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Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP - Professor de Educação Básica I


ID
3204610
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

O autor do texto traz uma crítica sobre o panorama da língua portuguesa na sociedade atual. Trata-se da

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta que está no gabarito é a alternativa E

  • Fiquei em dúvida entre A e C e acabei errando... alguém pode me ajudar?


ID
3204613
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

O autor destaca ao longo do texto exemplos de enganos cometidos pelos patrulheiros sabichões da língua portuguesa. Um dos deslizes desses patrulheiros da língua se refere ao

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Pode parecer que a contração ?num?, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de ?num? e ?numa? em textos apuradíssimos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3204616
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Assinale a alternativa em que o trecho do texto apresenta relação de causa e consequência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ... a palavra ?aluno? tem origem num vocábulo latino que quer dizer ?sem luz?, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica em que o professor sabe tudo... (4° parágrafo).

    ? O FATO DE (CAUSA) a palavra aluno ter origem num vocábulo  latino que quer dizer ?sem luz? FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA) deva ser evitada.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3204619
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Considere o trecho a seguir:

Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

O termo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo de sentido à passagem, corretamente, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de ?num? e ?numa? em textos apuradíssimos.

    ? O substantivo em destaque significa um som agradável, especialmente pela combinação de certas palavras, algo que apresenta sonoridade.

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  • Gabarito B

    "Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos"

    eufonia ⇢ Resultado acústico agradável, logo uma sonoridade.


ID
3204622
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Considere o seguinte trecho do texto:


Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. (último parágrafo).

O termo em destaque pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, corretamente, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. (último parágrafo).

    ? Conjunção subordinativa concessiva, "embora" possui essa mesma classificação.

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  • Gabarito A

    "Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano."

    Mesmo que ⇢ Equivalente a embora, expressando concessão.

  • Correta, A

    Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. (último parágrafo).

    Embora haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano.

    Logo, ambas são conjunções concessivas

  •  Conjunção subordinativa concessiva: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto

  • Concessivas = Introduzem uma oposição entre duas ideias, Oposição não é forte o suficiente para impedir a outra ação.

    embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado que, sem que (=embora não),não obstante, apesar de.

    Encontramos nossos amigos, mesmo sem os procurar.


ID
3204625
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

No trecho – ... a paisagem já ficaria bem mais acolhedora –, as expressões “já” e “bem mais” apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ?  ... a paisagem ficaria bem mais acolhedora ?

    ? Advérbio de tempo e depois dois advérbios de intensidade trazendo um valor superior de intensificação.

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  • Gabarito E

    "– ... a paisagem ficaria bem mais acolhedora –"

    Advérbio de tempo ⇢ ainda, agora, amanhã, à noite, anteontem, antes, à tarde, às vezes, atualmente, breve, cedo, depois, de manhã, de repente, de vez em quando, hoje, hoje em dia, , jamais, logo, nunca, ontem, ora, outrora, quando, sempre, tarde

    bem mais intensidade ⇢ em excesso, de todo, de muito, por completo, por demais, bem mais.

  • Já = dá ideia de TEMPO

    Bem mais = Sentido de intensidade


ID
3204628
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

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Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Assinale a alternativa em que a reescrita da passagem do texto está adequada quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) O excesso de zelo pela língua abarcam situações imaginárias que parecem ser corretas, mas não são ? o excesso abarca (sujeito simples com núcleo no singular).

    B) Na língua portuguesa, há muitas arapucas que são explorados pelas patrulhas do sabichonismo com o objetivo de dificultar o acesso da língua aos falantes ? "arapucas" é um substantivo feminino, logo, o correto é "exploradas".

    C) É inconcebível a submissão da língua natural à linguagem matemática, em que se desconsideram as raízes do idioma e seus falantes nativos.

    D) É um engano acreditar que a língua portuguesa é difícil e apenas pouco usuários conhece o idioma e não escorregam em suas normas ? pronome indefinido "pouco" (=o correto é "poucos" concordando com "usuários").

    E) Os pós-doutores e os patrulheiros sabichões precisam livrarem-se de erros imaginários para que o idioma fique mais atraente aos falante da língua materna ? o correto é "livrar-se".

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  • Sobre a alternativa E

    Na locução verbal, o infinitivo não varia, quem varia é o verbo AUXILIAR. O infinitivo tambem não varia quando o sujeito desse infinitivo for um pronome oblíquo, por exemplo: "Mandei-o sair".

  • Outro erro na letra D é a conjugação do verbo conhecer, o qual deveria estar no plural.

    D) É um engano acreditar que a língua portuguesa é difícil e apenas poucos usuários conhecem o idioma...

  • Sobre a alternativa E

    É visto que a definição de "AOS FALANTE" ( Artigo no plural e Substantivo no singular) esta flexionada incorretamente.

    Sendo o correto = AO FALANTE (Artigo + Substantivo) No singular.


ID
3204631
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Assinale a alternativa cuja forma verbal em destaque expressa possibilidade de que um fato ou evento venha a se realizar.


Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? A verdade é que não existe nada mais tosco no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática.

    ? Verbo conjugado no presente do subjuntivo, indica dúvidas, desejos, incertezas, probabilidades.

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  • Por que a alternativa B está errada?

    Visto que 'surgirem' também está no modo subjuntivo, ou seja , indicando dúvida.

    Ficaria em dúvida entre a alternativa B e E, pois ambas estão no modo subjuntivo.

    Se alguém poder me explicar agradeço.

  • tenho a mesma dúvida Kaah Rodriguez, se alguém puder nos explicar agradecemos.

  • creio eu que SURGIREM esta no futuro do presente do indicativo

  • Também não entendi por que a alternativa B não pode ser a resposta

  • MARQUEI B. OH MEU DEUS

  • SURGIREM > Futuro do Subjuntivo

    SEJAM > Presente do Subjuntivo

  • SURGIREM > Futuro do Subjuntivo

    SEJAM > Presente do Subjuntivo

  • Gabarito E. - sejam é modo Presente do subjuntivo (possibilidade).

    Bizu: colocar a palavra “caso”antes:

    Ⓐ “casoanular – errado.

    Ⓑ “casosurgirem– errado.

    Ⓒ “casosabe– errado.

    Ⓓ “casorepetindo– errado.

    Ⓔ “casosejam Gabarito!

  • Questão boa para pegar até os candidatos mais bem preparados.

    Eu tenho um palpite do porquê não é a "B".

    "Surgirem" está conjugado dessa forma nos modos "Subjuntivo", no tempo futuro = quando eles surgirem, e "Infinitivo", no Infinitivo pessoal = por surgirem eles.

    O uso do "Infinitivo pessoal" é indicado: sempre que houver um sujeito definido, quando se quiser definir o sujeito, quando o sujeito da segunda oração for diferente e para indicar uma ação recíproca.

    Na frase: "Como aliás sempre soubemos, até surgirem os sabichões." Ocorre que o sujeito da segunda oração (Eles- sabichões) é diferente da primeira (Nós- Soubemos). E tem uma ação recíproca, primeira ação: sempre nós soubermos, segunda ação: até os sabicões surgirem.

    Fontes: https://www.conjugacao.com.br/infinitivo-pessoal/

    Obs: Qualquer erro, avisem-me, por favor.

  • Não há possibilidade de ser a B, pois o fato já ocorreu, ou seja, os sabichões já surgiram!


ID
3204634
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

De acordo com o texto, a aplicação da inteligência artificial em máquinas e processos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente. Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

    ? Isto é, uma atualização constante, algo que diferencie as pessoas das outras.

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  • Gabarito C

    "Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente"

    As maquinas são uma especie de concorrência para os seres humanos, visto que demanda constante atualização profissional para o desenvolvimento de novas competências


ID
3204637
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

Com a frase – Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências. –, ao final do texto, a autora sugere a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

    ? A autora refere-se ao acompanhamento que deve ser feito aos egressos para que se mantenham atualizados e em processo contínuo de formação, preparando-os para enfrentar o mercado de trabalho.

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  • Assertiva D]

    recapacitação de pessoas para atender às necessidades do mercado de trabalho.

  • Gabarito D

    "– Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências"

    Veja que o autor refere-se ao avanço da evolução tecnológica, com avanço da tecnológica a recapacitação de pessoas precisam atender melhor ao mercado.


ID
3204640
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

No trecho – Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras. –, os dois-pontos introduzem

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ?  ? Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras. ?

    ? Os dois-pontos trazem uma explicitação, um desdobramento acerca da lógica diferente, explicando-a.

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  • Gabarito E

    – Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras. –

    Os dois-pontos está sendo usado para separar expressão que explicativa.


ID
3204643
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

Assinale a alternativa que contém as frases inspiradas em trecho do texto, que estão corretas quanto ao padrão da regência verbal e nominal, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) A produção de conhecimento está submetida a todas as instituições de ensino superior. / O conhecimento produzido deve ser compatível com os avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras ? submetida a alguma coisa (somente preposição "a" antes do termo "todas", não temos o artigo definido "a" para que se forme a crase).

    B) A produção de conhecimento está submetida à todas as instituições de ensino superior. / O conhecimento produzido deve ser compatível aos avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

    C) A produção de conhecimento está submetida à todas as instituições de ensino superior. / O conhecimento produzido deve ser compatível nos avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

    D) A produção de conhecimento está submetida a todas as instituições de ensino superior. / O conhecimento produzido deve ser compatível pelos avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras ? compatível com alguma coisa e não por alguma coisa.

    E) A produção de conhecimento está submetida à todas as instituições de ensino superior. / O conhecimento produzido deve ser compatível com os avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

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  • Assertiva A

    A produção de conhecimento está submetida a todas as instituições de ensino superior. / O conhecimento produzido deve ser compatível com os avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

  • Gabarito A

    ⇢ Não há crase antes de pronome indefinido, logo "à todos" está incorreto.

    ⇢ Quem é compatível com alguma coisa.

    A produção de conhecimento está submetida a todas as instituições de ensino superior. / O conhecimento produzido deve ser compatível com os avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

  • Não a crase na frente de palavras no masculino, plural, muito menos de Pronome indefinido.

    Submetido a; compatível com;

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.


ID
3204646
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

Considere os trechos do texto para responder à questão.


•  Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades.

•  ... como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma e do Estado, na Europa Medieval...


As preposições destacadas estabelecem entre as palavras, correta e respectivamente, as relações de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades ? preposição "em" trazendo o lugar em que houve essa necessidade e depois a ideia de reciprocidade dessa relação.

    ? ... como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma e do Estado, na Europa Medieval... ? preposição "de" + artigo definido "a" denotando uma especificidade, marca o adjunto adnominal.

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  • Assertiva b

    Preposição “em” pode ter diferentes empregos e significados, que dependem de sentidos contextuais de cada enunciado

    Em = sentido de lugar

  • Gabarito B

    • Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades.

    • ... como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma e do Estado, na Europa Medieval...

    em ⇢ estabelece relação de tempo.

    entre ⇢ indica sociedade e boas universidades ligadas reciprocamente.

    da ⇢ introduz uma especificação


ID
3204649
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Universidade e inteligência artificial, o advento dos robôs


      Sempre houve, em países desenvolvidos, forte relação entre necessidades da sociedade e boas universidades. Desde a emergência da inteligência artificial, sua função principal foi a de preparar estudantes para os papéis necessários à época, como pessoas letradas para conduzir os negócios da alma ou do Estado, na Europa Medieval, ou, mais recentemente, profissões demandadas pelo mercado de trabalho.

      Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras.

      Como nos lembra Joseph Aoun, os seres humanos caminharam na Lua, dividiram o átomo e desenvolveram a internet a partir de pesquisas realizadas em universidades.

      Mas, há hoje, frente à emergência da inteligência artificial, uma lógica diferente: a velocidade de extinção de empregos aumentou e passou a atingir até mesmo trabalhos que demandam competências cognitivas não rotineiras.

      Quando se lida com máquinas que aprendem, não basta demandar maior escolaridade dos seres humanos nem ensiná-los a pensar; há que se ensinar a pensar diferente.

      Esse é o novo desafio para a universidade. Ela deve ensinar os alunos a aprender ao longo da vida e oferecer cursos de diferentes durações e intensidades para profissionais que mudam constantemente de postos de trabalho.

      Deve também ensinar competências que são especificamente humanas, em que nos saímos melhor que robôs, como pensamento crítico ou resolução criativa e colaborativa de problemas, e promover duas características interligadas: imaginação e curiosidade.

      Para isso, deve se ligar em rede a outras escolas terciárias, criando o que Aoun chama de multiversidade. Precisa ainda, acompanhar os egressos1 em seus caminhos profissionais com atividades que complementem a formação recebida, inclusive cursos que não necessitam ser previamente definidos como de graduação ou pós, com certificações por blocos independentes, ligados às necessidades de recapacitação de cada um.

      Isso não vai resolver todo o problema criado pela automação, mas formará, com certeza, seres humanos mais aptos a enfrentar suas consequências.

(Claudia Costin. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudia-costin/2018/05/universidade-e-inteligencia-artificialo-advento-dos-robos.shtml. Acesso em: 20.06.18. Adaptado)

1 egresso – que se afastou, que não pertence a um grupo.

No trecho do segundo parágrafo – Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras –, o termo em destaque pode ser substituído, considerando a mesma relação de sentido estabelecida no texto, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ? Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras ?

    ? Pronome relativo "que" retomando o substantivo "conhecimento", pode ser substituído por "o qual".

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  • Gabarito D

    – Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras –

    O pronome relativo "que" está retomando "conhecimento" que está no singular, logo precisamos se uma forma no singular. Veja que o "que" exerce função de sujeito da oração, portanto não pode ser preposicionado.

  • GAB: B

    O Conhecimento = O qual

  • o   Gabarito: B.

    .

    Pronome Relativo

    - Retoma um substantivo ou um pronome substantivo antecedente.

    - Pode ser substituído por outro pronome relativo, como "o/os/a/as qual/is".

    - Ex: Achei o livro que você procura.

  • Uai, mas quem produz não produz "em"?

  • Da mesma forma, coube às instituições de ensino superior produzir conhecimento que permitisse avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras

    Coube algo(produzir conhecimento) a alguém(às instituições de ensino superior)

    Permitir algo(avanços no enfrentamento de desafios e no estabelecimento de novas fronteiras) a alguém(ao conhecimento)

    Vocábulo que exerce função de pronome relativo e pode ser substituído por o qual

    Letra B

  • O CONHECIMENTO - O QUAL

    Diogo França


ID
3204655
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor tinha 40 trabalhos para corrigir. Na sexta- -feira, corrigiu 40% deles; no sábado, corrigiu 5/8 dos trabalhos restantes; e, no domingo, terminou a correção.

O número de trabalhos corrigidos no domingo foi

Alternativas
Comentários
  • 40 trabalhos/.....

    Sexta feira corrigiu 40%,(16 trabalhos)

    logo para o sábado sobraram 24 trabalhos

    Sábado ele corrigiu 5/8 dos 24, que totalizam 15 trabalhos corrigidos no sabado

    então para o domingo sobraram 24-15=9

    Gab C

    9 trabalhos


ID
3204658
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alberto e Caio treinam dando voltas ao redor de uma quadra. Alberto completa cada volta em 80 segundos, e Caio completa cada volta em 75 segundos. Se ambos iniciam a volta, lado a lado, às 8 horas e 46 minutos, o próximo horário em que eles estarão lado a lado novamente será às

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    MMC de 80s e 75s = 240 segundos

    Agora vamos converter os segundos em minutos:

    240:60= 20 (min)

    Acrescenta-se os 20 min à 8h46min e chegamos em:

    9h06min

    BONS ESTUDOS! :)

  • A questão não possui resposta adequada.

    Este é o método tradicional e consiste em agrupar separando por vírgulas os números que serão decompostos do lado esquerdo enquanto que do lado direito colocamos os números primos que dividem qualquer dos números do lado esquerdo. Começamos dividindo por 2, 3, 5, 7, etc. Paramos quando não for mais possível dividir. Veja abaixo.

    75, 80 | 2

    75, 40 | 2

    75, 20 | 2

    75, 10 | 2

    75, 5 | 3

    25, 5 | 5

    5, 1 | 5

    1, 1 | 1

    MMC = 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 5 . 5 = 1200

    1200 segundos : 60 = 120 minutos :60 = 2 horas.

    8: 46 mais 2 horas : 10h e 6 minutos

  • Colegas, desculpem-me, mas ambas estão erradas. O MMC entre 75 e 80, conforme Mirian apontou, é 1200 (e não 240). No entanto, 1200/60 = 120/6 = 20/1. Ou seja, chegamos ao gabarito correto (20 minutos) com um pouco do que cada uma falou ;)

    Bons estudos!!!!

  • MMC (80,75) = 1.200 SEGUNDOS

    1200 / 60 = 20 MINUTOS (a divisão foi por 60 porque 1 minuto possui 60 segundos)

    08h46min + 20 min = 09h06min


ID
3204661
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para participarem de um torneio, os 40 alunos da sala A e os 36 alunos da sala B serão divididos em grupos, de modo que cada grupo tenha o mesmo número de alunos, no maior número possível. Sabendo que cada grupo só pode ter alunos de uma mesma sala, o número total de grupos que poderão ser formados com esses alunos é

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    MDC de 40 e 36 = 4

    soma do total de alunos= 40+36= 76

    divide o total de alunos pelo resultado do mdc = 76 : 4 = 19

  • MDC

    40, 36 / 2

    20, 18 / 2

    10, 9 /

    10+9= 19


ID
3204664
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa, 20% do número total de funcionários tem curso superior completo. Entre os funcionários sem curso superior, 80% têm ensino médio completo, e os 20 funcionários restantes têm apenas ensino fundamental completo. O número total de funcionários dessa empresa é

Alternativas
Comentários
  • 20% CSC

    Agora dos 100% que não tem curso superior, 80% têm ensino médio completo, sobrando assim 20% que corresponde aos 20 alunos que têm ensino fundamental.

    Fazendo regra de 3

    20 ---------- 20

    X -----------100

    20x=2000

    X=2000/20

    X=100

    Lembrando que esse 100 é corresponde a 80%, pois 20% têm nível superior,sendo assim

    80 --------100

    100 -------x

    80x=10000

    X=1000/8

    X=125


ID
3204667
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma biblioteca recebeu uma doação de 240 livros, entre novos e usados. Sabendo que a razão entre o número de livros novos e o número de livros usados é 2/13, então, o número de livros novos recebidos nessa doação foi

Alternativas
Comentários
  • novos / usados = 2/13

    2k+13k = 15k

    240/15k= 16

    .

    16x2 = 32 livros novos. Letra B


ID
3204670
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na pintura de certos desenhos, é utilizada uma tinta que precisa ser diluída na seguinte proporção: 30 mL de tinta para 4 mL de água. Com 450 mL dessa tinta, a quantidade de tinta diluída (tinta + água) que pode ser feita é

Alternativas
Comentários
  • 450ml de tinta / 30ml de tinta da proporção = 15k (ou seja, proporção é igual a 15)

    15k * 4ml de agua = 60ml de agua

    .

    450ml de tinta + 60ml de agua = 510ml (letra C)


ID
3204673
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A massa de 500 folhas de papel sulfite é 4,6 kg. Se uma pilha dessas folhas tem 6,9 kg de massa, então, o número de folhas dessa pilha é

Alternativas
Comentários
  • 500 ------ 4.9

    x -------- 6.9

    500 . 6.9 = 3450

    3450 / 4.9 = 750

    GAB: A


ID
3204676
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa dispõe de determinada quantia de dinheiro para comprar doces para uma festa. Utilizando totalmente esse dinheiro, é possível comprar N doces, cada um deles custando R$ 3,50. Porém, se cada doce custar R$ 3,00, com a mesma quantia de dinheiro será possível comprar 20 doces a mais. A quantia de dinheiro disponível para comprar esses doces é

Alternativas
Comentários
  • x.3,50 = 3,00 (x+20)

    3,50x-3,00x= 60

    0,50x= 60

    x= 120

    Substituição.

    120.3,50 = 3,00 ( 120+20)

    = R$ 420,00

     

     

     

     

  • R$ 420,00 / R$ 3,50 = 120 DOCES

    R$ 420,00 /R$3,00 = 140 DOCES

    140 -120 = 20

    GABARITO ( E )


ID
3204679
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de alunos das salas A e B, juntas, é 36. Se 2 alunos da sala B forem transferidos para a sala A, as duas salas ficariam com o mesmo número de alunos. O número de alunos da sala B é

Alternativas
Comentários
  • a+b=36

    36/2=18

    a=18-2 e b=18+2

    a=16 e b=20

  • A+ B = 36

    B - 2 = A + 2

    B= A+2+2

    B= A+4

    Agora vamos substituir o valor de B que encontramos na equação abaixo:

    A+ B = 36

    A+ A+4 = 36

    2A= 36-4

    2A= 32

    A=32/2

    A=16

    Agora encontramos o valor de B:

    B= A+4

    B= 16+4

    B=20

  • a+b=36 vamos pegar um valor de b para substituir na outra equação b=36-a

    b-2=a+2

    36-a-2=a+2

    -a-a=2-36+2

    -2a=-32 (-1)

    2a=32

    a=32/2

    a=16

    b=36-a

    b=36-16

    b=20

    Gabarito: C

  • Interpretação A: x B: y

    A: 18 já com os 2 do b. B: 18 - 2 que foi para o A

    B:20


ID
3204682
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para certo tipo de atividade, cada aluno recebe inicialmente 2 fichas, e recebe mais 3 fichas para cada tarefa a ser entregue daquela atividade. Se, ao término daquela atividade, um aluno recebeu um total de 38 fichas, o número de tarefas entregues foi

Alternativas
Comentários
  • 2+3x=38

    3x=38-2

    3x=36

    x-36/2

    x=12


ID
3204688
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um pedaço retangular de papelão, com 5 cm de largura por 45 cm de comprimento, tem a mesma área que um pedaço quadrado de papelão. A medida do lado do pedaço quadrado de papelão é

Alternativas
Comentários
  • 5 cm * 45 cm = lado^2 .: Lado = 15 cm


ID
3204694
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma fita, com 65 cm de comprimento, foi cortada em 3 pedaços, de modo que o 1° pedaço media 5 cm a mais do que o 2° pedaço. Sabendo que o 3° pedaço media a metade da medida do 2° , então, a medida do 1° pedaço era

Alternativas
Comentários
  • 1º Pedaço = X+5

    2º Pedaço = X

    3º Pedaço = X/2

    X+5+X+X/2=65

    (Iguala denominadores)

    2X+10+2X+X=130

    5X=120

    X=120/5

    X=24

    1º pedaço é X+5, ou seja, 24+5=29cm

  • Pra não envolver fração pode substituir o x/2 por 0,5x.

    X + 5 + X + 0,5 X = 65

    2,5 X + 5 = 65

    X = 24

    24+5 = 29

  • Vamos lá, basta fazermos assim:

    1P+2P+3P: 65

    (o P após os números, serve apenas para não se perder)

    1P: 2x+5

    2P: 2x (coloca-se 2x para poder fugir da equação com fração)

    3: X

    SUBSTITUINDO FICA: 2x+5+2x+x= 65

    5x= 65-5

    5x= 60

    x= 60/5

    x= 12

    PRONTO, está ai o X da questão, se temos o X, temos tudo!

    1P= 2x12= 24+5= 29

    GAB: B


ID
3204700
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A democratização do poder restituiu ao povo uma tal soma de autonomia que em todos os ramos de administração é hoje indispensável consultar e satisfazer suas necessidades. Já que a revolução entregou ao povo a direção de si mesmo, nada é mais urgente do que cultivar-lhe o espírito, dar-lhe a elevação moral de que ele precisa, formar-lhe o caráter, para que saiba querer.

(Teixeira, 1956)


O trecho reproduz parte do discurso de Anísio Teixeira no Congresso do Ensino Primário, de São Paulo, em 1956. Na ocasião, o educador brasileiro defendeu

Alternativas

ID
3204703
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Gómez (In: Sacristàn; Gómez, 2000), a função da escola, concebida como instituição especificamente configurada para desenvolver o processo de socialização das novas gerações, aparece puramente conservadora [...]. Todavia, o processo de socialização das novas gerações nem é tão simples, nem pode ser caracterizado de modo linear ou mecânico, nem na sociedade, nem na escola. Para o autor, a função educativa da escola na sociedade pós-industrial contemporânea deve se concretizar em dois eixos complementares de intervenção:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito indicado pelo Q Concursos está correto. É a Letra D. (In: Sacristàn; Gómez, 2000) os autores afirmam na página 22:

    Em nossa opinião, a função educativa da escola na sociedade pós-industrial contemporânea deve-se concretizar em dois eixos complementares de intervenção:

    • Organizar o desenvolvimento radical da função compensatória das desigualdades de origem, mediante a atenção e o respeito pela diversidade.

    • Provocar e facilitar a reconstrução dos conhecimentos, das disposições e das pautas de conduta que a criança assimila em sua vida paralela e anterior à escola. Como diria Wood (1984, p. 239), preparar os alunos/as para pensar criticamente e agir democraticamente numa sociedade não-democrática.


ID
3204706
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Mantoan et all (2006), “temos muitos desafios a enfrentar para atingir a educação como direito de todos. Um deles é não permitir que esse direito seja traduzido meramente como cumprimento da obrigação de matricular e manter alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns [...]”. Na perspectiva das autoras, acerca das relações entre inclusão e integração escolar, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a alternativa C.


ID
3204709
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A reivindicação do direito à diferença e a consequente valorização das diferenças na sociedade pós-moderna requer a integração das diferenças no currículo escolar e a sua consideração como elemento enriquecedor do currículo do processo de construção do conhecimento de si, do outro e do mundo.

(Formosinho; Machado, In: Kishimoto; Oliveira, 2013)


Com essa afirmação, os autores pretendem defender, no âmbito da pedagogia da infância, a

Alternativas
Comentários
  • A-Pedagogia da equidade


ID
3204712
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Pérez Gómez (2015) trata de novos desafios educacionais na era digital. Um dos desafios da escola em adentrar na cultura digital é

Alternativas

ID
3204718
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

Cipriano Luckesi (2011), em Avaliação da aprendizagem escolar, afirma que “a atual prática da avaliação escolar não viabiliza um processo de democratização do ensino. Ao contrário, possibilita um processo cada vez menos democrático no que se refere tanto à expansão do ensino quanto à sua qualidade”. Segundo ele, a primeira coisa a ser feita para que a avaliação sirva à democratização do ensino é

Alternativas
Comentários
  • Gab..: D

    Sugere um caráter diagnosticador dos resultados, pois assim se converte em estratégias que fomentem a melhoria (ou encontro) de didáticas em prol do ensino-aprendizagem de educandos. Ao contrário, modelo classificatório apenas classifica e separa, em nada acrescentando em benefício da aprendizagem.

  • modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica.


ID
3204721
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vera Lúcia é professora no Ensino Fundamental I. No corrente ano, ela assumiu uma classe de 2° ano e notou que muitos alunos tinham dificuldades na área de leitura e escrita. Por isso, ela decidiu aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto e começou lendo o livro Ler e escrever na escola, de Delia Lerner.

Um ponto que chamou a atenção da professora na leitura do referido livro foi o tratamento da escola como micros-sociedade de leitores e escritores. Isso significa que é importante refletir sobre o sentido da leitura na escola.

De acordo com Lerner (2002), “para que a leitura como objeto de ensino não se afaste demasiado da prática social que se quer comunicar, é imprescindível representar – ou reapresentar – na escola os diversos usos que ela tem na vida social”. Em consequência, cada situação de leitura responderá a dois propósito:

Alternativas
Comentários
  • A

    um propósito didático e um propósito comunicativo.

  • GABARITO A


ID
3204724
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

Nos últimos anos, temos visto um aumento significativo das discussões sobre formação continuada de professores e uma oferta cada vez maior de ações de formação em serviço, tanto nas redes públicas quanto nas particulares de ensino. Até meados dos anos 1970 [...], o termo usado para designar o trabalho de formação em serviço, quando eventualmente acontecia, era treinamento. Nos anos 1980, passou-se a falar em formação ou capacitação em serviço (O diálogo entre o ensino e a aprendizagem). A visão que se tem do professor hoje, segundo Telma Weisz, é

Alternativas
Comentários
  • Gab..: E

    -A ideia aqui é propiciar ao aluno mecanismos que o permitam avança em seu próprio aprendizado, excluindo a forma tradicional reprodutora e memorizada de conteúdos.

  • CORRETO LETRA E

    por mais que queiramos uma escola inclusiva com professores capacitados, o que se tem hoje ainda são as raízes de um ensino autoritário e mecanicista com o professor ensinando-registrando-avaliando, imerso na burocracia das regras, autonomia é algo buscado, mas ainda um horizonte distante.

  • "A visão que se tem do professor hoje é a de alguém que desenvolve uma prática complexa para a qual contribuem muitos conhecimentos de diferentes naturezas. Ele é mais do que uma correia de transmissão, alguém que simplesmente serviria de ligação entre o saber constituído e os alunos. Seu papel agora tende a ser mais exigente: precisa se tornar capaz de criar ou adaptar boas situações de aprendizagem, adequadas a seus alunos reais, cujos percursos de aprendizagem ele precisa saber reconhecer. "


ID
3204727
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1999), fundamentadas na teoria de Piaget, desenvolveram uma psicogênese da língua escrita. Analisando escritas infantis, elas identificaram cinco níveis sucessivos na evolução da escrita das crianças. Em certa ocasião, as pesquisadoras solicitaram a uma criança que escrevesse as palavras “sapo, pato, urso e coelho”. A produção escrita da criança foi a seguinte:


MINMA = sapo

MIMIT = pato

OTIM = urso

OBTMN = coelho


Analise essa produção e assinale a alternativa correta quanto ao nível de escrita representado pela criança.

Alternativas
Comentários
  • B

    Escrita de nível 2 em que a criança explora as possibilidades de permuta na ordem linear, com um registro de formas gráficas limitado.


ID
3204730
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Resolução CNE/CP n° 2, de 22 de dezembro de 2017, e seu Anexo instituem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais como direito das crianças, jovens e adultos no âmbito da Educação Básica escolar, e orientam sua implementação pelos sistemas de ensino das diferentes instâncias federativas, bem como pelas instituições ou redes escolares. Para os efeitos desta Resolução, com fundamento no caput do art. 35-A e no §1° do art. 36 da LDB, a expressão “competências e habilidades” deve ser considerada como equivalente à expressão:

Alternativas
Comentários
  • DIREITOS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

  • Gabarito lletra C

    Direitos e objetivos da aprendizagens

  • direitos e objetivos de aprendizagem.

  • Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:        

    Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber:      

    § 1  A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino.           

    ///

    Meu Deus, cobrar equivalência entre expressões! É o fim.

    a expressão “competências e habilidades” deve ser considerada como equivalente à expressão:


ID
3204733
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

Ana Cynthia é mãe de uma criança de 2 anos de idade e está pesquisando uma creche próxima à sua residência. Para escolher uma creche que respeite os direitos fundamentais das crianças, segundo Campos e Rosemberg (2009), a mãe deve levar em conta alguns critérios. Dentre eles, uma creche na qual a criança tem direito a uma especial atenção durante seu período de adaptação à creche. Isso significa, na concepção das autoras, que

Alternativas
Comentários
  • Gab D as mães devem permanecer no ambiente da creche, pelo menos na primeira semana de adaptação da criança.

  • A D está errada porque não é necessariamente a mãe que precisa estar no período de adaptação, pode ser qualquer familiar. Por isso , a letra : E

  • O conteúdo da questão está no material; Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças, MEC, SEB 2009 p.26


ID
3204736
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dentre outros, são cargos de carreira que compõem Apoio Técnico da Educação Básica, conforme artigo 20 da Lei Municipal n° 6.316, de 12 de dezembro de 2013 (Estatuto e Plano de Carreira dos Profissionais do Magistério e Servidores da Educação Básica):

Alternativas

ID
3204739
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas [...]. Não se pode considerar a EJA e o novo conceito que a orienta apenas como um processo inicial de alfabetização. A EJA busca formar e incentivar o leitor de livros e das múltiplas linguagens visuais juntamente com as dimensões do trabalho e da cidadania [...]; os desfavorecidos frente ao acesso e permanência na escola devem receber proporcionalmente maiores oportunidades que os outros. Por esta função, o indivíduo que teve sustada sua formação, qualquer que tenha sido a razão, busca restabelecer sua trajetória escolar de modo a readquirir a oportunidade de um ponto igualitário no jogo conflitual da sociedade.

(Parecer CNE/CEB n° 11/00 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos)


A função da EJA referida no excerto é a

Alternativas
Comentários
  • Gab B Equalizadora

  • Gabarito letra B

    Encontrei os conceitos em

    Função reparadora da EJA, no limite, significa não só a entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade, mas também o reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano.

    Função equalizadora da EJA vai dar cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos sociais como donas de casa, migrantes aposentados e encarcerados. A reentrada no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de permanência ou outras condições adversas, deve ser saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia, de estruturas arcaicas, possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e na abertura dos canais de participação. Para tanto, são necessárias mais vagas para estes "novos" alunos e "novas" alunas, demandantes de uma nova oportunidade de equalização

    Função qualificadora, é a função permanente e, mais do que uma função, ela é o próprio sentido da EJA. Ela tem como base o caráter incompleto do ser humano cujo potencial de desenvolvimento e de adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não escolares


ID
3204742
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com a disseminação das práticas de gestão participativa, foi-se consolidando o entendimento de que o projeto pedagógico deveria ser pensado, discutido e formulado coletivamente (Libâneo, 2003). Segundo o autor, as práticas de gestão dizem respeito

Alternativas

ID
3204745
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme o artigo 20 da Resolução CNE/CEB n° 07/2010 (Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos), “as escolas deverão formular o projeto político-pedagógico e elaborar o regimento escolar de acordo com a proposta do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, por meio de processos participativos relacionados à gestão democrática”.


O projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa construída pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

  • LETRA C

    Art. 20 As escolas deverão formular o projeto político-pedagógico e elaborar o regimento escolar de acordo com a proposta do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, por meio de processos participativos relacionados à gestão democrática.

    § 1º O projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa construída pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base nas características dos alunos, nos profissionais e recursos disponíveis, tendo como referência as orientações curriculares nacionais e dos respectivos sistemas de ensino.

  • Art. 20 As escolas deverão formular o projeto político-pedagógico e elaborar o

    regimento escolar de acordo com a proposta do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, por

    meio de processos participativos relacionados à gestão democrática.

    § 1º O projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa construída

    pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base nas características dos

    alunos, nos profissionais e recursos disponíveis, tendo como referência as orientações

    curriculares nacionais e dos respectivos sistemas de ensino.


ID
3204748
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

Inserida num contexto cultural historicamente constituído a criança, desde seus primeiros momentos de vida, está imersa em um sistema de significações sociais [...]. Na mediação do/pelo outro revestida de gestos, atos e palavras (signos), a criança vai integrando-se, ativamente, às formas de atividade consolidadas (e emergentes) de sua cultura, num processo em que pensamento e linguagem articulam-se dinamicamente (Fontana, 1996).


Fundamentada em Vygotsky e Luria, a autora afirma que, no desenvolvimento dos conceitos na criança, os conceitos potenciais emergem

Alternativas
Comentários
  • Gab B Pensamento por complexos

  • Com pensamentos por complexos a criança atinge os conceitos potências.


ID
3204751
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

Acerca da educação básica na Lei Federal n° 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 26. 

     7º A integralização curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas envolvendo os temas transversais de que trata o  caput .  

  • a § 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

    b § 10. A inclusão de novos componentes curriculares de caráter obrigatório na Base Nacional Comum Curricular dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação e de homologação pelo Ministro de Estado da Educação.            

    c Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

    d - § 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.         

    e- gabarito


ID
3204754
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Lúcia Flávia é professora de educação básica I e pretende que a escola em que atua desperte para a necessidade de um trabalho menos isolado e fragmentado entre os educadores. Na linha de Moura (2010), a professora entende que “a proposta do trabalho por projetos deve estar fundamentada numa concepção do educando como sujeito de direitos, ser social e histórico, participante ativo no processo de construção de conhecimentos”.


A autora estabelece uma comparação entre construtivismo e pedagogia de projetos. Para Moura (2010), ambos

Alternativas
Comentários
  • D - têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima em continuar uma forma particular de transmissão que consiste em fazer repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto.


ID
3204757
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia

O ensino representa o meio pelo qual o desenvolvimento avança; em outras palavras, os conteúdos socialmente elaborados do conhecimento humano e as estratégias cognitivas necessárias para sua internalização são evocados nos aprendizes segundo seus “níveis reais de desenvolvimento” (Vygotsky, 1997). De acordo com Vygotsky (1997), nesse processo de internalização, o signo age como

Alternativas
Comentários
  • Gab A um instrumento da atividade psicológica.