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Prova FUMARC - 2018 - Câmara de Pará de Minas - MG - Agente Legislativo


ID
2740234
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

https://pt.linkedin.com/pulse/%C3%A0-luz-do-fil%C3%B3sofo-karine-gomes-moura

Sobre a constituição do texto, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Linguagem oral é a que se usa quando o interlocutor está frente a frente conosco e justamente podemos falar com ele. Já a escrita, em tese, é usada quando o interlocutor está ausente. Entre a linguagem oral e a escrita há muitas diferenças, mas não uma oposição rígida.!!! Letra B

  • O uso da 1° pessoa do plural em alguns trechos: "Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos"; "Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades" ; "Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida " não pode ser interpretado como uma interlocução entre autor x leitor ? 
    Sempre que vejo isso parece que o autor está me incluindo no assunto. 

  • Uai, mas se a linguagem oral é justamente usada "quando o interlocutor está frente a frente conosco", como predominar linguagem oral sem  que haja interlocução entre locutor e leitor? Para mim, tanto a letra A, quanto a B estão corretas.

  • Daniela Abrahao, nao creio que seja  a letra "A", pois a interlocuçao remete ao diálogo, e no texto as perguntas sao retóricas. 

    Sobre a letra "C ", acredito que o primeiro paragrafo apresenta apenas as vantagens do mundo moderno,enquanto no desenvolvimento sao expostos ambos os posicionamentos( positivo e negativo).   

  • Senhor alguém explique essa questão... para mim a A, B e C estão corretas!

  • Qual o erro da A?

  • AFF...

  • loucura!

  • consegui entender melhor:


    https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/106431

  • A meu ver isso é uma pegadinha da banca mas tentem seguir este raciocínio: quando o interlocutor usa a 1 ª pessoa do plural ele busca a adesão do leitor (interlocutor e leitor), quando ele usa a quantidade de pergunta como ele usou ele usa do recurso de linguagem oral e se for observar realmente é o que predomina no texto (obs.: Predominar não é o que mais aparece mas o que é mais importante, a ideia central, sendo assim, as perguntas trazem um viés de reflexão é mais especifico que a adesão).

  • A meu ver isso é uma pegadinha da banca mas tentem seguir este raciocínio: quando o interlocutor usa a 1 ª pessoa do plural ele busca a adesão do leitor (interlocutor e leitor), quando ele usa a quantidade de pergunta como ele usou ele usa do recurso de linguagem oral e se for observar realmente é o que predomina no texto (obs.: Predominar não é o que mais aparece mas o que é mais importante, a ideia central, sendo assim, as perguntas trazem um viés de reflexão é mais especifico que a adesão).

  • Resumindo , uma linguagem oral é uma escrita na correria, com repetições de palavras, não se prende apenas em uma linha de pensamento,com desvios gramaticais e tendendo a uma informalidade no texto. Ou seja um texto escrito "RAPIDINHO".

  • fui por eliminação

  • Eu quero saber por que a letra c está errada...

  • Acho que a questão deveria ser "EXCETO" porque aí teria como gabarito a letra D

    As letras A e B são corretas simultaneamente e a letra C, como falar que um parágrafo introdutório não apresenta a ideia do texto?

  • não consegui achar uma definição adequada de linguagem oral em um texto. Tudo muito raso!

    o que notei no texto da questão é que são feitas muitas perguntas para argumentar. Isso é um usado por palestrantes (técnicas de oratória) ou até mesmo por advogados naqueles filmes de júri rs.

    lembrei também que não é recomendado fazermos perguntas numa redação dissertativa argumentativa.

  • Pessoal, o erro da alternativa A é estabelecer que existe uma "interlocução" entre autor e leitor.

    Interlocução é "uma interrupção na fala de alguém por meio da comunicação de outrem". No texto, o leitor não se manifesta, o que existe são perguntas retóricas do autor.

    Quanto à alternativa B, ela está correta porque linguagem oral é aquela em que o texto se expressa como se o leitor estivesse presente. É uma "conversa"

  • AGORA EU QUERO É QUE VENHA UM E ME PROVE QUE NO PRIMEIRO PARÁGRAFO NÃO INTRODUZ A IDEIA DO DECORRER DO TEXTO

  • Questãozinha bem controversa. De qualquer forma, no dicionário está assim:

    INTERLOCUÇÃO:

    Conversa entre duas ou mais pessoas, diálogo; interrupção de um discurso pela fala de um novo interlocutor.

  • A Fumarc não segue uma linha de pensamento, pelo visto.

    Na questão Q406552, não há diálogo com travessão, etc, mas há interlocução. Vai entender.

  • Vamos solicitar comentário do professor!!!!!!!!!!!!!!!!

  • desculpem meu francês, mas que PORR.@ de gabarito é esse?

    Que PORR.@ de linguagem oral é essa com ênclises a torto e a direito???

  • Quem conhece a FUMARC, não reclama do Cebraspe

  • PCMG 2021!

    Quem tiver mais sorte, entra.

  • Entenderam agora porque a banca se chama "FUMARc"?


ID
2740237
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

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Todos os sentimentos abaixo estão presentes no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • reflexão - análise detalhada sobre um assunto determinado

     

    sarcasmo  - ironia (resposta)

     

    sensatez - qualidade de sensato; bom senso, equilíbrio.

     

    veracidade - atributo ou qualidade do que é verdadeiro ou corresponde à verdade; veridicidade, verdade.

     

  • Esta banca tem muitas questõs desse tipo e acho muito complicado identificar sacarmo / ironia nos textos. Sempre faço questão assim por eliminação , tentando identificar os outros sentimentos. Fica essa dica aê ! 

  • sarcasmo, sinônimo de ironia

  • Achei que o trecho (ah, a chamada fast food!), poderia ser interpretado como um tipo de ironia/sarcasmo, mas me enganei. Fiquei tentado em marcar a "B", mas esse trecho me confundiu.

  • Realmente, detectar sarcasmos/ironia em texto nem sempre é fácil mas existem algumas dicas como: frase ser absurda, destoar do contexto, estar entre parenteses ou destacada e etc.

    https://pt.m.wikihow.com/Detectar-Sarcasmo-na-Escrita

  • desde quando veracidade é sentimento?. eu eim...

  • Entendendo o Sarcasmo e Ironia

    https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/sarcasmo-e-ironia

  • Não há trechos irônicos no texto, nem muito menos sarcástico (ironia caracterizada pelo "humor negro").

    Há sim reflexões seguidas de questionamentos retóricos, que já induzem a um posicionamento.

  • "O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?"

    Ao meu ver, nesse trecho está presente sarcasmo. Uma das características do sarcasmo é apresentar adjetivos no diminutivo e levantar indagações quase que já apresentando a resposta.

    Ex: A presidente Dilma é inteligentinha, ne?

    Vida que segue...

  • Fumarc Sendo Fumarc, péssima


ID
2740240
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

https://pt.linkedin.com/pulse/%C3%A0-luz-do-fil%C3%B3sofo-karine-gomes-moura

São consequências de “Tempo é dinheiro”, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    A crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem só nos traz benefícios. 

    Essa assertiva vai na contra-mão de tudo que ele defende no texto.

  • se é uma consequência, geralmente, refere-se a coisas ruins.

  • Para responder esse tipo de questão sugiro que vc inicie a leitura de cada alternativa com a frase: "Devido ao fato de tempo ser dinheiro...". Então a proposição que não fizer sentido é a errada. 

  • A. A crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem só nos traz benefícios.

    > Errado, a velocidade tbm traz prejuizos como o ultimo paragrafo aponto sendo o pensamento ou reflexão ''oca''

    B. Alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa.

    > Certo, apontado pelo final do terceiro parágrafo

    C. Os ritmos que nos são impostos resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência.

    > Certo, apontado pelo ultimo parágrafo

    D. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos.

    > Certo, apontado pelo final do segundo paragrafo

  • mais atenção na leitura das opções.

  • A letra A é flagrantemente falsa.

    O autor afirma, ao longo do texto, que a reflexão num prazo exíguo fatalmente será superficial, o que compromete uma plena compreensão. Trata-se de uma desvantagem, um "preço altíssimo".

  • Para mim está totalmente errada a alternativa C

    Veja que o trecho do texto fala que NÃO RESULTAM e a questão afirma que RESULTA. Pra mim essa questão é a EXCEÇÃO. Alguém mais concorda com meu ponto de vista?

    Os ritmos que nos são impostos resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência. (questão C)

    Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? (trecho do texto)

  • No texto o autor está usando essas perguntas ao final como forma de "Reflexão", e não, como afirmação.

    Foi assim que eu entendi.

    Corrijam-me caso necessário! Abrs


ID
2740243
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

https://pt.linkedin.com/pulse/%C3%A0-luz-do-fil%C3%B3sofo-karine-gomes-moura

Os termos destacados têm natureza adverbial, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

     

    a) atigamente advérbio de tempo (mudanças que foram feitas antigamente)

     

    b) rapidinho advérbio de modo (a maneira que se formula o pensamento)

     

    c) não é adverbio de negação

     

    d) pragmático é adjetivo (significado de prágmatico: é prático; que realiza algo objetivamente)

  • RESPOSTA: Letra D. Trata-se de um adjetivo.

  • Na letra B, o advérbio de modo RAPIDINHO poderia gerar dúvidas se considerarmos o diminutivo dos advérbios na Norma Culta.

    Mas nada que atrapalhasse a questão. : )

  • ADVÉRBIO (Classe invariável, não possui flexão)

  • A)ADVERBIO DE TEMPO

    B)ADVERBIO DE MODO

    C)ADVERBIO DE NEGAÇÃO

    D)ADJETIVO

  • Gab D

    O adjetivo (pragmático) liga-se ao substantivo (espírito) qualificando-o.

  • Advérbio NÃO modifica substantivo!

  • Advérbio → Circunstância


    Exs.: Ontem/Jamais

  • Tem muito "zé rosquinha" por aí falando besteira e achando que está abafando com comentários!

  • Gente alguem me ajuda com essas questoes que perguntam quando é adverbio ou nao. Eu estudei na gramatica, mas na hora de fazer questao nao consigo acertar.

  • “Pragmático” é adjetivo, modifica o substantivo “espírito”, portanto não possui valor de advérbio como “antigamente”, “rapidinho” e “não”. A propósito, “rapidinho” não pode ser adjetivo, pois modifica um verbo: “formula rapidinho, rapidamente”.

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • D- ADJETIVO

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA DENISE CARNEIRO (TECCONCURSOS)

    A alternativa "D" é a INCORRETA.

     Devemos indicar o termo destacado que não tem natureza adverbial.

    O advérbio é a classe que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, indicando uma circunstância (tempo, lugar, intensidade, modo, etc.). Ex: aqui, acolá, pouco, amanhã, bem, mal, não, talvez, etc.

    Vamos lá?

     a)  “Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem [...].”

    CORRETA. Esse é um advérbio de tempo ligado a "se efetivarem".

     b)  “O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?”

    CORRETA. O termo destacado é advérbio de modo ligado ao verbo "formular".

     c)  “Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias.”

    CORRETA. Esse é um clássico advérbio de negação.

     d)  “Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII [...].”

    INCORRETA. Temos aqui um adjetivo que qualifica o substantivo "espírito". A palavra tem sentido de "prático, objetivo".

  • O termo "pragmático", destacado na letra D, atua como adjetivo, modificando o substantivo "espírito". Trata-se de um adjetivo, não de um advérbio.

  • não tem termo destacado
  • Gabarito letra D.

    “Pragmático” é adjetivo, modifica o substantivo “espírito”, portanto não possui valor de advérbio como “antigamente”, “rapidinho” e “não”. A propósito, “rapidinho” não pode ser adjetivo, pois modifica um verbo: “formula rapidinho, rapidamente”.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas (ESTRATEGIA CONCURSOS)

  • Gab D

    Advérbio é classe Invariável.

  • "advérbio é a classe que modifica o verbo"

    Qual verbo está sendo modificado pelo não da alternativa C?


ID
2740246
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

https://pt.linkedin.com/pulse/%C3%A0-luz-do-fil%C3%B3sofo-karine-gomes-moura

Todas as constatações abaixo podem ser feitas com base no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A-Ao acelerarmos nossas ações, conforme o pensamento de Benjamim Franklin, tornamo-nos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos, pagando um preço altíssimo. !

  • Se alguém puder me ajudar nessa letra D: Pelo meu entendimento é a incorreta . a assertiva diz que é inevitável que a reflexão seja superficial, quando no texto diz que existe uma tendência....Segundo meus parcos conhecimentos de português ser inevitável e existir uma tendência são coisas diferentes

  • Bruno Trindade,

    Sobre a assertiva "D" o autor também não afirma categoricamente que se trata de uma verdade, tanto que ela vem no texto sob a forma de uma indagação: 

    "Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial?"

    Dessa forma, quando a alternativa usa a palavra "tendencia" dá a mesma acepção do texto, ou seja, que não é uma verdade absoluta. 
    Espero ter ajudado !

  • Nem entendi ate agora porque a letra A está errada...kk help!!!

  • " PAGANDO UM PRECO ALTISSIMO" E OPOSTO A TEORIA DA BENJAMIM, ONDE FALA QE A VELOCIDADE ADQUIRI MONEY .

  • Legal se tivesse uma lei que obrigasse as bancas a justificar todas as perguntas da prova em edital...ai eu gostaria de ver a saia justa....

  • Legal se tivesse uma lei que obrigasse as bancas a justificar todas as perguntas da prova em edital...ai eu gostaria de ver a saia justa....

  • Tão fácil que deixa a gente até desconfiada.

  • Questão engraçado, pois no texto leva o leitor a certos QUESTIONAMENTOS e nas alternativas vem como afirmação.


    Cruz credo com essa banca...

  • Tão fácil que 344 pessoas (44%) erraram. Achou fácil? Acertou? Mais humildade por favor!!!!!! As pessoas que erram se sentem mal com esse tipo de comentário, se não tem nada para contribuir, não comente...

     

     Campanha:

     

    - não aos comentários repetidos;

    - não a comentários sobre vendas de apostilas, métodos etc. Aqui não é plataforma de vendas, vá para outro lugar.

    - não as comentários do tipo: Tão fácil, essa é moleza, para não zerar.

    - não a comentários políticos

    e lembre-se aqui não é rede social, guarde o que vc acha para você, o objetivo aqui é ajudar os concurseiros não fazer com que se sintal mal. 

  • Muito difícil... E, sinceramente, não li o Bejamim falando isso tudo no texto, que se atribuiu a ele. Mas vendo a última sentença calmamente, percebemos que ela tem um problema de lógica: a tendência é de esta reflexão ser, inevitavelmente, superficial. Ou é tendência ou é 100% superficial, não cabe as duas coisas juntas.

  • A. Ao acelerarmos nossas ações, conforme o pensamento de Benjamim Franklin, tornamo-nos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos, pagando um preço altíssimo.

    > Errado, nem explicou o pensamento de Benjamim, a unica coisa que fez foi citar uma frase dele que endossa o contexto.

    B. Ao assimilarmos com urgência as informações essenciais para uma ação imediata, deixamos de assimilar conhecimentos sutis e complexos que são imprescindíveis ao aprofundamento da compreensão da nossa condição humana.

    > Certo, praticamente copia do meio do ultimo paragrafo do texto

    C. Ao formularmos um pensamento rapidamente, a tendência é que ele seja mais superficial.

    > Certo, praticamente cópia da penultima frase do ultimo parágrafo

    D. Ao refletirmos sobre um assunto num prazo curto e pré-determinado, a tendência é de esta reflexão ser, inevitavelmente, superficial.

    > Certo, praticamente cópia da penultima frase do ultimo parágrafo

    O colega apontou, perfeitamente, o problema da inconsistencia logica da ultima alternativa, só que esse problema está no próprio texto logo a questão está certa.

  • O problema dessa questão não foi de interpretação nossa. Essa banca é péssima, amadora na elaboração de questões; percebo isso nas inúmeras questões que faço dela e também pelos comentários dos professores que acompanho. E não sei se pq os candidatos não costumam entrar com recurso, mas os erros dessa banca sempre ficam por isso mesmo. Ela é ambígua, confusa e mal elaborada! Provavelmente são professores sem experiência que fazem essas provas. Pq uma coisa é a banca fazer questões difíceis, como a FCC, entre outras; outra coisa completamente diferente é a FUMARC, banca ruim mesmo. Pronto falei!!

  • Ao acelerarmos nossas ações, conforme o pensamento de Benjamim Franklin, tornamo-nos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos, pagando um preço altíssimo.

    O erro está no final " pagando um preço altíssimo", essa expressão foi um pensamento do autor do texto e não pensamento de Benjamim Franklin.

  • Eu acredito que a letra A esteja incorreta devido a não podermos afirmar que o pensamento de Benjamin diz aquilo, pois o autor somente citou uma frase clichê dele "Tempo é dinheiro". Todo o resto do texto é do autor, não do Benjamin

  • Analisemos letra a letra.

    Letra A - ERRADA - Benjamin Franklin ensinava que tempo significa dinheiro. Daí afirmar que, segundo seu pensamento, tornamo-nos mais eficientes quando aceleramos nossas ações é uma extrapolação. Trata-se de uma constatação do autor do texto, e não de um pensamento de Franklin.

    Letra B - CERTA - O último parágrafo traz uma série de perguntas retóricas - perguntas que induzem a uma resposta. É o caso de "A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana?".

    Letras C e D - CERTAS - Como dito, o último parágrafo apresenta perguntas retóricas. No questionamento "Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial?", vê-se que a tendência inevitável de uma reflexão apressada é a superficialidade.

  • Eu acredito que a alternativa D está também INCORRETA.

    No texto, a passagem "Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial?" apresenta uma dúvida do autor, um questionamento que não detém resposta.

    Com efeito, a alternativa D não pode ser uma "constatação", já que tal ideia se apresenta como dúvida do autor. Em momento algum do texto ele diz que a reflexão desenvolvida num curto espaço de tempo é, inevitavelmente, superficial. O que ocorre é um questionamento...

  • O fato de pagarmos um preço altíssimo é trazido como reflexão por Leandro Konder e distoa da fala de Benjamin Franklin.

  • é uma loteria acertar essas questões de interpretação de texto dessa banca...

  • Acredito que o erro da questão A está em dizer: tornamo-nos eficientes, competitivos... essa afirmação não é verdadeira. No texto a autora diz: "Para sermos eficiêntes, competitivos..." não é uma afirmação taxativa como apresentada na letra A. Eu entendi assim!

  • Gabarito: A

    Justificativa:

    "Benjamin Franklin ensinava que tempo significa dinheiro. Daí afirmar que, segundo seu pensamento, tornamo-nos mais eficientes quando aceleramos nossas ações é uma extrapolação. Trata-se de uma constatação do autor do texto, e não de um pensamento de Franklin."

    Prof. José Maria | Direção concursos


ID
2740249
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

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Com relação às regras de colocação do pronome oblíquo, a posição do pronome é facultativa em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

     

    a) Verbo no inicio da oração sem palavra atrativa obrigatória a ênclise. (Dedicamo-nos...)

     

    b) Pronome relativo obrigatória a próclise. (Os ritmos que nos são impostos...)

     

    c) Pronomes substantivos indefinidos (todos, alguns, tudo, qualquer, alguém, outro..) antes do verbo obriga a próclise. (Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos...)

     

    d) Infinitivo (verbos terminados em AR/ER/IR) não flexionado precedido de palavras atrativas ou das preposições "para, em, por, sem, de, até, a" é FACULTATIVA a colocação do pronome.

     

    Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se... ou " condenada a se desenvolver..."

     

  • GABARITO: Letra D

    Com o INFINITIVO pode ocorrer tanto próclise quanto ênclise!

  • O "e" da C não seria conjunção coordenada aditiva? Nesse caso não seria facultativo também?

    Alguém poderia me responder?

    Retificando o comentário:

    Esse caso facultativo, descrito acima, só se aplica quando o verbo, que acompanha a conjunção, estiver no infinitivo.

  • com infinitivo impessoal, a colocação é sempre facultativa

    ex: Ela tem medo de SE desculpar.

    Ela tem medo de desculpar-SE.

  • Alguém sabe me dizer se essa regra do infinitivo vale também para CESPE?

  • Caso mais famoso de colocação facultativa: infinitivo.



  • Acho que pra CESPE no infinitivo é caso de enclise. Li isso em algum comentario.

  • INFINITIVO TANTO FAZ

  • GABARITO: D

  • Banca horrível.Já vi varias questões de colocação pronominal com mais de uma alternativa certa.

    Tanto a C(conjuncão coordenativa aditiva "E',faculta-se),como a D(infinitivo não flexionado precedido por preposição,faculta-se)estão corretas.

  • GABARITO LETRA D

    É FACULTATIVO EM VERBOS NO INFINITIVOS

  • C) Conjunção ADITIVA "E" > ATRATIVO DE PRÓCLISE

    Gabarito letra D

  • “Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das...

    Diante de conjunção coordenativa, o uso da próclise e ênclise é facultativo.

  • Galera, a C está errada ,pois fere o paralelismo sintático.

  • a) Verbo inicia a oração==> Ênclise obrigatória.

    b) Pronome Relativo==> Próclise obrigatória

    c) Pronome Indefifino==> Próclise obrigatória

    d) Infinitivo (ar, er, ir )==> Facultativa

    Gab: D

  • Letra D.Verbo no infinitivo.

  • Analisemos letra a letra.

    Letra A - ERRADA - É obrigatória a ênclise (pronome oblíquo após o verbo), haja vista que é proibitivo iniciar frase com pronome oblíquo.

    Letra B - ERRADA - É obrigatória a próclise (pronome oblíquo antes do verbo), devido à presença do pronome relativo "que" - fator de próclise.

    Letra C - ERRADA - O emprego da próclise se faz necessário, para que haja paralelismo entre as formas "nos beneficiamos" e "nos orgulhamos".

    Letra D - CERTA - Diante de infinitivo não flexionado - é o caso de "desenvolver" -, precedido de preposição ou palavra negativa, é facultativo o emprego da próclise - "... condenada a se desenvolver..." - ou ênclise - "... condenada a desenvolver-se...".

  • Não sei se está correta essa informação, mas vi um professor dizendo que as conjunções coordenativas atrativas são as nem... nem, ora... ora, não só... como

    o E não entra nessas conjunções

  • letra A: verbo no início da frase, exige a ênclise.

    Letra B: pronome que, exige a próclise.

    Letra C: pronomes como, todos, nenhum, algum, qualquer, muito, pouco, certo, qualquer etc. exige a próclise.

    letra D:verbos no infinitivo é o único caso disponível entre as alternativas de situação facultativa.

  • GABARITO: D

    a) “Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio.” → Errado. Não se pode colocar a próclise (nos dedicamos), pois não se inicia oração com pronome oblíquo átono.

    .

    c) “Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades [...]”. → Errado. Temos um pronome relativo (que), logo a próclise é obrigatória.

    .

    c) “Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna [...].” → Errado. Não há que se falar em ênclise (orgulhamo-nos), pois, além de quebrar o paralelismo sintático (nos beneficiamos e nos orgulhamos), fere a próclise exigida pelo pronome indefinido todos, que está implícito no trecho (Todos nos beneficiamos e (todos) nos orgulhamos). Com pronome indefinido (todos), a próclise é obrigatória.

    .

    d) “Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado [...].” → Correto. Verbo no infinitivo → Próclise ou ênclise (condenado a se desenvolver ou condenada a desenvolver-se)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Para responder esta questão, exigia-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem.

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos analisar qual assertiva possui colocação pronominal facultativa em relação a sua posição. Analisemos:

    a) Incorreta.

    “Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio.”

    Em começo de período, apenas, cabe o pronome em forma de ênclise.

    b) Incorreta.

    “Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades [...]”.

    A partícula "que" atrai o pronome para trás do verbo.

    c) Incorreta.

    “Todos nos beneficiamos e (todos) nos orgulhamos das conquistas da vida moderna [...].”

    O pronome indefinido está implícito antes do verbo "orgulhar" e , dessa forma, atrai o pronome em forma de próclise.

    d) Correta.

    “Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado [...].”

    O verbo no infinitivo faculta o verbo em posição de próclise ou de ênclise.

    Gabarito do monitor: D


ID
2740252
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

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A concordância nominal está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Somente após bastantes ameaças, ele arrumou o quarto. Nesse caso, "bastantes" é adjetivo e não advérbio. Troque bastante por MUITO (A) se não alterar o sentindo será um adjetivo)

     

    Somente após MUITAS ameaças, ele arrumou o quarto

  • BASTANTE =  Advérbio: quando modificar verbo/ adjetivo/ advérbio = Invariável.

                           Eles eram bastante educados.

                           ANTES de substantivo = Pronome Indefinido. = Variável

                           Bastantes pessoas estiveram no local.

                          DEPOIS do substantivo = Adjetivo Variável.

                          Já tenho problemas bastantes.

    Letra C) Bastante vem ANTES do substantivo, neste caso é Pronome indefinido e Variável.

     

  • a) É necessário a atenção de todos para a leitura do texto.

    O Erro é porque tem um artigo feminino e a palavra em destaque se encontra no masculino. Mas e se não tivesse artigo algum ou outro definidor do substantivo? Nesse caso a palavra em destaque ficaria no masculino.

    ex: É necessária a comparência de todos os intervenientes.

    ex: É necessário o preenchimento do formulário

    ex: É necessário comparência de todos os intervenientes

    b) Ela tomou decisões o mais sensatas possíveis.

    Possível não varia se fizer parte de uma expressão superlativa com o artigo o/a no singular (o/a mais, o/a menos, o/a pior, o/a melhor...)

    ex: Ela tomou decisões as mais sensatas possíveis.

    ex:Ela tomou decisões a mais sensatas possível

    c) Somente após bastantes ameaças, ele arrumou o quarto. GABARITO

    DICA: troque por muitas/muitos,se der certo a palavra bastantes no plural estará correta.

    Somente após MUITAS ameaças, ele arrumou o quarto

    d) Quando a moça terminou de arrumar as malas, já era meio-dia e meio. (meia)

    Por que meia e não meio?

    A palavra meia é um numeral fracionário e se refere à metade de um todo, de uma unidade. Sendo um numeral fracionário, deverá estabelecer concordância com a unidade fracionada. Neste caso, a unidade fracionada é a hora, um substantivo feminino: uma hora, meia hora.

  • Coisa linda de se ver !

  • Gabarito Letra C para os não assinantes 

     

     a) É necessáriA a atenção de todos para a leitura do texto. (Geralmente o necessário não se flexiona, ex:Água é necessário para saúde. Porém se houver determinante, nesse caso o artigo definido "a" ele obrigatoriamente deve-se flexionar. EX: A água é necessária para saúde) . 

      

     c) Somente após bastantes ameaças, ele arrumou o quarto. Como dito acima, ficou na dúvida? faça a substituição por muitas ou outro advérbio de intensidade e verá que fica correto. 

     

     d) Quando a moça terminou de arrumar as malas, já era meio-dia e meiA. (de metade da hora)

  • sem delongas de perde tempo: BISU para matar a questão

    meia só vale para hora e meia de calça no pé as bancas só cobram assim se gosto curti ai

  • O professor do focus concurso ensinou que para o bastante se você conseguir colocar 300 varia e se não conseguir (for diferente de 300), não varia... Deu muito certo.

  • já era meio-dia e meiA.

  • Mas bastantes não é adjetivo é pronome indefinido nesse caso.

  • A) Errada

    É necessária a atenção de todos para a leitura do texto.

    A expressão “ é necessário” é utilizada quando o substantivo não está determinado por um artigo ou outro termo.

    B) Errada

    A expressão “o mais / o menos... possível” deve manter fixa no masculino do singular independente do número e do gênero da palavra que foi intensificada. Porém os artigos (o/a) que iniciam a expressão, devem concordar em gênero e número com a palavra que está sendo intensificada, assim como com a palavra possível.

    Ex.:

    Vamos sair daqui o mais cedo possível.

    Somente escolheremos os trabalhos os mais claros possíveis.

    (Fonte: www.nilc.icmc.usp.br)

    C) Certa

    D) Errada

    Quando a moça terminou de arrumar as malas, já era meio-dia e meia.

    O numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora, mesmo que subentendida.

  • Letra A - ERRADA - Como o substantivo "atenção" está determinado por artigo, deve-se variar a expressão "É necessário". Portanto, a correção seria: "É necessária a atenção...".

    Letra B - ERRADA - O termo “possível” permanecerá no singular quando estiver inserido em locuções adverbiais superlativas como “o/a mais possível”, “o/a menos possível”, “o/a melhor possível” etc., mesmo se o substantivo estiver no plural. Como resultado, teríamos a construção: "Ela tomou decisões o mais sensatas possível".

    Outra possibilidade é a expressão “o mais... possível” concordar com a palavra que está sendo intensificada, no caso o adjetivo "sensatas". Como resultado, teríamos a seguinte construção: "Ela tomou decisões as mais sensatas possíveis".

    Letra C - CERTA - A forma "bastantes" expressa quantidade indefinida, atuando como pronome indefinido. Ela modifica o substantivo "ameaças", com este concordando em número. Uma forma de ver isso é substituindo "bastantes" por "muitos".

    Letra D - ERRADA - Deve-se empregar "meio-dia e meia". Note que "meia" estabelece concordância com o substantivo implícito "hora": meio-dia e meia (hora).

    Resposta: C

  • Bastante no sentido de pronome indefinido flexiona: fizeram bastantes críticas ao governo.

    Bastante é advérbio, quando está relacionado a sentido de "muito": as cervejas continuavam bastante geladas.

  • DICA: substitua o termo BASTANTE por MUITO, se aceitar a flexão em "muito", em "bastante" também será aceito.

  • BASTANTE =  

    Advérbio: quando modificar verbo/ adjetivo/ advérbio = Invariável.

                Eles eram bastante educados.

                ANTES de substantivo = Pronome Indefinido. = Variável

                Bastantes pessoas estiveram no local.

                DEPOIS do substantivo = Adjetivo Variável.

                Já tenho problemas bastantes.

    Letra C) Bastante vem ANTES do substantivo, neste caso é Pronome indefinido e Variável.

  • GABARITO C

    c) Somente após bastantes ameaças, ele arrumou o quarto. GABARITO

    DICA: troque por muitas/muitos,se der certo a palavra bastantes no plural estará correta.

    Somente após MUITAS ameaças, ele arrumou o quarto.

    • DICA do comentario do Professor.
  • Quando acontecer isso do bastante, faça isso:

    • Substitua bastantes por muitos se ficar bonitin pode usar o bastantes!

    Bizu Prof Giancarla


ID
2740255
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     RAPIDINHO


      Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]

      Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...]

      Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa. [...]

      Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana? Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco? (Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)

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Analise as seguintes frases, observando o emprego dos sinais de pontuação:


I. O candidato impaciente espera o momento da prova.

II. O candidato, impaciente, espera o momento da prova.

III. O candidato, impaciente espera, o momento da prova.

IV. Impaciente, o candidato espera o momento da prova.

V. O candidato espera impaciente, o momento da prova.


As frases estão corretamente pontuadas apenas em:

Alternativas
Comentários
  • I. O candidato impaciente espera o momento da prova. O termo ( impaciente) funciona como adjunto adnominal.

    II. O candidato, impaciente, espera o momento da prova. O termo ( impaciente ) funciona como predicativo do sujeito.

    IV. Impaciente, o candidato espera o momento da prova. Houve descolamento da palavra ( impaciente).

    Nos casos citados acima, foi CORRETO.o emprego da vírgula.

  • I. O candidato impaciente espera o momento da prova.(adjetivo restritivo - o termo "impaciente" é a característica de restrição do candidato - "somente aquele que" - NAO é separado por vírgulas. É um adjunto adnominal)

    II. O candidato, impaciente, espera o momento da prova.(adjetivo explicativo - o termo "impaciente" é a característica básica do ser candidato. Será separado por vírgulas. É um aposto explicativo)

    III. O candidato, impaciente espera, o momento da prova.(proibido separar o sujeito do verbo)

    IV. Impaciente, o candidato espera o momento da prova.(houve um deslocamento do adjetivo explicativo para o início da frase. Deve ser separado por vírgula.)

    V. O candidato espera impaciente, o momento da prova.(houve emprego incorreto da utilização da vírgula ao se separar o verbo do complemento)

  • Gabarito letra A para os não assinates

     

    I. O candidato impaciente espera o momento da prova.  CERTA, por ser de pequena extensão o termo impaciente pode ou não ficar isolados por vírgulas. 

     

    II. O candidato, impaciente, espera o momento da prova. CERTA, mesma explicação da letra A. 

     

    III. O candidato, impaciente espera, o momento da prova.Errado, não se separa o verbo do seu complemento, nem sujeito do verbo. 

     

    IV. Impaciente, o candidato espera o momento da prova. CERTA, por estar deslocado do seu lugar original, foi colocado a vírgula para marcar isso. 

     

     

    V. O candidato espera impaciente, o momento da prova. Errado não se separa o verbo do seu complemento. 

     

  • -Corretas

    I. O candidato impaciente espera o momento da prova.

    II. O candidato, impaciente, espera o momento da prova.

    IV. Impaciente, o candidato espera o momento da prova.

    -Erradas

    III. O candidato, impaciente espera, o momento da prova.

    Motivo -> Separando verbo(Esperar) do sujeito (Candidato).

    V. O candidato espera impaciente, o momento da prova.

    Motivo -> Separando o verbo (Esperar) do complemento. (momento da prova)

    Gab: A

    Qualquer coisa me corrijam =).

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Importante saber quais são as finalidades da vírgula e quando são utilizadas.

    Usa-se vírgula para:

    Separar termos que possuem a mesma função sintática no período;

    Isolar o vocativo;

    Isolar um aposto explicativo;

    Isolar termos antecipados (complementos, adjuntos, predicativos);

    Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos;

    Separar os nomes dos locais de datas;

    Isolar orações adjetivas explicativas;

    Separar termos de uma enumeração;

    Separar orações coordenadas;

    Omitir um termo;

    Separar termos de natureza adverbial deslocado na sentença.

    FONTE: QC

  • A pontuação da frase depende da função sintática atribuída ao termo "impaciente", único elemento que pode vir a ser isolado por vírgulas.

    Se o considerarmos adjunto adnominal de comerciante, deste não será isolado por vírgula. É o que ocorre na frase I - O candidato impaciente espera o momento da prova.

    Se o considerarmos predicativo de comerciante, deverá ser isolado por vírgulas caso esteja deslocado - ou no início ou no meio da frase.

    É o que ocorre nas frases II - O candidato, impaciente, espera o momento da prova. - e IV - Impaciente, o candidato espera o momento da prova.

    As frases I, II e IV são, portanto, as únicas corretamente pontuadas.

    Resposta: A

  • A questão quer saber qual assertiva possui vírgula utilizada de forma correta. Vejamos:

    I. Correta.

    "O candidato impaciente espera o momento da prova."

    Não há nada pedindo a vírgula, se levarmos em conta que é um adjunto adnominal e o candidato é impaciente por natureza, não pode colocar a vírgula, agora se o candidato estiver impaciente só naquele momento, então estamos tratando de predicativo do sujeito e pode ou não colocar a vírgula.

    II. Correta.

    O candidato, impaciente, espera o momento da prova.

    O termo "impaciente" é um predicativo do sujeito, pois atribui um estado temporário ao "candidato" que é o núcleo do sujeito. Não há nenhum problema em separar o predicativo do sujeito por vírgula.

    III. Incorreta.

    "O candidato, impaciente espera, o momento da prova."

    O verbo "espera" tem como sujeito "o candidato", dessa forma, não poderia ser separado por vírgula, porque não se separa o verbo e seu sujeito.

    IV. Correta.

    Impaciente, o candidato espera o momento da prova.

    O termo "impaciente" é um predicativo do sujeito, pois atribui um estado temporário ao "candidato" que é o núcleo do sujeito. Não há nenhum problema em separar o predicativo do sujeito por vírgula.

    V. Incorreta.

    "O candidato espera impaciente, o momento da prova."

    O verbo "esperar" é transitivo direto e tem como complemento o termo "o momento da prova", dessa forma, não poderia ser separado por vírgula, porque não se separa verbo e seu complemento.

    Portanto, estão corretas as assertivas: I, II e IV.

    Gabarito do monitor: A

  • Sabendo que I e II estão corretas já mata a questão.

    Pra não zerar. PCMG não virá assim, não se iludam.


ID
2740258
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo, completando as lacunas corretamente:


‘Criptografia limita'


Questionado pelo TechTudo, o WhatsApp disse que trabalha de forma diligente para reduzir o número de mensagens de spam no aplicativo. Porém, é possível que as equipes não tenham acesso ao conteúdo da mensagem em razão da criptografia de ponta ___ ponta aplicada ao mensageiro e adotada em abril de 2016. "Nossas ações ficam de certa maneira limitadas", informou ___ equipe de segurança do WhatsApp ___ redação. Um conteúdo similar ao da nota enviada é encontrado na página "Fique seguro no WhatsApp". Saiba como agir ao receber correntes, links maliciosos e falsas promessas de cupons que podem ser golpes.

Disponível em: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2017/09/ golpes-de-whatsapp-o-guia-definitivo-para-nao-cair-em-ciladas.ghtml. Acesso em 15 fev. 2018.


A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    * Diante de palavras repetidas não se usa crase. "ponta a ponta". (Porém aqui tem uma ressalva, cuidado com expresões como estas: "É preciso declarar guerra à guerra", "É preciso dar mais vida à vida", "Comparou sua boca à boca de outras moças", em que há crase devido à regencia dos verbos transitivos diretos e indiretos, declarar, dar e comprar...Fonte: A gramática para concursos públicos 3ª Ed. Pg. 872)

     

    * Quem "informa" informa algo a alguém ou informa alguém sobre algo, que é o caso dessa questão. informou   equipe de segurança do WhatsApp  à  redação

     

    Nesse caso a "pessoa" ficou como objeto direto (a equipe) e a coisa como indireto (à redação)

  • a + a = à

  • Não se usa crase entre palavras repetidas e quem informa, informa algoa A alguem,

  • Gabarito: C

    1- Não se usa crase diante de palavra repetida.

    2- O verbo informar e bitransitivo. (Informa algo a alguém)

     

    Foco, força e fé!

  • Palavras repetidas impossibilitam o uso da crase.

    O verbo informar é VTDI.

  • A equipe de segurança do whatsapp informou à redação .......ordem....... sujeito..verbo....complemento...


    quem informou ? A equipe....a quem ? VTI á redação....

  • Não se usa crase em palavras repetidas.

  • Gabarito letra C para os não assinantes.

     

    Ganhando tempo na prova...

     

    1) - Sabendo-se que não se usa crase diante de palavras repetidas, você já poderia eliminar as letras B/D. 

     

    2) O verbo informar é bitransitivo (ou seja, terá um objeto direto e um indireto), sendo assim: Quem informa, informará algo A alguém. Transpondo para nossa questão teríamos:

     

    (...) Informou  a  equipe de segurança do WhatsApp  à  redação

     

  • Questionado pelo TechTudo, o WhatsApp disse que trabalha de forma diligente para reduzir o número de mensagens de spam no aplicativo. Porém, é possível que as equipes não tenham acesso ao conteúdo da mensagem em razão da criptografia de ponta __1_ ponta aplicada ao mensageiro e adotada em abril de 2016. "Nossas ações ficam de certa maneira limitadas", informou _3__ equipe de segurança do WhatsApp _3__ redação. Um conteúdo similar ao da nota enviada é encontrado na página "Fique seguro no WhatsApp". Saiba como agir ao receber correntes, links maliciosos e falsas promessas de cupons que podem ser golpes.

    1) Não haverá crase diante de palavras repetidas

    2 e 3) Informa algo a alguém (VTDI).

    A equipe de segurança do WhatsApp informou à redação

    Gab: C

  • VTDI, quem informa informa ALGO a ALGUÉM!

  • GABARITO: LETRA C

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em crase . O candidato deve preencher a lacuna de forma correta. Vejamos o conceito:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele, aquilo..."

    Após vermos o conceito, analisemos as assertivas:

    "Porém, é possível que as equipes não tenham acesso ao conteúdo da mensagem em razão da criptografia de ponta a ponta aplicada ao mensageiro e adotada em abril de 2016."

    Não se usa crase antes de locução formada por palavras repetidas.

     "Nossas ações ficam de certa maneira limitadas", informou a equipe de segurança do WhatsApp à redação.

    O verbo "informar" é transitivo direto e indireto, tendo como objeto direto "Nossas ações ficam de certa maneira limitadas" e objeto indireto "redação". O objeto indireto é sempre ligado ao verbo por meio de uma preposição e, nesse caso, é a preposição A. O substantivo feminino "redação" aceita o artigo definido A, assim, é feita a união entre as vogais idênticas (A + A= À).

    Trocaremos o objeto direto por "isso" e agora iremos escrever a frase de forma mais simples. Vejam:

    A equipe de segurança do WhatsApp informou isso à redação.

    Portanto, a sequência ficou assim: a, a, à.

    Gabarito do monitor: C


ID
2740261
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A divisão silábica está correta, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.  crip to gra fi a

     

    a) separam-se os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, cs).

    cor-ren-tes

     

    b) crip-to-gra-fi-a (separam-se encontros consonantais. pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, sc, ct, pt, sf, mn, br etc..)

     

    c) não se separam dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu)

    ga-fa-nho-to

     

    d) separam-se os encontros consonantais

    im-pres-cin-dí-veis

  • A regra é que CONSOANTES MUDAS fiquem na sílaba anterior:

    Ex: Ad-vo-ga-do; as-pec-to

  • A divisão silábica está correta, EXCETO em:

     a) cor ren tes 

    CORRETO: SEPARAM AS LETRAS DOS DIGRAFOS, RR,SS, SÇ, SC, XC. EX: CAR-RO, PAS-SA-RO, NAS-CER.

     b) cri pto gra fi --------------> CRIP-TO-GRA-FI-A

    ERRADO: SEPARAM OS ENCONTROS CONSONATAIS QUANDO OCOREM SILABAS INTERNAS, EXCETO QUANDO A SEGUNDA CONSOANTE FOR L ou R.

     c) ga fa nho to

    CORRETO: NÃO SE SEPARAM OS DIGRAFOS, CH, NH, LH, GU, QU.

     d) im pres cin dí veis

    CORRETO: MESMA JUSTIFICATIVA DA ASSERTIVA "A"

     

    ALTERNATIVA B

  •  a) cor ren tes - Não existe sílaba sem vogar. Consoante sem vogal, deve ir para sílaba anterior.

     b) cri pto gra fi a - Não existe sílaba sem vogar. Consoante sem vogal, deve ir para sílaba anterior. 

     c) ga fa nho to - Não existe sílaba sem vogar. Consoante sem vogal, deve ir para sílaba anterior. NH e LH devem permanecer na mesma sílaba.

     d) im pres cin dí veis - Não existe sílaba sem vogar. Consoante sem vogal, deve ir para sílaba anterior. Não existe 2 vogais na mesma sílaba, exceto em caso de ditongo e tritongo.


    B

  • Alguém pode me explicar, o porquê CRIP-TO-GRA-FI-A , o ''FI-A '' se separa? Sendo que não se separa Ditongo.

  • Letra B: CRIP-TO-GRA-FI-A

    Nas palavras terminadas em dois sons vocálicos crescentes, olha-se a sílaba anterior. Se a sílaba anterior possuir acento: os dois sons vocálicos ficarão juntos (ex: his-tó-ria). Ao contrário, se não possuir acento: os dois sons vocálicos ficarão separados, o que é o caso da palavra CRIPTOGRAFIA.

  • A divisão silábica está correta, EXCETO em:

    A - cor ren tes --> Certo

    B - cri pto gra fi a --> Errado!

    R: Toda consoante não seguida de vogal fica na sílaba anterior. Ex.: FELDSPATO -> FELDS - PA-TO! A consoante seguida de vogal é a "P" (e T), as anteriores, como não são seguida de vogal ficaram na sílaba anterior "LDS". Forma correta é --> CRIP - TO - GRA - FI- A

    C - ga fa nho to --> Certo

    D - im pres cin dí veis --> Certo


    Alternativa "B"

  • Separam-se os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, cs).

  • Gabarito: B

  • quando tiver uma VOGAL sozinha a consoante tem que voltar

  • Consoante sobrando fica sempre na sílaba anterior

  • Concurseira feliz , não sei se alguém já tirou a sua dúvida a respeito da separação "FIA" em criptografia.

    De toda forma, vou te explicar. A questão da separação das sílabas vai depender da acentuação. Na palavra criptografia , a sílaba anterior não possui acento, desse modo, o final fica separado. Já se a sílaba anterior for acentuada, o final será junto.

    Exemplos:

    im pres cin dí veis - a sílaba anterior acentuada ( junto)

    crip-to-gra-fi-a - sílaba anterior sem acento ( separado)

    espero ter ajudado!

  • Há dois tipos de encontros consonantais: os perfeitos, que consistem na união das consoantes com R ou L (br, cr, pr, bl, cl, pl...); e os imperfeitos, que consistem no encontro de sons consonantais, excetuando as combinações "consoante + R" e "consoante + L".

    Os encontros consoantais perfeitos se dão na mesma sílaba: CLa - ro; PRo - BLe - ma; TRi - tu - rar, etc.

    Já nos imperfeitos, a última consoante passa para a próxima sílaba: quaRT-Zo; eS-Co-la; coS-Te-la; feLDS-Pa-to, etc.

    Na letra B, na palavra "criptografia", temos os encontros consonantais perfeitos "CR" e "GR", que permanecem na mesma sílaba. Além disso, temos o encontro imperfeito "PT", em que o T passa para a próxima sílaba.

    Dessa forma, a separação fica assim: CRiP - To - GRa - fi - a

    Resposta: Letra B

  • GABARITO LETRA B

    CRIP-TO-GRA-FI-A

  • GABARITO: LETRA B

    Não se esqueça de que não há sílaba sem vogal e de que uma consoante não pode iniciar uma silaba sem que esteja seguida de vogal. Por essa razão, a resposta da questão é a alternativa B, porque a divisão silábica só não está correta nesse item. Corrigindo, teremos: CRIP-TO-GRA-FI-A.

    FONTE: PORTUGUÊS PARA CONCURSOS - GRAMÁTICA ESQUEMATIZADA, INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS E QUESTÕES COMENTADAS.

  • Toda consoante ou semivogal procura uma vogal para se apoiar.

    CRIP - TO - GRA - FI - A

    Nesse caso, o "P" procura apoio no "I", já que na frente vem o "T".

    O "T" por sua vez encontra base na vogal "O".

  • A questão é sobre divisão silábica e quer que marquemos a alternativa em que a divisão NÃO está correta. Vejamos:

     . 

    A) cor ren tes

    Certo. Soletramos "cor-ren-tes" (lembrando que o dígrafo "rr" deve ficar separado).

     . 

    B) cri pto gra fi a

    Errado. Soletramos "crip-to-gra-fi-a" (lembrando que "pt" é um encontro consonantal separável).

     . 

    C) ga fa nho to

    Certo. Soletramos "ga-fa-nho-to" (lembrando que o dígrafo "nh" deve ficar junto).

     . 

    D) im pres cin dí veis

    Certo. Soletramos "im-pres-cin-dí-veis" (uma dica: se tiver um acento no "vizinho", o final fica juntinho! (acento no "dí", final junto "veis").

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     . 

    Gabarito: Letra B 

  • concurso pedia maternal completo?

    Essa é pra não zerar. galera pcmg nem se iludam...


ID
2740267
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um salão de festas possui 6 portas de acesso. De quantas maneiras distintas ele pode estar aberto?

Alternativas
Comentários
  • Aqui o apartamento com todas as portas fechadas:

    0 0 0 0 0 0

     

    Agora com uma porta aberta:

    0 1 0 0 0 0

     

    Agora com três porta abertas

    1 0 1 1 0 0

     

    Como cada porta pode estar em dois estados diferentes, aberta ou fechada, então basta multiplicar as possiblidades:

    2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 2^6 = 64.

     

    Aí vem a pegadinha: "De quantas maneiras distintas ele pode estar ABERTO?"

    Tem que excluir o caso em que todas as portas estejam fechadas da contagem.

     

    Resposta: 64 - 1 = 63

     

    Gabarito: Letra B

     

    http://rlm101.blogspot.com.br

  • GAB: A

    63

  • São 6 portas e considerando que temos 2 opções: ela pode estar fechada ou aberta.

    Multiplica o 2 por 6 vezes.

    2x2x2x2x2x2=64

    A pergunta é quantas vezes ela pode estar aberta, ou seja, pelo menos 1 porta tem que estar aberta. Não pode ficar F F F F F F, senão, o salão estaria fechado.

    64-1=63 letra A


ID
2740270
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Pedro possuía no dia do vencimento, 01/03/2017, uma dívida de R$ 1000,00 na fatura de seu cartão de crédito. Caso Pedro não efetuasse o pagamento do valor total da fatura, seriam cobrados juros de 16% sobre o saldo devedor para a próxima fatura. Para quitar sua dívida, Pedro optou por pagar sempre o mínimo (15% sobre o saldo devedor total) da fatura a cada mês e não efetuar mais compras. A dívida desse consumidor, em 01/05/2017, era de, aproximadamente:

(Considere 2 casas decimais)

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC,

    01/03/2017 valor da prestação: R$ 1000,00  pagou 15% desse valor: 0,15 X 1000,00 = 150. Sobraram R$ 850,00 ( saldo devedor ).

     

    01/04/2017 nessa data o valor da prestação será R$ 850,00 mais 16% em cima: 0,16 X 850,00 = 136,00 . Portanto o valor da prestação será de 850 +136 = R$ 986,00. Pagando 15% = 0,15 X 986 = 146

     

    01/05/2017   Saldo devedor = 986 - 146,90 = R$ 839,10 + 16% de 839,10 = 0,16 X 839,10 = 134,25 ( aproximadamente ). A dívida desse consumidor, portanto nessa data é: 839,10 + 134,25 = R$ 973,35 aproximadamente R$ 972,20 

     Grande abraço, bons estudos e Deus é bom.

  • 01/03/2017 valor da prestação: R$ 1000,00 pagou 15% desse valor: 0,15 X 1000,00 = 150. Sobraram R$ 850,00 ( saldo devedor ).

     

    01/04/2017 nessa data o valor da prestação será R$ 850,00 mais 16% em cima: 0,16 X 850,00 = 136,00 . Portanto o valor da prestação será de 850 +136 = R$ 986,00. Pagando 15% = 0,15 X 986 = 147,9

     

    01/05/2017  Saldo devedor = 986 - 147,90 = R$ 838,1 + 16% de 838,1 = 0,16 X 839,10 = 134,09. A dívida desse consumidor, portanto nessa data é: 838,1 + 134,09 = R$ 972,19 



  • haja colesterol bom pra fazer essas questões na prova com cabeça fria

  • Sempre escolha o valor mais alto, afinal é cartão de crédito. Kkk


ID
2740273
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os argumentos lógicos I, II e III a seguir:


I. Todos os gatos são felinos e todos os felinos são ferozes. Concluímos que todos os gatos são ferozes.

II. Todo médico é músico. Algum médico não é professor. Concluímos que algum músico não é professor.

III. Se todo professor é estudioso e existem atletas que são professores, concluímos que existem atletas que são estudiosos.


É CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2740282
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a importância de R$ 4.440,00 foi dividida em partes inversamente proporcionais aos números 4, 5 e 6, então é CORRETO afirmar que a maior das três partes, em reais, equivale a:

Alternativas
Comentários
  • Partes inversamente proporcionais a 4, 5 e 6 são 1/4, 1/5 e 1/6. Sendo que no denominador comum:

    1/4 = 15 / 60

    1/5 = 12 / 60

    1/6 = 10 / 60

     

    (1/4 + 1/5 + 1/6)x = 4440

    (15/60 + 12/60 + 10/60)x = 4440

    (37 / 60) x = 4440

    37x  = 4440 * 60

    37x = 266400

    x = 266400 / 37

    x = 7200

     

    As partes são:

    x / 4 = 7200 / 4 = 1800

    x / 5 = 7200 / 5 = 1440

    x / 6 = 7200 / 6 = 1200

     

    A maior delas é a primeira, 1800.

     

    Gabarito: Letra B

     

    http://rlm101.blogspot.com.br

  • GAB B

    K/4+ K/5 +K/6 =4440

    15K +12K + 10k / =4440

    37 . K / 60 =4440

    K/60 =4440/37

    K/60 = 120

    K=120.60

    K= 7200

    7200 /4 =1800


ID
2740285
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Recurso do navegador Google Chrome 63.0, versão português, que permite abrir uma nova janela para navegar com privacidade sem salvar seu histórico de navegação, cookies e dados de sites:

Alternativas
Comentários
  • Atalho: CTRL + SHIFT + N

    Lembrando ainda que não guarda senhas e nem entrada de formulários.


  • Internet Explorer e Edge - Janela InPrivate (Ctrl + Shift + P)
    Mozilla - Janela Privativa (Ctrl + Shift + P)
    Chrome - Janela anônima (Ctrl + Shift + N)

  • Gab A

     

    Nova guia - Crtl + T

    Nova Janela - Ctrl + N

    Nova Janela Anônima - Crtl + Shift + N

  • Na atual versão do Chrome - O Google Chrome está atualizado

    Versão 68.0.3440.106 (Compilação oficial) (64 bits) - está como NOVA JANELA SEM REGISTRO

    =(

  • Nova Janela Anônima - Crtl + Shift + N

    O Chrome não salvará as seguintes informações:

    seu histórico de navegação

    cookies e dados de sites

    informações fornecidas em formulários

     

    É possível que sua atividade ainda esteja visível para:

    os websites que você visita

    seu empregador ou sua escola

    seu provedor de acesso à Internet

     

    (copie e colei da janela)

  • Internet Explorer e Edge - Janela InPrivate (Ctrl + Shift + P)


    Mozilla - Janela Privativa (Ctrl + Shift + P)


    Chrome - Janela anônima (Ctrl + Shift + N)

    Gostei (

    31

    )


  • Lembrando que não adianta fazer no trabalho porque não esconde da REDE oque está fazendo danadinho kkkkkk

  • Nova Janela Anônima.

    Para não ser visualizado o histórico de navegação e cookies.


  • CTRL+SHIFT+N = Navegação anônima  ( ͡° ͜ʖ ͡°)

    Lembrando que ela registra os dados mas que eles são excluídos quando o usuário fecha a janela/guia.

  • Gab A

    Crhome: Nova janela Anônima = Crtl + Shift + N

    Firefox: Nova janela privativa = Crtl + Shift + P

  • PCMG na proa!

  • Navegação privativa-> Firefox

    Navegação Inprivate -> Internet Explorer e Edge

    Navegação anônima-> Chrome


ID
2740294
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao acionar as “Configurações do Windows” a partir do “Menu Iniciar” no Windows 10, versão português, é possível gerenciar Vídeo, Notificações e Energia, dentre outras configurações, a partir da opção:

Alternativas
Comentários
  • a) Aplicativos - desinstala aplicativos, define apps padrões e recursos opcionais


    b) Dispositivos - configura bluetooth, impressoras, mouse, etc.


    c) Personalização - configura tela de fundo, tela de bloqueio, cores, etc


    d) Sistema - configura tela, som, notificações e energia


    Gabarito d.

  • Grande Hugo! Te acompanho no YouTube e suas dicas têm me ajudado muito.

  • Copiando o Hugo para ficar bom igual a ele. KKK

    A) Aplicativos - desistala aplicativos, define apps padrões e recursos opcionais

    B) Dispositivos - configura bluetooth, impressoras, mouse, etc

    C) Personalização - configura tela de findo, tela de bloqueio, cores, etc

    D Sistema - configura tela, som, notificações e energia.

    Gabarito . D de DEUS.

     

     

     

  • Analisando cada opção

    A) Aplicativos - responsável por desinstalar aplicativos, define aplicativos padrões e recursos opcionais

    b) Dispositivos - configuração de dispositivos periféricos.

    c) Personalização - Customização do ambiente de trabalho

    d) Sistema - configura tela, som, notificações e energia

    Gabarito d.


ID
2740300
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São opções disponíveis no menu Formatar do OpenOffice Writer 4.1.3, versão português, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

     

    Cabeçalho está no menu inserir

  • BOTÕES - MENU FORMATAR:

    ALINHAR À ESQUERDA;

    CENTRALIZAR;

    ALINHAR À DIREITA;

    JUSTIFICADO;

    ENTRELINHAS;

    NEGRITO, SUBLINHADO, TACHADO, SOBRESCRITO, SUBSCRITO;

    SOMBRA;

    COR DA FONTE;

    REALÇAR;

    ATIVAR/DESATIVAR MARCADORES;

    ATIVAR/DESATIVAR NUMERAÇÃO;

    AUMENTAR RECUO/DIMINUIR RECUO.

    PS: A maioria encontra-se na BARRA DE FERRAMENTAS PADRÃO.

    > Outras formas de ultilizá-los é indo ao Menu FORMATAR ou usar teclas de atalho para alguns deles.

    *VERSÃO 4.4*

  • Tá ai um exemplo de incapacidade da banca em criar questões! 

  • Cabeçalho esta na guia inserir e os demais itens estão na guia formatar.

  • Usar a lógica nessas questões é pedir pra errar.

  • Fico bobo com essas questões de decoreba que não acrescenta em nada na capacidade do candidato.

  • Gab. A

    Pois o cabeçalho está localizado em INSERIR

    Inserir ----->Cabeçalho e rodapé---->Cabeçalho.

  • GAB. A

    São opções disponíveis no menu Formatar do OpenOffice Writer :

    Marcadores e numerações...

    Página...

    Parágrafo...

  • Gente não é possível, nunca vou passar meu Deus!!

  • NÃO É POSSÍVEL QUE UMA ALMA CONSIGA DECORAR BARRA DE OPÇÕES + ATALHOS DO WORD E WRITER!

    OU DECORA UMA COISA OU DECORA OUTRA, SENÃO CONFUNDE OS BAGAÇO TODO!

  • GAB: A

    NÃO TEM CABEÇALHO no MENU FORMATAR do OpenOffice Writer 4.1.3, versão português.


ID
2740309
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É vedado ao Município

Alternativas
Comentários
  • GAB.: D

     

    CF/88, Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

     

    HAIL IRMÃOS!

  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;


  • Aprofundando um pouco no tema, observamos uma ressalva incluída no fim do inciso I : "ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público",

     

    Mas a quê se refere tal ressalva exatamente? haja vista termos a ciência de que o Estado por diversas vezes atua ajudando a igreja de forma direta ou indiretamente...

     

     

     Então, o final do inciso (grifado por mim), significa afirmar que as instituições religiosas poderão associar-se ao Estado quando tal associação resultar em utilidades à sociedade, como é o caso do desenvolvimento de projetos que visem educar, alimentar, profissionalizar a sociedade, etc.

     

     

    Ao manter esta possível dependência ou aliança, o Estado não estará afrontando a laicidade, mas garantindo o bem-estar de seus cidadãos. Do mesmo modo, o autor Vecchiatti (2008) assim se pronuncia:

     

    O que importa para a referida colaboração é o interesse público consistente no desenvolvimento, pela instituição religiosa, de uma atividade considerada útil pelo Estado para atingir um fim pretendido pela coletividade, sem nenhuma relação com a crença religiosa esposada por dita instituição, que não resta referendada pelo Estado.

     

     

    Bons estudos!!

  • mandem essa questão para a bancada evangélica aí


    #estadolaico

  • Faz assim e ficará mais fácil...

     

    Quando o enunciado disser: "É vedado ao Ente/Entidade X"

    Transforme as alternativas em perguntas iniciando por: " O Ente/Entidade X pode (repita a alternativa)???"

     

    :-))

  • Gab. D

    Ainda que o 17 diga Deus acima de todos, o Estado é laico!

  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento acerca da organização do Estado e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao que é vedado ao Município. Vejamos:

    a) aumentar imposto através de lei.

    Errado. Na verdade, é o oposto: é proibido aumentar tributo sem lei que o estabeleça, nos termos do art. 150, I, CF:  Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    b) dar proteção específica a pessoas portadoras de deficiência.

    Errado. Trata-se de competência comum da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do art. 23, II, CF: Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;   

    c) estabelecer colaboração de interesse público com organizações religiosas.

    Errado. Caso haja interesse público é possível a colaboração, nos termos do art. 19, I, CF: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    d) manter relação de dependência com igrejas.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Lembre-se que o Brasil é um país laico, de modo que é vedado aos entes manter relação de dependência, nos termos do art. 19, I, CF: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    Gabarito: D

  • GABARITO - D

    Regra = Vedação

    Exceção = Colaboração de I. Público.

    Bons estudos!

  • GAB. D

    CF/88, Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • Juris:

    - É INCONSTITUCIONAL lei estadual que obriga que as escolas e bibliotecas públicas tenham um exemplar da Bíblia. A imposição legal de manutenção de exemplares de Bíblias em escolas e bibliotecas públicas estaduais configura contrariedade à laicidade estatal e à liberdade religiosa consagrada pela Constituição da República de 1988.

    STF. Plenário. ADI 5258/AM, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 12/4/2021 (Info 1012).

  • Regra = Vedação

    Exceção = Colaboração de I. Público.

  • GAB: D

    É vedado ao Município, estabelecer colaboração de interesse público com organizações RELIGIOSAS.

    CF/88, Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos MUNICIPIOS:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou ALIANÇA, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

    FIQUEM TÃO SURPRESA COM ISSO QUE NUNCA MAIS VOU ESQUECER RSRS..


ID
2740312
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Sobre a legislatura no âmbito da Câmara Municipal, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Legislatura correponde ao tempo de mandato, que, no caso, é de 04 anos para os Vereadores.

    Sessão Legislativa é o período compreendido entre o início e o fim do exercício legislativo em 12 meses (01 ano).


ID
2740315
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

As reuniões da Câmara Municipal deverão ser

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    Em regra, as reuniões nas câmaras legislativas são públicas. É permitido ao público participar. 

     

    * Na administração pública, em geral, a regra é a publicidade dos atos, o sigilo é tratado como exceção. 


ID
2740318
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O exercício da liberdade de reunião, conforme a Lei Orgânica do Município, é garantida nos seguintes termos:

Alternativas

ID
2740321
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a licitação, nos termos da Lei Orgânica Municipal, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2740324
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

São comissões permanentes da Câmara Municipal

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.

    No geral, Câmaras possuem 3 tipos de comissões:

    > Permanentes - as que subsistem à legislatura (período de 4 anos de mandato dos vereadores). Ex. Comissão de Justiça e Redação/ Comissão de Finanças e Orçamentos.

    > Especiais - Criadas com objetivos específicos, suas funções cessam em decorrência decurso de tempo ou por que já concluíram o seu trabalho. Ex. Comissões criadas para desenvolver determinados estudos ou as comissões especiais de inquérito, criadas para investigar fato determinado por prazo certo.

    > Representação - Criadas para representar a Câmara em eventos externos de interesse município de caráter cultural, social ou político-institucional.

    "Um passo de cada vez e uma conquista a cada passo."


ID
2740327
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a iniciativa de projeto de lei no âmbito do Município, é CORRETO afirmar que cabe

Alternativas

ID
2740330
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

As decisões da Câmara Municipal serão tomadas, como regra, por maioria

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D.

    No geral, as deliberações nas Câmaras são tomadas por maioria simples (maioria dos presentes) estando em plenário a maioria absoluta dos membros (maioria dos vereadores da câmara).

    "Um passo de cada vez e uma conquista a cada passo."

  • Descordo da Concursanda, no geral as deliberações são por MAIORIA ABSOLUTA!


ID
2740333
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O veto a projeto de lei municipal compete

Alternativas

ID
2740336
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Sobre o decoro parlamentar, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2740339
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui dever do servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra D

     

    Lei 8112 

     

    Art. 116.  São deveres do servidor:

     

     III - observar as normas legais e regulamentares;

     

     IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

     

    V - atender com presteza:

     a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;​

     

     VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

  • Oxiii!!!!!!!!!!

     

    É veroooo?

     

    gab: d) Zelar pela conservação do patrimônio público. 

     

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

    ART 116   VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

  • serio mesmo? rs manda outra

  • Proteger o chefe ? kkk sou nem baba ovo

  • Transforme as alternativas em perguntas..

     

    Ficará mais fácil

    Ex.: O servidor público pode negar qualquer pedido de informação que lhe seja dirigido ?????????

    Não, não pode !!!

     

    Esse tipo de questão GERALMENTE não trará um DEVER/DISCRICIONÁRIO e um PODER/DEVER em alternativas diferentes !!

    Ou é um DEVER/DISCRICIONÁRIO ou um PODER/DEVER !!

     

    :-))

  • LEI 8.112

    ART 116   VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

  • GABARITO: LETRA D

    Título IV

    Do Regime Disciplinar

    Capítulo I

    Dos Deveres

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8.112/90.

    Nesse diploma legal, o conhecimento exigido diz respeito aos deveres do servidor.

    Analisemos as afirmativas:

    A alternativa “a” está incorreta e colide frontalmente com a norma do art. 116, inciso III “Art. 116. São deveres do servidor: (...) III - observar as normas legais e regulamentares”. Na linha do exposto, o servidor não pode deixar de aplicar a lei com o pretexto de ser eficiente. A legalidade, como princípio norteador (Art. 37 da CRFB), determina que o servidor só pode atuar conforme determina a lei. Não é lícito atingir a eficiência e macular a legalidade. 

    Alternativa “b” está igualmente equivocada e destoa, de maneira aberta e frontal, do determinado na alínea “a”, inciso V do art. 116, senão, vejamos “Art. 116. São deveres do servidor: (...) V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo”.

    Alternativa “c” está brutalmente errada, maculando o determinado pelo inciso XII do art. 116 “Art. 116. São deveres do servidor: (...) XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder”.

    No ponto, o Decreto 1.171/94 (Código de Ética do Servidor Público Federal), em seu Anexo I, inciso XV, alínea “c” preconiza:

    XV - E vedado ao servidor público;

    (...)

    c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;

    A alternativa “d” é o gabarito da questão, devidamente respaldada no teor do art. 116, inciso VII, que nessa linha transcrevo “Art. 116. São deveres do servidor: (...) VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público”.

    GABARITO: D.


ID
2740342
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A hipótese, dentre as seguintes, que NÃO configura ausência admitida do servidor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    As demais ausências são jusitificáveis e constituem hipóteses de afastamento legal (direito) do servidor.   


ID
2740345
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A servidora que adotar criança tem direito à licença remunerada?

Alternativas
Comentários
  • "A partir de agora, servidores que obtiverem a guarda judicial de crianças de até 12 anos poderão se licenciar por 120 dias, podendo requerer a prorrogação da licença por mais 60 dias, conforme prevê a Lei 11.770/2008." (Fonte: https://www.conjur.com.br/2017-jul-13/servidor-adotar-crianca-licenca-180-dias-decide-cjf)

  • A servidora que adotar criança tem direito à licença remunerada? 

     a) Sim.  

  • Acho que o examinador tava com pregui... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • A constituição fala algo a respeito disso?

  • Não achei nada sobre o assunto na CF.


    Mas o assunto é tratado na Lei 8.112/90.

    Art. 210.  À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.              (Vide Decreto nº 6.691, de 2008)

            Parágrafo único.  No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.

  • Quando você é examinador e tá com preguiça de elaborar questão...

  • hahahhahahah adorei a objetividade.

  • Quando tem que elaborar a prova na véspera da aplicação

  • deu até preguiça de terminar a questão, fui na A porque era a primeira kkkk

  • kkkkkkkkkk

  • Adoção/Guarda de:

    criança até 1 ano: 90 dias

    criança > 1 ano: 30 dias

  • Tese da repercussão geral:

    Os prazos da licença adotante não podem ser inferiores aos prazos da licença gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada”.

    (RE 778889, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 10/03/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-159 DIVULG 29-07-2016 PUBLIC 01-08-2016)

  • Em se tratando de questão formulada em concurso público promovido pelo Município de Pará de Minas, aplica-se o Estatuto dos Servidores Públicos daquela unidade federativa, veiculado pela Lei municipal 5.264/2011, mais especificamente o disposto em seu art. 108, que abaixo colaciono:

    "Art. 108 À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança, será concedida licença, sem prejuízo de sua remuneração, na forma abaixo delineada:

    I - Criança com até 01 (um) ano de idade: 120 (cento e vinte) dias;

    II - Criança de 01 (um) ano até 04 (quatro) anos: 60 (sessenta dias);

    III - Criança a partir de 04 (quatro) anos de idade: 30 (trinta) dias."

    À luz deste preceito legal, percebe-se ser devida a licença à servidora que adotar criança, sendo certo que abrange menores de qualquer idade. Ademais, cuida-se de licença remunerada, por expressa imposição legal.

    Do exposto, dentre as opções fornecidas, a única correta está na letra A.


    Gabarito do professor: A

  • Se fosse uma afirmativa de certo ou errado da CESPE ninguém ia levar a questão na brincadeira.


ID
2740348
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

O servidor é responsável pelo prejuízo que causar à Câmara Municipal

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    Responsabilidade Civil do agente público, prevista na CF e reproduzida nas Constituições Estaduais, Leis Orgânicas e outros dispositivos legais devido ao princípio da simetria constitucional.

    A Constituição Federal em seu artigo 37, parágrafo 6º, estabelece que:

    "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    "Um passo de cada vez e uma conquista a cada passo."


ID
2740351
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Pará de Minas - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

É considerada infração disciplinar de grau médio aquela que

Alternativas