o candidato na hora de interpor recursos.

  • a) trago-vos – aos leitores;

    b) que possa - Traz o termo anterior (tempo);

    c)Falam-nos – os leitores do texto; 

    d) sua leitura - leitura do leitor;

    e) nossas vidas - autor e leitores

  • Pq não a d? Já que sua se refere às histórias que vão ser contadas, logo, ao texto da prova.

  • Raciocinei assim (se tem lógica não sei, mas o importante é que acertei).
    a) trago-vos >>> trago (ação do autor) - vos(leitor) - errada pelo motivo da questão se referir exclusivamente ao PRONOME

    b) que >>> tempo (refere-se a termo anterior)

    c) falam-nos >>> falam(ação referente aos textos) - nos (referente a quem ler, ATÉ MESMO O AUTOR, pois mesmo tendo escrito, toda vez que o próprio ler ele assume o papel de leitor)

    d) sua leitura - (leitor)

    e) nossas - (todos"autor e leitor")

  • letra A -  ERRADO - se o autor diz: trago-vos. ele não pode se incluir já que ele não pode fazer parte do "vos"

    letra B - ERRADO - o 'que' citado nessa frase está se referindo a palavra 'tempo' e não ao leitor individual do texto.

    letra C - CORRETO - 'falam-nos' refere-se a todos os leitores do texto inclusive ao autor. Se o mesmo está lendo, então pode usar o verbo 'falam-nos'

    ledra D - ERRADO - leitura do texto da prova??? a palavra 'sua' está se referindo à atitude de ler do leitor e não à leitura desse texto. (pegadinha das grandes!)

    ledra E - ERRADO - nossas vidas significa vida dos livros lidos? " ...fará parte das nossas vidas..." realmente fará parte das nossas vidas, não necessariamente dos livros.


    e a  minha cara de felicidade de acertar uma questão muito difícil da FGV? não tem preço rsrs ;)

  • Mais uma pergunta totalmente mal formulada =/ pela lógica e pelo contexto "falam-nos" deveria citar o autor do texto também, pois, não é possível advinhar esse tipo de sub-entendimento como um lugar comum. Fica totalmente explícito que o "falam-nos" é ferente também ao autor, que no caso, não pode ser classificado dentro de "leitores do texto" apenas. Mas é somente minha opinião.

  • Gab. (C)

    A (C) realmente esta certa. No entanto, tenho duvidas se a (D) esta errada, não sei se estou viajando, mas observem no texto a crase em ''à sua leitura'', vejam que o verbo ''dispensar'' é transitivo, se utiliza-lo no sentido de ''conceder'' viraria um VTDI, quem dispensa, dispensa alguma coisa (tempo) a algo (sua leitura). Sei lá, fiquei com essa duvida, por favor, me corrijam se estiver errado.

  • Ao contrário do que todos estão dizendo, a (D) não é "à sua leitura" , leitura do leitor, e sim a leitura de algumas histórias trazidas pelo autor.

    "trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura."
    "trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado a leitura delas"


    A resposta C está incompleta, mais como não exclui o autor, é aceitável, apesar de trocar o padrão completamente, já que na alternativa A cita os 2 (o autor e leitores do texto). Feita apenas para tirar um ponto, e não para testar conhecimento

  • Sem gabarito! A "menos pior" é a D, pois fala à sua leitura. Leitura das histórias, o fato de ler "as histórias", logo, a leitura do texto, ou seja, das três histórias. Juro que prefiro CESPE!

  • Não se sabe se a intenção da banca era induzir ao erro ou não.

    ...Até para fazer pegadinha tem que saber fazer.

    O que se sabe é que a questão está mto mal feita!

    :|


  • COMENTÁRIO SOBRE A ALTERNATIVA (D)
    Se o pronome "sua" estivesse se referindo aos Leitores e não ao Texto como algumas pessoas estão defendendo, o pronome "sua" não estaria concordando em gênero e número. Nesse caso deveria ser "vossa" leitura, tal como bem no início do texto é empregado trago-"vos". Não concordo mesmo, mais uma questão falha da FGV.

  • "fala-nos" realmente inclui o autor, mas não deixa de estar correta. O problema é que a FGV não mantém esse padrão onde parte de uma resposta verdadeira seria a alternativa certa. Se seguisse, eu não teria errado tb.

  • Vou ter que fazer um curso com um vidente pra fazer as provas da FGV.

  • Quem acerta uma questão dessas não devia se orgulhar...

  • galera, parem de viajar, a letra d está errada porque o que se refere não  ao texto da prova e sim à leitura das histórias. o pronome sua não tem nada a ver com o leitor, o tempo será dispensado à leitura do texto e não à leitura do leitor. é claro que a questão é mal feita e a letra c está incompleta, mas se você souber interpretar por que as demais estão erradas, você acaba marcando a c. a pegadinha aí é dizer que o texto é da prova.

  • c) Falam-nos – os leitores do texto; CORRETO
    EU = JOSÉ PACHECO, LEITOR DAS HISTÓRIAS QUE ESTOU PARAFRASEANDO 
    +
    VOCÊS = LEITORES DESTE TEXTO QUE REDIGI.

    =

    NÓS (P. P. RETO) OU NOS (P. P. OBLÍQUO)


    Gente, parem de complicar... tem 4 alternativas aí que não cabem de jeito nenhum... restando
    a alternativa
    C) 
    "Ah, mas 'nos' diz que faz referência aos leitores do texto! Mentira! Quem escreveu isso foi também *O* autor do texto! Teria de especificar!" Gente, isso é pegadinha.
    Ele, *JOSÉ PACHECO*, um dos sujeitos envolvidos no pronome pessoal oblíquo de 1a. pessoa "NOS", é autor do texto *A GRATIDÃO", texto que estamos *VENDO* na prova! Mas nada fala dele ser *AUTOR* das histórias!
    Agora, quanto o fato dele ser LEITOR, leiam comigo este trecho:

     "Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura"  Fica subentendido para mim, que *ELE*, *AUTOR DO TEXTO QUE ESTAMOS LENDO, E TÃO SOMENTE,* gostaria de partilhar conosco "algumas histórias" que ele *JÁ LEU* e acha que seria interessante que as conhecêssemos também.

    "Ah, como você pode afirmar que ele é o leitor destas histórias!?"
     Ele as parafraseia logo em seguida. Logo já  as "ouviu", já as *LEU*.

  • Letra C - CORRETA! Questão incompleta, não é questão errada!

    Falam-nos – os leitores do texto;  (e o autor do texto)
  • FGV precisa melhorar essas questões de PT. Eu acertei a questão com receio, sabendo que faltava algo! 

    Na alternativa A ela considera o Autor e os Leitores e na C ela considera so os Leitores sendo que o Autor está incluso. Isso nao acontece nas outras bancas. Elas seguem um padrão.  

  • O fato da questão estar incompleta, torna-a errada:
    Falam-nos – os leitores do texto;  (e o autor do texto)

    A não presença do autor na alternativa, muda totalmente o pensamento sobre a questão.
    Falam-VOS, esse seria o correto.

  • no, na, nos, nas são pronomes usados quando o verbo for terminado em M, ÃO ou ÕE. (TRAGAM-NOS) FIQUEI EM DÚVIDA NESTA QUESTÃO, MAS DECIDI USANDO ESSE CONCEITO.

  • Essa questão deveria ter sido anulada. Falam-nos, o verbo refere-se aos leitores e ao próprio autor.

  • Tá flórida...

  • Péssima a questão.

  • Nem o comentário do professor sanou a dúvida que paira sobre esse gabarito. Se alguém puder explicar melhor porque a alternativa está correta...

    Me parece que "nos" se refere não só aos leitores do texto, mas também ao próprio autor que se inclui na situação... Será que ela está correta pelo fato de se referir a pelo menos um dos referentes (os leitores)? Porque de certa forma "nos" se refere aos leitores né. Não se refere APENAS aos leitores, mas se refere a eles também...

    De qualquer forma que sacanagem...

  • Eu errei tb, mas faz sentido a alternativa A não estar correta. Se a questão pedisse a relação dos verbos e pronomes, faria todo sentido que a letra A estivesse correta, pois "trago-vos" refere-se ao autor (trago) e vos aos leitores. No entanto, como a referência é somente para os pronomes, então, "vos" indica apenas os leitores. Se ele estivesse incluído, seria "nós, ao invés de "vos".

  • Assim como alguns disseram abaixo, discordo veemente de que o pronome "sua"se refira ao leitor. Está bem claro de que se refere a leiturada "das histórias"apresentadas pelo narrador.

    Na minha opiniao, o que pode estar errado - e foi o que me deixou na dúvida entre a C e a D - é que ele traz algumas histórias, mas conta apenas uma, fazendo com que a leitura nao seja das histórias, mas apenas de uma delas. Posso estar até viajando, mas com certeza "sua" nao se refere a leitor.

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está errada, pois o pronome “vos” refere-se aos leitores do texto.
    A alternativa (B) está errada, pois o pronome “que” refere-se ao substantivo “tempo”.
    A alternativa (C) é a correta, pois o pronome “nos” refere-se aos leitores do texto (as histórias falam aos leitores sobre gratidão).
    A alternativa (D) está errada, pois o pronome “sua” refere-se à expressão “algumas histórias”.
    A alternativa (E) está errada, pois o pronome “nossas” refere-se aos leitores do texto.

     

    Observação: É claro que os pronomes “nos” e “nossas” englobam tanto os leitores quanto o autor do texto, pois ele este

    se inclui no grupo. Mesmo a alternativa (C) afirmando que há referência a “leitores”, esse faz parte do grupo de leitores e

    autor, por isso não deixa de estar correta, ok?!

     

     

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Décio Terror

  • Alternativa C

     

    Mas analisando; todas as alternativas estao erradas. Veja!

     

    a - trago-vos – o autor e leitores do texto; ( "vos" referem-se apenas aos leitores do texto)

    b - que possa – o leitor individual do texto; ("que" refere-se a tempo)

    c - Falam-nos – os leitores do texto; ("nos" refere-se ao autor e leitores do texto)

    d - sua leitura – leitura do texto da prova; ("sua" refere-se a leitura do texto gratidao)

    e - nossas vidas – vidas dos livros lidos. ("nossa" refere-se ao autor e leitores do texto)

  • Galera, 

    A banca, em suas opções, inclui três tipos de possibilidades:

     

    1) refere-se ao autor do texto;

     

    2) refere-se ao leitor do texto e

     

    3) refere-se ao autor e ao leitor do texto.

     

    Dessa forma, ao candidato que se prepara para qualquer prova normal de português, i.e. todas menos a FGV, resta claro que elas são opções distintas e mutuamente excludentes.

     

    O que implica dizer que a alternativa C) não está, de maneira alguma, correta, já que o recurso "-nos" faz, obrigatoriamente, menção tanto ao autor como aos leitores do texto. 

     

    Entendo a postura dos nobres colegas que têm uma filosofia de "não brigar com a banca", mas, ao meu ver, justificar o injustificável é uma ofensa para consigo mesmo e para com as intermináveis horas de estudo e dedicação que investimos.

     

  • na boa, desanimador, a letra c foi logo uma que eliminei de cara e explicação do professor alexandre, pior ainda

  • Aí a FGV coloca lá a opção o autor e os leitores....e na alternativa que diz respeito aos 2 eles vão e colocam aos leitores..... só para confundir e ferrar o candidato.

  • Eliminação, é a menos errada.

  • Eu choro respondendo essas questões da fgv.

  • Se o autor é quem fez o texto ele é o autor e não o leitor


ID
1142953
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


O pensador francês La Rochefoucauld disse certa vez sobre a gratidão “Para a maioria dos homens, a gratidão não passa de um desejo velado de receber maiores benefícios”. Nesse caso, os homens gratos seriam:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito da questão é a letra "C) interesseiros". Quando fala-se em desejo velado de receber benefícios.  Quem deseja receber benefícios espera algo em troca, assume um interesse por obter alguma coisa. Questão muito fácil!

  • Por que não cai este tipo de pergunta da FGV na minha prova? :  [

    Afff...  


ID
1142956
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A GRATIDÃO


     Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo
tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de
gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará,
ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis
extrair a moral da história.
    Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio
nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a
encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o
mesmo soldado alemão a retirou da fila.
  Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França.
Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que
não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. 
Contrariando o ditador,  Aristides salvou dez mil judeus de uma
morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. 
Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da
vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a
humanidade". Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas
em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E
Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as
Nações", o que equivale a uma canonização católica.
      Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a
câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro
dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido
para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa
temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com
vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da
câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele
explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de
empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único
funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair.
Hoje ele me disse “bom dia" ao chegar. E não percebi que se
despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. 
Por isso o procurei e o encontrei.
     Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas,
algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada
dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos
cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?           
                                                                           (José Pacheco, Dicionário de valores)


A última frase do texto “E se começássemos cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?” se refere a uma letra de música de Violeta Parra. Essa menção mostra a presença no texto de um fator denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    "A expressão intertextualidade se refere, basicamente, à influência de um texto sobre outro. Na verdade, em diferentes graus, todo texto é um intertexto, pois, ao escrever, estabelecemos um diálogo - às vezes inconsciente, às vezes não - com tudo o que já foi escrito. Assim, cada texto é como um elo na corrente de produções verbais; cada texto retoma textos anteriores, reafirmando uns e contestando outros.


    Quando a intertextualidade é intencional, ela pode se manifestar em diferentes níveis. Vejamos cada um deles:

    • Epígrafe: é um fragmento de texto que serve de lema ou divisa de uma obra, capítulo, ou poema. Costuma existir um vínculo entre a epígrafe e o texto que vem abaixo dela; nesses casos, a epígrafe dá apoio temático ao texto - ou resume o sentido, a motivação dele. Massaud Moisés observa que o exame atento das epígrafes pode "nos fornecer uma ideia da doutrina básica de um poeta ou romancista, o seu nível intelectual etc.".

    • Citação: é a frase ou passagem de certa obra que um autor reproduz (com indicação do autor original) como complementação, exemplo, ilustração, reforço ou abonação daquilo que ele pretende dizer ou demonstrar.

    • Alusão: é toda referência, direta ou indireta, propositada ou casual, a certa obra, personagem, situação etc., pertencente ao mundo literário, artístico, mitológico etc. No geral, a alusão insere a obra que a contém numa tradição comum julgada digna de preservar-se. Camões, por exemplo, ao dizer, em Os Lusíadas, "cessem do sábio Grego e do Troiano / As navegações grandes que fizeram", alude a Ulisses (herói da Odisseia) e Eneias (herói da Eneida).

    • Paráfrase: é a interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (ou parte dele) com o objetivo de ou torná-lo mais inteligível ou sugerir um novo enfoque para o seu sentido.
      • Paródia: trata-se de uma composição literária que imita, cômica ou satiricamente, o tema ou/e a forma de uma obra séria. O intuito da paródia consiste em ridicularizar uma tendência ou um estilo que, por qualquer motivo, se torna conhecido ou dominante. 

      • Tradução: traduzir consiste em passar um texto (ou parte dele) escrito numa determinada língua para o equivalente em outra língua. Na opinião de alguns estudiosos, a tradução pode ser estudada no âmbito da intertextualidade, pois é uma forma de recriação a partir de um texto-fonte.

      • Pasticho (ou pastiche): imitação servil e grosseira de uma obra literária.

        Fonte: Dicionário de termos literários, Massaud Moisés, Editora Cultrix, 7ª edição, SP.

  • Coerência e coesão textuais são dois conceitos importantes para uma melhor compreensão do texto e para a melhor escrita de trabalhos de redação de qualquer área.

    coesão trata basicamente nos estudos das articulações gramaticais existentes entre as palavras, as orações e frases para garantir uma boa sequenciação de eventos. Acoerência, por sua vez, aborda a relação lógica entre ideias, situações ou acontecimentos, apoiando-se, por vezes, em mecanismos formais, de natureza gramatical ou lexical, e no conhecimento compartilhado entre os usuários da língua portuguesa

    polissemia, ou polissemia lexical (do grego poli: "muitos"; sema:"significados"), é o fato de uma determinada palavra ou expressão adquirir um novo sentido além de seu sentido original, guardando uma relação de sentido entre elas.1 .

    Exemplos
    1. Deixei-os de boca aberta.
    2. A boca da garrafa está quebrada.

    Observe que há relação de "abertura", "orifício" da palavra boca em ambas as frases. É isso que torna a polissemia diferente da homonímia.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Polissemia

  • Excelente contribuição Simone labuta!

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    A menção a outro texto é um diálogo entre textos, conhecido como intertextualidade, por isso a alternativa correta é a (E).

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Décio Terror


ID
1142959
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um escritor pediu que Ana, Bruno e seus auxiliares, lessem um roteiro que tinha escrito. Ana leu 16 páginas por dia, levou 15 dias para terminar a leitura, e Bruno leu apenas 10 páginas por dia.

Para fazer a leitura do roteiro, Bruno gastou a mais do que Ana:

Alternativas
Comentários
  • Ana lê 240 paginas nos 15 dias: seria quantidade lida por dia pelo período que foram lidas:  15 x 16 = 240 páginas tem o livro.

    Para saber a quantidade de  dias de Bruno é só pegar  240/10 = 24 dias que Bruno passou para ler.

    Depois só diminuir dias de Bruno menos Dias de Ana (24-15) = 9 dias a mais para terminar a leitura por Bruno.

  • De acordo com o enunciado tem-se que:

    Ana: 16 pág/dia em 15 dias  → 16 x 15 = 240 páginas

    Bruno: ler 240 páginas sendo que 10 pág/dia  → 240 ÷ 10 = 24 dias

    Sendo assim, para fazer a leitura Bruno gastou (24 – 15) = 9 dias a mais que Ana.

    Resposta C)


  • 16 páginas - 15 dias

    10 páginas - x

    16x = 150

    x= 150/16 = 9,375

    Resposta: C


  • Solução:

    Regra de 3 simples.

                      Pag/Dia          D

    Ana       -        16             15           Obs. Pag/dia é  inversa, porque quanto mais   

    Bruno    -        10              x           páginas por dia, menor será o número de Dias (D). 

                        inversa

    Dessa forma:

    15/x =10/16

    Agora efetuando as devidas simplificações o x = 24        Bruno leu em 24 dias

    Porém, a questão fala em aumento. Dessa forma precisaremos ver quantos dias a mais Bruno gastou para ler o roteiro.

    Basta pegarmos os dias de Bruno e subtrairmos com o de Ana.  24 - 15 = 9

    Resposta  C, 9 dias  a mais.


         

  • regra de 3 simples.

    pag   dias

    16  15

    10    x           logo:  x = 16.15/10= 24  

    agora tira a diferença entre os dias de bruno e o de ana. 24-15= 9  gabarito: C

  • Sem usar a regra de três (embora seja mais fácil por ela):
    Ana leu 6 páginas há mais por dia. Logo: 6X15= 90 páginas (total).
    Se Bruno ler só 10 por dia, basta dividir = 90/10 = 9 dias a mais.   


ID
1142962
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um país imaginário, o mandato presidencial dura 7 anos. Nesse país houve eleições para presidente no ano 2000, no ano 2007, haverá neste ano de 2014, e assim por diante.

Após o ano de 2500, haverá eleições para presidente, pela primeira vez, no ano:

Alternativas
Comentários
  • Só pegarmos os 2500, a parte das centenas, 500 e dividirmos por 7=     

    500 |___7

    10        71  =====>    7 x 71 = 497        Descobrimos que 2497 é o último múltiplo de 7 antes de chegar em 2500. Daí só somarmos 

     (3)                                                                                                                               ( 2497 +7) Pronto: temos 2504. Resposta letra (C)  

  • De acordo com o enunciado, tem-se que as eleições ocorrerão em:

    2000, 2007, 2014, 2021, 2028,...

    Ou seja, no milênio correspondente, as eleições ocorrerão em anos em que os números formados até o algarismo das centenas sejam múltiplos de 7, a partir de 2007.

    Assim, deve-se atentar para a seguinte sequência:

    7, 14, 21, 28, ...

    Como o objetivo é saber a próxima a partir do ano 2500, tem-se:

    500 não é múltiplo de 7, entretanto, realizando a divisão, verifica-se que 497 é múltiplo de 7. O posterior é 504.

    Assim, após o ano de 2500, haverá eleições para presidente, pela primeira vez, no ano 2504.

    Resposta C)


  • Uma questão sobre PA (progressão aritmética). 
    (2000 ; 2007 ; 2014 . ...an) 

    an = a1 + (n-1).r 

    an = 2000 + (n-1).7 

    an = 2000 + 7n - 7 

    an = 7n + 1993 

    7n + 1993 > 2500 
    7n > 2500 - 1993 
    7n > 507 
    n > 507/7 
    n > 72,4 
    n ≥ 73 

    Logo, 
    an = 2000 + (73-1).7 = 2000 + 72*7 = 2000 + 504 
    an = 2504 

    Alternativa (c)

  • an = a1 + (n – 1)r

    an = 2000+ (n – 1)7

    an = 2000+ 7n – 7

    an = 7n + 1993

    7n + 1993 > 2500

    7n > 507

    n > 507/7

    n > 73 (Arredondado) 

    Gabarito C

  • alguem pode detalhar?

  • Eu fiz assim: 2500-2014= 486, ou seja, se passaram 486 anos dividi por 7.

    486/7= 69 e resta 3, sendo assim, se passaram 69 eleições e três anos para a próxima.

    Então é só contar 2501, 2502, 2503 e 2504.(ano da próxima eleição)


  • Fiz diferente. fui até 2100 sendo que a ultima eleição foi em (2098 = -2) sendo assim, (2200 - 4),( 2300-6), (2400-8), (2500-10) = 2490+7=2497+ 7 = 2504  

  • 72 x 7 = 504

  • Eu nao fiz como proressao, eu fiz como multiplos de 7

    Nas alternativas, peguei os tres ultimos algarimos e dividi por 7

  • como 2497 pode ser o último múltiplo antes de 2500 se não da conta exata quando dividido por 7, alguém pode me explicar isso, to doido aki.

  • Carlos, seu raciocínio seria correto se tivesse havido eleições no ano zero. se houve em 2014, então 2497-2014=483, esse sim é um múltiplo de 7. nem precisa ser 2014, mas qualquer ano que tenha tido eleições, ex: 2497-2000=497, múltiplo de 7. 

    2504-2000=504, múltiplo de 7.


    Se tivesse eleições no ano zero, todo ano múltiplo de 7 teria eleições, assim teríamos no ano 7, 14, 21,...,2009,2016, todos seriam divisíveis por 7, o que não foi o caso proposto no exercício, sacou?

  • Como o enunciado diz " 2000, 2007, 2014,..." as eleições ocorrem, a partir de 2000, em anos múltiplos de sete. Nesse caso pode ser resolvida assim: 500 / 7 = 71, sendo o resto desta divisão 3. Isso quer dizer que em 2500, contando a partir de 2000, terá ocorrido 71 eleições e terá passado três anos para a próxima. Ou seja, em 2500 faltará apenas 4 anos para 72ª eleição, contando-se a partir de 2000. Aí é somar 2500 + 4 = 2504. Em 2504 ocorrerá a primeira eleição do século 26.

  • Fui pelas alternativas e minha resposta tinha dado 2506, mas depois constatei meu erro: considerei todo o número na hora de dividir por 7, e não somente a casa das centenas (a que deve ser considerada para fazer a divisão). 

    Se for responder a questão pelas alternativas, o que deve ser considerado como múltiplo de 7 não é a parte do milhar (2000), mas sim a centena (2 504), que foi iniciada como P.A. de razão 7.

  • De 2000 a 2500 são 500 anos: 2500 - 2000 = 500

    Dividi-se 500 pela frequência das eleições, que são 7 anos. (500/7 = 71 eleições, sobrando 3 anos até 2500). 

    Conclui-se que ocorreram 71 eleições entre os anos de 2000 e 2500 e que o ano da última eleição até 2500 foi em 2497 (2500 - 3)

    Desta forma, 2497 + 7 = 2504

     

  • Também fui pelas alternativas. Considerando que começou a contagem em 2000, aquele número que tivesse as centenas com o menor múltiplo de sete a partir de 2500. Só precisou fazer o teste com a primeira alternativa, pois ao constatar que 502 / 7 = restam 12 na primeira etapa da divisão, era só deduzir de cara que 504 seria divisível por 7, já que restariam 14, divisível por 2 (504/7 = 72). Alternativa C.

  • basta dividir 500 por 7 que dá resto tres somando mais 4 que dá sete dá 2504. ;D

  •  502/7  ,   503/7  ,   504/7  ,  505/7  ,   506/7    

    A única divisão exata é 504 

  • PA: (2000, 2007, 2014, ..., an)

    Para primeira eleição após o ano de 2500, an só pode ser um valor maior que 2500. Portanto: an > 2500

    an = a1+(n-1)*r

    an= 2000+(n-1)*7 .: an=1993+7n

    Se an > 2500 então: 1993+7n > 2500 .: n > 72,4 || Arredondando teremos n valendo 73 

    Calculando a73, teremos: a73 = 2000+(73-1)*7 .: a73 = 2504 (Letra C)

  • um número que multiplica por 7 que chegue próximo de 50 ? (7x7) = 49 

    Logo 2490 +7 = 2497 ( mas a questão pede 2500 )

    Logo 2497 + 7 = 2504 (Letra C) 
    Obs: Não sei de onde eu tirei essa lógica kkkk só sei que foi assim. 

  • Sem gourmetizar a questão...

    500 anos /7 = 71 eleições em 500 anos + 3 anos para a próxima

    2500 = 3 anos para a próxima

    2501 = 4 anos

    2502 = 5 anos

    2503 = 6 anos

    2504= 7 anos

    LETRA C

    APMBB

  • PA: (2000, 2007, 2014, ...,)

    SOLUÇÃO da PA

    An – TERMO GERAL - 2500

    n– POSIÇÃO OCUÁDA PELA QUESTÃO ??????

    r – RAZÃO DA PA - 7

    a1 – PRIMEIRO TEERMO DA PA - 2000

    Temos o termo geral, temos a razão e temos o primeiro termo. Logo falta a posição?

    an = a1+(n-1)*r

    2500 = 2000+(n-1)*7

    2500 = 2000 + 7n -7

    2500 = 1993 +7n  

    2500 - 1993 = 7n

    507 = 7n

    n = 507/7

    n = 72,4 ~ 72

    7 x 72 = 504

    O primeiro termo + o resultado obtém a resposta [2000 + 504 = 2504, letra C]


ID
1142965
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Carla faz doces caseiros de diversos sabores vendidos em potes de 1 litro e Dalva faz tortas, também de diversos tipos, mas todas com o mesmo tamanho. Carla vende cada pote de doce por R$24,00 e Dalva vende cada torta por R$36,00. Certa semana elas venderam 108 unidades dos seus produtos (total de potes e tortas) e Dalva arrecadou R$288,00 a mais que Carla.

O número de potes de doce que Carla vendeu foi:

Alternativas
Comentários
  • Carla +Dalva = 108 unidades .......D=108 -C

    36.Dalva = 288 + 24.Carla  /12  ===3 D = 24 +2 C

    SUBSTITUINDO

    3 (108 - C ) = 24 + 2 C

    324 - 3 C = 24 +2 C

    300 - 5C =0

    C= 60


  • Luciana, desculpe mas não consegui entender, pode explicar novamente?

  • Eu fiz meu calculo desta forma

    Doces + tortas= 108 

    Dalva arrecadou R$ 288 a mais que Carla 

    O produto de Dalva custa R$ 36 

    Dividi 288 por 36= 8

    D+T=108 (foram vendidas 8 tortas a mais que doces) T= D+8

    D + D+8=108

    2D=108-8

    D=100/2

    D=50

  • Pensei na resposta de Luciana e de fato meu raciocínio anterior estava equivocado

    Dalva vende cada torta por R$ 36 

    Carla vede cada doce por R$ 24

    As duas jutas venderam 108 mas Dalva ganhou R$288 a mais, não podemos esquecer que o produto de Dalva é mais caro

    logo:

    C+D= 108

    D=108-C

    Colocando os valores:

    36D=24C+288 (simplificando todos estes valores por 12) 

    3D=24C+288 ( NOTEM QUE TEMOS DUAS LETRAS, MAS LÁ ENCIMA AFIRMAMOS QUE D=108-C)

    SUBSTITUINDO:

    3*(108-C)2C+24

    324-3C=2C+24

    5C=300

    C=60



  • O raciono é o seguir. Segue as explicações que aprendemos na escola sobre sistema com incógnitas. 8º Ano.

    1º passo - Não sabemos quantos potes de doce Carla vendeu e não sabemos quantas tortas Dalva vendeu, mas sabemos o total de unidade vendidas  ( 108 unidades). Posso dizer que o total de doces é X e o total de tortas Y, então  X + y = 108 e que X = 108 - y.

    2º passo - Completando o sistema posso dizer que R$ 24,00 vezes X (X são o total de doces) + 288 (diferença a mais das tortas) = R$ 36,00 (valor das tortas)

    3º passo - O sistema fica assim ------- X + y = 108 onde X = 108 - y

                                                24X + 288 = 36y agora é só substitui o X pelo seu valor. Veja como fica

    24 . (108-y) + 288= 36y --------- multiplica 24 vezes 108 e 24 vezes y

    2592 - 24y + 288 = 36y  ------- lembrete importante( só pode ficar antes da igualdade os números com incógnitas e após os números    sem incógnitas. (obs. quando for preciso mudar  os números para antes ou depois da igualdade tem que trocar os sinais.                 Veja.  -24y - 36y = - 2592 - 288

               - 60y = -   2880 (-1)  (O número com variável não pode ficar negativo, por isso multipliquei por - 1)

                60y = 2880

                    y = 2880/ 60 = 48 são as tortas vendidas por Dalva.  agora é só substitui X = 108 - y                                                                       X = 108 - 48 = 60 são os potes de doces vendidos por Carla. Resposta - E.


     

  • De acordo com o enunciado e considerando P o total de potes vendidos por Carla e T o total de tortas vendidas por Dalva, tem-se:

    P + T = 108  eq I

    36T – 288 = 24P   eq II

      Assim, T = 108 – P. Substituindo na eq II, tem-se:

    36 (108 – P) – 288 = 24P

    3888 – 36P – 288 = 24P

    3600 = 60P

    P = 60 potes

    Resposta E)


  • Professor,


    Vocês podiam colocar passo a passo os cálculos né? porque não adianta nada escrever e ter gente que não entendi como você chegou nesse resultado.... 


    36T – 288 = 24P 




    Por que eu subtraio o valor unitário da torta do valor que ela arrecadou e igualo ao ao valor unitario do pote????

  • Galera, eu sei que é importante saber fazer os cálculos montando as equações, mas para quem tem dificuldade, como eu, para montar as equações e fazer os cálculos, usem a seguinte estratégia em questões como essa:

    Ele quer saber o nº de potes de doces que carla vendeu, as possibilidades estão nas alternativas. E ele tb já deu o valor das unidades. Vá pelas tentativas dos resultados das alternativas, já sabendo que possivelmente Carla vendeu mais unidades:

    Carla: 60 X R$ 24,00= R$ 1440 

    Dalva: 48 X R$ 36= R$ 1728 

    1728-1440=288,00, que é a diferença entre as vendas das duas. 

    Então Carla vendeu 60 unidades

    Eu ganho tempo assim nesse tipo de questão

  • Raphael, já reclamei tanto sobre isso, mas nem retorno me dão. Eu ficava irritado quando a galera ficava postando os gabaritos e não entendia porque eles faziam isso, até que vi alguém dizendo que é por conta do limite diário de questões.

    Agora nem ligo mais, até entendo porque o povo não quer pagar.

    Aqui tem ótimos professores, mas quando tem um que não é bom e a gente reclama, ficamos a ver navios...

  • Dados conhecidos:

    C + D = 108 (unidades)
    D = C + 288 (valores)
    Não devemos misturar as unidades com valores então vamos montar a formulá:
    C/24 + D/36 = 108 substituindo C/24 + C+288/36 = 108
    Resolvendo:
    3C/72 + 2C/72 + 576/72 = 108
    C = 1440 / 24 = 60
  • Doces: 24          (I) 36T - 24D = 288

    Tortas: 36           (ll) T+D = 108 = T = 108- D                           

                               

        Então: 36 (108 - D) - 24D= 288                           

                               3888 - 36D - 24D = 288                           

                              -60D = - 3600 (-1)                         

                               D = 60

    Resposta: E                            


  • Outra maneira de resolver seria


    Os R$288,00 de renda a mais que Dalva obteve representa uma venda de 8 tortas. Logo, sobram 100 unidades, certo?


    Como o valor unitário do produto da Carla é menor (R$24,00), das 100 unidades que restaram ela tem que vender mais unidades que a Dalva (R$36,00) para equiparar o valor a ser recebido ( pelas duas)  das vendas das 100 unidades. Lembrando que o valor extra (R$288,00) não se aplica nessas 100 unidades, sendo assim aqui deve-se dividir igualmente o valor a ser recebido.


    Dividindo as 100 unidades em partes iguais, daria 50 unidades para cada. Como Carla tem que vender mais, basta olhar as alternativas e ver que a única possível é 60 unidades.  (se não sentir firmeza, basta tirar a prova)
  • Nessa eu fui no raciocínio.
    A questão fala que Dalva saiu com 288 reais a mais, logo dividindo esse valor pelo preço da torta sabe-se que corresponde a 8 tortas. logo como a questão fala que eram 108 unidades, já podemos tirar oito, pois 8 tortas foram vendidas de diferença. Logo sobraram 100 unidades, e temos que igualar o pagamento das duas pois a diferença já foi paga à Dalva. Sendo assim, como o doce é mais barato que a torta, obviamente não podemos dividir 50 para cada, pois, Carla sairia no prejuízo. Então o único número que sobra superior a 50 é 60.
    Ou seja, para que Carla e Dalva ganhem a mesma quantia, fora a diferença de 288, é necessário que Carla venda 60 doces.
    Letra E


  • seguindo o raciocínio da galera ai eu fiz o seguinte

    c+d= 108  c= 108-d36d = 24 c + 288 divide tudo por 12                

     3 d = 2c + 24

    3d = 2 . 108 - 2d + 24

    3d + 2d = 216+ 24

    5d = 240 ---) d = 48 ( este 48 deve tirar os 8 amais no enunciadoentao 40 D e 60 C
  • O ponto chave da questão é: quantos reais Carla precisa vender para igualar Dalva?


    Dalva = Carla + 288,00


ID
1142971
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em certo ano bissexto (com 366 dias), o dia 1º de janeiro caiu em um domingo. Nesse ano, Antônio, no dia do seu aniversário, disse para sua família no jantar: “No dia de hoje, completamos a terça parte deste ano”.

O dia do aniversário de Antônio nesse ano foi:

Alternativas
Comentários
  • Gaba: A.

    o aniversariante citou a terça parte do ano

    366 / 3 hoje é o dia 122 do ano.

    fracionando por semanas

    122 / 7 = 17*7 =119 +3 (122)
    Fracionando por semana completa, o último dia da semana é um SÁBADO!!

    119 - sábado; 120 - domingo; 121 - segunda; 122 - terça

  • 366/3=  122

    122/28= 4 MESES COM 4 SEMANAS E SOBRA 10 DIAS 

    DISTRIBUINDO OS 10 DIAS PELOS 7 DA SEMANA CHEGAMOS A TERÇA FEIRA

  • Temos que ter em vista primeiramente, que o mês de Janeiro tem =31 diasFevereiro=29(Ano bissexto), Março=31 dias e Abril=30 dias. 

    Percebesse que 1/3.366=122 dias.  Depois some todos os dias 31+29+31+30=121 dias( Construindo o quadro rapidamente para não perder tempo), você contará o 121° dia é o dia 30 de abril, logo o 122° dia é o dia 1 de maio, caindo exatamente na terça feira. (Construindo um quadro como se fosse um calendário facilita o entendimento) exemplo: 

    D S  T  Q  Q  S  S

    1  2  3   4  5   6   7

    8 9 10 11 12 13 14

    ...

    Espero ter ajudado. Abraços.

  • 1/3 parte de 366 = 122
    D S T Q Q S S = 7 dias da semana

    122/7 = 17 com resto 3
    a partir dai só o resto interessa, como o primeiro dia foi no domingo (1) o segundo será na segunda (2) e o terceiro será na terça (3)
    alternativa  Letra a)
  • O múltiplo de 7 mais próximo de 122 é o número 119.

    O número 119 representa 17 semanas de (Domingo a Sábado)

    Faltando 3 dias para completar o dia 122 (que é a terça parte do ano de 366 dias), temos:

    Dia 119 Sábado

    Dia 120 Domingo

    Dia 121 Segunda

    Dia 122 Terça-feira (resposta da questão)

    Bons estudos!!!

  • Demorei mas saquei. O jeito simples é identificar o padrão da sequência dos dias da semana

    dia 1 = domingo, dia 8 = domingo, dia  15 = domingo, ....

    O que esses dias têm em comum? Resto 1 ao dividir por 7

    122/7 dá resto 3. o que significa 2 dias para frente dos dias que caem no domingo, ou seja, uma terça-feira!

     


ID
1142977
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certa empresa solicita a cada funcionário uma senha de segurança formada por uma vogal e duas consoantes diferentes do nosso alfabeto atual. Exemplos de senhas desse tipo são KPA e BIG.

O número de senhas diferentes que podem ser formadas é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D - 6300

    A letra K evidencia que considera o NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO, ou seja, as 26 letras do alfabeto.


    Vogais: 5;
    Consoantes: 21

    A ordem das letras importam? SIM. É arranjo
    Importa se eu trocar a posição? SIM. É permutação

    Logo: 5 * 21 * 20  = 2100
    5 - das vogais
    21 - das consoantes
    20 - das consoantes, exceto a primeira já utilizada (distintas)

    A senha AKP é diferente da APK. Por fim, permute 3! = 3*2*1

    2100 * 3 (leia as minhas considerações)= 6300

    Resposta do gabarito, D.

    Consideração 1 (isso é o gabarito FINAL. O enunciado não trouxe a resposta 12600 (pois há 6 permutações entre as letras = 2100 * 3 * 2 = 12600)


    *****

    Consideração final:
    Houve ERRO na questão, pois a letra Y é VOGAL!!

    vogais e consoantes:
    6 * 20 * 19 = 2280
    permutação: 2280 * 3*2 = 13680

    Entendo que é a resposta correta, de fato.




  • nosso alfabeto atual há 26 letras, sendo que 5 são vogais e 21 consoantes.

    a senha é formada por uma vogal e duas consoantes diferentes.
    neste caso há 3 formas a analisar:
    a) a vogal no início da senha (VCC)
    b) a vogal no meio da senha (CVC)
    c) a vogal no final da senha (CCV)

    vamos analisar o caso a: 
    na vogal: 5 possibilidades
    no primeiro consoante: 21 possibilidades
    no segundo consoante: 20 possibilidades
    total de possibilidades: 5 * 21 * 20 = 2100

    assim:
    no caso b, teremos: 21 * 5 * 20 = 2100
    no caso c, teremos: 21 * 20 * 5 = 2100

    logo, teremos no total: 2100 * 3 = 6.300 senhas diferentes(por ttbr96)

  • Meu raciocino foi correto, mas errei por não ter acertado o número total de letras do alfabeto. Considerei 24 e não 26. Poderiam

    ter esclarecido no enunciado --'

  • SIMPLES. TEMOS 3 ESPAÇOS PARA PREENCHER NOSSA SENHA.( _ _ _ )

    TEM QUE HAVER DUAS CONSOANTES E UMA VOGAL. TEMOS 21 CONSOANTES E 5 VOGAIS.

    ( O NOSSO PRIMEIRO ESPAÇO PODE SER PREENCHIDO POR 21 VOGAIS.) (_)

    ( O NOSSO SEGUNDO ESPAÇO PODE SER PREENCHIDO POR 5 VOGAIS. ) (_)

    ( O NOSSO TERCEIRO ESPAÇO PODE SER PREENCHIDO POR 20 VOGAIS( PORQUE 1 JÁ ESTÁ SENDO USADA NO PRIMEIRO ESPAÇO, ENTENDERAM? NÃO PODE REPETI-LA. )

    LOGO TEMOS = 21x5x20= 2100

    MAS, ESSAS QUANTIDADES DE SENHAS PODEM MUDAR DE LUGAR, COM 3 ESPAÇOS. Ex: (Consoante,Vogal,Consoante), (Vogal,Consoante,Consoante), (Consoante,Consoante,Vogal).

    LOGO= 2100x3= 6300 possibilidades de senhas diferentes.

    Espero ter ajudado. Abraços.

  • Eduardo, no enunciado ele fala da letra K, logo, devemos considerar as 26 letras do alafabeto


  • Pessoal,

    A Multiplicação por 3 é devido cada letra ficar em cada posição e a senha é formado 1 vogal 2 consuantes = 3 posições. 

    posição 1, posição2, posição 3

    Sendo 

    vogal x consoante x consoante = 5 x21 x 20 = 2100

    consoante x vogal x consoante = 21 x 5 x 20 = 2100

    consoante x consoante x vogal = 21 x 20 x 5 = 2100

    Totalizando 6300

    Espero ter ajudado. 

     

     

     

     

  • Pessoal, devemos permutar as posições, porém é uma permuta com repetição de 2 elementos: consoante.

    As repetições das letras em si já foram feitas no cálculo do princípio fundamental.

    Na permuta, só estamos interessados se é vogal ou consoante, ou seja, só temos dois valores: vogal ou consoante.

    Dessa forma é permuta com repetição de dois elementos, que dá 3 (3! /2!).

  • Temos:

    5 vogais.

    21 consoantes.

    A ordem importa, pois está se tratando de senhas, então usaremos o arranjo:

    5 * 21 * 20 = 2100 combinações.

    Só que pelos próprios exemplos de senhas que a questão nos deu(KPA)(BIG)
    As senhas poderão ser formadas de:
    vogal, consoante, consoante
    consoante, vogal, consoante
    consoante, consoante, vogal

    Por isto multiplicaremos por 3:

    2100 * 3 = 6300

    Resposta: D

  • Supor que os dígitos sejam ABC. Vejamos a P.E.R.M.U.T.A.Ç.Ã.O:

    ABC; ACB; BAC; BCA; CAB; CBA.

    SÃO 6 ( S.E.I.S) as possibilidades de permuta como foi demonstrado.

    Questão passível de anulação.

  • Segundo comentário equivocado dessa professora q vejo sobre o mesmo assunto. Não fazemos essa questão por arranjo e sim usando combinação e depois permutando as combinações possíveis.

    O correto seria:

    C21,2x5x3! = 210x5x6 = 6300

  • Já me embolei pq fui alfabetizada nos anos 80 e não sabia qual era o alfabeto usado em 2014 (se atualiza, vovó!!! Hehehe), daí fiquei tão ansiosa com isso q separei as vogais, mas esqueci de separar as consoantes!

    Alfabeto atual / 26 letras = 21 consoantes + 5 vogais

    Alfabeto até Acordo Ortográfico de 1990 / 23 letras = 18 consoantes + 5 vogais

    Entao:

    vogal x consoante x consoante = 5 x 21 x 20 = 2100

    consoante x vogal x consoante = 21 x 5 x 20 = 2100

    consoante x consoante x vogal = 21 x 20 x 5 = 2100

    6300 é a resposta!

  • essa questão é bem inteligente, veja:

    inicialmente, vc faria o seguinte cálculo:

    _5_x_21_x_20_

    ou seja, 5 vogais distintas vezes 21 consoantes vezes 20 consonantes (pois as duas consoantes devem ser distintas) = 2100. Porém, muito vivo, vc saberia que deve PERMUTAR os elementos, pois, em formação de senhas, a ordem gera novos agrupamentos, e aí vc se daria mal, vc obteria 12600 e ficaria se perguntando "onde foi que eu errei" kkkk , eu lhe mostro:

    dessas 2100 senhas, há a senha ABC, esse ABC é uma senha possível, porém no cálculo que vc fez com as consoantes, vc já gerou também a combinação CB, portanto , entre essas 2100 senhas, já existe a senha ACB, ou seja, entre essas 2100 senhas que começam por vogal, vc tem ABC e também tem ACB, o que significa que vc não pode simplesmente multiplicar o total por 3!., pois, se o fizesse, geraria repetições. Veja:

    ABC faz ABC/ACB/BCA/BAC/CAB/CBA

    ACB faz ABC/ACB/BCA/BAC/CAB/CBA

    Percebeu? 2 das senhas que começam por vogal, quando permutados seus elementos, SEMPRE gerarão os mesmos agrupamentos.

    Como resolver isso?

    perceba que dessas 2100 senhas, cada 2 senhas será isto: ABC e ACB , AVF e AFV , OTL e OLT, portanto, se vc permutar 2 dessas senhas, vc obterá 6 senhas distintas, e não 12. Assim

    2100/2 = 1050, 1050*6 = 6300

    noutras palavras: CADA 2 SENHAS do conjunto de senhas que começam por vogal, que são as 2100 senhas, GERAM, quando têm seus elementos permutados, as mesmas senhas, portanto 2 dessas senhas geram na verdade apenas 6 senhas distintas. Assim, eu só preciso dividir o total por 2 (2100/2) e multiplicar esse resultado por 6.

    _____

    essa questão é um pouco mais avançada, então não precisa desanimar.

  • Apesar da questão ser de matemática, não ocorreu um erro de digitação no enunciado?

    Não deveria existir uma vírgula após diferentes?

    Reparem:

    "Uma vogal e duas consoantes diferentes do nosso alfabeto atual."

    "Uma vogal e duas consoantes diferentes, do nosso alfabeto atual"

    Na primeira oração não dá a impressão que são duas consoantes e vogais que não existem no nosso alfabeto?

    Isso mudaria o sentido do que é solicitado pela questão. Causa ambiguidade e dificulta o entendimento.

    Forçando até dá pra entender, mas creio que deveria vir o mais detalhado possível.

  • Aí você acha o 2100 e sai feito um desesperado marcando a "A".

    A FGV sabe tanto aonde erramos que ela coloca alternativas com resultados de um cálculo que costumamos fazer errado ou de uma fórmula que costumamos confundir. Em questões de arranjo, por exemplo, ela coloca nas alternativas o resultado de um cálculo feito a partir da fórmula de arranjo (óbvio). Mas como ela sabe que a gente confunde com combinação, coloca também uma opção com o cálculo feito a partir da fórmula de combinação.

    Se você fizer o cálculo na dúvida e o resultado bater com uma das alternativas, desconfie. O golpe tá aí.

    Tenso demais.


ID
1142983
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma televisão pode ser comprada em certa loja por R$860,00 à vista ou em duas parcelas de R$460,00, uma no ato da compra e a outra 30 dias depois.

A taxa de juros ao mês que a loja está cobrando é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para os que só podem fazer 10 por dia)

  • Dois pagamentos de 460 sendo que um é entrada

    460        460 

     |--------------|

    0              1

    O preço a vista é 860 reais. Diminuo desse preço a parcela para saber o capital que sofrerá o juro.

    860 - 460 = 400. Depois diminuo 460-400= 60 para saber o juros de 1 mês. Jogo na formula  J=C.i.t 60=400.i.1 =0.15


  • alguem poderia explicar melhor essa resolução??

  • Lucas

    Digamos, que você vá comprar uma televisão que custe 860,00 à  vista. Só que no momento da compra você pague só 460,00. Então, Você vai ficar devendo para o próximo mês,  460,00. Só que antecipadamente você fez a conta e viu que as duas parcelas de 460*2 = 920,00 , logo você comprará a televisão com um acréscimo de 60,00.(juros). Então sua prestação será em entrelinhas 400,00 da dívida + 60,00 do Juros. Aplicando na fórmula, teremos: 

    J = C x i x tempo

    60 = 400 x i x 1mês

    400i = 60

    60 / 400 = 0,15 

    0,15 x 100 = 15% ( porque a questão que em porcentagem ai multiplica por 100).


    Fé em Deus Sempre!

  • capital inicial= 860,00 --> à vista: 430.2= 860

    parcelado= 460. 2= 920       920-860= 60 (juros)  ou se preferir, pela formulinha: M= c+ j    920= 860 + j    j=60

    Novo capital que iremos utilizar: 860-460= 400

    Aplicando à fórmula:  J.100= C.i. t    

    (multiplicamos por 100 quando tivermos as mesmas unidades no tempo e na taxa) T= 30 dias (1 mês) i=? (em um mês)

    Daí aplicamos: 60.100= 400. i . 30 = 15% (ALTERNATIVA D)      

    -----   Juros Simples

    Explicação extra em relação à porcentagem: é bem simples, pode ajudar alguém ;)

    -Quando tivermos unidades diferentes em T e i, transformamos os dois para a mesma unidade (ano e ano, mês e mês, etc)  e multiplicamos o J por 100. 

    Ou se preferir, levamos em consideração a unidade do T independentemente da unidade da i , procedendo da seguinte forma:

    Ex. t em mês e i em qualquer outra unidade:    j. (12. 100)= C.i.t 

    t em dias e i em qualquer outra unidade:  j. (360*. 100)= C.i.t     '360*: regra dos banqueiros'

    se eu estiver equivocada, alguém me corrija por favor.

    Bons estudos!

  • Resolvi montando uma formula de equivalência de capital:

    460 + 460.x = 860.x (considerando o "x" a taxa de juros)

    460 = 860.x - 460.x

    460 = 400.x

    x = 460 / 400

    x = 1,15 ou seja 15% mas a aplicação da formula de juros simples conforme acima e bem mais simples e melhor.

  • Simples, se na primeira parcela ela pagou 460, ele só deveria pagar 400 na outra parcela, mas vai pagar 460, ou seja, 60 reais de juros... calculando a porcentagem de juros, achamos 15%.

    400--------100%

    60  --------x

    X=15%

    Dá uma joinha ai!  :D

  • 860 - 460 = 400.

    Depois:  460 - 400 = 60  (juros) 

    J=C.i.t

    60 = 400 . i . 1 

    i = 60 / 400

    i = 0,15

    i = 15%

  • Gabarito: D


    Comentário:

    O indivíduo dará uma entrada de R$ 460,00. Ora, se a televisão custa R$ 860,00 e a pessoa dá uma entrada de R$ 460,00, quanto esta pessoa ficou devendo para a loja? Quatrocentos reais!! 

    A situação é a seguinte: a pessoa está devendo 400 reais. A loja faz a proposta para que ele pague R$ 460,00 daqui a um mês. 

    Assim, o capital que foi emprestado pela loja é de R$ 400,00. E o juro? O juro é de R$ 60,00. O prazo é de um mês. Vamos jogar estes dados na fórmula de juros simples. 


    J = C • i • n

    60 = 400 • i • 1

    60/400

    Para transformar esta taxa em porcentagem, devemos multiplicá-la por 100%

    60/400 • 100% = 15%



    Obs.: Sugestões, críticas ou retificações, por favor, envie uma mensagem, pois não tenho outro meio de descobrir.

  • Após o pagamento da primeira parcela de quatrocentos e sessenta reais, que ocorre no ato da compra, o cliente fica com uma dívida de 860 - 460 = 400 reais. Esta é a dívida inicial C, que após t = 1 mês é liquidada pelo pagamento do valor final M = 460 reais. Desse modo, a taxa de juros aplicada é:

    M = C x (1 + j x t)

    460 = 400 x (1 + j x 1)

    460 / 400 = 1 + j

    1,15 = 1 + j

    j = 0,15 = 15%

    Resposta: D

  • Segui o seguinte raciocínio

    $860 = à vista

    $860 = $460 + $400 ( isto se fosse à vista)

    $400 reais seria o valor 100% , mas como é à prazo ela pagará 2x de $460

    logo :

    400-100%

    460-x

    400x= 46000

    x= 115%

    LETRA D

    APMBB


ID
1150819
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GRATIDÃO

Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará, ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis extrair a moral da história.

Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o mesmo soldado alemão a retirou da fila.

Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. Contrariando o ditador, Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a humanidade”. Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as Nações”, o que equivale a uma canonização católica.

Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair. Hoje ele me disse “bom dia” ao chegar. E não percebi que se despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. Por isso o procurei e o encontrei.

Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas, algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?


“Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com vida”.

Nesse segmento narrativo, os tempos verbais que estão em sucessão cronológica são:

Alternativas
Comentários
  • Mas que %$#*#@ de questão é essa?????

  • Nossa senhora dos concurseiross !!!


  • Na A, na C e na E, os fatos ocorreram, ou poderiam ocorrer ao mesmo tempo, não foram sucessivos.
    Na D, o segundo fato ocorreu antes do primeiro.
    Já na B, necessariamente a porta se fecha, para só então ele ficar preso.

    Errei a questão, porém aprendi a lição.

  • Muito bom Luiz Eduardo! Agora consegui compreender!!! abraço!

  • Essa questão está mais pra uma questão de lógica..rsrsr.


  • MEU DEUS DO CÉU! COM TODO RESPEITO O QUE É ISSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Não concordo com o Luiz.
    "Já na B, necessariamente a porta se fecha, para só então ele ficar preso." 

    No exato momento que a porta se fecha, ele fica preso. Ocorrem as situações ao mesmo tempo.

    Para mim seria a letra A, sem dúvida ainda. Ele foi inspecionar, e depois a porta se fechou. Não sei como esta poderia estar errada, sinceramente.

  • Lixo de questão, diga-se de passagem.

  • Realmente, está mais para uma questão de Lógica do que de Português...

  • As questões de português desta prova não cobram conhecimento algum...

    Muito mal elaboradas...

    Falta de respeito com quem estuda!!!

  • " O desafio é a nossa energia". Vamo gente!


  • Para que o funcionário fique preso dentro da câmara, ele precisa entrar para inspeciona-la e depois fechar a porta.
    Se tal fato ocorrer em outra ordem, fica sem coerência....

    Letras A e B são válidas, na minha opinião.

  • Sucessão cronológica com os dois verbos no passado?  Achei adequada a alternativa (A), mas a (B)?

  • Tem que pegar quem fez esse tipo de questão e dar na cara!

  • Rafael esta prova pelo que reparei, foi feita pelo próprio capeta. Questão macabra esta.

  • na minha opnião primeiro ele deveria bater, pra depois gritar, numa sequência cronológica normal, ou ele é um desesperado

    que lixo de questão...

  • Só pode-se ficar preso DEPOIS de a porta FECHAR. A letra "A" está errada pois é possível que a pessoa ainda esteja inspecionando enquanto a porta fecha, ou seja, existe uma possibilidade de ocorrer as duas coisas (inspecionar x fechar) ao mesmo tempo.

    Resposta: B

  • Que questão leprosa !

  • Entendi que na alternativa  "e" os verbos estar e abrir foram declinados como pretérito imperfeito e pretérito perfeito. Desse modo,ocorre uma sucessão cronológica. Na alternativa "b" ambos os verbos estão no pretérito perfeito, assim como nas outras alternativas, sendo assim não ocorre a sucessão com tempos verbais diferentes. Agora, semânticamente é viável a alternativa "b", primeiro se fecha para depois ficar preso. Entretanto foi falado em tempos verbais!

  • marquei a "E" tbm, seguindo o mesmo raciocínio do Romildo. no enunciado se pede a sucessão dos "tempos verbais" e não da ordem lógica dos acontecimentos...mto mal formulada essa questão!!

  • RESPOSTA LETRA B, sucessão cronológica É QUANDO UM FATO OCORRE CONCOMITANTEMENTE NA MESMA PROGRESSÃO TEMPORAL

  • Sempre que a banca perguntar por sucessão cronológica, observe qual conjunção liga os verbos.No caso desta questão, a manha e perceber que o "e" está ligando se fechou / ligou. Note que os outros não estão sendo ligados por conjunção nehuma.






  • [...] que a construção do texto narrativo apresenta uma estrutura que fornece algumas marcas linguísticas essenciais e que a sucessão cronológica é o eixo central dessa estrutural textual. (2009, p. 149)

    Matos, Denilson. / Lingua Portuguesa II: Morfologia I - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.


  • o fato é que li todos os comentários e continuo sem entender esta merda de questão!

  • Errei a questão. A explicação da Mônica me ajudou a entender "É QUANDO UM FATO OCORRE CONCOMITANTEMENTE NA MESMA PROGRESSÃO TEMPORAL", complementando, considera-se o binômio CAUSA (fechou) e CONSEQUÊNCIA (ficou), ou seja, quando a porta fecha, necessariamente ele fica preso (ele não ficaria preso se a porta não tivesse fechado), isso seria, a meu entender a sucessão cronológica. Espero ter ajudado.

  • Errei a questão por falta atenção, mas a explicação de monica costa ajudou-me a entender. Obrigado 

  • Alguem pode explicar pq não pode se a  "'E"?

  • Tem que dar uma olhada na questão Q380971, que fez parte da mesma prova desta questão. Questão oito alternativa D da prova, respondia esta questão. Ficar atento no momento da prova.

  • perfeito o comentario do Daniel, vc tambem pode fazer a seguinte pergunta;

    (A)-pq a porta se fechou? pq ele foi inspecionar!?!? não tem nexo algum.

    (C)-pq ele gritou? gritou pq bateu!?!?! não faz sentido.

    (D)-pq haviam ido? foram pq ele gritou? não né!?!?! foram pq ja era hora de ir.

    (E)-pq a porta se abriu? foi pq ele estava debilitado? tambem não faz sentido.

    .

    .

    (B)-pq ele ficou preso? ora, pq a porta se fechou, portanto a única que faz sentido, por mais que a questão pareça um absurdo é a alternativa B.

    espero ter ajudado.



  • perfeito o comentario do Daniel, vc tambem pode fazer a seguinte pergunta;

    (A)-pq a porta se fechou? pq ele foi inspecionar!?!? não tem nexo algum.

    (C)-pq ele gritou? gritou pq bateu!?!?! não faz sentido.

    (D)-pq haviam ido? foram pq ele gritou? não né!?!?! foram pq ja era hora de ir.

    (E)-pq a porta se abriu? foi pq ele estava debilitado? tambem não faz sentido.

    .

    .

    (B)-pq ele ficou preso? ora, pq a porta se fechou, portanto a única que faz sentido, por mais que a questão pareça um absurdo é a alternativa B.

    espero ter ajudado.



  • Pessoal, a questão pede: "os tempos verbais que estão em sucessão cronológica". Não é uma questão de lógica envolvendo o porquê da porta ter se fechado, se ele gritou porque ele bateu na porta, etc, como comentado abaixo. É uma questão de português, tempos verbais!

    Vejamos:

    a) foi inspecionar = locução verbal com equivalente a inspecionava, TEMPO VERBAL pretérito imperfeito (EXPRESSA UM FATO PASSADO NÃO CONCLUÍDO). 

    se fechou = pretérito perfeito (EXPRESSA UM FATO PASSADO CONCLUÍDO)

    Assim, (FATO PASSADO NÃO CONCLUÍDO) NÃO está em sucessão cronológica com (FATO PASSADO CONCLUÍDO)

    b)se fechou = pretérito perfeito (EXPRESSA UM FATO PASSADO CONCLUÍDO).

    ficou preso = verbo ficar no pretérito perfeito +particípio passado irregular do verbo prender (EXPRESSA UM FATO PASSADO QUE GEROU UM ESTADO CONTÍNUO DO SUJEITO)

    Assim, (FATO PASSADO CONCLUÍDO) ESTÁ em sucessão cronológica com (FATO PASSADO QUE GEROU UM ESTADO CONTÍNUO DO SUJEITO)

    c)bateu = pretérito perfeito (EXPRESSA UM FATO PASSADO CONCLUÍDO).

    gritou = pretérito perfeito (EXPRESSA UM FATO PASSADO CONCLUÍDO).

    Assim, (FATO PASSADO CONCLUÍDO) NÃO está em sucessão cronológica com (FATO PASSADO CONCLUÍDO).

    d) gritou = pretérito perfeito (EXPRESSA UM FATO PASSADO CONCLUÍDO).

    haviam ido = pretérito mais-que-perfeito composto (EXPRESSA UM FATO PASSADO ANTERIOR A OUTRO FATO PASSADO).

    Assim, (FATO PASSADO CONCLUÍDO) NÃO está em sucessão cronológica com (FATO PASSADO ANTERIOR A OUTRO FATO PASSADO).

    e)estava = pretérito imperfeito (EXPRESSA UM FATO PASSADO NÃO CONCLUÍDO). 

    se abriu = pretérito perfeito (EXPRESSA UM FATO PASSADO CONCLUÍDO).

    Assim, (FATO PASSADO NÃO CONCLUÍDO) NÃO está em sucessão cronológica com (FATO PASSADO CONCLUÍDO)


    Portanto, a única que faz sentido em relação à sucessão cronológica é a letra (b)


  • Luiz H, a sua explicação foi bem detalhada e esclarecedora. Também pensei como você.

    Obrigada pelo seu comentário.

  • Isso é o que acontece quando os doutores em Língua Portuguesa da FGV inventam de quererem ser doutores em Lógica.

  • Em breve, os aplicadores de prova da FGV estarão "legislando" a nossa língua portuguesa. :-o

  • Prof. Arenildo é ótimo, mas mesmo assim não entendi a explicação (dumb me).

  • Sendo objetiva: ele só ficou preso depois (momento) da porta ter se fechado, caso não tivesse se fechado não ficaria preso. Ou seja, um fato (ficou preso) posterior a outro (ter se fechado a porta)

  • Tudo bem, pode não ser uma questão de lógica e sim de português, mas para ter sentido tem que ter lógica. Ele inspecionou antes da porta se fechar, e não depois ou durante. Senhor, sou de exatas, não entendo isso kkk
  • Eu não sei o que eu odeio mais, se estudar português ou estudar questões de português elaboradas pela FGV.


    Deus na sua sabedoria criou os concursos públicos. 

    Satanás com inveja criou Cespe, Esaf e FGV

  • a. ERRADA. "Quando ... foi inspecionar" indica o exato momento em que a porta se fecha. Por isso não há que se falar em sucessão cronológica, mas sim em simultaneidade.
    b. CORRETA. O empregado apenas "ficou preso" depois que a porta se fechou, ou seja depois de concluída a ação de se fechar. Por isso é possível falar em relação de sucessão cronológica.
    c. ERRADA. As ações "bater" e "gritar" são concomitantes.
    d. ERRADA. A ação "gritar" (assim como bater) é posterior à "todos irem embora".
    e. ERRADA. "Já estava muito debilitado ... quando a porta se abriu...". O fato de estar muito debilitado ocorre de forma simultânea à porta se abrir.

  • achei a questão difícil também, apesar de ter acertado que foi mais por chute do que por reflexão.. rs

  • Olha, por educação, não vou falar o nome do professor. Mas é muito sofrimento o jeito prolixo dele na hora de ensinar... enfim, entendi que a letra A está incorreta porque não há uma sucesssão cronológica, uma vez que o personagem não chegou a inspecionar o local. Antes disso, a porta se fechou. Logo, a história começa com a porta se fechando. A partir daí, há uma sucessão cronológica. Os demais item seriam ações simultâneas porque não podemos deduzir a sequência cronológica (ao final, a porta se abre o vigia entra: uma coisa e outra, não uma depois a outra)

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Os tempos verbais em sucessão cronológica são os que demonstram uma ação imediatamente após a outra. Isso é

    normal num texto narrativo, haja vista que se conta uma história, a qual é carregada de ações e elas ocorrem numa

    sequência temporal.

    Veja:

    “Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro

    dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa

    temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com vida”.

     

    Na primeira frase, a sequência temporal é a seguinte: “foi inspecionar”, depois “a porta se fechou”, em seguida “ele ficou

    preso”.

     

    Na segunda frase, “bateu na porta”, depois “gritou por socorro”. A locução verbal “haviam ido” não transmite ação após

    as ações anteriores, mas simplesmente faz parte de um contraste em relação à informação anterior.

     

    Na terceira frase, o verbo “estava” transmite apenas uma ambientação no passado e não participa da sequência de ações.

    Ainda nessa frase, entendemos que a porta se abriu e o vigia o resgatou, isto é, houve uma sequência temporal.

     

    Pensando assim, as alternativas (A), (B) e (C) estriam corretas, mas nós temos que especificar mais essa sucessão de

    ações. Dessa forma, temos que achar a alternativa em que a ação anterior é motivadora da posterior.

     

    Assim, a alternativa (A) está errada, pois a ação de inspecionar ocorreu num momento anterior ao de a porta se fechar,

    mas não foi aquela ação a responsável pelo fechamento.

     

    A alternativa (B) é a correta, pois o fato de a porta se fechar levou o empregado a ficar preso, numa sequência natural.

    Assim, a primeira ação levou à segunda.

     

    A alternativa (C) está errada, pois o fato de bater não obrigatoriamente ocorrerá antes de gritar. Além disso, o fato de

    bater não gerou o fato de gritar. Podem ter ocorrido ao mesmo tempo.

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Sucessão cronológica para a FGV: Uma ação anterior causa a ação posterior.

    Gabarito: B

    É você Satanás??

  • SE ESSA BANCA FDPUT@ NÃO TROUXESSE ESSA MERD@ DE ENUNCI@DO EM CÓDIGO DE BARRAS, DAVA CERTO RESPONDER


ID
1150822
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GRATIDÃO

Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará, ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis extrair a moral da história.

Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o mesmo soldado alemão a retirou da fila.

Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. Contrariando o ditador, Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a humanidade”. Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as Nações”, o que equivale a uma canonização católica.

Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair. Hoje ele me disse “bom dia” ao chegar. E não percebi que se despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. Por isso o procurei e o encontrei.

Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas, algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?


“Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. Contrariando o ditador, Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária”. Desse segmento do texto, o elemento de coesão identificado erradamente é:

Alternativas
Comentários
  • Quem contraria o ditador é Aristides e não qualificava Salazar !!!


  • Resposta: Letra B


    Ocorre que Hiperônimo é termo genérico que abrange um número incontável de espécies. Ex: Flor (margarida, rosa etc...), Instrumentos Musicais (guitarra, bateria, baixo).


    Na questão fica evidenciado que Aristides de Sousa Mendes, foi cônsul de Portugal, na França. Ou seja, quando o texto diz que as tropas de Hitler tentaram invadir o país, está se referindo ao país no qual o sujeito era cônsul, a França. Este é o motivo da letra B estar errada, pois afirma que o termo ''o país'' se refere a Portugal.

  • Prova um tanto capciosa essa da FGV...


  • O "país" a que se refere a alternativa B é a França e não Portugal. A França foi invadida por Hitler e o cônsul português na França concedeu vistos a milhares de judeus apesar das ordens contrárias de Salazar, ditador que então comandava o Portugal. A questão exigia apenas interpretação de texto.

  • Oh tristeza! Errei essa!!!

  • Significados de Hiperônimo :

    1. Hiperônimo

    Hiperônimo é uma palavra que apresenta um significado mais abrangente do que o do seu hipônimo.

    Doença é o HIPERÔNIMO de Gripe.
    Doença abrange gripe, câncer, malária, dengue, flebite, artrite. Portanto GRIPE é o HIPÔNIMO de Doença.

    Assim:
    Móvel é o Hiperônimo de Mesa
    Cereal é o Hiperônimo de Arroz


    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/hiper%C3%B4nimo/

  • O que me ajudou na questão foi a História, mesmo sem saber o que era hiperônimo não me lembrava de uma invasão em Portugual, ao contrário do que aconteceu na França, logo a invasão "no país" não poderia ter sido em Portugal. =P

  • Concordo que a B é a certa (no caso, a errada), mas a A também está errada, na minha opinião. "Aristides é a forma abreviada de Aristides de Souza Mendes"??? Ora, pois!  

  • O termo "o país" refere-se ao vocábulo França.

    Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país.

    Gabarito: B

  • Consegui por eliminação.

     A alternativa (A) está correta, tendo em vista que houve apenas uma redução do termo retomado. No lugar de todo o nome “Aristides de Sousa Mendes”, houve a retomada apenas do primeiro nome. 

    A alternativa (B) é a errada, pois “o país” é realmente um hiperônimo, porém refere-se apenas à França e não a Portugal. 

    A alternativa (C) está correta, pois “Salazar” era conhecido como ditador. Assim, realmente houve a retomada do substantivo “Salazar”, por meio de sua característica: “ditador”.

    A alternativa (D) está correta, pois o pronome possessivo “sua” realmente retoma “Aristides de Sousa Mendes”.

    A alternativa (E) está correta, pois “atitude humanitária” realmente faz referência à ação de salvar judeus da morte.

    LETRA B


ID
1150825
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GRATIDÃO

Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará, ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis extrair a moral da história.

Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o mesmo soldado alemão a retirou da fila.

Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. Contrariando o ditador, Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a humanidade”. Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as Nações”, o que equivale a uma canonização católica.

Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair. Hoje ele me disse “bom dia” ao chegar. E não percebi que se despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. Por isso o procurei e o encontrei.

Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas, algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?


“Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas".

Sobre a forma verbal “haviam ido", pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • B  equivale a “tinham ido” ou “foram”;

  • Letra D está errada. A ação finalizou-se no passado, por assim dizer.

  • Não concordei muito, pois achei equivocada a equivalência ao"foram" !!! Alguém poderia explicar melhor?

  • "Tinham ido" tudo bem... agora FORAM????

  • Gabarito. B.

    indicam passado, e só troca as formas.


    SE EU ESTIVER ERRADO ALGUÉM ME CORRIJA POR FAVOR!

  • simples alternância entre locução verbal e ação verbal. 

  • O "foram" a que se refere a questão é o do pretérito mais-que-perfeito. Questão correta.

  • Não concordo com a questão, tecnicamente ela está errada:

    Tinham ido / Haviam ido - pretérito mais-que-perfeito-composto(possui o mesmo valor que o pretérito-mais-que-perfeito simples, ou seja, uma ação no passado anterior a outra também no passado). "Gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas"

    Foram - pretérito perfeito do indicativo(ação concluída, encerrada no passado) 

  • Penso que o "foram" se refira ao pretérito mais-que-perfeito, e não ao pretérito perfeito. Por isso, a equivalência de "tinham ido" =  "foram" = haviam ido. 

    Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo
    eu fora
    tu foras
    ele fora
    nós fôramos
    vós fôreis
    eles foram


    Mais-que-perfeito Composto do Indicativo
    eu tinha ido
    tu tinhas ido
    ele tinha ido
    nós tínhamos ido
    vós tínheis ido
    eles tinham ido

  • Para conjugar todos os verbos tem esse ótimo site: "conjuga-me"

    http://www.conjuga-me.net/verbo-ir

  • O "foram" pode tanto ser da 3º pp do pretérito perfeito do indicativo quando 3ºpp do pretérito mais que perfeito do indicativo. Questão certa!

  • Haviam não seria 3pp do preterito imperfeito? como pode ser Preterito mais que perfeito? Preterito mais que perfeito não seria Houvera?

  • O gabarito está correto. 1º o verbo auxiliar haver é equivalente ao verbo ter no tempo composto do pretérito mais-que-perfeito. 2º foram é a forma verbal que representa a 3ª pessoa do plural tanto no pretérito imperfeito como também no pretérito mais-que-perfeito, ou seja, são equivalentes. Segue o link do conjugador de verbos http://www.conjugador.com.br/index.php?verbo=ir&pesquisa=1

  • Maldade... A FGV gosta de pegar os candidatos com essas confusões da lingua falada com a norma culta... Por exemplo, normalmente usamos o "foram" apenas como pretérito perfeito do indicativo. Nas situações como do enunciado (quando queremos no referir ao "passado do passado") normalmente optamos pela forma composta. Ex.: Eles tinham ido embora/ eles tinham saído.

    Realmente, soa mal (foge do comum) o uso do "foram" naquela situação... Mas se pensarmos na gramática, na norma culta e no valor semântico do tempo do pretérito mais que perfeito, o uso do "foram" é corretíssimo.

    Eu também errei a questão. Cometi o erro de me deixar levar pela percepção pessoal de que "soa mal"! Devemos ter cuidado com isso...

  • Questão muito óbvia assim dá até medo. :/

     

  • Gabarito: B

     

    É uma questão de TEMPO COMPOSTO.

     

    Verbo no PRETÉRITO IMPERFEITO + PARTICÍPIO = pretérito mais que perfeito.

     

    Ex.: Guga entrara na vida = Guga tinha entrado na vida. (Pois a forma simples está no pretérito mais que perfeito, então a forma composta será PRETÉRITO IMPERFEITO + PARTICÍPIO).

     

  • Uma hora é a FGV é excessivamente criteriosa, outra hora é grosseira.... complicado viu.

  • haviam ido - Pretérito mais que perfeito composto

    O Pretérito mais que perfeito composto do Indicativo é formado por Verbo no Pretérito imperfeito do Indicativo (haviam - 3.ª pessoa do plural) +Verbo no particípio (ido) = haviam ido.

    Esquematizando: PI (Pretérito Imperfeito) + Particípio dá origem ao PMP (Pretérito Mais que Perfeito composto)

    Correta a Questão B: Tinham ido = Pretérito Imperfeito + Verbo no particípio

    haviam ido = Pretérito Imperfeito + Verbo no particípio

    foram = 3.ª pessoa do plural Pretérito Mais que Perfeito

    Correlação Verbal entre a forma composta e a forma simples:

    havia instalado equivale a Instalara

    haviam instalado equivale a Instalaram

    tinha ido equivale a fora

    tinham ido equivale a foram

    tinha entrado equivale a entrara

    tinham entrado equivale a entraram


ID
1150828
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GRATIDÃO

Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará, ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis extrair a moral da história.

Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o mesmo soldado alemão a retirou da fila.

Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. Contrariando o ditador, Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a humanidade”. Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as Nações”, o que equivale a uma canonização católica.

Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair. Hoje ele me disse “bom dia” ao chegar. E não percebi que se despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. Por isso o procurei e o encontrei.

Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas, algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?

“Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho?”
A forma de discurso indireto que substitui convenientemente o segmento sublinhado é:

Alternativas
Comentários
  • alternativa D       O discurso indireto tem como característica a correlação verbo- temporal.

    Devemos fazer as adequações: verbo  PRETÉRITO PERFEITO- PRETÉRITO +Q PERFEITO

  • Eu assinalei letra A e, depois de ler e reler friamente a assertiva, percebi que o erro não está somente no tempo verbal, mas no uso do pronome "dele", que implica numa redundância: perguntaram ao vigia (ELE) (...) não fazia parte da rotina (DELE); o correto nesse caso é "Perguntaram ao vigia (ELE) (...) DE SUA rotina de trabalho"

  • Não entendi... eu marquei a letra A.


  • O grande atalho da questão é perceber que a segunda parte da frase permanece no pretérito imperfeito. Pois descreve uma rotina que acontecia no passado. Mas... posso tá falando bobagem, não entendo nada de português. 


  • O discurso  direto traz a fala descrita  com as vozes do falante, enquanto o discurso indireto , é contado por uma pessoa do discurso. 

    ex: MARIA DISSE:fui à  casa de João,ontem. o verbo disse está no pretérito,portanto deve-se passar a frase para o passado ; mas sempre ocorrerá num tempo anterior.  ah! e "ontem" passa a ser:dia anterior.'APARECE UM 'que'conjunção integrante.

    Fica dessa forma: maria disse que fora à casa de João,no dia anterior.

    essa questão dá pra usar nossa fala cotidiana, é só observar: são coisas que dizemos a todo momento, quando vamos contar uma fofoca.

  • O gabarito oficial correto é letra "A"!! O QC já corrigiu!


  • Foi - pretérito perfeito > troca pelo pretérito mais que perfeito (neste caso, composto) - tinha ido

    Isso - Pronome demonstrativo de 2° Pessoa > troca por Aquilo - Pronome demonstrativo de 3° pessoa

    fonte: https://www.algosobre.com.br/redacao/discurso-direto-e-indireto.html 

  • tinha ido é a forma composta do pretérito mais que perfeito.. Tinha - pretérito imperfeito do indicativo

  • Além das mudanças corretas do verbo, a alternativa A é a única que apresenta a mudança do pronome "isso" para "aquilo", tornando-a verdadeira, já que o narrador do discurso indireto é alguém que não se encontra próximo ao objeto falado.

  • De cara, já exclui-se as alternativas C e D (porque escrito junto).

    Sobras as alternativas A, B e E

    Excluido alternativa E (não fez parte, sendo que a frase original indica fazia parte).

    Sobram alternativas A ou B.

    Excluido alternativa B já que discurso indireto indica aquilo como mais correto. Alternativa correta A

  • [DIRETO] FOI abrir - Presente do Indicativo -> [INDIRETO] FORA - Pretérito mais-que-perfeito SIMPLES

     

    FORA - SIMPLES

    TINHA IDO - COMPOSTA


ID
1150831
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GRATIDÃO

Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará, ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis extrair a moral da história.

Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o mesmo soldado alemão a retirou da fila.

Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. Contrariando o ditador, Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a humanidade”. Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as Nações”, o que equivale a uma canonização católica.

Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair. Hoje ele me disse “bom dia” ao chegar. E não percebi que se despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. Por isso o procurei e o encontrei.

Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas, algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?


“...e esse é o único funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair”. A mesma relação semântica entre cumprimenta/se despede se repete em:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, que questão confusa. o.O

    Gabarito letra E, mas, sinceramente, não entendi o porquê. Rs

    Se alguém puder esclarecer, agradeço.

    Bons estudos!

  • Tambem nao entendi muito bem, mas pensei assim: "cumprimenta ao 'chegar' e se despede ao 'sair' " = relaçao de contrariedade.

  • É o seguinte pessoal...

    houve um erro de edição nessa questao


    baixei a prova e vi que assertiva correta é a alternativa "B", mas nao está escrito "se liga a um termo referido anteriormente" como está acima

    e sim "aterrissar/decolar"



  • também não entendi, porque se aterrissar e decolar sugerem termos opostos, começar e parar também. Fiquei na dúvida.
  • Psicotécnico... Sou péssimo... Penso que aterrissar/decolar está mais ligado com chegar/sair do que com cumprimenta/se despede. Entendo que a alternativa "e" é a mais correta. Enfim. Concurso é soda...

  • começar e finalizar são opostos e não começar e parar.    ok

  • é, com o detalhe ausente da prova original fica difícil mesmo.

  • Entendi necas...

  • O objetivo da questão não é identificar se as ações são opostas. O que ela pede é qual a alternativa que tem uma ação que se faz quando chega (cumprimentar) e quando sai (despedir). Por isso, não pode ser a letra "E", já tais verbos não se relacionam com atos feitos ao chegar e sair. Mas ATERRISSAR (ocorre ao chegar) e DECOLAR (ao sair). Espero ter ajudado.

  • Raciocinei a questão usando analogias afins. Por exemplo: se ao chegar, há o cumprimento, o que se encaixaria no mesmo sentido?  Seria o aterrissar. O mesmo raciocínio fora válido para o "decolar"; quando se sai, a pessoa se despede, quando o avião vai embora, ele decola.

  • O estudo das significações das palavras é um assunto na língua portuguesa exclusivo da Semântica.
    No que diz respeito ao aspecto semântico da língua, pode-se destacar três propriedades: 

      • Sinonímia

      • Antonímia

      • Polissemia


  • A questão aborda sinonímia, abordando palavras de sentidos contrários ( paronímia), Chega/Sair, onde a letra B aterrissar/ decolar é a resposta certa.


ID
1150834
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A GRATIDÃO

Desta vez, trago-vos algumas histórias e fico grato pelo tempo que possa ser dispensado à sua leitura. Falam-nos de gratidão e poderão fazer-nos pensar no quanto a gratidão fará, ou não, parte das nossas vidas. Estou certo de que sabereis extrair a moral da história.

Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, contou que, por duas vezes, esteve numa fila que a encaminhava para a câmara de gás. E que, nas duas vezes, o mesmo soldado alemão a retirou da fila.

Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo. Contrariando o ditador, Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da vida. Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a humanidade”. Em sinal de gratidão, há vinte árvores plantadas em sua memória no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. E Aristides recebeu dos israelenses o título de “Justo entre as Nações”, o que equivale a uma canonização católica.

Quando um empregado de um frigorífico foi inspecionar a câmara frigorífica, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela. Bateu na porta, gritou por socorro, mas todos haviam ido para suas casas. Já estava muito debilitado pela baixa temperatura, quando a porta se abriu e o vigia o resgatou com vida. Perguntaram ao vigia-salvador: Por que foi abrir a porta da câmara, se isso não fazia parte de sua rotina de trabalho? Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos, vejo centenas de empregados que entram e saem, todos os dias, e esse é o único funcionário que me cumprimenta ao chegar e se despede ao sair. Hoje ele me disse “bom dia” ao chegar. E não percebi que se despedisse de mim. Imaginei que poderia lhe ter acontecido algo. Por isso o procurei e o encontrei.

Talvez a gratidão devesse ser uma rotina nas nossas vidas, algo indissociável da relação humana, mas talvez ande arredada dos nossos cotidianos, dos nossos gestos. E se começássemos cada dia dando gracias a la vida, como faria a Violeta?

A alternativa cujo termo sublinhado apresenta uma função sintática diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito definitivo B.

    Julgo estranha a questão.

    Nazismo - núcleo do objeto;
    de um campo de extermínio nazista - complemento nominal;

    as demais - objeto indireto.








  • De um campo de extermínio nazista não pode ser um complemento nominal pois está ligado a um substantivo concreto. Logo, é um adjunto adnominal inserido no aposto sobrevivente de um campo de extermínio nazista.


  • Na minha interpretação "De um campo de extermínio nazista" por estar entre vírgulas e explicar o termo antecedente trata-se de um aposto explicativo

    Nas outras alternativas temos complementos verbais.
  • Concordo com o Rafael, todas as outras eram complementos verbais.

  • No meu entendimento sobrevivente é adjetivo e o restante complemento nominal (que completa não só o substantivo abstrato, como o adjetivo e o advérbio).

  • ESCLARECENDO 


    Letra B - Adjunto Adnominal 


    Sobrevivente (substantivo concreto) + preposição ( de um campo). Não há o que se falar em Complemento nominal nesta alternativa, temos aqui as características consagradas do adj. adnominal.

    Todas as outras alternativas são complementos verbais!

  • Questão estranha, ao meu ver:

    A) PREDICATIVO DO SUJEITO

    B) ADJUNTO ADNOMINAL

    C)ADJUNTO ADNOMINAL

    D)OBJETO INDIRETO

    E) OBJETO INDIRETO


    Portanto, para se atender o enunciado da questão, que já é estranho, marcaria letra "A" que não há outra igual.

  • Ficou meio confuso pra mim, mas pelos comentários dos colegas ficou assim (me corrijam se eu estiver errada):


    LETRA A) "... fugir do nazismo"  - COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO INDIRETO) 


              OBS.: Fiquei em dúvida na transitividade do verbo "fugir", e pelos dicionários online tem-se que:

    Priberam:
    fugir - Conjugar
    (latim fugio, -ire) 
    v. intr.
    1. Deixar um lugar depressa ou ocultamente.
    2. Retirar em debandada.
    3. Esconder-se.
    4. Desaparecer.
    5. Escapar.
    6. Evitar, livrar-se.
    7. Correr rapidamente.
    v. tr.
    8. Evitar.
    9. Esquivar-se a.


    Dicio:
    v.i. Afastar-se, retirar-se, desviar-se apressadamente para escapar (a alguém, algum perigo, ou de algum lugar).
    Retirar em debandada.
    Sair furtivamente. (Sin.: abalar, abrir o arco, abrir o chambre, abrir o pé, azular, bater a linda plumagem, bater a asa [ou as asas], bater em retirada, botar o pé no mundo, cair no mundo, dar à canela, dar aos calcanhares, dar às de vila-diogo, debandar, ensebar as canelas, esquipar, meter o arco, passar sebo nas canelas, raspar-se, zarpar e muitos outros, quase todos populares.)
    V.t. Evitar alguma coisa ou pessoa, por aversão ou temor.
    Abandonar.
    Esquivar-se.
    Deixar de cumprir (a palavra, um compromisso).


    LETRA B) "... sobrevivente de um campo de extermínio nazista" - ADJUNTO ADNOMINAL (Delimita ou especifica o significado de um SUBSTANTIVO - Possuidor/agente/faz a/da ação). Existe entendimento de que seja COMPLEMENTO NOMINAL (Completa o sentido de Substantivo abstrato, ADJETIVO, Advérbio - Recebe/Alvo a/da ação)


              OBS.: "Significado de Sobrevivente - adj. e s.m. e s.f. Que ou o que sobrevive a outro: o cônjuge sobrevivente. Que ou aquele que escapou de morte ou ruína: os sobreviventes do desastre.

    Definição de Sobrevivente - Classe gramatical: adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros [...]"  Fonte: http://www.dicio.com.br/sobrevivente/


    LETRA C) "... salvou dez mil judeus de uma morte certa" - COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO INDIRETO) - Salvou o quê? de quem? - Salvou VTDI - "dez mil judeus" é o objeto direto


    LETRA D) "... recebeu dos israelenses o título de Justo entre as Nações" - COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO INDIRETO) - Recebeu o quê? de quem? - Recebeu VTDI - "o título de Justo entre as Nações" é o objeto direto.


    LETRA E) "... que se despedisse de mim" - COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO INDIRETO).


    Tendo como gabarito a letra B.


    Acho que é isso, bons estudos!




  • Alternativa B sequer tem verbo na frase! Só por aí já dá pra perceber a impossibilidade de ter a mesma função dos demais!

  • Nas letras a,c, d, e , os elementos preposicionados são Complementos VERBAIS 

    Na letra b é só pensar deste jeito:

    Substantivo abstrato: pode ser adjunto adnominal(agente) ou complemento nominal(paciente)

    Substantivo concreto preposicionado: pode ser adjunto adnominal ou Aposto Especificativo

    sobrevivente: substantivo concreto

    Sendo assim, na minha visão, todo o termo sobrevivente de um campo de extermínio nazista é sim um aposto explicativo. Mas apenas o termo, de um campo de extermínio nazista é um aposto especificativo! 

    Aposto explicativo: entre vírgulas, e sai de um substantivo específico( brasileira) para um substantivo genérico (sobrevivente...) 

    Aposto Especificativo: sai de um substantivo genérico (sobrevivente) para um específico (de um campo de extermínio nazista)


  • Tem gente aqui que nao sabe nada e quer pagar de inteligente.....
    Por favor, só comentem quem realmente saber a resposta ou coloca no final que nao tem certeza..
    nessa questao tem gente falando que é adj. adnominal, outro fala que é aposto..... qual é o certo, ae fica dificil

    • a) “...não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo”; 
    • Fugir (de) =  VTI / do nazismo = OI

    • b) “Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista,;
    • A sobrevivente = substantivo / de um campo de extermínio = especifica o tipo de sobrevivente = ADJ ADN

    • c) “Aristides salvou dez mil judeus de uma morte certa”; 
    • Salvou (de) = VTDI / dez mil judeus = OD / de uma morte certa = OI

    • d) “E Aristides recebeu dos israelenses o título de Justo entre as Nações’”;
    • Recebeu (de) = VTDI / dos israelenses = OI / o título de justo entre as nações = OD

    • e) “E não percebi que se despedisse de mim
    • Despede (de) = VTI / de mim = OI

    Gabarito: B


  • b) Substantivo concreto --> Adjunto adnominal. Nas outras alternativas era O.I

  • solicitem o comentário do professor

  • Bem tranquila, a única que não eh complemento de verbo eh a letra B, que eh adjunto adnominal pois complementa o substantivo sobrevivente.

  • Quem está estudando para passar precisa saber analisar todo o conteúdo da questão, não podemos contar com questões em que basta analisar se o termo complementa um verbo ou um nome. Assim:

    a-) do nazismo = obj. indireto da locução verbal "tentasse fugir"

    b-)de um campo de extermínio = adjunto adnominal do aposto "sobrevivente" (Gabarito)

    c-) de uma morte certa = obj. ind. do verbo salvar

    d-) dos israelenses = obj. ind. do verbo receber

    e-) de mim = obj. ind. do verbo pronominal "se despedir", se não fosse pronominal seria objeto direto, pois quem despede, despede alguém.

  • a letra "B" exerce a função sintática de complemento Nominal. nÃO vão na resposta de Marcos Nathalia ,porque ele tá tentando nos induzir a um mau aprendizado.  

  •  Copiando as palavras do amigo Hugo Marco.

     De um campo de extermínio nazista não pode ser um complemento nominal pois está ligado a um substantivo concreto. Logo, é um adjunto adnominal inserido no aposto sobrevivente de um campo de extermínio nazista.

  • Todos OI, com exceção do AA na letra B.

    FGV sendo dominada !

     

  • GABARITO B

     

    Lucas Moreira, "SOBREVIVENTE", no termo em que está inserido, tem função de adejtivo.

    O adjetivo “sobrevivente” é seguido do complemento nominal “de um campo de extermínio nazista”.

  • Alternativa A: Quem foge, foge de algo/alguém. Logo, o verbo fugir é transitivo indireto (V.T.I.) e exige um complemento com preposição (objeto indireto): "donazismo", a palavra nazismo é o núcleo desse objeto.

    Alternativa B: O termo sobrevivente é um nome que exige complemento. E a expressão de um campo de extermínio complementa esse nome - por isso, o termo sublinhado é um complemento nominal.

    Alternativa C: Neste caso, quem salva, salva alguém ("dez mil judeus) de algo ("de uma morte certa"). Portanto, o verbo é transitivo direto e indireto (V.T.D.I.). E o termo de uma morte certa é o objeto indireto.

    Alternativa D: Quem recebe, neste caso, recebe de alguém ("dos israelenses") algo ("o título de justo entre as Nações"). Logo, receber é V.T.I.D. E o termo dos israelenses é o objeto indireto - a palavra israelenses é o núcleo.

    Alternativa E: Quem "se despede", "se despede" de alguém ("de mim"). Portanto, a expressão de mimexerce a função de objeto indireto.

    Sendo assim, a única alternativa cujo termo sublinhado apresenta uma função sintática diferente das demais é a alternativa B.

    Professor Thiago Lira

    http://portuguescomentado.blogspot.com/2015/01/fgv2014funartnivel-medio-alternativa.html

     

  • Quase não vejo as vírgulas no item!

    “Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista,"

    , sobrevivente de um campo de extermínio nazista, <- aposto explicativo

    de um campo de extermínio nazista <- termo interno, referente a um nome e não a um verbo, adjunto adnominal

    Gabarito: B

  • Gente,o predicativo tbém pode vir entre vírgulas.Logo,na b,temos um complemento nominal.Uma brasileira,sobrevivente(que é sobrevivente) de um campo...

    Temos um predicativo(adjetivo)

    CNs completam o sentido de adjetivos,advérbios e substantivos abstratos.

    Nesse contexto,foi o que eu entendi!

    Ela,a brasileira,sobreviveu ao campo.

    Ideia passiva!

    Abraço a todos!

  • Se você ainda errou, reconheça o verbo. Em analise sintática e afins, tudo gira em torno do verbo. Após achar o verbo e identificar se é um verbo comum ou de ligação, procure o sujeito. Achado o sujeito, você identifica facilmente o objeto, termos acessórios, etc.


ID
1247281
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

O cabo de varanda é quem controla:

Alternativas

ID
1247284
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Os reguladores, pernas ou bastidores têm a função de:

Alternativas

ID
1247287
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

O pano de boca, normalmente encontrado nos palcos do eixo Rio - São Paulo, é aberto à:

Alternativas

ID
1247290
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

A tabela é administrada pelo:

Alternativas

ID
1247293
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

A concepção do espetáculo é determinada pela linguagem cênica do:

Alternativas

ID
1247296
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

A coxia é o local destinado a:

Alternativas
Comentários
  •  A coxia é o lugar situado dentro da caixa teatral, nas laterais do palco, mas fora de cena, em que o elenco aguarda sua deixa para entrar em cena em uma peça teatral. GABARITO: LETRA E. 


ID
1247299
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

A manutenção da cenografia, após a estreia do espetáculo, é de responsabilidade da:

Alternativas

ID
1247302
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

O profissional que orienta os atores nas entradas e saídas é o:

Alternativas
Comentários
  • O contra-regra tem a função de acompanhar o espetáculo, se responsabilizando pela mudança de cenário, figurinos, tirando e colocando em cena adereços nos seus devidos lugares.  É também o representante imediato do diretor de cena, que tem a função de marcar as entradas dos atores em cena. GABARITO: LETRA D.


ID
1247305
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

A administração do pessoal artístico e técnico é da competência do secretário:

Alternativas

ID
1247308
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

O profissional que chega primeiro ao teatro, para levantamento e preparação do material cênico, é o/a:

Alternativas
Comentários
  • O Contra-regra executa tarefas de colocação dos objetos de cena e decoração do cenário, guardando eles em seus locais próprios, cuida da sua manutenção solicitando aos técnicos os reparos necessários, dá sinais de início e intervalos do espetáculo para Atores e público, executa a limpeza do palco e segue as exigências do espetáculo. GABARITO: LETRA D.


ID
1247311
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Caso, durante o espetáculo, ocorra uma situação que faça com que a cena venha a ser interrompida, caberá ao diretor de cena:

Alternativas

ID
1247314
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

A montagem dos elementos cênicos segue a orientação do:

Alternativas

ID
1247317
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Na ausência do diretor, o seu assistente poderá conduzir as leituras e ensaios, mantendo:

Alternativas

ID
1247320
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Durante uma mutação de elementos cenográficos, com manobra simples de três cordas, e em vara não contra-pesada, este conjunto de cordas recebe os seguintes nomes:

Alternativas

ID
1247323
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Os efeitos sonoros de coxia, executados pelo contrarregra durante o espetáculo, seguem a “deixa” do:

Alternativas

ID
1247326
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Para o início do espetáculo o contrarregra é quem aciona as campainhas internas, que são uma reinterpretação das célebres pancadas de:

Alternativas
Comentários
  • No teatro vicentino, os sinais eram manifestados através de gritos. Já no século XVII, na França, criado por Molière, foi batizado de “as pancadas”. Naquela época, a plateia francesa era barulhenta e agitada, as peças tinham uma cena inicial para acalmar o público e impor o silêncio. Com o mesmo objetivo, Molière criou as suas três pancadas, usadas até hoje para avisar à plateia que o espetáculo vai começar. Segundo Pablo Moreira, coordenador do curso de artes cênicas da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), o número das pancadas de Molière eram várias e não existia uma formalidade na quantidade, como hoje, com as campainhas. “Primeiro ele tentava acalmar o público com várias pancadas com as batutas ou um pedaço de madeira no chão. Depois, quando a plateia já estava calma, vinham as três pancadas em uma mesma sequência”, revela.

ID
1247329
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Durante as leituras de mesa, o contrarregra deve:

Alternativas

ID
1247332
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

A administração da caixa do teatro, após a estreia do espetáculo, é de responsabilidade do:

Alternativas

ID
1247335
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Na geometria de palco, a relação da profundidade com a boca de cena é:

Alternativas

ID
1247338
Banca
FGV
Órgão
FUNARTE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Artes Cênicas
Assuntos

Entre as atribuições do contrarregra, antes de cada apresentação do espetáculo, pode-se incluir:

Alternativas