Vetor biológico: é o hospedeiro onde o parasita desenvolve parte do seu ciclo
evolutivo, possibilitando a transmissão para novo hospedeiro. Caracteriza-se pelo
caráter de obrigatoriedade para sua sobrevivência ou aumento da densidade
populacional do parasito. Pode-se dizer que os microrganismos desenvolvem
obrigatoriamente neste vetor fase do ciclo, antes de serem disseminados no
ambiente, ou transportados para novo hospedeiro. Pode-se exemplificar, o caso
da Anaplasmose, onde o principal transmissor é o carrapato Boophilus microplus
considerado então, como vetor biológico e transmissor do agente, que é o
Anaplasma marginale.
Vetor mecânico: é o organismo que pode se contaminar com formas infectantes
do parasito, transportando-os mecanicamente para determinado hospedeiro.
Neste caso o vetor participa apenas como carreador de agentes infecciosos,
sendo que estes não sofrem qualquer modificação no interior do seu organismo.
Podem ser exemplos, as moscas hematófagas como Stomoxys calcitrans e os
tabanídeos, que pode vetoriar agentes após sugar animal portador da rickéttsia
Anaplasma marginale, que ficam em sua tromba, infectando então animal
susceptível, se a seguir sugarem o seu sangue.
Fonte: HIGIENE ZOOTÉCNICA. http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://www.fmvz.unesp.br/paulodomingues/graduacao/aula2-texto.pdf&gws_rd=cr&ei=9O3HWJXnMoqWwgTR4azoAw