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Prova NC-UFPR - 2015 - COPEL - Engenheiro Civil Júnior


ID
1689439
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Energia elétrica deve subir 43,4% em 2015, estima Banco Central

                                                                                                                                   Alexandro Martello

      A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015.

      A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

      O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado.

      O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

      Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.

      Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.

      Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE. (

Do G1, em Brasília, 24/06/2015, adaptado de <http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-2015-estima-banco-central.html> .) 

A respeito do conteúdo e do gênero do texto apresentado, considere as seguintes afirmativas:

1. O texto apresenta uma análise econômica abrangente para a questão do aumento nas tarifas de energia elétrica e propõe soluções para a crise.

2. O texto relaciona os custos da produção de energia aos aumentos de tarifas para os consumidores.

3. A crise hídrica reflete no aumento das tarifas de energia por conta do uso de usinas termelétricas.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

     

  • A respeito do conteúdo e do gênero do texto apresentado, considere as seguintes afirmativas: 

    1. O texto apresenta uma análise econômica abrangente para a questão do aumento nas tarifas de energia elétrica e propõe soluções para a crise. ERRADO. Em nenhum momento o texto apresenta soluções. 

    2. O texto relaciona os custos da produção de energia aos aumentos de tarifas para os consumidores. CERTO. Vide alternativa 3. 

    3. A crise hídrica reflete no aumento das tarifas de energia por conta do uso de usinas termelétricas. CERTO.    "O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país(crise hídrica)Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz(aumento de tarifas devido ao uso de termelétricas)".

     


ID
1689445
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos

      Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”. “

      É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.

      Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.

      “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.

       A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas.

      Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.

(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redaçao/2015/08/13/botao-de-comentario-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 

 Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:

1. No primeiro parágrafo, a expressão “os itens acima" refere-se a “comentários de notícias e posts".

2. “troladas" pode ser considerado um neologismo em português, através da transformação do estrangeirismo “troll" em substantivo.

3. No segundo parágrafo, o termo “aquilo", repetido duas vezes na fala da pesquisadora, refere-se aos comentários.

Assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Por qual motivo a afirmativa 3 estaria errada? A referência do termo "aquilo" não seria justamente pelos comentários? Grato

  • Também não entendi por que a assertiva 3 está errada...

  • Aquilo refere-se à opinião,e não ao comentário 

  • Entendo que "aquilo" refira-se à "um caminhão de sentimentos", isto é, à opinião descomedida que consta nos comentários. Portanto, está errada a afirmativa 3.

  • Analisei superficialmente e caí na besteira de considar o "aquilo" como referência a "comentários". Em uma segunda análise, mais precisa, percebi que o termo referia-se "um caminhão de sentimento".

    MAIS ATENÇÃO!!!!!

  • "Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários"

    *descarregar é verbo Bi-transitivo: Quem descarrega, descarrega alguma coisa (Obj.Direto) em algum lugar (Obj.Indireto).

    Daria até para dizer que o pronome demonstrativo "aquilo" se referiria à expressão: "um caminhão de sentimentos nos comentários"

    Já só "comentários" torna o item errado.

  • Aquilo, na minha opinião, refere-se ao "caminhão de sentimentos" que são escritos nos comentários. No entanto, aquilo pode se referir a "comentários: que podem ser bons ou ruins" e assim como um caminhão de sentimentos: "que pode ser sentimentos bons ou ruins". Questão em minha opinião confusa.

  • Gabarito da resolução on-line está errado. Baixem a prova e vejam, a alternativa correta é a letra D.

  • Gabarito D

    Não concordo com o gabarito, como disse nosso colega Lecson Ottonelli Bellinaso, acredito que o gabarito deve está errado. Aquilo se refere a algo que ficou registrado. Percebam que de acordo com o texto, o que fica registrado? são os comentários ou um caminhão de sentimentos, não se pode registrar caminhão de sentimentos, mas sim expressá-los. De fato, o que ficou registrado foi os comentários.

    É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.

  • Qconcursos tá uma bagunça. Gabarito é letra D). Só agora que corrigiram. Fiz a questão anteriormente e estava letra A)

    Cadê comentário de professor????

  • bom se o gab é a letra D como a galera está falando então acertei kk
  • bobiou a gente pimba

  • #Pertencermos PMPR!

  • Parabéns! Você acertou!

    GAB. D

  • Há duas questões iguais aqui no QC, uma com gabarito A e outra com D...

  • Como assim???

    A mesma questão com gabaritos diferentes????

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/6b2dab81-4e


ID
1689448
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos

      Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”. “

      É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.

      Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.

      “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.

       A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas.

      Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.

(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redaçao/2015/08/13/botao-de-comentario-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 

De acordo com o texto, podemos entender “demanda social da catarse" como: 

Alternativas
Comentários
  • a) O extravasamento de sentimentos através de opiniões explosivas e radicais dos leitores

  • Catarse é um termo de origem filosófica com o significado de limpeza ou purificação pessoal.

    No âmbito da medicina, a catarse é um termo usado para designar o esvaziamento do intestino.

  • Gab A

    Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.

    O extravasamento de sentimentos através de opiniões explosivas e radicais dos leitores.

    Bons estudos galerinha!!!

  • #Rumo à PCPR.

    #AVANTE!


ID
1689451
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos

      Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”. “

      É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.

      Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.

      “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.

       A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas.

      Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.

(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redaçao/2015/08/13/botao-de-comentario-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 

Assinale a alternativa correta quanto ao gênero do texto em questão. 

Alternativas
Comentários
  • a) O texto tem opiniões, mas não são de colunistas e editores, e sim dos internautas e especialistas.
    b) Não são comentários, o texto usa comentários.
    c) Não é crônica, pois ela usa somente opiniões do narrador.
    e) O tema é relacionado à psicologia, a tipologia\gênero não.

  • Gab. D - Trata-se de um texto informativo, reforçado por citações de especialistas na área em questão.

  • (Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redaçao/2015/08/13/botao-de-comentario-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015)

  • #Rumo_PCPR.

    #Fica_em_casa.

  • GABARITO= D

    TEXTO CHEIO DE CITAÇÕES DIRETAS.

  • Acertei, porém a afirmativa pede um GÊNERO e não um TIPOLOGIA textual.

    Tá perdoada.

    Segue

    GÊNEROS TEXTUAIS

    Discurso é um texto que um orador pronuncia diante de um auditório, para persuadi-lo a respeito de uma questão provável.

    Resenha é um gênero textual cuja principal característica é a objetividade. O objetivo é tecer, de maneira breve, uma crítica sobre determinado assunto.

    Verbete é um texto escrito, de caráter informativo, destinado a explicar um conceito segundo padrões descritivos sistemáticos, determinados pela obra de referência, mas comumente, um dicionário ou uma enciclopédia.

    Notícia é um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros.

    Relato histórico é uma narração que traz informações sobre os acontecimentos do passado e a experiência humana de um ponto de vista cronológico.

    TIPOLOGIAS TEXTUAIS

    1. Narração

    2. Descrição

    3. Dissertação

    3.1 Dissertação-Exposição

    3.1 Dissertação-Argumentação

    4. Injunção

  • Avante PMPR! #Pertenceremos!


ID
1689757
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em entrevista à Revista Istoé, o médico infectologista Artur Timerman, que trabalha com o combate à Aids no país e é autor de um livro sobre o assunto, fala sobre a história da prevenção e tratamento dessa doença. Quanto a um trecho dessa entrevista, numere a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas.  

1. O acesso a medicamentos gratuitos é restrito a alguns portadores. O discurso de remédios para todos é falso? 

2. Houve um abandono do cuidado com a doença pelas nações pioneiras em tratamentos, como o Brasil?

3. O livro do sr., Histórias da Aids, foi lançado no mesmo período do Relatório da Unaids, alertando sobre o aumento de novas infecções no Brasil. Por que ainda é necessário falar sobre a doença? 

( ) As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas vivendo com o vírus do HIV no Brasil sem saber. O aumento do número de casos tem a ver com o fato de a população ter baixado a guarda em relação à prevenção.

( ) Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram placas dizendo que vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da Saúde diz que o Brasil tem 300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não sabem.

( ) O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas está ficando para trás. Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não prevenimos, não fazemos o diagnóstico e não tratamos direito. 

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo. 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: d) 3 - 1 - 2.


    1. O acesso a medicamentos gratuitos é restrito a alguns portadores. O discurso de remédios para todos é falso? (1) Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram placas dizendo que vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da Saúde diz que o Brasil tem 300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não sabem.  

    2. Houve um abandono do cuidado com a doença pelas nações pioneiras em tratamentos, como o Brasil? (2) O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas está ficando para trás. Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não prevenimos, não fazemos o diagnóstico e não tratamos direito.  

    3. O livro do sr., Histórias da Aids, foi lançado no mesmo período do Relatório da Unaids, alertando sobre o aumento de novas infecções no Brasil. Por que ainda é necessário falar sobre a doença? (3) As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas vivendo com o vírus do HIV no Brasil sem saber. O aumento do número de casos tem a ver com o fato de a população ter baixado a guarda em relação à prevenção.

  • #Rumo_PCPR.

    #Fica_em_casa.

  • 1. O acesso a medicamentos gratuitos é restrito a alguns portadores. O discurso de remédios para todos é falso?

    2. Houve um abandono do cuidado com a doença pelas nações pioneiras em tratamentos, como o Brasil?

    3. O livro do sr., Histórias da Aids, foi lançado no mesmo período do Relatório da Unaids, alertando sobre o aumento de novas infecções no Brasil. Por que ainda é necessário falar sobre a doença?

    ( 3 ) As pessoas precisam saber que existem mais de 300 mil pessoas vivendo com o vírus do HIV no Brasil sem saber. O aumento do número de casos tem a ver com o fato de a população ter baixado a guarda em relação à prevenção.

    ( 1 ) Estamos vivendo um momento em que as autoridades inauguram placas dizendo que vão tratar todo mundo, mas o último boletim do Ministério da Saúde diz que o Brasil tem 300 mil pessoas que estão vivendo com o HIV e não sabem.

    ( 2 ) O País está na contramão do mundo. O programa foi ótimo, mas está ficando para trás. Hoje o Brasil está defasado no combate à Aids. Não prevenimos, não fazemos o diagnóstico e não tratamos direito.


ID
1689760
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Caetano e o ‘mal’ uso da crase 

    Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele. 
    O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão. 
    Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões. 
    Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase. 
    Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.
    Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”). 
    No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino. 
    Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc. 
     Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...] 
     Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

(Pasquale Cipro Neto, publicado em < http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>.
Acesso em: 25/06/2015. Adaptado) 

Com base no texto acima, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Comentários: letra c)

    Passei À tarde na casa dela. >> No período da tarde, dei uma passadinha na casa dela.

    Passei A tarde na casa dela. >> Permaneci na casa dela durante todo o período da tarde.

  • A questão exige compreensão de texto e conhecimento de semântica. Faz necessário uma leitura textual minuciosa.

    a) O articulista defende que o acento grave seja usado para todos os casos de crase em português, como o verbo “ler”.

    5º parágrafo está a resposta para essa alternativa.

    Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave. INCORRETA

    b) A palavra “gênios”, no nono parágrafo, indica apreço pelos proponentes da eliminação da crase.

    9º parágrafo está a resposta dessa alternativa.

    Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...]. INCORRETA

    c) O uso da crase na frase “Passei a tarde na casa dela” mudaria o sentido do que está sendo dito.

    Passei a tarde na casa dela ( sem crase). Sentido de ficar lá no período vespertino.

    Passei à tarde na casa dela ( com crase). Sentido de passar durante o horário da tarde.

    Portanto vimos que realmente mudou o sentido. CORRETA

    d) “Bituca” também é substantivo feminino em português, o que torna correta a utilização do acento grave em “favor lançar às bitucas na lixeira”

    7º parágrafo a resposta dessa alternativa.

    No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino

    e) O depoimento do último parágrafo indica que nem mesmo Caetano Veloso escapa de cometer erros na utilização do acento grave indicando crase.

    Ele usa a fala de sua equipe e não e dele, portanto não foi ele que escreveu. INCORRETA

    GABARITO C

  • #Rumo_PCPR.

    #Fica_em_casa.

  • Exemplo de crase semântica, quando em uma locução adverbial participam palavras femininas

    Ex: às pressas, à tarde, à proporção que, à medida que, bateu à porta...

  • glória a deuxx que não precisou ler o texto pra responder hahahaha

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • se você for por eliminação, as alternativas se tornam mais fáceis.
  • O Mestre ( 3ª linha ) no caso é o Caetano Veloso !? Afffff

    Gorfo !


ID
1689766
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Caetano e o ‘mal’ uso da crase 

    Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele. 
    O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão. 
    Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões. 
    Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase. 
    Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.
    Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”). 
    No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino. 
    Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc. 
     Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...] 
     Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

(Pasquale Cipro Neto, publicado em < http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>.
Acesso em: 25/06/2015. Adaptado) 

São usadas aspas no título para:

Alternativas
Comentários
  • São usadas aspas no título para: 


    b) indicar um uso do termo feito por outra pessoa que não o autor do texto.


    Título: Caetano e o ‘mal’ uso da crase.

    Último parágrafo: Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

     

  • a gente não quer ler o texto pra poder resolver mais questões de gramática rápido para treinar aí a banca obriga a gente a ler o texto :(

  • Pegadinha do malandro rsrsrs, só lendo o texto para entender o que a questão estava realmente pedindo. Sem ler, parece sem cabimento, porém, quando tu lê, consegue entender.

  • GABARITO : B

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • Mau é sempre adjetivo, e significa “ruim”, “imperfeito”, que causa prejuízos. É antônimo de Bom, faz o plural com maus e o feminino é má. ..

     Mal, pode ser classificada como advérbio de modo, quando significa “incorretamente”, “erradamente”. Nesse caso, é invariável e seu antônimo é o advérbio Bem.

  • Eu errei, porque entendi que daria ênfase ao assunto principal do texto o mau uso da palavra "mal" para criticar o Caetano Veloso e sua colocação sobre a crase...

    Enfim, vida que segue!

  • Gabarito: B.

     Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso. 

    Bons estudos!

  • Eu errei porque não li o texto. Simples assim! Se tivesse lido até o final, teria acertado.

  • mau = bom

    mal = bem

    o básico que sempre funciona !!

  •  GAB : B

    =============================

    Caetano e o ‘mal’ uso da crase

    (.....)

    "Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso"

    "indicar um uso do termo feito por outra pessoa que não o autor do texto"


ID
1689769
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem tem medo da “ideologia de gênero”? 

    Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos. 
    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. 
     Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo. 
    Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade. 

(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de < http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-degenero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.)

Com base no texto, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) Trata-se de um texto de opinião que rejeita a identificação de “ideologia” com os estudos de gênero.

( ) A autora ataca alguns oponentes dos estudos de gênero por eles apresentarem, por vezes, incoerência entre sua posição cientificista e sua defesa de teorias conservadoras polêmicas, como o criacionismo.

( ) Segundo a autora, só possui ideologia aquele que se afasta do ideal de objetividade das ciências empíricas.

( ) A autora assume tacitamente que a cientificidade das ciências humanas não depende dos mesmos critérios das ciências empíricas.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a) F – V – F – V. 

  • parei de ler no “ideologia de gênero”

  • Eu vou adorar a galera fanática por políticos tendo que interpretar textos totalmente contrários às suas opiniões HAHAHAHAHAHHA

    Muito bom

  • Tharles Pinzon, pare de ler e ceda aos outros a sua vaga. O azar é somente seu!

  • #Rumo_PCPR.

    #Fica_em_casa.

  • Ao invés de expor opiniões políticas e suas pretensões de concurso ou qualquer outra coisa que não tenha nada a ver com a matéria, que tal compartilhar conhecimento?! Acho que todos ganharíamos mais com isso!

    Trata-se de um texto do TIPO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO cujo GÊNERO é um ARTIGO DE OPINIÃO.

    Vamos às alternativas:

    ( F ) Trata-se de um texto de opinião que rejeita a identificação de “ideologia” com os estudos de gênero. "De fato trata-se de um texto de opinião, porém não rejeita a identificação de gênero."

    ( V ) A autora ataca alguns oponentes dos estudos de gênero por eles apresentarem, por vezes, incoerência entre sua posição cientificista e sua defesa de teorias conservadoras polêmicas, como o criacionismo. "...além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução."

    ( F ) Segundo a autora, só possui ideologia aquele que se afasta do ideal de objetividade das ciências empíricas. "Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos."

    ( V ) A autora assume tacitamente que a cientificidade das ciências humanas não depende dos mesmos critérios das ciências empíricas. Correto (Conhecimento empírico é uma expressão cujo significado reporta ao conhecimento adquirido através da observação. É uma forma de conhecimento resultante do senso comum, por vezes baseado na experiência, sem necessidade de comprovação científica.)

    BONS ESTUDOS!!!

  • Alguém conseguiu encontrar, no texto, uma resposta para a última alternativa?
  • Vault 13 Dweller, e eu vou adorar ver "policiais esquerdistas" sendo crucificados pela mídia que defende as mesmas baboseiras que eles.

  • Esse trecho não torna o item I falso?

    "O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. "


ID
1689775
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem tem medo da “ideologia de gênero”? 

    Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos. 
    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. 
     Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo. 
    Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade. 

(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de < http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-degenero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.)

De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Quanta bobagem para um texto só, meu Deus do céu.

    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também... mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical.

    O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica (Os que criticam a ideologia de gênero agem de acordo com uma ideologia de gênero ...) as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta

    Resposta letra B

  • Texto muito ruim, mesmo.

  • texto inacreditavelmente péééééssimo,

    "Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser".

  • "por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade" também queria saber... 

  • GAB B

    #RUMO À PCPR.

    #AVANTE!!

  • ( V )Os que criticam a ideologia de gênero agem de acordo com uma ideologia de gênero, ainda que numa outra perspectiva.

    Trecho do texto que confirma esta alternativa como verdadeira:

    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também.

    BONS ESTUDOS!!!

  • da pra acertar sem ler

  • Tô nem aí, na prova sou PT. Abraços floridos.

    kkkkkk


ID
1689778
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem tem medo da “ideologia de gênero”? 

    Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos. 
    Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução. 
     Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo. 
    Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade. 

(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de < http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-degenero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.)

A expressão “ideologia de gênero” foi criada:

Alternativas
Comentários
  • b é a menos errada na minha opnião

  • Que questão sem noção, não há referência alguma no texto sobre isso.

  • Questão sem noção, assim como o texto também...


ID
1689781
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Energia elétrica deve subir 43,4% em 2015, estima Banco Central

Alexandro Martello

   A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015. 

   A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). 

   O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado. 

   O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

    Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz. 

    Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.

    Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.

 (Do G1, em Brasília, 24/06/2015, adaptado de < http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-2015-estimabanco-central.html>.)

Assinale a alternativa que apresenta o sinônimo correto para a expressão “reflete do” na seguinte passagem: “A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento” (segundo parágrafo).

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a) “...decorre do...”

  • Gab A.

    "A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do (decorre do) repasse às tarifas do custo de operações de financiamento."

    --> Trocando as palavras a que tem mais sentido é essa ai.

    Bons Estudos galerinha!

    #Rumo_a_PCPR.

  • A resposta é tão obvia que, por se tratar da UFPR, dá até medo de errar, kkkkk...

  • melzinho na chupeta


ID
1690360
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a próxima questão.
Caetano e o ‘mal’ uso da crase
Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele.
O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão.
Aproveito o “barulho” que o caso ger ou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, podese dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões.
Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase.
Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.
Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”).
No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino.
Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc.
Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...]
Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau uso”? Elaiá! É isso.
(Pasquale Cipro Neto, publicado em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>. Acesso em: 25/06/2015. Adaptado)

A partir da explicação dada pelo autor, considere o uso do acento indicador de crase nas seguintes afirmativas:

1. Os dois saíram às compras no final da tarde.
2. Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco.
3. Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos motoristas.
4. Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames.
5. Os novos casos impeliram os responsáveis à exceções no tratamento das condutas.

Está correto o uso do acento indicador de crase em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    1) Os dois saíram às compras no final da tarde. CORRETA

    (crase diante de locução)

    2) Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco. ERRADA

    (não há crase diante se o artigo vier antes de palavra masculina)

    3) Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos motoristas. CERTA

    (O verbo relacionar pose ser bitransitivo, verbo pronominal e verbo transitivo direto.

    Ele será transitivo direto quando estabelecer uma conexão entre uma coisa e outra: acidentes de trânsito e grande taxa de imperícia e imprudência).

    4) Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames. CERTA

    (de acordo com a regência a palavra DEVIDO exige a preposição “a”, quando tem o sentido de “por causa de”, “por motivo de”).

  • Resposta: C

    1) Os dois saíram às compras no final da tarde. CORRETA

    (crase diante de locução)

    2) Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco. ERRADA

    (não há crase diante se o artigo vier antes de palavra masculina)

    3) Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos motoristas. CERTA

    (O verbo relacionar pose ser bitransitivo, verbo pronominal e verbo transitivo direto.

    Ele será transitivo direto quando estabelecer uma conexão entre uma coisa e outra. Ex.: acidentes de trânsito e grande taxa de imperícia e imprudência).

    4) Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames. CERTA

    (de acordo com a regência a palavra DEVIDO exige a preposição “a”, quando tem o sentido de “por causa de”, “por motivo de”).

  • GABARITO : C

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • GABARITO : C

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • easy peasy lemon squeezy

  • 4 -> DEVIDO À

    Como deve ser feita a regência da palavra "devido"?

    1) Exigência da preposição “a”

    Em primeiro lugar, vale saber que ele exige a preposição “a”, quando tem o sentido de “por causa de”, “por motivo de”.

    Exemplos:

    "São Paulo parou devido às fortes chuvas"

    "Devido ao excesso de peso, não pôde participar da competição"

    "Foi reprovado devido às faltas".

    2) Não antecede orações reduzidas de infinitivo

    Quando temos duas orações que são conectadas por uma causa ou motivo, é comum pensar em ligá-las usando o “devido” como conectivo. Porém, caso a segunda oração tenha um verbo no infinitivo (ou seja, um verbo que não foi conjugado), é preferível escolher outro conectivo.

    Exemplos:

    "Não saímos porque o mar estava agitado". Forma incorreta: "Não saímos devido o mar estar agitado"

    "Não serviu o prato porque o cozinheiro errou a receita"Forma incorreta: "Não serviu o prato devido ao cozinheiro ter errado a receita".

    3) Quando “devido” é adjetivo ou particípio

    Nesses casos, ele deve ser flexionado, concordando em gênero e número com o substantivo a que se refere.

    Exemplo:

    "O sermão lembrou o respeito devido aos pais"

    FONTE: novaescola.org

  • A questão é sobre crase e o candidato precisa analisar as frases e encontrar qual que tem palavra corretamente craseada.

    1. Os dois saíram às compras no final da tarde. 

    A crase foi usada para desfazer ambiguidade. CORRETA

    2. Nas férias, gostava muito de ir à Pernambuco. 

    Pernambuco é masculino e não aceita crase ( voltei DE pernambuco). INCORRETA

    3. Os acidentes de trânsito relacionam-se à grande taxa de imperícia e imprudência dos motoristas. 

    O verbo relacionar com sentido de estabelecer relação lógica, rege a preposição "a" e temos o artigo "a" que acompanha o nome feminino, portanto temos a crase. CORRETA.

    4. Os refrigerantes serão servidos em copo devido à não devolução dos vasilhames.

    Temos a regência da palavra DEVIDO, devido A. E temos o artigo definido que acompanha a palavra DEVOLUÇÃO, portanto temos a crase. CORRETA.

    Obs: devido com sentido de MOTIVO DE tem preposição.

     5. Os novos casos impeliram os responsáveis à exceções no tratamento das condutas.

    Não temos crase singular antes de palavras no plural. INCORRETA

    Após fazer a análise, temos a seguinte sequência: 1, 3, 4 corretas, com isso concluímos que somente a letra c tem essa resposta.

    GABARITO C

  • Decore os motivos pra não utilização da crase. Depois é só aplicar a Regra do Boi. É mais fácil que decorar todas as regras de uso e não uso da crase.

  • Melzinho na pepeta.


ID
1690402
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à execução de estruturas metálicas de edificações em “Light Steel Framing", assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    Bons artigos sobre o assunto:

     

    https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/light-steel-frame-garante-obras-rapidas-e-limpas_13620_10

     

    http://au17.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/210/conheca-as-caracteristicas-do-steel-frame-sistema-que-garante-obra-235178-1.aspx

     

    http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/195/artigo294078-3.aspx

  • a)

    Perfil tipo cartola: Perfil empregado como ripas de cobertura.

    Perfil simples(U): Perfil empregado como anteparo ou guia superior ou inferior quando usado isoladamente ou como perfil quando usado em conjunto para formar joist ou treliça.

    Perfil enrijecido(Ue): Perfil empregado como montante quando usado isoladamente ou pilares e vigas quando usado em conjunto.

    Perfil tipo cantoneira: Usado em conexões de elementos onde um perfil (Ue) não é adequado.

    b)

    Componente / Espessuras nominais (tn)

    Perfil cartola / 0,65 - 0,95

    Cantoneira de abas desiguais / 0,65 – 1,55

    Montante e guias - perfis U simples ou enrijecidos / 0,80 - 0,95 - 1,25 - 1,55 - 2,65 - 3,00

    Fonte: Diretriz SINAT 003/2010 e proj. de revisão da ABNT NBR 15253:2005.

    Obs: Espessura nominal (tn), mínima de 0,65 mm em perfis cartola utilizados como ripas e máxima de 3,0 mm.

    c) Há a necessidade de contraventamentos. Sua falta é considerada um erro grave.

    d) A distância normalmente utilizada entre os montantes de espessura 0,95mm varia entre

    Os montantes podem ser simples ou compostos; são constituídos por perfis Ue e devem apresentar espaçamento máximo entre si de 400 mm ou de 600 mm. Pg. 30.

    Fonte: CBCA. Steel Framing: Engenharia. 2016

    e) Os montantes metálicos podem ou não apresentar furos circulares de fábrica ao longo de seu comprimento para passagem de instalações elétricas.


ID
1690405
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação aos diferentes tipos de fundações, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.

1. Estaca Franki.
2. Hélice contínua.
3. Tubulão.
4. Estaca Mega.
( ) Produz pouca vibração durante a execução.
( ) Utiliza-se no reforço de fundações.
( ) É um tipo de fundação direta profunda.
( ) Estaca moldada in loco que promove o aumento de resistência do solo abaixo da estaca.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • O processo executivo da estaca tipo Franki tradicional consiste em cravar no terreno um tubo com a ponta fechada por uma "bucha" de brita e areia, socada com energia por um pilão de queda livre, que arrasta o tubo por atrito, obtendo-se ao final da cravação uma forma absolutamente estanque.

    Base alargada

    Ao atingir a profundidade estimada, o tubo é levantado ligeiramente e mantido imóvel pelos cabos do bate-estacas, expulsando-se a bucha através de golpes de pilão, tomando-se o cuidado de deixar no tubo uma certa quantidade de bucha para garantir a estanqueidade. Nesta fase, introduz-se concreto seco sob golpes de pilão formando no terreno a base alargada. Na execução da base alargada é necessário que os últimos 150 litros de concreto sejam introduzidos com uma energia mínima de 150tf x m para estacas com diâmetro inferior ou igual a 450mm e 500tf x m para estacas com diâmetro superior a 450 mm

    Armadurafund25.jpg - 67265,0 K

    A Armadura é constituída de barras longitudinais e estribo espiral soldado, mesmo que assolicitações a que a estaca venha a ser submetida não indiquem a sua necessidade, usa-se uma armadura mínima de ordem construtiva.

    Concretagem

    Uma vez colocada a armadura, concreta-se o fuste da estaca apiloando-se concreto seco em pequenas quantidades ao mesmo tempo em que o tubo é retirado do terreno, mantendo-se uma altura de concreto dentro do tubo, suficiente para impedir a entrada de água e do solo.

    Tubo com ponta aberta

    Em situações especiais pode-se cravar numa primeira etapa o tubo com a ponta aberta (tubo cravado com tração dos cabos do bate-estacas) e o solo no interior do tubo é retirado com auxílio de uma piteira.

  • As estacas escavadas com hélice contínua  foram introduzidas no Brasil na década de 90. É uma estaca de concreto moldada “in loco”, executada através da perfuração  do terreno realizada por um equipamento composto por uma haste tubular envolta  por um trado (instrumento de forma helicoidal com que se faz furos no solo).  Na face inferior do equipamento (trado + haste tubular) existe uma tampa metálica  que evita a entrada de terra ou água na haste tubular enquanto o trado  perfura o solo. Esta tampa metálica é expulsa do equipamento assim  que se inicia a concretagem.  

  • A execução de fundações com tubulões é indicada especialmente para obras com cargas consideradas elevadas (acima de 3 mil kN), - como, por exemplo, pontes, viadutos e prédios de grande porte - para solos com presença de lençol freático e que apresentam riscos de desabamento.

    Os tubulões são elementos de fundação profunda em concreto moldado in loco que transmitem as cargas estruturais para os solos de maior capacidade de suporte.

  • Mega é o nome popular para estacas cravadas à reação, também conhecidas como estacas prensadas. São Cravadas com o uso de macacos hidráulicos aferidosreagindo contra a estrutura acima, ou excepcionalmente contra reação implementada.

  • Tubulão e fundação DIRETA profunda??? explica ae Arnaldo! porque pra mim fundação direta é rasa.

  • Marvin Moncada,

    O Tubulão é um tipo de fundação que gera muita dúvida. É, perante a norma NBR 6122/2010, considerado fundação profunda, pois atende as duas restrições relacionadas a esse tipo de fundação e diferentemente das estacas, sua forma de transmissão de cargas é através de sua base circular ou eliptica. Sendo assim, o tubulão enquadra-se no tipo de fundação profunda e "direta". As estacas, por exemplo, são fundações do tipo profunda e indireta, pois transmitem as cargas pela ponta e/ou por sua superficie lateral, devido ao atrito.

  • QUESTÃO POLÊMICA!!!

    Levando em consideração a ABNT NBR 6122:96

    ITEM 3.1 Fundação superficial (ou rasa ou direta)
    Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as sapatas, os blocos, os radier, as sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas corridas.

     

    Assistam ao vídeo abaixo:

    https://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_2895370425&feature=iv&src_vid=QJBTIsxS00k&v=_Pjg9DkAzJA

    Porém na questão não possui nenhuma fundação superficial, tentando encontrar uma resposta adequada peguei o trecho do item 3.1 a seguir:

    " Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação"

    e analisando o item que fala de tubulão:

    3.10 Tubulão
    Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e ter ou não base alargada.

    única forma de associar a resposta com a NBR

    Assistam ao vídeo abaixo:

     

    https://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_2895370425&feature=iv&src_vid=QJBTIsxS00k&v=_Pjg9DkAzJA

  • ESTACA HÉLICE CONTÍNUA -> POUCA VIBRAÇÃO 

     


ID
1690411
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um emboço aplicado sobre blocos cerâmicos, é comum o surgimento de manifestações patológicas caracterizadas por fissuras com formas variadas e distribuídas por toda a superfície do revestimento. Tal manifestação patológica é causada principalmente por:

Alternativas
Comentários
  • Para argamassa contendo cimento, se o tempo de endurecimento e secagem da camada inferior não é observado antes da aplicação da camada superior, a retração que acompanha a secagem da camada inferior gera fissuras, com configuração de mapa, na camada superior.

     

    Manifestações: Fissuras Mapeadas

    Aspecto observado: As fissuras têm forma variada e distribuem-se por toda a superfície

    Causas prováveis atuando com ou sem simultaneidade: Retração da argamassa de base

    Reparos: Renovação do revestimento; Renovação da pintura


ID
1690414
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Uma escavadeira foi comprada por R$ 500.000,00 e sua vida útil é estimada em 5 anos, considerando-se uma utilização de 2000 horas por ano. O valor residual é de 20% do original. Empregando o método linear, é correto afirmar que a depreciação horária da escavadeira, em R$/h, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A questão informa que o valor residual é de 20% do valor original, ou seja, 100.000,00. Já que o valor original são 500.000,00.

    Para realizar o cálculo, usa-se o valor original menos o valor residual. Portanto, vamos considerar 400.000,00.

    Ela quer saber a depreciação em hora. Se a utilização é de 2.000 horas por ano e a vida útil de 5 anos, então, 2.000 x 5 = 10.000

    No final, junta-se tudo: 400.000 / 10.000 = 40 (regra de 3)

    400.000 ------- 10.000

         x ----------------- 1

  • A Depreciação Linear é dada pela fórmula:

    DL = (PV - R) / n

    PV: preço do veículo, R$500.000,00

    R: Residual, 20% ou seja R$100.000,00

    n: Qtd de anos, 5 anos.

    Aplicando na equação, temos. 

    DL = (500.000 - 100.000) / 5

    DL = R$ 80.000

    Como ele quer a depreciação horária, só dividir o valor pela quantidade de horas dada, logo temos:

    DL/H = R$/h = 80.000/2.000 = 40

    DICA - na hora da prova sai cortando os zeros, isso ajuda muito, não perca tempo, seja mais direto. 


ID
1690417
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para a realização de manutenção em edificações, é necessário desenvolver um plano detalhado. Assinale a alternativa que apresenta os itens que devem estar presentes num plano de manutenção.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito era: Rotinas – procedimentos – periodicidade – responsáveis.

    pela NBR 5674, deve prever os custos com a manutenção:

    9.1 O sistema de manutenção deve possuir mecanismos

    capazes de prever os recursos financeiros necessários

    para a realização de serviços de manutenção em período

    futuro definido.

  • Tantas questões para serem formuladas e esses jumentos dessas bancas conseguem fazer questões que são anuladas!


ID
1690420
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sabe-se que para o cálculo estrutural de estruturas de concreto é necessário conhecer o módulo de elasticidade das barras de aço a serem utilizadas. Na falta de ensaios específicos, o valor do módulo de elasticidade dos aços utilizados em estruturas de concreto pode ser adotado como sendo, em GPa, igual a:

Alternativas
Comentários
  • NBR 6118

    8.3.5. Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, o módulo de elasticidade do aço pode ser admitido igual a 210GPa.

  • Se fosse aço para concreto protendido, seria 200 GPA

  • Complementando:

    NBR 6118

    Armadura Passiva => Item 8.3.5 Eaço = 210 GPa

    Armadura Ativa => Item 8.4.4 Eaço = 200 GPa

    Para aços de estruturas metálicas, temos Eaço = 200 GPa


ID
1690423
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) é uma parte fundamental para definição do preço de venda de uma edificação. Com base na metodologia de cálculo de BDI definida pela TCPO (Tabela de Composição de Preços para Orçamentos), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito seria a D, porém, não é obrigatório custo de comercialização... apenas se ele existir ;)


ID
1690426
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considerando os conceitos básicos de estatística sobre variáveis aleatórias e distribuições discretas e contínuas, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) A distribuição de Poisson é um exemplo de distribuição contínua.
( ) Variável aleatória contínua é aquela que pode assumir inúmeros valores num intervalo de números reais e é medida numa escala contínua.
( ) De acordo com o Teorema do Limite Central, à medida que o tamanho da amostra aumenta, a distribuição amostral das médias amostrais tende para uma distribuição normal.
( ) A distribuição exponencial é utilizada em dados que apresentem uma forte simetria.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • 1) As Distribuições Estatísticas são divididas em Contínuas e Discretas. A Distribuição de Poisson é um exemplo de distribuição DISCRETA de probabilidade aplicável a ocorrências de um número de eventos em um intervalo específico. FALSO.

    2) Variável Aleatória Contínua é aquela que pode assumir inúmeros valores num intervalo de números reais e é medida numa escala contínua. Por exemplo, uma variável aleatória contínua deve ser definida entre os números reais 0 e 1, ou números reais não negativos ou, para algumas distribuições, qualquer número real. A temperatura, a pressão, a precipitação ou qualquer elemento medido numa escala contínua é uma variável aleatória contínua. VERDADEIRO.

    3) O Teorema Central do Limite é um teorema fundamental de probabilidade e estatísticas. O teorema descreve a distribuição da média de uma amostra aleatória de uma população com variância finita. Quando o tamanho amostral é suficientemente grande, a distribuição da média é uma distribuição aproximadamente normal. VERDADEIRO.

    4) A Distribuição Exponencial caracteriza-se por ter uma função de taxa de falha constante. É a única com esta propriedade. Ela é considerada uma das mais simples em termos matemáticos. Esta distribuição tem sido usada extensivamente como um modelo para o tempo de vida de certos produtos e materiais. Ela descreve adequadamente o tempo de vida de óleos isolantes e dielétricos, entre outros. FALSO.


ID
1690429
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira

Uma instituição financeira propõe emprestar dinheiro a uma taxa de juros de 1% ao mês. Caso alguém deseje solicitar um empréstimo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais) durante 6 meses, após o final desse prazo terá que pagar o valor, em Reais, de:

Alternativas
Comentários
  • 1% ao mês, 6 meses de prazo.

    Como pode ser a resposta b) 1.061,520


  • Gabarito B; 
    A banca errou e não informou que queria juros compostos. Além disso, é inviável fazer (1,01)^6 numa prova. Só se sobrar muito tempo rsrsrsrsr


    M= C x (1+i)^n

    M= 1.000.000 (1,01)^6

    M= 1.061.520, 15

    Bons estudos! ;)

ID
1690432
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No processo de tratamento de esgotos sanitários de difícil biodegradação, é utilizada uma técnica que consiste em adicionar produtos químicos que aumentam o contato entre partículas para então agitar adequadamente o esgoto em tratamento. Tal sistema é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • pra mim é coagulacao

    e nao floculacao

  • Eu nem sabia que fazia-se floculação em ETE kkkkkkk

  • O coagulante normalmente adicionado é o Hidróxido de Alumínio.

  • Camila Ribeiro, há uma diferença: a coagulação é um processo químico que visa aglomerar impurezas que se encontram em suspensões finas, em estado coloidal. Enquanto que a floculação é formação dos flocos, mediante a introdução de energia na massa fluida (agitação) capaz de favorecer o contato entre os colóides desestabilizados na coagulação.


ID
1690438
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil

Considere uma viga metálica de 30 m de comprimento e seção de 50 x 50 cm, construída com uma treliça de barras metálicas idênticas de 1 m de comprimento, sob a ação de uma carga distribuída constante de 30 kN/m (incluindo o peso próprio). Com base nessa informação, é correto afirmar que a força cortante atuante em um ponto a 10 m de um dos apoios será igual a:

Alternativas
Comentários
  • Justificativa para anulação "A força cortante a 10 m do apoio será o valor inversamente, isto é, negativamente, a 1/3 da carga atuante no apoio."


ID
1690441
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

São exemplos, respectivamente, de rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas:

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de questão... não dá pra entender o por quê de o cara ter elaborado isso. 

  • Essa é o tipo de questão que não agrega em nada.

    Gabarito letra C


ID
1690444
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma amostra de solo possui massa igual a 30,2 kg e seu volume é de 17,9 l. Após secagem em estufa, o seu peso se reduz a 26,8 kg. A densidade das partículas é de 2,65. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o teor de umidade e o índice de vazios da amostra.

Alternativas
Comentários
  • índice de vazios: (V-Vs)/Vs, sendo V o volume inicial e Vs o volume das partículas sólidas. Vs = 26.8/2.65

    teor de umidade: (m-ms)/ms, sendo m a massa total e ms a massa seca.

  • Peso natural yn= 30,2/17,91=1,68     Peso especifico aparente seco yd= 26,8/17,91=1,49

    Teor de umidade então sera w= (1,68-1,49)/1,49= 0,1275 x 100 =12,7 %

    Vs= 26,8/2,65=10,11    Vv=17,91-10,11=7,8

                     e=Vv/Vs     e=7,8/10,11= 0,77


ID
1690447
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à trajetória de escoamento de um fluido, quando as partículas do fluido percorrem trajetórias paralelas o escoamento é chamado de:

Alternativas
Comentários
  • O escoamento laminar descreve o fluxo regular de água com

    velocidade relativamente baixa. Ao fluir em um tubo, a água desloca

    em camadas paralelas, sem que as linhas se cruzem.


ID
1690450
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para trabalhar em campo com o teodolito, é necessário seguir alguns passos iniciais. Numere os parênteses abaixo de 1 a 4, determinando a sequência correta de uso do equipamento (o número 1 corresponde ao primeiro passo).

( ) Colimação ou Visada: consiste em apontar o aparelho (luneta) para as direções determinantes das medidas a realizar, através do eixo de colimação (ocular-objetiva).
( ) Nivelamento ou Calagem: consiste em fazer com que a base do instrumento fique num plano horizontal perpendicular ao eixo principal.
( ) Estacionamento: consiste em fazer com que o eixo principal ou vertical do teodolito coincida com a vertical do lugar sobre o ponto topográfico.
( ) Zeragem dos Limbos: consiste em fazer a coincidência das leituras: 0° (zero grau), 0' (zero minuto) e 0" (zero segundo) na escala de leitura dos ângulos.

A alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • 1- Colocar o teodolito no tripé; - Encontrar o ponto topográfico (piquete de madeira cravado no solo – tachinha); - Colocar os pés do tripé eqüidistante do ponto topográfico; - Fixar o teodolito ao tripé através do parafuso fixador da base do tripé; - Ajustar a altura do aparelho (luneta), com o operador, através do ajuste do tripé; - Fixar o movimento geral através do parafuso; - Colocar os parafusos calantes de forma eqüidistante (3mm);

    2- Instalação do teodolito sobre o ponto topográfico através do prumo óptico; - Fixar ao terreno um dos pés do tripé; - Segurar com as mãos as pernas restantes do tripé, deixando o polegar no meio das ranhuras; - Olhar através do prumo óptico e suspender os pés do tripé procurando encontrar o ponto topográfico; - Encontrado o ponto topográfico, coincidir o centro do prumo ótico com o ponto topográfico (tachinha), baixar os pés até o terreno, fixando-os; Obs.: Ao efetuar a fixação dos pés do tripé no terreno, usando nossos pés, o esforço realizado tem que ser no sentido longitudinal ao pé do tripé; nunca na direção perpendicular, pois corre-se o risco de quebra da perna do tripé.

    3- Nivelar a base do tripé; - Nivelamento através da bolha de nível circular; - Posicionar uma das mãos no embolo do tripé, para o seu deslocamento; - Com a outra mão liberar o movimento (borboleta); - Executar o movimento até que a bolha esteja centralizada; - Este movimento é alternado de um pé para o outro até que a bolha esteja centralizada.

    4- Nivelar o teodolito; - Nivelamento através da bolha de nível tubular; - Colocar o nível tubular paralelo a dois calantes; - Movimentar simultaneamente, ambos parafusos calantes, em sentido contrário porém realizando o mesmo percurso até centralizar a bolha; - Girar o teodolito 90o em relação à direção anterior, em relação aos dois parafusos calantes; - Movimentar somente o parafuso calante oposto aos dois anteriores até centralizar a bolha; - Repete-se o procedimento até que a bolha esteja centralizada em todas as direções; - Verificar se o prumo óptico encontra-se sobre o ponto topográfico; - Caso não se encontre, afrouxar com cerca de 3 voltas o parafuso fixador da base do tripé, deslocando a base do teodolito paralelamente aos lados da base do tripé, até coincidir o prumo óptico com o ponto topográfico (eixo vertical do equipamento passando pelo ponto topográfico – um vetor imaginário). Repete novamente o item 4

  • Cuidado com o enunciado dessa questão.


ID
1690453
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As dimensões de um terreno foram medidas em projeto na escala 1:500, resultando em uma área de 2540 cm². Qual é a área do terreno em m2?

Alternativas
Comentários
  • transforma 2540 cm2 em metros = 254 m2

    254.500 = 127000

    127.000/2 = 63500
  • Não entendi.

     

    1 m² = 10000 cm²

    x m² = 2540 cm²

    x = 0,254 m²

     

  • 1 cm = 500 cm

    1 cm = 5 metros

    1 cm2 = 25 m2

    2540cm2 = x

    x= 25*2540 = 63.500 m2

     

  • Na escala 1cm:500cm no real

    2540cm2   divido por 2

    1270cm X 500

    =635.000

  • ATENÇÃO a conversão correta é:   2540 cm2 = 0,254 m2, conforme informado.

    1cm = 500m

    1cm . 1cm = 500m . 500m

    1 cm2 = 250.000 m2

     

    0,254 x 250000 = 63500

  • 1cm2 = 0,0001m2  --->  2540cm2 = 0,254 m2

    proporção

    1 cm = 500m

    1cm*1cm = 500m*500m --->   1cm2 = 250000m2

    0,254*250000 = 63500m2

     

  •  1------------ 500 

    2.540 ---------- X 

    X = 500* 2.540 

    X = 1.270.000 cm 

    1.270.000 cm / 100 cm = 12.700 m 

    _________________________ 

     1 ---------------- 500 

    1 ------------------- X 

    X = 500 cm 

    500 cm / 100 cm = 5 m 

    12.700 m * 5 m = 63.500 m² 

  • GAB D

  • Escala 1:500 significa que a cada 1 cm no mapa equivale a 500 cm real.

    2540 cm² = 0,2540 m²

    Medida no mapa : Medida real

    1² : 500²

    1 cm² : 250000 cm²

    2540 cm² no mapa equivale no real:

    2540 x 250000 = 635000000 cm² = 63500 m²

  • Jeito mais simples e pensar

    1cm = 5 metros no real

    1cm2 = 25m2 no real

    2540cm2 = xm2 no real

    x = 63.500

  • Salve!

    Fiz da seguinte maneira.

    2540x500=12700

    127000/2= 6350

    Nao sei se foi sorte... porém cheguei ao resultado


ID
1690456
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação à energia de compactação de solos, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) A energia de compactação aplicada ao solo diminui à medida que aumenta a quantidade de passadas do rolo compactador.
( ) A energia de compactação aumenta à medida que aumenta a velocidade do rolo sobre o solo.
( ) Quanto mais pesado for o equipamento de compactação, maior será a energia de compactação para uma mesma área de contato.
( ) A fim de se manter uma mesma energia de compactação em todas as camadas do aterro, deve-se reduzir a energia de compactação à medida que aumenta a altura da camada a ser compactada.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • A energia de compactação (E) é dada em função de:

    E=f*(P*N/v*e)

    sendo (P) o peso próprio do equipamento (pressão estática); (N) o número de vezes de passadas do rolo; (v) a velocidade do rolo compactador e (e) a espessura da camada compactada.

    Logo:

    1ª Afirmativa – Falsa: a energia de compactação aplicada ao solo aumenta à medida que aumenta a quantidade de passadas do rolo compactador.

    2ª Afirmativa – Falsa: a energia de compactação diminui à medida que aumenta a velocidade do rolo sobre o solo.

    3ª Afirmativa – Verdadeira: visto que a energia de compactação é diretamente proporcional ao peso do equipamento compactador, quanto mais pesado for esse equipamento, maior será a energia de compactação para uma mesma área de contato.

    4ª Afirmativa – Falsa: a espessura da camada compactada é inversamente proporcional à energia de compactação. Logo, o aumento da espessura da camada a ser compactada não mantem o mesmo valor de energia de compactação.

    https://www.didaticaeditorial.com.br/arquivospdfdonwload/137%20-%20DOWNLOAD.pdf


ID
1690459
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Deseja-se realizar serviço de terraplenagem em um terreno argiloso natural com fator de empolamento para o estado solto de 50%. O terreno tem dimensões de 20 x 50 m, com declividade no sentido longitudinal (maior dimensão) em 20%, que após a retirada de solo passará a ter inclinação de 1% no sentido longitudinal. Assinale a alternativa que determina o volume de solo a ser transportado por caminhões para a realização desse serviço.

Alternativas
Comentários
  • O TERRENO É UM TRIANGULO DE LARGURA= 50M, ALTURA H= 20% DE 50M = 10M COMPRIMENTO C= 20M.CALCULA-SE ÁREA DO TRIANGULO = BxH/2 = 250M2CALCULA-SE VOLUME TERRENO =  AREA TRIANGULO X C = 250X20 = 5000M3DESCONTA-SE 1% INCLINAÇÃO = BxH/2xC = 50x0,5/2x20 = 250M3VOLUME TERRENO = 5000-250 = 4750M3VOLUME TOTAL A TRANSPORTAR = VOL.TERRENO + 50% EMPOLAMENTO = 4750+50%= 7125M3
  • 20% da MAIOR dimensão = 0,2 x 50 = 10m. 

    Área= (BxH) / = (20x50) / 2 = 500m²

    Volume = Aréa x C = 500m² x 10m = 5000m³.

    Inclinação 1% = 0,01 x 50 = 0,5m. 

    Volume a ser descontado: Área x 0,5 = 250m³ 

    Volume de corte= 5000 - 250 = 4750m³. 

    Volume a ser transportado= Volume solto= Volume de corta x (1 + E) 

    Volume a ser transportado= 4750 x 1,5 = 7125m³. 

  • Resolvendo questoes percebi que algumas bancas encaram o fator de empolamento como 1/empolamento e outras usam o fator de empolamento como o proprio empolamente, como é o caso desta. 

    Pelo material do Estrategia concursos em que fator -> 1/empolamento, o valor do corte deveria ser multiplicado por 2 e nao por 1,5.

  • 50x19%=9,50m

    V=(50x9,50/2)x20=4750m³

    1,5x4750m³ considerando o empolamento = 7125m³

  • Questão anulável. Não há gabarito.
    .
    Fator de empolamento = Vcorte/Vsolto

    .

    V1 - V2 = 4750 m³

    .

    0,5 = 4750/Vs -> Vs = 9500m³. Essa é a única resposta possível.

  • Fator de empolamento= V corte/ V solto

    V corte= V solto(volume da pirâmide) X Fator de empolamento

    V transportado= Fator de empolamento X Vcorte


    20%-1% inclinação= 19%

    50 x 0,19= 9,5 m

    Volume da pirâmide= ( 50x20x9,5)/3

    Volume da pirâmide= 3166,67 m³


    V corte= 3166,67 x1,5

    V corte= 4750 m³


    V transportado= 4751 m³ X 1,5 = 7125 m³

  • Banca confundiu empolamento com fator de empolamento, sendo que para a resposta do gabarito ser realmente a resposta da questão, ao invés de fator de empolamento igual a 50% o enunciado deveria indicar EMPOLAMENTO igual a 50%

    Fator de empolamento = (Vcorte/Vsolto)*100 (%)

    Empolamento = ((Vsolto/Vcorte) -1 ) * 100 (%)

  • Área= 50 x (0,19 x 50) / 2

    Área = 237,5 m²

    Volume= 237,5 m² X 20 m

    Volume= 4750 m³.

    E (1 + FE) = Vsolto / Vcorte

    E (1 + 0,5) = Vsolto / 4750

    1,5 X 4750 = Vsolto

    Vsolto= 7125 m³.

  • FE = Vcorte/Vsolto

    Leonardo Sueiro tem razão, questão anulável.

    "Do not stop until you proud, guy!"


ID
1690471
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A respeito de planejamento, andamento e execução de obras ou serviços, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) O caderno de encargos de uma construção é o conjunto de especificações, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo construtor para a execução e fiscalização de obras ou serviços.
( ) Para efeito de contagem do prazo global para a realização de todas as obras ou serviços, as datas de início dos serviços e de lavratura do recebimento provisório são consideradas como datas de início e de conclusão dos trabalhos.
( ) O diário de obra é o livro onde são registrados, diariamente, pelo construtor e, a cada vistoria, pela fiscalização, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço.
( ) O construtor da obra assume integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços efetuados, com obediência às normas e especificações pertinentes, sendo de cinco anos o prazo de garantia de tais serviços.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • O construtor da obra assume integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços efetuados, com obediência às normas e especificações pertinentes, sendo de cinco anos o prazo de garantia de tais serviços.

     

    O diário de obra é o livro onde são registrados, diariamente, pelo construtor e, a cada vistoria, pela fiscalização, fatos, observações e comunicações relevantes ao andamento da obra ou, quando necessário, do serviço.

     

     

  • Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.  Cuidado!!!

  • 3.1 Caderno de encargos

    Conjunto de discriminações técnicas, critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante para a contratação, execução, fiscalização e controle de serviços e/ou obras.

     

    Caderno de encargos: parte integrante do projeto básico que tem por objetivo definir detalhadamente o objeto da licitação e do correspondente contrato, bem como estabelecer requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para sua execução. Em linhas gerais, o caderno de encargos contém o detalhamento do método executivo de cada serviço, para vincular o contratado. Cabe à fiscalização acompanhar a execução dos serviços conforme descrito no caderno de encargos. (Obras Públicas - TCU, pág. 88)

  • Na contagem do prazo global, as datas de aceite da ordem de serviço e de lavratura do recebimento provisório são as datas de início e de conclusão dos trabalhos.

  • Na contagem do prazo global, as datas de aceite da ordem de serviço e de lavratura do recebimento provisório são as datas de início e de conclusão dos trabalhos.

  • Na contagem do prazo global, as datas de aceite da ordem de serviço e de lavratura do recebimento provisório são as datas de início e de conclusão dos trabalhos.

  • A) Caderno de encargos é uma coletânea de orientações editadas geralmente por uma empresa contratante, de forma a uniformizar condutas dos projetistas, construtores e fiscais de obra. É uma referência que deve ser obedecida na concepção e execução da obra.

    Um caderno de encargos pode conter descrições e diagramas da metodologia executiva de um serviço (por exemplo, requerimentos de escoramento de vala), detalhes construtivos (porta da entrada das agências bancárias, guarita de aterro sanitário, etc.), lista de verificação de itens para fiscalização de campo (liberação de concretagem, por exemplo), critérios de medição de pagamento (definindo se o telhado é pago na dimensão real ou em projeção horizontal, etc.), requisitos de aceitação de serviço e outras definições.

    Além disso, um caderno de encargos pode trazer modelos de edital, de registros de obra, de termo de recebimento.

    Podemos sintetizar dizendo que as funções de um caderno de encargo são:

    Padronizar projetos de forma a garantir uma identidade nas obras da empresa, melhorando a repetitividade;

    Disciplinar a atuação das empresas contratadas, que pautarão sua ação pelos termos estipulados no caderno;

    Praticidade operacional, porque evita que o órgão contratante tenha que explicar tudo nos mínimos detalhes a cada contratação - basta remeter ao caderno;

    http://blogs.pini.com.br/posts/Engenharia-custos/o-que-e-um-caderno-de-encargos-308724-1.aspx

    D) Conforme Art. 618: ”Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.”


ID
1690474
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação a hidrologia e componentes de barragens, considere as seguintes afirmativas:

1. A carta de isoietas de uma região permite a realização do cálculo da precipitação média nessa região.
2. A curva-chave de um rio relaciona vazões com níveis de água do rio.
3. O volume morto de um reservatório é o volume de água acima do nível normal do reservatório que é perdido através do vertedor em épocas de cheias.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • MÉTODO DAS ISOIETAS 

    MÉTODO DA MÉDIA ARITIMÉTICA      -------> PRECIPITAÇÃO

    MÉTODO DE THIESSEN 

     

    VOLUME MORTO - RESERVA TÉCNICA DE ÁGUA, reserva de água mais profunda das represas, que fica abaixo dos canos de captação!

     

     

  • Meio duvidoso a afirmação 2...A curva-chave ou curva de descarga é a função que transforma o nível de água (h) em vazão (Q) em uma seção transversal de um curso de água.
    A alternativa diz que relaciona Vazão e h de água, sendo na verdadede o contrário... talvez seja preciosismo ou interpretação

     

  • 1) isoieta: linha num mapa ou numa carta que une os pontos do globo terrestre onde a média das precipitações pluviais é igual durante um certo período de tempo.

    2) Curva-chave é uma relação nível-vazão numa determinada seção de um rio. Dado o nível do rio na seção para a qual a expressão foi desenvolvida, obtém-se a vazão. Não é apenas o nível da água que influencia a vazão: a declividade do rio, a forma da seção (mais estreita ou mais larga) também alteram a vazão, ainda que o nível seja o mesmo.

    3) volume morto de um reservatório Volume morto, também chamado de Reserva Técnica de Água, é o nome que se dá à reserva de água mais profunda das represas, que fica abaixo dos canos de captação que normalmente são usados para retirar água da barragem para seu uso. Ou seja, é o que fica abaixo da captação por gravidade (sem o uso de bombas).


ID
1988527
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem tem medo da “ideologia de gênero”?
Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos.
Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução.
Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo.
Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade.

(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de <htto://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-de-genero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.) 

No terceiro parágrafo, o pronome “que” (sublinhado no texto) retoma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

     

    "Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo."

  • Nao concordo com o gabarito. Diferencas não incluem questões de género e sexualidade, pelo contrario, entendo que elas excluem. Politicas no terreno dos direitos humanos sim. Não tem lógica esse gabarito.

  • Concordo com o Carlos.

    RESPOSTA CORRETA LETRA C.

  • pelo amor né QC não são capaz nem de separar os parágrafos !!!

  • Gabarito duvidoso, no mínimo!

    Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade,...

    ...será que a banca não se equivocou quanto aos "QUES" do parágrafo?

    Pois o primeiro que, o qual destaquei em azul remete a "diferenças", já o segundo destacado em verde, na minha opinião, remete a ganhos políticos...nesse caso o gabarito seria "C"

    Vai entender, nem professor pra comentar, assim fica difícil!

    BONS ESTUDOS!!!

  • Estou com os mesmos questionamentos doo Marcos Paulo Andreico

  • Não vejo a hora de realizar essas provas logo, para nunca mais resolver questões dessa banca.

  • Não esquecer de pedir comentário do professor, pessoal!

  • Se fizer rápido, erra.

  • Que venha essa prova que será fácil fácil.....


ID
1988539
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Energia elétrica deve subir 43,4% em 2015, estima Banco Central
Alexandro Martello
A energia elétrica deve ter um reajuste de 43,4% em 2015 fechado, informou o Banco Central nesta quarta-feira (24), por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. A última previsão do BC para o aumento da energia elétrica neste ano foi feita duas semanas atrás. Naquele momento, o BC previa um aumento menor: de 41% em 2015.
A estimativa de alta no preço da energia elétrica em 2015 reflete do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
O governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à CDE – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – em 2015, antes estimados em R$ 9 bilhões. Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado.
O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.
Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.
Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.
Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.
(Do G1, em Brasília, 24/06/2015, adaptado de<http://g1.globo.com/economia/noticia;2015/06/energia-eletrica-deve-subir-434-em-2015-estima-banco-central-html>. )

A expressão “aquela época”, no quinto parágrafo, refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país. LETRA C

  • se voce responde que se referia ao ano de 2014, dariam como gabarito a letra C, como feito. Se você responde que que é a letra C eles diriam que o gabarito seria letra B porque se refere ao ano de 2014 porque o ano de 2012 seria "esse" e não "aquele". Como respondi B o gabarito foi C.

  • Gab C

    O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

    Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.

    Bons estudos galerinha!!1

    #Rumo_PCPR.

  • Gab.: D

    09 - A expressão “aquela época”, no quinto parágrafo, refere-se a:

    a) “ano passado”, no terceiro parágrafo.

    b) ano de 2014.

    c) duas semanas antes da publicação do texto.

    ►d) final do ano de 2012.

    e) segundo trimestre do ano de 2015.

  • AQUELA = PASSADO MAIS DISTANTE.

  • PMPR! #Pertenceremos!


ID
1988557
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto às normas da língua padrão, considere as seguintes frases:
1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte.
2. Os diretores haviam chegado às conclusões já previstas pelo estatuto no ano anterior.
3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa.
4. A cúpula dos diretores eleitos tem plenas condições de elaborar o planejamento necessário.
Observam a norma escrita culta do português brasileiro as sentenças:

Alternativas
Comentários
  • A resposta certa está como B(frases 2 e 4 apenas) mas qual é o erro da frase 3 ? Alguém sabe?

  • A presidência alegou que não haverá cortes substanciais nos investimentos da empresa.

  • 1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte. Errada. 

    Foram decididos pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte.

     

    2. Os diretores haviam chegado às conclusões já previstas pelo estatuto no ano anterior. Correta.

     

    3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa. Errada.

    A presidência alegou que não haverá cortes substanciais nos investimentos da empresa. (verbo "haver" no sentido de existir fica no singular)

     

    4. A cúpula dos diretores eleitos tem plenas condições de elaborar o planejamento necessário. Correta.

  • 1) Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte

    As diretrizes orçamentárias, para o ano seguinte, foram decididas pela diretoria.

    Logo, a frase correta: Foram decididas pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte

  • O verbo haver no sentido de existir ou ocorrer é impessoal e por isso não pode ser flexionado para o plural.

    Ou seja, é invariável.

    A frase para estar correta deveria estar escrita da seguinte forma: A presidência alegou que não haverá cortes substanciais nos investimentos da empresa.

    Avante!

  • 1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte. (Errado) foram decididas as diretrizes...;

    2. Os diretores haviam chegado às conclusões já previstas pelo estatuto no ano anterior. (Correto) verbo haver com sujeito (os diretores) pode ter flexão;

    3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa. (Errado) verbo haver no sentido de existir é impessoal, portanto não varia. haverá cortes...;

    4. A cúpula dos diretores eleitos tem plenas condições de elaborar o planejamento necessário. (Correto) a cúpula tem...

    Gab: B

  • nesse caso o verbo ter na frase 4 não receberia acento circunflexo?

  • Sandro, no caso da sentença 4 o verbo ter (tem) não leva acento pois refere-se "A cúpula", que está no singular.

  • O futuro do pretérito expressa fatos que poderiam acontecer, senão, vejamos:

    Gramática Básica para Concursos; Pág. 254; item 6.

    b) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato (ainda) sem confirmação.

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TERIA motivos políticos.

    TERIA = acredita-se que tenha.

  • O futuro do pretérito expressa fatos que poderiam acontecer, senão, vejamos:

    Gramática Básica para Concursos; Pág. 254; item 6.

    b) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato (ainda) sem confirmação.

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TERIA motivos políticos.

    TERIA = acredita-se que tenha.

  • O futuro do pretérito expressa fatos que poderiam acontecer, senão, vejamos:

    Gramática Básica para Concursos; pág. 254; item 6.

    b) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato (ainda) sem confirmação.

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TERIA motivos políticos.

    bem diferente de:

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TEVE motivos políticos. (fato certo)

    TERIA = acredita-se que tenha.

  • O futuro do pretérito expressa fatos que poderiam acontecer, senão, vejamos:

    Gramática Básica para Concursos; pág. 254; item 6.

    b) O futuro do pretérito expressa hipótese, ou seja, fato (ainda) sem confirmação.

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TERIA motivos políticos.

    bem diferente de:

    Segundo essa versão ainda não comprovada, esta morte do empresário TEVE motivos políticos. (fato certo)

    TERIA = acredita-se que tenha.

  • Valeu, Gustavo!

  • Eu achei que a 4 fosse falsa por não haver acento no "tem", já que poderíamos substituir o sujeito por eles. Alguém me diz pq a 4 não está errada?

  • Em "a cúpula dos diretores" temos um caso de sujeito coletivo especificado, podendo o verbo concordar com o núcleo "a cúpula" ou a especificação "dos diretores", logo tanto "têm" quanto "tem" estariam corretas nesse caso. Mas vale ressaltar que isso só é possível porque "a cúpula" remete a ideia de um grupo, caso contrário o verbo só poderia concordar com o núcleo do sujeito, por exemplo na frase "a decisão dos diretores foi de adiar o certame".

    Outros exemplos desse caso:

    " A maioria dos estudantes utiliza/utilizam a internet para resolver questões"

    "Grande parte dos entrevistados acredita/acreditam que não haverá outro adiamento"

  • 3.

    Verbo `haver` no sentido de existir é invariável!!!

  • caramba, a 4 tbm está errada, cadê o acento no "têm"
  • 1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte ERRADO

    FORAM DECIDIDAS PELA diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte.

    3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa.

    A presidência alegou que...não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa.ERRADO

    A presidência alegou que não HAVERÁ cortes substanciais nos investimentos da empresa.

    GAB.B CORRETAS APENAS 2 E 4.

  • Em 03/08/21 às 18:19, você respondeu a opção B. Você acertou!

    Em 26/04/21 às 15:12, você respondeu a opção A.! Você errou!

    Em 07/10/20 às 09:17, você respondeu a opção A.! Você errou!

    PC-PR