SóProvas



Questões de Pronomes Interrogativos


ID
81247
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada.

O funcionário ..... o chefe se dirigiu era a pessoa ...... todos confiavam.

Alternativas
Comentários
  • Quem se dirige se dirige "a" - O chefe dirigiu-se ao funcionário, por isso, O funcionário a que o chefe....;Quem confia, confia "em" - Todos confiavam na(em+a) pessoa, e, por isso, ...pessoa em quem todos confiavam.
  • Quem se dirige, se dirige a (a quem)Quem confia, confia em (em quem)
  • Dirigir = Verbo Transitivo Direto, portanto não admite preposição.


    Se dirigiu a quem ?


    Confiar = Verbo Transistivo Indireto, portanto admite preposição.


    Todos confiavam em quem?


  • O funcionário ..... o chefe se dirigiu era a pessoa ...... todos confiavam

    Dirigiu a quem? Ao funcionário, Dirigir VTI = pede preposição A
    quem = pronome que substitui o nome de pessoa.
    lacuna 1 = a quem

    Confiava em quem? No funcionário, Confiar VTI = pede preposição em
    no = contração de em + o
    lacuna 2 = em quem
  • Olha, questão fácil. Uma dessa não cai na minha prova :(


ID
718864
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Irritado, sem saber por que1 havia sido acusado pelo prefeito da cidade de “inimigo da lei e da ordem”, o velho pároco foi procurá-lo. Devia haver um porquê2 para aquela acusação...
Não podia deixar de ir, porque3 considerava aquela uma acusação inadmissível. Por que4 mesmo estaria sendo acusado de “inimigo da lei e da ordem”? Precisava saber. Precisava urgentemente saber por quê5


Leia as justificativas sobre os diferentes usos do “porquê” que aparecem no texto acima e julgue-as certo ou errado
I – (1) Sequência de preposição mais pronome relativo, equivalente a “por qual razão.

II – (2) Usado como substantivo.

III – (3) Conjunção que inicia oração coordenativa explicativa, ou subordinada adverbial causal.

IV – (4) Sequência de preposição mais pronome interrogativo, frase interrogativa.

V – (5) Usado em final de frase ou imediatamente antes de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Todos estão corretos. Só achei estranha a última opção
    V – (5) Usado em final de frase ou imediatamente antes de pontuação.

    Em vez de explicar o "por quê" só disseram onde é usado.
  • Amigo, na (5) está correto também

    Por quê

    Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de
    '' por qual motivo '', '' por qual razão ''....

    Analisando as outras assertivas:

    (1) e (4) - por que:

              Tem dois empregos diferenciados:

           -Quando for a junção de por + pronome indefinido ou interrogativo que.
            possuirá o significado de '' por qual razão '' ou '' por qual motivo ''

                       Exemplos: Por que você não vai ao cinema ? (por qual razão)
                                            Não sei por que não quero ir. (por qual motivo). 
            
           -Quando for a junção de por+ pronome relativo que, possuirá o signifcado de '' pelo qual '' e poderá ter as flexões : pela qual, pelos quais,
    pelas quais.
                      
                      Exemplos: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual) 

    (2) e (5) - porquê

      - É substantivo e tem significado de '' o motivo '' , '' a razão ''. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
                  
                  Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
                                   Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão).

    (3) - porque


      - É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de ''pois'' , '' uma vez que '', '' para que ''
     
                 Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para prova. (pois)
                                  Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo



    Resposta Letra (e)

    Obrigado !!
    Bons EStudos Pessoal !!

    Paulo.









    • por que (1) junção da preposição por com o pronome relativo que . Uso equivale a pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual (“Este é o caminho por que passei.”) ou para que (“Quando votarmos, que seja por que nos próximos anos possamos ver mais obras.”)
    • porquê (2) substantivo masculino pluralizável, precedido de artigo definido (o, a, os, as), pronome adjetivo (meu, este, esse, aquele) ou numeral (um, dois, três). Expressa “causa”, “razão”, “motivo”, “indagação”. (“Diga-me o porquê de sua contestação.”).
    • porque (3) usado como conjunção causal ou conjunção explicativa (uso equivale a aproximadamente “pois”, “já que”, “uma vez que”, “porquanto”, “pelo fato de que” e “como”, ex.: “Você não veio votar porque é contrário ao projeto?”) ou pode ainda indicar finalidade (uso tem valor aproximado de “para que”, “a fim de”; ex.: "Não faça mal a ninguém porque não façam a você.").
    • por que (4) junção da preposição por com o pronome interrogativo que. Nestes usos, equivale a por qual razão, por qual motivo. Usado em perguntas diretas e indiretas (“Por que ela não veio?”), frases afirmativas/negtivas e exclamativas (“Não sei por que ela não veio.”), em títulos de obras (“Por que parar de fumar”).
    • por quê (5) em final de frase ou antes de pausa e tiver o sentido de “motivo”, “razão pela qual”, quando a expressão estiver isolada, o que passa a ser tônico (“- Obrigada! - Não há de quê!”, “Você é a favor ou contra? Por quê?”). Deve ser acentuado antes de ponto final, interrogação, exclamação.
  • Não entendi por que razão a primeira assertiva foi dada como correta, uma vez que - no contexto em que se insere - o "que" não está sendo  usado como pronome relativo, como é dito. O "que" é pronome relativo quando cambiável por "o qual" e variações, não somente por "qual". Observem:
    O carro por que perguntei é este, certamente. - nessa frase, o "que" é cambiável por "o qual" e tem como referente a palavra "carro" anteriormente citada, dando início a uma oração adjetiva. Aliás, é esse o objetivo do "que" como pronome relativo: apanhar um elemento anteriormente citado e projetá-lo em uma oração adjetiva, o que não ocorre na frase da questão, objeto desta análise. Na frase da questão acima, o "por que" é uma preposição + pronome interrogativo e, por isso, admite a substituição por "por que razão", "por que motivo". "Irritado, sem saber por que razão havia sido acusado...". Se fosse pronome relativo, qual palavra estaria sendo retomada?
    Creio que ou a banca se equivocou dando a primeira assertiva como correta ou o site se equivocou ao indicar a alternativa certa...
  • PORQUE - Resposta
    POR QUE - Início de pergunta e pergunta indireta 

    POR QUÊ - Final de frase
    PORQUÊ
    - Depois de artigo e tem a função de Substantivo
    Item E
     

  • Não entendi o gabarito, pois  primeira não está certa.. por isso não são todas certas.. o Por preposição e o que é um pronome relativo tem o significado de pelo qual  - pela qual razão 

    na questão fala que é por qual...
     ou seja.. errada..

  • E tem que se exatamente essas as palavras, pra que sejam corretas? Agora eu to na dúvida. Eu acertei a questão, mas agora que levantaram essa questão fiquei confuso.

  • O mapa mental que o SIDNEI MORAIS postou, esta demais!

    Obrigado!

  • Achei a 5 confusa. Ficou parecendo que em final de frase só pode ser usado "por quê". Mas o substantivo "porquê" também pode ser usado .


  • A terceira está errada, porque a oração é coordenada e não coordenativa. As conjunções que são coordenativas ou subordinativas. Já vi questões trocando os nomes e dando como erradas.

  • Em relação ao comentário da Aline, não achei confusa a V, pois (porque) entendi da seguinte forma:

    V – [O por quê é] Usado em final de frase ou imediatamente antes de pontuação.

    E não:

    V – Em final de frase ou imediatamente antes de pontuação é usado [o por quê].


    Acredito que a Aline tenha entendido da segunda forma.

  • POR (preposição ) + QUE (pronome relativo) não seria equivalente a PELO QUAL? Desde sempre tenho a expressão POR QUAL RAZÃO como equivalente a POR (preposição) + QUE (pronome interrogativo)...

  • não vou mentir matei essa questão em saber que a 5 estava certinha kkk'

    e a unica opção que tinha a 5 (v) era a letra E

  • APRENDI ASSIM:

    1 – PORQUE: RESPOSTAS / CONJUNÇÃO CAUSAL

    2 – POR QUE: INÍCIO DE PERGUNTAS / POR QUAL MOTIVO
    POR QUAL / PELO QUAL

    3 – PORQUÊ: SUBSTANTIVO PRECEDIDO DE: ARTIGO, NUMERAL,

    PRONOME, ADJETIVO.

    4 – POR QUÊ: FINAL DA PERGUNTA / ISOLADA/ NO FINAL DE FRASE

    FINAL DE ORAÇÃO / “QUÊ”.


  • Letra E

    Bizu dos POR QUE, MOTIVO!


    POR QUE > SEPARADO: PRINCÍPIO DO TIM MAIA > ME DER MOTIVOS.


    Ou seja, deve existir motivos para separar.     (Tive que canta, enquanto digitava para não esquecer, Rsrsr)


    POR QUÊ > TEM O MESMO PRINCÍPIO.

    Existe um porém, este é utilizado somente no final da oração.


    PORQUE > TEM EFEITO DE CAUSA OU EXPLICAÇÃO

     Pode ser trocado pelo POIS , sem perde o sentido.


    POR QUÊ >NA MAIORIA DOS CASOS, SEMPRE VEM ACOMPANHADO DE ARTIGO

    Com a função de substantiva as palavras.


    Pensamento: ''Tudo que merecer ser feito, merece ser bem feito''. Ayrton Senna Do Brasil.


    Bons Estudos, Rumo a APROVAÇÃO!

     

  • Questão ótima para rever sempre que bater dúvida em relação à teoria...

     

    Parabéns pelo comentário, Paulo Fernando!

  • Sabendo-se que a IV está correta, pois, o acento em "QUÊ" sempre aparece quando este é seguido por pontuação e o "POR QUÊ" final de frase interrogativa....Já mata a questão.

  • Bastava saber a V...... avante.

  • PORQUE - Resposta

    POR QUE - Início de pergunta e pergunta indireta 

    POR QUÊ - Final de frase

    PORQUÊ - Depois de artigo e tem a função de Substantivo

    Item E 


ID
787468
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Poesia: a melhor autoajuda

Calma, esperançoso leitor, iludida leitora, não fiquem bravos comigo, mas ler autoajuda geralmente só é bom para os escritores de autoajuda. Pois não existe receita para ser feliz ou dar certo na vida.
Sabe por quê?
Porque, na maior parte das vezes, apenas você sabe o que é bom e serve para você. O que funciona para um nem sempre funciona para outro.
Os únicos livros de autoajuda que merecem respeito, e são úteis mesmo, são aqueles que ensinam novas receitas de bolo, como consertar objetos quebrados em casa ou como operar um computador. Ou seja, lidar com as coisas concretas, reais, exige um conhecimento também real, tintim por tintim, item por item.
Com gente é diferente. Gente não vem com manual de instruções quando nasce. Nem para viver nem para morrer.
E se você precisa de conforto ou conselhos, existem caminhos bem mais fáceis, boa parte deles de graça: igrejas, templos, botecos, amigos ou parentes… Lembrou? Se alguém anda necessitado de regras, palavras de ordem e comandos enérgicos sobre o que fazer, melhor entrar para o exército. Mas, se você não quer deixar ninguém mandar em você, tenha coragem e encare-se de frente. Não adianta fugir de seus medos, suas dores, suas fragilidades, suas tristezas. Elas sempre correm juntinho, coladas em você. Tentar ser perfeito, fazer o máximo, transformar-se em outro dói mais ainda. Colar um sorriso no rosto, enquanto chora por dentro, é para palhaço de circo.
Portanto, entregue-se, seja apenas um ser humano cheio de dúvidas e certezas, alegrias e afli- ções. Aproveite e use algo que, isso sim, com certeza é igual em todos nós: a capacidade de imaginar, de voar, se entregar. Se nem Freud explica, tente a poesia.
A poesia vai resolver seus problemas existenciais? Provavelmente, não. A poesia, às vezes, é como aquele bordão do Chacrinha, não veio para explicar, mas para confundir. Quando acerta, é por acaso, como na vida. Ficar confuso é o normal, relaxe e aproveite. Selecionamos alguns trechos de poemas que provavelmente falam das respostas que você anda procurando em livros de autoajuda. Tomara que ajudem. 
O próprio pai da Psicanálise, Sigmund Freud [...], admitiu que, aonde quer que ele fosse ou olhasse, um poeta já havia passado por ali. Então, venha junto com os poetas que indicamos aqui. O sábio poeta Mário Quintana já dizia que um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente… e não a gente a ele. [...] Poesia está mais para lição de vida que lição de casa. E depois vá em frente. Procure outros poetas. Estão todos na livraria, biblioteca ou página da internet mais próxima. Você nunca mais estará tão sozinho a ponto de achar que precisa de um livro de autoajuda para mostrar o caminho das pedras. TAVARES, Ulisses. Discutindo Literatura. Escala Educacional. São Paulo, ano 2, n. 8. p. 20-21. Adaptado.

Na sentença “Sabe por quê?" (L. 5, Texto I), a palavra destacada é um pronome interrogativo.
Em qual das sentenças há também pronome interrogativo?

Alternativas
Comentários
  • Letra E. A frase em tela encontra-se de maneira indireta.  Na forma direta o pronome fica mais visível. Veja :

    Por que você que ir ao cinema ? "" 


    Até mais !! 

  • (E)

    Esta questão não explora o erro na grafia, mas a compreensão da sua regra. Todas as alternativas possuem grafia correta, porém devemos encontrar a alternativa que possua a expressão interrogativa. Bom, essa expressão pode ser encontrada na frase interrogativa direta (quando termina com ponto de interrogação “?”) ou na frase interrogativa indireta (quando termina com ponto final). Em ambas as construções, podemos subentender tanto a palavra “motivo” quanto “razão”

    .Na alternativa (A), não há expressão interrogativa, pois podemos substituir “por que” por “pelo qual”. Veja:

     

    O portão pelo qual você passou quebrou.”

     

    Na alternativa (B), não há expressão interrogativa, há apenas o substantivo “porquê” tendo em vista estar precedido do artigo “o”.

     

    Na alternativa (C), não há expressão interrogativa, pois podemos

    substituir “por que” por “pelo qual”. Veja:

     

    O motivo pelo qual não vou à cidade é particular.”

     

    Na alternativa (D), há a conjunção causal “porque”, pois podemos substituí-la por “já que”.

     

    Veja: “Eu vou à cidade já que me pediram.”

     

    A alternativa (E) é a correta, pois há a expressão interrogativa, tendo

    em vista que podemos subentender o substantivo “motivo” ou “razão”. Veja:

     

    Gostaria de saber por que (motivo) você não quer ir ao cinema.

    Gostaria de saber por que (razão) você não quer ir ao cinema.

     

    Prof. Décio Terror


ID
1756075
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em relação ao excerto: “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • tem algo errado aí!

    a letra C) que deveria ser a resposta.

  • "Reciproca" na questão é verbo e, por seguinte, paroxítona terminada em a (não acentuada).

  • Que eu saiba todas proparoxítonas da língua portuguesa são acentuadas!

    Regras de Acentuação Gráfica

      Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.

    Proparoxítonas

    Sílaba tônica: antepenúltima

    As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. 

    Exemplos:

    trágico, patico, árvore


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono9.php 


  • Na verdade, tem alguma coisa errada nessa questão. Vejo muitas alternativas corretas, observe:

    a)“chave” exerce função de sujeito na primeira e na segunda oração do período. - INCORRETA - quem oferece, oferece algo, a chave é Objeto Direto.

    b)“quem” exerce função de sujeito nas orações em que está presente. - CORRETA (GABARITO)- Para saber o sujeito pergunte "Quem?" ao verbo: Quem oferece a chave? resposta: Quem está pronto, ou seja, quem exerce a função de sujeito.
    c)“reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”. - CORRETA (todas as proparoxítonas são acentuadas)

    d)todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos. - CORRETA. ( “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”) - todos os verbos sublinhados são OD, não exigem preposição, logo, todos os As são artigos femininos.

    e)“verdadeiramente” é um advérbio que expressa intensidade. - INCORRETA (advérbio de afirmação: sim, realmente, certamente, verdadeiramente, etc.)

  • Julio Oliveira, acredito que vc está equivocado, pois na dúvida, é só jogar no google pra ver - lá mostra que recíproca é acentuada, inclusive.

  • Errei por não saber que "reciproca" também pode ser verbo. 

    1. Reciprocar: Trocar, dar e receber em troca.

    Exemplo: Ouvi, compreendi, e aceitei, sem reciprocar.


    eu reciproco
    tu reciprocas
    ele reciproca
    nós reciprocamos
    vós reciprocais
    eles reciprocam


  • "...quem a deseja..." esse 'a' não é artigo

  • O a de deseja é pronome. Deseja a chave, a deseja.

  • A palavra ''reciproca'' é , na verdade, o advérbio ''reciprocamente'' em sua forma reduzida. É uma mera questão estilística do autor, pois fica subentendido.

  • “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”

    Em relação a letra d, que diz: todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos, parte da frase que diz "a sua" creio que o "a" seja um pronome oblíquo que retoma a palavra chave. Me corrija, por favor, se houver algum engano.  


  • Muita atenção, gente! em "quem deseja" este A não é artigo feminino. É pronome. Não se diz "quem deseja ela" (ela=chave), e sim "quem a deseja".

  • ARTIGO VS PRONOME OBLÍQUO ÁTONO: O pronome atua complementando o verbo. EX.: Eu os convidei; 

     "aceita a chave quem a deseja"

  • questao muito boa.

  • GABARITO É LETRA (B)

  • Compreendi q a letra c não seja a resposta pq no caso em questão a palavra "reciproca" é o verbo, paroxítona terminada em "a". Porém a letra b tb não dveria estar incorreta? Pois o sujeito da primeira fase por exemplo é "Quem está pronto" e não somente o "quem".

  • A) Chave = OD;

     

    B) Correto! Quem oferece a chave? Quem está pronto; Quem aceita a chave? Quem a deseja; Ambos os "quem" exercem função de sujeito nas orações em que se inserem;

     

    C) Recriproca - Sem acento agudo - é um verbo (3ª pessoa do presente do indicativo). Note que no período apresentado, uns oferecem a chave e outros aceitam a chave, há uma relação de reciprocidade entre os que oferecem e os que aceitam. Eles reciprocam. Não estamos trantando de substantivo feminino proparoxítona "recíproca";

     

    D) "quem A deseja". O "a" é pronome e está inteligado à palavra "chave";

     

    E) Verdadeiramente é advérbio de afirmação.

  • Questão boa demais, errei, suspeitei da alternativa B, mas não analisei direito e estava pensando que o sujeito era indeterminado. Como nunca tinha visto "reciproco" como verbo fui certo de que se tratava de uma proparoxítona, quando na verdade é um paroxítona.

  • Eu já tinha escolhido a B, porém, ao ver a palavra reciproca numca imaginaria que existia um verbo assim.

  • MALDOSA !!!! rs

  • Professor Artenildo melhorou bastante nas explicações. Antes lia e dava a resposta sem explicar nada, agora explica tudo mastigadinho. Parabéns! To gostando muito.

  • Verbo reciprocar..

  • Caí na pegadinha da questão. Já tinha marcado a B mas pensei "impossível a C estar errada". Isso que dá sair respondendo sem prestar atenção... bem, melhor errar aqui do que no concurso rs

  • Mas ó Q?!?!?!

  • reciPROca????

    tá de sacanagem com a minha face!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Lembrando que a palvra "quem" pode ser substituída pelo pronome "ele" fazendo àquela pergunta clássica ao verbo vc vai notar que " ele " É o sujeito das orações.

  • A questão é que não é comum a utilização da palavra reciproca (verbo). O comum é recíproca (substantivo).

  • Verbo reciprocar?? what?

  • Até agora estou sem entender!! Essa ALTERNATIVA tá correta!!

    “reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”.

  • Recíproca ??? ! Não entendi kkkkkkkkkkkk

  • Reciprocar...

    Negócio é reciprocar esta banca.

    Que dureza.

  • Gabarito B

    Recíproca (c/ acento) é substantivo feminino = reciprocidade.

    Reciproca (s/ acento) é verbo = trocar mutuamente; permutar.

  • Pois eu morreria sem saber da existência do verbo RECIPROCAR.

  • Se "quem" está na oração subordinada, e a oração subordinada está dentro da principal, como sujeito, então "quem" também não pertence à principal? "Quem" está contido na oração subordinada, que está contida na oração principal, logo, "quem" está contido também na principal, e, aí, não é sujeito. Então a "b" estaria inválida, errada.

  • Banca larápia

  • Tem cada questão que faz o candidato passar raiva...

  • banca do djanho

  • Justificativas

    a) Errada. Chave é objeto direto nas suas duas ocorrências

    b) Correta. Embora de uso menos comum, os pronomes relativos podem exercer função de sujeito. No caso, agem como pronomes substantivos pois substituem substantivos e ocupam a função do sujeito

    c) Errada. Nesse caso, a palavra é verbo, não devendo ser acentuada.

    d) Errada. Há "a" que é pronome oblíquo átono, agindo como objeto direto do verbo ao qual se refere.

    e) Errada. Advérbio de modo.

  • o certo não seria dizer que "QUEM" é o núcleo do sujeito??? existe uma pequena diferença, tendo em vista que núcleo de sujeito é preposicionado e o sujeito em si não é
  • Já estava tudo certo pra marcar a B, mas quando li a C pensei "questão sobre proparoxítona não tem como errar" e fui seca nela kkkkkkk Jesus, tenha misericórdia

  • artigos femininos kkkkkkkk

  • Recíproca = Adjetivo

    Reciproca = verbo

  • Eu resolvi por eliminação! confesso que não fiquei tão seguro na alternativa "b", porém eu sabia que as demais estavam erradas!

    A letra "c", que foi um entrave para a maioria, não a vi a dessa forma, pois ao longo dessa jornada aprendi uma coisa:

    As proparoxítonas quando não são acentuadas mudam de classe de palavras, geralmente serão verbos!!!!

    Exemplo:

    Médico (substantivo)

    Medico ( forma verbal da primeira pessoa do presente do indicativo)

  • Essa foi a questão mais bem elaborada até agora. Quando li e reli o texto e percebi que reciproca era um verbo, tudo clareou. Excelente questão.


ID
1879705
Banca
INSTITUTO CIDADES
Órgão
CONFERE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                 Texto

              A CORRUPÇÃO NO BRASIL TAMBÉM É BANCADA POR NÓS!

Mauricio Alvarez da Silva*

      “Estamos novamente em meio a um turbilhão de escândalos públicos, o que tem sido uma situação constante desde a época em que éramos uma simples colônia. Como diz o adágio popular vivemos na “casa da mãe Joana”.

      No entanto, a questão da corrupção no Brasil é muito mais profunda. Acredito que apenas uma pequena parte dos casos seja descoberta e venha a público. Imagino que grande parcela fique escondida nas entranhas públicas. Temos a corrupção política, a corrupção de servidores e de cidadãos desonestos. A corrupção sempre tem dois lados, um corrompendo e outro sendo corrompido.

      É nítido que a máquina pública está comprometida. Desde criança escutamos falar sobre a tal da corrupção, agora vemos, todo dia, ao vivo e a cores na TV.

      Na esfera política houve e há muito apadrinhamento para se obter a dita governabilidade. Não importa os interesses da sociedade, desde que os interesses pessoais e partidários sejam atendidos, com isso vem a briga pela distribuição de cargos públicos, comissionamentos e outras benesses. Isto ocorre em todos os níveis de governo (municipal, estadual e federal), afinal é preciso acomodar todos os camaradas.

      O exemplo mais recente da corrupção política em nosso país é o escândalo do mensalão, que teve início em 2005 (sete anos atrás!) e somente agora está tendo um desfecho.

      No âmbito administrativo temos um carnaval de queixas, denúncia e escândalos. Somente para citar alguns exemplos: a indústria de multas de trânsito em diversas cidades, desvio de verbas através de falsas ONGs, fiscais corruptos, licitações fraudulentas, entre tantas outras situações que podem preencher um livro.

      Se pararmos para pensar, no final das contas, mesmo que inconscientemente, somos nós que financiamos toda essa corrupção. Os corruptos visam o dinheiro público, que em última análise é o seu dinheiro e o meu dinheiro, que disponibilizamos para a manutenção da sociedade.

      Na medida em que os recursos destinados a financiar hospitais, escolas, saneamento básico e outras necessidades primárias são desviados, debaixo de nossos narizes, e não tomamos qualquer atitude, também temos nossa parcela de culpa, por uma simples questão de omissão.

      (...)

 (http://www.portaltributario.com.br/artigos/corrupcaonobrasil.htm-acesso 02.01.2016)

*Mauricio Alvarez da Silva é Contabilista atuante na área de auditoria independente há mais de 15 anos, com enfoque em controles internos, contabilidade e tributos, integra a equipe de colaboradores do Portal Tributário.

No texto, a passagem “somos nós que financiamos” pode ser reescrita com o pronome “quem”, assim: somos nós quem financiamos ou financia. Note que, neste caso, com o pronome “quem”, podemos ter duas formas de concordância. Marque a opção em podemos ter outra forma de concordância verbal também aceita pela gramática normativa:

Alternativas
Comentários
  • O sujeito é formado por locuções pronominais (Alguns de nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc.): Se o primeiro pronome estiver no singular, o verbo fica no singular. Se estiver no plural, poderá concordar com o pronome interrogativo/indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).

    Quais de vós me punirão?

    Quais de vós me punireis?

    Quais de nós são capazes?

    Quais de nós somos capazes?

    Vários de nós propuseram sugestões inovadoras.

    Vários de nós propusemos sugestões inovadoras.

  • "Quais de nós nos manifestamos a favor do projeto?"

  • a) A maioria do povo votou conscientemente: a maioria de é uma expressão partitiva, o verbo concorda com a maioria ou com o núcleo do adjunto povo (no caso, ele tb esta no singular, entao não há duas formas de concordância)

    *b) Quais de nós se manifestaram a favor do projeto? (Quais de nós nos manifestamos a favor do projeto?)

    c) Houve vários apoios ao projeto contra a corrupção. (verbo impessoal - sempre na 3ª P.S.)

    d) Devem-se punir corruptos e corruptores: locução verbal com partícula apassivadora (Os corruptos e corruptores devem ser punidos)

  • "Quais de nós se manifestaram a favor do projeto".

    Quais de nós se manifestou a favor do projeto.

  • THIAGO MONTEIRO PINTO, cara, não viaja não; reveja a besteira q falou....como vc pode fazer concordar quais e nós, q estão no plural, com o verbo ao singular?


ID
1945459
Banca
IVIN
Órgão
Prefeitura de Piracuruca - PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O termo destacado na frase não é um advérbio em:

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO IMPERFEITA!!

  • Eita pppp*¨%$&#*!!!!!!!

    Como assim, QUANTOS é advérbio ? E está flexionado ???????

  • A) Esta alternativa que deveria ser o gabarito, pois o termo "Quantos" sofreu variação em número, com isso não poderia ser encarado como advérbio de intensidade!

    B) advérbio de causa

    C) advérbio de modo

    D) advérbio de lugar

    E) advérbio de tempo

    OBS: Não podemos nos esquecer que alguns advérbios flexionam-se no comparativo e no superlativo!

    Exemplo: Cheguei tão cedo quanto queria. (Grau comparativo de igualdade)

                   Cheguei menos cedo que queria. (Grau comparativo de inferioridade)

                   Minha amiga mora muito longe. (Grau superlativo analítico)

  • Essa banca é muito louca!

     

  • O professor explica em seu comentário que a palavra "quantos" funciona como um pronome indefinido. No caso, não seria um pronome interrogativo?

  • quantos nao seria pronome? e ele quer a q nao é adverbio.... pra mim há duas respostas

  • Por que as crianças necessitam tomar THP? 

    por qual razão ou por qual motivo as crianças necessitam tomar THP?

    GABARITO LETRA B DE BARBADA ESSA QUESTÃO!

  • Isso não é justo!!

  • B

    Está mais para pronome interrogativo do que advérbio.

  • Hellen Tavares

    Muitos pronomes interrogativos também sao pronomes indefinidos, chamados de interrogativos indefinidos.

  • marquei direto a letra B , pois lemberei do comentário do professor Alexandre Soares na questão(Q684860) que afirma:"sempre que o QUE aparecer dentro de uma interrogação é pronome interrogativo sendo o POR uma mera preposição."

    NO ENTANTO,  o comentário do profesor Arenildo faz sentido.

  • Alternativa B

     

    a - duvida

    Quantos adolescentes sofrem com déficit de aprendizagem?

    b - pronome interrogativo

    Por que as crianças necessitam tomar THP? 

    c - modo

    Como vocês me encontraram?

    d - lugar

    Onde você colocou os resultados?

    e - tempo

    Quando iremos aos EUA?

  • A questão deveria ter sido anulada. 
    A letra " a" jamais poderá ser um advérbio.

    Banquinha mequetrefe!

  • UQ????

    Gabarito: B, para quem não é assinante.

  • Se você errou, então é sinal que está no caminho certo!

  • Como que palavra variável pode ser adverbio? Banca ridícula

  • Lembre-se: o avaliador sabe menos do q vc e esse tipo de palhaçadas acontece só pq não existe uma lei regulamentando essa porcaria toda; independentemente do fato de q QUANTOS pode ser indefinido e tb interrogativo, mas nunca será advérbio.

  • Pessoal, a questão deveria ser: O termo destacado na frase não é um PRONOME em:

    Isso porque advérbio modifica verbo, advérbio e adjetivo. Nas alternativa todas são pronomes, pois se referem (ou antecedem) substantivos.

  • Pra mim "quantos", no contexto que foi aplicado, é pronome interrogativo. Todavia, temos evidente uma letra B, em que trata-se de um conjunção.

    Então, vamos na mais errada!

    Gabarito letra B!

  • Questão podre,podre!

  • eu nem entendi a questao

  • Ox, e essa letra A é adverbío desde quando? Adverbérbio admite flexão em número?

  • Pior nem é a falta de regulamentação e sim os "cadeirantes" (caquéticos) da academia brasileira de letras. Muitos assuntos sem consenso. O objetivo nunca foi um padrão de linguagem e sim o padrão das vaidades "intelectuais".

  • Não entendi nada


ID
2010118
Banca
FAU
Órgão
Prefeitura de Piraquara - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

(...) Consumidores
Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as operadoras não apresentam justificativas técnicas para inclusões ou reduções de franquias de dados nos novos planos. “Ao adotarem essas medidas, as operadoras elevam seus preços sem justa causa, detém vantagem excessiva nos contratos, limitam a competição e geram aumento arbitrário de lucro,” disse o pesquisador em telecomunicações do instituto, Rafael Zanatta.
A entidade ingressou com uma ação civil pública contra as operadoras Claro, Net, Oi e Telefônica. O objetivo é impedir a suspensão do serviço de internet, que, segundo o Idec, é uma importante ferramenta de acesso à informação, reconhecido como direito fundamental e essencial para o exercício da democracia e da cidadania, “não devendo, portanto, prevalecer as alterações desejadas pelas operadoras”. (...).
Revista Exame

No fragmento: “Ao adotarem essas medidas, as operadoras elevam seus preços sem justa causa, detém vantagem excessiva nos contratos, limitam a competição e geram aumento arbitrário de lucro,” O pronome em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • Pronomes demonstrativos são aqueles que situam pessoas ou coisas em relação às três pessoas do discurso. Essa localização pode se dar no tempo, no espaço ou no próprio texto. Exemplo: Você deveria ouvir este disco de vinil.

  • RETOMADA   (Anáfora)     X  ANTECIPAÇÃO (Catáfora)

     Já foi dito                                vai ser dito

           |                                              |

      Passado                                     Futuro

    (esse, essa, isso)                    (este, esta, isto)

  • Gabarito letra "A"

     

    A questão aborda sobre Termo Anafórico.

         -> São aqueles que estabelecem uma refência com uma coisa já dita anteriormente no texto.

     

    "Essas" refere-se a "...inclusão ou redução de franquias..." (que foram as medidas tomadas).

     

     

     

     

    A Título de complementação;

     

                                                      l Anafórica

                                 l  Endofórica l

                                                      l  Catafórica

    Referenciação      

                                 l  Exofórica  -  Déixis    

     

  • Letra D. Essas- pronome demonstrativo.

  • DEMONSTRATIVO.

  • GABARITO: LETRA D

    Pronomes demonstrativos:
    São pronomes que indicam algum referente pontuado no espaço, no tempo ou no texto. Eles organizam os referentes em algum tipo de distribuição na leitura.

    FONTE: Português sistematizado / Pablo Jamilk. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.
     


ID
2043811
Banca
Quadrix
Órgão
CRMV-TO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sistema de adestramento promete
ensinar gatos a usarem vaso sanitário

Um pet shop online está vendendo um produto que pode ser a solução para quem tem gatos e gosta da casa organizada ou mora em lugares pequenos: é um sistema de adestramento para treinar os bichanos a usarem o banheiro e evitarem o uso de caixa de areia. O veterinário e fundador do pet shop, Márcio Waldman, explica que o sistema consiste em aros de tamanhos diferentes, que são colocados no assento até que o animal se adapte a usar o vaso sanitário.
"O produto é aplicado em fases e contém vários tamanhos de aros para serem diminuídos aos poucos até chegarem ao tamanho real do vaso sanitário. Para facilitar a adaptação, a areia é colocada neste recipiente, durante as fases", explica Márcio.
No início da adaptação, recomenda o especialista, os donos devem retirar a tradicional caixa de areia do alcance do animal por algumas horas e inserir o assento no vaso sanitário. É importante "aumentar gradativamente o período sem a caixa sanitária e com o assento no banheiro até que o gato perceba que o local a ser utilizado é o vaso sanitário", afirma.
O veterinário relata que não existe uma média de tempo para o animal se adaptar. "Alguns gatos se adaptam em poucos dias. Outros podem demorar algumas semanas para mudarem de hábito", explica. O profissional alerta que esse período de adaptação é um dos pontos negativos do produto. Como vantagem, ele ressalta a ausência de areia sanitária e da necessidade de retirar essa areia em grumos da caixa.
Márcio afirma que é muito difícil que o gato caia dentro do vaso sanitário, já que os bichanos têm um senso espacial e de equilíbrio muito maior que o dos humanos.
(g1.globo.com)

Releia o último parágrafo do texto e analise a palavra "que", em destaque. Assinale a alternativa que contenha uma afirmativa totalmente correta sobre ela.

Alternativas
Comentários
  • gab D) Ela introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    ''Márcio afirma (o quê?) .... que é muito difícil que o gato caia dentro do vaso sanitário.'' (complemento verbal - objetio direto)

     

  • Na oração subordinada substantiva, substitui o "que" por "isso"

    Márcia afirma isso

  • Qdo eu conigo substituir o que por isso, nao e oracao subordinada substantiva subjetiva/integrante?

    li isso em um comentario. Alguem pode me ajudar?

  • Wilson Moniz

    Em qualquer oração subordinada substantiva,tu podes substituir por ISSO,inclusive a SUBJETIVA .

    Olha os exemplos das frases e verás que qualquer uma pode ser substituida por isso ou disso.

     

    As orações subordinadas substantivas podem ser:

     

    Subjetivas - funcionam como termo essencial (sujeito) da oração principal: "É imprescindível (ISSO)que você participe do evento."

     

    Objetivas Diretas - exercem a função de objeto direto do verbo presente na oração principal: "O prefeito disse (ISSO)que o prazo para as licitações será prorrogado."

     

    Objetivas Indiretas - cumprem a função de objeto indireto do verbo que as antecede: "Eles gostaram (DISSO)de que fosse feita a pesquisa."

     

    Completivas Nominais - complementam o nome (substantivo) contido na oração principal: "Tenho convicção (DISSO)de que ele retornará o mais brevemente."

     

    Predicativas - desempenham a função de predicativo do sujeito: "O problema da monografia é (ISSO)que você não cumpriu com todos os objetivos traçados."

     

    Apositivas – funcionam como aposto (termo explicativo da oração principal): "Desejo-lhe uma coisa: (ISSO)que tenhas um abençoado 2016!"

     

    GABA D

  • Márcio afirma que é muito difícil que o gato caia dentro do vaso sanitário, já que os bichanos têm um senso espacial e de equilíbrio muito maior que o dos humanos.

     

     

    a) Trata-se de uma conjunção explicativa. (Errada - Nada a ver)

     

     b) Ela introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva.(Errado - Claro que não, o sujeito está na Oração Principal "Márcio")

     

     c) Trata-se de um pronome relativo. (Errado - Não pode ser substituido por "o qual" ou "a qual" e variantes) 

     

     d) Ela introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta. (Certo - Claro, quem afirma, afirma alguma coisa, logo, todo resto é OD)

     

     e) Trata-se de um pronome interrogativo. (Errado - Hã? estão loucos?) 

     

  • pão pão queijo queijo.
    não faço mínima ideia do que seja uma oração subordinada substantiva subjetiva, mas estou trabalhando pra um dia saber.

  • Márcio afirma isso( conjução integrante), logo, oração subordinada substantiva restritiva, quem afirma ,afirma algo?afirma isso!! portanto direta

  • Letra D pq sua regência é conjunção integrante(ISSO), logo, é uma oração subordinada substantiva objetiva direta pois o verbo afimar é VTD.

  • Prestar atenção na transitividade do verbo. 

    VTD - Objeto Direto.

    O "QUE" substitui por ISSO, deu sentido, é uma oração subordinada substantiva.

  •  

    A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem 

    sua aprovação no vestibular. 
                                              Objeto Direto                                   
                                                                                                          
    Todos querem         que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

     

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que" (às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint32.php 

  • Márcio afirma ISSO. Se vc consegue substituir toda a expressão após o verbo 'afirma' por ISSO ocorre um or. subordinada. substantiva

    Quem afirma, afirma algo: logo pede Obj. Direto.   

    resposta: Or. Sub. Subst. Objetiva Direta. 

  • afirma isso

  • É MUITO DIFÍCIL ISSO    --------ISSO É MUITO DIFÍCIL -- OR-SUB -SUBS- SUBJETIVA 

  • Do jeito que essas bancas são debiloides, marquei D achando que ia errar


ID
3032629
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

Assinale a alternativa que classifica corretamente a função da palavra destacada na frase recortada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) É isso mesmo.” (2º§) – pronome demonstrativo. → correto, pronome demonstrativo com valor anafórico, retoma algo dito anteriormente.

    B) “[...] como é mesmo a palavra?” (2º§) – pronome interrogativo. → temos o "como" sendo um advérbio interrogativo, aparecendo no início de frases: como é seu nome? como resolver a minha vida?

    C) “Você telefonou para o escritório.” (5º§) – pronome pessoal do caso reto. → incorreto, visto que é um pronome de tratamento.

    D) “Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar.” (2º§) – conjunção coordenativa. → conjunção subordinativa causal, pode ser substituída por "já que" para confirmar.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • PRONOMES DEMONSTRATIVOS indicam a posição das coisas no tempo e espaço.

    Este, Esse, Isso, Isto, Aquilo etc.

    Lembrando que ESTE é catafórico e ESSE é anafórico.

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

    Pronomes demonstrativos indicam a posição de algo em relação à pessoa do discurso.

    Pronomes demonstrativos variáveis: este, esta, estes, estas; esse, essa, esses, essas; aquele, aquela, aqueles, aquelas.

    Pronomes demonstrativos invariáveis: isto, isso, aquilo.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • PRONOMES INTERROGARTIVOS:

    * Quem

    * Qual

    * Quanto

    * Que

     

    ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS:

    * Onde

    * Como

    * Quando

    * Porque

  • como = de que forma = adverbio

  • "É isso mesmo.” (2º§) – pronome demonstrativo.

    Posição Textual: algo que já foi dito ou escrito uma relação anafórica.

  • Não consegui enxergar o erro da letra C. A palavra você também não é pronome pessoal do caso reto?

  • Os pronomes pessoais do caso reto são: eu, tu, ela, nós,vós, eles.

    Já vi questão que considerava o você como pronome pessoal, mas o mais correto é considerá-lo como pronome de tratamento.

  • Alô guerreiros

    A) “É isso mesmo.” (2º§) – pronome demonstrativo.

    correto!

    Pronomes demonstrativos:

    ESTE, ESTA,ISTO

    ESSE,ESSA,ISSO

    AQUELE,AQUELA,AQUILO

    DICA

    O/A: QUANDO FOR POSSÍVEL TROCAR POR : AQUELE/AQUELA É DEMONSTRATIVO!

    TAL /SEMELHANTE : QUANDO FOR POSSÍVEL TROCAR POR QUALQUER PRONOME SERÁ UM DEMONSTRATIVO!

    B) como é mesmo a palavra?” (2º§) – pronome interrogativo.

    ERRADO

    PRONOMES INTERROGATIVOS SÃO:

    QUE

    QUAL

    QUANTO

    QUEM

    COMO :

    É ADVÉRBIO INTERROGATIVO POIS EXPRIME UMA CIRCUSTANCIA

    EX; COMO, QUANDO ,PORQUE,ONDE.

    C)Você telefonou para o escritório.” (5º§) – pronome pessoal do caso reto.

    ERRADO : VOCÊ E PRONOME DE TRATAMENTO

    D))Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar.” (2º§) – conjunção coordenativa.

    ERRADO : ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL

    #ESTUDAGUERREIRO

    #FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI!


ID
3720013
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFRB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A cidade caminhava devagar
Henrique Fendrich

    Então você que é o Henrique? Ah, mas é uma criança ainda. Meu filho fala muito de você, ele lê o que você escreve. Mas sente-se! Você gosta de ouvir sobre essas coisas de antigamente, não é? Caso raro, menino. A gente já não tem mais com quem falar, a não ser com os outros velhos. Só que os velhos vão morrendo, e com eles vão morrendo as histórias que eles tinham para contar. Olha, do meu tempo já são poucos por aqui. Da minha família mesmo, eu sou o último, não tenho mais irmão, cunhado, nada. Só na semana passada eu fui a dois enterros. Um foi o do velho Bubi. Esse você não deve ter conhecido. Era alfaiate, foi casado com uma prima minha. E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez. Mas faz parte, não é? É assim que a vida funciona e a gente só pode aceitar. 
    Agora, muita coisa mudou também. A cidade já é outra, nem se compara com a da minha época. As coisas caminhavam mais devagar naquele tempo. Hoje é essa correria toda, ninguém mais consegue sossegar. Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás. Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito. Eu vejo pelos meus próprios netos, quanta diferença no jeito que eles tratam os pais deles! Se deixar, são eles que governam a casa. Consegue ver aquele quadro ali na parede? Papai e mamãe… Eu ainda tinha que pedir bênção a eles. A gente fazia as refeições juntos todos os dias, e sempre no mesmo horário. Hoje é cada um para um lado, uma coisa estranha, sabe? Parece que as coisas mudam e a gente não se adapta. E vai a gente tentar falar algo… Ninguém ouve, olham para você como se tivessem muita pena da sua velhice.
    Aqui para cima tem um colégio. Cinco horas da tarde, eles saem em bando. A gente até evita estar na rua nesse horário. Por que você pensa que eles se preocupam com a gente? Só falta eles nos derrubarem, de tão rápido que eles andam. As calçadas são estreitas e, se a gente encontrar uma turma caminhando na nossa direção, quem você acha que precisa descer, eles ou nós, os velhos? É a gente… Nem parece que um dia eles também vão ficar velhos como a gente. A verdade é que as pessoas estão se afastando, não estão se importando mais umas com as outras. Nem os vizinhos a gente conhece mais. Faz mais de um mês que chegou vizinho novo na casa que era do Seu Erico e até agora a gente não sabe quem é que foi morar lá. A Isolda veio com umas histórias de a gente ir lá fazer amizade, mas eu falei para ela que essa gente vive em outro mundo, outros valores, e é capaz até de pensarem mal da gente se a gente for lá.
    Mas você deve achar que eu só sei reclamar, não é? Tem coisa boa também, claro que tem. Hoje as pessoas já não sofrem como na nossa época. Ali faltava tudo, a gente não tinha nem igreja para ir no domingo, imagine só. O padre aparecia uma vez a cada dois meses e olhe lá. E viajar para o centro? Só de carroça, e não tinha asfalto, não tinha nada. Se chovia, a estrada virava um lamaçal e a gente tinha que voltar. Isso mudou, hoje está melhor. Hoje tem todas essas tecnologias aí, é mais fácil tratar doença também. Olha, se eu vivesse no tempo do meu pai, acho que não teria chegado tão longe assim, porque ali não tinha os remédios que eles precisavam, né? Só que também tem essa questão da segurança, que hoje a gente não tem quase nenhuma. A gente tem até medo que alguém entre aqui em casa. São dois velhos, o que a gente vai poder fazer contra o ladrão?
    Mas vamos sentar e tomar um café, a Isolda já preparou. Tem cuque, lá da festa da igreja. Se você viesse ontem, teria encontrado meu filho, ele quem trouxe. Depois quero te mostrar o álbum de fotos do papai. Está meio gasto, as fotos estão amarelas… Mas é normal, né? São coisas de outro tempo. Do tempo em que a cidade caminhava mais devagar.

Adaptado de: <http://www.aescotilha.com.br/cronicas/henrique-fendrich/a-cidade-caminhava-devagar>  . Acesso em: 28 jun. 2019.

Considerando o “que” usado nas orações a seguir, relacione as colunas e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

I. “Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás.”
II. “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.”
III. “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?”

a. Pronome interrogativo.
b. Pronome relativo.
c. Conjunção subordinativa integrante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I. “Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás.” → PRONOME RELATIVO. Ele retoma o substantivo "costumes" e equivale a "os quais". Quando conseguirmos trocar o "que" por o qual, os quais, a qual, a quais, ele será pronome relativo.

    II. “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.” → CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE. Equivale a "isso" e dá início a uma oração subordinada substantiva objetiva direta (=pensando ISSO).

    III. “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?” → PRONOME INTERROGATIVO. Preposição "por" + pronome interrogativo "que" (=por qual motivo, faz parte de uma pergunta direta). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A questão é sobre a palavra "que" e quer que o classifiquemos em a. Pronome interrogativo. b. Pronome relativo. c. Conjunção subordinativa integrante. Vejamos:

     .

    I. “Mudou muita coisa, muitos costumes que a gente tinha foram ficando para trás.” 

    Neste caso, "que" é pronome relativo e equivale a "os quais": costumes os quais a gente tinha...

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    II. “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.” 

    Neste caso, "que" é conjunção integrante e equivale a "isso": fica pensando o quê? "ISSO" (= que dali a pouco pode ser a nossa vez.)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE”. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso).

     .

    III. “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?”

    Neste caso, o primeiro "que" é pronome interrogativo. Já o segundo "que" que aparece é conjunção integrante = "ISSO" (= que eles se preocupam...)

    Pronomes interrogativos são usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São eles: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra A

  • No Item 3

    “Por que você pensa que eles se preocupam com a gente?”

    O "que" que eu destaquei também seria um conjunção subordinativa integrante.

  • O examinador deve tá falando do primeiro QUE, na parte POR QUE. Sendo assim, poderia ser substituído por POR QUAL MOTIVO ... Se estiver errado, me avisem que apago o comentário
  • PRONOME RELATIVO --> VEJA SE PODE SUBSTITUIR POR "O QUAL, AS QUAIS",

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE --> SUBSTITUI POR "ISSO"

  • GABARITO: A

    1-----> so trocar o QUE por os quais

    2------>substitui o QUE por isso

    3------->por+que dando uma ideia de pergunta

  • Ótima questão !

    por eliminação acertei

    raciocínio lógico ajuda muito nesse tipo de questão e um pouco de conhecimento das regras ...

  • APENAS ACERTEI PELA CONJUNÇÃO INTEGRANTE TROCANDO O QUE POR ISSO/ISTO, POIS AINDA NÃO ESTUDEI OS PRONOMES.

    “E a gente vai a esses enterros e fica pensando que dali a pouco pode ser a nossa vez.”

    E A GENTE VAI A ESSE ENTERRO E FICA PENSANDO OQUE? ISTO DALI A POUCO PODE SER A NOSSA VEZ

    ASSERTATIVA: A

  • CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUESTÃO:

    DE FATO O GABARITO É A ALTERNATIVA A!! PORÉM ELA É A MENOS ERRADA! VEJA:

    O POR QUE NÃO É PRONOME INTERROGATIVO, MAS SIM UM ADVÉRVIO INTERROGATIVO DE CAUSA!!!!

    CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DOS PORQUÊS:

    PORQUE = CONJUNÇÃO CAUSAL OU EXPLICATIVA

    PORQUÊ = SUBSTANTIVO

    POR QUE = ADVÉRBIO INTERROGATIVO DE CAUSA

  • Dica: Ache a  Conjunção subordinativa integrante, vc mata a questão.


ID
3750238
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação do pronome “quem” nas frases abaixo:

Quem procura acha.
Quem é honesto?
Conhece a quem me refiro?

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: B

    ➥ Quem procura acha → temos um pronome indefinido, ele traz um sentido vago, impreciso. 

    ➥ Quem é honesto? → temos um pronome interrogativo, ele faz parte de uma pergunta direta.

    ➥ Conhece a quem me refiro? → refiro-me a alguém (o pronome "quem" é um pronome relativo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  Quem procura acha. 

    Pronome substantivo.-Ideia de indefinido, vago.

    Quem é honesto? 

    Interrogativo, pergunta.

    Conhece a quem me refiro?

    Substitui o substantivo e equivale a (a/o) qual refere-se a pessoa ou coisa personificada, logo pronome relativo.


ID
3750388
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação do pronome “quem” nas frases abaixo:

Quem procura acha.
Quem é honesto?
Conhece a quem me refiro?

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: B

    ➥ Quem procura acha → temos um pronome indefinido, ele traz um sentido vago, impreciso. 

    ➥ Quem é honesto? → temos um pronome interrogativo, ele faz parte de uma pergunta direta.

    ➥ Conhece a quem me refiro? → refiro-me a alguém (o pronome "quem" é um pronome relativo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3750688
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação do pronome “quem” nas frases abaixo:

Quem procura acha.
Quem é honesto?
Conhece a quem me refiro?

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: B

    ➥ Quem procura acha → temos um pronome indefinido, ele traz um sentido vago, impreciso. 

    ➥ Quem é honesto? → temos um pronome interrogativo, ele faz parte de uma pergunta direta.

    ➥ Conhece a quem me refiro? → refiro-me a alguém (o pronome "quem" é um pronome relativo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  Quem procura acha. 

    Pronome substantivo.-Ideia de indefinido, vago.

    Quem é honesto? 

    Interrogativo, pergunta.

    Conhece a quem me refiro?

    Substitui o substantivo e equivale a (a/o) qual refere-se a pessoa ou coisa personificada, logo pronome relativo.

  • Indefinido, interrogativo e relativo.


ID
3751078
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação do pronome “quem” nas frases abaixo:
Quem procura acha.
Quem é honesto?
Conhece a quem me refiro?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ➥ Quem procura acha → temos um pronome indefinido, ele traz um sentido vago, impreciso. 

    Quem é honesto? → temos um pronome interrogativo, ele faz parte de uma pergunta direta.

    ➥ Conhece a quem me refiro? → refiro-me a alguém (o pronome "quem" é um pronome relativo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  Quem procura acha. 

    Pronome substantivo.-Ideia de indefinido, vago.

    Quem é honesto? 

    Interrogativo, pergunta.

    Conhece a quem me refiro?

    Substitui o substantivo e equivale a (a/o) qual refere-se a pessoa ou coisa personificada, logo pronome relativo.


ID
3751498
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação do pronome “quem” nas frases abaixo: 


Quem procura acha.
Quem é honesto?
Conhece a quem me refiro?

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: B

    ➥ Quem procura acha → temos um pronome indefinido, ele traz um sentido vago, impreciso. 

    ➥ Quem é honesto? → temos um pronome interrogativo, ele faz parte de uma pergunta direta.

    ➥ Conhece a quem me refiro? → refiro-me a alguém (o pronome "quem" é um pronome relativo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  Quem procura acha. 

    Pronome substantivo.-Ideia de indefinido, vago.

    Quem é honesto? 

    Interrogativo, pergunta.

    Conhece a quem me refiro?

    Substitui o substantivo e equivale a (a/o) qual refere-se a pessoa ou coisa personificada, logo pronome relativo.

  •  Quem procura acha. 

    Pronome substantivo.-Ideia de indefinido, vago.

    Quem é honesto? 

    Interrogativo, pergunta.

    Conhece a quem me refiro?

    Substitui o substantivo e equivale a (a/o) qual refere-se a pessoa ou coisa personificada, logo pronome relativo.

  • Assertiva B

    Quem procura acha. Quem é honesto? Conhece a quem me refiro? = Indefinido, interrogativo e relativo.


ID
3751648
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação do pronome “quem” nas frases abaixo:

Quem procura acha.
Quem é honesto?
Conhece a quem me refiro?

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: B

    ➥ Quem procura acha → temos um pronome indefinido, ele traz um sentido vago, impreciso. 

    ➥ Quem é honesto? → temos um pronome interrogativo, ele faz parte de uma pergunta direta.

    ➥ Conhece a quem me refiro? → refiro-me a alguém (o pronome "quem" é um pronome relativo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  Quem procura acha. 

    Pronome substantivo.-Ideia de indefinido, vago.

    Quem é honesto? 

    Interrogativo, pergunta.

    Conhece a quem me refiro?

    Substitui o substantivo e equivale a (a/o) qual refere-se a pessoa ou coisa personificada, logo pronome relativo.

  • Assertiva B

    Quem procura acha. Quem é honesto? Conhece a quem me refiro? = Indefinido, interrogativo e relativo.

  • Assertiva B ,

    Indefinido, interrogativo e relativo.

    Quem procura acha.

    Quem é honesto?

    Conhece a quem me refiro?


ID
3751798
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação do pronome “quem” nas frases abaixo:
Quem procura acha.
Quem é honesto?
Conhece a quem me refiro?

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: B

    ➥ Quem procura acha → temos um pronome indefinido, ele traz um sentido vago, impreciso. 

    ➥ Quem é honesto? → temos um pronome interrogativo, ele faz parte de uma pergunta direta.

    ➥ Conhece a quem me refiro? → refiro-me a alguém (o pronome "quem" é um pronome relativo).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Algumas observações importantes sobre o quem=

     Quem procura acha. 

    Embora estejamos falando de morfologia é importante o entendimento que nesse caso o quem está exercendo a função de sujeito.

    E é pronome substantivo.

    O quem quando aparece sem determinante é classificado como pronome relativo indefinido (93)

    Quem é honesto? 

    São válidas as classificações anteriores.

    Conhece a quem me refiro?

    Substitui o substantivo e equivale a (a/o) qual refere-se a pessoa ou coisa personificada

    Bons estudos!

  • Assertiva B

    Indefinido, interrogativo e relativo.

  • Só um adendo: o pronome relativo QUEM é usado quando o antecedente for pessoa e é sempre antecedido de preposição.

    "Esta é a professora de quem falei"

  • Santo Arthur Carvalho!


ID
3761029
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Farroupilha - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I
Redes sociais: riscos e potenciais para a eleição
Para pesquisadores, o Facebook e o WhatsApp devem ter mais ênfase neste pleito, mas é preciso usá-los bem.

      Embora estudiosos das relações entre comunicação e política sejam cautelosos ao projetar o espaço que redes sociais podem ocupar na campanha deste ano, pesquisa do Ideia Big Data, divulgada em maio, aponta que as redes sociais devem influenciar na definição de voto de 43,4% dos eleitores, contra 56,6% que disseram que mídias digitais não terão influência na tomada de decisão. Dentre tantas plataformas, o Facebook e o WhatsApp são apontados por pesquisadores como aquelas que devem ter uso intensificado na campanha de 2018, mas, ao mesmo tempo em que elas podem ser ferramentas úteis para a definição do voto do eleitor, também são terreno fértil para a propagação de Fake News e propaganda negativa na eleição.
    O estudo do Ideia Big Data revela que 59,5% dos entrevistados pretendem acompanhar as publicações dos seus candidatos pelas redes sociais. A plataforma preferida para isso, de acordo com o levantamento, é o Facebook (58,5%), seguida do YouTube (13,2%), do Instagram (11,5%), Twitter (8,9%), WhatsApp (4,8%) e LinkedIn (3,2%). A pesquisa, encomendada pela consultoria Bites, entrevistou 1.482 pessoas no País. A margem de erro, segundo o instituto, é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
        Os dados sinalizam que, como estratégias de campanha, plataformas como o Facebook, o Twitter e o Instagram, além de instrumentos de comunicação como o WhatsApp, podem ganhar mais espaços na disputa de postulantes pelos cargos eletivos que estarão em jogo em outubro próximo, mas pesquisadores defendem, também, que é fundamental que o eleitorado aprenda a fazer um bom uso das redes sociais para que elas possam ser relevantes no processo eleitoral.
         Na avaliação de Jamil Marques, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que desenvolve pesquisas na área de comunicação e política, há dois elementos que apontam para que as redes sociais, às quais ele se refere como redes de comunicação digital, passem a ter espaço cada vez mais relevante nas campanhas e também no comportamento do eleitorado para a definição do voto.
Sociabilidade
      Em um universo de tantas redes sociais, porém, algumas, nas projeções dos pesquisadores, podem ter mais ênfase na campanha de 2018. Jamil Marques acredita que as duas plataformas que mais vão se destacar na disputa eleitoral deste ano são o Facebook, que já teve posição de destaque em pleitos anteriores, e o WhatsApp – embora defina este como um instrumento de comunicação –, que tem, segundo ele, ganhado projeção maior na esfera eleitoral.
    “Essas ferramentas passam a ocupar uma centralidade nas nossas vidas e os candidatos não podem abrir mão de estar lá. Alguns anos atrás, coisa de duas décadas, a gente tinha grandes atores que participavam da comunicação política: os marqueteiros, o jornalismo, os institutos de opinião pública, o Poder Judiciário. Hoje, a gente tem um outro ‘player’, que é justamente o controle das redes sociais”.
     Wilson Gomes, da UFBA, também considera que o WhatsApp deve estar mais em evidência na campanha, pela característica de que o compartilhamento de mensagens instantâneas na plataforma não é “rastreável” como em outras redes sociais, como o Facebook ou o Twitter, nas quais publicações podem ser salvas e ficam disponíveis por mais tempo. Este elemento, aliás, está na centralidade das discussões sobre a propagação de Fake News durante o pleito deste ano.
Alcance
    “O WhatsApp, que é uma rede de publicação de mensagens instantâneas, permite as pessoas utilizarem para tudo, para o bem e para o mal. Estamos reclamando do WhatsApp porque o ambiente político está muito envenenado, polarizado. Se as pessoas estão odiando, elas vão odiar no Twitter, no Facebook, no bar, na reunião...”, opina. Conforme Gomes, as redes sociais, contudo, potencializam a escala do alcance e a velocidade de distribuição de informações. (...) 
     Neste cenário, o professor Jamil Marques afirma que, para o eleitorado, o principal desafio já colocado é aprender a utilizar as redes sociais, de modo que possa se apropriar dos benefícios proporcionados por elas, mas também desviar de problemas que causam ou intensificam. “É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma Fake news e, a partir disso, possa começar a distinguir em qual material e em qual tipo de fonte ele pode confiar ou não”, defende.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/politica/redes-sociais-riscos-e-potenciais-para-a-eleicao-1.1963022. Acesso em 30/06/18. 

O vocábulo “que” pode exercer diferentes funções dentro do texto. Em “É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma Fake News...”, a partícula “que” está exercendo função de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma Fake News...

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa integrante, ela equivale a "isso" e dá início a uma oração subordinada substantiva subjetiva, possui função sintática de sujeito (=ISSO é muito importante). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • “É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma Fake News...

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva, exercendo a função de sujeito ( o que é necessário? Que o eleitor aprenda...)

    Neste caso, a oração subordinada é iniciada pela conjunção integrante "QUE" complementando o sentido da oração principal.

    As conjunções Integrantes:

    *introduzem orações substantivas.... ( substituir por "isto")

    *Não possuem valor semântico próprio

    *São elas o "QUE" e o "SE"

    #Aprovação é uma questão de escolha! Não se perca pelo caminho, apenas continue...

  • É muito importante isso

  • É IMPORTANTE ISSO... = conjunção integrante.

    SUJEITO ORACIONAL

    O.S.S.SUBJETIVA

  • A questão quer saber a função da partícula "que" em "É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma Fake News..". Vejamos:

    A Pronome relativo.

    "QUE" pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

    B Pronome interrogativo.

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo.

    Pronomes interrogativos são usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São eles: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações).

    C Pronome indefinido.

    Pronomes indefinidos são palavras que se referem à 3ª pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada. São eles: algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos), demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns, nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer, quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s), tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias...

    D Conjunção explicativa.

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. 

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão... São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, que já é tarde.

    E Conjunção integrante.

    "QUE" conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso) 

    Resumindo:

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

    .

    Em relação à questão temos uma "conjunção integrante": "É muito importante que o eleitor...". É muito importante ISSO.

    Gabarito: Letra E

  • O vocábulo “que” pode exercer diferentes funções dentro do texto. Em “É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma Fake News...”, a partícula “que” está exercendo função de:

    a) Pronome relativo.

    b) Pronome interrogativo.

    c) Pronome indefinido.

    d) Conjunção explicativa.

    e) Conjunção integrante.

    A conjunção integrante introduz orações equivalentes a substantivo.

    “É muito importante que o eleitor aprenda"

  • Meus colegas, muito importante você logo de inicio organizar a oração para que se possa ter melhor entendimento. Veja ai como resolvi.

    ► Resolvendo a oração: “É muito importante /que o eleitor aprenda" (não irei completar a oração pra não fica grande, pois só me interessa esse trecho para resolver.)

    -> DICA: quando você puder substituir a palavra "QUE" e toda a expressão que vier depois dela pelo pronome demonstrativo "ISTO", quer dizer que este "QUE" está introduzindo uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBJETIVA ou SUBSTANTIVA. E só quem introduz esse tipo de oração é uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE, no caso nossa resposta.

    -> “É muito importante ISTO. (fez sentido? Então o "que" substituído por "ISTO" é um CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE.

    GABARITO: LETRA E

  • MACETE --> USO DO QUÊ

    Conjunção Integrante x Pronome relativo

    Conjunção integrante = Troque o "que" por "isso, disso, nisso"

    Ex = O homem queria dizer que ele não é mais professor. --> O homem queria dizer "isso"

    --> Conjunção integrante --> SEMPRE orações subordinadas substantivas !!!

    Pronome relativo = Troque o "que" por "o qual (is)"

    Ex da assertiva = "... que vamos solucionar questões que[2] não são parte do repertório ... " --> as quais vamos solucionar.

    --> Pronome relativo --> SEMPRE orações subordinadas adjetivas !!!

  • LEMBREI DESSE MACETE QUANDO FUI RESPONDER: ISSO, ACERTEI

  • C.I (Conjunção Integrante) - QUE/SE - Trocar por "ISSO" - oração subord. SUBSTANTIVA (Subjetiva, obj.direta, obj.indireta, apositiva, completiva nominal).

    P.R (Pronome Relativo) - QUE/SE - Trocar por "O QUAL" - oração subord. ADJETIVA [restritiva (sem vírgula) e explicativa (com vírgula)]

  • Frase: Em “É muito importante que o eleitor aprenda a característica de uma Fake News...”, 

    Vamos destrinchar cada um dos conceitos:

    FONTE: CUNHA, Celso, 1917-1989. Nova gramática de português contemporâneo/Celso Cunha, Luis F, Lindley Cintra.-3. ed- Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001 - Pág:579

  • QUE= o qual, à qual: pronome relativo

    QUE= Isso, disso: conjunção integrante

    QUE= quão: advérbio

    QUE= de: preposição

    (todos esses são cobrados pela banca IDIB)

  • "que o eleitor aprenda a característica de uma Fake News"

    Oração subordinada Substantiva Subjetiva, logo, o "que" é conjunção integrante.

  • É muito importante/isso que o eleitor aprenda a característica de uma Fake News...”

    Conjunção integrante - GAB E

  • Pronome Relativo: Pode ser substituído por o qual/os quais

    Conjunção integrante: Pode ser substituído por isso/Isto

    É muito importante que o eleitor aprenda 

    É muito importante isso  = Conjunção integrante


ID
3892888
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 6º Distrito Naval
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Sobre a Escrita...

    Meu Deus do céu, não tenho nada a dizer. O som de minha máquina é macio.
    Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma ideia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.
    Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por uma extrema simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo - é por esconderem outras palavras.
    Qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Não sei porque não ouso dizê-la? Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que existia uma fruta proibida. As palavras é que me impedem de dizer a verdade.
    Simplesmente não há palavras.
    O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo. Acho que o som da música é imprescindível para o ser humano e que o uso da palavra falada e escrita são como a música, duas coisas das mais altas que nos elevam do reino dos macacos, do reino animal, e mineral e vegetal também. Sim, mas é a sorte às vezes.
    Sempre quis atingir através da palavra alguma coisa que fosse ao mesmo tempo sem moeda e que fosse e transmitisse tranquilidade ou simplesmente a verdade mais profunda existente no ser humano e nas coisas. Cada vez mais eu escrevo com menos palavras. Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever. Eu tenho uma falta de assunto essencial. Todo homem tem sina obscura de pensamento que pode ser o de um crepúsculo e pode ser uma aurora.
    Simplesmente as palavras do homem.


(Clarice Lispector)

Fonte: contobrasileiro.com.br/sobre-a-escrita-conto-declarice-iispector/

Leia as seguintes frases: “Que é gue eu posso escrever?” (§2), “Todas as palavras gue digo [...]”(§3), “Sinto gue existe uma palavra [...]” (§4). As palavras destacadas são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Que (pronome interrogativo) é que (partícula de realce) eu posso escrever?” (§2),

    “Todas as palavras que (pronome relativo → as quais digo) digo [...]”(§3),

    “Sinto que (conj. Integrante → sinto ISSO) existe uma palavra [...]” (§4).

  • “gue” lnventando conjunção aí fica difícil de acertar mesmo.

ID
3894076
Banca
Marinha
Órgão
Comando do 1º Distrito Naval
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a Escrita...


    Meu Deus do céu, não tenho nada a dizer. O som de minha máquina é macio.

    Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma ideia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.

    Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por uma extrema simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo - é por esconderem outras palavras.     Qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Não sei porque não ouso dizê-la? Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que existia uma fruta proibida. As palavras é que me impedem de dizer a verdade.     Simplesmente não há palavras.

    O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo. Acho que o som da música é imprescindível para o ser humano e que o uso da palavra falada e escrita são como a música, duas coisas das mais altas que nos elevam do reino dos macacos, do reino animal, e mineral e vegetal também. Sim, mas é a sorte às vezes.

     Sempre quis atingir através da palavra alguma coisa que fosse ao mesmo tempo sem moeda e que fosse e transmitisse tranquilidade ou simplesmente a verdade mais profunda existente no ser humano e nas coisas. Cada vez mais eu escrevo com menos palavras. Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever. Eu tenho uma falta de assunto essencial. Todo homem tem sina obscura de pensamento que pode ser o de um crepúsculo e pode ser uma aurora.

    Simplesmente as palavras do homem.

(Clarice Lispector) 

Fonte: contobrasileiro.com.br/sobre-a-escrita-conto-declarice-iispector/ 

Leia as seguintes frases: “Que é que eu posso escrever?” (§2), “Todas as palavras que digo [...]”(§3), “Sinto que existe uma palavra [...]” (§4). As palavras destacadas são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • partícula de realce????

  • Vamos lá...

    • Que é que eu posso escrever?”

    Perceba o primeiro Que funciona como um pronome interrogativo, caso fique em dúvida substitua pelo pronome interrogativo Quem, ficando... Quem é que eu posso escrever? ( perceba que manteve o sentido, então é um pronome interrogativo), Vamos agora pro segundo Que perceba que ele vem após outro que então é uma partícula de realce pelo motivo que enfatiza a frase.

    como isso matamos a questão :)

    • “Todas as palavras que digo [...]”

    Quando temos um pronome relativo substitua pelo O qual(s), A qual(s) caso mantenha o sentido é porque é um pronome relativo então vamos lá... Todas as palavras as quais digo ( perceba que manteve o sentido, então é um pronome demonstrativo)

    • “Sinto que existe uma palavra [...]” 

    Quando queremos saber se realmente é uma conjunção integrante tente trocar o Que pelo Isso, caso mantenha o sentido é porque é uma conjunção integrante então vamos lá... Sinto Isso... ( perceba que manteve o sentido, então é um Conj Integrante)


ID
4881703
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mangaratiba - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O suor e a lágrima
                                        (Carlos Heitor Cony)
Fazia calor no Rio, 40 graus e qualquer coisa, quase 41. No dia seguinte, os jornais diriam que fora o mais quente deste verão que inaugura o século e o milênio. Cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos. Pelo menos aqui no Rio, são raros esses engraxates, só existem nos aeroportos e em poucos lugares avulsos.

Sentei-me naquela espécie de cadeira canônica, de coro de abadia pobre, que também pode parecer o trono de um rei desolado de um reino desolante.

O engraxate era gordo e estava com calor — o que me pareceu óbvio. Elogiou meus sapatos, cromo italiano, fabricante ilustre, os Rosseti. Uso-o pouco, em parte para poupá-lo, em parte porque quando posso estou sempre de tênis.

Ofereceu-me o jornal que eu já havia lido e começou seu ofício. Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva. Pegou aquele paninho que dá brilho final nos sapatos e com ele enxugou o próprio suor, que era abundante.

Com o mesmo pano, executou com maestria aqueles movimentos rápidos em torno da biqueira, mas a todo instante o usava para enxugar-se — caso contrário, o suor inundaria o meu cromo italiano.

E foi assim que a testa e a calva do valente filho do povo ficaram manchadas de graxa e o meu sapato adquiriu um brilho de espelho à custa do suor alheio. Nunca tive sapatos tão brilhantes, tão dignamente suados.

Na hora de pagar, alegando não ter nota menor, deixei-lhe um troco generoso. Ele me olhou espantado, retribuiu a gorjeta me desejando em dobro tudo o que eu viesse a precisar nos restos dos meus dias.

Saí daquela cadeira com um baita sentimento de culpa. Que diabo, meus sapatos não estavam tão sujos assim, por míseros tostões, fizera um filho do povo suar para ganhar seu pão. Olhei meus sapatos e tive vergonha daquele brilho humano, salgado como lágrima.

(http://www.releituras.com/cony_menu.asp)

Na frase “Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva”, o pronome pessoal oblíquo destacado assume o valor de pronome:

Alternativas
Comentários
  •  “Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva”

    → Temos um pronome obliquo átono com função sintática de adjunto adnominal, possuindo valor de posse. Para facilitar a identificação do valor possesivo é só substituir por um pronome possesivo: encharcou-SUA testa e a calva.

    GABARITO. D

  • O "lhe" pode assumir em alguns casos a classificação de pronome possesivo.

    "enchacou-lhe a testa" = "enchacou a testa dele".

    Lembrando que a aplicação mais vista do "lhe" é como pronome oblíquo átono, excercendo papel sintático de objeto indireto.

    Gabarito letra D!

  • GABARITO D

    Pode ajudar em questões mais complexas:

    Meio careca, o suor encharcou-lhe a testa e a calva”

    Quando possível a troca por algum possessivo como " A sua" = Adjunto adnominal.

    encharcou a sua testa...

  • ME, TE, NOS, VOS, LHE E LHES podem fazer as vezes de pronomes possessivos (sentido de minha, tua, dele, seu, sua...)

    Roubaram-me a carteira (minha)

    Quebrei-lhe os dentes (seus dentes/dele)


ID
5067634
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Chiador - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ninguém venha me dar vida. (Cecília Meireles).

Ninguém venha me dar vida,
que estou morrendo de amor,
que estou feliz de morrer,
que não tenho mal nem dor,
que estou de sonho ferido,
que não me quero curar,
que estou deixando de ser,
e não quero me encontrar,
que estou dentro de um navio,
que sei que vai naufragar.

Já não falo e ainda sorrio,
porque está perto de mim
o dono verde do mar
que busquei desde o começo,
e estava apenas no fim.

Corações, por que chorais?
Preparai meu arremesso
para as algas e os corais.

Fim ditoso, hora feliz:
guardai meu amor sem preço,
que só quis quem não me quis.

Na 3ª estrofe, 1º verso, “Coração, por que chorais?”, a palavra grifada é:

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre o uso dos porquês e quer saber a classificação da palavra grifada em “Coração, por que chorais?”. Vejamos:

     . 

    A) Pronome interrogativo

    Certo. "Por que" é a junção da preposição "por" + pronome interrogativo "que" e significa “por qual razão”, “por qual motivo”.

    Pronomes interrogativos: são usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Se referem a um ser sobre o qual não temos informações sempre na terceira pessoa do discurso. São eles: que, quem, qual e quanto.

     . 

    B) Conjunção coordenativa explicativa

    Errado.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     . 

    C) Conjunção subordinativa causal

    Errado.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Porque você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     . 

    D) Pronome relativo

    Errado.

    Pronomes relativos: retomam um nome da oração anterior (o antecedente) com o qual se relaciona, projetando-o em outra oração. São eles: que, quem, onde, o qual (a qual, os quais, as quais), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas).

     . 

    Gabarito: Letra A

  • Por que interrogativo - pode ser trocado por qual motivo.


ID
5087848
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de Chiador - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Cecília Meireles para responder à próxima questão.


Ninguém venha me dar vida. (Cecília Meireles).


Ninguém venha me dar vida,

que estou morrendo de amor,

que estou feliz de morrer,

que não tenho mal nem dor,

que estou de sonho ferido,

que não me quero curar,

que estou deixando de ser,

e não quero me encontrar,

que estou dentro de um navio,

que sei que vai naufragar.


Já não falo e ainda sorrio,

porque está perto de mim

o dono verde do mar

que busquei desde o começo,

e estava apenas no fim.


Corações, por que chorais?

Preparai meu arremesso

para as algas e os corais.


Fim ditoso, hora feliz:

guardai meu amor sem preço,

que só quis quem não me quis.

Na 3ª estrofe, 1º verso, “Coração, por que chorais?”, a palavra grifada é:

Alternativas
Comentários
  • Lembre-se que o "Por que" é usado para fazer perguntas no inicio da frase

    Ex: Por que a água não está gelada?

    Tendo isso em mente, é nítido que sua função é de pronome interrogativo

    T


ID
5127745
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. Conjugar um verbo é dizê-lo, de acordo com um sistema determinado, um paradigma, em todas as suas formas, nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes.
II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Repetiu 10 Vezes pra fixar:::>>>

    Gabarito: B


ID
5127925
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. Conjugar um verbo é dizê-lo, de acordo com um sistema determinado, um paradigma, em todas as suas formas, nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes.
II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Pronomes existentes:

    -Pessoais

    -Relativos

    -Indefinidos

    -Possessivos

    -Interrogativos

    -Demonstrativo

    DICA:PRIPID

    Ao todo são 6 e não 4

    Alternativa B!


ID
5128201
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:
I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.
II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.
Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
5131849
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.

II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • gente como assim??????


ID
5132074
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.

II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
5132614
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.

II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • gaba D

    I - INCORRETA

    O termo "PARA MIM" está entre vírgulas, caracterizando um termo deslocado, podendo estar tanto no final como no início do enunciado. Lembrando que, estando sem vírgulas, o enunciado ainda estaria correto, porque, ao retirar o PARA MIM, observa-se que o enunciado ainda faz sentido. 

    II - INCORRETA

    Com exceção dos pronomes interrogativos e indefinidos, os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso ou a elas se relacionar, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.

    pertencelemos!

  • prova para o cargo de nutricionista.... da Academia Brasileira de Letras.

  • CUIDADO

    Embora a questão não apresente vícios, o comentário mais curtido analisa o mérito de forma equivocada.

    I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.

    Incorreta. Aqui a banca solicita a correção do uso da forma pronominal oblíqua "mim". Estamos diante de construção com verbo em forma infinitiva impessoal "realizar", equivalente a "isso (realizar este trabalho) é impossível para mim" na qual o termo "para mim" exerce função equivalente a um complemento verbal indireto, não havendo problema no uso da forma oblíqua.

    Não há que se falar em colocação do termo ou correção da virgulação como anunciado em outros comentários.

    II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.

    Incorreta. A banca invalida a assertiva ao elencar os pronomes interrogativos e indefinidos, dando-lhes a função de apontar os sujeitos do discurso.

    Gabarito na alternativa D


ID
5133964
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. Conjugar um verbo é dizê-lo, de acordo com um sistema determinado, um paradigma, em todas as suas formas, nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes.
II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos.

    Tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos.


ID
5134114
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:
I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.
II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.
Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
5134264
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pro


II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A minha I está incompleta ou então não sei que loucura é essa

    I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pro

    ??????


ID
5134639
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Conjugar um verbo é dizê-lo, de acordo com um sistema determinado, um paradigma, em todas as suas formas, nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes.


II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • gab. B

    I. Conjugar um verbo é dizê-lo, de acordo com um sistema determinado, um paradigma, em todas as suas formas, nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes. CORRETA

    II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos. INCORRETA

    Pronomes podem ser pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos.

    Além dessa classificação principal, os pronomes também podem ser classificados em adjetivos e substantivos.


ID
5135239
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.


II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”. O sujeito é REALIZAR ESTE TRABALHO, logo o complemento só pode ser um pronome oblíquo. Ademais, quando o mim puder ser deslocado para o final da frase, o uso está correto.

    Veja: ISSO É IMPOSSÍVEL PARA MIM.

    II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação [ADVÉRBIO] no tempo ou no espaço [VERBO]. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.

    GABARITO D

    Erros? DM!


ID
5135599
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.

II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • n entendi


ID
5135749
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.

II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
5136571
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Conjugar um verbo é dizê-lo, de acordo com um sistema determinado, um paradigma, em todas as suas formas, nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes.


II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A primeira grande classificação é em pronomes adjetivos e substantivos.

ID
5140129
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.


II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • I - Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.

    O pronome oblíquo mim foi empregado corretamente

    II - Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.

    O conceito exposto acima faz referência ao pronome pessoal.

    Gabarito: D


ID
5140399
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.


II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”. Muito pelo contrário, o pronome oblíquo tônico foi empregado corretamente e sintaticamente é um objeto indireto por extenso que pode nesse caso ser considerado um dativo de opinião.

    II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.

    O pronome com a função de indicar a pessoa do discurso é atribuído ao pronome pessoal.


ID
5141161
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:


I. Conjugar um verbo é dizê-lo, de acordo com um sistema determinado, um paradigma, em todas as suas formas, nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes.


II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • gab. B

    I. VERDADEIRA

    II. O atual entendimento sobre os pronomes na Língua Portuguesa permite classificá-los em quatro categorias: pessoais (abarcando o artigo definido), demonstrativos (abarcando o artigo indefinido), interrogativos e relativos. FALSA

    Artigo é artigo, pronome é pronome.

    Pronome se classifica em:

    1- Pessoal → Eu, tu, me, te etc.

    2- Tratamento → Vossa Excelência, V. Sª, V. Magª etc.

    3- Demonstrativo → este, esta, essa, aquela, aquilo etc.

    4- Relativos → o qual, cujo, quanto, que, quem etc.

    5- Interrogativos → Quanto, Qual, Que etc.

    6- Possessivos → meu, teu, nosso etc.

    7- Indefinidos → algum, certo, diverso, bastante etc.

    8- Refletivo → se

    9- Recíproco → se

    10- Apassivador → se


ID
5160691
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir:

I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”.
II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • alguém entendeu essa?

  • Os pronomes demonstrativos é que apontam para.

  • Realizar este trabalho é impossível para mim.

  • O pronome oblíquo, não é aceitável. Errado. É aceitável sim.

  • Tenho percebido muitos erros em questões de português das bancas ou estou aprendendo tudo errado. Seja como for, segue a minha opinião:

    I. Do ponto de vista da gramática normativa, o enunciado seguinte, com o pronome oblíquo, não é aceitável: “É impossível, para mim, realizar este trabalho”. 

    R.: Correto. "para mim" foi deslocado de sua posição original e por isso colocado entre vírgulas.

    • É impossível realizar este trabalho para mim.

    II. Os pronomes interrogativos, indefinidos e os demais pronomes têm por função principal apontar para as pessoas do discurso, ou se relacionar com elas, indicando-lhes sua situação no tempo ou no espaço. Em virtude dessa característica, os pronomes apresentam uma forma específica para cada pessoa do discurso.

    R.: Incorreto. A função de apontar para pessoas no discurso, no tempo ou no espaço é exclusivamente dos pronomes demonstrativos.

    Meu gabarito (B)

    Gabarito DA BANCA (D)

    -------------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • Na primeira assertiva, é aceitável sim, pois tem sentido de "na minha opinião".

    Veja: "É impossível, (na minha opinião/ao meu ver), realizar este trabalho".

    Pra cima!


ID
5196166
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Santa Helena - SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Que quer o senhor?”. Assinale a alternativa que corresponda à função morfológica da palavra destacada:

Alternativas
Comentários
  • Pronomes Interrogativos Conceito Básico São pronomes indefinidos usados na formulação de perguntas, sejam elas diretas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, referem-se à terceira pessoa do discurso de modo impreciso. São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variações), quanto (e variações). Ex.: Quantos livros você tem? Perguntei quem lhe contou


ID
5266861
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Barra Bonita - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Gente grande complica demais


Quatro crianças no parquinho.


- Outro dia eu perguntei pro meu pai: "De onde vêm os bebês?" Ele ficou roxo, perdeu a fala e começou a gaguejar algo sobre a natureza, as borboletas, o amor, os homens e as mulheres... Não era mais fácil ele dizer que eu vim da barriga da mamãe?

- A minha mãe vive se descabelando. Ontem ela disse bem séria: "O sapato da Aninha ficou pequeno de novo, assim não dá!" Pra ela ficar feliz eu sugeri: "Mãe, não fique brava. Por que você não espera o sapato crescer? Se ele ficou pequeno, ele vai crescer novamente."

- Minha avó vive avisando minha mãe: "Pão engorda!" Bobagem. Eu peguei um pão escondido e passei a semana toda observando o danado. Vigiei toda hora, sem parar. E quem disse que o pão engordou?!

- No domingo fiquei furioso com meu pai. Ele disse que a gente ia experimentar umas azeitonas deliciosas. Eu nunca havia comido azeitona e estava ansioso. Ele abriu o pote, pegou uma azeitona e se deliciou: "Hummm!" Era hummm pra cá e pra lá. Eu pegava uma e, argh, que gosto horroroso, muito azedo, credo! Ele pegava outra e achava a delícia dos deuses: "Hummm!" Eu pegava uma e argh! Não dava. Aí eu entendi o lance e comecei a chorar.

- Ué, que lance?

Meu pai tava pegando as mais gostosas, aposto!

 https://yamashitatereza.wordpress.com/contos-minicontos-infantojuvenis/


A partir da leitura do texto, analise os pronomes utilizados nele e assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão requer interpretação textual e noções sobre pronomes. É preciso assinalar a alternativa incorreta.

    A) Na frase: "Por que você não espera o sapato crescer?", o pronome pessoal refere-se à Aninha.
    Correto. Tradicionalmente, você é considerado um pronome de tratamento, no entanto, tem sido aceito em determinadas situações como pronome pessoal, como é o caso da frase em questão em que ele é utilizado antes da forma verbal. No entanto, o pronome não é utilizado para referir-se à Aninha, mas a sua mãe, como demonstra o vocativo no início da fala da Aninha: "Mãe, não fique brava. [...]"

    B) Na frase: "Ele pegava outra e achava a delícia dos deuses" o pronome pessoal refere-se ao pai do menino.
    Incorreto. De fato, o pronome pessoal ele refere-se ao pai do menino no momento em que ambos estavam comendo azeitonas. Como a proposição está correta, essa alternativa pode ser descartada.

    C) A última frase da terceira fala possui um pronome interrogativo.
    Incorreto. A análise está correta, já que a última frase da terceira frase apresenta o pronome interrogativo quem. Além de quem, são pronomes interrogativos que, qual, quanto e suas variações. Por estar correta, pode ser eliminada.

    D) As quatro primeiras falas das crianças começam com frases que utilizam pronomes possessivos.
    Incorreto. É possível destacar os pronomes possessivos em todas as frases: “meu pai", “minha mãe", “minha avó" e “meu pai". Como a proposição está certa e a questão pede a indicação da errada, essa alternativa também pode ser excluída.


    Gabarito da Professora: Letra A.

ID
5271241
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Barra Bonita - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Gente grande complica demais 


Quatro crianças no parquinho.


- Outro dia eu perguntei pro meu pai: "De onde vêm os bebês?" Ele ficou roxo, perdeu a fala e começou a gaguejar algo sobre a natureza, as borboletas, o amor, os homens e as mulheres... Não era mais fácil ele dizer que eu vim da barriga da mamãe?

- A minha mãe vive se descabelando. Ontem ela disse bem séria: "O sapato da Aninha ficou pequeno de novo, assim não dá!" Pra ela ficar feliz eu sugeri: "Mãe, não fique brava. Por que você não espera o sapato crescer? Se ele ficou pequeno, ele vai crescer novamente."

- Minha avó vive avisando minha mãe: "Pão engorda!" Bobagem. Eu peguei um pão escondido e passei a semana toda observando o danado. Vigiei toda hora, sem parar. E quem disse que o pão engordou?!

- No domingo fiquei furioso com meu pai. Ele disse que a gente ia experimentar umas azeitonas deliciosas. Eu nunca havia comido azeitona e estava ansioso. Ele abriu o pote, pegou uma azeitona e se deliciou: "Hummm!" Era hummm pra cá e pra lá. Eu pegava uma e, argh, que gosto horroroso, muito azedo, credo! Ele pegava outra e achava a delícia dos deuses: "Hummm!" Eu pegava uma e argh! Não dava. Aí eu entendi o lance e comecei a chorar.


- Ué, que lance?


Meu pai tava pegando as mais gostosas, aposto!


https://yamashitatereza.wordpress.com/contos-minicontos-infantojuvenis/

A partir da leitura do texto, analise os pronomes utilizados nele e assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão requer interpretação textual e noções sobre pronomes. É preciso assinalar a alternativa incorreta.

    A) Na frase: "Por que você não espera o sapato crescer?", o pronome pessoal refere-se à Aninha.
    Correto. Tradicionalmente, você é considerado um pronome de tratamento, no entanto, tem sido aceito em determinadas situações como pronome pessoal, como é o caso da frase em questão em que ele é utilizado antes da forma verbal. No entanto, o pronome não é utilizado para referir-se à Aninha, mas a sua mãe, como demonstra o vocativo no início da fala da Aninha: “Mãe, não fique brava. [...]"

    B) Na frase: "Ele pegava outra e achava a delícia dos deuses" o pronome pessoal refere-se ao pai do menino.
    Incorreto. De fato, o pronome pessoal ele refere-se ao pai do menino no momento em que ambos estavam comendo azeitonas. Como a proposição está correta, essa alternativa pode ser descartada.

    C) A última frase da terceira fala possui um pronome interrogativo.
    Incorreto. A análise está correta, já que a última frase da terceira frase apresenta o pronome interrogativo quem. Além de quem, são pronomes interrogativos que, qual, quanto e suas variações. Por estar correta, pode ser eliminada.

    D) As quatro primeiras falas das crianças começam com frases que utilizam pronomes possessivos.
    Incorreto. É possível destacar os pronomes possessivos em todas as frases: “meu pai", “minha mãe", “minha avó" e “meu pai". Como a proposição está certa e a questão pede a indicação da errada, essa alternativa também pode ser excluída.


    Gabarito da Professora: Letra A.

ID
5320345
Banca
SETA
Órgão
Câmara de Ferraz de Vasconcelos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Temos em “ E se alguém fosse avisar a sua mulher do ocorrido?”, a ocorrência de um/ uma:

Alternativas
Comentários
  • fofoca

    1. GAB LETRA C

    • Os pronomes alguém, ninguém, outrem, algo, nada tudo são sempre usados como pronomes substantivos:
  • Nem destacou a palavra

  • [PRONOME e NUMERAL]

    Pode exercer PAPEL ADJETIVO ou SUBSTANTIVO:

    ▶ SUBSTANTIVO: Substitui um Substantivo.

    ▶ ADJETIVO: Acompanha um Substantivo. 

    "alguém" exerce papel substantivo e por ser um pronome indefinido.

    GAB. C


ID
5365660
Banca
CEV-URCA
Órgão
Prefeitura de Milagres - CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

EXIGÊNCIAS DA VIDA MODERNA

(https://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo)


    Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir à diabetes.

    Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber. Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver. 

    Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia… E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.

    Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma). E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando. 

    Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações. Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo – e nem estou falando de sexo tântrico. Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação.

    Na minha conta são 29 horas por dia. A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher… na sua cama. Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.

    Agora tenho que ir. É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro. E já que vou, levo um jornal… Tchau! Viva a vida com bom humor!!!

   

...ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão...o termo em destaque é um pronome:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

  • A questão é sobre pronomes e quer saber a classificação do pronome em destaque em "...ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão...". Vejamos:

     .

    Pronome: palavra variável em gênero, número e pessoa que substitui o substantivo, determina ou o acompanha, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço e no tempo. São classificados em pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos e também podem ser classificados em pronomes adjetivos e pronomes substantivos.

     .

    A) Relativo;

    Errado.

    Pronomes relativos: retomam um nome da oração anterior (o antecedente) com o qual se relaciona, projetando-o em outra oração. São eles: que, quem, onde, o qual (a qual, os quais, as quais), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas).

     .

    B) Indefinido;

    Certo. "Ninguém" é pronome indefinido.

    Pronomes indefinidos: referem-se à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quantidade indeterminada. Alguns deles: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer, tudo, algo, nada, ninguém, cada...

     .

    C) Possessivo;

    Errado.

    Pronomes possessivos: são palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída). O pronome possessivo concorda em pessoa com o possuidor e em gênero e número com a coisa possuída. São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s) e vossa(s).

     .

    D) Interrogativo;

    Errado.

    Pronomes interrogativos: são usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Se referem a um ser sobre o qual não temos informações sempre na terceira pessoa do discurso. São eles: que, quem, qual e quanto.

     .

    E) Demonstrativo.

    Errado.

    Pronomes demonstrativos: indicam, no espaço e no tempo, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso. São eles: este(a)(s), isto, esse(a)(s), isso, aquele(a)(s), aquilo, aqueloutro(a)(s), mesmo(a)(s), próprio(a)(s), tal, tais, semelhante(s).

     .

    Gabarito: Letra B

  • ninguém / alguém, pode ser qualquer pessoa indefinidamente.

    letra B


ID
5394097
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de Ananindeua - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chore e lute, filha.

  Dentre as tantas lições que recebi e recebo de minha mãe, considero duas primordiais: chore sempre que quiser chorar, filha. Lute mesmo quando não quiser lutar, filha.
Sou filha de uma virginiana de origem germânica, regras rígidas, poucas palavras. Mas não houve uma única vez em que ela tenha me mandado engolir o choro, como tanto se ouve por aí. Pelo contrário, ela dizia, com sua escassa e preciosa doçura: “O choro é o xixi do coração, filha. Tem que deixar que ele saia”. Aprendi a obedecer (porque não lhe obedecer segue sendo o erro mais certo de todos) e choro invariavelmente, abandonando constrangimentos e preocupação com olhares de terceiros.
   Sobre a luta, ela nunca verbalizou. Preferiu, nesse caso, ser apenas um exemplo permanente. Por vezes, soltava frases duras como “Segure isso pelo chifre”, “Mostre para o cavalo quem é o cavaleiro aqui”, “Segure as rédeas da sua vida ou ela vai para onde quiser”, “Mantenha só na sua mão a chave da sua felicidade”, ou ainda “Deus nunca nos dá um fardo mais pesado do que podemos aguentar”. As frases ficaram como marcas, mas, no fundo, sempre bastou observá-la, no presente e no passado corajoso.
   Sua luta nunca foi barulhenta. Olhares. Gestos. Frases curtas em tom de voz sereno e firme. Longas cartas manuscritas. Venho, há anos, aprendendo nesse treinamento inconsciente a duelar sem armas, a gritar sem som, a intimidar com os olhos e a romper sem cortes.
   Nunca a vi abandonar ideais, relativizar princípios ou tolerar afrontas. Sempre a vi lutar pelo que acredita e, sobretudo, por aqueles em quem acredita. Sempre a vi continuar acreditando, embora com os olhos um pouco inchados, de quem chorou por meia dúzia de minutos atrás da necessária porta do banheiro (porque filhos podem chorar no seu colo, mas ela, mãe germânica, chora sozinha).
   Um dia ela me disse, em tom de confidência, que me achava muito corajosa. Eu quis, com todas as minhas forças, acreditar nesse elogio com o qual nunca nem ousaria sonhar. Ainda não acredito. Ainda me julgo borboleta, cheia de cores, leve, superficial e frágil. Ainda me tornarei como ela: árvore, raiz, tronco, verde e vida.
   Por enquanto, em tempos estranhos, em campo minado, em terreno incerto, em pedras falsas e em total incerteza na vida, sigo no choro sincero, sigo na luta honesta. Sigo por mim, por ela, por tantos. Porque, como dizem por aí, luto só me serve se for verbo. E assim seguimos caminhando.

(MANUS,Ruth. Um dia ainda vamos rir de tudo isso. p. 67/68.).

No trecho “Tem que deixar que ele saia.”, classifica, morfologicamente, as partículas “quês”, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Quando o “que” funcionar como preposição, equivalerá à preposição de, sendo usado em locuções verbais que têm, como auxiliares, ter ou haver.

     

    Ex. Tenho que trazer meus documentos até amanhã. = Tenho de trazer meus documentos até amanhã.

    Resposta certa letra C

  • Vivendo e aprendendo

  • somos 2 karem.
  • Ter+ que+verbo no infinitivo= Preposição acidental

    Fé na missão

  • Única Alternativa com preposição.

    Resposta certa: Letra C

  • Tem que deixar que ela saia = Tem "de" deixar, "isso".

    O primeiro QUE funciona com uma PREPOSIÇÃO ACIDENTAL, e segundo QUE pode ser substituída por ISSO, este é uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

  • Já dizia Sócrates. Só sei que nada sei. Eu também não sei de nada. kkk

  • Em miúdos;

    Gabarito "C" para os não assinantes.

    Verbo Ter + que + verbo no infinitivo. Que = preposição.

    Ex: Temos que voltar.

    ........ter + que + verbo.

    Dica do grande Flauzino.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.


ID
5433835
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poluição visual: entenda seus impactos

    Poluição visual é o excesso de elementos visuais criados pelo homem que são espalhados, geralmente, em grandes cidades e que promovem certo desconforto visual e espacial. Esse tipo de poluição pode ser causado por anúncios, propagandas, placas, postes, fios elétricos, lixo, torres de telefone, entre outros.
    A poluição visual, que atua junto com a poluição luminosa, está muito presente nos grandes centros urbanos por conta da enorme quantidade de anúncios publicitários e sua não harmonia com o ambiente, desviando exageradamente a atenção dos habitantes.
    Além dos danos estéticos, este tipo de poluição pode ser perigoso para motoristas e outras pessoas. Um prédio feito de vidro pode refletir a luz do sol, criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias. Também os anúncios publicitários situados perto de malhas viárias podem distrair os motoristas enquanto dirigem, causando acidentes.
    Problemas como estresse e desconforto visual também estão relacionados com a poluição visual. Um estudo recente da Universidade A&M, do Texas, nos EUA, demonstrou como a poluição visual está relacionada a esses problemas. Depois de ter realizado situações estressantes, as pessoas estudadas utilizaram dois tipos de avenidas: uma em direção ao interior com poucos ou nenhum anúncio publicitário e a outra cheia de anúncios e demais elementos que são causas de poluição visual. Os níveis de estresse diminuíram rapidamente nos indivíduos que utilizaram o primeiro tipo de avenida, enquanto permaneceu alta naqueles que utilizaram o segundo tipo.
    Outros danos negativos do excesso de anúncios publicitários são o incentivo ao consumo, que pode gerar problemas, como obesidade, tabagismo, alcoolismo e o aumento de geração de resíduos (seja por conta do anúncio em si ou do descarte dos produtos oferecidos pela publicidade). [...]
    Aqui no Brasil é fácil perceber o impacto da poluição visual em épocas de eleições. Além do estresse e do incômodo gerados pela propaganda eleitoral, o peso ambiental da distribuição de panfletos com o número dos candidatos (o famoso “santinho”) é imenso. [...]
    Para inibir ou controlar esse tipo de poluição, uma possibilidade é criação de leis regulamentando o uso de anúncios publicitários, que são os principais causadores desse tipo de dano. Em São Paulo e em algumas outras cidades, houve a implantação de regulamentações, que ordenam a paisagem do município e visam equilibrar os elementos que compõem a paisagem urbana, restringindo a publicidade externa como outdoors, faixas, cartazes e totens.
(Poluição visual: entenda seus impactos. Texto adaptado. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/2738-poluicao-visual.
Acesso em: 20/01/2019.)

Sobre o uso do “quem” em “(...) criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias.” (3º§), analise as afirmativas a seguir.

I. Assume a posição de sujeito agente da última oração.
II. Assume a posição de sujeito paciente da última oração.
III. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome relativo.
IV. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome interrogativo.

Quantas afirmativas estão corretas? 

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO

    A questão é problemática.

    Solicita-se tão somente a análise das assertivas sobre a passagem transcrita no enunciado, nada falando a banca sobre a relevância do contexto.

    "(...) criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias.” 

    I. Assume a posição de sujeito agente da última oração. 

    Correta. O termo destacado, pronome indefinido, assume a função de sujeito agente (sujeito da voz ativa) do verbo "guiar".

    II. Assume a posição de sujeito paciente da última oração.

    Incorreta. O sujeito paciente é o sujeito que pratica a ação na voz passiva, objeto direto na voz ativa. Não há voz passiva na construção em tela.

    III. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome relativo. 

    Incorreta. Ainda que fosse utilizado com a anteposição de preposição, "a quem", ou tomado como pronome relativo sem antecedente, equivalente a "aquele que", não há contexto, na presente construção, que leve o pronome em comento a ser classificado como relativo.

    IV. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome interrogativo.

    Correta. Aqui reside o problema da questão.

    Se tomarmos a passagem no contexto, inserta no texto maior, a inversão das orações sequer é possível, causando prejuízos à construção.

    Se tomarmos a construção isolada (e a banca não dá pista em sentido contrário), com adequações, é possível que o pronome seja classificado como pronome interrogativo.

    "Quem guia veículos nas vias, criando uma poluição visual que obstrui a visão ?"

    Gabarito da banca na alterativa A

    Gabarito correto na alterativa B

  • Somente o item IV está correto. Cuidado, em relação ao item I não é sujeito,pois está preposicionado "DE quem". Como se sabe, não existe sujeito preposicionado.

  • Isso que entendi também, I está incorreto, não pode ser sujeito, pois esta preposicionado. De quem..

  • A questão requer conhecimento sobre as funções sintáticas dos pronomes relativos.


    O trecho“(...) criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias." (3º§) é composto de três orações:


    1ª oração: “criando uma poluição visual" - oração principal.


    2ª oração: “que obstrui a visão" - oração subordinada adjetiva restritiva em relação à primeira oração e oração principal em relação à terceira.


    3ª oração: “de quem guia veículos nas vias" - oração subordinada substantiva justaposta objetiva indireta (quem obstrui, obstrui alguma coisa de alguém). Tal oração exerce, sintaticamente, a função de objeto indireto da oração imediatamente anterior. É justaposta porque não é introduzida pela conjunção integrante, mas do pronome indefinido “quem".


    I. Assume a posição de sujeito agente da última oração. Correta. O pronome “quem" só é empregado em referências a pessoas. Por não poder definir precisamente quem guia veículos nas vias, classifica-se como pronome indefinido. Sintaticamente, ele exerce a função de sujeito agente na última oração, dado que pratica a ação verbal. Para corroborar tal afirmação, basta substituir “quem" por um substantivo personificado e fazer pergunta ao verbo. Exemplo: “O motorista guia veículos nas vias". (Quem guia veículos nas vias? O motorista.)


    II. Assume a posição de sujeito paciente da última oração. Incorreta. A última oração é voz ativa, portanto o sujeito é ativo, pratica a ação verbal.


    III. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome relativo. Incorreta. “Quem" é pronome substantivo indefinido, visto que substitui um substantivo.
     

    IV. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome interrogativo. Incorreta. “Quem" é pronome indefinido.
     

    Assim sendo, há somente uma afirmativa correta.

    Gabarito da professora: Letra A.

ID
5435857
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Prefeitura de Colômbia - SP
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poluição visual: entenda seus impactos


    Poluição visual é o excesso de elementos visuais criados pelo homem que são espalhados, geralmente, em grandes cidades e que promovem certo desconforto visual e espacial. Esse tipo de poluição pode ser causado por anúncios, propagandas, placas, postes, fios elétricos, lixo, torres de telefone, entre outros.


    A poluição visual, que atua junto com a poluição luminosa, está muito presente nos grandes centros urbanos por conta da enorme quantidade de anúncios publicitários e sua não harmonia com o ambiente, desviando exageradamente a atenção dos habitantes.


    Além dos danos estéticos, este tipo de poluição pode ser perigoso para motoristas e outras pessoas. Um prédio feito de vidro pode refletir a luz do sol, criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias. Também os anúncios publicitários situados perto de malhas viárias podem distrair os motoristas enquanto dirigem, causando acidentes.


    Problemas como estresse e desconforto visual também estão relacionados com a poluição visual. Um estudo recente da Universidade A&M, do Texas, nos EUA, demonstrou como a poluição visual está relacionada a esses problemas. Depois de ter realizado situações estressantes, as pessoas estudadas utilizaram dois tipos de avenidas: uma em direção ao interior com poucos ou nenhum anúncio publicitário e a outra cheia de anúncios e demais elementos que são causas de poluição visual. Os níveis de estresse diminuíram rapidamente nos indivíduos que utilizaram o primeiro tipo de avenida, enquanto permaneceu alta naqueles que utilizaram o segundo tipo.


    Outros danos negativos do excesso de anúncios publicitários são o incentivo ao consumo, que pode gerar problemas, como obesidade, tabagismo, alcoolismo e o aumento de geração de resíduos (seja por conta do anúncio em si ou do descarte dos produtos oferecidos pela publicidade). [...]


    Aqui no Brasil é fácil perceber o impacto da poluição visual em épocas de eleições. Além do estresse e do incômodo gerados pela propaganda eleitoral, o peso ambiental da distribuição de panfletos com o número dos candidatos (o famoso “santinho”) é imenso. [...]


    Para inibir ou controlar esse tipo de poluição, uma possibilidade é criação de leis regulamentando o uso de anúncios publicitários, que são os principais causadores desse tipo de dano. Em São Paulo e em algumas outras cidades, houve a implantação de regulamentações, que ordenam a paisagem do município e visam equilibrar os elementos que compõem a paisagem urbana, restringindo a publicidade externa como outdoors, faixas, cartazes e totens.


(Poluição visual: entenda seus impactos. Texto adaptado. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/2738-poluicao-visual. Acesso em: 20/01/2019.)

Sobre o uso do “quem” em “(...) criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias.” (3º§), analise as afirmativas a seguir.

I. Assume a posição de sujeito agente da última oração.
II. Assume a posição de sujeito paciente da última oração.
III. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome relativo.
IV. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome interrogativo.

Quantas afirmativas estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Gabarito: A

  • Gabarito: A

    O pronome “quem” se refere a pessoas ou coisas personificadas e é empregado na oração para fazer referência ao chamado termo antecedente, substituindo-o na oração seguinte, subordinada à primeira.

  • Confesso que fiquei com dúvida na questão, quem ficou também ajude clicando em pedir comentário para os profs!!!

  • alguém sabe dizer qual afirmativa está correta

  • A questão requer conhecimento sobre as funções sintáticas dos pronomes relativos.

    O trecho“(...) criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias." (3º§) é composto de três orações:

    1ª oração: “criando uma poluição visual" - oração principal.


    2ª oração: “que obstrui a visão" - oração subordinada adjetiva restritiva em relação à primeira oração e oração principal em relação à terceira.

    3ª oração: “de quem guia veículos nas vias" - oração subordinada substantiva justaposta objetiva indireta (quem obstrui, obstrui alguma coisa de alguém). Tal oração exerce, sintaticamente, a função de objeto indireto da oração imediatamente anterior. É justaposta porque não é introduzida pela conjunção integrante, mas do pronome indefinido “quem".


    I. Assume a posição de sujeito agente da última oração. Correta. O pronome “quem" só é empregado em referências a pessoas. Por não poder definir precisamente quem guia veículos nas vias, classifica-se como pronome indefinido. Sintaticamente, ele exerce a função de sujeito agente na última oração, dado que pratica a ação verbal. Para corroborar tal afirmação, basta substituir “quem" por um substantivo personificado e fazer pergunta ao verbo. Exemplo: “O motorista guia veículos nas vias". (Quem guia veículos nas vias? O motorista.)
     

    II. Assume a posição de sujeito paciente da última oração. Incorreta. A última oração é voz ativa, portanto o sujeito é ativo, pratica a ação verbal. 

    III. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome relativo. Incorreta. “Quem" é pronome substantivo indefinido, visto que substitui um substantivo. 

    IV. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome interrogativo. Incorreta. “Quem" é pronome indefinido.
     

    Assim sendo, há somente uma afirmativa correta.

    Gabarito da professora: Letra A.
  • Gabarito comentado do QC:

    A questão requer conhecimento sobre as funções sintáticas dos pronomes relativos.

    O trecho“(...) criando uma poluição visual que obstrui a visão de quem guia veículos nas vias." (3º§) é composto de três orações:

    1ª oração: “criando uma poluição visual" - oração principal.

    2ª oração: “que obstrui a visão" - oração subordinada adjetiva restritiva em relação à primeira oração e oração principal em relação à terceira.

    3ª oração: “de quem guia veículos nas vias" - oração subordinada substantiva justaposta objetiva indireta (quem obstrui, obstrui alguma coisa de alguém). Tal oração exerce, sintaticamente, a função de objeto indireto da oração imediatamente anterior. É justaposta porque não é introduzida pela conjunção integrante, mas do pronome indefinido “quem".

    I. Assume a posição de sujeito agente da última oração. Correta. O pronome “quem" só é empregado em referências a pessoas. Por não poder definir precisamente quem guia veículos nas vias, classifica-se como pronome indefinido. Sintaticamente, ele exerce a função de sujeito agente na última oração, dado que pratica a ação verbal. Para corroborar tal afirmação, basta substituir “quem" por um substantivo personificado e fazer pergunta ao verbo. Exemplo: “O motorista guia veículos nas vias". (Quem guia veículos nas vias? O motorista.)

     

    II. Assume a posição de sujeito paciente da última oração. Incorreta. A última oração é voz ativa, portanto o sujeito é ativo, pratica a ação verbal. 

    III. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome relativo. Incorreta. “Quem" é pronome substantivo indefinido, visto que substitui um substantivo. 

    IV. Se as orações forem invertidas, ele pode ser um pronome interrogativo. Incorreta. “Quem" é pronome indefinido.

     

    Assim sendo, há somente uma afirmativa correta.

    Gabarito da professora: Letra A.

  • Fiquei em dúvida...

    Um termo preposicionado pode exercer função de sujeito?


ID
5472250
Banca
IDIB
Órgão
Câmara de Planaltina - GO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

GPS 


    Entrei no táxi e falei o meu destino.

    – Rua Araribóia, por favor.

    – Araribóia? Espera um minuto!…– rebateu o homem.

    Programou então seu GPS e arrancou.

    – Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar.

    – Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou.

    Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”…

    De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta.

    – Amigo, acho que você está na direção contrária. Tinha que ter entrado naquela rua à direita, melhor fazer o retorno na frente.

    – Não, não, olha aqui – apontou pra geringonça, orgulhoso como ele só. É esse mesmo o caminho.

    Cocei a cabeça irritado. Embora eu não soubesse exatamente qual o trajeto a seguir, sabia que aquele caminho que ele fazia era estupidamente mais longo e complexo. 

    Argumentei mais uma vez, já na iminência de explodir.

    – Moço, desculpe, mas tenho quase certeza de que você está fazendo um caminho muito mais longo do que devia.

    – Não esquenta a cabeça não, companheiro. Tá aqui no GPS, ó. Não vou discutir com a tecnologia, né, amigo?

    “Não vou discutir com a tecnologia.” Sim, eu havia ouvido aquilo. E mais que uma frase de efeito de um chofer de praça, aquilo era uma senha que explicava muita coisa, talvez explicasse até toda uma época.

    O sujeito deixava de lado sua inteligência (se é que a tinha), a experiência de anos perambulando a bordo do seu táxi pelas quebradas da cidade e o próprio poder de dedução para seguir uma engenhoca surda e cega – mas “tecnológica” – sem questioná-la, e sem que eu também pudesse fazê-lo.

    Não quero parecer um dinossauro (embora por vezes eu inevitavelmente pareça), mas sempre defendi um uso inteligente, comedido e crítico dos apetrechos eletrônicos. Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau.

    Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:

    – As rodas de bar ficaram muito chatas depois do iPhone. Ninguém mais pode ter dúvida alguma. Se alguém perguntar: “como é o nome daquele cantor que cantava aquela música?”; ou então: “quem era o centroavante da seleção de 86?”, logo algum bobo alegre vai acessar a internet e buscar a resposta. E aí acabar com a graça, a mágica e o mistério… Não sobra assunto pro próximo encontro.

    Outro amigo, filósofo de padaria, tem uma tese/profecia tenebrosa sobre o uso sem critério dos tecnobreguetes: Diz ele:

    – Num futuro próximo, as pessoas deixarão de ter memória. Para que lembrar, se tudo caberá num HD externo?

    É. Faz bastante sentido a tese do meu amigo. Aliás, há tempos não o vejo, o… o… Como é mesmo o nome dele, gente? Aníbal, não. Átila, não… É um nome assim, meio histórico… Desculpem aí, vou ter que espiar na agenda do meu celular.


Zeca Baleiro

Disponível em https://istoe.com.br/133775_GPS/

Em “Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:...”, a partícula “que” está exercendo função gramatical de

Alternativas
Comentários
  • Pode ser substituído tranquilamente por "o qual", referindo-se ao sobrinho, logo, a alternativa correta é a C, pronome relativo!
  • Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte.

    O pronome relativo ''que'' está retomando o termo sobrinho.

    Introduzindo- se uma oração subordinada adjetiva explicativa.

    Lembrando que o pronome exercerá a função de sujeito da oração adjetiva.

    Nesse caso, ele pode ser substituído por ''o qual''.

  • Dica rápida pra quem busca carreiras policiais e quer rapidez e qualidade nos estudos:

    1. Mapas Mentais: https://bityli.com/4LNiV
    2. LEI SECA para carreiras policiais: https://bityli.com/QNWkx
    3. Questões do QC

    Seja constante essa é a única formula do sucesso.

  • A questão requer conhecimento acerca da classe gramatical da palavra “que".

    Alternativa (A) incorreta - Uma boa dica para saber se o “quê" é conjunção integrante é substituir a oração introduzida pelo “quê" por ISSO. Como a substituição não foi possível, descarta-se a possibilidade de ser conjunção integrante.


    Alternativa (B) incorreta - A oração introduzida pelo “quê" não expressa justificativa em relação à primeira oração. Ela é uma oração subordinada adjetiva explicativa introduzida pelo pronome relativo “que" porque esclarece algo em relação a um termo substantivo expresso na oração anterior, atribuindo-lhe uma característica que a ele é inerente ou acrescentando-lhe uma informação. Essa é a diferença, pois a oração coordenada explicativa justifica a ideia de toda a oração anterior, enquanto a subordinada adjetiva explicativa só esclarece o termo anterior.

    Alternativa (C) correta - Em “Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:...", a palavra que retoma o substantivo pensador, mencionado na oração anterior, evitando sua repetição desnecessária.

    Uma dica muito interessante é substituir a palavra “que" por “o qual" (ou flexões). Se couber a substituição, será pronome relativo. Veja!

    “Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, o qual gosta de dizer o seguinte:..."

    Note que a substituição é possível, então o “quê" é pronome relativo, funcionando como coesão referencial anafórica, uma vez que faz referência a um termo mencionado anteriormente. Outra informação importante é que o pronome relativo só se refere a um substantivo ou pronome substantivo o qual já fora mencionado e introduz uma oração subordinada adjetiva, exercendo a função sintática de adjunto adnominal.

    Alternativa (D) incorreta - Não dá para fazer a pergunta a partir do “quê" (Que gosta de dizer o seguinte?), então, já se elimina a possibilidade de ser um pronome interrogativo em pergunta indireta.


    Gabarito da professora: Letra C.



  • PRONOME RELATIVO: QUE = O QUAL


ID
5472685
Banca
IDIB
Órgão
Câmara de Planaltina - GO
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

ONU: 931 milhões de toneladas de alimentos foram para o lixo em 2019 


    Cerca de 931 milhões de toneladas de alimentos – 17% do total disponível aos consumidores em 2019 – foram para o lixo de residências, do comércio varejista, de restaurantes e de outros serviços alimentares, segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU). O montante equivale a 23 milhões de caminhões de 40 toneladas carregados, o que, segundo a entidade, seria suficiente para circundar a Terra sete vezes. 

    O Índice de Desperdício de Alimentos 2021, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da organização parceira WRAP, do Reino Unido, divulgado esta semana, analisa sobras alimentares em pontos de venda, restaurantes e residências – considerando partes comestíveis e não comestíveis, como ossos e conchas. 

    Foram observadas, ao todo, 152 unidades em 54 países. De acordo com o documento, o desperdício de alimentos é um problema global e não apenas de países desenvolvidos. As perdas de alimentos foram substanciais em quase todas as nações onde o desperdício foi medido, independentemente do nível de renda. 

    A maior parte desse desperdício, segundo o relatório, tem origem em residências – 11% do total de alimentos disponíveis para consumo são descartados nos lares. Já os serviços alimentares e os estabelecimentos de varejo desperdiçam 5% e 2%, respectivamente. 

    Em termos globais per capita, 121 quilos de alimentos são desperdiçados por consumidor a cada ano. Desse total, 74 quilos são descartados no ambiente doméstico. O desperdício tem impactos ambientais, sociais e econômicos significativos, assinala o relatório. Entre 8% e 10% das emissões globais de gases de efeito estufa, por exemplo, estão associadas a alimentos não consumidos, considerando as perdas em toda a cadeia alimentar. 

    Mudança climática 

    A diretora-executiva do Pnuma, Inger Andersen, avalia que a redução do desperdício de alimentos ajudaria a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, retardaria a destruição da natureza, aumentaria a disponibilidade de comida e, assim, reduziria a fome, além de contribuir para economizar dinheiro em um momento de recessão global. 

    "Se quisermos levar a sério o combate à mudança climática, à perda da natureza e da biodiversidade, à poluição e ao desperdício, empresas, governos e cidadãos de todo o mundo devem fazer a sua parte para reduzir o desperdício de alimentos”, disse, ao destacar que a Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU deste ano será uma oportunidade de lançar “novas e ousadas” ações para enfrentar o desperdício alimentar. 

    Segundo a ONU, o total de 690 milhões de pessoas afetadas pela fome ao longo de 2019 deverá crescer de maneira acentuada por conta da pandemia de covid-19. Além dessa parcela da população global, existem também, de acordo com a entidade, 3 bilhões de pessoas incapazes de custear uma dieta saudável. 

    Uma das sugestões apontadas no relatório é que os países incluam o desperdício de alimentos nas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) no âmbito do Acordo de Paris, enquanto fortalecem a segurança alimentar e reduzem os custos para as famílias. O documento também defende a prevenção do desperdício de alimentos como uma área primária a ser incluída nas estratégias de recuperação da Covid-19. 

    Cerca de 14 países já possuem dados sobre o desperdício doméstico de alimentos coletados de forma compatível com o índice do Pnuma. Outros 38 países têm dados sobre desperdício doméstico que, com pequenas mudanças na metodologia, cobertura geográfica ou tamanho da amostra, permitiriam a criação de uma estimativa compatível. 


Disponível em https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2021/03/06/onu--931-milhoes-de-toneladas-de-alimentos-foram-para-o-lixo-em-2019. Acesso em 06/03/2021

Na Língua Portuguesa, uma mesma palavra pode desempenhar funções diferentes no texto, dependendo das relações sintáticas que estabelece com outros termos da oração. O termo destacado em “As perdas de alimentos foram substanciais em quase todas as nações onde o desperdício foi medido, independentemente do nível de renda” exerce, no período, a função gramatical de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito na alternativa B

    Solicita-se classificação morfológica do termo destacado em:

    “As perdas de alimentos foram substanciais em quase todas as nações onde o desperdício foi medido, independentemente do nível de renda.”

    Importante que o aluno tenha claro que o termo "onde" pode assumir diferentes funções morfológicas, a depender do contexto de ocorrência:

    Como pronome relativo, retomando o termo anterior com nexo locativo;

    "A rua onde morei está totalmente diferente."

    Como adverbio, indicando circunstância de lugar;

    "Trabalho onde sempre trabalhei."

    Como, para alguns gramáticos, conjunção integrante, introduzindo oração subordinada substantiva;

    "Não sei onde entregar esse pacote."

    ---

    Na passagem em tela, empregado para retomar o termo "nações", com sentido locativo, é pronome relativo.

  • Os pronomes relativos são: QUE ; CUJO ; ONDE ; OS QUAIS ; AS QUAIS ; O QUAL ; A QUAL

  • Acrescentando ao grande comentário do Ivan Lucas.

    O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada. Nesse caso, ele introduz uma oração subordinada adjetiva.

    Por essa razão, em um período como "Onde você nasceu?", por exemplo, não é possível pensar em pronome relativo: o período é simples, e nesse caso, "onde" é advérbio interrogativo.

    Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial.

    Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

    Por Exemplo:

    Quero uma cidade tranquila, onde possa passar alguns dias em paz.

    Veja que o pronome relativo ''onde'' está retomando o substantivo cidade.

    Vivemos uma época muito difícil, em que (na qual) a violência gratuita impera.

    Veja que época não é um lugar físico, sendo errôneo o uso do ''onde''.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    As perdas de alimentos foram substanciais em quase todas as nações (Oração principal)

    onde o desperdício foi medido (Oração subordinada adjetiva restritiva)

    O onde está retomando nações.

  • A QUESTÃO PARECE SER TÃO FÁCIL Q INDUZ VC A MARCAR A LETRA A KKKK

  • Troque por ( na qual)

    Mas sintaticamente é Adjunto adverbial de lugar.

  • Tenha atenção, concurseiro kkk

  • A questão requer conhecimento sobre a classe gramatical da palavra “onde".

    Alternativa (A) incorreta - Não se trata de pergunta direta nem de pergunta indireta, não há verbo ou expressão que indique dúvida ou desejo de saber algo.

    Alternativa (B) correta - Em “As perdas de alimentos foram substanciais em quase todas as nações onde o desperdício foi medido, independentemente do nível de renda", a palavra onde retoma o substantivo locativo anterior nações, evitando sua repetição desnecessária. Portanto, é pronome relativo, uma vez que relaciona duas orações; além disso, o pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva.


    Vale lembrar que só se emprega o pronome relativo “onde" em referência a substantivos locativos, ou seja, com ideia de lugar. Tal pronome pode ser substituído por em que ou no qual (e flexões).


    Alternativa (C) incorreta - A palavra “onde" só pertence a duas classes gramaticais: advérbio interrogativo e pronome relativo.


    Alternativa (D) incorreta - Os pronomes relativos são: que, quem, quanto e qual.

    Gabarito da professora: Letra B.

  • No estudo da morfologia sobre pronomes, na aula de pronome relativo, vemos que o mesmo SEMPRE iniciará as orações subordinadas , portanto depois da identificação de dois verbos neste período concluímos a existência de uma oração subordinada neste caso:

    ''...onde o desperdício foi medido...''

    Para quem ler meu comentário deixo aqui minha contribuição:

    Se demore no estudo de morfologia, pois ela dá a base para toda a burocracia do estudo de sintaxe.

    Antes de ir para sintaxe tenha certeza de ter dominado morfologia


ID
5475391
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Amarante - RN
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

Guerra de narrativas (adaptado)
   Quando o sol parte e ficamos entretidos ao redor da fogueira ou de frente à telinha, passamos a uma dimensão em que é tênue a fronteira entre o real e o imaginário, o território dos mitos, as sutis engrenagens do nosso modelo social. Esse ritual repete-se há pelo menos 50 mil anos. E, como é da natureza do que é fundamental, histórias são simples. Todas têm começo, meio e fim; personagens e protagonistas; um cenário e um tempo. E mais: toda trama possui um narrador, alguém que escolhe que causo contar, onde o enredo começa e onde termina, o que entra e o que sai. Esse narrador nem sempre é visível, não há como apontar o autor de um mito ou do que entendemos como senso comum.
   Repetimos a balela do descobrimento da América sem pensar que aqui já viviam pessoas antes da invasão europeia. Se o uso da linguagem amplifica a capacidade de colaboração, histórias determinam e influenciam o comportamento social. Se repetimos a narrativa de opressão, perpetuamos sua essência.
   A habilidade narrativa determina quem tem voz. A tensão entre grupos em disputa pela narrativa é tão velha quanto a linguagem. Religiões e impérios sempre espalharam suas falas e disputaram a atenção. Identificar essas narrativas e a quem servem é o caminho para delimitar quem nos fala e inferir o que nos isola ou ajuda a colaborar.
   Não existe narrador isento. Por mais cuidadoso que seja, cada um carrega seu conjunto de valores e é perpassado pelos julgamentos e assunções que vêm com a cultura do grupo. Mesmo que não tenha mensagem específica, o contador de histórias sempre parte de sua visão de mundo.
 https://vidasimples.co/conviver/guerra-de-narrativas/

De acordo com a morfologia, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, a classe de palavras dos termos destacados no trecho a seguir “A habilidade narrativa determina quem tem voz”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

     Fique atento a sintaxe sempre:

    A palavra "narrativa" está adjetivando "habilidade". No caso "habilidade" é núcleo do sujeito.

    Depois vamos para "quem".

    Os pronomes relativos são: o qual, a qual/ cujo, cuja/ quanto/quanta - variáveis. Que, quem, quando, onde e como invariáveis.

    Por fim "voz"

    Trata-se de objeto direto da oração e portanto deve ser, em via de regra, um substantivo.

  • Nesta questão o candidato deve demonstrar que sabe reconhecer as classes gramaticais, bem como as funções sintáticas que as palavras podem exercer, ainda que pertençam a uma classe gramatical específica.

     

    As classes gramaticais são:

     

    ·         Substantivos: palavras que dão nome às coisas;

    ·         Verbos: palavras que expressam ação;

    ·         Adjetivos: palavras que expressam qualidade;

    ·         Pronomes: palavras que substituem ou acompanham o substantivo;

    ·         Artigos: palavras que antecedem o substantivo;

    ·         Numerais: palavras que indicam a posição ou o número de elementos;

    ·         Preposições: palavras invariáveis que ligam dois elementos da oração;

    ·         Conjunções: palavras que ligam, na oração, dois elementos de mesma classe gramatical;

    ·         Interjeições: palavras que exprimem emoções e sentimentos;

    ·         Advérbios: palavras que modificam o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, expressando circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.

     

    Porém, uma palavra pode, em determinada circunstância, aparecer na função sintática de substantivo e em outra aparece como adjetivo. Vejamos:

     

    ·         No espectro de cores, a que se situa entre o verde e o violeta é o azul. Aqui, a palavra “azul" exerce a função sintática de substantivo, apenas nomeando a cor.

     

    ·         O azul dos teus olhos. Aqui, “azul"  exerce função sintática de adjetivo, qualificando os olhos.

     

    Dito isso, vamos à resolução.

     

    De acordo com a morfologia, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, a classe de palavras dos termos destacados no trecho a seguir:

     “A habilidade narrativa determina quem tem voz".

     

    Começando por “narrativa". Uma leitura desatenta poderia levar o candidato a cometer um erro aqui, pois, “narrativa" é substantivo. Contudo, aqui, “narrativa" está qualificando a palavra “habilidade", exercendo a função sintática de adjetivo. Trata-se de uma “habilidade narrativa", ou seja, de uma qualidade.  Se é qualidade, é adjetivo.

     

    Agora, o caso de “quem" é mais simples: temos um pronome relativo.

     

    Por fim, “voz" é um substantivo.

     

    Qual alternativa corresponde à sequência adjetivo/pronome relativo/substantivo?

     

    Alternativa B.

     

    Gabarito do Professor: Letra B.

  • “A habilidade narrativa determina quem tem voz”.

    "Quem" é pronome relativo indefinido, pois aparece sem um antecedente.

  • O pronome QUEM dado como pronome relativo pela banca está incorreto, pois ele atua como um pronome interrogativo introduzindo uma oração subordinada objetiva direta justaposta. Há um caso em que o QUEM pode atuar como pronome relativo condensado, tbm entendido como pronome indefinido, porém não é o caso. (Ifb)

  • GAB-B

    adjetivo / pronome relativo / substantivo.

    Os pronomes interrogativos são aqueles que utilizamos nas construções de perguntas diretas ou indiretas: que, quem, qual, quanto. Cada um desses vocábulos possui um valor e um uso específico na construção do enunciado. Veja! a) pode ser um pronome substantivo quando carregar o significado de “que coisa”.

    narrativa

    substantivo feminino

    1. 1.
    2. ação, processo ou efeito de narrar; narração.
    3. 2.
    4. exposição de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos mais ou menos encadeados, reais ou imaginários, por meio de palavras ou de imagens.

    Queria tropeçar na rua hoje e cair na sua boca.

    EITAAAAA

  • A questão tem gabarito errado ou deveria ser anulada. Para quem estuda grámatica não consegue resolver a questão.

    A questão diz: "De acordo com a morfologia, ..."

    Morfologia trata do estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras da Língua Portuguesa. A Morfologia é o estudo a respeito da estrutura, formação e classificação das palavras.

    O correto seria: "De acordo com a sintaxe, ..."

    Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.

  • ''A habilidade narrativa determina quem tem voz”.

    adjetivo - qualifica a habilidade

    pronome relativo - podendo ser trocada pelo o(a),os(as) quais.

    substantivo - substantivo feminino.


ID
5566273
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Santa Helena - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


A Iluminação


Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação, e ele respondeu: "Um cachorro".

Os discípulos, surpresos, quiseram saber o que havia acontecido, e o mestre contou:

- Certa vez, eu estava olhando um cachorro, que parecia sedento e se dirigia a uma poça d'água. Quando ele foi beber, viu sua imagem refletida. O cachorro, então, fez uma cara de assustado, e a imagem o imitou. Ele fez cara de bravo e a imagem o arremedou.

Então, ele fugiu de medo e ficou observando, distante, durante longo tempo, a água. Quando a sede aumentou, ele voltou, repetiu todo o ritual e fugiu novamente.

Num dado momento, a sede era tanta que o cachorro não resistiu e correu em direção à água, atirou-se nela e saciou sua sede. Desde esse dia, percebi que, sempre que eu me aproximava de alguém, via minha imagem refletida, fazia cara de bravo e fugia assustado.

E ficava, de longe, sonhando com esse relacionamento que eu queria para mim.

Esse cachorro me ensinou que eu precisava entrar em contato com a minha sede e mergulhar no amor, sem me assustar com as imagens que eu ficava projetando nos outros.

https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html

Quanto à colocação pronominal em: "Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação... " pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A

    quem o

    Deverá ocorrer obrigatoriamente próclise sempre que houver uma palavra atrativa que justifique o adiantamento do pronome, como…

    Pronomes interrogativos (quem, qual, que, quando,…)

    • Quem te disse isso?
    • Quando nos convidaram para ir ao casamento?
    • O que lhe convém mais?

    Fonte: normaculta.com.br

    Não à NOM!

  • Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    • Não o quero aqui.
    • Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    • Foi ela que o fez.
    • Alguns lhes deram maus conselhos.
    • Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    • Ontem me disseram que havia greve hoje.
    • Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    • Oxalá me dês a boa notícia.
    • Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    • Embora se sentisse melhor, saiu.
    • Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    7. Palavras interrogativas no início das orações:

    • Quando te deram a notícia?
    • Quem te presenteou?

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    • Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei)
    • Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia)

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    • Depois de terminar, chamem-nos.
    • Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    • Gostaria de pentear-te a minha maneira.
    • O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    • Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.
    • Surpreendi-me com o café da manhã.

  • PARTICÍPIO

    Atrás de ADO/IDO. Nada é COLOCADO/METIDO.

    "Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação... " 

    Se, antes do “tempo composto” (locução verbal formada por “ter/haver + particípio”),

    houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes do verbo auxiliar ou antes do principal.

    – Não me haviam convidado para a festa.

    – Não haviam me convidado para a festa.

  • GABARITO: A

    Uso da Próclise

    • Palavras ou expressões negativas: Nada me perturba.
    • Quando empregada corretamente à colocação pronominal ajuda a harmonizar o texto, evitando ambiguidades: Eu não vi ela hoje.
    • Orações com conjunções subordinativas: Quando se trata de falar em inglês ele é um expert.
    • Advérbios: Aqui se tem.
    • Pronomes Relativos, Demonstrativos e Indefinidos: A pessoa que me ligou era minha colega. (relativo)
    • Em frases interrogativas: Quanto cobrará pelo jantar?
    • Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo): Deus nos dê forças.
    • Verbo no gerúndio antecedido da preposição: Em se plantando tudo dá.

    Uso da Mesóclise

    • Futuro do presente: Assim que oportuno, contar-lhe-ei detalhes da cerimônia.
    • Futuro do pretérito: A inovação do setor ajudar-nos-ia significativamente.

    Uso da Ênclise

    • Quando o verbo começa uma oração: Diga-me o que pensas sobre o resultado.
    • Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal: Quero convidar-te para o meu aniversário.
    • Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo: Sigam-me, por favor.
    • Quando o verbo estiver no gerúndio: A menina desatenta argumentou fazendo-se de boba.

    https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/colocacao-pronominal

  • Comentário do colega VItão Andrade: QC

    data: 10/01/22

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    • Não o quero aqui.
    • Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    • Foi ela que o fez.
    • Alguns lhes deram maus conselhos.
    • Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    • Ontem me disseram que havia greve hoje.
    • Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    • Oxalá me dês a boa notícia.
    • Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    • Embora se sentisse melhor, saiu.
    • Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    7. Palavras interrogativas no início das orações:

    • Quando te deram a notícia?
    • Quem te presenteou?

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    • Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei)
    • Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia)

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    • Depois de terminar, chamem-nos.
    • Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    • Gostaria de pentear-te a minha maneira.
    • O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    • Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.
    • Surpreendi-me com o café da manhã.

  • DISCORDO DO GABARITO

    "HAVIA AJUDADO" , TRATA-SE DE UMA LOCUÇÃO VERBAL E NESSE CASO O FATORES DE PRÓCLISE NÃO INFLUENCIAM NO POSICIONAMENTO DO PRONOME OBLÍQUO.

    PODE SER POSICIONADO ANTES DO VERBO AUXILIAR "O HAVIA AJUDADO"

    PODE SER POSICIONADO NO MEIO DA LOCUÇÃO " HAVIA O AJUDADO"

    NÃO PODE SER POSICIONADO DEPOIS DA LOCUÇÃO PORQUE NÃO SE ADMITE PRONOME OBLIQUO DEPOIS DE PARTICÍPIO.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em colocação pronominal. Vejamos o conceito:

    Os pronomes pessoais oblíquos átonos me, te, se, lhe(s), o(s), a(s), nos e vos podem estar em três posições ao verbo ao qual se ligam.

    Próclise é antes do verbo⇾ Nada me faz tão bem quanto passar em concurso.

    Mesóclise é no meio do verbo⇾ Abraçar-lhe-ei…

    Ênclise é após o verbo⇾ Falaram-me que você está muito bem

    Após vermos o conceito e os exemplos, iremos indicar qual assertiva que justifica a posição do pronome oblíquo na frase abaixo. Vejamos:

     "Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação... " pode-se afirmar que:

    a) Correta.

    A próclise é obrigatória, pois há a presença de um pronome interrogativo "quem".

    b) Incorreta.

    próclise que é obrigatória, pois há a presença de um pronome interrogativo.

    c) Incorreta.

    A próclise é obrigatória, e não facultativa, pois há a presença de um pronome interrogativo.

    d) Incorreta.

    Na verdade, há uma locução verbal com o verbo principal no particípio "ajudado" (terminado em ido ou ado). No entanto, essa locução está sendo antecedida por um fator atrativo de próclise que é o pronome oblíquo "quem, o que leva o pronome obrigatoriamente para posição de próclise. Caso fosse um verbo no futuro do indicativo sem atrativo de próclise, o pronome oblíquo seria colocado em mesóclise "haver-me-ia ajudado".

    Ou seja, o que leva o pronome para essa posição é o pronome interrogativo, e não o verbo no particípio.

    Gabarito: A


ID
5567974
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Santa Helena - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.

O Sapo e a Rosa

Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a flor mais linda do jardim.

Porém, começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe. Acabou se dando conta de que sempre havia um sapo grande ao seu lado e essa era a razão pela qual ninguém se aproximava dela.

Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente.

O sapo, muito humildemente, disse:

- Está bem, se é assim que você quer.

Algum tempo depois, o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas.

Penalizado, disse a ela:

- Que coisa horrível, o que aconteceu com você?

A rosa respondeu:

- É que, desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca voltarei a ser o que era.

O sapo respondeu:

- Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que eras a mais bonita do jardim...

Muitas vezes desvalorizamos os outros por crermos que são inferiores e que somos superiores a eles, mais "bonitos", de mais valor e que não nos servem para nada.

Todos temos algo a aprender com outros ou a ensinar-lhes, e ninguém deve desvalorizar ninguém.

Pode ser que uma destas pessoas, a quem não damos valor, nos faça um bem que nem mesmo nós percebemos no momento.

Adaptado. https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html

A palavra destaca no trecho "Porém, começou a perceber QUE as pessoas somente a observavam de longe", no contexto em que foi empregada, é classificada gramaticalmente como:

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre a palavra "que" e quer que classifiquemos o "que" em "Porém, começou a perceber QUE as pessoas somente a observavam de longe". Vejamos:

     .

    A) Conjunção Coordenativa. 

    Errado.

    Conjunções coordenativas: são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     .

    B) Conjunção Integrante.

    Certo. "Que", nesse caso, é conjunção integrante e equivale a "isso": começou a perceber ISSO (= que as pessoas somente a observavam de longe).

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE”. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso).

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: A prova que fiz foi difícil. (que = A QUAL)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

     .

    C) Pronome Interrogativo.

    Errado.

    Pronomes interrogativos: são usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Se referem a um ser sobre o qual não temos informações sempre na terceira pessoa do discurso. São eles: que, quem, qual e quanto.

     .

    D) Pronome Relativo.

    Errado.

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". São pronomes relativos: que, quem, onde, o qual (a qual, os quais, as quais), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas). Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    Gabarito: Letra B 

  • GABARITO: B

    Conjunções Integrantes

    São as conjunções utilizadas para introduzir a oração que atua como sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração.

    Exemplos:

    As conjunções são: que e se.

    A verdade é que te amo.

    Não sei se você notou que as cortinas são senhoriais.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/

  • Gabarito B.

    "Porém, começou a perceber QUE as pessoas somente a observavam de longe".

    Se percebia algo; isso ou aquilo. O "que" é conjunção, quando pode ser substituída por os pronomes demonstrativos citados acima. Ex: Você percebeu que os alunos que mais estudam, são os que mais passam em concursos?

    O primeiro "que" é conjunção, pois se refere a algo, uma ação, um acontecimento. Nos demais casos são pronomes, pois se referem a alguém. Aos alunos que estudam, e que passam em concursos (sujeito).

  • Pode-se substituir por ISSO, logo, Conjunção integrante.


ID
5568082
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Santa Helena - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto seguinte servirá de base para responder a questão.


O Sapo e a Rosa

Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a flor mais linda do jardim.

Porém, começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe.

Acabou se dando conta de que sempre havia um sapo grande ao seu lado e essa era a razão pela qual ninguém se aproximava dela. Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente.

O sapo, muito humildemente, disse:

- Está bem, se é assim que você quer.

Algum tempo depois, o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas.

Penalizado, disse a ela:

- Que coisa horrível, o que aconteceu com você?

A rosa respondeu:

- É que, desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca voltarei a ser o que era.

O sapo respondeu:

- Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que eras a mais bonita do jardim...

Muitas vezes desvalorizamos os outros por crermos que são inferiores e que somos superiores a eles, mais "bonitos", de mais valor e que não nos servem para nada.

Todos temos algo a aprender com outros ou a ensinar-lhes, e ninguém deve desvalorizar ninguém.

Pode ser que uma destas pessoas, a quem não damos valor, nos faça um bem que nem mesmo nós percebemos no momento.

Adaptado. https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html 

 A palavra destaca no trecho "Porém, começou a perceber QUE as pessoas somente a observavam de longe", no contexto em que foi empregada, é classificada gramaticalmente como:

Alternativas
Comentários
  • A partícula "que" se classifica em conjunção subordinativa integrante, visto que encabeça uma oração subordinada substantiva objetiva direta (que as pessoas somente a observavam de longe). Importa relembrar: as conjunções não desempenham função sintática, mas tão somente morfológica.

    Letra C

  • Gab : C

    basta trocar o "QUE" por "ISSO"

    vejam

    "Porém, começou a perceber "ISSO" as pessoas somente a observavam de longe"

    logo teremos o "QUE" com função de conjunção integrante.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre classificação da partícula “que”. O candidato deve indicar a classificação do “que” em destaque. Vejamos:

    "Porém, começou a perceber QUE as pessoas somente a observavam de longe"

     a) Incorreta.

    A partícula "que" será pronome interrogativo quando iniciar frases interrogativas.

    Ex: Que parte do combinado o senhor não entendeu?

    b) Incorreta.

    A partícula "que" será normalmente conjunção coordenativa quando iniciar uma explicação, podendo ser trocada por "pois''.

    Ex: Espere mais, que isto já passa.

    c) Correta.

    A partícula "que" será conjunção integrante quando puder ser trocada por "isto". Exatamente o que ocorre na frase em questão.

    "Porém, começou a perceber isto.

    d) Incorreta.

    A partícula "que" será pronome relativo quando retomar algo tido anteriormente e puder ser trocada por "a qual", "o qual" "no qual", "no qual", "...

    Ex: Antes ele era o jogador que sempre quis ser, mas mudou (retoma jogador).

    Gabarito: C

  • Trata-se de uma oração subordinada substantiva. Basta trocar o "que" por ISSO.

    Recomendo todas as aulas sobre Orações subordinadas do canal "Português com Letícia".

    É difícil pra CAR**** mesmo, não se assustem.

  • Gab c!!

    Conjunções integrantes, podem ser ''que'' / se''. Podem aparecer com a preposição ''de'' antes.

    Elas introduzem orações subordinadas substantivas objetivas diretas / indiretas

    começou a perceber QUE as pessoas somente a observavam de longe"

    Analise que: o verbo perceber é transitivo direto.

    Tudo que está após o ''que'' é o objeto direto desse verbo. É uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Oração Subordina Substantiva : São desenvolvidas quando desenvolvidas pelas conjunções integrantes QUE, SE (Ligam orações substantivas e não possuem valor semântico). QUE - Conjunção integrante.

  • GAB. C

    "ESTUDE! POIS VAI CHEGAR O DIA EM QUE VOCÊ VAI ACORDAR, E SEU NOME VAI ESTAR NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO".

  • O que me ajuda a identificar o "QUE" :

    troque por ISSO - Conjunção integrante

    troque por o qual / a qual / os quais / as quais - Pronome Relativo

    • ORAÇÃO COORDENADA INTEGRANTE. *Tomar bastante cuidado

    -Introduzem orações subordinadas substantivas.

    Ex.: Conjunções (Que/Se), trocar por (Isso/Isto).

    1. *É bom que todos estudem.

    C.I. O. Sub. Subs. (Conjunção Integrante, Oração Subordinada Substantiva)

    *É bom ISSO.

    Conjunção Integrante é a oração que inicia O. Subordinada Substantiva.

    2.*Todos sabem que o Brasil está melhorando.

    *Todos sabem ISSO.

    -CONJUNÇÃO INTEGRANTE SEMPRE VIRÁ SEM VÍRGULA.

    - NÃO PODE TER VÍRGULA ANTES DO (QUE)

    -SE TIVER VÍRGULA NÃO É CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

    EX.: Todos sabem, que o Brasil está melhorando.

    * Não é C.I.

    1-Todos sabem que o Brasil está melhorando.

    Todos sabem ISSO.

    --Lendo o ISSO de traz para frente.

    O- Oração

    S-Subordina

    S-Substantiva

    I-(Integrante) para lembrar de C.I.


ID
5617396
Banca
Unesc
Órgão
Prefeitura de Laguna - SC
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto seguinte servirá de base para responder questão a seguir.

Sócrates e a fofoca

Na Grécia antiga, Sócrates era um mestre reconhecido por sua sabedoria. Certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido que lhe disse:

- Sócrates, sabe o que acabo de ouvir sobre um de seus alunos?

- Um momento, respondeu Sócrates. Antes de me dizer, gostaria de que você passasse por um pequeno teste. Chama-se "Teste dos 3 filtros".

- Três filtros?

- Sim, continuou Sócrates. Antes de me contar o que quer que seja sobre meu aluno, é bom pensar um pouco e filtrar o que vais me dizer. O primeiro filtro é o da Verdade. Estás completamente seguro de que o que me vai dizer é verdade?

- Bem... Acabo de saber...

- Então, sem saber se é verdade, ainda assim quer me contar? Vamos ao segundo filtro, que é o da Bondade. Quer me contar algo de bom sobre meu aluno?

- Não, pelo contrário. - Então, interrompeu Sócrates, queres me contar algo de ruim sobre ele, que não sabes se é verdade! Ora veja! Ainda podes passar no teste, pois ainda resta o terceiro filtro, que é o da Utilidade. O que queres me contar vai ser útil para mim?

- Acho que não muito.

- Portanto, concluiu Sócrates, se o que você quer me contar pode não ser verdade, não ser bom e pode não ser útil, então para que contar?

Esse episódio demonstra a grandeza de Sócrates e porque era tão estimado.

https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html

A palavra QUE no trecho: "Antes de me dizer, gostaria de QUE você passasse por um pequeno teste ", no contexto em que foi empregada, é classificada gramaticalmente como:

Alternativas
Comentários
  • conjunção subordinativa integrante.

  • Conjunção subordinativa integrante, pois introduz uma oração substantiva.

  • biz: trocou por isto = conj. integrante.

  • Se pudermos trocar o QUE ou SE ( ambas conjunção subordinadas integrantes) pelo pronome 'ISSO', então se enquadram em conjunções integrantes.

  • Gabarito na alternativa B

    Solicita-se classificação do termo destacado em:

    "Antes de me dizer, gostaria de QUE você passasse por um pequeno teste."

    Consoante Celso Pedro Luft em seu Dicionário Prático de Regência Verbal, "gostar" é verbo transitivo indireto que rege a preposição "de": Gostar (de) que - achar bom, aprovar; comprazer-se, apreciar: Gostei de que o nomeassem; Ela gosta de que a elogiem; Gosta de ser elogiada.

    Importante ressaltar que, quando o complemento verbal for forma oracional subordinada, torna-se facultativa a supressão da preposição "de", sem que com isso se altere a regência verbal. A supressão ocorre por motivos de eufonia.

    "Gostaria de que você passasse..." ou "gostaria que você passasse...".

    Do exposto, o termo "que" inserto logo após a preposição é conjunção subordinativa integrante que encabeça a oração de valor objetivo indireto.

  • GAB-B

    Conjunção Subordinativa Integrante.

    Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto. Conjunções integrantes: que, se.

    Existem algumas derrotas mais triunfantes que vitórias.

  • A questão é de morfologia e quer saber a classificação morfológica da palavra "que" em "Antes de me dizer, gostaria de QUE você passasse por um pequeno teste ". Vejamos:

     .

    A) Conjunção Coordenativa Explicativa.

    Errado.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão...

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que...

    Ex.: Vamos indo, porque já é tarde.

     .

    B) Conjunção Subordinativa Integrante.

    Certo. "...gostaria de QUE você..." = gostaria DISSO.

    Conjunções subordinativas integrantes: quando iniciarem oração equivalente aos pronomes “ISSO, ESSE(A) (S)”. São elas: que, se, quanto(a) (s), onde, qual, quem...

    Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito DISSO)

    Perguntou se tudo estava bem. (= Perguntou ISSO)

     .

    C) Conjunção Coordenativa Conclusiva.

    Errado.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    D) Pronome Relativo.

    Errado.

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". São pronomes relativos: que, quem, onde, o qual (a qual, os quais, as quais), quanto (quanta, quantos, quantas) e cujo (cuja, cujos, cujas). Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    E) Pronome Interrogativo.

    Errado.

    Pronomes interrogativos: são usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas. Se referem a um ser sobre o qual não temos informações sempre na terceira pessoa do discurso. São eles: que, quem, qual e quanto.

     .

    Gabarito: Letra B

  •  de QUE = DISSO


ID
5629288
Banca
AMEOSC
Órgão
CRESIM - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Vida


Não coma a vida com garfo e faca. Lambuze-se!

Muita gente guarda a vida para o futuro.

Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver, ela se deteriorará.

É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade. Elas guardam a vida, não se entregam ao amor, ao trabalho, não ousaram, não foram em frente.

Depois chega o momento em que se conscientizam: "Puxa, passei fome para guardar essas batatas e elas apodreceram."

Não deixe sua vida ficar muito séria.

Viva como se estivesse num jogo, saboreie tudo o que conseguir, as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.

Você não faz a diferença para ninguém se não fizer para si mesmo. Trate-se como você trataria um grande amor.


Roberto Shinyashiki.

https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html

No trecho, "Você não faz a diferença para NINGUÉM se não fizer para si mesmo " o pronome "ninguém", é classificado como:

Alternativas
Comentários
  • em minha prova??? uma questão dessa?????.... Nuuuuuuuuuncaaaaaaa kkkk

    Gab D