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Prova Marinha - 2016 - ESCOLA NAVAL - Aspirante - 2° Dia


ID
2074435
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Marque a opção em que a reescritura do trecho "Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações" (2 °§) mantém seu sentido original e respeita a norma gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

    Obs:  pretérito mais que perfeito simples pode ser substituído por pretérito mais que perfeito composto

    EX: Tornara - tinha tornado

     

  •  a)Meu mundo, então, tinha se tornado pequeno,X demais para as minhas aspirações. 

     b)Meu mundo de, então, tornara-se pequeno,X demais, para as minhas aspirações. 

     c) Meu mundo de então tinha se tornado pequeno demais para as minhas aspirações. 

     d) Meu mundo, então, tornar-se-áX pequeno demais para as minhas aspirações. 

     e)Meu mundo, então, tornou-se pequeno,X demais para as minhas aspirações. 

  • Ave Maria, pra que isso?


ID
2074438
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Em que opção os dois termos, destacados da epígrafe Nossa Voga, caracterizam o jogo antitético das idéias sobre a carreira militar-naval, expostas pelo autor?

Alternativas
Comentários
  • Basta apenas ler o texto, e saber o que é antitético.

  • Antitético é como a antítese, que consiste na exposição de ideias opostas.

    Gabarito letra D

  • foque nas ideias opostas!!


ID
2074441
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Assinale a opção em que o uso da ênclise se dá pelo mesmo motivo observado em : "Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família (2°§)

Alternativas
Comentários
  • Palavra após vírgula se usa ênclise. B

  • havendo vírgula, deve-se evitar a próclise.

     

  • Fiquei com duvida na letra C, não poderia ser lhe tinha observado? analisando a questão separada!


ID
2074444
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Em que opção o plural do substantivo composto segue a mesma regra de flexão do termo destacado em o tão sonhado embarque no Navio-Escola." (11°§)?

Alternativas
Comentários
  • Tanto a questão D quanto a E apresentam a mesma regra, ou seja, o segundo elemento corresponde a finalidade ou semelhança em relação ao primeiro. Portanto, somente o primeiro varia ou ambos os elementos variam.

  • A regra é que só o primeiro vai para o plural e isso acontece quando o segundo termo limita o primeiro ou quando há preposição. Todos estão sendo limitados pelo segundo termo mas toda vez que houver dois substantivos e constituir a letra -a, a regra não será aplicada.
    Letra D

  • s+s

    s+s

    os dois vao pro plural

  • Errado o comentário do pereira Navio- Escola só o primeiro varia ficando...

    Navio-Escola ---> Os navios-escolas, pois mais que os dois sejam substantivos não varia pois quando após o hífen tem um elemento que explica o primeiro só vai variar o primeiro elemento

    EX: Os pombos-correio , Os guardas-marinha ....

  • O Cegala fala que varia os dois.....ou só primeiro, quando o segundo limita o primeiro.....


ID
2074447
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Assinale a opção em que a troca de posição dos termos acarreta alteração de sentido.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA B

     

  • Velho navio (Navio antigo; de longa data)
    Navio velho (Navio desgastado)


ID
2074450
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

No trecho "Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura" (1°§), o autor usou uma figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • A figura de linguage utilizada foi a prosopopeia

     

    "...meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura"

     

    Prosopopeia é a humanização, personificação de objetos ou coisas não humanas. Nesse caso foi persoficado o coração, o qual aguentou com bravura. Quem aguenta com bravura é o homem e não o seu coração.

     

    Demais figuras de linguagem:

     

    - Catacrese: uso especial, por analogia de uma palvra, devido à falta de ou desocnheicmento de termo apropriado
    Ex.: dente de alho.

     

    - Eufemismo: suavisar um idea desagradável.
    Ex: Você está faltando com a verdade (Mentindo).

     

    - Hipérbole: É o exagero
    Ex.: ganhamos rios de dinheiro.

     

    - Paradoxo: É associado de conceitos contraditórios na representação de uma só ideia.
    Ex.: Mesmo sendo inteligente, se você não tiver uma mente aberta, viverá para sempre numa sábia ignorância.

     

    Diferença entre paradoxo e antitese

     

    O paradoxo se difere da antítese porque no paradoxo os termos contraditórios se referem à mesma ideia e na antítese os termos contraditórios se referem a ideias distintas.

     

    Exemplo de antítese

     

    Todos os dias, os médicos lidam com a vida e a morte.  

     

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/paradoxo/


ID
2074453
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Leia o trecho a seguir:

"Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos [...]"(15°§)

Os termos destacados servem para estabelecer o processo de coesão denominado

Alternativas
Comentários
  • gab.: E
    Paralelismo
     é o nome que damos à organização de ideias e expressões de estrutura idêntica. Temos dois tipos de paralelismo: o sintático, relacionado aos termos de mesma estrutura sintática dentro de uma frase; o semântico, relacionado às ideias semelhantes dentro de uma frase.


ID
2074456
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Em que opção o autor apresenta a solução positiva para as perdas decorrentes de sua escolha profissional?

Alternativas
Comentários
  • Quando é dito que o narrador perdeu a familia de sangue (perda) ganha uma nova família (solução positiva), que é a Família Naval, a Marinha.


ID
2074459
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Assinale a opção em que o comentário sobre o fragmento "Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente[...]" (13°§) está correto.

Alternativas
Comentários

ID
2074462
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Em que opção encontra-se uma palavra, cujo processo de formação é o mesmo do termo destacado em "[...] o tão sonhado embarque [...]." (11°§)


Alternativas
Comentários
  • Letra C - Derivação Regressiva (Formam-se basicamente substantivos a partir de verbos.

    Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo mas por redução. Ex: comprar(verbo) - compra ( substantivo)

     

  • complicadinha essa... 

    Pois se vc fizer uma análise mais profunda (desde a palavra primitiva), verá que foram outros processos de formação também já que uma palavra pode sofrer vários processos:

    EMBARCAR = EM+BARCO+AR   (DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA) 

    EMBARCAR  ------> EMBARQUE (DERIVAÇÃO REGRESSIVA)

     

    Gabarito letra C.   Regressão do verbo perder = perda

  • e no caso de "circundam"(9 letras)--> circundar (9letras)? A derivação tb seria regressiva?


ID
2074465
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Assinale a opção em que o uso do acento grave, indicativo da crase, é facultativo.

Alternativas
Comentários
  • Uso facultativo da crase

    Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.

     

  • Nossas também não seria facultativo??? -> pronome possessivo feminino também!!

  • Erro da letra C: O erro é que o verbo "agregava-se" não se refere ao pronome possessivo, e sim a famílias.

    É preciso ler o texto para entender. O trecho é "às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova"

    Não basta ter pronome possessivo, tem que observar a que palavra o verbo está se referindo.

     

     

  • Diante do pronome minha no SINGULAR E SEM ESPECIFICAÇÃO do substantivo vida a crase é facultativa.

    Veja:

    (...) novos rumos à minha vida - facultativo

    (...) novos rumos à minha vida que tanto amo - Crase obrigatória, pois o substantivo vida foi especificado e o artigo é obrigatório.

    (...) novos rumos às minhas vidas passadas - Pronome no plural crase obrigatória.

  • O que é facultativo com o pronome feminino é o ARTIGO, não a preposição. Portanto, se vier no plural é necessário o uso da crase, já que indica junção de preposição+artigo.

  • A- "[...] novos rumos à minha vida." (2°§)

  • Uso facultativo da crase

    Antes de nomes próprios femininos ou dos possessivos femininos.

    Após a preposição Até.


ID
2074468
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Leia o trecho:

"Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios." (8°§)

Assinale a opção em que a acepção da palavra destacada está corretamente indicada.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: Implacavelmente

  • Nada detém a "inexorável" marcha do tempo, senhores!

  • Inexorável significa :que não cede ou se abala diante de súplicas e rogos; inflexível, implacável.

    GABARITO A


ID
2074471
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Assinale a opção em que a concordância do verbo ser justifica-se pela mesma regra observada em: "[...] Tudo são flores e ilusões [...] " (13°§)

Alternativas
Comentários
  • Quando o sujeito do verbo SER for isto, isso, aquilo, tudo, o o verbo concorda com o predicativo:

    Tudo são flores na minha vida.  
    Isso são intrigas, certamente.  
    Aquilo são meras ilusões.

     

  • Muito obrigado, professor Arenildo Santos! Outro abraço...

  • Na oração “Tudo são flores e ilusões”, ocorre o sujeito “Tudo”, que é um pronome indefinido e tem um papel generalizante, e o predicativo é constituído de substantivos comuns e plurais, os quais têm mais força, para tornar o verbo “ser” ao plural. Essa é uma das concordâncias peculiares do verbo ser. Neste caso, concordar com o predicativo e ter como sujeito um pronome.

    A alternativa (A) não apresenta a mesma regra de concordância, haja vista que a expressão

    “muito tempo” força o verbo ao singular e tem uma construção cristalizada: “10 é pouco”, “20 é

    muito” e assim por diante.

    A alternativa (C) não apresenta a mesma regra de concordância, haja vista que a expressão

    “o mais” não apresenta pronome. O predicativo plural “especulações sem sentido” força o verbo

    ao plural.

    A alternativa (D) não apresenta a mesma regra de concordância, haja vista que o verbo

    “ser”, na ideia de tempo, não tem sujeito e concorda com o numeral, como vimos nas orações sem

    sujeito.

    A alternativa (E) não apresenta a mesma regra de concordância, haja vista que o verbo “é”

    concorda com o sujeito que apresenta pronome “todo ele”, e não com o predicativo “olhos e

    ouvidos”.

    Assim, resta a alternativa (B) como a correta, pois o sujeito é o pronome demonstrativo “O”,

    o qual se encontra caracterizado pela oração subordinada adjetiva restritiva “que aconteceu de

    importante na viagem”, e o verbo “foram” concorda com o predicativo “os desafios”.


ID
2074474
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Laivos de memória

                                                                    "... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,

                                                                                                 ao fim dessa primeira etapa,

                                                                                      mais ainda se convencerão de que

                                                                                             abraçaram uma carreira difícil,

                                                                                                   árdua, cheia de sacrifícios,

                                                                                      mas útil, nobre e, sobretudo bela."

                                                   (NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964) 

      Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura. 

      Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.

      Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?

      Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas - e despedidas são sempre dolorosas - não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.

      Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.

      Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria a histórica Villegagnon em meio à sublime baia de Guanabara.

     Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.

      Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.

      Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar - a razão de ser da carreira naval.

      Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!

      Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.

      Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional - no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EN-64/67.

      Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: "...é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos". 

      E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória, Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d'Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.

      Ah ! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios... 

      E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis. 

      Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Siri Lanka .

      Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, "o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.

(CÉSAR, CMG (RMl) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, n° 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado) 

Observe o elemento coesivo destacado no trecho a seguir.

"Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos[...]." (17°§)

Marque a opção em que foi usado um conector com significado semelhante ao do elemento destacado no trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • Frase a ser analisada: "Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos[...]." (Ideia de adição)

    A) Ontem relampeou muito, de modo que as instalações elétricas de minha casa ficaram prejudicadas. (Consequência)

    B) Meus primos são inteligentes como o pai, e isso é algo que nos causa admiração. (Comparação)

    C) Tanto Manuela quanto Rafaela estudam na mesma instituição de ensino superior. (Adição)

    D) Visto que você quer viajar conosco, precisamos combinar algumas coisas previamente. (Conclusão)

    E) O diretor da empresa está em viagem esta semana, conforme foi divulgado semana passada. (Conformidade)

  • Letra C é a única que você pode substituir Não só,como


ID
2074477
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Sobre o mar e o navio 

      Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.

      Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baias e enseadas.

      Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a .C . ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.

      As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos, O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a . C .) , mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar. 

      O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de 1.400 tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram. 

      Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação de ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n 'água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.

      O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.

(CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In:____ . Uma história das Guerras Navais: o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos. Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398) 

Assinale a opção em que a oração subordinada reduzida está corretamente classificada.

Alternativas
Comentários
  • Se refere ao nome capacidade, que antecede a oração.

  • gabarito letra E.

     

     

    ad astra et ultra.

  • gabarito E. O.Subordinada.Substantiva Completiva Nominal. Para identificar a presença da conjunção integrante, basta aplicar a palavra "isso"....."...necessidade DISSO". Se for possível essa substituição, teremos a certeza de haver uma conjunção integrante e, por conseguinte, a formação de ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA. Nessa questão, necessidade é um substantivo abstrato e pede complemento nominal.

  • "[...] ao atrair as forças persas para a baía de Salamina [...] (3°§) - subordinada adverbial temporal

    quando atraiu...

    "[...] ,dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, [...]" (4°§) - subordinada adverbial causal

    já que dificulta...

    "[...] ,atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, [...]” (5°§) - subordinada adjetiva explicativa

    está entre vírgulas (por isso a importância de voltar no texto)

    "[...] sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso [...]" (6°§) - subordinada adverbial temporal

    enquanto sofrem o calor...

    "[...] de conduzir homens e armas até o cenário da guerra." (7 °§) - subordinada substantiva completiva nominal

    de conduzir homens e armas até o cenário da guerra se refere a capacidade = substantivo abstrato.

    Caso eu esteja errada por favor mandem no privado, todos somos passíveis de erro mas estamos aqui para aprender :)

    Deus no controle Sempre!


ID
2074480
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Sobre o mar e o navio 

      Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.

      Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baias e enseadas.

      Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a .C . ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.

      As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos, O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a . C .) , mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar. 

      O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de 1.400 tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram. 

      Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação de ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n 'água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.

      O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.

(CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In:____ . Uma história das Guerras Navais: o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos. Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398) 

Leia o trecho a seguir:

"[...] como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a .C . ao atrair as forças persas para a baía de Salamina [...]" (3 °§)

De acordo com a orientação argumentativa do texto, assinale a opção em que o significado discursivo da palavra destacada acima está correto.

Alternativas
Comentários
  • Há comparação quando comparamos algo com algo. O caso é de exemplificação.


ID
2074483
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Sobre o mar e o navio 

      Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.

      Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baias e enseadas.

      Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a .C . ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.

      As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos, O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a . C .) , mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar. 

      O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de 1.400 tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram. 

      Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação de ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n 'água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.

      O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.

(CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In:____ . Uma história das Guerras Navais: o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos. Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398) 

Assinale a opção que indica corretamente o referente do elemento coesivo destacado.

Alternativas
Comentários
  • a) " Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas [...]" (2°§) Refere-se a "algumas peculiridades";

     

    b) "[...] são outros fatores que também afetam[...] as operações [...]." (4°§)  Refere-se a "outros fatores";

     

    c) "[...] cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas [...]." (5°§) Refere-se a "baixas" ;

     

    d) "[...] cerca de 1400 tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram." (5°§) Refere-se a "1.400 tripulantes";

     

    e) "[...] tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país." (7°§) - Refere-se ao navio;

     

    Gabarito: E

     


ID
2074486
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Sobre o mar e o navio 

      Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.

      Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baias e enseadas.

      Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a .C . ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.

      As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos, O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a . C .) , mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar. 

      O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de 1.400 tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram. 

      Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação de ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n 'água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.

      O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.

(CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In:____ . Uma história das Guerras Navais: o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos. Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398) 

Considerando a regência, assinale a opção em que a troca da preposição NÃO altera a relação de sentido estabelecida entre os termos.

Alternativas
Comentários
  • Um abraço, professor Arenildo, linda questão!!!

  • MUITA CALMA...

    Aqui o que vale é a interpretação.

    Em: "[. . . ] capacidade de conduzir homens e armas [...]" (7°§) - capacidade para conduzir homens e armas."

    O sentido é o mesmo; finja que está falando isso com outra pessoa.

    Já nas outras alternativas o sentido muda, basta apenas ler com atenção.

    Gab.: A

  • pra quem não sabe o gabarito, a preposição 'DE" rege verbos no infinitivo

    como o verbo está no infinitivo na primeira frase sendo regido pela preposição 'de', pode trocar que ainda continuar com p mesmo sentido, já que a preposição para+ infinitivo = sentido de finalidade


ID
2074489
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Sobre o mar e o navio 

      Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.

      Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baias e enseadas.

      Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a .C . ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.

      As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos, O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a . C .) , mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar. 

      O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de 1.400 tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram. 

      Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação de ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n 'água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.

      O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.

(CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In:____ . Uma história das Guerras Navais: o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos. Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398) 

Marque a opção em que a função sintática do pronome relativo está corretamente indicada.

Alternativas
Comentários
  • Respota (B) 

    Adj.adverbial se refere a lugar (Onde)

  • letra c: não se inicia aposto com pronome relativo
  • GABARITO - B

    A) peculiaridades merecem ser abordadas. SUJEITO

    B) pôde proteger os flancos de sua formatura na baía de Salamina. Adj adv, LUGAR

    C) as baixas das batalhas navais por afogamento são certamente mais numerosas. Adjunto Adnominal

    D) apenas três tripulantes sobreviveram. SUJEITO

    E) tripulantes conseguem saltar. SUJEITO

    Qualquer erro, PV

    Visãooooo!!!


ID
2074492
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               Sobre o mar e o navio 

      Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.

      Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baias e enseadas.

      Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a .C . ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.

      As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos, O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a . C .) , mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar. 

      O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de 1.400 tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram. 

      Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação de ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n 'água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.

      O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.

(CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In:____ . Uma história das Guerras Navais: o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos. Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398) 

Assinale a opção em que o comentário sobre o emprego do sinal de pontuação está correto.

Alternativas
Comentários
  • ESSA QUESTAO TA MAIS ERRADA DE QUEM DISCORDA

  • Eu acertei marcando a que "mais" fazia sentido, não por achar que está certa.

    A banca da MB tira a paz do estudante kkkkkk


ID
2074495
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                      Navy looking for drone operator flying device around

                                               Washington state base

Published February 27, 2016 Foxnews.com 

      (I) _________

      A civilian employee of Naval Submarine Base Kitsap-Bangor reported seeing the drone, spokeswoman Silvia Klatman told Military.com.

      According to the Navy, it is illegal to operate a drone above the base without the permission of the Navy. "It's our intent to support the investigation and prosecution of this reported act, and any others that may occur, in coordination with civilian law enforcement," Klatman said.

      Military.com reported that agents interviewed families who lived in houses surrounding the base. (II) _______ Officials said the drones were seen operating at night. "It could be a hoax, but worst-case scenario, it could be clandestine, a foreign government, a cell," Al Starcevich, whose family's house is located between the base and Hood Canal in Washington, told the website. "The creepy thing is they' re only doing it at night. (Ill) ______ "

      Starcevich told The Seattle Times that agents told him there had been repeated incidents around the base involving an alleged drone. 

      Naval Base Kitsap-Bangor's airspace was designated as "prohibited" by the FAA in May 2005, at the request of the Navy. (IV) ______ The prohibited area extends to the water across Hood Canal and the Navy-owned portion of Toandos Peninsula.

      Doug O'Donnell, chief pilot at Avian Flight Center at Bremerton National Airport, said security forces are supposed to shoot down aircraft that violate the FAA riiles.

      The Bangor base houses eight of the Navy's 14 ballistic-missile submarines, according to Military,com. Each can carry up to 24 missiles with multiple nuclear warheads.

      The Defense Department has held countless classified exercises to counter possible drone attacks, The Seattle Times reported. Last year, one exercise included a Marine sniper shooting one down from a military helicopter,

(http://www.foxnews.com/us/2016/02/27/navy-looking-for-drone-operator-flying-device-around-washington-state-base.html) 

By reading the text, we CANNOT state that

Alternativas
Comentários
  • Ao ler o texto, NÃO podemos afirmar que
    A) a Marinha planeja trabalhar no caso com agências não-militares.
    B) houve mais de um relatório sobre drones naquela região.
    C) houve um grande número de exercícios para combater drones.
    D) a Marinha controla parte da Península de Toandos.
    E) o Departamento de Defesa derrubou um drone espião.
    The Defense Department has held countless classified exercises to counter possible drone attacks, The Seattle Times reported. Last year, one exercise included a Marine sniper shooting one down from a military helicopter,
     Tradução: O Departamento de Defesa realizou inúmeros exercícios  para combater possíveis ataques com drones, informou o Seattle Times. No ano passado, um exercício incluiu um fuzileiro naval atirando em um de helicóptero militar,...

    O trecho do último parágrafo diz que o Departamento de Defesa tentou combater ataques de drones, mas não menciona que derrubou algum.
    A alternativa que NÃO podemos afirmar segundo o texto é a E.



  • Ao ler o texto, NÃO podemos afirmar que
    A) a Marinha planeja trabalhar com agências não-militares sobre o caso.
    B) houve mais de um relatório sobre drones nessa região.
    C) houve um grande número de exercícios para combater drones.
    D) a Marinha controla parte da Península de Toandos.
    E) o Departamento de Defesa derrubou um drone espião.
    The Defense Department has held countless classified exercises to counter possible drone attacks, The Seattle Times reported. Last year, one exercise included a Marine sniper shooting one down from a military helicopter,
     Tradução: O Departamento de Defesa realizou inúmeros exercícios  para combater possíveis ataques com drone, informou o Seattle Times. No ano passado, um exercício incluiu um fuzileiro naval atirando em um helicóptero militar

    O trecho do último parágrafo diz que o Departamento de Defesa tentou combater ataques de drones, mas não menciona que derrubou algum.
    A alternativa que NÃO podemos afirmar segundo o texto é a E



  • Ao ler o texto, NÃO podemos afirmar que
    A) a Marinha planeja trabalhar com agências não-militares sobre o caso.
    B) houve mais de um relatório sobre drones nessa região.
    C) houve um grande número de exercícios para combater drones.
    D) a Marinha controla parte da Península de Toandos.
    E) o Departamento de Defesa derrubou um drone espião.
    The Defense Department has held countless classified exercises to counter possible drone attacks, The Seattle Times reported. Last year, one exercise included a Marine sniper shooting one down from a military helicopter,
     Tradução: O Departamento de Defesa realizou inúmeros exercícios  para combater possíveis ataques com drone, informou o Seattle Times. No ano passado, um exercício incluiu um fuzileiro naval atirando em um helicóptero militar

    O trecho do último parágrafo diz que o Departamento de Defesa tentou combater ataques de drones, mas não menciona que derrubou algum.
    A alternativa que NÃO podemos afirmar segundo o texto é a E



  • Ao ler o texto, NÃO podemos afirmar que
    A) a Marinha planeja trabalhar com agências não-militares sobre o caso.
    B) houve mais de um relatório sobre drones nessa região.
    C) houve um grande número de exercícios para combater drones.
    D) a Marinha controla parte da Península de Toandos.
    E) o Departamento de Defesa derrubou um drone espião.
    The Defense Department has held countless classified exercises to counter possible drone attacks, The Seattle Times reported. Last year, one exercise included a Marine sniper shooting one down from a military helicopter,
     Tradução: O Departamento de Defesa realizou inúmeros exercícios  para combater possíveis ataques com drone, informou o Seattle Times. No ano passado, um exercício incluiu um fuzileiro naval atirando em um helicóptero militar

    O trecho do último parágrafo diz que o Departamento de Defesa tentou combater ataques de drones, mas não menciona que derrubou algum.
    A alternativa que NÃO podemos afirmar segundo o texto é a E



  • Ao ler o texto, NÃO podemos afirmar que
    A) a Marinha planeja trabalhar com agências não-militares sobre o caso.
    B) houve mais de um relatório sobre drones nessa região.
    C) houve um grande número de exercícios para combater drones.
    D) a Marinha controla parte da Península de Toandos.
    E) o Departamento de Defesa derrubou um drone espião.
    The Defense Department has held countless classified exercises to counter possible drone attacks, The Seattle Times reported. Last year, one exercise included a Marine sniper shooting one down from a military helicopter,
     Tradução: O Departamento de Defesa realizou inúmeros exercícios  para combater possíveis ataques com drone, informou o Seattle Times. No ano passado, um exercício incluiu um fuzileiro naval atirando em um helicóptero militar

    O trecho do último parágrafo diz que o Departamento de Defesa tentou combater ataques de drones, mas não menciona que derrubou algum.
    A alternativa que NÃO podemos afirmar segundo o texto é a E




ID
2074498
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                      Navy looking for drone operator flying device around

                                               Washington state base

Published February 27, 2016 Foxnews.com 

      (I) _________

      A civilian employee of Naval Submarine Base Kitsap-Bangor reported seeing the drone, spokeswoman Silvia Klatman told Military.com.

      According to the Navy, it is illegal to operate a drone above the base without the permission of the Navy. "It's our intent to support the investigation and prosecution of this reported act, and any others that may occur, in coordination with civilian law enforcement," Klatman said.

      Military.com reported that agents interviewed families who lived in houses surrounding the base. (II) _______ Officials said the drones were seen operating at night. "It could be a hoax, but worst-case scenario, it could be clandestine, a foreign government, a cell," Al Starcevich, whose family's house is located between the base and Hood Canal in Washington, told the website. "The creepy thing is they' re only doing it at night. (Ill) ______ "

      Starcevich told The Seattle Times that agents told him there had been repeated incidents around the base involving an alleged drone. 

      Naval Base Kitsap-Bangor's airspace was designated as "prohibited" by the FAA in May 2005, at the request of the Navy. (IV) ______ The prohibited area extends to the water across Hood Canal and the Navy-owned portion of Toandos Peninsula.

      Doug O'Donnell, chief pilot at Avian Flight Center at Bremerton National Airport, said security forces are supposed to shoot down aircraft that violate the FAA riiles.

      The Bangor base houses eight of the Navy's 14 ballistic-missile submarines, according to Military,com. Each can carry up to 24 missiles with multiple nuclear warheads.

      The Defense Department has held countless classified exercises to counter possible drone attacks, The Seattle Times reported. Last year, one exercise included a Marine sniper shooting one down from a military helicopter,

(http://www.foxnews.com/us/2016/02/27/navy-looking-for-drone-operator-flying-device-around-washington-state-base.html) 

The sentences below have been removed from the text and replaced by (I), (II), (III) and (IV). Number them to indicate the order they must appear to complete the text correctly. Then choose the option that contains that sequence.

( ) They said they haven't seen anything unusual.

( ) No aircraft of any kind is allowed to fly over the area up 2,500 feet.

( ) The U.S. Navy is searching for the operator of a drone that has been seen flying near a Washington state naval base at night since Feb. 8.

( ) What are you going to see at night unless you have an infrared camera?

Alternativas
Comentários

  • As frases abaixo foram removidas do texto e substituídas por (I), (II), (III) e (IV). Numere-as para indicar a ordem que devem aparecer para completar o texto corretamente. Em seguida, escolha a opção que contém essa sequência.
    ( II ) Eles disseram que não viram nada  anormal.
    (IV) Nenhuma aeronave de qualquer tipo é autorizada a voar sobre a área até 2.500 pés.
    ( I ) A Marinha dos EUA está procurando o operador de um drone que tenha sido visto voando perto de uma base naval do estado de Washington à noite desde 8 de fevereiro.
    (III) O que você consegue ver à noite, a menos que tenha  uma câmera de infravermelho? 
    Abaixo estão as partes dos trechos traduzidos onde as frases foram inseridas para completar o texto.

    Lacuna 1
    ( I ) The U.S. Navy is searching for the operator of a drone that has been seen flying near a Washington state naval base at night since Feb. 8. A civilian employee of Naval Submarine Base Kitsap-Bangor reported seeing the drone, spokeswoman Silvia Klatman told Military.com.
     Tradução:( I )A Marinha dos EUA está à procura do operador de um drone que tem sido visto voando perto de uma base naval do estado de Washington à noite desde 8 de fevereiro. Um funcionário civil da Base Naval Submarina Kitsap-Bangor relatou ter visto o drone, disse a porta-voz Silvia Klatman

    Lacuna 2
     Military.com reported that agents interviewed families who lived in houses surrounding the base. (II) They said they haven't seen anything unusual. Officials said the drones were seen operating at night. 
     Tradução: Military.com informou que os agentes entrevistaram famílias que moravam em casas ao redor da base. (II) Eles disseram que não viram nada anormal. Oficiais disseram que os drones foram vistos operando à noite. 

    Lacuna 3
     "The creepy thing is they' re only doing it at night. (Ill) What are you going to see at night unless you have an infrared camera?  "
     Tradução: "A coisa assustadora é que eles só estão fazendo isso à noite. (III) O que você consegue ver à noite, a menos que você tenha uma câmera de infravermelho?"

    Lacuna 4
    Naval Base Kitsap-Bangor's airspace was designated as "prohibited" by the FAA in May 2005, at the request of the Navy. (IV) No aircraft of any kind is allowed to fly over the area up 2,500 feet. 
     Tradução: A O espaço aéreo da base naval de Kitsap-Bangor foi designado como "proibido" pela FAA em maio de 2005, a pedido da Marinha. (IV) Nenhuma aeronave de qualquer tipo está autorizada a voar sobre a área até 2.500 pés.

     Alternativa A
  • As frases abaixo foram removidas do texto e substituídas por (I), (II), (III) e (IV). Numere-as para indicar a ordem que devem aparecer para concluir o texto corretamente. Em seguida, escolha a opção que contém essa seqüência.
    (   ) Eles disseram que não viram nada  incomum.
    (   ) Nenhuma aeronave de qualquer tipo é autorizada a voar sobre a área até 2.500 pés.
    (   ) A Marinha dos EUA está à procura do operador de um drone que tem sido visto voando perto de uma base naval do estado de Washington à noite desde 8 de fevereiro.
    (   ) O que você vai ver à noite, se tiver uma câmera de infravermelho?

ID
2074501
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                      Navy looking for drone operator flying device around

                                               Washington state base

Published February 27, 2016 Foxnews.com 

      (I) _________

      A civilian employee of Naval Submarine Base Kitsap-Bangor reported seeing the drone, spokeswoman Silvia Klatman told Military.com.

      According to the Navy, it is illegal to operate a drone above the base without the permission of the Navy. "It's our intent to support the investigation and prosecution of this reported act, and any others that may occur, in coordination with civilian law enforcement," Klatman said.

      Military.com reported that agents interviewed families who lived in houses surrounding the base. (II) _______ Officials said the drones were seen operating at night. "It could be a hoax, but worst-case scenario, it could be clandestine, a foreign government, a cell," Al Starcevich, whose family's house is located between the base and Hood Canal in Washington, told the website. "The creepy thing is they' re only doing it at night. (Ill) ______ "

      Starcevich told The Seattle Times that agents told him there had been repeated incidents around the base involving an alleged drone. 

      Naval Base Kitsap-Bangor's airspace was designated as "prohibited" by the FAA in May 2005, at the request of the Navy. (IV) ______ The prohibited area extends to the water across Hood Canal and the Navy-owned portion of Toandos Peninsula.

      Doug O'Donnell, chief pilot at Avian Flight Center at Bremerton National Airport, said security forces are supposed to shoot down aircraft that violate the FAA riiles.

      The Bangor base houses eight of the Navy's 14 ballistic-missile submarines, according to Military,com. Each can carry up to 24 missiles with multiple nuclear warheads.

      The Defense Department has held countless classified exercises to counter possible drone attacks, The Seattle Times reported. Last year, one exercise included a Marine sniper shooting one down from a military helicopter,

(http://www.foxnews.com/us/2016/02/27/navy-looking-for-drone-operator-flying-device-around-washington-state-base.html) 

According to the text, it is right to say that

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto, é correcto afirmar que:
    A) há 14 submarinos na base de Bangor na casa oito.
    B) o número total de mísseis na base de Bangor é 24.
    C) há seis submarinos que não são mantidos na base de Bangor.
    D) metade de todos os submarinos da marinha são mantidos na base de Bangor.
    E) há oito casas para os submarinos de base de Bangor.
    The Bangor base houses eight of the Navy's 14 ballistic-missile submarines, according to Military.com
    Tradução: A base de Bangor abriga oito dos 14 submarinos de mísseis balísticos da Marinha, de acordo com a Military. com. 
    Conforme trecho traduzido, se a base abriga 8 dos 14 submarinos, seis não são mantidos na base.
    Alternativa C



ID
2074504
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                        The Armel-Leftwich Visitor Center

      Welcome to the Armel-Leftwich Visitor Center of the United States Naval Academy. Visit the United States Naval Academy in Annapolis, MD to see where future officers are educated and trained.

      The Visitor Center is conveniently located inside USNA Gate 1 at the Annapolis harbor. Pedestrian entrances are on Prince George and Randall Streets. The Visitor Center provides guided historical tours for visitors, as well as groups.

      Anyone 18 or older must show a government-issued photo ID or original passport to enter USNA grounds. Visitors from the states of Minnesota, Illinois, Missouri, New Mexico and Washington are required to present a SECOND PHOTO ID.

      The Visitor Center is the first stop on a visit to the undergraduate college of the U.S. Navy and U.S. Marine Corps. Information specialists welcome visitors to view the 13-minute film, "The Call to Serve", and to take a guided walking tour with a professional, certified guide.

Admissions Information

      United States Naval Academy Admissions briefings, lasting approximately one hour, are held at 10:00 a.m. and 2:00 p.m., Monday through Saturday, on the second deck of the Visitor Center. 

U.S. Naval Academy Museum

      The museum's artifacts are displayed in galleries located on two floors in Preble Hall. The first floor is devoted to the exhibit entitled "Leadership and Service: The History of the United States Navy and the Naval Academy". The famous Rogers Collection of antique ship models is the focus of the second floor exhibit. 

                                                              (Adapted from http://www.usnabsd.com/for-visitors) 

According to the text, which statement is correct?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto, qual afirmação está correta?
    A) Há uma única entrada para pedestres, que fica na Prince George Street.                                        B) Pessoas com menos de dezoito anos são obrigados a mostrar uma foto de identificação ou passaporte original para visitar USNA.                                                                                                    C) "The Call to Serve", um filme que dura menos de trinta minutos, é mostrado aos visitantes.            D) As sessões de admissão da Academia Naval dos Estados Unidos acontecem das 10:00 às 14:00 horas, seis dias por semana.                                                                                                                   E) O museu apresenta uma exposição chamada "Liderança e Serviço" no segundo andar.
    Information specialists welcome visitors to view the 13-minute film, "The Call to Serve", and to take a guided walking tour with a professional, certified guide.
    Tradução: Os especialistas em informação recebem os visitantes para assistir ao filme de 13 minutos, "The Call to Serve", e a fazer um passeio guiado com um guia profissional e certificado.
    Conforme tradução do trecho do quarto parágrafo, inferimos que a alternativa C está correta.

ID
2074507
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                  Additional Factors That Affect Sleep Comfort

By Richard A. Staehler, MD

      The type of mattress one uses is not the only factor for patients with pain and sleep difficulty. Many other factors need to be considered that may affect sleep, including;

- medication side effects;

- irregular sleep patterns;

- caffeine/alcohol/tobacco use;

- sleep apnea;

- anxiety/stress. 

      If comfort is not the only thing making sleep difficult, it is advisable for the patient to consult his or her family physician to discuss other possible causes and treatments for sleeplessness.

      If anyone experiences significant or persistent back pain, there may be an underlying back condition that has nothing to do with the mattress. It is always advisable for people with back pain to consult with a health care provider for a thorough exam, diagnosis, and treatment program.

      As a reminder, sleep comfort is first and foremost a matter of personal preference. No one should expect that switching mattresses or beds will cure their lower back pain, and changes in the type of bed or mattress used should be made solely for the sake of comfort,

(Adapted from http;//www.spine-health,com/wellness/sleep/additional-factors -affect -sleep-comfort ) 

Which option expresses a recommendation?

Alternativas
Comentários
  • Qual opção expressa uma recomendação?
    A) "O tipo de colchão que se usa não é o único fator para pacientes com dor e dificuldade de sono".
    B) "Muitos outros fatores que podem afetar o sono precisam ser considerados  [...]."
    C) "[...] é aconselhável que o paciente consulte seu médico de família [...]".
    D) "Se alguém experimenta dor nas costas significativa ou persistente [...]".
    E) "[...] conforto do sono é antes de tudo uma questão de preferência pessoal."
     It is always advisable for people with back pain to consult with a health care provider for a thorough exam, diagnosis, and treatment program. 
    Tradução: É sempre aconselhável que pessoas com dores nas costas  consultem  um responsável por cuidados de saúde para um exame completo, diagnóstico e tratamento.

    A alternativa que expressa recomendação é a C.


  • (C)

     It is always advisable for people with back pain to consult with a health care provider for a thorough exam, diagnosis, and treatment program. 

    Tradução: É sempre aconselhável que pessoas com dores nas costas consultem  um responsável por cuidados de saúde para um exame completo, diagnóstico e tratamento.


ID
2074510
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                  Additional Factors That Affect Sleep Comfort

By Richard A. Staehler, MD

      The type of mattress one uses is not the only factor for patients with pain and sleep difficulty. Many other factors need to be considered that may affect sleep, including;

- medication side effects;

- irregular sleep patterns;

- caffeine/alcohol/tobacco use;

- sleep apnea;

- anxiety/stress. 

      If comfort is not the only thing making sleep difficult, it is advisable for the patient to consult his or her family physician to discuss other possible causes and treatments for sleeplessness.

      If anyone experiences significant or persistent back pain, there may be an underlying back condition that has nothing to do with the mattress. It is always advisable for people with back pain to consult with a health care provider for a thorough exam, diagnosis, and treatment program.

      As a reminder, sleep comfort is first and foremost a matter of personal preference. No one should expect that switching mattresses or beds will cure their lower back pain, and changes in the type of bed or mattress used should be made solely for the sake of comfort,

(Adapted from http;//www.spine-health,com/wellness/sleep/additional-factors -affect -sleep-comfort ) 

Considering the text, the word "solely" in "[...] changes in the type of bed or mattress used should be made solely for the sake of comfort." means

Alternativas
Comentários
  • Considerando o texto, a palavra "solely" em "[...] alterações no tipo de cama ou colchão utilizado devem ser feitas apenas para o conforto". significa
    A) apenas, somente.
    B) principalmente.
    C) quase.
    D) ultimamente.
    E) rapidamente.
    solely - único, exclusivo, somente

    Alternativa A


ID
2074513
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                    Hard Lesson in Sleep for Teenagers

By Jane E. Brody         October 20, 2014 

      Few Americans these days get the hours of sleep optimal for their age, but experts agree that teenagers are more likely to fall short than anyone else.

      Researchers report that the average adolescent needs eight and a half to nine and a half hours of sleep each night. However, in a poll taken in 2006 by the National Sleep Foundation, less than 20 percent reported getting that much rest on school nights. With the profusion of personal electronics, the current percentage is believed to be even worse. A study in Fairfax, Va., found that only 6 percent of children in the 10th grade and only 3 percent in the 12th grade get the recommended amount of sleep. Two in three teens were found to be severely sleep-deprived, losing two or more hours of sleep every night. The causes can be biological, behavioral or environmental. The effect on the well-being of adolescents — on their health and academic potential — can be profound. 

      Insufficient sleep in adolescence increases the risks of high blood pressure and heart disease, Type 2 diabetes and obesity, said Dr. Owens, pediatric sleep specialist at Children's National Health System in Washington. Sleeplessness is also linked to risk-taking behavior, depression, suicidal ideation and car accidents. Insufficient sleep also impairs judgment, decision-making skills and the ability to curb impulses, which are "in a critical stage of development in adolescence," Dr. Owens said. With the current intense concern about raising academic achievement, it is worth noting that a study by Kyla Wahlstrom of 9,000 students in eight Minnesota public high schools showed that starting school a half-hour later resulted in an hour's more sleep a night and an increase in the students' grade point averages and standardized test scores.

      When children reach puberty, a shift in circadian rhythm makes it harder for them to fall asleep early enough to get the requisite number of hours and still make it to school on time. A teenager’s sleep-wake cycle can shift as much as two hours, making it difficult to fall asleep before 11 p.m. If school starts at 8 or 8:30, it is not possible to get enough sleep. Based on biological sleep needs, a teenager who goes to sleep at 11 p.m, should be getting up around 8 a.m.

      Adding to the adolescent shift in circadian rhythm are myriad electronic distractions that cut further into sleep time, like smartphones, iPods, computers and televisions. A stream of text messages, tweets, and postings on Facebook and Instagram keep many awake long into the night.

      Parents should consider instituting an electronic curfew and perhaps even forbid sleep-distracting devices in the bedroom, Dr . Owens said. Beyond the bedroom, many teenagers lead overscheduled lives that can lead to short nights.

      Also at risk are many teenagers from low-income and minority families, where overcrowding, excessive noise and safety concerns can make it difficult to get enough restful sleep, the academy statement said. Trying to compensate for sleep deprivation on weekends can further compromise an adolescent's sleep-wake cycle by inducing permanent jet lag. Sleeping late on weekends shifts their internal clock, making it even harder to get to sleep Sunday night and wake up on time for school Monday morning.

                                                          (Adapted and abridged from http://www.nytimes.com)

What does the pronoun "their" refer to in the excerpt "Sleeping late on weekends shifts their internal clock, making it even harder to get to sleep Sunday night and wake up on time for school Monday morning."?

Alternativas
Comentários
  • A que o pronome "their" refere-se no trecho "Dormir tarde nos fins de semana muda seus relógios internos, tornando ainda mais difícil conseguir dormir no domingo à noite e acordar na hora certa para a escola segunda-feira de manhã"?
    A) Adolescentes.
    B) Famílias de minorias.
    C) Preocupações com a segurança.
    D) Fins de semana.
    E) Pais.
    Trying to compensate for sleep deprivation on weekends can further compromise an adolescent's sleep-wake cycle by inducing permanent jet lag. Sleeping late on weekends shifts their internal clock, making it even harder to get to sleep Sunday night and wake up on time for school Monday morning.
    Tradução: Tentar compensar a privação de sono nos fins de semana pode comprometer ainda mais o ciclo do sono de um adolescente, induzindo o jet lag permanente. Dormir até tarde nos fins de semana muda seu relógio interno, tornando ainda mais difícil conseguir dormir a noite de domingo.
    Conforme tradução, o pronome their, refere-se aos adolescentes.
    Alternativa A


  • Olá, pessoal
    Eu tenho um canal no youtube que dou algumas dicas de Inglês!!!
    Esse vídeo aqui é sobre Pronomes
    https://youtu.be/33P1Rd6GX5k

  • A

  • Todo o texto trabalha em cima dos jovens (teenagers)

    "Sleeping late on weekends shifts their internal clock"

    ali ele fala sobre os horários de sono das crianças após a puberdade e tals

    então é A

    E não pode ser Os adultos pq adulto não tem q acordar cedo pra ir pra escola kkkkkkkkk

    Lógica ajuda nessas coisas tbm hahaha

  • A


ID
2074516
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                    Hard Lesson in Sleep for Teenagers

By Jane E. Brody         October 20, 2014 

      Few Americans these days get the hours of sleep optimal for their age, but experts agree that teenagers are more likely to fall short than anyone else.

      Researchers report that the average adolescent needs eight and a half to nine and a half hours of sleep each night. However, in a poll taken in 2006 by the National Sleep Foundation, less than 20 percent reported getting that much rest on school nights. With the profusion of personal electronics, the current percentage is believed to be even worse. A study in Fairfax, Va., found that only 6 percent of children in the 10th grade and only 3 percent in the 12th grade get the recommended amount of sleep. Two in three teens were found to be severely sleep-deprived, losing two or more hours of sleep every night. The causes can be biological, behavioral or environmental. The effect on the well-being of adolescents — on their health and academic potential — can be profound. 

      Insufficient sleep in adolescence increases the risks of high blood pressure and heart disease, Type 2 diabetes and obesity, said Dr. Owens, pediatric sleep specialist at Children's National Health System in Washington. Sleeplessness is also linked to risk-taking behavior, depression, suicidal ideation and car accidents. Insufficient sleep also impairs judgment, decision-making skills and the ability to curb impulses, which are "in a critical stage of development in adolescence," Dr. Owens said. With the current intense concern about raising academic achievement, it is worth noting that a study by Kyla Wahlstrom of 9,000 students in eight Minnesota public high schools showed that starting school a half-hour later resulted in an hour's more sleep a night and an increase in the students' grade point averages and standardized test scores.

      When children reach puberty, a shift in circadian rhythm makes it harder for them to fall asleep early enough to get the requisite number of hours and still make it to school on time. A teenager’s sleep-wake cycle can shift as much as two hours, making it difficult to fall asleep before 11 p.m. If school starts at 8 or 8:30, it is not possible to get enough sleep. Based on biological sleep needs, a teenager who goes to sleep at 11 p.m, should be getting up around 8 a.m.

      Adding to the adolescent shift in circadian rhythm are myriad electronic distractions that cut further into sleep time, like smartphones, iPods, computers and televisions. A stream of text messages, tweets, and postings on Facebook and Instagram keep many awake long into the night.

      Parents should consider instituting an electronic curfew and perhaps even forbid sleep-distracting devices in the bedroom, Dr . Owens said. Beyond the bedroom, many teenagers lead overscheduled lives that can lead to short nights.

      Also at risk are many teenagers from low-income and minority families, where overcrowding, excessive noise and safety concerns can make it difficult to get enough restful sleep, the academy statement said. Trying to compensate for sleep deprivation on weekends can further compromise an adolescent's sleep-wake cycle by inducing permanent jet lag. Sleeping late on weekends shifts their internal clock, making it even harder to get to sleep Sunday night and wake up on time for school Monday morning.

                                                          (Adapted and abridged from http://www.nytimes.com)

Mark the only option that is FALSE according to the text.

Alternativas
Comentários
  • Marque a única opção que é FALSA de acordo com o texto.
    A) A maioria dos americanos são privados de sono hoje em dia, mas os adolescentes são os mais afetados por isso.(Tradução do primeiro parágrafo: Poucos norte-americanos hoje em dia obtêm o horário de sono ideal para a sua idade, mas os especialistas concordam que os adolescentes são mais propensos a isso...)                             .                                                                                                    
    B) A privação de sono pode levar a várias doenças como diabetes, obesidade e depressão.   (Tradução do terceiro parágrafo:O sono insuficiente na adolescência aumenta os riscos de hipertensão arterial e doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e obesidade, disse o Dr. Owens,)                
    C) Para um adolescente, adormecer cedo é apenas uma questão de auto-disciplina.  (O texto não menciona esse fato)                                                                                                                                
    D) De acordo com a pesquisa feita em algumas escolas, começar as aulas meia hora mais tarde aumentou o desempenho do aluno.  (Tradução do terceiro parágrafo: vale a pena notar que um estudo realizado por Kyla Wahlstrom de 9.000 alunos em oito escolas públicas de Minnesota mostrou que começar as aulas meia hora mais tarde resultou em uma hora mais de sono por noite e um aumento nas médias de notas dos alunos e as pontuações dos testes padronizados. )                                                                                                     
    E) O status social de um adolescente pode influenciar nos seus hábitos de sono.(Tradução do último do parágrafo: Também estão em risco muitos adolescentes de famílias de baixa renda e de minorias, onde a superlotação, o ruído excessivo e preocupações com a segurança podem dificultar o sono repousante suficiente,)

    Gabarito letra C.

ID
2074519
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                                    Hard Lesson in Sleep for Teenagers

By Jane E. Brody         October 20, 2014 

      Few Americans these days get the hours of sleep optimal for their age, but experts agree that teenagers are more likely to fall short than anyone else.

      Researchers report that the average adolescent needs eight and a half to nine and a half hours of sleep each night. However, in a poll taken in 2006 by the National Sleep Foundation, less than 20 percent reported getting that much rest on school nights. With the profusion of personal electronics, the current percentage is believed to be even worse. A study in Fairfax, Va., found that only 6 percent of children in the 10th grade and only 3 percent in the 12th grade get the recommended amount of sleep. Two in three teens were found to be severely sleep-deprived, losing two or more hours of sleep every night. The causes can be biological, behavioral or environmental. The effect on the well-being of adolescents — on their health and academic potential — can be profound. 

      Insufficient sleep in adolescence increases the risks of high blood pressure and heart disease, Type 2 diabetes and obesity, said Dr. Owens, pediatric sleep specialist at Children's National Health System in Washington. Sleeplessness is also linked to risk-taking behavior, depression, suicidal ideation and car accidents. Insufficient sleep also impairs judgment, decision-making skills and the ability to curb impulses, which are "in a critical stage of development in adolescence," Dr. Owens said. With the current intense concern about raising academic achievement, it is worth noting that a study by Kyla Wahlstrom of 9,000 students in eight Minnesota public high schools showed that starting school a half-hour later resulted in an hour's more sleep a night and an increase in the students' grade point averages and standardized test scores.

      When children reach puberty, a shift in circadian rhythm makes it harder for them to fall asleep early enough to get the requisite number of hours and still make it to school on time. A teenager’s sleep-wake cycle can shift as much as two hours, making it difficult to fall asleep before 11 p.m. If school starts at 8 or 8:30, it is not possible to get enough sleep. Based on biological sleep needs, a teenager who goes to sleep at 11 p.m, should be getting up around 8 a.m.

      Adding to the adolescent shift in circadian rhythm are myriad electronic distractions that cut further into sleep time, like smartphones, iPods, computers and televisions. A stream of text messages, tweets, and postings on Facebook and Instagram keep many awake long into the night.

      Parents should consider instituting an electronic curfew and perhaps even forbid sleep-distracting devices in the bedroom, Dr . Owens said. Beyond the bedroom, many teenagers lead overscheduled lives that can lead to short nights.

      Also at risk are many teenagers from low-income and minority families, where overcrowding, excessive noise and safety concerns can make it difficult to get enough restful sleep, the academy statement said. Trying to compensate for sleep deprivation on weekends can further compromise an adolescent's sleep-wake cycle by inducing permanent jet lag. Sleeping late on weekends shifts their internal clock, making it even harder to get to sleep Sunday night and wake up on time for school Monday morning.

                                                          (Adapted and abridged from http://www.nytimes.com)

Which words are similar in meaning to ''curb" and "curfew" in the following extracts: "Insufficient sleep also impairs judgment, decision-making skills and the ability to curb impulses [...] . " and "Parents should consider instituting an electronic curfew and perhaps even forbid sleep-distracting devices in the bedroom [...] ."?

Alternativas
Comentários
  • Que palavras são semelhantes em significado a  "curb" e "curfew" nos seguintes extratos: "O sono insuficiente também prejudica o julgamento, as habilidades de tomada de decisão e a capacidade de conter os impulsos [...]. "e" Os pais deveriam considerar instituir um toque de recolher eletrônico e talvez até mesmo proibir no quarto os dispositivos que atrapalham o sono [...]. "?
    A) restringir / dispositivo
    B) restringir / limitar
    C) restringir / atrasar
    D) incentivar / dispositivo
    E) incentivar / atrasar
    curb: conter, restringir, moderar         curfew: toque de recolher
    O texto refere-se a curfew como um horário para dormir estipulado pelos pais aos adolescentes.
    A questão pode ficar confusa quando o candidato considerar  o "electronic curfew"  como um dispositivo por causa da palavra "electronic", mas no texto, ele quer dizer um limite de tempo para se usar os dispositivos eletrônicos antes de dormir. Alternativa B.

ID
2074522
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which option best completes the paragraph below?

Eat healthy

In today's fast-paced world, it is so easy ________ through a drive-through window to grab something to eat. It is also easy ______ into a gas station ______ a bag of chips, a soda, and some candy. However, ______ this is not the best choice for our bodies. Simply put - the more junk you put into your body, the worse you are going to feel. Try ______ your body with healthy food, drink plenty of water, and skip fast food lines as much as you can to feel healthy and happy.

(Abridged from http://www.teenadvice.about.com)

Alternativas
Comentários
  • Que opção melhor completa o parágrafo abaixo?
    Coma saudável

    No mundo acelerado de hoje, é tão fácil dirigir (to drive) até  uma janela de drive-through para pegar algo para comer. Também é fácil parar (to stop) em um posto de gasolina para comprar (to buy) um saco de batatas fritas, um refrigerante e alguns doces. No entanto, fazer (doing) isso não é a melhor escolha para nossos corpos. Basta colocar - quanto mais comida não saudável  você colocar em seu corpo, pior  você vai se sentir. Tente nutrir (to nourish) seu corpo com alimentos saudáveis, beba muita água e evite fast food o máximo que você puder para se sentir saudável e feliz.
    Os verbos dirigir, parar, comprar e nutrir estão no infinitivo. O infinitivo em inglês e formado com a partícula "to" e o verbo na sua forma normal.
    O verbo fazer, está no começo da frase e indica o ato de se fazer algo. Portanto, ele aparece no gerúndio, Verbo + (ing), mas em português o traduzimos no infinitivo.
     Alternativa C

ID
2074525
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Analyze these sentences. 

I - The boss discussed about the new sales report.

II - Does the coefficient of kinetic friction depend on speed?

ll- My son finally succeeded in finding a new job.

IV - Some people still blame the driver on the accident.

V - He apologized for his girlfriend to being late.

Choose the correct option. 

Alternativas
Comentários
  • Analise essas frases.
    I -The boss discussed about the new sales report.
    To discuss não é “discutir"; “discutir" é to argue
    TO DISCUSS é conversar com alguem à respeito de determinado assunto.
    Depois de DISCUSS não usamos preposição, portanto não colocamos ABOUT.
    Ex.: They usually discuss the games. (e não ABOUT THE GAMES).

    II - Does the coefficient of kinetic friction depend on speed? ( sentença gramaticalmente correta)

    III- My son finally succeeded in finding a new job.( sentença gramaticalmente correta)

    IV- Some people still blame the driver on the accident.( O verbo "to blame" (culpar) vem acompanhado da preposição "for". To blame someone for)

    V- He apologized for his girlfriend to being late.( As preposições estão em ordem invertida. A frase correta é: He apologized to his girlfriend for being late.)

    Somente a II e III estão gramaticalmente corretas. Alternativa B.

ID
2074528
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct option to complete the sentence below?

                    25 simple well-being tricks to health-proof your body

      Let's be honest, we could all do with looking _________ ourselves better. And if you follow these simple well-being tricks to health-proof your body, you'll soon feel the benefits .

      Here are 25 instant body boosters from top to toe.

                     (http://www.mirror.co.uk/lifestyle/health/25-simple-health-tips-boost- 2305412) 

Alternativas
Comentários
  • Qual é a opção correta para completar a frase abaixo?
                         25 truques de bem-estar simples para proteger seu corpo
           Vamos ser honestos, tudo que  poderíamos fazer, é cuidar melhor de nós mesmos. E se você seguir estes truques simples do bem-estar, você logo sentirá os benefícios.
     A) look for - procurar por 
    B) look up - procurar (palavras em dicionários, endereços em listas...)
    C) look to- recorrer 

    d) look after - cuidar

    e) look into- investigar, devassar

    O phrasal verb que melhor completa a lacuna é "look after".

    Alternativa D.







  • "Looking after" = Cuidar


ID
2074531
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which option completes the paragraph below correctly?

Electric Bikes

The US is different from other countries when it comes to electric bikes. Nearly 32m e-bikes________ in 2014, most of them in China, where they are primarily used for transportation. They are popular in much of Europe, too. They are common in the Netherlands and Switzerland; German postal workers use them to get around and BMW offers one for about $3,000.

Electric bikes are different from motorcycles or mopeds, which rely on motorized power; they are bicycles that ______ with - or without - help from an electric motor. Riding an e-bike feels like riding a normal bike with a strong wind behind you; the motor just helps you to go faster or climb hills. Unlike mopeds, e-bicycles ________ on bike paths and they cannot travel faster than 20mph.

(Abridged from www.theguardian.com)

Alternativas
Comentários
  • Que opção completa corretamente o parágrafo abaixo?
    Bicicletas elétricas
           Os EUA são diferentes de outros países quando se trata de bicicletas elétricas. Quase 32 milhões de bicicletas elétricas foram vendidas em 2014, a maioria delas na China, onde são usadas principalmente para o transporte. Elas são populares em grande parte da Europa, também. São comuns nos Países Baixos e na Suíça; Carteiros alemães as usam para se locomover e a BMW oferece uma por cerca de US $ 3.000.
           As bicicletas elétricas são diferentes das motocicletas ou dos mopeds (motocicletas tipo scooter), que dependem de energia motora; São bicicletas que podem ser pedaladas com - ou sem - ajuda de um motor elétrico. Andar de bicicleta elétrica é como andar em uma bicicleta normal com um vento forte atrás de você; O motor apenas ajuda você a ir mais rápido ou subir colinas. Ao contrário dos mopeds, as bicicletas elétricas são geralmente permitidas em ciclovias e não podem ultrapassar a velocidade de 20mph.
    As lacunas foram preenchidas com verbos na voz passiva. E ficaram assim: foram vendidas ( were sold) , podem ser pedaladas ( can be pedaled), são geralmente permitidas (are usually permitted)
    Alternativa A.

  • Olá, pessoal!!
    Eu tenho um canal no Youtube que eu dou algumas dicas de Inglês e respondo algumas questões de provas !!!
    ​Esse vídeo aqui é sobre Voz Passiva !!!

    https://www.youtube.com/watch?v=kbY4iotKolo


ID
2074534
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the sentences below is INCORRECT?

Alternativas
Comentários
  • Qual das frases abaixo está incorreta?

    São 4 as "Conditional Clauses"

    Zero conditional- If + verbo no presente ..... verbo no presente.(If you heat ice, it melts. Se você esquenta o gelo, ele derrete.)
    First conditional - If + verbo no presente..... verbo no futuro. ( If I have money, I will buy a car. Se eu tiver dinheiro, eu comprarei um carro)
    Second conditional - If + verbo no passado ...verbo no condicional (futuro do pretérito) ( If I had money, I would buy a car.) Poderia também usar: could, should, might
    Third conditional - If + verbo no passado perfeito ... Verbo no condicional perfeito. ( If I had gone to your party, I would have seen Pamela.)

    A sentença abaixo está incorreta. 
      
    You could see it through my eyes if you would realize how special you are.  
    Se trata da "second conditional", porém deveria estar da seguinte forma: 
    You could see it through my eyes if you realized how special you are.  

    A alternativa D está incorreta.




  • Eu acredito que a frase da forma correta ficaria dessa forma: You would have realized it through my eyes if you had seen how special you are.

    THIRD CONDITIONAL

  • Levando em conta o comentário do professora, o seu está errado. Comentário da professora :

    '' Se trata da "second conditional", porém deveria estar da seguinte forma: 

    You could see it through my eyes if you realized how special you are.  ''


ID
2074537
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the correct option to complete the text below.

International Congress

Join us _________our 2016 International Education Conference _____________Orlando, at the Disney's Boardwalk Inn! The Boardwalk is located within the Walt Disney World Resort and 10 minutes away ______ the Epcot Theme Park. In addition to the Education Conference, we are also hosting a Business Conference that will be held on the same days, at the same venue.

(Abridged from http://www,eluteinstitute.com/education-conferences/)

Alternativas
Comentários
  • Escolha a opção correta para completar o texto abaixo.
    Junte-se a nós na nossa Conferência Internacional de Educação de 2016 em Orlando, no Disney's Boardwalk Inn! O Boardwalk está localizado dentro do Walt Disney World Resort e a 10 minutos do Parque Temático Epcot. Além da Conferência de Educação, também estamos recebendo uma Conferência de Negócios que será realizada nos mesmos dias, no mesmo local.
    Preposições: 
    - Usamos a preposição "in" para cidades, lojas, países, bairros e partes da casa, como nos exemplos a seguir: I used to live in Florida. / New York is in the USA.
    Join us at our 2016 International Education Conference in Orlando

    - Usamos  at em locais específicos. Ex: We are meeting at Cine Center. 
    Join us at our 2016 International Education Conference.

    A preposição From – de; proveniente de; desde de; a partir de   
    Walt Disney World Resort and 10 minutes away from the Epcot Theme Park.

    Alternativa D.



ID
2074540
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What is the correct option to complete the text below?

Mosquito Screens to Be Used at Rio Games

Even as athletes grow increasingly concerned about _______ outbreak of _______ Zika virus in Brazil, _______ organizing committee for the August Olympics in Rio de Janeiro said it would charge national delegations to have mosquito screens on athletes' rooms.

_____ screens, one measure Brazilians are using to help ward off the mosquito that is the primary transmitter of Zika, will be installed in communal areas "where required," but affixed to lodging only if national delegations decide to pay for it, said Philip Wilkinson, ______ spokesman for the Rio 2016 organizing committee.

(http://www.nytimes.com)

Alternativas
Comentários
  • Qual é a opção mcorreta para completar o ntexto abaixo?
    Telas de mosquito serão usadas nos jogos do Rio
     Mesmo os atletas  estando cada vez mais preocupados com o surto do vírus Zika no Brasil, o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de agosto no Rio de Janeiro disse que cobraria das delegações nacionais para ter telas mosquiteiras nas acomodações dos atletas. As telas, uma medida que os brasileiros estão usando para ajudar a afastar o mosquito que é o principal transmissor de Zika, serão instaladas em áreas comuns "onde forem necessárias", mas afixadas ao alojamento somente se as delegações nacionais decidirem pagar por elas, disse Philip Wilkinson , um Porta-voz do comitê organizador do Rio 2016.
    Conforme tradução do texto, foram usados os artigos definidos (the) nas quatro primeiras lacunas e o artigo indefinido ( a) na última.
    Alternativa B
  • Tou sofrendo com inglês(estudando pela primeira vez), só estou usando método de descarte.

    Gab. B

  • alguém sabe explicar o porquê A e não AN? spokesman, tem som de espokes não?

  • Para quem ficou em dúvida no spokesman, segue o link da tradução com áudio. Perceba que ele puxa o S e não o E

    https://translate.google.com.br/?sl=en&tl=pt&text=spokesman&op=translate


ID
2074543
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the best reply to the statement below.

I went to school yesterday.

Alternativas
Comentários
  • Escolha a melhor resposta para a frase abaixo.
    Eu fui à escola ontem.

    Quando queremos concordar com alguém em frases afirmativas usamos "so".
    So + Verbo + Sujeito
    Exemplo: AI'm afraid of spiders." - Eu tenho medo de aranhas. 
                    B: "So am I."  - Eu também
                    A: "I have a dog." Eu tenho um cachorro.
                   B: "So do I." Eu também
                    (A:  "I went to school yesterday." Eu fui para escola ontem.
                   
     B: "So did I.")
     
    Quando queremos concordar com alguém em frases negativas usamos "neither".
    Neither + Verbo + Sujeito
    Exemplo: AI'm not afraid of spiders." - Eu  não tenho medo de aranhas. 
                    B: "Neither am I."  - Eu também não.
                    A: "I  don't have a dog." Eu não tenho um cachorro.
                   B: "Neither do I." Eu também não
                    A:  "I didn't go to school yesterday." Eu não fui para escola ontem.
                    B: "Neither did I."

    Alternativa B

ID
2074546
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Mark the correct option.

Alternativas
Comentários
  • Marque a opção correta.

    A) Beth got married with an American engineer last week.  ( O correto é "got married to" e não with.)
    B)  After 30 minutes standing in line, he was tired of waiting. ( A sentença está correta.)
    C) The disadvantage in having a car is the need with insurance. ( O correto é "need of insurance")
    D) During his high school years, he had always been good in math and chemistry.  ( O correto é " been good at math...) 
    E) There are some differences of living in a house and living in a flat.  ( O correto é "differences in living ...)

    Alternativa B está correta.





ID
2074549
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the correct option to complete this forum post.

Always hated my nose and finally ______

My "beak-like" nose needed to be shaped, but I was afraid the surgery would hurt too much. A friend talked me into_________ after hearing me complain so many times. If I had known how easy the recovery was, I would have done it a long time ago!

(https://www.realself.com)

Alternativas
Comentários
  • Escolha a opção correta para completar esse post de um fórum.

    Sempre odiei meu nariz e finalmente

    Quando falamos:  "I cut my hair." Queremos dizer: eu mesma o cortei e não o cabeleireiro.
    Quando queremos dizer que alguém fez algo para nós, dizemos: "I have something done".
    Desta forma, se quero dizer que o cabeleireiro cortou meu cabelo, eu devo dizer: "I had my hair cut"
    No caso do título do texto, Alguém consertou o nariz do narrador. Portanto, a frase ficaria assim: 
    Always hated my nose and finally had it fixed. Sempre detestei meu nariz e finalmente o consertei.

    A outra lacuna ficará correta se usarmos a expressão: "get something done" (fazer algo para alguém)

    A friend talked me into getting it done after hearing me complain so many times. Um amigo me convenceu a  fazê-lo depois de me ouvir reclamar várias vezes.
    Alternativa E.



      

ID
2074552
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct option to complete the excerpt below?

The Legacy of Hartlepool Hall

' [...] Where did you get this recipe for roast chicken, my dear? Quite delicious.'

'It's the same thing we have every day, Daddy,' replied Annabel.

Is it really? It tastes quite different this week. Do you have a good cook at Hartlepool Hall, Edward? Is Mrs. Horton still there? But she ______ be. She ______ be dead by now. '

(TORDAY, Paul. The Legacy of Hartlepool Hall. London: Weidenfeld & Nicolson, 2012 . )

Alternativas
Comentários
  • Qual é a opção correta para completar o extrato abaixo?
    O legado de Hartlepool Hall
      '[...] De onde você tirou essa receita de frango assado, minha querida? Muito delicioso.
           - É a mesma coisa que temos todos os dias, papai - respondeu Annabel.
      - Verdade? Está com um gosto muito diferente esta semana. Você tem um bom cozinheiro no Hartlepool Hall, Edward? A Sra. Horton ainda está lá? Mas  não pode ser ela . Ela deve estar morta agora. '
    O verbo modal "can" é usado para permissão e habilidade. Na sentença ele esta sendo usado na negativa. (can't)
    O "must" é usado para obrigação e dedução. No contexto acima, foi usado como dedução. "Ela deve estar morta." 
    Alternativa C.
  • But she ______ be. She ______ be dead by now. 

    MAS ELA --------- E. ELA--------ESTA MORTA

    USA-SE CAN,T E MUST

  • questão trágica kkkkkkkkkk

ID
2074555
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct way to complete the excerpt below?

The Legacy of Hartlepool

"He thought that if he had the courage to visit the Long Gallery, the portraits of ________ ancestors would come to life in ______ frames. _______ would point ______ fingers and say: ' We did ______ duty. We spent the money as __________ . was meant to be spent [...] . "

(TORDAY, Paul. The Legacy of Hartlepool Hall. London: Weidenfeld & Nicolson, 2012 . )

Alternativas
Comentários
  • Qual a maneira correta para completar o extrato abaixo?

    O legado de Hartlepool

    "Ele pensou que se tivesse coragem de visitar a Long Gallery, os retratos de seus ancestrais voltariam à vida em suas molduras. Eles apontariam seus dedos e diriam: 'Fizemos nosso dever. Gastamos o dinheiro como se queria que fosse gasto [...]. "

    A primeira lacuna foi preenchida com o possessivo adjetivo (his), em seguida com o possessivo adjetivo (their). A lacuna seguinte foi preenchida com o pronome subjetivo (They),  e depois com o possessivo adjetivo (their) que referia se aos dedos dos ancestrais. A penúltima lacuna foi preenchida com o possessivo adjetivo (our), e por último, foi usado o pronome subjetivo (it).

    Alternativa D.

      

  • Olá, pessoal
    Eu tenho um canal no youtube que dou algumas dicas de Inglês!!!
    Esse vídeo aqui é sobre Pronomes
    https://youtu.be/33P1Rd6GX5k

  • D

  • Gabarito (D)

     

    Sabendo da regrinha dos pronomes possesivos já mata a questão sem muito esforço.

     

    Possessive Adjectives → Antes do substantivo.

    My

    Your

    His

    Her

    Its

    Our

    Your

    Their

     

    Possessive Pronouns → Depois do substantivo.

    Mine

    Yours

    His

    Hers

    Its

    Ours

    Yours

    Theirs

    Bons estudos!


ID
2074558
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Mark the only sentence that is correct.

Alternativas
Comentários
  • Marque a única frase que está correta.

    Após os verbos: come, go, admit, avoid, appreciate, consider, continue, delay, detest, deny, enjoy, escape, finish, imagine, keep, miss, practice, resist, suggest, stop, try, understand, mind, usamos o verbo no gerúndio (ing). Ex: I enjoy listening to music. (Eu curto ouvir música.).
    Usa-se o infinitivo com o “to" após os verbos: tell, invite, teach, want, invite, remind, wish, desire. decide, agree, hope, learn, refuse...Ex: I promise to take you to the concert. (Prometo te levar ao show)

    A) I don't mind doing all the housework.  (correta)

    B) She suggested to go to a new restaurant on Sunday.  ( She suggested going to a....)

    C) They avoid to go out at night because of the violence.  ( They avoid going out...)

    D) The children refused making their beds.  ( The children refused to make...)

    E) He promised not being late next time.  (He promised not to be late...)

    Alternativa A


ID
2074561
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct option to complete the paragraph below?

How to prepare yourself for entrance exams

While you are studying for the test, ______ the time to anticipate what obstacles you might encounter when taking the actual test. A helpful tool for doing this will be the practice tests: ______ which questions trip you up the most. Then, ________ up with strategies for handling those minor issues while you take your exam.

(http://www.wikihow.com/Prepare-Yourself-for-Entrance-Exams)

Alternativas
Comentários
  • Qual a opção correta para completar o parágrafo abaixo?
    Como se preparar para exames de admissão
    Tradução: Enquanto você estiver estudando para o teste, use o tempo para antecipar os obstáculos que  poderá encontrar ao realizar o verdadeiro teste. Uma ferramenta útil para fazer isso são as práticas de testes: perceba quais perguntas o confundem mais. Então, monte estratégias para lidar com essas pequenas questões enquanto você faz seu exame.
    Os verbos que completam as lacunas estão no imperativo. Portanto, são eles: take, notice e come

    Alternativa C.

  • Leve esse bizu para a sua vida

    • Quando tiver textos como esses de instruções ele geralmente vem seguido do How que no caso é o como, seria por exemplo como fazer isso, como fazer aquilo...

    • Percebendo isso você sempre colocará os verbos no imperativo, ou seja, ele expressa uma ordem

    • Portanto os verbos não sofrem alteração ficam na sua forma base

ID
2074564
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct way to complete the paragraph below?

No language is easy to learn well, though languages which are related to our first language are __________ . Learning a completely different writing system is a huge challenge, but that does not necessarily make a language __________ another. In the end, it is impossible to say that there is one language that is ______ language in the world.

(Adapted from www.usingenglish.com)

Alternativas
Comentários
  • Qual a maneira correta de completar o parágrafo abaixo?
    Tradução: Nenhuma língua é fácil de aprender bem, embora as línguas que estão relacionadas com a nossa primeira língua sejam mais fáceis. Aprender um sistema de escrita completamente diferente é um grande desafio, mas isso não faz necessariamente um idioma mais difícil do que outro. No final, é impossível dizer que há uma língua que é a língua mais difícil do mundo.
    A  primeira lacuna foi preenchida com o comparativo de superioridade  do adjetivo "easy" ( easier).
    A segunda foi preenchida com o comparativo de superioridade do adjetivo "difficult"( more difficult than)
    A última foi preenchida com o superlativo do adjetivo "hard" ( the hardest)

    Alternativa D.

  • Comparativo/ Comparativo/ Superlativo

    Gabarito: D

  • Comparativo de superioridade com até 2 sílabas/ Comparativo de superioridade com mais de 2 sílabas/ Superlativo de superioridade com até duas sílabas D

ID
2074567
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which question word best completes the paragraph below?

So if smoking is so bad for you, ______ is it so hard to quit? Stopping smoking is difficult for several reasons: nicotine is highly addictive, rewarding psychological aspects of smoking and genetic predisposition.

(Adapted from http://www.spine-health,com/wellness/stop-smoking)

Alternativas
Comentários
  • Que pronome interrogativo melhor completa o parágrafo abaixo?
    Tradução: Então, se fumar é tão ruim para você, por que é tão difícil parar de fumar? Parar de fumar é difícil por várias razões: a nicotina é altamente viciante, aspectos psicológicos recompensadores do tabagismo e predisposição genética.

    A) o que
    B) quando
    C) quem
    D) cujos, de quem
    E)  por que

    O pronome interrogativo que completa a lacuna é o "why" ( por que).
    Alternativa E.
  • Se fumar é tão ruim pra você,_____ é tão difícil de parar?

    Letra E


ID
2074570
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct option to complete the dialogue?

What did John tell Mary last Saturday?

John told __________________ the day before.

Alternativas
Comentários
  • Qual a opção correta para completar o diálogo?
    O que João disse a Mary  sábado passado?
    John lhe disse que tinha comprado algumas flores no dia anterior.
    A sentença foi respondida usando o discurso indireto (indirect speech)
    tinha comprado- had bought

    A sentença que completa o diálogo é: (...) her that he had bought some flowers 
    Alternativa B.

  • No Reported sppech vc deve:

    1. Mudar para 3º pessoa

    2. Mudar o verbo para o passado (voltando sempre uma casa)

    3. Relação de tempo e espaço longe (time expression)

     

    SIMPLE PAST -> PAST PARTICIPLE

  • Direto past /indireto past perfect


ID
2074573
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the options completes the sentence correctly?

Peter's got blue eyes, _____ ?

Alternativas
Comentários
  • Qual das opções completa a frase corretamente?

    Usamos "tag questions"  como uma pergunta para reforçar ou confirmar o que estamos perguntando.
    Por exemplo: 
    She is having dinner with us tonight, isn't she?
    (Ela vai jantar com a gente hoje à noite, não vai?) 

    They went to the party last night. Didn't they?
    (Eles fora à festa ontem a noite, não foram?) O verbo "went" está no passado, nesse caso, usamos o auxiliar "did"

    Peter's got blue eyes, hasn't he? (Peter has got blue eyes, hasn't he?) Note se que o verbo auxiliar "has" está contraído  ( 's). 
    Alternativa E está correta. 

  • Peter's got blue eyes,___?

    O X dessa questão é achar o auxiliar do verbo

    Então, vemos que o verbo é GOT

    Got é particípio

    De onde surgiu esse particípio? Do além?Não!

    O Has omitido ali em ('s) obrigou o verbo a ser particípio

    Então o auxiliar é Has

    Letra E


ID
2074576
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the correct option to complete this novel excerpt.

"Where is Louisia?", shouted Paul.

"Paul", said Mrs Schobert softly [...] "Louisia has not _________ nor ______ . She has not ________ home — yet. I am sorry. I don't know what to think."

(HOOD, P.F.F.; HOOD, C.L. Tomorrow, soldier. Part Three: Himmler's Gas Station. An autobiographical novel in four parts. Milton Keynes: UK. Author House, 2007, p.40.)

Alternativas
Comentários
  • Escolha a opção correta para completar o extrato desse romance.
    Onde está Louisia? ", gritou Paul.
           "Paul", disse a Sra. Schobert suavemente [...] "Louisia não telefonou nem escreveu ... Ela não voltou para casa - ainda ... Desculpe, não sei o que pensar."
    As lacunas têm que ser preenchidas com os verbos no "present perfect". (have ou has + verbo no particípio)
    O particípio do verbo "call" é "called", do "write" é "written", e do "come" é "come"
    Fica da seguinte forma:
    Louisia has not called nor written. She has not come home — yet.

    Alternativa E.

  • Gab: E

    Present Perfect: Has/Have + Particípio Passado

    Call : Called
    Write: Written
    Come: Come


ID
2074579
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the options completes the sentence correctly?

Surveys have found that even though 80% of smokers would like to quit smoking, less than five percent are able to quit on their own ______ the highly addictive properties of nicotine.

(http://www.spine-health.com/we11ness/stop-smoking)

Alternativas
Comentários
  • Qual das opções completa a frase corretamente?
           Pesquisas descobriram que mesmo que 80% dos fumantes gostariam de parar de fumar, menos de cinco por cento são capazes de parar por conta própria devido às propriedades altamente viciantes da nicotina.
    A) porque
    B) devido a
    C) Além disso
    D) no entanto
    E) em vez de
    O conectivo ou "linking word" que completa a frase é "due to" ( devido a)
    Alternativa B.
  • Due to= devido a

    Poderia ser "Because of", mas na alternativa é apenas "because" que significa "pois"


ID
2074582
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct way to complete the text below?

You can now edit and format your Google Docs by voice

About six months ago, Google ______ voice typing for Google Docs on the web ______ you to dictate your text into a document. Today it's taking this feature a step further by also allowing you to edit and format your text by voice, too.

This ______ you can now say things like "select all, " "align center", "bold", "got to end of line", or "increase font size" and Google Docs ______ and follow your commands. You can find a full list of available commands here .

(http://techcrunch.com/2016/02/24/you-can-now-edit-and-format-your-google-docs-by-voice/)

Alternativas
Comentários
  • Qual a maneira correta de completar o texto abaixo?

    Tradução: 
    Agora, você pode editar e formatar o Google Docs por voz
           Cerca de seis meses atrás, o Google introduziu a digitação de voz para o Google Docs na web para permitir que você dite o texto em um documento. Hoje está levando esse recurso um passo adiante, também permitindo que você edite e formate seu texto por voz, também.
           Isso significa que agora você pode dizer coisas como "selecionar tudo", "centralizar", "negrito", "ir para o fim da linha" ou "aumentar o tamanho da fonte",e o Google Docs entenderá e seguirá seus comandos. 
    Os verbos que preenchem as lacunas estão no "passado simples" (introduced), no "infinitivo"(to allow), no "presente simples"( means) e no "futuro  simples" (will understand).

    Alternativa D.
  • Simple past / simple present / simple present / simple future.

  • D

  • errei justamente por isso

  • Vamos lá, vamos ler o texto todo e depois olhamos o 2° parágrafo

    This ____ (that) you can

    quer que coloque Mean = significa

    Isso significa que você PODE

    Como significa está no presente, mean deve estar no presente também!

    Portanto, This means that you can .....

    Agora ,descartamos B,C,E

    You can now say things like "select all, " "align center", "bold", "got to end of line", or "increase font size" and Google Docs ______ and follow your commands.

    quer que coloque Understand=entender

    Resumindo: Você pode dizer umas paradas e o google vai seguir seus comandos

    Se o google IRÁ seguir seus comandos, deve ser futuro

    Google Docs will understand and follow your commands

    LETRA D