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Prova Máxima - 2021 - Prefeitura de Heliodora - MG - Técnico em Farmácia


ID
5513227
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não, destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter especificamente ou não os produtos, é definido como:

Alternativas

ID
5513230
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre condições de armazenamento de medicamentos é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
5513233
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O que são medicamentos termolábeis?

Alternativas
Comentários
  • devem estar a temperatura de 2 a 8 graus C


ID
5513236
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Marque a opção CORRETA sobre as classes de medicamentos a seguir: “Diurético e Antihipertensivo”.

Alternativas
Comentários
  • hidrocloratiazida - diuretico tiazidico

    captopril - anti-hipertensivo IECA


ID
5513239
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Se 1 ml corresponde a 20 gotas, 0,75 ml corresponderá a quantas gotas?

Alternativas

ID
5513242
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com a Portaria 344/98, Capítulo V da Prescrição, Notificação de Receita, art.35, a Notificação de Receita é o documento que acompanhado de receita, autoriza a dispensação de medicamentos. Marque a opção da lista de base de substâncias relacionadas a Imunossupressoras.

Alternativas
Comentários
  • A1 e A2 - entorpecentes

    A3, B1 e B2 - psicotrópicas

    C2 - retinóides

    C3 - imunossupressoras


ID
5513245
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo Portaria 344/98, marque a opção INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • 5) preparações à base de NALBUFINA, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda 10 miligramas de CLORIDRATO DE NALBUFINA por unidade posológica ficam sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA".

  • " preparações a base de NALBUFINA, misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda 10 miligramas de CLORIDRATO DE NALBUFINA por unidade posológica ficam sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA ? SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA "

    https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html


ID
5513248
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Marque a opção CORRETA: É um medicamento que está na Lista de substâncias (Sujeita a Notificação de Receita Especial) é importante no tratamento das reações hansênicas e outras doenças. 

Alternativas

ID
5513251
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A Notificação de Receita "B", de cor azul, impressa as expensas do profissional ou da instituição, conforme modelos anexos (X e XI) a este Regulamento Técnico terá validade por um período de quantos dias?

Alternativas

ID
5513254
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo Portaria 344/98, marque a opção INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • A faixa é Horizontal. Meu deus.
  • uma questão como essa NÃO AVALIA NADA A CAPACIDADE DO CANDIDATO...
  • D, de dick.

    ->-Os rótulos de embalagens de medicamentos a base de substâncias constantes das listas "A1"e "A2" (entorpecentes) e "A3" (psicotrópicos), deverão ter uma faixa HORIZONTAL (duh~) de cor preta abrangendo todos os lados, na altura do terço médio e com largura não inferior a um terço da largura do maior lado da face maior, contendo os dizeres: "Venda sob Prescrição Médica" - "Atenção: Pode Causar Dependência Física ou Psíquica".


ID
5513257
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com o Art. 82 da Portaria 344/98 – (Da embalagem), qual substância deverá constar, em destaque, no rótulo e bula, a frase: "Atenção: Este Medicamento pode causar Hipertensão Pulmonar".

Alternativas
Comentários
  • chutei...


ID
5513260
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Diante de uma prescrição médica com 250ml de uma solução fisiológica, para correr em 3 horas, assinale a alternativa que apresenta o gotejamento aproximado que a solução deverá ser instalada.

Alternativas
Comentários
  • formula G=V

    -------

    h.3 250 ml

    -----------

    3.3 250: 9= 27,80 redonda 28 gotas

  • de onde se tirou esse 9? pq 2 x o 3?

  • O enunciado é muito vago, no entanto temos ideia que o SF tem uma concentração de 9%.

    G= Gotas

    V= Volume

    Cada Gota é 20 ml

    3 H = 180 segundos

    250 ml SF X 20 gotas padrão/ 180 segundos = 27,7 = 28 gotas / minutos

    No meu entendimento seria isso Verônica


ID
5513263
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre o fracionamento dos medicamentos, analise as afirmativas abaixo:

I. A embalagem que pode ser fracionada, chamada de embalagem primária fracionável, é especialmente desenvolvida pelo fabricante e aprovada pela ANVISA para essa finalidade. Ela vem acondicionada em uma embalagem externa, chamada de embalagem original para fracionáveis, facilmente identificada pela inscrição “EMBALAGEM FRACIONÁVEL”.
II. O fracionamento não pode significar o contato do medicamento com o meio externo. Após a individualização mencionada, a embalagem primária fracionada deve ser acondicionada em embalagem secundária fornecida pela farmácia ou drogaria contendo informações suficientes para permitir a identificação do medicamento dispensado.
III. O fracionamento é responsabilidade do farmacêutico e deve ser realizado de acordo com as Boas Práticas para Fracionamento instituídas pela RDC nº 80, de 11 de maio de 2006.
IV. Os medicamentos sujeitos ao controle especial de que trata a Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, e suas atualizações, podem ser fracionados.

Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Medicamentos controlados pela portaria 344/98 não podem ser fracionados.


ID
5513266
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual das seguintes drogas abaixo é usada como antiinflamatório.

Alternativas
Comentários
  • nao so o diclofenaco ..como a nimesulida tambem


ID
5513269
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre a dispensação de medicamentos, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) As medicamentos sujeitos à prescrição somente podem ser dispensados mediante apresentação da respectiva receita.

    B) NÃO podem ser dispensados medicamentos cujas receitas estiverem ilegíveis ou que possam induzir a erro ou confusão.

    C) No momento da dispensação dos medicamentos DEVE verificar o prazo de validade e a integridade da embalagem.

    D) Na receita médica EXIGE a assinatura e identificação do prescritor com o número de registro no respectivo conselho profissional.


ID
5513272
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Analise as questões abaixo e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A tarja e ( AMARERLA) E NAO VERMELHA....a lei n.9787/99 ta certo..tem que vim


ID
5513275
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual medicamento abaixo é indicado no tratamento de asma.

Alternativas
Comentários
  • Questão deveria ser anulada, pois A e B estão corretas.


ID
5513278
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Como é chamada a quantidade de produto processado em um ou mais processos, cuja característica essencial é a homogeinidade.

Alternativas

ID
5513281
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Sobre Notificação de receita é CORRETO afirmar.

Alternativas

ID
5513284
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual medicamento abaixo está na Lista das substâncias entorpecentes de uso permitido somente em concentrações especiais - (Sujeitas a Notificação de Receita "A").

Alternativas

ID
5522047
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

O texto lido apresenta a opinião de um jornal (Zero Hora) sobre um tema relevante, e poderíamos dizer, atual para a época. A esse tipo de texto denominamos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Editorial

    Editorial é um texto de cunho jornalístico e opinativo que serve para apresentar o posicionamento crítico de determinado grupo (empresa, jornal ou direção) sobre os principais assuntos do momento da publicação. Possui uma linguagem formal e padronizada na norma culta, com  impessoal. Sua estrutura se compõe na apresentação do tema, discussão, fundamentação e conclusão, sendo comumente indicada no topo ou canto da página com algum indicativo como “carta ao leitor”.

    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/o-editorial.htm

  • Editorial

  • Gabarito: A

    EDITORIAL: O gênero textual editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas. ... Dentre as tipologias textuais, são os textos argumentativos. Embora sejam textos de caráter subjetivo, eles podem apresentar certa objetividade.

    CRÔNICAcrônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc. Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

    CARTA AO LEITOR:carta do leitor é um tipo de carta veiculada geralmente em jornais e revistas, onde os leitores podem apresentar suas opiniões. ... Assim, as opiniões, sugestões, críticas, perguntas, elogios e reclamações dos leitores são publicadas e podem ser visualizadas por qualquer indivíduo.

    TEXTO INJUNTIVOS: Os textos injuntivos têm a proposta de instruir, informar, auxiliar, aconselhar e recomendar. ... Para atender a essa proposta, esse tipo textual utiliza a ordem, o conselho e a exigência, por isso o tempo verbal mais presente nos textos injuntivos é o imperativo, pois transmite essa proposta dentro da ação que é pedida.

    "O tempo premia seus bons gestores"

  • basta saber o conceito de cada um das alternativas que não seria necessário nem ler o texto, editorial- opinião do autor

  • #PMMINAS

  • Só pelo fato de estar escrito no fim do texto, já dá para saber.

    Zero hora, porto alegre - 2001.


ID
5522050
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

Pode-se afirmar, de acordo com a leitura global do texto, que o assunto tratado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. Pode ser constatado no trecho : É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. 


ID
5522053
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

Ao se referir ao Estado como uma “planta frágil”, no primeiro parágrafo, o autor utilizou-se de um recurso linguístico denominado:

Alternativas
Comentários
  • COMPARAÇÃO = "COMO UMA.."

    METÁFORA = "É UMA..."

  • GABARITO: B.

    Metáfora: comparação com valor conotativo ( o conectivo fica implícito). Exemplo:  A noite é (como) um manto negro sobre o mundo. 

    Antítese: é a figura de retórica em que uma palavra, ideia ou proposição contradiz ou se opõe deliberadamente à anterior. Ex.:“A casa que ele fazia. Sendo a sua liberdade. Era a sua escravidão”. (V. Morais) 

    Eufemismo: é uma figura de pensamento empregada para expressar ideias desagradáveis e chocantes por meio de palavras brandas e suaves. Ex.: Seu tio, infelizmente, partiu desta para outra melhor. (Em lugar de morreu) 

    Metonímia: substituição que se baseia numa relação lógica de significado entre dois termos. Ex.:Bebeu dois copos cheios de cerveja artesanal. (Ninguém bebe um copo)

  • A questão é de figuras de linguagem e quer saber qual o recurso estilístico o autor usou ao se referir ao Estado como uma “planta frágil”, no primeiro parágrafo. Vejamos:

     .

    A) Eufemismo; 

    Errado.

    Eufemismo: Consiste em suavizar a expressão de uma ideia triste, molesta ou desagradável, substituindo o termo contundente por palavras ou circunlocuções amenas ou polidas.

    Ex.: Fulano foi desta para melhor. [= morreu]

     .

    B) Metáfora;

    Certo. Em " O Estado democrático de direito, [...], é uma planta frágil", temos uma metáfora, pois está comparando o Estado democrático de direito a uma planta frágil.

    Metáfora: É o desvio da significação própria de uma palavra, nascido de uma comparação mental ou característica comum entre dois seres ou fatos.

    Ex.: "O pavão é um arco-íris de plumas."

    • Não confundir a metáfora com a comparação. Na comparação, os dois termos vêm expressos e unidos por nexos comparativos (como, tal, qual, assim como, etc.):

    Nero foi cruel como um monstro. (comparação)

    Nero foi um monstro. (metáfora)

      .

    C) Metonímia; 

    Errado.

    Metonímia: Consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. Essa troca se faz não porque as palavras são sinônimas, mas porque uma evoca a outra. Há metonímia quando se emprega, por exemplo:

    O autor pela obra: Nas horas de folga lia Camões. [Camões = a obra de Camões]

     .

    D) Antítese. 

    Errado.

    Antítese: Consiste na aproximação de palavras ou expressões de sentido oposto.

    Ex.: "Como eram possível beleza e horror, vida e morte harmonizarem-se assim no mesmo quadro?" (Érico Veríssimo)

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra B

  • GABARITO B

    POIS, NÃO FAZ SENTIDO ENTENDER COMO UMA METONÍMIA, POIS NA SUBSTITUIÇÃO NÃO HÁVERIA EFEITO LÓGICO

  • Metáfora é uma figura de linguagem muito utilizada para fazer comparações por semelhança. É o uso de uma palavra com o significado de outra. É um tipo de comparação subjetiva, momentânea. Consiste no uso de uma palavra ou uma expressão em um sentido incomum, manifestando de maneira implícita uma relação de semelhança entre dois termos.


ID
5522056
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

Ainda em relação à referência da questão anterior, “planta frágil”, o autor:

Alternativas

ID
5522059
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

Levando em consideração a conclusão do texto, a mesma foi apresentada:

Alternativas
Comentários
  • .... Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos.....


ID
5522062
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

“Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos”. As orações destacadas exercem, em relação à oração principal, função de:

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    O QUE NÃO BASTA? ISSO. NA ORDEM DIRETA:

    Que ele seja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos não basta.

    Oração subordinada substantiva subjetiva funcionando como SUJEITO da oração.

  • NÃO BASTA ISSO (que ele esteja inscrito nas constituições)

    ISSO (que ele esteja inscrito nas constituições) NÃO BASTA.

  • A questão exige conhecimento de análise sintática diante de um período composto. Sabendo disso, é pedido ao candidato que este assinale a alternativa que corresponda à função sintática do trecho destacado. Sendo assim, vejamos:

     

    “Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos”.

     

    Podemos observar que, no trecho acima em destaque, há um paralelismo sintático, reconhecendo que existem duas conjunções integrantes que introduzem, cada quais, uma oração subordinada substantiva subjetiva. Isso significa que ambas orações exercem função sintática de sujeito em relação à oração principal “Não basta”. A concordância verbal é feita singularmente devido ao elemento excludente “ou”, condição essa para que a concordância seja realizada no singular.

     

    Portanto, as duas orações acima, destacadas no período, não assumem função sintática de objeto direto, uma vez que o verbo “basta” é intransitivo, não permitindo pressupor qualquer complemento verbal; predicativo do sujeito, por não haver, na oração principal, estrutura como sujeito e verbo de ligação para que, em seguida, tenha uma oração predicativa; e complemento nominal, pelo fato de que “basta” é, morfologicamente, um verbo e não um nome transitivo.

     

    Gabarito: A

  • Há três formas de orações subordinadas substantivas subjetivas:

    1- verbos na terceira pessoa do singular (convir, cumprir, importar, urgir, acontecer, parecer) seguidos de que, se ou verbo no infinitivo: Urge [que chegues no horário]

    2- expressões na voz passiva: sabe-se, soube-se, diz-se, conta-se, é sabido, estava decidido: Diz-se [que ela mentiu]

    3- verbo de ligação mais predicativo: é bom, é conveniente, está claro, etc: Está claro [que ela mentiu]

    Fonte: professora Adriana Figueiredo

  • GABARITO - A

    Temos uma oração subordinada substantiva subjetiva.

    Na maioria dos casos identificamos pela presença de um (Isso ).

    Não basta (isso)  que ele esteja inscrito nas constituições...

  • Oração subordinada substantiva subjetiva

  • Não basta ISSO ou ISSO. C.I/F.S


ID
5522065
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

“É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência”. Em relação às palavras destacadas, as mesmas introduzem, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes, gabarito: C!

    • É preciso ISSO - oração substantiva;
    • [...] formar uma barreira A QUAL - oração adjetiva;
    • [...] formar uma barreira que impeça ISSO - oração substantiva.
  • A questão exige conhecimento acerca de período composto por coordenação e por subordinação. Sabendo disso, é pedido ao candidato que analise os elementos gramaticais destacados no enunciando para, então, identificar a natureza semântico-sintática dos usos respetivamente no que tange às categorias do período composto. Desse modo, vejamos:

     

    “É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência”

     

     O primeiro “que” (conjunção integrante), destacado no trecho acima, introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva pelo fato desta oração cumprir função sintática de sujeito em relação à oração principal “É preciso”. O segundo “que” (pronome relativo), o qual se segue no fragmento, encabeça uma oração subordinada adjetiva restritiva. E, por fim, o terceiro e o último “que” (conjunção integrante) inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta, já que essa oração exerce função sintática de objeto direto em relação à oração principal “impeça”.

     

    Um dica para matar a questão é saber que, quando as conjunções integrantes (que ou se) são facilmente substituídas por um pronome demonstrativo "isso" ou suas variantes como, por exemplo, "disso", "nisso", teremos um oração subordinada substantiva tal como podemos observar nas duas ocorrências da conjunção integrante "que" acima. Agora, quando o "que" estiver cumprindo uma função referencial, isto é, estiver retomando algum referente dito anteriormente e, consequentemente, podendo ser substituído pelo pronome relativo "o qual" e suas variantes (os quais, a qual, as quais) a depender do elemento que é retomado, teremos uma introdução de uma oração subordinada adjetiva.

    Tendo analisado os elementos gramaticais acima e sua função no período, identificamos que a alternativa correta é a letra C.

     

    A – Alternativa errada. Respectivamente, temos uma oração substantiva e uma oração adjetiva de fato, porém o último “que” analisado não estabelece nenhuma noção adverbial para que se considere um elemento que introduz uma oração adverbial;

     

    B – Alternativa errada. Respectivamente, temos uma oração substantiva e uma oração adjetiva de fato, no entanto o último “que” analisado, como conjunção integrante, não compreende a uma estrutura coordenativa;

     

    C – Alternativa correta. Justificada na análise feita acima;

     

    D – Alternativa errada. Em todo o período, não há, em nenhuma parte, uma estrutura que corresponda a uma oração coordenativa.  O segundo “que” não pode ser configurado como elemento introdutor de oração substantiva pelo fato de ele ser identificado como pronome relativo o qual dá entrada em oração subordinada adjetiva.

     

    Gabarito: C 

  • GAB C

    "TÁ MUITO FÁCIL CONTA OUTRA"

    Chavez

  • Acertei, mas confesso que achei que tinha que ser OSS OBJETIVA DIRETA na última, pois que quem impede, impede algo.

  • Complementando: Temos

    1a: Oração substantiva subjetiva. > Funciona como sujeito;

    2a: Oração adjetiva. > Temos um pronome relativo exercendo a função de sujeito

    3a: Oração substantiva objetiva direta > A oração exerce a função de OD da oração principal (… que impeça…)

    Portanto, gabarito C

    Qualquer erro, avisem-me por mensagem!

  • ORAÇÃO SUBSTANTIVA:

    QUANDO DER PARA TORCAR POR ISSO...

    ORAÇÃO ADJETIVA:

    QUANDO DER PRA TROCAR POR O QUAL, A QUAL..


ID
5522068
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

“Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado”. Analisando as palavras destacadas e sua estrutura, pode-se afirmar que há, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essa questão? Obg

  • AFIXOS > elementos que se juntam ao radical para formar novas palavras.

    PRÉFIXOS -antes- >> exemplo: DESLIGAR

    SUFIXOS -depois- >> exemplo: AMOROSO

    Na quetão: ESPECIALMENTE

    Desinência verbo nominal: indica as formas nominais dos verbos, ou seja, o infinitivo, o gerúndio e o particípio.

    Na questão: gerúndio; HAVENDO

  • Gabarito letra D

    Afixo e desinência verbo-nominal. 

  • Não entendi esta questão?

  • Essa questão foi cobrado o conceito de cada estrutura.

    Perceba que

    Na primeira temos um AFIXO do tipo SUFIXO e,

    Na segunda temos uma DESINÊNCIA VERBO-NOMINAL do tipo GERÚNDIO.


ID
5522071
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.
A construção da convivência

    O Estado democrático de direito, essa engenhosa invenção política e social que garante a convivência civilizada mesmo em situações de conflito e de confronto, é uma planta frágil. Não basta que ele esteja inscrito nas constituições ou que seja professado nos programas dos partidos políticos. É preciso que a prática cotidiana dos governos, das organizações sociais e dos cidadãos ajude a formar uma barreira que impeça que essa fragilidade seja vencida pela violência. Fatos recentes, especialmente em nosso Estado, mostram que não está havendo esse cuidado.
    Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência. Aí estão o episódio da invasão da delegacia regional do Ministério da Agricultura, as frequentes ocupações do prédio do Incra, a inoperância do aparelho estatal quando ele é exigido, a depredação de um estabelecimento comercial à vista da autoridade policial, a invasão de um hotel em que falaria uma autoridade do Poder Judiciário, a ocupação de propriedades rurais ou a destruição de lavouras de experimentação genética. Em comum em todos esses episódios há, em primeiro lugar, uma quebra dos limites democráticos e a omissão mal explicada do poder público.
    A sociedade gaúcha, que tem uma história a zelar, aprendeu à custa de sacrifícios humanos e materiais que a democracia e o respeito aos direitos são o único caminho para evitar a desagregação e a violência. A questão dos limites das manifestações e dos protestos está surgindo como elemento crucial para a manutenção de padrões urbanos a serem dotados pelos cidadãos. O risco gerado pelas posturas quase anárquicas de algumas organizações é de que, à margem do Estado de direito, surjam reações igualmente anárquicas e igualmente condenáveis. Não se trata, pois, de analisar essas quebras de limites do ponto de vista de sua extração política ou de suas motivações ideológicas. Trata-se sim de vê-las do ponto de vista geral de uma sociedade que precisa de tranquilidade para desenvolver-se e que tem o direito de exigir dos governos manutenção da segurança dos limites democráticos.
    A história brasileira e gaúcha recente tem demonstrado que o país soube vencer o teste dos limites e lançar os fundamentos de uma sociedade pluralista e democrática, ao mesmo tempo que está, mal ou bem, dando razão às reivindicações dos excluídos. O conflito, que é essencial para o crescimento e o progresso das sociedades, precisa ser contido dentro de limites aceitáveis sob pena de se transformar num elemento patológico de perturbação social. Cabe ao poder público, por delegação constitucional, exercer uma mediação produtiva, usando para isso dos instrumentos normais que o Estado de direito só concede aos governantes constituídos. Abrir mão dessa função será abdicar da função de governar para todos.
Zero Hora, Porto Alegre – 2001. 

“Uma série de acontecimentos atesta essa estranha tolerância com a ilegalidade e a violência”. O processo de formação que sofreu a palavra destacada nesse trecho foi:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

    ilegalidade

    Trata-se de derivação por acréscimo de prefixo e de sufixo. Mesmo caso de infelizmente.

    Afixos são elementos de composição das palavras que não são fixos. Eles se agregam ao radical para acrescentar nova informação. Podem ser de dois tipos:

    • Prefixos: antes do radical. Ex.: desleal; e
    • Sufixos: depois do radical. Ex.: lealdade.

    Faça das dificuldades sua motivação!

  • Só lembrando que quando eu tirou um afixo ou sufixo e a palavra restante existir, trata-se de uma derivação prefixal e sufixal, caso contrário, é uma derivação parassintática

  • o BIZU é ler a palavra sem um dos acréscimos, seja prefixo ou sufixo, e se ainda tiver sentido, trata - se de derivação prefixal e sufixal.

    caso contrário, será uma derivação parassintética.

  • Acrescentando:

    A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a palavra continua tendo significado.

    Parassintética:

    derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devendo ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.

  • A questão exige conhecimento acerca de processo de formação de palavras, sobretudo derivação e composição. Sabendo disso, é pedido ao candidato que este assinale a alternativa que determine o processo aplicado à palavra “ilegalidade”. Desse modo, vejamos cada alternativa:

     

    A – Alternativa incorreta. Derivação prefixal é um processo que permite adjunção de um afixo posto anteriormente à palavra-base, o que não acontece com a palavra “ilegalidade”, pois, se fosse apenas derivação prefixal, a palavra seria “ilegal”;

     

    B – Alternativa incorreta. Derivação parassintética é um processo que permite adjunção de um prefixo e um sufixo simultaneamente de maneira dependente. Isso porque, ao retirar uma desses afixos da palavra derivada, resultará uma palavra inexistente na língua. Sabendo que as palavras “ilegal” e “legalidade” compõem o léxico na língua, por conseguinte a palavra “ilegalidade” não decorre da derivação parassintética;

     

    C – Alternativa correta. O processo aplicado à palavra “ilegalidade” é uma derivação prefixal e sufixal por excelência, considerando que tanto a palavra “ilegal” quanto “legalidade” compõem o acerco de palavras existentes na língua portuguesa. É um processo que se aproxima, em certa medida, do processo de derivação parassintética, porém há diferença como foi explicado acima na alternativa B. Portanto, tenha cuidado para não confundir esses dois processos dicotômicos;

     

     

    D – Alternativa incorreta. A palavra “ilegalidade” é resultado de um processo derivativo e não composicional, uma vez que tal palavra é formada a partir de uma única palavra (“legal”), ao contrário dos processos composicionais que consistem em combinar linearmente duas ou mais palavras pré-existentes na língua para forma um novo vocábulo, como “beija-flor”, “aguardente”. 

     

    Gabarito: C 


ID
5522074
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da música a seguir.



O sal da Terra

 

Anda, quero te dizer nenhum segredo

Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar

Tempo, quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor, o pé na terra

A paz na Terra, amor, o sal da...

Terra, és o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

Deixa nascer o amor

Deixa fluir o amor

Deixa crescer o amor

Deixa viver o amor

O sal da Terra.

Beto Guedes

Na letra da música, o enunciador inicia o texto dirigindo-se a um interlocutor: “Anda, quero te dizer nenhum segredo”. Pode-se afirmar com precisão que ao que se refere ao interlocutor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    É um convite a quem ouve a canção para ajudar a preservar o planeta Terra.

    "Anda, quero te dizer nenhum segredo

    Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar

    Tempo, quero viver mais duzentos anos

    Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir"

  • Na realidade, é um convite a quem ouve a canção; 


ID
5522077
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da música a seguir.



O sal da Terra

 

Anda, quero te dizer nenhum segredo

Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar

Tempo, quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor, o pé na terra

A paz na Terra, amor, o sal da...

Terra, és o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

Deixa nascer o amor

Deixa fluir o amor

Deixa crescer o amor

Deixa viver o amor

O sal da Terra.

Beto Guedes

No segundo verso, há o pronome possessivo “nossa”, em referência a “casa”. Levando em consideração todo o contexto da música, é correto ao que se refere a expressão “casa”:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C.

    "Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar (...)"

    Qual chão? Do planeta Terra.

    "Terra, és o mais bonito dos planetas

    Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã."

  • A questão é de interpretação de texto e quer saber a quem se refere a expressão "casa" em "Falo desse chão, da nossa casa...". Vejamos:

     .

    Em "Falo desse chão, da nossa casa...", "casa" refere-se ao nosso planeta Terra, o planeta em que todos nós vivemos, e não a um lugar físico. Trata-se de uma linguagem conotativa, figurada.

     .

    Gabarito: Letra C

  • Mamão com açucar essa questão.

ID
5522080
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da música a seguir.



O sal da Terra

 

Anda, quero te dizer nenhum segredo

Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar

Tempo, quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor, o pé na terra

A paz na Terra, amor, o sal da...

Terra, és o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

Deixa nascer o amor

Deixa fluir o amor

Deixa crescer o amor

Deixa viver o amor

O sal da Terra.

Beto Guedes

“Anda, quero te dizer nenhum segredo” / “Tão te maltratando por dinheiro, (...)”. É CORRETO o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B.

    "Anda, quero te dizer nenhum segredo

    Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar"

    No trecho destacado, observa-se que o pronome "te" se refere ao ouvinte da música, aquele que compartilha a mesma casa ( a terra).

    "Terra, és o mais bonito dos planetas

    Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã"

    ➽ Estão maltratando quem por dinheiro? A terra. Dessa forma, o pronome " te" se refere ao planeta Terra.

  • A questão é de morfologia e quer que analisemos os pronomes destacados em “Anda, quero te dizer nenhum segredo” / “Tão te maltratando por dinheiro, (...)” . Vejamos:

     .

    A) O emprego dos dois pronomes tem como referentes as mesmas pessoas; 

    Errado. O primeiro pronome refere-se ao ouvinte da música; já o segundo, refere-se à Terra.

     .

    B) No primeiro verso, o pronome se refere ao ouvinte da música, e no segundo, ao planeta Terra;

    Certo. Em "Anda, quero te dizer nenhum segredo", o pronome se refere ao ouvinte da música (= dizer a você, ouvinte). Já no segundo verso, em "Terra, és o mais bonito dos planetas [Terra] Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã", o pronome se refere à Terra.

     .

    C) Nas duas ocorrências, o pronome faz parte de um clamor ao planeta Terra, personificando-o;

    Errado. Os dois pronomes não fazem parte de um clamor ao planeta Terra. O primeiro pronome refere-se ao ouvinte da música; já o segundo, refere-se à Terra.

     .

    D) Nas duas ocorrências, o pronome faz referência, exclusivamente, aos ouvintes da música. 

    Errado. Os dois pronomes não se referem aos ouvintes da música. O primeiro pronome refere-se ao ouvinte da música; já o segundo, refere-se à Terra.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
5522083
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da música a seguir.



O sal da Terra

 

Anda, quero te dizer nenhum segredo

Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar

Tempo, quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor, o pé na terra

A paz na Terra, amor, o sal da...

Terra, és o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

Deixa nascer o amor

Deixa fluir o amor

Deixa crescer o amor

Deixa viver o amor

O sal da Terra.

Beto Guedes

Anda, quero te dizer nenhum segredo”. Em relação ao verbo destacado:

Alternativas
Comentários
  • ANDA TU!

  • Imperativo Afirmativo

    anda tu

    ande você

    andemos nós

    andai vós

    andem vocês

    -

    Imperativo Negativo

    não andes tu

    não ande você

    não andemos nós

    não andeis vós

    não andem vocês

  • A questão é de morfologia e quer que analisemos o verbo destacado em Anda, quero te dizer nenhum segredo”. Vejamos:

     .

    A) Está empregado inadequadamente, pois está no imperativo e deveria ser “ande”; 

    Errado. Está empregado de forma certa, no imperativo (anda tu).

     .

    B) Está empregado no seu sentido denotativo, pois faz referência a caminhar enquanto ouve a canção; 

    Errado. O verbo "andar", nesse caso, não está empregado no sentido sentido denotativo, de "caminhar", mas, sim, no sentido conotativo: anda = "ei, vem cá, escuta só, deixa eu te contar uma coisa".

     .

    C) Está empregado inadequadamente, pois está no subjuntivo e deveria estar no imperativo;

    Errado. Está empregado de forma certa, no imperativo (anda tu).

    Subjuntivo: indica desejos, dúvidas, possibilidades. Ex.: Talvez eu vá fazer a prova amanhã.

     .

    D) Está empregado adequadamente no imperativo, por se referir à segunda pessoa do discurso.

    Certo. Está empregado no imperativo e refere-se à 2ª pessoa do discurso (tu). Para conjugar o verbo no imperativo afirmativo, devemos repetir a mesma forma do presente do modo indicativo, na 2ª pessoa do singular (tu) e a 2ª pessoa do plural (vós). Devemos retirar o “s” no final do verbo conjugado e colocar o pronome na frente: Presente do indicativo: "Tu andas". Imperativo afirmativo: "Anda tu".

    Imperativo: indica ordens, pedidos, exortações, conselhos. Ex.: Fique calado! Volte logo! Não fiquem aqui. Sejam prudentes.

     .

    Gabarito: Letra D

  • GAB-D

    Está empregado adequadamente no imperativo, por se referir à segunda pessoa do discurso.

  • A questão requer conhecimento sobre a formação do modo imperativo.

    Formação do Imperativo 

    Nota: Não existe a 1ª p. do singular e as formas você, vocês substituem as formas ele, eles

    Imperativo Afirmativo 

    As segundas pessoas (tu, vós) são derivadas do presente do indicativo; as outras são formadas do presente do subjuntivo.

    Observação: Nas segundas pessoas suprime-se o -s final;


    Os verbos terminados em -zer ou -zir, na 2ªp. sing., tendem a perder o -e final quando o -z for precedido de vogal: dize (diz) tu  /  traduze (traduz) tu

    Quando for precedido de consoante, não perde o -e final: cirze tu                    


    diz tu                  

    diga você

    digamos nós

    dizei vós

    digam  vocês 

    Exceção: verbo ser (anômalo nas segundas pessoas)

    sê tu

    seja você

    sejamos nós

    sede vós

    sejam vocês

    Imperativo Negativo
     

    Todo formado do presente do subjuntivo.

    não faças tu

           faça você

           façamos nós

           façais vós

           façam vocês 

    Alternativa (A) incorreta - Não está empregado inadequadamente e, tendo em vista que o interlocutor é a 2ª pessoa do singular (tu) em todo o poema, a forma correta é “anda" (imperativo afirmativo), e não “ande" referindo-se a “você".

    Alternativa (B) incorreta - Está empregado no sentido conotativo, sentido de “apressar-se, mover-se ou agir com pressa".

    Alternativa (C) incorreta - Está empregado adequadamente no imperativo, uma vez que se faz um pedido à 2ª pessoa do discurso.


    Alternativa (D) correta - Está empregado adequadamente no imperativo, uma vez que se faz um pedido à 2ª pessoa do discurso. Perceba que, ao longo do poema, aparece de forma explícita a 2ª pessoa do discurso: “quero te dizer" (1º verso); “és o mais bonito" (10º verso); tu que és a nave nossa irmã" (11º verso); “E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã" (13º verso).

     Gabarito da Professora: Letra D.

  • Conjugação de verbo andar; 2ª pessoa do modo imperativo

    anda tu

    ande você

    andemos nós

    andai vós

    andem vocês


ID
5522086
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da música a seguir.



O sal da Terra

 

Anda, quero te dizer nenhum segredo

Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar

Tempo, quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor, o pé na terra

A paz na Terra, amor, o sal da...

Terra, és o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

Deixa nascer o amor

Deixa fluir o amor

Deixa crescer o amor

Deixa viver o amor

O sal da Terra.

Beto Guedes

“Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão”. A oração destacada nesse verso estabelece, em relação à oração anteposta:

Alternativas
Comentários
  • GAB : A

    Trata-se de uma Oração Subordinada Adverbial Final

    São elas : a fim de que, para que, que, porque, etc.

  • GABARITO: A.

    Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

    Sujeito - VTI - OI - Oração Subordinada Adverbial Final

    Finais

    – Introduzem a finalidade da oração principal

    CONECTORES: para que, a fim de que, para + infinitivo, a fim de + infinitivo

  • A questão é de sintaxe e quer saber a classificação da oração destacada em “Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão. Vejamos:

     .

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas.

     .

    A) Uma finalidade;

    Certo. "Para banir do mundo a opressão" é uma oração subordinada adverbial final.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

      .

    B) Uma concessão; 

    Errado.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    C) Uma causa;

    Errado.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como...

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes.

     .

    D) Uma consequência. 

    Errado.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    Gabarito: Letra A

  • "Vamos precisar de todo mundo". Pra quê??? Com a finalidade de banir do mundo a opressão.

ID
5522089
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da música a seguir.



O sal da Terra

 

Anda, quero te dizer nenhum segredo

Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar

Tempo, quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor, o pé na terra

A paz na Terra, amor, o sal da...

Terra, és o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

Deixa nascer o amor

Deixa fluir o amor

Deixa crescer o amor

Deixa viver o amor

O sal da Terra.

Beto Guedes

“Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã”. É correto afirmar que a palavra destacada:

Alternativas
Comentários
  • a) É um pronome relativo; 

    Correto. A partícula "que" em destaque encabeça uma oração subordinada adjetiva restritiva. Esse tipo de oração, em geral, é introduzida por um pronome relativo (cujo, que, o qual, etc.);

    b) É uma conjunção integrante; 

    Incorreto. Quando conjunção integrante subordinativa, a partícula "que" introduz oração subordinada substantivas, e não adjetivas;

    c) É uma conjunção subordinativa adverbial;

    Incorreto. O "que" não pode ser classificado, em nenhum contexto, em conjunção subordinativa adverbial;

    d) É uma conjunção coordenativa.

    Incorreto. A partícula "que" até pode ser uma conjunção coordenativa, especialmente explicativa. Ex..: Estude, que isso mudará seu futuro; não obstante, no caso em tela, conforme já explicado, é um pronome relativo.

    Letra A

  • A questão é de morfologia e quer que classifiquemos a palavra destacada em “Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã”. Vejamos:

     .

    A) É um pronome relativo; 

    Certo. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "tu", equivale a "o qual" e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". São pronomes relativos: que, quem, onde, o qual (a qual, os quais, as quais), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas). Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: A prova que fiz foi difícil. (que = A QUAL)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

     .

    B) É uma conjunção integrante; 

    Errado.

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE”. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso).

     .

    C) É uma conjunção subordinativa adverbial;

    Errado.

    Conjunções subordinativas: são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e fazem que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    D) É uma conjunção coordenativa.

    Errado.

    Conjunções coordenativas: são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     .

    Gabarito: Letra A

  • Os pronomes relativos são os seguintes:

    Variáveis:

    O qual, a qual

    Os quais, as quais

    Cujo, cuja

    Cujos, cujas

    Quanto, quanta

    Quantos, quantas

    Invariáveis:

    Que ( quando equivale a o qual e flexões)

    Quem ( quando equivale a o qual e flexões)

    Onde ( quando equivale a no qual e flexões)

    .

    Gabarito: Letra A

    ( "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "tu", equivale a "o qual" )

  • Substituindo o ''que'' por ''o qual'' é derivações se tem um pronome relativo.

  • eu faço direto. Fez sentido já sei que é relativo.


ID
5522092
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da música a seguir.



O sal da Terra

 

Anda, quero te dizer nenhum segredo

Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar

Tempo, quero viver mais duzentos anos

Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo pra banir do mundo a opressão

Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor

A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver

A paz na Terra, amor, o pé na terra

A paz na Terra, amor, o sal da...

Terra, és o mais bonito dos planetas

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã

Canta, leva tua vida em harmonia

E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã

Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois

Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão

Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois

Deixa nascer o amor

Deixa fluir o amor

Deixa crescer o amor

Deixa viver o amor

O sal da Terra.

Beto Guedes

Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã”. Levando em consideração a locução verbal nesse trecho, pode-se afirmar que para o eu-lírico:

Alternativas
Comentários
  • WTF???

  • Gabarito B.

    Gente, o ouvinte do eu-lírico (e do discurso dele) é a Terra! A banca foi maldosa quando escreveu "os ouvintes", dando a entender que as alternativas estão se referindo aos ouvintes da música, que seríamos nós.

    O eu-lírico quer que todo mundo ajude a Terra a se tornar um lugar melhor, inclusive pedindo ajuda para ela mesma.

    "Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois

    Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão."

    Mas paciência. Difícil é levar a sério uma banca comete o erro gritante de usar o pronome demonstrativo "mesmos" como pronome pessoal na letra C.

  • A incrível MÁXIMA...


ID
5522095
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O Manual de Redação Oficial apresenta formas de condutas na escrita de acordo com a gramática normativa. Dentre várias regras nele colocadas, há referência ao emprego dos pronomes de tratamento. De acordo aos estudos do emprego dos mesmos, e a forma correta, identifique a frase em que houve DESVIO na construção, infringindo a norma culta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    c) Vossa excelência fará sua consideração a respeito da greve de caminhoneiros.

  • Gabarito: C

    Embora os pronomes de tratamento se refiram à segunda pessoa gramatical (pessoa com quem se fala: vós), a concordância é feita com a terceira pessoa, ou seja, com o núcleo sintático.

    O macete é pensar na concordância com o pronome “Você”.

    Vejamos o exemplo do próprio manual:

    Ex: Vossa senhoria nomeará seu substituto. (Parafraseando: Você nomeará o seu substituto.)

    (E não Vosso ou Vossa. Concordância com senhoria, o núcleo da expressão.)

  • "Vossa Excelência" e "sua excelência" serão sempre conjugados em 3ª pessoa:

    Vossa Excelência (ele) irá publicar ...

  • c) Vossa Excelência fará vossa consideração a respeito da greve dos caminhoneiros.

    Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa.

    Exemplos:

    Vossa Senhoria designará seu substituto. (E não “Vossa Senhoria designará vosso substituto”)

    Vossa Excelência fará sua consideração... (E não " Vossa Excelência fará vossa consideração...")

    Fonte: Manual de Redação da Presidência da República.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente às regras para emprego dos pronomes de tratamento na redação oficial.

    a) Tendo em vista que os pronomes Vossa Excelência ou Vossa Senhoria são os que devem ser utilizados para se comunicar diretamente com o receptor, verificamos que o emprego de "Vossa Senhoria" está correto.
    b) Com base na informação presente no manual e que foi apresentada na alternativa A, verificamos que o emprego do pronome "Vossa Excelência" está correto.
    c) Nesta frase o pronome de tratamento "Vossa Excelência" foi usado corretamente. No entanto, de acordo com o Manual de Redação, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa. Assim, o correto é empregar o possessivo "sua" (não "vossa") e, portanto, esta alternativa está incorreta.
    d) De acordo com o Manual de Redação, o pronome "Sua Excelência" é utilizado para fazer referência a alguma autoridade (indiretamente), que é exatamente o que acontece na frase apresentada nesta alternativa. Assim, verificamos que o pronome foi empregado corretamente.



    Gabarito do Professor: Letra C

  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente às regras para emprego dos pronomes de tratamento na redação oficial.

    a) Tendo em vista que os pronomes Vossa Excelência ou Vossa Senhoria são os que devem ser utilizados para se comunicar diretamente com o receptor, verificamos que o emprego de "Vossa Senhoria" está correto.

    b) Com base na informação presente no manual e que foi apresentada na alternativa A, verificamos que o emprego do pronome "Vossa Excelência" está correto.

    c) Nesta frase o pronome de tratamento "Vossa Excelência" foi usado corretamente. No entanto, de acordo com o Manual de Redação, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa. Assim, o correto é empregar o possessivo "sua" (não "vossa") e, portanto, esta alternativa está incorreta.

    d) De acordo com o Manual de Redação, o pronome "Sua Excelência" é utilizado para fazer referência a alguma autoridade (indiretamente), que é exatamente o que acontece na frase apresentada nesta alternativa. Assim, verificamos que o pronome foi empregado corretamente.

    FONTE: Dayanna Menezes, Graduada em letras na UEPB, Pós-graduada em leitura, análise e produção de texto na UnB e Mestre em Linguística na UERJ. Corretora de redação da banca CESPE/UNB e do ENEM., de Português, Redação Oficial, Secretariado


ID
5522098
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Levando em consideração as regras de concordância, atente-se para as frases a seguir.

I. São bastantes argumentos pertinentes ao assunto.
II. Foram questões as mais complicadas possível.
III. Anexas aos contratos estão as cópias dos documentos.

Está(ão) correto(s):

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

    I. São bastantes argumentos pertinentes ao assunto. (CERTO)

    II. Foram questões as mais complicadas possível. (ERRADO)

    Foram questões as mais complicadas possíveis. (CERTO)

    III. Anexas aos contratos estão as cópias dos documentos. (CERTO)

  • Gabarito na alternativa A

    Cabe a crítica à banca: questões que não permitam ao gabarito apontar com exatidão quais as assertivas corretas e quais as assertivas incorretas são nulas por direito, e não devem ser toleradas em concursos públicos.

    Solicita-se indicação das alternativas com correta concordância:

    I. São bastantes argumentos pertinentes ao assunto.

    Correta. O termo "bastantes" é pronome indefinido (muitos) ou adjetivo (suficientes) e deve concordar com o substantivo com o qual se relaciona; "pertinentes" é igualmente adjetivo e deve concordar com o substantivo que caracteriza.

    II. Foram questões as mais complicadas possível.

    Incorreta. O termo "possível" é adjetivo e deve concordar com o substantivo "questões".

    III. Anexas aos contratos estão as cópias dos documentos.

    Correta. O adjetivo "anexas" concorda corretamente com a construção "as cópias dos documentos".

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em concordância. O candidato deve indicar quais assertivas estão corretas. vejamos:

    I. Correta.

    "São bastantes argumentos pertinentes ao assunto."

    Os termos que destaquei estão pluralizados porque são respectivamente verbo, pronome e adjetivo e devem concordar com o substantivo a que se referem, ou seja, com "argumentos".

    II. Incorreta.

    "Foram questões as mais complicadas possível."

    A palavra "possível" é um adjetivo e deveria concordar no plural com o substantivo a que se relaciona, ou seja, com "questões".

    III. Correta.

    "Anexas aos contratos estão as cópias dos documentos."

    Os termos que destaquei são respectivamente adjetivo, verbo e artigo e estão no plural para concordar com o substantivo a que se referem, ou seja, "cópias".

    "Aos" e "dos" estão no plural para concordar com os substantivos "contratos" e "documentos" respectivamente.

    Portanto, somente as assertivas I e III estão corretas.

    Gabarito do monitor: A

  • Gabarito Letra A)

    I. São bastantes argumentos pertinentes ao assunto. Correta concordância nominal pois bastantes concorda com "argumentos pertinentes".

    II. Foram questões as mais complicadas possível. Incorreta. O termo possível deveria ser possíveis, concordando com o termo "questões as mais complicadas"

    III. Anexas aos contratos estão as cópias dos documentos. Correta. Anexo deve concordar com o nome "as cópias".

    #vousernomeado


ID
5522101
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Algumas frases permitem mais de um tipo de concordância. Analisando as frases a seguir e as duas formas entre parênteses, assinale aquela em que somente uma das formas verbais é permitida de acordo com a gramática normativa, ao olhar de Mauro Ferreira.

Alternativas
Comentários
  • a) expressões "um dos que" verbo pode ser plural ou singular. (corretas)

    b) sujeito composto + "ou" indicando EXCLUSÃO o verbo só será no singular (apenas uma correta)

    d) verbo antes do sujeito pode ser sing ou plural (corretas)

  • GABARITO: B

    O examinador quer que você ache um caso de concordância em que o verbo só pode estar no singular. Vamos lá:

    a) Ele foi um dos representantes que (reclamou / reclamaram) dos formulários enviados. → Errado. Quando nós temos esta construção "um dos que...", o verbo pode ficar no singular ou no plural.

     

    b) Antônio Luiz ou Paulo Junior (será / serão) o goleiro titular. → Correto. Aqui só admite uma concordância. É assim: Se os núcleos estiverem ligados pelo ou, você precisa olhar qual é o sentido da frase.

    Se ela indicar...

    1. exclusão, o verbo fica no singular.
    2. Indicou adição? Plural.
    3. Ah, e se indicar um sinônimo? Verbo no singular.
    4. Vi que indicou um antônimo. E agora? Verbo no plural.

    Exemplos respectivos:

    1. Maria ou João será o próximo Presidente da República (exclusão, pois não há como Maria e João, ao mesmo tempo, ocuparem o mesmo cargo, logo verbo no singular);
    2. O Santos ou o Fluminense têm grande chance de conquistar o coração das torcidas no campeonato (adição, pois os dois podem conquistar o coração das torcidas, logo o verbo ter ficará no plural);
    3. O Flamengo ou Mengão sempre morará em meu coração (sinonímia, pois Mengão é sinônimo de Flamengo, por isso o verbo ficará no singular);
    4. O amor ou o ódio não fazem bem à saúde (antônimo, pois amor é o contrário de ódio, logo o verbo ficará no plural).

    ➥ Veja que, pelo sentido da frase da alternativa, Antônio OU Paulo será o goleiro titular. Como os termos indicam exclusão, o verbo fica no singular, beleza?

     

    c) O professor, tu e dois funcionários (ficareis / ficarão) na escola durante o evento. → Errado. Aqui o verbo admite as duas concordâncias.

    É assim: Para haver concordância adequada com pessoas gramaticais diferentes (eu, tu, ele...), segue-se a ordem de prioridade: a 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª, que prevalece sobre a 3ª. Exemplos:

    1. Eu e ele (=nós) nos tornaremos pessoas melhores;
    2. Tu e ele (=vós) vos tornareis pessoas melhores.

    ➥ No segundo exemplo, também é aceita a concordância do verbo com a terceira pessoa: "tu e ele (vocês) se tornarão..."

    ➥ Isso é o que acontece na questão, pessoal: Temos um sujeito formado pela (tu) epessoa (o professor, dois funcionários: eles), logo o verbo ficará na 2ª pessoa do plural, pois esta prevalece sobre a 3ª. Mas também se admite, como eu já disse, a concordância na 3ª pessoa do plural (ficarão).

    • Dê uma olhada nesta aula muito boa: youtube.com/watch?v=C_K_2XSK_S0&t=601s (Concordância com pessoas gramaticais diferentes - Professor Fábio Alves).

     

    d) (Abalou / abalaram) os novos empreendedores a queda nas vendas e as dívidas. → Errado. Aqui temos um caso especial de concordância quando o sujeito é composto.

    • Se o verbo vier antes do sujeito, concordará com o mais próximo OU com o todo: É fabricado/são fabricados o boneco e a casinha
    • Se vier depois do sujeito, pode concordar com o todo, deste jeito: O boneco e a casinha são fabricados

    No caso da questão temos o primeiro caso.

     

    Questão chatinha...

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Gabarito na alternativa B

    Solicita-se indicação da alternativa na qual apenas uma das flexões verbais é aplicável:

    A) Ele foi um dos representantes que (reclamou / reclamaram) dos formulários enviados. 

    Correta. Com a expressão "um dos que" a concordância é facultativa, podendo ser feita com o sujeito singular ou com o determinante plural.

    B) Antônio Luiz ou Paulo Junior (será / serão) o goleiro titular.

    Incorreta. Apenas a concordância singular é possível. Quando em construções com dois sujeitos ligados pela conjunção alternativa "ou", sendo a ação praticável ou alcançável por apenas um sujeito, aplica-se exclusivamente a concordância singular.

    Importante conceituar: o termo "ou" é conjunção alternativa, não assumindo outra classificação dentre as conjunções.

    Com isso posto, deve-se entender que a conjunção alternativa "ou", que sempre indicará alternância, pode fazê-lo de diferentes formas:

    Alternatividade exclusiva: Indica a ocorrência de um ou outro fato, de forma exclusiva. A ocorrência de um impossibilita ou torna dispensável a ocorrência de outro.

    "Flamengo ou Palmeiras será o campeão da libertadores." - Apenas um time pode vencer, apenas uma opção ocorrerá.

    Alternatividade inclusiva: Indica dois fatos, ou dois elementos, alternados, mas que não se excluem, equivalentes.

    "Cartão de crédito ou PIX são aceitos aqui." - Um sujeito pode usar um ou outro elemento, alternativamente, mas não há exclusão ou impossibilidade de um em relação ao outro.

    Alternatividade retificativa: Indica retificação, uma mesma ação que pode ocorrer de duas maneiras distintas.

    "Os jogadores ou jogador que se destacar receberá a bolsa." - Vários podem se destacar, mas há possibilidade de ser apenas um.

    C) O professor, tu e dois funcionários (ficareis / ficarão) na escola durante o evento. 

    Correta. No caso em tela, a multiplicidade de sujeitos permite que se faça preferência por forma de segunda pessoa do plural, presente a forma "tu" entre os sujeitos, ou se adote forma de terceira pessoa do plural.

    D) (Abalou / abalaram) os novos empreendedores a queda nas vendas e as dívidas. 

    Correta. Presente sujeito composto posposto, a concordância pode ocorrer naturalmente com o conjunto, "a queda nas vendas e as dívidas", ou apenas com o sujeito mais próximo "a queda nas vendas".

  • Apenas um dos sujeitos vai realizar a ação, portanto, impossível a variação do verbo no contexto;

    • fui na certa
  • Eu tenho um livro que diz que quando o "sujeito for formado pela expressão um dos... que, o verbo irá para o plural". Exemplo: Ele é um dos jogadores que mais atuaram pela Seleção. Nesse caso não é aceita forma singular. Fiquei com a pulga atrás da orelha e estou até agora tentando entender porque disseram que poderia ser utilizada tanto no plural quanto no singular na alternativa A. Mas não posso reclamar tanto, pois eu mesmo marquei a B, haja vista que o mesmo livro também afirma que quando o sujeito estiver ligado por ou o verbo ficará no singular quando houver ideia de exclusão.


ID
5522104
Banca
Máxima
Órgão
Prefeitura de Heliodora - MG
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analisando as regras que determinam a colocação pronominal e a regência de alguns verbos, assinale a alternativa em que a estrutura da frase NÃO condiz com a gramática normativa. 

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Visar no sentido de mirar ou por visto --> VTD --> sem preposição

    Visar no sentido de desejar é VTI --> pede preposição

    Exemplos:

    Há aqueles que visam sempre AO melhor na vida. 

    Visava AO sucesso profissional

    Os concurseiros visam A uma vaga (sem crase porque tem numeral antes)

    Visou O alvo e atirou

    O policial visou O passaporte

  • O verbo Visar no sentido de pretender é VTI, exige preposição.

  • Questão problemática.

    A meu modo de ver, o aluno reconhecerá imediatamente legítimas as três primeiras opções de resposta; na última, por eliminação e com o aval da banca, decerto considerará incorreta, o que os anais do idioma provam o oposto.

    O verbo "visar", consoante Celso Pedro Luft em Dicionário Prático de Regência Verbal, p. 534, tendo sentido de "ter em vista; ter como fim ou objetivo; objetivar", é transitivo indireto e rege a preposição "a":

    I - O trabalho sério do homem que visa a fins nobres.

    II - Os fins a que visam são nobres.

    É oportuno citar que, diante de infinitivos, a preposição pode ser dispensada:

    III - "O ataque visava cortar a retaguarda da linha de frente." (Euclides da Cunha)

    Por fim, cita-se: com o avançar do tempo, o verbo "visar", na acepção já citada, também admite a transitividade direta em face à influência de verbos como "buscar", "procurar", "compreender", etc. Não faltam exemplos em nossa literatura:

    IV - "Aquilo não visava outro interesse." (Aluísio de Azevedo)

    V - "Medidas que a minha administração visava." (Rui Barbosa)

    VI - "Geralmente, nós não visamos o mal, visamos o remédio." (Mário de Andrade)

    À vista do que fora exposto e diante de fartura de exemplos que se opõem à tradição gramatical, inexiste erro na alternativa D. Infelizmente, o aluno se curva à arbitrariedade de bancas de concursos e com elas concorda sem saber o grave erro com o qual coaduna.

  • GABARITO: D

    (A) Aspiro, ainda que pareça quase impossível, a uma nova oportunidade no futuro. → Correto. O verbo aspirar possui duas regências:

    No sentido de...

    1. Cheirar → VTD: Rosinha aspirou as flores do campo;
    2. Almejar → VTI + prep. a: Rosinha aspirou Ao cargo de gerente.

    ➥ No sentido da alternativa, veja que eu almejo uma oportunidade, logo o sentido é o segundo: "aspiro A uma nova oportunidade".

     

    (B) Informar-lhe-ei, assim que possível, as novas datas de nossas reuniões. → Correto. Outro verbo que vem caindo bastante é o verbo informar. Você precisa saber que ele possui duas regências:

    1. Quem informa, informa algo a alguém (Informei minha partida a meu amigo)
    2. Quem informa, informa alguém de algo (informei meu amigo de minha partida)

    ➥ O examinador, pessoal, nesta alternativa, preferiu utilizar o primeiro sentido: Informar algo a alguém.

    Veja: Informarei algo a alguém: Informarei a você (por isso utilizamos o lhe) as novas datas de nossas reuniões.

    ➥Aqui o verbo informar está no futuro do presente (informarei). Neste tempo, e também no futuro do pretérito (informaria), ocorre a mesóclise (informar-lhe-ei ou informar-lhe-ia). Isso se não houver um termo atrativo antes, como um termo negativo, por exemplo: "não lhe informarei..." ou "não lhe informaria...", beleza?

     

    (C) Suas considerações na reunião implicaram muitos questionamentos. → Correto. O verbo implicar é utilizado no dia a dia com a preposição em, mas eles não se suportam, são inimigos um do outro, logo você deve usar o verbo implicar, quando possui sentido de ocasionar, sem nada, purinho, purinho rsrs, assim:

    "Toda ação implica em uma reação" → "toda ação implica uma reação".

    ➥ Mas não se esqueça de que este não é o único sentido do verbo. Se a gente quiser dizer que estamos "pegando no pé", utilizamos a preposição "com": "João implica com a Maria" (João pega no pé da Maria).

      

    (D) Há aqueles que visam sempre o melhor. → Errado. Para você pontuar no dia do concurso, guarde estas informações sobre o verbo visar:

    No sentido de...

    • Mirar → VTD (o arqueiro visou o alvo);
    • Almejar → VTI + prep. a (Rosinha visa Ao cargo de gerente);
    • Vistar → VTD (o chefe visou o documento que eu queria).

    Como o sentido é de que as pessoas almejam o melhor, devemos empregar a preposição A: "Há aqueles que visam sempre AO melhor"

      

    Fontes:

    • blog.flaviarita.com/quais-os-casos-de-regencia-do-verbo-visar/
    • A Gramática para Concursos Públicos, F. Pestana; 29ª capítulo.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Eu já vi o Cespe/cebraspe admitir duas regências pro verbo "visar" no sentido de almejar alguma coisa: VTD ou VTI, regendo preposição "a". Eu errei exatamente por isso. Considerei essa mesma lição que o Shelking já havia registrado em vários outros comentários. E aí? Eu vou ter de adivinhar o que a banca vai escolher o que é certo ou errado? É inadmissível tamanha inconsistência entre elas! Das duas uma: ou se admitem ambas as regências ou entram as bancas num acordo e abonam apenas uma. Nós que somos alunos é que somos prejudicados.

  • É exigido do candidato conhecimento de colocação pronominal e de regência verbal. Sabendo disso, o candidato deve assinalar a alternativa cuja oração não esteja em conformidade com domínio padrão dessas duas propriedades gramaticais.

     

    A – Alternativa incorreta. A regência do verbo “aspirar” foi perfeitamente empregada, considerando que o verbo, no sentido de “almejar/desejar”, é transitivo indireto. Analisando parte da oração, “Aspiro a nova oportunidade”, encontra-se:

     

    “Aspiro” – verbo transitivo indireto que pressupõe um complemento verbal indireto.

     

    “a nova oportunidade” – objeto indireto do verbo “aspiro” no sentido de almejar.

     

    Em relação à colocação pronominal, não houve ocorrência de uso no período analisado.

     

    B – Alternativa incorreta.  Primeiramente, o uso da mesóclise foi aplicado corretamente, pois, além do verbo está no futuro do presente, não há condição alguma para que ocorra o uso proclítico do pronome. O verbo “informar”, no período, é transitivo direto e indireto, ou seja, é um verbo que admite dois complementos verbais na construção oracional. Vejamos de forma decomposta:

     

    Informarei – verbo transitivo direto e indireto (verbo bitransitivo);

     

    O uso do “lhe” mesoclítico, em “Informar-lhe-ei”, assume função sintática de objeto indireto do verbo informar;

     

    “as novas datas de nossas reuniões” – sintagma com função sintática de objeto direto do verbo informar.

     

    C – Alternativa incorreta. A regência do verbo implicar foi utilizada corretamente em termo de sentido e de estrutura transitiva. Isso porque, quando o verbo “implicar” estiver no sentido de “acarretar’, de “causar” ou de “ocasionar”, ele é transitivo direto, permitindo um complemento verbal direto para efetuar um sentido completo da oração.

     

    “implicaram” – verbo transitivo direto;

    “muitos questionamentos” – objeto direto do verbo implicar.  

     

    Dito de outra forma, “Suas considerações na reunião causaram muitos questionamentos”.

     

    D – Alternativa correta.  Há um uso incorreto da regência do verbo “visar” no período, dado que, quando o verbo visar estiver no sentido de “tencionar/dispor-se/almejar”, sua transitividade será indireta, ou seja, será um verbo transitivo indireto e não direto. Portanto, reescrevendo de forma correta, atentando-se para a regência do então verbo, a oração ficaria da seguinte forma: “Há aqueles que visam sempre ao melhor na vida”.   

     

    No que tange à colocação pronominal, não houve ocorrência de uso no período analisado.

     

    Gabarito: D

  • Visar Almejar = VTI

  • ERREI POR DESATENÇÃOKK

    MAS É BOM ENTENDERMOS QUE O VERBO VISAR NO SENTIDO DE MIRAR NÃO VAI TER PREPOSIÇÃO

  • Qual o erro da alternativa C?

  • GAB.: D

    Regências bastante recorrentes nas provas:

    ASPIRAR

    a) Cheirar → VTD

    Marcela aspirava o perfume das flores

    b) Desejar → VTI

    João aspira ao cargo de delegado

    INFORMAR, AVISAR, CERTIFICAR VTDI

    informei a data ao aluno (algo a alguém)

    informei o aluno da data (alguém de algo)

    IMPLICAR

    a) Acarretar → VTD

    a falta de motivação implica desistência

    b) Importunar → VTI

    o menino implicou com sua irmã

    VISAR

    a) Mirar → VTD

    o atirador visou o alvo

    b) Dar visto, rubricar → VTD

    visou o cheque

    c) Almejar, desejar, pretender → VTI “a”

    João visa à aprovação

    Força e café, concurseiro!!

  • GAB-D

    Há aqueles que visam sempre o melhor na vida. 

    NÃO RESPIRA, JÁ PARTE PARA OUTRA QUESTÃO!!!

  • Pode ser "visar" no sentido de ver, e aí?

  • Verbo visar no sentido de almejar/desejar é TRANSIITVO INDIRETO com preposição a.

    ex: O ator visava/desejava ao sucesso.

  • D) Correto: Há aqueles que visam sempre ao melhor na vida. (Sentido de objetivo) 

  • esse verbo da letra D precisa de uma ênfase maior em qualquer prova.

    lembre-se ----------> CALMA e PERCEPÇÃO.

  • Ênclise- verbo no imperativo afirmativo.