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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG - Bibliotecário


ID
3306211
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Em relação ao texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto: O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). ?A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.

    ? Segundo o professor Fábio Malini, da Ufes, a dicotomia existente na política não é exclusividade das redes sociais ? correto, ele apresenta a política como um meio de dicotomia.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3306214
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Esse texto é, predominantemente, um(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Temos um Artigo de opinião é um tipo de texto dissertativo-argumentativo onde o autor tem a finalidade de apresentar determinado tema e seu ponto de vista, e por isso recebe esse nome.

  • GABARITO: LETRA C

    ? O artigo de opinião caracteriza-se como um gênero textual em que seus argumentos possuem condições de fazer com que o interlocutor acredite que você realmente tem razão no que diz. Dessa forma, por pertencer a essa categoria (de caráter argumentativo), deve obedecer à linguagem padrão, ou seja, nada de coloquialismo, a menos que seja em favor do seu projeto de texto, como é o caso de se referir a uma determinada situação; o autor do texto em questão tenta convencer acerca da polarização nas redes sociais e a decorrência negativa disso.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3306217
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Assinale a alternativa que melhor corrobora o título do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Título: A marcha da insensatez: redes sociais estão destruindo a sociedade civil

    ? ?O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de ?incivilidade?.? ? temos aqui a destruição da civilidade, ou seja, a sociedade civil está sendo destruída, mesma ideia perpassada no título.

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  • Incivilidade: falta de civilidade (dicio.com)

    Assim, coaduna com o seguinte: " redes sociais estão destruindo a sociedade civil".


ID
3306220
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Assinale a alternativa em que a palavra entre colchetes não pode ser considerada um sinônimo da palavra ou locução destacada no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...]? [DIDÁTICOS]

    ? O adjetivo em destaque refere-se a algo que apresenta novas ideias, algo que apresenta uma nova visão, não está relacionado com algo didático.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Seminal = "inspirador" no sentido do texto.


ID
3306223
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.


“[...] Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente.”


A palavra destacada indica que a segunda parte desse trecho é, em relação à primeira, uma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    “[...] Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente.”

    Pois ante do verbo (=explicação.) Oração coordenada sindética explicativa

  • GABARITO: LETRA B

    ? ?[...] Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente.?

    ? Temos uma conjunção coordenativa explicativa, "pois" antes do verbo é explicativo, "pois" após o verbo no final da frase ou entre vírgulas é conclusivo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

    Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente.”

    Obs

    ,Pois , = entre Virgulas é conclusão.

    ,pois = antecipado de virgulas explicação.

  • A conclusão.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    B explicação.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão ...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

    C ressalva.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    D comparação.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme)

    Gabarito: Letra B


ID
3306226
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.


“Umberto Eco (1932-2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma ‘legião de imbecis’.”

A respeito do excerto destacado nesse trecho, analise as afirmativas a seguir.


I. A palavra “hegemonia” indica que a “legião de imbecis” é um grupo pouco influente na sociedade.

II. Os travessões sinalizam a inserção de um comentário do autor do texto.

III. A palavra “quiçá” é um advérbio que funciona como modalizador nesse excerto.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    I. A palavra “hegemonia” indica que a “legião de imbecis” é um grupo pouco influente na sociedade. ⇢ incorreto, Influência exerce uma influência.

    II. Os travessões sinalizam a inserção de um comentário do autor do texto. ⇢ correto, coloca em relevo certos termos.

    III. A palavra “quiçá” é um advérbio que funciona como modalizador nesse excerto. ⇢ advérbio (=talvez)

  • GABARITO: LETRA C

    ?Umberto Eco (1932-2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento ? e quiçá uma hegemonia ? de uma ?legião de imbecis?.?

    I. A palavra ?hegemonia? indica que a ?legião de imbecis? é um grupo pouco influente na sociedade ? incorreto, marca a ideia que é um grupo de grande poderio, grande influência.

    II. Os travessões sinalizam a inserção de um comentário do autor do texto ? correto, uma informação subjetiva e que poderia ser retirada sem qualquer prejuízo.

    III. A palavra ?quiçá? é um advérbio que funciona como modalizador nesse excerto ? correto, equivale a "talvez".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Caso não tenham entendido o que são modalizadores:

    Os Modalizadores Adverbais expressam uma avaliação prévia do falante sobre o conteúdo de sua fala, ele afirma, nega, ordena, permite, expressa certeza, dúvida ou distanciamento sobre o seu próprio enunciado.

    O que é a palavra quiçá:

    Quiçá é um adverbio de dúvida que equivale a talvez


ID
3306229
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.


“Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel.”


Assinale a alternativa cuja reescrita altera o sentido original do trecho.

Alternativas
Comentários
  • Na letra D a conjunção coordenativa portanto é conclusiva, todas as demais são adversativas.

    GABARITO. D

  • Gabarito D

    “Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel.”

    A alteração do sentido é feita pela orações coordenadas sindéticas conclusivas "portando".

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel.? ? temos uma conjunção coordenativa adversativa, queremos uma alternativa que não tenha esse valor:

    A) Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, porém agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel ? correto, conjunção coordenativa adversativa.

    B) Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, todavia agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel ? correto, conjunção coordenativa adversativa.

    C) Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, contudo agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel ? correto, conjunção coordenativa adversativa.

    D) Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, portanto agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel ? aqui temos uma conjunção coordenativa conclusiva, é a nossa resposta, expressa valor de conclusão e não de contradição.

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  • -Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, não obstante, no entanto, entretanto.

    -Conclusivas: assim, logo, portanto, por isso, desse modo, dessa forma.

  • Assertiva D

    Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, portanto agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel.

  • Na frase “Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel.”, temos o "mas" como uma conjunção coordenativa adversativa. Dessa forma, a única alternativa que não traz esse sentido é a letra d, pois "portanto" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    Gabarito: Letra D


ID
3306232
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Nesse texto, o autor não faz uso de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    O texto expõe referência de Leis/Regulamentos, mas não dados estatísticos.

  • GABARITO: LETRA A

    A) dados estatísticos ? não temos dados estatísticos.

    B) discurso direto ? temos sim, transcrição sem qualquer alteração da fala de outrem, entre aspas: O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). ?A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.?

    C) linguagem formal ? correto, apresentada de forma predominante no texto, uma linguagem culta que atenda a norma-padrão.

    D) argumento de autoridade ? correto, o exemplo do discurso direto serve como um embasamento de autoridade, ele é usada para trazer maior valor textual.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3306235
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     A marcha da insensatez: redes sociais estão

                               destruindo a sociedade civil

Professor de Stanford, Niall Ferguson afirma que a polarização nas redes sociais está levando a sociedade a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”


Umberto Eco (1932–2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento – e quiçá uma hegemonia – de uma “legião de imbecis”. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, “falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. O escritor e filósofo italiano sugere que os jornais filtrem de maneira rigorosa as informações divulgadas nas redes sociais, porque, no geral, não são confiáveis.

O historiador escocês Niall Ferguson – autor de livros seminais sobre a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, além de obras sobre a decadência do Ocidente [...] – segue o mesmo caminho de Umberto Eco, acrescentando sua própria interpretação. O professor de Stanford afirma que a polarização excessiva nas redes sociais está levando a sociedade “a um estado de declínio que só pode ser qualificado de “incivilidade”.

Suas interpretações foram colhidas pelos repórteres Ana Paula Ribeiro e Gustavo Schimitt, de O Globo. “A minha preocupação hoje é que a sociedade civil foi tão erodida pelo advento das redes sociais que não podemos mais falar em sociedade civil. Os Estados Unidos se tornaram uma sociedade não civilizada. A polarização se tornou um veneno. Eu me pergunto se a civilização não está se tornando algo diferente, em uma não civilização ocidental”, critica Niall Ferguson. No livro “A Grande Degeneração – A Decadência do Mundo Ocidental” [...], o autor não arrola as redes sociais como um dos fundamentos da ruína do Ocidente.

Dirigentes do Facebooke do Twitter não estão, sugere Niall  Ferguson, minimamente preocupados com a extensão do dano que está acontecendo no tecido social. Quanto mais barbárie, produzida ou não pela tensão ideológica, mais pessoas circulam pelas redes, aumentando seus ganhos financeiros. “Uma das consequências das redes sociais gigantes é a polarização. As pessoas se agrupam em grupos de esquerda ou de direita. O que notamos é um maior engajamento em tuítes de linguagem moral, emocional e até obscena. As redes estão polarizando a sociedade, produzindo visões extremistas e fake news”, frisa o historiador.

[...]

Insensatez

Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, apresenta uma tese ligeiramente diversa da de Niall Ferguson. O professor diz que, mais do que incivilidade, a polarização está gerando insensatez nas redes sociais. “A tendência é que discursos exacerbados sejam favorecidos nas redes.

E isso vai produzindo o efeito bolha: as pessoas que fazem parte delas dentro das redes são governadas por algoritmos e não pelo discernimento racional. O que é um paradoxo, porque tudo o que o Brasil precisa neste momento é de sensatez. Mas parece que os ventos favorecem a insensatez”, afirma o mestre. Não é uma visão apocalíptica, mas também não é integrada. É moderada.

Ao contrário do que diz Niall Ferguson, mais apocalíptico, Eugênio Bucci sugere cautela, pois não aposta que as redes sociais vão corromper a democracia no Ocidente. “As redes não podem ser definidas como mal absoluto. É bom lembrar que também representam um arejamento das democracias. E foram responsáveis por imprimir nova dinâmica nas relações entre a sociedade e o Estado”, pontua.

O professor Fabio Malini, coordenador do Laboratório de estudos sobre Internet e Cultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), corrobora a tese de Niall Fergunson. A incivilidade já predomina no Brasil, sobretudo no comportamento político (o que vai além do comportamento dos políticos). “A polarização é corriqueira na política. Mas, nas redes sociais, tem um modelo específico de atenção das pessoas que influi nisso. A proximidade tem sido a tônica de como algoritmos são construídos fortalecendo bolhas ideológicas, onde há atitudes impulsivas, que redundam em decisões emocionais.”

As redes sociais são incontornáveis, quer dizer, vão continuar (goste-se ou não, são positivas). O mais provável é que, após uma primeira fase como terreno da barbárie, retome o caminho civilizatório, abrindo oportunidade ao debate entre indivíduos que pensam de maneiras diferentes a respeito de política, economia, cultura e comportamento. Isto, claro, numa perspectiva otimista. No momento, tornaram-se frigoríficos de ideias, de comportamentos e de pessoas. Talvez não seja possível piorar.

BELÉM, Euler de França. Revista Bula. Disponível em:<https://goo.gl/uoVXcZ> . Acesso em: 18 dez. 2017 (Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.


“Umberto Eco (1932-2016) disse que as redes sociais possibilitaram o surgimento — e quiçá uma hegemonia — de uma ‘legião de imbecis’. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, ‘falavam sem prejudicar a coletividade. Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade’.”


A palavra destacada no trecho anterior que qualifica outra nesse trecho é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? de uma ?legião de im/becis (=temos um substantivo)?. Antes, concentrados em bares, tomando vinho ou cerveja, ?falavam sem prejudicar a coletividade (=temos um substantivo). Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados (=temos um adjetivo com função sintática de predicativo do sujeito, ele tem função de qualificação), mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel. O drama da internet é que ela promoveu o i/diota (=temos um substantivo) da aldeia a portador da verdade?.?

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Queremos um termo que qualifica o anterior.. analise comigo:

    A) uma ‘legião de imbecis’.Cuidado aqui! no calor do momento temo o seguinte pensamento: uma ‘legião de imbecis= adjunto adnominal. , todavia perceba que o nosso amigo examinador grifou de imbecissomente a palavra imbecis = substantivo

    B) coletividade.= temos um substantivo.

    C)Fixe esta estrutura= os imbecis eram imediatamente calados Calados é um termo de função adjetiva que se refere a imbecis sendo predicativo do sujeito.

    D Novamente temos um substantivo perceba pela presença do artigo.

    Sucesso,Bons estudos, Não desista!

  • Devo estar errado, mas não consigo entender pq a A está errada, imbecile caracteriza a legião! e ainda tem uma preposição entre ambos o que reforça essa ideia! Me expliquem por favor pq não entendi a explicação dos dois colegas acima

  • letra: C


ID
3306241
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para formar a equipe de basquete, que representará todo o colégio Gaus nos jogos estudantis estaduais, haverá uma seleção entre os alunos candidatos. A equipe de basquete será formada por 5 jogadores titulares e 7 reservas.Após a seleção dos atletas, o técnico verificou que a média das alturas dos jogadores escolhidos como titulares é igual a 1,84 m. A fim de aumentar a altura de sua equipe, o técnico substituiu o jogador titular de menor altura pelo jogador reserva de maior altura. Após a substituição, a média de altura da equipe passa a ser igual a 1,95 m.


Se a altura do jogador reserva que entrou no time é igual a 2,15 m, qual é a altura do jogador titular substituído?

Alternativas
Comentários
  • 1,95-1,84=0,11

    São 5 jogadores por isso esse acréscimo de 0,11 da média veio da diferença da altura do jogador que saiu com o que entrou divido por 5 jogadores, logo para saber esse valor basta multiplicar por 5: 0,11x5=0,55.

    Temos a altura do jogador que entrou e a diferença entre a altura dele e a do jogador que saiu. Logo altura do titular substituído: 2,15-0,55=1,60 . Alternativa a. Acho que é assim.

  • Sistemas: (Média Aritmética)

    A: refere-se ao titular , B: ao reserva, e X: aos 4 jogadores titulares invariáveis, logo:

    Eq1: (X+A)\5 = 1,84

    Eq2: (X+B)\5 = 1,95, sabe-se que B=2,15 => X+2,15 = 5.1,95, logo X=7,6 , substituindo na eq.1, temos:

    7,6 + A = 5 . 1,84 => A= 1,60

  • Sistemas: (Média Aritmética)

    A: refere-se ao titular , B: ao reserva, e X: aos 4 jogadores titulares invariáveis, logo:

    Eq1: (X+A)\5 = 1,84

    Eq2: (X+B)\5 = 1,95, sabe-se que B=2,15 => X+2,15 = 5.1,95, logo X=7,6 , substituindo na eq.1, temos:

    7,6 + A = 5 . 1,84 => A= 1,60

  • GAB: A

    Sem pensar muito...

    1º Passo: pegar a média de altura inicial e multiplicar por 5: 1, 84 * 5 = 9,2

    2º Passo: pegar a média de altura após a substituição e multiplicar por 5: 1,95*5= 9,75

    3º Passo: diminuir os resultados: 9,75-9,2: 0,55

    3º Passo: pegar a altura do jogador 2,15 e diminuir 0,55: 2,15-0,55: 1,60 m


ID
3306244
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Rocha é veterinário e criador de cães. Em sua clínica veterinária, Rocha tem 48 cães e uma quantidade de ração para alimentá-los por um período de 20 dias. Transcorridos 8 dias, Rocha vendeu 12 de seus cães.


Dado que nenhuma quantidade a mais de ração foi adquirida e considerando a nova quantidade de cães, o número total de dias que a ração vai durar é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Vamos supor que a ração é 100KG

    a ração para 48 cães dura 20 dias

    a ração para 36 cães dura 12 dias

    48 cães consomem 100kg em 20 dias

    48 cães consomem em 8 dias ( ja corridos ) 40Kg

    Restará 60Kg de ração.

    60Kg duraria 12 dias para 48 cães

    60Kg duraria x dias para 36 cães

    Temos uma regra de três simples.

    48---12

    36---x

    as grandezas são inversamente proporcionais , pois se diminuir o número de cães , a ração duraria mais tempo.

    48.12= 36.x

    576=36x

    x=576/36

    x=16

    Somando os 16 dias com os 8 já percorridos , temos :

    16+8=24

    Portanto a ração vai durar 24 dias.

    Espero ter ajudado!


ID
3306247
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa de transportes urbanos trabalha com ônibus que percorrem três trajetos distintos. Cada um desses ônibus sai da garagem para percorrer o trajeto em intervalos também diferentes. Os ônibus da linha 1 saem em intervalos de 20 em 20 minutos, os da linha 2, em intervalos de 15 em 15 minutos e os da linha 3, em intervalos de 25 em 25 minutos.


Se um certo dia, três ônibus, um de cada linha, saíram juntos as 8:00 h, então o outro horário imediatamente após a este em que outros três ônibus de linhas distintas saíram juntos foi às:

Alternativas
Comentários
  • Linha 1 = 20 min

    Linha 2 = 15 min

    Linha 3 = 25 min

    Saíram juntos = 08 horas

    Saíra juntos novamente quando ? IDEIA de Coincidência/Tempo = MMC

    MMC

    25,20,15 ] 2

    25,10,15] 2

    25,05,15] 3

    25,05,05] 5

    05,05,05] 5

    01,01,01] = 2*2*3*5*5 = 300 min

    Regra de Três

    1h ---- 60 min

    X ---- 300 min

    X = 5 horas

    >> 08 horas + 05 horas = 13 horas

    GABARITO A

  • QUESTÃO DE MMC

    15, 20, 25 | 2

    15, 10, 25 | 2

    15, 05, 25 | 3

    05, 05, 25 | 5

    01, 01, 05 | 5

    01, 01, 01

    Logo, o MMC é 2.2.3.5.5 = 300.

    Assim, as linhas sairão juntas em 300 minutos.

    300 / 60 = 5.

    Assim, as linhas sairão juntas em 5 horas.

    8 + 5 = 13.

    Se um certo dia, três ônibus, um de cada linha, saíram juntos as 8:00 h, então o outro horário imediatamente após a este em que outros três ônibus de linhas distintas saíram juntos foi às 13:00 h.

    GABARITO: LETRA A) 13:00 h.

    @pertinazpertin

  • KKKKKKKK ESSES CARAS IRIA PERDER MUITO TEMPO FAZENDO PROVA MODO RÁPIDO:

    20-15-25|5

    4-3-5|=5=5:00HRS+8:00HRS=13:00HRS

  • KKKKKKKK ESSES CARAS IRIA PERDER MUITO TEMPO FAZENDO PROVA MODO RÁPIDO:

    20-15-25|5

    4-3-5|=5=5:00HRS+8:00HRS=13:00HRS


ID
3306253
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa possui cinco gestores que atuam, cada um, separadamente, nas áreas de marketing, administrativa, financeira, de manutenção e de recursos humanos.

A média das idades desses cinco gestores é de 44 anos. Por motivos pessoais, o gestor de marketing, que é dois anos mais novo que o da área financeira, pediu demissão e, para o seu lugar, foi contratado um novo gestor, cuja idade é 7,5% maior que a do gestor financeiro.

Se a média das idades após a substituição do gestor passou a ser 45 anos, qual é a idade do gestor de marketing que pediu demissão?

Alternativas
Comentários
  • Se são 5 pessoas com média de 44 anos, significa que a soma da idade das 5 pessoas é de 220

    Depois, a média passou para 45 anos, então a soma assou a ser 225 anos, ou seja, uma diferença de 5 anos.

    A diretoria é:

    P P P G G-2

    P P P G 1,075G

    Precisamo subtrair a segunda situação da primeira, o resultado deverá ser 5, como não ouve mudança nas 4 primeiras pessoas elas não precisam entrar na conta.

    1,075X - (X-2) = 5

    0,075X = 3

    X = 40

    Se o diretor que saiu tinha 2 anos a menos que o diretor financeiro a idade dele é de 38 anos.

    Alternativa A


ID
3306256
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente um tipo de programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor da rede.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Mozilla Firefox ⇢ Seus usuários podem interagirem com paginas web, mas nem sempre HTML.

  • GABARITO: LETRA A

    ? Ao acessar uma página WEB através de um navegador, ele é capaz de interpretar o código HTML e apresentará seu conteúdo de uma forma compreensível para o usuário final, exibindo textos, botoes, etc. Falou HTML, já fiquem espertos quanto à relação estabelecida aos navegadores.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: A

    Em uma aperada síntese, podemos dizer que as informações na Internet estão contidas em documentos ou páginas escritas na linguagem HTML. Essas páginas são armazenadas ou hospedadas em servidores web espalhados por todo o planeta. Para acessar tais informações, é necessário possuir um cliente web chamado de navegador, capaz de acessar conteúdo web hipermídia interligados por meio de hiperlinks.

    Com isso, podemos concluir que navegadores são softwares comerciais que permitem navegar por sites na internet, exibindo conteúdo hipermídias para melhorar a experiência do usuário.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Eu jurava que o bloco de notas poderia ser uma assertiva a se pensar, algum programador raiz aí que já programou usando bloco de notas ou no máximo um notepad++? ahuhasuhsuahsu


ID
3306262
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente um programa utilizado no recebimento e envio de e-mail, gerenciamento de mensagens e informações, catálogos de endereços, calendários e listas de tarefas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    MS Outlook 2010 ⇢ Responsável por gerenciamento de mensagens e informações

  • GABARITO: LETRA B

    ? O Microsoft Outlook 2010 traz dezenas de recursos para facilitar o dia a dia de pessoas que utilizam e-mail para se comunicar; dentre eles filtro de lixo eletrônico, suporte a regras avançadas para organização de mensagens, agenda de contatos, calendário de compromissos e controle de tarefas.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • MS Outlook 2010


ID
3306265
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual o a função do MS Excel 2013 que retorna a mediana ou um número central de um determinado conjunto de números?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    =med ⇢ é o retorno da mediana

    .

  • GABARITO: LETRA A

    ? MED: retorna a mediana dos números indicados. A mediana é o número no centro de um conjunto de números.

    =MED(número1, [número2], ...)

    Núm1; núm2;...   De 1 a 255 números dos quais você deseja obter a mediana. *** Se houver uma quantidade par de números no conjunto, MED calculará a média dos dois números do meio.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • =MED

  • COMPLEMENTANDO

    =média >> Retorna a média (média aritmética) dos argumentos. Por exemplo, se o intervalo a1: A20 contiver números, a fórmula =média (a1: A20) retornará a média desses números.

    =MENOR >> Retorna o menor valor k-ésimo do conjunto de dados. Use esta função para retornar valores com uma posição específica relativa em um conjunto de dados.

    =MEDIASE >> Retorna a média (média aritmética) de todas as células em um intervalo que satisfazem um determinado critério.

  • ue retorna a mediana ou um número central de um determinado conjunto de números? =MED


ID
3306268
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows reconhece o tipo do arquivo rapidamente pela parte de seu nome chamada de extensão.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente um nome de arquivo válido para o sistema Operacional Windows 7.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    teste.txt >> nome do arquivo "." extensão.

    .

  • teste.txt

  • Resposta: B

    Existem alguns símbolos que no Windows não podemos usar para nomear arquivo, tais são:

    : * ? <> /|\ () ""

  • Baseado

  • gabarito (B)

    / \| : ? * < > Não podem!!!

  • Gabarito: B.

    .

    o   Nome de arquivo não pode conter BASIADO:

    Barras;

    Aspas;

    Setas;

    Interrogação;

    Asterisco;

    DOis Pontos.


ID
3306271
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise o caso a seguir.


Cláudio é contratado temporário do município de Bom Jesus do Amparo.


Considerando a hipótese, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A para não.assinantes.


ID
3306274
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os concursos públicos são regulamentados por legislação específica, que deve ser cuidadosamente observada e respeitada.

Considerando o que prevê a legislação sobre a matéria, é incorreto afirmar sobre o concurso público no âmbito da administração pública do município de Bom Jesus do Amparo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D para não.assinantes.


ID
3306277
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas sobre a organização do município na ordem constitucional brasileira.


I. A fiscalização do município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.

II. Compete ao prefeito promulgar a Lei Orgânica do Município.

III. os subsídios do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores são fixados por lei estadual de iniciativa da Mesa da Assembleia Legislativa.


Consoante ao que prevê a Constituição da República, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    II- A LEI ORGÂNICA É O INSTRUMENTO MAIOR DE UM MUNICÍPIO, PROMULGADA PELA CÂMARA MUNICIPAL, ATENDIDOS OS PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ESTADUAL.

    III - Fixados pela CÂMARA MUNICIPAL.

  • GABARITO : LETRA A

     

     

    Constituição Federal

     

     

    I  (correto) 

     

     

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

     

    II ( errado)

     

     

    Quem promulga a lei orgânica é a câmara municipal.

     

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

     

    III ( errado)

     

     

    Os subsídios do prefeito, vice e vereadores são fixados pela câmara municipal e não assembleia legislativa.

     

     

    Art. 29. 

     

    V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;​

     

     

    VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: 

  • Gabarito: A

    V – subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I;

  • Objetivo..

    I. CONTROLE INTERNO DO MUNICÍPIO: Sistemas de controle interno do poder executivo municipal.

    EXTERNO: Câm. Municipal com auxílio do TCE ou TCM OU CCM onde houver.

    II. Cuidado! isso foi cobrado em prova recentemente pela banca FGV- TJ-CE

    A competência recaí sobre a câmara.. é a inteligência do Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará

    III. Fixação de Subsídios União:

    CN- Dep, Senadores, Ministros de estado, Presidente e vice.

    Âmbito Estadual:

    Assembleia L. = Gov. e vice, deputados estaduais , secretários estaduais.

    Âmbito municipal= Cam. municipal = Prefeito, Vice, secretários municipais.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Letra A

    Quem promulga a lei orgânica é a própria câmara.

  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

  • A questão exige conhecimento sobre organização do Município e pede ao candidato que julgue os itens abaixo.Vejamos:

    I. A fiscalização do município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.

    Correto. Aplicação do art. 31, caput, CF: Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    II. Compete ao prefeito promulgar a Lei Orgânica do Município.

    Errado. É a Câmara Municipal quem promulga. Aplicação do art. 29, CF: Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    III. os subsídios do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores são fixados por lei estadual de iniciativa da Mesa da Assembleia Legislativa.

    Errado. Os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e do Vereadores são fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal. Aplicação do art. 29, V, CF:V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;    

    Portanto, apenas item I correto.

    Gabarito: A


ID
3306280
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas sobre a administração do município de Bom Jesus do Amparo.


I. A administração direta é formada por secretarias ou órgãos equiparados.

II. A procuradoria municipal terá a estrutura de secretaria ou órgão equivalente.

III. A administração indireta é formada por órgãos públicos, sem personalidade jurídica, e diretamente vinculados ao gabinete do prefeito.


Tendo em vista o disposto na Lei Orgânica do Município, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C para não.assinantes.


ID
3306283
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A garantia prevista na Constituição da República destinada a assegurar o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando a falta de norma o inviabilize é a(o):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA B

     

     

    Constituição Federal

     

    Art. 5º

     

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • Decore:

    Mandado de Injunção:

    NAS CI !

    Nacionalidade

    Cidadania

    Soberania

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Mandado de Injunção, artigo 5º, inciso LXXI da CF/88 cc Lei nº 13.300/2016.

  • LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • a) ERRADO. O mandado de segurança coletivo segue os mesmos pré-requisitos do mandado de segurança individual, portanto, se presta a defender direito líquido e certo. Ressalte-se, todavia, que o mandado de segurança coletivo se diferencia do mandado de segurança individual por ter como impetrante (= autor) partidos políticos/organizações sindicais/entidades de classe/associação com requisitos específicos no art. 5º, LXX, CF e, ainda, pela decisão proferida pelo juiz poder, por si só, alcançar várias pessoas. Vejamos o art. 5º, LXX, CF:

    [...]LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    b) CORRETO. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:

    [...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    c) ERRADO. A ação popular tem como objetivo a defesa de direitos difusos (patrimônio público histórico e cultural, o meio ambiente e a moralidade administrativa). Vejamos o art. 5º, LXXIII, Constituição Federal:

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    d) ERRADO. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. Vejamos o art. 5º, LXXII, da CF:

    [...] LXXII - conceder-se-á habeas data: [...]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    GABARITO: LETRA “B”


ID
3317635
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Dias (2007), em sua obra sobre a teoria e a prática da Análise de Assunto, aborda alguns problemas que podem surgir durante o processo de leitura de um texto.

Considerando tais problemas e suas respectivas definições, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I.

COLUNA I
1. Problemas contingentes
2. Problemas táticos
3. Problemas modais
4. Problemas ontológicos

COLUNA II
( ) Devem ser resolvidos pelo próprio leitor. Sua solução, às vezes, depende da compreensão de um conceito ou de uma teoria.
( ) São provenientes das crenças ideológicas do leitor e construídos por ele, geralmente resultam em comentários críticos sobre o texto.
( ) São ligados, por exemplo, ao significado de uma palavra desconhecida.
( ) São relacionados à organização do texto, por exemplo, a confusão entre os planos principal e secundário do discurso, devido a falha do leitor ou do escritor.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Dias e Naves (2007, p. 48):

    Problemas durante todo um processo de leitura:

    Problemas Contingentes - são ligados, por exemplo, ao significado de uma palavra desconhecida. 

    Problemas Táticos - são relacionados à organização do texto, por exemplo, a confusão entre os planos principal e secundário do discurso, devido a falha do leitor ou do escritor.

    Problemas Modais - devem ser resolvidos pelo próprio leitor. Sua solução, às vezes, depende da compreensão de um conceito ou de uma teoria.

    Problemas Ontológicos - são provenientes das crenças ideológicas do leitor e construídos pelo leitor e geralmente resultam em comentários críticos sobre o texto.

    Gab. C

    DIAS, Eduardo Wense; NAVES, Madalena Martins Lopes. Análise de assunto: teoria e prática. Brasília: Thesaurus, 2007.


ID
3317638
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O modelo conceitual dos FRBR (requisitos funcionais para os registros bibliográficos), publicado há 10 anos, vem sendo aceito internacionalmente por possuir uma capacidade explicativa válida.

Com relação aos FRBR, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) Conforme Oliver (2011, p. 11):

    Desde a divulgação dos FRBR em 1998, tem-se verificado uma reflexão cada vez maior na comunidade bibliográfica em torno das ideias que eles representam. Os FRBR trouxeram para debate uma estrutura unificadora e uma terminologia comum. [...] Desde que eles surgiram, a maior parte dos estudos teóricos, bem como suas aplicações, tem empregado a terminologia dos FRBR.

    b) Conforme Oliver (2011, p. 10):

    [...]. Os modelos FRBR e FRAD fornecem a estrutura teórica subjacente que dá forma à RDA. É evidente a influência desses modelos na estrutura da RDA, na terminologia e nos conceitos, bem como na ênfase dada ao usuário e às tarefas que o usuário precisa executar.

    c) A força duradoura dos FRBR está em sua neutralidade em face das convenções bibliográficas e em seu enfoque teórico que incide sobra o usuário, o objeto e a função, o que possibilitou a sua atemporalidade quanto à aplicação.

    d) Segundo Silveira e Tálamo (2009, p. 110): 

    Nos FRBR, as entidades são vistas como objetos-chave que interessam ao usuário do registro bibliográfico. Ao todo, os FRBR apresentam dez entidades, divididas em três grupos:

    Grupo 1 - as entidades que representam os produtos de trabalho intelectual ou artístico: obra, expressão, manifestação e item;

    Grupo 2 - as entidades que representam os responsáveis pelo conteúdo, pela produção, disseminação e guarda das entidades do primeiro grupo: pessoa entidade coletiva;

    Grupo 3 - as entidades que representam os assuntos de uma obra: conceito, objeto, evento lugar.

    A primeira entidade apresentada nos FRBR é a obra. Ela é abstrata e reconhecida através de suas expressões.

    SILVEIRA, Naira Christofoletti; TÁLAMO, Maria de Fátima Gonçalves Moreira. Os FRBR e a escolha do ponto de acesso pessoal. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 14, n. 2, p. 108-120, maio./ago. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-9936&lng=en&nrm=iso

    Gab. B


ID
3317641
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Entre as características necessárias aos profissionais responsáveis pela promoção das atividades de dinamização e promoção da leitura e da pesquisa na escola, pode-se citar: uma formação que contribua para o seu aperfeiçoamento profissional e cultural, bem como para seu crescimento como leitor.

Além dessas, outras características são inerentes a esses profissionais, EXCETO:

Alternativas

ID
3317644
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No formato MARC, cada registro bibliográfico é dividido em campos; estes, por sua vez, são subdivididos em um ou mais subcampos. Cada campo é associado a um número de três dígitos denominado TAG, e esta é seguida por indicadores.

Assinale a alternativa em que a TAG representa corretamente o campo da “Publicação, distribuição, etc.”

Alternativas
Comentários
  • Campos Marc:

    a) 245 - Título Principal;

    b) 260 - Publicação, distribuição (Imprenta);

    c) 246 - Forma variante do título;

    d) 250 - Edição.

    Resposta: B

  • Acrescentando...

    Conforme Rowley (1994, p. 78):

    Muitos campos num registro catalográfico contêm unidades distintas menores, conhecidas como subcampos. Os subcampos usuais na área de publicação (imprenta) são: lugar de publicação, publicador (editora) e data de publicação. Todos os subcampos são precedidos de um código de subcampo, que consiste num único símbolo (por ex., $) e uma única letra. Uma área de publicação seria codificada assim: 260.00 $a São Paulo $b Melhoramentos $c 1993.

    Gab. B

    ROWLEY, Jennifer. Informática para bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1994.

  • 260 - Imprenta (´publicação, distribuição, etc) R

    Indicador 1: Informações editoriais - indica cronologicamente as várias informações editoriais.

    # não se aplica/ nenhuma informação fornecida/ editor mais antigo

    2 Editor intermediário

    3 Editor atual

    Indicador 2: Indefinido.

    Subcampos: $a Lugar de publicação, distribuição, etc. (R), $b Nome do editor, distribuidor, etc. (R), $c Data de publicação, distribuição, etc. (R),


ID
3317647
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O tratamento da informação é definido, basicamente, como a função de descrever os documentos do ponto de vista físico (características físicas do documento) e temático (descrição do conteúdo) nas bibliotecas e nos sistemas de informação e recuperação da informação, resultando na produção de representações documentais.

São consideradas representações documentais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Dias (2001, p. 3):

    Nos sistemas de informação e de recuperação da informação, o tratamento da informação é definido como a função de descrever os documentos, tanto do ponto de vista físico (características físicas dos documentos) quanto do ponto de vista temático (ou de descrição do conteúdo). Essa atividade resulta na produção de representações documentais (fichas de catálogo, referências bibliográficas, resumos, termos de indexação etc) que não apenas se constituem de unidades mais fáceis de manipular num sistema de recuperação da informação (comparado ao documento em sua íntegra), como também representam sínteses que tornam mais fácil a avaliação do usuário quanto à relevância que o documento integral possa ter para as suas necessidades de informação.

    Gab. D

    DIAS, E. J. W. Contexto digital e tratamento da informação. DataGramaZero, v. 2, n. 5, 2001. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/v/6855


ID
3317650
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O AACR2 – Código de catalogação Anglo-americano está dividido em duas partes, e estas em capítulos, sendo que o capítulo um da primeira parte concentra as regras gerais para descrição dos mais variados suportes da informação.

Partindo desse princípio, relacione a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, considerando os conceitos básicos e / ou funções para cada termo relacionado.

COLUNA I
1. Recurso bibliográfico
2. Descrição
3. Item
4. Fontes de informação
5. Sistema de pontuação

COLUNA II
( ) Passa a ser o termo usado em todas as regras, em substituição aos termos específicos que identificam cada tipo de material ou suporte da informação.
( ) Uma expressão ou manifestação de uma obra ou de um item que forma a base para descrição bibliográfica. Pode ser tangível ou intangível.
( ) É a base de dados para uma descrição, fornecendo os elementos para o preparo de uma descrição ou parte dela. Podem ser unitárias ou coletivas.
( ) Consiste na individualização do item-base da catalogação, tornando-o único entre os demais de um acervo.
( ) Precede, separa e identifica áreas e elementos da descrição.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Albuquerque (2006, p. 78):

    No AACR2 lançado em 2004 por Antonia Motta de Castro Memória Ribeiro, esta nos define a estrutura da descrição determinando alguns pontos: 

    Recurso Bibliográfico é uma expressão ou manifestação de uma obra ou de um item formando a base para a descrição. Item passa a ser o termo usado em todas as regras, em substituição aos termos específicos que identificam cada tipo de material ou suporte da informação. Assim, é definido como um documento, ou grupo de documentos, sob qualquer forma física, editado, distribuído, ou tratado como uma entidade autônoma, constituindo a base de uma única descrição, como por exemplo um livro, um mapa, um disco etc. A descrição consiste na individualização do item-base da catalogação, tornando-o único entre os demais de um acervo. (RIBEIRO, 2004, p. 1-5). 

    Gab. D

    ALBUQUERQUE, Ana Cristina de. Catalogação e descrição de documentos fotográficos: uma aproximação comparativa dos códigos AACR2 e ISAD (G). 2006. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação ) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2006. Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/CienciadaInformacao/Dissertacoes/albuquerque_ac_me_mar.pdf


ID
3317653
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As diferenças existentes entre os documentos de arquivos e de bibliotecas, devido à significação de seus conteúdos e suas características físicas, acarretam tratamentos distintos e adequados a cada uso.

Sobre as características de documentos arquivísticos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3317656
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Atualmente, o termo “referência” tem um sentido mais amplo em Biblioteconomia, pois abrange certo número de atividades e competências com a finalidade de oferecer um serviço a um determinado público, em geral, uma resposta a uma questão.

Em relação ao serviço de referência das bibliotecas, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Accart (2012, p. 5, 11, 18, 28):

    a) Serviços de referência no contexto da sociedade da informação - [...]. A associação da televisão com o computador e do telefone celular com a internet representa uma etapa marcante na complexa evolução das mídias.

    b) Atualmente, embora as denominações não sejam idênticas de um setor para outro ou de uma instituição para outra, os serviços de referência vão muito bem.

    c) O serviço de referência clássico, tal como é concebido numa biblioteca, não está muito longe do conceito do serviço decdocumentação, pois são inúmeros os pontos em que se assemelham.

    d) O papel do usuário na relação de serviço consiste em:

    - fornecer informações suficientes para o profissional de referência adotar medidas necessárias para a execução do serviço;

    -avaliar a adequação da resposta à sua pergunta, para torná-la mais específica, reformulá-la, confirmá-la ou recusá-la;

    -participar pessoalmente na elaboração de uma resposta a sua pergunta.

    Gab. C


ID
3317659
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O serviço de referência deve ser considerado como um serviço completo, pois apresenta algumas características que o diferenciam dos outros serviços da biblioteca, correspondendo a uma função organizada que presta respostas a consultas específicas.

Considerando os fundamentos essenciais desse serviço expressos por Verry-Jolivet (apud ACCART, 2012), é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Accart (2012, p. 13):

    Segundo Corinne Verry-Jolivet, é preciso fazer diferença entre:

    • "a utilização e a avaliação das obras de referência em sentido amplo;
    • um serviço de pesquisa bibliográfica;
    • um serviço de documentação especializado separado do resto da biblioteca."

    Gab. D

    ACCART, Jean-Philippe. Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2012.

  • para quem não leu Accart, por eliminação acerta a questão


ID
3317662
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O objetivo principal de um serviço de referência é auxiliar e orientar os usuários na busca da informação pertinente, embora o serviço seja projetado de formas diferentes nas bibliotecas. A organização do serviço de referência implica, então, no agrupamento de atividades relacionadas a essa mediação.

São atividades relacionadas a essa mediação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Accart (2012, p. 14):

    A organização do 'serviço de referência' implica então o reagrupamento de atividades relacionadas com essa mediação:

    -informação factual rápida (ready reference);

    -informação bibliográfica (ou 'secundária');

    -orientação, informação 'espacial' (ou 'topográfica');

    -formação, visitas, metodologia do trabalho científico;

    -fornecimento de informação a distância (empréstimo entre bibliotecas, bancos de dados em linha);

    -pesquisa especializada, orientação.

    Gab. B

    ACCART, Jean-Philippe. Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2012. 


ID
3317665
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A avaliação é responsável pela produção de conhecimentos relativos à unidade de informação, à organização em que esta se situa e ao seu ambiente, para servir de subsídio ao planejamento na fase de elaboração do plano, programa ou projeto.

A esse respeito, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Almeida (2011, p. 12-13, 18-19):

    A avaliação não ocorre no vácuo, mas como parte do processo do planejamento e da tomada de decisões.

    A avaliação não deve ser uma ocorrência isolada, um evento, mas um processo contínuo por meio do qual serviços, programas e projetos são examinados, isolada ou conjuntamente, a fim de garantir o cumprimento de objetivos e metas.

    Os conceitos de mensuração e avaliação são muito próximos. A mensuração é o processo de atribuir números para descrever ou representar algum objeto ou fenômeno de modo padronizado, podendo levar à avaliação.

    Os padrões podem ser definidos como convenções técnicas estabelecidas com a cooperação e o consenso de todas as partes envolvidas, visando à racionalização, à uniformização e à simplificação de serviços e processos nas várias áreas abrangidas pelos serviços de informação.

    Gab. C

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros, 2011.


ID
3317668
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O bibliotecário encarregado do planejamento necessita conhecer bem alguns aspectos relativos à biblioteca e à comunidade a que ela serve.

São itens a serem observados pelo responsável pelo planejamento, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Almeida (2011, p. 16):

    Para o planejamento de serviços de informação, o bibliotecário tem necessidade de conhecer bem:

    As fontes de informação na área (para explorar essas fontes e não duplicar esforços);

    Os serviços existentes (para ampliar, descontinuar ou modificar esses serviços);

    Seus usuários (para saber se está conseguindo atingir um bom grau de satisfação desses usuários);

    Os não-usuários (para saber a razão de não utilizarem aqueles serviços).

    Gab. C

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros, 2011.


ID
3317671
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

No planejamento, é indispensável que as unidades de informação planejem as estruturas que desejam.

Considerando as variáveis dessa função, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Um planejamento eficaz depende da qualidade e quantidade de dados disponíveis e confiáveis.
( ) A análise de relatórios de diferentes bibliotecas tem mostrado que as estatísticas nem sempre servem aos propósitos do planejamento.
( ) Os relatórios no planejamento são relevantes quando apresentados de forma extensa e detalhista.
( ) A análise de relatórios de diferentes bibliotecas, na verdade, presta contas e é sempre considerada pelos superiores.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Almeida (2011, p. 16-17):

    Em resumo, planejamento eficaz depende da qualidade e quantidade de dados disponíveis e confiáveis.

    A análise de relatórios de diferentes bibliotecas tem mostrado que as estatísticas nem sempre servem aos propósitos do planejamento, pois, em geral, não passam de simples contagem de ocorrências ou materiais, que não resultam de estudos racionais, e são utilizadas apenas para prestar contas ou ‘mostrar serviço’ aos superiores. Na verdade, nem prestam contas, nem mostram serviço, além de serem, muito provavelmente, desprezadas pelos superiores.

    [...]. Os relatórios não precisam ser longos e detalhistas, mas sintéticos e eficazes e servir, de fato, como instrumento de avaliação do desempenho da unidade de informação em relação às metas que se desejavam atingir no período determinado.

    Gab. D

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF: Briquet de Lemos / Livros, 2011.

  • Desconfiem sempre das assertivas com SEMPRE ou com generalizações...


ID
3317674
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Campelo (2003), competência informacional é um termo usado para designar habilidades ligadas ao uso da informação eletrônica, aparecendo como tema de inúmeras publicações institucionais e constituindo a base de políticas de ação pedagógica das bibliotecas.

Considerando a tecnologia como instrumento primordial para competência informacional, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Campello (2003, p. 33):

    A tecnologia da informação

    Se a sociedade da informação é ambiente de abundância informacional, a tecnologia é o instrumento que vai permitir lidar com o problema, potencializando o acesso à informação e conectando as pessoas aos produtos da mente, segundo afirma o documento 2020 Vision, que traça as bases da política de informação do Reino Unido (United Kingdom, 1999). Ela é aliada do bibliotecário na “intensificação do acesso à e uso da informação”. Na ideologia da mudança, a tecnologia constitui o instrumento de transformação da sociedade, ou até da própria humanidade. O discurso transformador assume que a mudança que virá liberará o potencial humano e resolverá conflitos de todos os tipos, esquecendo-se de que tecnologias desenvolvidas anteriormente falharam nesse intento (Day, 1998, p.642).

    Há também a preocupação constante em mostrar que a fluência em tecnologia é apenas um dos componentes da competência informacional.

    Gab. C

    CAMPELLLO, Bernadete. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 3, p. 28-37, set./dez. 2003. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/986/1027


ID
3317677
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os textos traduzidos têm como ponto de acesso principal aquele determinado para o texto original (regra 21.14). O tradutor tem uma importância muito grande e independe das prescrições da regra, (adaptado de SILVEIRA, 2009).

Para os FRBR, uma obra, ao ser traduzida, resulta em um(a) novo(a):

Alternativas
Comentários
  • Segundo Silveira e Tálamo (2009, p. 115):

    O tradutor tem uma importância muito grande e independente das prescrições da regra. Para os FRBR, uma obra, ao ser traduzida, resulta em uma nova expressão. A língua e o tradutor são fundamentais para delimitar obra, expressão e nova expressão.

    Gab. C

    SILVEIRA, Naira Christofoletti; TÁLAMO, Maria de Fátima Gonçalves Moreira. Os FRBR e a escolha do ponto de acesso pessoal. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 14, n. 2, p. 108-120, maio./ago. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-9936&lng=en&nrm=iso