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Prova INSTITUTO AOCP - 2015 - EBSERH - Fisioterapeuta (HC-UFG)


ID
1756072
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em relação ao texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo.


ID
1756075
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em relação ao excerto: “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • tem algo errado aí!

    a letra C) que deveria ser a resposta.

  • "Reciproca" na questão é verbo e, por seguinte, paroxítona terminada em a (não acentuada).

  • Que eu saiba todas proparoxítonas da língua portuguesa são acentuadas!

    Regras de Acentuação Gráfica

      Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.

    Proparoxítonas

    Sílaba tônica: antepenúltima

    As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. 

    Exemplos:

    trágico, patico, árvore


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono9.php 


  • Na verdade, tem alguma coisa errada nessa questão. Vejo muitas alternativas corretas, observe:

    a)“chave” exerce função de sujeito na primeira e na segunda oração do período. - INCORRETA - quem oferece, oferece algo, a chave é Objeto Direto.

    b)“quem” exerce função de sujeito nas orações em que está presente. - CORRETA (GABARITO)- Para saber o sujeito pergunte "Quem?" ao verbo: Quem oferece a chave? resposta: Quem está pronto, ou seja, quem exerce a função de sujeito.
    c)“reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”. - CORRETA (todas as proparoxítonas são acentuadas)

    d)todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos. - CORRETA. ( “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”) - todos os verbos sublinhados são OD, não exigem preposição, logo, todos os As são artigos femininos.

    e)“verdadeiramente” é um advérbio que expressa intensidade. - INCORRETA (advérbio de afirmação: sim, realmente, certamente, verdadeiramente, etc.)

  • Julio Oliveira, acredito que vc está equivocado, pois na dúvida, é só jogar no google pra ver - lá mostra que recíproca é acentuada, inclusive.

  • Errei por não saber que "reciproca" também pode ser verbo. 

    1. Reciprocar: Trocar, dar e receber em troca.

    Exemplo: Ouvi, compreendi, e aceitei, sem reciprocar.


    eu reciproco
    tu reciprocas
    ele reciproca
    nós reciprocamos
    vós reciprocais
    eles reciprocam


  • "...quem a deseja..." esse 'a' não é artigo

  • O a de deseja é pronome. Deseja a chave, a deseja.

  • A palavra ''reciproca'' é , na verdade, o advérbio ''reciprocamente'' em sua forma reduzida. É uma mera questão estilística do autor, pois fica subentendido.

  • “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”

    Em relação a letra d, que diz: todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos, parte da frase que diz "a sua" creio que o "a" seja um pronome oblíquo que retoma a palavra chave. Me corrija, por favor, se houver algum engano.  


  • Muita atenção, gente! em "quem deseja" este A não é artigo feminino. É pronome. Não se diz "quem deseja ela" (ela=chave), e sim "quem a deseja".

  • ARTIGO VS PRONOME OBLÍQUO ÁTONO: O pronome atua complementando o verbo. EX.: Eu os convidei; 

     "aceita a chave quem a deseja"

  • questao muito boa.

  • GABARITO É LETRA (B)

  • Compreendi q a letra c não seja a resposta pq no caso em questão a palavra "reciproca" é o verbo, paroxítona terminada em "a". Porém a letra b tb não dveria estar incorreta? Pois o sujeito da primeira fase por exemplo é "Quem está pronto" e não somente o "quem".

  • A) Chave = OD;

     

    B) Correto! Quem oferece a chave? Quem está pronto; Quem aceita a chave? Quem a deseja; Ambos os "quem" exercem função de sujeito nas orações em que se inserem;

     

    C) Recriproca - Sem acento agudo - é um verbo (3ª pessoa do presente do indicativo). Note que no período apresentado, uns oferecem a chave e outros aceitam a chave, há uma relação de reciprocidade entre os que oferecem e os que aceitam. Eles reciprocam. Não estamos trantando de substantivo feminino proparoxítona "recíproca";

     

    D) "quem A deseja". O "a" é pronome e está inteligado à palavra "chave";

     

    E) Verdadeiramente é advérbio de afirmação.

  • Questão boa demais, errei, suspeitei da alternativa B, mas não analisei direito e estava pensando que o sujeito era indeterminado. Como nunca tinha visto "reciproco" como verbo fui certo de que se tratava de uma proparoxítona, quando na verdade é um paroxítona.

  • Eu já tinha escolhido a B, porém, ao ver a palavra reciproca numca imaginaria que existia um verbo assim.

  • MALDOSA !!!! rs

  • Professor Artenildo melhorou bastante nas explicações. Antes lia e dava a resposta sem explicar nada, agora explica tudo mastigadinho. Parabéns! To gostando muito.

  • Verbo reciprocar..

  • Caí na pegadinha da questão. Já tinha marcado a B mas pensei "impossível a C estar errada". Isso que dá sair respondendo sem prestar atenção... bem, melhor errar aqui do que no concurso rs

  • Mas ó Q?!?!?!

  • reciPROca????

    tá de sacanagem com a minha face!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Lembrando que a palvra "quem" pode ser substituída pelo pronome "ele" fazendo àquela pergunta clássica ao verbo vc vai notar que " ele " É o sujeito das orações.

  • A questão é que não é comum a utilização da palavra reciproca (verbo). O comum é recíproca (substantivo).

  • Verbo reciprocar?? what?

  • Até agora estou sem entender!! Essa ALTERNATIVA tá correta!!

    “reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”.

  • Recíproca ??? ! Não entendi kkkkkkkkkkkk

  • Reciprocar...

    Negócio é reciprocar esta banca.

    Que dureza.

  • Gabarito B

    Recíproca (c/ acento) é substantivo feminino = reciprocidade.

    Reciproca (s/ acento) é verbo = trocar mutuamente; permutar.

  • Pois eu morreria sem saber da existência do verbo RECIPROCAR.

  • Se "quem" está na oração subordinada, e a oração subordinada está dentro da principal, como sujeito, então "quem" também não pertence à principal? "Quem" está contido na oração subordinada, que está contida na oração principal, logo, "quem" está contido também na principal, e, aí, não é sujeito. Então a "b" estaria inválida, errada.

  • Banca larápia

  • Tem cada questão que faz o candidato passar raiva...

  • banca do djanho

  • Justificativas

    a) Errada. Chave é objeto direto nas suas duas ocorrências

    b) Correta. Embora de uso menos comum, os pronomes relativos podem exercer função de sujeito. No caso, agem como pronomes substantivos pois substituem substantivos e ocupam a função do sujeito

    c) Errada. Nesse caso, a palavra é verbo, não devendo ser acentuada.

    d) Errada. Há "a" que é pronome oblíquo átono, agindo como objeto direto do verbo ao qual se refere.

    e) Errada. Advérbio de modo.

  • o certo não seria dizer que "QUEM" é o núcleo do sujeito??? existe uma pequena diferença, tendo em vista que núcleo de sujeito é preposicionado e o sujeito em si não é
  • Já estava tudo certo pra marcar a B, mas quando li a C pensei "questão sobre proparoxítona não tem como errar" e fui seca nela kkkkkkk Jesus, tenha misericórdia

  • artigos femininos kkkkkkkk

  • Recíproca = Adjetivo

    Reciproca = verbo

  • Eu resolvi por eliminação! confesso que não fiquei tão seguro na alternativa "b", porém eu sabia que as demais estavam erradas!

    A letra "c", que foi um entrave para a maioria, não a vi a dessa forma, pois ao longo dessa jornada aprendi uma coisa:

    As proparoxítonas quando não são acentuadas mudam de classe de palavras, geralmente serão verbos!!!!

    Exemplo:

    Médico (substantivo)

    Medico ( forma verbal da primeira pessoa do presente do indicativo)

  • Essa foi a questão mais bem elaborada até agora. Quando li e reli o texto e percebi que reciproca era um verbo, tudo clareou. Excelente questão.


ID
1756078
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “... quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta.”, a crase

Alternativas
Comentários
  • Letra A a crase é facultativa diante do pronome "SUA"

  • Casos de crase facultativa:

    1. Antes de pronomes possessivos femininos no singular (minha, sua, tua)

    2. Após a preposição ATÉ (de um ponto a outro). Obs: Se o ATÉ estiver indicando "inclusive", é advérbio, neste caso a crase é proibida.

    3. Antes de nomes próprios femininos sem sobrenome. ex: Entregue isso à Maria. Obs: Se o nome próprio for célebre, com sobrenome, mesmo se for masculino a crase é obrigatória. ex: à Manual Bandeira.

  • CRASES FACULTATIVAS

    1) Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos (minha, tua, sua, nossa, vossa);
    2) Depois da locução prepositiva "até a";
    3) Antes de nomes próprios femininos.
  • Quem chega, chega a algum lugar, Pontanto precisará da preposição.

     

    Casos facultativos da Crase:

    Diante de palavras "Até"   OBS. Até pode ou não pedir preposição.

    Diante de Pronome Possessivos feminino.    Ex. Minha, sua etc.

    Diante de nomes próprio com um grau bem íntimo.

     

    Gabarito:A

     

  • Pronome possessivo feminino: neste caso, a crase fica facultativa porque também o uso do artigo é dispensável. Veja os exemplos.

     

    Diga a sua irmã que estou esperando por ela.                      Diga a seu irmão que estou esperando por ele.

     

    Diga à sua irmã que estou esperando por ela.                      Diga ao seu irmão que estou esperando por ele.

  • A crase antes de pronomes possessivos é FACULTATIVA, pois o uso do artigo antes do pronome possevisso é facultativo.

  • LETRA

  • FACULTATIVA

    “quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta.”  |  "Quando chega ao seu próprio apartamento e vai abrir a porta" (aqui, o pronome possessivo pede artigo 'o')           

    “quando chega a sua própria casa e vai abrir a porta.”  | "Quando chega a seu próprio apartamento e vai abrir a porta" (aqui, o pronome possessivo não pede artigo 'o')

     

  • Quando chega à sua(pronome possessivo)própria(nome feminino) casa e vai abrir a porta.

    GABARITO A

  • Gab, A

    DICA: ATÉ SUA MARIA

    CRASES FACULTATIVAS

    ATÉ - Depois da locução prepositiva "até a"

    SUA - Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos (minha, tua, sua, nossa, vossa); 

     

    MARIA - Antes de nomes próprios femininos. 

  • Gab, A

    DICA: ATÉ SUA MARIA

    CRASES FACULTATIVAS

    ATÉ - Depois da locução prepositiva "até a"

    SUA - Antes de pronomes possessivos adjetivos femininos (minha, tua, sua, nossa, vossa); 

     

    MARIA - Antes de nomes próprios femininos. 

  • GABARITO: LETRA A

    Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    Contei Laura o que havia ocorrido na noite passada.

    Contei à Laura o que havia ocorrido na noite passada.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    Diga a sua irmã que estou esperando por ela.

    Diga à sua irmã que estou esperando por ela.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    ou

    Fui até à praia.

    Acompanhe-o até porta.

    ou

    Acompanhe-o até à porta.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • GABARITO: LETRA A

    ☸É facultativo o uso da Crase:

    ☉Diante de pronome possessivo.

    ↪Ex: Assistirei à sua apresentação.

           Assistirei a sua apresentação.

                                           

    ☉Diante de nomes próprios de pessoas do sexo feminino, quando não se costuma usar artigo não ocorre crase.

    ↪Ex: Esse vestido é de Maria.

          Entregue-o a Maria.

    - Quando há intimidade entre as pessoas e costuma-se usar artigo, há crase.

    ↪Ex: Esse vestido é da Maria.

          Entregue-o à Maria.

    ⇛ MEU RESUMO DO LIVRO: GRAMÁTICA - ERNANI & FLORIANA.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em crase. Vejamos o conceito de crase:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele, aquilo..."

    Após vermos o conceito, iremos assinalar a assertiva que possui a obrigatoriedade ou não  do emprego de crase corretamente. Analisemos:

    Em “... quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta.”

    O verbo "chegar" é de locomoção, isto é, indica movimento. Dessa forma, exige a preposição A, por sua vez, o pronome possessivo feminino "sua" aceita o artigo A de forma facultativa. Assim, pode ser feita a união entre vogais idênticas (A + A= À) ou empregar somente a preposição A.

    Portanto, o emprego da crase é facultativo

    Gabarito: A


ID
1756081
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em relação ao excerto: “O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Não seria um Zeugma na segunda oração?

  • A zeugma é um tipo de elipse, mas nem toda elipse é uma zeugma.

  • Também acredito que é um Zeugma na segunda oração, afinal, A Elipse ocorre na omissão de uma criatura que ainda não tinha aparecido no texto e a zeugma na omissão de uma criatura que já apareceu anteriormente no texto. Em: "O segundo é sombrio"  refere-se a momento e a palavra momento já tinha ocorrido na primeira oração. A única forma de entender é aceitar que a zeugma é um tipo de elipse.  

  • Isso e um zeugma. Tem banca que faz merda.

  • O primeiro momento é de exaltação e esperança. (Elípse) O segundo é sombrio.

        Sujeito                  |V.L|  Predicado nominal                       Sujeito    |V.L|  Predicado nominal        

     

    Gabarito:C

  • Fiquei na duvida com alternativa E, pois essa preposicao De me levou a pensar que havia um zeugma da palavra MOMENTO entre frase "e de exaltacao e esperanca. Sendo assim, E MOMENTO DE EXALTACAO E ESPERANCA.
  • Meus caros, esse examinador é doidiu. Elipse, nunca será! A saber:

     

    Elipse é igual homem fiel; você sabe que existe - mas não é esse que está na sua vida. ( Ex.: (Nós) Somos felizes!

    Já a Zeugma é seu atual, quando você pensa que não foi atrás de você - ele está. (Ex.: Eu prefiro ler, e João (prefere) música.)

  • Letra C
    O zeugma é apresentado, em algumas gramáticas, como um tipo especial de elipse.
    Comecei enxergar o zeugma como uma espécie do gênero elipse para facilitar minha vida!

  • Elipse

    Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto. 

    Zeugma

    Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita a omissão de um termo já mencionado anteriormente. 

    http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil8.php

    Deveria ser uma zeugma, mas por eliminação das alternativas ficamos com a silepse

     

     

  • AOCP ama ELIPSE.

  • Gabarito: C

     

    A frase "O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio" está dividida em duas orações independentes. Portanto quando a questão afirma "ocorre uma elipse na segunda oração" pode-se entender como uma oração independente, logo o termo "momento" não havia sido citado anteriormente.

     

    Na frase completa ocorre uma zeugma, porém ao se considerar apenas a segunda oração ocorre uma elipse.

     

    Elipse: É uma figura de linguagem que acontece quando há a omissão de um termo que pode ser subentendido no texto. Neste caso, ocorre se uma palavra ou expressão for omitida e mesmo assim puder ser percebida como parte da oração. Vale acrescentar que esta palavra omitida não foi anteriormente citada e não torna a mensagem incompreensível.

     

    Exemplos:

     

    Na sala de aula, apenas cinco ou seis alunos. Neste caso foi omitido o verbo, mas ele está subentendido no texto. Compreende-se que “havia” na sala de aula apenas cinco ou seis alunos. Omissão do verbo haver.

     

    Peguei de volta meu casaco. Foi omitido o pronome "Eu", mas a frase é perfeitamente compreensível.

     

    A cidade dormia, ninguém na rua. Aqui faltou o verbo "estava" que deveria estar escrito após o pronome indefinido ninguém. Apesar desta ausência entende-se inteiramente a frase.

     

    A vida talvez fosse boa, não houvesse tanta tristeza. Observe a ausência da conjunção "se". Note que apesar disto, compreende-se a mensagem.

     

    Sobre a cama, vestidos, casacos e meias. Omissão do verbo "haver", sem elipse seria: Sobre a cama, havia vestidos, casacos e meias.

     

    Zeugma: É a omissão de um elemento que já está expresso na oração, sendo utilizada com o intuito de evitar a repetição desnecessária de alguns termos. Alguns gramáticos a consideram como uma forma de Elipse.

     

    Exemplos:

     

    Eu adoro flores, quero plantá-las. Observe que aqui também está omitido o pronome "eu', mas, este já está citado.

     

    Márcia é professora de Geografia, Joana de Inglês. Observe a omissão do verbo "ser" e do substantivo "professora", que já foram citados no texto.

     

    Eu gosto de Matemática, você de Português. Omissão do verbo "gostar".

     

    Vamos brincar juntos, você joga para mim e eu para você. Omissão do verbo "jogar", que já foi citado.

  • GABARITO C

     

    Resuminho das figuras de linguagem:

     

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: caracterizar por fatos

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção

  • Pessoal, a dica é: ELIPSE (GÊNERO) - ZEUGMA (ESPÉCIE)

    Dessa forma, se nas alternativas aparecerem essas duas figuras, você saberá diferenciar cada um delas. Se aparecer apenas a elipse, mesmo sendo zeugma, marca elipse!

  • Alguém pode explicar o erro da E?

  • A banca aproveita os conceitos que confundem para jogar uma "casca de banana"

  • Elipse é a omissão de um termo que pode ser subentendido pelo contexto

  • Tsc... Em todos os textos q li, esse é um caso de zeugma. Vai p3ntear macac0, AOCP.

ID
1756084
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.”, existe uma inadequação gramatical quanto à

Alternativas
Comentários
  • mas são tão bonitas

  • e pq "as vezes" craseado??

  • às vezes --> crase pq é locução adverbial.

  • - O que é "regência"? 

    "Regência" é a função subordinativa de um dos termos (regentes) sobre outros (regidos ou subordinados).

    - O que é "concordância"?

    A concordância é um princípio pelo qual certos termos determinantes ou dependentes se adaptam às categorias gramaticais de outros, determinados ou principais.

    http://redafacil.blogspot.com.br/2012/11/regencia-e-concordancia.html

  • mas são tão bonitas*

  • David Rafael, toda locução adverbial feminina recebe o acento grave indicativo da CRASE.

    Às vezes, vou à praia!

    locução adverbial feminina de tempo

    Vire à esquerda

               locução adverbial feminina de lugar

    Fique à vontade!

                   locução adverbial feminina de modo

    A EXCEÇÃO é para LOCUÇÕES ADVERBIAIS FEMININAS DE INSTRUMENTO. Neste caso, a CRASE É PROIBIDA!

    Maria pintou a tela A MÃO.

                                     loc. adv fem de instrumento = crase proibida

    O policial prendeu o ladrão A BALA.

                                     loc. adv fem de instrumento = crase proibida

  • d)concordância.

    “A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas são tão bonitas.”

  • Regência: É a exigência ou não de preposição; se Nominal é um nome que está exigindo ou não; se Verbal é um verbo que está exigindo ou não a preposição.

    Concordância: Circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com o seu sujeito (concordância verbal)

    No caso em comento o sujeito: "A gente" não está concordando com o Verbo "ser"

    Gabarito: Item D

  • GABARITO LETRA D.

     

    Para quem marcou a letra B, por achar que era erro de ortografia: O verbo "é" está correto quanto a sua ortografia, mas o que o torna inaquado é a sua CONCORDÂNCIA VERBAL.


    Forma correta: "SÃO", pois concorda com ==> ESSAS COISAS

  • Não concordo com essa ditadura de ter de ser "são tão bonitas" para tal frase estar gramaticalmente correta.
    Porque a li e reli e não detectei erro algum, por entender que "é tão bonito" está antecedido de um "isto" oculto.

    Aliás, ouso arriscar que foi exatamente esta a intenção do autor.

    Reescrevendo, para melhor clareza: “A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas isto é tão bonito."

    E quero crer que a língua Portuguesa aceitaria perfeitamente como correta esta construção, com o "isto" apenas subentendido.

  • “A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas são tão bonitas.”


ID
1756087
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “... um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia.”, o termo destacado significa

Alternativas
Comentários
  • 1. Nostalgia

     

    SAUDADE
    Leve sentimento de pesar despertado pela lembrança de alguém muito estimado, de lugar agradável ou de uma época boa.
    Nostalgia.
    É uma palavra técnica médica e erudita, criada no período Barroco, comum às várias línguas européias. Foi criada pelo médico suíço J.J. Hader em 1678 (Houaiss 1ª Ed,, 2001) para descrever o pesar despertado pela lembrança da terra natal. Do grego "nostos, ou" - regresso, retorno; "algia" - dor: dor do retorno, do regresso. Em parte coincide com uma das variações do conceito de saudade.

  • GABARITO LETRA A.

     

    Nostalgia é um termo que descreve uma sensação de saudade idealizada, e às vezes irreal, por momentos vividos no passado associada a um desejo sentimental de regresso, impulsionado por lembranças de momentos felizes e antigas relações sociais (SAUDADES).

     

    Fonte: wikipedia


ID
1756090
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”, temos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

    “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”


    Se = Oração Subordinada Adverbial Condicional 
    Ou = Oração Coordenada Sindética Alternativa 
  • Sem mais a adicionar ao comentário do colega abaixo. Perfect!

  • Não interessa ISSO = Oração subordinada substantiva

    Você dá ou ganha a chave = Oração Coordenada Sindética Alternativa

  • GABARITO D 


    “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”

    Não interessa = oração principal

    se você dá ou ganha a chave = oração subordinada, composta de duas orações coordenadas. 

    Se = conjunção subordinativa integrante

    você dá a chave = primeira oração coordenada

    você ganha a chave = segunda oração coordenada

    Ou = conjunção coordenativa sindética alternativa

  • Se: conjunção subordinativa integrante.

    Ou: conjunção coordenativa alternativa.

    Portanto, temos subordinção + coordenação.

  • Podem me explicar por que o SE é conjunção subordinativa integrante e  não condicional por favor?

  • Esse "se" aí não é condicional e sim integrante. Estou com o colega miro.
  • Rafaela: é integrante pois a oração iniciada por ele pode ser toda substituída por "isso". As conjunções integrantes (se e que) iniciam orações subordinadas substantivas. Neste caso, a oração é subordinada substantiva subjetiva (que exerce função de sujeito da oração principal).

    Não nos interessa se você dá ou ganha a chave. = Não nos interessa isso.

    Bons estudos!

  • Gabarito D

    Nao interessa (se = isso) - Oração Subordinada Substantiva

    Voce dá ou ganha a chave (ou = alternância) Oração Coordenada 

     

  • Também estou com Miro e os demais. ALguém por favor corrija o Einsten Concurseiro

  • O ''SE'' é conjunção integrante , então TEMOS ORAÇÃO SUBORDINADA , e o ''ou'' é uma conjução cordenada alternativa : ou ou ora ora quer quer seja seja..

  • "Isso" = conjunção Integrante

  • cuidado com esse bizu!!! se huover antes do  que O é pronome relativo, ESSE O SIGNIFICA AQUILO,

     

  • O problema de analisar a questão a fundo é: seguindo ao pé da letra, período termina em pontuação. No enunciado em destaque não há detalhes sobre posicionamento referente ao trecho. Mal formulada ao meu ver.

  • daquele tipin mixuruca kkkkk

  • “Não interessa se você dá ou ganha a chave...”

    Macete:

    Toda vez que couber ''isso e seus derivados'', essa oração vai ter caráter substantivo. Oração Subordinada Substantivo.

    “Não interessa isso

     3 verbos = 3 orações

    ou tem caráter alternativo ==> Oração Coordenada

  • Não interessa(O QUE? ISSO) se você dá(OSSOD) ou ganha a chave.(OCSALTERNATIVA)

  • Oração subordinada substantiva pode ser substituída por ISSO


ID
1756093
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em “... aceita a chave quem a deseja...”, o termo destacado exerce função sintática de

Alternativas
Comentários
  • Quem deseja? Quem

    O que deseja? A = Chave, logo será um OD

     

    Gabarito:B

  • b

    Quem deseja, deseja algo? deseja o que? a chave. Porque desejar é transitivo direto, exige objeto sem preposicao


ID
1756096
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Pelo texto, infere-se que são termos que o autor utiliza para designar “a chave” após o fim de um relacionamento, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Na última linha do texto o autor refere-se à chave como (chave falsa), logo não concordo com a resposta. Alguém pode me esclarecer?

  • A chave falsa que está contida no último verso, se refere a uma chave que não veio com o real proposito de ser "exaltação da esperança" ou "...renuncia à sua privacidade, por amor". Essa chave falsa é diferente da citada na pergunta que é “a chave” após o fim de um relacionamento.

  • também fiquei com a mesma dúvida, mas acredito que a chave falsa ai não é pelo fim do relacionamento, mas que é um relacionamento fals que existe, pq a questão pede o exceto.


ID
1756099
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

No texto, o autor considera “a chave” oferecida ao outro, em um relacionamento,

Alternativas
Comentários
  • final do segundo paragrafo : Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.


ID
1756102
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Na loja A, é possível comprar um HD externo por R$ 300,00. Para obter a garantia estendida, um comprador deve desembolsar mais 12% do valor da mercadoria. Dessa forma, se alguém deseja comprar tal produto com garantia estendida, deve desembolsar, exatamente,

Alternativas
Comentários
  • 112% x 300 = 336        (b)

  • Questão de Regra de Três.

     

    Valor= R$ 300,00

    Garantia Estendida= 12 %

    Valor + Garantia Estendida= 100% + 12% = 112%

     

    300----------------100%

    X------------------112%

     

    X=R$ 336,00

     

    Gbarito:B

  • sem regra de 3 ....
     algo mais simples...

     

    pagar 12% do valor = 1,12

     

    300 x 1,12 = 336

  • Amigos,

     

    Quando falamos em % ( porcentagem) divide um dos valores por 100. Eu prefiri dividir o 300/100, assim tranformo os % em numeros naturais. vamos la... 300/100 = 3  logo 12 x 3  ( que agora é numero natural pelo fato de termos tranformado o 300 por 100) = R$ 36,00, basta somarmos aos 300 = a R$ 336,00

  • Resolução: http://sketchtoy.com/69487874

    porcentagem de uma forma bem simples

    g: B


ID
1756105
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Enquanto Ana esperava por Beto, que estava atrasado, recebeu uma mensagem dizendo: “Chego em um quinto de hora”. A quantos minutos isso corresponde?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E) Interpretei assim:

    1 hora = 60 minutos
    1/5 de 60 = 12
  • Questão de Tempo.

     

    A questão diz que ele vai chegaar em 1/5 de hora e diz que o tempo é em minutos.

    1Hora = 60 Minutos

     

    Tempo= 60*1/5= 60/5

    Tempo= 12 minutos

     

    Gabarito:E

     

     

     

     

     

     

  • 1 / 5  de (x) 60

    60 / 5 = 12


ID
1756108
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O conjunto formado pelas letras da palavra ORDEM e o conjunto formado pelas letras da palavra PROGRESSO têm quantos elementos em sua intersecção?

Alternativas
Comentários
  • A intersecção abarca os elementos comuns de dois conjuntos.

    1) ORDEM 
    2) PROGRESSO 

    1U2 = {O, R, E}
  • Questão de conjuntos, quando falar em "Intersecção" é a mesma coisa de falar em elementos comum nos dois conjuntos proposto.

     

    (O-R-D-E-M)   ∩  (P-R-O-G-R-E-S-S-O) = (O-R-E) ENTÃO SÃO 3 (TRÊS) ELEMENTOS COMUM NOS DOIS CONJUNTOS.

     

    GABARITO:D

     

  • Gabarito letra D para os não assinantes.

    Para quem tá começando agora:

    *Elementos repetidos são contados uma única vez;

    ** ∩= Intersecção = o que há de igual dos dois conjuntos;

    Segue o desenho para facilitar.

    http://sketchtoy.com/68888067

  • GABARITO: LETRA D

    INTERSECÇÃO (∩) Chama-se intersecção de A com B, o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e B. A = ORDEM e B = PROGRESSO.

    intersecção = ORE


ID
1756111
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência de palavras A, BU, CAI, DADO, ESTAR, ......., a sexta palavra é

Alternativas
Comentários
  • 1º sequência alfabeto, A,,B,C,D,E cada palavra começa com uma letra dessas, depois é só verificar a quantidade de letras em cada palavra e perceberá outra sequência. GAB: A


  • Questão de Sequência Lógica.

     

    A, BU, CAI, DADO, ESTAR, ......., a sexta palavra é?

     

    1. Observamos que a primeira letra esta na ordem alfabetica.    A, BU, CAI, DADO, ESTAR, F

    2. Observamos que estam cresendo as letras de acordo com os números da ordem.      A=1, BU=2, CAI=3, DADO=4, ESTAR=5, F?????=5

     

    FOFOCA, pois só ela que tem "6 letras" e começa com "F"

     

    Gabarito: A


ID
1756114
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo que a implicação “Se a canoa não virar, eu chego lá” é falsa, então,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D) http://adalbertojuniorexplica.blogspot.com.br/2012/03/raciocinio-logico-como-negar-uma.html

  • Essa questão pede a negação da proposição, nesse caso ~(P->Q) = P^~Q. 

  • Se a canoa não virar, então eu chego lá.


    1) Troca "se...então" por "e";

    2) Mantém a primeira;

    3) Nega a segunda


    A canoa não virou e eu não cheguei lá.

  • Existem duas formas de resolver:                                                                                                                                                                         1. Se ele diz que a proposição: Se a canoa não virar, eu chego lá” é falsa (isso significa que ele quer a negação dela).    Para negar condicional ~ (A se então B): 

    a) Troca "se...então" por "e";

    b) Mantém a primeira = a canoa não virar;

    c) Nega a segunda = eu não chego lá

    2) Uma outra forma de resolver seria lembrar da tabela verdade. (V  se então F  =  F) Na condicional a tabela verdade só é falsa se a primeira for verdadeira e a segunda for falsa (ou seja, você teria que manter a primeira e negar a segunda para que ela fique falsa)  


  • Se a canoa não virar... Ole, ole, olá. O que, o que??? Eu chego láá!!! rsrs

  • Achei o enunciado confuso, não consegui entender se se tratava de negação das proposições ou equivalências lógicas.

  • “Se a canoa não virar(p),  ENTÃO  eu chego lá(q)”    NÃO p --> q

    NEGAÇÃO - V ^F , ou seja, mantém igual a 1º frase, coloca o "e" no lugar do então , nega a 2º frase   NÃO P "E" NÃO Q

     a canoa não virou (p:MANTÉM IGUAL),  E eu  NÃOchego lá(q: NEGA) - LETRA D. 

  • Gab: letra D

    “Se a canoa não virar, eu chego lá” = FALSA  porque a primeira sentença é VERDADEIRA e a segunda é FALSA - o famoso macete " só é falso quando Vai Fugir).

     

    Logo, a implicação para ser verdadeira é preciso:  a primeira sentença seja VERDADEIRA e a segunda VERDADEIRA. Ficando assim:

    “Se a canoa não virar, eu NÃO chego lá” que é a mesma coisa “A canoa não virou e eu não cheguei”.

  • Eu chego independente da canoa huahuahuahuahua

  • "Eu chego, independente da canoa" kkkkk

    Essas questões são as melhores

  • GAB D

    negação do se então -> mantem a primeira e nega a segunda

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do prof Washington Silva no YouTube:

    https://www.youtube.com/watch?v=btyClpvfNLc


ID
1756117
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011: 

     

     

    § 3o  É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o atendimento de consumidores e respectivos dependentes de planos privados de assistência à saúde, na forma estabelecida peloart. 32 da Lei no 9.656, de 3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. 

  • A) Art. 2o  A constituição inicial do capital social da EBSERH será de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), a ser integralizado pela União.(UNIPESSOAL)  

     

    B)  Art. 3o  A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como  a prestação às instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, observada, nos termos do art. 207 da Constituição, a autonomia universitária. 

     

    C) ART. 3º - § 1o  As atividades de prestação de serviços de assistência à saúde de que trata o caput estarão inseridas integral e exclusivamente no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 

    E)  No desenvolvimento de suas atividades de assistência à saúde, a EBSERH observará as orientações da Política Nacional de Saúde, de responsabilidade do Ministério da Saúde. (Q562655)

     

  • GABARITO: LETRA D

    § 3º É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o atendimento de consumidores e respectivos dependentes de planos privados de assistência à saúde, na forma estabelecida pelo art. 32 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. § 3º É assegurado à EBSERH o ressarcimento das despesas com o atendimento de consumidores e respectivos dependentes de planos privados de assistência à saúde, na forma estabelecida pelo art. 32 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, observados os valores de referência estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1756120
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    a) § 3o  Consideram-se instituições congêneres, para efeitos desta Lei, as instituições públicas que desenvolvam atividades de ensino e de pesquisa na área da saúde e que prestem serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. 

    b) Art. 7o  No âmbito dos contratos previstos no art. 6o, os servidores titulares de cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou instituição congênere que exerçam atividades relacionadas ao objeto da EBSERH poderão ser a ela cedidos para a realização de atividades de assistência à saúde e administrativas. 

    c) Parágrafo único.  O lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendimento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência. 

    d) Art. 9o  A EBSERH será administrada por um Conselho de Administração, com funções deliberativas, e por uma Diretoria Executiva e contará ainda com um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo. 

    e) § 4o  A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante. 

  • Aquela velha repetição das questões...

    Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 7º No âmbito dos contratos previstos no art. 6º , os servidores titulares de cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou instituição congênere que exerçam atividades relacionadas ao objeto da EBSERH poderão ser a ela cedidos para a realização de atividades de assistência à saúde e administrativas.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • Muito bem elaborada a questão e explicacao

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 7º No âmbito dos contratos previstos no art. 6º , os servidores titulares de cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou instituição congênere que exerçam atividades relacionadas ao objeto da EBSERH poderão ser a ela cedidos para a realização de atividades de assistência à saúde e administrativas.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1756123
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto à Diretoria Executiva da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Decreto nº 7661, Art.15:

    "Art. 15.  A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação."

  • Gabarito: E

     

    Decreto nº 7.661, de 28 de dezembro de 2011.

     

    a) Art. 11.  Não podem participar dos órgãos da EBSERH, além dos impedidos por lei:

    IV - os declarados falidos ou insolventes;

     

    b) Art. 22.  Cabe ao Conselho Fiscal:

    III - opinar sobre a modificação do capital social, planos de investimento ou orçamentos de capital, transformação, incorporação, fusão ou cisão;

     

    c) § 2o  O Presidente e Diretores da EBSERH serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - idoneidade moral e reputação ilibada;

    II - notórios conhecimentos na área de gestão, da atenção hospitalar e do ensino em saúde; e

    III - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. 

     

    d) Art. 13.  Compete ao Conselho de Administração:

    XII - autorizar a contratação de empréstimos no interesse da EBSERH;

     

    e) Art. 15.  A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação. 

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO VI

    DA DIRETORIA

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA E

    DA DIRETORIA

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

    FONTE: DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1756126
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto ao Conselho Consultivo da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  Cabe ao Conselho Fiscal:

    III - opinar sobre a modificação do capital social, planos de investimento ou orçamentos de capital, transformação, incorporação, fusão ou cisão;

     

  • LETRA B

    "Decreto 7661, Art. 23, IV"

    "Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:

    I- o Presidente da EBSERH, que o preside;

    II - dois representantes do Ministério da Educação;

    III - um representante do Ministério da Saúde;

    IV - um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;

    V - um representante dos residentes em saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo conjunto de entidades representativas;

    VI - um reitor ou diretor de hospital universitário, indicado pela ANDIFES; e

    VII - um representante dos trabalhadores dos hospitais universitários federais administrados pela EBSERH, indicado pela respectiva entidade representativa."

  • Na minha opnião cabe recurso, pois nem todo HU é filial da EBSERH e o texto da lei traz:

    IV - um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;

    A questão traz: 

    O Conselho Consultivo será constituído por um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, filiais da EBSERH, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde. 

    Isso quer dizer que o representante dos usuários pode ser usuário dos serviços de saúde de HU's que não sejam filiais da EBSERH e indicado pelo CNS.

  • A questão cabe recurso, pois ela fala que será constituído por um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, filiais da EBSERH, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde. Mas o conselho consultivo é constituído por vários integrantes (8 no total).

    O presidente da EBSERH, que o preside

    2 membros do ministério da educação

    1 membro do ministério da saúde

    1 representante dos residentes em saúde

    1 representante dos empregados

    1 representante dos usuários

    1 representante indicado pelo ANDIFES

    A questão deveria dizer: dentre os membros do conselho consultivo está um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais indicado pelo Conselho Nacional de Saúde.

    Ficou ambígua. Mal escrita.

  • GABARITO: LETRA C

    DO CONSELHO CONSULTIVO

    Art. 23. Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:

    I- o Presidente da EBSERH, que o preside;

    II - dois representantes do Ministério da Educação;

    III - um representante do Ministério da Saúde;

    IV - um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;

    V - um representante dos residentes em saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo conjunto de entidades representativas;

    VI - um reitor ou diretor de hospital universitário, indicado pela ANDIFES; e

    VII - um representante dos trabalhadores dos hospitais universitários federais administrados pela EBSERH, indicado pela respectiva entidade representativa.

    § 1º Os membros do Conselho Consultivo serão indicados bienalmente pelos respectivos órgãos e entidades e designados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo sua investidura feita mediante registro na ata da primeira reunião de que participarem.

    § 2º A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante, assegurado o reembolso das despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
1756129
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto ao órgão de Auditoria Interna da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Regimento Interno (3ª Revisão) EBSERH

     

    a) Artigo 18. O órgão de Auditoria Interna da Ebserh vincula-se diretamente ao Conselho de Administração, nos termos do art. 15, § 3º, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000, e terá suporte administrativo da Presidência da Ebserh, que proverá os meios e condições necessários à execução das suas competências.

     

    b) § 1º A Auditoria Interna da Ebserh é uma atividade independente, de avaliação e assessoramento aos gestores da entidade, no acompanhamento da execução dos programas de governo, visando comprovar o cumprimento das metas, o alcance dos objetivos e a adequação da gestão.

     

    c) § 3º A nomeação, designação, exoneração ou dispensa do Auditor Geral, titular da Auditoria Interna da Sede será submetida, pelo Presidente da Ebserh, à aprovação do Conselho de Administração e, subsequentemente, à aprovação da Controladoria-Geral da União, nos termos do art. 15, §5º, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000.

     

    d) Artigo 17. Compete ao Conselho Fiscal:

    III - analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras, elaboradas periodicamente pela Ebserh;

     

    e) Artigo 21. A Auditoria Interna possui autorização para acesso a registros, pessoal, informações, sistemas e propriedades físicas relevantes à execução de suas ações de controle.


ID
1756132
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Constitui, o Sistema Único de Saúde, o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público

    Fonte; lei 8.080/09/1990,  Artg; 2, Parágrafo: 1
  • Questão correta letra A

    Conforme a LOS - 8.080 de 10 de setembro de 1990

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

  • Lei nº 8.080/90.

     

    Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

     

    § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

     

  • Gabarito letra A

     

    Conforme a Lei - 8.080 de 10 de setembro de 1990

     

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

  • Gab. A
    Lei 8.080 - Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

  • GABARITO: LETRA A

    TÍTULO II

    DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

    DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

    § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    FELIZ NATAL

  • GABARITO: LETRA A

    TÍTULO II

    Do Sistema Único de Saúde

    Disposição Preliminar

    Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por orgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde-SUS.

    Lei nº 8.080 de 19 de Setembro de 1990.


ID
1756135
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um princípio ou diretrizes do Sistema Único de Saúde.

Alternativas
Comentários
  • LEI 8080/90
    ARTIGO 7

    V - DIREITO A INFORMAÇÃO, ÀS PESSOAS ASSISTIDAS, SOBRE SUA SAÚDE.
    A LEI NÃO CITA OS CASOS EM DOENÇA TERMINAL.
    GAB. A

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO II

    Dos Princípios e Diretrizes

    Art. 7º V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
1756138
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 7508/11

    ARTIGO 5: Para ser instituída, a REGIÃO DE SAÚDE deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
    I - ATENÇÃO PRIMÁRIA;
    II - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA;
    III - ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA e HOSPITALAR; e
    IV - VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
  •  a)Em sua constituição, o Sistema Único de Saúde não tem a participação da iniciativa privada. 

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

     

     b)As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, inexistindo Regiões de Saúde interestadual. 

    Art. 4o  As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30. § 

    1o  Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por Municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em articulação com os Municípios. 

     

     c)A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma no Plano Plurianual do Governo Federal. 

    Parágrafo único.  A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado nas Comissões Intergestores. 

     

     d)As Regiões de Saúde não serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. 

    Art. 6o  As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. 

     

     e)Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.   (Correta)

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde.

    Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado nas Comissões Intergestores.

    FONTE: DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

    FELIZ NATAL

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar;

    V - vigilância em saúde.

    Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactuado nas Comissões Intergestores. 

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
1756141
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Quanto à seguridade social, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    CF/88 - Art. 198

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: 

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, NÃO PODENDO SER INFERIOR A 15% (quinze por cento); 


    Correções:
    a) A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao ACESSO UNIVERSAL e IGUALITÁRIO às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (art. 196)

    b) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede REGIONALIZADA e HIERARQUIZADA e constituem um sistema único. (art.198)

    d) As ações e serviços públicos de saúde CONTARÃO com a participação da comunidade. (art.198, III)

    e) A assistência à saúde NÃO é exclusiva do Poder Público.  A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. (art.199)



  • Sobre a questão B:

    Art. 198.( CF/88) As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e

    constituem um sistema único, organizado de acordo

    com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    I - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços

    assistenciais;

    II - participação da comunidade

  • Gabarito:"C"

     

    EC 86/2015 - Altera os arts. 165, 166 e 198 da Constituição Federal, para tornar obrigatória a execução da programação orçamentária que especifica.

     

    Art. 198. .................................................................................

    ..........................................................................................................

     

    § 2º ...........................................................................................

     

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento);

  • CF, Art. 198, § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento);

  • VC ACERTA ESSA SO NA ELIMINAÇÃO DAS ALTERNATIVAS.


ID
1756144
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Quanto à seguridade social, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CF/88 - art. 199§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

    Correções:
    a) As instituições privadas poderão participar de forma COMPLEMENTAR do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. (art. 199, § 1º)

    b) É VEDADA a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. (art. 199, § 2º)

    d) COMPETE ao Sistema Único de Saúde ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde. (art. 200, III)

    e) Ao Sistema Único de Saúde, compete colaborar na proteção do meio ambiente, NELE COMPREENDIDO O DO TRABALHO. (art. 200, VIII)



  • Gabarito: C

    Excepcionalmente, foi permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:  

    I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;  

    II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:  

    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e  

    b) ações e pesquisas de planejamento familiar; 

    III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social. 


  • C) Correta -  Art. 199 § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

  • qual é a diferença entre complementar e subsidiar?

  • A alternativa C está correta, porém como observado pelo Aucimar, a troca de "complementar" por "subsidiária" não invalida a alternativa A.

    Opino que caberia recurso, embora entenda que a questão foi elaborada segundo o critério da literalidade, atrapalhando um pouco aqueles que raciocinam sem decorar o texto exato da lei.

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

     

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    § 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    § 3º É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.


ID
2190886
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Qual é a principal função do músculo braquirradial?

Alternativas
Comentários
  • 1. BRAQUIORRADIAL

     

    Inserção Proximal: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero
    Inserção Distal: Processo estiloide do rádio
    Inervação: Nervo Radial (C5 e C6)
    Ação: Flexão do Cotovelo, Pronação de Antebraço e Supinação até o ponto neutro


ID
2190889
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa correspondente à inervação do músculo iliopsoas.

Alternativas
Comentários
  • Nervo femoral
  • Porque é o nervo femoral?


ID
2190892
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Criança, sexo masculino, por volta dos 2 anos, iniciou quadro de quedas frequentes e, com o passar dos anos, a mãe notou que a criança apresentava instabilidade cada vez maior durante a marcha, sendo que, na maioria das vezes que apresentava queda, utilizava uma estratégia de se apoiar no próprio corpo para se levantar. Ao exame genético, foi confirmada uma alteração no gene da distrofina, e o médico informou a mãe de que o filho tem uma doença denegerativa e progressiva que afeta meninos e que a perda da marcha é por volta dos 8 aos 12 anos de idade, quando o menino necessitará de cadeira de rodas. Sobre o caso clínico apresentado, assinale a alternativa que apresenta a doença que a criança possui.

Alternativas

ID
2190895
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Referente ao caso clínico apresentado na questão anterior, nº 28, assinale a alternativa que representa a manobra realizada pela criança para se levantar após uma queda.

Alternativas
Comentários
  • Manobra de Gowers: Pelo fato de o quadril e as coxas estarem fracos, pacientes com DMD geralmente se levantam do chão utilizando a força das mãos e braços, de forma a escalar o próprio corpo para conseguir levantar-se. 


ID
2190898
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A artrite reumatoide é uma doença inflamatória sistêmica e crônica, porém seu comprometimento dá-se principalmente nas articulações sinoviais. O fisioterapeuta tem uma atuação direta junto ao paciente com essa doença, sendo de extrema importância o conhecimento da patologia. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta o principal sinal clínico patognomônico para o diagnóstico da artrite reumatoide.

Alternativas
Comentários
  • Patognomônico: Diz-se de sinal próprio e característico de uma doença; diacrítico.

    Pannus:  tecido conjuntivo de origem inflamatória granular com vascularização.

    Trecho retirado do site da sociedade brasileira de reumatologia:

    Segundo o Colégio Americano de Reumatologia, o diagnóstico de artrite reumatóide é feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas:

    Gabarito: C

    Não achei referência na literatura para essa resposta.

  • O Linfócito Th1 lança interleucinas estimuladora da proliferação de linfócitos e macrófagos (IL-2 e interferon-gama). A partir deste ponto, o processo inflamatório se desenvolve em várias etapas, com produção e interferência de vários mediadores, culminando com o aparecimento do pannus (tecido conjuntivo de origem inflamatória granular com vascularização) localmente invasivo, que é capaz de invandir e, finalmente, destruir a cartilagem, ossos e tecidos moles adjacentes.


ID
2190901
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) 

    OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME

    Inserção Superior: 3 últimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba

    Inserção Inferior: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal

    Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal

    Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo lado

     

    (B)

    QUADRADO LOMBAR

    Inserção Superior: 12ª costela e processo transverso de1ª a 4ª vértebras lombares

    Inserção Inferior: Crista ilíaca e ligamento ileolombar

    Inervação: 12º nervo intercostal e L1

    Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela

     

    (C)

     REDONDO MENOR

    Inserção Medial: 2/3 superior da borda lateral da escápula
    Inserção Lateral: Faceta inferior do tubérculo maior do úmero
    Inervação: Nervo Axilar (C5 e C6)
    Ação: Rotação Lateral e Adução do Braço

     

    (D)

    CORACOBRAQUIAL

    Inserção Proximal: Processo coracoide – escápula
    Inserção Distal: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero
    Inervação: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6)
    Ação: Flexão e Adução do Braço

     

    (E)

    SARTÓRIO

    Inserção Proximal: Espinha ilíaca ântero-superior

    Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)

    Inervação: Nervo Femoral (L2 – L3)

    Ação: Flexão, Abdução e Rotação Lateral da Coxa e Flexão e Rotação Medial do Joelho

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço


ID
2190904
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Em relação à avaliação fisioterapêutica do paciente neurológico, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • sensibilidade superficial: tato , dor, temperatura e discriminação tátil

    sensibilidade profunda: pressão, vibração , reflexos miotáticos e avaliação cinético postural etc

    gab A

    plegia: ausência de força

    grau 0 paralisia total

    grau 1 esboço de contração


ID
2190907
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre o Mal de Alzheimer, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2190910
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Estrutura óssea central, composta de 33 vértebras, dividida em cinco regiões:
    1. coluna cervical (pescoço): composta de 7 vértebras;
    2. coluna torácica: composta de 12 vértebras;
    3. coluna lombar: composta de 5 vértebras;
    4. coluna sacral: composta de 5 vértebras;
    5. coluna coccígea (cóccix ou cauda): composta de 4 vértebras.

  • a) O núcleo pulposo é deslocado anteriormente

    b) Durante a rotação ocorre pressão no núcleo pulposo

    c) São 33 vértebras

    d) Gabarito

    e) São 7 vértebras cervicais

    OBS: O disco intervertebral é constituído pelo anel fibroso e pelo núcleo pulposo.

    O núcleo pulposo é um gel semifluido, compreendendo 40-60% dos disco. Sendo fluido, o núcleo pode ser deformado sob pressão, sem redução em seu volume. Esta propriedade essencial capacita-o tanto a se acomodar ao movimento quanto a transmitir algo da carga compressiva de uma vértebra a outra.


ID
2190913
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente masculino, 32 anos, sedentário, foi convidado para participar de uma partida de futebol beneficente no seu bairro. Ao término do jogo, sentiu dores em região interna de coxa. Sobre a pubalgia, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2190916
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Referente ao caso clínico apresentado na questão anterior, nº 35, o fisioterapeuta realizou um teste chamado manobra de grava para complementar o diagnóstico fisioterapêutico do paciente. Sobre esta manobra, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Manobra de Grava

    A manobra é realizada com o paciente em decúbito dorsal, onde realiza-se a flexão, abdução e rotação lateral do quadril apoiando o tornozelo ao nível do joelho contralateral, sendo que uma mão do examinador posiciona-se na asa do ilíaco oposto e a outra no joelho que está sendo examinado, forçando a abdução. A manobra é positiva quando o paciente refere dor intensa nos adutores. 


ID
2190919
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente feminina, 78 anos, que realizou artroplastia total cimentada de quadril à direita, encontra-se no pós-operatório (PO) imediato em enfermaria hospitalar. Sobre a artroplastia de quadril, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • e)O fisioterapeuta não deve prescrever nenhum tipo de conduta para que o paciente realize no seu domicílio, sem a supervisão de um profissional capacitado.

  •  D )

    Os exercícios em ortostatismo de propriocepção devem ser realizados apenas quando for atingida a amplitude de movimento total e o paciente apresentar-se sem estímulo doloroso.

  • Artroplastia de Quadril é a substituição da articulação do quadril por um implante protético. Segundo o gabarito letra D

ID
2190922
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Em relação à amplitude de movimento aproximada de joelhos, necessária para realização das atividades de vida diária, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • C)

    Marcha: 97º

  • Resposta certa: C

    Marcha 97°

    A amplitude de movimento funcional para  a maioria das atividades de vida diária é de 10 a 120 graus. Estudos observam que os padrões de marcha tem demonstrado que são necessários 67 graus de flexão do joelho na fase de balanço da caminhada, 83 graus para subir escadas, 90 graus para descer, 93 graus para levantar da cadeira.

    Fonte: O JOELHO; Por ROBERT E. HUNTER, NICHOLAS A. SGAGLIONE


ID
2190925
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA sobre a condromalácia patelar.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a classificação de Outerbridge (1961), a lesão da cartilagem pode ser caracterizada em quatro diferentes graus:
    • Grau I (1º estágio): edema e amolecimento da cartilagem;
    • Grau II (2º estágio): aparecimento de fissuras na cartilagem;
    • Grau III (3º estágio): falhas na superfície do revestimento cartilaginoso;
    • Grau IV (4º estágio): aparecimento de erosões e desnudamento do tecido ósseo abaixo da cartilagem.


ID
2190928
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre o traumatismo cranioencefálico, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Observação importante:

    DECORTICAÇÃO - padrão flexor

    DESCEREBRAÇÃO - padrão extensor


ID
2190931
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Doença progressiva e crônica do sistema nervoso, envolvendo os gânglios da base e resultando em perturbações do tônus, posturas anormais e movimentos involuntários. O enunciado refere-se à

Alternativas
Comentários
  • lesão de bankart: luxação do ombro

    doença de parkinson: resposta correta é a morte das células do cérebro, em especial na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.

    fibrose cística é uma doença genética que compromete o funcionamento das glândulas exócrinas que produzem muco, suor ou enzimas pancreáticas.  é uma doença genética que se manifesta em ambos os sexos.

    Doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal.

    Doença de Addison também pode ocorrer quando há um problema com glândula pituitária. Essa glândula pituitária é responsável pela produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que estimula o córtex adrenal a produzir seus hormônios.


ID
2190934
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Paciente feminina, 79 anos, é diagnosticada com osteoartrose em estágio avançado, com acometimento principalmente de joelhos. Assinale a alternativa correta referente à melhor conduta fisioterapêutica para a paciente citada.

Alternativas

ID
2190937
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Doença de extrema atuação do fisioterapeuta, caracterizada por ser um distúrbio do metabolismo das purinas, em que há acúmulo de ácido úrico no sangue. O enunciado refere-se

Alternativas
Comentários
  • Letra E 

    A GOTA é uma das formas mais comuns de artrite e pode ser muito dolorosa. “A gota é um distúrbio metabólico do ácido úrico”, diz o livro Arthritis (Artrite). “A causa desse distúrbio é claramente identificada: a presença de cristais de ácido úrico no líquido sinovial de uma articulação . . . , em especial no dedão do pé.”

    O ácido úrico é um resíduo que circula no sangue e resulta da quebra de substâncias chamadas purinas. Se o ácido úrico se acumula — em geral quando a quantidade eliminada pela urina não é suficiente —, cristais semelhantes a agulhas podem se formar em articulações, como na base do dedo do pé. A articulação pode ficar inflamada, inchada, quente e extremamente dolorida.* “Só de encostar, a pessoa já sente fisgadas insuportáveis”, conta Alfred, que tem esse problema.


ID
2190940
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A eletroterapia é amplamente utilizada nas práticas fisioterapêuticas. Referente ao assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe qual o erro da letra D?

  • Oi, Kem

    A intensidade do interferencial não é regulada de acordo com o tempo de lesão só a FREQUÊNCIA, AMF etc... que são reguladas de acordo com o tempo.

  • De onde tirou esta dose do Ondas Curtas?

  • Alguém por favor comenta o erro da D


ID
2190943
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sobre a energética da contração muscular, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) ERRADA -  Depende do músculo, pois o músculos de fibra lenta podem manter as contrações por muito tempo..

     

    (B) ERRADA - As contrações isotônicas são aquelas que fazem o músculo alterar o comprimento quando se contrai, e provoca o movimento de alguma parte do corpo. Existem dois tipos de contração isotônica: Concêntrica e excêntrica.

     

    (C) ERRADA - idem letra B

     

    (D) ERRADA - FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA (Tipo I) 
    - Sistema de energia utilizado: AERÓBICO; 
    - Contração muscular lenta; 
    - Capacidade oxidativa (utiliza o oxigênio como principal fonte de energia); 
    - Coloração: Vermelha (devido ao grande número de mioglobina e mitocôndrias); 
    - São altamente resistentes à fadiga; 
    - São mais apropriadas para exercícios de longa duração; 
    - Predomina em atividade aeróbicas de longa duração como natação, corrida. 

     

    (E) - CERTO - Quando essas vias nervosas são seccionadas ou danificadas, o músculo não consegue receber o estímulo e acaba por atrofiar, sendo observado redução de volume pela diminuição  quantidade de miofibrilas e organelas. Nesse estado, as fibras protéicas musculares são substituídas por tecido gorduroso e fibroso. Contudo, esse tecido fibroso ainda continua se encurtando – processo conhecido como contratura muscular, relacionado também à rigidez cadavérica – sendo esse um grande desafio para a fisioterapia pois isso pode causar invalidez.


ID
2190946
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    a)Pneumócitos tipo I :são responsáveis pela troca gasosa nos alvéolos pulmonares e cobrem a maioria da área de superfície alveolar (> 95%). OBS: Os pneumócitos tipo II produzem o surfactante.

    b)O macrófago alveolar é um tipo de glóbulo branco na superfície dos alvéolos, funciona como mecanismo de defesa dos pulmões e sua função é a fagocitose de antígenos e não do surfactante (mistura lipoproteica com propriedades tensoativas produzido pelos pneumócitos tipo II - aumentam a complacência pulmonar , evitam atelectasia)

    c)O primeiro mecanismo de defesa do aparelho respiratório inicia-se nas narinas que impedem, através dos cílios e do turbilhonamento aéreo, a passagem de micro-organismos, seguidos do fechamento da glote.

    Além dos diversos meios que dificultam a progressão do agente infeccioso no trato respiratório, existem aqueles que são responsáveis pela sua expulsão, incluindo os atos voluntários de fungar e assoar e o reflexo de espirrar. Também a tosse, um complexo mecanismo reflexo de instalação explosiva, atua na limpeza das vias aéreas inferiores, de onde propulsionam-se secreções e outros materiais estranhos acumulados, levando-os até a orofaringe.

    d)DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) é um espectro de doenças que inclui a bronquite crônica (estreitamento das vias aéreas e paralisação da atividade dos cílios) e o enfisema (danos irreversíveis nos alvéolos).

    e)Pneumonias são infecções agudas provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa.(via aérea inferior)


ID
2190949
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

No exame de eletrocardiograma, importante para avaliação fisioterapêutica do paciente cardíaco, o que pode indicar uma inversão da onda T?

Alternativas
Comentários
  • IV – Critérios Elétrocardiográficos para a Caracterização de Isquemia, Lesão e Área Elétricamente Inativa

    A. Isquemia

    1. Isquemia subepicárdica - Alterações (primárias) da repolarização ventricular sugestivas de isquemia subepicárdica (onda T negativa, pontiaguda e simétrica) na área (localizada pela correlação com as derivações correspondentes aos eletrodos que exploram a isquemia, subdividida em parede anterior, inferior e dorsal): a) Anterior: a1) ântero-septal (V1, V2, V3, V4); a2) ântero-lateral (V4, V5, V6, D1 e aVL); a3) lateral alta (D1 e aVL); a4) anterior extensa (V1 a V6 e em D1 e aVL); b) Inferior: (D2, D3 e aVF); c) Dorsal: (V7 e V8 com imagem recíproca em V1, V2 e V3).

    Diagnóstico diferencial - Alterações secundárias da repolarização ventricular em SVE ou bloqueios de ramos (aspecto assimétrico da onda T).

    Onda T cerebral (acompanhada de bradiarritmias e/ou BAV).

    2. Isquemia subendocárdica - Alterações (primárias) da repolarização ventricular sugestivas de isquemia subendocárdica (onda T positiva, pontiaguda e simétrica), na área ântero-septal (V1, V2, V3 eV4) ou ântero-lateral (V4, V5, V6, D1 e aVL) ou em outras regiões anteriormente citadas.

     

    NICOLAU, José Carlos et al. Diretriz de interpretação de eletrocardiograma de repouso. Arq. Bras. Cardiol. [online]. 2003, vol.80, suppl.2 [cited  2018-10-17], pp.1-18. Available from: . ISSN 0066-782X.  http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2003000800001.


ID
2190952
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Sua origem é na tuberosidade isquiática e inserção na superfície medial da tuberosidade da tíbia, inervado pelo nervo isquiático (L5 – S2) e tem como ação a extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho. O enunciado refere-se ao

Alternativas

ID
2190955
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Assinale a alternativa com a conduta fisioterápica respiratória mais apropriada para um paciente de 78 anos, com diagnóstico clínico de enfisema pulmonar, que utiliza oxigênio no período da noite e musculatura acessória para inspirar.

Alternativas
Comentários
  • Threshold não é a conduta ideal a ser realizada em um paciente que encontra-se utilizando musculatura acessória, pois esta técnica irá demandar gasto energético. Porém, dentre todas as outra opções, essa seria a "menos pior" quando avaliado o quadro clínico do paciente. Inspiração fracionada, voldyne e respiron iriam reexpandir ainda mais e gerar maior acúmulo de CO2, o que provavelmente já é a causa dos sinais de insuficienia respiratória deste paciente. 

  • O enfisema pulmonar é uma doença obstrutiva crônica, resultante de importantes alterações de toda a estrutura distal do bronquíolo terminal, seja por dilatação dos espaços aéreos, seja por destruição da parede alveolar, ocasionando a perda da superfície respiratória, diminuição do recolhimento elástico e hiperinsuflação pulmonar. Assim, seria primordial que a conduta escolhida não aumentasse a insuflação. Por isso, o Threshold expiratório. poderia ser escolhido na intervenção.

    http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n2/pt_1679-4508-eins-8-2-0248.pdf


ID
2190958
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

Marcha típica em pacientes com neuropatia, na qual o indivíduo apresenta déficit de flexão dorsal do pé, que pode ser em decorrência de lesão do nervo fibular, e para caminhar tem de fletir a coxa e elevar mais o membro inferior. O enunciado refere-se a qual marcha?

Alternativas
Comentários
  • Como o paciente não consegue fazer dirsiflexão precisa elevar mais o membro. Marcha Escarvante

  • Resposta correta A: 

     

     Segundo Ferreira (2006), um paciente com lesão completa do nervo fibular comum apresenta uma paralisia da dorsiflexão e eversão do pé e extensão dos dedos, resultando no pé caído, com a marcha característica em elevação forçada do joelho, a fim de evitar que a ponta do pé bata no solo. No estudo de Perry (2005), a falha dos músculos Pré-tibiais (principalmente o tibial anterior) para produzir uma força adequada de dorsiflexão permite que o pé caia de um modo incontrolado. Se somente o tibial anterior é afetado, a queda do pé envolve somente o medial do pé. A atividade mantida pelo extensor do hálux, extensor longo dos dedos e fibular terceiro produz uma composição de dorsiflexão e eversão.

        A marcha escarvante (pé caído), é encontrada em lesões do nervo fibular comum, não permitindo dorsiflexão do pé.

        Este tipo de marcha é de observação corrente nas afecções do neurônio motor periférico. Quando há comprometimento do nervo peronial comum (fibular ou ciáticopopliteo externo), que acarreta flacidez da perna e déficit dos músculos dorsiflexores do pé, o paciente caminha levantando excessivamente a perna, à custa de enérgica flexão da coxa sobre o quadril (marcha Escarvante). Pode ser observada em paciente com lombociatalgia - uma marcha saudatória ou antalgica na qual o membro afetado é mantido em atitude antalgica de semiflexão (para evitar o estiramento da raiz comprometida) e na deambulação esta posição é conservada, e ao avançar o paciente inclina o tronco para frente (tronco fletido).

        Segundo Porto (2005), a marcha escarvante ocorre quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar toca com a ponta do pé no solo e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior.

      Fonte: http://www.efdeportes.com/efd159/paciente-com-reconstrucao-do-nervo-fibular-unilateral.htm