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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Uberlândia - MG - Engenheiro Ambiental


ID
3308356
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

Releia este trecho.


Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade.”


A conjunção em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    malgrado exprime contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la.

    Ex: Embora, conquanto , posto que, se bem que, mesmo que.

  • GABARITO: LETRA D

    ??Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade.?

    ? Temos uma conjunção subordinativa concessiva, ela pode ser substituída perfeitamente por: apesar de, embora, mesmo que, apesar de que, conquanto, nem que, se bem que, ainda que, por muito que, por mais que, por menos que.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    “Malgrado = concessiva.

  • A Por causa de

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

    B À medida que

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

    C Uma vez que

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

    D Apesar de

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    Gabarito: Letra D


ID
3308359
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

Uma das ideias que o texto em questão aborda é o declínio da apreciação da ciência ao longo do tempo.

Assinale a alternativa que resume corretamente esse processo.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.


ID
3308362
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

Releia este trecho.

“Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: ‘As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade.’”

Quanto à estratégia argumentativa utilizada nesse trecho, é correto afirmar que se trata de argumentação por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: ?As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável?

    ? Temos uma citação direta entre aspas, ela marca um argumento de autoridade, ele tem como propósito trazer solidez ao texto, procurando deixar os argumentos com teor de convencimento.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Que eu saiba António Guterres não é um especialista no assunto, apenas uma pessoa sensata. Ele é formado em Eng. Elétrica e Física segundo a wikipedia.


ID
3308365
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

Releia este trecho.

“Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza.”

Considerando o trecho e o contexto no qual se insere, é correto afirmar que a ideia que ele expressa também se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • ??? Não entendi

  • “Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza.”

    Logo após a frase acima, no texto, o autor explica, dizendo que é possível que a ciência esteja errada, mas para contestar algo que seja consensual no meio científico, você deve ter argumentos contundentes no sentido contrário.

    Dessa forma, observamos que o trecho “Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema" traz consigo essa equivalência que a questão pede. Em que, A ciência não é dogma, pode ser contestada, mas não deve ser um anátema (algo energicamente negado).

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • anátema

    [anátema]

    SUBSTANTIVO

    1. rel
    2. sentença de maldição que expulsa da Igreja; excomunhão
    3. "<proferiu-se por fim o a. contra o herege> "
    4. p.ext.
    5. reprovação enérgica; condenação, repreensão, maldição, execração
    6. "<lançar o a. sobre o inimigo> "
    7. que ou aquele que foi atingido por anátema; excomungado
    8. "<um a. não entra na casa de Deus> " · [mais]
    9. p.ext.
    10. que ou aquele que está à margem da sociedade; maldito, execrado
    11. "<todo traficante é a.> " · [mais]

  • nem eu

  • Por que não a C?


ID
3308368
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      O sintomático desprezo pela ciência


Em março de 2018, António Guterres, secretário-geral da ONU, declarou: “As manchetes são naturalmente dominadas pela escalada das tensões, de conflitos ou de eventos políticos de alto nível, mas a verdade é que as mudanças climáticas permanecem a mais sistêmica ameaça à humanidade. Informações divulgadas recentemente pela Organização Meteorológica Mundial, pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia mostram sua evolução implacável”. Meses antes, um discurso proferido em Riad por Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional, exibia um teor similar: “Se não fizermos nada a respeito das mudanças climáticas, seremos tostados, assados e grelhados num horizonte de tempo de 50 anos”. Ambas as advertências reconhecem a extrema gravidade de nossa situação, a respeito da qual o Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC)é categórico:“O aquecimento do sistema climático é inequívoco. A influência humana sobre o sistema climático é clara. Limitar a mudança climática requer reduções substanciais e contínuas de emissões de gases de efeito estufa” (2007).

[...]

Malgrado esse acúmulo de saber e essa virtual unanimidade, a ciência do clima pode estar equivocada? Em princípio, sim. Ciência não é dogma, é diminuição da incerteza. Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário. Na ausência destes, contestação torna-se simples denegação irracional, enfraquece o poder persuasivo da evidência, milita em favor da perda da autoridade da ciência na formação de uma visão minimamente racional do mundo e turbina a virulência das redes sociais, dos “fatos alternativos”, da pós-verdade, do fanatismo religioso e das crenças mais estapafúrdias e até há pouco inimagináveis. O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc. Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas.

[...]

Malgrado alguma tangência ideológica entre certa esquerda e a extrema-direita, o negacionismo climático e a negação da ciência em geral são fundamentalmente uma bandeira da extrema-direita e é preciso pôr em evidência uma razão maior dessa estreita afinidade. Ela se encontra, a meu ver, numa mutação histórica fundamental do teor do discurso científico. Das revoluções científicas do século XVII a meados do século XX, a ciência galgou posição de hegemonia, destronando discursos de outra natureza, como o religioso e o artístico, porque foi capaz de oferecer às sociedades vitoriosas mais energia, mais mobilidade, mais bens em geral, mais capacidade de sobrevivência, em suma, mais segurança. Seus benefícios eram indiscutíveis e apenas confirmavam suas promessas, que pareciam ilimitadas. A partir de 1962, se quisermos uma data, o livro de Rachel Carson, “Primavera Silenciosa” punha a nu pela primeira vez o lado sombrio dessas conquistas da ciência: agrotóxicos como o DDT aumentavam, de fato, a produtividade agrícola, mas ao preço de danos tremendos à saúde e à biodiversidade. Essa primeira dissonância tornou-se muito maior nos anos 1980, quando o aquecimento global resultante das emissões de CO2 pela queima de combustíveis fósseis – justamente esses combustíveis aos quais devíamos o essencial de nosso progresso – tornou-se pela primeira vez inequívoco. A ciência começa, então, a mudar seu discurso. Ela passa a anunciar que havíamos passado da idade das promessas à idade das escolhas, de modo a evitar a idade das consequências. [...] Uma brecha começava a se abrir na imagem social da ciência. Enquanto os cientistas diziam o que queríamos ouvir, tudo era defesa e apologia da ciência. A partir do momento em que seu discurso converteu-se em alertas e advertências sobre os riscos crescentes a que começávamos a nos expor, esse entusiasmo arrefeceu.

[...]

Em nosso século, esse novo mal-estar na civilização não cessou de crescer. Ele toma hoje a forma de uma espécie de divisão esquizofrênica da autoimagem de uma sociedade moldada pela ciência. Quando entramos num avião, atravessamos uma ponte ou tomamos um remédio, somos gratos às tentativas da ciência de compreender o mundo e traduzi-lo em tecnologia. Mas quando dessa mesma ciência vem o aviso que é preciso mudar o modo de funcionamento de nossa economia, conter nossa voracidade, diminuir o consumo de carne, restaurar as florestas e redefinir nossa relação com a natureza, sob pena de nos precipitarmos num colapso de insondáveis proporções, a gratidão cede lugar à indiferença, ao descrédito e mesmo à hostilidade.

[...]

Disponível em:<https://adunicamp.org.br/artigo-o-sintomatico-desprezo-pela-ciencia/> . Acesso em: 2 ago. 2019.

A respeito da argumentação observada no texto sobre a contestação da ciência do clima, analise as afirmativas a seguir.


I. O autor não acredita na possibilidade de se contestar as notícias alarmantes sobre o tema.

II. A ideia de que “não se deve temer esse aquecimento,mas a recaída numa nova glaciação” é tomada pelo texto como uma contestação válida contra o alarmismo do aquecimento global.

III. Segundo o texto, existe uma motivação financeira impulsionando a desinformação a respeito dos avisos feitos pela ciência do clima.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. O autor não acredita na possibilidade de se contestar as notícias alarmantes sobre o tema. Errada

    Trecho do segundo parágrafo: "Contestar um consenso científico, mesmo o mais sólido, não pode ser objeto de anátema. Mas quem o põe em dúvida deve apresentar argumentos convergentes e convincentes em sentido contrário." Você pode contestar, existe a possibilidade, mas tenha argumentos para defender sua contestação.

    II. A ideia de que “não se deve temer esse aquecimento,mas a recaída numa nova glaciação” é tomada pelo texto como uma contestação válida contra o alarmismo do aquecimento globa. Errada

    Trecho do segundo parágrafo: " O negacionismo climático é apenas mais uma dessas crenças [...], e seu repertório esgrime as mesmas surradas inverdades, mil vezes refutadas: ( Reparem os dois pontos, a partir desse ponto o autor faz uma enumeração de argumentos que devem ser refutados, inverdades).os cientistas estão divididos sobre a ciência do clima, os modelos climáticos são falhos, maiores concentrações atmosféricas de CO2 são efeito e não causa do aquecimento global e são benéficas para a fotossíntese, o próximo mínimo solar anulará o aquecimento global, não se deve temer esse aquecimento, mas a recaída numa nova glaciação etc."

    III. Segundo o texto, existe uma motivação financeira impulsionando a desinformação a respeito dos avisos feitos pela ciência do clima. Correta

    "Esse palavreado resulta de esforços deliberados de denegação das evidências. Diretamente ou através, por exemplo, da Donors Trust e da Donors Capital Fund, as corporações injetam milhões de dólares em lobbies disseminadores de desinformação sobre as mudanças climáticas''


ID
3308371
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o trecho a seguir.


“Não por acaso, o novo conhecimento deixou o mundo perplexo e foi aplicado na investigação genética dos mais diversos casos: verificação de paternidade, de outros graus de parentesco, identificação de fósseis e até o estudo de predisposição genética a algumas doenças.”

Disponível em: <https://tinyurl.com/y2c3ot4f>. Acesso em: 5 ago. 2019.


A respeito do uso dos dois-pontos, é correto afirmar que, nesse trecho, eles marcam uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Não por acaso, o novo conhecimento deixou o mundo perplexo e foi aplicado na investigação genética dos mais diversos casos: verificação de paternidade, de outros graus de parentesco, identificação de fósseis e até o estudo de predisposição genética a algumas doenças.?

    ? Os dois-pontos dão início a um aposto enumerativo, ele enumera e explica quais são esses "diversos casos".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3308380
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

‘Stamos em pleno mar... Abrindo as velas  

Ao quente arfar das virações marinhas,  

Veleiro brigue corre à flor dos mares,  

Como roçam na vaga as andorinhas...


Donde vem? onde vai?  Das naus errantes  

Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?  

Neste saara os corcéis o pó levantam,   

Galopam, voam, mas não deixam traço.


[...]


Negras mulheres, suspendendo às tetas   

Magras crianças, cujas bocas pretas   

Rega o sangue das mães:   

Outras moças, mas nuas e espantadas,   

No turbilhão de espectros arrastadas,  

Em ânsia e mágoa vãs!


E ri-se a orquestra irônica, estridente...  

E da ronda fantástica a serpente   

Faz doudas espirais...  

Se o velho arqueja, se no chão resvala,   

Ouvem-se gritos... o chicote estala.  

E voam mais e mais...


Presa nos elos de uma só cadeia,   

A multidão faminta cambaleia,  

E chora e dança ali!  

Um de raiva delira, outro enlouquece,   

Outro, que martírios embrutece,  

Cantando, geme e ri!


No entanto o capitão manda a manobra,  

E após fitando o céu que se desdobra,  

Tão puro sobre o mar,  

Diz do fumo entre os densos nevoeiros:  

“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!

Fazei-os mais dançar!...”

                                                            (Navio Negreiro – Castro Alves – 1880).

Disponível em:<http://biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://biblio.com.br/ conteudo/ Castro Alves/navionegreiro.htm>. Acesso em: 5 ago. 2019.


TEXTO II

Estamos em pleno mar, embarcações de ferro e aço

Onde pessoas disputam palmo a palmo por um espaço

Nesse imenso rio negro de piche e asfalto

Cristo observa tudo calado de braços abertos lá do alto

Onde a lei do silêncio impede que ecoe o grito do morro

Dos poetas em barracos sem forro, que clamam por socorro

Homens de pele escura, sem sobrenome importante

Filhos de reis e rainhas de uma terra tão distante

O mar separa o Brasil da África

Um rio separa as periferias das mansões de magnatas

Uniformes diferenciam funcionários de patrões

A cor denuncia vítimas antigas de explorações

Trazidos em porões e navios negreiros

Tratados como animais, vendidos a fazendeiros

Vivendo em cativeiros

Negociados como mercadoria

Enriquecendo a classe nobre, hoje chamada burguesia

Deixou pra trás dialetos e crença

Caçados, mortos e açoitados quem tentou resistência

Tratados como gado, sem direito à educação

Emudeceram seus tambores, amaldiçoaram sua religião


[...]

                                                     (Navio Negreiro – Slim Rimografia – 2011).

Disponível em:<https://www.letras.mus.br/slim-rimografia/navio-negreiro/> . Acesso em: 5 ago. 2019.

A respeito da relação que os dois textos estabelecem entre si, analise as afirmativas a seguir.


I. Apesar de se tratar de textos de gêneros textuais distintos (poesia e letra de música), ambos os abordam o processo de escravidão no Brasil.

II. A repetição do primeiro verso e o uso do mesmo título do texto I, feitos pelo texto II, contribuem para a construção do significado do texto II.

III. No texto I, observa-se o uso de aspectos estéticos da linguagem, trabalhada de forma poética por Castro Alvos. Essa característica não está presente no texto II.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito foi alterado para letra A

  • Não concordo com esse gabarito.

    I.Apesar de se tratar de textos de gêneros textuais distintos (poesia e letra de música), ambos os abordam o processo de escravidão no Brasil.

    Presa nos elos de uma só cadeia,   

    A multidão faminta cambaleia,  

    E chora e dança ali! 

    Texto 1

    Trazidos em porões e navios negreiros

    Tratados como animais, vendidos a fazendeiros

    Vivendo em cativeiros

    Negociados como mercadoria

    Enriquecendo a classe nobre, hoje chamada burguesia

    Texto 2. Falando, claramente da escravidão.

    II. A repetição do primeiro verso e o uso do mesmo título do texto I, feitos pelo texto II, contribuem para a construção do significado do texto II.

    Creio que a simples menção do título 'Navio Negreiro', já nos faz acessar o assunto que será tratado. A música nos diz qual é o navio negreiro de hoje, nos morros e favelas nos quais negros ainda são inferiorizados, maltratados, sem condições e oportunidades de ter um teto e condições dignas para se viver. A escravidão não acabou.

    Por isso, acredito que a repetição do primeiro verso e o uso do mesmo título do texto I, feitos pelo texto II, contribuem para a construção do significado do texto deste.

    Enfim, minha opinião!

  • Concordo que a afirmativa II contribui para construção de significação do texto II. Ao utilizar o inicio de um trecho famoso de Castro Alves o leitor que tem conhecimento do intertexto por já conhecer e ter tido contato com a obra obtém ideia rápida sobre o assunto.

  • Pra mim, gabarito Letra B.

    A banca que se procure.

  • II. A repetição do primeiro verso e o uso do mesmo título do texto I, feitos pelo texto II, contribuem para a construção do significado do texto II

    É uma questão que envolve compreensão e interpretação. O autor do texto II repetiu apenas um trecho do primeiro verso do texto I, o que torna incorreta a primeira parte da alternativa (compreensão textual). A segunda parte da alternativa está correta porque contribui, sim, para a construção do significado do texto II porque há intertextualidade.


ID
3308383
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

‘Stamos em pleno mar... Abrindo as velas  

Ao quente arfar das virações marinhas,  

Veleiro brigue corre à flor dos mares,  

Como roçam na vaga as andorinhas...


Donde vem? onde vai?  Das naus errantes  

Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?  

Neste saara os corcéis o pó levantam,   

Galopam, voam, mas não deixam traço.


[...]


Negras mulheres, suspendendo às tetas   

Magras crianças, cujas bocas pretas   

Rega o sangue das mães:   

Outras moças, mas nuas e espantadas,   

No turbilhão de espectros arrastadas,  

Em ânsia e mágoa vãs!


E ri-se a orquestra irônica, estridente...  

E da ronda fantástica a serpente   

Faz doudas espirais...  

Se o velho arqueja, se no chão resvala,   

Ouvem-se gritos... o chicote estala.  

E voam mais e mais...


Presa nos elos de uma só cadeia,   

A multidão faminta cambaleia,  

E chora e dança ali!  

Um de raiva delira, outro enlouquece,   

Outro, que martírios embrutece,  

Cantando, geme e ri!


No entanto o capitão manda a manobra,  

E após fitando o céu que se desdobra,  

Tão puro sobre o mar,  

Diz do fumo entre os densos nevoeiros:  

“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!

Fazei-os mais dançar!...”

                                                            (Navio Negreiro – Castro Alves – 1880).

Disponível em:<http://biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://biblio.com.br/ conteudo/ Castro Alves/navionegreiro.htm>. Acesso em: 5 ago. 2019.


TEXTO II

Estamos em pleno mar, embarcações de ferro e aço

Onde pessoas disputam palmo a palmo por um espaço

Nesse imenso rio negro de piche e asfalto

Cristo observa tudo calado de braços abertos lá do alto

Onde a lei do silêncio impede que ecoe o grito do morro

Dos poetas em barracos sem forro, que clamam por socorro

Homens de pele escura, sem sobrenome importante

Filhos de reis e rainhas de uma terra tão distante

O mar separa o Brasil da África

Um rio separa as periferias das mansões de magnatas

Uniformes diferenciam funcionários de patrões

A cor denuncia vítimas antigas de explorações

Trazidos em porões e navios negreiros

Tratados como animais, vendidos a fazendeiros

Vivendo em cativeiros

Negociados como mercadoria

Enriquecendo a classe nobre, hoje chamada burguesia

Deixou pra trás dialetos e crença

Caçados, mortos e açoitados quem tentou resistência

Tratados como gado, sem direito à educação

Emudeceram seus tambores, amaldiçoaram sua religião


[...]

                                                     (Navio Negreiro – Slim Rimografia – 2011).

Disponível em:<https://www.letras.mus.br/slim-rimografia/navio-negreiro/> . Acesso em: 5 ago. 2019.

O texto de Slim realiza uma intertextualidade com o texto de Castro Alves.

Sobre esse diálogo, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Paráfrase é uma reescrita do texto original. O que não é o caso.

  • paráfrase consiste na reescrita de um texto, mas mantendo sua essência em termos temáticos, é uma espécie de tradução dentro da própria língua. É um processo de recriação que não utiliza recursos como a ironia ou humor e não desvincula a ideia central previamente apresentada.

  • Observa-se que o texto II objetiva recontar a narrativa contada pelo texto I, realizando uma paráfrase, traduzindo, porém, a linguagem de Castro Alves para uma linguagem contemporânea e urbana, típica do rap

  • GAB A

    INTERTEXTUALIDADE: Dá se o nome de intertextualidade ao fato de um texto explícito remeter a um texto implícito, o qual deve ser percebido pelo o leitor. Portanto, a intertextualidade é um dos mecanismos de polifonia. A Paráfrase (com ou sem caráter de paródia) também revela intertextualidade.

    RUMO A #PC_PR

  • PARÁFRASE é interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (entrecho, obra etc.) que visa torná-lo mais inteligível ou que sugere novo enfoque para o seu sentido.

    Gabarito A


ID
3308389
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pra você ficar por dentro do que rola, convidamos a jornalista e apresentadora Renata Simões, para te guiar nesse vocabulário das ruas.

Se liga só:

Bapho: Um acontecimento para lá de inesperado, marcante. Algo que pode (ou não) causar uma revolução na vida. Às vezes é dito em tom de fofoca “preciso te contar um bapho” ou como comentário “que bapho!” Quando o bapho é muito bapho mesmo, a gente escreve com PH.

Salve: Um aceno, um alô. A gente manda salve pros amigos e quando quer avisar algo.

Tranqueira: Aquele ou aquilo que ninguém quer. Não é bom pra nada.

Causar: Tem gente que causa uma situação, um problema, um furor, uma excitação. Usado em sua maioria de maneira positiva, causar é o ato de chegar chegando ou perturbar alguma situação. O fulano pode causar no bar ao beber demais ou os amigos podem causar no show ao fazer um mosh.”

                            Disponível em:<https://tinyurl.com/y39xbjkr> . Acesso em: 5 ago. 2019.


A respeito do uso das gírias, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos a alternativa incorreta;

    ? As gírias constituem uma criação de códigos linguísticos que empobrecem a linguagem, pois só são acessíveis a determinados grupos sociais. Por isso, os registros nos quais se utilizam gírias não fazem parte da língua portuguesa ? As gírias não empobrecem a linguagem de forma alguma, elas marcam determinado grupo social e servem para mostrar o quão uma linguagem é mutável e se adapta a determinado contexto.

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ID
3308392
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o trecho a seguir.


“Oh, pedaço de mim

Oh, metade amputada de mim

Leva o que há de ti

Que a saudade dói latejada

É assim como uma fisgada

No membro que já perdi”

(Metade de mim – Chico Buarque). Disponível em:<https://www.letras.mus.br/chico-buarque/86030/> . Acesso em: 5 ago. 2019.


Nos versos em destaque, Chico Buarque utiliza imagens poéticas para descrever a saudade. O processo em questão denomina-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Que a saudade dói latejada É assim como uma fisgada No membro que já perdi?

    ? Temos uma comparação ou também chamada de símile; não confunda metáfora com ?comparação? (ou símile) porque na metáfora não há conectivo explicitando a relação de comparação. Na comparação (ou símile) sempre há um conectivo ou uma expressão estabelecendo a relação de comparação.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Quem errou pq esqueceu que símile e comparação são a mesma coisa, saiba: você não está sozinho! rsrs

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
3308401
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Baseando-se no que que dispõe a Constituição da República de 1988, a Lei Orgânica do Município de Uberlândia trata da organização dos poderes municipais.

Tendo em vista o Poder Legislativo municipal, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.


( ) Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do prefeito, dispor sobre a aquisição onerosa ou alienação de bens imóveis do município.

( ) O subsídio dos vereadores será revisado anualmente, observando-se a mesma data e índice do subsídio dos deputados estaduais.

( ) Poderá o vereador, desde a sua eleição até o fim de sua legislatura, ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo, desde que compatíveis entre si.

( ) Perderá o mandato o vereador investido na função de secretário ou procurador municipal, recebendo a remuneração da nova função assumida.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • (V) Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do prefeito, dispor sobre a aquisição onerosa ou alienação de bens imóveis do município. Art. 11 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia - Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de competência do Município, especialmente;

    (V) O subsídio dos vereadores será revisado anualmente, observando-se a mesma data e índice do subsídio dos deputados estaduais. § 1º do Art. 12 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia - O subsídio dos Vereadores será revisado anualmente, observando-se a mesma data e índice do subsídio dos Deputados Estaduais.

    (F) Poderá o vereador, desde a sua eleição até o fim de sua legislatura, ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo, desde que compatíveis entre si. Art. 15 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia - O Vereador não poderá: [...] II - desde a posse: [...] d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

    (F) Perderá o mandato o vereador investido na função de secretário ou procurador municipal, recebendo a remuneração da nova função assumida. Art. 17 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia - Não perderá o mandato o Vereador: I - investido na função de Secretário ou Procurador Municipal, podendo optar pela remuneração de Vereador;


ID
3308407
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Complementar nº 40/1992 do município de Uberlândia estabelece critérios para a contagem do tempo de serviço público municipal local.


Será(ão) contado(s) apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo Lei Complementar nº 40/1992:

    ? Art. 46 - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    I - O tempo de serviço público prestado a União, Estados, Municípios, suas respectivas autarquias e fundações, bem como as empresas públicas e sociedades de economia mista;

    II - A licença para atividade política, no caso do art. 122.

    III - O tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo municipal, estadual ou federal, anterior ao ingresso no serviço público municipal;

    IV - O tempo de serviço em atividade privada, vinculada a Previdência Social;

    V - O tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

    VI - Exercício de cargo em comissão ou equivalente em órgão ou entidade federal, estadual, municipal ou Distrito Federal.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • a) o tempo de serviço em atividade privada, vinculada a Previdência Social. - o servidor, quando passa a exercer seu cargo, não perde o tempo de contribuição em atividade privada, mas acumula-o com o tempo de contribuição como servidor público.


ID
3308413
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Municipal nº 40/1992, constituem indenizações ao servidor público, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo Lei Complementar Municipal nº 40/1992:

    ? Art. 68 - Constituem indenizações ao servidor:

    I - Ajuda de custo;

    II - Diárias;

    III - Transporte.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3308416
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O sarampo voltou a assombrar o Brasil no último ano. Em 2018, mais de 10 mil casos foram confirmados no país e, neste ano, os números não param de crescer. O estado de São Paulo, por exemplo, registrou um aumento de 303% (de 51 para 206) nos casos da doença entre junho e julho, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde.

[...]

Embora o sarampo seja conhecido como uma doença infantil, segundo o boletim da Secretaria, os jovens e adultos representam 47% dos casos atuais em São Paulo. A explicação para o novo foco da doença ser essa faixa etária está justamente no histórico da condição no país.

Disponível em:<https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2019/07/11/por-que-agora-a-vacina-do-sarampo-e-direcionada-a-jovens-de-15-a-29-anos.htm>. Acesso em: 18 jul. 2019.


O estado de São Paulo tem intensificado o movimento de vacinação contra o sarampo de sua população, priorizando o grupo formado por jovens e adultos entre 15 e 29 anos de idade.

Essa faixa etária tem sido priorizada porque,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? O pediatra Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) explica que, antes dessa data, o imunizante no país era ministrado em uma única dose, aos 9 meses de vida. Só a partir do ano 2000 foi estabelecido pelo Ministério da Saúde duas doses da vacina após 1 ano de idade.

    ? Fonte: https://noticias.r7.com/saude/sarampo-quem-nasceu-ate-ano-2000-pode-ter-tomado-so-1-dose-da-vacina-25042019

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ID
3308419
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Conjunto Praça Clarimundo Carneiro, com o Edifício da Câmara Municipal e o Coreto, é um dos principais espaços públicos localizados na região central de Uberlândia.

Sobre o Conjunto Praça Clarimundo Carneiro, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A Praça Clarimundo Carneiro ocupa a área onde foi construído o segundo cemitério da cidade. Esse cemitério foi desativado em 1898, e a partir de 1908 iniciou-se o processo de regulamentação da área junto ao Bispado objetivando desapropriações de terrenos do seu entorno para a construção de um Jardim Público no local, assim como de um prédio para abrigar o Paço Municipal. Nos últimos anos do século XIX, após a Proclamação da República, decidiu-se que a cidade deveria ter um prédio imponente, que correspondesse aos ideais de beleza e modernidade que o momento exigia. Assim, em 1898 foi elaborada a Lei Municipal nº7, que determinou a construção de um edifício par abrigar o Paço Municipal.

    ? Fonte: https://www.uberlandia.mg.gov.br/prefeitura/secretarias/cultura/patrimonio-historico/bens-tombados-e-registrados/praca-clarimundo-carneiro-camara-municipal-coreto/

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ID
3308425
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma parcela de 7% dos brasileiros acredita que o formato da Terra é plano, aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha no início deste mês. O levantamento contou com 2 086 entrevistados maiores de 16 anos de idade em 103 cidades pelo país e foi o primeiro a estimar quantos no país duvidam que o planeta seja esférico – cerca de 11 milhões de pessoas.

Disponível em:<https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2019/07/7-dos-brasileiros-afirmam-que-terra-e-plana-mostra-pesquisa.shtml>. Acesso em: 2 ago. 2019.


Sobre o crescimento do terraplanismo no Brasil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A Terra é esférica, não é plana. Isso não é uma crença, é um fato que foi repetidamente comprovado por mais de dois milênios. A crença no terraplanismo é, no fundo, uma crítica à ciência e ao método científico. As ideias terraplanistas podem ter como consequência o afastamento da população da ciência.

    Segundo a pesquisa, a crença de que a Terra é plana apresenta uma relação inversamente proporcional à escolaridade. Enquanto 10% das pessoas que possuem apenas ensino fundamental defendem o terraplanismo, a parcela diminui entre os que possuem ensino médio completo (6%) ou superior (3%). Assim, a maioria das pessoas que adotam o terraplanismo têm o ensino fundamental como grau máximo concluído.

    Apesar disso, da maneira que está redigida, a questão justifica o baixo grau de escolaridade no Brasil com o fato de que as pessoas que adotam o terraplanismo têm o ensino fundamental como grau máximo concluído. Isso está errado. O baixo grau de escolaridade no Brasil não possui relação com o terraplanismo. Possui relação com o baixo investimento na educação, entre outros fatores.

    ? Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/iss-de-uberlandia-atualidades-possibilidade-de-recurso/

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ID
3308428
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A mobilidade urbana é um problema que afeta as grandes cidades na atualidade do Brasil e do mundo. Por isso, em várias cidades, verifica-se iniciativas que buscam oferecer soluções para esse problema.

O sistema alternativo que atende às demandas ambientais e econômicas para a mobilidade urbana é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Desde o início do ano, patinetes e bicicletas compartilhadas tomaram conta das ciclovias, calçadas e ruas em uma grande parte das capitais brasileiras ? uma movimentação que no ano passado já era comum em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro [...].

    ? Fonte: https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/04/26/quem-e-o-dono-dessa-bike-conheca-as-empresas-por-tras-do-compartilhamento-de-bicicletas-e-patinetes-no-brasil.ghtml

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ID
3308431
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Oto, Téo e Tom são três amigos que trabalham juntos. Dois deles têm 34 anos de idade e sempre dizem mentira. Já o outro amigo, que tem 40 anos de idade, diz sempre a verdade.

Se Téo disse que a idade de Tom não é 34 anos de idade, então é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Oto, Téo e Tom são três amigos que trabalham juntos. 

    Dois deles têm 34 anos de idade e sempre dizem mentira. 

    Já o outro amigo, que tem 40 anos de idade, diz sempre a verdade. 

    Se Téo disse que a idade de Tom não é 34 anos de idade (Mentira)

    ⇢ Téo mentiu (então tem 34 anos), e a idade de Tom é 34 anos. Logo, quem tem 34 anos mente (Téo e Tom).

  • Para resolver fácil é preciso fazer um esquema.

    Temos as seguintes regras:

    OTO .................................................................{ 2 possuem 34 e sempre mentem.

    TÉO .................................................................{ 1 possui 40 e nunca mente.

    TOM

    .

    .

    .

    TÉO disse que TOM não tem 34 anos.

    Essa afirmação tem duas possibilidades.

    Se for verdade então TOM tem 40, TÉO tem 40 e OTO 34. Não fecha com as regras.

    Se for falsa.... então TOM tem 34, TÉO tem 34 e OTO 40. Fecha com as regras.

    Dessa forma TOM e TÉO sempre mentem, porque possuem 34 anos.

  • (?) Oto, Téo(?) e Tom 34 teremos 2 mentirosos e 1 que fala a verdade

    Dois deles têm 34 anos de idade e sempre dizem mentira.

    40 anos de idade, diz sempre a verdade.

    Se Téo disse que a idade de Tom não é 34 anos de idade, então é correto afirmar que - se for verdadeiro teremos apenas 1 mentiroso, lembrem que são dois , portanto afirmação é falsa. Sendo assim teremos

    Téo com 34,

    Tom 34,

    Oto 40

    GABARITO LETRA B

  • MUITO SIMPLES.


ID
3308434
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Max e seus cinco amigos estão em uma fila cujas posições ocorrem de forma crescente, sempre da esquerda para direita. Edu está em uma posição anterior à de Isa, que, por sua vez, está em uma posição, imediatamente, posterior à de Mel. Léo, com certeza, não está antes de todos os outros cinco amigos na fila, mas está em uma posição mais próxima da primeira do que da última. É certo que Eli está em uma posição anterior à de Edu e que esse, por sua vez, não ocupa a quarta posição da fila.

Dessa forma, é correto concluir que a pessoa que ocupa a quarta posição nessa fila

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    1⇢ Eli 2⇢ Edu 3⇢ Leo 4⇢ Max 5⇢ Mel 6⇢ Isa

    1⇢ Eli 2⇢ Edu 3⇢ Leo 4⇢ Mel 5⇢ Isa 6⇢ Max

    Assim, letra D) Mel ou Max

  • "posições ocorrem de forma crescente, sempre da esquerda para direita."

    essa informação me atrapalhou, ela tem alguma relevância?

  • assistam à aula aqui do site

    se fizer assim, vai errar: 1 2 3 4 5 6

    tem de ir botando os nomes, começando pelo primeiro(edu) e vá lendo.

    li, leo, edu, mel, isa e max (max não pode ficar antes de "edu" porque edu vai ficar na quarta posição, se isso acontecer) o que não pode.

    li, leo, edu, max, mel e isa

  • ASSITAM AS AULAS SINALIZADAS AQUI PARA A QUESTÃO! EU AMEI


ID
3308440
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Cleide comprou um relógio analógico e descobriu, após algum tempo que a hora por ele marcada tinha um atraso com relação à indicação de hora correta. Após algumas observações, ela percebeu que seu relógio tinha um atraso de 3 segundos e 1 décimo de segundo a cada minuto que passava. Certo dia, Cleide parou totalmente seu relógio, e o ajustou corretamente ao horário real, que era exatamente de 14h, permanecendo o atraso do relógio a contar a partir desse horário.

Dessa forma, no horário correto, às 21h desse mesmo dia, o ponteiro dos segundos do relógio de Cleide apontava para marcação correspondente a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    3seg + 1/10 s = 3,1 /s

    3,1 x 6 s = 18,6 s

    60 s - 18,6s = 41,4 s Aproximando para 42 segundos.

  • Essa questão foi anulada, a resposta correta seria 18, porque como está atrasando o relógio, no final das contas seria 1 minuto menos 42 segundos, o que daria 18.

  • Esta questão foi anulada, pessoal.


ID
3323455
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A tecnologia de filtro biológico percolador pode ser adotada como alternativa para o tratamento de esgotos sanitários.
Com relação a essa tecnologia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Filtro Biológico:

    biomassa cresce aderida ao meio suporte; sistema aeróbio; crescimento bacteriano na superfície do material do leito; dispositivo rotativo; sistema que necessita de decantador primário.

  • a) Não é disperso, é aderido ao material filtrante

    b) Por ter aplicação superior, acredito que haja maior presença de microrganismos aeróbios, já que o método de aplicação introduz O2 no sistema

    c) CORRETA

    d) Baixa carga -> Menor geração de lodo

  • Sidnei, no caso em tela, não há falar que a partícula "se" é um pronome oblíquo. Trata-se, com efeito, de uma conjunção condicional. O erro da questão encontra-se em outros pontos, que já foram abordados pelos colegas.


ID
3323458
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A carga de nitrogênio total do efluente produzido por uma indústria alimentícia, com vazão de 0,3 m³ /s e cuja concentração média é de 42 mg/L, é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Converter 0,3m³/s ===> 300L/s

    Carga do efluente = (Vazão x concentração)

    C = (300 L/s x 42 mg/L)

    C = 12000 mg/s

    C = 12,6 g/s


ID
3323461
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, relativas ao modelo de “Streeter-Phelps”, que expressa o perfil de oxigênio dissolvido em um curso d´água, em função do tempo.

I. O modelo considera apenas os principais mecanismos que influenciam as variações da concentração do oxigênio dissolvido: desoxigenação e reaeração atmosférica.
II. O coeficiente de reaeração K2 varia em função das características da matéria orgânica, da temperatura e da presença de substâncias inibidoras, como metais pesados.
III. O aumento da temperatura aumenta a taxa das reações físicas, químicas e biológicas e reduz a concentração de saturação do oxigênio no meio líquido.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Para Nuvolari (2003), K representa a sedimentação e a decomposição da matéria orgânica, sendo expresso por uma equação que é função dos coeficientes de desoxigenação e de sedimentação, sendo este último função da velocidade de sedimentação do poluente e da profundidade média do leito do rio.

    Para Sperling (1996), K pode ser estimado, numa faixa restrita de aplicação, pelas equações de O'Connor e Dobbins, Churchill e Owens, que são funções da velocidade média do fluxo na seção transversal do rio e da profundidade média do mesmo.

  • Gabarito: Letra B

    II. O coeficiente de desoxigenação K varia em função das características da matéria orgânica, da temperatura e da presença de substâncias inibidoras, como metais pesados.

  • k2 é tabelado conforme a reaeração atmosferica

    k1 é em função das características da matéria orgânica, da temperatura e da presença de substâncias inibidoras, como metais

    @maariconcurseira


ID
3323464
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

São equipamentos usados na remoção de partículas que minimizam os impactos da poluição do ar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • remoção de partículas que minimizam os impactos da poluição do ar, exceto:

    c) Torres de pratos.

  • Torre de Pratos é um equipamento de controle de Gases e vapores.


ID
3323467
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Com relação às estações de tratamento de água (ETAs), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Na etapa de coagulação ocorre a desestabilização das partículas coloidais, por meio de um agente coagulante (sulfato de alumínio). A formação de flocos ocorre na etapa de floculação, a qual é posterior a de coagulação.

    A filtração direta é recomendado para tratar água com menos impurezas. A água a ser tratada passa, anteriormente, nas etapas de coagulação e, posteriormente, na desinfecção, fluoretação e correção do Ph.

  • a) ERRADA Na etapa de FLOCULAÇÃO de um sistema de tratamento convencional, ocorre a formação de flocos mais densos, posteriormente sedimentados na unidade de decantação.

    b) ERRADA No sistema de filtração RÁPIDA, as maiores carreiras de filtração resultam em maiores consumos de água para lavagem da ETA e, consequentemente, em maiores gastos.

    c) CORRETA Na tecnologia de filtros lentos, a frequência de limpeza das unidades é menor e há a formação de uma película biológica sobre o meio filtrante denominada schmutzdeck.

    d) ERRADA Na filtração direta, os requisitos da qualidade da água bruta são muito restritivos; entretanto, ela pode ser aplicada diretamente no filtro, não sendo necessárias as etapas de coagulação e desinfecção - Desinfecção é necessária

  • No caso do TLS e SSL em suas ultimas versões assegura sim, o esforço computacional para quebra-los seria na casa dos milhares de anos, e os computadores usados para tentar quebra-los iriam pifar no meio do caminho rs.


ID
3323470
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

São usos de recursos hídricos sujeitos à outorga de direito de uso das águas pelo poder público, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o Estão sujeitos à outorga:

    I - a derivação ou captação de parcela de água existente em um corpo de água, para consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo de processo produtivo;

    II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;

    III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;

    IV - o uso para fins de aproveitamento de potenciais hidrelétricos; e

    V - outros usos e/ou interferências, que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.


ID
3323473
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Para implantação de uma usina hidrelétrica, será necessária a realocação de algumas famílias, cujas residências se situam dentro da área de inundação da barragem a ser construída.
Podem ser consideradas medidas mitigadoras dos impactos causados pela implantação desse empreendimento, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    Creio que a realocação de famílias não seja medida mitigadora (diminuir o dano ) e sim compensatórias até indenizatória.


ID
3323476
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere que o esgoto sanitário de uma comunidade, após passar por tratamento, é lançado em um rio. A vazão do efluente tratado é de 0,001 m3 /d, e sua concentração de DBO, igual a 60 mg/L.
Considerando que a vazão do rio é de 10 L/d e que sua concentração de DBO é igual a 1 mg/L, a concentração de DBO no ponto de mistura do efluente com o rio é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    converter 0,001m³/d ===> 1L/d

    Concentração C = ((Vazão do efluente x DBO efluente) + (Vazão do rio x DBO do rio)) / (Vazão do efluente + Vazão do rio)

    C = ((1 x 60) + (10x1)) / (1 + 10)

    C = 6,3636 mg/L

  • Questão sobre Equação de Mistura;

    FÓRMULA:

    DBOf = (DBO1 x Q1) + ( DBO2 x Q2) + (DBOn x Qn) ... / Qt


ID
3323479
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Com relação aos perfis das adutoras de água, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. - C

    Quando o conduto corta a linha piezométrica efetiva, o trecho situado abaixo dessa linha fica sujeito a pressões inferiores à atmosférica, podendo ocasionar a entrada de ar.

  • GABARITO - C

  • Sobre a letra C

    Melhor representaria esse caso, afirmar que o trecho ACIMA da linha piezométrica fica sujeito a pressões inferiores à atmosférica, pois essa é a principal característica condutos que corta a linha piezométrica efetiva.

    O que o colega, Lucas, falou não está errado (substituir pressões inferiores por pressões superiores), mas retornaríamos a explicação dos casos de conduto forçado.

    Fonte: https://www2.ufjf.br/engsanitariaeambiental//files/2012/09/Homero_Cap2_10112015_V1.pdf


ID
3323482
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

São dispositivos de microdrenagem pluvial, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. - A

    galeria


ID
3323485
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

De acordo com a ABNT NBR 10.004/2004, os resíduos perigosos são classificados e codificados de acordo com algumas de suas características.
O código que identifica o resíduo como “reativo” é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    D001 - INFLAMÁVEL;

    D002 - CORROSIVO;

    D003 - REATIVO;

    D004 - PATOGÊNICO.

    FONTE: NBR 10004-2004


ID
3323488
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A relação DQO/DBO5 indica a biodegradabilidade do despejo e o método de tratamento a ser empregado.
Considerando essa relação, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Opção correta, letra C). A relação DQO/DBO5 tende a aumentar à medida que o esgoto passa pelas diversas unidades de um sistema de tratamento biológico.


ID
3323491
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A DN COPAM/CERH nº 01/08 dispõe sobre a classificação dos corpos de água superficiais no estado de Minas Gerais.
Conforme estabelecido nessa normativa, as águas de classe especial não podem ser destinadas ao(à)

Alternativas
Comentários
  • Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG nº 01, de 05 de maio de 2008.

    Capítulo II - Da Classificação Dos Corpos De Água

               Art. 3o As águas doces estaduais são classificadas, segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes e as condições ambientais dos corpos de água, em cinco classes de qualidade.

               Parágrafo único. As águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas em uso menos exigente, desde que este não prejudique a qualidade da água e as condições ambientais dos corpos de água, atendidos outros requisitos pertinentes.

    Seção I

    Das Águas Doces

               Art. 4o As águas doces estaduais são classificadas em:

               I - classe especial: águas destinadas:

               a) ao abastecimento para consumo humano, com filtração e desinfecção;

               b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e

               c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.

               II - classe 1: águas que podem ser destinadas:

               a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;

               b) à proteção das comunidades aquáticas;

               c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 29 de novembro 2000;

               d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e

               e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.

               III - classe 2: águas que podem ser destinadas:

               a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;

               b) à proteção das comunidades aquáticas;

               c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no 274, de 29 de novembro 2000.

               d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e

               e) à aqüicultura e à atividade de pesca.

               IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:

               a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;

               b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;

               c) à pesca amadora;

               d) à recreação de contato secundário; e

               e) à dessedentação de animais.

               V - classe 4: águas que podem ser destinadas:

               a) à navegação;

    b) à harmonia paisagística; e

    c) aos usos menos exigentes.

    Gabarito: D

  • LEMBRAR: Águas de Classe Especial não podem ter suas características alteradas, portanto é vedado o lançamento de qualquer tipo de efluente nesses corpos d'água.


ID
3323494
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre alguns parâmetros de qualidade da água e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Em valores de pH elevados, superiores a 11, praticamente toda a amônia se encontra na forma ionizada (NH4+), diretamente tóxica aos peixes.
( ) A demanda química de oxigênio (DQO) é um indicador da presença de matéria orgânica e é obtida no laboratório com a inserção de um forte oxidante.
( ) O nitrogênio na forma molecular (N2) está associado a doenças como a meta-hemoglobinemia, também conhecida como doença do bebê azul.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • FVF

    O nitrato(NO3-) está associado a doenças como a metahemoglobinemia (síndrome do bebê azul)

  • Em valores de pH elevados, superiores a 11, praticamente toda a amônia se encontra na forma ionizada (NH4+), diretamente tóxica aos peixes. Falso - o correto é NH3

    A demanda química de oxigênio (DQO) é um indicador da presença de matéria orgânica e é obtida no laboratório com a inserção de um forte oxidante. Verdadeiro - é o K2Cr2O7 dicromato de potássio.

    O nitrogênio na forma molecular (N2) está associado a doenças como a meta-hemoglobinemia, também conhecida como doença do bebê azul. Falso - é o NO3- nitrato.

  • I. Quanto maior o pH, menor a concentração de H+, a reação, vai se deslocar formando mais NH3. Falso

    II. Verdadeiro.

    III. N2 é um gás inerte, presente na atmosfera em significativas proporções, portanto, impossível acarretar alguma doença. Falso


ID
3323497
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A NBR 7.229/93 aborda condições exigíveis para o projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.
A esse respeito, considere as afirmativas a seguir.

I. No tanque séptico, ocorre o processo de decantação, onde, por gravidade, um líquido se separa dos sólidos, prestando-se a sua zona inferior ao acúmulo e digestão do lodo sedimentado.
II. Os tanques sépticos podem ser cilíndricos ou prismáticos retangulares, sendo os prismáticos empregados em situações em que se pretende minimizar a área útil em favor da profundidade.
III. No processo de digestão ocorrida nos tanques sépticos, há a decomposição aeróbia da matéria orgânica, que é convertida progressivamente em substâncias mais simples e estáveis.

Nesse contexto, pode-se afirmar que está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • III. No processo de digestão ocorrida nos tanques sépticos, há a decomposição aeróbia da matéria orgânica, que é convertida progressivamente em substâncias mais simples e estáveis.

    Na fossas sépticas, a decomposição da matéria orgânica se dar por meio de bactérias ANAERÓBIAS

  • Complementando:

    II: NBR 7229, 5.8, Geometria dos tanques:

    Os cilíndricos são empregados em situações onde se pretende minimizar a área útil em favor da profundidade


ID
3323500
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A vazão de referência de um curso d´água é usualmente obtida por meio de dados fluviométricos históricos, sendo usada por órgãos ambientais em estudos de avaliação de impacto ambiental.
A vazão de referência “Q90” corresponde a(à)

Alternativas
Comentários
  • Q90 é a vazão determinada a partir das observações em um posto fluviométrico em certo período de tempo, em que em 90% daquele período as vazões foram iguais ou superiores a ela. Em outras palavras, pode-se aceitar que existe um nível de 90% de garantia de que naquela seção do curso d’água as vazões sejam maiores do que o Q90. Diz-se que a Q90 é a vazão com 90% de permanência no tempo, podendo ser extrapolado para outras seções do curso d’água, com base na área da bacia hidrográfica contribuinte e nas quantidades de chuvas da região.


ID
3323503
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Deliberação Normativa COPAM nº 217/2017 aborda as modalidades de licenciamento ambiental em Minas Gerais.
Com relação às modalidades existentes, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O que está de errado na assertiva b)?
  • §3º – A LI e a LO poderão também ser concedidas de forma concomitante quando a instalação implicar na operação do empreendimento, independentemente do enquadramento inicial da atividade ou empreendimento.

  • Licenciamento Ambiental Concomitante – LAC: licenciamento no qual serão analisadas as mesmas etapas previstas no LAT, com a expedição concomitantemente de duas ou mais licenças;

    Não são necessariamente a Licença de Instalação e a Licença de Operação as que são emitidas concomitantemente.


ID
3323506
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Sobre a destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos, é correto afirmar que a(o)

Alternativas
Comentários
  • A - Errada - Compostagem é AERÓBICO

    B - Errada - Reciclagem DIMINUI a utilização de recursos naturais

    C- Errada - Chorume é trato em aterro SANITÁRIO

  • A) compostagem é um processo anaeróbio de tratamento de resíduos sólidos, por meio do qual a matéria orgânica presente no lixo é convertida em adubo orgânico.

    Conforme o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, a compostagem pode ser aeróbia ou anaeróbia, em função da presença ou não de oxigênio no processo.

    Na compostagem anaeróbia, a decomposição é realizada por micoorganismos que podem viver em ambientes sem a presença de oxigênio; ocorre em baixa temperatura, com exalação de fortes odores, e leva mais tempo até que a matéria orgânica se estabilize.

    Na compostagem aeróbia, processo mais adequado ao tratamento do lixo domiciliar, a decomposição é realizada por micoorganismos que só vivem na presença de oxigênio. A temperatura pode chegar a até 70ºC, os odores emanados não são agressivos e a decomposição é mais veloz.

    O processo de compostagem aeróbio de resíduos orgânicos tem como produto final o composto orgânico, um material rico em húmus e nutrientes minerais que pode ser utilizado na agricultura como recondicionador de solos, com algum potencial fertilizante.

    Portanto, é no PROCESSO AEROBIO é que a matéria orgânica é convertida em ADUBO ORGÂNICO.

    B) reciclagem de materiais possibilita a redução da quantidade de resíduos sólidos a serem lançados no meio ambiente, aumentando a utilização dos recursos naturais.

    Segundo o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, denomina-se reciclagem a separação de materiais do lixo domiciliar, com a finalidade de trazê-los de volta à indústria para serem beneficiados. Esses materiais são novamente transformados em produtos comercializáveis no mercado de consumo.

    Logo, a pratica da reciclagem possibilita a redução da resíduos sólidos a serem lançados no meio ambiente, reduzindo a utilização dos recursos naturais.

    C) incineração consiste na queima controlada de lixo em incineradores, proporcionando elevada redução no peso e volume originais dos resíduos sólidos.

    Consoante ao Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, existem diversos tipos de fornos de incineração, dentre eles os mais comuns são os de grelha fixa, de leito móvel e o rotativo. Ademais, a incineração do lixo é também um tratamento eficaz para reduzir o seu volume, tornando o resíduo absolutamente inerte em pouco tempo, se realizada de forma adequada.

    D) chorume, líquido resultante da decomposição dos resíduos, é coletado e tratado nos aterros controlados, reduzindo o seu potencial poluidor.

    De acordo o Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, a diferença básica entre um aterro sanitário e um aterro controlado é que este último prescinde da coleta e tratamento do chorume, assim como da drenagem e queima do biogás. Ou seja, no ATERRO CONTROLADO, NÃO É NECESSÁRIO COLETAR E TRATAR O CHORUME.


ID
3323509
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir sobre poluentes atmosféricos.

I. O O3 (ozônio) é considerado um poluente primário.
II. O SF6 (hexafluoreto de enxofre) é um dos gases que causam o efeito estufa.
III. O CH4 (metano) é gerado na decomposição aeróbia da matéria orgânica.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    I. O O3 (ozônio) é considerado um poluente primário(Secundário);

    II. O SF6 (hexafluoreto de enxofre) é um dos gases que causam o efeito estufa. (Ok);

    III. O CH4 (metano) é gerado na decomposição aeróbia da matéria orgânica. (Anaeróbia)

  • Os principais gases responsáveis por agravar o efeito estufa são: o dióxido de carbono (CO), o metano (CH), o óxido nitroso (NO), clorofluorcarbonos (CFCs) e ozônio (O).


ID
3323512
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

No que diz respeito às doenças relacionadas com água, fezes e lixo, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab. - D

    O controle biológico dos vetores pode ser feito por meio de higiene pessoal, doméstica e dos alimentos.

  • não entendi.

  • Os vetores são insetos ou outros tipos de animais que habitam o meio urbano.

    Controle biológico: Neste tipo de controle de vetores é comum utilizar parasitas, patógenos ou predadores naturais para controlar a população de determinado animal que seja vetor de doenças.

    a letra D esta incorreta porque fazendo higiene pessoal, lavando os alimentos não é uma forma de controle biológico


ID
3323947
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre os direitos e vantagens dos servidores públicos do município de Uberlândia previstos na Lei Complementar Municipal nº 40/1992, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Queremos a alternativa incorreta, segundo Lei Complementar Municipal nº 40/1992:

    ? Art. 64 - O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

    Parágrafo Único - O servidor que for exonerado do serviço público municipal terá direito à percepção do saldo do proporcional aos dias trabalhados no mês, até o dia de seu desligamento.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3325294
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Uberlândia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Uberlândia, é de competência do município

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA/MG:

    ? Art. 7º Compete ao Município: XIV - elaborar o plano diretor de desenvolvimento integrado.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    Art. 7º Compete ao Município:

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    VIII - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;

    XI - legislar sobre os seguintes assuntos, observadas as normas gerais da União e as suplementares do Estado:

    XIV - elaborar o plano diretor de desenvolvimento integrado.

  • legislar privativamente sobre proteção à infância, à juventude, à gestante e ao idoso.

    legislar de forma suplementar, com observância das normas da União e Estado.