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Prova Marinha - 2015 - ESCOLA NAVAL - Aspirante - 2° Dia


ID
1718668
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. 
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais.Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma  amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)

Em sua linha argumentativa, o autor do texto,

Alternativas
Comentários
  • O autor condena o uso descontrolado do celular, principalmente em situações como jantares e encontros nos quais os presentes usam o celular de forma exponencial.

    Resposta correta letra C.


ID
1718671
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. 
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais.Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma  amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)

Em que opção o referente do termo sublinhado está corretamente indicado?

Alternativas
Comentários

ID
1718674
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. 
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais.Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma  amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)

Assinale a opção em que a reescritura da frase, flexionada no plural, manteve-se coerente e plenamente de acordo com a modalidade padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • a) "Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes [ ... ] "   (2°§)  /  Nem podemos deixar de reconhecer que eles têm nos quebrado uns galhos importantes...

     

    b) "Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário." (2°§)  /  Nem lembramos que eles marcam as horas, possuem calendário.

     

    c) "[•••] sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!" (2 °§)  / ... sabemos de cabeça todas as nossas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!

     

    d) "[...] vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção." (5°§)  / ...vivenciamos sempre outras situações em que o uso do celular nos prendem a atenção.

     

  • Acredito que o erro da letra b , esteja em calendário não ter sido flexionado no plural 


ID
1718677
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. 
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais.Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma  amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)

Em que opção o autor utiliza um neologismo?

Alternativas
Comentários
  • Neologismo é um fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente. É uma nova palavra criada na língua, e geralmente surge quando o indivíduo quer se expressar, mas não encontra a palavra ideal. Como o falante nativo tem total domínio dos processos de formação de palavras, pois tem a língua internalizada, para ele é fácil criar uma nova palavra sem nem mesmo se dar conta de que está utilizando um dos processos existentes na língua como a prefixação, a sufixação, a aglutinação ou a justaposição.

     

    Fonte: http://www.infoescola.com/linguistica/neologismo/

     

    Conforme a definição acima, a opção E é a resposta por causo da palavra auditeurismo criado pelo autor com base no voyeurismo.

     

    Gabarito: E

     

     

  • Gabarito E

    Neologismo é um fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente. Pode ser fruto de um comportamento espontâneo, próprio do ser humano e da linguagem, ou artificial, para fins pejorativos ou não. Geralmente, os neologismos são criados a partir de processos que já existem na língua: justaposição, prefixação, aglutinação, verbalização e sufixação.

    Pode também referir-se a uma nova doutrina no campo da Teologia que procura esclarecer o significado e significante das expressões presentes nas traduções bíblicas.

    A palavra espiritismo (fr. spiritisme) surgiu como um neologismo criado pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (pseudônimo de Allan Kardec), utilizado pela primeira vez na introdução de O Livro dos Espíritos (1857), para nomear especificamente o corpo de ideias por ele sistematizadas, diferenciando-o do movimento espiritualista em geral.

    Um exemplo prático, muito usado no Brasil, é o caso do termo "refri" - gíria recente para indicar "refrigerante" . Outro exemplo, uma pessoa filiada ao partido político PSDB pode ser chamada de peessedebista para fins de definição pejorativo ou não.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
1718680
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. 
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais.Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma  amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)

Em que opção ocorre o mesmo tipo de pleonasmo que no trecho "[...] só um pequeno detalhe, sem maior surpresa [. , . ] . 11 (5 ° §) ?

Alternativas
Comentários
  • alocução

    s.f.

    (1706)

    1 discurso curto, lacônico, ger. pronunciado em ocasião solene

    2 ling qualquer ato de fala pelo qual um falante se dirige a outro

  • O diretor fará uma breve alocução esta noite.


ID
1718683
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. 
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais.Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma  amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)

Considere o uso da palavra "mesmo" nos trechos a seguir:
"Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas." (1°§)
"A ligação era para uma amiga bem íntima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo." (5°§)
Assinale a opção em que os valores morfossintáticos e semânticos das palavras em destaque são idênticos aos das palavras sublinhadas acima, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • "Diria mesmo (adjetivo correspondente a "idêntico") que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas." (1°§)

    "A ligação era para uma amiga bem íntima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo.(advérbio correspondente a "de fato")" (5°§) 

     

    a) Ensinei-lhe, e ele fez o mesmo (substantivo corresponde a "a mesma coisa"). / A advogada era mesmo (advérbio correspondente a "de fato") corajosa.

    b) Mesmo (adjetivo correspondente a "próprio") o amigo não quis ajudá-lo. / Você está mesmo (advérbio correspondente a "de fato") falando a verdade?

    c) Amanhã mesmo (advérbio correspondente a "ainda") lhe envio o documento. / O menino mesmo (adjetivo correspondente a "próprio") consertou a bicicleta.

    d)Ele encontrou mesmo (advérbio correspondente a "de fato") o irmão mais novo. / Mesmo ( sentido de: ...ainda que...) atarefado, assumiu o compromisso.

     e) Elas trabalhavam no mesmo país. (adjetivo com sentido de: "... no idêntico país") / Mesmo (funciona como conjunção subordinativa concessiva = embora) antes do nascimento, já amava meu filho.


ID
1718686
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. 
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais.Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma  amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)

"Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais." (4°§) . Em que opção há um substituto adequado para o termo sublinhado, a fim de que o sentido do texto seja mantido?

Alternativas
Comentários
  • Conjunção Coordenativa Adversativa = porém, contudo, todavia, entranto, no entanto, não obstante, nada obstante, etc. 

  • Eu costumo lembrar assim:

    Adversativas> Porém,entretando,contudo todavia

    (leiam de maneira rápida e com sotaque kkkkkkkkkkkk,fica show dms lembrar assim)


ID
1718689
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado. 
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais.Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma  amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)

Em que opção o significado do vocábulo sublinhado está corretamente indicado?

Alternativas
Comentários

ID
1718692
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 
                                                                                           Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho ! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado.
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais. Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, comma mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.).


TEXTO 02 
                                                                                       O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, para saber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava.
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer.
Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.)

Leia os trechos abaixo:

I) "Até que não custei tanto assim a aderir [...]." (TEXTO 1, 2 °§)
II) "[...] levam o celular até para o banheiro." (TEXTO 2, 5 °§)

Assinale a opção em que o comentário sobre o emprego dos elementos destacados está correto.

Alternativas
Comentários
  • Até que não custei tanto assim a aderir... o até que pode facilmente ser retirado da frase, então ele indica um certo realce.

    Levam o celular INCLUSIVE para o banheiro, até significa inclusão nesse caso.

    GAB.: B

    FORÇA BRASIL! AVE,IMPÉRIO!


ID
1718695
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

Em que opção a reescritura do texto está INCORRETA, de acordo com a norma padrão?

Alternativas
Comentários
  • O verbo assistir no sentido de ver é VTI e exige a preposição "a".

     

    O mesmo acontece quando o verbo tem o significado de caber / ter direito
    Ex.: Este direito não lhe assiste (o pronome oblíquo lhe substitíu a ele).

     

    Quando assitir significa morar é VI e não exige preposição
    Ex.: Ele assiste no Rio de Janeiro.

     

    No sentido de amparar ou ajudar é VTD ou VTI
    Ex.: O pai assite o (ao) filho nos estudos.

     

    Gabarito: D

  • O verbo ASSISTIR pode ser Transitivo Direto, Transitivo Indireto ou Intransitivo.

     

    - Transitivo Direto: Quando significa "socorrer", "ajudar", exige complemento sem preposição.

    - Transitivo Indireto: Quando significa "ver", "presenciar", exige complemento com a preposição 'a'.

    - Intransitivo: Quando signifca "morar", exige a preposição "EM"

  • a distância/ á distância não está errada tambêm?

ID
1718698
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

Leia o trecho abaixo:

"0 celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade." (4 °§)

Em que opção a reescritura desse trecho mantém a significação, em relação ao seu uso no texto?

Alternativas
Comentários
  • an·si·e·da·de 
    (latim anxietas, -atis)

    substantivo feminino

    1. Comoção aflitiva do espírito que receia que uma coisa suceda ou não.

    2. Sofrimento de quem espera o que é certo vir; impaciência


    "ânsiedade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/%C3%A2nsiedade [consultado em 19-01-2017].

     

    Poranto, a pessoa tem a necessidade de falar o tempo todo ao telefone e isso deixa de ser uma necessidade. O aparelho passa a servir como instrumento de contenção da ânsia de falar.

     

    Gabarito: C


ID
1718701
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

Em que opção o termo sublinhado exerce a mesma função que o pronome destacado em "De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular." (1°§)?

Alternativas
Comentários
  • Realmente fiquei em dúvida sobre a sintaxe do pronome que na frase, se é um objeto direto: "eu conheço pessoas"; ou sujeito "pessoas possuem celular", mas, analisando as alternativas, pude descobrir que é um objeto direto - mas será melhor se um professor comentar essa questão.


    a) objeto direto do verbo "considero"

    b) sujeito de "pode"

    c) objeto indireto de "ocorreu" -> ocorreu a mim

    d) predicativo do sujeito "ele" -> "fosse" é um verbo de ligação

    e) sujeito de "estão" -> o termo "são (...) que" é expletivo e não tem função sintática

  • Bom, pelo o que eu estudei acho que a classificação correta é a seguinte:

    Quando o vocábulo "que" assume função de pronome relativo, ele retoma o termo antecedente.

    No período "De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular." devemos fazer a seguinte análise:

    1º - "De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas /que eu conheço/ possuem celular." - isolamos a oração com o pronome relativo de forma que a oração de fora tenha sentido completo ( De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas possuem celular ).

    2º - Devemos identificar o termo antecedente que no caso é "as pessoas" . Agora devemos substituir o pronome relativo no período isolado pelo termo antecedente: "As pessoas eu conheço". Fez sentido? Está invertida, mas isso não muda a análise, só deixa um pouco mais difícil. Mudando a ordem dos termos, para facilitar, temos: "Eu conheço as pessoas." Sujeito: eu / VTD: conheço / OD: as pessoas.

    Assim, a alternativa A possui a classificação equivalente como já foi exposto pela Jaina Barreto.


ID
1718704
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

Que opção NÃO justifica explicitamente o titulo do texto?

Alternativas
Comentários

ID
1718707
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

"E toda ânsia nos mantém reféns," (4°§). Em que opção o verbo "manter" está empregado corretamente, de acordo com a norma padrão?

Alternativas
Comentários
  • R: d)


ID
1718710
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 
                                                                                                   Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado.
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais. Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)


TEXTO 02
                                                                                                O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, para saber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava.
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.)

A respeito do uso do telefone celular, que opção apresenta uma referência argumentativa comum aos dois textos?

Alternativas
Comentários

ID
1718713
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

De acordo com as ídeias expressas no texto, em "[...] numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna." (6°§), o termo destacado refere-se a um estado de,

Alternativas
Comentários

ID
1718716
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

Assinale a opção em que o termo sublinhado exerce a mesma função sintática que o termo destacado em "Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais." (2°§).

Alternativas
Comentários
  • predicativos do objeto

  • R: c

  • Predicativo do Suj? Não era um O.D que a questão pedia?

  • Considero-o a letra O é o objeto direto o mesmo na alternativa C

    NOS mantém reféns tanto reféns como um excelente resolver é predicativo do objeto

  • Eu o considero um excelente ,,,,

    como saber se UM EXCELENTE.... é objeto direto ou indireto ou predicativo?

    Eu fiz assim

    Eu o considero ISSO

    tinha q ter preposição? NÃO

    então não é objeto direto, o objeto direto é o O

    UM excelente CARACTERIZA o O

    Então é predicativo do OBJETO

    temos isso na letra C

  • escola arregaça o cool de qualquer um


ID
1718719
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 
                                                                                       Os celulares

Resolvi optar pela forma de plural, pois vejo tanta gente agora com, pelo menos, dois. O que me pergunto é como se comportaria a maioria das pessoas sem celular, como viver hoje sem ele? Uma epidemia neurótica grave atacaria a população? Certamente! Quem não tem seu celular hoje em dia? Crianças, cada vez mais crianças, lidam, e bem, com ele. Apenas uns poucos retrógrados, avessos ao progresso tecnológico. A força consumista do aparelho foi crescendo com a possibilidade de suas crescentes utilizações. Me poupem de enumerá-las, pois só sei de algumas. De fato, ele faz hoje em dia de um tudo. Diria mesmo que o celular veio a modificar as relações do ser humano com a vida e com as outras pessoas.
Até que não custei tanto assim a aderir a este telefoninho! Nem posso deixar de reconhecer que ele tem me quebrado uns galhos importantes no corre-corre da vida. Mas me utilizo dele pouco e apenas para receber e efetuar ligações. Nem lembro que ele marca as horas, possui calendário. É verdade, recebi uns torpedos e, com dificuldade, enviei outros, bem raros. Imagine tirar fotos, conectá-lo à internet, ao Facebook! Não quero passar por um desajustado à vida moderna. Isto não! No computador, por exemplo, além dos e-mails, participo de rede social, digito (mal), é verdade, meus textos, faço lá algumas compras e pesquisas... Fora dele, tenho meus cartões de crédito, efetuo pagamentos nas máquinas bancárias e, muito importante, sei de cabeça todas as minhas senhas, que vão se multiplicando. Haja memória!
Mas, no caso dos celulares, o que me chama mesmo a atenção é que as pessoas parecem não se desgrudar dele, em qualquer situação, ou ligando para alguém, ou entrando em contato com a internet, acompanhando o movimento das postagens do face, ou mesmo brincando com seus joguinhos, como procedem alguns taxistas, naqueles instantes em que param nos sinais ou em que o trânsito está emperrado.
Não há como negar, contudo, que esta utilização constante do aparelhinho tem causado desconfortos sociais. Comenta a Danuza Leão: "Outro dia fui a um jantar com mais seis pessoas e todas elas seguravam um celular. Pior, duas delas , descobri depois, trocavam torpedos entre elas." Me sinto muito constrangido quando, num grupo, em torno de uma mesa, tem alguém, do meu lado, falando, sem parar, pelo celular. Pior, bem pior, quando estou só com alguém, e esta pessoa fica atendendo ligações continuas, algumas delas com aquela voz abafada, sussurrante... Pode? É freqüente um casal se sentar a uma mesa colada à minha, em um restaurante e, depois, feitos os pedidos aos garçons, a mulher e o homem tomam, de imediato, os seus respectivos celulares. E ficam neles conversando quase o tempo todo, mesmo após o inicio da refeição. Se é um casal de certa idade, podem me argumentar, não devia ter mais nada para conversar. Afinal, casados há tanto tempo! Porém, vejo também casais bem mais jovens, com a mesma atitude, consultando, logo ao se sentarem, os celulares para ver o movimento nas redes sociais, ou enviando torpedos, a maior parte do tempo. Clima de namoro, de sedução, é que não brotava dali. Talvez, alguém parece ter murmurado em meu ouvido, assim os casais encontraram uma maneira eficiente de não discutirem. Falando com pessoas não presentes ali. A tecnologia a serviço do bom entendimento, de uma refeição em paz.
Mas vivencio sempre outras situações em que o uso do celular me prende a atenção. Entrei em um consultório médico, uma senhora aguardava sua vez na sala de espera. Deu para perceber que ela acabava de desligar seu aparelho. Mas, de imediato, fez outra chamada. Estava sentado próximo a ela, que falava bem alto. A ligação era para uma amiga bem intima, estava claro pela conversa desenrolada, desenrolada mesmo. Em breves minutos, não é por nada não, fiquei sabendo de alguns "probleminhas" da vida desta senhora. Não, não vou aqui devassar a vida dela, nem a própria me deu autorização para tal... Afinal, sou uma pessoa discreta. Não pude foi evitar escutar o que minha companheira de sala de espera... berrava. Para não dizer, no entanto, que não contei nada, também é discrição demais, só um pequeno detalhe, sem maior surpresa: ela estava a ponto de estrangular o marido. 0 homem, não posso afiançar, aprontava as suas. Do outro lado, a amigona parecia estimular bem a infortunada senhora. De repente, me impedindo de saber mais fatos, a atendente chama a senhora, chegara a sua hora de adentrar ao consultório do médico. Não sei como ela, bastante exasperada, iria enfrentar um exame, na verdade, delicado. Não deu para vê-la sair pela outra porta. É, os celulares criaram estas situações, propiciando já a formação do que poderá vir a ser chamado de auditeurismo, que ficará, assim, ao lado do antigo voyeurismo.

(UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Os celulares. In:___ . A vida e o tempo em tom de conversa. Ia ed. Rio de Janeiro: Odisséia, 2013. p. 150-153.)


TEXTO 02 
                                                                                      O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, para saber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava.
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção. 
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.)

Em ambos os textos, ocorre o uso da palavra "aparelhinho".

Considerando seu significado no contexto de cada ocorrência, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários

ID
1718722
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

Quanto aos aspectos coesivos, assinale a opção em que o comentário sobre o trecho destacado está correto.

Alternativas
Comentários

ID
1718725
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II
O reinado do celular

De alto a baixo da pirâmide social, quase todas as pessoas que eu conheço possuem celular. É realmente um grande quebra-galho. Quando estamos na rua e precisamos dar um recado, é só sacar o aparelhinho da bolsa e resolver a questão, caso não dê pra esperar chegar em casa. Pra isso — e só pra isso — serve o telefone móvel, na minha inocente opinião.
Ao contrário da maioria das mulheres, nunca fui fanática por telefone, incluindo o fixo. Uso com muito comedimento para resolver assuntos de trabalho, combinar encontros, cumprimentar alguém, essas coisas relativamente rápidas. Fazer visita por telefone é algo para o qual não tenho a menor paciência. Por celular, muito menos. Considero-o um excelente resolvedor de pendências e nada mais .
Logo, você pode imaginar meu espanto ao constatar como essa engenhoca se transformou no símbolo da neurose urbana. Outro dia fui assistir a um show. Minutos antes de começar, o lobby do teatro estava repleto de pessoas falando ao celular. "Vou ter que desligar, o espetáculo vai começar agora". Era como se todos estivessem se despedindo antes de embarcar para a lua. Ao término do show, as luzes do teatro mal tinham acendido quando todos voltaram a ligar seus celulares e instantaneamente se puseram a discar Para quem? Para quê? Para contar sobre o show para os amigos, parasaber o saldo no banco, para o tele-horóscopo?? Nunca vi tamanha urgência em se comunicar à distância. Conversar entre si, com o sujeito ao lado, quase ninguém conversava,
O celular deixou de ser uma necessidade para virar uma ansiedade. E toda ânsia nos mantém reféns, Quando vejo alguém checando suas mensagens a todo minuto e fazendo ligações triviais em público, não imagino estar diante de uma pessoa ocupada e poderosa, e sim de uma pessoa rendida: alguém que não possui mais controle sobre seu tempo, alguém que não consegue mais ficar em silêncio e em privacidade. E deixar celular em cima de mesa de restaurante, só perdoo se o cara estiver com a mãe no leito de morte e for ligeiramente surdo.
Isso tudo me ocorreu enquanto lia o livro infantil menino que queria ser celular, de Marcelo Pires, com ilustrações de Roberto Lautert, Conta a história de um garotinho que não suporta mais a falta de comunicação com o pai e a mãe, já que ambos não conseguem desligar o celular nem por um instante, nem no fim de semana - levam o celular até para o banheiro. O menino não tem vez. Aí a ideia: se ele fosse um celular, receberia muito mais atenção.
Não é história da carochinha, isso rola pra valer. Adultos e adolescentes estão virando dependentes de um aparelho telefônico e desenvolvendo uma nova fobia: medo de ser esquecido. E dá-lhe falar a toda hora, por qualquer motivo, numa esquizofrenia considerada, ora, ora, moderna.
Os celulares estão cada dia menores e mais fininhos. Mas são eles que estão botando muita gente na palma da mão.

(MEDEIROS, Martha. O reinado do celular. In:____ . Montanha Russa; Coisas da vida; Feliz por nada. Porto Alegre, RS: L&PM, 2013. p. 369-370.).

Qual a estratégia argumentativa utilizada pela autora, no 3º parágrafo, para defender sua tese?

Alternativas
Comentários

ID
1718731
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Based on the text below, answer question.

                                 Life in the Navy - Frequently Asked Questions.

Many of your questions about the Navy have been asked and answered before. See if you can find your question in the list below. Or, to get the most complete picture of the Navy, locate your nearest recruiter and set up a meeting.

(I) ________

It depends. Normally ships will go to sea for 10 days to 2 weeks each month for training operations. Extended operations away from home port can last up to 6 months, and ships deploy every 18-24 months. This varies depending on the mission and type of ship. Ships on 6-month deployments spend time visiting ports throughout the world. If you are on a shore duty tour, you will likely spend no time at sea during the course of the duty assignment {usually 2 to 3 years).

(II) _______

There are plenty of activities available to sailors in their off-duty time. Depending on the size of the ship, you'll have areas for exercise, watching movies, playing cards, emailing friends, and purchasing snacks and other items. Many ships also provide college classes.

(III) _______

The tempo of operations will dictate actual length. While in home port or on shore duty, it is very similar to that of civilian jobs. While out to sea, it is often longer because of the workload needed to keep the ship, aircraft and other machinery working properly and efficiently.

(IV) _______

Onder normal circumstances, you will be eligible for a promotion from E-l to E-2 in 9 months, from E-2 to E-3 in 9 months, and from E-3 to E-4 in 6 months. Advancements on the basis of merit can occur in basic training to E-2 without waiting the 9 months. By referring friends who join the Navy, you can be promoted even faster!

(V) _______ 

Once you have completed basic training and any followup schooling, you will probably move just once to your first permanent duty station. Naturally, if you stay in the Navy past your first enlistment (or if you request a specific deployment) you may have to move again.

(Adapted from https://www.navy.eom/faq.html#section-4)

The following headings have been removed from the text and replaced by (I), (II), (III), (IV) and (V). Number them to indicate the correct order and choose the corresponding option.

( ) What things are there for me to do on a ship?
( ) How often will I have to live in another place?
( ) How long is the normal workday?
( ) How much time will I spend at sea?
( ) What is the career plan like?

Alternativas
Comentários
  • Os seguintes títulos foram retirados do texto e substituídos por (I), (II), (III), (IV) e (V). Numere-os para indicar a ordem correta e escolha a opção correspondente.


    (  ) O que tem para eu fazer em um navio?

    (  ) Quantas vezes eu vou ter que viver em outro lugar?

    (  ) Quanto tempo é o dia de trabalho normal?

    (  ) Quanto tempo eu vou passar no mar?

    (  ) Como é o plano de  carreira?


    Para identificar a qual pergunta a resposta pertence, abaixo estão as respectivas traduções:


    ( I ) How much time will I spend at sea? (Quanto tempo eu vou passar no mar?)


    Depende. Normalmente navios vão para o mar por 10 dias a 2 semanas cada mês para operações de treinamento. Operações extensas longe do porto de origem podem durar até 6 meses, e os navios implantam a cada 18-24 meses. Isso varia de acordo com a missão e tipo de navio. Navios com implantações de 6 meses gastam tempo visitando portos em todo o mundo. (...)


    ( II ) What things are there for me to do on a ship?( O que tem para eu fazer em um navio?)


    Há muitas atividades disponíveis para os marinheiros no seu tempo de folga. Dependendo do tamanho do navio, você terá áreas para o exercício, assistir filmes, jogar cartas, enviar e-mail para os amigos e comprar lanches e outros itens. Muitos navios também oferecem aulas.


    (III) How long is the normal workday?( Quanto tempo é o dia de trabalho normal?)


    O ritmo das operações ditará o comprimento real. Enquanto no porto de origem ou da costa, é muito semelhante ao de empregos civis. Enquanto no mar, é muitas vezes mais longo por causa do volume de trabalho necessário para manter o navio, aviões e outras máquinas a funcionar corretamente e de forma eficiente.


    (IV) What is the career plan like?( Como é o plano de  carreira?)


    Em circunstâncias normais, você será qualificado para uma promoção de E-l a E-2 em 9 meses, a partir de E-2 a E-3 em 9 meses e, a partir E-3 para E-4 em 6 meses. Avanços na base por mérito podem ocorrer no treinamento básico de E-2 sem esperar os 9 meses. Referindo a amigos que se juntam a Marinha, você pode ser promovido ainda mais rápido!


    (V) How often will I have to live in another place?(Quantas vezes eu vou ter que viver em outro lugar?)


    Depois de ter concluído a formação básica e nenhum acompanhamento de escolaridade, você provavelmente vai passar apenas uma vez para o seu primeiro posto de serviço permanente. Naturalmente, se você ficar na Marinha passado o seu primeiro alistamento (ou se você solicitar uma implementação específica), você pode ter que se mudar novamente.


    De acordo com as traduções das respostas e com as respectivas perguntas, a ordem correta seria a equivalente à alternativa A.

  • Um bizu ai nessa questão: Ver a palavra Chave, isso ajuda muito, principalmente nessas questões

    A primeira pergunta é fácil de encontrar com o bizu

    ( ) What things are there for me to do on a ship?

    só ver a palavra chave Things

    Qual parte do texto que logo fala no começo algo parecido com isso?

    There are plenty of activities available to sailors in their off-duty time. 

    Então, essa é a II

    Para diferenciar o I do V, eu recomendo procurar o mais fácil e que tenha a palavra chave do bizu

    O Penúltimo tem

    How much time will I spend at sea?

    Qual a pergunta que logo vem seguida do Sea por parte de quem responde?

    I

    It depends. Normally ships will go to sea for 10 days

    JÁ ERA GUERREIRO

    Letra A de APROVAÇÃO!!!!!!!!

  • Os seguintes títulos foram retirados do texto e substituídos por (I), (II), (III), (IV) e (V). Numere-os para indicar a ordem correta e escolha a opção correspondente.

    ( ) O que tem para eu fazer em um navio?

    ( ) Quantas vezes eu vou ter que viver em outro lugar?

    ( ) Quanto tempo é o dia de trabalho normal?

    ( ) Quanto tempo eu vou passar no mar?

    ( ) Como é o plano de  carreira?

    Para identificar a qual pergunta a resposta pertence, abaixo estão as respectivas traduções:

    ( I ) How much time will I spend at sea? (Quanto tempo eu vou passar no mar?)

    Depende. Normalmente navios vão para o mar por 10 dias a 2 semanas cada mês para operações de treinamento. Operações extensas longe do porto de origem podem durar até 6 meses, e os navios implantam a cada 18-24 meses. Isso varia de acordo com a missão e tipo de navio. Navios com implantações de 6 meses gastam tempo visitando portos em todo o mundo. (...)

    ( II ) What things are there for me to do on a ship?( O que tem para eu fazer em um navio?)

    Há muitas atividades disponíveis para os marinheiros no seu tempo de folga. Dependendo do tamanho do navio, você terá áreas para o exercício, assistir filmes, jogar cartas, enviar e-mail para os amigos e comprar lanches e outros itens. Muitos navios também oferecem aulas.

    (III) How long is the normal workday?( Quanto tempo é o dia de trabalho normal?)

    O ritmo das operações ditará o comprimento real. Enquanto no porto de origem ou da costa, é muito semelhante ao de empregos civis. Enquanto no mar, é muitas vezes mais longo por causa do volume de trabalho necessário para manter o navio, aviões e outras máquinas a funcionar corretamente e de forma eficiente.

    (IV) What is the career plan like?( Como é o plano de  carreira?)

    Em circunstâncias normais, você será qualificado para uma promoção de E-l a E-2 em 9 meses, a partir de E-2 a E-3 em 9 meses e, a partir E-3 para E-4 em 6 meses. Avanços na base por mérito podem ocorrer no treinamento básico de E-2 sem esperar os 9 meses. Referindo a amigos que se juntam a Marinha, você pode ser promovido ainda mais rápido!

    (V) How often will I have to live in another place?(Quantas vezes eu vou ter que viver em outro lugar?)

    Depois de ter concluído a formação básica e nenhum acompanhamento de escolaridade, você provavelmente vai passar apenas uma vez para o seu primeiro posto de serviço permanente. Naturalmente, se você ficar na Marinha passado o seu primeiro alistamento (ou se você solicitar uma implementação específica), você pode ter que se mudar novamente.

    De acordo com as traduções das respostas e com as respectivas perguntas, a ordem correta seria a equivalente à alternativa A.


ID
1718734
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Based on the text below, answer question.

                                 Life in the Navy - Frequently Asked Questions.

Many of your questions about the Navy have been asked and answered before. See if you can find your question in the list below. Or, to get the most complete picture of the Navy, locate your nearest recruiter and set up a meeting.

(I) ________

It depends. Normally ships will go to sea for 10 days to 2 weeks each month for training operations. Extended operations away from home port can last up to 6 months, and ships deploy every 18-24 months. This varies depending on the mission and type of ship. Ships on 6-month deployments spend time visiting ports throughout the world. If you are on a shore duty tour, you will likely spend no time at sea during the course of the duty assignment {usually 2 to 3 years).

(II) _______

There are plenty of activities available to sailors in their off-duty time. Depending on the size of the ship, you'll have areas for exercise, watching movies, playing cards, emailing friends, and purchasing snacks and other items. Many ships also provide college classes.

(III) _______

The tempo of operations will dictate actual length. While in home port or on shore duty, it is very similar to that of civilian jobs. While out to sea, it is often longer because of the workload needed to keep the ship, aircraft and other machinery working properly and efficiently.

(IV) _______

Onder normal circumstances, you will be eligible for a promotion from E-l to E-2 in 9 months, from E-2 to E-3 in 9 months, and from E-3 to E-4 in 6 months. Advancements on the basis of merit can occur in basic training to E-2 without waiting the 9 months. By referring friends who join the Navy, you can be promoted even faster!

(V) _______ 

Once you have completed basic training and any followup schooling, you will probably move just once to your first permanent duty station. Naturally, if you stay in the Navy past your first enlistment (or if you request a specific deployment) you may have to move again.

(Adapted from https://www.navy.eom/faq.html#section-4)

The words and expressions that can replace "picture", "locate" and "set up" in the extract " [...] to get the most complete picture of the Navy, locate your nearest recruiter and set up a meeting." while keeping the same meaning are.

Alternativas
Comentários
  • As palavras e expressões que podem substituir "Picture"( imagem, descrição), "locate" (localizar) e "set up" (estabelecer,organizar, arrumar)  no extrato "[...] para obter a imagem (ideia) mais completa da Marinha, localize o seu recrutador mais próximo e marque uma reunião."  mantendo o mesmo significado são
    A) Foto / atribuir um local para / organizar.
    B imagem / descobrir o lugar de / combinar.
    C) foto / atribuir a um local / combinar.
    D) conceito / atribuir um local para / combinar.
    E) ideia / descobrir o lugar de / organizar.
    A palavra "picture" no contexto não será traduzida por "foto ou imagem". "Ideia" é a melhor tradução para ela. 
    Segundo a tradução das outras expressões, a alternativa  E é a que melhor substituiria as palavras.

  • idea já mata


ID
1718737
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Baseei on the text below, answer question.

                                                         Top Tips for Safe Travei

The world isn ’ t dangerous or unsafe. Quite the opposite. There are some desperate places and people, even in your home town, but these are a minority. In fact, you're more likely to get into trouble at home than travelling if you follow these common sense tips on your trips:

1) Scan ali your major documents. Scan your travei documents and email them to yourself - that way your documents won't go missing even if your bags do.

2) Get travei Insurance. This is mainly for health costs if you get ill or injured while abroad. Hospital costs can quickly get into the tens of thousands of dollars, even for a minor injury.

3) Get vaccinated. Visit your doctor before you leave to get ali the relevant vaccinations/immunizations for the destinations you're visiting, and to learn what health precautions you should follow.

(Adapted from http://www.lonelyplanet.com)

According to the text, which statement is correct ?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto, que afirmação está correta?
    A) A maioria dos lugares que turistas visitam são provavelmente seguros.
    B) Quando você está viajando, você pode ter problemas com mais facilidade do que quando você está em sua cidade natal.
    C) A menos que tenha bom senso, você estará seguro quando viajar.
    D) Cuidados de saúde em um país estrangeiro não é tão caro como algumas pessoas possam imaginar.
    E) Antes de viajar, você deve ver o médico e pedir um check-up.
     "O mundo não é perigoso ou inseguro. Muito pelo contrário. Há alguns lugares desesperadores e pessoas desesperadas, mesmo em sua cidade natal....Na verdade, você está mais propenso a ter problemas em casa do que viajando...
    "The world isn ' t dangerous or unsafe. Quite the opposite. There are some desperate places and people, even in your home town.... In fact, you're more likely to get into trouble at home than travelling if you follow these common sense tips on your trips:"
    Segundo o trecho do texto, podemos inferir que os lugares que turistas visitam são mais seguros do que ficar em casa. Alternativa A está correta.

ID
1718740
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Based on the text below, answer question.

                                                          How to Become a USNA Midshipman

Posted by: Jacqui Murray j December 8, 2010 There are lots of how-to books on getting in the Naval Academy, but they1re quite dry and impersonal. Mine - Buildinq a Midshipman - is from the perspective of a woman who did it (my daughter!) and how she accomplished such a lofty goal. It's down-to-earth and should give confidence to any teen, male or female, considering a military academy as their college of choice.
I wrote this because there was a need for a book like this. When my daughter wanted a step-by-step on how to get into the Naval Academy, ali she could find were books that told her how hard it was, how selective they were, how very few could achieve it. My daughter brushed the negativity off, but I wondered how many kids were discouraged by that approach.
I decided to write a book (a) explaining how to achieve the goal, not why kids couldnTt; (b) showing how teens can solve the problems that stand in their way rather than why they can't, and (c) sharing the many but predictable steps that will take a motivated, committed applicant where they want to go rather than why they can't get there. That approach worked for my daughter and I had no doubt it would work for others. From what I hear from readers, it1s true. I hope you find it useful. .

(MURRAY, Jacqui. Building a USNA Midshipman. How to crack the United States Naval Academy Application, 2n edition, 2008. Adapted from https:// usnaorbust.wordpress.com)

According to the text, which statement is correct?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto, qual afirmativa está correta?
    A) Muitos livros não conseguem dizer aos candidatos o quanto a banca examinadora  da Naval Academy é seletiva.
    B) Os livros antigos sobre como chegar na Academia Naval são desanimadores e não mostram qualquer emoção.
    C) Adolescentes são sempre confiantes quando escolhem uma academia militar como a sua faculdade.
    D) O autor do livro "Construindo um USNA Midshipman" conseguiu entrar para a  Academia Naval. 
    E) Jacqui Murray decidiu escrever seu livro, porque os outros livros assumem a perspectiva dos homens.
    "There are lots of how-to books on getting in the Naval Academy, but they're quite dry and impessoal."
    "Há muitos  livros de como chegar na Academia Naval, mas eles são bastante secos e impessoais."
    No primeiro parágrafo, já lemos sobre a opinião da  autora  a respeito dos livros anteriores ao que ela escreveu. Eles eram secos e impessoais.
    É o que diz a alternativa  B. O livros são desanimadores e não mostram qualquer emoção.



ID
1718743
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Based on the text below, answer question.

                                                          How to Become a USNA Midshipman

Posted by: Jacqui Murray j December 8, 2010 There are lots of how-to books on getting in the Naval Academy, but they1re quite dry and impersonal. Mine - Buildinq a Midshipman - is from the perspective of a woman who did it (my daughter!) and how she accomplished such a lofty goal. It's down-to-earth and should give confidence to any teen, male or female, considering a military academy as their college of choice.
I wrote this because there was a need for a book like this. When my daughter wanted a step-by-step on how to get into the Naval Academy, ali she could find were books that told her how hard it was, how selective they were, how very few could achieve it. My daughter brushed the negativity off, but I wondered how many kids were discouraged by that approach.
I decided to write a book (a) explaining how to achieve the goal, not why kids couldnTt; (b) showing how teens can solve the problems that stand in their way rather than why they can't, and (c) sharing the many but predictable steps that will take a motivated, committed applicant where they want to go rather than why they can't get there. That approach worked for my daughter and I had no doubt it would work for others. From what I hear from readers, it1s true. I hope you find it useful. .

(MURRAY, Jacqui. Building a USNA Midshipman. How to crack the United States Naval Academy Application, 2n edition, 2008. Adapted from https:// usnaorbust.wordpress.com)

Considering the text, the words "lofty" in how she accomplished such a lofty goal.n and "brushed off" in "[...] she brushed the negativity off [...] ." mean respectively.

Alternativas
Comentários
  • Considerando o texto, as palavras "lofty" em: como ela alcançou tão nobre objetivo e "brushed off" em "[...] ela ignorou a negatividade  [...]." significam, respectivamente.
    A) não testado / limpou.
    B) fácil / derrotou.
    C) inteligente / rendeu-se.
    D) nobre / rejeitou.
    E) prático / sofreu.
    Segundo tradução das palavras, lofty (nobre) e brushed off ( ignorou, rejeitou), inferimos que a alternativa D pode substituir as palavras em destaque.

ID
1718746
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Based on the text below, answer question.

                                                 The Future of Libraries Has Little to Do with Books

On a Monday morning between Christmas and New Year's Eve in Paris, the line for modern art museum Centre Georges Pompidou winds around the block. But the patrons waiting in the cold aren't there to catch a glimpse of a Magritte —they're young locais queueing for access through the museum’s back door to another attraction: the public library.
In a digital age that has left book publishers reeling, libraries in the world's major cities seem poised for a comeback, though it1s one that has very little to do with books. The Independent Library Report — published in December by the U.K.'s Department for Culture, Media, and Sport — found that libraries across the nation are reinventing themseives by increasingly becoming "vibrant and attractive community hubs", focusing on the "need to create digital literacy, and in an ideal world, digital fluency.”
Taking into account the proliferation of freelancing, the gig economy, and remote working (also known as 'technomadism'), the rise of library as community hub begins to make sense. Cities are increasingly attracting location independent workers, and those workers need space and amenities that expensive and unreliable coffee shops simply cannot provide enough of.
Furthermore, when one considers that the most vulnerable and underserved city dwellers are also those who generally do not have access to the Internet, the need for a free and publicly connected space becomes even clearer.
According to a 2013 Pew poli, 90 percent in the U.S. said their community would be negatively impacted if their local library closed. But if libraries are going to survive the digital age, they need to be more about helping patrons filter vast quantities of digital Information rather than access to analog materiais. Good news carne for U.S. libraries in November, when Federal Communications Commission Chairman Tom Wheeler announced a 62 percent increase in spending on high-speed Internet for schools and public libraries.
When it comes to this need for connectivity, Britainfs library report stated a "Wi-Fi connection should be delivered in a comfortable, retail standard environment with the usual amenities of coffee, sofas and etc." The report suggested that libraries focus less on loaning physical books and more on widening access via loaning of e-books, which the report noted was up by 80 percent in Britain from 2013.
Also in 2013, the first bookless public library in the United States opened in San Antonio, Texas. The cityTs BiblioTech offers an all-digital, cloud-based collection of more than 10,000 e-books, plus e-readers available for checkout. Located in San Antonio’s underserved South Side, the BiblioTech provides an important digital hub in a city with a population that still struggles to connect to wireless Internet, Last month saw the opening of Canada's Halifax Central Library, designed by a world-leading Danish design firm. With its auditorium, meeting space for entrepreneurs, multiple cafes, adult literacy classes and gaming facilities, actual books seemed like an afterthought.

(Abridged from http://magazine.good.is/articles/public-libraries-reimagined).

Mark the only option that is FALSE according to the text.

Alternativas
Comentários
  • Marque a única opção que é FALSA de acordo com o texto.
    A) As bibliotecas estão fazendo esforços para se reinventarem, a fim de permanecerem relevantes para a população.
    B) De acordo com uma pesquisa, uma pequena porcentagem dos americanos disse que sua comunidade seria impactada negativamente se a sua biblioteca local fosse fechada.
    C) Hoje em dia algumas bibliotecas tornaram-se lugares que oferecem condições favoráveis para alguns profissionais independentes trabalharem.
    D) Em algumas comunidades, as bibliotecas servem como locais onde os moradores da cidade podem ter acesso gratuito à Internet.
    E)Houve um aumento acentuado no empréstimo de e-books na Grã-Bretanha.

    "De acordo com a pesquisa Pew 2013, 90 por cento dos americanos disseram que sua comunidade seria impactada negativamente se a sua biblioteca local fosse fechada."

    "According to a 2013 Pew poll, 90 percent in the U.S. said their community would be negatively impacted if their local library closed."

    O trecho acima afirma que 90 por cento dos americanos disseram que sua comunidade seria impactada negativamente se sua biblioteca fosse fechada. Não era uma pequena porcentagem.
    Portanto, a única opção falsa é a B.

ID
1718749
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Based on the text below, answer question.

                                                 The Future of Libraries Has Little to Do with Books

On a Monday morning between Christmas and New Year's Eve in Paris, the line for modern art museum Centre Georges Pompidou winds around the block. But the patrons waiting in the cold aren't there to catch a glimpse of a Magritte —they're young locais queueing for access through the museum’s back door to another attraction: the public library.
In a digital age that has left book publishers reeling, libraries in the world's major cities seem poised for a comeback, though it1s one that has very little to do with books. The Independent Library Report — published in December by the U.K.'s Department for Culture, Media, and Sport — found that libraries across the nation are reinventing themseives by increasingly becoming "vibrant and attractive community hubs", focusing on the "need to create digital literacy, and in an ideal world, digital fluency.”
Taking into account the proliferation of freelancing, the gig economy, and remote working (also known as 'technomadism'), the rise of library as community hub begins to make sense. Cities are increasingly attracting location independent workers, and those workers need space and amenities that expensive and unreliable coffee shops simply cannot provide enough of.
Furthermore, when one considers that the most vulnerable and underserved city dwellers are also those who generally do not have access to the Internet, the need for a free and publicly connected space becomes even clearer.
According to a 2013 Pew poli, 90 percent in the U.S. said their community would be negatively impacted if their local library closed. But if libraries are going to survive the digital age, they need to be more about helping patrons filter vast quantities of digital Information rather than access to analog materiais. Good news carne for U.S. libraries in November, when Federal Communications Commission Chairman Tom Wheeler announced a 62 percent increase in spending on high-speed Internet for schools and public libraries.
When it comes to this need for connectivity, Britainfs library report stated a "Wi-Fi connection should be delivered in a comfortable, retail standard environment with the usual amenities of coffee, sofas and etc." The report suggested that libraries focus less on loaning physical books and more on widening access via loaning of e-books, which the report noted was up by 80 percent in Britain from 2013.
Also in 2013, the first bookless public library in the United States opened in San Antonio, Texas. The cityTs BiblioTech offers an all-digital, cloud-based collection of more than 10,000 e-books, plus e-readers available for checkout. Located in San Antonio’s underserved South Side, the BiblioTech provides an important digital hub in a city with a population that still struggles to connect to wireless Internet, Last month saw the opening of Canada's Halifax Central Library, designed by a world-leading Danish design firm. With its auditorium, meeting space for entrepreneurs, multiple cafes, adult literacy classes and gaming facilities, actual books seemed like an afterthought.

(Abridged from http://magazine.good.is/articles/public-libraries-reimagined).

The word "unreliable" in " [...] those workers need space and amenities that expensive and unreliable coffee shops simply cannot provide enough of." is the opposite of.

Alternativas
Comentários
  • A palavra "unreliable" em "[...] os trabalhadores precisam de espaço e comodidades que as cafeterias caras e não  confiáveis  simplesmente não podem oferecer o suficiente." é o oposto.
    A) confiável.
    B) independente.
    C) dependente.
    D) insuficiente.
    E) caro.
    "reliable"- significa confiável. E o prefixo "un" forma o oposto de alguns adjetivos.
    Exemplos:
    certain (certo)- uncertain (incerto)
    common (comum) - uncomun (incomum)
    Portanto, "unreliable"(não confiável)  é o oposto de "reliable"- confiável  e "dependable"- (confiável, fidedigno)
    Alternativa A


     



  • unreliable = inseguro, instável, não confiável.

    dependable = seguro, estável, confiável

  • Cai na pegadinha kkkkkkkk.Os famosos falso cognatos!


ID
1718752
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Based on the text below, answer question.

                                                 The Future of Libraries Has Little to Do with Books

On a Monday morning between Christmas and New Year's Eve in Paris, the line for modern art museum Centre Georges Pompidou winds around the block. But the patrons waiting in the cold aren't there to catch a glimpse of a Magritte —they're young locais queueing for access through the museum’s back door to another attraction: the public library.
In a digital age that has left book publishers reeling, libraries in the world's major cities seem poised for a comeback, though it1s one that has very little to do with books. The Independent Library Report — published in December by the U.K.'s Department for Culture, Media, and Sport — found that libraries across the nation are reinventing themseives by increasingly becoming "vibrant and attractive community hubs", focusing on the "need to create digital literacy, and in an ideal world, digital fluency.”
Taking into account the proliferation of freelancing, the gig economy, and remote working (also known as 'technomadism'), the rise of library as community hub begins to make sense. Cities are increasingly attracting location independent workers, and those workers need space and amenities that expensive and unreliable coffee shops simply cannot provide enough of.
Furthermore, when one considers that the most vulnerable and underserved city dwellers are also those who generally do not have access to the Internet, the need for a free and publicly connected space becomes even clearer.
According to a 2013 Pew poli, 90 percent in the U.S. said their community would be negatively impacted if their local library closed. But if libraries are going to survive the digital age, they need to be more about helping patrons filter vast quantities of digital Information rather than access to analog materiais. Good news carne for U.S. libraries in November, when Federal Communications Commission Chairman Tom Wheeler announced a 62 percent increase in spending on high-speed Internet for schools and public libraries.
When it comes to this need for connectivity, Britainfs library report stated a "Wi-Fi connection should be delivered in a comfortable, retail standard environment with the usual amenities of coffee, sofas and etc." The report suggested that libraries focus less on loaning physical books and more on widening access via loaning of e-books, which the report noted was up by 80 percent in Britain from 2013.
Also in 2013, the first bookless public library in the United States opened in San Antonio, Texas. The cityTs BiblioTech offers an all-digital, cloud-based collection of more than 10,000 e-books, plus e-readers available for checkout. Located in San Antonio’s underserved South Side, the BiblioTech provides an important digital hub in a city with a population that still struggles to connect to wireless Internet, Last month saw the opening of Canada's Halifax Central Library, designed by a world-leading Danish design firm. With its auditorium, meeting space for entrepreneurs, multiple cafes, adult literacy classes and gaming facilities, actual books seemed like an afterthought.

(Abridged from http://magazine.good.is/articles/public-libraries-reimagined).

in the excerpt "But if libraries are going to survive the digital age, they need to be more about helping patrons filter vast quantities of digital Information rather than access to analog materials." the pronoun "they" refers to:

Alternativas
Comentários

  • No trecho "Mas se as bibliotecas irão sobreviver à era digital, elas precisam ajudar os clientes a filtrar grandes quantidades de informação digital em vez de acessar materiais analógicos." o pronome "elas" refere-se a:

    A) bibliotecas.
    B) a era digital.
    C) clientes.
    D) quantidades de informação digital.
    E) materiais analógicos.
    Conforme interpretação do trecho traduzido, verificamos que o pronome "they" refere-se às bibliotecas.
    Alternativa A
  • A

  • "Mas se as bibliotecas irão sobreviver à era digital, elas precisam ajudar os clientes a fil


ID
1718755
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct option to complete the sentence below?

I don't know how some teachers _____ such disrespectful and rude students.

Alternativas
Comentários
  • Que é a opção correta que completa a frase abaixo?
    Eu não sei como alguns professores _____  alunos tão desrespeitosos e rudes.
    A) esperam ansiosamente.
    B) reduzem.
    C) conseguem, sugerem.
    D) fazem uma ligação.
    E) aturam, toleram.
    "to put up with" - é um phrasal verb que significa aturar, suportar.
    Esse seria o verbo que completa a frase. 
    Eu não sei como alguns professores aturam esses alunos desrespeitosos e rudes. Alternativa E.
  • put up with - tolerar

    GAB E 


ID
1718758
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

When a major International software developer needed _______ a new product quickly, the project manager assembled a team of employees from índia and the United States. From the start the team members could ________ on a delivery date for the product. The Americans thought the work could be done in two weeks; the Indians predicted two to three months. As time went on, the Indian team members proved reluctant ________ setbacks in the production process, which the American team members would find out about only when work was due to be passed to them.

(Adapted from https://hbr,org/2006/ll/managing-multicultural-teams)

Which is the correct option to complete this paragraph from an article on Managing Multicultural Teams?

Alternativas
Comentários
  • Qual é a opção correta para completar este parágrafo de um artigo sobre Equipes de Gestão Multicultural?

    When a major International software developer needed to produce a new product quickly, the project manager assembled a team of employees from índia and the United States. From the start the team members could not agree on a delivery date for the product. The Americans thought the work could be done in two weeks; the Indians predicted two to three months. As time went on, the Indian team members proved reluctant to report setbacks in the production process, which the American team members would find out about only when work was due to be passed to them.

    Quando um grande desenvolvedor de software internacional precisou  produzir um novo produto rapidamente, o gerente do projeto montou uma equipe de funcionários da Índia e dos Estados Unidos. Desde o início os membros da equipe não puderam concordar com uma data de entrega para o produto. Os norte-americanos pensaram que o trabalho poderia ser feito em duas semanas; os indianos previram dois a três meses. Conforme o tempo passava, os membros da equipe indiana se mostravam relutantes em relatar retrocessos no processo de produção, que os membros da equipe norte-americana  descobririam  somente quando o trabalho estivesse previsto para ser passado para eles.
    Traduzindo o texto, fica bem claro quais os tempos dos verbos que completam as lacunas.
    Alternativa B.
  • Nesse caso podemos fazer algo que NÃO DEVEMOS fazer sempre

    o verbo need é precisar

    quem precisa,precisa DE algo

    need é um verbo que pede preposição TO

    needed to produce

    Needed producing nem faz muito sentido,então podemos descartar msm

    A,B,E

    Aí tu olhas a 2 opção da letra D

    po guri, NOT agreein não cabe na frase

    Couldn't agreeing on a delivery

    ou

    Couldn't agree on a delivery

    Couldn't agree é a melhor opção

    letra B

    BRASIL!


ID
1718761
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which sequence best completes this paragraph from a recommendation letter?

John is a very ____________ teacher. Attractive and professional-looking, he has __________ interpersonal skills and is _________ understood by students and parents alike. He carries out every responsibility ____________ and in a timely manner.

(Adapted from http://www.writeexpress.com).

Alternativas
Comentários
  • Que sequência melhor completa este parágrafo de uma carta de recomendação?
    John is a very committed teacher. Attractive and professional-looking, he has good interpersonal skills and is easily understood by students and parents alike. He carries out every responsibility well and in a timely manner.
    John é um professor muito comprometido. Atraente e com aparência profissional, ele tem boas habilidades interpessoais e é facilmente compreendido pelos alunos e pais. Ele realiza todas as responsabilidades bem e em tempo hábil.
    A) comprometido / bem / fácil / bom.
    B) cometimento / bom / facilmente / bem.
    C) cometimento / bem / fácil / bom.
    D) comprometido / bem / fácil / bem.
    E) comprometido / bom / facilmente / bem.
    Conforme tradução do texto e dos adjetivos, podemos inferir que a alternativa E está correta
  • Sim


ID
1718764
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which sequence best completes the quotation below?

"_____ Ebola outbreak in West Africa is already _______ global threat to________ public health and it's vital that ______ UK remains at________ forefront of responding to ______epidemic." Michael Fallon, Defense Secretary, 2014.
(Adapted from http://www.royalnavy.mod.uk).

Alternativas
Comentários
  • Que sequência melhor completa a citação abaixo?
    "The Ebola outbreak in West Africa is already a global threat to public health and it's vital that the UK remains at the forefront of responding to the epidemic." Michael Fallon, Defense Secretary, 2014.
    "O surto de Ebola na África Ocidental já é uma ameaça global à saúde pública e é vital que o Reino Unido continue na vanguarda da resposta à epidemia." Michael Fallon, o secretário de Defesa de 2014.
    Os artigos indefinidos A e An acompanham o substantivo. Siginificam, em Português, UM ou UMA, e não variam em gênero nem em número, ao contrário do português. São utilizados da seguinte forma:

     A (um, uma) é utilizado antes de palavras que iniciam por som de consoante, ou seja, antes de consoantes, da semivogal Y e do H sonoro/audível:

    A book (um livro)  /  house (uma casa)

    AN (um, uma) é utilizado antes de palavras que iniciam por som de vogal, ou seja, antes de vogais e do mudo/não audível:

    An egg (um ovo)  /  An evening (uma noite) / An hour (uma hora)       
         

    O Artigo Definido The é usado antes de um substantivo já conhecido. Significa O, A, OS, AS, mas, em Inglês, é invariável em gênero e número, ao contrário do que acontece no Português. Exemplos:

    The boy - O menino  / The boys - Os meninos

    Há mais características do uso do artigo "the" que seria interessante que você lesse um pouco mais.

    Conforme tradução do texto e explicação dos artigos, podemos destacar a alternativa E como a correta.

  • Olá, pessoal

    No meu canal, eu gravei um vídeo explicando sobre os artigos.

    https://youtu.be/bIEE7_mCoJk

  • Por eliminação as vezes é o melhor jeito.

    De cara percebi o "UK" e sabia que deve vir o the antes dele, assim como em The USA


ID
1718767
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                   Many wounded as Moroccan police beat protestors

(Reuters) - Moroccan police beat protesters who defied a ban on demonstrations across the country on Sunday, leading to arrests and dozens of injuries, some of them life threatening, witnesses said.
Much of the anger _____ at the Makhzen, Morocco's royal court. "Protest is a legal right, why is the Makhzen afraid?", crowds in Casablanca chanted. "Makhzen get out. Down with despotism."
A Reuters correspondent __________ seven riot police attacking one bearded man in his 30s, repeatedy hitting his head and body, causing severe bleeding.
"We ____________ here to preserve order because of this unauthorized protest", said a senior police officer on the scene who _______ to give his name.
No one was available at the Interior Ministry to comment on the protesters' reports.

(Adapted from http://www.linkedin,com).

Which is the correct way to complete the text below?

Alternativas
Comentários
  • Qual é a maneira correta para completar o texto abaixo?
    Moroccan police beat protesters who defied a ban on demonstrations across the country on Sunday, leading to arrests and dozens of injuries, some of them life threatening, witnesses said. Much of the anger was directed at the Makhzen, Morocco's royal court. "Protest is a legal right, why is the Makhzen afraid?", crowds in Casablanca chanted. "Makhzen get out. Down with despotismo." A Reuters correspondent saw seven riot police attacking one bearded man in his 30s, repeatedly hitting his head and body, causing severe bleeding."We have been called here to preserve order because of this unauthorized protest", said a senior police officer on the scene who declined to give his name. 
    A polícia marroquina bateu em manifestantes que desafiavam uma proibição de manifestações em todo o país no domingo, levando a prisões e dezenas de feridos, alguns deles ameaçados de morte, disseram testemunhas. Grande parte da raiva era dirigida à Makhzen, corte real de Marrocos. "Protesto é um direito legal, porque  que  Makhzen está com medo?", Multidões em Casablanca cantavam. "Makhzen saia. Abaixo o despotismo." Um correspondente da Reuters viu sete policiais atacando um homem de barba de mais ou menos 30 anos, repetidamente batendo na cabeça e corpo dele, causando muito sangramento."Fomos chamados aqui para preservar a ordem devido a este protesto não autorizado", disse um oficial mais velho da polícia que se recusou a dar seu nome.
    Traduzindo o texto, fica bem claro quais os tempos dos verbos que completam as lacunas.
    Alternativa D
  • A Reuters correspondent __________ seven riot police attacking one bearded man in his 30s, repeatedy hitting his head and body, causing severe bleeding.

    Não sei o que é Reuters correspondent, se vc n souber,chama de Johnatan

    O Johnatan ____ 7 policiais atacando um homem sei lá o que, batendo na cabeça dele

    Ele VIU, ação do passado que terminou no passado.

    Então é

    Johnatan saw 7 riot police....

    Descarta A,B,E

    Olhemos essa frase:

    "We ____________ here to preserve order because of this unauthorized protest"

    Nós fomos chamados aqui

    Nós fomos chamados = Have been called

    Nós tínhamos chamado = Had called

    Nós fomos chamados fica mt melhor

    então,letra D

  • Reuters é a maior agência de notícias britânica,bem renomada logo, o correspondente da Reuters é..

ID
1718770
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the correct option to complete the dialogue.

Megan: I'd like to live abroad.
Julie: So ______ I. Which country do you have in mind?
Megan: Probably Australia, because it's hot. I wouldn't like to live in a cold country.
Julie: I wouldn't ________. I hate feeling cold.

Alternativas
Comentários
  •  I'd like to live abroad. (Eu gostaria de morar no exterior.) 
    Quando concordamos afirmativamente com algo dito antes, usamos "So, e o verbo auxiliar referente ao tempo usado antes.
    Ex. I like chocolate - So, do I.    /   I went to the zoo. - So did I.
    E no diálogo acima, temos "I'd(would) like to live abroad. - So would I.

    E quando queremos concordar usando a negativa, temos 2 formas. 
    Usando o "neither" ou " either".

    Ex. I don't like chocolate. - Neither do I. ou - I don't either
    No diálogo acima, temos: "I wouldn't like to live in a cold country." Poderíamos dizer: "Neither would I"  ou  I wouldn't either.
    O diálogo ficaria assim: 
    Megan: I'd like to live abroad.
    Julie: So would I. Which country do you have in mind?
    Megan: Probably Australia, because it's hot. I wouldn't like to live in a cold country.
    Julie: I wouldn't either. I hate feeling cold.
    Alternativa E.




  • Qual o erro da letra d)?

  • nether é uma negativa, quando tem 2 negativas em inglês a frase torna-se positiva.

    I wouldn't like to live in a cold country. Julie: I wouldn't ________. I hate feeling cold.

    wouldn't like - não gosta

    hate- ódio

    Portanto, Julie quer concorda com a Megan, teria essas 2 opções para mata essa lacuna.

  • É o seguinte, você não pode usar o "neither" no final da frase, e o neither também não pode vir acompanhado de verbo auxiliar na negativa.

    I wouldn't either

    Ou

    Neither would I

    Como na frase do texto já começar com " I wouldn't" só poderia se a E)

    Só vamo.

  • Letra: E

    Explicação:

    - 1º Lacuna: devemos completar com o "would".

    Respeitando a primeira frase da Megan: "I'like to live abroad", o "d" destacado é a forma abreviada de "would". É preciso utilizá-lo para manter a frase como ela foi dita.

    O "do" não pode ser utilizado pois não é o verbo da frase.

    - 2º Lacuna: devemos completar com "either".

    Utilizamos o "either" em frases que contenham elemento negativo.

    Nessa frase temos "I wouldn't___", se inicia com uma negação: would+not, portanto é o caso de utilização do "either".

    Utilizamos o "neither" em frases que não contenham outro elemento negativo (para evitar a famosa dupla negativa: no inglês, dois elementos que negam se tornam o oposto, uma afirmação).

    Nessa frase temos "I wouldn't" = would not = negação, por isso não pode ser utilizado.

    Se a Julie não tivesse começado assim, seria certo utilizar o "neither".

    Ela poderia ter dito: "Neither am I" (nem eu). Mas não é o que ocorre, ela começa utilizando "I wouldn't___", seguindo a estrutura de frase de Megan: uma negação. Portanto devo seguir com o "either".

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    BÔNUS:

    - Exemplo de utilização do Neither:

    João: I don’t like pasta. – Eu não gosto de macarrão.

    Maria: Neither do I. – Eu também não.

    Perceba que a negação está na frase de João, e na de Maria não.

    Por isso Maria pode prosseguir com "neither"; o "neither" concorda com a negação de João.

    - Exemplo de utilização do Either:

    João: I don’t like soda. – Eu não gosto de refrigerante. 

    Maria: I don’t like it either. – Eu também não gosto.

    Perceba que a negação está na frase de João, e Maria decide responder da mesma maneira que João, seguindo a mesma estrutura: iniciando por negativa. Nesse caso, ela deve prosseguir com "either".

    Isso se complica um pouco pra gente pois costumamos utilizar dupla negativa no dia a dia e nem percebemos.

    Exemplo: Eu não tenho nada.

    Quando dizemos isso no português queremos dizer que não temos algo.

    Mas repara:

    Eu não tenho nada X Eu tenho nada.

    Se a gente observar bem:

    Na 1º frase: "não" é uma negação, e "nada" traz uma ideia negativa também (o nada é ausência, é o vazio, é oposto a "tudo").

    Então dizer "eu não tenho nada" é como dizer que tenho tudo, pois com o "não" você nega a ideia da palavra "nada". É como negar que se tem o nada.

    Na 2º frase: eu afirmo que tenho o nada, o vazio a ausência de coisas.

    Falar a primeira frase (e outras parecidas) em português é tranquilo, as pessoas te entendem, mas no inglês não. Pois entra no conflito da dupla negativa.

    Espero que tenha entendido! Bons estudos :)


ID
1718773
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct alternative to complete the dialogue?

Susan: What did George ask you yesterday?

Sandy: He asked me ______________________ .

Alternativas
Comentários
  • Qual é a alternativa correta  para completar o diálogo?
    Susan: O que George perguntou para você ontem?
    Sandy: Ele me perguntou se eu precisava de carona para casa. (if I needed a ride home.)
    Alternativa C
  • Sandy: He asked me_________

    Ele me perguntou se eu precisava de uma carona pra casa

    o se é if

    que está presente na letra C


ID
1718776
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                          What Explains Brazil's Surfing Boom?

Brazil _____ more than 4,000 miles of coastline, and Brazilians _______ its waves at least since the Australian surfer Peter Troy ______ a demonstration in Rio de Janeiro in 1964. So why the sudden dominance? The answer is that the country itself ______ .

(http://nytimes.com).

Which is the correct way to complete the paragraph below?

Alternativas
Comentários
  • Brazil has  more than 4,000 miles of coastline, and Brazilians have been surfing its waves at least since the Australian surfer Peter Troy gave a demonstration in Rio de Janeiro in 1964. So why the sudden dominance? The answer is that the country itself has changed.

    O Brasil tem mais de 4.000 milhas de costa, e os brasileiros têm surfado, pelo menos, desde que o surfista australiano Peter Troy deu uma demonstração no Rio de Janeiro em 1964. Então, por que o repente domínio? A resposta é que o próprio país mudou.

    Traduzindo o texto, fica bem claro quais os tempos dos verbos que completam as lacunas.

    Alternativa C
  • Brazil ___ mais de 4 milhas de costa

    Tem-> como é IT, deve ser HAS

    descartamos D e E

    Brasileiros têm surfado (até hoje) suas ondas

    Se é até hoje, não pode ser Past Perfect (ação terminada antes de uma ação já no passado)

    Descartamos A

    Têm surfado suas ondas (até hoje) desde que o australiano Peter Troy deu uma demonstração no Rio de Janeiro em 1964

    ele dá a demonstração até hoje?

    Não né po, o maluco já deve ter morrido KKKKKKKKKKKKK

    Então foi uma ação no passado que terminou lá mesmo!

    então é Past Simple

    Letra C!


ID
1718779
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                        Major Current Environmental Problems

Ocean Acidification: It is a direct impact of excessive production of C02. 25% of C02 is produced by humans. The ocean acidity has increased by the last 250 years, but by 2100, it _______ shoot up by 150%.
Acid Rain: Acid rain occurs due to the presence of certain pollutants in the atmosphere. Acid rain is a known environmental problem that _______ have serious effect on human health, wildlife and aquatic species.

(Adapted from http://www.conserve-energy-future.com).

Which is the correct option to complete the text below?

Alternativas
Comentários
  • Ocean Acidification: It is a direct impact of excessive production of CO2. 25% of CO2 is produced by humans. The ocean acidity has increased by the last 250 years, but by 2100, it may shoot up by 150%. Acid Rain: Acid rain occurs due to the presence of certain pollutants in the atmosphere. Acid rain is a known environmental problem that can have serious effect on human health, wildlife and aquatic species.
    A acidificação dos oceanos: É um impacto direto da produção excessiva de CO2. 25% de CO2 é produzido pelos seres humanos. A acidez dos oceanos aumentou nos últimos 250 anos, mas até 2100, pode chegar a 150%. Chuva ácida: A chuva ácida ocorre devido à presença de determinados poluentes na atmosfera. A chuva ácida é um problema ambiental conhecido que pode ter consequências graves para a saúde humana, a vida selvagem e espécies aquáticas.
    O verbo modal "may" - é usado para permissão (formal) e possibilidade.
    O verbo modal "can" - é usado para permissão (informal), habilidade e capacidade.
    Na primeira lacuna, usamos o "may", por ter uma possibilidade de até 2100 a produção de CO2 chegar a 150%.
    Na segunda lacuna, usamos o "can", para mostrar que a chuva ácida é um problema ambiental que é capaz de trazer graves consequências para a saúde  humana.
    Portanto, a alternativa A está correta.
  • Would junto com verbo trás a ideia de IA

    exemplo:

    I would travel if i had money

    Eu viajarIA se tivesse dinheiro

    .

    Então,

    that _______ have serious effect

    A chuva ácida é um problema que teria sérios efeitos?

    Não,ela É um problema,presente

    Não tem hipótese aqui

    Descartamos C/D/E

    .

    The ocean acidity has increased by the last 250 years, but by 2100, it _______ shoot up by 150%.

    A acidez do oceano aumentou nos últimos 250 anos, mas a partir de 2100, isso _____poderá aumentar por 150%

    Se poderá aumentar por 150%, não pode ser Would, ficaria Aumentaria

    E poderá aumentar,sendo assim May a correta


ID
1718782
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct way to complete the paragraph below?

                                                How to Become a Pro Gamer

Easy to understand, that is. ________ for a living isn't all fun and games. It takes time, skill and determination ________ in today's competitive circuits. If you're up for the challenge, here's what you need to do.

(Adapted frora http://iq.intel.com/want-pro-gamer/?sr_source=lift„gravity&v=3)

Alternativas
Comentários
  • Easy to understand, that is. Playing for a living isn't all fun and games. It takes time, skill and determination to win in today's competitive circuits. If you're up for the challenge, here's what you need to do.
    Fácil de entender, o que é. Jogar para ganhar a vida não é tudo diversão e jogos. É preciso tempo, habilidade e determinação para vencer nos circuitos competitivos de hoje. Se você está pronto para o desafio, aqui está o que você precisa fazer.
    gerúndio é a forma verbal caracterizada pela terminação -ing. Podemos usá-lo como substantivo. (geralmente no começo de frases)
    Making mistakes is easy. (Cometer erros é fácil.) Swimming is good for you. (Nadar é saudável.) O verbo que completa a segunda lacuna tem que estar no infinitivo (to win).
    Portanto a alternativa D está correta.
  • Escola Naval é a única prova que diz que só Gerúndio pode ser Sujeito

    Então Playing é o correto!

  • O uso de gerúndio como sujeito com função de substantivo não é particularidade da Escola Naval

ID
1718785
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Analyze these sentences.

I - Would you still love me if I hurt you?

II - I wouldn 't travei alone if I were you.

III- Even if she would study, she didn't pass.

IV - If you would stop smoking, you'd be able to run the marathon.

V - She wouldn't eat broccoli even if you'd cover it with cheese.                                     

Choose the correct option.

Alternativas
Comentários
  • Tb errei por conta do travei. Essa não entendi.

  • Analise as sentenças:

    I- Would you still love me if I hurt you?

    II- I wouldn 't travel alone if I were you.

    III- Even if she would study, she didn't pass.

    IV- If you would stop smoking, you'd be able to run the marathon.


    Usamos situações hipotéticas para dar conselhos, discutir fatos cotidianos, falar sobre possibilidades, etc... Para isso, usamos os quatro tipos de if-clauses
    Zero Conditional - é formada por 2 sentenças, geralmente ligadas pelo "if" e os verbos no presente
    Ex: If grandma goes to the supermarket on foot, her legs hurt. (Se a vovó vai ao supermercado a pé, as pernas dela doem.)
    First Conditional - é formada com o verbo da if-clause  no presente, e  o da sentença principal é  no futuro: 
    Ex: If you don't take a coat with you, you'll be cold at night.  (Se você não levar um casaco, vai ficar com frio à noite.)
    Second Conditional.-  o verbo da if-clause é usado no simple past e o da sentença principal é acompanhado dos modais “would", “could" ou “might" 
    Ex: If she had a car, she could see her boyfriend every day. (Se ela tivesse um carro, poderia ver o namorado todos os dias.)
    Third Conditional- o  verbo da if-clause no past perfect e o da sentença principal com o condicional perfeito- would have, could have, might have...
    Ex: If they had planned better, they might have already moved to England.  (Se eles tivessem se planejado melhor, talvez já tivessem se mudado para a Inglaterra.)
    Seguindo a explicação acima, podemos inferir que as sentenças condicionais I e II estão corretas.
    Alternativa A.


ID
1718788
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which question word best completes the paragraph below?

The National Gallery in London is among a growing number of venues that have banned selfie sticks. ________ is so wrong with walking around a gallery taking pictures of yourself ? The gallery says it needs to protect artworks and other visitors. But some users can’t see what the fuss is about.

(Adapted from http://www.bbc.com).

Alternativas
Comentários
  • Que pronome interrogativo melhor completa o parágrafo abaixo?
    The National Gallery in London is among a growing number of venues that have banned selfie sticks. What is so wrong with walking around a gallery taking pictures of yourself ? 
    A Galeria Nacional de Londres está entre um número crescente de locais que proibiram bastão de selfie. O que há de tão errado em andar em torno de uma galeria  tirando  fotos de si mesmo? 
    A) Qual.
    B) Por que.
    C) O que.
    D) Quando.
    E) Quem.
    Alternativa C

ID
1718791
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which option contains a correct sentence?

Alternativas
Comentários
  • First Conditional - é formada com o verbo da if-clause  no presente,e  o da sentença principal é  no futuro: If ... verbo no presente, / verbo no futuro (will).
    Medical students are taught that if they are empathetic and use the right body language, patients will see them as compassionate.
    Os estudantes de medicina são ensinados que se eles são empáticos  e usam a linguagem corporal certa, os doentes irão vê-los como compassivos.
    Alternativa B é a opção que está usando a "if clause" no tempo correto.
  • first conditional

ID
1718794
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the sentences below is INCORRECT ?

Alternativas
Comentários
  •  
    "Did study hard not to fail, but I did anyway. "
    O Inglês utiliza verbos auxiliares (DO, DOES, DID, WILL, WOULD) junto com os verbos principais. 
    É formado assim: Verbo auxiliar - Sujeito - Verbo principal - complemento.
    Exemplos: DO YOU KNOW THE ANSWER? / DID YOU TAKE THE BUS?  /  DOES SHE DRINK MILK?
    A altenativa C está incorreta, pois não tem sujeito após o auxiliar.

ID
1718797
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the correct option to complete the dialogue.

John: I'll have to buy a new smartphone. Mine is broken.
Paul: Why don't you have it ______ instead?

Alternativas
Comentários
  • Escolha a opção correta para completar o diálogo.
    John: I'll  have to buy a new smartphone. Mine is broken.
    Paul: Why don't you have it repaired instead?
    John: Eu vou ter que comprar um novo smartphone. O meu está quebrado.
    Paul: Por que você não o conserta em vez disso?
    Usa-se 'To have/get something done' quando queremos dizer que alguém faz alguma coisa para alguém  
    Poderíamos dizer:   “My hair was cut last week (by a hairdresser)." (Meu cabelo foi cortado na semana passada (por um cabeleireiro).)  Temos um jeito de dizer em inglês quando alguém (geralmente um profissional) faz algo por nós. Usamos “have something done".

    Formação : Have + noun (substantivo)  + past participle (verbo no particípio)
    Ex: “I had my hair cut last week." - Eu tive meu cabelo cortado semana passada.
    “I had my house painted last week" Eu tive minha casa pintada semana passada. - (Alguém pintou minha casa para mim.) 

    O particípio do verbo em questão é - repaired 
    Alternativa E.



ID
1718800
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the options completes the sentence correctly?
Mary has a brother,____________ ?

Alternativas
Comentários
  • Usamos  "tag questions" como uma pergunta para reforçar, confirmar e também garantir que a pessoa nos entendeu e que irá responder da melhor forma. Quando fazemos uma frase afirmativa, a “tag question" sempre será negativa e vice-versa: 
    É preciso ter um auxiliar na frente do sujeito. Algumas vezes, o auxiliar do verbo é o próprio verbo  (verbo to be e dos verbos modais).

    Ex: She is having dinner with us tonight, isn't she? (Ela vai jantar com a gente hoje à noite, não vai?) 
    They're not in charge of the payment, are they? (Eles não estão responsáveis pelo pagamento, estão?)
    They like chocolate, don't they? ( Eles gostam de chocolate, não gostam?)


    Mary has a brother, doesn't she? Alternativa B.

  • hasn't she estaria errado?

  • Vídeo sobre tag question 

    https://www.youtube.com/watch?v=4l34pGkBTyc

  • Jéssica Pereira.
    Só usamos hasn't se o tempo verbal for o Present Perfect, nessa questão temos o Simple Present.
    Mary has a brother = Mary tem um irmão .. 
    Logo temos que usar o auxuliar doesn't 

  • Não pode usar o hasn't pois ele não é verbo auxiliar na frase principal... o has é o próprio verbo principal...

    De cara tbm já olhei qual que possuía o hasn't, mas depois de ler o enunciado novamente vi que o has era o principal, e então procurei nas respostas o verbo auxiliar para Mary (she), no caso "doesn't"


ID
1718803
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the options completes the sentence correctly?

People who are middle-aged and older tend to know more than young adults ________ they have been around longer, and score higher on vocabulary tests, crossword puzzles and other measures of so-called crystallized intelligence.

(Adapted from http://www.nytimes.com).

Alternativas
Comentários
  • Pessoas de média idade e mais velhas tem a tendência de saber mais que os jovens adultos por que eles passam por mais testes de vocabulários.

    Por que=Because

    É aproximadamente isso ai


ID
1718806
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                  Unclean Water Kills Half a Million Newborns a Year

In 18 countries of Sub-Saharan Africa, access to water in health care facilities is as ________ 20 percent. Access to water in larger hospitais is typically ________ than it is in smaller, primary health clinics, where most people receive their care, the report finds.

(Adapted from http://www.newsweek.com).

Which is the correct way to complete the paragraph below?

Alternativas
Comentários
  • Tenho um bizu aos senhores!

    Quando temos SuperlaTive, a palavra termina em

    -ST

    Ex.: Most, Tallest, funniest

    Quando não temos ST só pode ser comparativo né ?

    Sendo de Igualdade:

    As ...... As

    Superioridade

    -ER

    Taller,Smaller + Than

    Inferioridade

    less + .......+ Than

    Visto isso....

    Como ele coloca o as antes do espaço, ele quer um comparativo de IGUALDADE, sendo assim a palavra LOW tem de vir acompanhada de as

    só pode ser A

  • essa foi dada as + adj + as


ID
1718809
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

We would like to invite you to participate __________ a conference on the Contemplative Heart of Higher Education that will be held _______ Amherst College _____ April 24-26, 2009.

This year1s conference will be the first to be sponsored _______ the new Association for Contemplative Mind in Higher Education, which is affiliated with the Center for Contemplative Mind in Society. The conference will explore the special role that contemplative practices can play in cultivating those capacities of attention, equanimity, wisdom and compassion that are central to the lives _____ our students and ourselves.

(Adapted from http://www.internationalpeaceandconflict.org).

Which is the correct option to complete this paragraph?

Alternativas

ID
1718812
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                   How to Succeed in High School - Studying at Home

In order to be successful, set regular study and homework hours. Making this part of your routine creates a positive pattern for success. Create a well-lit study area. _______ a CD player if you _______ it helps you stay focused. Otherwise, highlight the space with yellow and other upbeat hues that may help keep your mind fresh.

(Adapted and abridged form http://teenadvice.about.com).

Which is the correct option to complete the paragraph below ?

Alternativas
Comentários
  • Qual é a opção correta para completar o parágrafo abaixo?
    Para ser bem sucedido, defina regularmente o horário de estudo e de lição de casa. Fazer com que essa parte da sua rotina crie um padrão positivo para o sucesso. Crie uma área de estudo bem iluminada. Inclua um leitor de CD se você achar que ajuda a manter o foco. Caso contrário, realce o espaço com tons amarelos e outras tonalidades otimistas que possam ajudar a manter sua mente fresca.
    Os verbos para completar o parágrafo estão no imperativo. O imperativo é o tempo verbal em inglês usado para expressar uma ordem, um pedido ou dar instruções. É usado no infinitivo sem “to" e sem conjugação.
    Ex: Close the door when you leave.
    (Feche a porta quando sair.)

    Portanto, para completar o diálogo, os verbos no imperativo são: include e find


    Gabarito do Professor: C


  • Inclua um tocador de CD se você achar, isso ajuda a manter você focado

    Inclua->imperativo-> Include

    Achar não mudou o tempo verbal-> Find

    Charlie!


ID
1718815
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
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"Do you have secrets you've kept from your family? Would you like to get them off your chest?

(Adapted from: https://www.psychologytoday.com).

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